Tribuna da Cidade Nova - ED33

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Ano III

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Edição N. 33

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Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 Reprodução

PBH radical

Depois

C

O gargalo da Linha Verde na JCS Página 3

Boca no trombone Página 4

Sala de Visitas com Murai Caetano Página 7

Novela do Campus da UEMG perto do fim Página 8

Empreendedores de sucesso

Páginas 14 e 15

Prefeitura de Belo Horizonte mostrou uma ação fulminante e eficiência incomum, dificilmente constatada em outros casos. Resolveu ir ao local e promover a total supressão da árvore. É certo que a frondosa árvore estava sendo agredida. Seus galhos andavam cheios de penduricalhos, mas a medida da PBH foi radical. A pobre árvore, que deve ter sido ali plantada quando do surgimento do bairro, sendo mesmo referência na área, foi abaixo,

sacrificada sem dó em detrimento à ação de agentes que sequer prezam ou respeitam as leis municipais. Um espanto. Esperamos que a PBH possa apresentar alguma justificativa pela ação intempestiva ou, no mínimo, mostrar que notificou de fato os agentes das faixas irregulares. Acreditamos que o Ministério Público do Meio Ambiente tenha ciência de tal ação.

Antes Reprodução

oincidência ou não, o jornal Tribuna da Cidade Nova em sua edição 32 mostrou o péssimo exemplo de nossos edis e de alguns comerciantes no tocante ao uso de espaços público com propagandas irregulares, especialmente faixas, pelos bairros da região. A reportagem trouxe como foco a sujeira e a poluição visual na confluência das ruas Jacuí e Paru, no bairro Renascença. Além de apontar o surgimento de pequena favela no local. A

Leia na página 2 o Editorial: “Não jogue fora o sofá”.

Recordar é viver

Trólebus na Cristiano Machado

Há décadas o bonde passou, o trólebus sumiu e ninguém viu. Há mais de 30 anos chegou o metrô, um trem urbano melhorado com um traçado tímido em relação às outras capitais brasileiras. As recentes manifestações e constatações de nossas autoridades sobre a falta de projetos condizentes sobre obras de expansão do metrô, e a já constatada falta de iniciativa, liderança e eficiência dos agentes políticos e administrativos mineiros para atuarem de fato em prol de nossa cidade junto às diversas instâncias federais, estaduais ou privadas, colaboram efetivamente para jogar um balde de água fria de vez no sonho de ter um transporte público de primeiro mundo. Veja mais na página 10

Se não vem o metrô, vou de Maria Fumaça Colégio Batista homenageado na Câmara dos Vereadores O Colégio Batista Mineiro foi agraciado, no mês de maio, com uma homenagem na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte (foto). O evento contou com a presença de autoridades políticas, jornalistas, membros da Convenção Batista Mineira, diretores, professores e alunos. Neste ano, o tradicional Colégio Batista completou 92 anos de dedicação à educação em Minas Gerais.

Durante anos, tempo e muito dinheiro foram gastos para promover estudos, reuniões, passeatas, viagens, projetos etc., tudo em nome da conclusão de nosso tão sonhado metrô. Diante de tanta frustração por parte dos mineiros e constatando que, pelo andar da carruagem o Metrô de BH não será ampliado tão cedo, o TCN coloca nas ruas uma campanha para tentar sensibilizar nossas autoridades a implantar um trem turístico, movido a ‘Maria Fumaça’ entre Belo Horizonte, Sabará e Raposos, a exemplo do que já existe em outras cidades de Minas, do Brasil e do mundo, com a finali-

dade de incremento à atividade do turismo. Uma medida interessante e importante que possibilitará uma melhor interação entre a capital, Sabará e Raposos, reconhecidos e potenciais polos turísticos mineiros. Essas cidades da Região Metropolitana apresentam vários atrativos turísticos, como belas paisagens, arquitetura colonial e sacra, comunidades acolhedoras e uma opção ímpar para o lazer e a cultura, que poderão ser mais um motivo a ser explorado no dia a dia e na época da Copa o Mundo. Detalhes na página 13.


TRIBUNA - BH

Editorial

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Opinião Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Não jogue fora o sofá

O marido chega a sua casa. Silenciosamente, abre a porta e depara com uma cena dantesca: sua mulher está naquelas condições com um estranho, no sofá, no escurinho da sala. Nervoso e alterado, o homem toma uma atitude radicalmente extrema... Atira o sofá no meio da rua. A metáfora acima serve para ilustrar algumas atitudes incompreensíveis adotadas por aqueles que deveriam zelar pelo bem-estar da comunidade. Recentemente, o Tribuna da Cidade Nova ilustrou uma edição para mostrar a sujeira e abandono de espaço público no bairro Renascença. Numa árvore frondosa, forte, sadia e talvez até centenária, ilhada pelas ruas Jacuí, Paru e São Bar-

tolomeu, políticos dependuravam faixas exaltando os feitos próprios. Debaixo da árvore, um sem-teto acumulava todo o tipo de sujeira e degradação de uma moradia de rua. Tomando conhecimento do fato, o que fez a Administração Municipal? Mandou cortar a árvore... Aparentemente, com essa atitude radical, a Prefeitura resolveu o problema, mas nos apresentou outro. Imagine se para resolver todos os desmandos sociais espalhados pela cidade, como invasões de sem-tetos e mendigos que fazem de viadutos e praças suas moradias e latrinas, a administração resolva simplesmente ‘cortar o mal pela raiz’. Dentro desta lógica não

teríamos praças, calçadas e sequer viadutos. Tudo viria abaixo, numa estranha sanha higienizadora.

A Administração Municipal poderá argumentar que faz contatos diários com moradores de rua, através de seus departamentos sociais. Entretanto, a morosidade e a falta de ações sequenciais a nada levam. Os abordados fazem pouco caso dessas ações, tanto que permanecem quanto tempo lhe derem na telha nos locais invadidos. Os menos desavisados podem até mesmo alardear o direito de ir e vir desses quase cidadãos, mas esquecem que não é o direito da livre circulação que está sendo questionado, mas o fim

Entre a vingança e o perdão Pe. João de Deus Dantas*

Ouvistes o que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”! Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês (Mt 5,38). Esta é uma situação bastante freqüente em nossa vida. Eis um quadro que se pode tornar comum, quando nosso coração se encontra entre a vingança e o perdão. Diante de tal realidade, como costumo me comportar? Qual a melhor decisão? Será que devo pagar na mesma moeda? Ou ser condescendente? Vou ficar sofrendo interiormente?... São perguntas difíceis de responder. Com certeza, uma resposta mais inteligente é aquela que atende aos anseios profundos de nossa vocação de sermos humanos diante das fragilidades. Cada vez que alimentamos EDIÇÃO N. 33

sentimentos negativos, simplesmente, estamos abrindo uma ferida dentro de nós; uma ferida que dói, que pode sangrar e somente cada um é capaz de estancá-la com o bálsamo da misericórdia e do perdão.

A vingança é um sentimento cruel: o outro nem se quer fica sabendo a intensidade do nosso sofrimento... E nós continuamos a carregar este peso desnecessário, estéril e inútil. Trata-se de uma fonte permanente de tristeza.

A esta altura o leitor pode estar pensando que minha reflexão se fundamenta numa atitude de ingenuidade. Ainda bem que você está apenas pensando, creio eu! Qualquer estudioso do comportamento humano sabe que o erro nos mais diversos aspectos é apenas um acidente de percurso e, jamais, um projeto de vida. A inteligência busca sempre a verdade, independentemente de qualquer conotação moral ou cultural.

Vamos investir no positivo! Quando por ventura nos encontrarmos entre a vingança e o perdão, por que não escolher o mais saudável? Quem perdoa, antes de beneficiar o outro, está crescendo diante de si mesmo. Eis a grande verdade: Quem perdoa se perdoa!!!

Através do perdão nos tornamos pessoas livres.

(*) Padre João de Deus é Pároco da Igreja de Santa Luzia, da Cidade Nova.

Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447. Email Redação: tribunabh@gmail.com Site: www.tribunadacidade.xpg.com.br

Editores: Lucas Martins - Reg. Prof. MG 02485 JP Eugênio Oliveira - Reg. Prof. MG 03478 JP O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., Reportagem: Júlio Emílio Tentaterra – registrado no Cartório Jero Oliva, arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, Reg. Prof. MG 02.845 JP Fotografia: Santos Filho no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG Colaboradores: Fernando Lanza, sob o nº 3120431497 Fernando Joly, Guilherme Avelar, CNPJ 25.712.977/0001-62. Luciana Sampaio, Pe. João de Deus Insc. Estadual nº 62.881.449.00-81. Dantas e Rodrigo Denúbila. Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, Redação: Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - na Paróquia de Santa Luzia, na Feira Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas dos Produtores da Cidade Nova, bancas de revistas, padarias, postos de Gerais - CEP: 31170-200

combustíveis, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacên­cias. Periodicidade: 26 de junho a 20 de julho de 2010 Impressão: Sempre Editora

Esta edição foi editada seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

do constrangimento, já que moradores de rua não têm qualquer pretensão em se locomover, querem apenas ocupar indiscriminadamente o espaço público. Da mesma forma agem os “lavadores de para-brisas”, com seus pseudo rodos, que mais parecem tacapes. Espalhados pelas esquinas da cidade, preferencialmente em locais ermos e sem qualquer tipo de presença do Poder Público, achacam os cidadãos aproveitandose da intimidação e do medo, sob o olhar passível das autoridades. Acabar com o anteparo público para esses desamparados pela sorte – como o corte radical da árvore no Renascença –,

que nada temem e nada têm a perder não é a solução. Está na hora de sairmos do discurso bonito do “choque de gestão”, e buscarmos uma solução definitiva para essa situação. Os cidadãos estão no limite da tolerância e não podem mais ficar reféns do medo e da inoperância do Poder Público. Esse Poder não diz respeito apenas à administração municipal, cujos executivos têm vida temporária de um mandato, mas, principalmente, do Ministério Público, cuja vitaliciedade do cargo confere tempo suficiente a esses agentes para acabar com esses constrangimentos, através de ações coercitivas contra aqueles eleitos para administrar o bem público.

Amargura, irmã siamesa de uma profunda frustração Quem lê essa coluna percebe a intensidade de minhas críticas ao governo petista e pode, a partir daí, entender que há certa antipatia pessoal para com o Partido. Não é isso o que ocorre, no entanto! Primeiramente, o foco que faço ao PT é circunstancial: é ele que está no exercício do governo federal desde que comecei a escrever no “Tribuna Por Guilherme Nunes Avelar da Cidade Nova” e, portanto, é ele Advogado a vidraça de momento; amanhã, se houver o rodízio sempre desejável em uma democracia, o alvo será outro. Segundo e até mais importante: quem, como eu, assistiu ao nascimento do PT e, mais ainda, presenciou suas lutas raivosas pela dignidade no trato da coisa pública, não tem como não se frustrar com suas práticas, quando chegou ao poder. A dinâmica política exige, não raro, concessões e transigências, o que chega a ser bom, desde que observados limites mínimos de preservação moral e ideológica. O PT, que começou sua caminhada com uma visão unilateral do mundo e do país, mudou e se abriu à legitimidade de outros modos de pensar; nisso, andou bem. O problema é que não observou limite algum nessa trajetória: negociou com qualquer um que lhe pudesse dar o poder, negociou com qualquer coisa que lhe assegurasse aquele poder, abriu mão de todo e qualquer limite (moral ético, ideológico, etc.). Enfim, o PT, que se fez propondo ser o ponto de diferença entre a política tradicional e o interesse nacional, se mostrou ser tão tradicional quanto os outros, utilizandose de todas as estratégias que sempre combateu. Ao fazer isso, não há dúvida: a frustração para com ele é maior, pois foi também maior a esperança nele depositada. Talvez um dia o PT consiga mudar de novo, voltando ao leito de onde saiu atabalhoadamente; acreditar nisso é necessário, não pelo partido em si, mas por significar que ainda é possível ter esperança nos homens. Não está fácil, no entanto, ter essa esperança: a saída de Sandra Starling, a cara do PT em Minas, exatamente por se sentir traída em seus valores históricos, torna evidente que talvez o problema seja até maior do que pensamos!


Cidade Nova Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

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TRIBUNA - BH

Moradores e motoristas ainda sofrem com a Linha Verde

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Linha Verde, via expressa que liga o centro de Belo Horizonte a Confins, deveria ser uma solução para o trânsito da capital, mas ainda é a maior dor de cabeça para motoristas e transeuntes, principalmente para os moradores do entorno da Avenida Cristiano Machado. O governador Aécio Neves chegou mesmo a denominá-la “maior obra de BH das últimas décadas”. Mas a Linha Verde, como muitas outras obras no Brasil é uma “Belíndia”; expressão cunhada, em 1974, pelo economista Edmar Bacha, para definir o que seria a distribuição de renda no Brasil, à época: mistura entre a pequena e rica Bélgica e a imensa e pobre Índia. Realmente, se compararmos o trecho da Linha Verde após a Vilarinho, é ‘Bélgica’, pois temos ali uma via expressa de primeiro mundo. Já o trecho da Avenida Cristiano Machado seria a ‘Índia’, devido aos graves problemas existentes. Hoje, Delfim Neto, outro economista, diria que a situação lembra a “Engana”, uma mistura de Inglaterra (England, em inglês) e Gana, um dos mais pobres países da África, pois cada dia se descobre um novo problema. Um exemplo é o gargalo no viaduto e trincheira

Santos Filho

que fazem a ligação das avenidas Cristiano Machado e José Cândido da Silveira. O viaduto e trincheira não permitem que motoristas oriundos da Cidade Nova possam acessar, sem riscos, alguma ruas do bairro sagrada Família, e viceversa, principalmente nos horários de picos da manhã e tarde. “O risco de sofrer um grave acidente é iminente”, fuzila o engenheiro aposentado da Usiminas, Welton Rodrigues Silva. Ele procurou o Tribuna da Cidade Nova para reclamar das dificuldades que enfrenta com o trânsito no local. Atualmente, Welton trabalha com transporte escolar e circula o dia inteiro na região, pois seus clientes são estudantes de dois colégios locais. O motorista diz que diariamente teme por sua segurança e a dos estudantes, “devido às más condições do trânsito”. Ele explica a situação em detalhes: “quem mora no bairro Cidade Nova e quer retornar ou ir para a Sagrada Família, antes do elevado da José Cândido da Silveira e os que desejam sair do Sagrada Família pela Rua São Lázaro para entrar na Av. José Cândido, têm que ser, como se diz popularmente, no peito. Deve-se arrancar o carro à frente dos outros

Motoristas correm risco de vida para ter acesso ao bairro Sagrada Família, na saída da trincheira da Av. José Cândido da Silveira que vêm da trincheira ou da alça de acesso do viaduto pelas duas faixas da Cristiano Machado, e seja o que Deus quiser”. Welton Rodrigues acrescenta: “o que ocorre é que nesse trecho da Linha Verde foram criadas duas pistas e, com mais uma da José Cândido (para que vem da Cidade Nova), perfazem três vias desembocando na José Cândido da Silveira (no sentido Sagrada Família), que dificultam a travessia de carros e pedestres”. O engenheiro propõe uma solução: colocar um semáforo

em frente a um supermercado da avenida, em sincronismo com o que está na entrada da trincheira – no sentido centro. “Com isto, poderíamos ter de 15 a 20 segundos de retenção no fluxo de veículos, o que possibilitaria uma travessia segura”. Mas essa não é uma solução ideal, pois seria mais um semáforo a reter ainda mais o trânsito na região. O Tribuna da Cidade Nova procurou informações junto à BHTrans, mas até o fechamento desta edição não havia recebido qualquer comunicado.


TRIBUNA - BH

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Comportamento Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Reprodução

Lixo digital é coisa séria A cada segundo aumenta os lixos eletrônicos em todo planeta e também em Belo Horizonte. São lixos tóxicos tornando-se um problema ambiental. Em Belo Horizonte já existe um local apropriado para o descarte desse lixo, formado principalmente por equipamentos de informática e seus derivados. O Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC-BH-Digital) recebe notebooks, CPUs, monitores, teclados, mouses, estabilizadores, cabos de rede, cabos de força, caixas de som, memórias, drivers de leitura de CDs e DVDs, entre outros.

O lixo eletrônico é uma ameaça crescente ao meio ambiente

BOCA NO TROMBONE Por Fernando Lanza e Lucas Martins

ALBERGUE A CÉU ABERTO É o mínimo do que se pode dizer da situação de penúria em que se encontra um grupo de pessoas acampadas há vários meses na Praça Guimarães Rosa na Cidade Nova. Os moradores de rua usam aquele espaço público como suas moradias, onde fazem suas necessidades e muitas outras coisas mais, causando constrangimentos a si mesmos e a todos que por ali residem ou transitam. Sugerimos às nossas autoridades públicas que não devem esperar que esses sem-tetos também levem cavalos para a Praça, a exemplo da invasão da Av. José Cândido da Silveira. Caríssimo prefeito Márcio Lacerda, tenha dó! Somente a sua autoridade para pôr fim a essa situação constrangedora.

ALERTA À BHTRANS Não é de hoje que o TCN está alertando a BHTrans do perigo que representa o entroncamento das avenidas José Cândido da Silveira com Cristiano Machado, no sentido Minas Shopping, devido à absurda permissão de estacionamento ao longo da Cristiano Machado. Os motoristas que saem da Av. José Cândido são obrigados a fazer uma manobra arriscada para ter acesso à Cristiano Machado, obrigando quem já está na via freie o veículo bruscamente ou desvie para outra faixa. Diariamente a situação piora quando um carro forte estaciona em

faixa dupla para recolher valores dos bancos da área. O estacionamento foi criado quando o Tribunal regional Eleitoral (TRE) e o Consulado de Moçambique estavam localizados naquele quarteirão. Se foi para esse fim acabou a necessidade, pois tanto o TRE como o consulado já mudaram dali. Está na hora de a BHTrans fazer o recuo do passeio no local, a exemplo do que existe em frente à Feira dos Produtores, em nome do bom senso e da segurança de todos. ALERTA À BHTRANS II Alô BHTrans! Diversas empresas estão usando indevidamente espaços públicos em nossa região como estacionamento particular de suas atividades. Basta percorrer a Av. Cristiano Machado, a Rua Ilacir Pereira Lima, no bairro Silveira para constatar o fato. Também no cruzamento da Av. Bernardo Vasconcelos com Rua Pio XI no bairro Ipiranga o abuso é gritante. Naquele local são ‘guardados’ nos passeios e ao longo de vias estreitas, dezenas de caminhões reboque, levando perigo constante àquela área.

Fotos: Santos Filho

Valorize as iniciativas da sua região, anuncie no jornal do seu bairro

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O centro é um dos cinco em funcionamento hoje no Brasil e tem como objetivo recondicionar equipamentos de informática usados, recebidos por meio de doações, deixandoos em condições de uso para a montagem de espaços de inclusão digital. O centro fica na Rua José Clemente Pereira, 440, no bairro Ipiranga. Telefone: (31) 3277 6259.

A moradora Bárbara Souza aproveita esta coluna para botar a boca no trombone. Ela fala em nome de vários vizinhos do Silveira. O assunto é a colocação urgente de um semáforo no cruzamento das ruas Ilacir Pereira e Waldir Leite Pena. A moradora diz que o movimento é tão intenso que, muitas vezes, impede o pedestre de atravessar, acontecendo com certa frequência acidentes nesse cruzamento. “Estamos cada dia mais indignados com o comportamento dos motoristas e, principalmente dos motoqueiros na Av. Cristiano Machado. Naquela via, semáforo virou mera peça decorativa. O desrespeito é tão grande que às 6h da manhã, a Cristiano Machado já está bem movimentada e o pessoal, com as suas máquinas poderosas, desrespeitam o sinal, disputando a passagem com os pedestres. Gente, por favor, bota a boca no trombone aí. Mais uma vez agradecemos o apoio”.


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TRIBUNA - BH

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Saúde e Lazer Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Serenata na cidade nova Com 34 anos de estrada, o grupo Cidade Nova em Serenata continua firme. Criado em 1976 pelos cinovenses Fernando Lanza, Dutra, Hélio Fonseca e Sérgio Marques no acordeon, entre ouros obstinados que desejavam quebrar a solidão e o isolamento do bairro. O grupo surgiu quando o bairro era calmo, com os vizinhos trocando experiências e esperanças para o desenvolvimento da região. Foi pioneiro em fazer serestas de rua em Belo Horizonte, apresentando-se à noite pelas ruas do bairro. O objetivo era promover o congraçamento dos moradores. Bem como participar de eventos beneficentes para arrecadar

fundos para construções de escolas, igrejas etc. O sucesso foi rápido. O grupo Cidade Nova em Serenata tem 20 integrantes com 12 cantores e oito músicos profissionais, atualmente sob a batuta da maestrina Lúcia Rigotto e do maestro Guido de Freitas. “Todos os seus integrantes moram na região da Cidade Nova. O grupo participa anualmente do projeto ‘Seresta ao Pé da Serra’ no Parque das Mangabeiras, do programa Dedo de Prosa’ da TV Horizonte e, regulamente, no Clube Jaraguá, entre outros lugares. O repertório é variado, composto de seresta, forró, música sertaneja de

Grupo de seresta da Cidade Nova vem se apresentando nas noites de segunda-feira em restaurante do bairro raiz, bolero, samba canção e outros ritmos dançantes. A novidade são as apresentações quinzenais, às segundas-feiras em restaurante do bairro Cida-

de Nova. O grupo já fez quatros apresentações no restaurante, com boa receptividade por parte do público, principalmente porque o repertório é variado e recheado de música popular brasileira.

dicas de Beleza Lei 11619.

Obriga O estadO a Oferecer, gratuitamente, O exame dO PezinhO.

Com essa lei, os recém-nascidos têm o direito de fazer, gratuitamente, o Exame do Pezinho, capaz de detectar doenças graves o mais cedo possível. Essa é uma das leis que a Assembleia Legislativa aprovou para trazer mais saúde para os mineiros. Conheça todas as leis no www.almg.gov.br e assista à TV Assembleia.

drenagem linFática Por Luciana Sampaio - Esteticista Precisa de uma melhora rápida no corpo? Agora não é mais um “problemão”!!! Achamos uma solução rápida e de resultados. Embora você não deva esperar por um milagre, o pacote turbinado de drenagem linfática pode, sim, fazer muita diferença. Os movimentos suaves e gostosos ajudam a varrer toxinas (evitando a formação de nódulos), a eliminar líquidos (sem inchaço) e a oxigenar a pele (deixando-a mais macia e brilhante). Melhorando o aspecto da aquelas temidas “gordurinhas” localizadas. O que é drenagem linfática? - Como ela é feita? É uma técnica de massagem que estimula o sistema linfático a trabalhar em um ritmo mais acelerado, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos. Por esse processo são eliminados o excesso de líquido e as toxinas. “A drenagem linfática pode ser feita de forma manual, mecânica ou por meio de eletroestimulação. Gosto de fazêla manualmente associada à alguns tipos de aparelhos, para potencializar o tratamento. Ela é aplicada com movimentos de pressão leve, suave, rítmica, lenta e precisa.

A Assem de Mina bleia presente s está no seu dia a dia .

- Muita gente diz que a drenagem é dolorida. Tem que doer para funcionar? Podemos ficar roxa? Não. A finalidade da drenagem é coletar os líquidos presos entre as células, colocá-los nos vasos capilares e, por meio de variados movimentos suaves, fazê-los caminhar para que sejam eliminados. Por isso mesmo, a massagem deve ser rítmica, sem muita pressão – já que a linfa corre na superfície da pele e seu fluxo é relativamente lento e precisa ser respeitado. Assim, não há a necessidade de manobras que provoquem dor ou desconforto, consequentemente não haverá roxidão. “A idéia é que ela seja inclusive relaxante, causando bem-estar, tem muita gente que dorme inclusive, durante a sessão”. - Quais são os ganhos? Diminui a retenção de líquidos; Melhora o aspecto da pele, tornando- a mais macia; Melhora a circulação, inclusive para pessoas com problemas de vasinhos*; Associada à aparelhos como o vibro cell, melhora aquelas “temidas gordurinhas localizadas”; Proporciona uma melhora na auto-estima; Relaxa... “São tantos ganhos que, se eu fosse você não perderia mais tempo, pois as férias estão chegando, marque já a sua avaliação.” (*)Há exceções. •Contato com a esteticista Luciana Sampaio: (031) 8451 4833


Sala de Visitas Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33 Albúm de família

azer parte do seleto grupo de amigos e admiradores do querido Muraí Caetano é um privilégio. Ter a oportunidade de conviver junto a seus familiares, a batalhadora e parceira esposa Anamélia e dos filhos Daiana, Gustavo e Lucas chega a ser uma honraria. Com seu jeito simples, alegre e sempre atento, o empresário Murai Caetano de Oliveira, mineiro de Dores do Indaiá, comanda com sucesso seu tradicional restaurante ‘Xico da Cafua’, em atividade desde 1984, especializado em comida típica mineira. Sem dúvida alguma, uma das referências da boa e qualificada culinária mineira. Basta checar em manhãs e tardes de sábados e domingos. O movimento em seu restaurante é

TRIBUNA - BH

foi um dos criadores do Festival de Cachaça do Mercado Central, que acontece em agosto, em sua terceira edição.

MURAÍ, Amigo das estrelas F

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constante, seja de casais, famílias e grupos de amigos para saborear um frango com quiabo, tropeiro com lombo, pé de porco, traíra sem espinha e as delícias de sobremesas como Romeu e Julieta ou arroz doce. Quem não quiser almoçar e ou jantar pode ir com o Trio Mineiro, formado por torresmo, mandioca e lingüiça artesanal. O cliente pode atacar, também, uma cachaça de ótima qualidade. A sua carta de cachaça tem procedência comprovada. Ao lado de seu restaurante, ele criou o Museu da Cachaça que, em julho, receberá homenagem da Associação dos Produtores de Cachaça da Salinas, no Vale do Jequitinhonha. Muraí informa que a sua coleção dessa bebida genuinamente brasileira é itinerante e pode viajar para qualquer cidade do País. Ele

O empresário é um participante ativo da vida artística e cultural da cidade com apoios a teatro, shows, artes visuais, música. Participa de festivais gastronômicos como o de Tiradentes, São João del Rei e de Niterói no Estado do Rio de Janeiro. Com essa linha de trabalho, Muraí consegue atrair clientes de todo o Brasil. São empresários, profissionais liberais e muitos artistas. Ele já recebeu em seu restaurante as mais destacadas figuras do cenário político, artístico e cultural nacional como o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Patrus Ananias, Nelson Piquet, Peri Ribeiro, o grupo Exalta Samba, Alan e Alex, João Paulo e Daniel, Elke Maravilha, Moacir Franco. E muito outros. É um Belo-horizontino de coração. Dentre muitas honrarias já recebidas por aqui e pelo Brasil afora, tem muito orgulho de ter sido agraciado, como Cidadão Honorário de Belo Horizonte, além de ser integrante e presidente da Sociedade dos Amigos da Fundação Zoobotânica de BH e ser um dos idealizadores do Movimento SOS Anel Rodoviário, que possibilitou a recuperação e iluminação desta importante via da capital. Um empresário de sucesso, cidadão honrado, orgulho para todos nós mineiros. O Xico da Kafua fica na Avenida Itaú, 1195 Bairro João Pinheiro – Anel Rodoviário Telefone: (31) 3375-2640


TRIBUNA - BH

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Seu Bairro Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Campus da UEMG Pode sair do papel Reprodução Google Earth

presídio na Avenida José Cândido da Silveira.

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stá passando da hora do Governo do Estado tomar alguma atitude a respeito da destinação do terreno onde já deveria estar construída a sede da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG -, na av. José Cândido da Silveira, na região da Cidade Nova.

Acreditamos que o professor Anastasia, nosso atual Governador, dificilmente deixará expirar o prazo de 30 de junho para vir até aqui para anunciar alguma providência e, quem sabe, o início de alguma obra na área, ganhando assim a simpatia da comunidade local e reafirmando sua

reconhecida e respeitada trajetória acadêmica. A área que já está destinada à UEMG é de aproximadamente 100.000 metros quadrados e está abando-

nada desde 1997, quando foi assinado a transferência do terreno para a universidade, depois da luta da comunidade e da Ação Social da Cidade Nova para evitar a construção de um

Apesar de ninguém querer falar a respeito das futuras ações na área, temendo esvaziar o discurso do Governador, o TCN, através de fontes confiáveis, apurou que muito em breve será dada a ordem de serviço para as primeiras obras no local, dentre outras, a construção do prédio da Escola de Música da universidade; a nova instalação da FAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais. Houve uma série de alterações no projeto inicial e o protocolo de intenções já foi assinado. As construções deverão ocorrer através de Parcerias Público- Privadas (PPP). O projeto prevê a construção, manutenção e operação do campus por alguma parceiro da iniciativa privada, que terá, também, a responsabilidade de gerir o ativo ao longo de todo contrato, menos os serviços pedagógicos. A UEMG será a única responsável pela contratação de professores, aumento ou redução da oferta de vagas, enfim, pela coordenação do ensino universitário. A equipe do TCN está atenta e, juntamente à Diretoria da Ação Social da Cidade Nova aguarda por algum contato do Governo do Estado confirmando ou não as informações ou até mesmo pelo convite para participar da solenidade de anúncio das esperadas obras.



História

TRIBUNA - BH 10

Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Improviso na mobilidade urbana ‘queima’ dinheiro público

Agora PBH quer improvisar novamente criando os chamados BRTs, sistema ultrapassado de transporte em ‘corredores de ônibus’ Arquivo TCN

Foram investidos milhões naquele projeto e ninguém sabe explicar, até hoje, onde foram parar os recursos ali investidos. Onde foram parar os trólebus adquiridos e guardados durante meses em depósito da antiga Viação Marcopolo, alugado a peso de ouro pela Metrobel – Empresa estatal que gerenciava o trânsito em Belo Horizonte. São várias as indagações que caberiam ao Ministério Público investigar. Conseguimos pelo menos uma foto histórica dos referidos e ultrapassados trólebus na internet, levando a crer que é a única coisa que restou de mais uma aventura e desrespeito com o erário público.

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Os postes dos trólebus foram transformados em luminárias na Av. Cristiano Machado

belo-horizontino convive há vários anos com diversas situações de improviso e arranjo na questão do trânsito e mobilidade urbana. Quem não se lembra do projeto Trólebus na Avenida Cristiano Machado? Mirabolante ideia do então governador Newton Cardoso, com aval do então governador Hélio Garcia, que pretendiam colocar aqueles monstrengos Trólebus ao longo da aveni-

da, situação que ficou no improviso e no papel, torrando uma fortuna em dólares de dinheiro dos impostos pagos pelos mineiros. Para as novas gerações meditar e as mais antigas constatar o improviso e descaso para com a coisa pública, basta olhar para cima ao longo da avenida e ver os enferrujados postes dos trólebus, atualmente improvisados pela Cemig como luminárias, verdadeiras sucatas adaptadas.

Tudo isso para chamar a atenção para o fato de que a atual administração municipal está colocando tudo o que pode aqui em nossa região, a exemplo da rodoviária no bairro São Gabriel, que vai colaborar imensamente para tumultuar ainda mais o tráfego e a vida dos que por aqui residem ou trabalham. Não bastasse tudo isso, vem agora a Prefeitura, com seus já famosos “estudos” para colocar um sistema tipo trólebus melhorado na mesma Avenida Cristiano Machado, denominado “Bus Rapid Transit (BRT). Apesar do nome em inglês, trata-se de um sistema de corredor expresso de ônibus articulado, projeto importado da ‘avançadíssima e moderna’ Colômbia. O que se percebe é que falta ousadia aos administradores mineiros, sejam eles do governo estadual ou municipal. Já temos uma linha de metrô capenga, mas outros ramais subterrâneos interligando esta linha certamente seriam melhores que os tais BRTs. Por exemplo: uma ramal do Mineirão, cruzando a Av. Antônio Carlos, passando pelo Aeroporto da Pampulha, até a estação Waldomiro Lobo (Linha 1 do Metrô). O mesmo poderia ser feito entre a Savassi e a Estação Central, distâncias factíveis que fariam a interligação do Eldorado (Contagem), centro de BH, regiões Sul, Leste, Nordeste e Venda Nova com o Estádio Magalhães Pinto. Já não é sem tempo a necessidade da Administração Municipal consultar os moradores das regiões no que é melhor para a comunidade, deixando de lado um pouco os fadados estudos e projeções sem a participação efetiva de nossa comunidade. Os moradores querem ouvir a PBH a respeito dessa mobilidade urbana, antes que seja tarde demais e mais postes sejam colocados ao longo da Cristiano Machado, sendo posteriormente transformados em outras luminárias. Reprodução-ArlemMorrisson Reprodução

Trólebus que seriam implantados em BH, que funcionariam como os que circularam na década de 60 (acima). Depois de anos mofando num depósito, os veículos simplesmente sumiram sem deixar vestígios


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TRIBUNA - BH 12

Em Tempo Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

VALE A PENA CONFERIR Candidatos oportunistas

As concessionárias Kia Automark acabam de lançar seu mascote Markinho. O robô já está participando das ações da Automark. Visite a loja na Cidade Nova: Av. Cristiano Machado, 2.221.

Banca nota 10 Modesta Cravo junina A C A diretora Carla Lazarine junto à sua competente e dedicada equipe

omo se não bastasse a excelência do ensino ali é ministrado, a E.M. Maria Modesta Cravo, no bairro Cidade Nova, faz a diferença também quando o assunto é festa junina. Chegou a surpre-

ender a equipe do TCN a quantidade de pessoas e a perfeita organização, espírito festivo e fraterno da Festa Junina da Escola, promovida recentemente ao longo da Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira.

lém de ser um dos lugares mais aprazíveis de toda região, a Feira dos Produtores agrega, também, em seu entorno, o que tem de melhor.

Onde já se viu tanta animação, cordialidade e educação em um só lugar? Esse lugar existe e está bem de frente à Feira

dos Produtores na Cidade Nova: é a tradicional e bem equipada banca de jornais onde sua proprietária e funcionários são especialistas em agradar nossa gente. Diariamente é a alegria, o bom atendimento e a informação de ponta ao alcance de todos. Passe por lá e confira.

Comunidade fique atenta. Muitos candidatos às próximas eleições já estão procurando contratar expressivas figuras de nossa região para garantir algum espaço por aqui ou, no mínimo, mostrar intimidade com vocês. Há vários anos estamos acompanhando a falta de interesse desses oportunistas por nossa região que, aliás, não conta há muito tempo com nenhuma liderança de fato e expressiva para defender os interesses da região Nordeste de BH. Poucos têm coragem ou boa vontade para, no mínimo, repercutir no plenário da Câmara e noutras esferas a série de abusos e descasos que por aqui acontecem e já foram noticiados pelo TCN e outros veículos. Afora tudo isso, tem também candidatos novos, de primeira viagem, ancorados em politiqueiros tradicionais, com um passado e amizades um tanto quanto temerosos. Está na hora de apresentar a eles nossa fatura, não é mesmo associações e entidades que tão bem dizem nos representar?

Oba, oba na Copa de 2014

Tudo leva a crer que Minas Gerais e, em especial, Belo Horizonte, levou um número bastante elevado de servidores para acompanhar, em nome dos “estudos e levantamentos para a Copa de 2014” e com verba pública, para África do Sul. Duvidamos da validade dessa iniciativa. Valeria muito mais a Câmara Municipal e a Assembléia Legislativa de Minas procurar saber dos executivos estadual e municipal quem foi para a África, onde ficaram, quanto gastaram, e a justificativa e conclusão para tamanho esforço. Feito isto, publicar as informações, com a devida urgência em suas páginas de transparências dos respectivos órgãos para o devido conhecimento público. Esse seria a primeira demonstração de que poderemos ter uma Copa do Mundo no Brasil, no mínimo, ética e transparente.


Turismo Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

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Se não vem metrô, vou de maria Fumaça

stá lançada uma grande campanha do Tribuna da Cidade Nova para viabilizar a criação ou reativação do tradicional e importante ramal ferroviário entre Belo Horizonte, Sabará e Raposos. A idéia é estabelecer a ligação dessas cidades com a capital através de um trem turístico, tipo locomotiva Maria Fumaça. Na dificuldade de se encontrar uma locomotiva em condições de uso, poder-se-ia optar por uma locomotiva movida a diesel. O importante é resgatar o ramal, hoje abandonado e sujeito a depredações, como já fizeram outras cidades históricas de Minas. É o mínimo que se espera do poder público para compensar Belo Horizonte pela perda definitiva de possíveis investimentos para a conclusão ou expansão do metrô da capital, obra esperada há vários anos que não passou até hoje dos discursos, muita mídia e pouca ação concreta. Basta conferir os últimos pronunciamentos do prefeito Municipal de Belo Horizonte, de todos os

candidatos à Presidência da República e do Ministro das Cidades, demonstrando que sequer existem estudos ou projetos para uma possível expansão do metrô da capital. Uma vergonha, perda de tempo e desrespeito para com a comunidade belo-horizontina. Talvez mais uma mostra clara da influência do setor rodoviário no cenário local, que não quer saber do metrô, nem de longe. Diante dessa constatação, outra opção, também em nome dos investimentos para a Copa de 2014, sugerir uma bela e grande campanha para viabilizar pelo menos um trem turístico entre Belo Horizonte, Raposos e Sabará, muito mais factível, devido a existência da linha férrea nesse trecho. Para tanto, o TCN faz um apelo para que autoridades públicas como o governador Anastasia, os prefeitos de Raposos, Sabará e Belo Horizonte, além de entidades como a Associação Comercial de Minas, Câmara Municipal de Belo Horizonte,

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A ligação entre Belo Horizonte e Sabará através de um trem turístico tipo Maria Fumaça, como em Tiradentes, poderia incrementar o turismo na região de Sabará e Raposos Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ABAV-MG, ABRASEL, Companhia Vale do Rio Doce e Ferrovia Centro Atlântica, estudem com carinho planos para levar adiante essa boa ideia. É uma iniciativa muito importante, que resgatará um pouco de nossa história e das importantes cidades de Sa-

bará e Raposos. Uma opção inestimável para o desenvolvimento do turismo mineiro. Temos exemplos de iniciativas semelhantes que tiveram grande sucesso em Minas Gerais, quando adotadas em cidades como São João del Rei, Tiradentes, Ouro Preto e Mariana, dentre muitas outras que colaboram e priorizam atividades do turismo.

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Começa aqui uma grande e interessante campanha, liderada pelo TCN que, certamente, contará com a parceria de diversos segmentos da sociedade. Participe!

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TRIBUNA - BH 14

Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

Carne de Cordeiro Expansão do consumo cria novas oportunidades em Minas Seu objetivo é criar um polo da ovinocultura de corte e cobrir a grande lacuna nesse mercado.

Dr. Emerson (à dir) e produtores rurais participando do “Dia de Campo”, sobre criação e manejo de cordeiros

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ma carne antes considerada exótica começa a ocupar lugar de destaque na mesa do brasileiro: a carne de cordeiro. Delicada e macia, com baixo índice de colesterol, saborosa e com aroma que agrada paladares dos mais exigentes. No Brasil, a carne de cordeiro é muito apreciada nos estados do Sul. Mesmo assim, o consumo per capta nacional não ultrapassa 700 gramas por ano, contra até 30 quilos em países como Austrália, Nova Zelândia e China. Seguindo uma tendência mundial, o mercado de carne

ovina está em franca expansão no Brasil. Entre as dificuldades para que esta iguaria faça parte do cardápio diário do brasileiro está a questão do volume e regularidade na produção, que faz o quilo do cordeiro estar bem acima do preço final de carnes nobres bovinas e suínas, explica o médico, pecuarista e morador do bairro Renascença, Emerson Demétrio Goulart. Buscando modificar essa situação, ele vem transformando sua propriedade no município de Jequitibá, a Fazenda Taboca, numa ponta de lança da ovinocultura mineira.

Recentemente, Dr. Emerson promoveu um “Dia de Campo” na Fazenda Taboca, quando reuniu quase duas dezenas de produtores rurais para ouvir as explicações técnicas do médico veterinário e consultor Juarez Simões Batista e da pesquisadora Valéria Braga, sobre as oportunidades da criação e manejo de cordeiros para corte. “O mercado para a ovinocultura está aberto”, explica Juarez, que faz questão de dizer que cordeiro não é carneiro ou cabrito. O consultor compara o consumo anual por cada brasileiro, em média, de carne de cordeiro com o de outras carnes: bovina, 36 Kg; aves, 24 Kg e suína, 10 Kg. “A vantagem para o produtor de ovino está basicamente no custo. Produzir uma arroba de cordeiro, custa cerca de 30% menos que uma arroba de boi. Além do mais, temos um mercado em expansão, ávido por essa carne nobre”, acrescenta Emerson Goulart. Contratada pela Taboca a fazer uma pesquisa entre os principais mercados dessa carne em Belo Horizonte, a pesquisadora Valéria Braga chegou a um número quase mágico: existe um mercado que pode consumir até 30 toneladas de carne/ano somente na capital mineira. “Hoje, o Brasil importa 70% de toda carne de cordeiro que

Uma maçã por dia previne o câncer

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asta uma unidade por dia para você derrubar os riscos de ter alguns tipos de tumor, principalmente o de intestino. De quebra, você ingere substâncias que protegem as artérias e que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue.

Costumam repetir os americanos: “One apple a day keeps the doctor away”. Assim, comece a levar a sério o que poderia soar como uma rima tola: uma maçã

por dia ajuda, sim, a manter os médicos bem longe. Essa seria, mais ou menos, a tradução do ditado e é verdadeira pelo menos no que diz respeito ao câncer. Retirado do site do Druida (www.druidasanduiches.com.br): Para saber mais sobre este assunto, acesse http://saude.abril.com. br/edicoes/0322/nutricao/conteudo_544622.shtml Fonte: http://www.saude.abril.com.br

consome, principalmente do Uruguai e Chile. Por isso, temos que ocupar o espaço que é nosso em Minas Gerais”, arremata Dr. Emerson Goulart. O Dr. Emerson tem em confinamento 300 ovinos, todos de corte, mas está expandindo suas instalações para receber mais 500 cordeiros. “Eles são selecionados em lotes de animais, que serão alocados nos piquetes conforme suas especificidades: origem, peso e tamanho”, diz Juarez Batista. Mas a pretensão do pecuarista Emerson é comercializar 1.000 carneiros por dia. Para isso, ele busca parcerias junto aos produtores rurais da região. “Já temos cinco parceiros firmes, que nos fornecerão os cordeiros para engorda”, comemora. Essa parceria funciona da seguinte forma: os produtores podem adquirir matrizes e ficar com os cordeiros até o desmame, cerca de seis meses. “A vantagem é que esses criadores não precisam fazer o ciclo completo, até o abate, sendo mais uma opção de venda”, explica o consultor Juarez Simões Batista. Mas o Dr. Emerson e o consultor Juarez incentivam aqueles produtores que desejam fazer o ciclo completo, com o objetivo de alavancar a ovinocultura na região. A Fazenda Taboca também estabeleceu parceria com o distribuidor de carnes Cordeiro Mineiro, que trabalha com supermercados e restaurantes de Belo Horizonte. “Entre as vantagens oferecidas pela Taboca aos nossos parceiros, está a garantia de compra do cordeiro, a compra de insumos no atacado, com notas fiscais em nome do pecuarista, e a assistência técnica”, complementa Dr. Emerson Demétrio Goulart. Ele se diz satisfeitos com as adesões dos produtores rurais e acredita que brevemente as regiões de Jequitibá e Sete lagoas se transformarão num pólo fornecedor de carne de cordeiro de qualidade, suprindo a demanda dos exigentes consumidores mineiros.


Empreendores de Sucesso

Arquivo TCN

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Para Hermany Leal, experiência e foco no cliente são o diferencial de sua empresa

Empreendedores de sucesso conServadora StiluS: Seriedade, comPromiSSo e comPetÊncia

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larga experiência do empresário Hernany Leal Araújo é a mola propulsora do sucesso da Conservadora Stilus em Belo Horizonte e região metropolitana da capital. Atualmente, a empresa chega a Uberlândia, no Triângulo Mineiro. São 30 anos de atividades no mercado profissional, prestando serviços para mais de 220 empresas, facultando mais de 270 empregos diretos. Hernany conta com qualificada experiência profissional adquirida por sua passagem, na capital, como

gerente na área de condôminos das mais destacadas e respeitadas empresas ligadas ao setor. Uma atividade profissional, onde não cabe mais amadores e oportunistas de plantão. Com 19 anos no mercado, a Conservadora Stilus tem como filosofia ser uma empresa aberta para cliente das mais variadas categorias. Em sua extensa rede de contratados constam condomínios residenciais, comercias, seguradoras, bancos, corretoras, construtoras, laboratórios, indústrias, escolas e particulares.

O empresário declara que terceirização de serviços nesta área oferece grandes vantagens aos contratantes, porque reduz custos administrativos, simplifica a estrutura empresarial racionaliza as compras de materiais de consumo, equipamentos e uniformes, agiliza decisões e gera mais empregos, com melhor distribuição de renda. A Conservadora Stilus presta serviços para mais de 220 empresas e possui aproximadamente 270 empregados. “É um empresa de

15 TRIBUNA - BH médio porte, que já recebeu cinco prêmios como a melhor conservadora do ano na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Possuímos uma sólida base”, declara Hernany Leal. Ele acrescenta que o foco principal da empresa é a limpeza, conservação e serviços de portaria. A sua experiência como gerente de condomínios contribuiu para diversificar a prestação de serviços de sua empresa. Entre esses estão terceirização de mão de obra em geral, higienizarão e assepsia hospitalar; serviços de bombeiros e eletricistas, dedetização, manutenção de jardins, serviços de contínuos e similares, segurança patrimonial desarmada, telefonistas, recepcionistas e ascensoristas. Por estar bem estruturado o empresário Hernan Leal Araújo ainda encontra tempo par atuar em sua comunidade, o bairro Fernão Dias. Ele participa da comissão de eventos da Comunidade da Santíssima Trindade que está construindo a igreja em uma área de oito mil metros quadrados. A Conservadora Stilus fica na Rua Álvaro Costa, 100, no bairro Floresta. (31) 3422 0344.


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Sociedade Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

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Universo Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

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Ações solidárias aproximam alunos, professores e comunidade

Divulgação

A participação em ações sociais é uma constante para alunos de professores da UNIVERSO-BH. Ao mesmo tempo em que aprendem a realidade da futura profissão, os alunos desenvolvem a responsabilidade social junto à comunidade. Esse é o caso do projeto Universo de Amigos. Desenvolvido dentro da disciplina Estatuto da Criança e do Adolescente do curso de Direito, o projeto mobiliza os estudantes com iniciativa solidárias como arrecadação de donativos aos mais carentes. Segundo Andressa Rios, professora da disciplina e idealizadora do projeto, o objetivo é o de incentivar a ajuda humanitária. “A iniciativa permiti aos alunos entrarem em contato direto com os problemas sociais que afetam as camadas mais carentes da comunidade, principalmente aqueles envolvendo crianças e adolescentes”, diz. O grupo formado por alunos e professores já arrecadou desde roupas e livros até chocolates para a páscoa de uma creche municipal. Na semana de Direito, realizada de 17 a 21 de maio, ocorreu a arrecadação de suplemento alimentar e donativos como roupas, eletrodomésticos e brinquedos para o hospital da Baleia. Na entrega das doações as alunas e a professora caracterizaram-se de princesas e palhaços e visitaram a ala infantil de oncologia e ortopedia. A professora Andressa informou que a próxima ação está prevista para o mês de outubro. “Pretendemos ir a uma instituição que atende crianças com paralisia cerebral”, revela. O hospital da Baleia também foi o escolhido pelas alunas do curso de Serviço Social, que arrecadaram 1.518 unidades de fraldas geriátricas. A coleta das doações ocorreu durante uma gincana realizada na semana acadêmica do curso. Em carta enviada para a direção da universidade, a coordenadora de Rede Amigos do Hospital Cláudia Melo elogiou o empenho dos alunos dos dois cursos e agradeceu a parceria da universidade.

Professora Andressa Rios, caracterizada de princesa, visita crianças no Hospital da Baleia As ações solidárias envolvendo os alunos é algo tradicional na UNIVERSO-BH. No segundo semestre de 2009, professores e alunos do curso de Enfermagem entregaram para sete escolas públicas 30 peças que reproduzem estruturas anatômicas, bioquímicas e celulares. “Juntamente com os alunos da UNIVERSO, fomos às escolas e realizamos uma apresentação das peças para os estudantes das unidades de ensino”, afirma o professor Walter Ciccarini, que desenvolveu a atividade juntamente com as professoras Flávia Dutra e Reane Fonseca. O resultado positivo o motivou a organizar novamente a ação no segundo semestre de 2010. Já as alunas de Pedagogia criaram um trote diferente para ajudar as escolas públicas. No início do ano de 2010, os novos alunos participaram do “Trote Literário”, em que alunos e professores foram estimu-

lados a doarem livros. A atividade teve a supervisão da professora Alexandra Terrinha da disciplina Pedagogia do Saber Docente e língua portuguesa, organizaram o “Trote Literário”. Ao todo 100 obras foram arrecadadas. De acordo com a professora Alexandra, as futuras pedagogas também produziram 10 jogos pedagógicos como dominó de silabas e jogo da memória de adição e subtração para serem doados. Para ajudar na entrega dos materiais arrecadados nas diferentes atividades, é realizado no mês de julho um cadastro das instituições interessadas. Basta encaminhar um email com o nome da instituição e o telefone de contato para dir.academica@bh.universo.edu. br. Os interessados em saber mais informações sobre o Projeto Universo de amigos também podem entrar em contato pelo email citado.

A assistente social da Gerência de Inclusão Produtiva da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte Inácia Canhestro é exaluna da UNIVERSO-BH. A egressa escolheu o curso de Serviço Social ao conhecer os princípios éticos da profissão e por acreditar na luta pelos direitos sociais. O empenho durante a trajetória acadêmica rendeu o emprego ao final do curso na prefeitura da capital mineira. Hoje, o cotidiano de Inácia é promover e difundir o conhecimento sobre economia solidária. A ex-aluna mantém os vínculos com a universidade, participando de eventos e palestras. “É uma instituição de excelência e grande potencial. Alunos e professores estão em sintonia. A qualidade e o empenho dos docentes e de todo o conjunto da universidade trazem a confiança necessária para uma formação completa e diferenciada”, diz.

Arquivo TCN

Ex-aluna torna-se servidora pública da Prefeitura de BH

Inácia Canhestro, ex-aluna da UNIVERSO

Mande suas críticas e sugestões para o e-mail: comunicacao@bh.universo.edu.br


TRIBUNA - BH 18

Universo Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

univerSo-BH oFerece doiS novoS curSoS na área da Saúde

Estética e Psicologia atraem candidatos para o vestibular da UNIVERSO. Arquivo TCN

A partir do segundo semestre de 2010, a UNIVERSO-BH passará a ofertar dois novos cursos: tecnólogo em Estética e Psicologia. O primeiro é um curso de nível superior com duração de dois anos e meio. O segundo é realizado em cinco anos, de acordo com as exigências curriculares para a formação de psicólogos.

A estética sempre esteve associada ao belo, mas também ao equilíbrio. Acreditamos que esta forma de ver a estética ainda é um bom mecanismo de controle para os exageros”, diz. A professora explica que o curso de Psicologia irá formar profissionais aptos para promover e resgatar a saúde mental de indivíduos e grupos sociais, podendo atuar numa diversidade de locais, como escolas, empresas, hospitais e clínicas, entre outros. “Além disso, tem um importante papel na resolução de problemas sociais, como, por exemplo, a violência, o individualismo e a competitividade exacerbados, os altos índices de estresse, depressão e doenças psicossomáticas que acometem a comunidade”, cita.

De acordo com a professora Maria do Socorro Pacheco Penna, gestora da Área Biomédicas, os estudantes de Estética terão contato com disciplinas diversas relacionados à beleza e ao bem-estar. Entre as conteúdos abordados estão hidratação do rosto e do corpo, limpeza de pele, peelings, terapia capilar, entre outros.

Professora Maria do Socorro, gestora da área Biomédicas

Segundo a gestora, o esteticista também será preparado para lidar com os excessos da busca da beleza, fato recorrente no mundo atual. “Todo processo de ensino-aprendizagem busca trabalhar a ética assistencial, ou seja, o profissional deve atuar sob bases éticas.

Os interessados em saber informações sobre os cursos de Tecnólogos em Estética e Psicologia podem entrar em contato pelo telefone 2138 9094 ou no e-mail msocorro@bh.universo.edu.br

origem da Palavra eStética curioSidade

A

origem da palavra “estética” vem do grego, aisthésis, de percepção e sensação. Para a época, a estética era a filosofia que estudava a

capacidade das coisas de serem belas e da reação do homem diante dessas belezas (arte no geral - pintura, literatura, escultura, etc.). Desde os tempos

mais remotos da existência do ser humano, o conceito de beleza associado à estética existe. Os povos primitivos de todos os lugares do mundo

pintavam o corpo e o rosto em ocasiões de celebração, de modo que ficassem mais “bonitos” ou “atraentes”, dependendo da festa realizada.

Arquivo TCN

univerSo-BH aBre clÍnica de FiSioteraPia

Professora Aparecida Horta Esteticista e Enfermeira

Desde 2 de junho está em funcionamento a clínica de Fisioterapia da UNIVERSO-BH. São realizados atendimentos fisioterápicos à comunidade em disfunções posturais, fisioterapia respiratória, pediátrica e neurológica. Podem ser inscrever pessoas de todas as idades. É necessário apresentar laudo médico,

carteira de identidade e comprovante de pagamento da taxa de avaliação no valor de R$ 10. Os horários de funcionamento são os seguintes: segunda, das 8h às 12h; quarta e sábado, das 8h às12h; terça e quinta, das 13h às 17h. Mais informações pelo (31) 2138 9057. Para cada consulta é cobrado o valor de R$ 10 reais.

A maior preocupação que se deve ter com a pele durante o inverno é hidratar a pele. Na hora do banho o ideal é água morna. Ensaboar demais a pele também está proibido e o uso de buchas é totalmente vetado. Prefira os sabonetes que possuem cremes hidratantes e esqueça os sabonetes esfoliantes de uso diário durante o inverno. Outra dica é aplicar hidratante com a pele ainda úmida logo após o banho, principalmente nas áreas mais ressecadas como joelho, cotovelos, pés, braços e pernas, porque a capacidade de absorção da pele é maior. E não se esquecer de aplicar protetor solar, pois o sol do inverno também prejudica a pele. É fundamental beber dois litros de água por dia, uma regra que deve ser praticada faça frio ou calor.

Foto: Roberto Rosa

dica de meStre

Clínica de Fisioterapia da UNIVERSO-BH atende pessoas de todas as idades

MANde suAs CrítiCAs e sugestões pArA O e-MAil: COMuNiCACAO@Bh.uNiversO.edu.Br


Universo

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Belo Horizonte, 26 de junho a 20 de julho de 2010 - Edição N. 33

corrida gera BeneFÍcioS Para a Saúde e SocialiZação O corredor precisa estar atento às orientações de especialistas para realizar uma boa prática

Arquivo Pessoal

“É necessário realizar uma avaliação e em muitos casos é preciso começar com uma caminhada”, explica. Em alguns casos a corrida entra no cotidiano de maneira despretensiosa e acaba por transformar-se em algo profissional. Foi o que ocorreu com Mônica Oliveira, aluna do 5º período de Educação Física da UNIVERSOBH. Formada, primeiramente, em design de Interiores, ela descobriu o prazer da corrida após o nascimento do filho. “Queria emagrecer e a corrida pareceu ser uma boa opção para perder peso”, lembra. Aos poucos começou a participar de competições e o fato tornou-se cada vez mais constante, tanto em Belo Horizonte como também em outras cidades, entre elas a maratona de Porto Alegre, a Corrida de São Silvestre e a maratona revezamento do Pão de Açúcar. Tornou-se uma atleta medalhista. Entre as conquistas o 1º lugar na “Corrida Caixa Econômica de Belo Horizonte”. Hoje, auxilia grupos e pessoas interessados em correr. “Atualmente muitas mulheres correm, mas quando comecei há mais de 20 anos enfrentei preconceitos”, recorda. Segundo a atleta, muitas mulheres adquiram confiança em fazer a prática ao vê-la correndo.

Mônica Oliveira, aluna da UNIVERSO-BH, foi guia de uma atleta com deficiência visual

O

prazer de praticar corrida ganha a cada dia mais adeptos. Indicado por profissionais da área médica, o esporte atinge um público de diversas faixas etárias. Professores e alunos da UNIVERSO-BH são adeptos do esporte seja como pesquisadores ou praticante. Wolfgang Welsing docente da disciplina Atletismo do curso de Educação Física começou aos 12 anos e hoje é orientador de um grupo de corrida. “A prática ganhou muitos seguidores nos últimos anos e está a cada dia mais em evidência” ressalta. O docente recorda da importância do acompanhamento para a prática gerar bons resultados. “Escolher um profissional competente para orientar, ter um acompanhamento nutricional, utilizar tênis e roupas adequadas, treinar em horários que

esteve NA

univerSo O

presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/MG, Luís Cláudio Chaves esteve na UNIVERSO durante a Semana de Direito da UNIVERSO-BH. O evento foi realizado entre os dias 17 e 21 de maio.

não tenham sol forte e manter-se hidratado são algumas noções básicas”, diz. Wolfgang cita as avenidas Bernardo Vasconcelos e José Cândido da Silveira como os melhores locais para a prática nas proximidades da UNIVERSO-BH. “Mas o melhor local da cidade é a orla da lagoa da Pampulha. No local não há cruzamentos, a pista é plana e larga e existem demarcações a cada 100 metros, além de ter um visual bonito” relata. Os benefícios para a saúde vão desde o alto gasto energético, até a socialização. “Além das melhorias físicas, há os benefícios sociais, por exemplo, no grupo de corrida encontramos para almoçar e assistir jogos, num clima de descontração” afirma. Entretanto, o professor alerta que nem todas as pessoas podem começar a corrida de maneira imediata.

AluNOs eXpõeM trABAlhOs NO

Nesta história marcante, um dos acontecimentos mais emocionantes aco-nteceu há pouco tempo. Na última Meia Maratona do Rio realizada em julho de 2009, ela foi guia de uma atleta cega. “A guia dela não foi e na última hora encarei esse desafio. È algo muito específico por que exige uma atenção precisa e uma constante troca de informações com ela. Chegamos em segundo lugar”, relata. Das ruas e esteiras para a sala de aula. Os personais running e alunos da UNIVERSOBH André Luiz, Elano Berto, Felipe Ramos, praticantes e também orientadores de grupos do esporte, escreveram o artigo “Corrida” para a disciplina Socorros de Urgência. Sob a orientação da professora Tiziane Rogério, os estudantes abordaram no trabalho desde o histórico até as possíveis formas de lesões que podem acontecer de formas diversas como ao usar sapatos inadequados ou realizar treinos excessivos. “Por isso, é importante bons profissionais orientarem a prática”, diz. Os interessados em obter mais informações sobre o esporte podem entrar em contato com o professor Wolfgang Welsing pelo email: lifegroup@lifegroup.com.

minaS SHoPPing A E ntre os dias 5 a 12 de julho no Minas Shopping acontece a exposição de trabalhos dos alunos dos cursos de Análise de Sistemas e Engenharia de Produção. Aproximadamente 20 trabalhos realizados para a Semana Tecnológica da UNIVERSO-BH de 2010 serão expostos no horário de 10h às 22h.

UNIVERSO-BH possui mais um canal de comunicação disponível para a comunidade. Entrou no ar a página da universidade no twitter, www. twitter.com/universo_bh. Neste espaço, os internautas terão acesso as principais notícias da universidade postadas de maneira ágil e em tempo real. Acesse!

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