Turbo Comerciais 29

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PROFISSIONAL

NOVIDADES

#29

SETEMBRO

2018 2,90€ (CONT.)

APÓS-VENDA

SERVIÇOS

ALTA VOLTAGEM MERCEDES-BENZ eVITO

FUSO eCANTER

VW eCRAFTER

MERCEDES-BENZ eCITARO

ENTREVISTA

JOÃO MENDES PEUGEOT “NOVO PARTNER APOSTA NA LIDERANÇA”

VOLVO FH GNL ESTREADO EM PORTUGAL

PEQUENOS FURGÕES

CONHEÇA TODA A OFERTA EM PORTUGAL



SUMÁRIO

PROFISSIONAL

NOVIDADES

APÓS-VENDA

SERVIÇOS

#29

SETEMBRO 2018 ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES WOLF OILS VERSO DE CAPA TUDOR/EXYDE PÁG. 5 PETRONAS PÁG. 13 MECÂNICA PÁG. 25 ZF PÁG. 45 JABA PÁG. 51 CARF VERSO DE CONTRACAPA MAN CONTRACAPA MARCAS NESTA EDIÇÃO ANTP 45 AUTO SUECO 48 BILSTEIN GROUP 62 BOSCH 63 BRIDGESTONE 66 CAF 43 CARRIER 46 CITROËN 28, 30, 40 CNH INDUSTRIAL 66 CONTINENTAL 66 DACHSER 46 DACIA 28, 30 DAIMLER BUSES 20 DB SCHENKER 46 EUROPART 63 EXPOTRANSPORTE 45 FEBI 62 FIAT 31 FORD 9, 28, 32 FUSO 18 GNR 8 GOODYEAR 66 GRUPO PSA 28, 40 HEULIEZ 40 ICNF 8 IRIZAR 42 IVECO 9, 40, 43 KLOG 46 LEMFÖRDER 62 MAN 40, 42, 46 MERCEDES-BENZ 6, 10, 20, 28, 33, 38, 40, 52 MICHELIN 66 MITSUBISHI 8, 18 NEOPLAN 40, 42 NISSAN 16, 33, 36 OPEL 28, 34, 40 PEUGEOT 22, 28, 34, 35, 40 PROVIA 63 RENAULT 28, 33, 47 RENAULT TRUCKS 40, 47 RETA 46 SACHS 62 SANTOS E VALE 47 SCANIA 40, 46 SEMPERIT 66 SOLARIS 43 TRANSFROTA 48 TRANSPORTES ALCIDES 48 TRANSPORTES RIBEIRAL 48 TRW 62 VDL 41 VOLKSWAGEN 6, 8, 35, 40, 46 VOLVO TRUCKS 44, 48 ZF 20, 62 WABCO 63

12 ENSAIO PESADO Mercedes-Benz Actros 1848 LS 4x2

NOTÍCIAS

08 As novidades do setor 62 Aftermarket 66 Pneus ESPECIAL ELÉTRICOS

10Mercedes eVito e eSprinter 14 Volkswagen eCrafter 16 Nissan e-NV200 40 kWh 18 Fuso eCanter 20 Mercedes eCitaro

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PERSPETIVA João Mendes - Peugeot

LIGEIROS

06 MB Classe X e VW Amarok 36 Nissan NV300 Camper 38 Mercedes Vito 114 CDI DOSSIÊ

27 Pequenos furgões PESADOS

44 Notícias 48 Volvo FH GNL TÉCNICA

58 Baterias 64 Condução SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

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EDITORIAL PROFISSIONAL

NOVIDADES

UM FUTURO QUE É UMA LIMPEZA!

SERVIÇOS

PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. DAS OLAIAS, 19 A RINCHOA 2635-542 MEM MARTINS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt

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Ao contrário do que poderia parecer uma limitação pela autonomia reduzida, a adoção de um veículo elétrico poderá até alargar o período de funcionamento de uma empresa, pelo silêncio em que opera

APÓS-VENDA

izer que o futuro é elétrico já começa a soar a banalidade, de tão inevitável que isso aconteça, até pela obrigatoriedade de fazermos algo que contrarie a deterioração climática que afeta de forma evidente o nosso Planeta. O perigo da banalização do discurso da eletrificação é poder dar a imagem de que temos pela frente um mundo de facilidades e de que tudo está praticamente feito quando, de forma realista, estamos muito aquém de meio caminho… Começando até pelas fontes de energia que, em tantos países bastante mais desenvolvidos que o nosso, são de origem tão poluente que impedirão sempre que se fale de mobilidade limpa quando nos referirmos a um veículo elétrico… Nesse aspeto, Portugal nem é dos países em pior situação, pela forte componente que consegue ter de energia produzida a partir de fontes renováveis, mas há ainda muitos largos passos a dar. Já a indústria automóvel está a fazer um esforço grande para se “limpar” mas, ainda assim, com passos algo lentos, em parte pela demora no desenvolvimento das tecnologias, em parte pela necessidade de extrair a máxima rentabilidade dos investimentos feitos nos modelos com motores a combustão… Mas a “coisa” tem vindo a avançar e de forma irreversível, sendo muito mais que uma moda. Ao ponto de estar já a implantar-se, de pedra e cal, no setor dos comerciais, com alternativas elétricas em todos os segmentos, dos mais ligeiros aos pesados, passando pelos mais óbvios autocarros cujo “habitat” natural são os poluídos centros urbanos. Nesta edição testamos dois modelos elétricos, um furgão e um pesado de mercadorias, mas mostramos outras alternativas que estão a chegar ao mercado. Ao projetarem as suas instalações, as empresas terão de passar a contar com pontos de carregamento (de preferência rápido), para que possam operar com frotas de comerciais elétricos. Porque, para muitas delas, ao contrário do que poderia parecer uma limitação pela autonomia reduzida, a adoção de um veículo elétrico poderá até alargar-lhes os períodos de funcionamento pelo silêncio em que opera!

SÉRGIO VEIGA EDITOR CHEFE

EDITOR CHEFE SÉRGIO VEIGA sergioveiga@turbo.pt REDAÇÃO CARLOS MOURA PEDRO carlosmoura@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt COORDENADOR COMERCIAL GONÇALO ROSA goncalorosa@turbo.pt COORDENADOR DE ARTE E INFOGRAFIA JORGE CORTES jorgecortes@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES PEDRO MONTENEGRO PARCERIAS APVGN CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 5000 EXEMPLARES Isenta de registo na erc ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 Art.o 12.º n.º 1 A. INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018



NOVIDADES

COMERCIAIS

MERCEDES-BENZ CLASSE X

MOTOR V6 DE 258 CV A Mercedes-Benz Vans deu início à comercialização no mercado nacional da pick-up Classe X, equipada com motor V6 turbodiesel de 258 cv TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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pick-up da Mercedes-Benz já pode ser encomendada no nosso país com o exclusivo motor V6 de 258 cv, associado às linhas de equipamento Progressive e Power. A Classe X 350d 4MATIC tem preço de venda ao público a partir de 63.787 euros, devendo as primeiras unidades ser entregues no próximo mês de outubro. A versão mais potente da pick-up da marca alemã recebe motor turbodiesel de seis cilindros, de 3,0 litros, que desenvolve uma potência de 258 cv e um binário de 550 Nm, disponível entre as 1400 e as 3200 rpm. A transmissão é assegurada por uma caixa de velocidades 7G-Tronic Plus encontrando-se

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

associada ao sistema de tração integral permanente 4MATIC. A caixa de velocidades automática disponibiliza, de série, o sistema DYNAMIC SELECT, que oferece uma seleção de cinco modos de condução (Comfort, Eco, Sport, Manual e Offroad), que podem ser alterados rapidamente, desde um nível calmo e confortável a um mais desportivo e dinâmico. Estes modos permitem modificar a resposta do motor, os pontos de engrenamento da caixa de velocidades automática e a função ECO start/stop. Com esta cadeia cinemática, a nova X 350d 4MATIC oferece as prestações mais convincentes em todo o tipo de condições: em trânsito urbano, nas sinuosas estradas rurais, nos exigentes trilhos de cascalho ou nos lamacentos caminhos da floresta. No que se refere a prestações, a marca anuncia uma

aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos, um consumo médio de combustível de 9,0 l/100 km (valor provisório) e emissões de CO2 de 237 g/km. O Mercedes-Benz Classe X conta com um elevado nível de equipamento. A base para a excecional proteção dos ocupantes é fornecida pela carroçaria particularmente robusta com o seu habitáculo de elevada resistência, mais uma estrutura cujas secções dianteira e traseira absorvem a energia de uma colisão através da deformação programada. No que diz respeito à segurança passiva, o equipamento de série inclui sete airbags e o sistema de fixação i-Size para duas cadeiras de crianças. Com o Active Brake Assist, Lane Keeping Assist e o Traffic Sign Assist, três sistemas de assistência à condução estão prontos a aumentar simultaneamente a segurança ativa e o conforto. /


V6 DIESEL DE 3,0 LITROS As pick-up da Mercedes-Benz e da Volkswagen possuem novos motores diesel. Curiosamente, ambos com 258 cv

VOLKSWAGEN AMAROK

ACRÉSCIMO DE POTÊNCIA A pick-up Amarok recebeu um novo motor V6 3.0 TDI que desenvolve uma potência de 258 cv, podendo aumentar temporariamente para os 272 cv com a função ‘overboost’

A 3 litros Motor Mercedes

258 cv POTÊNCIA

550 Nm BINÁRIO MÁXIMO

Volkswagen Veículos Comerciais introduziu um novo motor V6 de 258 cv na pick-up Amarok. Propulsor que dispõe de função ‘overboost’, permitindo aumentar temporariamente a potência máxima para os 272 cv. O binário máximo subiu de 550 para 580 Nm, encontrando-se disponível entre as 1400 e as 3000 rpm, e a potência máxima entre as 3250 e as 4000 rpm. O novo motor V6 3.0 TDI de 258 cv está disponível nas versões Highline, Highline Plus e Aventura. Uma das primeiras unidades a sair da linha de montagem da fábrica de Hannover, da Volkswagen Veículos Comerciais, contava com este último nível de equipamento que se carateriza por elementos visuais distintivos, casos das novas jantes de 20 polegadas com acabamento em grafite escurecido, uma pintura metalizada especial verde "peacock" ou as sports bar na cor da carroçaria. O habitáculo recebe novos forros de tejadilho e bancos em couro Nappa. A tração integral permanente 4Motion e a transmissão automática de oito velocidades

integram a dotação de série do Amarok com este motor V6 3.0 TDI de 258 cv, quer na versão Highline, quer na Aventura. Os faróis bi-xénon com luzes de circulação diurna em LED continuam a fazer parte da especificação de série do novo Amarok V6 Highline, Highline Plus e Aventura. O pacote Light & Sight (com função Leaving e Coming Home e sensor de chuva) faz parte do equipamento de série na versão Aventura, assim como os faróis de nevoeiro com luzes de curva e os espelhos retrovisores elétricos, mas integram a lista de opcionais das outras duas versões. Igualmente opcional é a cobertura móvel para a caixa de carga RCS (Roll Cover System) que surge agora num tom de alumínio prateado brilhante. A Volkswagen Amarok V6 3.0 TDI de 258 cv já está em comercialização na rede de concessionários da marca alemã. O preço base inicia-se nos 34.011 € para a versão Highline de 3 Lugares e nos 42.725 € para a versão Aventura, também três lugares. Os preços não incluem IVA. A pickup da Volkswagen continua a estar homologada como viatura de categoria N1 (mercadorias), com todas as vantagens fiscais inerentes, designadamente dedução de IVA e isenção de tributação autónoma. /

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NOTÍCIAS

COMERCIAIS

GIPS E ICNF

MITSUBISHI FORNECE 352 L200 4WD

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Mitsubishi Motors ganhou um concurso público internacional para o fornecimento de um lote de 352 pick-up L200 de cabina dupla, com 5 lugares e tração integral para combate a incêndios florestais. Os veículos estarão ao serviço do Grupo de Intervenção de Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Aquelas viaturas destinam-se a reforçar os meios daquelas entidades, designadamente no que diz respeito aos equipamentos de intervenção e de transporte. Aquelas Mitsubishi L200 estão equipadas com

motor 2.4 DI-D, que desenvolve uma potência de 154 cv, binário de 380 Nm e sistema de tração Easy Select 4WD, proporcionando uma elevada capacidade de progressão em todo-o-terreno, condição considerada essencial para a sua utilização. As primeiras 80 unidades foram entregues ao GIPS e dispõem de equipamentos para uma intervenção rápida no combate aos fogos florestais, incluindo kit para combate a incêndios e capacidade para transportar mais de 500 litros de água. Outras 175 unidades da mesma tipologia foram fornecidas ao ICNF. As viaturas estão a ser distribuídas por todo o território

nacional e estarão em atividade durante todo ano, reforçando as ações de vigilância, limpeza da floresta e prevenção contra incêndios. Apesar do enfoque na vigilância e prevenção, as competências e equipamentos destes veículos habilitam-nos igualmente a prestar apoio às equipas de combate de incêndios no período crítico dos fogos florestais. No próximo ano, a Mitsubishi Motors irá fornecer mais 177 unidades da pick-up L200 4x4 de cabina dupla e 5 lugares, ao abrigo de um concurso público internacional ganho pela marca japonesa, que prevê a entrega de um total de 352 veículos deste modelo. /

VOLKSWAGEN VEÍCULOS COMERCIAIS

OFERTA REFORÇADA COM GRAND CALIFORNIA

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om base no modelo Crafter, a Volkswagen Veículos Comerciais desenvolveu uma nova autocaravana, denominada Grand California. A nova proposta foi revelada no “Caravan Salon” em Düsseldorf, estando prevista a entrega das primeiras unidades a clientes no início de 2019. Com um comprimento exterior de seis metros, este modelo oferece uma grande área de dormir na parte traseira e uma segunda cama elevada, para crianças, na parte dianteira. Uma caraterística que a diferencia da California (baseada na Transporter T6) consiste na casa de banho,

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que inclui um chuveiro, um lavatório rebatível, prateleiras com suportes para produtos de higiene pessoal, toalheiros e uma claraboia para ventilação. A Grand California pode transportar 110 litros de água. A nova autocaravana da Volkswagen possui igualmente uma cozinha, equipada com um frigorífico extraível de 70 litros com congelador (acessível também a partir do exterior), um fogão a gás de dois bicos, um lavatório e diversas gavetas, além de compartimentos para arrumação extraíveis e prateleiras. Uma grande mesa de jantar oferece espaço para quatro pessoas.


IVECO

DAILY ASSINALA 40.º ANIVERSÁRIO

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ançado em 1978, o Iveco Daily foi um dos responsáveis pela revolução no universo dos grandes furgões e chassis-cabina, ao adotar soluções técnicas inovadoras que incluíam uma estrutura de chassis de travessas e longarinas, à semelhança dos camiões, tração traseira e suspensão dianteira independente. O Daily foi o primeiro furgão do seu segmento a disponibilizar um volume útil de carga de 17 m3 e uma altura interior de 2,190 metros, contando, na altura, com um motor diesel aspirado de 2,5 litros. Em 1984 recebeu uma versão 4×4 e no ano seguinte o primeiro motor turbodiesel, passando estas versões a ser designadas por TurboDaily. Em 1998, surgiu o ECODaily, primeiro comercial da marca equipado com um

motor a gás natural comprimido. A segunda geração seria lançada em 1999 e, entre as novidades, incluía o motor diesel common rail. Em 2004, chegou o motor de 3,0 litros de 174 cv, que era o mais potente do segmento. Dois anos depois, o Daily passou a estar disponível com ESP (Programa Eletrónico de Estabilidade). Em 2007, a gama ganhou uma versão de 7,0 toneladas e uma variante elétrica. A terceira geração chegaria em 2014, passando a gama a incluir uma versão com transmissão automática de oito velocidades. Mais recentemente, a marca introduziu o Daily BluePower, que consiste numa família de veículos que liberta os operadores de transportes dos constrangimentos das normas ambientais mais rigorosas.

FORD TRANSIT

CITROËN SPACETOURER RIP CURL A Citroën lançou uma série especial da SpaceTourer, denominada Rip Curl, que já se encontra em comercialização no mercado nacional, a partir de 48 mil euros. Baseada no nível de equipamento “FEEL” apresenta elementos específicos como capas de retrovisores exteriores em preto onyx, vidros laterais, óculo do portão traseiro escurecido, jantes de liga leve. O interior recebe um painel de bordo com uma decoração prateada gravada a laser, volante multifunções revestido a couro, tapetes específicos, com rebordo colorido, e logotipo ‘Rip Curl’, nas três filas de bancos.

CHASSIS-CABINA REBAIXADO

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Ford reforçou a sua oferta da gama Transit com uma nova variante chassis-cabina, dotada de um chassis especial rebaixado em 100 mm, constituindo uma alternativa para aplicações que exigem um plano de carga mais baixo, como serviços de transporte expresso, distribuição ou mudanças. A menor distância ao solo elimina a necessidade de uma plataforma elevatória. Com menos 200 quilos de peso face à versão chassis-cabina equivalente de tração dianteira, a nova solução proporciona ainda vantagens significativas em termos de capacidade de carga – especialmente quando combinado com as conversões de carroçarias de baixo peso –, além de permitir poupanças em termos de consumo de combustível. A nova variante está disponível para encomenda nos 950 Transit Centres de toda a Europa, sendo proposta em três configurações de distância entre eixos, de forma a combinar com uma ampla variedade de transformações de carroçaria, com eixo traseiro mais largo na versão mais longa, e um eixo traseiro mais largo opcional nas duas mais curtas. Todas

NOVAS VERSÕES DA TOYOTA HILUX

as variantes estão homologadas com um peso bruto de 3,5 toneladas. A nova versão chassis-cabina da Transit recebe o motor diesel EcoBlue de 2,0 litros da Ford, nas potências de 130 cv ou 170 cv, associado a uma caixa manual de seis velocidades. Em opção também está disponível uma transmissão automática de seis velocidades, perfeitamente adaptada para os serviços de distribuição urbanos.

A gama Hilux da Toyota foi alargada com a chegada as versões Challenge e Invincible 50, que já estão disponíveis no mercado nacional. A Hilux Challenge foi desenvolvida com base na versão de Cabina Dupla com Caixa Metálica 4x4 e inclui acessórios exclusivos em preto, bem como faróis de nevoeiro, sensores de estacionamento e decoração exclusiva. A Hilux Invincible 50 assinala a comemoração do 50.º aniversário da pick-up da Toyota, com base nas versões Tracker 4x2 ou 4x4, e conta com acessórios exclusivos em preto e badge dos 50 anos do modelo.

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MERCEDES-BENZ VANS

ESTREIA ELÉTRICA A Mercedes-Benz Vans apresentou a nova gama de veículos comerciais elétricos em Hamburgo, estando prevista sua chegada a Portugal para o próximo ano. O eVito e o eSprinter anunciam autonomia de 150 km. Mas a marca alemã promete mais novidades, com uma incursão pela "sociedade do hidrogénio"! TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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o âmbito da implementação da sua estratégia eDrive@VANS, a Mercedes-Benz Vans tem vindo a desenvolver um processo de eletrificação de toda a sua gama de comerciais ligeiros. As pressões políticas e ambientais para a diminuição do impacto do transporte nos meios urbanos, que nalguns casos chegam à restrição à entrada de veículos, obrigam à busca de soluções alternativas por parte dos operadores. Para responder às solicitações dos seus clientes, a marca de Estugarda tem vindo a conceber soluções que permitem aos clientes otimizar as suas operações na distribuição urbana com emissões reduzidas. Além do fornecimento de veículos, a Mercedes-Benz Vans também tem vindo a


criar serviços de consultadoria especializada que permitem aos clientes encontrar as soluções mais eficientes. Para auxiliar os clientes nesta área, a marca criou duas ferramentas digitais, que ajudam a calcular a autonomia de um veículo elétrico para uma determinada rota, assim como o custo total de utilização comparativamente com um veículo de combustão equivalente. A nova gama de veículos comerciais elétricos compreende os modelos eVito, que deverá chegar no primeiro semestre de 2018, e o eSprinter, cuja comercialização está prevista para o final do próximo ano. O Citan também contará com uma versão elétrica, mas só deverá ser introduzida no mercado após o lançamento da próxima geração deste modelo, em 2020. As novas versões elétricas dos comerciais ligeiros da Mercedes-Benz recebem uma bateria de iões de lítio, produzida na Alemanha

por uma subsidiária da Daimler, a Accumotive. Constituída por três módulos no eVito e até quatro no eSprinter, está localizada na parte inferior do veículo para não comprometer o volume útil de carga e está protegida por uma estrutura tubular para prevenir danos em caso de impacto. TRÊS MODOS DE CONDUÇÃO O eVito e o eSprinter oferecem aos utilizadores três modos de condução: C, que disponibiliza a potência máxima de 84 kW e um binário de 300 Nm, para uma maior agilidade e conforto no habitáculo, já que permite a utilização sem restrições do sistema de climatização; E, que mantém a potência e o binário, mas otimiza a eficiência de utilização, impondo algumas limitações no sistema de climatização; E+, que permite uma autonomia alargada, uma vez que a potência máxima diminui para 70 kW e o bi-

nário para 270 Nm. Estão igualmente disponíveis quatro modos de regeneração de energia, que se destinam a diferentes tipos de utilização, desde a autoestrada, onde o efeito de regeneração é mínimo, até à cidade, onde é máximo. AUTONOMIA ATÉ 150 KM No que se refere ao Mercedes-Benz eVito, que está vocacionado essencialmente para a distribuição urbana, a capacidade da bateria de 41 kWh oferece uma autonomia de aproximadamente 150 quilómetros. A marca alemã adianta que mesmo nas condições menos favoráveis, o cliente ainda dispõe de uma autonomia mínima de 100 quilómetros. A bateria pode recuperar a sua capacidade total em seis horas de carregamento. O motor elétrico desenvolve uma potência máxima de 84 kW e um binário de 300 Nm. A velocidade máxima pode ser configurada em

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MERCEDES-BENZ VANS

CONCEPT SPRINTER F-CELL Além do e-Vito e do eSprinter, a Mercedes-Benz Vans também revelou o Concept Sprinter F-Cell que combina uma célula de combustível e uma bateria de iões de lítio carregada externamente. A interação entre os dois sistemas permite a disponibilização de uma potência de 147 kW e um binário de 350 Nm. Os três tanques de hidrogénio estão localizados na parte inferior do veículo e têm uma capacidade total de 4,5 quilos, assegurando uma autonomia de aproximadamente 300 quilómetros. Se necessária

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uma maior autonomia, pode ser instalado um quarto depósito na traseira do veículo, permitindo percorrer cerca de 500 quilómetros. A carga da bateria de iões de lítio garante 30 quilómetros adicionais em modo elétrico. Ao contrário do eVito e do eSprinter, que têm tração dianteira, o Concept Sprinter F-Cell possui tração traseira. Segundo a marca, este tipo de solução está indicada para trajetos mais longos para aplicações como autocaravanas, "minibuses", assim como transformações que necessitem de uma capacidade de carga mais elevada.

função da utilização específica. Se for conduzido essencialmente em ambiente urbano, a velocidade máxima de 80 km/h otimiza o consumo energético e aumenta a autonomia. Em alternativa, pode ser configurada para uma velocidade máxima de 120 km/h. O Mercedes-Benz eVito será proposto em duas distâncias entre-eixos e um peso bruto de 3200 quilos. A versão base tem um comprimento total de 5,14 metros e oferece uma capacidade de carga de 1073 quilos. A versão extra-longa tem mais 23 centímetros de comprimento e um generoso compartimento de carga com uma capacidade de 1048 quilos. O volume útil de carga é de 6,0 e 6,6 m3 , respetivamente. O habitáculo do eVito é idêntico ao da versão de combustão interna com caixa automática, contando apenas com um painel de instrumentos específico. Destaca-se a substituição do conta-rotações por um mostrador que indica os diferentes modos de funcionamento do sistema elétrico (Charge, Economy e Boost), enquanto um painel digital fornece informações relativamente à percentagem de carga remanescente na bateria, ao consumo médio, a distância percorrida ou o modo de condução selecionado. No curto ensaio realizado nas ruas da cidade de Hamburgo, o Mercedes eVito revelou-se agradável de conduzir, sendo em tudo semelhante a uma versão com caixa automática, mas sem ruído do motor. A elevada disponibilidade de binário no arranque traduz-se em rápidas acelerações. Por outro lado, o sistema de travagem regenerativa quase dispensa a utilização do travão para abrandar o veículo. Todavia, para o imobilizar é mesmo necessário recorrer ao pedal de serviço, caso contrário entra em modo ‘tartaruga’, isto é, continua a progredir a uma velocidade de até 7 km/h. DUAS OPÇÕES DE BATERIA NO ESPRINTER A segunda proposta é o Mercedes-Benz eSprinter que, numa primeira fase, estará disponível na versão furgão de mercadorias, com chassis médio, teto alto e peso bruto de 3,5 toneladas. Tal como na versão equivalente com motor de combustão, o volume útil de carga é de 10,5 m3 . Este veículo pode receber uma bateria com uma capacidade de 55 kWh, constituída por quatro módulos, para assegurar uma autonomia mínima de 150 quilómetros e uma carga útil de 900 quilogramas. A segunda opção de bateria, com uma capacidade de 41 kWh, permite percorrer até 115 quilómetros com cada carga, aumentando a capacidade de carga em aproximadamente 140 quilos, para 1040 quilos. O motor elétrico desenvolve uma potência de 84 kW, tal como a motorização diesel de entrada na gama Sprinter, e um binário de 300 Nm. Como sucede no eVito, a velocidade máxima pode ser configurada para 80 km/h ou 120 km/h. /



VOLKSWAGEN E-CRAFTER

PREPARAR O FUTURO A Volkswagen Veículos Comerciais vai introduzir no mercado a versão elétrica da Crafter, com autonomia de 173 km, volume útil de 10,7 m3 e um custo energético equivalente a 2,11 litros de gasóleo por 100 km. Já a guiámos e foi uma agradável surpresa! TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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apital alemã da eletrificação e da aposta em soluções sustentáveis de transportes, Hamburgo voltou a ser palco para a apresentação de uma nova gama de veículos elétricos. Desta vez, foi a Volkswagen Veículos Comerciais a escolher aquela cidade para a realização dos primeiros ensaios dinâmicos da e-Crafter, variante totalmente elétrica do seu maior furgão. A versão elétrica da Crafter mantém o ADN de veículo comercial que lhe deu origem e resultou de uma análise às necessidades futuras dos clientes, designadamente da mudança do paradigma da mobilidade por via do crescimento das áreas metropolitanas e das restrições à entrada de veículos de combustão nas grandes cidades. Segundo um estudo de perfis de utilização realizado junto de clientes nas áreas do transpor-

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te expresso e logística, serviços móveis, artesãos, construção e florestas, cerca de 55% dos percursos diários têm entre 70 a 75 quilómetros. O mesmo estudo indica que os veículos operam seis dias por semana, nove horas por dia, fazem entre 50 a 100 paragens diárias e cerca de 85% da sua utilização é realizada em ambiente urbano. A Volkswagen Veículos Comerciais recorreu a esses dados para criar uma solução elétrica da Crafter que cumprisse as exigências dos clientes e desenvolveu um programa de testes com 25 operadores de referência na Alemanha, Holanda, Suécia e Reino Unido. Desenvolvida a partir da versão de chassis médio e teto alto da Crafter (L3H3) de tração dianteira, a Volkswagen e-Crafter recebeu o motor elétrico com 100 kW (136 cv) do Volkswagen e-Golf, associado a uma transmissão automática de uma única velocidade, adaptada para

responder às maiores exigências de capacidade de carga de um comercial. A bateria de iões de lítio possui uma capacidade de 35,8 kWh, podendo a autonomia chegar aos 173 quilómetros, em ciclo NEDC. O tempo de carregamento total situa-se entre as 5h20m numa “wallbox” de 7,2 kW e as 17 horas numa tomada doméstica de 2,3 kW. É igualmente possível recuperar até 80% da capacidade de carga em cerca de 45 minutos, num posto de carregamento rápido de 40 kW. Para não comprometer o volume útil de carga, os responsáveis da marca alemã optaram por utilizar neste modelo o chassis da AllMotion, que é ligeiramente mais alto, permitindo a instalação da bateria na parte inferior da carroçaria. O veículo foi homologado em dois pesos brutos – 3 ,5 toneladas, como N1, e 4,25 toneladas, como N2 – e oferece uma capacidade de carga entre 950 e 1720 kg. O compartimento de


OTIMIZAÇÃO DO TCO Pelos baixos custos de energia, a e-Crafter abre boas possibilidades de otimização do TCO

carga tem um comprimento de 3,45 metros e largura entre as cavas das rodas de 1,38 metros, permitindo acomodar até quatro europaletes. Num ensaio dinâmico pelas ruas de Hamburgo e pela zona portuária daquela cidade verificou-se que, mesmo carregado, o e-Crafter proporciona uma condução bastante agradável. Ao contrário do e-Golf, só existe um modo de condução. Os arranques são suaves e, se for necessária uma aceleração mais forte acelerar, há sempre binário e potência disponíveis para o efeito. O sistema de regeneração de energia também se revelou bastante eficiente, recuperando alguma autonomia. O consumo anunciado de energia é de 21,5 kWh por cada cem quilómetros, o que significa um custo de 3,03 €, equivalente a cerca de 2,1 litros de gasóleo. Comparativamente, a versão diesel de 140 cv, ensaiada pela Turbo Comerciais, apresentou um consumo de aproximadamente de 8,1

l/100 km, o que se traduz num custo de 11,66 €. Este modelo começa a ser comercializado no mercado alemão por um preço a partir de 69.500 euros. O equipamento de segurança, assistência à condução e conforto é bastante completo, incluindo o ParkPilot (constituído por 16 sensores ultrasónicos ao longo do veículo para evitar danos em espaços apertados), uma câmara multifunções dianteira e uma câmara traseira. O Volkswagen e-Crafter conta igualmente, de série, com sistema de travagem automático Post-Collision, o assistente de ventos laterais, ar condicionado automático, bancos aquecidos, bomba de calor e pára-brisas aquecido, sistema de navegação, entre outros. A diferença de preço para as versões diesel com equipamento semelhante situa-se entre os dez e os quinze mil euros e explica-se pelo acréscimo do custo da bateria. A chegada a Portugal está prevista para meados de 2019. /

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NISSAN E-NV200 COMBI5 COMFORT

MAIS AUTONOMIA Com uma autonomia real superior a 270 quilómetros, a versão do Nissan e-NV200 equipada com a nova bateria de 40 kWh já constitui uma solução alternativa para a maioria das utilizações

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TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

ioneira na produção em série de veículos comerciais elétricos, a Nissan aumentou a capacidade da bateria de iões de lítio do modelo e-NV200 para 40 kWh. Isto permitiu estender a autonomia em aproximadamente 75%, em comparação com a versão anterior de 24 kWh, passando de 160 para 280 quilómetros, com carga completa, segundo a norma NEDC. Nos novos ciclos combinado e urbano WLTP, a marca anuncia valores de 200 e 300 quilómetros, respetivamente. Apesar de oferecer uma maior capacidade, a nova bateria, que é idêntica à do novo LEAF mas já é refrigerada, não sofreu alterações

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em termos de peso e dimensão, permitindo ao Nissan e-NV200 disponibilizar o mesmo espaço de carga e volume útil. O mesmo não se passa relativamente ao tempo de carregamento da bateria que aumentou significativamente. Em modo rápido, é possível recuperar até 80% da capacidade em cerca de 40 a 60 minutos. Para carregar totalmente utilizando um carregador de 6,6 kW ou um posto público, essa operação pode demorar entre 4h00 a 7h30. Por outro lado, se a opção recair numa banal tomada doméstica de 220V, o tempo de carregamento aumenta para cerca de 21h30. A nova bateria de 40 kWh está disponível em todas as versões do Nissan e-NV200 – furgão, Combi5 e Evalia 5 ou 7 – permitindo ir, assim, ao encontro das mais diferentes necessidades.


ESPAÇOSA O habitáculo da e-NV200 Combi5 permite transportar cinco ocupantes e respetivas bagagens

107

CV

POTÊNCIA MÁXIMA

280

KM

AUTONOMIA (NEDC)

40

KG

CARGA ÚTIL

Uma das opções da gama é a variante de cinco lugares que oferece dois bancos individuais à frente e três atrás. Além disso, mesmo com cinco pessoas a bordo, disponibiliza um generoso volume útil de carga de 1,9 m3 que pode ser ampliado com o rebatimento dos bancos traseiros. Esta configuração tanto possibilita a sua utilização como veículo de transporte de equipas de trabalho como de passageiros em atividades como táxi, transfers, circuitos turísticos com emissões zero. A acessibilidade é assegurada por duas portas laterais deslizantes e por um portão traseiro basculante. ECONOMIA DE UTILIZAÇÃO Como foi desenvolvida com base no comercial NV200, a e-NV200 não apresenta grandes luxos ou requintes, caraterizando-se pela simplicidade das linhas e dos comandos. O painel de instrumentos é dominado por um mostrador digital que fornece indicações relativamente à velocidade instantânea, à capacidade da bateria e à autonomia. Para selecionar os modos de condução do veículo existe uma alavanca na consola central. Para maximizar a autonomia, a Nissan e-NV200 oferece quatro modos de condução: o modo D, que está sempre seleccionado por defeito, está vocacionado para uma utilização em autoestrada ou em via rápida. Em cidade ou estrada nacional, está disponível o modo B, que aumenta a eficácia do sistema de travagem regenerativa, funcionando como um travão-motor. Para maximizar a autonomia ainda é possível ativar o modo Eco (através de um botão na consola central), que tem por missão ajustar automaticamente a resposta da aceleração e do sistema de controlo da climatização. A combinação da aceleração suave do modo Eco e da travagem regenerativa do modo

B contribui para otimizar a autonomia e o consumo de energia. No ensaio realizado com a versão Combi5 Comfort foi possível percorrer mais de 270 quilómetros entre carregamentos e um consumo médio de energia de 17,0 kWh por cada cem quilómetros, o que se traduz num custo de 3,4 euros, segundo as tarifas de baixa tensão normal da EDP Comercial, com IVA incluído. Com uma potência de 80 kW (107 cv) e um binário de 254 Nm, o motor elétrico da Nissan e-NV200 revelou-se muito agradável de utilizar, quer em termos de acelerações quer de recuperações. A marca anuncia 21 segundos dos 0 aos 100 km/h e uma velocidade máxima limitada a 123 km/h para não comprometer a autonomia. Em termos de equipamento de série, a versão Combi5 Comfort da e-NV200 oferece ar condicionado automático, auto-rádio com ligação Bluetooth, fecho centralizado das portas, duas portas laterais deslizantes, vidros elétricos dianteiros, espelhos dianteiros com comando elétrico, cruise control e limitador de velocidade, computador de bordo, câmara de visão traseira, controlo remoto da temperatura do interior do habitáculo. No que se refere ao preço de venda ao público, a Nissan e-NV200 Combi5 Comfort 40 kWh é proposta por 32.440 euros. O aumento da capacidade da sua bateria quase que permite eliminar a ‘denominada’ ansiedade de autonomia do utilizado, pois cada carga completa permite percorrer entre 200 a 300 quilómetros, o que é mais que suficiente para a maioria das utilizações em ambiente urbano e suburbano. Além disso, os custos de energia e utilização são reduzidos. A isenção de IUC é outras das vantagens deste veículo, que se assume como uma alternativa real para a esmagadora maioria das utilizações. /

1,93

M3

VOLUME ÚTIL

NISSAN E-NV200 COMBI5 COMFORT PREÇO 32.440 € MOTOR Elétrico 80 KW (107 CV); BINÁRIO 254 NM TRANSMISSÃO Dianteira; 1 Vel Aut BATERIA 40 KWH TEMPO CARREGAMENTO 40 m (rápido) a 21h30m (doméstico) AUTONOMIA 280 KM (273 KM*) PESO 1606 KG COMP./LARG./ALT. 4,56/2,01/1,85 M CONSUMO 16,5 KWH/100 KM (17,0 KWH/100 KM*) EMISSÕES 0 G/KM IUC 0,00€ *As nossas medições

TRAVAGEM REGENERATIVA AUTONOMIA CONSUMO AR CONDICIONADO EQUIPAMENTO

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FUSO ECANTER 7C18E

LIMPINHO... A mais de um ano do início da sua produção, na linha de montagem no Tramagal, já pudemos conduzir o Fuso eCanter com as vantagens da propulsão elétrica

AGORA EM LISBOA No âmbito do projeto mundial de lançamento do Fuso eCanter, a Câmara Municipal de Lisboa recebeu dez unidades deste modelo para apoio à higiene urbana. E pudemos experimentar uma delas! TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

P

rimeiro veículo comercial pesado de mercadorias com propulsão elétrica e peso bruto de 7,5 toneladas a ser produzido em série por um grande construtor de automóveis, o Fuso eCanter tem vindo a ser introduzido nalgumas frotas selecionadas para ensaios de longa duração em condições reais de utilização. No âmbito do projeto mundial de lançamento do Fuso eCanter, a decorrer em seis cidades piloto – Amesterdão, Berlim, Londres, Nova Iorque, Tóquio e Lisboa – a Daimler Trucks e a Mitsubishi Fuso Truck & Bus vão disponibi-

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lizar cem unidades de pré-produção para que possam ser operadas por parceiros selecionados em condições reais de utilização. Os primeiros veículos foram entregues a empresas como a SevenEleven ou a UPS para operação em Tóquio e Nova Iorque, respetivamente. No final do ano, a Daimler Trucks disponibilizou as primeiras dez unidades a alguns dos principais clientes alemães como a DB Schenker, a Rhenus, a DHL, a Dachser numa cerimónia oficial realizada em Berlim, na Alemanha. O programa de entregas prosseguiu em 2018 nas cidades de Londres e Amesterdão. Após a entrada ao serviço naquelas cinco cidades, o programa de lançamento mundial do

Fuso eCanter foi concluído com a entrega de dez unidades à Câmara Municipal de Lisboa, primeiro cliente destes veículos em Portugal e também a única entidade pública associada a este projeto. Com peso bruto de 7,5 toneladas e comprimento de 5,93 metros, o Fuso eCanter 7C18e possui uma estrutura clássica de chassis-cabina, com estrutura de longarinas e travessas, e uma cabina larga, que oferece lotação para três ocupantes. As unidades entregues à Câmara Municipal de Lisboa possuem um comprimento carroçável de 4,98 metros e receberam uma caixa de carga metálica aberta para permitir a recolha de volumes de grandes dimensões. Cada uma das dez viaturas esta-


rá ao serviço de dez juntas de freguesias selecionadas pela autarquia – Arroios, Avenidas Novas, Belém, Estrela, Misericórdia, Parque das Nações, Penha de França, Santa Maria Maior, Santo António e S. Vicente – para apoio à higiene urbana. A principal caraterística do Fuso eCanter consiste naturalmente no seu sistema de tração elétrico, compreendendo um motor que desenvolve uma potência máxima de 129 kW, cerca de 170 cv (ou 115 kW em contínuo) e um binário máximo de 390 Nm, e uma bateria de iões de lítio com seis módulos, produzida pela subsidiária da Daimler, Deutsche ACCUmotive, com uma capacidade de 82,8 kWh. A autonomia mínima anunciada é de 100 quilómetros, sendo possível atingir os 140 quilómetros. O veículo dispõe de um sistema de regeneração de energia, cuja eficiência aumenta em função do peso do veículo, isto é, quanto mais carregado mais energia recupera nas desacelerações e nas travagens. Para não penalizar a autonomia, a velocidade máxima está limitada a 80 km/h. O interior da cabina do Fuso eCanter 7C18e é idêntico ao da versão com motor de combustão com caixa de velocidades Duonic.

A versão elétrica mantém aquele seletor para acionar os modos Drive, Rear, Neutral e Park, enquanto o mostrador do painel de instrumentos passa a disponibilizar um indicador de autonomia. No ensaio realizado pela Turbo Comerciais, com uma das unidades do Fuso eCanter entregues à Câmara Municipal de Lisboa, verificou-se que a condução é quase idêntica à da versão de combustão, com as vantagens da propulsão elétrica: elevada disponibilidade de binário no arranque que proporciona uma rápida aceleração, mesmo com o veículo carregado; uma quase ausência de ruído, exeto o ‘silvo’ do motor elétrico e o rolamento dos pneus no asfalto. Em termos de equipamento específico, as unidades entregues à autarquia da capital contam com um sistema de infoentretenimento com ecrã tátil e navegação integrada. Após este projeto de lançamento mundial, o Fuso eCanter vai entrar em produção em série em finais de 2019 ou inícios de 2020. As unidades destinadas aos mercados europeu e norte-americano sairão da linha de montagem da Mitsubishi Fuso Truck Europe, no Tramagal (Portugal). /

129

KW

POTÊNCIA MÁXIMA

82,8

KWH

BATERIA

100

KM

AUTONOMIA MÍNIMA

4,29

T

CAPACIDADE CARGA

FUSO ECANTER 7C18E PREÇO ND MOTOR Elétrico; 129 kW (115 kW cont.) BATERIA 82,8 kWh BINÁRIO 390 NM (285 NM cont.) TRANSMISSÃO Tras; 1 VEL Aut PESO BRUTO 7490 KG TARA 3200 KG CARGA ÚTIL 4290 KG COMP./LARG./ALT. 5,93/1,95/2,15 m D.E.E. 3,40 m CONSUMO ND EMISSÕES 0 G/KM *As nossas medições

MOTOR SUSPENSÃO LÂMINAS

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DAIMLER BUSES

A VERSÃO DEFINITIVA DO MERCEDES eCITARO A Daimler Buses desenvolveu uma versão elétrica do seu autocarro urbano Mercedes-Benz Citaro. As primeiras unidades serão entregues no final deste ano TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

A

Daimler Buses revelou a versão definitiva do seu autocarro elétrico MercedesBenz eCitaro, que vai ser apresentado ao público no Salão de Veículos Comerciais de Hannover, no próximo mês de setembro. A nova solução da marca alemã foi concebida para responder aos desafios levantados pelas novas tendências das sociedades, que passam pela concentração das populações em grandes centros urbanos, com as consequências daí decorrentes em termos de mobilidade, ocupação de espaço e de emissões. Para responder às necessidades dos operadores de transportes públicos de assegurarem mobilidade em ambiente urbano com baixas emissões, a Daimler Buses desenvolveu uma

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variante elétrica do autocarro urbano mais vendido em todo o mundo, com mais de 50 mil unidades comercializadas. A plataforma do novo Mercedes-Benz eCitaro é a mesma utilizada no modelo de combustão, assim como os principais elementos da estrutura da carroçaria. O design exterior, por sua vez, foi buscar inspiração ao protótipo Mercedes-Benz Future Bus, apresentado em 2016. As principais alterações são facilmente identificáveis na grelha dianteira, onde se destaca um painel escuro, com duas barras cromadas horizontais que partem do logo da marca e luzes em LED. A cadeia cinemática do novo eCitaro é baseada no eixo elétrico AVE 130 da ZF, com motores elétricos nos cubos das rodas. A potência de pico de cada um dos motores é de 125 kW e o binário de 485 Nm. A bateria de iões de lítio oferece uma capacidade de até 243 kWh

e pode ser constituída por dez módulos, incluindo dois no teto, quatro na traseira, além de outros dois ou quatro no teto, dependendo da configuração pretendida pelo operador. Com um total de dez módulos na bateria, o Mercedes-Benz eCitaro pesa cerca de 13 ,4 toneladas. Para um peso bruto de 19,5 toneladas, isto corresponde a uma capacidade de carga superior a seis toneladas, permitindo o transporte de até 88 passageiros em hora de ponta. Com um mínimo de seis e um máximo de até dez módulos possíveis, as empresas de transportes podem adaptar a utilização dos autocarros e a estratégia de carregamento de forma muito precisa para ir de encontro às necessidades específicas. GESTÃO DE CALOR A tecnologia de carregamento também é f lexível para responder às necessidades


DESIGN ESPECÍFICO O autocarro urbano da Mercedes-Benz passa a contar com uma versão elétrica, que é facilmente identificável pelo seu design exterior específico. A autonomia é de 150 quilómetros

operacionais das empresas. Na fase de lançamento, a marca vai disponibilizar um sistema com carregamento por cabo e ficha Combo 2, localizada por cima da roda dianteira no lado direito. Em opção também estará disponível mais tarde um sistema de carregamento de oportunidade, através de um pantógrafo. Todavia, a prestação e rendimento do autocarro elétrico é influenciada por outros fatores, para além da capacidade da bateria. O consumo de energia pode variar em função das condições climatéricas e, consequentemente, pela necessidade de arrefecer ou aquecer o interior. Os engenheiros da Daimler Buses tiveram uma preocupação especial com a gestão térmica, que foi otimizada no Mercedes-Benz eCitaro. Comparativamente com a versão de combustão interna do Citaro, a energia necessária para o aquecimento,

ventilação e controlo da climatização diminui 40%. O ‘segredo’ reside na introdução de uma bomba de calor que, com um consumo de energia mínimo, tem a função de aquecer o ar oriundo do exterior, canalizando-o para o interior, no inverno, ou diminuir a sua temperatura durante os meses mais quentes, funcionando como equipamento de refrigeração. Todos os componentes do sistema de aquecimento estão ligados entre si para que o consumo de energia seja mínimo. Uma vez que o corpo humano também produz calor, o sistema de aquecimento de um autocarro cheio de passageiros também pode ser desligado mais cedo. Além disso, a Mercedes-Benz varia a potência dos sistemas de aquecimento e climatização em função do número de passageiros a bordo: a entrada de ar fresco no autocarro é adequada ao número de passageiros, sendo

a capacidade de utilização determinada por sensores de carga nos eixos. A autonomia anunciada do Mercedes-Benz eCitaro é de 150 quilómetros, podendo chegar aos 250 quilómetros com o denominado carregamento de oportunidade. A marca alemã estuda ainda a possibilidade de introduzir um extensor de autonomia alimentado por uma célula de combustível, para produzir eletricidade, dispensando, assim, a necessidade do ‘carregamento de oportunidade’ por pantógrafo. As primeiras unidades vão começar a ser entregues pouco tempo depois da apresentação ao público, em setembro. A empresa RheinNeckar-Verkehr será a primeira operadora a receber o Mercedes-Benz eCitaro. A marca já recebeu 20 encomendas da empresa Hamburger Hochbahn e outras 15 da Berliner Verkehrsbetriebe (BVG). /

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PERSPETIVA

PEUGEOT

JOÃO MENDES DIRETOR COMERCIAL DA PEUGEOT PORTUGAL

CONTINUAR A LIDERAR COM O NOVO PARTNER Os novos furgões compactos são os grandes lançamentos que o Grupo PSA prepara entre os veículos comerciais e particularmente importantes para, no caso da Peugeot, continuar a liderar o segmento C com a mais recente geração do Partner TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

N

um mercado de comerciais ligeiros que conheceu, nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 2,6%, a Peugeot destacou-se pela consolidação do seu segundo lugar, com um crescimento de 9,6% e aumento de quota de mercado para 16,62%. Mais importante foi a liderança da marca do leão no segmento mais representativo dos comerciais ligeiros, o C, com o Partner, mesmo em final de vida! É, pois, com natural otimismo que João Mendes, diretor comercial da Peugeot Portugal, encara a evolução da marca entre os comerciais ligeiros a partir dos últimos meses deste ano, quando chegara altura de lançar no mercado a nova geração do Partner. Com produção dividida entre as unidades industriais de Vigo e Mangualde, trata-se de um furgão totalmente novo, começando pela própria plataforma, aproximando a oferta dos veículos comerciais ao que é costume encontrar nos ligeiros de passageiros. Um trunfo que, segundo João Mendes, será crucial para manter a liderança deste segmento.

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O Grupo PSA está a preparar o lançamento da nova geração de pequenos furgões e ambiciona consolidar a liderança no segmento. Qual o papel que o novo Peugeot Partner poderá desempenhar nesta estratégia?

O segmento de mercado onde se insere o Partner representa mais de 50% dos veículos comerciais ligeiros comercializados em Portugal e o Partner foi líder em 2017, com mais de 25% de quota de mercado neste segmento. Com o novo Partner, que vem reforçar ainda mais a robustez do produto, a qualidade da vida a bordo e a eficiência na utilização, queremos manter essa posição que traduz, para nós, a melhor oferta de mercado neste segmento. Quais os principais argumentos do novo Peugeot Partner para se impor num segmento tão competitivo como o dos pequenos furgões?

O novo Partner traz múltiplas evoluções e inovações para o segmento. Ele traduz uma revolução, com destaque para os diversos equipamentos de condução e segurança que, até agora, só estavam disponíveis nas gamas de veículos de passageiros.

Por outro lado, o novo Partner foi construído tendo em conta todos os estudos mais recentes dedicados à segurança rodoviária e ao ambiente, com um capô curto, direito, alto e com largas projeções laterais. Adaptámos a plataforma EMP2 a um comercial ligeiro e tivemos como resultado um consumo e emissões de CO2 otimizados, uma melhor manobrabilidade, agilidade e comportamento dinâmico, proporcionados por um vão curto e diâmetro de viragem otimizado. Temos uma carga útil ao melhor nível do segmento, até 1000 kg e volumes úteis de 3,8 a 4,3 m3 com uma largura útil entre as cavas de roda que permite carregar duas euro paletes. De realçar, ainda, as portas traseiras de batente com dobradiças


integradas e dissimuladas para reduzir o risco de arrombamento. Por fim, e pela primeira vez, integrámos o PEUGEOT i-Cockpit® num comercial ligeiro. Algo inédito nesta categoria de veículos para permitir um posto de condução orientado para o condutor com painel de instrumentos em posição elevada com o volante compacto, comandos integrados e ecrã tátil de oito polegadas. A nova gama vai estar disponível em duas versões diferentes, denominadas Grip e Asphalt. Qual o motivo para esta diferenciação?

Estas versões foram criadas a pensar nas diferentes necessidades dos clientes, fruto da grande experiência que fomos acumulando

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PERSPETIVA

PEUGEOT

ao longo dos últimos anos. A versão “Asphalt” destina-se a uma utilização para os trajetos longos, com melhor conforto acústico e dos bancos, ecrã tátil e ajudas à condução, enquanto a versão “Grip” responde às necessidades de prestações mais robustas para locais de difícil acesso e transporte de materiais mais pesados.

VOLUMES ENTREGUES CONHECERAM AUMENTO DE 75% EM TRÊS ANOS!

Qual a importância do segmento dos pequenos furgões no total das vendas de comerciais e quais os objetivos de quota de mercado para o novo Partner?

A marca tem dado uma especial atenção a este mercado que evoluiu muito com a melhoria das condições económicas do País. Temos uma gama moderna que cobre os principais segmentos de mercado e que tem tido uma excelente aceitação por parte dos clientes, desde empresários em nome individual, passando pelas PME até empresas de grande dimensão. Por outro lado, temos um conjunto de serviços de após venda suportados numa rede profissional que conhece bem as necessidades deste tipo de clientes. E é por estas razões que crescemos a nossa quota de mercado de 14,2%

Os pequenos furgões representam mais de 50% do mercado dos comerciais ligeiros e a Peugeot tem a ambição de manter uma quota de mercado superior a 25% neste segmento. A nova gama Partner também vai contar com uma versão elétrica? Em caso afirmativo, quando deverá chegar ao mercado?

Claro que sim, estando prevista para 2020.

Além do Partner, a Peugeot dispõe de uma gama bastante abrangente, que vai desde o derivado de ligeiro até ao Boxer de grandes dimensões? Como tem sido a evolução da marca no negócio dos comerciais?

"O NOVO PARTNER TRAZ MÚLTIPLAS EVOLUÇÕES E INOVAÇÕES PARA O SEGMENTO, COM EQUIPAMENTOS DE CONDUÇÃO E SEGURANÇA QUE, ATÉ AGORA, SÓ ESTAVAM DISPONÍVEIS NAS GAMAS DE VEÍCULOS DE PASSAGEIROS"

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ESTREIA Em mais uma aproximação aos ligeiros de passageiros, o novo Partner estreia o chamado Peugeot i-Cockpit, com o painel de instrumentos em posição mais elevada e ecrã tátil de oito polegadas



PERSPETIVA

PEUGEOT

em 2014 para 16,7% em 2017, o que representou um crescimento de 75% dos volumes entregues nos últimos 3 anos.

Qual a distribuição de vendas das diferentes gamas?

Fruto das alterações fiscais dos últimos anos e alterações da regulamentação ambiental, os comerciais ligeiros derivados de ligeiros perderam boa parte do seu peso de vendas, e é já uma certeza que deixarão de existir a curto prazo. Assim, o segmento do Partner, segmento C dos veículos comerciais ligeiros, representa mais de 50% do mercado, seguido pelo segmento do Boxer, segmento E, com quase 20%, e terminando no segmento D, do Expert, com um peso inferior a 10%, penalizado sobretudo pelo efeito de pagar classe 2 nas portagens.

Qual é o público-alvo a que se dirige a Peugeot? Pequenos frotistas, grandes frotas especializadas? Qual é a estratégia da marca?

Para o sucesso da nossa estratégia, que se centra num produto de elevada qualidade e TCO reduzido, é fundamental que sejamos capazes de acompanhar todos os pequenos frotistas e evidenciar as qualidades do nosso produto e serviço, pois são estes que representam a maioria do tecido empresarial. É aí que sustentamos a nossa estratégia. Por outro lado, estamos obviamente presentes nas grandes frotas especializadas, trabalhando com cada cliente as suas necessidades específicas.

No segmento dos comerciais médios, a Peugeot está presente com a mais recente geração do Expert? Qual tem sido a recetividade do mercado a este modelo?

Quais os objetivos da Peugeot para os diferentes segmentos onde está presente?

Temos uma prioridade clara de tirar o máximo partido do nosso produto farol que é o Partner, tanto pela sua qualidade reconhecida pelos clientes, como por estar inserido no principal segmento de mercado. Depois, queremos estar nas primeiras três posições de cada um dos outros segmentos, em que incluímos os pequenos furgões de transporte de passageiros.

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"OS COMERCIAIS LIGEIROS DERIVADOS DE LIGEIROS PERDERAM BOA PARTE DAS VENDAS E É JÁ UMA CERTEZA QUE DEIXARÃO DE EXISTIR EM BREVE"

Sendo o segmento mais pequeno do mercado de veículos comerciais ligeiros, é este o segmento mais utilizado para se efetuar, também, o transporte de passageiros. Assim, fizemos uma aposta significativa com o Expert e o Traveller desde o lançamento, há três anos. O resultado traduziu-se numa evolução da nossa quota de mercado de 7,4% em 2016 para 11% em 2017. /


PROFISSIONAL

NOVIDADES

ESPECIAL

APÓS-VENDA

PEQUENOS FURGÕES

SERVIÇOS

2018

CITROËN BERLINGO / DACIA DOKKER VAN / FIAT FIORINO / FIAT DOBLÒ CARGO / FORD TRANSIT COURIER / FORD TRANSIT CONNECT / MERCEDES-BENZ CITAN / NISSAN NV200 / OPEL COMBO / PEUGEOT PARTNER / RENAULT KANGOO / VOLKSWAGEN CADDY AS NOVIDADES GRUPO PSA NOVA GERAÇÃO PRODUZIDA EM MANGUALDE FORD MOTOR DIESEL 1.5 ECOBLUE CUMPRE WLTP


PEQUENOS FURGÕES

TODA A OFERTA A oferta de pequenos furgões, com volumes úteis de carga até 5,4 m3, tem vindo a aumentar, acompanhando o crescimento das vendas que já representam metade do volume de comerciais ligeiros comercializados. Conheça toda a oferta disponível em Portugal e algumas das novidades… TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

N

o início do século, os derivados de ligeiros representavam cerca de 50% das vendas de comerciais ligeiros em Portugal, uma vez que contavam com importantes reduções em termos de Imposto Automóvel, garantindo-lhes uma elevada competitividade. Com o passar dos tempos, as taxas aplicadas aos derivados de ligeiros foram-se aproximando das dos ligeiros de passageiros e aqueles veículos deixaram de suscitar interesse junto dos consumidores. Como consequência, a própria oferta também acompanhou essa evolução, diminuindo drasticamente. Atualmente poucas são as marcas que continuam a apostar neste tipo de viaturas, uma vez que passaram a representar apenas 5% do total de vendas dos comerciais e a tendência é para o seu desaparecimento. A contração das vendas de derivados de ligeiros teve como reflexo o aumento da expressão dos pequenos furgões, que representam agora cerca de metade das vendas de comerciais ligeiros. O próprio produto também tem vindo a evoluir para responder às exigências do mercado, tendo-se tornado mais versátil. Algumas marcas disponibilizam vários comprimentos de carroçaria e/ou várias alturas de teto, oferecendo volumes úteis de carga que vão dos 2,5 aos 5,4 m3 . O aumento da expressão deste tipo de viaturas, como consequência do crescimento da urbanização e do comércio eletrónico, levou algumas marcas a entrarem neste segmento, exemplos da Mercedes-Benz ou da Dacia. O próprio nível de equipamento e experiência de condução também evoluíram consideravelmente, aproximando-se cada vez mais dos dos ligeiros de passageiros. Os sistemas de assistência à condução também são cada vez mais habituais nestas viaturas, assim como de conectividade e infoentretenimento. Historicamente, a liderança tem sido disputada entre a Renault e o Grupo PSA, com as suas marcas Citroën e Peugeot, embora existam outros fabricantes com

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fortes tradições no sector como a Fiat, a Opel, a Ford ou a Volkswagen. GRUPO PSA LANÇA NOVOS MODELOS Com o objetivo assumido de consolidar a sua posição de liderança no mercado dos pequenos furgões na Europa, o Grupo PSA desenvolveu uma nova geração dos modelos Peugeot Partner, Citroën Berlingo e Opel Combo, que deverão começar a ser comercializados entre finais de 2018 e inícios de 2019. Produzidos nas unidades fabris de Mangualde (Portugal) e Vigo (Espanha), os novos modelos têm por base a plataforma EMP2 e irão propor aos clientes conteúdos inéditos, projetados para irem de encontro das suas utilizações no quotidiano ou em situações execionais, proporcionando maiores níveis de segurança (ajudas à condução e às manobras). As novas gamas combinam diversas variações de carga útil (650 a 1000 kg), dois comprimentos exteriores (4,40 e 4,75 metros), número de lugares (dois, três ou cinco) e de equipamento (cargas longas, abertura superior da carroçaria, melhor iluminação na área de carga, tomada de 220 V). No capítulo mecânico, a oferta diesel assenta no bloco 1.5 BlueHDi, que oferece níveis de potência de 75 cv, 100 cv (sem ou com Start & Stop) ou 130 cv (com Start & Stop). GAMA FORD ATUALIZADA A Ford, que está a implementar um programa de renovação de toda a sua gama de comerciais ligeiros, procedeu a uma atualização nos modelos Transit Courier e Transit Connect. Entre as novidades destaque para os motores diesel Ford EcoBlue, de 1,5 litros, disponíveis em níveis de potência de 75 cv , 100 cv e 120 cv, que cumprem os limites da norma de emissões Euro 6, calculada segundo o método WLTP (World Harmonised Light Test Procedure). O motor Ford EcoBlue está associado, de série, a uma caixa manual de seis velocidades, sendo proposta, em opção, uma nova transmissão automática Ford de oito velocidades, disponível nos níveis de potência de 100 e 120 cv. /


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CITROËN BERLINGO

ENTRE AS REFERÊNCIAS 2

COMPRIMENTOS

680 KG

CARGA ÚTIL

3

MOTORIZAÇÕES

C

om mais de 1,5 milhões de unidades produzidas desde o seu lançamento em 1996, o Citroën Berlingo é uma das referências e um dos modelos mais populares. Produzida na unidade industrial do Grupo PSA de Mangualde, a atual gama, que se encontra em comercialização até ao final do ano, é proposta em dois comprimentos de carroçaria M e XL, que oferecem volumes úteis de carga de 3,7 m3 e 4,1 m3 . O compartimento de carga possui um comprimento utilizável até 3,25 metros e uma largura útil entre as cavas das rodas de 1,23 metros, permitindo acomodar até duas europaletes. A capacidade de carga pode chegar aos 680 quilos. O habitáculo, por sua vez, oferece uma lotação para dois ou três ocupantes. A gama é comercializada em três níveis de equipamento – Base, Club e Confort – com preços a partir de 19.107 euros. No capítulo mecânico, a gama conta com os blocos BlueHDi com 75, 100 e 125 cv. A Citroën disponibiliza ainda uma versão elétrica do Berlingo Van, com uma capacidade de carga de 510 quilos e autonomia de até 170 quilómetros.

DACIA DOKKER VAN

DUAS MOTORIZAÇÕES

L

ançado oficialmente em 2012, o Dokker Van é o único comercial ligeiro da Dacia atualmente disponível no mercado nacional. Proposto em duas motorizações diesel Euro 6, 1.5 dCi de 75 cv e 90 cv, associadas a uma caixa manual de cinco velocidades, reúne todas as condições para oferecer um baixo custo de utilização. O preço de venda ao público a partir de dez mil euros (com IVA incluído!) e um consumo anunciado de 4,1 l/100 km tornam este modelo numa proposta muito competitiva. Ao contrário de outros concorrentes do segmento, o Dokker Van é comercializado apenas numa única versão de carroçaria, que oferece uma carga útil de 750 quilos. O volume útil é de 3,3 m3 , mas pode aumentar para os 3,9 m3 com o rebatimento total do banco do passageiro. Para não penalizar o preço, o equipamento de conforto da versão Essential do Dokker Van é bastante limitado: retrovisores exteriores com regulação manual, elevadores elétricos dos vidros dianteiros e embelezadores de rodas de 15”. Tudo o resto integra uma extensa lista de opcionais e pacotes de equipamento.

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

1

COMPRIMENTO

750 KG CARGA ÚTIL

3,3 M3 VOLUME ÚTIL


FIAT FIORINO CARGO

NASCIDO PARA A CIDADE 3,95 M COMPRIMENTO

660 KG

CARGA ÚTIL

2,8 M3 VOLUME ÚTIL

C

om um comprimento exterior de 3,95 metros, uma largura de 1,71 metros e uma altura de 1,72 metros, o Fiat Fiorino foi um dos modelos que esteve na origem dos furgões ‘compactos’. As suas reduzidas dimensões não só permitem elevada agilidade no tráfego urbano, mas também são uma vantagem quando se procura um local de estacionamento. Outro argumento importante do pequeno Fiorino consiste na sua capacidade de carga de 660 quilos e no volume útil de 2,8 m3. O segredo reside num aproveitamento engenhoso de um compartimento de carga que apresenta a forma de um cubo, assim como da acessibilidade ao mesmo através de duas portas de batente que abrem num ângulo de 180º. O Fiorino Cargo é proposto em duas motorizações diesel Euro 6 de 1,3 litros MultiJet2, que oferecem níveis de potência de 80 e 95 cv, estando também disponível uma alternativa a gás natural comprimido de 1,4 litros, designada Natural Power, com 70 cv. A gama assenta em três níveis de equipamento – Base, SX e Adventure – e os preços de venda ao público iniciam-se nos 17.204 euros.

FIAT DOBLÒ CARGO

SEIS MODELOS BASE

C

om mais de 1,6 milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 2006, o Doblò Cargo disponibiliza uma das mais completas gamas do seu segmento, com seis modelos diferentes, onde se incluem furgões de mercadorias, combis de passageiros e versões de transformação para utilizações específicas. O Doblò Cargo é proposto em duas versões de carroçaria – curta e Maxi – e duas alturas de teto – normal e alto – permitindo disponibilizar compartimentos de carga com comprimentos de 1,82 metros e 2,17 metros, respetivamente. Os volumes úteis de carga situam-se entre os 3,4 e os 5,4 m3 , enquanto a capacidade de carga varia entre os 780 kg e os 1005 kg. A nível mecânico, a Fiat Professional propõe quatro motorizações Euro 6, incluindo três diesel MultiJet2 com 95 cv, 105 cv e 120 cv, e uma outra a gás natural comprimido T-Jet, com 120 cv. A gama de pequenos furgões da Fiat Professional está disponível a partir de 19.589 euros.

6

MODELOS

1 TON

CAPACIDADE CARGA

4

MOTORIZAÇÕES

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

31


FORD TRANSIT COURIER

A TRANSIT MAIS PEQUENA

C

om um comprimento de 4,16 metros é o modelo mais pequeno da gama de comerciais Transit, oferecendo aos operadores uma capacidade de carga entre 500 e 590 kg, e volumes de carga até 2,3 m3 . Apresentado no Salão de Veículos Comerciais de Birmingham de 2014, a Transit Courier foi revista este ano. Entre as novidades destaque para a grelha frontal redesenhada e para a nova consola central no habitáculo, que inclui um ecrã tátil de 6 polegadas com o sistema de comunicação e entretenimento Ford SYNC 3, disponível nas versões mais equipadas, e que está agora colocado mais perto do condutor para melhor visualização e facilidade de utilização. A nova Transit Courier apresenta uma gama de motores atualizada e compatível com a norma Euro 6 calculada com base no ciclo de testes WLTP. A oferta diesel assenta no bloco Ford EcoBlue de 1,5 litros, nas versões de 75 ou 100 cv. A nova caixa manual de seis velocidades da Ford substitui a anterior transmissão de cinco relações.

2,3 M3 VOLUME ÚTIL

2

MOTORIZAÇÕES

590 KG CAPACIDADE CARGA

FORD TRANSIT CONNECT

ATUALIZAÇÃO DE ESTILO 2

VERSÕES

3

MOTORIZAÇÕES

890 KG

CAPACIDADE CARGA

32

TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

I

ntroduzida em 2013, a atual geração da Transit Connect encontra-se disponível em versões de chassis curto (4,4 metros de comprimento) e longo (4,8 metros), a Transit Connect oferece volumes úteis de carga entre os 2,86 e os 3 ,6 m3, e capacidades de carga entre os 520 e os 890 kg. O seu compartimento de carga permite receber até duas europaletes. O modelo recebeu este ano uma atualização, estreando uma secção dianteira que adota o mais recente ADN de design da Ford. A grelha Transit, de três barras, combinada com grupos ópticos mais estreitos, dotados de potentes faróis de xénon HID e luzes diurnas em LED nas versões topo-de-gama, junta-se ao desenho mais aerodinâmico da zona inferior e ao spoiler dianteiro para formar um novo visual, mais expressivo. No interior, o habitáculo apresenta um painel de instrumentos mais moderno com uma nova zona central de controlo que, nas versões topo-de-gama, inclui um ecrã tátil flutuante de 6 polegadas. A nível mecânico, a oferta diesel assenta no bloco Ford EcoBlue de 1,5 litros, disponível em níveis de potência de 75, 100 e 120 cv.


MERCEDES-BENZ CITAN

FAZER A DIFERENÇA 2

MOTORIZAÇÕES

3

VERSÕES

800 KG

CAPACIDADE CARGA

A

Mercedes-Benz Vans está presente no segmento dos pequenos furgões com o modelo Citan, que é proposto em três comprimentos de carroçaria – Compacto, Standard e Longo. Apesar de ter sido desenvolvido no âmbito de uma parceria com a Renault, o Citan recebeu um conjunto de alterações exteriores e interiores que permitem fazer a distinção face ao Kangoo. O compartimento de carga disponibiliza comprimentos internos de 1,36 metros, 1,75 metros e 2,13 metros, dando origem a volumes de carga de 2,4 m3 , 3,1 m3 e 3,8 m3 . Dependendo do comprimento e peso bruto, a capacidade de carga é de 500 kg no Citan Compact, 650 kg no Standard e 800 kg no Longo com suspensão reforçada. O acesso ao compartimento de carga pode realizar-se através de uma ou duas portas laterais deslizantes ou por duas portas traseiras assimétricas de batente. As versões Compact e Longa também estão disponíveis com abertura superior junto à porta traseira para transporte de objetos mais longos. No capítulo mecânico, o modelo é comercializado em motorizações diesel de 75 e 90 cv.

NISSAN NV200

OPÇÃO DIESEL OU ELÉTRICA

M

arca com fortes tradições no universo dos comerciais ligeiros, a Nissan está presente no segmento com o NV200, que está disponível num único comprimento de carroçaria, com 4,56 metros. A combinação com uma altura de 1,85 metros e uma largura de 2,0 metros permite disponibilizar um compartimento de carga que oferece um volume útil de 4,2 m3 , possibilitando o transporte de duas europaletes. A ampla abertura das portas traseiras e a opção de uma ou duas portas laterais deslizantes facilitam as operações de carga e descarga. O furgão da Nissan é proposto em duas alternativas de motorização: 1.5 dCi,,com 90 ou 110 cv; ou em versão elétrica, com motor de 107 kW, bateria de 40 kWh. O Nissan NV200 é comercializado em dois níveis de equipamento, Basic e Comfort, a partir de 16.443 euros. Todas as versões dispõem de ar condicionado, airbag do condutor e porta lateral deslizante. O cruise control e limitador de velocidade, a câmara de visão traseira e as duas portas laterais deslizantes já integram a dotação de série do nível Comfort.

2

NÍVEIS EQUIPAMENTO

4,56 M COMPRIMENTO

4,2 M3 VOLUME ÚTIL

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

33


OPEL COMBO

QUATRO VOLUMES ÚTEIS 2

CARROÇARIAS

4

VOLUMES ÚTEIS

1000KG CAPACIDADE CARGA

A

atual geração do Opel Combo, que se encontra em comercialização até final do ano, resultou de uma parceria com o Grupo Fiat, sendo proposta em dois comprimentos de carroçaria (4,39 metros e 4,74 metros) e três alturas de teto (1,84 metros, 1,88 metros e 2,12 metros). O comprimento do compartimento de carga varia entre 1,82 metros e 2,17 metros. Em combinação com uma largura de carga de 1,71 metros é possível obter um total de quatro volumes úteis (3,4 m3 , 4,0 m3 , 4,2 m3 e 5,0 m3). A capacidade de carga situa-se entre os 750 quilos e uma tonelada. No capítulo mecânico, estão disponíveis dois motores diesel, de 1,3 litros com 95 cv e de 1,6 litros com 105 ou 120 cv. Todos podem contar com a tecnologia Start/Stop para reduzir o consumo em cidade. O equipamento de série inclui direção assistida elétrica, vidros elétricos, fecho centralizado airbag condutor, ESP, ABS com EBD (distribuição eletrónica da força de travagem, computador de bordo, indicador de mudança de velocidade. O preço de venda ao público do Combo inicia-se nos 19.600 euros.

PEUGEOT PARTNER

SOLUÇÕES À MEDIDA

C

om capacidade para transportar duas europaletes, dois ou três lugares, portas traseiras com divisão 60/40 e abertura a 180º, a atual geração do Peugeot Partner Furgão é proposta em dois comprimentos de carroçaria, com 4,38 metros e 4,62 metros, respetivamente. O compartimento de carga apresenta uma largura de 1,62 metros e uma altura de 1,25 metros, o que em combinação com os comprimentos interiores de 1,80 metros e 2,05 metros, permite disponibilizar volumes úteis de 3,3 m3 ou 3,7 m3, que podem ser ampliados para 3,7 m3 na L1 ou 4,1 m3 na L2, graças ao banco de três lugares Multiflex. A capacidade de carga pode chegar aos 680 kg. No que se refere a motorizações, a oferta assenta no bloco 1.5 BlueHDi, com 75, 100 ou 120 cv. Nas duas primeiras opções, a transmissão é assegurada por uma caixa manual de cinco velocidades, sendo de seis relações com o motor mais potente. O Partner Furgão está em comercialização a partir de 20.300 euros. O equipamento de série inclui ar condicionado manual, ESP, computador de bordo, rádio CD MP3.

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

4

VERSÕES

680 KG CAPACIDADE CARGA

4,1 M3 VOLUME ÚTIL


RENAULT KANGOO EXPRESS

DISPUTAR A LIDERANÇA

O

Kangoo Express tem vindo a disputar a liderança do segmento dos pequenos furgões, chegando mesmo a ser o modelo mais vendido em Portugal. A mais recente geração adota uma imagem exterior herdada do anterior Clio e apresenta um alargado equipamento de segurança. Este modelo é comercializado em três versões de carroçaria – Compact, Normal e Maxi – que oferece volumes úteis de carga dos 2,3 aos 4,6 m3 . O habitáculo pode receber, em opção, três lugares dianteiros. A oferta mecânica assenta nos motores diesel Energy dCi 75, Energy dCi 90 e Energy dCi 110. Para otimizar o consumo de energia está disponível, de fábrica, um testemunho de passagem de caixa de velocidades, assim como um sistema de ‘eco mode’. Estes propulsores podem receber um sistema de ‘Start-Stop’ e de recuperação da energia de travagem. A gama é complementada por uma versão elétrica (ZE), que tem autonomia superior a 200 quilómetros. Comercializada em dois níveis de equipamento – Comfort e Business -, o Kangoo Express tem preço de venda ao público a partir de 18.100 euros.

2

NÍVEIS EQUIPAMENTO

3

CARROÇARIAS

4,6 M3 VOLUME ÚTIL

VOLKSWAGEN CADDY

CURTA OU MAXI

C

om mais de dois milhões de unidades produzidas desde 1982, a gama Caddy é a representante da Volkswagen Veículos Comerciais no segmento dos pequenos furgões. A atual geração foi lançada em 2003 e desde então já teve dois ‘facelifts’, em 2010 e 2015. A gama é proposta em dois comprimentos de carroçaria – Curta e Maxi – com 4,40 e 4,87 metros, respetivamente. O compartimento de carga permite transportar volumes úteis de 3,2 a 4,7 m3 . A capacidade de carga máxima é de 1005 kg. A nível mecânico, a gama conta com motores turbodiesel de 2,0 litros, disponíveis em níveis de potência de 75 cv, 102 cv, 122 cv e 150 cv. Em alternativa também existe uma versão a gás natural com 102 cv. Em função da potência, as motorizações podem ser associadas a caixas manuais de cinco ou seis velocidades ou a uma transmissão de dupla embraiagem. O Caddy Furgão tem um preço de venda ao público a partir de 19.431 euros numa gama que inclui os níveis de equipamento Extra, Extra AC, Fleet Edition, BlueMotion Extra AC, BlueMotion Sportline e 4Motion Extra.

4,7 M3 VOLUME ÚTIL

4

MOTORIZAÇÕES TDI

1005 KG CAPACIDADE CARGA

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

NISSAN NV300 CAMPER

CASA SOBRE RODAS

A Nissan NV300 foi transformada em autocaravana, tendo recebido um conjunto de equipamentos exteriores e interiores que oferecem todas as comodidades aos utilizadores TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

A

o perceber que alguns clientes adquiriam unidades dos modelos NV200 e NV300 para transformação em autocaravana, a Nissan Ibérica decidiu desenvolver uma gama específica para este setor de atividade, com garantia da marca. Uma das propostas consiste no NV300 Camper, que foi transformado pela empresa especializada Bram Technologies a partir da versão de combi vidrada de oito lugares, com chassis curto e teto normal. Com um comprimento exterior de 4,99 metros e uma altura de 1,97 metros, o Nissan NV300 oferece dimensões suficientemente compactas para deslocações sem grandes constrangimentos em meios urbanos, permitindo visitar

36

TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

locais históricos interditos a autocaravanas convencionais, e espaço interior que possibilita a sua utilização como uma ‘casa sobre rodas’. Em termos de equipamento de conforto, esta versão conta com ar condicionado manual, auto-rádio com Bluetooth, sistema de navegação, câmara traseira, fecho centralizado com cartão mãos-livres, câmara traseira, sensores de estacionamento, vidros elétricos, espelhos reguláveis eletricamente, faróis automáticos, cruise-control e limitador de velocidade. A transformação efetuada no NV300 Camper inclui a instalação de um teto elevável em fibra com cama, uma mesa com suporte interior para refeições, bases giratórias para os bancos dianteiros, permitindo uma rotação de 360º, uma cama inferior, tomadas exteriores e interiores de 220V, uma segunda bateria e um aparelho de calefação. Além disso, o

banco traseiro de dois lugares também pode ser convertido numa cama. O Nissan NV300 possui ainda um móvel lateral de cozinha, que é bastante completo, incluindo um fogão a gás, um lava-loiças, um mini-frigorífico, um depósito de água com capacidade de cem litros, oferecendo aos utilizadores todas as condições para a realização de refeições a bordo. Para arrumar objetos, estão disponíveis dois armários e laterais, além de um gavetão por baixo dos bancos traseiros.Para garantir uma maior autonomia em termos energéticos, o teto do veículo também conta com um painel solar. Se as condições exteriores forem convidativas para refeições ou convívio é possível abrir um toldo, localizado por cima da porta lateral deslizante direita, enquanto a mesa interior pode ser colocada no exterior, contando para o efeito com quatro pés. O veículo conta ainda com


NISSAN NV300 CAMPER QUASE TUDO INCLUÍDO Com base na versão mais bem equipada da NV300, a Nissan desenvolveu uma transformação deste modelo para autocaravana

PREÇO ND MOTOR 4 CIL.; 1598 CC; 125 CV; 3500 RPM BINÁRIO 340 NM TRANSMISSÃO Dianteira; 6 vel man PESO 1882 KG COMP./LARG./ALT. 4,99,/1,95/1,97 M CONSUMO 6,5 L/100 KM (8,8 L/100 KM*) EMISSÕES 170 G/KM IUC ND * As nossas medições

VERSATILIDADE EQUIPAMENTO MOTOR CÂMARA TRASEIRA

4

LUGARES

125

CV

POTÊNCIA MÁXIMA

1882 PESO EM VAZIO

1,97

M

ALTURA TOTAL

KG

um suporte para duas bicicletas na parte traseira, permitindo outros tipos de deslocações ou o acesso a locais onde tal não é possível com veículos automóveis. A nível mecânico, o Nissan NV300 Camper recebe um motor diesel de 1,6 litros, que desenvolve uma potência de 125 cv. O comportamento dinâmico é penalizado por uma elevada relação peso-potência, obrigando o utilizador a recorrer com frequência à caixa manual de seis velocidades, para manter um ritmo mais constante. O consumo médio indicado pelo computador de bordo é de 8,8 l/100 km. A Nissan ainda não divulgou os preços para esta versão. Em Espanha, o pack básico de adaptação da NV300 a autocaravana com teto elevável custa 8847 euros, com IVA, legalização e inspeção periódica. O toldo lateral e o porta-bicicletas são opcionais. /

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

MERCEDES-BENZ VITO FURGÃO STANDARD 114 CDI/32

O MAIS EQUILIBRADO Pelo seu compromisso entre relação peso e potência, a versão do Mercedes-Benz Vito com tração traseira e motorização diesel de 2,2 litros com 136 cv apresenta-se como a opção mais equilibrada TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

P

ara aplicações que exigem maior motricidade ou o transporte de mercadorias mais pesadas, a Mercedes-Benz Vans continua a disponibilizar versões do seu comercial ligeiro médio Vito com tração traseira e motor diesel de 2,2 litros. A gama é proposta em três comprimentos de carroçaria – Compacto, Standard e Longa – e volumes úteis de carga, dos 5,8 aos 6,9 m3 , com motorizações dos 136 aos 190 cv. Uma das propostas da gama Vito é o Furgão Standard 114 CDI/32, que corresponde a um veículo com um comprimento exterior de 5,14 metros, largura de 1,98 metros e altura total de 1,91 metros. Estas dimensões possibilitam o acesso à maioria dos parques de estacionamento subterrâneos, constituindo uma vantagem quando é necessário efetuar entregas rápidas em superfícies comerciais, por exemplo. Com piso em madeira, revestimento lateral a meia altura e olhais de fixação, o compartimento de carga permite transportar até três europaletes ou um volume útil de 6,3 m3 , graças à combinação de um comprimento interno de 2,83 metros, uma largura de 1,68 metros e uma altura de 1,26 metros. A acessibilidade é assegurada na versão ensaiada por um portão traseiro basculante e por uma porta lateral deslizante. O habitáculo do furgão oferece uma lotação para três ocupantes, incluindo um banco individual para o condutor e um assento duplo para os acompanhantes. A posição de condução é boa e fácil de encontrar, graças à regulação do banco e do volante. A cabina é espaçosa, confortável e bem insonorizada. Em função das necessidades específicas de cada cliente, a gama Mercedes-Benz Vito dispõe das soluções adequadas para ir de encontro às exigências dos utilizadores, desde as mais básicas até às mais completas. A unidade ensaiada é um exemplo das inúmeras pos-

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

sibilidades de especificação de equipamento de um furgão médio, contando com um nível muito completo: bancos e volante multifunções em pele, assim como o punho da caixa de velocidades, ar condicionado automático, Rádio Audio 15 com teclado e sistema de navegação, faróis automáticos, assistente de ângulo morto, regulador e limitador de velocidade, Collision Prevention Assist, Attention Assist, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmara traseira, assistência de faixa de rodagem, sistema de assistência no arranque, ECO Start/Stop, retrovisores aquecidos e reguláveis eletricamente, entre outros. A esmagadora maioria destes equipamentos integra a extensa lista de opcionais que, no caso da unidade ensaiada, totaliza 7106 euros. MOTORIZAÇÃO DE 136 CV No capítulo mecânico, o Vito 114 CDI recebe um motor diesel de quatro cilindros em linha, de 2143 cc e de origem Mercedes-Benz, que desenvolve uma potência máxima de 136 cv às 3800 rpm e um binário de 330 Nm, disponível entre as 1200 e as 2400 rpm. A transmissão é assegurada por uma caixa manual de seis velocidades, bem escalonada e precisa, que permite tirar o melhor partido do propulsor e proporcionar um comportamento muito agradável, em particular num veículo que pesa em vazio mais de duas toneladas. Pela sua relação entre peso e potência, esta será uma das motorizações mais equilibradas da gama Vito. Outro ponto positivo é o consumo de combustível, com uma média combinada de 7,1 l/100 km durante o ensaio. Este valor é substancialmente inferior aos 8,0 l/100 km registados pela versão Furgão Standard 111 CDI, com motor de 1,6 litros de 114 cv. No que se refere ao preço, a versão base do Mercedes-Benz Vito Furgão 114 CDI/32 é proposta por 34.858 euros. A opção pela pintura metalizada Azul Cavansite (1157 euros) e pelos opcionais incluídos na unidade ensaiada fazem elevar o preço final para os 44.655 euros. /


136

CV

POTÊNCIA MÁXIMA

6,3

M3

VOLUME ÚTIL

770

KG

1,91

M

CARGA ÚTIL

ALTURA TOTAL

MERCEDES-BENZ VITO FURGÃO STANDARD 114 CDI/32 PREÇO 44.655€ MOTOR 4 CIL.; 2143 CC; 136 CV; 3800 RPM BINÁRIO 330 NM TRANSMISSÃO Traseira; 6 vel man PESO 2016 KG COMP./LARG./ALT. 5,14/1,98/1,91 M CONSUMO 6,4 L/100 KM (7,1 L/100 KM*) EMISSÕES 164 G/KM IUC 53,00€ *As nossas medições

CONSUMO ALTURA TOTAL PREÇO OPÇÕES

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

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NOVIDADES

SALÃO HANNOVER

TUDO PREPARADO O Salão de Hannover é o mais importante evento europeu para os veículos comerciais. Quase todas as marcas escolhem este certame para apresentar ao público as suas novidades. 2018 não será exceção TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

A

digitalização, a conectividade, a condução autónoma e as motorizações alternativas vão estar em destaque na 67.ª edição do Salão de Veículos Comerciais de Hannover, que se realiza entre os dias 20 e 27 de setembro. De acordo com o presidente da VDA (Associação Alemã da Indústria Automóvel), Bernard Mattes, a “digitalização do tráfego abre novas oportunidades para tornar a mobilidade mais suave e eficiente, quer nas grandes áreas metropolitanas quer fora delas. Isso reduz as emissões. Mais importante, a digitalização, a conectividade e a condução autónoma irão permitir uma melhoria substancial da segurança rodoviária”. A digitalização poderá contribuir igualmente para uma melhor ligação entre os vários modos de transporte da cadeia de abastecimento. A eletromobilidade também estará em evidência nesta edição do certame, uma vez que existem muitas possibilidades para a utilização de furgões e autocarros elétricos nas áreas urbanas. Em trajetos mais longos, os combustíveis alternativos, em especial de origem renovável ou sintética, terão tendência a conquistar uma maior quota de mercado, cumprindo, assim, os objetivos traçados pela Comissão Europeia para a descarbonização dos transportes. Como é habitual, o Salão de Veículos Comerciais de Hannover é o palco para o lançamento das grandes novidades do setor, não só por parte dos construtores alemães como também dos restantes, uma vez que o mercado germânico

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

de veículos comerciais é um dos mais importantes da Europa. Tudo leva a crer que a edição de 2018 não será diferente das anteriores. CHUVA DE ESTRELAS Os próprios fabricantes aderiram ao lema desta edição do Salão de Hannover e vão apostar na conectividade, na condução autónoma e na eletromobilidade. A Mercedes-Benz, por exemplo, reservou para este evento o lançamento de vários produtos: o novo camião Actros, o novo autocarro elétrico e-Citaro, a gama de miniautocarros baseada na nova geração da Sprinter, as versões elétricas do Vito e da Sprinter. A Volkswagen Truck & Bus escolheu o Salão de Hannover para dar a conhecer a nova entidade TRACTON, que passa a ser a ‘holding’ do Grupo Volkswagen para a área dos veículos comerciais. O construtor alemão é o acionista principal da MAN Truck & Bus, da Scania e da Volkswagen Caminhões e Ônibus. De fora desta estrutura ficou a Volkswagen Veículos Comerciais.

OS PRINCIPAIS FABRICANTES DE CAMIÕES, AUTOCARROS E COMERCIAIS LIGEIROS VÃO REVELAR OS SEUS MAIS RECENTES DESENVOLVIMENTOS EM TERMOS DE DIGITALIZAÇÃO, CONECTIVIDADE E ELETRIFICAÇÃO

A MAN Truck & Bus anunciou uma ofensiva de produto para este evento, que passa pelo lançamento de um autocarro totalmente elétrico, Lion City E, de um camião elétrico eTGS e de um furgão elétrico eTGE. A marca alemã irá também revelar uma versão a gás natural do novo autocarro urbano Lion’s City e da gama de miniautocarros baseada no TGE. No espaço da Neoplan estará em destaque o modelo Skyliner. A Volkswagen Veículos Comerciais irá apresentar ao público a versão elétrica da Crafter, enquanto a Opel irá estrear a mais recente geração do Combo. Os outros dois pequenos furgões do Grupo PSA – Peugeot Partner e Citroën Berlingo – aparecerão igualmente neste evento. A eletromobilidade também estará em evidência no stand da Renault Trucks. A marca francesa irá estrear a gama elétrica Z.E., que inclui um camião de distribuição D Z.E., de 16 toneladas, e D Wide Z.E. 6x2, de 26 toneladas. O stand da marca contará ainda com uma Master Z.E., para distribuição urbana. A Iveco anunciou que a sua presença será subordinada ao tema do transporte sustentável e que o seu stand será uma área de baixas emissões, onde estarão em exposição veículos equipados com motorizações alternativas: elétricas, GNC e GNL. Na área dos autocarros, a marca irá apresentar o Heuliez GX de 12 metros elétrico e a versão trólei do Iveco Crealis. Para distribuição urbana, a marca propõe o Daily Electric. No que se refere ao transporte regional e nacional, a marca aposta no Eurocargo CNG, e para operações de longo curso está disponível o Stralis NP, que está disponível em níveis de potência de 400 e 460 cv. /


NOVAS TECNOLOGIAS O Salão de Hannover vai ser palco para apresentação das mais recentes tecnologias para a descarbonização, com destaque para a eletromobilidade

SETEMBRO 2018 TURBO COMERCIAIS

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NOTÍCIAS

AUTOCARROS

COM DOIS PISOS

BENFICA CONTA COM NOVO NEOPLAN SKYLINER

A

s deslocações da equipa principal de futebol do Sport Lisboa e Benfica na época 2018/2019 vão ser asseguradas por um novo autocarro topo de gama de dois pisos Neoplan Skyliner. O veículo foi pormenorizado até ao mais ínfimo detalhe, tendo em conta as necessidades da equipa, pelo MAN Bus Modification Center. O piso inferior está dividido entre uma zona de trabalho, com mesa de reuniões, e um total de 16 assentos, permitindo aos jogadores, treinador e equipa técnica ultimarem os derradeiros pormenores antes de cada jogo, usufruindo o máximo de conforto. O compartimento inferior dispõe ainda de uma cozinha topo de gama, com frigorífico e placa

vitrocerâmica. Por sua vez, o piso superior foi concebido para oferecer aos jogadores todas as condições de relaxamento e concentração antes de cada partida. Ao longo da coxia encontram-se 24 assentos individuais, com ligações USB, tomadas e monitores em cada um. A atmosfera de descontração é completada pelo equipamento hi-fi e o sistema multimédia. A climatização é otimizada por um sistema de ar condicionado de duas zonas, que pode ser regulado pelos dois pisos individualmente, que inclui ainda um aquecedor convector e unidades de aquecimento de dois passos. No final de cada partida, a equipa pode regressar ao autocarro e encontrar o mesmo ambiente, graças ao sistema de ar condicionado esta-

cionário que integra um compressor elétrico instalado no compartimento das bagagens. Para assegurar deslocações com toda a segurança, o Neoplan Skyliner do Benfica conta com os mais avançados sistemas de assistência à condução, incluindo o sistema de apoio à travagem de emergência (EBA), manutenção da faixa de rodagem (LGS) e amortecedores controlados eletronicamente (MAN ComfortDriveSuspension). Em termos mecânicos, o autocarro conta com um motor diesel de seis cilindros, com 12,5 litros, de 500 cv. A transmissão está a cargo de uma caixa de velocidades automática com controlo de velocidade de cruzeiro topográfico. /

IRIZAR E-MOBILITY

QUINZE IE TRAM PARA AIX EN PROVENCE

A

autoridade metropolitana de transportes da região francesa de Aix-en-Provence adjudicou quinze unidades do modelo ie tram à Irizar e-mobility e da respetiva infraestrutura de carregamento. Os veículos serão utilizados numa nova linha em via dedicada (BRT), denominada L´Aixpress, que estabelecerá a ligação entre a zona ocidental e setentrional daquela cidade. A nova BRT terá uma extensão de 7,2 quilómetros e será servida por 19 paragens, separadas

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TURBO COMERCIAIS SETEMBRO 2018

entre elas por 350 metros. A frequência dos autocarros elétricos de 12 metros com design de metro ligeiro será de cinco minutos. Os primeiros veículos Irizar ie tram começam a ser entregues em abril de 2019. O projeto prevê a instalação de estações de carregamento de oportunidade com recurso a pantógrafo nas extremidades da linha. O novo serviço destina-se a ser uma alternativa ao transporte particular e deverá entrar em funcionamento em setembro de 2019.


MAN

NOVAS VERSÕES DO LION’S CITY

A

gama de autocarros urbanos da MAN vai passar a contar com duas novas alternativas a partir do Salão de Veículos Comerciais de Hannover. Além do MAN Lion´s City diesel híbrido, a marca alemã irá estrear uma versão elétrica e uma outra a gás natural comprimido. O MAN Lion City E apresenta um design próprio para sublinhar o caráter elétrico do autocarro, designadamente na parte traseira, uma vez que o compartimento do motor foi eliminado, permitindo criar lugares sentados adicionais nessa parte do veículo. A cadeia cinemática elétrica desenvolve uma potência entre 160 e 270 kW. O acesso ao interior do autocarro de 12 metros, projetado para 29 lugares sentados, é garantido por três portas comandadas eletricamente. A MAN, que reivindica a liderança europeia em autocarros a gás natural, também vai apresentar um novo motor que utiliza este combustível, denominado MAN E18. Desenvolvido com base no novo bloco diesel D15, aquele propulsor oferece uma potência máxima de 320 cv e encontra-se associado a uma caixa

IVECO BUS DISTINGUIDA EM PARIS

automática de quatro velocidades. No Salão de Hannover, a marca vai ter no seu stand uma versão articulada de 18 metros deste autocarro com concertina translúcida e quatro portas. Esta versão articulada do Lion´s City a gás natural comprimido pode ser combinada com o sistema MAN Efficient Hybrid, que permite recuperar a energia da travagem e diminuir o consumo de combustível. A energia recuperada é armazenada em supercondensadores e é depois utilizada na fase de arranque do veículo nas paragens.

VDL FUTURA

NOVA CADEIA CINEMÁTICA

A

gama de autocarros de turismo e longo curso da VDL Bus & Coach recebeu uma atualização da cadeia cinemática, que inclui motores fornecidos pela DAF e caixas de velocidades pela ZF. A combinação dos novos componentes permite diminuir o nível de ruído, o consumo de combustível e o custo total de utilização. Para cada tipo de aplicação, a VDL & Bus Coach tem disponível uma solução otimizada. A versão de dois eixos do Futura recebe um motor DAF MX-11 de 370 cv. Em opção nesta variante é proposta a motorização DAF MX-11 de 410 cv, que, no entanto, é de série, configuração de três eixos. Para situações onde é necessária potência adicional, o VDL Futura de três eixos pode receber, como opcional, uma motorização de 450 cv. No que se refere à versão de três eixos com dois pisos, Futura FDD2, a VDL Bus & Coach disponibiliza o motor DAF MX-13 de 530 cv, sendo proposto, em opção, o motor DAF MX11 de 450 cv e caixa de velocidades automática ZF Ecolife. Todas as versões da gama Futura passam a contar, de série, com a caixa de velocidades

A organização do “Transports Publics 2018 – Salão Europeu de Mobilidade” distinguiu a Iveco Bus com o prémio de inovação em transportes públicos na categoria ‘Move Green!’ pela tecnologia adotada na gama de tróleis Crealis. A solução utilizada pela Iveco combina uma catenária dupla para fornecimento de energia às baterias, localizadas na parte superior, para armazenamento da mesma. Isto permite aos tróleis percorrer entre 25% e 40% do trajeto total da carreira apenas com bateria, possibilitando a sua operação em locais onde não existe catenária.

CAF ENTRA NO CAPITAL DA SOLARIS

ZF Traxon, que veio suceder à ZF AS-Tronic. A nova transmissão foi desenhada para reduzir o consumo de combustível e responder aos binários mais elevados disponibilizados pelas mais recentes gerações de motores. A nova transmissão também é mais rápida nas passagens de caixa, graças aos sensores que detetam com precisão o momento ideal de engrenagem da velocidade. A nova transmissão da ZF inclui ainda um sistema de arranque em subida e um modo manobra para apoiar o motorista em manobras mais precisas, como o estacionamento.

O grupo espanhol CAF anunciou ter chegado a um acordo com os acionistas da Solaris Bus & Coach para entrarem no capital do fabricante polaco de autocarros e tróleis. A aquisição da Solaris permite à CAF tornar-se num dos maiores construtores europeus de autocarros urbanos. O negócio irá possibilitar o reforço da gama de produtos para dar resposta às necessidades atuais e futuras nas áreas da eletromobilidade e dos serviços de transporte multimodal porta a porta. No âmbito da estratégia da CAF, a marca Solaris não irá desaparecer.

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NOTÍCIAS

PESADOS

VOLVO TRUCKS

FH ASSINALA 25.º ANIVERSÁRIO

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Volvo Trucks lançou uma edição especial do Volvo FH para assinalar o 25.º aniversário deste modelo, que já registou mais de um milhão de unidades vendidas desde 1993. A primeira versão recebeu um chassis, cujo design dinâmico facilitava a adoção de soluções para diferentes aplicações de transporte. Todavia, foi a cabina que fez a diferença para a concorrência, uma vez que a Volvo Trucks decidiu dar importância ao motorista e contou com a participação de mais de 1500 profissionais do volante no seu desenvolvimento. Como resultado, a cabina do Volvo FH era a mais segura e confortável do seu tempo e criou uma nova

experiência de condução, descanso e sono. A cabina do Volvo FH foi sujeita a três remodelações entre 1993 e 2008. Em 2012 seria lançada a segunda geração, com uma cabina totalmente nova e um sistema integrado de climatização I-Park Cool. No ano seguinte, a marca introduzia o Volvo Dynamic Steering, que proporciona uma condução mais estável e precisa. A edição especial ‘FH 25 Years’ está disponível em duas versões – Volvo FH e Volvo FH 16 – e será produzida apenas em 2018 e 2019. O veículo destaca-se pelo design exterior e interior, que é contemporâneo, mas com um toque retro. A decoração prateada/cinza e laranja na pintura

DACHSER

MAIS SAÍDAS PARA FRANÇA

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Dachser duplicou as saídas entre a Península Ibérica e a França, com a introdução de novas linhas diárias a partir de San Sebastian e Barcelona. As novas rotas vieram permitir uma melhoria da oferta de transporte e distribuição entre Portugal, Espanha e grande parte do território francês, com um tempo de entrega porta-a-porta entre 24 e 72 horas, dependendo do destino.

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No caso de San Sebastián, a Dachser conta, agora, com ligações diretas a Nantes e a Toulouse, entre outras, enquanto as novas rotas desde Barcelona incluem partidas diárias para cidades como Avignon e Marselha. Já Valência mantém a ligação com destino ao Eurohub, localizado em Clermont-Ferrand. No total, a multinacional prevê o transporte diário de cerca de 155 toneladas entre os países.

exterior destaca a origem do camião e incorpora duas listas elegantes, simbolizando o número 25, para assinalar o aniversário. As referidas listas combinam efeitos 3D e de sombreado para recordar o design do início da década de ’90 e dar ao camião uma aparência especial. O interior da cabina carateriza-se pelo ambiente luxuoso. Para melhorar a experiência de condução, os bancos e o encosto de cabeça combinam tecido e couro para proporcionar um conforto execional. Há também toques de laranja nos cintos de segurança, cortinas, tapetes e revestimentos refletores das portas, recordando que a segurança foi sempre um elemento chave do Volvo FH. /


EXPOTRANSPORTE

REGRESSO À BATALHA

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próxima edição do ExpoTransporte vai voltar a ser realizada na ExpoSalão da Batalha, entre os dias 15 e 17 de março de 2019. A data do evento irá coincidir com o segundo Congresso Nacional da ANTP e com as comemorações do 11.º aniversário daquela associação. A organização do ExpoTransporte justifica o regresso à Batalha após uma avaliação da dinâmica deste setor de mercado e as vantagens que a localização central e estratégica da Região centro proporciona, com uma maior proximidade aos grandes grupos de transportadores aí sediados. “De facto havia vozes das marcas que nos apontavam Lisboa como vantajosa para a realização da feira, mas a edição de 2017, em Lisboa, não veio provar isso”, afirma José Frazão, promotor do evento. “Quando contactados pela ANTP para uma parceria com a ExpoTransporte, não hesitámos e marcámos a próxima edição, em 2019, para a Batalha”, acrescenta. “Esta simultaneidade dos eventos, gerará aqui grandes sinergias entre a feira e o congresso, entre as PUBLICIDADE

NOVA DIRETORA DE MARKETING DA SCANIA IBÉRICA

marcas e empresas expositoras e os transportadores e motoristas, sendo que os interesses se cruzam, potenciando a troca de ideias e de conhecimentos e a concretização de negócios”, refere José Frazão. “Há que realçar a crescente importância da ANTP pela capacidade mobilizadora que tem tido, manifestando o poder dos seus associados em impulsionar condições melhores para o crescimento do setor, impedindo que os pequenos transportadores caiam no abismo financeiro”, acrescenta José Frazão.

Renata Perucci é a nova diretora de pré-vendas, marketing e comunicação da Scania Ibérica. Licenciada em Engenharia Industrial e com um mestrado em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, a responsável ocupou diversas funções na Scania, liderando a estratégia comercial e de produto na América Latina e, mais recentemente, diretora de vendas para o Brasil, Argentina, Chile e Peru.


NOTÍCIAS

PESADOS

NOVOS CAMIÕES FRIGORÍFICOS PARA RETA A Reta reforçou a sua frota de aluguer de curta e média duração com novos camiões frigoríficos Iveco Eurocargo Euro 6. As viaturas estão disponíveis em três tonelagens diferentes – 7,5 toneladas, 14 toneladas e 19 toneladas – e vêm equipadas com porta lateral, plataforma elevatória retrátil e motores de frio Carrier Supra 550, 850 e 1150, respetivamente. A introdução de camiões frigoríficos tem como objetivo disponibilizar uma oferta mais abrangente ao mercado, designadamente na área da distribuição capilar.

SEXTO ANIVERSÁRIO DA KLOG Empresa de transportes e logística de capital cem por cento nacional, a KLOG assinalou recentemente o seu sexto aniversário. Desde a sua fundação que a empresa tem registado um crescimento sustentado. No ano passado, foi alcançado um incremento de 28% no volume de negócios comparativamente a 2016, atingindo os 52 milhões de euros. A operação da empresa abrange, atualmente, mais de 120 países – com o suporte de prestigiadas redes internacionais – e conta com três plataformas próprias em três grandes cidades portuguesas: Porto, Lisboa e Coimbra, com um total de 10.700 m2 de armazém crossdocking.

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MAN TRUCK & BUS

PROJETO DE PLATOONING COM DB SCHENKER

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MAN Truck & Bus, a DB Schenker e a Universidade Fresenius implementaram um projeto de platooning, financiado pelo Governo Federal alemão em cerca de dois milhões de euros. Os testes tiveram início a 25 de junho, ao longo de um percurso de 145 km, sendo realizados sem qualquer tipo de carga até ao início de agosto. Desde então, os camiões de comboios têm estado na estrada diariamente, efetuando três viagens logísticas de rotina, carregados parcialmente com, por exemplo, peças de máquinas, bebidas ou papel. Durante os testes práticos, a tecnologia de “platooning” para a logística será otimizada, por exemplo, no que diz respeito ao sistema de se-

gurança, ao consumo de combustível e melhor uso do espaço na estrada. Os parceiros do projeto também esperam obter mais informação sobre a aceitação social da condução em rede, bem como sobre as políticas de transportes e pré-requisitos das infraestruturas. A MAN Truck & Bus e a DB Schenker, estão a cooperar para promover em conjunto a condução autónoma. Segundo Joachim Drees, CEO da MAN Truck & Bus AG, “não é apenas a utilização de uma tecnologia, trata-se de integrá-la em toda a cadeia logística. As descobertas que fizemos no projeto são passos importantes para a futura aplicação em série. Isto irá tornar a MAN pioneira na automatização e digitalização de veículos comerciais”.

VOLKSWAGEN TRUCK & BUS

CRESCIMENTO DE 16%

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s vendas das marcas detidas pela Volkswagen Truck & Bus – MAN, Scania e Volkswagen - totalizaram 112 mil unidades no primeiro semestre de 2018, o que corresponde a um crescimento de 16% face a período homólogo do ano passado. O grupo alemão, que a curto prazo irá alterar a sua designação para TRACTON, revindica a liderança no segmento de camiões na União Europeia, Noruega, Suíça e Brasil, com 97.710 unidades vendidas, aumento de 12% face

a período homólogo de 2016. O crescimento de 6% no mercado europeu e de 45% na América do Sul contribuíram decisivamente para estes resultados da Volkswagen Truck & Bus. Outro mercado importante foi o da Rússia, com 4870 camiões vendidos no primeiro semestre, o que se traduziu num crescimento significativo de 32%. No segmento de autocarros, as três marcas também alcançaram vendas de 11.250 unidades, o que representou um incremento de 33%.


RENAULT TRUCKS

NOVO T HIGH SPORT RACING

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Renault Trucks e a Renault Sport Racing desenvolveram uma edição limitada a 99 unidades do camião T com cabina alta, naquilo que constitui uma união de esforços entre excelência industrial e inovação tecnológica. Esta série especial recebeu a denominação T High Sport Racing e carateriza-se pelo seu design chamativo, em que se destaca a pintura em camada tripla em amarelo Sirius – cor emblemática da Renault Sport Racing e dos seus monolugares de Fórmula 1 – e axadrezado preto brilhante, as tampas de retrovisores com pintura no tom da carroçaria em preto brilhante, jantes em aço e tampões de roda com pintura na cor da carroçaria, pala de sol brilhante debruada a amarelo, carenagens laterais com extensões amarelas e pretas, placa de identificação preta, defletor de tejadilho no tom da carroçaria com losango preto brilhante e grelha frontal preta. A exclusividade também é extensível ao interior da cabina, onde não faltam revestimentos de estofos Recaro em pele preta com pespontos a amarelo, e losango Renault Trucks preto brilhante, esquema de cores interiores cinzentas, proteção de ombro amarela nos cintos de segurança, visor principal com a marca Renault Sport Racing. Destaque ainda para o ar condicionado independente, a cama com espuma de alta densidade com pespontos a

GRUPO SESÉ TESTA DUOTRAILER

amarelo, ventiladores com contorno também nessa cor, assim como o revestimento interior das portas e o tapete com logomarca. O equipamento de série deste Renault Trucks T High Sport Racing inclui ainda sistemas de som, de entretenimento e de navegação tátil de 7” Roadpad e os pacotes Fuel Eco e Protect. No capítulo mecânico, este camião vem equipado com um motor diesel de 13 litros (DTI 13), que desenvolve uma potência máxima de 520 cv. A transmissão é assegurada por uma caixa de velocidades robotizada Optidriver.

SANTOS E VALE

PORTAL PARA CLIENTES

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empresa de transportes e logística Santos e Vale passou a disponibilizar um novo portal para os seus clientes, que possibilita a total visibilidade da sua atividade em termos de seguimento de envios, recolhas, entregas, faturas, e muitas outras funcionalidades no seu dia-a-dia. Com esta ferramenta os clientes da Santos e Vale poderão agora efetuar o seguimento em tempo real dos seus envios, desde a recolha até à entrega no destino final, com acesso à geolocalização das viaturas onde são transportados, podendo desta forma, prever a janela horária em que serão entregues. “Será uma grande revolução no que é oferecido no mercado. Esta nova plataforma vai ligar o nosso cliente diretamente ao núcleo de informação da Santos e Vale. Tentamos aproveitar toda a nossa ‘Big Data’ adicionando funcionalidades ao sistema atual para que o cliente tenha uma visibilidade total. Vivemos num

ecossistema de informação, pelo que, uma empresa que não a disponibilize, está desfasada das necessidades dos seus clientes e do mercado”, assinala António Ataíde, Diretor de Marketing da Santos e Vale. Numa segunda fase do projeto serão adicionadas funcionalidades extra que permitirão entrar na logística preditiva e ir ainda mais ao encontro das necessidades dos clientes.

O Grupo Sesé iniciou um projeto piloto para analisar o comportamento de um conjunto articulado com um comprimento total de 31,70 metros, denominado duotrailer. Constituído por dois semirreboques de 13,6 metros e um tractor Scania, o veículo apresenta um peso bruto combinado de 70 toneladas. Esta solução permite reduzir as emissões de CO2 em 20% por trajeto e uma diminuição de 25% nos custos logísticos. O projeto-piloto está a ser efetuado entre Saragoça e Martorell, envolvendo o transporte de componentes para automóveis.

IVECO APOIA PRODUÇÃO DE BIOMETANO A Iveco esteve presente na inauguração de uma unidade de produção de biometano e de um posto de abastecimento de biogás na região francesa de Nova-Aquitânia. O projeto, levado a cabo pelas empresas Pot au Pin Energie, Air Liquide e Carrefour, representa uma abordagem circular à transição energética, reunindo toda a cadeia de valor de biogás num único local. No decorrer da efeméride, a Iveco teve em exposição a sua vasta gama de veículos Natural Power e Bus Natural Power, concebidos de raiz para operar a biometano.

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NOVIDADES

VOLVO DRIVER CHALLENGE 2018

COMPETIÇÃO A GÁS A Auto Sueco aproveitou a final nacional do Volvo Driver Challenge 2018 para dar a conhecer a opção a gás natural liquefeito (GNL) que vai estar disponível nas gamas Volvo FH e Volvo FM

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TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

ilipe Ribeiro, da empresa Transportes Ribeiral, vai representar Portugal na Final Internacional do Volvo Driver Challenge 2018, que se realiza no mês de setembro em Gotemburgo, na Suécia. O vencedor da edição nacional desta competição, organizada pela Auto Sueco Portugal, foi apurado na Final Nacional que juntou, no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea da Ota, os doze motoristas apurados durante as três semifinais na Maia, Albergaria e São João da Talha.

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“Para mim é um orgulho e uma enorme responsabilidade representar Portugal numa prova mundial e, por isso, irei dar o meu melhor!”, afirmou Filipe Ribeiro, vencedor da edição de 2018. “Este prémio vai ao encontro daquele que é o meu trabalho: além de conduzir o camião, ajudar os meus colegas na empresa a conseguirem mais com menos recursos, neste caso conseguirem fazer o mesmo ou mais trabalho com menor consumo de combustível e menor impacto no ambiente. Este prémio mostra ao cético que vale a pena abrir a mente a novas tecnologias e a novas formas de trabalhar porque,

no dia-a-dia, prova-se que é possível fazer mais com menos”, acrescentou o motorista da Transportes Ribeiral, vencedor da Final Nacional do Volvo Driver Challenge 2018. Nos lugares imediatos classificaram-se Luís Vinhanova, da Transportes Alcides, e José Valério, da Transfrota. Por sua vez, Manuel Castro e Matos, diretor comercial da Auto Sueco Portugal, esclareceu que o sucesso desta terceira edição do Volvo Driver Challenge em Portugal veio confirmar a aposta que significou trazer este desafio para o nosso país. “Acreditamos que, quando se trata de sucesso, quem tem o domínio da máqui-


ESTREIA DO VOLVO FH GNL A antiga Base Aérea da Ota recebeu a final nacional do Volvo Driver Challenge 2018. O veículo utilizado foi o Volvo FH 460 GNL. A competição foi ganha por Filipe Ribeiro

na faz a diferença e, por isso, o Volvo Driver Challenge vem reforçar a importância que tem a consciencialização de que a redução do consumo e uma condução equilibrada é cada vez mais uma dinâmica global, importante para empresários e condutores. É também uma forma de fortalecer parcerias, bem como a relação entre a marca e os seus clientes”. SOLUÇÃO GNL Todas as provas foram realizadas com um Volvo FH 460 GNL, sendo os critérios de avaliação o consumo total de quilogramas de gás natural liquefeito, o tempo de realização do percurso e o cumprimento das regras de trânsito. O vencedor da final nacional do Volvo Driver Challenge obteve uma avaliação global de 2,81, o equivalente ao total de quilogramas de gás consumido durante a prova, dado não ter tido qualquer penalização.

O Volvo FH GNL constitui a mais recente novidade da marca sueca e será lançado no mercado nacional no próximo ano. De acordo com o construtor de Gotemburgo, esta solução a gás natural liquefeito oferece a eficiência de um motor diesel, recorrendo, ao mesmo tempo, à utilização de um tipo de combustível mais sustentável, que permite reduzir as emissões de dióxido de carbono em aproximadamente 20%. Além disso, como o custo do quilo de gás natural é 42% inferior ao do gasóleo e 0,72 quilos de gás natural liquefeito têm a mesma energia de um litro de diesel, uma empresa de transportes pode reduzir os seus custos totais de operação. Segundo refere fonte da Auto Sueco, que distribui no mercado nacional a Volvo Trucks, é possível obter o retorno do investimento, em comparação com um veículo diesel convencional, em cerca de três anos ou 450 mil quilómetros.

Os motores a gás natural utilizados pela Volvo Trucks foram desenvolvidos a partir do bloco diesel de seis cilindros em linha, 13 litros e injeção ‘common rail’. Estes propulsores funcionam por compressão, como é caraterístico do ciclo diesel, mas possuem bicos de injetores para gás e para gasóleo. Para o combustível inflamar na câmara de combustão é necessário existir um agente que faça a ignição, neste caso o gasóleo. Segundo a marca, esta solução implica a utilização de 90% de gás natural e 10% de diesel. O motor Volvo G13C está disponível em níveis de potência de 420 cv e 460 cv nas gamas de camiões Volvo FH e Volvo FM, proporcionando a mesma agradabilidade de utilização, graças ao elevado binário a baixos regimes e fiabilidade. Para o efeito tem associada uma caixa de velocidades automatizada Volvo I-Shift, que permite tirar o máximo rendimento do

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NOVIDADES

VOLVO DRIVER CHALLENGE 2018

motor. Igualmente disponível está o sistema Volvo I-See, que utiliza os dados topográficos para otimizar a velocidade e engrenar as relações de caixa mais adequadas. O I-See vai buscar informação a mapas comerciais de elevada resolução, recorrendo depois a dados armazenados na cloud de outros utilizadores do sistema que anteriormente já percorreram o mesmo trajeto. As informações são depois utilizadas, num processo de seis passos, para maximizar a energia cinética do camião e reduzir o consumo de combustível até 5%. Se a estrada não for coberta pelo mapa ou se a ligação com o servidor falhar, o camião volta à solução de base de dados partilhada. DEPÓSITOS DE 115 A 205 KG Além de gás natural liquefeito de origem fóssil também pode ser utilizado bio-gás, também conhecido por bio-GNL. Neste caso, a redução das emissões de dióxido de carbono durante a utilização do veículo, isto é, do depósito à roda pode chegar aos 100%. Em função das necessidades operacionais, a Volvo Trucks disponibiliza depósitos de gás natural liquefeito com capacidades de 115 kg (275 litros), 155 kg (375 litros) ou 205 kg (495 litros), garantindo autonomias entre 550 km a 1000 km. Em complemento, o camião possui ainda um depósito de gasóleo com capacidade de 170 litros que, segundo a marca, só necessita de ser atestado após seis a sete abastecimentos de gás. O tempo exigido para esta última operação é idêntico ao de um depósito de gasóleo convencional. O processo de abastecimento requere alguns cuidados adicionais para quem está a proceder à operação, designadamente ligação do veículo à terra, luvas e óculos de proteção. Como o gás natural é armazenado a uma pressão entre 4 e 10 bar e com uma temperatura entre -140ºC e -125ºC, o abastecimento carece destas precauções. Durante a condução, o combustível é aquecido,

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pressurizado e convertido em gás antes de ser injetado na câmara de combustão. Para assegurar a ignição do gás é utilizada uma pequena quantidade de gasóleo no momento da injeção. O Volvo FH GNL e Volvo FM GNL será proposto nas versões tractor e rígido nas configurações 4x2, 6x2 e 6x4. Além da caixa de velocidades I-Shift, do sistema de antecipação topográfica I-See, também estará disponível o sistema de gestão de frotas online Dynafleet, que permite ao frotista aceder aos dados dos seus veículos em qualquer altura e a partir de qualquer plataforma.

O VOLVO FH GNL OFERECE AUTONOMIAS ENTRE 550 E 1000 KM. O INVESTIMENTO ADICIONAL PODE SER RECUPERADO EM TRÊS ANOS OU 450 MIL QUILÓMETROS

VIAS PARA A SUSTENTABILIDADE A tecnologia do gás natural liquefeito é uma das soluções que têm vindo a ser desenvolvidas pela Volvo Trucks no domínio da sustentabilidade dos transportes. A marca sueca também está envolvida em projetos na área da condução autónoma e da conectividade, salientando que atualmente já dispõe de 99% da tecnologia necessária para que os seus veículos possam ser operados sem condutor, incluindo a transmissão automatizada I-Shift, cruise control adaptativo, sistema de travagem de emergência e direção dinâmica Volvo. Atualmente, a marca está a participar num projeto-piloto de condução totalmente autónoma em minas. A Volvo Trucks está igualmente empenhada na área da eletromobilidade e já anunciou a introdução dos seus primeiros dois camiões totalmente elétricos em 2019, das gamas Volvo FL e Volvo FM. A marca quer assumir a liderança como fornecedor de soluções para transporte elétrico de mercadorias nas cidades. /



ENSAIO

MERCEDES ACTROS 1848 LS 4X2

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ALMA DE LÍDER O Mercedes Benz 184 com motor de treze litros, que pusemos à prova, conta com a tecnologia mais avançada no seu interior, estando equipado com uma cabina GigaSpace de piso plano e carregada de detalhes para o condutor

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TEXTO JOSE A. MAROTTO FOTOS JUAN CARABALLO

Mercedes-Benz quer subir à posição mais alta do pódio com uma série de novas tecnologias da marca aplicadas à cadeia cinemática, assim como a certos sistemas auxiliares e com alguma melhoria aerodinâmica. A cabina, embora se mantenha como no modelo anterior, merece uma menção à parte devido ao bem conseguido piso plano e à possibilidade de rebater a cama totalmente. Com estas duas características, o espaço interior proporcionado por este camião é mais que destacável. Com toda a tecnologia que a Mercedes-Benz aplicou nesta máquina, segundo afirmam os responsáveis da marca da estrela, conseguiram-se reduções de mais de 6%, comparando os camiões anteriores com a nova geração. Com toda esta implementação de engenharia Road Efficiency, que é como o fabricante alemão chama à sua nova proposta global, propuseram-se reduzir custos, algo que já se converteu num clássico para todas as marcas nos últimos tempos; aumentar a segurança, para o que investem em melhorar os equipamentos com que reduzem os riscos de incidentes; e aumentar os tempos de exploração, pelo que apostam na "Uptime", a ligação inteligente à rede que, além de funcionar como um "vigilante" em tempo real, também recomenda ações segundo a necessidade. Mas para chegar até aqui tiveram de desenvolver uma segunda geração do OM 471, que agora funciona com uma rotação mais baixa e com um binário motor que na transmissão direta aumenta, com melhorias no sistema de

OS TRÊS PILARES DA ROAD EFFICIENCY SÃO A REDUÇÃO DE CUSTOS, A SEGURANÇA E O AUMENTO DO TEMPO DE EXPLORAÇÃO

injeção e de emissões, e um turbo assimétrico de fabrico da marca. E não pararam por aqui, visto que a caixa de velocidades também foi melhorada, tal como o inovador eixo motor com lubrificação controlada e uma série de avanços aerodinâmicos que, não sendo espetaculares, também não deixam muito espaço para melhorias neste aspeto. E que contribuem para o aumento da eficiência que, neste caso, se consegue sobretudo graças a uma série de defletores situados sob o para-choques. Por outro lado, alguns dos sistemas auxiliares periféricos foram equipados com comandos inteligentes para os controlar, como a bomba da direção ou o alternador.

HABITABILIDADE Ao entrar nesta cabina "L-Cab GigaSpace" chama-nos a atenção, em primeiro lugar, o piso plano da mesma e a sensação de espaço que nos proporciona o que, em boa parte, se deve à possibilidade de rebater a cama contra a parede traseira. Isto garante-nos maior habitabilidade, mas em contrapartida obriga-nos a mover os encostos dos bancos de cada vez que queremos abrir a cama. O que não ajuda nesta sensação de espaço é o tamanho da consola central que, por outro lado, delimita muito claramente o espaço de trabalho do de descanso. Noutra ordem de coisas, um dos detalhes que este habitáculo nos proporciona é uma rede situada no lugar que seria ocupado pela cama superior e que sobra, se é de espaço que precisamos, mas que permite organizar um pouco melhor o interior, quando nos referimos a volumes de pouco peso. Um local ideal para a almofada que não cabe no compartimento da cama, visto que esta é rebatida contra a parede. O posto de trabalho é muito típico da Mercedes-Benz, com informações e automatismos muito completos, mas difíceis de entender. Teremos de ler os manuais e treinar antes de os controlarmos, mas uma vez dominados tornarão o nosso trabalho muito mais fácil. O volante e os comandos para manejar os automatismos estão posicionados de forma cómoda e lógica, mas como já destacámos, teremos de estudar um pouco para podermos aproveitar todas as vantagens que nos podem oferecer.

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ENSAIO

MERCEDES ACTROS 1848 LS 4X2

1 Este Mercedes Actros tem um posto de trabalho característico com uma forma envolvente que nos separa da zona de descanso. 2 A consola central é útil para guardar documentos e pequenos objetos, mas retira espaço à zona de descanso. 3 O volante integra boa parte dos automatismos e dos comandos para obter a informação do computador.

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4 Para além do piso plano, esta cabina permite a retração da cama contra a parede traseira, ganhando-se desta forma muito espaço interior. 5 Por baixo da cama existem duas gavetas, que se podem abrir também desde o exterior, com bandejas para objetos pequenos.

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6 Na parte direita contamos com uma mesa que se pode dobrar com facilidade deixando mais espaço útil.

5 DESCRIÇÃO DAS CURVAS Motor OM 471 LA E6 (segunda geração)

CURVA DE POTÊNCIA 800 rpm 1200 rpm 1600 rpm 2000 rpm

300 CV 367 CV 476 CV 380 CV

Curva de potência. Potência máxima 476 cv às 1600 rpm

CURVA DE BINÁRIO 800 rpm 1100 rpm 1200 rpm 1600 rpm 2000 rpm

225 mkg 235 mkg 230 mkg 200 mkg 153 mkg

Curva de binário. Binário máximo 2300 Nm (235 mkg) às 1100 rpm Regime de trabalho: entre 1000 e 1400 rpm (segundo o tacómetro)

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OCORRÊNCIAS NO TRAJETO Foi um dia difícil para testar este 1848 com chuva e vento forte. Na serra o vento foi muito forte e, inclusivamente, nevou abundantemente em alguns troços, pelo que, sem dúvida que o resultado do consumo foi afetado pelo mau tempo. Quanto ao trânsito, também foi complicado devido sobretudo às más condições climatéricas.

Velocidade média Consumo médio Coeficiente Comercial

81,704 km/h 29,682 l/100 km 2,0695


EQUIPAMENTO

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6 CURVA DE POTÊNCIA E BINÁRIO A segunda geração do OM 471 melhorou muito em eficiência, destacando-se entre outros fatores o eficaz PPC que favorece muito o consumo e a disponibilização de binário extra na transmissão direta, de 2300 para 2500 Nm, que são atingidos às 1100 rotações, com o que se evita um bom número de passagens de caixa.

DESTACAMOS Piso plano Espaço interior Nova versão OM 471 MELHORÁVEL Lógica de desativação do PPC nas descidas Vibrações aerodinâmicas com vento Assento do banco

Abatimento elétrico da cabina Opção Banco pneumático do condutor Série Cama dupla Opção Aquecedor autónomo Opção Climatizador Opção Bancos aquecidos Série Vidro elétrico do condutor Série Vidro elétrico do passageiro Série Fecho centralizado Série Buzina de ar Opção Rádio/CD Série Pré-instalação emissora Opção Espelhos elétricos Série Espelhos aquecidos Série Suspensão pneumática da cabina Série Teto de abrir Opção Sistema antibloqueio dos travões Série Sistema antiderrapagem Série Controlo eletrónico do chassis Série Caixa de velocidades automatizada Série Controlo da velocidade de cruzeiro Série Lava-faróis Opção Faróis de nevoeiro Série Retardador Opção Travão-motor de válvulas Série Depósito de alumínio Série Pack aerodinâmico — Luz de trabalho exterior Série Tomada de corrente 24/12 V Série

RESUMIDAMENTE O TRIUNFO DA TECNOLOGIA Com cada nova versão, o fabricante alemão melhora a anterior com base em engenho tecnológico, como acontece com o modelo que testámos hoje e com o qual o construtor da estrela procura manter uma posição entre os camiões mais eficientes. Uma nova evolução da respetiva cadeia cinemática e uma série de detalhes fazem deste camião um sério concorrente com o qual se conseguem obter consumos moderados, o que se torna atualmente numa realidade muito próxima que pudemos corroborar, apesar das más condições meteorológicas. Este treze litros de 480 cv está entre os mais equilibrados que a marca da estrela nos oferece e se lhe acrescentarmos uma cabina de piso plano, como a que testámos, garantimos, sempre que não haja problemas com avarias, camião para durar, e com umas condições de habitabilidade que poucos modelos concorrentes são capazes de igualar.

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ENSAIO

MERCEDES ACTROS 1848 LS 4X2 FICHA TÉCNICA Mercedes Actros 1848 LS 4X2 MOTOR Modelo OM 471 Tipo Turbo simétrico com válvula de descarga, Intercooler, 4 válvulas por cilindro Injeção Common Rail X- Pulse e bomba de alta pressão Controlo de emissões Sistema SCR, EGR, injeção de AdBlue registada mais filtros Número de cilindros 6 cilindros em linha Diâmetro x curso 132 x 156 mm Cilindrada 12.800 cm3 Relação de compressão 17,3/1 Potência 476 CV (350 kW) às 1600 rpm Binário motor 235 mkg (2300 Nm) e com Top Torque 255 mkg (2500 Nm) às 1100 rpm TRANSMISSÃO Embraiagem Monodisco em seco, automático Caixa de velocidades Mercedes PowerShift 3.ª geração G 281- 12 Número de velocidades 12 automatizadas EIXOS Eixo dianteiro F- 7,5 ton./C22.5 tipo curvo Ponte traseira R 440- 13 ton./C 22.5 Relação do grupo 2,533/1 TRAVÕES Sistema de travagem Discos autoventilados com controlo eletrónico Acionamento Pneumático de circuito duplo com EPB Travão-motor De descompressão sobrealimentado (400 kW às 2300 rpm) Retardador Não SUSPENSÃO Dianteira Molas parabólicas de 2 folhas para 7500 kg Traseira Pneumática de 4 foles com estabilizador DIREÇÃO Acionamento ZF 8098, com servodireção com bomba de regulação eletrónica Raio de viragem Diâmetro de rotação 15 m RODAS Pneus 315/70 R Jantes 22,5 EQUIPAMENTO ELÉTRICO Tensão 24-30 V Bateria 2 de 12 V e 220 Ah Alternador 100 A Motor de arranque 7,00 kW DEPÓSITOS Gasóleo Principal esquerdo 390 litros, direito 430 l, ambos de alumínio AdBlue 60 litros Óleo 43 litros PESOS Tara trator 7457 kg MMA em teste 39.850 kg

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7 Na foto aparece a segunda versão do motor OM 471 de treze litros, 480 cv e um binário variável até 2500 Nm 8 A cabina deste trator pode ser rebatida com facilidade graças a um motor elétrico, embora continue a ser necessário abrir a grelha para isso 9 Uma das melhorias exteriores é a aerodinâmica e foi conseguida graças ao defletor instalado sob o para-choques. 10 Do ponto de vista estético, a estrela domina a frente deste camião, podendo também ser iluminada à noite. 11 Existem duas gavetas exteriores, inacessíveis a partir da cabina, ideais, por exemplo, para objetos que libertem odores 12 Este camião estava equipado com um sistema de aviso e atuação sobre possíveis obstáculos no lado direito do camião. 13 Graças a uns grampos simples mas eficazes, os tubos podem ser ordenados com segurança, evitando-se roturas ou perdas.

CONSUMO DE ADBLUE Quilómetros totais Litros totais de AdBlue Consumo médio AdBlue l/100 km

365 6,80 l 1,863

Consumo médio Gasóleo l/100 km

29,682

Custo de gasóleo a cada 100 km (sobre 1,3 €/litro)

36,06 €

Custo de AdBlue a cada 100 km (sobre 0,55 €/litro)

1,02 €

Preço total a cada 100 km de gasóleo mais AdBlue 39,48 € Coeficiente Comercial (km/h/Preço total)

2,0695


9

10

3º C nevoeiro, chuva e neve, vento fraco Piso molhado

47,92

80,69

37’ 11’’

23,96

2.ª TÚNEL ÁVILA (autoestrada, subidas e descidas)

58

7º C muito nublado, vento forte a muito forte Piso húmido

28,91

84,02

41’ 25’’

16,77

3.ª ÁVILA MEDINA DEL CAMPO (nacional, plano)

106

8º C nublado, chuva intermitente, vento moderado Piso molhado 2/3, húmido 1/3

21,70

75,36

1h 24’ 24’’

23,00

4ª MEDINA PORTAGEM DE SAN RAFAEL (autoestrada, subidas e descidas)

96

4º C nublado, chuva e neve, 36,81 vento moderado a forte Piso encharcado 1/3, molhado 2/3

84,92

1h 07’ 50’’ 35,34

8º C muito nublado, chuva e neve, vento Fraco a moderado Piso encharcado 1/3, molhado 2/3

88,69

37’ 13’’

55 5.ª PORTAGEM MADRID ATALAYA (autoestrada e via rápida, descida)

TOTAIS

365

Chamou-nos a atenção o comando de desativação do aviso de mudança inadvertida de faixa, visto que se encontra no mesmo botão que nos possibilita inativar o sistema de travagem de emergência. E embora, como é lógico, ambos possam trabalhar conjuntamente, não nos é permitido desligá-los ao mesmo tempo. Numa primeira impressão, o banco pareceu-nos algo macio devido à suspensão, embora possa ser regulado, mas com o assento excessivamente rígido para o nosso gosto. O que é facto é que ao terminar o teste notámos alguma tensão nas costas.

16,85

29,682 81,704 4 h 28’

CONSUMO TOTAL (litros)

50

TEMPERATURA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

TEMPO TOTAL

VELOCIDADE MÉDIA (Km/h.)

1.ª MADRID ATALAYA TÚNEL GUADARRAMA (autoestrada e via rápida, subida)

ETAPAS Os resultados são referentes a troços

KMS

CONSUMO MÉDIO (l/100 km)

13

9,27

108,340

Por fora quase não há novidades e, se tivéssemos de destacar algo, centrar-nos-íamos no defletor que se encontra por baixo do para-choques, embora se trate mais de uma alteração aerodinâmica do que estética, aspeto em que se destaca a "estrela" frontal luminosa, mais pela sua originalidade do que como novidade, dado que já se encontra no mercado há algum tempo.

EFICIÊNCIA EQUILIBRADA O camião que tivemos oportunidade de testar estava equipado com a 2.ª versão do OM 471, o motor de treze litros que a Mercedes disponi-

O CONJUNTO DE CABINA PLANA E CADEIA CINEMÁTICA DE 2.ª GERAÇÃO COM O MOTOR OM 471 É UMA APOSTA VENCEDORA biliza e que conta com a vantagem de alcançar o máximo binário motor da potência seguinte no escalão sempre que circularmos na transmissão direta.Ou seja, este camião disponibiliza da primeira à décima primeira, 2300 Nm de binário máximo, mas ao passar para a décima segunda este chega aos 2500, graças à função que denominam como "Top Torque". Isto nota-se durante a condução, visto que o camião é capaz de aguentar mais em baixa rotação, evitando um bom número de passagens de caixa sobretudo quando as subidas são suaves. Apesar disto, queremos destacar uma das situações que ocorreu durante o nosso percurso. Ao subir o Guadarrama, e apesar de termos mantido o PPC permanentemente ativado, o sistema optou pela nona velocidade para completar a parte mais dura da subida, mantendo uma velocidade de 56 km/h e 1600 rotações, o que está fora do arco verde. Seria mais eficiente, salvaguardando naturalmente a diferença da subida, a opção que o sistema fez para superar o Puerto del Caloco no percurso de ida. Neste caso foi a décima a mudança escolhida, mantendo-se a mesma velocidade e um regime dentro da zona de maior economia também com menos carga de acelerador. E embora mais uma mudança estivesse fora de questão no primeiro caso, seguramente que se poderia ter reduzido a carga do acelerador para colocar o ponteiro na zona de pouco consumo. Alguns dos equipamentos que evoluíram foram o novo eixo motor com sistema de lubrificação ativo, ao qual, se adicionarmos uns novos tipos de óleo (com os quais se poupa até três litros na caixa de velocidades), uma caixa de direção com válvula eletromagnética, com a qual se reduz a solicitação de energia e um alternador com tensão variável, está assegurada a redução da fricção e de trabalho, o que melhorará, sem dúvida, os resultados quanto a consumo e desgaste. Noutra ordem de coisas, o controlo preditivo da velocidade de cruzeiro, PPC, evoluiu com mapas de três dimensões, o que aumenta a sua eficiência, embora tenhamos conseguido detetar um par de respostas do sistema que nos pareceram erradas. Por exemplo, numa das descidas tivemos de travar para não exceder a velocidade máxima e fizemo-lo abaixo da que tínhamos programada, e apesar de estar numa descida o camião acelerou. /

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TÉCNICA

BATERIAS

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ARMAZENAR A ELETRICIDADE

CARGA COMPLETA

A bateria não serve apenas para o arranque do motor mas, também, como fonte de energia quando este está desligado. No mercado nacional existem várias opções, mas deve levar-se em conta a tecnologia indicada pelo fabricante

C

TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

ada vez mais as baterias são decisivas no bom funcionamento de um veículo e na sua disponibilidade operacional, poisé através do BMS (Battery Management System) que se efetua a alimentação de todos os componentes elétricos e eletrónicos, desde os mais complexos sistemas elétricos, de assistência àcondução ou travagem a tacógrafos, pequenos fogões e frigoríficos. “Com a evolução dos veículos a bateria tornou-se ainda mais importante, pois é o único garante de ter todos os equipamentos existentes a bordo em bom funcionamento”, diz Amílcar Nascimento, gerente e diretor de marketing da Exide Technologies que comercializa as baterias Tudor. “O bom funcionamento da bateria é fundamental, não só para ‘arrancar’ o motor, como antigamente, mas também para garantir que todos os sistemas de segurança e conforto funcionam na sua plenitude”, afirma Nuno Reis, CEO da RedInnov. Por sua vez, José Tor Jervell, gestor da marca ALEA do Grupo Nors, adianta que a bateria “é cada vez mais um fator crítico para o veículo devido às mais elevadas necessidades de energia decorrentes da aplicação de dispositivos eletrónicos, nomeadamente nos veículos pesados”. A este respeito, Daniel Monteiro, da PBS (Portugal Bateria Serviço) relembra que a “bateria não serve só para o arranque, mas também como fonte de energia quando o motor está desligado”, adiantando que quanto maior for a sua capacidade em Ah, “maior ‘stock’ de energia oferece”, o que é muito fundamental para veículos com equipamentos elétricos importantes”, como os camiões, as ambulâncias, os veículos de bombeiros, os táxis, entre outros. Na escolha de uma bateria de substituição deve ser levado em consideração a tecnologia indi-

cada pelo construtor em termos de amperagem (Ah), amperes de arranque a frio (CCA), tipologia – EFB (chumbo) ou AGM (gel) – e, nos pesados, o nível de resistência à vibração. “Esses dados é que devem servir para escolher a bateria de substituição, tentando sempre optar por uma com as caraterísticas de origem para mais eficiência e durabilidade”, refere Daniel Monteiro da PBS. “Há ainda que ter em conta o tipo de condução que efectuamos, se é mais citadina, com muitas paragens e arranques, ou com distâncias mais longas”, acrescenta Amílcar Nascimento, da Exide. Por seu lado, Nuno Reis, da RedeInnov, também aconselha à opção por uma “marca de confiança, não olhando apenas ao preço porque também nas baterias o barato tende a sair muito caro e com grandes inconvenientes para o utilizador”. A este respeito, o CEO da RedeInnov adianta que o mercado nacional continua a ter uma “oferta de baterias de todas as proveniências e de rotulagem duvidosa, mas, felizmente, os profissionais procuram, cada vez mais, a qualidade”. O responsável acrescenta que “quanto mais tecnológico é o produto, mais exigente é também o profissional na sua escolha”. Amílcar Nascimento mostra-se até mais contundente: “A concorrência talvez esteja um pouco mais agressiva e menos leal, mas cada um tem de mostrar os seus argumentos e conseguir provar aos seus parceiros de negócio que as soluções que apresenta são as melhores”. MAIS QUALIDADE E LONGEVIDADE Segundo Nuno Reis, os profissionais privilegiam a qualidade e a longevidade da bateria, sendo esse o garante de um serviço de qualidade prestado ao cliente. “Como só trabalhamos baterias de marca ‘premium’, isso acaba por nos favorecer”, afirma, acrescentando que o segmento das baterias ‘start-stop “já é rele-

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TÉCNICA

BATERIAS

AS BATERIAS TRADICIONAIS DE CHUMBO CONTINUAM A SER A MAIS VENDIDAS NO MERCADO NACIONAL, MAS AS DE GEL E DE LÍTIO JÁ COMEÇAM A AUMENTAR A SUA PENETRAÇÃO, NÃO OBSTANTE O PREÇO vante”, uma vez que se trata de um produto de maior valor acrescentado e mais diferenciador. Relativamente à questão do critério preço ou qualidade/longevidade, Daniel Monteiro, da PBS, refere que existem “essas duas tipologias de clientes”, adiantando que as empresas optam por qualidade ou preço em função das suas estratégias de curto, médio e longo prazo. Por sua vez, José Tor Jervell, do Grupo Nors, sublinha que “existem gamas de baterias para todos os gostos e qualidade/longevidade. A AS Parts e a Civiparts aposta em baterias de maior qualidade e longevidade em prol do preço. No entanto, também está disponível uma marca própria de baterias – ALEA – que, não obstante o seu preço de aquisição mais baixo, não abdica da qualidade. “Temos clientes que procuram baterias de grande qualidade e outros que procuram preço-qualidade”, refere o gestor da marca ALEA. “Não há uma procura mais intensa quando comparamos estes dois tipos de clientes. Felizmente, temos opção para qualquer necessidade dos clientes”. Para o gerente da Exide, «todos continuam à procura do melhor preço, mas há agora maior sensibilidade para outros aspectos e maior preocupação em oferecer produtos de qualidade similar ao Equipamento Original”. ESTAGNAÇÃO NOS PESADOS A evolução do mercado de baterias tem registado um comportamento diferente em função da tipologia de veículo. Nos ligeiros tem-se registado “um crescimento na procura por este tipo de produto nos últimos anos, quer paras as baterias tradicionais, quer para as novas gamas de Start & Stop”, afirma José Tor Jervell, gestor da marca ALEA do Grupo Nors. “Nos pesados, a procura tem sido constante, embora o parque de camiões disponíveis no aftermarket tenha sofrido uma ligeira redução nos últimos anos, pelo que a tendência será de estagnação”. O responsável considera que este é um mercado que, ao nível da distribuição, está muito saturado e isso tem “consequências nas margens dos produtos”, afirma. “Com a nossa marca própria Alea, temos conseguido criar diversidade e aceitação num mercado muito competitivo”.

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No entender do CEO da RedeInnov, Nuno Reis, o mercado vai acompanhando a evolução da idade média do parque automóvel, tendo em conta que a “bateria é um produto que, mais do que a quilometragem, se desgasta pelo ciclo de verão/ inverno”. Aquele responsável adianta que as baterias tradicionais são aquelas que continuam a ter maior expressão, mas o segmento das baterias com diferentes tipologias “cresce cada vez mais e hoje, não tendo uma grande quota, já é relevante”. O responsável da Exide, Amílcar Nascimento, também aponta para a estabilização do nível de vendas: “O tempo de vida útil das baterias em Portugal é aproximadamente de seis anos e meio. Como houve um decréscimo de vendas de veículos nos últimos anos e como a importação de veículos também aumentou, penso que o mercado potencial de baterias estará estável”. TODAS AS NECESSIDADES Os veículos pesados têm cada vez mais componentes a consumir energia elétrica. A bateria tem de garantir que todos os sistemas de segurança e conforto funcionam na sua plenitude

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Em termos tecnológicos, as baterias têm vindo a registar importantes evoluções tecnológicas. Na opinião de Amílcar Nascimento, da Exide, nos pesados as baterias têm-se adaptado às novas exigências que passam por “maior resistência às vibrações e serem completamente sem manutenção, devido a sua nova localização, no meio do eixo traseiro”. Atualmente, a tecnologia dominante continua a ser das baterias de chumbo ácido de tecnologia AGM/GEL, que asseguram uma elevada duração. Mais recentemente começaram a surgir as baterias de lítio. “As grandes diferenças entre as duas tecnologias acaba por ser o preço, o peso e as reservas existentes a nível mundial”, explica Nuno Reis, CEO da RedInnov. “Em termos de preço, o chumbo é muito mais competitivo por haver mais disponibilidade, mas o peso dessas baterias é muito superior às de lítio, pelo que o binómio peso/custo será aquele que impulsionará novos desenvolvimentos”. Neste aspecto da evolução tecnológica, Amílcar Nascimento puxa dos “galões” da Exide, “grupo que estáno mercado há 130 anos e sempre se orgulhou de estar na vanguarda da evolução tecnológica”. “Temos disponíveis todas as soluções de acumulação de energia, desde as mais procuradas baterias 'standard' às tecnologias mais avançadas AGM, EFB e HVR”. Nos pesados também se assiste a um foco, por parte dos fabricantes de baterias, em novas tecnologias como o reforço anti-vibração (HVR) devido à localização, nos veículos mais modernos, das baterias no final do chassis, e também em baterias com uma capacidade de arranque superior e uma maior capacidade cíclica, para responder às crescentes necessidades energéticas dos atuais veículos pesados, pela diversidade de equipamentos elétricos e eletrónicos a bordo. Para maior eficiência nos ciclos de carga e descarga também já estão disponíveis baterias com tecnologia AGM./

COMO FUNCIONA? Dispositivo eletroquímico que produz energia a partir de reações químicas, a bateria tem a função de armazenar a energia elétrica para que esta possa ser utilizada quando isso é necessário. O processo de transformação é reversível, permitindo várias centenas de ciclos de carga e descarga. No veículo, a bateria desempenha o papel de armazenamento químico para a energia elétrica gerada pelo alternador quando o veículo está em funcionamento. Essa energia deve estar disponível para o motor voltar a arrancar depois que este tenha sido desligado. Por outro lado, quando o motor estiver desligado – assim como o alternador – a bateria deve ter capacidade para fornecer uma elevada corrente por um tempo limitado para dar arranque ao motor. Isso é crítico em baixas temperaturas. Além disso, se o motor estiver a funcionar com o veículo parado, desligado ou quando o alternador não produz energia suficiente para a necessidade de todos os equipamentos, a bateria deve conseguir fornecer uma parte da energia elétrica aos outros componentes importantes do sistema elétrico. A bateria também absorve os picos de voltagem do sistema elétrico do veículo, evitando danos em componentes eletrónicos sensíveis.

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NOTÍCIAS

AFTERMARKET

ZF AFTERMARKET

ANTECIPAR O FUTURO

A

ZF Aftermarket está a preparar a sua estrutura para responder aos desafios impostos pela transformação do mercado de após-venda, designadamente os relacionados com os conceitos de condução alternativos, a digitalização, os automóveis conectados e a condução autónoma. Para assegurar que os veículos se movem de forma eficiente, segura, dinâmica e fiável, os produtos da ZF são a primeira escolha em sistemas de transmissão, chassis e sistemas de segurança – para ligeiros de passageiros, camiões, autocarros e motociclos. Com o seu princípio orientador “see. think. act.”, a ZF garantiu uma posição global forte ao dominar a interação de

sensores, unidades de controlo e controlo do movimento do veículo. A Divisão de Pós-venda deste fornecedor líder da indústria automóvel está extremamente envolvida no desenvolvimento da mobilidade do futuro e, desse ponto, deriva a agenda adequada para o futuro do pós-venda. Helmut Ernst, chefe da Divisão de Pós-venda da ZF, explica como podem ser concretizadas as oportunidades oferecidas pela digitalização: “Por um lado, é necessário estar-se pronto para questionar modelos de negócio familiares, identificar o potencial dos dados do veículo e do utilizador, chegar a oportunidades de negócios atrativas e implementá-las. Por outro lado, os participantes no mercado têm de se adaptar de forma ainda

FEBI

NOVA IMAGEM PARA OS PESADOS

A

s soluções de reparação para veículos pesados, reboques e semi-reboques da febi apresentam uma nova imagem. O relançamento é também a oportunidade para uma nova definição de identidade da marca para a febi truck, de forma a refletir os elevados padrões de qualidade que a febi define como fornecedor premium no mercado de reposi-

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ção. O slogan “Solutions Made in Germany” também será utilizado para comunicar a febi truck ao mercado. Isto aumentará o valor de reconhecimento da marca como um todo, que é conhecida por fornecer qualidade OE equivalente testada no aftermarket tanto ao nível de veículos ligeiros como pesados. O logótipo da febi continua a ser usado como sempre e não será afetado pela mudança.

mais forte às expectativas do cliente, oferecendo serviços de mobilidade mais individualizados. Neste aspeto, o entendimento aprofundado dos sistemas e o conhecimento técnico continuam a ser as bases mais importantes.” Com soluções à medida para o mercado pós-venda e com as suas marcas de produtos ZF, Lemförder, Sachs e TRW estabelecidas, a ZF Aftermarket está bem posicionada. Na Automechanika, em Frankfurt, um produto em particular destaque será o Electric Blue, a nova gama de pastilhas de travão da marca TRW para veículos elétricos. Estas pastilhas reduzem drasticamente tanto os ruídos interiores como as emissões de partículas ao travar. /


BOSCH

NOVOS SERVIÇOS DE CONECTIVIDADE

A

Bosch vai apresentar novos serviços conectados no Salão de Veículos Comerciais de Hannover, que procuram facilitar a vida dos motoristas e especialistas em logística. A multinacional desenvolveu uma plataforma de conectividade para serviços baseados na cloud, que permitem ligar os veículos comerciais durante toda a sua vida útil, fornecendo a base tecnológica para serviços como diagnósticos preditivos e atualizações de software over-the-air. A plataforma tem dois componentes principais: o módulo de software básico é a interface de comunicação segura entre o veículo, a cloud e os serviços, enquanto o módulo de gestão de dados permite que fabricantes de veículos comerciais ou gestores de frota organizem dados de veículos, analisem e mantenham o software do veículo continuamente atualizado. A Bosch também desenvolveu um sistema de diagnóstico predictivo que regista e avalia o estado do componente e do sistema do veículo, reportando continuamente à cloud. Com base nestes dados, as falhas podem ser previstas e resolvidas a tempo, reduzindo os custos de manutenção e de serviços para veículos comerciais.

BILSTEIN GROUP APOIA BOMBEIROS DA MALVEIRA

Os engenheiros da Bosch também conceberam uma solução, denominada Transport Data Logger que monitoriza as cargas e torna a cadeia de fornecimento mais transparente. Medindo cerca de 10 centímetros quadrados, a pequena caixa com sensores integrados monitoriza o transporte de mercadorias sensíveis e mede a temperatura, humidade, inclinação e situações de colisão durante o transporte. Os valores medidos são exibidos numa aplicação para smartphone ou tablet e documentados.

EUROPART

No âmbito da sua política de responsabilidade social, o bilstein group ofereceu aos Bombeiros Voluntários da Malveira um frigorífico para incorporação num dos veículos de combate a incêndio. Segundo o Comandante Miguel Oliveira, dos Bombeiros Voluntários da Malveira, este frigorífico irá ser extremamente importante para toda a equipa do quartel, na medida em que vai contribuir em muito, para sempre que haja uma descompensação de líquidos nos operacionais, rapidamente se consiga controlar essa necessidade com águas frescas.

MELHOR DISTRIBUIDOR NA ALEMANHA

A

Europart foi eleita, pela quinta vez consecutiva, como a “Melhor Marca” na categoria Distribuidor de peças para camiões/autocarros pelos leitores das revistas especializadas alemãs “lastauto omnibus”, “trans aktuell” e “Fernfahrer”. Esta distinção valoriza o serviço competente e orientado para o cliente, a logística rápida e precisa, assim como a gama abrangente de produtos da Europart. A distinção honra, além disso, o desenvolvimento contínuo e de longa data da empresa tradicional de Hagen que, este ano, comemora o seu 70.º jubileu. “Para nós é, mais uma vez, uma grandiosa confirmação do nosso trabalho e sempre algo especial”, comenta entusiasmado Olaf Giesen, CEO da Europart. “O facto de, ao longo de muitos anos, a nossa empresa e os nossos serviços terem convencido os profissionais das oficinas de veículos comerciais, de forma recorrente, é um mérito de toda a equipa Europart”. Na cerimónia de entrega dos prémios, a 21 de junho de 2018, no castelo de Estugarda, o responsável máximo da Europart recebeu pessoalmente o

PROVIA REFORÇA PORTEFÓLIO

prémio em nome de todos os trabalhadores. A Europart concentrou-se, nos últimos anos, nos setores de camiões, reboques e autocarros, tendo-se estabelecido como líder do mercado europeu. A Europart segue a estratégia de aumento contínuo da sua quota de mercado na Europa, tanto através de um crescimento orgânico, aquisições seletivas, como através de cooperações com parceiros nacionais e internacionais. Isto foi notório, nomeadamente através da aquisição de todas as ações da Europart Polska, em maio deste ano.

A marca de peças económicas da multinacional Wabco para veículos pesados, ProVia, assinalou o seu segundo ano de existência e anunciou ter introduzido mais de 160 peças em 21 linhas de produtos diferentes, projetadas especificamente para responder às necessidades do mercado de substituição. Entre os produtos introduzidos por esta marca no ano de 2018 destaque para as válvulas de saída para reboques, travões de mola com duplo diafragma, atuadores de travão de estacionamento e válvulas quádruplas.

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TÉCNICA

CONDUÇÃO

CONDUÇÃO ECONÓMICA Uma condução mais atenta e feita em antecipação pode representar poupança de milhares de euros em combustível, menores impactos na mecânica do veículo pesado e até a diminuição dos riscos rodoviários. Aqui ficam algumas dicas para reduzir os custos e aumentar a segurança!

PARCERIA

TEXTO PEDRO MONTENEGRO*

A

evolução da Humanidade é um processo contínuo e sem fim, também em tudo o que é realizado profissionalmente, mesmo nas corriqueiras tarefas do dia-a-dia. Refiro-me, concretamente, a procedimentos e técnicas de condução de um veículo pesado. As melhorias podem evoluir para uma redução no consumo de combustível e no tempo do percurso, em que o motorista profissional pode conseguir mais de 5% na diminuição, num percurso de cerca de 20 km, com algumas subidas, rotundas e sinalização luminosa. Uma empresa de transportes rodoviários que tenha uma faturação de 10 milhões de euros por ano gasta, normalmente, mais de 3 milhões de euros para pagar a sua fatura de combustível. Em Portugal, o custo médio do combustível para uma empresa de transporte rodoviário anda acima dos 30% de todos os custos. Os

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5% possíveis na economia do combustível, representam uma mais-valia direta (normalmente é bem superior) na margem do negócio de 150.000 euros, valor que muitas das frotas desconsidera. Estas técnicas de melhoria são obtidas pelos registos nos veículos, pela forma de condução e utilização dos motoristas, sendo escolhidas as melhores práticas e assim divulgadas. Claro que este valor também é conseguido com melhorias na manutenção preventiva e periódica, controlo da pressão dos pneus, alinhamento e equilíbrio das rodas, limpeza mais frequente do filtro de ar, entre outras coisas. Infelizmente, o conhecimento e a prática destas técnicas e procedimentos, presente em quase todos os fabricantes de camiões, nem sempre está proposta nos seus representantes locais, sendo raro um gestor de frota ter controlo sobre os procedimentos mais eficientes, para diminuição do consumo de combustível e controlo do tempo, nos percursos dos utilizadores dos veículos. Em qualquer diminuição do consu-

mo, há uma vantagem adicional na afetação da manutenção do veículo, permitindo que a longevidade dos componentes mecânicos e elétricos seja bem superior, assim como a maior duração de outros fluidos e óleos. Também no controlo das emissões, origina maiores custos para as organizações que as pratiquem, pois os veículos e equipamentos movidos a gasóleo representam quase metade de todos os óxidos de nitrogénio (NOx) e mais

A DIMINUIÇÃO DO CONSUMO TEM VANTAGENS ADICIONAIS NA MANUTENÇÃO DO VEÍCULO, COM SUPERIOR LONGEVIDADE DOS COMPONENTES MECÂNICOS E ELÉTRICOS


de dois terços de todas as partículas materiais que permanecem suspensas na atmosfera e podem penetrar nas defesas do organismo humano. Também a redução do ruído é importante, pois vitima muita gente. CONDUÇÃO POR ANTECIPAÇÃO, MENOR CANSAÇO DO MOTORISTA Uma condução verdadeiramente mais económica rege-se, essencialmente, por uma melhor leitura do cenário rodoviário que permita um poder adicional na reação a indícios que o motorista pode e deve observar melhor. Por exemplo, o automóvel que se aproxima perpendicularmente e pode efetivamente intercetar a nossa via, obrigando a diminuir significativamente a velocidade, ou mesmo parar. O facto de estar mais atento a uma situação como esta, permite-lhe colocar mais cedo o pé no pedal de travão sem o pressionar, de forma a diminuir o tempo de reação, caso não seja possível seguir com segurança, ou começar a travar mais cedo, de forma a conseguir não parar e manter uma velocidade acima dos 5 km/h, a velocidade mínima para aproveitar com eficácia, a inércia do veículo pesado. Mas o simples aumento da frequência de observação do espelho retrovisor direito (e também do esquerdo), permite com antecedência observar também, quem nos ultrapassa pela direita, de forma a contarmos atempadamente com tal dificuldade ou possível aumento do risco. Também no momento de abordagem de uma subida existe a necessidade de preparar o motor do camião e a transmissão numa mudança com mais força, que permita subir em menos tempo, com menos diminuição de

velocidade, o que acontece sempre que se engrena uma mudança inferior na transmissão, durante a subida. Pede-se um maior nível de atenção, mais algum conhecimento mas, na prática, traduz-se em menor esforço devido à diminuição possível de paragens, menor troca de mudanças na transmissão, menores forças transversais no movimento do camião, menos perdas de tempo, além de outros possíveis benefícios. REDUÇÃO DO RISCO RODOVIÁRIO E DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL A condução mais eficiente que visa a redução do consumo de combustível, anda de mãos dadas com a diminuição do risco rodoviário. Claro que deve ser dada a prioridade à segurança na condução mas, a maioria dos procedimentos e técnicas de condução eficiente, potencia a redução do risco rodoviário. O elevar do nível de atenção do motorista face a imprevistos e a factos que devem fazer ajustar o movimento do veículo às circunstâncias do momento, permite maior eficiência e um excelente controlo sobre o risco rodoviário. Desde a diminuição das resistências presentes na cadeia cinemática do camião, ou de um outro automóvel, vai fazer com que este role mais livremente, de forma a consumir menos. Mas há outros procedimentos eficientes importantes, tais como a diminuição dos tempos de aceleração (aumentando um pouco a rotação do motor), a melhor manutenção das distâncias de segurança, a escolha da melhor relação da transmissão na abordagem das subidas, a preocupação em tentar não parar na entrada de uma rotunda, aproveitando a inér-

ANTECIPAR AS SITUAÇÕES Com uma melhor e mais precoce leitura do "cenário" rodoviário, o motorista tem tempo para gerir toda a inércia do pesado, de forma a poupar combustível

cia do veículo pesado se possível, etc. Falamos da movimentação das dezenas de toneladas do veículo pesado, com recurso à menor quantidade de energia, com o menor desgaste mecânico e elétrico e também com o menor impacto ambiental, que diminui sempre na mesma proporção do que o consumo de combustível. Para isso é preciso medir, medir sempre bem e com rigor. O consumo absoluto de combustível ao longo dos meses, as médias horárias praticadas, a carga média transportada, sem esquecer a diferenciação dos percursos, sendo os mais sinuosos e de maiores altitudes os que mais consomem. Boas viagens! / * Formador de Técnicas Avançadas de Condução de Veículos Pesados e membro da Associação Portuguesa de Centros de Formação de Condução Avançada ampadrive@gmail.com

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NOTÍCIAS

PNEUS

BRIDGESTONE DISTINGUIDA PELO GRUPO CNH Como forma de reconhecimento da sua aposta na colaboração e trabalho em equipa, o Consellho Assessor de Fornecedores da Case New Holland Industrial distinguiu a Bridgestone com o prémio de Fornecedora do Ano em Proatividade e Colaboração”. A Bridgestone fornece pneus para os tratores, ceifeiras-debulhadoras, escavadoras, camiões, autocarros, camiões de bombeiros, veículos de proteção civil, carregadeiras de rodas e soluções de trem-motriz à CNH Industrial, tornandose num verdadeiro líder no desenvolvimento de pneus.

SEMPERIT RENOVA PÁGINA ONLINE A marca de pneus Semperit, detida pela Continental, dispõe de uma nova página online para o segmento dos pesados. A plataforma apresenta um novo aspeto gráfico e disponibiliza uma organização de conteúdos mais clara e adequada às necessidades das empresas. Os utilizadores podem encontrar toda a gama de produtos disponíveis da marca, tendo em conta o tipo de necessidade, as características e a aplicação do equipamento pretendido para cada uma das viaturas.

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GOODYEAR

NOVA OFERTA PARA CAMIÕES

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Goodyear anunciou a apresentação de uma nova gama de pneus para camiões no Salão de Veículos Comerciais de Hannover. Os novos pneus pneumáticos permitirão diminuir o consumo de combustível, as emissões de dióxido de carbono e o custo total de propriedade para as frotas que operam em rotas de longo curso. A marca norte-americana também aproveitará o certame para comunicar as mais recentes evoluções das Goodyear Proactive Solutions. Trata-se de um conjunto completo de soluções com base em dados, que oferece tecnologia telemática avançada e análise preditiva patenteada, o que permite às frotas reduzir adicionalmente os custos operacionais e aumentar a segurança.

“As novas regulamentações estão a obrigar os fabricantes de veículos a ser ainda mais inovadores no desenvolvimento de novos camiões. Para tal, estamos a lançar uma nova gama de pneus desenvolvidos fazendo uso da nossa mais recente tecnologia para diminuir ainda mais o consumo de combustível e, assim, reduzir as emissões de CO2. Também daremos a conhecer as últimas novidades sobre as Goodyear Proactive Solutions, que ajudam os nossos clientes a otimizar a performance dos seus pneus, a reduzir adicionalmente as emissões de CO2 e a poupar combustível, além de incrementarem a segurança”, refere Benjamin Willot, Diretor de Marketing de Pneus para Veículos Comerciais da Goodyear Europa. /

MICHELIN

NOVAS SÉRIES PARA MINAS

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ara equipamentos que operam em minas subterrâneas, a Michelin desenvolveu as novas séries PRO, XSM D2+ PRO e X Mine D2 PRO. Estes pneus foram concebidos para resistir às condições especialmente agressivas desse tipo de operações. Entre as principais melhorias destaque para os reforços dos flancos e das bandas de rolamento, permitindo assim enfrentar os terrenos rochosos e fragmentados típicos das minas e resistir à fricção contra as paredes do túnel. Segundo a

Michelin, “esta utilização gera cortes e gretas nos flancos do pneu que se podem propagar e romper a estrutura da carcaça”. Para ultrapassar essa situação, as novas séries de pneus para minas da Michelin possuem um desenho da carcaça melhorado, maior espessura de borracha nas áreas mais vulneráveis, novos compostos e tecnologia NRF, que incorpora duas capas de proteção de nylon, revestido por um composto de borracha de alta resistência, na zona do flanco.




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