Tribuna Cidade Nova Ed 71

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Ano VII - Edição N. 71 - Belo Horizonte, 29 janeiro a 26 de fevereiro, de 2014

Opinião Editorial: Brigada pelo bem da Região Nordeste de BH .................................................................Página 2

BRT/Move de BH vai começar a funcionar Arquivo Trib

epois de 32 meses de obras o BRT/Move da Prefeitura de Belo Horizonte vai começar a operar. A Empresa de Transportes e Trânsito e a PBH marcaram a data de 15 de fevereiro para inaugurar o corredor da Avenida Cristiano Machado, passando pelas avenidas Santos Dumont e Paraná. Inicialmente começam a circular pouco mais de 40 coletivos, pois a entrega dos 90 ônibus, metade deles articulados, do corredor Cristiano Machado, está atrasada. A Previsão é que em pleno funcionamento o Move/BRT vai

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retirar outros 250 coletivos da avenida, aliviando significativamente o trânsito na região. O sistema é composto por veículos maiores e mais confortáveis, que irão circular em faixas exclusivas, livres de congestionamento, entre a Estação de Integração (EI) do São Gabriel até as estações da área central da cidade. Não haverá filas, já que os passageiros validam seus cartões ou compram as passagens nas estações e não mais dentro dos ônibus. O acesso será em nível, sem degraus, como num metrô, o que deve agilizar o embarque e o desembarque. Página 3 Arquivo Trib

Foto:Reprodução

Aspecto de uma estação do BRT/Move da Avenida Cristiano Machado

TURISMO

Belo-horizontino ainda tem que percorrer um longo caminho para poder usufruir de todo o sistema de transporte rápido por ônibus na cidade

Empresários fortalecem associação comercial da Região Nordeste de BH mpresários dos setores de restaurantes, bares, lanchonetes e pizzarias da região Nordeste de Belo Horizonte resolveram inovar e se reuniram em uma grande entidade, a Associação Nordeste-BH. Esses representantes tiveram a rica oportunidade de ver e comprovar que a associação é um dos mais promissores caminhos para adequação de valores inerentes a cada um de seus membros, atenuando as deficiências e destacando as potencialidades. Veja na Página 4

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Arquivo/Trib

ma das primeiras comarcas de Minas Gerais, o Serro mantém quase intactas características das antigas vilas coloniais mineiras. Como em boa parte do Estado, a cidade é cerca de serras e morros e casas típicas da época áurea do ouro e do diamante. Desde a época do arraial do Ibituruí recebeu inúmeras denominações: Arraial das Lavras Velhas, Minas do Serro do Frio, Arraial do Ribeirão, Vila do Príncipe do Serro Frio e, finalmente Serro. O nome remete a uma névoa densa e fria que cobre parte da região. Hoje a lavra do ouro foi substituída pela produção do queijo, conhecido em todo o Brasil pelo seu paladar, teve, em 2002, o seu modo de fazer tipicamente artesanal, reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de Minas Gerais. No Serro, vale a pena conhecer suas igrejas com pinturas em perspectiva nos forros, e o seu acervo histórico e arquitetônico, com interessantes sobrados e monumentos religiosos. Veja detalhes da história do Serro na página 8.

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Representantes da Associação da Região Nordeste de BH

Região Norte de Belo Horizonte derruba velhos paradigmas Página 2


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Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro, 2014 - Edição N. 71

Brigada pelo bem da Região Nordeste jornal Tribuna da Cidade Nova já se consolidou como o principal veículo de comunicação de nossa região, pois vem mostrando, ao longo de seus sete anos de existência, ser um importante e invulgar veículo de manifestação, firme e sincero, pelas demandas dessa progressista região. O conjunto de matérias nele veiculadas, revelam sempre sua sintonia com a população local, sem mácula alguma, e isso pelo simples fato de que seu compromisso é apenas com essa região e seu povo, sem medo de criticar ou de elogiar, fazendo-o com honestidade e independência. Exatamente por causa disso que o jornal convida aos empresários da região ou com interesses nela a abraçarem a causa de um jornal digno, anunciando nele e vincu-

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lando sua marca de bem com uma tribuna da verdade. Não são poucas as folhas midiáticas oportunistas e descabidas por aqui, mas quase todas estão a reboque de interesses imediatos de grupos ou personalidades aventureiras, e até de políticos visando publicidade fácil para o próximo pleito. A Tribuna da Cidade Nova, ao contrário, só se irmana com a causa da região e de seu povo, lutando, com total independência e sem propósitos subalternos, por essa causa. Senhores empresários: aliem-se nessa brigada do bem, junte seu nome de sucesso a uma empreitada altaneira, responsável, sem o risco de se comprometer ou colocar em risco sua marca, seu produto. Pense bem ao permitir o uso de sua marcar nas mãos de aventureiros e oportunistas. Juntos, faremos muito pela região Nordeste de Belo Horizonte.

Rumo ao Norte onde os velhos paradigmas da política brasileira não têm vez Por Marcus Salomão* Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte tem driblado o pessimismo que ronda a economia nacional, quase que guiado por uma ‘mão invisível’ a região vem encarando uma nova perspectiva de futuro, da qual os investimentos privados juntamente com os do Estado se mostraram de extrema importância para o então sonho desenvolvimentista da região. Apesar de nuanças meio incertas em opiniões do público de como devam ser feitos os processos para chegar a esse fim, parece que a população, em sua maioria, tem recebido de forma entusiástica a mudança para o que se pode chamar de um novo paradigma econômico e

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POLÍTICA & OPINIÃO

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político para a região. A agenda mais liberal do governo de Minas Gerais parece ter-se definido como um novo padrão para o progresso do Vetor Norte, deixando de lado conceitos já ultrapassados como a inibição da iniciativa privada no processo de desenvolvimento social e econômico. A quebra dos velhos paradigmas tem-se mostrado um sucesso, acarretando em uma maior liberdade econômica responsável pelo florescimento de novas oportunidades para aqueles que antes pareciam ser penalizados pelo esquecimento do Estado. Entretanto, oportunidades e responsabilidades são igualmente importantes, o planejamento urbano por parte do Estado e dos municípios que serão direta-

mente beneficiados por essa mudança deveria estar sob intenso debate com técnicos da área. Apesar de não esperar um planejamento ‘a lá Paris’ por parte dos profissionais do Estado já que os mesmos parecem sofrer de uma intensa falta de senso estético, ao menos deveria o Estado e os municípios, em comum acordo, sentarem à mesa e traçar um padrão de planejamento para toda a região afetada pela mudança tão repentina de realidade. Sabe-se que anos de omissão por parte do Poder Público resultou no cenário caótico e insustentável das nossas cidades, o rápido crescimento econômico atrai pessoas de todas as regiões do Brasil, como já vem ocorrendo nas obras do Aeroporto internacional

A eleição em Minas Arquivo/Trib

Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado em maiores surpresas, o cenário da disputa regional em Minas vai se confirmando, apesar de as eleições estarem ainda relativamente longe. Pelo campo da situação local, o candidato a governador deve ser mesmo o ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, tendo por companheiro de chapa o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro. O jogo de cena com uma aparente disputa entre Pimenta da Veiga e Marcus Pestana não convence e, ao que tudo indica, serve apenas para manter o quadro na mídia. De certa forma, essa possibilidade serve como acerto de contas entre Aécio Neves e Pimenta da Veiga, quando este apoiou aquele para a sucessão belo-horizontina, apesar de o hoje senador ser, à época, um novato na política. Tratou-se de uma aventura que colheu os piores resultados possíveis, pois o tucano ficou em quarto lugar, atrás de Patrus Ananias (PT), Maurício Campos (PFL) e Sérgio Ferrara (PMDB). Para quem estava disputando a permanência de uma administração bem avaliada na ocasião (primeiro com o próprio Pimenta à frente e, depois, com Eduardo Azeredo), o resultado não poderia ser mais pífio. Pois bem, 22 anos depois, Aécio, agora um político de primeiro grandeza, foi resgatar um Pimenta da Veiga totalmente afastado das lides políticas para ser candidato ao governo estadual, posto que ele tentou alcançar em 1990, numa disputa também marcada por retumbante fracasso. Em interessante inversão de fatores, eles voltam a brincar de articulações muito parecidas com o antigo “dedaço” dos coronéis, da velha política criticada pelo PSDB, e que igualmente lembra a forma pela

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Tancredo Neves, uma migração massiva pede por seriedade e compromisso para com aqueles que já habitam tais regiões e a aqueles que estão por vir, ignorando tal responsabilidade o progresso do Vetor Norte pode, portanto se tornar em seu pior pesadelo, basta olhar para qualquer metrópole brasileira, e ver o que um dia serviu como espaço promissor hoje

qual o PT nacional tem feito suas escolhas, sob a batuta imperial de Lula. Dois partidos ditos modernos, uma prática tão tacanha! Voltando à disputa mineira, deverá compor a chapa majoritária tucana o governador Antônio Anastasia, lutando pela única vaga no Senado. Talvez seja essa a disputa com resultado menos imprevisível, dada a força natural de quem está no poder, em administração aceita como satisfatória e a reboque de uma inédita candidatura presidencial mineira nas duas décadas antecedentes. Pelo lado da oposição regional, também não haverá surpresas: Fernando Pimentel terá, finalmente, sua chance de chegar ao Palácio “governatorial”, alvo por ele pretendido quatro anos atrás. Dificilmente o PMDB não dará o candidato a vice, ainda que venha fazendo suas eternas ameaças de candidatura própria. Ao Senado, muito provavelmente se dará a vaga a algum partido nanico, para compor a aliança, ou se indicará alguém para o sacrifício, já que, repito, é cenário difícil de crer que Anastasia perca a vaga. O quadro está aí e, digamos a verdade, nada de interessante paira para nós, eleitores, condenados a escolher entre opções pouco ou nada convincentes.

mais parece um cenário pós Guerra. Para evitar ser mais um exemplo desse mesmo passado sombrio, as políticas de planejamento urbano devem ser esquematizadas e elaboradas com a seriedade que delas exigem, e quando postas em pratica, fiscalizadas de forma responsável por parte do poder público. Portanto, a mudança de paradigma

TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 71 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Francisco Jr., Guilherme Nunes Avelar e Marcus Salomão. Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte M. Gerais 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity O Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartó-

econômico para a região é muito bem vinda, trouxe não apenas o beneficio da iniciativa privada e de uma economia mais próspera para a região, como trouxe também a ideia do Estado como um ente fiscalizador do presente e planejador do futuro para o tão sonhado progresso do Vetor Norte. (*) Marcus Vinicius Gonçalves Salomão é estudante em Lagoa Santa/MG

rio Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadcual nº 62.881.449.00-81. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 29, janeiro a 26, fevereiro de 2014. è è è Este jornal foi editado seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa. Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.


TRÂNSITO

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MOBILIDADE URBANA Move começa a operar em fevereiro Fotos: Arquivo Trib

Prefeitura e a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) estão em contagem regressiva para a inauguração do Move, sistema de transporte coletivo por ônibus da Capital mineira. A data agendada para a inauguração é 15 de fevereiro. A PBH e as empresas concessionárias correm contra o relógio para concretizar esta inauguração. Quem olha o canteiro de obras da Av. Cristiano Machado, pensa que o tempo é curto demais, mas quando se sabe que esta inauguração era para ter acontecido em janeiro de 2013 – as obras começaram em junho de 2011 e já consumiram mais de R$ 850 milhões –, vê que já se passou da hora de o sistema começar a funcionar. As empresas selecionadas para operar o sistema na Cristiano Machado, passando pelas avenidas Santos Dumont e

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Paraná, na área central, já receberam parte da frota e têm treinado motoristas e agentes de bordo em ônibus especialmente construídos para esse sistema, cada um com 19 metros de comprimento e capacidade para 140 passageiros. O Objetivo de Prefeitura é retirar mais de 70 linhas de ônibus simples da Cristiano Machado e do centro, desafogando o trânsito nessas regiões. O BRT (Bus Rapid Estações do Move da Av. Cristiano Machado Transit, na sigla em in- estão prontas para receber os passageiros glês) da Cristiano Machado vai circular por um corredor exclusivo para o transporte coletivo. Terá 7 km de extensão, ligando a Estação de Integração (EI) São Gabriel ao centro da cidade, com passageiros embarcando e desembargando em nível – como em um metrô – em 10 estações instaladas ao longo do percurso. As linhas inicialmente programadas para operar poderão transportar até 300 mil passagei- Quando concluído sistema poderá retirar ros por dia, em 90 mais de 70 linhas da Cristiano Machado ônibus. Quando concluído o sistema terá 200 ônibus articulados com ar-condicionado e outros 232 simples, tipo Padron. Nas estações Painéis eletrônicos avisarão os usuários sobre a chegada dos próximos ônibus. O passageiro somente ficará dentro da estação depois de adquirir a passagem, também como num metrô, acelerando o embarque e reduzindo o tempo de viagem. Os ônibus vão circular em pistas exclusivas sem disputar espaço com outros veículos, serão munidos de computador de bordo com GPS e terão suas posições controladas por um

Centro de Controle e Monitoramento, passando em intervalos reduzidos. Agora, resta aguardar para ver se o sistema funcionará como projetado. Mão Inglesa na Av. Silviano Brandão A BHTRANS informa que, em função da implantação do Move, a partir de 10h de quinta-feira, dia 9 de janeiro/2014, será implantada a inversão de mão na Avenida Silviano Brandão, no trecho entre a Rua Capuraque e Avenida Cristiano Machado, com a circulação de veículos pela esquerda e o tráfego oposto pela direita, como numa “mão inglesa”.


EM TEMPO

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Vale a Pena Conferir

Foto: Divulgação

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ASSOCIAÇÃO NORDESTE-BH s empresários dos setores de restaurantes, bares, lanchonetes e pizzarias da região Nordeste de Belo Horizonte resolveram inovar e se reuniram em uma grande Associação, a Associação Nordeste-BH, num exemplo de empreendedorismo responsável, competente, eficiente, de resultados e de compromisso para com nossa região. Em um cenário no qual as grandes empresas a cada dia se fundem mais e mais, à procura de ganhar maior poder em seus exercícios, é estratégico para que as pequenas empresas também possam trilhar o mesmo. É certo que diante de um mercado cada vez mais competitivo, faz-se necessário criar alternativas para permanecer atuando à procura de aprimorar e inovar os empreendimen-

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tos, fortalecendo o poder de compra, compartilhando aptidões, combinando recursos, para oferecer produtos e serviços com maior qualidade. A doutrina do associativismo nunca se fez tão importante. É cada vez mais óbvia a necessidade de se estabelecer parcerias, criando mecanismos para associação de ideias, informações, ações e reações a um conjunto de barreiras que se expõe por diversas formas em nosso dia a dia, como legislações, taxas, impostos, carência de mão de obra, dentre outras. Os representantes da Associação Nordeste-BH tiveram a rica oportunidade de ver e comprovar que a associação é um dos mais promissores caminhos para adequação de valores inerentes a

Empresários da Associação de Restaurantes, Bares, Lanchonetes e Pizzarias da Região Nordeste de BH em recente reunião cada um de seus membros, atenuando as deficiências e destacando as potencialidades. Recentemente, a convite do SEBRAE, o grupo esteve na cidade do Rio de Janeiro e, na oportunidade, visitaram os polos gastronômicos cariocas, ficando evidente a importância do conjunto em harmonia, destacado em reunião de avaliação. Também participaram da palestra , ministrada por Marconi Ferreira e oferecida pela em-

O Natal Solidário do Capitão Jackson Capitão Jackson, juntamente com amigos, realizou uma grande festa de Natal para crianças de nossa região. Ele é morador da Cidade Nova e há vários anos atua em trabalhos sociais para a nossa comunidade. Durante o evento foram realizadas diversas atividades, onde foi possível arrecadar e até comprar muitos brinquedos para serem distribuídos às crianças. A festa contou com o apoio de profissionais das entidades visitadas na região, que abraçaram todo o projeto de trabalho. O Capitão Jackson, que é muito estimado e respeitado por aqui, destacou a participação ímpar e carinhosa destas pessoas, profissionais dedicadas e atenciosas. O Capitão Jackson, agradece a todos pela participação, desde as doações, até o envolvimento direto no evento. Agradece a equipe do Jornal Tribuna da Cidade Nova por estar sempre cobrindo e noticiando fatos marcantes em nossa comunidade.

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presa Elipcon, Diego Starling e Rejane Carvalho cujo tema foi Associação, Constituição e Gestão. Sem a menor dúvida, a criação da Associação é uma grande conquista e contribuição para nossa região Nordeste e para Belo Horizonte. Ganhamos todos nós. Os empresários interessados em obter maiores informações a respeito da Associação poderão fazer contato através do e-mail: ideclamar@yahoo.com.br.

Biografia de Sebastião Salgado Foto: Divulgação

No dia 11 de março deste ano, pela primeira vez, o maior Fotojornalista do mundo conta sua história pessoal no livro “Da minha Terra à Terra”. As fotos de Sebastião Salgado, mineiro de Aimorés, são famosas no mundo inteiro. Suas imagens em preto e branco de trabalhadores e refugiados já ganharam inúmeros prêmios e são reconhecidas pela profunda dignidade que despertam no interlocutor. Agora, Sebastião Salgado conta sua história pessoal, as raízes políticas, éticas e

existenciais de seu engajamento fotográfico que permaneciam ignoradas. O livro tem 160 páginas, tiragem de 15 mil exemplares e vai custar R$ 24 reais. Vale a pena conferir!


EDUCAÇÃO

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Aposta no diálogo É a proposta de trabalho de Emiro Barbini no Sinep-MG Arquivo Trib

atual presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Emiro Barbini, foi reeleito para mais um mandato (2014/2016) da maior entidade representativa das escolas privadas de Minas Gerais. Barbini é sócio-proprietário do colégio M2, de Lagoa Santa. Formado em Matemática, Física e Pedagogia, com MBA em Administração Estratégica, foi professor, coordenador, supervisor e diretor do Colégio Santo Agostinho, diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, sócio-diretor do Colégio Magnum Buritis e fundador e diretor da faculdade INED/Pitágoras. Tem dois artigos publicados pelo IMEP e recebeu da Câmara Municipal de Belo Horizonte,

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Emiro Barbini, reeleito para a presidência do Sinep-MG

honra ao mérito em educação. No SINEP/MG, foi Diretor Administrativo e Diretor Financeiro por dois mandatos. Em entrevista, Emiro Barbini conta as expectativas para mais um mandato

no SINEP/MG. Quais serão as características da atual gestão? - Qualquer sindicato de escolas particulares do Brasil tem o dever de defender os interesses da escola particular

e ficar sempre atento aos projetos de lei e medidas que possam interferir na gestão e no funcionamento das próprias instituições. Outro ponto importante tem sido, nas convenções coletivas de trabalho, desenvolver um trabalho de estratégia para separar as negociações por segmentos. Trata-se de um processo, mas é preciso compreender que os interesses de uma escola de Educação Infantil são muito diferentes dos interesses de instituições de Ensino Superior. É uma questão até de sobrevivência destas próprias escolas. Vamos dar continuidade à primeira gestão, sempre conciliadora e aberta ao diálogo. Conseguimos ter nossa sede própria, ampla, moderna, onde pudemos oferecer centenas de cursos, pales-

tras e atividades que proporcionaram integração e aperfeiçoamento da própria gestão escolar. E como se dá o diálogo do SINEP/MG com os outros setores da sociedade? - O diálogo sempre é a melhor solução para solucionar os problemas e encontrar uma solução que seja melhor para todos. É importante perceber que se a escola vai bem, vai bem o funcionário e o professor que trabalha nela. Os diretores devem saber da responsabilidade e da importância da escola particular mineira. Muitas famílias dependem dela. Muitos empregos diretos e indiretos são gerados pela escola particular. Nosso segmento hoje representa uma das maiores fatias do PIB do estado. É uma responsabilidade

muito grande. É fundamental um bom relacionamento com todas as entidades que envolvem a educação. Nossa maneira de agir sempre será serena, tranquila, com competência. Esta serenidade estará presente nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho? - Vai ser prioridade. Nós acreditamos que através do diálogo é que é possível o entendimento. Não vamos prejudicar nem professores nem funcionários. Qualquer diretor sabe que sua maior joia dentro da escola é um grupo de professores motivados. A Convenção Coletiva vai partir de muita persistência. Poderá ser dura, poderá haver atritos. Mas nunca perderá o diálogo. Agiremos com firmeza e suavidade.



SAÚDE

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Brasil: um país com alta defasagem em implantes de marca-passos cardíacos Por Dra. Luciana Alves* Os marca-passos fazem parte da vida de quase 300 mil brasileiros. Entretanto, deveríamos ter muito mais marca-passos implantados e os pacientes que deles necessitam, vivendo plenamente e com qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2010), as despesas totais com saúde em relação ao Produto Interno Bruto - PIB, o Brasil investe em saúde apenas 8,4% do total do PIB, ficando atrás de

Cuba e Alemanha (10,4%), e Portugal e Argentina (10%). Quando analisados os percentuais das despesas do Governo com saúde em relação aos gastos totais, o Brasil investe

irrisórios 5,4% ficando atrás da Alemanha (18,2%), Uruguai (17,4%), Portugal (15,4%), Cuba (14,5%) e Argentina (13,9%). Em relação ao número de marca-pas-

sos implantados quando comparado com a Europa, em proporção por milhão de habitantes, dados de 2010, revelaram que para que o Brasil alcançasse a média, o número de implantes/1000.000 habitantes, que foi de 170 deveria ser quase cinco vezes maior (815/1000.000 habitantes). Para ter noção dessa defasagem, a proporção de implantes por milhão de habitantes na Polônia é de 712, Espanha 729, Portugal 745, França 1.006, Itália 1.091, Alemanha 1.252.

E o baixo número de implantes não é por falta de necessidade. Não raro são noticiados casos na mídia, e existem muitos mais casos não noticiados de pacientes que estão à espera por um marca-passo cardíaco na fila do SUS. Infelizmente também não temos acesso ao

número de óbitos pela demora no implante de marcapasso, ou troca por desgaste da bateria. E sabe por que não sabemos quantos pacientes morrem por falta da chegada do aparelho? Porque não existe um CID (Código Internacional de Doenças) para Negligência.

Fonte: Population Reference Bureau - 2010 World Population Datasheet - EHRA White Book, 2010 - Organização Mundial da Saúde. World Health Report 2010 (*) Dra. Luciana Alves é PhD, fundadora e Líder de PACEMAKERusers.com Acesse o site: www.pacemakerusers.com ou então por www.meumarcapasso.com.br Facebook – PACEMAKERusers - https://www.facebook.com/pacemakerusersdotcom Contato: contato@pacemakerusers.com

Um Feliz SER HUMANO Novo! Arquivo/Trib

2014! Ano Novo! Vida Nova! Planos, desejos e promessas de fazer diferente, fazer o novo Francisco Jr. primeiro passo para essa jornada se chama AUTOCONHECIMENTO. Devemos mergulhar fundo em nós mesmos para descobrir nossas forças e medos. Conhecer a forma como agimos para repetir e aprimorar nossos acertos e corrigir as rotas para fazermos diferente aquilo que não nos conduziu à realização de nossos projetos.

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Autoconhecimento está fundamentalmente ligado a uma profunda reflexão sobre seu atual momento de vida, suas expectativas, vontades, motivações, medos, barreiras e limitações. É um grande encontro com suas crenças e valores. Passa pelo auto perdão e pela ressignificação de tudo aquilo que não saiu como planejado, mas que possui algo a te acrescentar. Praticando nossas virtudes, potenciali-

zando nossas forças, focando no positivo e enxergando intenções positivas em tudo aquilo que nos acontece, nos livramos das amarras do mal e partimos para um caminho de evolução que beneficiará a você e a todos em sua volta, família, trabalho e sociedade. Defina metas, pratique o foco, reconheça seus valores e não se desgrude deles. Sem dúvidas, essa é a trilha do seu sucesso. Essa “EGOTRIP” é

seu ponto de partida para um ano novo re-

pleto de conquistas e realizações.

francisco@uppercoaching.com.br www.uppercoaching.com.br


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TURISMO

Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro, 2014 - Edição N. 71

Escadaria da Igreja de Santa Rita, no topo do morro - Foto: gildazio fernandes

Ibituruí, Minas do Serro do Frio, Arraial do Ribeirão, Vila do Príncipe do Serro Frio... Por Félix Tolentino* erro foi a 5ª cidade erguida no Estado de Minas Gerais. Fundada em 1702, foi elevada a categoria de Vila em 1714 com o nome de Vila do Príncipe. Em 1720 tornou-se seda da Comarca do Serro Frio. Teve o período de auge da produção do ouro no século XVIII. Com a decadência da mineração veio o ciclo da economia agrícola com produção de cana-de-açúcar, cachaça, gado e queijo. Citada por viajantes como Saint Hilaire, que aqui passaram no século XIX, pela sua beleza e singular disposição urbana em forma de anfiteatro, o Serro preservou-se através dos tempos mantendo grande parte de seus belos casarões compondo importante acervo da arquitetura colonial mineira. Sede de uma das quatro Comarcas da Capitania das Minas Gerais, a antiga Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje cidade do Serro, ainda guarda as características das vilas setecentistas mineiras, tanto no traçado de suas ruas, quanto na originalidade de seu casario. PATRIMÔNIO CULTURAL - O rico patrimônio configura-se como o principal atrativo turístico da cidade de Serro, que inclui importantes igrejas e casarios, além do artesanato e manifestações culturais, o que lhe valeu ser a primeira cidade do Brasil tombada como Patrimônio Histórico Nacional o que aconteceu no ano de 1938. Com forte identificação com as regiões Norte de Minas e Jequitinhonha, possui cerca de 21 mil habitantes (censo 2010), espalhados em área de 1.217,813 quilômetros quadrados.

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Recentemente, o Queijo do Serro, conhecido em todo o Brasil pelo seu paladar, teve o seu modo de fazer – trazido no século XVIII, por portugueses vindos da Serra da Estrela em Portugal – reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de Minas Gerais – o primeiro registro de patrimônio imaterial do Estado (2002). Em 2008, foi registrado como patrimônio nacional. OCUPAÇÃO – No final do século VXll, como todo arraial minerador teve o inicio de seu processo de ocupação ao longo dos cursos d’água, Córregos do Lucas e Quatro Vinténs devido aos achados de ouro nos veios destes. No bairro chamado “Praia” foi onde se implantou a primeira povoação, logo denominada Arraial das Lavras Velhas, substituindo o nome indígena de Ibituruí (Terra de cerração fria). De um lado, surgiu a Casa de Fundição (1720), e do outro, a Cadeia (1735). Alguns mineradores enriquecidos casaram se com índias ou escravas, e resolveram se estabelecer de vez na região. Procurando lugares mais adequados, seguiram as curvas de nível. O surgimento de capelas e igrejas se deu em função da religiosidade daqueles que por aqui chegaram. Surgiram, então, os dois primeiros templos: Capela da Purificação (Demolida segundo a lenda por ter sido construída com doações de uma negra) e a igreja principal, dedicada a Santo Antônio (Atual Matriz), voltada para as principais áreas auríferas. Várias irmandades e confrarias (Grupos religiosos) se formaram. Logo, o povoado chamou a atenção da administração da Província (Vila Rica). Em 1714, foi elevada a categoria de Vila, com o

SERRO Casarões coloniais, paisagem típica do Serro Foto: gildazio fernandes

nome de Vila do Príncipe, sede da Comarca de Serro do Frio, criada em 1720. Em contraposição ao Arraial de Baixo, a nova área de ocupação passou a se chamar Arraial de Cima. Esta recebeu os funcionários administrativos, onde se ergueram casarões assobradados, em estilo colonial português. Instalou-se a Casa de Câmara (Em frente à Matriz). E surgiu a Rua do Corte, onde se instalou o serviço de corte. Em 1838, foi elevada a categoria de Cidade. Permaneceu como centro de interesses jurídico e administrativo da região. Devido à topografia acidentada, a cidade não pôde receber a estrada de ferro, que foi desviada para Curvelo. Sem boas estradas para comunicação, encerrou seu período de apogeu. Porém, foi a cidade que mais preservou a história de sua formação. Em 1938, a cidade era um livro aberto, contava visual e claramente a saga dos ban-

deirantes, a formação de Minas Gerais e o ciclo econômico do ouro no Brasil. Por isso foi a primeira cidade brasileira a receber o Título de Patrimônio Nacional. ATRATIVOS – Destaque para o Centro Histórico, com sua Rua Direita, ligando o Bairro Praia (Inicio da povoação) e Largo do Pelourinho ao Largo da Cavalhada (Atual Praça João Pinheiro). As Igrejas sofreram uma mudança de estilo e localização em relação as demais igrejas mineiras. A maioria se encontra em encostas (Matozinhos) e topos de morros (Matriz e Santa Rita). Adotaram o estilo Rococó, possuindo em seus interiores vários painéis e figuras, com cores vivas, tons avermelhados. Geralmente peças em madeiras com folha de ouro. – Fragmentos retirados do livro Barroco 16 – 2ª edição – Fundação João Pinheiro; IPHAN. (*) Félix é o presidente da AASER – Associação dos Amigos do Serro.


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