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N.º 37 | JUNHO 2015 | 2,2€
ESPECIAL
MARCAS PRÓPRIAS São cada vez mais em Portugal. Permitem às empresas diferenciarem-se no mercado não só pelo preço, mas pelo serviço. Conheça a estratégia dos diferentes operadores relativamente às Marcas Próprias PROTAGONISTA MARTA LAMPREIA FALA DA QUESTÃO AMBIENTAL NAS OFICINAS NO PRESENTE E O QUE SERÁ O FUTURO AUTOPROMOTEC APRESENTAMOS AS NOVIDADES DE UM DOS MAIS IMPORTANTES SALÕES INTERNACIONAIS DO SETOR SUPLEMENTO GUARDE TODOS OS CONTACTOS DA EXPOMECÂNICA PARA FUTUROS NEGÓCIOS COM OS EXPOSITORES PUBLICIDADE
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sumário N.º 37 | JUNHO 2015
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 5000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt REDAÇÃO PAULO HOMEM paulohomem@turbo.pt JOSÉ MACÁRIO josemacario@turbo.pt ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt
dossier MARCAS PRÓPRIAS. P.30 São diversas as empresas que têm vindo a apostar em Marcas Próprias para, de alguma forma, terem outros argumentos comerciais no mercado. A TURBO OFICINA foi conhecer esta tendência cada vez mais evidente no mercado português do aftermarket
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PROTAGONISTA
Marta Lampreia - Eco-Partner. P.6
DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt
REVISÃO
Novidades do mercado. P.12
PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt GESTORA DE BASE DE DADOS ANABELA RODRIGUES anabelarodrigues@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP DEKRA 4FLEET TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
Boxberg 15. Bosch. P68 Fábrica Bosch. P.72 Spies Hecker. P.74 Barómetro Informa DB. P.76 World Shopper. P.78 B-Parts. P.80 Salão Autopromotec. P.82
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ESPECIALISTA
Diagnóstico e reparação de sistemas de airbag. P.90 Riscos da exposição a produtos químicos na oficina. P.94 Manutenção Audi A3 e-tron. P.96
Standox. P.22 Glassdrive. P.24 Kroftools. P.28
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especial
Expomecânica 2015. P.39
OPINIÃO
Consultório jurídico. P.98
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Comercial do mês - Fiat Doblò Cargo. P.64 Radiografia Renault Espace. P.66 ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES
GATES RODAPÉ CAPA MONROE SELO CAPA DELPHI PÁGINA 2 JAPANPARTS PÁGINA 5 TRW PÁGINA 11 VALVOLINE PÁGINA 13, 15 E 17 LIQUIMOLY PÁGINA 19 SWAG PÁGINA 21 NGK PÁGINA 27 FAFEDIESEL PÁGINA 33 CONTITECH PÁGINA 35 ENI PÁGINA 37
PPT PÁGINA 40 TIPS 4Y PÁGINA 41 ALIDATA PÁGINA 42/43 BOLAS PÁGINA 44/45 BPN PÁGINA 46/47 HBC PÁGINA 48 BPARTS PÁGINA 49 ESCAPE FORTE PÁGINA 53 LEATRONIC PÁGINA 54 TUGAPNEUS PÁGINA 55 PÓVOA HIDRÁULICA PÁGINA 56 TOPTRUCK PÁGINA 57
NORBAT PÁGINA 58 EUROCOFEMA PÁGINA 59 EUROTRANSMISSÃO PÁGINA 60 DPAI PÁGINA 61 JAPOPEÇAS PÁGINA 63 AZAUTO PÁGINA 65 CROMAX PÁGINA 67 SPIESHECKER PÁGINA 71 EQUIP’AUTO PÁGINA 73 TURBO OFICINA PNEUS PÁGINA 75 2.a CONFERÊNCIA PÁGINA 77 RPL CLIMA PÁGINA 79
FUCHS PÁGINA 81 UFI PÁGINA 83 KRIOS PÁGINA 85 RODAPEÇAS PÁGINA 87 ZF PÁGINA 89 AMBIMOTORS PÁGINA 91 CARF PÁGINA 93 CESVIMAP PÁGINA 97 CENTRO ZARAGOZA PÁGINA 99 AUTOCREW PÁGINA 100
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EDITORIAL
Trabalho de equipa
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solução para a maioria dos problemas que afecta as empresas passou, cada vez mais, a escrever-se com três palavras: trabalho de equipa. Um conceito cada vez mais importante, independentemente da dimensão da empresa. Ainda assim, é nas micro, pequenas e médias empresas que este conceito traz benefícios mais rápidos para fazer crescer o negócio. A resposta passa pela mudança de natureza do próprio trabalho, que passou a estar mais dependente de intricadas redes de conhecimento e menos ligado a tarefas simples de carácter automático. Ou seja, até há pouco tempo, os projetos permitiam a divisão de tarefas a tal ponto que as pessoas não precisavam de trabalhar juntas para que todas as peças se unissem no final. Agora as coisas dificilmente se passam assim. O trabalho da maioria das empresas está dependente do conhecimento e, como tal, não avança de forma sistemática. Cresce e transfigura-se à medida das colaborações e dos contributos de cada membro da equipa, seja em áreas mais técnicas, administrativas ou mais comerciais.
Cláudio Delicado DIRETOR claudiodelicado@turbo.pt
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É desta estreita colaboração que nascem as vantagens do trabalho de equipa. Algumas tão evidentes que, por vezes, são esquecidas: máximo aproveitamento dos talentos de cada um; máxima criatividade ao serviço do projecto; maior motivação nas metas a atingir; descentralização de poder que resulta em maior responsabilização individual; maior rapidez na concretização, logo maior produtividade; possibilidade de trocas enriquecedoras de experiências e papéis; complementaridade de funções; novas abordagens e soluções para velhos problemas; gosto pelas tarefas a concretizar. Como em tudo, também a formação de uma equipa obedece a requisitos, sobretudo se o objetivo for o sucesso. A missão deve estar claramente definida para que todos a compreendam. Isto inclui o conhecimento do objectivo do projeto, da estratégia para o concretizar, dos benefícios a receber se o trabalho for concluído com êxito e das fórmulas a utilizar em caso de conflito entre os elementos do grupo. Se as pessoas responderem perante o chefe em vez de umas às outras, não integram uma verdadeira equipa. É que o respeito mútuo reflecte o mais elevado grau de empenhamento que os elementos de um grupo podem ter. Está a apostar no trabalho de equipa na sua empresa? Pense nisso.
O trabalho da maioria das empresas está dependente do conhecimento e cresce à medida das colaborações e dos contributos de cada membro da equipa
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Marta Lampreia. “Elevámos os standards dos serviços ambientais” Marta Lampreia, diretora-geral e fundadora da Eco-Partner, desvenda-nos um pouco mais sobre esta empresa pioneira na nova abordagem à gestão de resíduos, conseguindo, ao mesmo tempo, oferecer um olhar crítico sobre a realidade deste setor e sobre o que pode ser melhorado nesta atividade. TEXTO JOSÉ MACÁRIO FOTOS JOSÉ BISPO
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Eco-partner é uma empresa com duas atividades principais: a gestão de resíduos, atividade na qual se englobam parcerias com empresas para a realização de análises às águas, às emissões das chaminés, limpeza de separadores de hidrocarbonetos, no fundo, todos os serviços necessários para que a empresa possa assegurar uma gestão global dos seus resíduos. Ligado a este serviço existe um outro: o aluguer de máquinas limpa-peças e limpa-pistolas de pintura, criado mais tarde para completar a oferta ao cliente, “pois na altura existia apenas uma empresa que prestava esse serviço ao cliente e sentimos a necessidade de lançar este serviço para que os nossos clientes pudessem contar só connosco para satisfazer as suas necessidades, sem terem de recorrer a terceiros”. A segunda área de atividade da Eco-Partner é a consultoria, sempre relacionada com os resíduos e com o ambiente. Nessa área já foram desenvolvidos alguns projetos fora da área automóvel, como por exemplo a da realização de um estudo de mercado de suporte à aquisição de um operador de sucata e outro projeto ligado aos resíduos hospitalares, onde realizaram um estudo de benchmarketing mundial para apoiar a definição de conceito para uma unidade de tratamento de resíduos hospitalares em Portugal promovida por um dos maiores operadores de resíduos hospitalares no nosso país. Deste projeto
nasceram outros na mesma área, fora do país, a que a Eco-Partner está ligada. A Marta considera-se uma pioneira neste setor? Eu diria que nós [a equipa da Eco-Partner] fomos protagonistas de uma mudança de abordagem, necessária para satisfazer as necessidades do setor automóvel. Essa abordagem iniciou-se numa empresa onde trabalhámos, antes da Eco-Partner, mas depois a Eco-Partner desenvolveu essa atividade mais a fundo. A parceria com a ACAP, de onde nasceu o programa Ecoauto, é longa. Este foi o vosso primeiro projeto? Sim. Quando criámos a Eco-Partner já tínhamos uma relação com a ACAP que vinha de trás. Como criámos uma empresa focada essencialmente no setor automóvel, a ACAP decidiu deslocar o protocolo estabelecido com a empresa onde nós trabalhávamos para a nova empresa, dando-nos este voto de confiança, relançando o Ecoauto connosco. Lembro-me que nos primeiros dias de atividade estávamos sentados numa sala, com apenas dois computadores, e o telefone já tocava fruto dessa parceria. Este projeto ainda se mantém? Sim. Sendo o Ecoauto um programa de gestão ambiental, ele tem até vindo a ser renovado,
porque, no início ninguém tinha sistemas de gestão de resíduos implementados, coisa que hoje já existe em todas as empresas, melhor ou pior. Daí que, ao longo do tempo tivéssemos de ir criando novos serviços, adaptando a abordagem às novas necessidades do setor resultado do aparecimento de nova legislação, no fundo para que continue a haver interesse da parte das empresas em aderir ao projeto. A parte mais visível deste programa é a recolha de resíduos, porque quando se abre uma oficina a primeira preocupação é: “o que é que faço aos meus resíduos?”. Qual o mais recente projeto e o que reserva a Eco-Partner para o futuro? Este ano criámos uma plataforma informática online, onde a gestão dos aspetos ambientais é feita. O cliente acede à nossa plataforma e tem acesso a toda a informação sobre o seu estado de conformidade ambiental. Imagine uma rede de oficinas com, por exemplo, quarenta instalações. Se esta ferramenta estiver implementada em todas as oficinas, o gestor ambiental da rede consegue consultar os dados de cada uma das oficinas, sem ter de se deslocar e sem estar preocupado, pois sabe que as ações estão criadas e que são espoletados alertas quando for preciso realizar alguma ação, garantindo que a gestão da agenda ambiental é feita de forma cómoda e segura e que a empresa está “entregue” a um especialista que sabe o que está a fazer e que não deixa escapar nada.
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Este projeto torna-se, assim, interessante para ambas as partes: ajuda-nos a vender os nossos serviços, mas também ajuda os clientes a realizarem a sua gestão ambiental. Quanto a futuro, vamos continuar a fazer umas sessões informativas para dinamizar esta nova abordagem à gestão ambiental. O que vos separa da concorrência? Uma das mais-valias que temos é aliar a gestão de resíduos, que implica implementar uma logística muito “pulverizada”, ao conjunto de respostas que damos às restantes necessidades das empresas em termos de gestão ambiental. No fundo, prestamos um serviço de consultoria prático, propomos soluções e somos responsáveis por as implementar. Em termos de gestão de resíduos, nós trabalhamos num nicho e não queremos a totalidade do mercado. Somos uma pequena empresa que tem algumas características de grande empresa, em termos de estrutura e organização. À nossa dimensão, este é um projeto sustentável e que presta um bom serviço ao mercado. Nós puxamos pelos nossos concorrentes, pois estes, quando veem que criámos um novo serviço ou que inovámos na forma de prestar o serviço, não querem ficar atrás e acho que o próprio setor ganhou com isso. É uma convicção que nós temos: a de que elevámos os standards dos serviços ambientais prestados ao setor. Qual é a vossa principal concorrência? O engraçado é que não temos nenhuma empresa igual a nós, porque nenhuma tem esta dupla vertente de gestão de resíduos e consultoria. Temos concorrência na gestão de resíduos e na consultoria ambiental, mas não temos uma concorrência direta. Mas nós, como empresa pequena e com capacidade limitada, também não queremos a totalidade do mercado, queremos a fatia que valorize a nossa forma de estar no mercado e que goste da nossa abordagem. Nós temos connosco empresas nossas clientes desde o início, como é o caso da STET Caterpillar, que começou por ser um cliente de gestão de resíduos e evoluiu para um cliente com uma solução global. É este o nosso tipo de cliente, não nos interessa um cliente que pense apenas em preço e que negligencie as vantagens que a nossa solução global traz à empresa. Como se processa a gestão operacional dos resíduos? No que respeita à gestão operacional de resíduos, fazemos, antes de mais, um diagnóstico no cliente para saber quais os resíduos que são produzidos e que tipo de contentorização é adequada para esses resíduos. Temos contentores nossos, que instalamos, e acompanhamos a recolha, no
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sentido de saber se a triagem está a ser bemfeita, se há uma boa compactação dos resíduos, no fundo, tudo o que promove que a gestão de resíduos seja bem feita e que seja eficiente em termos de custos para o cliente. Temos dois carros para fazer a recolha periódica no cliente e um centro de transferência e armazém onde nós realizamos operações que acrescentam valor. Por exemplo, compactamos alguns resíduos, fazemos a triagem da sucata, escorremos o óleo dos filtros, enfim maximizamos o retorno daquilo que podemos tirar dos resíduos. Quais são as outras obrigações ambientais das empresas? São muitas, e o problema maior é que muitas empresas ainda as desconhecem. Por exemplo, as baterias não podem ficar em cima de uma palete, ou no chão, têm de ser acondicionados num contentor estanque. Se fizer uma intervenção no ar condicionado de um veículo é preciso registar e reportar periodicamente a informação à APA [Agência Portuguesa do Ambiente], é preciso monitorizar as descargas de água no coletor municipal ou no domínio público hídrico; se tiverem estufas de pintura ou zonas de preparação é necessário monitorizar as emissões das chaminés, é necessário fazer um estudo sobre as consequências de um desastre ambiental para constituir uma garantia financeira para que, caso um acidente aconteça esta possa ser acionada… Enfim, é um conjunto alargado de obrigações para as quais as pessoas só são alertadas quando são visitadas pela inspeção. Qual a sua perspetiva sobre o negócio dos resíduos em Portugal? Já avançámos muito e hoje em dia temos mais condições do que há 20 anos. Ainda assim, eu acho que, quando a fiscalização é menos intensa, há mais incentivos para que a gestão de resíduos não seja feita da melhor forma. Por exemplo: numa oficina que produz dez tipos de resíduos diferentes pode haver a tendência para alguns deles não terem o destino adequado. E nós notámos que numa altura de crise isso acontece. E eu percebo que aconteça porque, se não há dinheiro para pagar ordenados, os custos dos resíduos acabam por ter um peso importante. No entanto, hoje já existe um sistema de reporte das quantidades de resíduos produzidos, o que permite comparar as produções de empresas equivalentes. Hoje a APA pede às empresas que expliquem a razão das discrepâncias quando estas são verificadas. Em resumo, já existem práticas implementadas o que já é muito positivo, embora estas possam sempre melhorar. A plataforma da APA só aceita empresas registadas, o que veio trazer bastante mais rigor a esta atividade.
Sendo, como diz, uma parte fundamental, como vê a fiscalização deste setor? Já há alguns anos que não se nota a atuação da inspeção. Temos tido alguns casos pontuais de clientes que tiveram coimas por mau acondicionamento de baterias ou por falhas na monitorização das emissões das chaminés. Lembro-me que há 15 anos nós recebíamos telefonemas de uma determinada zona do país e sabíamos que a inspeção tinha passado lá. Essas ações em massa não se têm sentido, até porque eles [a inspeção] têm tido alguma falta de recursos, que espero tenha sido ultrapassada. Não sei como será anunciada campanha de inspecções para o futuro próximo. Ainda não tivemos nenhum feedback. A inspeção é fundamental. Quando ela não atua,, quem cumpre acaba por ser penalizado. As empresas devem trabalhar dentro das mesmas regras. Acha que os valores das coimas aplicadas são justos? No outro dia tivemos um cliente que foi multado por ter baterias no chão, o que é
proibido. A coima aplicada foi de 15 mil euros, e este valor, para uma empresa pequena, é muito dinheiro. Os montantes podem oscilar entre os cinco mil e os duzentos mil euros, dependendo da infração. Eu não tenho competências para julgar o montante das coimas, mas se ela não fizer “mossa” é um convite ao incumprimento. Se tivermos em linha de conta que o custo anual para uma pequena oficina ter os seus resíduos bem geridos é de cerca de 600 euros, uma coima destas representa25 anos de avença de gestão de resíduos, por isso compensa funcionar legalmente. Se a coima não for grande e compensar assumir o risco, ambientalmente não estaremos no bom caminho. Com certeza que haverá coimas que, se forem aplicadas, poderão acabar com uma empresa, e nós temos consciência disso, mas as soluções existem. Temos uma parceria com uma empresa que vende peças e presta serviços a oficinas. Esta parceria tem como objetivo garantir que os seus clientes não vão à falência por causa de uma situação destas. No fundo, o custo de cumprir é mais baixo que o de arriscar.
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PERFIL Marta Lampreia é formada em Química e tem ainda um MBA em Gestão, formação que a ajudou na hora de criar a Eco-Partner, que abriu portas no início de 2003. Mas desde 1998 que a atual diretora-geral da Eco-Partner já trabalhava na área do ambiente, embora tenha iniciado a sua carreira numa empresa de gases industriais, o que lhe deu algumas competências para perceber quais são as necessidades do cliente e como as satisfazer: estas seriam as bases do conceito de funcionamento da Eco-Partner. O ambiente é uma paixão de longa data e Marta considera ser uma sorte poder aliar uma atividade profissional a uma causa que a motiva e que a faz ir mais além.
Existem empresas não licenciadas a operar no setor? Depende. Hoje em dia temos dois cam pos de operação no âmbito dos resíduos: os perigosos e os não perigosos. No âmbito dos resíduos perigosos eu diria que o mercado já está mais regulado e que, exatamente porque tem de ser feito o mapa anual e tem de ser inscrito o número de operador no portal da APA, as empresas não licenciadas já não têm grande futuro. Pode haver uma situação ou outra, mas acho que serão casos pontuais. Onde o problema existe é na compra de sucata, no fundo na compra de resíduos ferrosos e não ferrosos. Empresas que têm uma carrinha, passam nas oficinas e compram baterias, ou ferro ou alumínio – resíduos que têm de ser declarados e geridos com destinos finais adequados – desviando-os do seu destino adequado porque o dinheiro fala mais alto, sobretudo nesta altura em que os valorizáveis estão em alta: o chumbo, a sucata e o alumínio estão mais altos. A Eco-Partner sente esta concorrência desleal? Sim, sentimos. Mas as oficinas também a sentem: se nós conseguirmos recolher os resíduos, tratálos e valorizar os que são valorizáveis, o saldo será praticamente zero, porque a mais-valia dos valorizáveis dá muitas vezes para pagar o custo dos resíduos. Agora, se a parte dos valorizáveis for desviada (normalmente não pelo dono da oficina, mas por um ou mais trabalhadores) a oficina fica só com o custo. Portanto, a concorrência desleal que sentimos hoje em dia é neste campo. Atualmente existe nova legislação para impedir o furto de metais que diz que empresas que
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compram sucata têm de registar os dados do vendedor para, se existir um roubo a polícia poder visitar os operadores de resíduos da zona e tentar conseguir mais pistas para encontrar o culpado. Mais ainda, os metais, de cada vez que são transportados, têm de ser acompanhados por uma guia de transporte e está comunicada à Autoridade Tributária. Por isso, estas empresas incorrem em dois ilícitos: um de gestão de resíduos e outro face à Autoridade Tributária. O que pode ser feito para a travar? Já tem sido feito muito pela Valorcar, sobretudo no que respeita a empresas ilícitas que fecharam e operavam no segmento do abate de veículos em fim de vida. Mas a fiscalização e as intervenções das brigadas do SEPNA [Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente – GNR] andam no terreno em busca de empresas a operar ilegalmente neste mercado. Eu acredito que alguma coisa já se faz, mas este problema só se resolve se as empresas do setor automóvel tiverem alguém que esteja atento a estes aspetos, porque é muito difícil controlar. E acha que as oficinas ainda não estão em alerta para estas situações? Algumas não estão. Nós temos muitos clientes que estão e somos muito transparentes nisso. Coligimos os dados para que se perceba a quantidade de resíduos valorizados naquilo que chamamos o “Valorizómetro”. Isto é particularmente importante nos clientes de avença, que têm um preço chave-na-mão em que contamos com determinada quantidade de resíduos. Caso os valores previstos se desviem, temos de perceber o que está a acontecer, porque se os valorizáveis estiverem a ser desviados nós seremos penalizados. Agora, o que notamos é que ainda existem clientes onde isto não acontece porque os donos ainda não têm sensibilidade para esta questão.
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Acha que a legislação atual permite estes desvios? Eu acho que a legislação atual está em linha com a europeia e que regula adequadamente tudo o que o mercado queira fazer contra o ambiente. Pode haver algumas necessidades de ajuste que vão surgindo, mas acho que os legisladores têm o trabalho bem feito e que há um enquadramento para que a tendência seja de uma maior proteção e respeito pelo ambiente, por parte de nós todos. Até porque há dez anos havia uma ou duas obrigações e agora há dez ou 15, e as empresas vão-se preparando gradualmente para gerir esta nova realidade. Acha, portanto, que o futuro deste setor será amigo do ambiente? Já há muita gente com brio, vontade de fazer bem e sensibilidade. Nós temos clientes que se preocupam genuinamente com o ambiente. Até porque os custos já não são tão elevados como isso: o preço da gestão de resíduos em termos de destino final foi diminuindo (o que é mau para eles e para as empresas que investiram nesta área) porque o mercado encolheu. No fundo, hoje em dia já não há razão para não cumprir. Mais, uma empresa que faça uma boa gestão de resíduos tem uma boa imagem e isso é muito importante. Nós distribuímos um certificado anual às empresas que cumprem e elas expõe-nos e mostram-nos aos seus clientes. Por isso eu acredito que, se houver mais dinheiro e se as empresas estiverem mais saudáveis, também têm mais condições para ter o ambiente bem gerido. Mas acho que, salvo algumas exceções, as empresas gostam de gerir o ambiente e sentem que este é também um dever cívico, algo que nos assiste a todos enquanto cidadãos responsáveis. Mas tem de partir de cima, da gestão das empresas.
DE CORPO INTEIRO É uma apaixonada por automóveis? Não. Entrei neste setor porque me apercebi de que o mercado da gestão de pequenas quantidades de resíduos não estava desenvolvido e o setor automóvel é o mais importante na produção das pequenas quantidades. É uma pessoa intuitiva nas suas decisões? Sou mais de intuição do que de números. Felizmente os números têm ajudado, porque, quando as coisas correm mal, temos de olhar mais para os números. Costuma decidir sozinha? Ser gestor obriga-nos a isso, mas considero que temos uma gestão muito delegada e partilhada. Se eu não estiver na Eco-Partner durante duas semanas as coisas correm da mesma forma. Considera-se uma workaholic? Não, nada disso. Mas, se for preciso trabalhar a sério num projeto e dar o máximo, tenho capacidade e vontade para o fazer. Consegue ter dias normais? Os horários dependem dos projetos em mãos. Sou capaz de trabalhar o fim-de-semana inteiro, mas também sou capaz de ter uns dias mais relaxados. A defesa do ambiente continua fora do escritório? Sim. Em casa faço reciclagem desde sempre. Este é um tema que me interessa muito. O que gosta de fazer nos seus tempos livres? Além de golfe, gosto de passear na natureza e viajar. Tem algum hobby? O meu hobby é o golfe, que tem também uma forte componente de socialização. O que mais aprecia num colaborador? Aprecio que ele, quando um problema surge, tenha capacidade de pensar no assunto, tente encontrar uma solução e seja proativo na forma de o resolver.
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Euro Tyre. Pneus e agora as peças auto O maior grossista de pneus em Portugal, a Euro Tyre, acaba de dar início a um novo projeto, lançando-se também no negócio das peças para automóveis com a marca euroPARTNER.
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isponibilidade, serviço e preço. Estes sempre foram os três eixos fundamentais da Euro Tyre, que levaram a empresa da Mealhada a ser a referência no setor grossista ligado aos pneus em Portugal. Diz Manuel Félix, Managing Director da Euro Tyre Portugal, que “queremos continuar a ser uma referência do setor dos pneus em Portugal, mas hoje em dia começa a ser difícil fazer a diferença nesta área de negócio depois de termos sido os primeiros a lançar muitas novidades neste setor”. Como “service provider” a Euro Tyre Portugal decidiu que era altura de alargar a sua gama de produtos a outras áreas de negócio. Uma delas é a área de consumíveis, com o lançamento de válvulas, pesos, manómetros, pastas de montagem e outros produtos (os mais consumidos nas casas de pneus), utilizando a logística da empresa (com entregas diárias em quase todos o país e, por exemplo, com cinco entregas ao dia em Lisboa) e sem ser necessário ter de efetuar um mínimo de volume de compras. “Se o cliente quiser uma caixa de pesos, a Euro Tyre, entrega-lhe no próprio dia essa caixa”, refere Manuel Félix.
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EUROPARTNER Porém, a grande novidade da Euro Tyre Portugal é a entrada da empresa no aftermarket das peças de automóveis. Segundo, o responsável da empresa, a Euro Tyre “tem a logística montada, temos capacidade de ter as peças em stock e de as conseguir entregar. Depois virá a componente de podermos vir a ser competitivos ou não ser. Entendemos que o negócio das peças exige uma logística ainda mais apurada que nos pneus, não tanto pelo número de referências das peças, mas pelo ponto de vista da rentabilidade. Investiremos o que acharmos necessário para conseguirmos atingir os nossos objetivos em termos de faturação”. O objetivo da Euro Tyre é fazer a cobertura do mercado ibérico, com os quatro armazéns que a empresas dispõe em Portugal e Espanha, embora nos próximos seis meses o projeto apenas se irá desenvolver na região centro (num raio de ação definido junto ao armazém de Murtede na Mealhada), seguindo-se depois Lisboa e o mercado espanhol (já em 2016). Se na área dos pneus 80% das vendas são feitas já pela plataforma online da Euro Tyre, Manuel Félix diz que nas peças a diferenciação será feita também pela aposta da empresa no online (B2B). “Através da matrícula do carro, ou
por outro método de pesquisa como a marca, modelo e versão, o cliente profissional pode obter informação sobre algumas das peças que o carro dispõe, com preços e stocks por armazém. De seguida efetua a encomenda do que for necessário e a peça vai ter à oficina”, explica Manuel Félix, dizendo que “vamos apenas trabalhar com o cliente B2B, ficando de fora o cliente particular”. Para além do online, a Euro Tyre vai ter também um call center que poderá dar resposta a qualquer dúvida sobre o stock e a disponibilidade da peça ou da marca da peça. O acesso ao site será diferenciado por tipologia de cliente (oficina ou casa de pneus), pelo que dessa forma a Euro Tyre passou a utilizar a marca euroPARTNER (euroRECAMBIOS em Espanha) para dinamizar o negócio de peças, que tem também um site específico (www. europartner.pt). “Vamos trabalhar apenas peças de qualidade original”, refere Manuel Félix, revelando que a aposta será no material de maior rotação nas oficinas, nomeadamente na área da mecânica e dos lubrificantes, concluindo que “o nosso lema mantêm-se, isto é, queremos chegar ao cliente o mais rapidamente possível com os produtos que tivermos”.
Krautli. Dinamiza Clube Krautli
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o recente evento de distribuidores VDO em Portugal, a Krautli lançou um novo programa que designou por “Clube Krautli”, que mais não é do que uma plataforma de longo prazo para reforçar as relações com os principais parceiros de negócio da empresa, em todos as áreas em que está presente (peças, lubrificantes, tacógrafos, etc).
Com este clube a Krautli desenvolveu um conjunto de benefícios / vantagens que vão premiar os clientes que mais compras efetuam, tendo para o efeito ofertas exclusivas. O objetivo é que a Krautli seja o fornecedor preferencial dos membros deste clube, permitindo dessa forma gerar mais lucros para todos, reforçar a lealdade e a fidelidade, e reforçar as relações de longo prazo com todos eles. Logicamente que a Krautli criou um conjunto de requisitos para os membros, mas também de vantagens, onde se inclui bónus de volume, acesso a programas de prémios, apoio de marketing exclusivo, melhor logística, acesso a Extranet e ainda o acesso a um importante conjunto de ferramentas oficinais, como hotline técnica, formação, entre outras que estão em desenvolvimento.
INTERMOTOR. MEDIDORES DE MASSA DE AR NA GAMA A Intermotor anunciou a chegada à sua gama de novos medidores de massa de ar. Esta última geração fornece o sinal de saída para a centralina através da modulação de impulsos, em vez da voltagem normal normalmente utilizada, o que significa que o sinal é menos suscetível a ruídos elétricos. Esta nova geração de massa de ar tem um sensor de película fina, o que permite uma resposta mais rápida, sendo utilizado um microprocessador que origina uma saída consistente e fiável. Todas as massas de ar são testadas e calibradas individualmente no seu processo de fabrico usando um simulador de teste, que simula exatamente o fluxo de ar necessário com o intervalo paramétrico completo de cada um dos medidores de massa de ar. O microprocessador é então programado com estes
dados, pelo que cada uma das unidades é testada, obtendo os resultados de OE. Um relatório individual é emitido, confirmando os dados de calibração, e cada unidade vem com num número de série. As novas aplicações incluem medidores de massa de ar para os Opel Corsa, Vectra e Astra, Saab 9-3 e 9-5, Mercedes-Benz VitoFiat 500, Ford Ka e outros. Os interessados podem encontrar mais informações no catálogo eletrónico, incluindo TecCat e MAM Autocat+, bem como no site www.smpe.co.uk.
ENI. ASSINATURA DE PROTOCOLOS PARA OS “PRÉMIOS ENI” A Sintética, distribuidor oficial da eni em Portugal, assinou recentemente protocolos com diferentes instituições de ensino para a atribuição de prémios eni. Estes consistem em premiar o desempenho dos dois melhores alunos finalistas dos respetivos cursos. O primeiro prémio levará o aluno a visitar o Centro de Pesquisa de San Donato Milanese - Milão, dedicado à atividade de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da eni no setor do Oil&Gas. Este é um dos maiores e melhores do Mundo em diferentes áreas de investigação, que inclui entre outras, os lubrificantes, os combustíveis
e os aditivos. O Segundo prémio permitirá ao aluno assistir a uma prova do Campeonato do Mundo de Superbikes – SBK eni Superbike, tendo a oportunidade de conviver de perto com o ambiente Racing no paddock com as equipas e os pilotos. Após a apresentação e assinatura do Protocolo eni foi feito um seminário técnico dedicado ao tema “Princípios da Lubrificação e dos Lubrificantes”. Foram assinados protocolos com o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Superior de Entre Douro e Vouga e o CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel. Estes protocolos vêm complementar as parcerias já existentes com estas Instituições de Ensino na partilha, por parte da eni, de informação técnica com elevada relevância e atualidade..
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REVISÃO
TRW. “Automotive Diamonds” nomeado no “Loyalty Awards” MIDAS. MAIS DUAS OFICINAS EM LISBOA A Midas está a apostar forte na abertura de novos centros auto. No passado dia 8 de maio inaugurou o 60.º centro da sua rede, nas imediações do Campo Pequeno, em Lisboa, e no dia 15 foi a vez de nova inauguração, também em Lisboa, mas na zona da Lapa. No entanto esta aposta na expansão não fica por aqui: estão já previstas para o mês de junho as inaugurações de mais dois centros na zona da Grande Lisboa.
SPIES HECKER. NOVAS BASES PARA MAIOR PRECISÃO DE COR A variedade de cores OEM parece não ter fim. Atualmente os vermelhos com uma profundidade de cor impressionantemente intensa estão a entrar no mercado como cores especiais OEM. A Spies Hecker oferece duas novas bases sólidas para a repintura dessas cores concentradas. A marca de repintura acaba de lançar as duas bases Ruby Red e Bright Orange como parte das suas gamas Permahyd 280/285 e Permahyd Hi-TEC 480. Ambas as bases se destacam pela sua cromaticidade, que revela a profundidade da cor e o seu brilho. O corante Ruby Red possui elevado poder cromático, é transparente e vermelho-azulado. O novo corante Ruby Red encontra-se disponível na gama Permahyd Hi-TEC como WT311 Ruby Red e na gama Permahyd 280 como WB 804 Ruby Red. Esta nova base já faz parte de mais de 40 fórmulas de mistura e é adequado para a sua utilização em cores sólidas e com efeitos, como por exemplo o Fortanared da Volkswagen e o Red Rush da Ford Europa. A base Bright Orange WT 308 contém um pigmento laranja de alto desempenho. Pode-se encontrar este tom nalgumas novas fórmulas de cor OEM, incluindo o tom de cor Sakhir Orange da BMW e a cor Imperial Orange utilizada pela Nissan. Ambas as bases estão disponíveis em embalagens de 500 ml.
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programa de fidelização multimarca para oficinas independentes “automotive Diamonds” - foi nomeado para os prestigiantes prémios de fidelização “Loyalty Awards 2015”, para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Como o único programa nomeado da indústria automóvel, o ‘automotive Diamonds’ venceu concorrentes fortes para garantir um lugar, na lista de nomeados, ao lado de marcas globais famosas como a Heineken, a L’Oreal e a Vodafone, na categoria Programa de Fidelização do Ano B2B. Com diversos patrocinadores – Comarch, ICLP, Aimia, Ketchup, Visa e Avios -, o anúncio dos vencedores dos ‘The Loyalty Awards 2015’ terá lugar no dia 9 de junho, em Londres. De momento, o programa está implementado nos seguintes países, sob diferentes combinações de marcas: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha,
França, Países Baixos, Reino Unido, República Checa, Polónia e Portugal. Poderá encontrar toda a informação em: www.automotivediamonds.com
CENTRO ZARAGOZA. CERTIFICA QUALIDADE OCTORAL E DEBEER O Centro Zaragoza, um dos maiores centros de formação de Espanha, certificou a qualidade das marcas de tinta da Vaspar Automotive, Octoral e DeBeer, uma certificação que abarca também todos os sistemas de mistura e constitui uma garantia do cumprimento das exigências OEM (Original Equipment Manufacturers) e do mercad o de repintura automóvel. Para esta certificação foram realizados vários testes baseados nas normas UNE-EN ISSO, que comprovaram
as prestações deste produto em termos de resistência à intempérie, variações de temperatura e limpeza com jato de alta pressão, bem como o brilho ou a flexibilidade dos acabamentos. Esta certificação junta-se a outras já obtidas pela Valspar em OEM para as suas linhas aquosasWaterBase Serie 900+, da DeBeer, e OctoBase Eco Plus, da Octoral, e de marcas como Ford, General Motors, Chrysler e Mazda (na América do Norte e no Japão).
KRIOS. GAMA ALARGADA DE VENTOINHAS PARA SISTEMA A/C
AUTODATA. JÁ ARRANCARAM OS TECHDAYS ONLINE!
Com parcerias estabelecidas com alguns dos maiores produtores e designers de ventoinhas a nível mundial, a Krios oferece mais de 70 ventoinhas no seu catálogo, todas com garantia vitalícia. As ventoinhas Krios axiais são utilizadas em carros, autocarros, máquinas movimentadoras de terra, alfaias agrícolas, barcos, veículos industriais e também em comerciais. Quanto aos compressores, a gama inclui mais de 100 referências, com mais 100 a serrem desenvolvidos neste momento. Esta oferta e constante desenvolvimento dos seus produtos faz da Krios uma das marcas especialistas em produtos de construtores europeus e asiáticos. Mais informações em www.kriosac.it.
A Autodata já arrancou com os Techdays Online, workshops que se iniciaram no passado dia 9 de maio. Os conteúdos teóricos apresentados foram abordados em exemplos práticos: login, logout, reset de password e personalização da conta; navegação e busca de informação técnica; planos de revisão oficiais; elaboração de orçamentos. O programa de workshops continuará com as seguintes datas e locais: 6 de junho, às 16:00 e às 17:30, no Porto; 18 de julho, às 15:30, em Faro; e 14 de novembro, às 16:00, em Leiria.
TECNIVERCA. DISPONÍVEL NOVO ALICATE KRAFTWERK Para trabalhos mais pesados e que requeiram um maior controlo na peça e um aperto preciso e cómodo para o mecânico, a Tecniverca disponibiliza o alicate de pressão com bocas largas da Kraftwerk, um dos bestsellers desta marca por si representada. Este alicate permite uma abertura máxima de 85 mm, e possui quatro posições de abertura, bem como um comprimento total de dez polegadas, o equivalente a 250 mm.
UFI FILTERS E SOFIMA FILTER. NOVOS CATÁLOGOS
KENOTEK. X-TRA 4200 EM NOVA EMBALAGEM
Os distribuidores, retalhistas e oficinas de reparação já têm disponíveis os novos catálogos 2015 – 2016 para veículos turismo e veículos comerciais das marcas UFI Filters e Sofima Filter. Estas novas versões apresentam, além da tradicional secção de busca por marca-modelo-versão e correspondência AIM e OES, também a nova secção “dimensionário” de produtos por tipologia de filtro (Ar, Óleo, Combustível e Habitáculo). A gama teve um aumento de mais de 200 novas referências, em versão dupla UFI e SOFIMA, entre elas as recentemente incorporadas diretamente do desenvolvimento e produção para primeiro equipamento, como é o caso do filtro gasóleo para o Fiat 500X e Jeep Renegade, ou ainda o novo Qashqai ou o filtro de óleo para o Maserati Ghibli. Mais de 50% das aplicações são veículos lançados no mercado nos últimos quatro anos. A gama UFI, atualizada constantemente online em www. ufi-aftermarket.com/catalogue, oferece uma gama ampla de produtos com 2570 referências, das quais 1700 são para aplicações em ligeiros e comerciais ligeiros, 760 para veículos pesados (camiões, autocarros, agrícolas, MOP, etc.) e 110 para motos. Com mais de 60 000 aplicações para o mercado europeu, os filtros UFI oferecem o máximo nível de proteção para o motor: 1210 filtros de ar, 540 de combustível e 520 de óleo. Para a proteção da saúde do condutor e seus acompanhantes existe uma gama de 300 referências de ar habitáculo. O catálogo online SOFIMA, em www.sofima-aftermarket. com/catalogue, apresenta uma gama completa com 2320 referências, das quais 1670 são para ligeiros, comerciais ligeiros e motos e 650 para veículos pesados.
O X-TRA 4200, da Kenotek, vai deixar de estar disponível na tradicional embalagem de 20 litros pois acaba de chegar ao mercado uma nova embalagem deste desinfetante. Será branca com tampa preta, em caixa de cartão, e terá uma capacidade de 4x5 litros. A marca pretende, com esta alteração, adaptar-se às exigências do mercado, chegando a mais clientes. O X-TRA 4200, é um descontaminante férrico para rodas, jantes e pintura e elimina as partículas ferrosas incrustadas nos veículos. Está indicado para eliminar de forma segura o pó e limalhas acumulados dos carros – efeito lixa que estão próximos a caminhos-de-ferro, zonas de travagens de camiões e automóveis, poluição de siderurgias e fundições de ferro e aço, contaminação urbana e industrial, entre outros. Conforme vai dissolvendo as partículas metálicas da contaminação, a sua cor transparente altera-se para vermelho, demonstrando a sua ação.
SOFRAPA. CAMPANHA PROMOCIONAL SKF A Sofrapa lançou, no passado dia 18 de maio, uma campanha promocional para a compra de material SKF, sob o mote “Está a precisar de umas mini-férias?”. Nesta campanha, desenvolvida em parceria com a SKF, a Sofrapa oferece uma viagem à Madeira para duas pessoas durante três dias, mediante a compra de 2500 euros em material SKF, marca amplamente reconhecida no aftermarket enquanto fornecedor global de rolamentos, vedações, mecatrónica e sistemas de lubrificação. Esta campanha é uma ação comercial exclusiva da Sofrapa e válida para as compras realizadas entre os dias 18 de maio e 31 de agosto de 2015.
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REVISÃO
FOI NOTÍCIA QUE...
Menapeças. Protocolo com a Seinsa Autofren
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Menapeças anunciou um protocolo com a Seinsa Autofren para a distribuição de jogos de reparação para as bombas hidráulicas de travões e embraiagem com o objetivo de aproveitar matérias primas dos componentes em fim de vida e valorizar mãode-obra oficinal. A Seinsa Autofren, fundada em 1972 em Espanha, dedicou-se ao fabrico de elementos técnicos de borracha, especialmente para o recondicionamento de bombas e bombitos de travão. A empresa evoluiu, tornando-se uma referência na Europa, diversificando os seus produtos e serviços. Recentemente
inaugurou uma fábrica em Chennai – Índia, que lhe permite alargar substancialmente a sua gama de produtos. A Menapeças está ciente de que este é um material que irá enriquecer o seu catálogo de produtos, até porque considera que o seu critério desenvolvimento e serviço se baseia nos mesmos princípios da Seinsa Autofren: profissionalismo e motivação, na busca ativa da excelência e da inovação. A Menapeças disponibiliza já uma extensa lista de referências de kits de reparação, cilindros e borrachas para travões e embraiagem e planeia alargar a sua oferta a outros itens da marca.
FUCHS. LUBRIFICANTE DEDICADO AO GRUPO PSA IBEREQUIPE. FRONIUS TEM NOVO CARREGADOR DE BATERIAS A Iberequipe acaba de introduzir no mercado luso o mais recente carregador de baterias da Fronius de carga rápida e segurança eletrónica, o Acctiva Professional Flash, apropriado para todas as tecnologias de baterias. Com 70 A de funcionamento permanente, fornece corrente ao veículo mesmo durante o diagnóstico e reprogramação do software das ECU. A porta USB integrada assegura que o carregador está preparado para o futuro: atualizações de software podem ser descarregadas muito facilmente. Trata-se de um equipamento que permite carregar (ou para conservação da carga) baterias convencionais de chumbo-ácido, baterias de chumbo cálcio/prata, ou do tipo blindadas (AGM, MF), e também as baterias de gel sem manutenção, sem a necessidade de desligar a bateria do veículo. Refira-se ainda que todas as funções (capacidade da bateria, tensão nominal, função de serviço, função FSV/buffer) podem ser visualizadas perfeitamente e ajustadas no ecrã.
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A FUCHS anunciou o lançamento de um novo lubrificante, dedicado a veículos do Grupo PSA – Peugeot Citroën. O TITAN GT1 SAE 0W30 tem especificação ACEA C2 e aprovação oficial PSA B71 2312. Trata-se de um novo lubrificante, o TITAN GT1 SAE 0W30, com especificação ACEA C2 e aprovação oficial PSA B71 2312, especialmente desenvolvido para os mais recentes motores PSA “BlueHDi”, equipados com sistema SCR, que permite a redução do NOx (óxido de azoto), através da injeção de AdBlue. O TITAN GT1 SAE 0W30 é um produto com uma graduação de viscosidade que proporciona uma muito elevada performance, um excelente arranque a frio e uma surpreendente capacidade de economia de combustível. É também adequado para utilização nos motores PSA equipados com filtros de partículas.
… a AkzoNobel renovou a sua parceria com a McLaren Racing para o fornecimento oficial de tintas para esta escuderia. O MP4-30 de Fórmula 1 será a montra dos acabamentos brilhantes e de qualidade com a marca Sikkens. … a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – acaba de divulgar o relatório de 2014 sobre a indústria automóvel mundial, apontando 2014 como o pior para a produção automóvel, em termos percentuais. Ao contrário, o setor dos componentes está em crescimento. … a divisão de produto Jakoparts da Herth+Buss dispõe agora de kits de parafusos par a cabeça dos motores de baixo peso, que são mais frágeis, expandido assim a gama de produtos para este componente automóvel. … a Mercedes-Benz foi galardoada com o título de marca premium mais inovadora da última década num estudo conjunto do Centro de Gestão Automóvel (CAM) e da consultora Pricewaterhouse Coopers (PwC). … De acordo com um estudo levado a cabo pela Continental e pela Allianz, que analisaram mais de 3500 acidentes, as manobras de estacionamento são responsáveis por 40 por cento do total de colisões rodoviárias. … a Vecoaçores, Veículos Comerciais dos Açores, Lda e a Iveco formalizaram, recentemente, a assinatura de um contrato de representação da marca italiana no arquipélago dos Açores, no domínio da comercialização da sua gama de veículos ligeiros e assistência, nesta região. … a Wulf Gaertner Autoparts reforçou o seu Conselho de Administração através da criação de duas novas posições. André Sobottka foi designado responsável pela Distribuição, Marketing e Comunicação, e Michael Knopf é o novo responsável pela Organização Comercial, TI e Novas Áreas de Negócios.
ACAP. Presidente da DPAI eleito para a direção da FIGIEFA
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oaquim Candeias, Presidente da DPAI/ACAP (Comércio Independente de Peças), foi eleito para a Direcção da FIGIEFA, durante a Assembleia-Geral eleitoral realizada por esta Federação no dia 20 de Maio, em Bolonha, cidade anfitriã da Autopromotec 2015. Fundada em 1956, a FIGIEFA é a Federação Internacional e o interlocutor político, em Bruxelas, de 25 Associações representativas, a nível mundial, de 22 países. O seu papel é monitorizar e acompanhar a elaboração
de legislação, com o objectivo de manter uma concorrência livre e efectiva no Aftermarket, bem como defender o direito dos consumidores à escolha da oficina onde pretendem manter ou reparar os seus veículos. A eleição de Joaquim Candeias para o Órgão Executivo desta Federação resulta do reconhecimento do trabalho da DPAI/ACAP na defesa do IAM em Portugal e facilitará o acesso, por parte das empresas associadas, a informação indispensável à preparação das melhores estratégias futuras.
EMM. NOVAS ESPONJAS DE POLIR AMais de 80% das convencionais esponjas de polir com 25 mm de espessura não são perfeitamente limpas após a sua utilização, o que quer dizer que, quando reutilizadas, contém resíduos que ficam à superfície e fazem riscos. Para combater esta questão, a EMM desenvolveu novas esponjas de polir que adicionam valor acrescentado ao processo de polimento. As novas esponjas de polir Colad foram desenvolvidas pelo Centro de Experiências e Conhecimento da EMM, em
estreita colaboração com parceiros e utilizadores finais. Existente em três formas (macia, media e dura) e com apenas 10 mm de espessura, as esponjas de polir Colad foram desenvolvidas com a mais recente geração de espuma, cujo material não se rasga nem se desfaz. Dado que a superfície da esponja é bastante fina, os resíduos dos polimentos podem ser completamente eliminados com as lavagens após cada trabalho, não ficando quaisquer partículas. Isto previne o aparecimento de riscos e hologramas nas superfícies polidas. A esponja é extremamente flexível e ideal para um polimento completamente liso e para superfícies arredondadas. Com uma vida útil bastante alongada pelo facto de serem laváveis, as esponjas Colad tornam-se económicas. Após lavá-las com água limpa podem ser reutilizadas múltiplas vezes.
CIVIPARTS. DISPONIBILIZA EQUIPAMENTOS OFICINAIS KS TOOLS Mediante acordo firmado com o fornecedor para os mercados onde atua, nomeadamente na área dos
veículos pesados, a Civiparts tem agora disponível na sua gama de equipamentos oficinais, a marca alemã KS Tools. Esta reconhecida marca de equipamentos possui uma vasta gama de aplicações para veículos pesados com um catálogo com mais de 17.000 artigos e também website com vídeos, imagens e características dos equipamentos que servem de suporte à correta e eficaz pesquisa das necessidades de cada cliente. Enquadrada nas várias ações conjuntas previstas e, para além de suportes de comunicação da marca, a Civiparts colocará à disposição para fornecimento imediato cerca de 330 referências de produto e para o lançamento da marca, terá ativa uma campanha promocional até 31 de Julho com 4 artigos de elevado consumo.
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REVISÃO
Polibaterias. Disponibiliza mini-booster Jenius da electromem STANDOX. DISPONIBILIZA NOVO CORANTE DE EFEITO A Standox introduz a sua nova Base Bicamada Special Effect Mix 288 Sparkling Crystal, um corante com pigmentos de partículas de vidro para o seu sistema de base bicamada Standohyd Plus. Este corante de efeito torna possível a correspondência exata de cor e efeitos de determinadas cores especiais OEM. Estas microscópicas partículas de vidro, revestidas de alumínio, produzem um efeito de brilho puro e muito complexo, atualmente utilizado em tintas especiais por muitos fabricantes de automóveis OEM, incluindo a Mercedes, Audi e Fiat. A base de dados de fórmulas de cor Standowin iQ já contém as fórmulas de cor atualmente relevantes e ainda oferece sugestões de aplicação, sendo atualizada semanalmente. Esta é apenas uma das formas em que a Standox ajuda as oficinas profissionais nos trabalhos de pintura tecnicamente exigentes, permitindo-lhes reproduzir, com excelentes resultados, mesmo aquelas cores pouco comuns. A Standox fornece estes corantes especiais, como por exemplo o Sparking Crystal, e outros que não são utilizados numa base diária, em embalagens económicas de 250 ml, atendendo que apenas são necessários em pequenas quantidades.
LUBRIGRUPO. NOVO LUBRIFICANTE MOBIL PARA MOTORES FORD A GASOLINA A Lubrigrupo II S.A. acaba de disponibilizar em Portugal o lubrificante Mobil Super 3000 Formula F 5W-20 que vem preencher uma lacuna nos óleos para a gama Ford, nomeadamente um óleo aprovado e especialmente indicado para os motores Ford 1.0 EcoBoost de 3 cilindros. O Mobil Super 3000 Formula F 5W-20 é um óleo de motor de alto desempenho desenvolvido para cumprir a especificação da Ford “Ford WSS-M2C948-B”, que é um requisito específico para os motores EcoBoost 1.0L, de 3 cilindros. Os óleos que cumprem a especificação Ford WSS-M2C948-B podem ser utilizados na maioria dos motores Ford a gasolina, com excepção do Ford KA (> 2008, motor 1.2 Duratec e 1.3TDCi Duratorq) e do Ford Focus RS (2.5 Duratec V15 -224 kW > 2008). O Mobil Super 3000 X1 Formula FE 5W20 satisfaz ou excede os requisitos API SN X e ACEA A1/B1 X.
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Polibaterias já tem disponível para o mercado nacional o novo Mini-Booster Jenius da marca electromem, que se destaca pelas suas capacidades e reduzidas dimensões. Trata-se de um aparelho de elevadas performances e extremamente compacto que cabe no bolso! O Mini-Booster Jenius possui uma bateria de lítio capaz de colocar em funcionamento um comercial de mercadorias de médio porte (como a Mercedes Sprinter) directamente aos cabos da viatura. Em complemento o Jenius é dotado de uma ficha multifunções capaz de carregar tablets e telemóveis sem dificuldade, e possui ainda uma lanterna LED. Ao nível da segurança, onde se destaca
da restante concorrência, vem equipado com protetor contra picos de corrente, inversões de polaridade e curto-circuitos, características fundamentais num aparelho de tecnologia de lítio.
KRAUTLI. REFORÇO NA GAMA DE LUBRIFICANTES VALVOLINE A Krautli Portugal, representante Valvoline acaba de lançar um novo óleo de motor Premium totalmente sintético com baixas emissões e melhorada eficiência de combustível. O SynPowe Xtreme B-Tec C3 SAE 5W-30 foi especialmente desenvolvido para os mais recentes veículos a diesel equipados com filtros de partículas (DPF) e motores a gasolina com sistemas de catalisadores (TWC) que visão cumprir as normas Euro 6. Destina-se especialmente ao grupo MercedesBenz, para uso em motores que necessitem de homologações ACEA C2-12 e C3-12. O SynPower Xtreme B-Tec C3 SAE 3W-30 aumenta a proteção do motor nas três principais causas de avaria – temperatura, depósitos e desgaste, garantindo longos intervalos entre mudas, mesmo em condições estremas de utilização.
SWAG. MANTÉM CERTIFICAÇÃO ISO 9001 Este ano, a SWAG Autoteille GmbH foi auditada para reavaliar o seu sistema de gestão de qualidade, processos e procedimentos, em relação aos restritos requisitos do DIN EN ISO 9001:2008. Os resultados não podiam ser melhores e os auditores da TÜV Nord confirmaram a manutenção do certificado, sem nenhuma alteração. De acordo com as palavras de Jan Siekermann, Managing Director da SWAG Autoteile GmbH: “A dedicação e excelente trabalho dos nossos colaboradores, e os desenvolvimentos dos sistemas, processos e procedimentos dentro da empresa, fortalecem a confiança dos nossos
clientes nos produtos e serviços da marca SWAG”. A SWAG significa mais de 22.000 referências populares para todos os veículos Europeus, nas gamas de peças de motor, direção, suspensão e travagem, assim como em sistemas elétricos, SWAG Extra e lubrificantes e aditivos. Uma gama profissional de reparação para todo o tipo de veículos populares, sempre atualizada. E sempre com a qualidade equivalente ao equipamento original! Para mais detalhes sobre a empresa e sobre a vasta gama de produtos oferecida pela SWAG, visite o website da marca em www.swag. de.
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REVISÃO
Meyle. Kits de reparação para Peugeot e Citroen FAFEDIESEL GROUP. ECOPARTS COM MAIS DESENVOLVIMENTOS Após a apresentação formal da marca na expoMECÂNICA’14, onde foi abordado o portfólio de produtos da marca Ecoparts e todos os serviços agregados à rede de distribuição – hotline técnica, apoio ao marketing e comunicação, acesso a formação técnica, apoio ao diagnóstico, acesso a ferramentas de apoio à gestão, etc -, que trouxe muita visibilidade ao projeto e à rede de distribuidores, ficou bem claro que 2015 seria o ano desta marca própria da Fafediesel Group. “A nossa prioridade é a consolidação e dinamização da atual rede de distribuidores – Realtravagem, Espogama, Turboline, JR Diesel, Hermotor, GaiaFor e Inovpeças. Queremos estreitar o relacionamento e continuar um trabalho de verdadeira parceria. Temos objetivos de crescimento a curto prazo, expansão e consolidação da cobertura nacional da rede de distribuidores, perspetivamos a internacionalização da marca e ainda o desenvolvimento de outro projeto inerente à marca, as oficinas Ecoparts”, refere Diogo Novais da Fafediesel Group. A Oficina Ecoparts é mais uma iniciativa da marca para promover o negócio dos distribuidores e cultivar relacionamento com os seus clientes. Em seguimento da mesma ideia, no próximo dia 10 de junho, irá realizar-se o primeiro evento Ecocycling da Ecoparts, que terá lugar na cidade de Esposende. O Ecocycling tem como grande objetivo proporcionar o convívio entre distribuidores Ecoparts, os seus colaboradores e principais clientes. “Esta é mais uma iniciativa Ecoparts em prol da diferenciação da nossa marca e de todo o conceito agregado à distribuição”, revela Diogo Novais.
AXA. REBOQUE GPS É NOVA PROPOSTA O Reboque GPS, novo serviço da AXA, permite ao cliente acompanhar em tempo real o trajeto do reboque durante o serviço de assistência automóvel, desde a sua saída até ao destino onde se encontra a viatura avariada/acidentada. Ao ligar a pedir assistência, é registada a informação habitual necessária (matrícula, localização, n.º de telemóvel). O cliente recebe um SMS com a informação sobre o técnico que prestará assistência, duração aproximada de chegada ao local e link de acesso direto ao serviço de Mapa para acompanhar o trajeto do reboque até à viatura. Para utilizar o serviço basta ter um telemóvel com acesso à Internet.
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Meyle passou a disponibilizar no mercado um Kit de reparação que inclui uma série de componentes de substituição para diversos modelos Peugeot e Citroen. Anéis vedantes gastos conduzem a uma forte corrosão e maior desgaste nos suportes do eixo traseiro e nas suas chumaceiras de rolos. As consequências podem variar entre folga no apoio, ruídos de funcionamento durante a condução e braço de suspensão da roda não
exato até um maior desgaste dos pneus e o comprometimento da segurança na estrada. Por essa razão, a Wulf Gaertner Autoparts AG disponibiliza, a partir de agora, um kit de reparação completo para veículos Peugeot e Citroën, garantindo uma reparação atempada e económica. O novo kit MEYLE permite substituir especificamente apenas os componentes gastos, enquanto antes era necessário substituir toda a estrutura do eixo traseiro. Deste modo, o kit de reparação ajuda as oficinas e os seus clientes a poupar tempo e dinheiro. Os kits de reparação MEYLE práticos incluem todas as peças individuais necessárias como suportes do eixo, apoios exteriores e interiores, anéis vedantes, parafusos de plástico do estabilizador, porcas de extração, bem como massa lubrificante de alta resistência MEYLE. Os kits estão disponíveis para o Peugeot 206 CC, 206 Hatchback e 206 SW com a referência MEYLE 11-14 753 0000.
CROMAX. APRESENTA O SOFTWARE DE GESTÃO DE COR CHROMAWEB A Cromax lança a sua mais recente inovação para apoio às oficinas, tendo como objetivo ajudá-las a otimizar a sua produtividade: o ChromaWeb. Com um software de gestão de cor e de produto completamente novo e abrangente, o ChromaWeb é o sucessor do ColorNet Pro. O ChromaWeb é um pacote de software baseado na web que inclui todos os módulos ColorNet Pro atuais dos quais os nossos utilizadores já beneficiam. Mas o ChromaWeb possui novas e perceptíveis vantagens. A primeira é que as atualizações de cor, de produto e de software passarão a ser imediatas, bastando apenas um clique, quanto efetuada a ligação à Internet. Dessa forma, já não precisa de esperar pelo envio dos DVD’s contendo as últimas atualizações de fórmulas de cor. A segunda vantagem principal é que o ChromaWeb encontra-se totalmente acessível através de qualquer dispositivo, incluindo tablets e smartphones. Tudo isto, combinado com o aspeto do software baseado
na Cloud, proporciona enormes benefícios para todas as oficinas, especialmente para àquelas de maior dimensão e para as redes oficinais. E as oficinas podem ainda utilizar o ChromaWeb sem acesso à Internet. Vão ainda beneficiar da produtividade conferida pelo desempenho melhorado de correspondência de cor do software e pelo enriquecimento da interface em geral.
3M. NOVO PROCESSO PARA CHAPA CUBITRON II Com um alto nível de lixagem e um elevado poder de corte no que respeita ao rendimento e durabilidade, a nova linha de abrasivos de AAD Cubriton II, que a 3M agora anuncia no mercado, foi desenvolvida para oferecer as melhores soluções na área de chapa para cada oficina. Resultados obtidos em provas efetuadas com clientes
confirmam-na como a melhor opção no mercado para a reparação da área de chapa, sendo mais rápida, mais pequena e menos profunda e, desta forma, muito mais rentável. Baseada na tecnologia de grãos com forma precisa (PSG), a nova linha oferece, no mínimo, o dobro da durabilidade e do corte em relação a qualquer outro abrasivo no mercado.
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ESPECIALISTA
Standox. Maior orientação para as oficinas A nova fase da marca Standox em Portugal permitiu à Robbialac orientar o negócio da repintura automóvel focando-se ainda mais no cliente. Apostou também no incremento da venda direta, através de um novo projeto utilizando as lojas Robbialac . TEXTO PAULO HOMEM
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o universo Robbialac, uma das mais antigas marcas de tintas nacionais, o negócio da repintura automóvel está intrinsecamente ligado a esta empresa que detém a reconhecida marca Standox desde 1985. Antes disso comercializava a marca Robbialac Autospeed, que ainda hoje existe para cobrir algumas necessidades muito específicas (também em consumíveis e produtos diversos), mas é com a Standox que desde essa altura trabalha o mercado das oficinas de repintura. Os últimos anos têm sido de algumas mudanças, com o Grupo Axalta a assumir os destinos de três reconhecidas marcas de tintas, uma delas a Standox.
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Depois de um longo período a reportar a Espanha dentro da estrutura Standox (na altura ainda sobre a alçada da Dupont), o que trazia alguns constrangimentos na atividade da empresa, a reorganização implementada pelo Grupo Axalta permitiu à Robbialac uma maior operacionalização da atividade em Portugal com a marca Standox. “No momento atual temos uma ligação muito mais direta com a Standox, o que nos permite participar diretamente em diversas reuniões e eventos internos na casa mãe, podendo dessa forma estar em cima da informação e decidir mais rapidamente em função dos nossos interesses em Portugal”, revela Luís
Alves, Gestor para a Repintura Automóvel da Robbialac. Trabalham também diretamente com a estrutura da Axalta em Portugal, nomeadamente com Hélder Fonseca, que tem a seu cargo a relação com a Robbialac através da marca Standox.
DEPOIS DE UM LONGO PERÍODO A REPORTAR A ESPANHA, A ROBBIALAC TEM AGORA MAIS “LIBERDADE” SOBRE A MARCA STANDOX
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CONTACTOS STANDOX GESTOR REPINTURA AUTOMÓVEL LUÍS ALVES TELEFONE 219 739 674 EMAIL luis.alves@robbialac.pt WEBSITE www.robbialac.pt
Perante o mercado, como explica Luís Alves, “somos nós na Robbialac que assumimos a representação da marca em Portugal, mas com a vantagem de termos agora muito mais apoio de retaguarda da Standox quer em termos de produtos, de serviços ou de apoio comercial”. Dessa forma a Robbialac tem no mercado cinco técnicos-comerciais, sendo um deles um “Key Account” para trabalhar acima de tudo as grandes contas, um formador e responsável pelo centro de formação, e ainda Luís Alves, que assume toda a coordenação desta equipa e da marca Standox. VENDA DIRETA Atualmente cerca de 75% do negócio Standox é feito através da rede de distribuidores. Apesar da Robiallac ter centenas de distribuidores, que podem também comercializar os produtos Standox, a rede de distribuidores que se dedica profissionalmente à repintura automóvel engloba 23 empresas, que têm todas as condições técnicas e humanas para acompanhar os clientes desta área específica. A aposta da empresa passa agora por conseguir um equilíbrio maior entre a venda direta e a distribuição. “A aposta nas grandes contas foi o primeiro passo dessa estratégia. A fase seguinte passará pela utilização das 60 lojas próprias que a Robbialac tem a nível nacional para apoiar o negocio Standox”, revela Luís Alves. Dessa forma, a Robbialac tem a decorrer um projeto (para já apenas com 10 lojas) para que tenham um foco também em termos de repintura automóvel com a marca Standox. Qualquer destas lojas está habilitada a fornecer as tintas, possuindo sistemas de pintura (bem como diversos consumíveis que são complementares à repintura), mas apenas duas têm imagem e comunicação própria da marca Standox. Na loja do Lumiar, em Lisboa, existe ainda um veículo de entregas de produto às oficinas. “O nosso objetivo é que exista um maior equilíbrio comercial entre a distribuição atual e as vendas diretas”, explica Luís Alves, adiantando que “isto possibilita um aumento das vendas e da rentabilidade, mas por outro lado liberta mais recursos para apoiar a nossa
distribuição em ações e eventos específicos de modo a dinamizar a marca Standox”. Este projeto foi pensado para não colidir com a atual rede de distribuição da Standox em Portugal, já que, de acordo com o próprio, “escolhemos zonas onde tínhamos lojas próprias, mas em que a nossa posição em termos de distribuição não é tão boa, como é o caso da grande Lisboa, Castelo Branco, Portimão, Beja, Coimbra, e outras zonas onde o potencial de crescimento é grande” explica o mesmo responsável. No entender de Luís Alves, este projeto com as lojas próprias poderá também servir de apoio aos distribuidores em situações pontuais. FORMAÇÃO Criado em 2001, uma ferramenta fulcral na dinamização do negócio Standox em Portugal é o seu centro de formação para a repintura automóvel, um dos melhores do país: “A formação tem sido uma excelente
forma de promover novos produtos e de estar em contacto com os clientes finais”, conta Luís Alves, acrescentando que, só em 2014, mais de 150 profissionais passaram por este centro, o que se traduziu em mais de 60 dias de formação. Outra aposta tem sido também a formação na casa do cliente: “Temos que ter a flexibilidade necessária para dar formação onde for mais conveniente ao cliente. Mas preferimos que seja nas nossas instalações onde proporcionamos todas as condições para rentabilizar ao máximo essa formação” afirma Luís Alves. A dinamização dos novos projetos com o apoio da Axalta a nível nacional e internacional, e a aposta continua na formação disponibilizando os excelentes meios técnicos que dispõe ao serviço dos seus clientes vai permitir, no entender do responsável da Standox, uma maior aproximação da marca às oficinas de repintura. JUNHO 2015
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Glassdrive. Produtos e serviços como novidade A maior rede nacional de substituição e reparação de vidro auto esteve reunida em Oeiras onde juntou colaboradores e parceiros para falar do negócio e apresentar algumas novidades importantes. TEXTO PAULO HOMEM
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Congresso da Glassdrive fez uma análise à prestação e comportamento da rede em 2014, um ano de afirmação da performance de liderança que saiu reforçada tendo em conta o número de serviços efetuados, segundo os dados da própria Glassdrive. Houve um “refresh” da rede com a entrada de vários novos parceiros em áreas geográficas onde era necessário reforçar e rever posições. Estes, por sua vez, vieram trazer uma nova dinâmica à rede, preparando-a para enfrentar 2015, e que permitirá, de acordo com os responsáveis da Glassdrive, continuar
a ser líder de mercado. Foram também abordados temas mais tradicionais, como a reparação versus substituição, a importância da reciclagem neste setor e a gestão das reclamações. PRINCIPAIS FOCOS A Glassdrive centrará a sua atenção na marca e qualidade do serviço e do vidro. “Temos um compromisso com os nossos clientes, que nos conhecem e nos procuram pela aposta distintiva que fazemos na qualidade, quer do vidro, quer do serviço, mas também do atendimento e instalações”,
referiu Licínio Nunes, General Manager da Saint-Gobain Autover Portugal. “Para nós, a segurança é um objetivo e as marcas que representamos e distribuímos, todas de primeiro equipamento, com produtos de qualidade original, obrigam-nos a centrar a nossa atenção na qualidade do produto e do serviço”. OLIMPÍADAS DA REPARAÇÃO No decorrer do Congresso foram dinamizadas as “Olimpíadas da Reparação”. Neste concurso, em que os concorrentes tinham que efetuar a reparação de um vidro, sendo pontuados por isso segundo determinados critérios (rapidez, qualidade do serviço, técnica, etc.), a vitória foi para Miguel Pereira (Glassdrive Tomar), seguido por Diogo Rosa (Glassdrive Barreiro) e Ricardo Soares (Repair & Go Porto). Foram ainda atribuídos pela Glassdrive diversos prémios à sua rede, destacando-se o “Prémio Centenário”, que foi entregue a título póstumo a António Benavente (antigo gerente dos centros Glassdrive Cartaxo, Salvaterra de Magos, Santarém e Vila Franca de Xira). Como vem sendo tradicional nos congressos da Glassdrive, também os parceiros desta
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Além destes novos produtos, a SIKA e a Glassdrive renovaram a aposta de colaboração mútua, nomeadamente no plano técnico, que tem permitido uma cada vez mais rápida e mais eficaz substituição de vidro, com repercussões na qualidade do serviço. HELLA GUTMANN A Hella Gutmann dinamizou um acordo a nível internacional com a Sain Gobain, sendo considerado um parceiro tecnológico de importância estratégica para a Glassdrive. Neste Congresso foi apresentada a toda a rede Glassdrive o “Camare and Sensor Calibration – Tool”, uma ferramenta de calibração para sistemas de assistência à condução (sistemas ADAS). Estes sistemas, que utilizam câmaras e radares, alguns deles montados no próprio para-brisas do automóvel, para ajuda à condução, necessitam de ser calibrados sempre que um vidro é substituído, de modo a funcionarem corretamente. Neste evento foi ainda feita uma demonstração sobre o funcionamento deste equipamento que, num futuro breve, virá a ser usado por qualquer empresa que monte vidro automóvel.
rede de serviço têm uma voz ativa no decorrer das mesmas. Sika, Icor, Mcoutinho e Hella Gutmann foram quatro dos parceiros que estiveram presentes neste congresso apresentando alguns deles importantes novidades. SIKA A SIKA é um parceiro de referência desde há muitos anos para a Glassdrive. Neste Congresso aproveitou para lançar um novo produto, o Sika Primer 207, que é um primário preto para utilização no pós-venda
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automóvel. Este produto, que substitui o Sika Primer 206 G+P, tem como vantagens uma secagem rápida, o facto de poder ser utilizado nos habituais substratos no pós-venda auto, incluindo policarbonatos e plásticos (o que é uma inovação face ao anterior), e possibilidade de ser aplicado entre os 5º e os 40ºC. Ainda em 2015, a SIKA irá lançar uma nova cola com um tempo de secagem de apenas 30 minutos, fazendo com que o carro tenha um tempo de imobilização para a substituição do vidro muito reduzido.
MCOUTINHO PEÇAS A MCoutinho peças é uma referência ao nível das peças originais para automóveis. A Glassdrive é dos mais importantes clientes da MCoutinho Peças em vidro automóveis (de origem) e também em peças para automóvel. Existem acordos entre a MCoutinho Peças e a Glassdrive para o fornecimento de vidro auto, mas são também dinamizadas para a rede outras vantagens em matéria de peças de maior rotação para automóveis. ICOR A mais importante novidade que foi apresentada neste Congresso da Glassdrive veio da parte da ICOR, que revelou uma nova técnica de reparação por LED UV, denominada WIZZIQ.
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LICÍNIO NUNES GENERAL MANAGER DA SAINT-GOBAIN AUTOVER PORTUGAL Como rede líder na área do Vidro em Portugal, de que forma se pode fazer a renovação da mesma? A renovação será sempre um objetivo, sempre e quando, por problemas conjunturais, económicos ou de mercado, esses objetivos se venham a colocar! Mas a Glassdrive será sempre uma rede atenta aos ajustamentos que tiver de fazer e fá-los-á sem qualquer restrição ou demora, sempre que o mercado, ou os clientes o exijam! Qual a caraterização que fazem do setor das redes de vidro em Portugal? Ao contrário de Espanha, onde a Glassdrive também lidera em número de pontos de venda, o mercado português está ainda em ajustamento. Não há crescimento do mercado, mas registou-se a entrada de um novo player, que não trazendo nada de novo ao mercado, veio baralhar ainda mais o que já não era claro! Para um país como o nosso, existirem 5 redes, que acrescidas às oficinas de colisão ou indiferenciadas que vão montando alguns vidros, e ainda aos agentes de marca, que também fazem a sua parte, o negócio tem vindo a depauperar-se de tal forma, que apenas pela qualidade se pode marcar a diferença! Por outro lado, os clientes percebendo a instabilidade do sector, tendo vindo a esmagar as margens, levando a uma degradação da qualidade que apenas o consumidor final irá pagar! O que representa os 350 da SaintGobain no contexto da Glassdrive? A Saint-Gobain é um dos maiores grupos industriais do mundo! Fundada no tempo de Luis XIV, em 1665, atravessou os tempos e trouxe-nos aos dias de hoje! A Glassdrive, como marca da Saint-Gobain, não poderia ficar indiferente a efeméride e comemorou no Congresso essa data, com a presença do Director Geral da Saint-Gobain Autover & Transport Division, que se quis associar à nossa comemoração! Ser parte de um grupo como a Saint-Gobain, dá à Glassdrive uma responsabilidade acrescida e, ao mesmo tempo, transmite aos clientes a segurança de alguém que atravessou os séculos, até aos nossos dias, sempre como um referencial de segurança, de compromisso e de saber fazer, fazendo bem! Esse é um dos compromissos ancestrais da Saint-Gobain e das marcas e produtos que desenvolve e representa!
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Este novo conceito de reparação de vidro laminado inclui uma resina de reparação única combinada com uma revolucionária lâmpada LED-UV, apresentando como vantagem a rapidez de operação uma vez que bastam apenas 90 segundos para se obter o resultado. A elevada fluidez permite uma melhor claridade, devolvendo a qualidade ótica do vidro, o que melhora a qualidade da reparação. Esta resina possui ainda uma elevada resistência ao atrito e um nível de dilatação considerável permitindo ao vidro recuperar a sua resistência inicial. O segundo segredo, desta técnica de reparação, é a nova Lâmpada UV (Ultra Violeta) com as mais recentes
tecnologias LED. Esta lâmpada LED UV do sistema WIZZIQ oferece ainda grande autonomia (mesmo depois de utilização prolongada) e, mais importante ainda, uma polimerização completa em apenas 90 segundos. O Kit completo de reparação WIZZIQ inclui ainda folhas curadouras UV / Mylar de reduzida espessura e pré-cortadas, como também um Polish de acabamento (com textura azulada para melhor acabamento) e uma pasta de polimento. No decorrer do Congresso foram também feitas demonstrações deste no kit de reparação, por técnicos da Glassdrive, onde foram enfatizados os benefícios deste novo produto.
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Kroftools. Ferramentas em nome próprio Com uma estratégia de marca própria ao nível das ferramentas e dos equipamentos oficinais, a Crofil aposta na comercialização destes produtos como se de peças automóveis se tratassem. Garantia, assistência, disponibilidade e entregas rápidas são alguns segredos do negócio com a marca Kroftools. TEXTO PAULO HOMEM
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empresa Crofil já existe há mais de 26 anos, mas foi em 2002 que deu o mais importante passo estratégico para o seu futuro com a criação da marca própria Kroftools Professional Tools. Desde sempre que a empresa se especializou na área das ferramentas, mas, com a criação da marca Kroftools, a Crofil preparou-se para o futuro no sentido de dar uma resposta total aos seus clientes através de uma marca única. “A nossa intenção foi proporcionar ao cliente oficinal todo o tipo de ferramentas e equipamentos de uma marca só, sem que ele tenha necessidade de recorrer a outros fornecedores”, começa por explicar José
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Bárbara, administrador da Crofil: “A nossa especialização é nas ferramentas de bloqueio de motor, conhecida por ferramenta especial, mas temos vindo a incluir cada vez mais na nossa gama as ferramentas tradicionais, os elevadores e outros equipamentos”, adianta. Este processo de crescimento da gama de produtos Kroftools tem sido progressivo, mas meticulosamente pensado, pois a intenção da Crofil “é controlar a qualidade do produto que vende para evitar falhas e reclamações, o que exige que a ferramenta e os equipamentos sejam testados antes de se iniciarem as vendas”, garante o mesmo responsável.
KROFTOOLS A estratégia de lançar uma marca própria tem, no caso da Crofil, diversos significados. Por um lado, as principais marcas de ferramentas existentes no mercado já tinham distribuidores em Portugal. Por outro, era uma forma de a empresa se conseguir expandir para outros mercados, com uma marca própria, o que não era possível se representasse outra marca conhecida. A presença da empresa em feiras internacionais tem dado precisamente os seus frutos, permitindo que a Crofil entre em novos mercados com a Kroftools, como é o caso de Espanha, onde já está bem representada.
PISCAR O OLHO ÀS CASAS DE PEÇAS A Crofil comercializa a sua marca Kroftools para revendedores especializados em ferramenta. Porém, como a sua especialização são as ferramentas de bloqueio, a empresa entende que o cliente natural para fazer a revenda deste tipo de ferramenta são as casas de peças. “Uma casa de peças vende por dia muitas correias de distribuição às oficinas. Dessa forma uma casa de peças pode também potenciar a venda de uma ferramenta que ajude na substituição da correia, que é o caso das ferramentas de bloqueio”, explica José Bárbara, administrador da Crofil. Sobre o mercado, o responsável da empresa diz que “temos com a Kroftools um posicionamento em linha com o mercado. Existem produtos com muita qualidade e outros com melhor relação preço qualidade. Para nós o importante é oferecer ao mercado aquilo que ele procura, mas dando sempre garantia e acompanhamento técnico. Não menos importante é ter a novidade antes da concorrência, ouvir o cliente e ter sempre a solução para ele”.
“Ter uma marca própria permite-nos também ser muito mais competitivos em termos comerciais, já que nós somos a marca que vende diretamente ao revendedor, não havendo aqui um agente / representante pelo meio, o que se traduz num claro benefício ao nível dos preços do produto para esses revendedores”, garante José Bárbara. Assumidamente a Crofil não comercializa diretamente à oficina, dando prioridade total
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CONTACTOS KROFTOOLS RESPONSÁVEL JOSÉ BÁRBARA TELEFONE 253 200 250 E-MAIL marketing@kroftools.com WEBSITE www.kroftools.com/pt/
aos revendedores. A grande maioria trabalha com a marca Kroftools, enquanto outros dinamizam marcas próprias fornecidas pela própria Crofil. Nos equipamentos, área de negócio que iniciou em finais de 2013 , a Crofil disponibiliza não só diversos produtos, como presta a assistência (fazendo a montagem e o acompanhamento técnico). PRODUÇÃO A Crofil é uma empresa comercial. Apesar de ter uma marca própria, não tem qualquer tipo de produção industrial. “Nem a Crofil nem muitas marcas conhecidas têm produção própria. Aliás, a Crofil compra onde outras marcas de referência também compram”, refere José Bárbara, que explica que o segredo, atualmente, está no controlo de qualidade do produto. “Não só visitamos regularmente todas as fábricas onde os nossos produtos são feitos, como testamos os produtos antes de os comercializar”, explica o Administrador da Crofil, reforçando que “damos ao nosso revendedor, que vai comercializar a nossa marca às oficinas, o conforto de que se algo acontecer com o produto está protegido por uma garantia e por uma assistência técnica”.
O cliente tem ainda acesso a toda a informação técnica sobre as ferramentas e demais produtos, através do portal B2B, onde mediante password podem ser obtidas fichas técnicas e outras informações relevantes para o uso e aplicação de determinadas ferramentas. Aliás, é também através desta plataforma online que os clientes poderão adquirir qualquer produto que esteja na base de dados da Crofil, como saber a sua conta corrente, disponibilidade de stock, entre outras informações relevantes. Com quase 10.000 referências de ferramentas e equipamentos (o catálogo pode ser consultado online ou pedir-se um exemplar em papel em www.krofttools.com), a Crofil lança por ano cerca de 50 novas referências, apostando também muito em campanhas regulares que potenciam muito a atividade comercial da empresa junto dos clientes. Para além da contínua aposta em novos produtos, a empresa vai investir na sua equipa comercial, em Portugal e Espanha, acompanhando dessa forma o crescimento que a empresa tem vindo a registar em qualquer dos mercados. JUNHO 2015
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Marcas Próprias. Cada vez são mais e melhores
São diversas as empresas que têm vindo a apostar em Marcas Próprias para, de alguma forma, terem outros argumentos comerciais no mercado. A TURBO OFICINA foi conhecer esta tendência cada vez mais evidente no mercado português do aftermarket. TEXTO PAULO HOMEM
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preço não é, de todo, o único fator que tem levado as empresas a investir em Marcas Próprias. É, sem dúvida, o argumento mais importante para a maioria das empresas que se lançam nesse desafio, mas não é o único. Existem diferentes abordagens a uma Marca Própria. Algumas são apenas meras decisões comerciais, em que a Marca Própria serve acima de tudo para colmatar falhas nas
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gamas principais. Outros vão mais longe, disponibilizando uma gama mais abrangente de produtos, em concorrência com produtos de marca (mais caros), apostando, sobretudo, numa melhor relação qualidade/preço, isto é, são peças de menor qualidade que as marcas de aftermarket ou originais, mas têm também um preço mais convidativo, o que, para determinadas aplicações (carros com mais idade), são uma excelente opção.
Outras empresas foram ainda mais além, pois associaram a Marca Própria a elaborados planos de marketing e de serviços, isto é, não se limitam a ter apenas a peça numa caixa com uma marca, mas associaram-lhe um conceito de venda, dando desta forma mais valor ao produto. Nestas Marcas Próprias existem produtos novos e recondicionados. Os primeiros quase se encaixam no conceito de embaladores,
SÃO DIVERSOS OS PRODUTOS QUE AS MARCAS PRÓPRIAS COMERCIALIZAM, QUE INCLUEM PEÇAS NOVAS E RECONDICIONADAS enquanto os segundos são empresas com uma componente tecnológica elevada através do recondicionamento das peças e dos componentes para os colocar de novo no mercado com uma “nova” caixa. Nas próximas páginas a TURBO OFICINA reuniu um importante conjunto de empresas que têm vindo a dinamizar as suas Marcas Próprias. São essas empresas que nos revelam a sua experiência e nos analisam o mercado para este tipo de produto. Vale bem a pena ler com atenção este assunto. MIKFIL COSTA, NUNES & COSTA, LDA A Costa, Nunes & Costa, Lda desenvolveu já há alguns anos a sua própria marca de filtros, denominada Mikfil. “O que nos levou a apostar na Marca Própria foi o facto de podermos ter um produto novo para oferecer aos nossos clientes, totalmente exclusivo e sem qualquer tipo de intermediário. Além disso, podemos estabelecer e dirigir melhor a nossa política de preços”, refere João Costa, responsável de Marketing. A marca principal da Costa, Nunes & Costa, Lda é, sem dúvida, a MIKFIL. Assume-se como tendo a posição de maior destaque em relação às restantes marcas comercializadas pela empresa, sendo a sua gama bastante abrangente e diversificada. “A relação preço / qualidade é a mais equilibrada, pelo simples facto de que, sendo uma Marca Própria, todo o trabalho de pesquisa e comercialização é feito por nós. Isto permite-nos, dentro dos possíveis, ter uma qualidade elevada, juntamente com um nível de preço competitivo”, afirma João Costa. Com a marca Mikfil são apenas disponibilizados todo o tipo de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo para os setores de ligeiros, pesados, agrícola e maquinaria industrial. Brevemente a Costa, Nunes & Costa, Lda vai introduzir na sua gama os filtros de ar “Powercore” que são o novo tipo de filtro para alguns camiões e também tratores agrícolas. Estes filtros têm um novo tipo de configuração e um material filtrante totalmente inovador, aumentando consideravelmente a eficiência de filtragem do ar. EUROCELL POLIBATERIAS A Polibaterias é um operador especializado em baterias de automóveis (e para outro tipo
de veículos), que comercializa a Marca Própria Eurocell. “Temos a Eurocell pela necessidade de podermos comercializar um produto no qual possamos decidir e escolher as melhores opções em termos de fabricantes OEM para as várias famílias da nossa marca, ou seja, utilizamos baterias FIAMM para as gamas europeias e de pesados, e para os modelos asiáticos baterias de origem num fabricante que equipa marcas como a Toyota e Hyundai, Kia, etc. Desta forma podemos garantir uma elevada qualidade (menos de 0.5% de garantias) numa marca, a Eurocell, que colocamos no mercado a um preço muito concorrencial”, explica Nuno Guerra, Diretor Geral. A Eurocell está posicionada como uma marca de qualidade bastante razoável, com um nível de preços competitivos face a outras marcas presentes no mercado. A gama Eurocell está disponível em três níveis, STD, HD e EXTREME, que cobrem a quase totalidade dos modelos de automóveis disponíveis no nosso mercado. Nesta marca estão disponíveis modelos mais específicos para viaturas recentes, nomeadamente japonesas, alguns deles que não existem noutras marcas (Chevrolet Captiva, Daewoo Lanos, Kia Picanto, Opel Antara, Daewoo Kalos) bem como baterias seladas sem manutenção para veículos pesados (e navios) e para a Mitsubishi Canter/Fuso produzida no Tramagal, baterias específicas de bornes centrais para a Ford Cargo e Land Rover, e uma cobertura exaustiva de todo o parque circulante europeu e asiático. Quanto a novos produtos com a marca Eurocell, a Polibaterias vai, a curto/médio prazo, introduzir as baterias de tipo AGM e AFB para veículos híbridos e/ou com sistema StartStop e travões regenerativos. INDIEPARTS CREATE A CREATE é reconhecida como uma dos mais importantes operadoras de peças de aftermarket para automóveis, apostando sempre em marcas de referência. Porém, muito recentemente a CREATE renovou a aposta na Indieparts, “porque sentimos necessidade de complementar a nossa oferta de produtos premium e cobrir referências que muitos dos nossos fornecedores não têm disponíveis”, refere Pedro Proença, Diretor de Marketing. A gama de produtos Indieparts assume portanto uma função complementar na totalidade dos produtos que a empresa comercializa. “O preço é dentro do mesmo nível porque o produto que temos na nossa marca é também premium”, explica o mesmo responsável. Neste momento a gama de produtos Indieparts contempla turbos, gestão de motor, filtros e embraiagens.
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CONTACTOS MIKFIL COSTA, NUNES & COSTA JOÃO COSTA 227 536 770 mikfil@mikfil.com www.mikfil.com EUROCELL POLIBATERIAS NUNO GUERRA 212 722 022 geral@polibaterias.com www.polibaterias.com INDIEPARTS CREATE PEDRO PROENÇA 214 821 550 pedro.proenca@createbusiness.pt www.createbusiness.pt SACORGE LEIRILIS 244 850 085 marketing@leirilis.com www.leirilis.com ALEA GRUPO NORS 226 150 300 ibasto@nors.com www.nors.com PEQ LEIRIDIESEL FERNANDO RELVA 244 619 900 geral@ldauto.pt www.ldauto.pt NEOCOM NEOCOM CARLOS ABADE 234 302 150 comercial@neocom.pt www.neocom.pt MGK DIESEL PARTS MOURAUTO JOANA OLIVEIRA 256 330 254 geral@mourauto.com www.mourauto.com ECOPARTS FAFEDISEL GROUP DIOGO NOVAIS 226 197 900 support@ecoparts-auto.com www.fafedieselogroup.com
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“Trabalhamos todos os dias para que o mercado nos reconheça pela qualidade da oferta e do serviço que prestamos. Estamos a desenvolver com os nossos parceiros, fornecedores e clientes resposta para as necessidades e oportunidades que detetamos no mercado”, conclui a mesma responsável sobre o futuro desenvolvimento da Alea.
Como novidades na Indieparts, “vamos reforçar as referências já disponíveis nas linhas referidas e acrescentar referências onde já exista oferta no mercado mas a mesma não seja coberta pelos nossos fornecedores atuais”, afirma Pedro Proença. SACORGE LEIRILIS A Leirilis verificou que o mercado procurava produtos de qualidade a um preço mais competitivo, principalmente no que diz respeito à gama de motores de arranque e alternadores, onde existiam vários fornecedores com níveis de qualidade bastante distintos. Sendo a Leirilis uma empresa especialista nesta área, “percebemos de imediato que seria necessário termos a nossa marca, a Sacorge, pois se não o fizéssemos não seria possível ter uma gama ampla de qualidade e com um preço bastante competitivo”, refere Salou Saco, gerente da empresa leiriense. Relativamente às restantes marcas comercializadas pela Leirilis, os produtos da marca Sacorge diferenciam-se pela relação qualidade/preço. “O que procuramos não é uma marca low cost, mas sim garantir a venda de produtos de qualidade a um preço competitivo. O que muitas vezes dificulta o alargamento da gama de produtos, garantindo sempre a qualidade dos mesmos e o máximo de cobertura do mercado, ultrapassando mais de 90% de cobertura do mercado. Na gama de motores de arranque e alternadores diferenciamo-nos por não ser necessário entregar o core”, explica o mesmo responsável. Da marca Sacorge a Leirilis desenvolveu três gamas de produtos: motores de arranque e alternadores, baterias, ferramentas e equipamento oficinal. A Leirilis tem projetos para o crescimento desta marca… nos próximos tempos.
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ALEA GRUPO NORS O grupo Nors comercializa a Marca Própria Alea, que foi inicialmente lançada para veículos pesados e posteriormente foi alargada aos ligeiros. “A nossa aposta na marca Alea no negócio de aftermarket do grupo Nors deve-se a dois fatores. Por um lado, as características do parque circulante nacional e uma pressão elevada para a diminuição do custo médio de reparação. Por outro lado, a capacidade do grupo Nors de desenvolvimento interno de uma oferta que responde às necessidades do mercado, assegurando uma relação equilibrada qualidade vs preço e um nível de stock adequado para garantir um bom nível de serviço”, explica Isabel Basto, Diretora Aftermarket Ligeiros da Nors Ibéria. Quanto ao posicionamento desta marca prória, Isabel Basto refere que “atualmente a marca Alea projeta-nos para outro patamar. Somos importadores, trabalhamos com os melhores fabricantes de peças, que nos permitem ter um posicionamento premium associado ao primeiro equipamento e, para dar resposta ao mercado, implementamos uma estratégia de desenvolvimento de uma marca nossa, garantindo o controlo da oferta, do seu posicionamento preço com elevada qualidade”. Os produtos disponíveis na gama Alea são os de suspensão, amortecedores de mala, direção, assim como produtos complementares como produtos de limpeza e anticongelante.
PREÇOS MAIS COMPETITIVOS E COMPLEMENTO DE OFERTA SÃO ALGUNS DOS ARGUMENTOS DOS PRODUTOS DE MARCA PRÓPRIA
PEQ LEIRIDIESEL PEQ é a marca que a Leiridiesel Group registou para a comercialização de produtos reconstruídos pelo próprio grupo. “A marca PEQ resulta da necessidade de diferenciação do nosso produto, da evolução natural de um produto indiferenciado para um produto com marca, com identidade e valores associados. A nossa aposta num produto de qualidade, disponível e com um pacote de soluções associado é uma mais valia e cada vez mais reconhecido pelo mercado”, refere Fernando Relva, administrador da empresa de Leiria. Como a marca PEQ, a empresa comercializa neste momento bombas, injetores, unidades injetoras, turbos reconstruídos e aditivos para combustível. “A qualidade do produto PEQ é um ponto de honra essencial dentro da nossa organização. Em termos de gama a aposta passa pelas referencias que o mercado mais procura dentro dos produtos que reconstruimos”, explica o mesmo responsável. “O posicionamento do preço depende da hierarquia em que se insere, como é um produto reconstruído tem um posicionamento X% abaixo do preço da peça nova”, afirma Fernando Relva. NEOCOM NEOCOM O nome da empresa, Neocom, é também o nome da maioria dos produtos recondicionados que a empresa de Aveiro comercializa, apostando também num enorme stock de produtos recondicionados de Marca Própria. “Apostamos em ter uma Marca Própria para poder embalar vários produtos de origem na nossa marca”, revela Carlos Abade, gerente da Neocom. Como produto recondicionado que é, nas instalações da própria empresa, o posicionamento dos produtos Neocom face a produtos concorrentes é “bastante concorrencial, já que não é problema para nós a garantia de qualidade do material que comercializamos com esta marca”, refere o mesmo responsável. Direções assistidas, direções mecânicas, direções monobloco, bombas de direção assistida, kits de embraiagem, compressores de ar condicionado, transmissões, juntas homocinéticas, esferas de suspensão (Citroën), são alguns dos produtos comercializados sobre a Marca Própria Neocom.
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MGK DIESEL PARTS MOURAUTO Também a Mourauto apostou no desenvolvimento de uma Marca Própria (de componentes reconstruídos) designada MGK Diesel parts. “O aumento da rapidez em servir o cliente foi um dos fatores com mais peso na nossa decisão de apostarmos numa Marca Própria”, refere Joana Oliveira, responsável da Mourauto. O posicionamento (nomeadamente de preço) da MGK Diesel Parts está abaixo do reconstruído original. Quanto à gama de produtos, é bastante alargada e cobre grande parte das referências com mais rotação do mercado. A gama MGK Diesel Parts inclui produtos de injeção diesel, nomeadamente Bombas Injetoras e Injetores. “A qualidade é igual à do reconstruído original, uma vez que todos os materiais usados no processo são provenientes do fabricante oficial”, refere Joana Oliveira, afirmando que “iremos alargar a gama de produtos, nomeadamente com a introdução de produtos mecânicos”. ECOPARTS FAFEDIESEL GROUP Numa altura em que o país continua assumidamente em crise, agregado ao dinamismo dos mercados, muito especialmente o mercado automóvel e de aftermarket, o Fafediesel Group decidiu adotar uma estratégia que reunisse visão do futuro,
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todo o know-how técnico adquirido ao longo de quase três décadas de experiência e todo o investimento em equipamentos diesel, para criar o seu próprio produto. “Verificamos cada vez mais que os serviços estão a sofrer uma transformação clara para produtos. Nos dias de hoje, a disponibilidade imediata e a poupança de tempo são a ordem do dia. Como a prestação de um serviço pressupõe um período de espera, é recorrente o cliente optar pelo serviço transformado em produto, leia-se, componente reconstruído”, refere Diogo Novais, gestor de Unidade DieselSys, do Fafedisel Group. Nasce assim a Ecoparts, que surge a partir do reaproveitamento dos componentes automóveis, tais como os motores de arranque, alternadores, compressores de ar- condicionado e, acima de tudo, aqueles componentes em que a empresa é especialista, as bombas injetoras, os injetores e os turbos. Desta forma, surge um produto ecológico – pois são reaproveitados os velhos componentes, em vez de despojados –, económico (ao aproveitar parte dos componentes, torna a reparação muito mais acessível do que a compra de novo), de qualidade (sendo o Fafediesel Group representante das principais marcas do setor automóvel, submete-se e compromete-se com os exigentes standards de prestação de serviços requeridos pela mesma) e com garantia. “Queremos, acima de tudo, continuar a desenvolver a marca Ecoparts e, componente
a componente, ajudar o nosso planeta a respirar um ar mais puro, mais green”, refere o mesmo responsável. No que diz respeito ao posicionamento do preço dos componentes Ecoparts reconstruídos face a outros produtos também reconstruídos, como são os exemplos dos fabricantes e OEM, “estamos perante uma diferença de 20% abaixo do primeiro e de pelo menos 40% da OEM”, assegura Diogo Novais, dizendo que “os produtos Ecoparts são reconstruídos seguindo os standards de exigência e qualidade das principais marcas do setor aftermarket, conjugado com o know-how técnico dos nossos profissionais e com todo o equipamento de última geração de que dispomos, conferimos uma qualidade de excelência aos componentes Ecoparts. Qualidade que começa na seleção dos componentes a reconstruir e termina com um acabamento e garantia iguais aos de um componente novo”. O portfólio Ecoparts é composto por bombas injetoras, injetores, turbos, motores de arranque, alternadores, compressores de ar-condicionado e filtros de partículas reconstruídos. “A curto prazo não prevemos um alargamento do nosso Portfólio. Queremos tornar-nos cada vez melhores na gama de produtos que oferecemos, consolidar know-how técnico e investir na comunicação, promoção e notoriedade da marca”, conclui Diogo Novais.
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Mercado. Opinião das empresas Às diversas empresas que foram contactadas para desenvolver este trabalho sobre Marcas Próprias, a TURBO OFICINA, colocou três questões sobre o mercado.
Quais as vantagens e desvantagens de ter uma Marca Própria para o mercado (leia-se oficinas)? Que espaço no mercado podem ocupar as Marcas Próprias? Qual o futuro das Marcas Próprias no mercado? Considera que vão aparecer mais empresas portuguesas a lançar este conceito de Marca Própria?
JOÃO COSTA MIKFIL
O facto de ser uma Marca Própria permitenos ter total controlo e poder de decisão em todos os aspetos, sejam eles técnicos ou comerciais. Desvantagens: o facto de ser uma marca nacional. Infelizmente é uma realidade, porque o nosso mercado aceita melhor a oferta internacional. Penso que as marcas próprias podem ter a sua quota de mercado, tudo depende da aceitação do cliente final. É óbvio que estamos a falar de marcas desconhecidas para a maioria das pessoas, mas com algum tempo e uma boa estratégia de marketing, é possível fazer coisas interessantes e recolher benefícios de ter uma Marca Própria.
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No fundo, todas as grandes marcas que conhecemos, no início eram desconhecidas e, no entanto, passaram a ser casos de sucesso a nível mundial. A meu ver as marcas próprias podem ter futuro no nosso mercado, mas muito dificilmente teremos um aumento das mesmas. Falo apenas pelo setor dos filtros, que como já disse várias vezes, é um setor extremamente competitivo e com inúmeros “players” no mercado. Nós temos a nossa Marca Própria, praticamente desde o início da nossa atividade há quase 40 anos, conseguimos criar e divulgar, com muita dedicação e esforço a todos os níveis. Nos dias que correm, implementar uma Marca Própria neste setor será bem mais complicado, por isso não prevejo a curto prazo que muitas empresas portuguesas lancem marcas próprias, pois o investimento inicial e o risco de não ser viável no mercado é elevado. NUNO GUERRA EUROCELL No nosso caso, e uma vez que existem marcas próprias no mercado apenas focadas no fator preço, para além desta podemos disponibilizar uma marca com três gamas muito completas e produzida por fabricantes OEM. No campo das desvantagens apenas referir que a menor
aposta em marketing e menor visibilidade que a nossa Marca Própria detém em relação às marcas premium. Em virtude de este continuar a ser um mercado muito definido pelo baixo preço do produto, embora esta realidade esteja a pouco e pouco a mudar, as marcas próprias continuam a ter o seu espaço. O cliente final e o instalador em particular são cada vez mais exigentes e julgo que apenas marcas abrangentes e com uma boa resposta em termos de qualidade poderão, no futuro, manter-se no mercado. Marcas que apenas vingam através do baixo preço mas que, todavia, apresentam índices de reclamações elevados serão, num futuro próximo, excluídas do mercado. Penso que no mercado das baterias já existe uma quantidade muito elevada de marcas próprias e de alguma forma o espaço para introdução de novos produtos torna-se mais difícil. No entanto, estou certo de que continuarão a aparecer mais marcas que “vão e vêm”, por vezes deixando marcas negativas no mercado (elevados índices de garantias por resolver) como tem acontecido nos últimos anos.
PEDRO PROENÇA INDIEPARTS
mesmas que, muitas vezes, é substituído por ter outras marcas que existem no mercado. SALOU SACO SACORGE
Existe espaço no mercado para novas marcas e empresas com capacidade para a criação e desenvolvimento de marcas próprias, pois estas tornam-se uma vantagem competitiva das empresas. ISABEL BASTO ALEA
A principal vantagem, no nosso caso, é ter uma oferta mais abrangente e permitir aos nossos clientes comprarem todas as necessidades na CREATE. Não diremos desvantagem, mas sim risco, é o facto de haver algum problema com uma das linhas de produto comercializadas na marca, que possa afetar as restantes. O espaço não é muito grande, depende muito da função que essas marcas desempenhem. No seguimento do ponto anterior, o futuro vai depender da função para a qual as empresas criem a Marca Própria. Se ele for bem claro e delimitado a Marca Própria terá um espaço importante, caso contrário, perde-se na gestão de todas as outras marcas da oferta. Não cremos que apareçam muitas, já que há um investimento e custos associados à gestão das PUBLICIDADE
A oficina tem acesso a uma vasta gama de produtos com a mesma qualidade a um preço mais reduzido, podendo assim satisfazer as necessidades dos seus clientes que procuram cada vez mais reparações com custos reduzidos, potenciando a fidelização dos seus clientes. As marcas próprias têm vindo a ganhar quota de mercado e esta tendência será para manter, por dois motivos: as empresas comunicam de forma mais eficaz com o mercado, demonstrando as vantagens na aquisição de produtos de Marca Própria; o consumidor está cada vez mais informado e reconhece a qualidade dos produtos de Marca Própria.
As oficinas procuram soluções com qualidade a um preço competitivo, a marca Alea permite satisfazer esta necessidade da oficina. Se olharmos para o consumo da grande distribuição vemos que podemos esperar que a marca Alea represente uma quota significativa nas nossas vendas. Mas estamos conscientes de que ainda há um percurso a fazer no mercado de peças relativamente às marcas próprias.
D2
dossier
O mercado está cada vez mais estruturado e profissional, há uma grande oferta no mercado, logo é expectável que apareçam novas marcas.
Haverá mais marcas próprias no mercado. Algumas empresas e grupos gostam de trabalhar com Marca Própria, pois muitas vezes basta comprar em vários sítios e embalar o produto com Marca Própria.
FERNANDO RELVA PEQ JOANA OLIVEIRA MGK DIESEL PARTS
A principal vantagem prende-se com o facto de os clientes reconhecerem a “solução” alargada e de qualidade do produto PEQ. É um produto que gera sentimentos de confiança por parte do cliente. Depende sempre do produto mas, por uma questão de opção mais segura e de menos risco, “o cliente sabe com o que pode contar” numa Marca Própria e esta será cada vez mais uma melhor opção face ao produto indiferenciado, que pode conter uma dose de risco muito maior. O mercado é dinâmico e vão com certeza ser lançadas mais marcas porque muitas resultam da evolução e maior “profissionalização” de cada mercado e de cada produto. Claro que depende do produto mas todas serão bem vindas, claro. CARLOS ABADE NEOCOM
As vantagens estão na maior rapidez em servir o cliente. As desvantagens estão no elevado esforço financeiro que temos de fazer para que tenhamos em stock a maioria das referencias com grande rotatividade. No nosso caso irá ocupar o mesmo espaço do reconstruído original. Na minha opinião têm mercado para crescer, uma vez que ajudam no reposicionamento do preço. Nos mais variados setores vão aparecer empresas a lançar os seus próprios conceitos/ marcas. Era algo de que o nosso mercado sentia muita falta. O nosso tecido empresarial, até há bem poucos anos, era forte em indústria que fabricava para marcas internacionais e estávamos muito dependentes dos detentores dessas marcas. Quando a marca decidiu contratar outro fornecedor, noutro país, a nossa indústria ficou sem trabalho e muitas foram as fabricas que fecharam. Se essas marcas fossem nacionais isto não se tinha passado. DIOGO NOVAIS ECOPARTS
Uma das principais vantagens é o preço, que em alguns casos pode ser até um terço do valor de uma peça semelhante original. Outra vantagem é tornar o nosso produto conhecido e salvaguardar o nosso mercado. A procura tem vindo a subir imenso. Obviamente que a questão do preço é muito importante e que a crise económica levou muitos operadores a procurar soluções com qualidade e garantia, mas a preços mais económicos. Por outro lado, também já levamos alguns anos a dinamizar as nossas peças recondicionadas de Marca Própria e estamos a tirar proveito disso mesmo. Por isso, penso que as marcas próprias podem ocupar um lugar cada vez mais importante no mercado.
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A primeira vantagem que nos surge é o facto de termos criado uma solução para suprir uma necessidade do mercado – a rapidez e disponibilidade em “mashup” com a ecologia e sustentabilidade. A principal vantagem de ter uma Marca Própria, no nosso caso, é ter uma Rede de Distribuidores proativa e dinâmica, que confere real valor a todos os serviços agregados ao conceito da marca, como é o caso do Apoio Técnico. São eles que ajudam
efetivamente a levar a marca de Norte a Sul. As principais desvantagens encontram-se na vasta concorrência de marcas próprias que já existem e que continuarão a “nascer”, contudo, vamos continuar a contrariar este efeito através da diferenciação da Ecoparts, não só pela qualidade dos nossos produtos mas também por todo o conceito da marca e pela nossa estratégia de distribuição. As Marcas Próprias ocupam um lugar de grande relevância no mercado. Cada Marca Própria tem uma identidade bastante genuína, o que leva a promover produtos únicos. Estas herdam caraterísticas únicas da organização que a introduz no mercado. Com um consumidor cada vez mais informado é natural que as Marcas Próprias sejam experimentadas. Se satisfizerem as necessidades do mercado irão seguramente evoluir, subsistir e ocupar um lugar de destaque onde atuam. Quanto ao espaço no mercado que podem ocupar, será o espaço tão grande quanto a criatividade das organizações. Quero com isto dizer que, desde as marcas com décadas de presença no mercado às recém-criadas, os meios para promoção, internet, email, jornais da especialidade, blogs, etc, estão cada vez mais acessíveis a todos. Todos estes meios abrem as portas a um leque infindável de oportunidades, tornando a imaginação a única limitação para o sucesso das Marcas Próprias. A Marca Própria, é uma espécie de ‘reset’ aos paradigmas do ‘modus operandi’ das organizações. Elas permitem-nos, também, abstrair daquilo que é o ‘core business’, e criar uma visão fresca, descentralizada e mais criativa do negócio e, acima de tudo, experimentar sem grandes riscos de comprometer os negócios já existentes. Consequentemente, trarão uma nova abordagem ao mercado, tornando-o mais inovador e competitivo, sempre em prol de um consumidor mais informado e mais satisfeito. Já existem e continuarão a surgir marcas próprias no mercado português. Pelo referido anteriormente acho que poderá ajudar muitas empresas a experimentar uma nova forma de atuar no mercado e em muitos casos será seguramente um fator crítico de sucesso para a organização. Espero que surjam muitas marcas, pois só com um mercado destemido da experimentação se conseguem marcas de qualidade. Quando, atualmente, falamos de marcas próprias no nosso setor referimo-nos, sobretudo, a disponibilidade e preço, dentro de uma caixa que poderá ser mais ou menos bonita. Contudo, com a notoriedade, acrescem as responsabilidades da marca. O consumidor fica mais exigente. Subsistirão aquelas que dentro da sua caixa conseguirem colocar para além de um produto ‘state of the art’, ao melhor preço, um rol de ofertas que vão além das expetativas do consumidor, ou seja, ‘Customer Service’.
EXPOMECÂNICA MAIS E MELHOR AFTERMARKET
A segunda edição da expoMECÂNICA, que se realizará de 5 a 7 de junho, representa uma considerável sucesso face à primeira edição, realizada em outubro passado, tendo em conta que o número de expositores é bem maior e o espaço disponível para o certame duplicou. Para além disso são muitas as conferências, workshop´s, sessões de esclarecimentos, formações, encontros de clientes, entre outras iniciativas, que marcarão a edição de 2015.
EXPOMECÂNICA
SALÃO DE EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E PEÇAS AUTO. PALESTRAS E CONFERÊNCIAS PAVILHÃO 6 | EXPONOR | PORTO 5 JUNHO – DAS 10 ÀS 20 6 JUNHO – DAS 10 ÀS 20 7 JUNHO – DAS 10 ÀS 19 SÓ PARA PROFISSIONAIS. ACESSO MEDIANTE CONVITE
NESTE SUPLEMENTO
TODOS OS EXPOSITORES PLANTA DO SALÃO OFICINA EM MOVIMENTO BY TURBO OFICINA DEMOTEC BY SCHAEFFLER – ESPAÇO DE DEMONSTRAÇÃO AGENDA DO CARRO – CICLO DE PALESTRAS JUNHO 2015
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Expomecânica. Aftermarket em peso na Exponor Face à edição de estreia, a 2ª edição da expoMECÂNICA apresenta dados verdadeiramente animadores. O número de expositores cresceu 33% e a área de exposição é muito maior (aumento de 57%), o que faz prever uma autêntica enchente de 5 a 7 de junho na Exponor.
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exemplo do que havia acontecido no ano passado, aquando da estreia do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, a resposta do tecido empresarial à segunda chamada do expoMECÂNICA voltou a exceder as expectativas da Organização. Segundo José Manuel Costa, diretor da KiKai, nos contactos mantidos com os operadores do setor nos últimos meses, “inúmeras empresas dizeram-nos que o contexto económico desfavorável incutiu a necessidade de novas estratégias, as quais permitiram não só um ajustamento ao mercado como, inclusive, um
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crescimento comercial, em variadíssimos casos”. Para o promotor deste importante evento do aftermarket nacional, “mais do que alcançar as metas – já de si ambiciosas - a que nos propusemos, conseguimos ultrapassá-las! A expoMECÂNICA vai abrir com 140 empresas e entidades inscritas, isto é, mais cinco do que objetivo”. Refira-se que os quase 11 mil metros quadrados de área que programados para esta feira ficaram lotados com duas semanas de antecedência antes da realização da expoMECÂNICA.
Feitas as contas, a feira cresceu 33% em expositores, 57% em área e conquistou mais apoios institucionais, pois todas as associações e entidades representativas do setor vão marcar presença oficial na Exponor. Não menos importante é a taxa de fidelidade à expoMECÂNICA, que rondou os 80%, isto é, apenas 20% das empresas que estiveram nesta feira em outubro de 2014 não irão repetir a sua presença na mesma. O número de global de marcas (nacionais e internacionais) representadas, por sua vez, vai exceder as 650 registadas em 2014. Em face dos indicadores de crescimento
da mostra, e da trintena de iniciativas paralelas previstas no programa (palestras, debates, workshops, apresentação de novidades e produtos, entre outros), Sónia Rodrigues, igualmente diretora na KiKai, acredita que o índice da visitação poderá ver-se incrementado em 34%, a rondar as 15 mil entradas de profissionais do setor. “É uma fasquia ambiciosa, mas julgamos estarem reunidas todas as condições para lá chegarmos. Acima de tudo, queremos que a expoMECÂNICA se consolide como o acontecimento que faz a diferença na sua área de atuação. E onde os negócios acontecem”, afirma Sónia Rodrigues. PESADOS COM ESPAÇO PRÓPRIO Apesar de continuar a ser um evento dedicado ao aftermarket e pós-venda para veículos ligeiros, a verdade é que a segunda edição da expoMECÂNICA apresenta um espaço perfeitamente definido para as empresas que operam também nessas áreas de negócio mas que estão mais orientadas para os veículos pesados. Para esse efeito a expoMECÂNICA vai dispor de uma área de 2.000 m2 onde estarão exclusivamente as empresas que operam na área dos veículos pesados. PUBLICIDADE
“É um dado adquirido que o atual embrião evoluirá para uma dimensão semelhante à dos veículos ligeiros, a curto prazo”, diz José Manuel Costa, diretor da KiKai Eventos. Quer isto dizer que a organização pretende que esta primeira abordagem aos pesados, depois da presença de várias empresas na edição de 2014, funcione como uma antecâmara, a uma possível expoMECÂNICA Pesados. “Se tudo correr bem (e tudo aponta nesse sentido), no seguimento dos inputs que temos recebido do tecido empresarial, o nosso objetivo passa por alargar esta componente de forma mais consistente, isto para que possamos contemplar áreas bem maiores no desenho do certame, em 2016», explica a também diretora da KiKai Sónia Rodrigues. Como se disse, na planta do salão a setorização do setor dedicado aos veículos pesados e comerciais será bem evidente. “Já conta com importantes empresas do sector, e vai ter uma área de destaque na feira, com sinalética e comunicação gráfica própria, para a distinguir da outra área”, afirma José Manuel Costa. Para além dos muitos expositores presentes que operam na área do aftermarket de pesados, a Kikai Eventos elaborou também um conjunto de ações e iniciativas específicas para o setor dos pesados.
NOVA ASSOCIAÇÃO OFICINAL A edição 2015 da expoMECÂNICA ficará também marcada pelo nascimento de uma nova associação destinada às oficinas e aos seus profissionais. Designada por ANPERE, esta é uma associação portuguesa sem fins lucrativos que visa o apoio às empresas e profissionais do ramo automóvel no intuito da sua qualificação, progresso e crescimento sustentáveis. O objetivo central da ANPERE é dotar os profissionais e oficinas automóveis dos meios necessários para o desenvolvimento de um serviço de qualidade e de valor acrescentado diferenciado. A concretização desse objetivo assenta na criação de uma plataforma integrada de informação – Site ANPERE – na qual as diferentes empresas deste ramo de atividade possam promover os seus serviços e produtos em prol do associado ANPERE, nas suas múltiplas valências: Soluções Técnicas, Administrativas e Comerciais; Apoio Jurídico e à Comunicação; Formação Profissional.
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PUBLIREPORTAGEM
Alidata. Transforma oficinas. Modernidade, eficiência e cliente satisfeito
A Alidata concorre no mercado de soluções verticais para o setor automóvel (reparação, pneus, peças, concessionários, etc.), com soluções desenvolvidas especificamente para o setor, totalmente adaptadas à realidade nacional, através de uma equipa experiente e altamente especializada em TI para o ramo Automóvel. É uma das mais antigas e experientes software houses portuguesas, com mais de 31 anos de existência.
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omo produz e implementa, uma das políticas de crescimento da empresa é estar próxima dos seus clientes, de lhes prestar um serviço de excelência e fazer crescer os seus negócios. E esta estratégia tem resultado, pois atualmente a empresa tem uma carteira de clientes bastante alargada, com muitos clientes de referência, que encaram a Alidata não só como fornecedor único de TI, mas principalmente como um parceiro. Os clientes da área automóvel são muito diversos, desde a micro à grande empresa, multi e mono-marca, e o sucesso da Alidata assenta no conhecimento acumulado das necessidades reais das empresas nas suas várias fases de crescimento, para responderem de forma satisfatória e adaptada a cada uma delas.
INFORMAÇÃO DISPONÍVEL E TRANSVERSAL As soluções Alidata para o mercado automóvel permitem gerir todo o ambiente oficinal, desde serviços, marcações, obras, orçamentos, tempos de empregados, material, garantias, custos por obra, históricos, entre outras
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funcionalidades. A solução está concebida de forma a poder trabalhar num ambiente multi-oficinal, em diferentes secções e/ou oficinas, para uma melhor perceção de toda a informação, mas também para permitir o cruzamento da mesma. A total mobilidade dos colaboradores, dentro ou fora da oficina, e a disponibilidade da informação para o cliente sem este ter que a solicitar (num browser, sempre em tempo real e 24/7), são apenas algumas das tendências, em resposta a um mercado cada vez mais exigente. RECEÇÃO ATIVA: PERSONALIZAÇÃO E EFICIÊNCIA NO CONTACTO COM O CLIENTE Os mais recentes desenvolvimentos da Alidata estão focados na orçamentação, acompanhamento da folha de obra em tempo real (custos vs proveitos) e no acompanhamento/personalização do contacto com o cliente. Por exemplo, a receção ativa é hoje em dia uma das soluções que tem tido uma enorme procura pelo mercado, pelos benefícios imediatos e pela imagem que passa ao cliente.
Com este módulo de receção ativa, a oficina reinventa o processo de receção de veículos na oficina, usando a mais recente tecnologia em comunicações móveis, otimizando o processo de receção e oferecendo uma experiência diferenciadora e de qualidade ao cliente. A pessoa que faz a receção da viatura tem a responsabilidade de promover o bem estar do cliente quando este chega à oficina. Para além de melhorar a experiência do cliente, este deve recolher informações corretas e precisas sobre o(s) serviço(s) a efetuar. É esta pessoa que serve de cartão de vista da empresa, e se tiver munida desta ferramenta eficiente vai causar com certeza um impacto muito positivo no cliente, para além de aumentar a produtividade, reduzir custos, minimizar o erro, evitar o retrabalho, entre outros. A receção ativa é um módulo totalmente integrado no restante ERP/DMS, que corre num tablet, e que permite de forma simples e rápida, abrir a folha de obra junto do cliente registando todas as informações importantes, o cliente pode assiná-la (diretamente no tablet, para confirmar os serviços que está a solicitar), permite tirar fotografias (ficam anexadas à folha de obra), assinalar os danos da viatura, fazer a abertura de clientes e matrículas diretamente, imprimir a folha de obra para o local apropriado (por exemplo, na seção de mecânica), consultar obras abertas, etc. A receção ativa pode ser também utilizada nos serviços externos com a mesma versatilidade. INFORMAÇÃO ANYTIME/ANYWHERE Atualmente, ter informação em tempo real e a qualquer hora é um fator crítico de sucesso de qualquer negócio, não só no das oficinas, pois fornece instrumentos de suporte à tomada de decisão que permitem antecipar potenciais problemas, planear e tomar decisões sobre ações futuras. É determinante ter informação chave da empresa para agilizar a tomada de decisão e ampliar oportunidades de negócio!
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Bolas. 50 anos a apostar em qualidade 2015 é um ano particularmente feliz para a Bolas, S.A.. A empresa de Évora, com filiais em Alverca e Freixieiro assinala 50 anos de actividade.
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inco décadas marcadas por uma aposta em marcas de qualidade e reconhecimento internacional, tendo como objectivo fornecer ao mercado soluções integradas para a industria. A data foi comemorada com os principais Parceiros ( Clientes, Fornecedores, Colaboradores e outras Entidades) numa cerimónia realizada no passado dia 21.03.2015 no Convento do Espinheiro Hotel & Spa em Évora, e que reuniu cerca de 300 pessoas. Com uma equipa de 50 colaboradores, a empresa representa em exclusivo cerca de 30 reconhecidos fabricantes nas áreas do ar comprimido e pintura, ferramenta eléctrica e manual, equipamentos para metalomecânica, soldadura, garagem e estação de serviço, construção, madeira, floresta e jardim.
Em termos de cobertura do mercado, a Bolas, S.A. está presente em Portugal Continental e Regiões Autónomas , tendo iniciado o processo de internacionalização em 2004. Angola, Moçambique e S. Tomé e Princípe são alguns dos mercados que trabalha, sempre em colaboração com parceiros locais. Os objectivos da empresa passam por continuar a apostar em soluções inovadoras a nível de portefólio, na melhoria contínua de processos e serviços e por um reforço da sua posição nos diferentes mercados em que actua, posicionando-se como uma alternativa de excelência e uma mais-valia para o Cliente Revendedor e para o Utilizador Final dos seus produtos.
SINOPSE HISTÓRICA 1965 Fundação. 1970 Extensão da actividade a todo o território nacional. Assinatura de diversos contratos de distribuição exclusiva com fabricantes europeus do sector. 1980 Nova estratégia comercial: vendas exclusivamente através de revendedores.
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Inauguração da nova Sede social. 1984 Inauguração da primeira Delegação (Ovar). 1990 Inauguração da Delegação de Carnaxide. 1991 Início da distribuição exclusiva das ferramentas eléctricas Metabo.
1993 Abertura de nova Delegação no Freixieiro (Porto). 1997 Permuta de quotas e transformação em sociedade anónima. Inauguração da actual Sede social em Évora. 2002 Abertura da Delegação de Alverca.
2004 Início do processo de internacionalização (Angola). 2010 Alargamento do processo de internacionalização (Moçambique). 2013 Início de distribuição exclusiva das ferramentas manuais Beta. 2015 50.º aniversário
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BPN. Peças de qualidade para veículos pesados
A BPN é um dos principais operadores de aftermarket nacional do setor das peças para veículos pesados, a operar em Portugal. A empresa, que tem sede em Leiria, vai ter uma destacada presença na Expomecânica.
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BPN vai estar presente na Expomecânica no Stand C14, num espaço especialmente destinado às empresas que operam no setor das peças e serviços para veículos pesados. Sobre a presença da empresa de Leiria neste certame, Gerardo Belo, responsável de Marketing & Comunicação, revela qual o objetivo da presença neste importante certame da BPN. Qual a razão e o objetivo da presença da vossa empresa na Expomecânica? Aumento de notoriedade dos produtos
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por nós distribuídos, em especial com as nossas principais marcas muitas delas que nos acompanham desde 1992, marcas de 1.º equipamento e que definem as nossas principais linhas de produto, desde Embraiagens e Amortecedores, linha completa de Refrigeração, Material de Motor, Filtros, linha completa de Material de Travagem, e Suspensão, Material de Direção, Material Elétrico até a linha completa de Colisão. Estas linhas e as sub-linhas de produtos aqui não referidos serão o nosso “cartaz” para esta edição da expomecânica.
Que novidades irão apresentar? Inovação de Produtos, estará sempre associada à nossa imagem e aos produtos que distribuímos, pelo que ficam reservadas novidades. Para além das gamas de produto que terão na Expomecânica e do contacto com os vossos clientes, irão dinamizar algum evento paralelo? Vamos cimentar as relações com os nossos clientes particularmente da região Norte e que diariamente recorrem aos nossos serviços através da nossa Unidade de Negócio de Matosinhos e por toda uma equipa de excelência que a compõe.
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OFICINA EM MOVIMENTO BY TURBO OFICINA* 1 WÜRTH 2 LEATRONIC 3 ETICADATA 4 ALTARODA 5 CONIEX 6 VALENTE & LOPES 7 INFORAP 8 COMETIL 9 GONÇALTEAM 10 RPL CLIMA 11 DOMINGOS & MORGADO 12 ENDAL 13 NORBAT
* Mais empresas vão entrar até à data do evento.
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A Rectificadora de Guimarães
ESPAÇO DE DEMONSTRAÇÃO
Rodovia de Covas, Pav. n.º 8 4810-566 Urgezes – Guimarães Sofia Matos sofia.matos@rectificadoraguimaraes.com Tel. 253520480 | www.rectificadoraguimaraes.com
6.ª FEIRA – 5 DE JUNHO
A. Vieira, S.A. Rua S. Gonçalo 83, Apartado 86 4801-909 Guimarães Jaime Silva jaimesilva@avieirasa.pt | Tel. 253 470 656 www.avieirasa.pt
CATFLEX 10h00 – 11h00 SCHAEFFLER FAG 11h00 – 12h00 NORBAT 14h00 – 15h00 SCHAEFFLER 15h00 - 16h00 CATFLEX 16h00 - 17h00 WÜRTH 17h00 - 18h00 SCHAEFFLER 18h00 - 19h00
Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar 2 CT Formação sobre lubrificantes Auto FAG Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar Diagnóstico Auto 2 CT
ACAP SÁBADO – 6 DE JUNHO Av.Torre de Belém, 29 | 1400-342 Lisboa Catarina Correia | catarina.correia@acap.pt Tel. 213 035 300 | www.acap.pt ACRV / DAF Quinta das Areias, Varzea 2600-660 Castanheira do Ribatejo Carla Garcia carla.garcia@acrv-pt.com Tel. 912903880 | www.acrv-pt.com Activex Praça Padre Ricardo Rocha, 38 | 4715-293 Braga Paulo Teixeira pteixeira@activex.pt | Tel. 253 248 450 | www.activex.pt Aguesport Zona Industrial de Barrô | 3750-900 Barrô - Águeda Pedro Conceição pedroconceicao@aguesport.com Tel. 234690310 | www.aguesport.com Alidata Z.I. De Casal Do Cego - Marrazes | 2410-973 Leiria Carla Manuel carla.manuel@alidata.pt | Tel. 244 850 030 www.alidata.pt
CATFLEX 10h00 – 11h00 SCHAEFFLER 11h00 – 12h00 NORBAT 12h00 – 13h00 CASA - CENTRO DE ARBITRAGEM 14h00 - 15h00 DO SECTOR AUTOMÓVEL SCHAEFFLER 15h00 - 16h00 WÜRTH 16h00 - 17h00 CATFLEX 17h00 - 18h00 SCHAEFFLER 18h00 – 19h00
Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar 2 CT Formação sobre lubrificantes Auto Teatralização de uma acção no Tribunal Arbitral SAC Diagnóstico Auto Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar 2 CT
DOMINGO – 7 DE JUNHO SCHAEFFLER 11h00 – 12h00 CATFLEX 12h00 - 13h00 NORBAT 13h00 – 14h00 SCHAEFFLER 14h00 - 15h00 CATFLEX 15h00 - 16h00 WÜRTH 16h00 - 17h00
2 CT Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar Formação sobre lubrificantes Auto SAC Funcionamento da Sonda Lambda / Diferenças de uma Sonda de Zircónio e a Sonda Planar Diagnóstico Auto
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Top Truck Rua D.Nuno Alvares Pereira, 4 c 4A Armazéns 13/14/15 Parque Oriente 2695-167 Bobadela Dr.ª Raquel Matos | rmatos@civiparts.com Tel. 218 612 000 | www.civiparts.com
Estrada Nacional 249-4 Abrunheira 2710-089 Sintra Filipe Fonseca 917886666 filipe.fonseca@wurth.pt Tel. 219 157 200 www.wurth.pt
Tuga Pneus Qucaan Business, Lda Rua Serpa Pinto, n.º 161 | 4050 Porto Filipe Sereno 969429216 | geral@tugapneus.pt Tel. 229 687 004
Carlos Coelho 939743357 carlos.coelho@qucaan.com
4 raio x
Fiat Doblò Cargo. Ágil e funcional Com um maior espaço de carga que a versão base, a variante Cargo do Doblò é bastante mais prática de utilizar do que se poderia supor à partida. O motor de 1,6 litros e 105 cv garante que as entregas são sempre feitas a tempo. TEXTO JOSÉ MACÁRIO FOTOS JOSÉ BISPO
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uem escolhe um furgão com o nome Cargo não estará certamente a contar levar a família às compras no fim-desemana. Por outro lado, quem escolhe um furgão com o nome Cargo quer espaço amplo para a mercadoria, boa capacidade de carga e um motor com potência para a transportar de forma rápida e eficaz. E a nova Doblò com esse nome tem tudo. A renovação deste comercial da Fiat vê-se maioritariamente na dianteira, completamente renovada e caraterizada por pormenores como a nova linha do capot e do parachoques dianteiro (reforçado), que melhora a aerodinâmica, contribuindo assim para uma maior eficiência energética, mesmo a baixa velocidade. Além da grelha, também os faróis são de novo desenho, tal como os traseiros, existindo ainda novas jantes de liga (na unidade ensaiada eram de ferro).
CONFORTO E FUNÇÃO Atrás do metal que cobre toda a secção traseira (para que os olhares indiscretos não vejam
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o que transporta) esconde-se um espaço amplo – com 2170 mm de comprimento (3400 mm se rebater o banco dianteiro), 1714 mm de largura e 1305 mm de altura – capaz de albergar nada mais nada menos que uma tonelada de mercadoria, numa volumetria útil que pode ascender aos 4,6 m3. Aceder a este espaço é fácil: a Fiat oferece não só uma ou duas portas laterais deslizantes, com 1175 mm de altura e 700 mm de largura (a unidade ensaiada tinha apenas uma), mas também dois tipos de porta traseira – ou uma porta basculante envidraçada, ou então, como tivemos oportunidade de testar, uma porta assimétrica de dois batentes, que pode ser de chapa ou envidraçada, com 1230 mm de largura e 1250 mm de altura. Mais ainda, a plataforma de carga está apenas a 545 mm do solo, o que ajuda na hora de colocar as mercadorias dentro
1.6 DIESEL 105 CV
da área de carga, cujo pavimento (em PVC lavável e impermeável) exibe seis ganchos para melhor retenção e ainda tampa de inspeção, bem como duas luzes de serviço, uma sobre a porta deslizante e outra sobre a porta traseira. A divisória em metal que separa a carga da cabine possui uma zona basculante atrás do banco do passageiro para permitir o transporte de objetos longos depois de o rebater. Para prender esses mesmos objetos pode contar com ganchos de retenção também nas costas deste banco. Sem ganchos para retenção de carga mas também rebatíveis são as costas do banco central, transformando-se numa pequena mesa de apoio ou mesmo num apoio de braços. A cabine desta Doblò conta com 10 espaços de arrumação, merecendo destaque o que se localiza debaixo do banco e tem 17,5 litros de capacidade e o do tejadilho, bem como as
4,6 M3
4,7 L
3500 KG
124 G/KM
VOL. CARGA
PESO BRUTO
100 KM CO2
19.265€ PREÇO APROX. SEM IVA
ligações USB e jack e ainda as duas tomadas de 12 V no túnel central, para que nunca lhe falte energia. À frente o conforto é a nota dominante, ainda que a insonorização pudesse ser de melhor nível neste renovado modelo, que apresenta agora um tabliê com novas e maiores saídas de ventilação e acabamentos em tecido resistente, ideal para um veículo de trabalho. Nota positiva também para o novo painel de instrumentos que oferece boa visibilidade em qualquer condição. O banco do condutor oferece uma posição elevada e permite uma maior visibilidade. Da mesma forma, a posição da alavanca da caixa de seis velocidades é bastante ergonómica e facilita o seu manuseamento. Estes dois fatores, em conjunto com as regulações do volante (redesenhado e agora mais ergonómico), garante uma boa posição de condução, confortável até nas viagens mais longas, que a Doblò cumpre com grande celeridade, podendo agradecer por isso ao motor 1.6 Multijet turbocomprimido que a equipa (um dos sete disponíveis), com 105 cv de potência e um binário máximo de 290 Nm, disponíveis logo às 1500 rpm. ECONOMIA E PERFORMANCE Com respostas céleres e uma entrega linear de potência, para o que contribui o bom escalonamento da caixa de velocidades, esta Doblò Cargo mostra que tem pulmão para se mover com agilidade (não demasiada, por causa do adorno da carroçaria em curva) no trânsito, mesmo com a carga máxima. A sexta relação é uma mais-valia nas viagens mais longas, permitindo rolar sem grande consumo de combustível. No entanto, se a direção leve é bem apreciada na hora de Este é um dos pontos-chave quando uma empresa pensa na aquisição de um novo veículo, seja ele de carga ou de passageiros. E esta Doblò anuncia um consumo de apenas 4,7 l/100 km no ciclo NEDC, a que correspondem 124 g/km de emissões de CO2, resultado que a coloca no nível Euro 5+ de emissões. Para este desempenho ajuda também o sistema start/stop, uma inclusão bem-vinda e que assegura uma redução de consumo em ciclo urbano de 15%. Bem-vindos são também os sensores traseiros de estacionamento, que ajudam a manobrar os quase cinco metros de comprimento deste furgão, assim como o sistema Hill Hold, que mantém o carro travado durante uns segundos nos arranques em subida. Os € 19 265,06 (preço sem IVA) pedidos pela Fiat por este furgão parecem bem alinhados com as suas capacidades de carga e performances demonstradas. Para ter uma igual à que vê nas imagens terá de despender mais € 270 para a pintura metalizada e € 520 para o sistema de navegação TomTom com ecrã tátil (a que acresce o IVA), os opcionais instalados na unidade ensaiada.
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ult e: Rena
SISTEMA DIRECIONAL TRASEIRO AISIN
TURBOCOMPRESSOR [1.6L DIESEL]
urc Image so
TRAVESSAS DOS PARA-CHOQUES SHAPE CORP
CORRENTE DE DISTRIBUIÇÃO [MOTOR R9M]
DOBRADIÇAS DAS PORTAS EDSCHA
CIRCUITO DE TRAVAGEM
Nota: Se é um fornecedor e tem alguma questão ou quer a sua informação incluída nestas radiografias, contacte James Clark através do e-mail james.clark@ihs.com ou visite www.supplierbusiness.com
GETRAG
TRANSMISSÃO DE DUPLA EMBRAIAGEM [6 E 7 VEL.]
CIKAUTXO
APOIOS DE BORRACHA DO RADIADOR
TRELLEBORGVIBRACOUSTIC
APOIOS DO MOTOR
ROECHLING AUTOMOTIVE
CORTINAS DA GRELHA ATIVA
OERLIKON GRAZIANO
SINCRONIZADOR
TI AUTOMOTIVE
SUPPLIERBUSINESS
VÁLVULA DE CONTROLO ELÉTRICO DO ESCAPE KSPG AUTOMOTIVE
PUXADORES INTERIORES DAS PORTAS U-SHIN
REDE DE SEGURANÇA DA BAGAGEIRA BOS GMBH & CO. KG
BANCOS COMPLETOS [3 FILAS] FAURECIA
DEPÓSITO DE COMBUSTIVEL PLASTIC OMNIUM
FIXAÇÕES ESTRUTURAIS PROFIL
INTEVA PRODUCTS
FECHADURA DA PORTA
MAHLE
SISTEMA EGR
AMORTECEDORES KYB
DOBRADIÇAS DO CAPÔ AKA OTOMOTIV
CABEÇA DO MOTOR
NEMAK
DURA
ILUMINAÇÃO INTERIOR GRUPO ANTOLIN
COLAS ESTRUTURAIS DOW AUTOMOTIVE
SISTEMAS DO SELETOR
MITSUBISHI ELECTRIC
ALTERNADOR
TAKATA
AIRBAGS DO ACOMPANHANTE
HONEYWELL
IWIS
PASTILHAS DE TRAVÕES ITT ITALIA
MOLAS PNEUMÁTICAS DO PORTÃO TRASEIRO STABILUS
FLEXITECH
TUBOS DOS TRAVÕES [FRENTE E TRASEIRA]
RENAULT ESPACE. QUEM FAZ O QUÊ?
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Na conferência bienal de Boxberg a Bosch mostrou as três tendências da evolução técnica do automóvel: eletrificação, automação e conectividade
Boxberg 15. BOSCH mostra o futuro
O automóvel está a ficar cada vez mais elétrico, automático e conectado. Fomos à pista da Bosch, em Boxberg, ver até que ponto os carros vão encher-se de chips e de bytes TEXTO ANTÓNIO AMORIM EM ESTUGARDA
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e dois em dois anos, no centro de testes de Boxberg, na Alemanha, tomamos contacto com as tecnologias que a Bosch tem em desenvolvimento para a indústria automóvel. Numa imensa operação de comunicação que envolveu jornalistas de todo o mundo, o gigante industrial alemão mostrou-nos desta vez os seus mais decisivos avanços em cada uma das três áreas que estão a mudar a mobilidade global: a eletrificação, a condução autónoma e a conectividade. Tal como afirmou o responsável pela área de mobilidade e membro do conselho de administração da Bosch, Rolf Bulander, o carro de amanhã será eletrificado, terá uma função de piloto automático ao dispor do condutor e estará ligado à internet. Estes três pilares de desenvolvimento estão interligados, já que o carro autónomo só o conseguirá ser se integrado na web, de forma a receber e enviar
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informações sobre a sua área circundante em tempo real. A conetividade e a automação desempenharão também um papel crucial na redução de consumos e de emissões poluentes a que obrigam as normas ambientais cada vez mais restritivas. A segurança será outra das áreas a beneficiar destas tendências, como verificámos em vários dos carros de teste disponíveis em Boxberg. CONDUÇÃO AUTÓNOMA Segundo informações da Organização das Nações Unidas, morrem anualmente no planeta cerca de 1,3 milhões de pessoas em acidentes rodoviários, dos quais 90 por cento resultam de erro humano. A Bosch acredita, por isso, que o carro totalmente autónomo pode salvar muitas vidas. Desde 2011 que a Bosch trabalha nesta área em dois centros de investigação (Palo Alto- Califórnia e AnstattAlemanha), envolvendo cerca de 2000
engenheiros no desenvolvimento de sistemas de assistência à condução. Para nos demonstrar os mais recentes desenvolvimentos na área do piloto automático, a Bosch escolheu para anfitrião desta tecnologia um carro que marca também a tendência crescente para a eletrificação: o Tesla Model S. A condução autónoma envolve a unidade motriz, os travões e a direção, baseando-se em sensores que envolvem tecnologia de radar, vídeo e laser. O software e computadores recolhem informação e asseguram a mobilidade do veículo no tráfego, de uma forma tanto segura como eficiente do ponto de vista energético. Devido às limitações da localização por GPS atual, o modelo de testes apenas evoluiu no modo totalmente autónomo dentro de determinado perímetro da pista, mapeado pela própria Bosch. Equipado com seis radares
periféricos e outro sobre a tampa da mala, o Tesla S circulou em rotundas, cruzamentos, retas e zonas sinuosas a bom ritmo, abordando interceções e interpretando semáforos ou viaturas em aproximação com o mesmo rigor de um condutor humano. Segundo a Bosch, toda a tecnologia base está disponível, estando os únicos obstáculos na precisão de localização global, que neste momento está na casa dos vários metros quando o sistema autónomo não permite mais do que uma margem de erro de apenas centímetros. A legislação europeia é o segundo grande entrave, ainda prisioneira da convenção de Viena, que obriga a que o veículo seja controlado pelo condutor a todo o momento. Ainda assim, a Bosch garante que até 2020 haverá carros capazes de locomoção autónoma em autoestradas. MANOBRAS EVASIVAS Enquanto não toma totalmente conta do carro, a tecnologia vai intervindo aos poucos. Numa demonstração de mais uma evolução a envolver a ajuda eletrónica ao serviço do condutor e, neste caso, da segurança, a Bosch mostrou-nos um veículo capaz de potenciar o grau de eficácia de uma manobra evasiva, compensando as insuficiências do condutor numa situação de emergência. Esta tecnologia, designada por “Evasive Steering Support”, destina-se àqueles casos em que a travagem automática de emergência (outro dispositivo eletrónico já disponível no mercado) já não será suficiente para evitar a colisão. O dispositivo recorre tanto à direção como aos travões (através do ESP) para intervir na trajetória evasiva do veículo enquanto o condutor se desvia do obstáculo. Neste momento existem três possibilidades
O automóvel autónomo já existe e circula. Falta apenas adaptar a legislação e melhorar o mapeamento por GPS
de intervenção, cuja opção final ficará ao critério do fabricante de automóveis que vier a encomendar o sistema: o efeito de correção tanto pode ser feito apenas pela direção como apenas pelo ESP ou por ambos. Testámos as três possibilidades e em todas elas se sente o efeito efetivo da intervenção automática, embora a versão que recorre a ambas os sistemas nos tenha parecido a mais eficaz. A Bosch referiu-nos também que surgirá no mercado já em julho um sistema com intervenção apenas na direção, prevendo-se o sistema mais completo para dentro de um a dois anos.
CONECTIVIDADE TRAZ VANTAGENS PARA AS OFICINAS A Bosch aposta em aplicações de realidade aumentada para o futuro das oficinas. Uma demonstração disso mesmo foi feita na conferência de imprensa de Boxberg. A grande vantagem desta solução está no acréscimo de informação recebida via web através de um tablet que é direcionado para a viatura, permitindo ver a sua estrutura como se de um raio-x se tratasse. Recebendo informações on-line, a aplicação permite apontar o tablet para qualquer ponto do carro, vendo onde passam cablagens, canais
de escoamento de água, sistemas de injeção ou a simples localização de qualquer peça. A informação disponível permite até mostrar que tipo de ferramentas são as adequadas para cada função localizada e quais os torques de aperto, por exemplo. Uma aplicação AR (Augmented Reality) promete uma enorme poupança de tempo e uma maior facilidade de diagnóstico. A Bosch já está a utilizar esta aplicação em centros de formação das marcas. Para além de ser pioneira nesta tecnologia, a Bosch é a primeira empresa a
disponibilizar uma plataforma para a industrialização da AR, a CAP (Common Augmented Reality Platform). Para além de informação escrita, vídeo e fotos, podem ser adicionados informação 3D, diagramas de circuitos, desenhos técnicos e marcadores diversos.
REDUNDÂNCIAS DE SEGURANÇA E se um carro em piloto automático sofre uma avaria na direção ou nos travões? A Bosch pensou nisso e está a encontrar soluções por via do princípio da redundância. Demonstrando o patamar de desenvolvimento em que já estão os dispositivos de controlo do veículo com vista à condução autónoma, a Bosch mostrou-nos também algumas funções em que os diversos órgãos mecânicos podem associar-se, resultando num conjunto de redundâncias de segurança de grande utilidade para o carro com piloto automático. Sistemas de importância crítica para a segurança, como os travões e a direção, precisam de tecnologias de apoio em caso de falha. A Bosch propõe o seu sistema de travagem eletromecânico iBooster e o controlo de estabilidade ESP a funcionarem de forma independente, garantindo apoio mútuo em caso de falha nos travões. Assim, no caso de uma avaria do ESP o iBooster asseguraria a desaceleração. No caso de uma falha da direção o guiamento lateral seria assegurado pelo ESP, por intermédio da sua intervenção individual em cada roda. Na pista, verificámos a eficácia desta abordagem, numa viatura equipada para o efeito e com um engenheiro da Bosch ao nosso lado, com um teclado de computador através do qual ele era capaz de desligar a assistência da direção ou o ESP a qualquer momento. Mesmo numa zona da pista com piso diferenciado em cada lado do veículo (seco e aderente à esquerda e molhado/ escorregadio à direita), a direção e o iBooster
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As câmaras são um dos órgãos sensoriais dos diversos sistemas de assistência à condução do presente e do futuro
Rolf Bulander, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH afirma que “a Bosch é um fornecedor de sistemas. E isso já envolve muito mais do que sistemas de travagem e injeção”
Radares Bosch complementam as câmaras no aumento de segurança dos veículos
compensaram automaticamente o efeito de um ESP defeituoso. Numa segunda passagem, estes compensaram o efeito de uma direção sem assistência. Em ambos os casos o veículo imobilizou-se seguindo uma linha reta e sem qualquer intervenção do condutor.
Mas Rolf Bulander também afirma que “o Diesel é a tecnologia chave para alcançar metas de emissão de Co2 que, na Europa em particular, não são alcançáveis de outra forma”. A tecnologia Denoxtronic é uma das soluções, permitindo reduzir os óxidos de azoto até 95 por cento (!) em ciclos de condução reais. Mas é na área da tecnologia híbrida que se poderão obter ganhos ainda mais significativos. Na sessão de testes de Boxberg testámos um novo sistema híbrido de 48 Volt, destinado a automóveis mais pequenos ou médios. Com esta tecnologia híbrida “low cost” a Bosch propõe uma solução ponte entre o simples start&stop automático e os carros elétricos. Funciona com uma bateria de iões de lítio de 48 V e um alternador “promovido” a motor elétrico de 48V, que também serve de gerador e de motor de arranque. Com a conjugação destes elementos a Bosch anuncia para o 48V Hybrid uma potência de 11 kW que, em certos casos, até poderia permitir um modo de locomoção totalmente elétrico em pequenos percursos. Na viatura de testes que ensaiámos esta função era possível, para além dos arranques que, sento em muitos casos totalmente elétricos, permitiam poupar imenso combustível. A energia extra proporcionada por este sistema também pode ser aproveitada na forma de um acréscimo de agilidade no arranque. Devido à suavidade de funcionamento do gerador, o arranque do motor é especialmente suave, permitindo a função de roda livre a velocidades intermédias.
CONECTIVIDADE PODE SALVAR VIDAS Já no capítulo das vantagens da ligação do automóvel à internet, tivemos a oportunidade de conduzir um veículo preparado para evitar vias de sentido contrário. Com efeito, só na Alemanha a Bosch indica haver cerca de 2000 casos em que o condutor entre numa via em sentido contrário, seja por engano ou propositadamente. Com este sistema o veículo não só avisa o condutor de que este está a cometer a perigosa irregularidade como avisa os outros condutores que possam assim ser postos em perigo. O sistema baseia-se em algoritmos que utilizam a sinalética da via, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito por via de câmaras instaladas no veículo (sistema já existente no mercado), o GPS e a informação Cloud. Na viatura que testámos o sinal de sentido proibido foi reconhecido e a viatura imobilizou-se de imediato, tornando-se impossível seguir em frente. Para além disso os painéis informativos voltados para os condutores do sentido inverso emitiram o respetivo alerta. ELETRIFICAÇÃO COM COMBUSTÃO Esta é a grande linha de orientação da indústria automóvel atual. A Bosch afirma mesmo que a eletrificação automóvel vem aí a passos largos, independentemente das
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reservas de alguns. Mas até lá o caminho é gradual e os motores de combustão terão muito a dizer. Um dos objetivos da Bosch até 2020 é reduzir para metade os custos das baterias, numa altura em que haverá três milhões de postos de recarga espalhados pelo mundo, ou seja, o triplo dos existentes em 2013. Em 2025, 15 por cento de todos os veículos terão um sistema de locomoção total ou parcialmente eletrificado, o que significa que, pelo menos na próxima década, o motor de combustão será a base da mobilidade eficiente. A Bosch acredita também que os motores diesel ainda podem reduzir consumos em dez por cento e os gasolina em vinte por cento. Duas inovações concretas contribuirão para este resultado: o novo sistema de injeção para motores a gasolina com 350 bar de pressão em vez dos anteriores 200 bar, para uma maior atomização da mistura na câmara de combustão, obtendo-se assim uma redução de consumo e uma significativa redução de partículas.
Assistência à manobra evasiva. Um dos novos sistemas de segurança que veremos no mercado ainda este ano
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BOSCH - Fábrica de Reutlingen. No reino dos micro sensores Visitámos a fábrica da Bosch de Reutlingen, em Estugarda, onde se fabricam circuitos integrados, chips e os cruciais sensores micromecânicos que, aos poucos, estão a ligar o automóvel à internet TEXTO ANTÓNIO AMORIM EM ESTUGARDA
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ara além da eletrificação dos grupos motopropulsores, a condução autónoma é uma das principais prioridades dos fabricantes de automóveis. Para responder a esta exigência enquanto principal fornecedor de componentes e sistemas, a Bosch aposta na conectividade, ou interligação, seja entre os veículos que circulam na estrada, seja entre estes e a web. Este é também o caminho para um automóvel mais eficiente, seguro e confortável. O gigante industrial alemão já domina o elemento essencial desta interligação: o micro sensor eletromecânico. Visitámos a fábrica de Reutlingen, no coração de Estugarda, onde já foram fabricados 5 mil milhões destes sensores e onde são testados, um a um, todos os 4 milhões que a Bosch faz, por dia, em todas as suas fábricas. No final, todos passam por aqui, para serem sujeitos a um crivo de controlo de uma
Esta é a unidade de controlo eletrónico da nova caixa de nove velocidades da Mercedes-Benz
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sofisticação surpreendente, em especial se pensarmos que se trata de pequenos objetos com uma espessura média entre um e quatro milímetros. Ainda assim, se se empilhassem todos os 5 mil milhões de sensores fabricados pela Bosch nos últimos 20 anos, teríamos uma torre com 12 mil km de altura, ou seja, mais do que o diâmetro do nosso planeta. Os sensores micromecânicos são, no fundo, os órgãos sensoriais da tecnologia moderna. Para além de cada vez mais pequenos, são também robustos, inteligentes e eficientes do ponto de vista energético. Neste momento permitem fazer a leitura de aceleração, fluxo de massa, pressão, inclinações a três dimensões, captação de som, leitura de qualidade do ar, pressões e até altitude com um rigor de centímetros. No caso da indústria automóvel um sensor que capta momentos de rotação sobre o seu
eixo vertical é, neste momento, o coração do um controlo de estabilidade (ESP), ajudando a manter o veículo na sua trajetória em situações críticas. Um carro moderno utiliza cerca de 50 micro sensores. Ainda assim, cerca de 75 por cento da produção destina-se ao que a empresa designa por eletrónica de consumo, ou seja, por exemplo, os telemóveis que todos usamos diariamente.
A conectividade é a chave da locomoção futura, segundo a Bosch
Micro sensor
A Fábrica de Reutlingen funciona a tempo inteiro, 365 dias por ano. Aqui se verifica a qualidade de 4 milhões de micro sensores por dia
Todos os micro sensores feitos pela Bosch passam por este centro de testes
DE BATA BRANCA À entrada da zona de testes dos micro sensores a Bosch fez-nos duas recomendações: acabaram-se as fotografias e há a obrigatoriedade de vestir batas brancas completamente abotoadas e calçar coberturas de proteção. Depois de passarmos por um sensor eletrostático entrámos numa zona dominada por máquinas eletrónicas de 1,5
milhões de euros cada uma, de movimentos rápidos e de grande precisão. Todos os sensores Bosch acabados de fabricar pelo mundo fora são aqui automaticamente encaixados em placas de teste. Cada uma delas recebe 144 sensores que, assim, são testados em conjunto. Cada sensor passa por um conjunto de testes que pode ir até aos 144, resultando em 20 mil milhões de resultados por dia. No caso específico dos sensores destinados à indústria automóvel, cada um deles chega a ser submetido a 10 mil testes. Toda esta informação é armazenada pela Bosch, que a mantém durante 10 anos. Depois de rigorosamente confirmada a sua qualidade, os sensores são calibrados e devidamente organizados em bobinas, de acordo com o seu destino. Os 60 funcionários da fábrica de Reutlingen funcionam em três turnos diários de 8 horas, 365 dias ao ano.
À ESCALA MICROSCÓPICA Ligados a um microcontrolador, uma bateria em miniatura e um pequeno chip radio, os micro sensores eletromecânicos podem processar as suas leituras e enviá-las pela internet, por exemplo, para o utilizador de um smarphone ou de um automóvel. Esta imagem, tirada por um microscópio eletrónico, mostra-nos a estrutura de um sensor de aceleração da Bosch, junto de um cabelo humano. As estruturas de silicone no centro do chip medem a aceleração e arremesso em todas as três dimensões espaciais. Cada um dos feixes mede 2 micrómetros de largura por 20 de altura. Se um telemóvel com estes sensores for movimentado, os feixes movimentam-se alguns nanómetros, detetando, medindo e, eventualmente enviando essa informação.
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Spies Hecker. Primeiro passo numa nova geração de tintas A Spies Hecker passou da teoria à prática. E o caso não é para menos, pois a marca considera o novo Permasolid HS Speed Clear Coat 880 um verniz do outro mundo. Fomos saber a razão!!! TEXTO PAULO HOMEM
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izem os responsáveis da Spies Hecker que o mundo está a mudar. Para o comprovar utilizaram o novíssimo Permasolid HS Speed Clear Coart 880, um verniz completamente novo que tem por base uma inovadora tecnologia de resina que, segundo a marca, ultrapassa todas as barreiras existentes no que diz respeito à rapidez de secagem. Aliás, este é precisamente o primeiro dos quatro grandes argumentos do HS Speed Clear Coart 880, isto é, tem um tempo de secagem de apenas 5 minutos a 60ºC (temperatura do metal) em estufa. Mesmo a temperaturas baixas do metal (40 a 45ºC), em estufa, o tempo de secagem varia entre os 10 e os 15 minutos. Se for ao ar (com cerca de 20ºC) o tempo de secagem não ultrapassa os 50 minutos, sendo perfeitamente possível polir após 90 minutos.
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O segundo argumento é o brilho imbatível, diz a Spies Hecker, com excelente alastramento e resultados imediatos, isto é, obtém-se o mesmo brilho nos dias seguintes que imediatamente após a secagem. Logo após o primeiro dia obtém uma superfície muito
dura, simultaneamente suave e resistentes aos riscos. Não menos importante é o argumento da poupança de energia. Através da utilização de dois endurecedores diferentes, o HS Speed Clear Coat 880 pode ser adaptado a diferentes condições de secagem. Fase a um verniz convencional, o consumo energético pode ser reduzido substancialmente com HS Speed Clear Coat 880 até 42% (numa temperatura de metal a 60ºC). Quer isto dizer que existem ganhos económicos evidentes com a utilização deste revolucionário verniz, que podem chegar aos 80% de ganho económico num processo tradicional de secagem. O quarto e último argumento do HS Speed Clear Coat 880 é a fácil utilização. Este verniz aplica-se eficientemente em 1.5 demãos e possui um ótimo alastramento. Após a secagem em cabina, pode ser polido apenas 10 minutos após arrefecimento. A sua flexibilidade sai também demonstrada pelas suas várias aplicabilidades, que vão desde as reparações rápidas até às reparações de maior dimensão. MERCADO O HS Speed Clear Coat 880 não vem substituir nenhum outro verniz da Spies hecker, mas sim completar a gama. Segundo Manuel Monteiro, Country Business Supervisor da Spies Hecher, também não se trata apenas de um novo produto, mas sim de uma nova tecnologia. “É um produto completamente novo que nos vem trazer os benefícios dos produtos de secagem rápida com os benefícios dos produtos tradicionais de bom acabamento e de excelente brilho”, refere Manuel Monteiro. No fundo o HS Speed Clear Coat 880 vem trazer o melhor de dois mundos, pois “é um produto inovador que vem trazer novos patamares na associação entre a rapidez da secagem e ótimo acabamento, com poupanças energéticas significativas”, garante Manuel Monteiro. Refira-se que o produto já se encontra disponível no mercado, sendo o primeiro de uma nova geração de produtos que a Spies Hecker está a desenvolver e que a seu tempo irá divulgar, mas que garantem os seus responsáveis irá revolucionar o negócio das tintas.
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CONTACTOS SPIES HECKER COUNTRY BUSINESS SUPERVISOR MANUEL MONTEIRO TELEFONE 219 266 000 EMAIL spieshecker@axaltacs.com WEBSITE www.spieshecker.pt
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Barómetro. Dinâmica das empresas do setor
Todos os meses, em parceria com a Informa D&B, a TURBO OFICINA regista as mudanças no tecido empresarial deste setor. O balanço mais aprofundado das alterações é feito trimestralmente. PARCERIA INFORMA D&B
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas auto, por região DINÂMICA NASCIMENTOS (CONSTITUIÇÕES) ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES) INSOLVÊNCIAS REGIONAL DO SETOR ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ABR 2015 HOMÓLOGA ABR 2015 HOMÓLOGA ABR 2015 HOMÓLOGA ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) NORTE 235 34,3% CENTRO 108 45,9% ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 130 26,2% ALENTEJO 27 35,0% ALGARVE 15 7,1% R. A. AÇORES 5 0,0% R. A. MADEIRA 11 57,1%
58 1,8% 38 5,6%
26 44,4% 11 0,0%
27 8 4 0 7
16 2 0 1 3
TOTAL 531 33,4%
142 -2,1%
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%) ABR. 2015
ACUMULADO ABR. 2014 ABR. 2015
ACUMULADO SETOR ABR. 2014
TECIDO EMPRESARIAL
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33,4% 11,2%
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-2,1% -2,1%
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7,3% -7,4%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 16
Tecido empresarial do setor Abril 2015 EM NÚMERO
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-20,6% 60,0% 0% -100,0% 0,0%
-20,0% 0,0% -100,0% 0,0% -
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FONTES: ANÁLISE INFORMA D&B; DADOS: PUBLICAÇÕES DE ACTOS SOCIETÁRIOS E PORTAL CITIUS /MINISTÉRIO DA JUSTIÇA *TODA A INFORMAÇÃO INTRODUZIDA NA BASE DE DADOS INFORMA D&B É DINÂMICA, ENCONTRANDO-SE SUJEITA À PUBLICAÇÃO TARDIA DE ALGUNS ACTOS E ÀS ALTERAÇÕES DIÁRIAS DE DIVERSAS FONTES.
FICHA TÉCNICA Universo de organizações - Tecido Empresarial O Tecido Empresarial considerado engloba a informação relativa às organizações ativas com sede em Portugal, sob as formas jurídicas de sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades unipessoais, entidades públicas, associações, cooperativas e outras sociedades (os empresários em nome individual não fazem parte deste universo de estudo). Consideram-se as empresas classificadas em todas as secções da CAE V3.0. Universo de setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto Organizações ativas do tecido empresarial classificadas nas seguintes secções da CAE V3.0.: Grossistas auto: CAE 45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Retalhistas auto: CAE 45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Concessionários auto: CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros Oficinas: CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis Nascimentos Entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça.
Encerramentos Entidades extintas no período considerado, com publicação de extinção no portal de atos societários do Ministério da Justiça (não são consideradas as extinções com origem em procedimentos administrativos de dissolução). Entidades com insolvências Entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça. Regiões As entidades foram classificadas através da localização da sua sede, representando as 7 unidades da NUTS II de Portugal (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)). A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e através de análises inovadoras, disponibiliza o acesso a informação atualizada e relevante sobre a atividade de empresas e gestores, fundamental para a condução dos negócios dos seus clientes. A Informa D&B está integrada na maior rede mundial de informação empresarial, a D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 245 milhões de agentes económicos em 221 países. www.informadb.pt (+351) 213 500 300 informadb@informadb.pt
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5.ª Conferência World Shopper. Aprender a vender Foi no Museu da Fundação Oriente, com o Tejo como pano de fundo, que teve lugar a quinta edição da Conferência World Shopper, uma espécie de curso intensivo para a indústria automóvel. As presenças foram muitas e o aftermarket não foi esquecido. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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ealizou-se no passado dia 22 de maio a quinta edição da Conferência World Shopper, que juntou em Lisboa, no Museu da Fundação Oriente, perto de 400 protagonistas da área do retalho automóvel, um aumento de quase 100% face às inscrições registadas na conferência realizada em 2014. Apesar do aumento de inscrições, continuaram a ser as marcas as mais representadas, algo que a organização trabalha para alterar, tentando angariar mais concessionários para estas conferências, o que em parte foi conseguido, uma vez que este ano houve já mais concessionários presentes do que no ano passado. Ao fim de cinco edições, o modelo está cada vez mais aperfeiçoado. No entanto, Ricardo Oliveira, fundador da World Shopper, afirma, em jeito de balanço, que ao mesmo tempo se abrem “fantásticas janelas de oportunidade para a evolução do conceito. Nesta edição conseguimos uma grande diversidade de Speakers, em áreas críticas de inovação para a indústria, mantendo o formato compacto de um único dia de trabalhos. Os participantes levaram para casa muitas ideias e muita motivação para empreenderem novos projetos nas suas empresas e nas suas equipas”. E na cabeça há já ideias para a próxima edição… Foram oito apresentações e dois painéis de
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perguntas e respostas, todos com o objetivo de perceber como melhorar o negócio, com especial foco para as vendas de automóveis, mas também aflorando as questões do aftermarket, tanto nas apresentações dos conferencistas convidados como também na distribuição de material, como foi o caso da Toolbox, um kit composto por uma pendrive com uma apresentação em vídeo, a cargo de Ricardo Oliveira, com o objetivo de melhorar a forma de comercializar serviços aftermarket. CUSTOMER EXPERIENCE Os trabalhos foram abertos por Ron Henson, Global Brand Ambassador da DrivingSales, que alertou para o poder da experiência do consumidor na decisão de compra de um automóvel novo. Outra forma de melhorar a experiência do cliente é através da Internet, assunto abordado pelo segundo conferencista do dia, Bertrand Rakoto, especialista no tema. Rakoto alertou para que o posicionamento na Internet é primordial para o sucesso das empresas, pois esta nova ferramenta está a alterar o modelo de negócio. Rakoto deu o exemplo da oscaro.com, empresa francesa de venda de peças criada em 2001 e que opera unicamente na web. Agora que outros players acordam para esta realidade, têm
tido muita dificuldade a afirmar-se no mercado, uma vez que a oscaro.com foi pioneira em França e detém atualmente cerca de metade do mercado gaulês das peças de substituição. INTERNET COMO BASE A Internet foi também o tópico da palestra de Eric Le Gendre, presidente da IDCP. Além de abordar as novas formas de reagir à disrupção do modelo de distribuição automóvel, Le Gendre aflorou ainda o aftermarket ao dar conta de várias novas plataformas que existem para a encomenda online de peças, citando novamente a oscaro.com. O orador seguinte foi João Félix, CEO da Mobiag, uma empresa portuguesa de soluções de carsharing, cuja palestra se centrou nas oportunidades que o carsharing apresenta para as oficinas, ao poder ser uma solução em conta para o fornecimento de viaturas de substituição para quando o veículo do cliente tem de ficar na oficina a ser reparado. Depois do almoço foi tempo de subirem ao púlpito Julia D’Amore, Strategic Partner Manager na Google, e Jorge Velloso, fundador e CEO da Reweb, que discursaram sobre a importância de um bom posicionamento nos motores de busca para conseguir atrair clientes através da Internet.
De seguida foi Ricardo Oliveira, fundador da World Shopper, a tomar o palco para falar da excelente oportunidade que são os veículos elétricos, não apenas de venda mas também de especialização das oficinas na sua reparação, devendo esta aposta ser feita a breve trecho, pois quem o fizer ocupará este mercado que agora começa a florescer e marcará o standard. Os trabalhos terminaram depois de Bobbie Herron, Digital Sales & Marketing Director no Garber Automotive Group, demonstrar como a web pode ser a melhor forma de se promover enquanto vendedor e de mudar o foco de lealdade do cliente, passando esta do concessionário para o próprio vendedor. TOOLBOX Sob o mote “Vender após-venda”, na apresentação contida na ToolBox Ricardo Oliveira afirma que o concessionário é melhor opção para a realização da manutenção de automóveis, explicando que ele é especialista na marca e modelo do cliente, conhece o seu histórico e dispõe de ferramentas e treino específicos, sendo percecionado por estes como um local de credibilidade e profissionalismo, ideal para a solução dos seus problemas. Pode ainda oferecer uma ligação mais estreia com a marca e tem a possibilidade de oferecer pacotes de preço competitivos. Além disso, recorrer sempre ao concessionário para a manutenção do veículo tem um impacto positivo no seu valor residual. A questão que se coloca é se o concessionário mostra ao cliente todas estas mais-valias. Ricardo Oliveira crê que não. E muito por culpa de uma fraca atitude no contacto com o cliente, mas também porque estes não utilizam as melhores formas de vender este produto específico. Os serviços de após-venda não se compram no stand nem no balcão das oficinas, estes serviços, atualmente, adquirem-se à distância e através de dois canais diferentes: estruturado e desestruturado. Neste último englobam-se o contacto telefónico e o e-mail, ao passo que o primeiro comporta a marcação online de serviços via formulário web. O contacto telefónico é uma boa alternativa para quem não tem acesso web, mas representa uma menor possibilidade de acesso a informação por parte do cliente, ficando PUBLICIDADE
este dependente da informação prestada pelo interlocutor. Ao mesmo tempo, o telefone não tem registo escrito e acaba por ser mais intrusivo, pois funciona durante o expediente dos concessionários, que é também o mesmo do cliente. Já quanto ao e-mail o problema não se põe, este subcanal de contacto funciona a qualquer hora do dia e constitui ele próprio um registo escrito das interações. No entanto é mais trabalhoso e não existe um guia de processo. O cliente terá de se lembrar de que tipo de informação o interlocutor precisará. O canal estruturado para marcação é um formulário online, por isso disponível a qualquer hora do dia, o que o torna menos intrusivo, e que tem um guia de processo a seguir por quem o preenche. Também pode oferecer o máximo de informação, mas a realidade nacional é a de que estes formulários estão subaproveitados pelas empresas. A única desvantagem é requerer uma forma de acesso web e um equipamento eletrónico para o preencher. Percebe-se que esta será a melhor forma de interação entre o cliente e a oficina, mas temos de nos perguntar: “se esta é a melhor forma, porque continuam os clientes a utilizar preferencialmente o telefone ou o e-mail?”. A resposta passa por aquilo a que se pode chamar de Digital Retailing, ou seja, um website pensado, desenhado e estruturado para vender os serviços, que não só informa o cliente dos produtos e preços como também o ajuda a comprar os mesmos produtos, facilitando ao máximo este processo. Para Ricardo Oliveira, o caminho a seguir
é este, que não só é melhor para o cliente, oferecendo um processo de compra muito fluido e informado, mas também para o concessionário, pois a informação chega melhor preparada a este. As constatações do fundador da World Shopper apontam para que os concessionários não apresentam argumentos suficientes na Internet para levar os clientes a comprarem a estas entidades os seus serviços de após-venda. Além disso, as poucas ferramentas que oferecem online não tornam fácil nem cómoda a compra de serviços aos concessionários através da web. Pior ainda do que isso, os concessionários têm alguma dificuldade na divulgação de preços, um fator crucial para uma venda bem-sucedida, da mesma forma como não aparentam apostar na transparência na transmissão de valores aquando do processo de marcação. Em suma, se os concessionários – ou as oficinas – pretendem singrar no aftermarket, devem substituir a forma com interagem com os clientes na web, optando por um site de digital retailing, bem como transformar a compra de serviços num ato de prazer (novamente a temática da experiência do consumidor), quer seja através da incentivação de catálogos online, mas também de serviços convenientes ao consumidor. Devem, também, ser apoiadas todas as iniciativas de transparência no mercado, nomeadamente os simuladores de preços, pois se o cliente tiver dúvidas ou se for muito trabalhoso obter um orçamento para o serviço pretendido irá, certamente “bater a outra porta”.
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B-Parts. Novo modelo de negócio nas peças usadas Nasceu em Portugal um moderno e inédito conceito de venda de peças usadas, utilizando como suporte a internet. A B-Parts intitula-se como o primeiro catálogo online de peças usadas da Europa. TEXTO PAULO HOMEM
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ão são inéditas as plataformas de venda de peças usadas na internet. Aliás, já Luís Vieira, atualmente fundador da B-Parts tinha tido uma outra experiência nesta área (Net Peças) que acabou por evoluir e resultar nesta nova plataforma. “O modelo de negócio mudou drasticamente com a B-parts”, começou por referir Luís Vieira, explicando que agora o conceito é de uma plataforma / catálogo de peças usadas. Quer isto dizer que a diferença é que agora todas as peças usadas em comercialização nesta plataforma têm foto, cada peça usada tem um índice de qualidade, os preços são estáveis, a pesquisa é simples e intuitiva e existe ainda um grau de especialização de produtos. Tal significa que por cada linha de produto existe um determinado conjunto de peças, isto é, nesta plataforma B-Parts não estão à venda todas as peças usadas passíveis de serem adquiridas, por exemplo, num centro de veículos em fim de vida. Assim, ao nível da chapa estão disponíveis portas, tampas de mala, capot e pára-choques, enquanto na mecânica estão disponíveis motores, caixas de velocidades e eixo traseiros. “Esta tipologia de peças, na colisão, foi escolhida para fugir um pouco à oferta que existe no aftermarket, enquanto na mecânica funciona como um produto complementar”, refere Luís Vieira, dizendo ainda que a B-Parts disponibiliza também “um produto inovador que são frentes e traseiras completas, a única diferença para os outros produtos é que existe um preço sob cotação, pois não é possível padronizar um preço neste tipo de oferta”.
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PESQUISA Outra das diferenças desta plataforma está na pesquisa. Para procurar uma peça coloca-se a marca, ano, modelo e versão, e a própria plataforma oferece não uma mas, preferencialmente, até quatro soluções diferenciadas pelo índice de qualidade, cor e preço, aparecendo a fotografia específica de cada peça que está a ser comercializada e não de outra peça qualquer. Se houver dano na peça, o mesmo está detalhado e referenciado também em termos fotográficos. “Não existe na Europa nenhuma plataforma multifornecedores com estas características”, argumenta Manuel Monteiro, também ele fundador do projeto B-Parts, dizendo que “a nossa intenção com a especialização neste tipo de peças, foi para gerir a referência de uma forma mais eficaz, evitando dessa forma ter milhares de referências para gerir o que se tornava impensável”. ÍNDICE DE QUALIDADE A B-Parts definiu três graus de qualidade para as peças que comercializa (três estrelas, duas estrelas e uma estrela), classificação essa que é dada por cada um dos colaboradores da B-Parts dentro dos centros de abate. A peça com classificação de 3 estrelas, será um produto que tem menos de uma hora (de mão-de-obra) de correção do dano, com duas estrelas tem até duas horas e meio de reparação, e uma estrela tem um dano mais forte que exige mais tempo de reparação (em que o preço da peça é o facto crítico). Uma equipa da B-Parts faz, junto dos centros de abate, todo o acompanhamento na recolha
da informação (e fotos) sobre as peças que são introduzidas dentro da plataforma, embora o próprio centro de abate trabalhe com esta plataforma de forma autónoma. “Quando o cliente vê a peça na B-Parts, pode comprar exatamente a peça que está a consultar e não outra parecida”, assegura Luís Vieira, dizendo ainda que “na nossa plataforma existe também a garantia de disponibilidade, isto é, a peça que está a ser consultada existe e está pronta a ser comercializada, não sendo necessário fazer a confirmação do stock”. Existiu um forte investimento na ferramenta, quer para fazer o upload de novas peças quer para fazer o acompanhamento da venda, como também o desenvolvimento de aplicações para máquinas fotográficas, que permite identificar o veículo e as peças, para colocar de pronto a informação na plataforma B-Parts. Para acompanhar quem tenha dúvidas, a B-Parts disponibiliza ainda um call-center, com duas pessoas, que podem também dinamizar a comercialização de outro tipo de peças que não estão na B-Parts. Outros dos segredos da B-Parts é o número reduzidos de fornecedores. Neste momento a B-Parts tem sete fornecedores em Portugal e um no Benelux e “temos como objetivo crescer até aos 10 fornecedores em Portugal”, diz Manuel Monteiro, argumentando que “queremos que este seja também uma canal de distribuição muito forte para estes fornecedores, o que não era possível de acontecer caso tivéssemos pulverizado o número de fornecedores”. Funcionando como um cliente para os seus fornecedores, a B-Parts intermedeia o
processo negocial, gerindo toda a logística, desde a pesquisa, à compra e à entrega no cliente final. Sendo uma ferramenta ativa, a B-Parts consegue também saber quais os pedidos não satisfeitos pela plataforma e, dessa forma, passa essa informação aos fornecedores para adequarem de forma mais célere a oferta à procura. A plataforma B-Parts foi essencialmente desenvolvida a pensar nas empresas que fazem reparação e manutenção automóvel. “As oficinas e o rent-a-car são os nossos principais destinatários”, afirma Manuel Monteiro, que garante que “não trabalhamos com o cliente particular, nem será nunca o nosso foco, pois a plataforma foi desenvolvida a pensar no cliente oficina”. PUBLICIDADE
Cerca de 300 peças são carregadas por dia na B-Parts, que assim se vai juntar ao imenso stock já disponível (mais de 17.000 peças de colisão referenciadas e cerca de 6.000 de mecânica), e que podem ser consultadas pelas mais de 600 oficinas que já se encontram registadas nesta plataforma. “Este projeto assenta em peças usadas e por isso não iremos comercializar peças novas na B-Parts” refere Manuel Monteiro. Refira-se que o projeto B-Parts foi desenvolvido a pensar não apenas no mercado nacional, mas sim para ser exportado para outros mercados. Dessa forma a empresa está já a dar os primeiros passos no mercado espanhol, mas diz Luís Vieira, que “o investimento foi muito elevado
mas foi feito sempre numa perspetiva de internacionalização, pois o mercado nacional é muito pequeno para um projeto desta dimensão”.
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CONTACTOS B-PARTS RESPONSÁVEL LUÍS VIEIRA/ /MANUEL MONTEIRO TELEFONE 220 327 775 E.MAIL geral@b-parts.com WEBSITE www.b-parts.com
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AUTOPROMOTEC. Cada vez mais internacional A 26ª edição da Feira bienal de Bolonha registou 1587 expositores oriundos de 47 países, mais 4,8% face a 2013. Mas a grande mudança está no número de empresas internacionais — um crescimento de 12,5% que se traduz em 663 empresas e que evidencia a relevância da Autopromotec para o setor. Na edição deste ano, a forte adesão de empresas asiáticas provou que o mercado está cada vez mais globalizado, embora também seja verdade que muitas estruturas optaram por estar presentes com o seu distribuidor local. Como sempre, os contactos com atuais e potenciais clientes dominaram os quatro dias do evento. TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES FOTOS OLAF PIGNATARO
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promover o “Quatrac 5” — um pneu Vredestein para todas as estações, com índices de velocidade entre T e Y, lançado em Junho de 2014. A aposta da marca continua a ser os UHP. A Apollo, por outro lado, mantém uma oferta direcionada às massas, com tamanhos, índices de velocidade e desempenho tradicionalmente mais baixos. BILSTEINGROUP O Bilsteingroup esteve em Itália sobretudo para efetuar contactos com os seus clientes e distribuidores Blue Print, Febi e Swag, apresentando toda a gama de suporte para motores e transmissões, incluindo apoios do motor, lubrificantes e anticongelantes. A Blueprint focou-se nas pastilhas de travão para os Nissan Qashqai e X-Trail, o reforço da gama de sensores ABS, Lambda, de temperatura e de massa de ar, e as soluções de substituição para veículos americanos e asiáticos. BREMBO O novo sistema de ventilação “PVT Plus” foi o grande destaque da Brembo na Autopromotec. A melhor passagem do ar deste sistema reduz a temperatura operacional dos travões, garantindo, da mesma forma, uma menor exposição das pastilhas a altas temperaturas, enquanto a sua resistência ao calor ( 30% superior, de acordo com a marca) prolonga a vida útil do disco. Estão também prometidas poupanças no consumo de combustível graças à redução em 10% da massa do disco. Além do PVT Plus, a Brembo apresentou o óleo “DOT 4” para todos os veículos com ABS, o “DOT 4 LV” de baixa viscosidade para veículos com ABS, ESP, ASR, TCS ou EBD, e o “DOT 5.1” para veículos de alto desempenho.
ALVES BANDEIRA Com escritórios no Dubai e em Portugal, e tendo como principais mercados a Ásia e Médio Oriente, o espaço da Alves Bandeira em Bolonha caracterizava-se por um cartaz promocional com toda a sua oferta de alto desempenho. À procura de novos mercados para os seus pneus UHP premium, André Bandeira defendeu como mais-valias “o serviço logístico de rápido fornecimento”, a “oferta alargada” e o facto de trabalhar com “as principais marcas e fabricantes de pneus”. Foi a primeira vez que a empresa esteve presente na feira italiana. APOLLO/VREDESTEIN O grupo Apollo Tyres, que inclui a marca indiana com o mesmo nome e a holandesa Vredestein, justificou a sua presença na Autopromotec para estabelecer contactos e
CORTECO A Corteco revelou em Itália uma ferramenta online ligada ao TecDoc que permite pesquisar vedantes introduzindo apenas a sua dimensão. A totalidade da gama encontra-se disponível em Portugal e abrange todo o tipo de veículos, de ligeiros e comerciais de passageiros, a “light trucks” e pesados. A marca revelou ainda que desde fevereiro está presente no youtube com um canal próprio e vídeos em inglês e espanhol. COUNTERACT A Counteract esteve em Bolonha para apresentar a sua solução para ligeiros, pesados e motociclos — uma ferramenta de equilíbrio dos pneus cujo revestimento pode ser colocado no interior do pneu ou injetado na câmarade-ar através da válvula. A empresa garante que esta solução permite não só uma maior segurança, mas também um menor desgaste dos componentes mecânicos e uma redução do consumo de combustível. O seu maior cliente são as frotas, que naturalmente encaram os
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produtos da Counteract como uma forma de reduzir custos. DAYCO O novo catálogo para 2015 e um novo kit de correias de distribuição para motores em que a bomba de injeção ou o contra-eixo são comandados por uma segunda correia dentada foram os grandes destaques da Dayco em Itália, com a empresa a usufruir da feira sobretudo para conviver de perto com os seus mecânicos e retalhistas. DT SPARE PARTS O especialista em pesados DT Spare Parts aproveitou a feira italiana para promover a marca e estabelecer novos contactos, até porque “o mercado ibérico está a correr bem”, afirmou Carlos Gomes, responsável pela DT em Itália e à procura de distribuidores neste país. Uma das maiores novidades foi a atualização dos catálogos das peças de reposição das marcas DAF e Renault. Outra notícia é a atualização do “Partner Portal”, a central de compras online da empresa, que a partir de julho passará a contar com um motor de busca mais alargado (passa a ser possível pesquisar por modelos e famílias) permitindo, ao mesmo tempo, a impressão de faturas. Em Portugal, a DT Spare Parts é representada, entre outros, pela Motorbus, Vicauto, Lusoparts, Propesados, Valpeças, Leiripesados, Civiparts e Imobus. As versões digitais dos catálogos podem ser acedidas livremente no site da marca. EIB Com 30 anos de presença na Autopromotec, a feira italiana está longe de ser uma novidade para a EIB. A empresa portuguesa especialista em recauchutagem levou a Bolonha um novo piso destinado ao mercado nórdico, matrizes integrais para pneus urbanos e matrizes
AUTOPROMOTEC EDU 2015 Os veículos, consumidores e equipamentos estão a atravessar uma profunda fase de mudança e as oficinas têm de estar preparadas para enfretá-las com conhecimento e soluções à altura. Como? Trabalhando com todos os elementos da cadeia e criando valor com serviços apropriados, apenas suportados por uma rede de suporte eficiente e de alto nível. Foi esta a conclusão da conferência “O futuro próximo do mercado independente do pósvenda e os seus avanços tecnológicos”— uma ação incluída no segundo dia do ciclo de sessões educativas “AutopromotecEdu” e que reuniu muitos agentes do setor.
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auxiliares de recauchutagem. O grande objetivo foi o estabelecimento de contactos internacionais. ETERNITY/INFINITY O grupo Al Dobowi, detentor das marcas Infinity e Eternity, esteve representado num grande espaço na Feira de Bolonha, mas sem novidades dignas de registo ao nível do produto. Anunciou sim dois novos responsáveis pelas marcas, o italiano Riccardo Costa e o holandês Mitchell Peeters, com ambos a revelarem que nos próximos meses a Infinity verá alargada a sua gama de pneus de alto desempenho. A reorganização da empresa resultou ainda num novo centro de vendas em Madrid. FALKEN A exemplo de muitas empresas na feira, a Falken aproveitou a Autopromotec para efetuar contactos com os seus atuais clientes e parceiros, e promover ao mesmo tempo a sua insígnia no país italiano. Carlos Vinhas, responsável pela Falken em Espanha e Portugal, apontou como grande novidade o alargamento da família de pneus “run-flat” e revelou ainda que Portugal é utilizado de forma primordial como uma plataforma de teste para a sua gama de pesados. A “temperatura alta”, o “piso abrasivo” e a boa “rede de camiões” foram enunciadas como qualidades nos testes de tração efetuados pelo fabricante. FIAMM A nova gama de baterias “Titanium” concentrou as atenções da FIAMM na Autopromotec. A linha topo-de-gama para baterias de chumbo/ácido livre tradicionais do fabricante italiano encontra-se ajustada aos automóveis mais exigentes e assume-se como
o novo “ex-libris” da marca no mercado do pós-venda. GATES Pela primeira vez com um espaço próprio na Autopromotec, a Gates confirmou que está a apostar em força no negócio dos camiões. Patricia Vauzelle, responsável de comunicação da empresa, afirmou que esta é a área onde o especialista em kits de distribuição acredita haver maior desenvolvimento. Em Bolonha, o fabricante revelou o “Gates Micro-V Kit”, destinado para sistemas ABDS, e os novos “PowerGrip kits” com bomba de água associada para uma substituição completa. A marca publicou ainda dois guias sobre sistemas de refrigeração e anunciou que irá reforçar a sua gama de termóstatos, contando já com mais de 500 referências neste particular. Outra novidade é o desenvolvimento da plataforma “Gates Highway”, especialmente dirigida a distribuidores, e que inclui preços, referências, press releases e catálogos disponíves online. Tudo à distância de uma password que será disponibilizada aos parceiros. HANKOOK Com o objetivo de se tornar no quinto maior construtor do mundo de pneus até 2020, a japonesa Hankook levou a Itália o novo pneu de inverno “Ventus V12 evo 2” e o “Kienergy 4S” apresentado no início de 2015. O construtor nipónico trouxe ainda um novo pneu para atrelado com classificação “A” na resistência ao rolamento. Além de promover a marca a clientes e consumidores, a Hankook concentrou a sua presença na feira para conviver com os seus retalhistas e oficinas de topo. Os pneus para camiões foram outra das grandes apostas de uma marca que tem na Europa 30% das suas vendas globais, uma
outras referências no espaço da marca na Autopromotec. O fabricante anunciou também o facto de ser equipamento original do novo BMW Active Tourer. LASSA Com uma parceria de sucesso com a Pneurama, distribuidor exclusivo em Portugal há um ano, a Lassa — uma empresa turca que nasce de uma “holding” entre a Sabanci e a Bridgestone — levou três novos produtos à Autopromotec: o pneu de inverno “Wintus 2” direcionado para veículos comerciais ligeiros, um novo membro da linha para veículos 4x4 “Comptus Winter” e a nova família “Maxway” para os veículos comerciais de média dimensão.
percentagem que faz deste continente a sua principal região. KUMHO A japonesa Kumho levou seis produtos à feira italiana, com especial enfoque na época de PUBLICIDADE
inverno. Para o efeito conta com o novo “CW51 WinterPortran” direcionado aos “light trucks” e um pneu para todas as estações “HA31 Solus”. O novo “HP91 Crugen” para os SUV premium, o “PS911” de alto desempenho e o “Ecsta HS51” para berlinas modernas foram
MAHLE A aquisição do especialista esloveno em mecatrónica Letrika d.d. resultou numa nova nomenclatura da Mahle, que agora passa a designar-se “Mahle Letrika d.o.o”. Com 2500 trabalhadores em sete unidades fabris e vendas de 240 milhões de euros em 2014, a empresa esteve em Itália sobretudo para promover o seu portfólio no mundo da eletrónica e mecatrónica.
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A 13.a EDIÇÃO DOS PRÉMIOS GIPA PREMIOU 11 EMPRESAS EM SETE CATEGORIAS DISTINTAS: BOSCH, METELLI E SOGEFI ESTÃO INCLUÍDAS
Bolonha. A empresa apontou ainda os mercados francês e português como os mais relevantes na sua estratégia europeia. O responsável pela marca confirmou que o mercado europeu é o maior no capítulo da quantidade, enquanto os EUA e a Coreia sobressaem pela rentabilidade. A feira foi assim uma oportunidade para “promover a imagem de marca” e angariar novos clientes.
MARANGONI A italiana Marangoni, especialista em pneus recauchutados, levou a Bolonha o seu produto de primeiro equipamento “MADN” – um novo perfil de pneu agrícola que representa a expansão da gama “Marix”. O grande destaque do fabricante continua, no entanto, a ser o seu revolucionário anel, solução sobre a qual detém exclusividade. Desta feita, revelou em Itália o derivado “WSS”, um pneu especialmente desenvolvido para as condições de inverno europeias. Em Portugal, a italiana Marangoni conta com oito clientes só para pesados e pneus recauchutados – mercado sobre o qual afirma deter 30%.
PETLAS Uma nova linha de pneus “run-flat” entre as 16 e as 22 polegadas foi a grande aposta da Petlas na Autopromotec, representada em Portugal pela Dispnal Pneus. O construtor turco aproveitou a feira italiana para dar a conhecer a sua extensa oferta, que abrange não só os veículos ligeiros, comerciais, pesados e agrícolas, como também os SUV e o setor da aviação — outra prova da sua diversidade. A Alemanha é o seu mercado mais importante, seguindo-se o italiano.
MEAT & DORIA O contacto com clientes e análise aos concorrentes foi o grande objetivo da Meat & Doria na Autopromotec, com a empresa a admitir que não necessita de encontrar novos distribuidores no país italiano. Distribuída em Portugal pela Bragalis, entre outros, a Meat & Doria destacou no seu espaço o novo equipamento de serviço de limpeza para mudar o óleo das caixas de velocidades e admitiu que está a dar os primeiros passos no segmento dos pesados. METELLI O grupo Metelli revelou no seu país de origem o seu orgulho em manter duas fábricas italianas em Turim e Florença, situação que assegura não só o vínculo “Made in Italy”, mas também um selo de qualidade europeia que a distingue face à concorrência. Stefano Monteleone admitiu à TURBO OFICINA que o leque de produtos da empresa irá crescer significativamente com a recente aquisição da Trusting e da Fri.Tech, permitindo capitalizar em “algo que era comercializado e agora passa a ser produzido para nós”. A integração comercial das empresas terá igualmente reflexos na sua rede de distribuição, afirma o mesmo responsável, sabendo-se desde já que a empresa quer expandir a sua gama de bombas de água e pastilhas de travão para pesados. A atribuição do troféu de excelência GiPAfoi outro motivo de regozijo celebrado em Bolonha NEXEN TIRE O pneu de inverno “Winguard SnowG WH2” foi o grande destaque da Nexen Tire na feira de
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RUBBERVULK Após a presença na Motortec de Madrid, a portuguesa Rubbervulk dá mais um sinal de que os salões são importantes na sua estratégia, mesmo que não tenha propriamente uma novidade para apresentar no seu reportório. Depois da entrada na Colômbia o ano passado e em França no início de 2015, a empresa quis sobretudo “fazer contactos e dizer que estamos vivos”, afirmou Bruno Carvalho, seu responsável. Em Itália, a marca é representada quase em exclusivo pela FPR. A Sicília é a exceção à regra, tendo a Rubbervulk optado por distribuidores locais. Os produtos de equilíbrio são os mais requisitados neste país. Para fazer face a uma “linha de produtos cada vez maior”, Bruno Carvalho adiantou também que a empresa encontra-se neste momento numa fase de reestruturação de mercado ao nível da exclusividade dos seus distribuidores. SCHAEFFLER A Shaeffler levou a Bolonha três novos produtos da marca Ruville, especialista em peças de substituição para chassis e distribuição: um novo kit de correias, um kit de barras de torção para veículos do grupo PSA Peugeot Citroën e um conjunto de molas pré-tensionadas com 10 anos de garantia para modelos Audi, Volkswagen, Seat e Skoda. TEXA Duas adições à gama “Konfort” de estações de recarga de ar condicionado (“707R” e “705R Off-Road”), uma renovação do seu sistema operativo (passa a chamar-se “IDC4e”), novas soluções TPMS e o dispositivo “Texa CARe” (o grande destaque) compuseram o cartel de novidades da Texa na Autopromotec. Assim que instalado e configurado na ficha OBD da viatura, o “CARe” comunica com a unidade de
controlo do carro, não só ao nível básico OBD, mas também ao nível específico do fabricante da viatura. Essa informação é depois conetada com o smartphone do condutor que a utiliza como um “interface” para comunicar com a oficina para serviços e reparações, mas também com o centro operacional da Texa, em caso de acidente ou doença súbita. No fundo, o “CARe” é uma solução “e-call”, uma vez que o sistema automaticamente deteta colisões e ativa o serviço de emergência da Texa (24 h/7dias) no smartphone do condutor. TURBO CLINIC A Turbo Clinic esteve em Itália a apoiar o distribuidor local Diesel Levante na promoção dos seus equipamentos de equilíbrio, afinação e de diagnóstico. Daniel Marques, responsável pela empresa e pelo fabricante TIS que produz e desenvolve inteiramente em Portugal estas máquinas, refere que a vantagem competitiva dos seus aparelhos está no facto de integrarem um mecanismo que calcula o fluxo de ar. “São também sensivelmente mais rápidos”, afirma, demorando “cerca de 3 segundos” para fazer uma medição completa. Em Portugal, “o maior cliente destes equipamentos de testes são as oficinas”, adiantou, enquanto no estrangeiro são “os distribuidores”.
ALÉM DO ACRÉSCIMO DE EXPOSITORES, A ELEIÇÃO DOS NOVOS MEMBROS DA FIGIEFA FOI MAIS UM SINAL DA RELEVÂNCIA DA AUTOPROMOTEC PARA O SETOR
que a sua oferta no primeiro equipamento passa a incluir o filtro de combustível do novo Jeep Renegade, e toda a filtragem do Maserati Ghibli Diesel e do potente Mercedes C63 AMG. A expansão da produção para a China, Tunísia, Índia e República Checa, onde possui respetivamente quatro, três, duas e uma fábricas, é outra grande notícia do produtor italiano. Além da redução do custo da mão-de-obra, a proximidade logística e com o cliente são os grandes benefícios desta decisão. Eduardo Marti revelou ainda que a Ufi Filters é equipamento nº1 em todas as marcas do Grupo VW, sendo-o ainda para a Mercedes, BMW, General Motors, Hyundai, KIA, Suzuki e Subaru. O responsável destacou também os 25 anos da presença da Sofima em Portugal.
UFI FILTERS Responsável para Espanha e Portugal da Ufi Filters, Eduardo Marti revelou à Turbo Oficina a seu contentamento por um quadrimestre “muito satisfatório” desde o início do ano. Num espaço de grandes dimensões, o gigante dos filtros anunciou PUBLICIDADE
VALEO A Valeo apresentou a nova linha de filtros para o habitáculo “ClimFilter”, destacandose o novo “Supreme” com propriedades anti-alérgicas graças ao polyphenol. Revelou também a oferta “Oscar LED” dentro da marca Cibié para veículos de passageiros e comerciais. Um novo superkit de bombas de água e novos sistemas de transmissão para camiões Euro 6 foram outras novidades.
WULF GAERTNER AUTOPARTS A Wulf Gaertner Autoparts (Meyle) esteve na Autopromotec à procura de distribuidores regionais para o mercado italiano. Para promover a sua gama de produtos levou novas bombas de água e um kit de reparação para caixas automáticas com lubrificação incluída para o mercado de ligeiros. Lars Peter, Sales Manager da companhia, admitiu que 90% do negócio da empresa diz respeito a este segmento, com os outros 10% a referirem-se naturalmente aos pesados, mercado onde quer crescer nos próximos anos. ZENISES Os novos tamanhos das marcas “T” e “Z” tiveram honras de passadeira vermelha na Zenises, com a West Lake a evidenciar-se num stand à parte por ser uma marca “mais estabelecida” na opinião de Jorge Crespo, General Manager da empresa. Esta opção esteve ainda relacionada com o facto de a Zenises querer promover os novos tamanhos das marcas “T” e “Z” no mercado italiano, estando neste momento a estudar os canais de distribuição que serão utilizados no país transalpino. A feira foi assim uma oportunidade para efetuar novos contactos e promover as insígnias.
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radar
Renzo Servadei. “Queremos aumentar a qualidade dos expositores” Em entrevista à TURBO OFICINA, o diretor-geral da Autopromotec fez o balanço da última Feira de Bolonha, referiu tendências e definiu os objetivos futuros daquele que quer continuar a afirmar-se como um dos mais relevantes salões do aftermarket TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES FOTOS OLAF PIGNATARO
Qual foi o objetivo da feira para este ano? Torná-la maior? Quisemos reforçar as condições para os expositores e oferecer mais-valias como a Autopromotec edu. O crescimento de 4,8% em número de expositores é muito importante, porque trata-se de um recorde sobre um recorde anterior. Já contávamos com o mesmo número de visitantes do lado italiano, porque não houve um aumento de oficinas de mecânica, chapa e pintura, mas tivemos um aumento de distribuidores, grossistas e empresas estrangeiras.
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Consegue identificar padrão nesta edição? Nota-se que existem muitas empresas asiáticas e de pneus…. Quase todas as grandes empresas europeias estão presentes, mas estas também estiveram no ano passado. E como disse anteriormente, temos muito mais expositores e visitantes estrangeiros. No entanto, o nosso foco não é o aumento do número, mas sim a qualidade dos expositores porque queremos manternos como uma exposição para especialistas. Queremos que os expositores sejam ocupados diretamente pelos construtores
e não pelos distribuidores, e que estes saibam que em Bolonha podem contactar de forma direta o construtor e não um intermediário no meio da cadeia. Não temos uma percentagem exata, mas acreditamos que a maioria das empresas digam respeito a equipamentos oficinais. Claro que as peças e o software têm--se desenvolvido, mas o tecido empresarial central continua a provir desta área. O setor de diagnóstico também esteve presente de forma considerável porque é muito importante para o mercado italiano e houve muitas novidades nessa área.
Há espaço para mais empresas no futuro? Nao é o nosso objetivo, porque se olharmos para o espaço ele está bem preenchido. Queremos sim aumentar o nível de especialização. O nosso objetivo é que os nossos membros, parceiros e expositores façam negócio. Não nós. Não nos interessa que a Autopromotec ganhe mais dinheiro e sim que haja mais negócio. Por esse motivo o nosso propósito é aumentar o negócio e não o número de empresas. É óbvio que estamos satisfeitos com o crescimento de expositores, não pelo número em si, mas porque é o resultado de nos termos focado na qualidade e na capacidade de atrair grandes empresas de cariz internacional, promovendo encontros de alto nível e assegurando o interesse contínuo da feira. Qual a percentagem de empresas italianas? É de 58%, quando há dois anos era de 61%, o que espelha bem como a feira está mais internacional. A eleição de novos membros da FIGIEFA foi um sinal da importância da feira como centro de decisões? Na nossa opinião existem dois grande eventos na Europa: um é a Automechanika e o outro a Autopromotec. Temos uma boa relação com Frankfurt e somos bons amigos da FIGIEFA, não só porque pertencemos à associação italiana, mas acima de tudo porque achamos que o trabalho da FIGIEFA é muito importante para o negócio e o setor do aftermarket. Precisamos de lobby, de contacto, e nesse sentido os membros da FIGIEFA são sempre muito bem-vindos porque o seu papel é estratégico agora e no futuro. Nota-se que houve uma preocupação em criar conferências relevantes que pudessem debater o estado do setor. Foi um dos vossos objetivos? O equipamento, as bases de dados e a tecnologia são importantes, mas é também vital que as pessoas consigam lidar com essa tecnologia. Foi por essa razão que lançámos a AutopromotecEDU, de educação, e quisemos ter especialistas que pudessem explicar e preparar os técnicos e mecânicos para essa tecnologia, porque de outra forma não é possível ter o retorno completo do investimento. Se eu tiver um equipamento altamente eficiente, e por isso mais caro, mas depois usá-lo mal ou abaixo das suas capacidades, este passa a ser um investimento sem sentido. Queremos convencer as pessoas de que é essencial explicar a tecnologia do fabricante ao consumidor final.
6 reparação
Eletromecânica. Diagnóstico e reparação de sistemas de airbag PARCERIA
A massiva incorporação de sistemas de retenção suplementares pressupõe uma nova abordagem do setor da reparação em relação à metodologia a seguir, tanto do ponto de vista técnico como legal.
TEXTO ENRIQUE ZAPICO ALONSO
G
eralmente, os componentes de um sistema de retenção suplementar (SRS ou airbag) são elementos de uma só utilização: uma vez ativados já não podem reutilizar-se. É o caso dos airbag, dos pré-tensores dos cintos de segurança
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e de qualquer outro dispositivo de atuação pirotécnica. Também é frequente que, com a ativação pirotécnica, alguns elementos adjacentes fiquem também afetados, com roturas e outros efeitos visíveis. É o caso dos painéis frontais ou tabliers, vidros para-
brisas, revestimentos do teto, bancos, etc. Não restam dúvidas de que os elementos deteriorados devem ser substituídos para realizar a reparação. A problemática surge com os componentes e elementos do sistema de retenção suplementar que não apresentam
Centralina eletrónica
Airbag do condutor
deterioração visível, como a unidade de controlo, os sensores pirotécnicos laterais e frontais, a cablagem ou as estruturas metálicas dos bancos. A forma de proceder perante componentes não danificados visivelmente é muito diversa, pois dependendo do fabricante do veículo, do fornecedor da eletrónica de controlo ou, inclusivamente, do ano do modelo ou do número de chassis, o processo de reparação ou os elementos que o fabricante considera necessário substituir ou rever podem ser distintos. A esta dificuldade, resultante da necessidade de informação específica, há que adicionar a de dispor, por parte
da oficina, de equipamento eletrónico de diagnóstico para determinar corretamente o alcance da avaria, uma possível configuração do sistema ou um rascunho dos defeitos resultantes da ativação de algum dos componentes do sistema de retenção suplementar SRS. Uma das situações mais habituais que se colocam na reparação de um sinistro em que foram ativados elementos pirotécnicos (pré-tensores ou airbags) é saber se a unidade de controlo do sistema precisa de substituição. É evidente que, se se substitui e configura corretamente, o sistema voltará a funcionar, mas era necessária a sua substituição?
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A resposta a esta pergunta encontra-se, não sem dificuldade, na documentação técnica do fabricante do veículo. Este é o único a poder definir o processo de trabalho e os elementos a substituir num veículo da sua marca. O setor da reparação deve atender ao que é indicado pelo fabricante, a fim de não comprometer a segurança do veículo e dos seus ocupantes. Na prática diária o problema surge quando, em alguns veículos, é necessário substituir a unidade de controlo perante o disparo de qualquer elemento pirotécnico e, noutros, apenas se houver o disparo do airbag. Há casos em que se indica que a unidade de controlo pode reutilizar-se até três, cinco ou mais disparos dos
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reparação
Pré-tensor pirotécnico
Módulo de airbag do passageiro
airbag, noutros pode reutilizar-se até três disparos dos pré-tensores mas apenas um dos airbag. Outros permitem a reutilização em caso de disparo dos pré-tensores ou dos airbags laterais mas não em caso de disparo dos airbags frontais. Finalmente, noutros casos, só com a leitura dos defeitos podemos saber se é necessário substituir a unidade de controlo. Todas estas possibilidades se verificam não só entre os diversos fabricantes mas também entre modelos de um mesmo fabricante. Toda esta complexidade e diversidade supõem, tanto para a oficina independente como para o perito, que a determinação a priori dos componentes a substituir se revela uma tarefa quase impossível. Na prática diária resultam em substituições desnecessárias de componentes, reparações tecnicamente incorretas ou demoras no fecho de peritagens, com custos acrescidos.
pois nem sempre é evidente se foram ou não ativados. 2. Também devem incluir-se na peritagem todos os elementos próximos que estejam danificados: conectores derretidos, espiral de conexão, tablier, para-brisas, revestimentos do teto ou bancos, enchimentos do banco e estrutural, cintos de segurança. 3. Fazer a leitura de defeitos da unidade do airbag com equipamento de diagnóstico adequado e confrontar se os defeitos registados são coerentes com os elementos ativados. É de especial importância ver a existência de defeitos relacionados exclusivamente com a unidade de controlo, que nos indicará, a priori, que será necessária a substituição. 4. Se o equipamento de diagnóstico não indicar falhas de funcionamento de forma clara por parte da unidade de controlo do sistema de airbag, a reparação continuará com a substituição dos elementos ativados do sistema SR, assim como o resto dos elementos adjacentes danificados. 5. Uma vez realizadas as anteriores substituições, deve fazer-se nova leitura dos defeitos. Podem apresentar-se várias possibilidades: podem apagar-se todos os defeitos e com isso a reparação do sistema de airbag é dada como finalizada. Caso contrário, se a unidade de controlo não permitir a eliminação de todos os erros, haveria também que substituir a dita unidade de controlo. 6. Para a substituição da unidade de controlo, em vários fabricantes não basta retirar fisicamente a unidade deteriorada e instalar uma nova. Uma unidade de controlo nova implica configurá-la com as caraterísticas e equipamentos específicos do veículo. Esta operação, lamentavelmente, não é possível sem os equipamentos de diagnóstico específicos do fabricante, ou seja, não há
MÉTODO DE ATUAÇÃO Propõe-se um método de trabalho para determinar, na maioria das situações, que elementos é imprescindível substituir, prestando especial atenção á unidade de controlo, que é o elemento que mais variabilidade apresenta: 1. Devem incluir-se na peritagem todos os elementos que explodiram: airbag do condutor, do acompanhante, laterais, de cabeça, assim como os pré-tensores do cinto. Em relação a estes últimos é conveniente efetuar um exame detalhado,
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outro remédio senão ir ao concessionário oficial da marca para que este realize a configuração. Como alternativa, alguns fabricantes disponibilizam unidades de controlo de substituição já configuradas para o veículo, identificando-o com o número de chassis. Este tipo de substituição não só demora mais como também é mais cara. Assim, podemos de facto fazer com que o sistema de airbag volte a funcionar, embora não assegure que tenham sido realizadas todas as substituições preconizadas pelo fabricante. Só na documentação técnica do fabricante figuram todas as substituições obrigatórias e facultativas.
SUBSTITUIÇÃO POR SISTEMA? É curioso verificar como alguns fabricantes preconizam a substituição sistemática de componentes de airbag que não parecem danificados. Dentro desses componentes há sensores laterais de impacto, sensores dianteiros remotos de impacto, volante, espiral de contacto, assim como inúmeros revestimentos e molduras. Sem entrar em juízos de valor sobre a real necessidade técnica de tais substituições, chama a atenção como diferentes construtores de veículos que utilizam componentes eletrónicos semelhantes, muitas vezes fornecidos pelo mesmo fornecedor, tenham critérios tão díspares em relação aos componentes a substituir depois de um acidente do qual resulta a sua ativação pirotécnica.
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reparação
Pintura. Riscos da exposição a produtos químicos na oficina
PARCERIA
A atividade de uma oficina de reparação automóvel gera riscos para a saúde, segurança e meio ambiente, que se tornam mais evidentes na área de pintura devido ao manejo de produtos inflamáveis, tóxicos, irritantes, nocivos, carburantes, etc. Por tudo isto, é necessário um bom conhecimento dos riscos envolvidos em cada produto e processos de aplicação para minimizar as consequências e os danos, assim como conhecer e respeitar os regulamentos, normativas e disposições vigentes, em matéria de segurança e higiene. Neste artigo trataremos o risco resultante da exposição a produtos químicos na oficina de pintura.
Pictogramas de identificação de perigos na etiquetagem
O
perigo para a saúde provocado pela exposição a certas substâncias químicas e o seu manejo dependerá dos seguintes fatores: Dose ou concentração a que se é exposto Tempo de exposição Toxicidade da substância ou mistura Sensibilidade do trabalhador As operações de lixagem, aplicação de pintura ou limpeza de superfícies e ferramentas são
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geradoras de riscos para a saúde do pintor devido ao contacto com substâncias químicas que podem produzir certas patologias como dermatoses, dermatites e irritações nas vias respiratórias e olhos. VIAS DE PENETRAÇÃO Há quatro vias de penetração dos agentes químicos no nosso corpo: Via respiratória: é a mais comum. Os
vapores provenientes de produtos como dissolventes, a névoa provocada pela pulverização da pintura, aerossóis ou poeiras geradas nos processos de lixar podem ser inalados, causando danos ao organismo. Os nossos filtros naturais como o nariz, boca e aparelho respiratório não são suficientes para travar a sua entrada. Via dérmica: Alguns agentes penetram pela epiderme com o simples contacto.
PICTOGRAMAS ANTERIORES
C-CORROSÃO
T-TÓXICO
Xa-NOCIVO Xi-IRRITANTE
PERIGOSO PARA O MEIO AMBIENTE
E - EXPLOSIVO F - FACILMENTE O - COMBURENTE INFLAMÁVEL
PERIGOS PARA A SAÚDE
PERIGOSO PARA O MEIO AMBIENTE
PERIGOS FÍSICOS E QUÍMICOS
PICTOGRAMAS NOVOS
Modificação dos pictogramas segundo o Regulamento CLP
Os dissolventes e diluentes eliminam a gordura que recobre e protege a pele, secando-a e gretando-a, o que a deixa mais exposta à penetração de agentes químicos nocivos que podem chegar à corrente sanguínea. A exposição da pele a contaminantes deve levar-se em conta, sobretudo em operações como limpeza de superfícies, ferramentas e equipamentos, ou nas pulverizações de pintura. Via digestiva: A ingestão de agentes químicos pelo aparelho digestivo pode produzir-se tanto pela dificuldade de proteger esta via, como pelos maus hábitos de comer e beber no local de trabalho. Via parenteral: é a forma mais direta de contaminação mas também a menos habitual, já que requer a existência de uma ferida aberta. IDENTIFICAÇÃO E ETIQUETAGEM Nos trabalhos de pintura utilizamse produtos químicos que podem ser irritantes, nocivos e inclusivamente tóxicos. Estas substâncias e misturas devem ser identificadas com etiquetas e acompanhadas por fichas de dados de segurança que informam da sua natureza e perigos que representam, assim como das precauções de manuseamento, armazenamento, intervenção em caso de acidente, eliminação, etc. O pintor deve identificar os riscos que implica o manejo dos diferentes produtos e deve, por isso, conhecer o significado dos pictogramas incluídos nas etiquetas e dispor das fichas de dados de segurança. A nível internacional foi elaborado o Sistema Globalmente Harmonizado, ou GHS (em inglês), um novo sistema de classificação e de etiquetagem dos produtos químicos. Na Europa o regulamento (CE) nº 1272/2008,
Sinalização de uso obrigatório de máscara
Aplicação de pintura na cabina com equipamentos de proteção individual necessários
denominado CLP, tem em conta as recomendações dadas no GHS, adotando a maioria das disposições.Esta norma instaura um novo sistema de classificação de perigosidade: Estabelece novas classes e categorias de perigo Uso de palavras de advertência (Perigo ou Atenção) para indicar o grau de perigosidade. Indicações de perigo (frases S, que substituem as R) Conselhos de prudência (Frases P que substituem as S) Simbologia comum de produtos químicos mediante a introdução de nove pictogramas de perigo. Estes novos pictogramas têm forma de quadrado apoiado num vértice com símbolo negro sobre fundo branco e marca vermelha, que substitui os pictogramas quadrados com símbolo negro sobre fundo laranja.O regulamento entrou em vigor em janeiro de 2009, pelo que as etiquetas antigas desaparecerão progressivamente até junho de 2017.
Estas medidas podem diferenciar-se segundo a fonte contaminante ou segundo o meio. No caso da exposição a substâncias químicas, por exemplo, a eliminação do chumbo e cromados das pinturas pressupõe uma medida sobre o contaminante, eliminando-o diretamente, que é a solução idónea mas que nem sempre é possível adotar. E como medidas sobre o meio poderíamos falar dos aspiradores e lixadoras com aspiração. Os sinais de obrigação, proibição, advertência, de equipamentos de luta contra incêndios e de salvamento ou socorro também poderiam considerar-se como medidas coletivas, se bem que nunca devem ser substituídas por outras.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVAS As medidas de proteção coletivas protegerão um grupo de pessoas expostas a um determinado risco, de forma simultânea. Não se aplicam ao individuo.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS Quando os riscos não se podem evitar ou reduzir suficientemente, devem proporcionar-se equipamentos de proteção individual (EPI). Estes protegem um só trabalhador e são uma medida que se aplica ao indivíduo. Deve tratar-se de uma medida complementar à coletiva, nunca substituta e trata-se de uma última barreira entre o trabalhador e o risco. No caso da exposição a substâncias químicas os EPI que o pintor deve utilizar segundo a operação que está a realizar são: máscaras, luvas, óculos e gorro ou carapuço.
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reparação PARCERIA
AUD-A30931A
AUDI A3 SPORTBACK E-TRON 1.4 TFSI 204 SPORT 5P S TRONIC
Manutenção. Audi A3 e-tron Os carros híbridos são cada vez mais no Mercado e as oficinas têm também que estar preparadas para os receber. Analisamos a manutenção do A3 e-tron em duas opções de quilometragem diferentes.
O
s carros híbridos e elétricos são cada vez mais uma realidade, especialmente depois de terem sido introduzidos incentivos fiscais à compra destes veículos. Para quem ainda não confia totalmente num carro 100% elétrico, existem já várias opções híbridas plug-in, como é o caso deste Audi A3 e-tron, que pode circular em modo exclusivamente elétrico por poucas dezenas de quilómetros ou em modo hibrido graças ao motor 1.4TFSi a gasolina. No total disponibiliza 204 CV de potência. Também o tipo de utilização destes modelos são diferentes e, por isso, analisamos os custos de manutenção para duas quilometragens diferentes: 48 meses ou 60 mil quilómetros ou 96 meses ou 120 mil quilómetros. Se para a variante dos 60 mil quilómetros são as revisões que mais pesam no orçamento (927,33€ contra 1895,43€), quando a escolha recai sobre a opção de maior quilometragem, é o material de desgaste que mais pesa no orçamento (2374,49€ contra 652,36€). Quando olhamos para o valor de mão de obra gasto vemos também que o número de horas necessário para a manutenção é mais elevado do que num modelo convencional. O óleo, especial, é um dos itens mais dispendiosos, com oito substituições do óleo a custarem 924,77 euros na variante com quilometragem mais longa e 462,38 euros na utilização mais curta, correspondente a 4 substituições de óleo. No que diz respeito aos filtros são apenas contemplados os de óleo e de pólen, sendo que em ambos os casos é necessário trocar as velas (uma ou duas vezes, consoante a opção da quilometragem). A alínea dos pneus, à semelhança dos modelos convencionais, é um das que mais onera o orçamento de manutenção programada. A medida dos pneus usados por este modelo é 225/45R17V sendo que para a variante com menos quilómetros são necessárias quarto unidades (714,38€), enquanto na quilometragem mais alta são gastas 10 unidades (1785,95€). Contas feitas, o custo total da manutenção programada do Audi A3 e-tron para 48 meses ou 60 mil quilómetros é de 2652,41 euros, o implica que sejam gastos 4,42 euros por cada 100 km percorridos. Já para a opção de 96 meses ou 120 mil quilómetros, o custo total é de 7741,24 euros, o que pressupõe um gasto de 6,45 euros por cada 100 km percorridos, tornando-se menos competitvo nesta opção.
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POTÊNCIA (CV)
204
CILINDRADA (CC)
1395
EURONCAP
-
CO2
37
TRANSMISSÃO
MANUAL ROBOTIZADA
CAIXA DE VELOCIDADES
6 VELOCIDADES
CARROÇARIA
BERLINA
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA
48 MESES /60000 KM
96 MESES / 120 000 KM
VALOR
VALOR
REVISÕES
927,33 €
N.º SUBSTITUIÇÕES
N.º SUBSTITUIÇÕES
1.895,43 €
MÃO-DE-OBRA
302,07 €
[7,4]
624,55 €
[15,3]
ÓLEO
462,38 €
[4]
924,77 €
[8]
CAPACIDADE DO CARTER (LITROS)
3,6
TIPO DE ÓLEO
ESPECIAL
ESPECIAL
FILTRO DE ÓLEO
33,08 €
[4]
66,16 €
[8]
FILTRO DE AR
- €
[0]
- €
[0]
3,6
FILTRO DE PÓLEN
44,16 €
[2]
88,32 €
[4]
FILTRO DE COMBUSTÍVEL
- €
[0]
- €
[0]
VELAS
85,64 €
[1]
171,28 €
[2]
DESGASTE
652,36 €
2.374,49 €
ESCOVAS LIMPA PARA BRISAS FRENTE
211,98 €
[4]
423,95 €
[8]
ESCOVAS LIMPA PARA BRISAS TRAS
40,17 €
[2]
80,34 €
[4]
PASTILHAS FRENTE
275,43 €
[2]
550,86 €
[4]
PASTILHAS TRAS
92,88 €
[1]
185,77 €
[2]
DISCOS FRENTE
- €
[0]
216,17 €
[1]
DISCOS TRAS
- €
[0]
151,51 €
[1]
LIQUIDO DE TRAVÃO
31,90 €
[2]
63,80 €
[4]
EMBRAIAGEM
- €
[0]
- €
[0]
CARGA AR CONDICIONADO
- €
[0]
- €
[0]
ESCAPE
- €
[0]
- €
[0]
BATERIA
- €
[0]
- €
[0]
AMORTECEDOR FRENTE
- €
[0]
- €
[0]
AMORTECEDOR TRAS
- €
[0]
- €
[0]
BOMBA AGUA
- €
[0]
- €
[0]
FILTRO PARTICULAS
- €
[0]
- €
[0]
TAREFAS EXTRA
- €
[0]
- €
[0]
AVARIAS
- €
[0]
- €
[0]
ELÉCTRICAS
- €
[0]
- €
[0]
[0]
- €
[0]
TOTAL
- €
PNEUS
770,02 €
1.932,55 €
PNEUS FRENTE
225/45R17V
225/45R17V
PNEUS TRÁS
225/45R17V
225/45R17V
PNEUS
714,38 € [4]
1.785,95 € [10]
ALINHAMENTO DE DIRECÇÃO
15,00 €
[1]
45,00 €
[3]
EQUILIBRAGEM
30,64 €
[4]
76,60 €
[10]
[4]
25,00 €
[10]
VÁLVULA
10,00 €
OUTROS
302,70 €
1.538,77 €
IPO
27,00 €
81,00 €
INFLAÇÃO
275,70 €
1.457,77 €
AJUSTES
- €
- €
CUSTOS DE MANUTENÇÃO TOTAL
2.652,41 €
7.741,24 €
/100 KMS
4,42 €
6,45 €
COMBUSTÍVEL * VALORES SEM IVA
JURÍDICO
Carta de Condução por Pontos
MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO
Depois de várias vezes prometida pelos sucessivos governos, foi finalmente aprovado em Conselho de Ministros, no final do passado mês de Maio, o texto da proposta de lei tendente à implementação da denominada Carta de Condução por pontos. Esta medida, inserida na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015 e que tem por objectivo a redução da sinistralidade rodoviária, visa a introdução de um regime de cartas de condução por pontos a exemplo do que já ocorre em muitos outros países. Em resumo, este novo sistema, a entrar em vigor no dia 1 de Junho de 2016, implica que aos condutores sejam atribuídos pontos que poderão vir a ser retirados sempre que pratiquem certas infracções. Na eventualidade de serem praticadas várias infracções que impliquem a retirada de pontos, poderão os condutores ver as suas cartas cassadas.
N
Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica. O autor desta crónica escreve de acordo com a antiga grafia
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o essencial, à data em que o novo regime entrar em vigor, em Junho de 2016, todos os condutores terão na sua carta um crédito de dozepontos, quais poderão ser perdidos casoo titular da carta de condução incorra em contra-ordenações por violação a regras do Código da Estrada e do direito rodoviário. Os pontos atribuídos poderão ser perdidos da seguinte forma: dois pontos pela prática de contra-ordenação grave ou três pontos por uma infracção muito grave. No entanto, se a prática dessas contra-ordenações ocorrer quando o condutor acuse uma taxa de alcoolemia superior à permita por lei, a penalização é agravada, perdendo nessa circunstância o condutor três (3) pontos pela prática de contra-ordenação grave ou cinco (5) pontos por uma infracção muito grave. Em todos os casos, além da retirada dos pontos, os condutores estarão ainda sujeitos à aplicação de coimas que, tal como acontece hoje, variarão de acordo com o tipo e gravidade dainfracção praticada. Retirados os pontos, e de acordo com a frequência e repetição da prática de contraordenações, quem perca oito pontos terá de obrigatoriamente frequentar uma acção de formação,cujos custos serão suportados
pelo próprio infractor. Atingindo-se os dez pontos perdidos, o condutor só poderá voltar a conduzir após repetir com sucesso o exame de código. Na eventualidade de se recusar a frequentar a acção de formação ou de se submeter a exame de código, o condutor penalizadoperderá os restantes pontos que ainda tiver na sua Carta de Condução, perdendo, consequentemente, a Carta. Quando o condutor sancionado perder todos os pontos ficará sem título de condução durante dois anos e será obrigado a tirar novamente a Carta. Ao mesmo tempo que prevê mecanismos de penalização para os condutores que pratiquem contra-ordenações, o novo regime também “premeia” aqueles que as não pratiquem. Assim, por cada período de 3 anos sem o registo de contra-ordenações são atribuídos três (3) pontos adicionais ao condutor, até um limite máximo de crédito acumulado de quinze (15) pontos. De notar que a entrada em vigor deste novo regime não implicará qualquer perdão aos condutores que à data da sua entrada em vigor já tenham processos em curso, já que esses continuarão a ser julgados de acordo com o regime actualmente em vigor.