Tribuna Vetor Norte Ed10

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Região Norte de BH e Confins, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luiza, Vespasiano www.tribunabh.com / issuu.com/tribucity

Ano 3 - N. 10 - RMBH - 30 de junho a 28 de julho, 2016 Divulgação

Paula Daião

Lagoa Santa nas Olimpíadas Os atletas Isaquias Queiroz, Nivalter Santos, Erlon Santos e Ronilson Oliveira finalizam o treinamento em Lagoa Santa

OS MELHORES CANOÍSTAS DO BRASIL finalizam as preparações para os Jogos Olímpicos Rio 2016 em Lagoa Santa. A equipe de quatro atle‐ tas nas categorias de Canoa Masculina e Canoagem Veloci‐ dade, treinada pelo espanhol Jesús Morlán, utiliza a cidade como base de preparação, em busca de uma inédita medalha olímpica para o Brasil na mo‐

dalidade. O técnico Morlán, um per‐ feccionista, procurou uma ci‐ dade mais tranquila para preparar os atletas brasileiros. Detalhista, o treinador espa‐ nhol visitou outras seis cidades do País antes de escolher Lagoa Santa como base de treina‐ mento, por atender a todas as suas necessidades. Os atletas contam com boa estrutura para

se prepararem da melhor forma possível. Além de uma lagoa com mais de 6 km, exclu‐ siva para o treinamento dos brasileiros, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confedera‐ ção Brasileira de Canoagem (CBCa) disponibilizaram aos atletas moradia, fisioterapia e Ciências do Esporte. Nos últimos anos, a Canoa‐ gem Velocidade do Brasil con‐

quistou resultados inéditos que a credencia à sonhada medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com o bicampeão mundial Isa‐ quias Queiroz (C1 500) e cam‐ peão mundial Erlon Souza (C2 com Isaquias) como seus prin‐ cipais canoístas, a equipe brasi‐ leira busca entrar para a história olímpica entre os dias 15 e 20 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

CRISE NA SAÚDE

Santa Casa de Lagoa Santa continua no CTI Arquivo Trib

Moradores de Lagoa Santa não entendem o que acontece com a Santa Casa da Cidade, até a Justiça encontra dificuldade de resolução rápida

TAPUMES ESCONDEM O PRÉDIO DO HOSPITAL Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, na Rua Caiçaras, 500. Apesar dos esforços da Administração Municipal – que já encontrou essa triste situação em estado agra‐ vante –, da Câmara Municipal e da Justiça que formou uma comissão para administrar a Santa Casa, continua a expec‐ tativa pela reabertura do único hospital do município de 60 mil habitantes. En‐ quanto isso, a população tem que se virar para atendimen‐ tos, recorrendo a hospitais da capital ou de municípios vizi‐ nhos. Página 3

O mundo do casamento De 29 a 31 de julho o Shop‐ ping Estação BH recebe a feira Estação Noivas. Neste ano, o evento traz diversas novidades, como a realização de três ceri‐ mônias religiosas de casamen‐ to, que acontecerão dentro do teatro do Shopping, com tudo pago aos noivos. Detalhes na página 4

Impunidade e insegurança Página 2

WTC-BH vai implantar mega projeto em Vespasiano Página 5 Viviane Ferreira

BH Airport/Imprensa

BH Airport promete entregar Terminal 2 em novembro/16 APÓS MAIS DE UM ANO de obras, a concessionária do Aero‐ porto Internacional de Confins, a BH Airport, promete que até o dia 30 de novembro deste ano entrega o Terminal 2 para passa‐ geiros e usuários. Cerca de 1.200 colaboradores trabalham, em três turnos, no principal projeto de curto prazo do aeroporto. A atual fase é a de acabamento das obras civis, instalação e mon‐ tagem dos equipamentos eletromecânicos, como o sistema de ar‐condicionado e as pontes de embarque. Veja mais na página 5

Uma criança e sua caricatura no “Projeto Autorretrato” da LBV

LBV faz Oficina de Caricaturas para crianças Terminal 2 de Confins vai custar R$ 750 milhões para a BH Aiport

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2 PONTO DE VISTA

Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 10 • 30, junho a 28, julho, 2016

Impunidade e insegurança

Um soluço Arquivo Trib

Estamos no limite! Enxugando gelo. Chega de discursos vazios! Roben Marie

Por Eugênio Oliveira

F

alar de segurança se tornou uma triste rotina, já que, por mais que se fale, por mais que se aponte problemas, por mais que tragédias ocorram, prati‐ camente nada de concreto e de efi‐ ciente se faz a respeito desse assunto. Apesar dessa frustração, nossa, do Tribuna da Cidade Nova e de boa parte da sociedade de Belo Horizonte, vamos continuar in‐ sistindo, pois, quem sabe, um dia as autoridades nos escutem e façam algo de útil para as pessoas de bem. O quadro sobre esse assunto é realmente grave, muito grave. Os menores de idade estão matando, roubando e traficando como gente grande, mas a legislação brasileira, ultrapassada até não mais poder, acoberta tudo, sob um manto ul‐ trapassado de protecionismo do menor. Claro que os jovens merecem toda a atenção da sociedade e do Estado, mas fazer isso não pode significar desproteger os jovens de bem, as crianças de bem, os adul‐ tos de bem.

Todos, sem exceção, têm dire‐ itos, e a legislação tem que levar isso em conta. Os jovens, hoje, amadurecem muito mais cedo e, portanto, compreendem muito mais cedo o caráter de suas ações, inclusive quando elas prejudicam aos outros. Os bandidos, cada vez mais, se armam até os dentes; eles têm muito mais capacidade e qualidade de armas que a polícia; apesar disso, nossos policiais se arriscam a prendê‐los, mas, uma vez mais, a legislação termina por soltar os bandidos, já que é cheia de artifí‐ cios e recursos. Pode ser que nós estejamos enxugando gelo. Pode ser, mas nós acreditamos que essa luta deve ser

de toda a sociedade e, por isso mesmo, nos recusamos a nos calar; nós insistimos em defender os altos interesses e direitos de toda a sociedade, e o de viver com segu‐ rança é essencial. O Poder Público tem de enten‐ der que direitos humanos é para todos, e não só para os bandidos. No entanto, a legislação parece se preocupar só com esses. Pior, ainda, são as diversas enti‐ dades que deveriam defender o conjunto da população, como a OAB, o Sindicato dos Jornalistas, a CNBB e outras, mas que só se mo‐ bilizam para falar das condições das cadeias, de eventuais excessos da polícia etc. Claro que tais assuntos são im‐ portantes, mas também o são os abusos desses marginais escondi‐ dos em cada esquina, perturbando a paz social, impedindo a infância de se divertir, comprometendo a vida de policiais e de inocentes. Não queremos mais que a se‐ gurança seja só um discurso vazio dos políticos candidatos à eleição de outubro; exigimos que a segu‐ rança seja assunto verdadeira‐ mente analisado e valorizado a cada dia da administração de quem vier a ser eleito.

Comunicação no WhatsApp está criptografada “ponta-a-ponta”. E agora? Por Caio César Carvalho Lima* FOI DIVULGADO NO blog oficial do WhatsApp a informação de que todas as comunicações – texto, imagem, áudio, ví‐ deo e ligação – por meio da aplicação (quer entre duas pessoas, ou em gru‐ pos) estão integralmente criptografadas – cripto‐ grafia “ponta‐a‐ponta” ou “fim‐a‐fim”. Com isso, ninguém (nem mesmo os funcionários da aplica‐ ção e o Poder Judiciário, por consequência) con‐ seguirão ter acesso a esse conteúdo. Diante disso, a princi‐ pal pergunta que surge é: Como serão cumpridas medidas judiciais deter‐ minando a interceptação do fluxo das comunica‐ ções entre os usuários do WhatsApp? Resposta curta: não serão cumpri‐ das, de forma alguma! Esclarecendo um pouco melhor a dúvida, importante questionar,

primeiramente, se real‐ mente existe lei obri‐ gando que tal intercep‐ tação seja levada a efeito por provedores de aplica‐ ções de internet. Lem‐ bramos que, no Brasil, a Lei nº 9.296/1996 dispôs acerca da interceptação de comunicações telefô‐ nicas, de qualquer natu‐ reza, regulamentando a parte final do inciso XII do artigo 5º da Constitui‐ ção Federal do Brasil, es‐ tando a doutrina dividida acerca da efetiva aplica‐ bilidade dessa norma à interceptação de comu‐ nicações realizadas, co‐ mo no caso em referên‐ cia. Visto esse cenário de incertezas, independen‐ temente da definição so‐ bre o tema, será que não existiriam opções à apli‐ cação para que, sem vio‐ lar a criptografia “fim‐ a‐fim”, consiga contem‐ plar eventuais ordens ju‐

TRIBUNA VETOR NORTE Ano 3 - N. 10 EDITORES: Eugênio Luiz Oliveira ‐ R. Prof. MG 03478 JP Luiz Lucas Martins ‐ R. Prof. MG 02485 JP FOTOGRAFIA: Rui Alves e Santos Filho COLABORADORES: Caio César Carvalho Lima, Gui‐ lherme Nunes Avelar e Júlia Pinheiro REDAÇÃO: Rua Irmãos Kennedy, 114/06

diciais emitidas de acor‐ do com os ditames legais de cada nação, mitigando dúvidas sobre a legali‐ dade no seu funciona‐ mento? Nos parece que sim... Para ficar apenas em um exemplo, soa bas‐ tante razoável que a apli‐ cação desenvolva artifí‐ cio tecnológico que pos‐ sibilite a adição de usuá‐ rios invisíveis às comuni‐ cações via aplicativo – no caso alguém da polícia, após ordem judicial es‐ pecífica neste sentido –, de tal forma que não haja óbice aos procedimentos investigativos. Desse mo‐ do, é possível garantir a privacidade dos usuários com a criptografia das comunicações, contem‐ plando a segurança, que é tão relevante e deve ser prestigiada! Com essa declaração pública do WhatsApp de que não mais será possí‐ vel cumprir ordens de in‐ terceptação do fluxo das

Cidade Nova ‐ Belo Horizonte ‐ M. Gerais ‐ 31170‐130 ‐ Telefax: (31) 3484 0480, (31) 9955 8447 e (31) 8491 7780. E‐MAIL DA REDAÇÃO: vetornorte@tribunabh.com, www.tribunabh.com, Twitter: @tribunabh e Edição Digital: www.issuu.com/tribunavetornorte CIRCULAÇÃO: O Tribuna Vetor Norte é distribuído junto aos comerciantes e moradores de parte da Re‐ gião Norte de Belo Horizonte, na região da Pampulha

comunicações, não será novidade se, em breve, tivermos novas decisões determinando o bloque‐ io da aplicação em todo o território nacional, e, em situações extremas, até mesmo a prisão de altos executivos da com‐ panhia. Esperamos que a apli‐ cação também venha a público, tal como o fez na situação em comento, e esclareça, entre outros, se realmente não há qualquer alternativa téc‐ nica que possa ser utili‐ zada com o objetivo de, mantendo a criptografia, propicie a identificação daqueles usuários que utilizem o WhatsApp co‐ mo escudo para a prática de atos ilícitos, sempre, claro, mediante ordem judicial específica, aten‐ dendo aos ditames da lei. (*) Caio César é sócio do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados.

Guilherme Nunes Avelar - Advogado O Brasil tem pas‐ sado por sucessivas cri‐ ses, quase todas resvalando para a des‐ façatez de nossas lide‐ ranças políticas, e todas, sem qualquer ex‐ ceção, estribada na ab‐ soluta incompetência ou no total descompromisso dessas mesmas au‐ toridades. A crise pela qual passamos, agora, não é nada diferente desse figurino repetitivo e enfadonho. Até poucos dias atrás, o fantasma dos políticos brasileiros era a chamada Operação Lava Jato, que revelou o descalabro de ações fraudulentas e cor‐ ruptas no âmbito da Petrobrás; agora, a quanti‐ dade impressionante de operações que estão ocorrendo, nos mais variados estados e municí‐ pios, confirma a impressão generalizante quanto à infantilidade de nossa democracia. Para presidentes, governadores, prefeitos e parlamentares, além de seus múltiplos asseclas, a passagem pelo poder público só tem uma faceta: a de se apropriar do máximo possível, no menor espaço de tempo que der. Chega a ser alucinante o volume de cifras e si‐ glas envolvidas! Na verdade, a gente até assusta imaginando como que sobraram alguns vinténs para a saúde, educação, segurança, obras e sustento sóbrio da máquina administrativa... Personalidades consideradas de proa estão chafurdadas até o pescoço na lama pútrida desse pântano moral; instituições que se imaginava de solidez “a prova de bala” se esboroam como bolha de sabão: nada, rigorosamente nada, se salva nessa bagunça universal. A simples troca de “líderes”, de partidos ou de grupos políticos não faz a menor diferença, pois todos estão igualmente manchados nessa podri‐ dão toda, no mínimo, no mínimo, por incompe‐ tência em perceber o que ocorre diante de seus estatelados olhos. Assim, nem mesmo quem só é de oposição a tudo e a todos se salva, pois não se sabe se eles realmente são contra “o que está aí” ou se apenas não tiveram oportunidade de se lambuzar tam‐ bém. Sim, pois é bem pouco crível que parlamenta‐ res já de longa trajetória não vislumbrava nada, ri‐ gorosamente nada, do que estava a ocorrer nas dimensões estratosféricas que agora vemos e não imaginavam que algo de estranho pululava sob seus pés. E se realmente não viram nada e, portanto, não estavam só esperando sua vez, se revelaram intei‐ ramente inadequados para o papel de oposição. Por isso é que precisamos de uma mudança ra‐ dical, de todos os governos e de toda a oposição. Todos são igualmente ruins, cada um em seu papel, e todos merecem o ostracismo das grades ou de suas origens. É claro que isso não irá ocorrer, pois, na hora das eleições, a grande maioria da população pa‐ rece tomada por uma conveniente amnésia, vo‐ tando nos mesmos ou nos quase idênticos. Não é à toa que o Brasil está na situação em que está, há gerações! Somos, todos, responsáveis por esse histórico soluço.

e nos municípios de Confins, Lagoa Santa e Vespa‐ siano; tem como base de partida o bairro Cidade Nova, devido ao principal eixo de ligação com a egião norte de Belo Horizonte, a Linha Verde. PERIODICIDADE: 30, junho a 28, julho de 2016. O TRIBUNA VETOR NORTE é uma publicação da Logos Editora Ltda., registrada na JUCEMG sob o nº

3120431497 ‐ CNPJ 25.712.977/0001‐62. Inscrição Estadual nº 62.881.449.00‐81 e Inscrição Municipal: 0108809/001‐7 v v v Os artigos assinados não espelham, necessaria‐ mente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.


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SAÚDE 3

Comunidade pede esforços para reativar a Santa Casa de Lagoa Santa Foto: Google View

VAGALUME: A Santa Casa de de Misericórdia de Lagoa Santa funcionou precariamente por poucos anos até ser fechada, sem data para reabrir, deixando a população desassistida

A HISTÓRIA DO FECHAMENTO DA Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa se arrasta há um bom tempo. Uma cidade do porte de Lagoa Santa não pode prescindir desse equipamento de vital importância para sua gente. Apesar dos esforços da Administração Municipal – que já encontrou essa triste situação em estado agravante –, da Câ‐ mara Municipal e da Justiça que formou uma comissão para administrar a Santa Casa, continua a expectativa pela rea‐ bertura do único hospital do município de 60 mil habitantes. Essa história remonta a um projeto de um grupo de profissionais liberais e de saúde que pretendiam construir um hospital geral na cidade. Tudo começou no final dos anos 70, com a criação de consórcio entre esses profissionais e a Prefeitura Municipal para a construção de um hospital inicialmente chamado Hospital Nossa Senhora da Saúde, com previsão de 50 leitos. Na década de 1980, foram aprovados projetos pela Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde e Prefeitura Municipal. Mas em 1984 foi desfeita a sociedade e o em‐ preendimento encampado pela Prefei‐ tura Municipal.

Até o final da década de 1990 funcio‐ nou como Posto de Atendimento Mé‐ dico, quando foi criado o Estatuto da Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, com cargos de direção voluntários e sem remuneração. A partir de 2001 a entidade tornou‐se a responsável pelas atividades administrativas do agora Hos‐ pital Lindouro Avelar, localizado à Rua Caiçara, 500, no bairro Brant. Essa situa‐ ção perdurou poucos anos, pois inicia‐ ram‐se os atrasos para liberação de verbas e o hospital entrou em situação de inadimplência. Nos dois últimos man‐ datos a relação agravou‐se. A instituição mantém suas portas fechadas para a po‐ pulação desde maio de 2014. O que se comenta na cidade é que a vaidade de uns poucos e a politicagem imperam impedindo a reabertura do hospital. A comunidade acredita que ainda é tempo de se juntar esforços e colocar o hospital em plena atividade, pois a as‐ sistência médico‐hospitalar adequada é fundamental para todos. Lagoa Santa e sua gente merecem sempre mais, mais respeito, mais assistência, mais atenção, mais profissionalismo, menos politicagem.


4 EM TEMPO

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Terceira edição da feira Estação Noivas promete agitar o mercado de casamentos Com entrada gratuita, o maior evento de noivas do Vetor Norte de BH apresenta o que é tendência no mundo do casamento. O ponto alto será a realização de três cerimônias de casamento Paula Daião

NOS DIAS 29 A 31 DE julho o Shopping Estação BH, na Avenida Cristiano Machado, em Venda Nova, recebe a feira Esta‐ ção Noivas. Neste ano, o evento traz diversas no‐ vidades. A começar pela realização de três ceri‐ mônias religiosas de ca‐ samento, que acontecerão durante a feira, dentro do teatro do Shopping, com tudo pago aos noivos. . Haverá também a possi‐ bilidade de casais pode‐ rem fechar o casamento na hora, com a participa‐ ção de fornecedores de vestidos, decoração, den‐ tre outros serviços. E, para completar, será sor‐ teado um casamento que será realizado den‐ tro da Fazenda Arraial Velho, localizada em um dos lugares históricos de Sabará. A entrada é gratuita e o evento acontecerá no piso l6. De acordo com a organi‐ zadora do evento e dire‐ tora da Alianças BH, Shirley Lopes, na edição do ano passado, cerca de sete mil visitantes prestigiaram o evento e, para 2016, a expectativa é de dobrar este nú‐

O desfile vai mostrar as tendências para as noivas

mero. “Serão 40 stands de fornecedores dos mais diferentes serviços e produtos, que oferece‐ rão tudo que uma noiva precisa para tornar real o sonho do casamento perfeito!”, salienta. Ela destaca outro ponto importante para as noi‐ vas é o fator econômico. “Os parceiros realizam descontos, que chegam ate 30%, um número sig‐ nificativo neste seg‐ mento. Trata‐se de um

evento bem efetivo para negócios. São disponibili‐ zados pacotes especiais para quem fecha o con‐ trato na hora do evento, e ainda é possível partici‐ par de sorteios e brin‐ des”. Três casamentos reais No mês de junho, foi rea‐ lizado um concurso para escolher um casal que ganharia a cerimônia re‐ ligiosa. Foram mais de 60 inscritos. Porém, com as emocionantes histó‐

rias de amor que foram surgindo durante a sele‐ ção, os jurados decidi‐ ram escolher três casais. Eles já são casados no civil e cada um se casará em um dia do evento, na sexta, no sábado e no domingo. São eles: Camila Júnia dos Santos e Marlon José Marçal Al‐ varenga. Ela ao ficar de‐ sempregada viu seu sonho de ter uma ceri‐ mônia para celebrar sua união se distanciar. Es‐

creveu para participar do concurso sem o marido saber. Jéssica Kelly Vasconcel‐ los Neves e Douglas Amaro Silva. Conhece‐ ram‐se no colégio, um beijo sem fim chamou atenção dela, mas não entendeu que ele queria um relacionamento sério. Namorados, foram fazer o mesmo curso na mesma faculdade. Ela engravidou, o amor au‐ mentou ainda mais, mas a impossibilidade de não realizar uma cerimônia também cresceu. Kássia Frade e Rodrigo Frade. Uma menina do interior que vem para a capital em busca dos so‐ nhos. No trabalho co‐ nheceu Rodrigo e de uma amizade nasce o sentimento de ficar jun‐ tos, construir uma vida e

viver um amor. Para ter acesso às de‐ pendências da Estação Noivas no shopping Esta‐ ção BH basta se cadas‐ trar gratuitamente por meio do site www.esta‐ caonoivas.com.br ou no local nos dias do evento. Acompanhe pelo face‐ book. com/estacaonoi‐ vas e no Instagram (@estacaonoi‐ vas). Para ter acesso às de‐ pendências da Estação Noivas no shopping Esta‐ ção BH é imprescindível que as noivas se cadas‐ trem gratuitamente por meio do site www.esta‐ caonoivas.com.brou no local. Acompanhe nossas redes sociais: facebook.com/estacao‐ noivas e no Instagram: @estacaonoivas. Divulgação

Shirley Lopes, organizadora do evento e diretora da Alianças BH

SERVIÇO: TERCEIRA EDIÇÃO DA FEIRA ESTAÇÃO NOIVAS PROMETE AGITAR O MERCADO DE CASAMENTOS DE BH

Data: 29, 30 e 31 de julho (sexta‐feira, sá‐ bado e domingo) Horário: Sexta‐feira (das 14h às 22h) – Casamento real (19:30); Sábado (das 10h às 22h) – Casamento real (19:30); Domingo (das 12h às 20h) – Casamento real (18:30). Local: Shopping Es‐ tação BH – Avenida Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova.


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INVESTIMENTOS 5

AEROPORTO INTERNACIONAL

BH Airport acelera obras do Terminal 2 BH Airport/Imprensa

A BH AIRPORT, CONCESSIONÁRIA DO Aeroporto Internacional de Confins, visando à conclusão do Terminal 2 para passageiros e usuá‐ rios, criou três turnos de obras com 1.200 traba‐ lhadores, en‐tre diretos e indiretos. Objetivo é entregar o terminal até o dia 30 de novembro deste ano. Os colabora‐ dores atuam nos acaba‐ mentos das obras civis de instalação e monta‐ gem dos equipamentos eletromecânicos, como o sistema de ar‐condi‐ cionado e as pontes de embarque. O Terminal 2 tem cerca de 50 mil m² de área, divididos em três pavimentos. Esse terminal será totalmente integrado ao Terminal 1, já em operação, sendo possível acessar as pon‐ tes de ambos os termi‐ nais a partir das salas de embarque. Para Adriano Pinho, diretor de infraestrutura

da BH Airport, o Termi‐ nal 2 está sendo cons‐ truído em tempo recorde. “Construir um Terminal totalmente novo é um grande desa‐ fio, que a BH Airport está enfrentando com criati‐ vidade e técnica”, disse Pinho. Segundo o diretor‐ presidente da BH Air‐ port, Paulo Rangel, com a entrada em operação do Terminal 2, o Aero‐ porto Internacional de Belo Horizonte estará com capacidade para re‐ ceber novos voos com conforto e segurança pelos próximos dez anos. “O Aeroporto quer ser a porta de entrada e saída dos mineiros para outros destinos no Bra‐ sil”, disse Rangel. A capa‐ cidade do Aeroporto de Confins, quando con‐ cluída as obras, será am‐ pliada para 22 milhões de passageiros/ano. O volume total de in‐ vestimentos na implan‐

CARACTERÍSTICAS DO TERMINAL 2: 17 pontes de embarque, sendo três exclusivas para operações internacionais; 6 esteiras rolantes para passageiros; 9 escadas rolantes; 18 elevado‐ res e 800 vagas de estacionamento adicionais. tação do projeto é da ordem de R$ 750 mi‐ lhões e inclui também a implantação de um novo sistema viário e a am‐ pliação do pátio de aero‐

naves, que passará a contar com 44 posições. Também já estão prati‐ camente concluídas as implantações de mais três bolsões de estacio‐

namento, que irão am‐ pliar para quatro4 mil, o número de vagas no Aeroporto. Para garantir a segu‐ rança, no período final

das obras, todos os equi‐ pamentos e sistemas e‐ letroeletrônicos do Ae‐ roporto passarão por testes integrados para entrar em operação.

COMPLEXO IMOBILIÁRIO NA MG 10

Vespasiano vai receber complexo empresarial bilionário

Equipes de desenvolvimento econômico do Estado vão prestar apoio institucional para a implantação do WTC-BH

INVESTIMENTOS DA WTC PODEM PASSAR DE R$ 1,5 BILHÃO. PROJETO PREVÊ CONSTRUÇÃO DE ÁREA DE HOTELARIA, SHOPPING, CENTRO DE CONVENÇÃO E ÁREA RESIDENCIAL. A EMPRESA WORLD TRADE CENTER ASSOCIATION estabeleceu com o Go‐ verno de Minas, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Eco‐ nômico (Sede), projeto de coopera‐ ção para a implantação de um complexo às margens da MG‐010 in‐ tegrado por empreendimentos na área de hotelaria, centro de conven‐ ções, shopping center, torres de escri‐ tórios e área residencial. Investimentos podem ultrapassar a

casa de R$1,5 bilhão. A previsão dos empreendedores é que o mega projeto vai gerar mais de dois mil empregos diretos na fase de construção de 600 mil metros quadra‐ dos. Posteriormente, a manutenção do espaço vai possibilitar a geração de outros mil empregos. A previsão é de que sejam gerados quatro mil em‐ pregos diretos e indiretos pelas em‐ presas alocadas no empreendimento De acordo com o documento assi‐ nado pelo Governo de Minas, a Secre‐ taria de Desenvolvimento Econômico prestará apoio institucional para a im‐ plantação do empreendimento que se chamará World Trade Center Belo

Horizonte –WTC‐BH. A Secretaria de Estado da Fazenda vai analisar o pro‐ cesso de concessão de benefícios fis‐ cais específicos para empresas que se instalarem dentro do complexo do WTC‐ BH. “Estamos otimistas quanto ao atual momento para se investir em Minas Gerais. Contamos com o apoio do Governo do Estado no processo de atração e instalação de grandes em‐ presas para o estado”, afirmou o pre‐ sidente da WTC‐BH, Leonardo da Silveira Figueiró. A expectativa é de que a primeira fase de construção do projeto seja con‐ cluída até o final de 2020. Atual‐ mente, a WTC realiza diferentes

estudos de viabilidade econômica para apresentar às empresas interes‐ sadas no projeto. A atuação da WTC em Minas Gerais ajudará na atração de novas empresas e no desenvolvi‐ mento econômico do Estado. Estímulo à internacionalização – Pre‐ sente em mais de 90 países e cerca de 330 cidades em todo o mundo, a World Trade Center Association de‐ senvolve projetos com o objetivo esti‐ mular oportunidades de comércio e desenvolvimento econômico. São Paulo já conta com um empreendi‐ mento da WTC, considerado o maior complexo de negócios da América La‐ tina. Assim como o projetado para Minas Gerais, o espaço paulista é composto por shopping center, hotel, centro de convenções, torre de escri‐ tórios e restaurantes. A WTC tem fomentado iniciativas para internacionalização das empre‐ sas brasileiras e melhoria no acesso a mercados regionais como mecanismo de fortalecimento da economia e con‐ dições mais favoráveis de atuação das empresas do país. “Internacionalizar é uma das grandes alternativas para o fortalecimento da economia nacional. Hoje temos projetos em países como Estados Unidos, Lisboa e Peru”, refor‐ çou o vice‐presidente da WTC no Bra‐ sil, Sérgio Frota.


6 EDUCAÇÃO

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Oficina de Caricaturas leva alegria e conhecimento a crianças da LBV A LEGIÃO DA BOA VONTADE RECEBEU EM seu Centro Comunitário de Assistência Social, na capital mineira, o ilustra‐ dor, infografista, caricatu‐ rista Dum, chargista no Jornal Hoje em Dia. Ele ministrou uma Oficina de Caricaturas para as crian‐ ças e adolescentes aten‐ didos no programa Criança: Futuro no Pre‐ sente!. A iniciativa faz parte do projeto “Autorre‐ trato” e tem o objetivo de possibilitar a elas co‐ nhecimento de si mes‐ mas, levando‐as a perceber sua própria identidade, e que fazem parte de um conjunto de pessoas com característi‐ cas diferentes, mas que são importantes justa‐ mente por essas diferen‐ ças. “Gostei muito de par‐ ticipar. Esse projeto é muito importante para as crianças aprenderem a gostar de si mesmas, no processo de aceita‐ ção, isso ajuda muito no desenvolvimento hu‐ mano delas. O humor faz parte da cultura brasi‐ leira e ajuda a gente a manter a coragem e a fé para superar a cada dia os problemas e levar a vida com mais alegria”, destacou Dum. A oficina foi per‐ meada por muitos risos com as caricaturas, in‐

centivos e descobertas de habilidades da garo‐ tada. “Aprendi muito! Pela primeira vez eu con‐ segui desenhar os olhos, nariz e boca de pelo menos uma pessoa. Eu gosto de todas as ofici‐ nas que têm aqui”, afir‐ mou Henri Filipe, 11 anos. E sua colega Laura Ferreira, 13 anos, o que disse? “Achei muito inte‐ ressante aprender a fazer os desenhos e a gente pode fazer de várias for‐ mas, eu não sabia e aprendi!”. Além da Oficina de Caricaturas, os atendidos fizeram pesquisa com os pais sobre o porquê do nome que receberam, produziram cartazes, par‐ ticiparam de roda de conversas para comparti‐ lhar a história do nome, bate‐papo sobre o poema Autorretrato, de Mário “Meu nome é Alex Cláudio porque meu pai é torcedor de um time que tinha um jogador com esse nome. Não tem problema ser dife‐ rente, é normal. A gente tem que se dar valor, gostar de si mesmo. Pre‐ cisamos respeitar a pes‐ soa do jeito que ela é. Foi bom aprender isso pra gente ter uma vida me‐ lhor e desenvolver o nosso pensamento”, afir‐ mou o adolescente de 11 anos.

As demais atividades do ”Autorretrato” foram realizadas na Oficina de Cultura Ecumênica, de‐ senvolvida pela LBV, que procura sempre ampliar a visão dos atendidos quanto ao respeito pelo outro diante das diferen‐ ças e do que lhes é comum. Desta forma, alia aos conhecimentos a importância dos bons va‐ lores para a vivência plena da Cidadania. Desde muito pe‐ queno, Dum já gostava de desenhar. Mas, foi aos nove anos que seu ta‐ lento foi despertado. “Eu vi um amigo de minha irmã fazer o desenho com a caneta e fiquei maravilhado! Fui pra casa, comecei a dese‐ nhar e não parei mais. Eu nasci para desenhar, adoro desenhar, isso fez toda a diferença, faz parte de mim! Estou muito feliz e realizado com o que faço, agra‐ deço muito por ter esse

Caricaturista Dum ensina crianças e adolescentes a desenharem autorretrato Fotos: Viviane Ferreira

Menina exibe com orgulho sua caricatura

dom”, relatou. O caricaturista Dum, que já colaborou inúme‐ ras vezes com a Institui‐ ção, ressaltou: “Sei que a LBV faz um grande traba‐ lho há muito tempo, tra‐ balho sério que tem

representado bem as ONGs no país. Fico muito grato por essa oportuni‐ dade de levar a arte para crianças e adolescentes. Que a LBV continue e que a gente possa fazer mais parcerias”.

Em Belo Horizonte, o Centro Comunitário de Assistência Social da le‐ gião da Boa Vontade está localizado na Av. Cris‐ tiano Machado, 10.765 – Planalto, Região Norte da Capital.

Bdfsuf!tfv bmwp; Bovodjf!op Usjcvob Wfups!Opsuf (31) 9 9955 8447 (31) 9 8491 7780


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MEIO AMBIENTE 7

Parque do Sumidouro recebe sinalização Fotos: Cíntia Palhares

NO DIA 23 DE JUNHO o Parque Esta‐ dual do Sumidouro ga‐ nhou novo projeto de sinalização. A unidade de conservação, locali‐ zada em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, abriga diversos caminhos e construções históricas li‐ gadas à Estrada Real, que foi uma das mais im‐ portantes vias de trân‐ sito de Minas Gerais nos séculos 18 e 19. O Projeto de Sinaliza‐ ção Estrada Real do Su‐ midouro compreende a instalação de placas de boas‐vindas às comuni‐ dades, identificação de patrimônios históricos e turísticos, pontos de in‐ formações turísticas, alertas para trânsito de ciclistas, pedestres e ani‐ mais nas estradas que ligam o parque e distri‐ tos das cidades de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa. O trabalho foi ideali‐ zado pela gerência da unidade de conservação e realizado em parceria com a Cemig a partir de medidas compensativas decorrentes da instala‐ ção de Linha de Trans‐ missão da Cemig entre Pedro Leopoldo e Jaboti‐ catubas. A solenidade de inau‐ guração foi realizada na Casa Fernão Dias, uma das portarias do parque e patrimônio cultural tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). Completamente restaurada, a casa abriga três conjuntos de painéis com a contextualização da Estrada Real do Sumi‐ douro, seu histórico, re‐ produção de mapas antigos. Sinalização – O ge‐ rente do Parque Esta‐ dual do Sumidouro, Rogério Tavares de Oli‐ veira, observou que o projeto beneficiará os moradores, com estí‐ mulo ao turismo e ao desenvolvimento regio‐ nal. “A sinalização está prevista no plano de ma‐ nejo da unidade de con‐ servação e será um estímulo à visitação dos atrativos ambientais e históricos”, explicou. Ainda na solenidade, a presidente da Associa‐ ção Circuito Turístico das Grutas, Adriana Ferreira da Cruz, observou a im‐ portância da participa‐ ção das diversas instituições e o envolvi‐ mento efetivo de todas

VESPASIANO

Presos produzem móveis de alto padrão DETENTOS DO PRESÍDIO DE VESPASIANO, NO VETOR NORTE da Re‐ gião Metropolitana, fabricam móveis em alumínio e fibra sintética. São cerca de 160 itens por mês entre sofás, mesas, cadeiras e espreguiçadeiras. A linha de produção é mantida pela Am‐ plio Móveis, por meio de parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Social ‐Seds. A empresa mantém um funcioná‐ rio no presídio para coordenar o traba‐ lho dos detentos. A ideia partiu de um dos sócios, Gerson Reis, que destaca a importância da parceria para a resso‐

cialização dos presos, para além da re‐ dução de gastos com mão de obra, que a Lei de Execuções Penais (LEP) proporciona. “É verdade que temos benefícios, mas acredito que o maior impacto é o trabalho social”, afirma. A superintendente de Atendimento ao Preso, da Subsecretaria de Adminis‐ tração Prisional da Seds, Louise Passos, diz que a qualidade dos móveis da par‐ ceira é um desafio saudável para os presos, que se preparam melhor para o retorno à sociedade, com chances aumentadas de conseguir uma fonte de renda.

Omar Freire/Imprensa MG

Iniciativa da sinalização destaca uma série de riquezas culturais e naturais do importante território do início da formação de Minas Gerais

as comunidades na pro‐ teção do Parque. Já o coordenador do Pro‐ cesso de Regularização Ambiental da Cemig, Gustavo Martins Feitosa, ressaltou o esforço da Cemig em se aproximar das comunidades onde interfere. O professor da UFMG e integrante do Projeto Manuelzão, Eugênio Marcos, autor do livro O Caminho dos Currais do Rio das Velhas: A Estrada Real do Sertão, fez uma palestra onde apresen‐ tou relatos de suas via‐ gens pelo rio das Velhas, de sua nascente até a foz. “A Estrada Real pode ser dividida em duas: a que ligava o Rio de Ja‐ neiro até Ouro Preto, a maior cidade das Améri‐ cas na época do ouro abundante, e a do ser‐ tão, quem teve como destaque o povoado da Quinta do Sumidouro, uma das primeiras vilas do país”, destacou. O projeto – O Projeto de Sinalização Estrada Real do Sumidouro des‐ taca uma série de rique‐ zas culturais e naturais do importante território do início da formação de Minas Gerais e local de importantes descober‐ tas da ocupação do homem no continente americano. O trecho abrange um conjunto de unidades de conservação estaduais, além do Parque Estadual

do Sumidouro: os Monu‐ mentos Naturais Várzea da Lapa, em Lagoa Santa, da Vargem da Pedra e Experiência da Jaguara, na cidade de Matozinhos, onde tam‐ bém se localiza o Parque Estadual Cerca Grande, atualmente em fase de implantação pelo Insti‐ tuto Estadual de Flores‐ tas (IEF). “O projeto com‐ preende trechos onde se localizam fazendas histó‐ ricas como Fidalgo, em Lagoa Santa, e Jagoara Velha, em Matozinhos”, explica Rogério Tavares. Além disso, inclui o sítio histórico tombado pelo Iepha em 1975: a Casa Fernão Dias e a Capela Nossa Senhora do Rosá‐ rio na Quinta do Sumi‐ douro, em Pedro Leo‐ poldo, a Gruta da Lapi‐ nha e comunidades do entorno e zona de amor‐ tecimento do parque. “As placas trazem mensagens de boas vin‐ das às comunidades, i‐ dentificação de patrimô‐ nios históricos e turísti‐ cos, pontos de informa‐ ções, alertas para trân‐ sito de ciclistas, pedes‐ tres e animais”, destaca o gerente do Parque Es‐ tadual do Sumidouro. Trazem ainda indicações de sentidos entre os dis‐ tritos de Mocambeiro, em Matozinhos e da Fa‐ zenda Fidalgo, localizada na região da Lapinha em Lagoa Santa.

Peças produzidas por presos de Vespasiano podem ser encontradas em ambientes externos e internos de residências, hotéis e grandes escritórios

EIXO NORTE Governo melhora repasse ao Hospital Risoleta Neves ESTÁ EM VIGOR O CONTRATO entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES‐MG) e o Hospi‐ tal Risoleta Tolentino Neves, na região Norte de BH, que aumentou em R$ 1,5 milhão o valor do repasse mensal feito à instituição. O Risoleta Neves recebia mensalmente R$ 6,3 milhões da SES‐MG, com o aditivo passou re‐ ceber o total de R$ 7,8 milhões. O contrato foi firmado em feve‐ reiro deste ano, mas apenas em 30 de maio foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, passando a ter vali‐ dade. Devido ao atraso, ao repasse referente ao mês de maio, foi acres‐ cido também o valor do mês de abril,

totalizando R$ 3 milhões de acrésci‐ mos. O recurso é referente ao Pro‐ grama Pro‐Hosp Gestão Compartilhada. O Hospital Risoleta Neves é res‐ ponsável pelo atendimento de pa‐ cientes de urgência clínica e cirúrgica, traumatológica e não traumatológica de uma população de cerca de 1,1 mi‐ lhão de pessoas do Eixo Norte da Re‐ gião Metropolitana de Belo Horizonte. A região engloba os muni‐ cípios de Ribeirão das Neves, Vespa‐ siano, Santa Luzia, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Confins, Esmeraldas, Ja‐ boticatubas, Contagem e São José da Lapa.

ANUNCIE no VETOR NORTE

(31) 9 9955 8447 (31) 9 8491 7780


8 VIAJANTES

Tribuna Vetor Norte • RMBH-MG • Edição 10 • 30, junho a 28, julho, 2016 Julia Pinheiro

EXPEDIÇÃO

visita região de Congonhas do Campo

A

EXPEDIÇÃO Via‐ jantes Naturalis‐ tas está a todo vapor, desbra‐ vando as nossas Minas Gerais em busca das ri‐ quezas históricas, am‐ bientais e culturais. O Jornal Tribuna Vetor Norte é um dos apoiado‐ res do projeto e está acompanhando passo a passo essa odisseia. A cidade contemplada dessa vez pela visita dos viajantes Rui Alves – fotó‐ grafo e Júlia Pinheiro – bióloga foi Congonhas, ainda conhecida carinho‐ samente pela antiga de‐ nominação de Congonhas do Campo, que detém o título de Pa‐ trimônio Cultural da Hu‐ manidade desde 1985. Com absoluta certeza Congonhas pode ser con‐ siderada uma das mais belas cidades de Minas Gerais, pois, conta com um acervo riquíssimo, além de ter um povo muito hospitaleiro. Os viajantes encontraram na cidade transformações positivas e negativas, que devem ser acompanha‐ das de perto, a fim de evi‐ tar que atividades de alto impacto ambiental, como a mineração, possam comprometer a quali‐ dade de vida da popula‐ ção. O fotógrafo Rui Alves des‐ tacou a importância em se valorizar o acervo “foi muito emocionante estar mais uma vez frente a frente com os profetas do Mestre Francisco Lisboa,

o Aleijadinho. É incrível como se pode ter acesso fácil a uma obra tão gran‐ diosa. Minas Gerais deve ter muito orgulho desse acervo que está ali ao al‐ cance de todos e fazer o máximo para preservar a integridade das obras”. O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e o Jardim dos Passos, junta‐ mente com a imagem dos Profetas e as imagens do Mestre Ataíde, são uma aula de história ao ar livre. A Romaria foi re‐ construída para reavivar a passagem dos peregrinos levados pela sua fé. Quem visita Congonhas hoje, ainda terá uma grande surpresa: o emo‐ cionante e recém‐inaugu‐ rado Museu de Congonhas, que conta a história da cidade e dos seus peregrinos através de recursos audiovisuais e da mostra das relíquias religiosas de colecionado‐ res. Também vem sendo confeccionadas cópias dos profetas em tamanho natural, através de mol‐ des com grande nível de detalhes. Com certeza vale a pena a visita. Em relação ao meio am‐ biente, a bióloga Julia Pi‐ nheiro alerta para os impactos decorrentes da ocupação. “Uma atenção especial deve ser dada ao Rio Maranhão que está com a qualidade da água comprometida. A ocupa‐ ção das margens ocorreu desde a fundação do ar‐ raial, mas mesmo sendo uma ocupação consoli‐

Profetas de Congonhas do Campo, obra eterna do Alejadinho no clique de Júlia Pinheiro

dada, não se deve virar as costas para um recurso hídrico importante da Bacia do Paraopeba e que também faz parte da his‐ tória da região. Também deve ser avaliada a ativi‐ dade de mineração que trás os riscos das barra‐ gens, o comprometi‐ mento dos recursos hídricos e a produção de material particulado no ar, mas que é a fonte de renda principal do muni‐ cípio. Associar desenvol‐ vimento, meio ambiente e qualidade de vida ainda é um grande desafio para gestores, iniciativa pri‐ vada e população.” A Expedição Viajantes Naturalistas segue seu percurso pelo circuito de fazendas e depois des‐ vendando os mistérios do carste. Vamos acompa‐ nhando e aguardando ansiosos mais uma parte dessa aventura.

EIXO NORTE METROPOLITANAO DE BH

Comunidade e ambientalistas pedem Parque do Brejinho PBH/Secom

Segundo denúncias, a Prefeitura teria apenas cercado a área e instalado uma guarita, que já está abandonada

Arquivo Trib

O fotógrafo Rui Alves e a bióloga Julina Pinheiro em expedição em Congonhas do Campo

A IMPLANTAÇÃO DO PARQUE do Brejinho, no Bairro Liberdade, na Re‐ gional Pampulha, volta à pauta da Co‐ missão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal. Criada por um decreto da PBH em 2007, a área verde não teria sido efetivamente implantada até a presente data. Se‐ gundo reclamações e denúncias de moradores do entorno, outras finali‐ dades e formas de ocupação estariam sendo cogitadas pelo Município. Disponíveis no site da Prefeitura, informações apontam que o Parque Ecológico do Brejinho, com uma área de 57.600m², foi criado por meio do Decreto Municipal nº 12.830, de 2007, e sua implantação seria realizada atra‐ vés do Orçamento Participativo (OP) Digital 2007/2008. Entretanto, se‐ gundo denúncias da comunidade local, apesar de ter vencido o OP com 20 mil votos, o parque, que previa equipamentos de lazer, pistas de cami‐ nhada e área de camping, entre outras

atrações, nunca foi efetivamente im‐ plantado; a Prefeitura de Belo Hori‐ zonte teria apenas cercado a área e instalado uma guarita. As propostas atuais, segundo os moradores, já apresentam muitas alterações e a planta não reflete o que foi acordado com a administração municipal. De acordo com as reclamações, a guarita e o cercamento estão destruí‐ dos e o local encontra‐se abandonado. Em audiência anterior, realizada na mesma comissão em setembro de 2014, foi denunciado que uma área lindeira ao parque teria sido desapro‐ priada, em 2011, para a construção de uma bacia de contenção do Córrego São Francisco, gerando na população o receio de que o equipamento inva‐ disse o perímetro do parque ou invia‐ bilizasse sua própria existência. Na ocasião, também houve relatos de que a construção estaria sendo feita sem o devido processo legal e respeito às normas ambientais.


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