Turbo Oficina 019

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AR CONDICIONADO Tudo o que precisa de saber sobre a polémica do NOVO gás refrigerantE N.º 19 | DEZEMBRO 2013 | 2,2€

ESPECIAL

Venda de Pneus Online É a tendência do momento no B2B e mostra um crescimento acentuado. Saiba quais as vantagens e os principais players que já aderiram a este novo canal de vendas

Protagonista fernando de barros explica A estratégia da Santogal no negócio automóvel

Mecânica reportagem completa. Falámos com todas as empresas presentes na batalha publicidade

PUBLICAÇÃO MENSAL

Wolf Visitámos os bastidores da fábrica de lubrificantes em Antuérpia


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sumário N.º 19 | dezembro 2013

PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 5000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt DIRETOR ADJUNTO ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt

dossier Venda de pneus online P.46

EDITOR-CHEFE CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt

É um negócio em grande expansão e que representa já percentagens grandes de vendas no setor dos pneus. A venda B2B está cada vez mais a acontecer online e com vantagens de controlo de custos e de rentabilização do negócio.

RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt REDAÇÃO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt PAULO HOMEM paulohomem@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt

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PROTAGONISTA

Fernando de Barros - Santogal. P.6

REVISÃO

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Novidades do mercado. P.12

REPARAÇÃO

PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO GUILLERMO DE LLERA JOÃO ALMEIDA JORGE LIZARDO NEVES MANUEL GAMEIRO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP 4FLEET TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS

Reportagem Mecânica - Batalha. P.58 Centro técnico Bosch. P.64 Camião Francisco Pita no Dakar. P.66 Contrafação ACAP. P.68

Gás refrigerante ar condicionado. P.70 Reparação estrutural de carroçarias. P.74 Líquidos nos automóveis. P.78 Manutenção Mercedes Classe S. P.00

ESPECIALISTA

3M. P.22 Dias Abertos Cepra. P.24 Würth. P.28 AMV Portugal. P.30 Sherwin-Williams. P.32 Visita à fábrica da Wolf. P.34 Transporta. P.38 Sonicel. P.40 DDS Auto. P.42

O OPINIÃO

Consultório jurídico. P.82

4 RAIO X

Comercial do mês: Toyota Proace. P.50 Novos filtros. P.52 Fornecedores do Mercedes CLA. P.56

ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES CASTROL RODAPÉ CAPA

LUSILETRA PÁGINA 27

FUCHS PÁGINA 53

CARTÃO NATAL PÁGINA 77

CONTINENTAL PÁGINA 2

AUTODELTA PÁGINA 29

GALP PÁGINA 55

CONTINENTAL PÁGINA 79

TRW PÁGINA 5

JAPOPEÇAS PÁGINA 31

FORD PÁGINA 57

CESVIMAP PÁGINA 83

SWAG PÁGINA 11

PROVMEC PÁGINA 33

CARF PÁGINA 61

BMW PÁGINA 84

CASTROL PÁGINA 13, 15, 17 E 19

AMBIMOTORS PÁG. 37

BERNER PÁGINA 63

LIQUIMOLY PÁGINA 21

SERVIDIESEL PÁG. 41

RS CONTRERAS PÁGINA 69

TIRESUR PÁGINA 25

GALP PÁG. 44-45

DISPNAL PÁGINA 73

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EDITORIAL Vivemos online

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oje já não conseguimos viver sem Internet. E mesmo os mais céticos e resistentes já perceberam que sem ela não há forma de continuar no mercado. Seja porque muitos dos contactos com clientes e fornecedores hoje se fazem através do e-mail; seja para ter acesso a conteúdos técnicos e comerciais; mas também porque todos os sistemas de diagnóstico nas oficinas, por exemplo, funcionam com uma ligação à Internet e estão ligados a extensas bases de dados e apoio remoto; também os softwares de gestão, de orçamentação e de dados técnicos funcionam hoje online naquela que é a moda do momento: a cloud, ou nuvem na nossa língua. Desde cedo que as empresas perceberam que era importante ter sites para comunicar com o cliente final, mas essa preocupação foi subindo também para o setor profissional, com sites completos, com um interface apelativo e um funcionamento irrepreensível. Se no início era por mera notoriedade da marca e para ter uma presença online, hoje são ferramentas de negócio. E que ferramentas! No dossier deste mês mostramos um dos setores com grande vitalidade nestes sites B2B, o dos pneus. Há empresas onde o negócio de venda online representa já 80% das transações totais. Porquê? Porque é cómodo, rápido e eficaz. Além de ter uma vantagem grande: funciona 24 horas por dia e, como todos sabemos, os horários de trabalho de hoje já não são rígidos como eram. Para o gestor de uma empresa ou de uma oficina, dá jeito fazer uma encomenda às 8 da noite, por exemplo, seja no computador, no tablet ou no smartphone. E tudo à distância de poucos cliques. Esta é uma oportunidade de negócio que nenhuma empresa pode perder, porque facilita o trabalho e reduz custos de operação. Só há um risco: as empresas não podem descorar que este é um mercado que continua a viver muito do contacto pessoal entre vendedor e comprador. A receita do sucesso está num equilíbrio entre contacto online e pessoal.

Hoje já não conseguimos viver sem Internet. E mesmo os mais céticos e resistentes já perceberam que sem ela não há forma de continuar no mercado. É, cada vez mais, um canal de negócios

- Aproveitamos o facto desta ser a última edição deste ano para agradecer a todas as empresas e leitores, das mais pequenas às maiores, que nos ajudaram e contribuíram para tornar a TURBO OFICINA cada vez melhor. Queremos ir ao encontro das necessidades do setor e para isso teremos novidades importantes no próximo ano. Em nome de toda a equipa da TURBO OFICINA e TURBO OFICINA PESADOS quero desejar a todos os nossos leitores um Feliz Natal mas, sobretudo, um ano de 2014 cheio de novidades e sucessos.

Cláudio Delicado Editor-CHEFE claudiodelicado@turbo.pt

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Fernando de Barros. “Estamos em todas as vertentes do negócio automóvel” A Santogal é hoje uma das maiores empresas do setor automóvel em Portugal. Com a sua operação concentrada na Grande Lisboa, além do retalho de veículos novos multimarca, estão focados também nos usados, nas peças e nas oficinas de serviços rápidos. Fernando de Barros, explica-nos a estratégia do grupo. TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS JOSÉ BISPO

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entrevista tem lugar nas instalações da Santogal Peças, na Abrunheira, Sintra. Respira-se automóveis, com várias concessões da marca naquelas instalações e um constante entra e sai de camiões e carrinhas na zona das peças. Fernando de Barros é um homem muito orgulhoso em relação à empresa onde trabalha. Tem experiência, visão e ideias bem fundamentadas sobre o retalho automóvel, as peças e as oficinas em Portugal. Há uma frase que resume bem o espírito de empresário: “Estamos sempre atentos a novas oportunidades”. A Santogal é hoje uma das maiores empresas do setor automóvel em Portugal. A estratégia nestes 60 anos foi vencedora? Somos uma empresa que tem origem num grupo que começou há cerca de 60 anos. Na sua génese estão duas empresas muito conhecidas, a Mocar e a Santomar, que reuniam também a importação da Peugeot e da Honda. A partir de certa altura concentramo-nos no retalho apenas na Grande Lisboa e deixámos de ter a importação. Estamos presentes em Cascais, Oeiras, Amadora, Sintra, Loures e Lisboa. Hoje representamos 22 marcas e é mais fácil dizer as que não representamos, nas generalistas: Renault, Toyota e Hyundai. Temos um grande peso dentro das marcas que representamos, com mais do que uma operação em várias marcas. Decidimos recentemente fazer uma experiência em Espanha, na zona da grande Madrid, com retalho. É um projeto que estamos a avaliar.

Querem continuar só na Grande Lisboa? Nesta altura o ideal em termos de exploração de sinergias é haver uma concentração geográfica. Não pomos de lado constituir novos polos de atuação, como Madrid, mas esta é uma altura de crise, pouco propícia a expansões e a grandes investimentos. É possível ainda crescer em Lisboa? Pode sempre haver possibilidade de crescer incorporando marcas que não temos. Claro que uma Renault que é líder de mercado nos interessa, mas só se tivermos rentabilidade. Não queremos fazer as coisas a qualquer preço. Temos adquirido outras empresas, o que ajudou a um crescimento maior, não assente apenas no crescimento orgânico. A quebra na venda de carros novos fez com que a vossa aposta nos usados fosse maior? Desde há muito tempo que temos a ideia de que temos que explorar todas as vertentes do negócio automóvel e assim temos feito. Não só os novos e usados, assistência técnica e peças, mas também negócios co-relacionados, como a corretora de seguros que temos. A quebra de viaturas novas é assustadora. Em 2000 venderam-se 462 mil automóveis, este ano 105 mil de passageiros. No após-venda também há uma redução significativa, o

parque automóvel continua a aumentar e a envelhecer de 6 para 10,5 anos. O segmento de viaturas que tradicionalmente assistimos, os mais recentes, que fazem manutenção preventiva programada, tem vindo a cair, tal como a quilometragem percorrida e também a sinistralidade. De alguma forma, temos procurado incorporar ou novas marcas ou novos pontos das marcas que já temos para compensar a quebra de atividade. Tendo novos e usados, o negócio das peças surgiu naturalmente? Nesse negócio dedicamo-nos às peças de marca. Temos 22 marcas e não fazia sentido nas vendas para o exterior cada uma vender as suas peças. Abordámos o mercado com todas as marcas que representamos, com o guardachuva Santogal Peças. Entretanto surgiu também a necessidade de comercializar marcas que não representamos e foi o que fizemos. Estamos muito ligados ao negócio de peças de marca. Como temos uma operação significativa de usados, tem vindo a surgir a necessidade de usarmos peças de qualidade equivalente no recondicionamento de usados. Temos entrado devagar nesse mercado e ainda temos pouca dimensão. Querem crescer nesse negócio?

É curioso porque em termos de preço, no recondicionamento de usados, já é preferível, às vezes, usar as peças de marca do que qualidade equivalente. É preciso ser criterioso porque há uma grande variação de qualidade de peças no aftermarket dezembro 2013

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Queremos sempre crescer mas não é um segmento fácil porque é um mercado que tem peças com muita qualidade mas também peças muito fracas. É preciso muito cuidado na escolha e exige alguma dimensão que não temos neste momento. Estão à procura de parceiros em peças de qualidade equivalentes? Temos parceiros nessa área. A nossa ideia é concentrar no menor número de parceiros que tenham uma gama muito alargada. Há muitos operadores muito especializados em determinadas áreas (como só em marcas orientais, ou alemães ou propulsão, motores, etc) e isso dispersa-nos muito o trabalho, sendo necessária uma estrutura muito grande. Queremos poucos fornecedores, que sejam idóneos e que escolham os seus fornecedores com o preço e a qualidade que exigimos. É como nos pneus, hoje estamos mais focados nesse negócio, mas através de um fornecedor único, o Justino Gomes Bessa, que nos vende todas as marcas e nos dá condições logísticas. Mesmo pagando um pouco mais, evita um grande investimento. Tivemos perto de adquirir uma empresa nessa área, mas depois não avançou. Gostaríamos de entrar, mas exige investimento e este não é o momento certo. Que peso tem o setor das peças no Grupo? A operação maior em termos de volume de faturação são os novos e depois vêm os usados. Nesta altura vendemos 8000 automóveis novos, 3000 usados a clientes particulares e depois temos a assistência técnica, com cerca de 250 mil entradas nas nossas oficinas por ano, além das peças que apoiam a assistência técnica e que vendemos para o exterior. A operação de peças vale cerca de 60 milhões de euros por ano e as oficinas 65 milhões euros. Na venda de carros faturamos um total de 225 milhões de euros (em que 70 milhões são dos usados). Na maior parte das marcas os resultados de vendas de viaturas novas é negativa, connosco e com todo o mercado. Temos os usados, a assistência técnica e as peças a compensar essas perdas. A maior fatia das peças que vendem é consumida nas vossas oficinas? Hoje está dividido a meio porque já vendemos bastante para fora. São cerca de 50/50. REDE PITSTOP Criaram recentemente a rede Pitstop. O objetivo foi manter os clientes que procuram manutenção mais barata e fogem das concessões oficiais? Os dados a que temos acesso da nossa

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operação mostram que, em média, 53% dos carros assistidos têm mais de 5 anos e esta é uma ideia que as pessoas não têm. Isto em média, porque há marcas no grupo em que 60% dos carros têm mais de 5 anos. Mas não invalida que quando a viatura começa a perder valor, a tendência é de reduzir o que as pessoas gastam. O principal conceito é que as pessoas deixam de fazer manutenção preventiva programada de acordo com os planos dos construtores e passam a fazer manutenção corretiva só para manter o carro a andar. Fazem o mínimo, mas se uma viatura vem à concessão não posso por o selo da marca e não fazer o mínimo de operações recomendadas. Na marca, por imposição, não podemos fazer metade da revisão. Somos penalizados por isso. É preciso ter pessoal muito qualificado, com ordenados altos, muito equipamento e formação e isso tudo faz com que o custo de operação seja mais elevado. A tipologia das operações feitas também são diferentes. Se o cliente entra na oficina a dizer que a viatura trava mal, substituimos os órgãos desgastados e fazemos uma revisão na concessão. As oficinas independentes, que são os nossos principais concorrentes, optam, muitas vezes, por substituir apenas as pastilhas. A mensagem que passa é que “fui à oficina do bairro e gastei 50 euros e no concessionário 300 euros”. A operação na concessão custa mais ou menos o mesmo, são é feitas outras coisas. As concessões oficiais tiveram que se

O que agilizaria o ajuste ao mercado era a associação de empresas, mas é muito difícil em Portugal por uma questão cultural.

adaptar também aos novos tempos, nomeadamente nos preços… Os preços baixaram bastante nos últimos anos. Nas peças cativas os preços mantêm-se elevados e as margens são menores e nas peças concorrenciais as margens aumentam e os preços descem. Mas é curioso porque em termos de preço, no recondicionamento de usados, já é preferível, às vezes, usar as peças de marca do que qualidade equivalente. É preciso ser criterioso porque há uma grande variação de qualidade de peças no aftermarket. As próprias marcas também já disponibilizam peças ou órgãos recondicionados e muitas já têm linhas de peças de preço mais baixo. A evolução da engenharia teve impacto na manutenção. Antigamente os carros faziam uma revisão após a rodagem, ao fim de 1000 ou 1500 quilómetros e voltavam e o óleo durava 5000 km. Hoje os intervalos de manutenção chegam aos 30 mil km e isso tem influência. As redes de oficinas comunicam muito assentes no fator preço. São concorrentes fortes? No nosso mercado temos uma impressão errada. Achamos que as novas redes de reparação, como fazem muita publicidade, dominam o mercado mas, em conjunto, representam entre 5 a 7% do mercado. O grosso do mercado está nas oficinas independentes, umas que trabalham muito bem mas outras que não passam fatura, não cobram IVA, não pagam IRC sobre esses proveitos, pagam uma parte da remuneração dos funcionários de forma não declarada, escapam aos custos ambientais, etc. E como não têm dinheiro para pagar multas, as fiscalizações incidem apenas nas empresas que têm capacidade para pagar as coimas. Mas as redes assentam muito em campanhas de preço fixo, que é uma forma simples de comunicar preço, mas a maior vantagem é que as pessoas sabem quanto vão pagar por cada


DE CORPO INTEIRO

operação. Nas marcas a forma de cobrar é um tempo para executar a reparação a multiplicar pelo valor de mão de obra somando o valor para a peça. Em termos práticos, para viaturas semelhantes, umas pastilhas podem custar 25 euros, 25,50 euros, 24,30 euros, etc e a mão-deobra pode ter pequenas variações. Isso fazia com que fosse quase impossível dar um preço a um cliente. Do ponto de vista comercial não faz sentido. Mais vale ter um preço médio único para comunicar com o cliente e esse problema foi resolvido nos últimos anos nas concessões oficiais. Há concessões a mais? Há um claro problema de excesso de capacidade instalada, superior ao que existia em 2000. Abriram novos concessionários e os que existiam investiram na ampliação da sua capacidade. Com o mercado a cair há excesso de oferta e uma tendência dos preços caírem abaixo do preço de sustentação. Metade das empresas deviam fechar para todos terem rentabilidade para o mercado que existe. Mas voltemos à rede Pitstop. Como e com que objetivo surgiu? A rede Pitstop é ainda um projeto piloto, com quatro oficinas. A ideia foi aproveitar instalações bem localizadas que estávamos a libertar da assistência às marcas. Decidimos fazer uma experiência, com dedicação à manutenção corretiva e serviços rápidos. Uma utilização mais leve, com peças de qualidade equivalente, com a vantagem de estar dentro do chapéu-de chuva Santogal, o que traz credibilidade e confiança ao serviço. Se correr bem a ideia é expandir o conceito, mas estamos numa fase embrionária. Pusemos estas 4 unidades a funcionar em junho/ julho e a experiência tem que durar um ano a ano e meio para ver se faz sentido alargar o conceito. Optámos por fazer um investimento menor e fazer um crescimento orgânico porque não quisemos investir muito dinheiro. Depois deste piloto podemos então investir se for rentável. Aproveitaram algum equipamento e recursos humanos? Alguns sim, mas os recursos humanos têm que ser diferentes do que numa oficina de marca, onde há mais formação específica da marca, técnicos mais qualificados para operações mais complexas. Nestas empresas de serviços rápidos a ideia é termos operações mais simples, com colaboradores mais polivalentes e que têm menos formação e são mais baratos, centrando-se nos serviços rápidos com a vantagem de termos intervenções maiores

É um apaixonado por automóveis? Já fui mais. Hoje sou mais utilizador, gosto muito de conduzir mas não sou um fanático como antigamente que ia às corridas. É intuitivo ou estuda os dossiers a fundo? Normalmente estudo a fundo os dossiers. Decide sozinho ou ouve os seus colaboradores? Temos por princípio ouvir os colaboradores porque temos uma excelente equipa. É viciado no trabalho? Não, consigo desligar com relativa facilidade, mesmo com o aumento de trabalho nos últimos anos, em que a mesma pessoa tem mais tarefas. Consegue não levar trabalho para casa? Hoje há uma psicose em que o trabalho está sempre connosco. Estamos sempre a responder a mails na hora de almoço ou ao fim do dia. Como é um dia normal de trabalho para si? Já não durmo muito e por isso chego cedo, por volta das 8h30 e saio por volta das 19 horas. Mas o meu trabalho obriga-me a não estar permanentemente no mesmo local. Gosta de desafios? É o que me entretém. Tenho horror à rotina. Segue a política ou divorciou-se dela? Há mais de 15 anos que deixei de ler jornais e ver as notícias. Cheguei à conclusão que era uma perda de tempo e não contribuía nada para a minha felicidade. Acompanho só alguns headlines e recebo a informação que me interessa e preciso através dos colaboradores do grupo. Gosta de futebol? Gosto de qualquer desporto bem praticado. Não sou um fanático, fui três ou quatro vezes ao estádio de futebol. Simpatizo com o Sporting. Mas pratiquei mais foi vela e karaté. O que gosta de fazer nos tempos livres? Gosto muito de andar à vela, viajar, fotografar e estar com a família e amigos. O que mais aprecia num colaborador? A inteligência e a franqueza, não gosto de pessoas que concordam sempre comigo só para me agradar. Gosto de pessoas positivas e que ajudem a resolver problemas. Segue um lema de vida? Procuro viver a vida o melhor possível, um dia a seguir ao outro, sem grandes preocupações de longo prazo.

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PROTAGONISTA PERFIL Fernando de Barros nasceu em Lisboa há 58 anos. Casado, tem duas filhas e dois netos. Formou-se em Engenharia Civil, com duas especializações: mecânica de solos e estruturas. Graças ao 25 de Abril acabou os estudos no Brasil, com bolsa do governo brasileiro e deu aulas no Rio de Janeiro. Mas na maior parte da sua vida foi gestor e empresário na área de viaturas motorizadas. Começou cedo a ser o que hoje se chama empreendedor, criando várias empresas pequenas. Em simultâneo teve uma carreira por conta de outrém, que lhe permitiu arrancar com vários negócios de raiz. Quando voltou a Portugal veio para uma área de administrador de uma empresa têxtil, onde esteve dois anos. Entrou nos automóveis com uma série de empresas próprias, que vendeu em bom tempo, em 2000. Depois teve uma proposta da Santogal, onde está desde então.

com o apoio dos nossos técnicos da própria marca. No futuro, se os carros tiverem cada vez menos manutenção é possível que tenhamos oficinas tipo Pitstop e equipas de intervenção rápida especializada na marca que se deslocam ao local fazer as intervenções mais complicadas. NOVOS CANAIS Abriram recentemente uma loja de peças de venda ao público em Lisboa. Porquê? É um projeto em que aproveitamos a oportunidade. As instalações da Pitstop eram uma operação Mazda na Av. 5 de Outubro, em Lisboa, que deixou de justificar as instalações, estavam prontas e decidimos fazer a experiência, que não estava prevista, de abrir uma loja de peças no centro de Lisboa. Mas ainda é um projeto muito recente. O conceito urbano é algo que vos interessa? Vamos ter um conceito novo no próximo ano para evitar que as pessoas deixem o carro de manhã e o vão buscar ao fim do dia. Em rentabilidade isso é mau e obriga a ter uma área de parque grande. O nosso prazo médio de intervenção é de duas horas. Nestas oficinas de cidade vamos por duas pessoas a trabalhar em cada carro em vez de uma e cada operação pode demorar menos de uma hora. Assim, o ideal é que o cliente esteja na receção, com acesso a uma rede wi-fi para se distrair, espera pelo fim do serviço e leva o carro. Se

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for mais complicado, claro que o carro fica e o cliente vai embora. Uma tendência atual para quem vende peças é ter um site de vendas online. É um projeto vosso? Temos no ar uma pesquisa aos nossos clientes de peças no B2B. Queremos perceber se é uma solução que valorizam. A maior parte dos nossos clientes são oficinas independentes e um problema é a identificação das peças, porque depois têm que assumir o risco de um engano. Têm meios para aceder ao nosso site? Fazer um site bonito que não tem utilidade não vale a pena. Para o consumidor final, em Portugal não há tradição do “faça você mesmo”. Não seria natural entrar na representação própria de alguns produtos? Algumas coisas já temos, as baterias é um bom exemplo e no passado fizemos abordagens a alguns fabricantes com dimensão e qualidade nas peças equivalentes mas o que aconteceu é que ou já cá estavam representados no mercado nacional, noutros casos deu-se a circunstância dos fabricantes terem vindo diretamente para o mercado. Para já, não temos nada nessa área, mas estamos atentos. O que é para si mais preocupante no setor das peças em Portugal? O setor das peças vai-se clarificar na medida em que o resto do negócio do setor se clarifique. Temos alguns operadores com dimensão que trabalham bem e esses vão

permanecer no mercado. O que agilizaria o ajuste ao mercado era a associação de empresas, mas é muito difícil em Portugal por uma questão cultural. Quais as linhas mestras para a estratégia para os próximos anos na Santogal? Temos uma série de projetos em curso, que convergem para uma tentativa de nos mantermos no mercado nos próximos 60 anos. Há projetos a velocidades diferentes, consoante o nível de investimento e o que têm em comum é que todos têm que ser rentáveis. Em termos informáticos, temos um sistema próprio que funciona bem, mas do ponto de vista de interface com os utilizadores precisamos de mudar, porque ainda temos interfaces em modo de texto. Hoje está-nos a ser imposto que mais colaboradores tenham acesso ao sistema e os próprios colaboradores nas concessões já introduzem e trabalham muito com este sistema para compensar a falta de clientes. Em todas as oficinas os nossos mecânicos têm sistemas de ajuda ligados à fábrica que temos que substituir por máquinas mais modernas, com ecrãs táteis. Temos que investir em software e hardware. O grande objetivo é melhorar processos durante este período de crise. No automóvel não se usa código de barras, nós temos um próprio que está em teste, o que nos permite fazer a conferência de encomendas, arrumação, picking, etc. São pequenas coisas que melhoram o processo.



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Acrilac / Azko Nobel. Adaptação ao mercado A convergência de necessidades levou a Acrilac a apostar na comercialização de duas marcas de tintas para automóvel da Azko Nobel na importante região Oeste de Portugal. TEXTO Paulo Homem

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ma das históricas empresas de retalho no setor das tintas para automóveis, a Acrilac, iniciou a comercialização na sua área de influência das tintas da Lesonal e Sikkens Comercial produzidas pela Azko Nobel. A razão de tal decisão foi simples, como nos disse Mário Duarte do Santos, da Acrilac: “Existiu uma convergência de necessidades, pela nossa parte e por parte da Azko Nobel”, explicando que “tínhamos necessidade de trabalhar uma marca como a Azko Nobel e, por outro, esta empresa procurava um novo distribuidor para esta região. A forma como nos foi apresentado o negócio levou-nos a chegar a um acordo com a Azko Nobel”. Outra das razões deste acordo teve a ver com o mercado e a forma como ele se está a desenvolver. “Existe oferta no mercado de baixo custo e quase sempre de pouca qualidade. Para um nicho de mercado muito bem identificado, com este acordo com a Azko Nobel, poderemos disponibilizar também um produto com um excelente posicionamento de preço, com a marca Lesonal, mas com

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muito mais qualidade que essa oferta que prolifera no mercado”, refere Mário Duarte dos Santos, acrescentando que “passámos a ter uma oferta maior, trabalhando em segmentos onde tínhamos dificuldade em responder. Ao nível da revenda temos tido muitas solicitações para ter este tipo de oferta e assim sermos mais competitivos para os clientes oficinais”. Nesta fase inicial do acordo entre estas duas empresas, a Acrilac passa assim a comercializar a marca Lesonal (juntamente com as marcas e produtos que já comercializa) para toda a região Oeste e parte do distrito de Lisboa, como também poderá comercializar os produtos da marca Sikkens Veículos Comerciais (linha específica para veículos pesados). Neste momento, quer na sede da Acrilac quer na delegação de Torres Vedras, já foram instalados os equipamentos Lesonal, estando também a ser reativados alguns clientes já conhecedores da marca nesta região. Para Nuno Andrade Tomé, Sales Manager da Azko Nobel, este acordo vai ao encontro

da tipologia de clientes da região onde a Acrilac opera, explicando que “estamos a falar de um mercado essencialmente oficinal, com pouca expressão nos concessionários. O que a oficina independente multimarca quer é produtos com a melhor relação preço / qualidade. Nesse segmento conseguimos dar uma resposta muito forte com a marca Lesonal, que encaixa muito bem com a tipologia de clientes da Acrilac”. Com este acordo a Azko Nobel vê reforçada a sua presença numa região que é estratégica para esta empresa, enquanto para a Acrilac passa a dispor de mais um produto na sua gama que vai cobrir necessidades específicas dos seus clientes.

Contactos Responsável Mário Duarte dos Santos Telefone 219 668 200 E.mail acrilac@acrilac.com Website www.acrilac.com


First Line. Lança bombas de água Borg & Back

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e modo a proporcionar aos seus clientes uma gama de produtos cada vez mais extensa, a First Lane acaba de lançar para o mercado uma linha de bombas de água com a marca Borg & Beck. A gama consiste em mais de 800 referências, cobrindo dessa forma quase todas as aplicações para veículos europeus e asiáticos., sendo que cada bomba de água possui um selo que especifica a peça original de substituição. Todas as bombas de água Borg & Becker cumprem altos standards e são inspecionadas em termos de qualidade com os fornecedores de modo a confirmar que a performance e a longevidade estão asseguradas. Cada bomba de água tem 24 meses de garantia.

Metelli. Atualização do catálogo de discos e pastilhas

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Metelli atingiu um patamar histórico. São 50 anos de peças para o aftermarket, oferecendo apoio a mecânicos e técnicos de reparação com uma vasta gama de produtos, incluindo kits de distribuição de bombas de água, discos de travão e pastilhas de travão. Para além da inovadora linha de travões que desenvolveu recentemente para o mercado de pós-venda, a Metelli atualizou recentemente o seu catálogo de discos e pastilhas de travão com 139 novos códigos de referência para discos de travão e 217 para pastilhas de travão, cobrindo mais de 13.300 modelos de veículos, a maioria dos quais fabricados na Europa.

Lusilectra. Laboratório diesel aprovado pela Denso

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Lusilectra acaba de ver recentemente aprovado pela Denso o seu laboratório Diesel situado nas instalações da empresa no Porto. Este laboratório obteve recentemente a aprovação da Denso para execução de reparações e garantias dos injetores common rail da Denso.

O elevado investimento por parte da Lusilectra mereceu os maiores elogios por parte da Denso relativamente à qualidade dos resultados obtidos e forte empenho de todos os colaboradores direta ou indiretamente envolvidos neste processo. “Como prova da confiança demonstrada no desempenho da Lusilectra, a Denso integrou o nosso Laboratório Diesel numa rede europeia de reparadores exclusivos, o que permitirá à Lusilectra desenvolver sustentadamente o negócio dos injetores CR, fornecendo serviços mais rápidos, mais eficientes e com o elevado nível de qualidade exigidos pelos nossos clientes”, comentou Raúl Vergueiro, diretor da Lusilectra.


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REVISÃO

Toyo. Novo site e em português OPINIÃO

Ricardo Kendall Midas A Concorrência desleal é um problema gravíssimo nos Países do Sul da Europa. Estima-se que a economia paralela em Portugal valha mais de 40 mil milhões de euros e que hoje represente já 27% da nossa economia. O último estudo da Gipa revela que, no nosso setor, 62% das reparações são feitas em oficinas multimarca, vulgo “vão de escada”, e há 2 anos eram 59%. Destes 62%, há uma grande parte que não cobra IVA, não desconta para a Segurança Social, não trata resíduos, não contrata seguros, etc.. Se somarmos rapidamente percebemos que estes senhores conseguem ser mais competitivos que nós em mais de 50%, ou seja uma fatura de 100€ passa automaticamente para 50€. Percebo que como consumidor e estando nós portugueses a passar por um período muito difícil se opte por gastar 50 e não 100€. A concorrência desleal preocupa-me mais que a falta de poder de compra, se bem que a falta de poder de compra dos portugueses também me preocupa bastante, até porque esta é uma travessia que vai demorar alguns anos a ultrapassar. Começando pela falta de poder de compra, percebe-se que é uma realidade de diferentes formas. A nossa fatura média baixou, invariavelmente nas nossas oficinas ouvimos coisas como “agora não me dá jeito” ou “fica para o início do mês” ou “substitua só as pastilhas e deixamos os amortecedores para depois”. Por outro lado, o parque automóvel em Portugal passou em meia dúzia de anos de um dos parques automóveis mais jovem da Europa para um dos mais velhos da Europa. Passamos de cerca de 6 anos de idade média para cerca de 11 anos. Este é um claro e importante sinal de como mudamos. Há uma alteração do paradigma. A falta de poder de compra não sei como resolver, a Europa tem não um problema mas vários de difícil resolução; o FMI que supostamente tem pessoas de grande qualidade falhou rotundamente tanto em Portugal como na Grécia com a receita do excesso da austeridade. Confesso que se por um lado a falta de poder de compra nos veio prejudicar, por outro veio beneficiar-nos. Se por um lado vemos que é mais difícil concretizar a venda e que há menos dinheiro disponível, o que faz baixar a nossa fatura média, por outro a falta de poder de compra fez com que se vendam menos carros novos e se gaste mais dinheiro na reparação dos carros existente. Quanto à concorrência desleal, aqui é mais fácil e julgo poder dar uma ajuda. Quem são os “operadores” que fazem concorrência desleal? São principalmente oficinas multimarca e operadores independentes que fazem biscates à porta fechada. É fácil reduzir drasticamente a concorrência desleal. Junto um par de dicas para que os senhores da ASAE, ACT e Polícia Municipal possam atuar, se quiserem. Primeiro, não é difícil angariar junto das empresas de distribuição de peças e casas de peças os nomes e moradas dos seus clientes, de seguida ir visitá-los e perceber se estão a cumprir a lei. Segundo, proibir a venda de lubrificantes em estabelecimentos que não prestem o serviço (esta é uma legislação Europeia que em Portugal não é cumprida), sendo um exemplo disso os hipermercados.

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dezembro 2013

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Toyo Tires acaba de lançar um novo site que oferece ao consumidor português a oportunidade de descobrir pela primeira vez toda a gama de produtos Toyo na língua portuguesa. Dando aos visitantes portugueses toda a informação que eles precisam sobre a marca, o site apresenta as várias atividades realizadas para manter os consumidores atualizados sobre o que a Toyo está a fazer em Portugal. Apoiado pelo distribuidor nacional Dispnal Pneus S.A, o site oficial Toyo em português permitirá aos visitantes desenvolver os seus conhecimentos de Toyo através também da página no Facebook.

Todos os visitantes do site europeu, www.toyotires.eu, poderão assim selecionar o site português clicando na bandeira correspondente à página de destino que pretendem aceder.

Blue Print. Lança mala de ferramentas

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á cerca de três anos a Blue Print começou a adicionar ferramentas oficinais essenciais à sua gama de componentes líder de mercado. A Blue Print sempre entendeu que durante a execução de tarefas particulares no decurso de uma reparação o mecânico, por vezes, depara-se com a necessidade de utilizar ferramentas específicas para a tarefa em questão. Essas ferramentas estão a ser identificadas e adicionadas à gama da Blue Print. Para tornar o processo ainda mais simples, todas as ferramentas estão catalogadas junto das peças em que é necessário usar a ferramenta, informando

assim os fornecedores e mecânicos que a ferramenta é necessária, antes mesmo de começar a reparação, o que permite poupar tempo e dinheiro. Existem atualmente cerca de 30 ferramentas disponíveis na gama Blue Print, e no seguimento de variadas solicitações, a marca decidiu criar uma mala de ferramentas (Ref. BPPK010) que contém os 17 artigos mais populares. Estas malas são um excelente instrumento de demonstração para os distribuidores Blue Print e kit completo de ferramentas para as oficinas. Todas as ferramentas da Blue Print podem ainda ser adquiridas em separado.


Valeo. 100.000 Euros para o vencedor

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Valeo lançou um desafio aos estudantes de todo o mundo para participarem no “Valeo Innovation Challenge”, uma iniciativa que tem como objetivo dinamizar projetos que tornem os automóveis mais inteligentes e intuitivos até 2030. Até ao momento já estão inscritas 91 equipas de jovens engenheiros (estudantes) de 17 países, mas a Valeo já foi contatada por jovens de mais de 129 países para participar Valeo Innovation Challenge. Os projetos a concurso devem ser enviados até 14 de fevereiro, divulgando a Valeo uma lista de 20 equipas que receberam 5.000 para desenharem o protótipo do seu projeto. A 17 de setembro serão escolhidas as 3 equipas vencedores, cabendo a um júri (constituído por pessoas da ciência e do desenvolvimento) definir o vencedor que receberá 100 mil euros. Mais informações através deste site: https:// valeoinnovationchallenge.valeo.com/

Autodata. Mais 55 modelos online

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Autodata Online acabou de lançar uma nova atualização, com dados de mais de cinquenta novos modelos de automóveis, que já estão disponíveis para os clientes. A edição mais recente inclui 55 modelos. Entre outros, existe informação nova e atualizada para os seguintes modelos: Audi A1 (8XA/8X1), Mazda 6 (GJ), Seat León, (5F1/5F5) (12-), Audi Q5 (8RB), MercedesBenz classe SL, Skoda Octavia III (5E3/5E5), Citroën C3 III, Opel Adam, Toyota Hilux, Kia Carens, Peugeot 2008, Land Rover Range Rover, Seat Ibiza (6J1/6J5/6J8). Destaque para a adição da informação sobre o teste de componentes para Mercedes-Benz classe C180 C200 C220 C250, Mercedes-Benz classe E200 CDI/E250 CDI, Mercedes-Benz classe E Coupé/Cabrio E220 CDI/E250 CDI

e Mercedes-Benz GLK 200 CDI/220 CDI . A listagem completa atualizações em 210 modelos e informação adicionada em mais de 40 fabricantes, nos módulos: Dados técnicos, Correias de distribuição, Correias auxiliares, Intervalos de revisão, Travão de estacionamento elétrico, Códigos de avaria, Boletins técnicos e Airbags.

Sodicor. Mais próximo dos clientes

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Sodicor levou a efeito, em parceria com a sua representada Spies Hecker, um encontro de confraternização com clientes. O evento de cariz informal teve lugar no mês passado em Leiria. O encontro iniciou-se pela manhã com um “rally paper”, onde várias equipas percorreram cerca de trinta quilómetros de paisagem urbana, histórica e rural do concelho de Leiria. Seguiu-se depois um almoço convívio que reuniu os clientes convidados, os clientes participantes no rally

e as equipas da Sodicor e da Spies Hecker. Em ambiente informal, foram sorteados brindes a oferecer aos convidados. O encontro terminou com a entrega de medalhas e troféus a todos os participantes no rally.


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REVISÃO

FOI NOTÍCIA QUE... … a TopCar lançou uma Campanha Promocional, em vigor até final de 2013 na sua Rede de Oficinas. Esta campanha promocional garantirá aos clientes a realização da Revisão Oficial TopCar com condições muito especiais. Terão ainda acesso a um desconto exclusivo de 30% no óleo de motor. … a rede de oficinas Midas acabou de inaugurar o seu 53º centro de manutenção e reparação automóvel, desta feita na Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, bem próximo do Corte Inglês. … a AutoCrew inaugurou, em Portimão, a sua primeira oficina no distrito de Faro. A empresa JV Car Service, agora uma oficina AutoCrew, será responsável pela disponibilização do diferenciador conceito oficinal Bosch à comunidade local. … a Febi-Bilstein já tem disponível o seu novo catálogo de amortecedores de tampa de mala e capot, como também o novo catálogo de líquidos e lubrificantes. Quanto ao catálogo de amortecedores de tampa de mala e capot, inclui 240 referências novas, o que perfaz a totalidade de 650 referências, permitindo uma cobertura do parque circulante de cerca de 95%. No novo catálogo de líquidos e lubrificantes estão incluídas novas referências de anticongelantes assim como óleos hidráulicos e ATF’s. Este catálogo contempla também a linha de óleos de motor e de travões da Febi.

Fuchs. Novo lubrificante Cargo LD3 SAE 10W-40

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Fuchs acaba de lançar mais um novo produto destinado ao segmento dos veículos pesados. Denominado Titan Cargo LD3 SAE 10W40, este lubrificante foi especialmente desenvolvido para os motores Euro 6 do fabricante Scania. Este produto é aprovado oficialmente de acordo com a norma Scania LDF3 e cumpre as especificações ACEA E7 e ACEA E4. O Titan Cargo LD3 SAE 10W-40 é um óleo de muito elevada performance que permite intervalos alargados de mudança e efetiva redução no consumo do combustível.

Meyle. Linha asiática cresce com casquilho para Hyundai e Kia

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Wulf Gaertner Autoparts acaba de lançar para o mercado em Portugal, através da Auto Delta, uma nova peça de suspensão da sua linha Meyle Asia. A empresa alemã apresentou um novo tipo de casquilho Meyle para o braço transversal dos

modelos Hyundai e Kia (Meyle n.º: 37 14 610 0017), completando a sua linha de produtos para veículos asiáticos com mais uma peça de intensa procura. A Meyle Asia Line já abrange a gama completa de filtros, bem como de travões e calços.

… a Wulf Gaertner Autoparts passou a disponibilizar novos terminais de direção para viaturas francesas, nomeadamente das marcas Peugeot e Citroen, da marca Meyle-HD. Para aumentar a vida útil da peça (o diâmetro da esfera do terminal foi agora aumentado em 3mm para 25mm), a Wulf Gaertner Autoparts projetou terminais HD para aplicar em modelos Peugeot e Citroën, a serem comercializados com as referências MEYLE 11-16 020 5703/HD, 10-16 020 5724/HD e 40-16 020 5723/HD. Estes componentes têm quatro anos de garantia. … a Krautli, em parceria com a empresa Referência Virtual, distribuidor oficial Valvoline para a zona Norte de Lisboa, proporcionou a diversos clientes uma ação de formação sobre lubrificantes. Esta ação teve como objetivo proporcionar seus clientes da Referência Virtual elementos que lhes permitam entender melhor o atual mercado de lubrificantes. A Referencia Virtual tem já em carteira uma nova ação, desta feita visando os sistemas de embraiagem. … teve lugar no passado mês outubro, em Viseu, uma formação organizada pela Lubrigrupo II, S.A., denominada Benefit Selling Skills. O principal propósito era dotar os participantes – todos afetos à Lubrigrupo e na sua maioria comerciais – com as mais recentes técnicas de venda na área dos lubrificantes. A formação esteve a cargo de Neil Watson, responsável máximo da ExxonMobil pelo treino na área dos lubrificantes na Europa, África e Médio-Oriente.

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Laps. Apresenta o bitTune

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Laps, representante de várias marcas de acessórios automóveis, apresentou ao mercado português a mais recente tecnologia da marca Audison, o bitTune, um interface de áudio que atua com um sistema de microfones e um software informático para analisar e corrigir o sistema de som e assim melhorar as instalações sonoras nos automóveis. A Audison desenvolveu esta tecnologia para responder à atual tendência do mercado no que respeita ao aumento do consumo de música, facto que é justificado pelo baixo custo dos dispositivos móveis e pelo acesso online a ficheiros música. No entanto, os

ficheiros surgem nos formatos .mp3, .mp4 ou .wma e são apoiados numa tecnologia focada na compressão de ficheiros e não na preservação da qualidade. Tendo em conta esta tendência de mercado, a Audison (empresa italiana da indústria/ desenvolvimento de som auto) desenvolveu a tecnologia ‘bit’ que vem revolucionar os sistemas originais, convertendo o sinal digital em analógico e aumentando a qualidade e potencialidade dos sistemas originais, desde a avaliação e afinação do som (tecnologia bitTune) ao processamento digital da saída do auto-radio aftermarket ou de origem (bitTen, bitTen D, bitOne).


Motul. Disponibiliza lubrificante para motores Ford Ecoboost

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última novidade da marca francesa Motul é um produto 100% sintético formulado para lubrificar a ultima geração de motores a gasolina Ford. A especificação Ford WSS M2C 948 B é especialmente requerida para o novo motor a gasolina da Ford 1.0L EcoBoost 3-cilindros, mas também é totalmente compatível com outros motores a gasolina Ford. Assim, a especificação Ford WSS M2C 948 B abrange todos os motores a gasolina que atualmente requeiram as especificações Ford WSS M2C 913 A, 913 B, 913 C, ou 925 A, 925 B para as marcas Jaguar e Land Rover.

Associado com a norma ACEA A1/B1, o Motul SPECIFIC 948 B 5W-20 proporciona uma significativa economia de energia (> 3,3%), mantendo e superando em alguns casos os requisitos de robustez da norma 913C. Esta melhoria dos requisitos para economia de combustível e desempenho para baixas emissões permitem ultrapassar os requisitos OEM para a redução de CO2. Refira-se que este lubrificante serve para todos os motores Ford a gasolina exceto Ford Ka 2009 (08/2008) que requer 917 A, Ford Focus ST 2.5L Duratec (2004) que requer 913 D, e Ford Focus RS (2004) que requer 937 A.

ZF. Campanha Sachs e Boge oferece “Cabaz de Natal”

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ZF vai desenvolver uma campanha de 15 de novembro a 15 de dezembro com os amortecedores de turismo da Sachs e Boge. Duarnte o período desta campanha as oficinas poderão conseguir um “Cabaz de Natal” na compra de dois amortecedores de ligeiros das marcas Sachs e Boge. Com esta campanha a oficina poderá oferecer aos seus clientes uma “prenda” por cada dois amortecedores das marcas Sachs ou Boge que instalem nos veículos dos seus clientes. Mas as “prendas” para as oficinas não ficam por aqui. Enviando uma foto do poster da campanha colocado na oficina para o e-mail info.zf-services.es@zf.com, a oficina recebe ainda um gorro de lã e um cachecol.

Liqui Moly. Novo alento para as oficinas

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Para saber em que mês e dia do ano anda, a Liqui Moly acabou de lançar para as oficinas e profissionais da área o novo calendário 2014.

Evocando a sua presença na competição automóvel, através do patrocínio ao Team Engstler, o novo calendário, destinado aos parceiros comerciais, foi fotografado no circuito de Hockenheim. Evocando algumas situações da competição, neste calendário os pilotos e elementos da equipa foram substituídos por Playmates, envolvidas num ambiente muito próprio das corridas de automóveis. Para além do calendário erótico, a Liqui Moly criou também um calendário dedicado ao automobilismo, com imagens fantásticas das competições patrocinadas pela Liqui Moly.


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REVISÃO

… no seguimento da sua política de expansão pelo território nacional a Würth abriu no dia 22 de novembro de 2013 mais uma loja própria, desta feita em Vila Real. … a ExpressGlass efetuou recentemente alterações na sua rede de lojas de reparação e substituição de vidro automóvel, tendo aberto uma nova loja em Santiago do Cacém, enquanto em Portalegre passou a ter novas isntalações. … a Axalta Coating Systems recebeu, na Índia, o Prémio de Fornecedor com Melhor Desempenho pela Tata Marcopolo Motors Ltd, uma empresa conjunta entre a Tata Motors e a Marcopolo S.A. do Brasil, com sede na Índia. … a Hearthundbuss acaba de disponibilizar, no seu site oficial, o catálogo oficial “Topics”, centrado nas mais recentes novidades do Grupo que abrange as marcas Elparts e Jakoparts. Nele vai poder encontrar informação relativa ao equipamento de diagnóstico “Inspector”, agora disponível em dois modelos e três versões, uma nova cadeia de distribuição dos seus alternadores, luzes LED de trabalho e novos fusíveis, entre outros artigos de grande interesse para as oficinas. … os amortecedores para veículos comerciais e amortecedores de assento da Tenneco, gamas Monroe Magnum e Van-Magnum estão agora a ser oferecidos numa nova, atraente e robusta embalagem projetada para destacar o alcance global da marca Monroe e a liderança da Tenneco como fornecedora de tecnologia de performance na condução para o equipamento original. … a Galp Energia celebrou um contrato de fornecimento de lubrificantes com C. Santos V.P., que opera a maior rede de stands e oficinas autorizadas da Mercedes Benz e Smart do país, com uma rede de 11 representações distribuídas de norte a sul de Portugal. Este contrato abrange um universo de vendas anuais de cerca de 1.500 viaturas e 14.000 mudanças de óleo por ano, atingindo um volume de lubrificantes que se calcula que poderá alcançar os 200 mil litros. Das seis oficinas oficiais da Mercedes Benz em Lisboa, cinco passarão a utilizar exclusivamente lubrificantes Galp Energia. … a Axalta Coating Systems, fornecedor líder global de pintura líquida e em pó, investiu 5 milhões de dólares num novo reactor piloto que começou as operações de apoio à investigação de revestimentos com base em polímeros e a expandir as suas atividades no seu Centro Tecnológico de Revestimentos (CTR) em Wilmington, Delaware, EUA. A nova unidade vai complementar as capacidades de pesquisa já existentes de polímeros da Axalta na Europa, Ásia-Pacífico e América Latina, proporcionando a produção de polímeros de vanguarda aumentando os recursos para poder desenvolver as tecnologias dos polímeros do futuro para os clientes de todo o mundo.

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dezembro 2013

ATEC. Divulga plano de formação para 2014

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Escola de Formação ATEC já deu a conhecer o seu plano de formação para 2014, que integra algumas novidades formativas. A ATEC tem vindo a acentuar a sua aposta no que diz respeito à formação de ativos tendo objetivo o desenvolvimento formativo que responda às necessidades das organizações com as

quais colabora, bem como para ativos que apostam individualmente no seu desenvolvimento técnico e comportamental. Dessa forma, a ATEC desenhou um extenso programa de formação que vai de encontro às necessidades do mercado e que poderá consultar na integra em www.atec.pt.

Bahco. Configure equipamento com BETMS

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Sistema de Gestão da Ferramenta Bahco Ergo (BETMS) foi premiado com o “Grand Prix International de l’Innovation Automobile” na Equip Auto. O BETMS permite responder às necessidades individuais da oficina, que assim pode configurar os seus carros de ferramentas de acordo com diversos parâmetros (design, cor, estrutura, composição, configurações de deslizamento das prateleiras, revestimentos, tipos de rodas, etc.. Outra vantagem é que esta configuração é feita online (através do site da Bahco) e a encomendada é realizado diretamente ao fabricante.

Febi. Novo calendário

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ela 13ª vez a FebilBilstein edita o seu tradicional calendário, que este ano (2014) teve uma edição de 55.000 cópias para oficinas e clientes. Como pano de fundo para o calendário foi escolhido a África do Sul. Foram escolhidos locais deslumbrantes na Cidade do Cabo. As fotografias espelham a beleza da natureza e a aura misteriosa do continente africano. O fotógrafo Christian Deutscher, que há vários anos que trabalha para a febi, utilizou com 4 modelos sul- africanas e escolheu a parte do cemitério de automóveis no conhecido museu de automóveis em Wijnland para o seu “shooting”.


Federal-Mogul. Reforça equipa de marketing Portugal/Espanha

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Federal-Mogul acabar de nomear para Regional Marketing Manager para Portugal e Espanha Carlos Manuel Garcia. Esta nomeação tem como objetivo incrementar e potenciar o desenvolvimento de novas atividades de marketing e comunicação, envolvendo todas as marcas e linhas de produtos que a Federal Mogul possui. No departamento de marketing da Federtal Mogul, Pere Banús irá concentrar-se no desenvolvido de funções próprias com o cargo de Comunicação & TTSW Manager para Espanha e Portugal.

Cromax. Espectrofotómetro digital ChromaVision melhorado

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m dos mais conhecidos espectrofotómetro do mercado, ChromaVision da Cromax, evoluiu e tornou-se numa ferramenta (de correspondência de cor) ainda mais eficiente e útil. Graças aos recentes aperfeiçoamentos do software, permite agora aos utilizadores da Base Bicamada Cromax ou de Centari - a gama base solvente da Cromax - avaliar o efeito de uma cor através do conjunto de alternativas Flake Selector. O Flake Selector identifica o tamanho das partículas de alumínio dentro de um efeito de cor específico, permitindo ao pintor escolher não só a melhor fórmula de correspondência de cor para a reparação, mas também àquela com o efeito certo.

ACAP / CEPP. Metade dos pneus com pressão incorreta

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á são conhecidos os resultados da campanha de informação e sensibilização que a ACAP- Associação Automóvel de Portugal, e o CEPP - Comissão Especializada de Produtores de Pneus, levaram a cabo (em Lisboa e Porto) junto de mais de 900 automobilistas. A campanha, sob o lema “Pneus? Muito mais que um acessório, a sua segurança”, apresenta números que são muito preocupantes, no entender destas entidades: - Em 32%, o estado dos pneus foi considerado muito perigoso para a circulação rodoviária, necessitando da intervenção urgente de um especialista. - Quase metade, 48% dos pneus analisados, não tinham a pressão correcta. - No que se refere ao desgaste dos pneus, (grau, uniformidade e profundidade do desenho da banda de rodagem) 35% dos pneus analisados não estavam em conformidade e 23% estavam em mau estado!

ContiTech. Instruções de instalação de produtos online

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s instruções de instalação detalhadas, que o grupo ContiTech Power Transmission prepara para qualquer um dos seus produtos, estão já disponíveis para download no Product Information Center (PIC). Em www.contitech.de/pic os profissionais da área automóvel podem inserir um número de artigo do produto desejado, e chegar, assim, à página específica do produto. Se tiver um smartphone, poderá procurar diretamente no PIC com o código QR que se encontra na embalagem a página do produto desejado.


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REVISÃO

Delphi. 29 novas referências de turbocompressores remanufaturados

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Delphi Product & Service Solutions (DPSS) anunciou o lançamento de 29 turbocompressores remanufaturados que cobrem mais de 30 milhões de veículos do parque automóvel com planos de expansão até ao final do ano. A gama ampliada inclui aplicações para veículos comerciais ligeiros e veículos de passageiros. Cada unidade vem com um suporte de

instalação, um kit de montagem gratuito que inclui juntas, óleo e instruções de montagem específicas. Já estão disponíveis as encomendas para estes novos turbocompressores, que têm a garantia de 12 meses, existindo ainda um catálogo digital no qual disponibiliza dados pormenorizados de aplicação e um guia para o comprador com referências cruzadas com fabricantes de Equipamento Original.

DT Spare Parts. Novo catálogo de peças para Volvo

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NGK. Novos catálogos de velas e cabos de ignição

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NGK Spark Plug Europa lançou recentemente os novos catálogos para os distribuidores e oficinas de velas / velas de incandescência e de cabos de ignição, com um grande número de atualizações. O catálogo de velas / velas de incandescência 2013/2014 é composto por 11.020 aplicações para veículos em 384 páginas, incluindo as gamas V-Line, D-Power e LPG LaserLine. 10.760 referências cruzadas permitem identificar facilmente o produto requerido. O segundo novo catálogo, cobre a gama completa de cabos de ignição da NGK. Este catálogo 2013/2014 tem 334 páginas e proporciona uma visão completa das 5.500 aplicações para automóveis. Ambos os catálogos estão disponíveis em versão impressa, mas também podem ser descarregados no site ngk.de em PDF.

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marca DT Spare Parts acaba de apresentar o novo catálogo de peças de reposição adequadas para os pesados Volvo FH/FM/FMX/NH. Com mais de 470 novas peças de reposição a oferta adequada para veículos das séries Volvo FH/FM/FMX/NH 9/10/11/12/13/16 foi ampliada de forma abrangente. O catálogo contém em 884 páginas mais de 3.400 diferentes peças de reposição da marca DT Spare Parts que substituem 6.400 números de referência. Para todos os artigos o catálogo de peças de reposição-DT contém informações detalhadas do produto em sete línguas. O produto apropriado pode ser encontrado sem problemas através da tabela de referências cruzadas na introdução do catálogo com a ajuda dos números de referências. Além disso, com os códigosQR pode-se dar início a uma busca rápida Online e os distribuidores podem fazer novas encomendas diretamente através do sistema de informação de produtos.

TRW. novo executivo

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TRW Automotive anunciou que, a partir de 1 de Janeiro de 2014, o cargo de diretor executivo de operações será assumido por Patrick Olney, o atual presidente da Volvo Construction Equipment, uma unidade de negócios do Grupo Volvo avaliada em 10 mil milhões de dólares. Patrick Olney reportará directamente a John Plant, presidente geral e diretor executivo da TRW Automotive. Pat irá substituir Steve Lunn, o actual director de executivo de operações da TRW, que anunciou a sua intenção de se aposentar a partir de 28 de Fevereiro de 2014.

Valvoline. Lança novo SynPower 5W-20

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Krautli acaba de lançar o Valvoline SynPower FE SAE 5W-20, um produto sintético destinado a motores Ford. O novo SynPower FE SAE 5W-20 é um produto de formulação completamente sintético projetado para fazer face às necessidades dos novos motores Ford ao nível da durabilidade, capacidade detergente, baixa viscosidade, economia de combustível e emissão de CO2. Disponível nas referências 839694 - 208L, 839695 – 20L, 839696 - 5L e 839697 - 1L, com este lubrificante a Valvoline volta a lançar um produto elevada qualidade e grande capacidade de desenvolvimento, capaz de fazer face aos requisitos dos principais fabricantes automóveis presentes no nosso mercado.



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ESPECIALISTA

O 3M. “A voz do cliente é a principal”

s produtos da 3M são mundialmente conhecidos. Aplicam-se a um sem números de atividades, entre as quais se destaca o setor automóvel. Em simultâneo com o lançamento de novos produtos, a forte presença comercial permite que a 3M seja uma referência ao nível oficial. Para se entender um pouco melhor o momento atual da 3M em Portugal, a TURBO OFICINA falou com Cristina Vaz, responsável do Departamento Aftermarket Business.

Os últimos anos têm sido estratégicos para a 3M, que se aproximou ainda mais dos seus clientes finais, através de fortes parcerias com os distribuidores. A estratégia tem dado bons resultados. TEXTO Paulo Homem

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Qual é a abordagem que a 3M faz atualmente ao mercado nacional de colisão / repintura automóvel? Para a 3M, a voz do cliente é a principal e tudo o que desenvolvemos e lançamos tem como base a informação que os clientes nos transmitem, tanto no lançamento de novos produtos como no seu melhoramento. Assim, trabalhamos diretamente com alguns grupos de oficinas que consomem grandes volumes e também


com grupos de distribuidores que atuam comercialmente por região. E as oficinas são o nosso main target, pois são elas que nos lançam os maiores desafios. De acordo com as suas necessidades, a 3M investiga e desenvolve as soluções mais inovadoras para o mercado da Repintura Automóvel. Qual é a importância da 3M neste mercado? Temos um histórico de liderança em inovação e somos líderes no mercado onde operamos, em particular na área do Aftermarket Business. Esta é, de resto, a forma cabal de reconhecimento pelos nossos clientes, do valor acrescentado que as nossas soluções 3M representam. Como todos os negócios e setores de atividade em que a 3M está envolvida, a Repintura Automóvel é de extrema importância para a 3M, uma vez que temos um histórico de liderança em inovação, onde as soluções apresentadas no mercado vão sempre ao encontro das expetativas dos nossos clientes, sendo sempre superadas. A massificação da marca 3M (muitos players a vender 3M) não pode ser um risco para a marca? Em que medida têm controlado essa massificação? Qual tem sido a estratégia de vendas / distribuição dos produtos 3M em Portugal? Para a 3M não existem riscos mas sim desafios. A força da marca 3M resulta na quantidade de players que querem e vendem 3M. Dentro da nossa estratégia comercial a nível ibérico trabalhamos diretamente com alguns grupos de oficinas que consomem grandes volumes e também com grupos de distribuidores que atuam comercialmente por região. A cultura de inovação 3M traduz-se tanto nas soluções apresentadas pelos diferentes produtos como na tecnologia aplicada aos próprios produtos. Estes dois fatores, aliados à excelente qualidade e a uma forte e intensa política de formação, são o que nos destaca da concorrência. Toda a formação que damos aos nossos clientes sobre as Soluções 3M para a Repintura Automóvel permite que estes estejam no mercado com altos níveis de performance e rendimento. A constante evolução e inovação do produto é um dos pontos fortes da 3M. Quais são as tendências do mercado ao nível do produto? As tendências incidem principalmente no lançamento de soluções práticas, rentáveis e que devolvam um alto nível de produtividade a cada oficina. Todas as soluções de Repintura Automóvel da 3M são desenvolvidas e lançadas no mercado tendo em conta as necessidades dos nossos clientes. A melhor maneira de vender um produto é muitas vezes demonstrando a sua eficácia. O que tem feito a 3M nesse sentido em Portugal? Fazemos auditorias e formações que permitem a qualquer oficina perceber onde pode rentabilizar mais os seus processos, ou seja:

onde poderá ser mais eficaz no processo de reparação utilizando os sistemas 3M e onde pode ganhar tanto ao nível da produtividade como da rentabilidade. A 3M tem desenvolvido várias ferramentas neste sentido. Mais do que vender produtos, a 3M vende soluções profissionais para a reparação automóvel. Queremos que os nossos clientes sejam os melhores profissionais e por isso fornecemos as melhores ferramentas e sistemas para isso. No domínio da informação e formação técnica como é que a 3M se relaciona com as oficinas (que são os aplicadores dos vossos produtos)? Existe uma linha de apoio técnica? Como é que fazem chegar a informação ao mercado? A 3M tem uma forte política de treino e formação e esta é dada de uma forma regular e frequente a todos os nossos clientes. São realizadas ao longo do ano várias ações de formação 3M através dos nossos centros de treino móveis “3M, On the Road” ou pela nossa rede de demonstradores a nível ibérico. Temos atualmente 5 centros de treino móvel “3M, On the Road” que operam em toda a península ibérica. Estes centros estão completamente equipados com todas as Soluções 3M e, desta forma, garantimos uma formação 100% eficaz e completa a todos os nossos parceiros, que queremos que tenham ainda mais vantagens competitivas e acrescidas no mercado em que operam. Além destes centros de treino, temos ainda a nossa equipa comercial que está sempre em

a cultura de inovação da 3m traduz-se nas soluções apresentadas pelos diferentes produtos como na tecnologia aplicada aos próprios

“campo”, no sentido de ajudar a esclarecer qualquer dúvida que surja na utilização dos sistemas 3M. E temos mais uma equipa de apoio ao cliente, que dá um suporte permanente a todos os nossos clientes no esclarecimento de qualquer dúvida. A concorrência de produtos de baixo custo e pouca qualidade na reparação automóvel tem sido preocupante para a 3M ou é uma oportunidade para melhor vender os seus produtos? A concorrência ajuda sempre qualquer negócio de alto valor acrescentado a diferenciar-se mais num mercado em que facilmente a qualidade e diferenciação são reconhecidas. É sempre uma oportunidade para melhor vender os nossos produtos, na medida em que a 3M aposta continuamente em inovação e na apresentação de soluções ao mercado que permitam os clientes crescer tanto em produtividade como em rentabilidade. Como olham para a evolução do mercado da repintura auto em Portugal? Tem crescido o número de players concorrentes e diminuído o números de oficinas? É um mercado que tem oscilado bastante, sendo que o número de concorrentes aumentou e com um posicionamento bastante diferenciado, assente em lançamentos de produtos e não em soluções. O número de oficinas tem vindo a baixar sendo que os grandes grupos começam a ganhar outros contornos. Que conselhos poderia deixar às oficinas de colisão / repintura neste momento? Que continuem a apostar na utilização de produtos diferenciados e de alto valor acrescentado, pois assim conseguirão rentabilizar o seu negócio. É muito importante vermos os nossos clientes satisfeitos e assim conseguirmos todos criar uma forte relação de parceria assente em bases sólidas de compromisso e fidelidade. O mais importante em tempos de crise é continuarmos a entregar um trabalho de excelência que permita continuamente ver os nossos clientes satisfeitos.

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CEPRA. Abertura para mais e melhor formação Em 2013 o CEPRA deverá atingir as 510.000 horas de formação profissional dirigida ao setor automóvel. A iniciativa “Dias Abertos CEPRA” pretendeu mostrar e explicar a razão desse número. TEXTO Paulo Homem

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o longo de três dias o CEPRA desenvolveu a iniciativa “Dias Abertos CEPRA” em simultâneo com o concurso interno de “Melhor Mecatrónico Automóvel”. O primeiro dia, mais protocolar, contou com um workshop sobre recursos humanos, formação e competitividade, onde foram apresentados números do setor automóvel e as principais batalhas da ANECRA e da ARAN para os próximos tempos. Foi igualmente feita uma apresentação do CEPRA, mas também foram divulgados os apoios que existem à contratação de trabalhadores, por parte do IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional).

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Novas batalhas Evocando que para a ANECRA a formação profissional é uma paixão, Neves da Silva, secretário-geral, falou das novas batalhas que a associação que representa vai travar no futuro. Para além da ANECRA querer liderar um projeto de mudança (que será apresentado na convenção anual e que pretende levar os consumidores finais a ir junto das oficinas), Neves da Silva referiu que em 2012 fecharam 1.300 empresas do setor e que se notou um quebra notória na atividade de reparação e manutenção automóvel. “Pela primeira vez a reparação clandestina passou a ser a principal preocupação para as

oficinas de marca e independentes, seguindo-se os atrasos nos pagamentos e os elevados custos da gestão ambiental”, referiu Neves da Silva, acrescentando que “o volume de faturação baixou consideravelmente nas oficinas, especialmente nas de marca, assim como o número de folhas de obras. Por outro lado, mais de 50% das oficinas têm taxas de ocupação inferiores a 50%”. Face a estes dados, a novidade é que a ANECRA vai querer recuperar os “biscateiros” para a atividade da reparação legal, de modo a não continuarem a gerar concorrência desleal aos restantes operadores. “A concorrência desleal exercida pelos biscateiros é muito feroz, que se


traduz pelo não respeito de quaisquer regras no âmbito legal, fiscal, ambiental e laboral. A luta contra a economia paralela devia ser, por isso, uma luta de todas as entidades que representam este setor. Queremos apenas que esses biscateiros passem a cumprir as mesmas regras de todos os restantes”, referiu Neves da Silva. Teixeira Lopes, Presidente da ARAN também traçou um cenário negro no setor da reparação. Disse este responsável que entre 2007 e 2013 cerca de dois terços dos associados fecharam as portas. Em 2013 têm encerrado em média quase 5 oficinas por dia útil! Desta forma, as propostas da ARAN para o setor da reparação passam também por uma maior fiscalização das oficinais ilegais “que não liquidam IVA, IRC e que não cumprem a legislação laboral e ambiental, mas também aos stands ilegais de venda de usados”, diz Teixeira Lopes, adiantando que “é urgente fiscalizar as grandes superfícies no que respeita à recolha de resíduos, nomeadamente baterias e lubrificantes e também fiscalizar as seguradoras que tentam a indeminização direta, fugindo assim ao IVA e que contribuem para a reparação em oficinas ilegais”. Para finalizar a sua intervenção, Teixeira Lopes refere que “por trás disto tudo está um problema humano pois são milhares de pessoas que ou vão trabalhar ilegalmente ou ficam sem trabalho”.

CONCURso Melhor Mecatrónico No decorrer do “Dias Abertos CEPRA” foi organizado o concurso de “Melhor Mecatrónico” que foi organizado não só na sede em Lisboa, como na delegação do Porto, contando com 13 formandos. Os formandos foram “sujeitos” a um conjunto de provas práticas ao longo de três dias de competição, tendo Daniel Souza (Lisboa) e Rui Brites (Porto) sido os vencedores. O Instituto do Emprego do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é o representante de Portugal na WorldSkills International, e nesse âmbito promove, organiza e realiza os Campeonatos das Profissões. Assim, a fase seguinte é o Campeonato Nacional, que terá lugar na primeira semana de maio de 2014, em Braga. Para esse efeito, o CEPRA irá dar condições para que os 2 primeiros classificados se continuem a preparar, procedendo-se no decorrer do mês de abril de 2014 a uma prova para identificar o que está em melhores condições de representar o CEPRA. Com

esta abordagem pretende-se manter o nível de empenhamento e de competição entre os formandos. Se vencer o Campeonato Nacional, o CEPRA estará presente na fase europeia e na fase mundial, dando continuidade aos bons resultados obtidos no ciclo anterior: Vice Campeão Europeu (Euroskills), em 2012, e, em 2013, 4º classificado entre 35 países, no 42º Campeonato do Mundo das Profissões (Worldskills), tendo ainda obtido um certificado de excelência e o prémio “Best of Nation”.


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Formação fundamental O diretor do CEPRA, António Caldeira, fez questão de alertar os presentes que “todos dizem que a formação é fundamental e estratégica, mas nesta época de crise quando chega o momento, em vez de ser um investimento, é entendido como um custo, levando muitos empresários a deixar para segundo plano a formação. Num setor como o do automóvel, que está em contante evolução, quem não investe em formação ficará cada vez mais para trás”. Deixado o recado, António Caldeira, alerta também para um dado relevante: “muitas empresas foram à falência e ainda poderiam ter ido mais, também porque o parque automóvel está a envelhecer”. Adaptando a sua realidade formativa a esta realidade do mercado, o diretor do CEPRA frisou ainda a especialização deste centro em formação de mecatrónica, tendo quase exclusivo da formação em reparação de carroçarias e repintura automóvel (tirando as marcas de tintas). “Devido à realidade do mercado e aos condicionalismos legais, a pensar nos ativos empregados, temos apostado em cursos de menor duração que vão de encontro às suas necessidades”, refere António Caldeira como uma das mais recentes mudanças estratégicas no CEPRA. O CEPRA vai continuar a apostar na formação em GPL e ao nível das inspeções técnicas a veículos, tendo construído uma instalações totalmente novas para formação de inspetores ao nível dos motociclos, triciclos e quadriciclos. Outra novidade muito recente, lançada em outubro, foi o desenvolvimento do primeiro curso de formação “à distância” (neste caso em veículos elétricos) através de metodologias e-learning e b-learning, que “também vai ao encontro das necessidades das empresas, pois apresenta-se como uma solução de formação

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economicamente muito atrativa”, assegura António Caldeira. Refira-se que o CEPRA espera realizar mais de 500.000 horas de formação em 2013, chegando quase aos 5.000 formandos (valores que estão acima da média nos últimos anos), num ano em que o orçamento de formação é pouco superior a 3 milhões de euros, isto é, 1,3 milhões abaixo do orçamento de 2010. Incentivos Na fase final deste workshop foi apresentado um exemplo prático da política de estágios profissionais na Renault Retail Group e da colaboração que esta empresa tem mantido com o CEPRA, mas também a certificação da formação e os incentivos que existem por parte do Estado à contratação. Neste último aspeto, Anabela Santos e Pedro Miguel Santos do IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), abordaram o tema dos “estágios empregos” orientados para quem procura o primeiro emprego ou para quem procura emprego (estando desempregado) e que são financiados pelo próprio IEFP. Outras medidas, como o “Estímulo”, “Incentivo a Emprego” e “Apoio à Contratação Via Reembolso da TSU”, foram também abordadas neste workshop, tendo Pedro Miguel Santos referido que “é importante que as empresas tenham conhecimento destes apoios, mas também será importante que o candidato a emprego saiba que estas medidas existem e que as proponham às entidades empregadoras”. Para além do workshop diversas empresas, algumas delas patrocinadoras, do “Dias Abertos CEPRA” estiveram presentes com um pequeno stand de exposição, dinamizando os seus principais produtos e serviços. Eurotax, Audatex, GT Motive, Lusilectra, Impoeste, ENI, Modutronic, Álvaro de Sousa Borrego, AD Portugal, Indasa e GTO Solutions, foram as empresas que se associaram a este evento.

ENTREVISTA António Caldeira Diretor do CEPRA Qual foi o objetivo da criação da iniciativa “Dias Abertos”? A iniciativa “Dias Abertos CEPRA” teve como principal objetivo dar notoriedade e visibilidade ao CEPRA, promovendo a divulgação das atividades que desenvolve com o exterior. Foi dirigida particularmente às empresas do setor automóvel, aos formandos e formadores, às comunidades escolar e empresarial locais e a candidatos a formandos. Foram realizados vários eventos, com diferentes objetivos, para tornar mais atrativa a vinda ao CEPRA. Os objetivos foram alcançados? Foi um evento totalmente conseguido. O workshop foi muito participado e o sentimento geral era de grande satisfação pelos temas abordados, já que para além da discussão dos principais problemas que as empresas enfrentam, foi disponibilizada informação relativa aos apoios à contratação de recursos humanos, legislação sobre formação anual obrigatória, programas de estágios, oferta de formação específica no setor, etc. As visitas às instalações permitiram divulgar as condições que o CEPRA oferece, promover as profissões do setor automóvel, e incrementar a criação de parcerias com organizações locais. Na feira de equipamentos e matérias participaram empresas fornecedoras de diversos tipos de software, ferramentas, equipamentos e materiais, sendo este tipo de apresentação de grande interesse para os formandos do CEPRA, sobretudo os ativos, e para os empresários que nos visitaram. Muitas das empresas que participaram na feira foram simultaneamente patrocinadoras do Concurso Melhor Mecatrónico, a iniciativa que mereceu também o maior destaque. Haverá novos concursos para mecânicos de outras especialidades, para além do concurso de melhor mecatrónico que se realizou durante o evento “Dias Abertos”? O CEPRA pretende estender a sua participação nos Campeonatos das Profissões à Reparação de Carroçarias e Pintura de Veículos, uma vez que permite apresentar o CEPRA como uma organização de referência a nível nacional, com oferta de formação diversificada e exclusivamente direcionada para a área da reparação automóvel. Qual a importância dos prémios Melhor Mecatrónico Automóvel? Para o CEPRA, enquanto entidade formadora, a importância é muito grande porque por um lado dá uma ideia de qual é ou poderá ser o nosso concorrente para representar o centro em competições nacionais e eventualmente em competições internacionais e depois porque internamente cria um espírito de competição e de querer saber mais entre os concorrentes. Isso faz com que todos consigamos evoluir em conjunto.



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Würth. Antecipar necessidades e especializar o negócio A enorme força de vendas que tem no terreno, permite que a Wurth esteja em permanente avaliação do mercado e antecipe, mais do que a maioria dos outros players, as tendências do futuro no setor oficinal. TEXTO Paulo Homem

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divisão auto dentro do universo Würth é muito significativa. Não só por ser a divisão mais tradicional, que em meados de 2014 fará 40 anos em Portugal, mas também é aquela que tem maior volume de vendas. A representatividade da rede comercial na divisão auto é enorme, com catorze equipas de vendas distribuídas pelo país (Continente e Ilhas), sendo sete equipas de vendas para cada uma das regiões (norte e sul), tendo a empresa implementado no ano 2000 a divisão cargo, menos representativa ainda (com uma rede de vendedores para o mercado norte e outra para o sul). Por certo que a maioria das oficinas que existem em Portugal já receberam a visita de pelo menos um dos 160 vendedores que a divisão auto da Würth Portugal tem atualmente a trabalhar este mercado, dos quais 26 estão na divisão Cargo. A crise no setor automóvel e dos pesados, fez com que as equipas de vendas tenham sido ligeiramente reposicionadas, mas “de momento estão numa fase de estabilidade e até com tendência para aumentar”, afirmam os Diretores Comerciais da Divisão Auto da Würth Portugal, explicando que esse aumento se fará acima de

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tudo por via da especialização. Tal como já acontece com o SRC (Serviço de Receção ao Cliente), que tem um vendedor especializado, o diagnóstico e o equipamento oficinal específico, passarão a ter equipas comerciais específicas, embora trabalhando dentro da divisão auto. “São produtos e equipamentos que exigem apresentação, demonstração e um tipo de negociação que não se coaduna com o tipo de visita tradicional que o nosso comercial faz e que está orientado para venda direta”, explicam os Diretores Comerciais. Uma das estratégias que está subjacente a esta especialização nos equipamentos é o desenvolvimento de soluções que permitem a realização de parcerias com vista ao aumento do volume de negócios quer do cliente quer da Würth (desenvolvimento de soluções e alternativas de negócio que permitirão o crescimento conjunto). “É uma estratégia em que todas as partes beneficiam”, conforme mencionado pela direção comercial, explicando que a ideia da Würth “é posicionarmo-nos como prestadores globais de serviços aos clientes, proporcionando-lhes equipamentos de última geração, que lhes irão também trazer mais negócio”.

O negócio tradicional de visita da equipa comercial, com a crescente dificuldade na reposição dos consumíveis nas oficinas (por via da redução do serviço), passa assim a ter um aliado importante por via da especialização e da oferta alargada de novos produtos e equipamentos. Depois de estudar o mercado e desenvolver os equipamentos, a Würth está já numa fase de desenvolvimento de equipamentos de diagnóstico, já com algumas unidades implementadas no mercado/clientes. Tem também já disponíveis máquinas de ar condicionado para o novo gás R1234YF (com uma ligação ao diagnóstico se desejado pelo cliente). “A ideia é ajudar a oficina a potenciar o seu negócio, entendendo que tem na Würth um parceiro que vai muito para além de um fornecedor de máquinas, equipamentos e consumíveis”.

Sendo cada vez mais difícil fazer a diferenciação ao nível dos consumíveis, a aposta da Würth pela via tecnológica vai permitir a empresa distanciar-se mais da concorrência


Novos produtos Se em alguns mercados internacionais a Würth também já caminha para o negócio das peças para automóveis, em Portugal foram também dados passos que podem indiciar o que será a oferta desta empresa no futuro. Uma das novidades mais recentes é a introdução de uma gama de lubrificantes. O óleo para motor é um produto de elevado consumo nas oficinas. A gama de líquido de refrigeração (anticongelante) da Würth é muito representativa no mercado nacional e mundial. A gama de lubrificantes seguirá a mesma estratégia de implementação e desenvolvimento no mercado. “A gama de lubrificantes foi lançada em 2013 e com um sucesso acima das nossas primeiras expectativas. Tem tido uma notável receção por parte das oficinas. Os clientes têm muita confiança neste produto com marca Würth, que tem todas as homologações e especificações exigidas pelas marcas fabricantes de automóveis. Uma das nossas prioridades é transmitir ao mercado informação e formação sobre as características técnicas dos lubrificantes para motores”, revelam os diretores comerciais. A gama de lubrificantes inclui todos os C’s (carros a partir de 2006 equipados com catalisadores de categoria 2 e filtros de

Lubrificantes Würth Com vários anos de experiência na distribuição de lubrificantes na Europa, a Würth colocou no mercado português lubrificantes com marca própria, que seguem as especificações da maior parte dos construtores de automóveis e normativas dos organismos internacionais do sector. Cumprindo as normas ACEA (C1, C2, C3, C4, A3/B4), os lubrificantes Würth cumprem diversas aprovações das marcas de automóveis (BMW, Mercedes, Volkswagen, Porsche, GM, Ford e Renault, Peugeot, Citroen e Mazda). Esta nova gama de produtos é composta pelos óleos sintéticos e 100% sintéticos Eco-Premium que visam o cumprimento das performances exigidas pelo mais recentes motores de automóveis e de veículos pesados.

partículas), a gama sintética e semi-sintética e ainda lubrificantes com especificações para veículos pesados. “Existe um nicho de mercado bastante representativo, que são os pequenos reparadores, que não têm margem para negociar volumes. Nós conseguimos ser competitivos com os nossos produtos neste segmento e temos uma equipa comercial muito forte que os visita constantemente”, explicam os mesmos responsáveis, sobre a estratégia seguida pela Würth para rapidamente ganhar notoriedade ao nível dos lubrificantes. Mas a diversificação de produtos não ficou pelos lubrificantes. Desde finais de 2012 que a marca comercializa uma solução para limpeza do filtro de partículas. É um produto com elevada taxa de fiabilidade e sucesso, tratando-se no entanto de uma solução simples e económica que permite a limpeza do filtro de partículas sem necessidade de desmontagem do mesmo, sendo aplicado através de uma sonda pelo sensor de pressão ou de temperatura. É uma solução de custo reduzido para a oficina e para o utilizador final, que evita a substituição do filtro de partículas, tendo uma taxa de eficiência superior de 85%. “Temos seguido muito a estratégia de lançar novos produtos não só para a área de mecânica, mas também para outros setores, como colisão e lavagens. Em 100.000 referências de produtos que a Würth disponibiliza (em Portugal vendemos cerca de 30.000) teremos sempre a solução que o cliente procura”, revelam os diretores comerciais. Mesmo num ambiente de mercado adverso, a Würth procura ganhar quota de mercado, sabendo que para isso acontecer “não poderíamos continuar a fazer mais do mesmo. O momento é, pois, de desenvolver soluções, aumentar a gama de produtos diversificando a oferta e especializar cada vez mais a rede de vendas”, explicam os diretores comerciais, assegurando que “queremos ser mais fortes no confronto direto no mercado”.

Contactos Responsável: Filipe Fonseca / Cláudio Kossack Telefone: 219 157 200 Website: www.wurth.pt


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AMV Portugal. Os primeiros passos Apesar de muito jovem em Portugal, a AMV é uma poderosa empresa alemã que opera no setor das peças. Conheça este operador que aposta tudo na qualidade das suas peças.

TEXTO Paulo Homem

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AMV Vertriebs é uma empresa de origem alemã que foi criada por diversos fabricantes de peças para as distribuir em diversos mercados na Europa e noutras regiões do globo. Com fábricas próprias na Europa, mas também nos mercado orientais, a AMV fabrica para o primeiro equipamento mas também para o aftermarket. Em Portugal, a empresa está a dar mesmo os primeiros passos, tendo como responsável comercial Oleksiy Kachur, que tem vindo a dinamizar no terreno os produtos da AMV. Esta empresa comercializa os seus produtos através de diversas marcas, destacando-se três delas que já são comercializadas no nosso país: Professional Hundert, Hexen e Excellent. “As raízes da empresa são os lubrificantes, dispondo de uma das mais antigas refinarias que existem, que sempre trabalhou com a

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Nova marca de lubrificantes Excellent A Excellent é uma nova marca de lubrificantes para motores que a AMV já disponibiliza também para o mercado português. Com fabrico europeu, estes lubrificantes são desenvolvidos sob a estreita supervisão de especialistas alemães, tendo em conta “as preferências e necessidades de vários especialistas e consumidores, além de estar de acordo com os requisitos do mercado de lubrificantes, que é altamente competitivo e onde existem condições muito rigorosas sobre os preços e sobre qualidade”, refere Oleksiy Kachur, responsável comercial da AMV em Portugal. Os lubrificantes Excellent têm aprovações para os mais modernos motores dos fabricantes de automóveis europeus, disponibilizando, por isso, uma oferta muito abrangente e que vai ao encontro às necessidades dos clientes oficinais e particulares. A melhoria contínua do sistema de qualidade permite à empresa atender todas as exigências necessárias e assim manter-se como uma marca muito competitiva no mercado de lubrificantes. A empresa possui certificação internacional de qualidade ISO/TS 16949:2002, Edition 3, ISO 14001:2004, OHSAS 18001:2007, ISO 9001:2008, o que atesta a qualidade dos produtos que faz. Para mais informações poderá consultar o site http://www.excellent-eu.com.

Mercedes e que produz várias marcas para diversos fornecedores, sempre com o foco na qualidade extrema dos seus produtos”, explica Oleksiy Kachur, acrescentando que “também nas peças a política de produto segue a mesma ideia, isto é, a aposta é na qualidade alemã, com standards de qualidade muito bem definidos e testados através dos diversos laboratórios certificados que a empresa dispõe”. Virada para alguns mercados de leste, a AMV tem vindo progressivamente a estender as suas operações a outros mercados nessa região, mas também no sul da Europa, bem como em África e América do Sul. Portugal A presença da AMV em Portugal é muito recente e começou através das peças. “Começamos por mostrar os nossos produtos

a diversos clientes e a aceitação foi muito boa devido à qualidade dos produtos”, refere Oleksiy Kachur, que aponta de seguida: “A nossa estratégia é vender peças para o retalho, idealmente através de operadores que tenham presença em todo o país. Já temos algumas empresas a trabalhar os nossos produtos, mas o que pretendíamos era ter um grossista a nível nacional que depois trabalhasse com o retalho”. Logisticamente todas as compras são efetuadas diretamente à empresa na Alemanha, que dispõe de um armazém central, com uma enorme capacidade de fornecimento. Produto As três marcas de produto que comercializa em Portugal têm as suas especificidades. A Professional Hundert é uma gama muito completa de lubrificantes, mas também de produtos para tratamento automóvel, com elevada qualidade e elevado preço. A AMV comercializa outra marca de lubrificantes, neste caso com o nome Excellent (ver caixa), que aposta na qualidade mas a preços mais competitivos. Nos produtos com a marca Hexen a realidade é um pouco diferente, já que a gama é composta por filtros, pastilhas, velas de ignição, escovas, limpa-vidros e correias de alternador. Não sendo ainda uma gama muito completa, a verdade é que “vamos continuar a introduzir novas gamas e novas referências, até porque a gama de produtos é muito mais extensa do que aquela que temos neste momento”, refere Oleksiy Kachur que, para além de Portugal, é responsável por diversos mercados de língua oficial portuguesa, como Angola, Moçambique e Brasil. O momento agora é de dinamizar a empresa e as marcas que representa em Portugal, num trabalho que exige que este responsável comercial da AMV esteja algum tempo na Alemanha, mas também no terreno em Portugal pois ainda muito está por fazer.

Contactos Diretor Comercial Oleksiy Kachur Telefone +(05472) 9778404 e-mail dep.comercial@amv-eu.de


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Sherwin-Williams. O segredo está numa distribuição forte A multinacional norte-americana está cada vez mais forte em Portugal e o sucesso assenta não só nos produtos que tem como também no reforço da distribuição.

TEXTO Cláudio Delicado

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importação da Sherwin-Williams mudou e agora é feita pela empresa SWP, como já lhe demos conta em edições anteriores da TURBO OFICINA. Pedro Ganilho, o responsável comercial da empresa, explicou-nos a estratégia para o desenvolvimento de negócio que assentou em manter alguns distribuidores e ter outros novos. “Não queremos ser mais uma marca para os distribuidores, porque queremos funcionar numa lógica de parceria em que o distribuidor nos ajuda ao crescimento da marca. Se tiver muitas marcas concorrentes isso dificilmente acontecerá. Por isso, apostámos em alguns distribuidores novos que não têm

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outras marcas de lubrificantes”, explica. O responsável assume que, na teoria, isso pode até parecer arriscado, mas justifica: “É uma forma de trabalharmos desde o zero e de termos a certeza que temos uma empresa empenhada em construir e aumentar a presença da nossa marca na sua zona de influência. Temos regras restritas e estes distribuidores que não trabalhavam tintas estão mais abertos a isso.” Para Pedro Ganilho, nas empresas novas há mais abertura para estas regras, mais transparentes em que as estratégias estão bem definidas. “A prova de que a estratégia é bem aceite é que em 8/10 meses conseguimos já ter uma cobertura nacional. Ainda assim, estamos

sempre à procura de novas oportunidades, desde que sigam a nossa filosofia e não colidam com os nossos restantes distribuidores”. “Estamos a ter muito cuidado na escolha de distribuidores porque não queremos que haja concorrência entre eles nem estragar negócio a ninguém. Queremos funcionar numa lógica de complementaridade e ter presença em todo o país”. Aliás, já estão bem representados, como pode ver pelo mapa na página ao lado. Lisboa foi o único ponto do país onde a marca decidiu estar com venda direta. A Sherwin-Williams, uma multinacional norteamericana, “tem uma oferta muito competitiva, mas exigimos algumas regras que têm que ser cumpridas, porque se a oficina, o distribuidor


“Estamos a ter muito cuidado na escolha de distribuidores porque não queremos que haja concorrência entre eles nem estragar negócio a ninguém”

e nós não tivermos rentabilidade então esse é um negócio que não nos interessa”, explica Pedro Ganilho, que acrescenta: “Não queremos ganhar mercado a qualquer preço porque temos uma estratégia de longo prazo. A política de oferecer tudo para ganhar mercado não é a nossa.” Este é o terceiro maior grupo de tintas a nível mundial. “Temos um bom apoio da estrutura mundial, mas temos também uma vasta gama de produtos de primeira a preços de segunda. As pessoas vão conhecendo cada vez mais os nossos produtos”. Um dos destaques é o processo HP, uma inovação no mercado que permite que não seja necessário ligar a estufa. Por isso, a nossa marca tem muito para trabalhar porque há muito para crescer. Como partem de uma quota de mercado baixa acaba por ser mais fácil crescer. “As empresas maiores têm mais dificuldades nesta altura, para não perderem quota”. Além disso, como a empresa arrancou já dentro da crise, “temos a vantagem de nos termos já estruturado para ela. Isso faz com que tenhamos uma estrutura bem adaptada que, a qualquer momento e depois da crise passar, possamos crescer”, explica o responsável. Um dos objetivos é também fazer uma maior divulgação da marca, porque isso vai ajudar a que vá mais negócio para os distribuidores. Um dos pilares passa, no próximo ano, por campanhas promocionais para o distribuidor oferecer ao aplicador final, como forma de dar maior notoriedade à marca. Mas, acrescenta Pedro Ganilho, “apostamos também na rede logística, com um fornecimento de qualquer cliente num período entre 24 e 48 horas, o que permite aos nossos distribuidores não terem que fazer um grande stock, algo que é muito importante nos dias

que correm”. Toda a logística é feita a partir do novo armazém em Alfena. A SWP tem técnicos-comerciais que dão apoio aos distribuidores e aos seus clientes, ao mesmo tempo que vão sendo feitas formações e jornadas técnicas com o apoio da marca e algumas ações no centro de formação em Itália. Um dos grandes objetivos da Sherwin-Williams em Portugal é ajudar também os clientes nos

processos, sobretudo na parte da gestão. Esse é um projeto a médio prazo. “Através dos distribuidores queremos dar várias formações vocacionadas para o controlo de custos, evitar o desperdício e para que nas oficinas sejam feitas as contas porque, muitas vezes, um produto pode ser mais caro na compra, mas permitir uma grande poupança no final do processo”, conclui Pedro Ganilho.


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Wolf. Por dentro da produção do lubrificante vital A TURBO OFICINA foi a Antuérpia, na Bélgica, ver como são produzidos os óleos da Wolf, desde a pesquisa e testes no laboratório até ao produto final, que está cada vez melhor implantado em Portugal, graças aos seus distribuidores exclusivos, a Civiparts, ASParts e ONEDRIVE. TEXTO Cláudio Delicado em Antuérpia

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os arredores de Antuérpia, na Bélgica, são produzidos os óleos da Wolf, marca que está numa fase de grande expansão no mercado português, através da distribuição exclusiva das empresas do Grupo NORS. Para assinalar esse facto mas também para pôr em prática um dos desígnios da marca para 2014 – apostar em comunicação e marketing – a Wolf convidou um grupo de clientes portugueses das empresas Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE para uma visita guiada à fábrica onde trabalham 180 pessoas. A TURBO OFICINA teve o privilégio de participar em exclusivo. A empresa tem-se modernizado ao longo dos anos, mas não esquece a história. Por isso, mantém a primeira zona de mistura criada pelo fundador Mr. Wolfs, em 1955, do qual o CEO atual ainda é familiar. Hoje a tecnologia já tomou conta da produção e isso faz com que, por exemplo, todas as fórmulas estejam inseridas no computador e, quando o operário carrega no botão para dar início à mistura, não há qualquer engano ou desvio na

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qualidade. “Todos os passos são fundamentais para garantir a qualdiade do produto e não pode haver nenhum engano”, explica Jesse Claessens, diretor de marketing da Wolf Oil Corporation. A marca está a trabalhar com as mais recentes tecnologias, nomeadamente com o que diz respeito aos filtros de partículas mas também ao catalisador seletivo ou à válvula EGR, uma vez que estes componentes obrigam a especificações diferentes, numa altura em que a poupança de combustível e controlo das emissões poluentes estão na ordem do dia. Por isso, os lubrificantes têm que acompanhar essa tendência. Só 30% das marcas do mercado têm aprovações para todos os seus produtos e a Wolf está entre essas marcas. LINHAS DE PRODUÇÃO São apenas 4 os fornecedores mundiais de aditivos, que representam cerca de 20% de cada lubrificante, sendo os restantes 80% os óleos-base. É a junção destes óleos de base de qualidade de topo e os aditivos certos

que garantem as aprovações por parte dos construtores, o que é fundamental para o negócio, mas também para mostrar a qualidade do que se faz nos 11 hectares que fábrica ocupa. Uma das áreas mais importantes é a da mistura. Ao todo são 3 tanques de 30.000 litros que garantem 7 misturas para cada tanque por dia em dois turnos, num total de 16 horas diárias. Depois, há um tanque mais pequeno de 5000 litros, que garante misturas de menores produções, com 14 misturas por dia. Tudo é controlado por computador. A mistura tem uma duração de 1 hora e é feita a 45 graus. Para as misturas são usados os óleosbase, armazenados no exterior em 5 tanques de 500 m3, dois tanques de 300 m3 e dois tanques de 125 m3, onde ficam, no máximo, duas semanas. Além destas quantidades, a Wolf armazena óleos também no porto de Antuérpia, onde chegam por via marítima, com cada transporte a representar entre 3000 e 4000 toneladas. A juntar aos óleos-base estão os aditivos, armazenados em 18 tanques


gama completa e aprovada As gamas que a Wolf comercializa são a OfficialTech (usa os mais avançados aditivos para cumprir as normas mais exigentes dos construtores), EcoTech (óleo sintético topo de gama que ajuda à economia de combustível e baixas emissões), VitalTech (lubrificantes particularmente adequados para condução de veículos modernos em condições exigentes), ExtendTech (especialmente concebido para garantir a proteção de motores com elevada quilometragem) e GuardTech (permite a lubrificação e proteção ativas para um desempenho perfeito de veículos mais antigos). Desta forma, cada uma deles adaptado a uma utilização diferente sendo que todos eles cumprem especificações dos construtores.

de 64 m3 e dois tanques mais pequenos, de 32 m3, além de alguns aditivos mais raros em tambores. A visita passa ainda na zona de enchimento, que está dividida entre as grandes e as pequenas embalagens. Na zona das embalagens maiores são cheios por dia (turno de oito horas) 350 tambores de 205 litros, 660 de 60 litros e 720 embalagens de 20 litros. Por isso, não são de estranhar os 4000 metros quadrados de armazenamento de tambores. Na zona de enchimento das embalagens mais pequenas a capacidade é de 12000 litros por hora em embalagens de 5 litros na linha totalmente automática. Existem depois mais 3 que enchem, respetivamente, 28, 25 e 20 embalagens por minuto. As três linhas de embalagens de 1 litro têm uma capacidade de 50 embalagens por minuto e existe ainda uma linha totalmente manual para o enchimento de pequenas quantidades. O armazém onde os produtos aguardam expedição tem um total de 12.500 m2.

CIENTISTAS Uma das zonas mais importantes na fábrica da Wolf é o laboratório próprio, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de novos produtos mas também pelo controlo de qualidade de todos os produtos. São 9 os “cientistas dos óleos” que trabalham nesta zona, fazendo testes de A a Z, antes, durante e depois dos óleos serem produzidos. Por ano são feitas 144.500 análises e testes. Entre eles a viscosidade cinemática a 100ºC e a 40ºC, mas também testes dinâmicos de viscosidade com arranque a frio, a fluidez, mas também a separabilidade da água. No que diz respeito aos testes que são feitos aos produtos já prontos, dividem-se em três tipos de testes. Por ano são controladas 11800 amostras das matérias-primas e das misturas, 6950 testes durante o processo de enchimento e produto final, mas são também feitos 1340 testes por ano a óleos usados, para ver o resultado do seu comportamento em situação real. São amostras que chegam à fábrica através dos distribuidores ou das oficinas e são analisados em laboratório.

Civiparts. Distribuidor do ano Wolf A Civiparts em conjunto com a AS Parts e a ONEDRIVE, foi nomeada Distribuidor do Ano pela Wolf Oil Corporation no recente International Distributor Event 2013. Este evento, realizado em Roma no final do mês de Junho, contou com a presença de 75 distribuidores a nível mundial. Paralelamente, na oferta Heavy Duty, a Civiparts foi destacada como um dos cinco casos de sucesso na implementação de boas práticas, fruto da estratégia elaborada na comunicação de mudança da marca. Os representantes do Grupo Auto Sueco tiveram ainda oportunidade de fazer uma apresentação sobre a implementação da renovada marca em Portugal e Espanha.

O grupo de clientes portugueses da Civiparts, ONEDRIVE e AS Parts que visitou a fábrica da Wolf em Antuérpia


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Entrevista Wolf. “Além de um bom produto agora temos também uma marca forte” Nicolas Verellen, Responsável de Desenvolvimento de Negócio da Wolf, explicou em entrevista à TURBO OFICINA como está o negócio mas também quais os objetivos para o próximo ano. A parceria com as empresas do Grupo NORS merece todos os elogios do responsável, que vê semelhanças entre as duas empresas. TEXTO Cláudio Delicado

A Wolf Oil Corporation tem duas marcas, a Champion e a Wolf. Como distingue ambas? A Wolf está mais ligada ao setor profissional, dos ligeiros até aos pesados, mas também com aplicações na indústria. São óleos de elevada qualidade e complexidade. A Champion é mais uma marca de retalho e mais virada para o consumidor final, tanto pelo nome como pelo posicionamento. A Wolf destina-se ao B2B e a Champion mais ao B2C. Como carateriza os óleos desenvolvidos pela Wolf? Só produzimos óleos premium, formulados com os aditivos mais recentes e aprovações OEM, beneficiando da nossa experiência de mais de 60 anos. A qualidade, as aprovações e a relação com os fornecedores de aditivos e o know-how que temos também na produção de óleos para outras marcas são uma mais-valia. Mudaram recentemente a imagem corporativa da Wolf. Qual foi o objetivo? Fizemos um novo exercício de posicionamento

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para ambas as marcas. A Wolf reflete inovação, tecnologia, profissionalismo e ecologia, que são os valores da Wolf. Na Champion reflete energia, confiança e potência, com um posicionamento completamente diferente, mesmo na imagem. Há um feeling completamente diferente quando se olha para a imagem de cada uma. Na base deste trabalho de dois anos estiveram os valores de cada marca. Foi bem aceite pelo mercado? Temos tido muito boas críticas dos nossos clientes, espalhados por 75 países. A imagem foi apresentada em Frankfurt no ano passado, com a imagem a ser apresentada primeiro aos profissionais. Podemos ver também que a nova imagem já tem influência nas vendas. Antes as pessoas diziam que vendíamos um excelente produto mas não tínhamos uma marca, nem ferramentas para puxar pela marca. Foi nisso que trabalhámos e além de um produto muito forte temos agora uma marca forte com muitas e boas ferramentas de marketing e

comunicação. Qual é o mercado principal para a Wolf? Neste momento são os países da Europa do Sul como Espanha, Portugal e Itália, mas também somos muito fortes no mercado russo. Vendemos em 75 países, essencialmente Europa, Médio Oriente, África e cada vez mais na América do Sul. Como analisa a presença da Wolf no mercado português? É a combinação perfeita de um produto bom, com uma marca forte e um distribuidor muito forte em Portugal. Trabalhamos como parceiros e temos tido muito sucesso em implementar toda a estratégia da marca, o que nos faz ser uma marca de topo. Temos uma importante quota de mercado em Portugal em apenas dois ou três anos, muito graças ao trabalho feito pelo Grupo NORS e pela Civiparts, no caso dos veículos pesados. Foi uma negociação que levou algum tempo, mas valeu a pena porque ficou tudo muito bem definido, o que explica o nosso sucesso em pouco tempo. Tal como nós, eles são muito flexíveis, empreendedores e inovadores, além de terem muitos parceiros. Mas é uma parceria forte também para entrar em mercados como Angola ou Brasil? Para nós, o mercado português é ideal para testar e por os nossos produtos, porque é um mercado exigente e que nos dá muito feedback quanto à nossa estratégia. Mas é através do mercado português e da Civiparts que chegamos a Angola e no futuro ao Brasil. Eles têm experiência nesses locais, são fortes e são o parceiro ideal, o que nos permite replicar nesses países modelos de sucesso que têm resultado em Portugal, com as devidas adaptações a cada mercado. Há muita concorrência em Portugal? Pensamos sempre que são empresas a mais. Mas temos que ver contra quem competimos. Partindo de um universo de 100 marcas de lubrificantes, nos últimos dois anos posicionámo-nos como marca independente de topo e é com essas empresas e com as grandes


“EM PORTUGAL TEMOS a combinação perfeita de um produto bom, com uma marca forte e um distribuidor muito forte em Portugal.”

companhias de combustíveis e lubrificantes que competimos. É uma vantagem estarem focados apenas nos lubrificantes? É uma vantagem porque nos focamos apenas nesse mercado e estamos 100% dedicados aos lubrificantes. Isso sente-se na qualidade do produto, do serviço e do marketing. A energia de todas as pessoas está nos lubrificantes. As outras empresas estão distraídas com outras atividades como os combustíveis. O segredo dos óleos atuais são os aditivos? São, mas é importante não esquecer os óleosbase, uma vez que existe muita variedade e muitos tipos de qualidade. A pureza dos óleosbase tem muita influência no produto final e se

este for mau não há aditivos que o tornem um óleo de topo. Por isso, só trabalhamos com a primeira linha de óleos-base. Gastam muito dinheiro em desenvolvimento e pesquisa? Temos o nosso próprio laboratório, que é uma grande vantagem, porque fazemos tudo em casa. Desenvolvemos as nossas fórmulas com os OEM e os fornecedores. Estamos muito dependentes das aprovações dos construtores e investimos com eles para desenvolver estas fórmulas para responder aos novos modelos. É um investimento que tem um retorno na venda e onde conseguimos estar, muitas vezes, primeiro que os outros. Produzimos também os óleos oficiais para a General Motors, algo raro para uma marca independente como nós e isso também nos dá muito know-how. Mas produzem também várias marcas privadas. Produzimos várias e dão-nos um volume muito interessante e isso permite-nos ter melhores preços nas matérias-primas, porque compramos mais quantidades. O que podemos esperar da Wolf nos próximos tempos? Vamos continuar a nossa expansão geográfica, com a abertura de mais 10 mercados e queremos ter maior visibilidade nos clientes finais. Vamos fazer campanhas publicitárias para chegar a mais gente e nos tornarmos top of mind. Isto vai fazer

com que os nossos distribuidores garantam também mais negócio. O nosso projeto para 2014 é ter mais visibilidade. É mais fácil de trabalhar com as oficinas em rede ou com os independentes? Depende muito da estratégia da central em cada país. Com um bom acordo com os grupos é possível ir rápido a toda a rede. É verdade que as margens de venda são mais pequenas, mas isso é compensado pelo volume e também pelo custo mais baixo para fazer uma venda, uma vez que não é necessário visitar todas as oficinas, já que compram centralmente. Trabalham também com óleos reciclados? Não trabalhamos porque o nível de qualidade difere muito, podemos ter um óleo de topo reciclado, mas no outro dia podemos ter um produto de fraca qualidade. E, para já, ainda achamos que é um risco, também para as aprovações. Decidimos ver o que acontece para tomarmos uma decisão. Que mensagem deixa para o mercado português? Gostava de dizer para continuarem o bom trabalho em construir esta marca. Fizeram a escolha certa, especialmente nesta altura de crise, com qualidade de topo, serviços e imagem, mas com um preço atrativo. Estou muito feliz que tenhamos o peso que já temos em Portugal e espero que percebam cada vez mais a qualidade do nosso produto.


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ESPECIALISTA

Transporta. Total renovação da atividade Poucos são os grossistas, retalhistas ou oficinas que nunca tenham tido um veículo da Transporta à sua porta. Essa mesma empresa passou por uma profunda reestruturação da sua atividade, revelando agora a sua estratégia para o setor automóvel e das peças. Não faltam novidades.

TEXTO Paulo Homem

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s últimos cinco anos foram de total transformação do negócio da Transporta. A empresa do Grupo Barraqueiro iniciou uma estratégia que a transforma numa empresa de transporte de volumes até 30 quilos (denominada distribuição de pacoteria ou parcel), ao contrário do que tinha sucedido até então (transportava carga pesada e carga anómala), sendo que sempre teve uma forte especialização na área automóvel. Adquiriu nesse ano 80% da Go Express, focando a sua atividade precisamente na distribuição de pacoteria,

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empresa que viria a ser fundida na própria Transporta em 2010 (já com a nova administração). O nome Go Express manteve-se como marca, passando a ser um dos serviços da Transporta (para transporte de carga até 30 quilos), tendo sido então desenvolvido o nome Go Cargo (para cargas pesadas). A partir dessa fase foi desenvolvido um plano estratégico e fundamental para a Transporta, no sentido de, progressivamente, ir trabalhando tudo o que obriga a determinados horários de recolha e entrega e a uma determinada operacionalidade fora da

rede corrente da distribuição utilizando, para tal, frota dedicada. Automóvel Fazendo distribuição para muitos setores de atividade, os serviços de distribuição da Transporta incluem quatro grandes áreas no setor automóvel: peças, pneus, lubrificantes e vidro. Ao nível das peças a Transporta trabalha com a Siva, Mitsubishi, Iveco, MAN, Fiat, Scania, CNH e Caetano Parts, não operando ainda com os grossitas do aftermarket. “A razão é muito simples: não temos preços para


acompanhar quem opera nesse mercado, mesmo sabendo que alguns grossistas têm um tráfego de peças muito interessante”, refere Sousa Antunes responsável de Marketing e Vendas da Transporta. Ao nível dos pneus a Transporta possui também uma excelente carteira, trabalhando com a Pirelli, Goodyear, Continental e Bridgestone, fazendo depois a distribuição para diversos armazenistas e retalhistas. Outra área de negócio é a distribuição de lubrificantes, tendo a Transporta como clientes a Galp, Petronas e Repsol, enquanto no vidro o principal cliente é a Saint Gobain Autover. A área automóvel dentro da Transporta representa cerca de 40% do volume de negócio, um pouco menos do que acontecia no passado, pois “muitos dos nossos clientes históricos baixaram muito a sua atividade e isso também se refletiu na nossa”, explica Sousa Antunes. Estratégia nas peças O facto de ter agora frota dedicada permite que a Transporta aposte cada vez mais na especialização da sua distribuição. Por exemplo, de Leiria a Setúbal, a distribuição de pneus e de lubrificantes é feita com frota exclusiva para essas operações, a partir do centro do Cacém. “Temos como objetivo estender até final do ano este tipo de distribuição com frota dedicada aos nosso centro de Coimbra e, no início de 2014, à Maia, o que nos permitirá a breve prazo ter uma boa cobertura em toda a zona litoral” refere Sousa Antunes, adiantando que “a partir daí, sendo um objetivo para 2014, passa por termos frota dedicada só para o negócio das peças. A estratégia de ter frota dedicada permite assim corresponder às exigências de um setor profissional como é o das peças, em que é fundamental ter a peça até horários bem definidos, entre as 8 e as 12 horas”. A partir daí a Transporta ganhará economias de escala na distribuição de produtos para o setor automóvel, podendo dessa forma “ser mais competitivos em termos de preço”, revela o mesmo responsável. Ao nível das entregas urgentes (no próprio

dia), outra decisão estratégia da Transporta passou pela criação do DSM (Departamento de Soluções à Medida), que tem uma equipa de gestão específica, que trabalha a componente comercial e operacional, desenvolvendo soluções que estejam fora da restante tipologia de distribuição da empresa. Logística Um dos maiores e mais recentes investimentos da Transporta, que está para já disponível no Cacém, é o equipamento de separação automática da mercadoria (em 2014 existirá também outra na Maia). Toda a mercadoria até 60 quilos e de determinadas dimensões (que corresponde a 98% da mercadoria trabalhada pela Transporta) é triada automaticamente por este equipamento, o que operacionaliza muito mais a atividade da empresa garantindo também mais controlo e mais informação em relação à carga durante todo o processo da recolha até à entrega. Outra novidade na atividade da Transporta é o fecho do ciclo logístico, isto é, para além da distribuição e da informação da distribuição passou também a gerir a logística (que estava na Rodocargo). Neste momento a Transporta passou a fazer a logística de empresas como a Midas, Galp, Repsol e Petronas. Desta forma, a Transporta “consegue oferecer um serviço chave na mão, desde a logística, com tudo aquilo que ela encerra, até à distribuição, podendo entregar em espaços com horários definidos ou entregar ao consumidor final que, por exemplo, tenha adquirido num site qualquer uma peça automóvel” refere Sousa

Antunes, acrescentando que “esta novidade vai ter repercussões muito fortes em 2014 na nossa atividade, mas também na de muitos revendedores ou grossistas que queiram ter a sua operação logística externalizada”. Se nos lubrificantes a Transporta já faz esta operação, Sousa Antunes refere: “Gostaríamos muito também de entrar no negócio das peças de automóveis, fazendo toda a componente de distribuição e de logística, com vantagens muitos grandes para esses operadores”. Espanha Mas as novidades não ficam por aqui. Se existe uma grande capacidade de recolher e distribuir em Portugal, a Transporta, através de uma parceria efetuada com a empresa de distribuição espanhola ASM, passou também a ter capacidade de distribuir de Portugal para Espanha e vice-versa. O acordo entre estas duas empresas é de abril deste ano, mas a Transporta foi ainda mais longe e já firmou um outro acordo (com uma empresa alemã), que terá efeitos em 2014, que permitirá distribuir para toda a Europa. Dos cerca de 250 veículos com que opera em Portugal, prevendo-se que em 2014 cerca de 80 veículos estejam dedicados ao negócio automóvel.

Contactos RMarketing e Vendas Sousa Antunes Telefone 214 267 200 Website www.transporta-sa.pt

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Sonicel. Compromisso com o sucesso Sucesso, Oportunidades, Novidades, Inovação, Confiança, Empenho e Lealdade. São 7 palavras em que a inicial de cada uma representa o nome Sonicel. O 7 marca a nova estratégia deste grossista de peças.

TEXTO Paulo Homem

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Sonicel está claramente apostada em voltar à ribalta no dinâmico setor das peças, depois de um período em que arrumou a casa e redefiniu estratégias, que estão agora a ser implementadas e em que já são visíveis os primeiros frutos. “Vamos ser mais competitivos, vendendo mais e reduzindo custos”, disse Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel no lançamento de mais uma Convenção da empresa recentemente realizada em Carnaxide. O histórico Pena Miranda é o consultor da empresa, mas a equipa da Sonicel foi reestruturada, com Conceição Silva a coordenar a estrutura comercial, com 7 comerciais no terreno mais cinco operadores de call-center, um responsável técnico e duas pessoas no marketing e comunicação. A aposta na área comercial passa por “um maior dinamismo, pelo ajuste das tabelas de preços, por dinamizar áreas geográficas mais abrangentes por retalhista e por um maior apoio e maior proximidade ao retalhista”, referiu Conceição Silva, que pretende ainda “adequar as políticas comerciais e de produto em função da região em que se encontra o retalhista, pois não se vende o mesmo nem da mesma maneira no Algarve e em Trás-osMontes”.

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Outra das apostas será na gama de produtos. Vai haver muitas novidades, nomeadamente ao nível da extensão de gama. “Mais de 90% dos clientes da Sonicel não olha só para o preço, querem qualidade e serviço. É precisamente aí que vamos focar as nossas atenções”, afirmou Pena Miranda. Na área dos filtros, bombas de água, escovas, luzes, termóstatos, rolamentos, amortecedores, baterias, velas, anti congelantes e lubrificantes (para além da Sunoco, aposta na linha Sportcar para combater em alguns nichos de mercado), a Sonicel está muito bem posicionada em termos de produto segundo os seus responsáveis, tendo ainda, por via da partilha logística, informática e financeira após a aquisição da AD Logistics em Portugal, acesso a mais marcas, mais produto e a uma extensa gama de equipamentos oficinais. Lançado há cerca de três meses, os responsáveis da Sonicel consideram que têm neste momento o melhor portal para os clientes, com acesso ao TecDoc e a um valioso conjunto de informação. Uma das grandes apostas da Sonicel vai ser na informação. Desde setembro passado que dinamizou 7 campanhas, estando em desenvolvimento a campanha 7 produtos para os retalhistas e para os clientes destes, que

terá muitas repetições (com outros produtos e marcas) ao longo de 2014. A Sonicel desenvolveu ainda um novo website a pensar nos seus clientes (estará brevemente disponível), que terá uma área reservada a clientes, onde poderão ser consultadas campanhas, informações técnicas, tabelas de preços e, como mais valia, a dinamização de um canal privado de comunicação B2B entre os clientes e a empresa e vice-versa (o portal estará também associado a este website). “Queremos que este website faça parte das ferramentas de trabalho do nosso cliente”, disse Manuel Fonseca, do Marketing da Sonicel, explicando que “vamos informar mais o cliente mas pretendemos também que ele seja mais pró-activo e nos faça chegar sugestões de produto, de campanhas e outras. O objetivo é estar o mais próximo possível do cliente”. Uma área que será também reanimada é a formação técnica. Também aqui a Sonicel pretende ir ao encontro às necessidades dos seus clientes, propondo-lhes mais e melhor formação, mas também ouvir as suas necessidades nesta área. A Sonicel já teve 1300 clientes retalhistas, agora tem 600 mas o ciclo de crescimento já se faz notar novamente, alicerçado agora numa estratégia e num compromisso com o sucesso dos clientes que será também o seu.



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ESPECIALISTA

DDS Auto. Empresa diferente, produtos diferentes Se existe grossista de peças que tenha optado por uma estratégia claramente diferenciadora ao nível das marcas que comercializa, sem dúvida que a DDS Acessórios de Automóveis é um deles, destacando-se muito nesse aspeto.

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Starmann, IDM, Sardes, NK, STC, Flennor, Maxxus, Hepu e Bremi, são algumas das marcas que a DDS Acessórios de Automóveis (DDS Auto) comercializa em Portugal. Esta empresa de Campo, nascida em 2006, privilegia marcas diferentes “pois consideramos também que somos uma empresa diferente e jovem, com uma perspetiva diferente do mercado”, assegura Diamantino Veiga, responsável comercial da empresa, que juntamente com Diamantino Sousa, responsável financeiro, gerem os destinos da DDS Auto. O facto de ter um financeiro puro na gestão da empresa é considerado por Diamantino Veiga (pessoa com experiência no negócio de peças) como uma tremenda mais-valia para o negócio da DDS Auto que “nos traz muita segurança na forma de trabalhar quer ao nível da exportação quer na relação com os nossos clientes. Não estamos no mercado para trocar encomendas por dinheiro e cada passo que damos ou novo investimento que fazemos é sempre muito bem sustentado e medido, o que nos coloca numa posição muito tranquila no mercado”. A estratégia por marcas “alternativas” permite que a DDS Auto se distancie um pouco da guerra dos preços e da concorrência (que comercializam as mesmas marcas), mas também como forma de “protegermos geograficamente os nossos clientes com as nossas marcas, procurando sempre produtos com uma excelente relação qualidade / preço” refere Diamantino Veiga. A forma de trabalhar as marcas que comercializa é também diferente na DDS Auto, como explica este responsável: “Temos uma estratégia de continuidade com as marcas que trabalhamos. Sempre que lançamos uma marca, vamos conhecer a fábrica, o processo de fabrico das peças e a capacidade de entrega, potenciando uma relação duradoura, contínua e baseada na confiança e na qualidade dos produtos, alguns deles de fornecedores de primeiro equipamento”. A estratégia de diferenciação de marca de produto é, pois, para continuar, segundo os gerentes da DDS Auto, pelo que o objetivo passa por apostar em mais marcas e em mais


Contactos dir. financeiro/comercial diamantino sousa /

diamantino veiga Telefone 224 119 950 E.mail geral@ddsauto.pt Website www.ddsauto.pt

linhas de produto. Dando autonomia e proteção geográfica aos seus clientes para trabalharem as suas marcas, a DDS Auto não abdica de um princípio elementar: vender apenas aos retalhistas. A equipa comercial está presente em todo o país, incluindo as ilhas, apoiando sempre o retalho numa dinâmica que não passa por campanhas. “Não apostamos em campanhas pois não queremos vender apenas uma vez nem enganar o cliente, a nossa estratégia passa por vender todos os dias com qualidade ao melhor preço possível e com as melhores condições possíveis”, revela Diamantino Sousa. O negócio da DDS Auto está centralizado nas suas instalações do Campo, onde possui um enorme armazém e escritórios, com um balcão, apostando a empresa numa distribuição dedicada através de quatro parceiros transportadores. “Num raio de 150 kms conseguimos distribuir de manhã para o início da tarde, enquanto ao final do dia distribuímos para todo o país para ser entregue no dia seguinte”, explica Diamantino Veiga 99% Vendas Online Outro aspeto em que a DDS Auto se diferencia encontra-se nas vendas online. A empresa desenvolveu uma aplicação internamente, que exige também uma pequena instalação no computador dos clientes, sendo que através dela têm acesso à informação para poderem fazer as encomendas. “Cerca de 99% das vendas da DDS Auto são feitas através desta plataforma” assegura Diamantino Veiga, que admite que esta forma de venda se adequa às atuais necessidades dos clientes que cada vez compram mais para o que precisam no momento do que para stock. Para além de suportar os custos de envio da mercadoria aos clientes, a DDS Auto concentra ainda muitos esforços no stock. “Temos que manter um elevado nível de stock para satisfazer o nosso cliente. Mesmo sendo uma empresa jovem, temos registado um crescimento do volume de stock superior a 20% ao ano”, revela Diamantino Veiga. Apesar das conhecidas dificuldades por que passam os negócios em geral, os responsáveis

da DDS Auto têm outra visão das dificuldades, que passam muito mais pelas práticas da concorrência. “Muitos grossistas querem passar por cima dos retalhistas indo diretamente à oficina e mesmo ao cliente final. Penso que isso não é a prática correta, nem é um modelo que sirva aos clientes retalhistas nem às oficinas. Muito menos serve aos próprios grossistas. A DDS Auto vai continuar a concentrar-se no seu cliente que é o retalhista”, afirma Diamantino Sousa.

A diferenciação encontra-se também na política de recebimentos, tendo a DDS Auto resolvido essa questão que tanto afeta outros operadores. “Obviamente que quantos mais clientes melhor, mas temos muito cuidado na escolha dos nossos parceiros, que são sempre alvo de uma criteriosa seleção em diversos aspetos. Quando são nossos clientes eles reconhecem as condições que lhes damos e a forma séria como estamos neste negócio, pois o nosso objetivo é dinamizar relações constantes e duradoras” conclui Diamantino Sousa. dezembro 2013

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dossier

Pneus. Serviços e pneus à distância de um clique Nunca foi tão fácil para um retalhista de pneus ou para uma oficina comprar pneus por via da utilização dos websites de vendas online B2B. Atualmente estas plataformas vão muito para além da venda e ajudam-o no seu negócio. Saiba como. TEXTO Paulo Homem

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EUROTYRE

www.eurotyre.pt

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esde julho de 2007 que a EuroTyre tem o seu website de vendas de pneus online B2B. Atualmente as vendas por este meio representam 70% das vendas totais. O site permite a consulta de medidas disponíveis, fotos dos pneus, respetivos preços, campanhas em vigor, conta corrente do cliente, envio de email com comprovativo da compra, seguimento de encomendas, sistema de orçamentação para o cliente final com determinação das margens por marca, percentualmente ou por preço fixo de cada artigo. Ao aceder, pela forma como está estruturado o website, permite uma economia de tempo bem como através do sistema de orçamentação, pode ser usado como ferramenta de venda para o consumidor final. Ao ter também toda a informação financeira disponível (cheques emitidos e respetivas datas, cópia das facturas e recibos, etc ) permite um relacionamento online com a própria Eurotyre. Associado às vendas online B2B existe um desconto extra de 0.25€ por pneu. Neste website são disponibilizados ao acesso aos portais de vendas online de cliente todas as marcas representadas com pneus B2B (entre empresas), que nada especial incidência marcas privadas Infinity, Interstate, Viking e agora também a Marshal. têm a ver com os websites de vendas online B2C (entre a empresa e o automobilista), é uma realidade desde Manuel Félix 2007, mas a grande maioria dos grossistas que “Pensamos que pela facilidade de utilização, rapidez operam neste setor só em 2010 é que passaram a na consulta, forma muito fácil de efetuar encomendas utilizar esta ferramenta junto dos seus clientes. (com três cliques do rato pode fechar a encomenda), Para além dos website das principais marcas de disponibilização de um sistema de cores para identificar pneus, que apenas oferecem os produtos das as marcas, o nosso site distingue-se pela positiva marcas por si representadas, os websites dos em relação aos da nossa concorrência. O sistema de diversos grossistas que operam em Portugal têm orçamentação também é o único no mercado que a funcionalidade de, em muitos casos, terem permite a fixação de preços para cada medida”. uma oferta de marcas e de produtos muito mais diversificada. Para além das funcionalidades básicas de visualização do stock e da aquisição dos pneus, o estágio de evolução destes websites é enorme pois evitam que o clientes exceda o crédito que tem, como lhe fornece ferramentas de orçamentação que permitem por um lado saber o lucro em cada pneu como informar o cliente do custo a pagar. Este é apenas um exemplo das muitas virtudes destas plataformas web, mas nos textos www.tiresur.com que editamos de seguida com as empresas que decidiram colaborar neste trabalho, vai isponível desde 2011 em Espanha, a encontrar uma série de outras funcionalidades entrada da Tiresur em Portugal em muito úteis para o negócio de qualquer casa de fevereiro de 2013 fez com que o website pneus ou qualquer oficina. desta empresa também estivesse disponível

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TIRESUR

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em português. As vendas por este meio deverão rondar, atualmente, os 60% do volume total de encomendas que chegam à Tiresur. As principais funcionalidades são as consultas de stock, preços, imagens, etiqueta europeia, encomendas, consultas de faturas e estado de pedidos, orçamentação e área de associado Center’s Auto. Segundo a Tiresur este website proporciona uma redução do esforço humano no processo de consulta e encomenda do cliente, permitindo uma maior rentabilização do tempo e recursos do call-center e da estrutura comercial, reduzindo também o risco de erros ou omissões na composição dos pedidos dos clientes. Acima de tudo, o website de vendas online B2B da Tiresur proporcionar ao cliente poupança de tempo e dinheiro na altura da encomenda. As marcas exclusivas GT Radial e Ovation merecem destaque neste website, mas a Tiresur vende também através da sua plataforma as marcas Bridgestone, Continental, Dunlop, Firestone, Goodyear, Michelin, Pirelli, Accelera, entre outras. Aldo Machado “Pensamos que o nosso site é bastante “user-friendly”, sendo uma ferramenta que se destaca pela sua simplicidade e por conter todas as facilidades presentes nos sites online do mercado grossista de pneus”.

ALVES BANDEIRA

www.alb.pt / www.alvesbandeira.pt

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uito em breve o site alb.pt, colocado online em janeiro de 2011, dará lugar ao novo endereço www.alvesbandeira.pt. As principais funcionalidades deste website de vendas online B2B são as consultas, encomendas, orçamentos, visualizações e características técnicas dos pneus. Atualmente todas as nossas vendas da Alves Bandeira passam por este suporte informático, no entanto as compras efetuadas diretamente pelos clientes representam cerca de 60%. Os benefícios das vendas online B2B são a procura rápida e concisa do que se pretende incluindo a visualização do pneu (tipo de piso) pretendido. dezembro 2013

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d dossier Este ferramenta, além do referido anteriormente, possibilita uma informação que pode ir a determinados detalhes técnicos que ajudam o cliente no aconselhamento correto do produto a utilizar ao cliente final. Principais marcas de pneus de ligeiros comercializados através do site de vendas online? Continental, Mabor, Goodyear, Dunlop, Pirelli, Meteor, Hercules, Zeetex, Maxtrek, Torque, Imperial, Wanli e outros de menor expressão são comercializadas pela Alves Bandeira através do seu website. Paulo Henrique Santos “Salientamos o facto do nosso cliente poder fazer e imprimir orçamentos, com os serviços inerentes incluídos, e ainda poder personalizar esse mesmo documento introduzindo o logotipo da sua empresa. É também um excelente “veículo de comunicação” a vários níveis, tanto da nossa parte como do nosso próprio cliente.

AGUESPORT

encomendas.aguesport.com

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oi em 2009 que a Aguesport resolveu aderir às vendas online B2B, tendo vindo sempre a desenvolver esta plataforma e a integrá-la em todos os serviços da empresa. As principais funcionalidades website de vendas online B2B da empresa de Águeda são o acesso ao stock, preços, fotos e à conta corrente online de cada cliente. Atualmente, 80% das vendas das vendas de pneus que a Aguesport efetua a clientes chegam por via desta plataforma. O beneficio do B2B para a Aguesport é essencialmente a rapidez de processos e a redução de erros no processamento dos pedidos, enquanto que para o retalhista a redução de custos e acesso à informação de uma forma bastante rápida e assertiva, são outros benefícios. Kumho, Rotalla, Unigrip, Continental, Federal, Mabor, Goodyear, Dunlop, Bridgestone e Firestone, são as principais marcas comercializadas neste website. Pedro Conceição “Hoje em dia os websites são bastante similares, a grande diferença reside na velocidade de processamento das consultas, pormenor onde o nosso se destaca. A consulta de toda a informação da conta de cliente e programação de margens de comercialização, são outras funcionalidades a ter em conta”.

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SÓPNEUS

informações associadas ao produto, o seu preço, a disponibilidade imediata, orçamentá-lo e depois finalizar a compra realizando a encomenda. Contudo como fator de diferenciação destacamos o nosso Barómetro, que é um medidor que informa ao cliente o preço e desconto médio praticado no mercado nacional, de um pneu em específico. Esta informação permite ao cliente que nos adquire o pneu verificar automaticamente o preço que poderá praticar na venda ao público e a sua margem em percentagem e valor”.

www.sopneusonline.com

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website de vendas B2B da Sópneus entrou em funcionamento em 2011, representando cerca de 30% total de venda de pneus da empresa. Exclusivamente B2B, este website tem diferentes funcionalidades que passam por todo o processo inerente a uma venda. Numa primeira fase o cliente poderá pesquisar a medida do pneu pretendido, a sua disponibilidade em stock, tendo a possibilidade de o orçamentar no momento e adicioná-lo ao carrinho de compras, sendo que qualquer desconto associado ao cliente fica automaticamente incluído. Na fase posterior poderá realizar a encomenda e aguardar receber a mesma na morada associada à conta ou outra pretendida. A qualquer momento o cliente poderá anular a encomenda. Para além do processo de venda, o portal permite ainda ao cliente visualizar o histórico da sua conta corrente e os valores não regularizados. Durante o processo de pesquisa o cliente tem ainda acesso a toda a informação associada ao pneu, a sua medida, o piso, o índice de velocidade e carga, os valores da etiqueta, o preço de tabela, o preço de custo, o Ecovalor, bem como um barómetro para posicionar o cliente nos descontos e preços que estão a ser praticados no mercado de venda ao público (B2C). Os benefícios da utilização deste website são os inerentes a qualquer site de vendas online, seja qual for o seu mercado. É prático, é cómodo, informação à distância de um clique, podendo assim haver uma comparação de preços entre as diferentes marcas, tem uma manutenção de baixo custo, não existe horário de funcionamento nem limites territoriais. Para além da venda directa, a utilização deste website pode ser uma porta de entrada para novos clientes nas oficinas. Bridgestone, Firestone, Falken, Michelin, Continental, Goodyear e Dunlop são as principais marcas comercializadas, mas a Sópneus dispõe de um número bem mais extenso de marcas de todos os segmentos. Paulo Costa ”O nosso site de vendas possui as características mais importantes inerentes a qualquer espaço de venda online, como verificar todas

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www.dispnal.pt

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Dispnal Pneus já possuiu o seu website à vários anos, contudo as vendas online estão totalmente implementadas desde 2009. Entre as principais funcionalidades deste site de vendas B2B estão a consulta de stock, as encomendas on-line, a realização de orçamentos e a divulgação de campanhas, entre outras de menor relevo mas muito importantes para os clientes. Sem querer revelar dados, a Dispnal garante que as vendas online B2B representam uma importante percentagem no seu volume de faturação. Quanto aos benefícios, este website permite o acesso rápido e cómodo para ao cliente, ou seja permite ao cliente obter informação atualizada diariamente acerca do modelo de pneus, preço e stock disponível. Outros benefícios passam pela divulgação de informação e promoção dos produtos, através de newsletters, mas também a rápida divulgação de campanhas especiais. Todos os produtos que a Dispnal comercializa estão disponíveis no website de vendas online B2B. Ao nível dos pneus ligeiros a Dispnal comercializa a Toyo Tires, Nankang, Michelin, Continental e na gama de pneus Budget têm a marca Linglong com a gama Greenmax. RUI CHORADO “Não compete à Dispnal fazer este tipo de avaliação (sobre as mais valias do nosso site face aos da concorrência) mas sim ao nosso cliente e leitor desta revista. Gostaríamos contudo de informar que todas as nossas marcas se encontram à venda no nosso site, independentemente do tipo de pneu, jante de camião ou câmara de ar”.


Bridgestone, Nexen, Michelin, Event, Sailum, Aeolus, Starmaxx, Continental e Goodyear. PAULO SANTOS “As mais valias são a possibilidade de realizar orçamentos, o facto de ter um localizador inteligente, a sua usabilidade, a possibilidade de personalização, bem como permitir aos utilizadores efetuar os cálculos das margens”.

TIRSOPNEUS

GARLAND PNEUS www.garland.pt/clientes

www.tirsopneus.com/index.php/area-privada

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Grupo Soledad Portugal está a renovar completamente a plataforma B2B. Desde 2008 que utilizava um website baseado em tecnologia Flex que se encontrava limitado a alguns browsers. Com a chegada dos novos dispositivos móveis decidiu alterar a aplicação existente e adaptá-la às novas tecnologias como AngularJS. Desta forma o Grupo Soledad Portugal conta agora com um B2B acessível em qualquer browser mas também em tablets e smartphones. Atualmente 45% das vendas são feitas através deste website B2B. Visualizar o stock ao instante, realizar pedidos a qualquer hora, consultar caraterísticas técnicas e imagens dos produtos, consultar as datas previstas de entregas, visualizar/consultar faturas e pedidos, visualizar os pontos Soledad Value (programa de fidelização), solicitar os produtos do programa de pontos SV, visualizar preços de tabela e descontos e realizar orçamentos por escrito ao cliente final são as principais funcionalidades deste website B2B. Para além destas funcionalidades os benefícios para a oficina passam por ter um serviço disponível 24horas, o acesso a promoções, melhores preços, reduzidos tempos de entregas, informação de stock ao instante e informação produto. Desta forma a este website estão ainda associadas as questões da compra, pagamento, entrega/transporte, promoções, bem como informação técnica atualizada. Sendo o multimarca um dos seus principais valores, a Tirsopneus disponibiliza neste site as marcas Hankook, KingStar, Sfhera, Rodatec, Pirelli, Insa turbo, Confort-auto,

os websites dos diversos grossistas têm, muitas vezes, uma oferta de marcas e de produtos mais diversificada

RS CONTRERAS

www.rscontreras-pneus.com A RS Contreras considera essencial a aposta que fez no website de vendas de pneus online B2B em 2009. Não é por caso que as vendas por este tipo de plataforma já representa 80% das vendas globais da empresa. As principais funcionalidades deste website são obviamente o acesso ao stock da empresa “On time”, os preços de compra, fotos com os desenhos dos pisos, informações técnicas, extrato da conta do cliente, histórico de encomendas, serviços de entrega e recolha urgente, consultas de tabelas dos fabricantes, entre outras. Os benefícios da utilização do website de vendas online B2B são imensos, para a própria RS Contreras, destacando-se o acesso que esta ferramenta permite a um número mais alargado de clientes de uma forma muito simples, rápida e eficiente, mas também o facto de permitir uma comunicação mais completa e eficaz com o cliente. Para as oficinas e casas de pneus os benefícios desta plataforma B2B permitem que de um forma rápida, simples e barata o cliente possa comparar e escolher entre uma oferta alargada o que mais lhe convém. Juntamente com os normais serviços de entrega, a RS Contreras dinamizou ainda o serviço Take Away Express, no qual o cliente insere o pedido no site, seleciona este serviço e levanta os pneus nas instalações da RS Contreras sem qualquer tipo de demora. Nexen, Apollo, Michelin, Continental, Yokohama, Riken, Mabor, Kleber, BfGoodrich e Pirelli são as principais marcas comercializadas pela RS Contreras. JOSÉ HENRIQUE “Os clientes manifestam que é o site mais intuitivo e simples para fazer as suas encomendas. Para além de oferecer informação técnica pormenorizada, este website dá a possibilidade de escolha de serviços de entrega e recolha urgentes”.

Lançado em janeiro de 2010 o site da Garland Pneus tem vindo a ser sucessivamente evoluído e hoje é uma ferramenta essencial, que já representa qualquer coisa como 38% das vendas totais que a empresa faz de pneus. As funcionalidades mais destacadas deste website de vendas online B2B são as pesquisa de stock (por medida, segmento, marca e piso do pneu), a simulação de preço de venda com margem fixa e variável, a visualização de fotos dos pneus com a eficiência energética (etiqueta) e ainda a possibilidade de ler sobre as características técnicas dos pneus. Depois de efetuar as compras pode direcionar a recolha dos pneus para a morada desejada ou para os armazéns da Garland. Do ponto de vista da Garland este website permite uma maior eficiência na alocação dos recursos da empresa e permite melhorar a qualidade/rapidez de informação aos seus clientes. Rapidez, eficiência, economia e precisão na qualidade de informação (necessário ao atual estado do negócio dos pneus em Portugal) são alguns dos benefícios para a oficina ou retalhista de pneus. Este website permite ainda, como serviços adicionais, ver o histórico de encomendas, a conta corrente, o volume de negócios por marca e segmento, as reservas/pendentes, o histórico de campanhas as tabelas de preços, os dados do cliente, as pessoas de contacto e o responsável da áera. Uniroyal, Nokain, Kenda, Runway e Primewell são as principais marcas que a Garland disponibiliza no seu website B2B. JORGE SOUSA “No entender da Garland as mais valias deste website são a sua funcionalidade, mas também o facto de ser muito intuitivo”.

Outros website vendas online de pneus B2B www.ihle-ep.com www.portal.chaveca-janeira.pt www.sjosepneus.com www.minhotyres.com areareservada.pneurama.pt www.pneuscruzeiro.com.pt www.nortenha.pt

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Toyota Proace. Custos controlados

A Toyota aproveitou a parceria com a PSA para lançar um furgão médio, que não tinha desde a Hiace. Agora tem argumentos fortes, apesar de lhe faltar imagem de marca. TEXTO Cláudio Delicado

FOTOS JOSÉ BISPO

T

odos se lembram da Hiace, que foi um dos marcos na história dos veículos profissionais na Toyota, mas o seu reinado chegou ao fim. A Toyota estava a perder mercado neste segmento e para evitar custos de desenvolvimento optou por uma solução muito em voga nos dias que correm, com os riscos de imagem que isso acarreta. A nova Toyota Proace resulta da parceria com a Peugeot-Citroën, por isso ao primeiro olhar pode achar que está diante de um Peugeot Expert, um Citroën Jumpy ou o Fiat Scudo. Aliás, tirando os logotipos no exterior e no interior, respira-se PSA, mesmo no painel de instrumentos, nos comandos do rádio ou… no motor.

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A Proace está disponível com quatro tipos de volumetria de carga – de 3,6 a 7 m3 – e quatro configurações diferentes: L1H1 (3 lugares curta), L2H1 (3 lugares longa), L2H2 (3 lugares com teto elevado) e L2H1 (6 lugares). Escolhemos esta última versão para o nosso comercial deste mês, uma vez que para muitas empresas é importante ter um veículo misto, que permite levar seis pessoas, mas não deixa de ter uma capacidade de carga interessante, com a devida separação para a zona de passageiros, com uma estrutura metálica e um óculo de vidro para a zona de carga. A Toyota fez um trabalho bem feito ao nível da insonorização para que os ruídos da zona de carga não incomodem os passageiros. São três lugares à frente e três atrás, sendo que o banco dianteiro central desce, funcionando

como uma prática mesa de trabalho. O acesso aos bancos traseiros é feito através de uma única porta deslizante do lado direito, o que não facilita o acesso ao banco do lado contrário. Já o acesso à caixa de carga fazse através das duas portas traseiras, com capacidade de abertura até 180 graus de amplitude. ESPAÇO MISTO Esta Proace tem um comprimento de 5143 mm, uma largura de 1895 mm e uma altura de 1980 mm. Quanto ao compartimento de carga, o comprimento disponível é de 1694 mm, a largura é de 1600 mm e a altura de 1449 mm. A capacidade de carga para esta versão mista do furgão é de 955 kg, sendo que a altura de carga está apenas a 535 mm


O interior é tipicamente PSA, mas tudo está à mão e é fácil de usar. A prática prateleira na zona superior do habitáculo é útil para guardar objetos

do solo, o que facilita o carregamento. A tara é de 1925 quilos, enquanto o peso bruto é de 2880 quilos. A capacidade de reboque vai até aos 2 000 kg. Estes números mostram que esta versão consegue ser muito equilibrada, entre carga e passageiros. E, mesmo que não pareça, está preparada para poder carregar uma europalete. O interior é tipicamente Peugeot-Citroën, com uma posição de condução elevada, mas fácil de se conseguir um ajuste confortável. Os bancos são agradáveis e não penalizam o conforto de quem tem que fazer muitos quilómetros diariamente. O comando da caixa manual de seis velocidades está numa posição sobrelevada, mais perto do condutor, que tem todos os comandos disponíveis ao alcance da mão. Sendo um carro de trabalho, o interior foi pensado para isso mesmo. Destaque para os compartimentos de carga no tejadilho, de fácil acesso e com boa capacidade de arrumação. As portas também têm boa capacidade para guardar objetos e garrafas e, no topo do porta-

luvas, há uma zona com profundidade para guardar mais alguns objetos. GRANDE MOTOR A Proace está disponível com dois motores diferentes, ambos de origem PSA associados à tração dianteira: o 1.6 diesel de 90 CV e o mais potente 2.0 de 128 CV. Nesta última versão, o rendimento do motor é muito agradável e permite acelerações e recuperações acima da média. Para isso contribui também o binário de 320 Nm disponível logo às 2000 rpm, evitando o normal turbolag. Conseguem-se velocidades muito interessantes, com total segurança. O motor está ainda equipado com o sistema “volt control”, o que permite gerir a carga da bateria através do alternador de forma a reduzir a carga do motor sempre que possível. Um dos grandes objetivos dos carros de hoje é baixar consumos e a Proace não foge à regra. Com este motor 2 litros e um depósito de 80 litros a autonomia ultrapassa ligeiramente os 1200 km, com um consumo médio de 7 l/100

km, um valor que comprovámos durante o nosso teste. A segurança faz parte do pacote oferecido, onde se inclui airbag do condutor e de passageiro, ABS, luzes de circulação diurna e controlo de estabilidade. No que diz respeito a equipamento disponível, destaque ainda para os sensores de estacionamento traseiros que são uma boa ajuda, juntamente com os espelhos duplos. O preço começa nos 24.310 euros para a versão L1H1. Esta versão de seis passageiros, disponível apenas com o motor 2.0 diesel, tem um preço de 30.620 euros.

Ficha técnica Toyota Proace CARROÇARIA: L2H1 VOLUME DE CARGA: 3,6 M3 MOTOR: 2.0D 128 CV PREÇO: desde 24.310€

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UFI Filters. A evolução nos filtros de combustível A defesa ambiental está a obrigar à evolução de equipamentos e peças de substituição. Entre estas destacam-se os filtros de combustível. Tudo por causa da crescente incorporação de biocombustíveis, imposta pela União Europeia. TEXTO antónio amorim

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ó uma memória muito curta poderá dizer que os carros de hoje são como os do passado. Colocando de parte a vertente das performances e do rendimento, há um aspeto que, mesmo não estando desligado daqueles, demarca uma enorme diferença entre um automóvel moderno e um antigo: o nível de poluição emitido por cada um deles. Nos últimos 20 anos as viaturas tornaram-se muitíssimo mais limpas, por força das imposições legais cada vez mais restritivas ao nível dos gases emitidos pelos escapes.

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A evolução dos motores de combustão, que está longe de se ter esgotado, só foi possível com o refinamento dos motores em geral e dos sistemas de alimentação e injeção de combustível muito em particular, sem esquecer a crescente adição de dispositivos de tratamento dos gases de escape, como os catalisadores e os filtros de partículas. Convém, no entanto, não esquecer que na origem de tudo o que sai pelo escape de um automóvel está tudo aquilo que lhe entra para o depósito. Falamos, obviamente, dos combustíveis, cuja qualidade e composição

tanto influencia a performance ambiental dos automóveis mas cuja pureza à chegada à câmara de combustão em tudo depende dos filtros. Assim, estes terão, daqui em diante, um papel crucial na defesa do motor face à maior incorporação de biocombustíveis no gasóleo e gasolina, defendida pela legislação europeia. Diga-se em abono da verdade que também os combustíveis evoluíram imenso, estando atualmente mais livres de impurezas do que no passado, para além de receberem aditivos que ajudam a melhorar a combustão e a preservar


NA ORIGEM DE TUDO O QUE SAI PELO ESCAPE DE UM AUTOMÓVEL ESTÁ TUDO AQUILO QUE LHE ENTRA PARA O DEPÓSITO o motor. No entanto, nunca é possível garantir que estão totalmente livres de impurezas, até porque não se verificou nas normas relativas à qualidade do combustível o mesmo aumento de rigor que se verifica em relação aos gases de escape. A utilização de combustível de má qualidade ou com impurezas pode provocar danos de elevado custo nos modernos sistemas de injeção, que para acompanharem as crescentes exigências ambientais e de rendimento atingiram um nível de sofisticação e de precisão de funcionamento nunca vistos, o que é sinónimo de maior sensibilidade à exposição a danos desta origem.

Às exigências ambientais em matéria de gases poluentes juntam-se ainda diretivas europeias que impõem a crescente incorporação de biocombustíveis na composição do gasóleo e da gasolina utilizados nos automóveis. Quer isto dizer que, para favorecem a maior diversidade das fontes de energia e a difusão de energias renováveis, os legisladores europeus criaram um sistema de incorporação crescente de biodiesel no gasóleo e de álcool na gasolina, prevendo-se que este teor cresça gradualmente até aos 10 por cento em 2020, situando-se agora nos 5 a 6 por cento. NOVA GERAÇÃO DE FILTROS Para além das vantagens ambientais que esta tendência possa acarretar, há que levar em conta os riscos que envolve a incorporação de 7 por cento de biodiesel no gasóleo e de 10 por cento de etanol (álcool) na gasolina, cuja presença pode implicar vários efeitos colaterais, principalmente devido à sua maior tendência para incluírem água, assim como para a possibilidade de formação de bactérias e mofos. Neste último aspeto tem também relevância a eliminação do enxofre, com vantagens, mais uma vez, para a proteção ambiental mas que tinha um efeito de combate à contaminação biológica. Para responder a este novo panorama de exigências, os fabricantes de filtros de combustível estão

a desenvolver novos produtos. É o caso da italiana UFI, líder mundial no fabrico de sistemas de filtragem, com cerca de 60 milhões de unidades produzidas por ano. Os investigadores da UFI defendem que, para se poder separar uma maior quantidade de água e controlar a acidez provocada pelos componentes biológicos, será necessário abandonar o tradicional miolo de cartão do elemento filtrante, a favor de um polímero, aplicando também sofisticadas microfibras e nanotecnologia. Trata-se, no fundo, de uma revolução na indústria dos filtros, tanto industrial como tecnológica. Paralelamente aos filtros de gasóleo haverá que apostar também nos filtros dos motores a gasolina, para além destes terem de ficar posicionados em locais mais acessíveis, pois dificilmente durarão tanto como os atuais, obrigando a mais frequentes operações de substituição. Finalmente, a evolução não poupará os filtros de ar, sendo que, neste caso, a causa não está nas alterações à composição dos combustíveis, mas sim no inevitável aperfeiçoamento dos motores para conseguirem cumprir as normas de emissões poluentes Euro 6 e, em 2020, a Euro 7, que obrigarão a um rigor ainda maior na criação da mistura ar-combustível, exigindo assim filtros de ar que permitam um fluxo de ar sem restrições ou turbulências nefastas.


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Mercedes. Melhoria do ar condicionado através do GPS

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novo Classe C da Mercedes vai incorporar uma melhoria no sistema de ar condicionado graças ao GPS. Vai incorporar dois modos de funcionamento para oferecer purificação do ar e um ambiente relaxado graças à tecnologia de ionização. O ambiente interior vai assim romper com todos os cânones da marca. O sistema de climatização passa assim a ter capacidade de adaptar o seu funcionamento às circunstâncias e caraterísticas do trajeto e qualidade do ar exterior. O sistema de climatização Air-Balance do novo Mercedes Classe C (que será lançado

no mercado no próximo ano) faz uso dos dados do sistema de navegação para detetar em que momento o carro atravessa um túnel, por exemplo. Ao detetar esse facto, o sistema impede a entrada de ar do exterior para evitar que entre um ar mais pesado e poluído. Em zonas de ar mais puro o sistema permite a entrada máxima de ar no habitáculo, ao mesmo tempo que o sistema reconhece que se entra num grande centro urbano, ajusta a entrada de ar para evitar os cheiros normais e menos agradáveis dos escapes no pára-arranca. Assim sendo, a juntar à tecnologia de purificação do ar que permitirá limpar

das bactérias através da ionização, os novos Mercedes querem oferecer aos seus passageiros um dos ambientes mais saudáveis e confortáveis, completamente isentos de cheiros desagradáveis.

Citroën. Cinto de segurança torna-se sistema de alerta

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BMW. A revolução premium elétrica já chegou

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BMW i3 é um veículo muito inovador na construção, com grande recurso aos materiais leves, em especial o plástico reforçado com fibra de carbono. O pequeno monovolume elétrico da BMW já chegou a Portugal. Totalmente elétrico, usa uma bateria com capacidade bruta de 22 kWh. Com esta capacidade a BMW promete uma autonomia entre os 130 e os 160 km. A bateria de iões de lítio está colocada no piso, debaixo dos bancos, enquanto o motor elétrico de 170 CV está na traseira, sob o piso da pequena bagageira. O consumo de energia é de 0,13 kWh por

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quilómetro. Um dos problemas das baterias é a sua durabilidade, havendo ainda pouca experiência neste campo, uma vez que os elétricos são relativamente recentes no mercado. A BMW dá uma garantia de oito anos ou 100 mil quilómetros à bateria. O BMW i3 permite escolher três programas de condução. Um normal e dois mais ecológicos que reduzem a sensibilidade do acelerador e permitem assim poupar alguma corrente eléctrica. O mais radical deles (ECO Pro+) até inibe o ar condicionado. O novo BMW elétrico tem um preço de 38 250 euros ou uma mensalidade de 650€.

lançamento da nova geração do Citroën C4 Picasso (que inclui o Grand Picasso também), o fabricante francês deu um importante passo na segurança. Os já conhecidos sistemas de alerta de colisão e de transposição involuntária de faixa de rodagem estão agora associados à vibração do cinto de segurança par avisar o condutor do perigo. A Citroën quis que o cinto de segurança, além do papel chave que já tem, faça parte do sistema de alertas ao condutor, a juntar aos avisos acústicos e visuais. A marca francesa acredita que, desta forma, põe fim à possibilidade do condutor não reparar nos avisos sonoros. O cinto de segurança tem cada vez maior protagonismo além da sua função de retenção. Por exemplo, a Ford está a desenvolver um mecanismo no cinto de segurança que monitoriza os sianais vitais do condutor, enquanto a Mercedes desenvolveu novos cintos de segurança com airbags incorporados.



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A Mercedes rodeou-se dos fornecedores de topo para a versão coupé do Classe A. Dá pelo nome de CLA e conta com a ZF no módulo da suspensão dianteira, com a Federal-Mogul nas guias e sedes das válvulas, com a Hella no dispositivo de lavagem de faróis, a Magneti

Nota: Se é um fornecedor e tem alguma questão ou quer a sua informação incluída nestas radiografias, contacte James Clark através do e-mail james.clark@ihs.com ou visite www.supplierbusiness.com

TRANSMISSÃO MANUAL DIANTEIRA (DIESEL) LUK

Marelli no computador de bordo. A embraiagem de afinação automática ficou a cargo da Schaeffler. Os airbags, um dos componentes mais importantes na segurança do carro, tem a assinatura da Autoliv.

Supplier Business

ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DA CABLAGEM ELÉTRICA/ELETRÓNICA HELLERMANNTYTON

CÂMARAS DOS SISTEMAS DE ASSISTÊNCIA E SEGURANÇA MAGNA

AIRBAGS (LATERAIS/PASSAGEIRO/JOELHOS/CORTINA) AUTOLIV

DISTRIBUIÇÃO (OM651 DIESEL) IWIS

DISPOSITIVO DE LAVAGEM DOS FARÓIS HELLA

EMBRAIAGEM DE AFINAÇÃO AUTOMÁTICA (DIESEL) SCHAEFFLER

UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA (VERSÕES 4X4) OERLIKON GRAZIANO

FECHADURAS DAS PORTAS MAGNA CLOSURES; MAGNA MIRRORS

COBERTURA DOS FAROLINS AGC AUTOMOTIVE

JANTES DE LIGA LEVE RONAL

GUIAS E SEDES DAS VÁLVULAS FEDERAL-MOGUL

ESCUDOS TÉRMICOS AUTONEUM

SUBCHASSIS DIANTEIRO GESTAMP

SINCRONIZADORAS DA CAIXA DIEHL METALL

JUNTAS DA CABEÇA DO MOTOR ELRINGKLINGER

VOLANTE TAKATA

TUBAGENS TI AUTOMOTIVE

FILTROS DE HUMIDADE DO ÓLEO MAHLE

FILTRO DO CIRCUITO DE GASÓLEO VERITAS

SISTEMA DE SOM HARMAN

MÓDULO DE SUSPENSÃO DIANTEIRA ZF FRIEDRICHSHAFEN

COMPUTADOR DE BORDO MAGNETI MARELLI

ROLAMENTO DA COLUNA DE DIREÇÃO ROLLAX

INJEÇÃO COMMON RAIL (MOTOR DIESEL) DELPHI

VÁLVULA DE RECIRCULAÇÃO DO TURBO KSPG AUTOMOTIVE

BRAÇO INFERIOR DA SUSPENSÃO TRASEIRA EM ALUMÍNIO RAUFOSS TECHNOLOGY

PUXADORES DAS PORTAS (SEM-CHAVE, PINTADOS OU CROMADOS) HUF HÜLSBECK & FÜRST

JUNTAS DA TAMPA DA CABEÇA DO MOTOR DANA

CARCOUSTICS

ISOLAMENTO ACÚSTICO DO BERÇO DO MOTOR (CAPÔ, TABLIER, TÚNEL)

MERCEDES CLA. QUEM FAZ O QUÊ?

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RADAR

Mecânica. Mais negócio e profissionalismo A TURBO OFICINA esteve na Mecânica e falou com todas as empresas presentes, este ano com maior número de expositores e também de visitantes profissionais. Fomos diretos ao assunto e, além dos objetivos comuns a todos que passam por mostrar as empresas e as marcas, estar junto dos clientes e angariar novos, quisemos saber quais as novidades que cada um trouxe à Batalha. Veja o resultado, marca a marca. TEXTO Cláudio Delicado e Paulo Homem

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lidata – Presença já assídua, o objetivo é estar perto dos clientes e mostrar as potencialidades da sua plataforma de gestão oficinal que está em constante atualização. Altaroda – A empresa de reparação de pneus tem apostado, com sucesso, em equipamentos topo de gama, mas um dos objetivos é incorporar sempre novos produtos, como os mini-elevadores muito versáteis que ocupam pouco espaço. A Altaroda incorporou já também no seu catálogo o Sistema de Substituição de Válvulas TPMS da Recore, premiado na Equip Auto deste ano. Auto Delta – É a primeira vez na Mecânica e o grande objetivo foi chegar a novos clientes e mostrar a ampla gama de produtos e de marcas que representa, que não cabendo

todas, representaram a cara da Auto Delta na Batalha. Na maioria são marcas alemãs, associadas a produtos de qualidade, e que fornecem o primeiro equipamento. Autodiag – A Autodiag está a lançar a nova gama de produtos VDO. Trata-se da sucessão natural da marca Autodiagnos para VDO, visto que o grupo Omitec (Crypton; Omitec; Autodiagnos) foi adquirido pelo grupo Continental. Assim, as três marcas da Omitec e a Contisys da Continental designar-se-ão VDO Autodiagnos no futuro. Foi dado principal relevância ao produto Autodiagnos Check TPMS (ideal para oficinas de pneus e serviços rápidos de manutenção). Automatic Choice – Pela primeira vez na Batalha, esta empresa espanhola comercializa caixas de velocidades automáticas e fornece toda a assessoria técnica e formação para a sua reparação, bem como peças e componentes para este tipo de caixas. Auto-Starter – Vinda da Polónia, esta empresa apresentava os seus produtos, basicamente alternadores e motores de arranque, tendo em Portugal três distribuidores. Berner – Há muitos anos que a Berner não estava presente, mas este ano voltou. O objetivo foi estar perto dos clientes desta zona do país e mostrar os mais recentes produtos que são lançados todos os meses pela marca, que aproveitou o certame para mostrar a sua nova lanterna LED, que tem a mais-valia de ser portátil e durar várias horas de trabalho, graças a uma bateria de alta capacidade. Já está também disponível a nova loja online em www.berner.pt. Bray Martins – Representante da Tecnomotor, a novidade era o diagnóstico Socio 400 (que se liga ao PC) que tem osciloscópio incluído. Conversa de Mãos – Representante da

fomos diretos ao assunto e perguntámos a todas as empresas presentes que novidades levaram à batalha

HPA FAIP, a novidade é a nova máquina de equilibrar B335. Novidade foi também a apresentação dos pesos Remog e dos produtos para reparação de pneus Xtra Seal (representações exclusivas). Costa, Nunes & Costa (Mikfil) – A empresa portuguesa aproveitou a feira para divulgar a marca turca Fil Filter, que representa no nosso mercado, mas também a sua marca própria. Um dos objetivos é também alargar a rede de distribuição em algumas zonas do país, em especial no centro e sul. Dingipeças – Este retalhista de peças da região, mais uma vez presente na Batalha, dinamizava as suas mais fortes representações: TRW, Lucas, MANN e Valvoline. Distrilube – Sempre presente nestes eventos, a novidade foi a apresentação das massas de lubrificação centralizada (em embalagens de litro) para camiões da marca Brugarolas. Domingos & Morgado – Estreia em Portugal da marca de pesos de equilibragem Perfect Equipment. Outra novidade foi o furgão de assistência a pneus (de pesados), com equipamentos John Bean. DRF Molas e Acessórios – O objetivo desta primeira presença na feira foi mostrar a gama de molas e componentes para suspensões desta nova empresa, que se diferencia assim da oficina que já tem, dividindo a intervenção direta com a venda a outras oficinas. Eurotransmissão – Um dos objetivos é estar mais perto dos clientes que trabalham a sul do país e mostrar todo o trabalho que é feito ao nível da reparação de caixas automáticas, além da divulgação da marca própria de óleos de caixa. Eurotyre – Pneus para todas as necessidades parece ter sido o objetivo da Eurotyre, com oferta desde o ligeiro passando pelos comerciais ligeiros, pesados e máquinas agrícolas. Uma das estrelas do stand foi a Infinity, que está cada vez mais forte no mercado nacional. Extrasecurity – Na marca Car Gift a novidade (2014) foram os sensores PDC compatíveis com sistemas originais (reposição dos sistemas Bosch e Valeo). Na Phonocar a novidade é o amplificador PH464, que permite transformar o sistema

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áudio (sem amplificador) original para um sistema de alta fidelidade através da instalação original do automóvel. Feiramaq – Lançamento da marca FmLub (gama de lubrificantes e adesivos industriais) da nova linha para 2014. Nova representação da marca AST, ferramenta especial para automóvel. Destaque também para a gama EcoTec de aditivos e consumíveis profissionais. Ferbasa – A empresa de Sacavém, especialista em equipamentos oficinais, dedicou o seu espaço à nova representação da USAG (ferramentas) que distribuiu para o centro e sul de Portugal. Ferreira & Filhos – É um concessionário Iveco, mas faz reparações multimarca. A empresa aproveitou o salão para promover os serviços de reparação mas também para apresentar as novas linhas brancas da Iveco: Value Line para Iveco e All Makes para multimarca. Ferrol – Mesmo não estando ainda disponível, a novidade foi o lançamento de um site com toda a gama de equipamentos que representa. Foi também anunciado o lançamento para breve de uma nova representação ao nível dos equipamentos. Fixave – A empresa da Trofa possui uma série de marcas e produtos para a área do detalhe automóvel. Valet Pro e Menzerna são duas das marcas de referência em produtos de polimento auto. Fuselcar – Os especialistas em GPL tiveram como principal objetivo dar a conhecer a rede de instaladores GFI, que tem atualmente 12 instaladores, sendo o objetivo chegar aos 20/25. A alteração na legislação fez com que este mercado tenha tido um impulso.

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Gutmann – O destaque foi o Mega Macs 42 SE, um novo equipamento de diagnóstico sem fios (com ligação wireless) que se destina a oficinas de pequena e média dimensão. Hélder Máquinas – Mostrava em primeira mão uma solução de auto diagnástico a funcionar num tablet, o modelo F-Touch Wireless da Brain Bee. Outro destaque foi para a máquina de lavagem de peças por ultra sons da Tierratech. Innovación de utiles – Ouvimos falar deles nos prémios de inovação da Equip Auto e agora estiveram na Batalha, pela primeira vez, com o kit V&M, um novo sistema projetado especialmente para a montagem e desmontagem de todo o tipo de pneus Run Flat, baixo perfil e SSR. Interescape – A limpeza do filtro de partículas é a grande bandeira da empresa, que trouxe vários exemplares para mostrar o que conseguem fazer, num negócio em franco crescimento uma vez que é uma peça cara e com este serviço é possível poupar muito dinheiro. Trabalham diretamente com as oficinas. Intermaco – A grande novidade da Intermaco é o equipamento OEM Genisys Touch D750 da OTC. É o primeiro equipamento de diagnóstico por tablet baseado em PC com dispositivo de

este ano os visitantes tiveram um cariz mais profissional, o que garantiu contactos mais proveitosos

Reprogramação/Reflash J2534 incluído. Uma das suas boas funcionalidades é a ligação ao Vivid, obtendo-se rapidamente informação sobre o veículo. JMCS – A representante da Allegrini para Portugal mostrava a sua gama de produtos para limpeza auto, com destaque para a linha de carroçaria, considerada como “anti crise” para as auto lavagens. JVR Auto Acessórios – A empresa do Porto mostrava alguns dos mais recentes produtos de multimédia e car áudio que dispõe das suas diversas representadas (JVC, Kenwood, Corla Eletronic, entre outras). Na Kenwood para o sistema de nevagação com ligação ao iPhone. Leonet Servis – Uma das empresas espanholas que veio pela primeira vez e que traz a marca de iluminação Elwis, destinada aos profissionais, sendo que é uma marca que querem introduzir no mercado português, procurando neste momento distribuidores. Manuel Guedes Martins – A simpatia faz sempre parte da presença de Manuel Martins que não trouxe máquinas à Batalha, preferindo mostrar o material para os elevadores de todas as marcas e para compressores. Uma das mais-valias da empresa é a assistência técnica 24 horas por dia aos cerca de 3000 clientes atuais. Marlupin – É um dos distribuidores da Sherwin-Williams na zona centro do país e o grande objetivo foi mostrar toda a gama de produtos da marca de tintas norteamericana, em especial a nova linha HP. Mastersensor – A grande novidade foi a apresentação das escovas híbridas da marca alemã Heyner. Adaptáveis a qualquer tipo de veículo, o sistema de montagem


e a tecnologia das mesmas foi testado e comprovado pela TUV. Mastergás – A empresa nortenha mostrou os seus equipamentos para GPL, com o destaque a recair na tecnologia GPL para motores a gasóleo, que garante a empresa permitir uma redução de 10% no consumo. Maxolit – Apostando na sua especialização em ferramenta para sincronização de motores, o destaque foi para a marca Govoni, tendo sido lançadas algumas novidades muito específicas. Destaque também para a ferramenta Manuel da KS Tools, que está em continua atualização do seu portfólio de produtos. Morais & Câmara – O stande esta empresa foi especialmente dedicado à marca MCSystem, que possui uma série

de soluções de mobiliário para viaturas de distribuição e assistência. Mundialub – Sempre presente neste certame, a Mundialub dinamizava os produtos de tratamento de motor da sua representa Faher. Nélson Tripa – Novidades é algo que a Nelson Tripa não deixa de ter constantemente devido à natureza dos seus produtos. Especialista em material para ar condicionado auto, a empresa na diversificação da gama como forma de corresponder às necessidades dos clientes. PBS Portugal Bateria Serviço – Logicamente que as baterias com tecnologia AGM para carros com Stop&Start mereciam destaque. Energia, Steco, Tudor, Varta, Global, Fulbat, Poweroad e Powersonic

são as marcas de baterias comercializadas em Portugal pela Portugal Bateria Serviço (PBS). Pneus do Alcaide – A empresa foi à Batalha mostrar o seu trabalho na área da recauchutagem, com uma especial incidência na feira nas marcas Goodyear/Dunlop, com as quais trabalham de forma oficial e que eram vizinhos de stand na Batalha.

um dos objetivos da presença das empresas foi estar mais perto dos clientes, em especial os da zona centro e sul


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Polibaterias – O grande objetivo foi estar perto dos clientes e promover a marca Fiamm, que tem uma imagem cada vez mais forte no mercado, além de uma presença em crescimento também graças ao aumento de stock da Polibaterias, com a ampliação das suas instalações. A divulgação da formação própria também esteve em destaque. Profitaward – Para os proprietários da marca Car Bench, a empresa de Ourém informou o início da comercialização do kit A353/KITEVO composto por um conjunto de dimas “D” adicionais e fichas técnicas de viaturas compreendidas entre os anos de 1989 e 2013. Puncturesafe Portugal – Presente em Portugal desde junho passado, foram apresentados nesta feira os quatro tipos de gel que prefinem furos nos pneus. Estes produtos prefinem furos até 6mm (viaturas ligeiros) e 15 mm (viaturas pesados). Rodapeças – Pela primeira vez na Mecânica, a empresa fornecedora global de peças novas e usadas mostrou o seu portefólio também no que diz respeito à grande influência e trabalho que fazem com redes como a TopCar ou a Diagnosticar. Rodribench – Foram feitas diversas demonstrações com os equipamentos de reparação de carroçaria que a empresa representa da Miracle System. A novidade foi o equipamento de rebitagem Xpress 800, também para reparação de carroçarias. RPL Clima – A empresa especialista em ar condicionado marcou presença mais um ano como forma de estar junto dos clientes mas também para apresentar duas das suas novidades: uma máquina de diagnóstico total de ar condicionado e outra específica para válvulas e compressores.

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O NÚMERO DE EXPOSITORES CHEGOU QUASE AOS 70, NUMA EDIÇÃO CONCORRIDA E QUE TROUXE MAIS NEGÓCIO AOS PRESENTES

Rubber Vulk – A apresentação do equipamento Klone foi a novidade. Este equipamento analisa e identifica sensores TPMS (identifica mais de 240 sensores diferentes), podendo programar um novo sensor evitando a troca por um original com custos muito mais baixos. Um equipamento que serve a todo o tipo de oficinas. Samiparts – O grande objetivo era estar perto dos clientes, especialmente da zona de Leiria, mas também angariar mais negócio graças às várias marcas de primeiro equipamento com que trabalham. Soleco – Mais uma vez a empresa nortenha tinha em exposição a mais recente gama de equipamentos ambientais para oficinas. Sousa Radiadores - Para este operador de radiadores para automóvel, destaque para a atualização da sua gama, bem como para os ventiladores, bombas de água e máquinas, das representadas BehrHella, NRF e AVA. Sparkes & Sparkes – Este histórico nos salões da Batalha dinamizava mais uma vez a sua especialização na reconstrução de caixas de velocidades. Tecniamper / Dom Carro – O principal destaque foram os equipamentos de ar condicionado da Robinair. A empresa de Loures é também o distribuidor dos produtos webasto Diavia para climatização automóvel, tendo neste certame dado a

conhecer as mais recentes novidades nesta área. Tecniverca – Entre a gama de ferramentas e de equipamento de que dispõe, o destaque foi para a nova máquina de alinhar com sistema de câmara 3D da Cormach, denominada Geo 13. Tecnopartes – A representação da Jost foi o ponto alto do stand da Tecnopartes, onde a empresa mostrou os equipamentos de acoplamento e todos os acessórios para o transporte rodoviário de mercadorias. Tirso Pneus – Um dos grandes objetivos foi divulgar a Hankook em Portugal, uma representação que a empresa tem na Península Ibérica. O crescimento e notoriedade desta marca tem crescido exponencialmente nos últimos tempos. A rede Confortauto, cada vez mais implantada no país, também esteve em destaque. Triplemaqui – As mais recentes lavadoras/ aspiradoras de pavimentos da COMAC foram apresentadas, com destaque para o modelo L20B, destinada a áreas até 1.000 m2. Outra novidade foi a linha de aspiradores ElSEA. WD-40 – Apresentado como o spray dos 2000 usos, é um dos produtos mais conhecidos em todos os setores, mas com várias aplicações também no automóvel, como repelir água e humidades na parte elétrica ou como lubrificante e penetrante em materiais calcinados. Tudo com a vantagem de ter vários usos com o mesmo produto. Yamarco – A empresa espanhola estava na Batalha a mostrar os seus serviços e produtos, com destaque para a gama de jantes e de pneus que a empresa comercializa de diversas marcas.



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Bosch. Formação com qualidade Técnicos especializados, parâmetros de avaliação rígidos e um conjunto de condições de topo fazem da formação Bosch uma das mais exigentes do país. Mário Maia conduziu a TURBO OFICINA numa visita guiada ao centro técnico da marca. TEXTO André Bettencourt Rodrigues FOTOS JOSÉ BISPO

É

no centro de formação técnico Robert Bosch, junto à zona da Expo, em Lisboa, que decorrem todos os anos “mais de 60 ações de formação diferentes, adaptadas às necessidades dos clientes Bosch Car Service, Autocrew e outras oficinas independentes”, começa por nos dizer Mário Maia, o responsável por esta área do gigante alemão. Lá dentro, as instalações impressionam não só pelo número de salas disponíveis, mas também pelo nível dos equipamentos, tendo sido investidos “muitos milhares de euros” para garantir que os formandos teriam “a melhor formação possível”. As diversas salas de trabalho concentram-se no andar de topo do edifício. E no dia em que o visitámos estavam a decorrer duas sessões de trabalhos: uma dedicada ao ESI[tronic], o software de diagnóstico do gigante alemão, e outra relativa a linhas de comunicação e sistemas de segurança como o airbag. ADAPTADO ÀS NECESSIDADES Durante a nossa visita, ficámos a saber que existe um computador para cada dois formandos poderem trabalhar em conjunto enquanto lhes são explicados todos os segredos do ESI[tronic], conhecimentos que irão permitir-lhes chegar mais facilmente à informação técnica de que precisam no seu quotidiano. E que estes são sempre separados e colocados noutro grupo quando vêm da mesma oficina. Esta decisão deve-se, por um lado, para evitar que se apoiem no conhecimento e na amizade que já trazem do seu local de trabalho. Por outro, para que possam conhecer pessoas de outras áreas e meios, mas também ajudar os que sabem

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Os cursos são delineados previamente e fazem parte de um plano de formação, mas o centro técnico da Bosch pode fazer uma formação específica

menos, até porque o nível de conhecimento dos formandos é sempre diferente. Passamos então para a sala dos sistemas, onde decorre a formação sobre segurança dos veículos, com os formandos a abrirem e a desmontarem airbags colocados em bancos de automóveis para perceber como se repara este dispositivo. Aprendem também os cuidados e procedimentos que têm de ter, bem como os manuais que devem ler obrigatoriamente. “Insistimos para que vejam sempre os manuais após a aula teórica e que testem depois nos veículos o que aprenderam”, refere Mário Maia. Os cursos que estavam a decorrer faziam parte de um plano de formação definido

previamente no início do ano, mas Mário Maia garante que antes é feita uma “consulta ao mercado”, junto das oficinas e parceiros da rede, para perceber quais as suas necessidades e incluí-las no calendário. “Este ano o plano contempla desde cursos de diagnóstico a sistemas de travagem”, avança, “mas em 2014 podemos incidir em áreas completamente diferentes”. Costumam durar “dois a três dias” e abrangem matéria “60% prática e 40% teórica. Chegámos à conclusão de que afastar o funcionário mais de dois dias da oficinas é um problema”, refere, e daí o motivo para as sessões não durarem mais tempo. Cada sessão tem, por norma, um máximo de 12 pessoas.


RUI Marques Para pertencer à rede Bosch Car Service é necessário cumprir um conjunto de padrões que são depois verificados recorrendo a testes de qualidade e a clientes-mistério

“Hoje já não há mecânicos e eletricistas. As oficinas precisam de um mecatrónico”, refere Mário Maia TECNOLOGIA DE PONTA Especialista na área Diesel, o centro técnico da Bosch tem ainda uma das salas mais avançadas do país neste tipo de equipamentos, com duas máquinas totalmente dedicadas à injeção e bombas de alta pressão common-rail, e uma zona de reparação climatizada a 22 graus. “Aqui testam-se injetores common-rail, injetoresbomba, bombas em linha e bombas rotativas. Talvez seja o único laboratório dedicado em Portugal”, avança o mesmo responsável. Mário conta que um banco destes “dura entre 15 a 20 anos” e que o número de

Um dos clientes mais antigos da Bosch Car Service, Rui Marques, diz que as ações de formação da empresa são uma grande mais-valia, uma vez que “a Bosch está sempre na vanguarda técnica”. Dá como exemplo os “híbridos e elétricos que estão agora a aparecer no mercado”, referindo que a Bosch tem sempre veículos com estas características para que todos possam aprender como lidar com eles. “Sendo a Bosch líder de primeiro equipamento, só tem vantagens em dar formação dos seus próprios sistemas, até porque os conhece e domina e por isso pode dar formação melhor do que ninguém”. Proprietário da Electromarques, uma oficina Bosch Car Service na zona de Ourém, concelho de Fátima, Rui chegou a ter 15 formações por ano e é um dos exemplos do gestor que também mexe na massa.

Mário Maia, responsável de formação da Bosch

formações, “entre quatro a seis por ano” é mais reduzido devido ao seu elevado preço: perto de 200 mil euros. No entanto, explica, “cerca de 60% do que anda a circular no mercado Diesel é Bosch e temos que ter uma palavra a dizer no pós-venda, dando apoio à formação com este tipo de maquinaria”,

A hotline técnica funciona das 9h-12h30 e entre as 14h-18h. Tem três pessoas fixas e conta com a ajuda dos formadores na resolução dos problemas dos clientes. Os mais comuns envolvem o acesso a informação técnica. Por dia recebem, em média, 40 chamadas telefónicas

o que comprova o compromisso da marca com o mercado. “Mandamos vir injetores, kits e bombas exclusivamente para uso em formação para que os formandos tenham acesso às melhores condições possíveis e não se sintam defraudados”, remata. A formação faz parte do contrato estabelecido entre as oficinas que pertencem à rede Bosh Car Service e Autocrew, mas há módulos na rede que são pagos à parte consoante as necessidades específicas de cada cliente ou oficina independente. As maiores dificuldades nas sessões estão muitas vezes relacionadas com a utilização dos computadores, sobretudo quando a média de idades é mais elevada. De há dez anos para cá, muita coisa mudou, com os automóveis e respetiva mecânica a tornarem-se “muito mais complexos”, sendo impossível separá-la hoje da eletrónica: “Hoje já não existe o mecânico ou o eletricista, tem que ser um mecatrónico. Ele tem que saber de eletricidade, pegar num multímetro, seguir a esquemática do manual para medir componentes e perceber onde está a avaria e a seguir mudar as pastilhas do carro se for preciso”. dezembro 2013

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Óleo e filtros são as grandes necessidades de manutenção do camião de assistência que irá percorrer 12 000 km ao longo da prova

Dakar. Desafio logístico Quinze dias no meio do deserto apenas são possíveis após um ano de preparação meticulosa. Francisco Pita contou à TURBO OFICINA os desafios logísticos da sua quinta aventura na corrida de todo-o-terreno mais difícil do mundo e as necessidades de preparação do camião, jipe de assistência e carro que participam na prova. TEXTO André Bettencourt Rodrigues fotos josé bispo

É

no Centro Empresarial Sintra/Estoril, junto a uma série de empresas bem conhecidas do mundo da reparação automóvel, que se encontra o armazém da equipa de Francisco Pita. De 5 a 18 de Janeiro, o empresário vai trocar a gravata pelo fato de piloto para, uma vez mais, participar no Rali Dakar e a TURBO OFICINA foi convidada a conhecer de perto as exigências da prova de todo-o-terreno mais emblemática do mundo. Ainda a recuperar dos sucessivos desaires no evento, Francisco Pita começa por nos dizer que para esta edição do Dakar tudo foi preparado ao mais ínfimo detalhe de forma a evitar dissabores futuros. Em primeiro lugar, pela montagem de uma estrutura dedicada a tempo inteiro à preparação do Buggy Gache com que irá participar na prova, e que abrange não só o armazém que

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visitámos, mas também a contratação de um mecânico que se dedica exclusivamente a cuidar das máquinas, camião e jipe de assistência incluídos. Depois, na aquisição de material novo, em vez do reaproveitamento das peças antigas: “Desfizemo-nos do que tínhamos e optamos por comprar peças novas, com referências polares do que de facto a fadiga do material aguenta e montamos uma equipa que trabalhou todo o ano isolada com os nossos patrocinadores. Aqui convivem sempre um mecânico e o meu navegador, Humberto Gonçalves, que é simultaneamente o chefe dos mecânicos que nos irão acompanhar na prova”. AO DETALHE A estrutura no deserto é composta por “oito pessoas” (cinco mecânicos, um “team manager” e os dois pilotos), a que se juntam

outras quatro que ficam em Portugal a tratar da comunicação e da secretaria. Todos estão convencidos que, em 2014, tudo irá correr pelo melhor: “Toda a preparação do carro e do camião foi levada ao detalhe, desde os fusíveis, que são novos, até às adaptações que fizemos no carro em conjunto com a Fabriquipa”, conta Humberto Gonçalves. Para enfrentar a dureza da prova, o Buggy Gache recebeu uma caixa de cinco velocidades (a anterior tinha quatro), um autoblocante traseiro, janelas laterais de

Depois de vários anos à frente do Jet-Ski em Portugal, Francisco Pita e Humberto Gonçalves estão agora de corpo e alma no todo-o-terreno


40 L/100 km

média de consumo do camião de assistência

500 CV

potência do Buggy e do camião de assistência maiores dimensões que contribuem para a visibilidade no deserto e novos sistemas de refrigeração do motor, travagem e alimentação da água dos pilotos. Para evitar o “vapor lock” a bordo, este veículo de 500 CV de potência recebeu ainda duas janelas laterais que permitem a entrada de ar no habitáculo e uma proteção de amianto junto à bomba de gasolina, enquanto um duplo filtro de ar (um filtro dentro de outro filtro) produziu benefícios na limpeza e longevidade do motor . “Se nada nos acontecer, nós basicamente mudamos de pneus, água, gasóleos e óleos até ao dia de descanso. Aí iremos então mudar a caixa de velocidades, rolamentos e tudo o que tem de ver com o kit de embraiagem e de transmissão. Tirando o

motor e a suspensão, que é revista e não mudada, é um carro todo novo”, refere Francisco Pita. Além de terminar a prova, o seu grande objetivo da sua participação no Dakar, o empresário refere que desta vez terá ainda a missão de testar um novo óleo de competição da Galp, recolhendo e enviando amostras diárias do composto. “Vamos levar o novo óleo de motor 10DW60 sintético, feito pelos laboratórios da Galp no Porto, com a obrigação de todos os dias recolher uma amostra do óleo, colocar a respetiva quilometragem e mais uns parâmetros que nos foram pedidos. Vamos também levar um outro óleo de caixa, um 80WD sintético, tudo produto nacional”. MUITOS COMPONENTES Os óleos e outros produtos viajam no camião de assistência da MAN, que carrega um sem fim de componentes e também tem as suas necessidades de manutenção: “O camião tem de ser autónomo, então tem de ter um gerador e um compressor de ar para tudo o que é ferramentas. Lá em baixo temos dois depósitos de 200 litros de ar e cá dentro tudo o que é preciso para trabalhar. Levamos um capot, suspensões e espelhos suplentes, tirantes da transmissão, duas caixas de velocidades e três vidros dianteiros para o buggy”. Para evitar que se danifiquem, as caixas de velocidades vão escondidas dentro dos cerca de 50 pneus (de quatro misturas diferentes) BF Goodrich que são utilizados

ao longo da prova, enquanto o resto do material é protegido com fitas de plástico e ganchos que as prendem ao teto. O camião conta ainda com um frigorífico, câmara de televisão, máquina de café e GPS para as necessidades da equipa e de quem o conduz e nele viaja, enquanto o roll-bar e as bacquets dão-lhe o ar de competição e, sobretudo, a segurança exigida a quem se aventura no deserto. Para lidar com a diplomacia francesa da organização da prova e com os problemas mais técnicos do carro, Francisco Pita conta com o apoio de um mecânico francês contratado para ajudá-lo durante a prova e a assistência técnica da Gache enquanto equipa-satélite, opções que lhe dão mais segurança para enfrentar a prova. A aventura começou em Fevereiro de 2013, altura em que o projeto se colocou de pé, viu a primeira fase ser concluída a 20 de Novembro, data em que o Buggy, o camião e o jipe de assistência partiram de barco para o Havre, seguindo depois diretamente para a Argentina. Francisco e os restantes elementos da equipa só irão fazer-lhes companhia a 30 de Dezembro, altura em que oficialmente dão o tiro de partida para mais uma aventura no deserto. Ela não seria possível sem o apoio dos seus principais patrocinadores e da Action Coachworks, a empresa líder em pintura no Reino Unido, dirigida por Paul Alexander, um empresário de descendência portuguesa.

O Buggy está pronto e em baixo é possível ver como o camião vai cheio. Ao lado, Francisco Pita e Humberto Gonçalves com outros dois membros da equipa

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Contrafação. Ameaça contra o mercado No seguimento do artigo que publicámos na edição passada sobre contrafação, a Comissão Especializada de Fabricantes de Peças da ACAP fez uma comunicação sobre o tema, que publicamos nesta página. Apesar da crença generalizada de que o fabrico e distribuição de produtos falsificados afeta unicamente algumas partes do mundo, de fato este flagelo ocorre em todos os mercados.

O

s produtos falsificados são fabricados eliminando a marca original, normalmente marcas Premium. Para além disto, são colocados em embalagens também falsificadas, mas com uma aparência muito similar o que dificulta enormemente qualquer um que não seja perito em distingui-las das embalagens originais. Estes produtos falsificados vendem-se posteriormente ao mesmo preço do produto original ou, prática igualmente comum, são objeto de oferta a um preço inferior, banalizando as marcas Premium. O cliente compra e utiliza os produtos convencido da sua autenticidade e, como é natural, a sua deceção é grande quando a vida útil dos produtos é inferior à habitual e esperada, face à falta de qualidade na produção. Embora o problema das falsificações costume estar associado aos produtos de consumo, em particular

O cronograma do tratamento da contrafação

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perfumes, relógios, música e filmes, está-se a estender cada vez mais ao setor industrial. Em aplicações industriais é um fator crítico de funcionamento de maquinaria, podendo mesmo resultar em enormes custos de manutenção e em última instância, acabar num acidente sério, colocando em risco de vida os operadores destas máquinas. A falsificação de produtos é ilegal, afeta o valor das marcas e provoca inevitavelmente que o utilizador final perca toda a garantia de rendimento e qualidade dos produtos. Embora os produtos falsificados sejam baratos, a longo prazo, quase sempre resultam ser pouco fiáveis e potencialmente perigosos. Por exemplo, na Alemanha calcula-se que a falsificação custa uns 4.500 milhões de euros por ano e afecta cerca de 70.000 postos de trabalho. Além disso, demonstrou-se que os componentes falsificados foram responsáveis por vários acidentes graves,

entre os quais se incluem o de um avião de passageiros noruegueses, que causou a morte de todas as pessoas a bordo. De acordo com a Motor & Equipment Manufacturers Association (MEMA), a contrafação de peças na indústria automóvel é um problema global de aproximadamente $12 biliões que resultou em menos 750,000 empregos. Nos Estados Unidos, a contrafação estima-se em $3 biliões. De acordo com o Department of Commerce, a industria automóvel poderia contratar mais 200,000 trabalhadores se não houvesse contrafacção. Para além disso, a Federal Aviation Authority estima que 2% dos 26 milhões de peças na indústria aeronáutica são contrafeitas. O Institute of Trading Standards (ITS) estima no Reino Unido um crescimento de £300 milhões em 1994 para £3 biliões de peças contrafeitas nos nossos dias.



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REPARAÇÃO

Ar condicionado. O gás da discórdia

O gás refrigerante HFC-134a, utilizado no sistema de ar condicionado dos veículos a motor foi substituído, na União Europeia, pelo HFO-1234yf por ter um potencial de aquecimento global superior ao definido pela norma 2006/40/CE. Atualmente não existe alternativa.

TEXTO Juan Rodriguez Garcia

PARCERIA

A

diretiva europeia 2006/40/CE indica, desde 1 de janeiro de 2011, que não podem existir homologações de novos modelos de veículos para o mercado europeu se estes utilizarem no seu sistema de ar condicionado o refrigerante HFC-134a. Esta norma sofreu uma moratória até 1 de janeiro de 2013 devido a problemas de aplicação do novo refrigerante. Mas a partir de 1 de janeiro de 2017 não se poderá fabricar nenhum automóvel na Europa com este gás, que tem um potencial de aquecimento global (PAG) mais de 300 vezes superior ao do novo HFO-1234yf. O principal requisito da diretiva é que, se existirem fugas para a atmosfera, o poder de aquecimento global do novo gás refrigerante deveria ser inferior a 150 (PAG < 150). Gás refrigerante HFO-1234yf A DuPont e a Honeywell desenvolveram e distribuem em exclusivo o refrigerante HFO1234yf (comercialmente Opteon ®yf). É atualmente empregue como gás refrigerante de veículos, devido ao seu baixo potencial de aquecimento global, de apenas 4 – o do R-134a é de 1300. Cumpre os requisitos de controlo de fugas estabelecidos pela Diretiva 2006/40. Para além disso, pode ser utilizado em sistemas concebidos para utilizar o R-134a, com mínimas – ou nenhumas – modificações do sistema.

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Um dos maiores inconvenientes deste novo gás é que está classificado como “ligeiramente inflamável”. As propriedades de inflamabilidade medidas para o HFO1234yf têm uma temperatura de autoignição de 405° e necessita de uma energia mínima de ignição entre 5000-10 000 mJ a 20°C e 1 atm. Estas medidas são muito superiores às dos outros fluidos do veículo, como a gasolina, com uma temperatura de autoignição de 230 a 280°C e energia mínima de ignição de 0,29 mJ a 20°C e 1 atm. A União Europeia, os fabricantes de gases refrigerantes e a Associação de Engenheiros do Setor Automóvel (SAE) sublinham que este gás cumpre todos os requisitos de segurança estabelecidos por lei. Porquê o gás da discórdia? Recuando ao passado, a Mercedes-Benz realizou testes no seu novo modelo Classe B, provocando uma fuga no sistema de ar condicionado, junto a um importante foco de calor – o coletor de escape do motor, que pode atingir temperaturas de 700°C. O veículo estava imobilizado. Ainda assim, incendiou-se em poucos segundos (ver vídeo tornado público em setembro de 2012, em http://bcove.me/mf1k985o). No final de 2012 a Daimler emitiu em comunicado que, depois de vários testes de impacto, quando o líquido de refrigeração tocava uma parte quente do motor, começava a arder, produzindo fumo tóxico que chegava sempre ao habitáculo. Surgiu assim o alarme na forma de sérias dúvidas sobre a toxicidade do 1234yf. A Daimler realizou vários testes de acidentes em agosto de 2012 com veículos Mercedes-Benz nos quais o refrigerante se misturara com óleo do compressor do ar condicionado. Ao tocar no coletor de escape do motor, esta mistura incendiavase, produzindo gases muito tóxicos que invadiam o habitáculo do carro. Para a Honeywell e DuPont o produto é seguro. Assim, apresentaram à Comissão Europeia e à SAE os resultados de testes feitos com 13 fabricantes de automóveis, concluindo que o novo gás não tem maior risco de incêndio que o R-134a, mas afeta 99,7% menos o aquecimento global e melhora a eficiência dos compressores dos veículos. Apesar disso, a Mercedes chamou à revisão todas as unidades do seu modelo SL 2013, vendidas com refrigerante HFO-1234yf, para substituir este gás. A marca emitiu um único comunicado oficial, advertindo para a perigosidade do HFO-1234yf e afirmando

a vantagem do HFO-134a é que se decompõe em 11 dias na atmosfera

Molécula do HFO-1234yf

Climatização do veículo

que, como empresa, se recusava a utilizá-lo por motivos de segurança. Em 2012 o HFO-1234yf não estava generalizado; não havia ainda chegado de forma massificada às fábricas europeias, devido a problemas de abastecimento da fábrica onde é sintetizado. Ainda assim, algumas unidades de modelos da General Motors, Hyundai, Kia, Mazda, Subaru e Toyota já tinham chegado ao mercado europeu equipadas com o novo refrigerante. A Mercedes e as instituições francesas estão em confronto devido a esta polémica do gás de ar condicionado. A França proibiu a venda dos modelos Classe A, Classe B e Classe CLA, dado que continuam a utilizar o R-134a

(proibido para novas homologações). A Daimler “estendeu a homologação”, alegando que estes modelos são apenas “restylings” dos anteriores, embora na realidade se trate de modelos completamente novos. O Supremo Tribunal francês suspendeu temporariamente a 27 de agosto de 2013 a proibição de venda de veículos Mercedes equipados com o refrigerante R-134a. Esta paralisação da proibição das vendas está a ser analisada pelo Supremo Tribunal para ver se será anulada definitivamente. A Daimler acolheu favoravelmente a decisão. A sua opinião legal é que uma homologação emitida num Estado membro europeu é

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reparação os franceses e americanos, fabricantes de veículos e de gases. Liderados pela Dupont e Honeywell, desenvolveram equipamentos que utilizam o gás R-1234yf. Por outro lado, os fabricantes alemães de veículos e equipamentos, que optam pelo desenvolvimento e otimização de sistemas de refrigeração baseados no CO2 (R-744). BMW, Grupo VW e Porsche No início de 2013 estas marcas anunciaram que não iam incorporar o HFO-1234yf nos seus novos modelos, solicitando oficialmente uma moratória de 3 a 5 anos para desenvolver uma climatização baseada no CO2. Essa moratória foi-lhes negada.

Painel de climatização

válida em todos os outros países da UE. Por outro lado, a KBA, organismo encarregue de homologar os veículos na Alemanha, está a fazer testes desde o início de agosto que, segundo eles, demonstram que o HFO1234yf é potencialmente perigoso em caso de acidente. Os testes foram realizados em quatro modelos: Mercedes Classe B, Hyundai i30, Subaru Impreza e Opel Mokka. Em cada um deles foram feitos testes de colisão de gravidade variada. No choque mais violento um dos carros ardeu, emanando gases tóxicos. Noutros dois modelos o fogo não chegou ao refrigerante mas também gerou gases tóxicos irritantes e corrosivos. A SAE explicou, pelo seu lado, que só em condições de laboratório seriam emanados gases tóxicos. Agora, os testes realizados pela KBA evidenciam que não é necessariamente assim. Com os resultados dos seus testes, a KBA estuda a possibilidade de recolher todos os veículos que incluam no seu sistema o produto da DuPont e Honeywell na Alemanha. Ainda assim, os testes realizados pela KBA até à data não determinam que circunstâncias, a partir dos testes de colisão, provocam as emanações tóxicas. O organismo alemão reconhece também que não pode proibir o HFO-1234yf, uma vez que este passa nos testes legais. Os seus produtores declaram o

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mesmo, obviamente. A Mercedes-Benz considera que a decisão de não utilizar o novo gás refrigerante R1234yf foi confirmada pelos resultados dos testes efetuados pela Autoridade Federal Alemã de Transporte (KBA) sobre os riscos potenciais deste gás. O governo alemão apoia a Mercedes afirmando, perante a União Europeia, que a extensão da homologação das variações de modelos proibidos em França é legal. Como consequência, propõe a introdução de alterações substanciais no procedimento de aprovação de tipo comum na Europa, com a esperança de que outros Estados da UE apoiem a proposta. A União Europeia ameaça a Alemanha com um processo de infração por incumprimento da diretiva e agora tem 10 semanas para reagir à carta alemã.

O que dizem os fabricantes? O Cesvimap já afirmou antes que, basicamente, os fabricantes dividiramse em dois grandes grupos. Por um lado,

Ford e General Motors A maior parte das gamas de veículos Ford e GM incorpora o novo refrigerante nos seus sistemas de climatização, desde há vários meses. Nos Estados Unidos o HFO-1234yf está a ser novamente investigado pela SAE e a sua aceitação por parte da Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) pode ser revista se se verificarem resultados contraditórios. A Ford, por exemplo, utiliza o HFO-1234yf em alguns dos seus modelos fabricados em Almussafes, Valencia. A General Motors informou que, depois de realizar ensaios de acidentes com o seu novo modelo Adam, não detetou problemas nem perigo de incêndio. Os testes foram levados a cabo em colaboração com a TÜV Rheinland, procurando possíveis incêndios resultantes do líquido refrigerante. Em nenhum momento deflagrou qualquer combustão. Assim, a Opel indicou que continuará a utilizar este líquido nos sistemas de climatização dos seus veículos. Subaru Todos os modelos da Subaru incorporam o novo gás. Mas, como a Toyota e os restantes fabricantes japoneses, não dão o assunto por encerrado até conhecerem o resultado dos novos testes. Toyota Embora considere o HFO-1234yf seguro, a Toyota mantém-se alerta perante os novos testes da SAE, esperando as informações finais da KBA, para reconsiderar a sua posição. Entretanto, e olhando à tranquilidade dos seus clientes, fez “marchaatrás” e voltou a utilizar o gás R134a nos seus modelos Prius Plus, Lexus GS e GT86.

O novo composto, HFO-1234yf, é até dez vezes mais caro de produzir


Repercussões no pós-venda O gás é atualmente difícil de adquirir. Existem problemas de abastecimento fora dos fabricantes. As redes de distribuição convencionais e as oficinas independentes não dispõem do dito refrigerante, o qual é uma séria dificuldade em casos de reparação. Só os fabricantes de automóveis dispõem de reservas de gás para fornecer os seus serviços pós-venda e a preços muito superiores aos do R-134a. As cargas de R-1234yf podem oscilar entre os 200 e os 600 euros, consoante o fabricante, devido à escassez do gás e dado que o custo da sua produção é 10 vezes superior. Apesar disto, a maioria dos fornecedores de equipamento para oficinas já se atualizou, colocando no mercado estações de manutenção e novos detetores de fugas adaptados ao gás R-1234yf. Para averiguar que gás refrigerante utiliza o nosso carro, tratando-se de um modelo novo, existe um autocolante identificativo no capô.

Autocolante identificativo do refrigerante utilizado no veículo

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Medição tridimensional. Reparação estrutural de carroçarias Um sistema de medidas tridimensional é um equipamento imprescindível para garantir uma correta reparação estrutural numa bancada. PARCERIA

TEXTO Maria Concepción Pérez Garcia

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uando as peças estruturais de uma carroçaria se danificam, torna-se necessário proceder à reparação do veículo numa bancada. Qualquer deformação da estrutura do veículo, mesmo que seja de caráter ligeiro, deve ser integralmente recuperada para que os níveis de segurança originais do veículo sejam repostos. Para os trabalhos de verificação da estrutura é indispensável uma bancada e um sistema de medida das cotas da carroçaria que garanta

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a recuperação das dimensões originais do veículo depois de realizada a reparação. Inicialmente as oficinas de reparação aceitavam todo o tipo de trabalhos de reparação de veículos, mas o rápido desenvolvimento tecnológico do mundo automóvel, com contínuas alterações nos modelos de veículos, deu origem a uma maior especialização das oficinas em determinados trabalhos, como a substituição de consumíveis, mecânica, trabalhos rápidos de carroçaria, pneus ou chapa e pintura.

Atualmente, a maior parte dos acidentes com reparação são de pequena ou média magnitude. Um acidente forte é, em muitos casos, considerado uma perda total, de forma que esse veículo passa geralmente para rede de centros autorizados de tratamento de veículos. A evolução do tipo de acidentes e seu tratamento também pode ter tido influência na decisão de muitas oficinas se dedicarem exclusivamente a determinado tipo de reparações mais complexas, com deformações pequenas


ou médias, deixando de lado as reparações estruturais de carroçaria mais profundas e prescindindo, desta forma, do equipamento de bancada ou subcontratando este serviço a outras oficinas preparadas para o fazer. Perante esta situação do mercado, é importante que os utilizadores conheçam o alcance dos trabalhos para os quais está realmente apetrechada cada oficina. Reparação estrutural Este artigo é dedicado à reparação estrutural da carroçaria, que é a mais delicada e complexa para o profissional, pois não é o mesmo que reparar danos em painéis exteriores ou em peças de função meramente estética. Trata-se de trabalhar em peças estruturais ou posicionadas em pontos importantes para o correto funcionamento dos componentes mecânicos. Uma carroçaria deformada e desviada da sua posição original pode implicar um comportamento deficiente do veículo, com uma tendência para o desvio da sua direção, um desgaste desigual dos pneus, a acumulação de determinados esforços em pontos que não foram desenhados para isso, daí resultando o aparecimento de fadiga das peças e a sua rotura ou colapso. Também não podemos esquecer que, atualmente, as carroçarias são desenhadas como estruturas capazes de absorver as energias libertadas em caso de impacto do veículo. Determinadas peças que a compõem estão concebidas com o objetivo concreto de se deformarem e assim absorver a energia libertada no momento do impacto, reduzindo as possibilidades de danos no habitáculo dos passageiros. Qualquer modificação das dimensões iniciais de uma carroçaria pode ter influência no comportamento dinâmico do veículo ou pode reduzir os seus níveis de segurança passiva no caso de ocorrer novo sinistro. Por isso, os fabricantes de veículos estabelecem pontos de controlo da carroçaria que servem para verificar o seu estado em caso de acidente ou de intervenção sobre esta. Quando se substituem ou reparam determinadas peças interiores, é de vital importância verificar se as cotas definidas estão de acordo com as definidas pelo fabricante do veículo. Esta operação será a garantia de que o comportamento do veículo será correto depois da reparação. O equipamento utilizado para realizar esta verificação é um sistema de medidas tridimensional capaz de medir a posição de um ponto nas três direções, comprimento, largura e altura (X,Y,Z). Uma oficina que disponha de todos os utensílios e acessórios necessários para trabalhar peças na bancada mas que não disponha de um sistema de medidas tridimensional adequado, não poderá garantir que o trabalho realizado esteja correto, pois

não poderá verificar com rigor a posição dos pontos de controlo ou dimensões da carroçaria definidas pelo fabricante. Quando se fala de diferentes tipos de bancada existentes, a caraterização é feita pelo tipo de sistema de medição utilizado. Existem no mercado diversos sistemas de medidas tridimensionais, os baseados em robustos equipamentos específicos para um único modelo de veículo ou do mesmo tipo mas universais e adaptáveis a qualquer modelo, ou os baseados em sistemas de medição universais para diferentes veículos, mas mais ligeiros e caraterizados pelo meio ou forma (eletrónicos, óticos, mecânicos, etc.) de obter as medidas. Equipamento de bancada Todas as bancadas, independentemente do tipo de sistema de medição que utilizem, são compostas pelos seguintes elementos: Bastidor. É formado por um conjunto de vigas robustas para suportar tanto o veículo como os esforços de tração que se realizam quando se trabalha em carroçarias deformadas. Equipamento de fixação e amarração. Elementos de fixação do veículo ao bastidor (mordaças). Equipamento de estiramento. Elementos utilizados para realizar os esforços de tração (grampos, esquadros, torres, etc). Sistema de medida. Elementos utilizados para verificar as dimensões da carroçaria antes, durante e depois de realizar a reparação, junto com a informação e documentação que contenha as medidas dos veículos marcadas pelos fabricantes. Sistemas de medida Cada um dos sistemas de medição citados antes apresenta diferentes qualidades que

é necessário valorizar para considerar qual será o mais adequado a cada oficina. Sistemas de medida por utensílios específicos Baseia-se na construção de um molde da plataforma da carroçaria sobre o bastidor da bancada, para o qual se utiliza um conjunto de utensílios robustos. Esta base, concebida especificamente para que o veículo nela se apoie, marca a localização exata dos pontos de controlo da carroçaria. A robustez dos utensílios, por sua vez, permite fixar cada um dos pontos da carroçaria quando se está a realizar o estiramento desta. Os utensílios são específicos para um único modelo de veículo e a plataforma criada por um calibre do tipo passa-não passa (coincide-não coincide) evita os erros de leitura que podem outros sistemas de leitura universal podem ocasionar. Este sistema só costuma ser utilizado pela rede de assistência das marcas porque estas trabalham frequentemente com os mesmos modelos de veículos. Sistemas de medida mecânicos O fundamento é criar um sistema de coordenadas em três dimensões independente. Uma vez centrado o medidor, cria-se um espaço tridimensional através de elementos regulados e cabeçotes que permitem controlar as cotas dos diferentes pontos da carroçaria do veículo. A verificação do estado da carroçaria realiza-se comparando as medidas ou cotas extraídas do medidor em relação às marcadas para

Devido à atual especialização das oficinas é importante saber para que tipo de reparações está habilitada cada uma delas dezembro 2013

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reparação

Utensílios

Mecânico

Utensílios universais

Ótico

Bancadas com diferentes sistemas de medidas

das medidas. A informação das dimensões da carroçaria é recolhida por intermédio de tecnologia laser ou por ultrassons, com a ajuda de utensílios (transdutores, sensores, etc.) colocados nos pontos da carroçaria a controlar. A informação é enviada a um computador, que processa os dados e os compara com as medidas originais do fabricante, calculando os desvios existentes. O tratamento informático dos dados permite apresentá-los de forma numérica e gráfica, assim como a elaboração de informação escrita e bases de dados dos veículos. Por serem mais rápidos na montagem, estes sistemas permitem realizar trabalhos de disgnóstico sem demasiada perda de tempo, tanto na preparação dos utensílios como na montagem do veículo sobre o bastidor. Basta elevar o carro num elevador para colocar o medidor e aceder aos pontos da carroçaria. Implicam a montagem de utensílios adicionais para realizar o trabalho.

cada veículo na ficha técnica correspondente. As caraterísticas de destaque destes sistemas de medida são a sua universalidade para se adaptar a diferentes modelos de veículos e a sua disponibilidade como medidor independente. O tratar-se simplesmente de um sistema de medição, requer a montagem de utensílios adicionais para realizar o trabalho. Sistema de medidas por utensílios universal Trata-se de uma combinação dos dois sistemas anteriores, o sistema de utensílios e o medidor mecânico independente. A centragem do sistema faz-se de forma simples, através do bastidor da bancada onde se colocam uma série de utensílios robustos e universais que criam um molde onde é apoiada e fixa a carroçaria do veículo, permitindo o seu estiramento. Sistemas de medida eletrónicos São universais e baseiam-se na informação informática e eletrónica. São os mais avançados e também os de custo mais elevado. A sua grande vantagem é a rapidez na montagem do equipamento e na obtenção

O sistema de medidas tridimensional é a ferramenta que permite garantir uma correta reparação estrutural

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Sistema de medida eletrónico

Conclusão As oficinas que realizam todo o tipo de reparações, seja qual for a sua magnitude, devem dispor de equipamento adequado para cada tipo de dano. Não devemos esquecer que as reparações estruturais necessitam de um equipamento de bancada que inclua o sistema de medida tridimensional que permita verificar a posição dos pontos de controlo da carroçaria. Sem este equipamento as oficinas não podem garantir a qualidade deste tipo de reparações.



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reparação

Revisão. Líquidos nos automóveis

PARCERIA

Os líquidos são parte indispensável nos automóveis e sem eles não seria possível ter veículos fiáveis e duradouros conforme os que temos hoje.

TEXTO Carlos Cláudio* * Engº formador da TTT – Techical Training Team

O

s líquidos estão espalhados por, praticamente, todo o automóvel, desde o motor, caixa de velocidades, caixa de transferência, caixa de direção, travões, limpa-vidros, filtro de partículas e, como essencial no seu funcionamento, o combustível. Os líquidos nos veículos têm funções distintas: refrigeração, pressão, limpeza, lubrificação, e alimentação. Na função de

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refrigeração enquadram-se o anticongelante, o líquido limpa-vidros e o líquido de travões. A função dos anticongelantes é permitir a circulação do líquido desde as baixas às altas temperaturas, elevando ainda o ponto de ebulição do mesmo, de modo a refrigerar dos motores e proteger o circuito de refrigeração de corrosão, garantido o perfeito estado de limpeza e funcionamento, sem ser agressivo para os diferentes componentes do sistema. Uma vez que têm uma grande importância na manutenção do veículo devem adequar-se às exigências dos fabricantes de automóveis. Os anticongelantes são formulados à base de etilenoglicol, em diferente percentagem consoante as diferentes necessidades climatéricas e incorporam um pacote de aditivos inibidores anticorrosivos para proteger os diferentes metais do circuito e

mantê-lo limpo e em óptimas condições de funcionamento. A escolha de anticongelante deve ter em conta o ponto de fusão, permitindo aguentar temperaturas e um poder de arrefecimento elevado. Pressão O líquido de travões tem como função transformar força em pressão, ou seja, com a força colocada no pedal de travão este irá, através do líquido de travões, originar pressão de travagem. O líquido deve ter um alto elevado ponto de ebulição e não deve ser agressivo para vedantes. Atualmente, a norma mais utilizada para garantir a qualidade do líquido é a DOT (Departamento de Transporte), existindo a DOT3, 4, 5 e, mais recente, a 5.1.


Limpeza O líquido limpa-vidros tem um papel importante na medida em que é o líquido que permite a limpeza do pára-brisas e garante que o condutor tenha uma visibilidade perfeita sobre a estrada. O líquido deverá ter uma elevada capacidade de limpeza, ser compatível com aspersores e evitar a formação de calcário. Lubrificação Os lubrificantes são compostos por óleos básicos e aditivos. A sua função no motor é lubrificar, evitar o contacto entre as superfícies metálicas, arrefecer e reduzir o ruído. A principal função do lubrificante é a formação de uma película que impede o contacto directo entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Esta película irá Evitar: Fricção (reduz o atrito) Ferrugem e o desgaste corrosivo. Formação de resíduos e sedimentos. Reduzir: A pressão da câmara de combustão, vedando as folgas dos anéis de segmento. O desgaste nas fases de partida, parada e em regime de alta carga do motor. O aquecimento (temperatura). Auxilia o arrefecimento do motor.

Promover: Amortecimento de choques. A facilidade em arranque a baixa temperatura. Durabilidade no sistema. Limpeza agindo como receptor de contaminantes, impedindo sua ação nociva ao motor. Os lubrificantes podem ser divididos em: Óleos Minerais Óleos Graxos (Orgânicos) Óleos Semi-sintéticos Óleos Sintéticos A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:

Óleo mineral de base parafínico O nome ¨Parafina¨, de origem do Latim, indica que estas ligas químicas são relativamente estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências químicas. Sendo assim, as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas. Nos lubrificantes, são partes resistentes e preciosas, que não ¨envelhecem¨ ou somente oxidam de forma lenta. Contêm na sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção, pelo que demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/ temperatura. A grande desvantagem é o seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.


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reparação

Óleo mineral de base nafténico Enquanto os hidrocarbonetos parafínicos formam a sua estrutura molecular em Cadeia acíclica, os nafténicos formam-na, sua maioria, em Cadeia cíclica. Os nafténicos em geral são utilizados para produzir lubrificantes de baixas temperaturas. A desvantagem dos nafténicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastómeros. Óleo mineral de base misto Para atender as características de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação, a maioria dos óleos minerais é misturada com base nafténico ou parafínico em quantidades variados. Os óleos orgânicos de origem vegetal ou animal (ex: óleo de mamona) foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados, sendo que actualmente estão quase todos substituídos pelos óleos minerais. Os óleos sintéticos são obtidos por reacção química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferentes características físico-químicas e, por isso, são produtos mais puros. Ao contrário dos óleos minerais, são produzidos artificialmente. Possuem, na maioria das vezes, um bom comportamento de viscosidadetemperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências químicas. Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a optimização de custo, uma vez

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que as matérias-primas sintéticas têm um custo muito elevado. Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superior, a maioria dos óleos minerais são usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes lubrificantes dependem da proveniência e da viscosidade do petróleo cru. VISCOSIDADE A viscosidade é definida como a resistência que um fluido oferece ao seu próprio movimento. Quanto menor for a sua viscosidade, maior será a sua capacidade de escoar (fluir). Quanto maior a viscosidade, menor será a velocidade em que o fluido se movimenta. Quanto maior for a temperatura, maior será a facilidade de escoamento; e quando em temperaturas baixas, o fluido oferece maior resistência ao escoamento devido ao aumento da viscosidade. Os valores de viscosidade dos óleos são obtidos experimentalmente em Laboratório. Alimentação: os combustíveis A função de alimentação encontra o essencial no combustível. Atualmente, existem várias formas de combustível da Gasolina ao Diesel e, até mesmo, ao GPL. Um combustível é qualquer substância que reage com o oxigénio (ou outro comburente) libertando energia, na forma de calor, chamas e gases. Em geral, trata-se de algo susceptível de combustão, mas há excepções que se explicam a seguir. A Gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em

menor quantidade, por produtos oxigenados. Foi estabelecida uma escala para medir a tendência à detonação de gasolina. Nessa escala, atribui-se ao isooctano (2,2,4-trimetilpentano), que detona apenas a compressões elevadas, o índice 100; ao n-heptano, que detona a compreensão muito baixa, foi atribuído o índice zero. O Diesel ou gasóleo é um combustível derivado do petróleo, constituído, basicamente, por hidrocarbonetos obtidos a partir da destilação do petróleo a temperaturas de 250ºC e 350ºC. É um produto inflamável, medianamente tóxico, volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte e característico. O gasóleo é o combustível utilizado em motores de combustão interna (a inflamação do combustível se faz pela compressão do ar dentro da câmara de combustão) e de ignição por compressão (motores do ciclo diesel). O gás de petróleo liquefeito (GPL), também denominado por gás liquefeito de petróleo (GLP), é uma mistura de gases de hidrocarbonetos, utilizado como combustível em aplicações de aquecimento (como em fogões) e veículos. Este combustível é obtido a partir da destilação do petróleo, sendo um dos últimos produtos obtidos na refinação deste. Gás natural veicular (GNV) diferencia-se do gás liquefeito de petróleo (GLP) por ser constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, enquanto o GLP possui hidrocarbonetos na faixa do propano e do butano. BATERIAS e adblue Outro tipo de líquido nos automóveis é o líquido nas baterias, este líquido é ácido sulfúrico e é um componente é muito corrosivo. O estado da bateria deve ser verificado através de indicador de cor (em algumas baterias) ou através de aparelhos eletrónicos capazes de verificar a capacidade de carregamento da bateria, bem como, a corrente por ela debitada. Atualmente e dada a exigência de prevenção de natureza aliada ao desenvolvimento tecnológico, encontram-se também líquidos nas baterias dos veículos elétricos. Outro líquido, atualmente nos veículos é o AdBlue, que permite reduzir as nocivas emissões de óxido de nitrogénio (NOx) gerado nos processos de combustão. O AdBlue é uma solução aquosa de ureia composta por 32,5% de ureia pura, 67,5% de água desmineralizada, que actua directamente sobre os gases de escape. Recomenda-se o respeito pelas características corretas dos líquidos para o veículo e a utilização de produtos originais, uma vez que estes produtos cumprem os requisitos das marcas e foram sujeitos a testes que garantem o correto funcionamento, durabilidade e fiabilidade dos componentes do automóvel.


Manutenção. Mercedes Classe S Este mês tratamo-nos com todos os luxos e fazemos as contas a quanto é que é preciso pagar pela manutenção de um carro de autêntico chefe de estado.

PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA Marca, Modelo e Versão Prazo/ Quilometragem Características Veículo

MER2210053A: MercedesBenz S Class (221) S 250 CDI BE 204 4p FL 48/120000

Potência (cv)

204

Cilindrada (cc)

2143

EuroNCap CO2 149 Transmissão Automática Caixa de Velocidades

7 Velocidades

Carroçaria Sedan Valor N.º Substituições Revisões

1.627,51 €

Mão-de-Obra

330,39 €

[8,18]

Óleo

706,80 €

[4]

Capacidade do carter (litros)

9,5

Tipo de óleo Sintético

PARCERIA

O

s topo de gama das marcas premium estão cada vez mais tecnológicos, mais eletrónicos e mais luxuosos. Nesta versão diesel de entrada de gama (motor quatro cilindros de 204 CV) o preço de compra é de 95 mil euros. Num carro deste nível de preço, qual será o peso que a manutenção programada tem? Partimos de um plano de 48 meses e 120 mil quilómetros. A maior fatia da manutenção vai, claramente, para os pneus (235/55 R17W), sendo que as 10 unidades previstas durante este programa de manutenção têm um custo de 2766,43 euros, com uma média de 276 euros por cada unidade. A este valor é preciso acrescentar 76,60 euros das 10 equilibragens, 45 euros dos três alinhamentos de direção e 25 euros das 10 válvulas. Logo a seguir vem a manutenção que inclui as peças de desgaste. As pastilhas da frente têm um custo de 629,72 euros no total das quatro unidades. Depois é preciso juntar 347,52 euros para os discos da frente. Atrás, a soma a fazer é de 239,98 euros nas pastilhas de trás

e 251,73 euros dos discos traseiros. As quatro escovas limpa para-brisas representam um valor de 257,63 euros. Faltam ainda duas parcelas: 100 euros para o carregamento do ar condicionado e 54,12 euros para o líquido de travão. As revisões representam um total de 1627,51 euros, com o gasto maior (706,80 euros) a fazer-se nas quatro mudanças de óleo sintético, para um cárter com 9,5 litros de capacidade. A mão-de-obra relacionada com as revisões tem um custo de 330,39 euros para 8,18 horas de trabalho. Do lado dos filtros, a soma representa 590,32 euros: 342,88 euros para os 4 filtros de pólen; 93,76 euros para 2 filtros de combustível; 88,04 euros para os 2 filtros de ar; e 65,64 euros para os quatro filtros de óleo. Fazendo as contas, o total da manutenção programada para os 48 meses ou 120 mil quilómetros é de 7196,24 euros. Ou seja, por cada 100 km que o Mercedes S250 CDI percorre, gasta seis euros, um valor que combina com a sua imponência e estatuto.

Filtro de Óleo

65,64 €

Filtro de Ar

88,04 €

[4] [2]

Filtro de Pólen

342,88 €

[4]

Filtro de Combustível

93,76 €

[2]

Velas

- €

[0]

Desgaste

1.880,70 €

Escovas Limpa Para Brisas Frente

257,63 €

[4]

Escovas Limpa Para Brisas Tras

-

[0]

Pastilhas Frente

629,72 €

[4]

Pastilhas Tras

239,98 €

[2]

Discos Frente

347,52 €

[1]

Discos Tras

251,73 €

[1]

Liquido de Travão

54,12 €

[2]

Correia Distribuição

- €

[0]

Embraiagem

- €

[0]

Carga Ar Condicionado

100,00 €

[1]

Escape

- €

[0]

Bateria

- €

[0]

Amortecedor Frente

- €

[0]

Amortecedor Tras

- €

[0]

Bomba Agua

- €

[0]

Filtro Particulas

- €

[0]

Tarefas Extra

- €

Avarias

- €

Eléctricas

- €

Total

- €

Pneus

2.913,03 €

Pneus Frente

235/55R17W

Pneus Trás

235/55R17W

Pneus

2.766,43 €

Alinhamento de Direcção

45,00 €

[3]

Equilibragem

76,60 €

[10] [10]

Válvula

25,00 €

Outros

775,00 €

IPO

27,00 €

Inflação

748,00 €

Ajustes

- €

[10]

Custos de Manutenção Total

7.196,24 €

/100 kms

6,00 €

Combustível

- €

* Valores sem iva

dezembro 2013

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TURBO OFICINA

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O opinião

Avisos e informações a expor numa oficina São cada vez mais as leis, normas, portarias e regulamentos que obrigam à afixação da mais variada informação dentro de todos os estabelecimentos comerciais. Além da generalidade dessas obrigações se aplicar também ao setor das oficinas automóveis, há outros avisos e informações que devem, para segurança da oficina e para conforto dos clientes, ser apostas, umas como decorrência de aplicação da legislação aplicável, outras como evidência de boas práticas empresariais.

MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO

Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica.

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TURBO OFICINA

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DEZEMBRO 2013

N

uma altura em que o mercado exige cada vez mais profissionalismo do setor, são muitas vezes os detalhes que marcam a diferença. Se para alguns a informação aposta nas suas oficinas se limita ao mínimo legal, para outros a afixação de informação traduz-se numa forma de comunicação e construção de relação de confiança com o público. Assim, sem pretender ser exaustivos, chamamos à atenção para a listagem das informações que devem ser obrigatoriamente afixadas no estabelecimento. Em local visível para o público e cumprindo com a forma estabelecida para cada um deles, devem estar afixados (i) Horário de funcionamento da oficina; (ii) Aviso de Existência de Livro de reclamações; (iii) Informação sobre sistema de reciclagem e tratamento de resíduos; (iv) Indicação de Preços dos serviços mais comuns, estabelecidos pela Portaria n.º 797/93, de 06 de Setembro, assim como a indicação do valor horário cobrado pela oficina. Em local visível a trabalhadores e entidades supervisoras devem estar afixados (i) Mapa de horário de trabalho de trabalhadores; (ii) Mapa de Férias; (iii) Registo de horas e disponibilidade de horas por trabalhador; (iv) Informação com direitos sobre não descriminação e sobre direitos de parentalidade. Além destas, existem uma série de informações que, dependendo da política de comunicação adoada, podem ser

afixadas com interesse para a oficina e para o cliente, como seja a informação sobre a responsabilidade da oficina pelos bens e pertences deixados nas viaturas a reparar, a origem e qualidade das peças, materiais e acessórios utilizados na oficina, a aceitação ou não aceitação de determinados meios de pagamento como cheques ou cartões de crédito, a indicação de tempo e forma de levantamento de viaturas seja após a elaboração de orçamento seja após a reparação, o valor cobrado por serviço de parqueamento quando este seja cobrado, a indicação sobre as áreas da oficina de acesso público e aquelas cujo o acesso é reservado a trabalhadores da oficina e também informação sobre eventual existência de acordo com associações de consumidores. A acrescer a todas estas informações, deverá ser cumprido e devidamente assinalado o plano de segurança da oficina, apontando a existência e localização de extintores, o de matérias perigosas ou ainda das saídas de emergência. Embora não seja tarefa fácil, muito por causa da dispersão de leis e regulamentos que se aplicam, a verdade é que garantindo que estão afixados todos os avisos e informações exigidas de acordo com a lei, se consegue evitar a aplicação de multas e outras sanções que acabam por representar um custo desnecessário com impacto na operação do negócio.


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