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Ano IX - Edição N. 92 - Belo Horizonte, 28 de julho a 27 de agosto de 2016
Donos de bares buscam a paz com moradores na Alberto Cintra Santos Filho
Bares da região da Rua Alberto Cintra atraem milhares de pessoas nos finais de semana, quando a música alta se transforma em chamariz para os clientes de todas as idades
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roprietários de bares e restaurantes da Rua Al‐ berto Cintra, na divisa dos bairros Cidade Nova e União, vêm se reu‐ nindo com o objetivo de traçar
ações para promover a harmonia da atividade econômica com os mora‐ dores da região, que se tornou ponto gastronômico e de baladas da cidade. O proprietário da Can‐ tina do Rogério, Rogério Rocha, des‐
taca que “os estabelecimentos com música com certeza atraem cliente, porém, não é possível mensurar a procedência deles. Ao mesmo tempo, a música aumenta a concor‐ rência entre os bares e restauran‐
tes, o que não é saudável para nós empresários, pois os clientes devem ser fidelizados com os produtos e serviços oferecidos e não apenas com entretenimento”. Confira na Página 3 Divulgação
Oficina de Caricaturas para crianças na LBV Viviane Ferreira
Uma cri‐ ança e sua caricatura no “Projeto Autorre‐ trato” da LBV.
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Alunos do Colégio Batista são membros de comitês da ONU Página 5
Diretor do Magnum lança livro sobre Gestão Escolar Página 7
Prevenindo o envelhecimento e enfraquecimento com colágeno Página 8
Confira na coluna Vale A Pena Conferir o belo casamento de Gabriel Matos e Carla Araújo.
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Belo Horizonte, 28 de julho a 27 de agosto, 2016 - Edição N. 92 - Ano IX
Falta avisar o eleitor
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olíticos com ou buscando um mandato fazem contas e conchavos como se o elei‐ tor não existisse e já acertam a partilha do poder para os próximos anos. Tamanha é a acomodação do povo brasileiro que isso dá margem aos políticos e autoridades de plantão o direito de subestimar e até esnobar a capacidade de reação e de mobilização da socie‐ dade. A gente vive isso para todo lugar. Basta abrir os jornais diários, ligar o rádio ou a televisão para se constatar que algum político vai para Brasília a ex‐ pensas do erário público, a título de muito traba‐ lho, reuniões ou para assinar contratos, ordens de serviço e depois volta para sua cidade, no dia se‐ guinte, pautando toda sua fala em decisões políti‐ cas, arranjos e as costumeiras articulações. Não bastassem essas circunstâncias, surge o que é pior: se acham donos da situação, só pen‐ sam naquilo, eleição e reeleição. Consideram‐se praticamente eleitos e reeleitos, poucos perce‐ bem que para isso falta o voto do sofrido e des‐
prezado eleitor brasileiro. Alguns já estão em campo, compondo novas equipes de trabalho, de‐ limitando seus redutos eleitorais, contando com os votos certos nas urnas. Mas, brasileiro, como manda a tradição, não desiste fácil. Ainda temos fé no discernimento do eleitor, por acreditar também que os tempos estão mudando. Não dá mais para acreditar que tudo será como antes. Motivos é o que não faltam para o ci‐ dadão começar a ficar atento e agir, pensar me‐ lhor na hora de dar seu voto. Não vá na onda da fala mansa, de quem parece ser o que não é: lobo na pele de cordeiro. Em todas as instâncias do poder, não faltam re‐ gistros de corrupção, desmandos, conduta anti‐ ética, mau exemplo, como estamos assistindo tristemente em todas as esferas do poder nos últi‐ mos tempos. Senhores candidatos, ainda é tempo de pensar que, antes de se reelegerem ou se arru‐ marem num cargo público, o voto do eleitor é im‐ prescindível.
Comunicação no WhatsApp está criptografada “ponta-a-ponta”. E agora? Por Caio César Carvalho Lima*
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oi divulgado no blog oficial do WhatsApp a infor‐ mação de que todas as comunicações – texto, imagem, áudio, ví‐deo e ligação – por meio da aplicação (quer entre duas pessoas, ou em grupos) estão integralmente criptografadas – criptografia “ponta‐a‐ponta” ou “fim‐a‐fim”. Com isso, ninguém (nem mesmo os funcionários da aplicação e o Poder Judiciário, por consequência) conseguirão ter acesso a esse conteúdo. Diante disso, a principal pergunta que surge é: Como serão cumpridas medidas judiciais determi‐ nando a interceptação do fluxo das comunicações entre os usuários do WhatsApp? Resposta curta: não serão cumpridas, de forma alguma! Esclarecendo um pouco melhor a dúvida, impor‐ tante questionar, primeiramente, se realmente existe lei obrigando que tal intercep‐ tação seja levada a efeito por provedores de aplicações de internet. Lem‐ bramos que, no Brasil, a Lei nº 9.296/1996 dispôs acerca da interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, regulamentando a parte final do inciso XII do artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, estando a doutrina dividida acerca da efetiva aplicabilidade dessa norma à interceptação de comu‐ nicações realizadas, co‐mo no caso em referência. Visto esse cenário de incertezas, independente‐ mente da definição so‐bre o tema, será que não exis‐ tiriam opções à aplicação para que, sem violar a criptografia “fim‐ a‐fim”, consiga contemplar even‐ tuais ordens judiciais emitidas de acor‐do com os di‐
Trânsito na Cidade Nova Prezado Editor, Aproveitando a oportunidade, li a matéria do Tribuna “Moradores que‐ rem mudanças no trânsito da Cidade Nova”. Gostaria de registrar e chamar a atenção da BHTrans, para a rotató‐ ria da Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, esquina com Rua Júlio Pereira da Silva, no bairro Cidade Nova, tendo em
TRIBUNA DA CIDADE NOVA EDIÇÃO N. 92 Editores: Luiz Lucas Martins Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira Reg. Prof. MG 03478 JP Fotografia: Santos Filho Colaboradores: Guilherme Nunes Avelar, Redação:
POLÍTICA & OPINIÃO
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tames legais de cada nação, mitigando dúvidas sobre a legalidade no seu funcionamento? Nos parece que sim... Para ficar apenas em um exemplo, soa bastante razoável que a aplicação desenvolva artifí‐ cio tecno‐ lógico que possibilite a adição de usuários invisíveis às comuni‐ cações via aplicativo – no caso alguém da polícia, após ordem judicial específica neste sentido –, de tal forma que não haja óbice aos procedimentos investigativos. Desse mo‐do, é possível garantir a pri‐ vacidade dos usuários com a criptografia das comu‐ nicações, contemplando a segurança, que é tão relevante e deve ser prestigiada! Com essa declaração pública do WhatsApp de que não mais será possível cumprir ordens de intercepta‐ ção do fluxo das comunicações, não será novidade se, em breve, tivermos novas decisões determinando o bloque‐io da aplicação em todo o território nacional, e, em situações extremas, até mesmo a prisão de altos executivos da companhia. Esperamos que a aplicação também venha a pú‐ blico, tal como o fez na situação em comento, e es‐ clareça, entre outros, se realmente não há qualquer alternativa técnica que possa ser utilizada com o ob‐ jetivo de, mantendo a criptografia, propicie a identi‐ ficação daqueles usuários que utilizem o WhatsApp co‐mo escudo para a prática de atos ilícitos, sempre, claro, mediante ordem judicial específica, atendendo aos ditames da lei. (*) Caio César Carvalho Lima é sócio do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados.
vista que constantemente ocorrem desentendimentos entre os motoris‐ tas que trafegam no local. A Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira tem um aclive acentuado próximo a essa rotatória, e um movimento de veículos muito intenso nos horários de pico. Neste ponto sempre há conges‐ tionamentos, ocasionando pequenas batidas e discussões. No meu entendimento torna‐se necessário que a BHTRANS, faça uma análise do trânsito neste ponto, e se
possível uma campanha educati‐ va para que os motoristas que trafe‐ gam em linha reta, ou seja, na Rua Júlio Pereira da Silva, deem preferên‐ cia para os motoristas que estão na mão esquerda, subindo a Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira. Portanto, quero ressaltar que além de melhorar o fluxo dos veícu‐ los, pode‐se evitar muitos problemas, prejuízos materiais e principalmente brigas. Marco Aurélio Diniz – Cidade Nova
Rua Irmãos Kennedy, 114/06 Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais CEP: 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. E-mail Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunabh.com Twitter: @tribunabh Edição Digital: www.issuu.com/tribucity - O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado
O que vem depois? Por Guilherme Nunes Avelar – Advogado
Arquivo/Trib
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confiar nas proje‐ ções da chamada “grande imprensa”, o resultado dos impeach‐ ments de Dilma Rousseff e de Eduardo Cunha serão brevemente apro‐ vados. Quis o destino juntar em um só momento his‐ tórico esses dois casos, que se tornaram emble‐ máticos. O do deputado, em virtude de sua empáfia e do amontoado de fatos mal‐explicados (por ele, pois, ao que parece, os mostrados pelo Ministé‐ rio Público são para lá de claros e eloquentes). O da presidente da República, pelo caráter gravoso de se punir al‐ guém por atos graves, sim, do ponto de vista ge‐ rencial, mas sem o ade‐ quado enraizamento cul‐ tural na política brasileira. Dilma não será afas‐ tada da presidência (se de fato o for) por causa das traquinagens morais do PT ou da administra‐ ção de sua campanha eleitoral, mas por ques‐ tões eminentemente té‐ cnicas de gestão orça‐ mentária e financeira; ainda que esses atos sejam deletérios para a administração fiscal do país, ainda inexiste no Brasil o efetivo cuidado para com as contas públi‐ cas, algo suficiente para, a meu ver, desaconselhar a medida excessiva da de‐ posição legal. A pergunta que fica é: essa medida ‐ tomada sabe‐se muito bem que não por responsabilidade zelosa dos congressistas, mas apenas por ajuste de contas político ‐ levará a um novo patamar da ges‐ tão governamental? Infelizmente, eu não creio nisso; o impeach‐ ment está sendo aconse‐ lhado só por questões momentâneas, travesti‐ das de tecnicidade impo‐ luta, e não por ama‐ durecimento de nossos representantes. Confirma isso, a um só tempo, o quadro da má gestão de pratica‐ mente todos os estados, endividados além da
conta e superando suas despesas com pessoal, e a recente esculhambação que foi o aumento em quase 50% de salários aprovados por deputados e senadores que fingem defender, em re‐ lação à presidente, seriedade do trato fiscal. Já em relação ao de‐ putado fluminense, Edu ardo Cunha, esse tam‐ bém não está sendo cas‐ sado por seus mal‐feitos, sejamos sinceros! Não é por causa das sucessivas denúncias de corrupção e de tráfico de influência, e nem por ter mentido sobre ter ou não contas polpudas e inexpli‐ cadas no exterior. Ainda que esses fa‐ tos sejam a aparência legal do seu caso, ele está para cair por causa de sua petulância de querer tor‐ nar todos os demais membros do Congresso em seus meros marione‐ tes, dando ordens a torto e a direito. Em ambos os casos, um caminho juridica‐ mente respaldado nas normas brasileiras, mas manuseadas a sorrapa, sem qualquer real preo‐ cupação com o substrato que deveria permear tão delicada circunstância, qual seja, a tirada de uma mandato legitimamente conquistado. Pessoalmente, creio que ambos até merece‐ riam esses fins, mas não por esses caminhos tor‐ tuosos e nada virtuosos, nada coerentes com quem está a julgá‐los. Lamentavelmente, creio que a bagunça con‐ tinuará a permear a polí‐ tica e a administração pública brasileiras, no dia seguinte a cada um des‐ ses impeachments, como se nada, rigorosamente nada, de sério tivesse acontecido. Este é o nosso Brasil, o nosso nada sério Brasil!
no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62 Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81
e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências. Periodicidade: 28 de julho a 27 de agosto, 2016.
Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, lojas
Os artigos assinados publicados nesta edição não espelham, necessariamente, a opinião desse jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
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UNIÃO/CIDADE NOVA
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Paz na Alberto Cintra
Bares e restaurantes do point se mobilizam para atender às solicitações da vizinhança Santos Filho
Execução de música, mecânica ou ao vivo, nos bares, vem irritando moradores da Rua Alberto Cintra
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partir das quartas‐ feiras o movimento da Rua Alberto Cin‐ tra, na divisa dos bairros União e Cidade Nova, começa a tomar ritmo frené‐ tico em torno de pouco mais de duas dezenas de bares, es‐ palhados em três quarteirões da via. Há quem contabilize até 20 mil pessoas nos finais de semana, em busca de um bom lugar para beber e jogar conversa fora. O problema é a disputa dos clientes através da
música alta, o que vem inco‐ modando a vizinhança, que está perdendo a paciência e ameaça buscar proteção na lei do silêncio. Buscando uma solução, no dia 27 de julho, proprietá‐ rios de bares e restaurantes da Rua Alberto Cintra se reu‐ niram com o objetivo de tra‐ çar ações para promover a harmonia da atividade eco‐ nômica com os moradores da região, que tem se tor‐ nado ponto gastronômico da
cidade. Durante o encontro, foram discutidas diversas medidas de melhoria do relaciona‐ mento com a vizinhança e eles optaram por não executar música ao vivo ou mecânica até o final de agosto, quando em nova reunião decidirão cri‐ térios para ter música em har‐ monia com a sociedade. No dia 31 de agosto, eles voltarão a se reunir e o obje‐ tivo deste segundo encontro será definir métodos e crité‐
rios próprios às atuações deste comércio na região, para que garantam o bom re‐ lacionamento com a vizinhan‐ ça e respeitem a integralidade da legislação vigente em Belo Horizonte. A ideia é continuar ofere‐ cendo diversão aos clientes, em conformidade às caracte‐ rísticas de uma área original‐ mente residencial. Para que isso seja efetivado da melhor maneira possível, as equipes dos bares e restaurantes tam‐ bém serão orientadas em re‐ lação ao cumprimento da legislação e ao bom relacio‐ namento com os moradores locais. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Ge‐ rais (Abrasel‐MG), Lucas Pêgo, essa ação foi bem conduzida e ele acredita que será bem‐su‐ cedida. Segundo ele, a ativi‐ dade local gera mais de 450 empregos diretos e os estabe‐ lecimentos passaram a inte‐ grar importantes fontes de entretenimento, cultura e tu‐
rismo na região. Para o proprietário do bar Família Paulista, Nicola Vizioli, existe uma grande preocupa‐ ção em manter uma boa rela‐ ção com os vizinhos e a decisão foi acertada! “Assumi um compromisso e estou cumprindo, essa é a minha fonte de renda. Acredito que devemos preservar o nosso local. Ter um bom relaciona‐ mento com os vizinhos é algo muito importante”, salienta. O proprietário da Cantina do Rogério, Rogério Rocha, também acredita que essa ação promoverá uma maior harmonia ao local. “Os esta‐ belecimentos com música com certeza atraem cliente, porém, não é possível mensu‐ rar a procedência deles. Ao mesmo tempo, a música au‐ menta a concorrência entre os bares e restaurantes, o que não é saudável para nós em‐ presários, pois os clientes devem ser fidelizados com os produtos e serviços oferecidos e não apenas com entreteni‐ mento”, ressalta.
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CIDADANIA
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Oficina de Caricaturas leva alegria e conhecimento a crianças da LBV
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Legião da Boa Vontade rece‐ beu, dia 5, em seu Centro Co‐ munitário de Assistência Social, na capital mineira, o ilustrador, infografista, caricaturista Dum, char‐ gista no Jornal Hoje em Dia. Ele veio ministrar uma Oficina de Caricatu‐ ras para as crianças e ado‐ lescentes atendidos no programa Criança: Futuro no Presente!. A iniciativa faz parte do projeto “Autorretrato” e tem o objetivo de possi‐ bilitar a elas conheci‐ mento de si mesmas, levando‐as a perceber sua própria identidade, e que fazem parte de um con‐ junto de pessoas com ca‐ racterísticas diferentes, mas que são importantes justamente por essas di‐ ferenças.
Viviane Ferreira
“Gostei muito de par‐ ticipar. Esse projeto é muito importante para as crianças aprenderem a gostar de si mesmas, no processo de aceitação, isso ajuda muito no de‐ senvolvimento humano delas. O humor faz parte da cultura brasileira e ajuda a gente a manter a coragem e a fé para supe‐ rar a cada dia os proble‐ mas e levar a vida com mais alegria”, destacou Dum. A oficina foi per‐ meada por muitos risos com as caricaturas, incen‐ tivos e descobertas de ha‐ bilidades da garotada. “Aprendi muito! Pela pri‐ meira vez eu consegui de‐ senhar os olhos, nariz e boca de pelo menos uma pessoa. Eu gosto de todas as oficinas que têm aqui”, afirmou Henri Filipe, 11 Caricaturista Dum ensina crianças e adolescentes a desenharem autorretrato
anos. E sua colega Laura Ferreira, 13 anos, o que disse? “Achei muito inte‐ ressante aprender a fazer os desenhos e a gente pode fazer de várias for‐ mas, eu não sabia e aprendi!”. Além da Oficina de Ca‐ ricaturas, os atendidos fi‐ zeram pesquisa com os pais sobre o porquê do nome que receberam, produziram cartazes, par‐ ticiparam de roda de con‐ versas para compartilhar a história do nome, bate‐ papo sobre o poema Au‐ torretrato, de Mário “Meu nome é Alex Cláudio porque meu pai é torcedor de um time que tinha um jogador com esse nome. Não tem pro‐ blema ser diferente, é normal. A gente tem que se dar valor, gostar de si mesmo. Precisamos res‐ peitar a pessoa do jeito
que ela é. Foi bom apren‐ der isso pra gente ter uma vida melhor e desenvol‐ ver o nosso pensamento”, afirmou o adolescente de 11 anos. As demais atividades do ”Autorretrato” foram realizadas na Oficina de Cultura Ecumênica, de‐ senvolvida pela LBV, que procura sempre ampliar a visão dos atendidos quanto ao respeito pelo outro diante das diferen‐ ças e do que lhes é comum. Desta forma, alia aos conhecimentos a im‐ portância dos bons valo‐ res para a vivência plena da Cidadania. Desde muito pe‐ queno, Dum já gostava de desenhar. Mas, foi aos nove anos que seu ta‐ lento foi despertado. “Eu vi um amigo de minha irmã fazer o desenho com a caneta e fiquei maravi‐
lhado! Fui pra casa, come‐ cei a desenhar e não parei mais. Eu nasci para dese‐ nhar, adoro desenhar, isso fez toda a diferença, faz parte de mim! Estou muito feliz e realizado com o que faço, agradeço muito por ter esse dom”. Dum, que já colabo‐ rou inúmeras vezes com a Instituição, ressaltou: “Sei que a LBV faz um grande trabalho há muito tempo, trabalho sério que tem re‐ presentado bem as ONGs no país. Fico muito grato por essa oportunidade de levar a arte para crianças e adolescentes. Que a gente possa fazer mais parcerias”. Em Belo Horizonte, MG, o Centro Comunitá‐ rio de Assistência Social da legião da Boa Vontade está localizado na Av. Cris‐ tiano Machado, 10.765 – Planalto, região norte.
EDUCAÇÃO
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Alunos do Colégio Batista se transformam em membros dos comitês da ONU Divulgação
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magina você sendo um membro dos co‐ mitês da Organização das Nações Unidas (ONU), podendo debater temas importantes para a sociedade. É exatamente essa oportunidade que os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro ti‐ veram nos dias 1º e 2 de julho (sexta‐feira e sá‐ bado). Em sua 4ª edição, o SIB‐ONU (Simulação In‐ terna do Batista) é um projeto extracurricular, interdisciplinar e pedagó‐ gico com participação vo‐ luntaria dos alunos e cujo objetivo é estimular o pensamento crítico e fazer os jovens refletirem sobre questões presentes em nosso dia a dia. “Esse projeto é muito importante, pois, os jo‐
vens compreendem o que eles viram em sala de aula de forma prática. Sendo assim, uma ma‐ neira diferente e empol‐ gante de estudar para o ENEM e vestibular. A par‐ ticipação é livre e não conta pontos para os alu‐ nos, o que vale é o apren‐ dizado que fica. O projeto é tão moti‐ vador que para esta edi‐ ção contamos com 90 alunos inscritos. Muitos ex‐alunos, que participa‐ ram em outros anos, vol‐ taram para serem mediadores dos deba‐ tes”, conta Mariah Cas‐ séte, professora de sociologia do Colégio Ba‐ tista Mineiro e uma das organizadoras do projeto. Mariah explica que o SIB‐ONU funciona como comitês da ONU, no qual os alunos vivenciam as mesmas regras de con‐
O SIB‐ONU, em sua 4ª Edição, atraiu 90 alunos para participarem dos debates sobre temas relevantes do dia a dia
duta e vestimenta da ins‐ tituição. Para essa edição foram quatro comitês aos quais os alunos, repre‐ sentando nações diferen‐ tes, são divididos. Esses comitês debatem temas distintos e os alunos devem chegar a alguma
solução dos problemas apresentados. Os temas deste foram: governos militares e desapareci‐ mentos forçados, perse‐ guições religiosas no mundo atual, privacidade e segurança, cultura e di‐ reitos humanos.
“Os resultados são surpreendentes. Senti‐ mos o amadurecimento dos alunos após os deba‐ tes. Com o projeto, eles passam a compreender que há várias formas de ver uma questão e que é preciso respeitar. É um
crescimento grande na forma como um se rela‐ ciona com o outro; no entendimento da diplo‐ macia; nas questões so‐ ciais; culturais e histó‐ ricas; e na relação inter‐ nacional”, conclui a pro‐ fessora Mariah.
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Belo Horizonte, 28 de julho a 27 de agosto, 2016 - Edição N. 92 - Ano IX
VALE A PENA CONFERIR Por Eugênio Oliveira HILÁRIO’S, EM PROSAS E VERSOS Autor: Felipe Antonio Martinez, Enge‐ nheiro, poeta. Um Eterno Pensador
SOCIEDADE
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Casamento de Carla e Gabriel
Ambiente saudável – aconchegante; Tranquilos dias de futebol – mas vibrantes; Torcedores em harmonia na paz do re‐ canto; Se não existisse o Hilário`s Beer Nós o inventaríamos... Arquivo Trib
Hilário`s Beer & Cia Hilariante Rincón: Cardápio: Cerveja e tira‐gosto, ao gosto... À la carte ou self‐service com propriedade; Empatia com os fregueses no atendi‐ mento; Simplicidade – qualidade – cortesia ao ser‐ vir; Famílias e casais, de todas as idades, reu‐ nidos; Aniversários – Comemorações – entretan‐ tas; Conversa afiada – música – boa prosa;
O bonito casal Carla Araújo e Gabriel Matos
Carla Araújo e seu pai, o estimado amigo e empresário Carlinhos
Rua São Gonçalo, 995 • Nova Floresta Belo Horizonte/MG • (31) 2531-2333
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espetacu‐ lar Castelo Indaiá, na cidade de Dores do Indaiá, foi o local esco‐ lhido pelo bonito casal Carla Araújo e Gabriel Matos para a come‐ moração de seu casa‐ mento. A cerimônia religiosa, realizada na igreja Matriz da ci‐ dade, estava repleta com seus familiares e amigos. Centenas de seus amigos aqui de BH, do Clube Jaraguá, se fizeram presentes. Lá estivemos, a con‐ vite dos noivos e de seus pais, os estima‐ dos amigos empresá‐ rios Carlinhos e Lúcia Mendonça, sempre bonitos, gentis e aten‐ ciosos. Parabéns Carla e Gabriel.
Lúcia Mendonça, simpática e elegante mãe da noiva, junto a seus parentes e convidados
GESTÃO ESCOLAR
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Gestão Escolar, um manual educacional
Fotos: Reprodução
LIVRO DO EDUCADOR E DIRETOR DO COLÉGIO MAGNUM, ELDO PENA COUTO, ABORDA OS SERVIÇOS EDUCACIONAIS QUE PODEM LEVAR UM COLÉGIO AO SUCESSO
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or que algumas escolas encontram sérios prob‐ lemas em permanecer no mercado de ensino, enquanto outras atraem mil‐ hares de famílias, cujos filhos têm que submeter a exames de admissão exigentes a fim de conseguir estudar nelas? O que um colégio deve fazer para construir uma história de sucesso ao prestar serviços ed‐ ucacionais? Essas e outras questões são abordadas pelo educador Eldo Pena Couto neste livro. Em uma linguagem clara, direta e didática, mostra como um gestor competente deve atuar como peça‐chave para assegurar o êxito dos es‐ tabelecimentos de ensino em um mercado marcadamente competitivo. Gestão Escolar constitui quase um manual, que todas as pessoas interessadas na ques‐ tão educacional devem não só ler, mas também marcar, fazer observações nas margens (que, intencionalmente, reservam espaço para isso) e manter
sempre ao alcance. Este livro, além da ex‐ posição clara dos princípios da gestão empresarial especial‐ mente voltada para o setor de ensino, contempla uma prática que fez do Magnum uma das mais importantes escolas de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Desse modo, torna‐se lei‐ tura obrigatória para todos aqueles que se preocupam com a moderna gestão escolar e com o desenvolvimento da
A excelente infraestrutura do Colégio Magnum ajuda no desenvolvimento pedagógico educação no Brasil. O Colégio Magnum Cidade Nova é uma instituição partic‐ ular de ensino básico atuante na Região Nordeste de Belo Horizonte. O Magnum é refer‐ ência no meio educacional e consolidada como uma das mais importantes escolas da Capital mineira.Nasceu do ideal do professor José Bruña Alonso e segue linha filosófica baseada nos pensamentos de Santo
Agostinho, filósofo conhecido por características como a in‐ quietude e a constante busca pelo conhecimento, e a for‐ mação integral dos seus alunos, desenvolvendo habilidades e competências, e preparando‐ os para enfrentar os desafios da vida. O diretor Eldo Pena Couto, segue com o mesmo propósito do fundador, desenvolve uma gestão com diretrizes claras
que norteiam o planejamento da escola. Eldo iniciou no Colé‐ gio como professor de Biologia, passando a coordenador, su‐ pervisor e diretor de Ensino. Dedica‐se à função de diretor no Magnum desde 2004, con‐ tabiliza o sucesso do Colégio Magnum como resultante de uma gestão eficiente, am‐ parada por um corpo docente comprometido e funcionários dedicados.
1 2 9 2 6 ( 1 & 2 1 7 5 2 6 O Governo de Minas Gerais criou o Novos Encontros para melhorar a vida das famílias do campo. ol - r-uঞ 1br-2࢛o 7; 7b ;uvov ॕu]࢛ov rি0Ѵb1ov ; ;mঞ 7-7;v -| -m7o ;l r-u1;ub-ķ l 1omf m|o 7; ruo]u-l-v ; -2ॗ;v ;v|࢙ ruolo ;m7o - 1b7-7-mbr-u- ];u-u orou| mb7-7;vķ u;vr;b|-m7o - 7b ;uvb7-7;ķ -v ubt ; -v ; -v 1 Ѵ| u-v Ѵo1-bvĺ ݽ-vvbl t ; - b7- mo 1-lro -b -o ;m1om|uo 7; l- mo - u;-Ѵb7-7;ķ 1ol l-bv 7b]mb7-7; ; t -Ѵb7-7; 7; b7-ĺ
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SAÚDE
Belo Horizonte, 28 de julho a 27 de agosto, 2016 - Edição N. 92 - Ano IX
Colágeno Proteína importante para o corpo É possível prevenir o envelhecimento e o enfraquecimento dos ossos e cartilagens com a reposição do colágeno
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mbora a grande maioria das pessoas ainda não saiba, o colá‐ geno é uma proteína que tem como principal função manter unidas as células de nosso corpo, além de ser um componente proteico de ossos, cartilagens e órgãos como a pele, entre outros. Ao longo da vida, nosso corpo produz o colágeno, mas, quando en‐ tramos na chamada fase adulta, por volta dos 30 anos de idade, os pri‐ meiros sinais da diminuição na pro‐ dução desta proteína são notados: aparecimento de rugas no rosto, fra‐ gilidade óssea e flacidez ao longo do corpo. Portanto, assim como todos os nutrientes do nosso corpo, o colá‐ geno também precisa ser reposto no nosso organismo. Fontes de proteí‐ nas como a carne vermelha, frango e peixe ajudam na formação de colá‐ geno, mas a suplementação para pes‐ soas acima dos 30 anos é recomendada. O colágeno pode ser reposto por meio de suplementos disponíveis em pó ou cápsulas, mas é importante que seu consumo esteja associado a uma alimentação saudá‐
vel e balanceada. O consumo regular dessa proteína previne ainda a celulite, fortalece ca‐ belos e unhas, e é constantemente aliada às dietas de emagrecimento.
Dra. Fernanda Granja, nutricionista do Mundo Verde alimentos