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N.º 38 | JULHO 2015 | 2,2€
A TURBO OFICINA mostrou várias ideias para ajudar as oficinas a reduzir custos no dia-a-dia. Esta é a melhor forma de tornar o negócio mais rentável.
DOSSIER 2.ª Co
nferência TURBO OFI CINA
PROTAGONISTA OS DESAFIOS DO FUTURO NAS PALAVRAS DE HARTMUT RÖHL, PRESIDENTE DA FIGIEFA PUBLICIDADE
PACE AWARDS 2015 CONHEÇA OS VENCEDORES DOS “ÓSCARES” DOS FORNECEDORES
TÉCNICA CONTROLO DE QUALIDADE NAS TINTAS USADAS NA REPINTURA
PNEUIMPEX FOMOS CONHECER O PRIMEIRO AUTOCENTRO DA MADEIRA
EXPOMECÂNICA. REPORTAGEM, EMPRESA A EMPRESA, NO MAIOR SALÃO DE AFTERMARKET DO PAÍS
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sumário N.º 38 | JULHO 2015
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 5000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt REDAÇÃO PAULO HOMEM paulohomem@turbo.pt JOSÉ MACÁRIO josemacario@turbo.pt ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt
dossier Como reduzir custos na oficina. P.44 Juntámos um leque de oradores na 2ª Conferência Turbo Oficina para ajudar as oficinas a reduzirem custos de funcionamento no seu dia-a-dia. Cerca de 150 pessoas assistiram a uma manhã muito produtiva na Expomecânica.
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PROTAGONISTA
Hartmut Röhl - FIGIEFA. P.8
Radar
Reportagem Expomecânica. P52 Rematec. P.64 ANPERE. P.66 Convenção ANCIA. P.68 Missão Guiné. P.70 Concurso Gestor Oficinal do Ano. P.72 Barómetro DB Autoinforma. P.73
DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt
REVISÃO
Novidades do mercado. P.14
PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt GESTORA DE BASE DE DADOS ANABELA RODRIGUES anabelarodrigues@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP DEKRA 4FLEET TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
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ESPECIALISTA
Entrevista Benito Tesier - Brembo. P.24 Create Business. P.26 Midas. P.28 Joaquim Gameiro. P.29 Reprogramações.com. P.30 Gala Europremium Top Car. P.32 50 anos LuK. P.34
REPARAÇÃO
Controlo de qualidade nas tintas. P.74
8 pneus
Pneuimpex. P.78 Convenção Center’s Auto. P.80
4 RAIO X
Comercial do mês - Citroën Berlingo. P.36 Pace Awards 2015. P.38 Radiografia Fiat 500X. P.43
O OPINIÃO
Consultório jurídico. P.82
ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES
JAPANPARTS RODAPÉ CAPA MONROE SELO CAPA GIRLING PÁG. 2/3 JAPANPARTS PÁG. 5 BLUEPRINT PÁG. 7 FEBI PÁG. 13 AZAUTO PÁG. 15 SHELL PÁG. 17 ALPINE PÁG. 19 RODAPEÇAS PÁG. 21
TRW PÁG. 23 ALPINE PÁG. 27 ENI PÁG. 31 MANN+HUMMEL PÁG. 35 PETRONAS PÁG. 37 FUCHS PÁG. 39 KRIOS PÁG. 41 CESVIMAP PÁG. 51 UFI PÁG. 59 CARF PÁG. 63
RPL PÁG. 67 POLIBATERIAS PÁG. 69 AUTODELTA PÁG. 71 DPAI PÁG. 75 TURBO OFICINA PNEUS PÁG. 77 INSTITUCIONAL PÁG. 81 CENTRO ZARAGOZA PÁG. 83 BAHCO PÁG. 84
EDITORIAL
Atenção às inspeções
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ssisti recentemente a uma ação de esclarecimento feita pela IGAMAOT em parceria com a ACAP. Esta entidade inspetiva escolheu o setor da reparação automóvel como uma das prioridades para este ano. Por isso, é muito provável que a sua oficina seja visitada por estes inspetores que, sublinhese, não fazem mais do que aplicar a legislação em vigor. Mas se em teoria isto até parece simples, na prática não o é assim tanto. Porque faltam regulamentos, faltam clarificações em vários capítulos da legislação aplicada ao ambiente e vários pontos ficam dependentes da subjetividade dos inspetores. Porquê? Porque o legislador produz legislação com falhas. Muitas. A razão é simples: ao nível de quem decide e de quem faz as leis não existem especialistas nesta área, seja na área automóvel ou, mais especificamente, na reparação automóvel. Aliás, para quem legisla, o automóvel acaba por ser pouco mais do que impostos (passo a injustiça da generalização). Faltam especialistas e falta uma visão para o setor. São estas falhas na legislação que deixam os donos das oficinas e mesmo as empresas que prestam consultoria nesta área sempre na incerteza, que é o pior dos sentimentos para uma empresa. O respeito pelo ambiente deve ser um valor cada vez mais relevante neste setor, mas é fundamental uma legislação clara, bom senso e mais sensibilização. Quando falamos de pequenas
Cláudio Delicado DIRETOR claudiodelicado@turbo.pt
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oficinas, como é a grande parte das que existem em Portugal, uma única multa por alguma falha, pode ser o suficiente para obrigar essa oficina a fechar as portas. Estas pequenas oficinas, onde a mesma pessoa desempenha vários papéis, não tem tempo nem capacidade para estudar toda esta legislação, ter toda a papelada organizada e em ordem e fazer um acompanhamento do tratamento dos vários resíduos. Até porque a lei vai mudando e é preciso adaptação e tempo. Pode chegar-se ao ridículo de um mecânico que é dono de uma oficina ter que escolher entre produzir e realizar dinheiro para a empresa viver ou dedicar-se à pasta ambiental. Isto veio trazer negócio às empresas de consultoria ambiental (é preciso atenção na escolha porque nem todas são sérias), mas o que aparentemente podem ser custos para as oficinas tem que ser visto como um investimento. Basta pensar que uma multa mais ou menos comum atinge facilmente os 20 mil euros. E o mais grave é que, na prática, a lei continua a não promover a igualdade entre todos porque só tem que se preocupar quem tiver a porta aberta, já que as oficinas que trabalham de porta fechada continuam a ter a vida facilitada. E aí as associações do setor têm que assumir um papel muito mais ativo, uma vez que as entidades inspetivas e fiscalizadoras, nesses casos, funcionam quase exclusivamente por denúncia. As associações devem defender os seus associados e o mercado que funciona de forma transparente e acrescenta valor a toda a cadeia de distribuição. Mas a pergunta que tem que se fazer neste momento é: A sua empresa está preparada para ser inspecionada?
Faltam regulamentos, faltam clarificações da legislação aplicada ao ambiente e vários pontos ficam dependentes da subjetividade dos inspetores. Porquê? Ao nível de quem decide e de quem faz as leis não existem especialistas nesta área, seja na área automóvel ou, mais especificamente, na reparação automóvel.
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Hartmut Röhl. “A telemática é o grande desafio dos próximos anos” A associação que representa os distribuidores do aftermarket europeu está preocupada com o impacto da conetividade automóvel no mercado independente. Numa entrevista alargada durante a última edição da AUTOPROMOTEC, o alemão Hartmut Röhl, presidente da FIGIEFA, falou à TURBO OFICINA sobre os desenvolvimentos do órgão que representa, a eleição de Joaquim Candeias e da Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP como novos membros do “board” e os desafios que irão afetar o setor. TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES FOTOS OLAF PIGNATARO
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posição de prestígio não afasta a enorme disponibilidade que manifestou ao longo da hora e meia de conversa, até porque para Hartmut Röhl, “é importante ter contacto com os jornalistas do nosso setor, uma vez que os fabricantes de veículos têm muito mais influência e, provavelmente, mais interesse.” Por isso, afirma, “sempre que podemos tentamos mostrar a nossa posição”. Presidente da Associação Alemã de Distribuidores do Aftermarket (antiga VKG/ agora GVA) e igualmente presidente da FIGIEFA, a associação que representa os mesmos interesses a nível europeu, Hartmut é uma das vozes mais experientes do mercado independente. Mais de 30 anos à frente dos destinos de uma companhia com o seu nome de família deram-lhe a tarimba necessária para hoje negociar, procurar consensos e manifestar à Comissão Europeia as preocupações do aftermarket europeu, da distribuição aos retalhistas e produtores de peças. Nesta entrevista, falamos do que já foi conseguido e do que é preciso continuar a lutar. A eleição de novos membros do “board” da FIGIEFA e, em particular, de Joaquim Candeias, em representação da DPAI
da ACAP, marcou esta última edição da AUTOPROMOTEC. Qual a importância desta eleição de um representante português para o vosso quadro? No “board” da FIGIEFA procuramos ter uma representação geográfica dos nossos membros, mas também pessoas que estão diretamente envolvidas no negócio. Nestas instituições internacionais existe sempre o perigo de se envolverem apenas os funcionários das associações nacionais no negócio. Nós tentamos, pelo contrário, ter empreendedores. Eu fui um grossista e a maioria dos membros do meu conselho de administração são igualmente grossistas. Portanto, o Joaquim é um representante de uma companhia de aftermarket independente muito interessante, com negócios não só em Portugal, mas também no Reino Unido, Brasil, Itália e nos países africanos de língua portuguesa. O seu conhecimento deste mercado pode beneficiar-nos muito, e ele e a associação que representa também poderão beneficiar daquela que é a fonte de desenvolvimento político deste negócio. Portanto é uma situação “win-win” para todos e estamos muito contentes por o Joaquim também ter sido autorizado pela sua companhia a juntar-se a nós neste novo desafio.
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Como vê especificamente o mercado português? Está a crescer, a profissionalizar-se? Penso que antigamente os reparadores não tinham o conhecimento técnico mais elevado e que a maioria do parque automóvel era constituída por veículos em que ainda podia ser aplicado o estilo “faça-você-mesmo”. Mas a nova geração de automóveis já não é algo que possa ser consertado com uma chave inglesa e um martelo. A reparação hoje requere um vasto conhecimento técnico e é realmente uma tarefa dos distribuidores e dos retalhistas educarem os seus clientes. Se eles não forem capazes de consertar os automóveis, nós não seremos capazes de lhes fornecer e fazer chegar as peças. Por isso precisamos de formar os nossos clientes para o futuro e infelizmente muitos deles não veem ainda esta necessidade neste momento. Só assim poderemos competir com os centros de reparação dos OEM. É uma questão de sobrevivência para as oficinas? É completamente uma questão de sobrevivência para elas, mas é também uma questão de sobrevivência para nós porque, se os nossos clientes não conseguirem ser bemsucedidos, nós também não teremos sucesso. Portanto é nossa missão lançar alertas sobre o que se está a passar. Os carros Euro5 e Euro6 irão tornar-se muito rapidamente na maioria do parque automóvel. E nesse momento os reparadores independentes irão necessitar de um grande nível de profissionalismo de forma a poderem repará-los, mas também do acesso a esta informação, a estas peças. É por isso que a FIGIEFA tem lutado. O acesso à informação é assim determinante? Sem dúvida. Mas é também importante realçar que, quando tivermos o direito a ter acesso a esta informação, temos também de garantir que a poderemos utilizar. Numa das últimas reuniões em Bruxelas tive uma forte discussão com o representante da ACEA, a associação europeia dos fabricantes de automóveis. Estava a lutar para termos acesso ao software e às atualizações de software até que o representante perguntou-me: “Ok, Sr. Röhl, mas o que é que estes reparadores de vão de escada vão fazer com esta informação?” Ao que eu respondi: “Tem razão. Nós temos de garantir que eles conseguem fazer alguma coisa com isso, porque de outro modo esses dados não terão qualquer utilidade”. E isto vai bater novamente à questão da qualificação humana – a base do sucesso do setor independente. O reparador independente está tão próximo do cliente que isso traz-lhe uma série de vantagens em comparação com
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“TEMOS DE GARANTIR QUE CONSEGUIMOS UTILIZAR A INFORMAÇÃO QUE NOS É DISPONIBILIZADA” os “outlets” dos OEM. Portanto ele é o bom vizinho. Para um carro com vinte anos este bom vizinho conseguirá dar conta do recado. Mas para um carro que necessita de alta tecnologia de diagnóstico e de atualizações constantes com peças que já não são peças, são software, o procedimento é completamente distinto. A FIGIEFA é conhecida por colocar pressão nos construtores. Quais foram as grandes marcas da associação na última década? Na última década tivemos muitas coisas. Em primeiro lugar, o sucesso da “blockexemption regulation”. Gostaria de recordar que a primeira legislação sobre a matéria, de 1985, foi apenas criada com o propósito de definir as relações entre os construtores de automóveis e a sua rede. Nessa altura, eu já estava envolvido com a FIGIEFA. Encontramo-nos com membros
da Comissão Europeia e eu disse-lhes que esta medida permitia comportamentos anti-concorrência, no sentido em que os OEM estavam autorizados a instalar um sistema de distribuição seletiva. E que desse modo tínhamos que ter qualquer coisa em troca no setor independente. Foi assim que conseguimos que a rede de concessionários “franchisados” dos construtores de automóveis fosse autorizada a adquirir peças da mesma qualidade oriundas do setor independente. Porque, até 1985, os contratos de “franchising” eram de tal forma pesados que não lhes era permitido comprar nada a outras fontes que não os OEM. A última regulação neste sentido, de 2010, foi outra grande vitória. Tornámos claro que a competição no novo mercado oficial estava garantida, mas que a garantia no aftermarket não estava assegurada. Portanto o que nós precisávamos era de regulação para o aftermarket e as garantias que obtivemos são cruciais para nós. É o acesso à informação, o acesso às peças, o “branding” e um conjunto de outras coisas que abriram o mercado. O mesmo com as normas Euro 3, 4, 5 e por diante. No início eram apenas um conjunto de regulamentos com vista a controlar as emissões, mas nós transmitimos à Comissão Europeia que era mais do que isso. Esse
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PERFIL Considera-se um empreendedor e um “self-made man” que nunca teve de prestar contas a ninguém, apenas a ele próprio. Precisamente o contrário do que acontece na FIGIEFA, onde ocupa o cargo de presidente, mas reparte a gestão da associação com os restantes membros do board. Nascido e criado na Alemanha, conhece o mercado da distribuição como poucos. Participa na FIGIEFA desde 1972, através da sua ligação com a atual GVA, a associação alemã de distribuidores do aftermarket, e é graças ao seu empenho que as questões da garantia ou a compra de peças e outros componentes deixaram de ser um exclusivo do circuito empresarial ligado ao fabricante.
controlo não serve para nada se o carro, no momento da sua homologação, estiver em conformidade com os regulamentos, mas, após o seu uso ou com o seu uso, ninguém conseguir controlar se ele ainda se encontra assim efetivamente. Por isso, para um setor independente livre, nós necessitamos de ter acesso a todos estes dados de modo a sermos capazes de reparar, preparar e ter na estrada viaturas que ainda estão em conformidade com as regras de emissões. A nossa intervenção fez com que hoje os OEM sejam obrigados, no período máximo de seis meses após a homologação do carro, a colocar à disposição do setor de reparação independente toda a informação disponível, não só relacionada com as emissões, mas também referente a toda a reparação do veículo. Quão importante foi a questão da garantia para o setor? Muito, até porque os OEM começaram a utilizar garantias como uma forma de se aproximarem dos seus clientes. Naturalmente, as garantias são garantias, e se há um trabalho a fazer dentro da garantia, o OEM pode decidir que ele é o único a fazê-lo e que o faz apenas com as suas peças, enquanto aquele que paga o serviço pode
decidir o que é feito e onde é feito. Mas não há razão para alguém dizer que, se fizeres a reparação noutro lado, irás perder a tua garantia. Tivemos um caso em que a Mercedes se recusou a garantir um atuador elétrico de um vidro porque anteriormente tinha sido efetuada num reparador independente uma mudança de óleo. Se a reparação que é feita num reparador independente é a razão para uma falha resultante, deixa de ser um caso de garantia, e sim algo que o reparador tem de se defender e ser responsabilizado. Considera uma das decisões mais importantes para aumentar a rentabilidade dos reparadores independentes? Eu desconfio que seja algo que tenha realmente potenciado o negócio. Mas o facto de terem havido posições claras, não só do legislador, como também dos tribunais, em que ninguém podia impedir que as reparações e manutenções fossem feitas fora do OEM, penso que foi algo que abriu o mercado, tornando-o igualmente mais transparente. Olhando para o futuro, quais os maiores desafios do aftermarket europeu nos próximos anos? Penso que o maior desafio é a telemática, porque a telemática vai alterar completamente
toda a abordagem ao serviço e reparação dos automóveis. A telemática é de grande interesse para o consumidor e pode ser um grande benefício, mas também pode liga-lo de uma forma prejudicial sem ele ter provavelmente essa noção. Muitos consumidores, em primeiro lugar, vão dizer “ok, isto é fantástico – eu recebo uma informação se as minhas pastilhas de travão estarão gastas no próximo mês e até me dão uma indicação do local onde posso adquiri-las.” Mas apenas até descobrirem a quantidade de informação do seu próprio perfil que foi bater às mãos de alguém que nem sequer conhecem. Portanto, o facto é que a infraestrutura será obrigatória nos carros, devido ao e-call. Mas poderá ser alvo de abuso para b-call, que é business call, ou s-call, que é service call, e para muitos outros serviços graças aos dados que são recolhidos, cuja quantidade e detalhe nem podemos imaginar neste momento. Não é apenas a supervisão permanente da informação do carro – e até agora poucos itens de um automóvel não são controlados eletronicamente, mas também partes mecânicas que cada vez mais serão controladas eletronicamente. E sempre que se tem um qualquer componente elétrico isso significa que a informação pode ser capturada por um sensor e depois enviada para alguém. Que perigos esta situação acarreta para o reparador? Vivemos uma era em que os OEM já estão a dizer que querem cortar a ficha OBD de 16 pins, acedendo à informação do carro de forma wireless ao invés do conetor Plug-in. Para o reparador, isto significa que ele deixa de ter a hipótese de ver as falhas que neste momento consegue identificar sempre que liga a ficha OBD à máquina de diagnóstico. Eles dizem “ok, mas isso é o futuro”, mas estas coisas são já uma realidade neste momento. O novo Volvo XC90 não tem ficha OBD e a Mercedes e BMW têm já carros completamente conetados. O que pensa do e-call? O e-call era para ter sido introduzido em janeiro deste ano e a nossa intervenção junto do Parlamento Europeu foi decisiva no adiamento do processo. O que dissemos foi que esta não é apenas uma questão técnica, mas também de proteção de dados. E que temos de ter noção das consequências. A indústria automóvel está a favor do carro conectado, o que significa que estará ligado em permanência com um servidor do fabricante. É muito estranho que algumas pessoas digam “o carro é nosso”, esquecendo-se que o carro foi comprado por alguém e pago por alguém. Mas os fabricantes dizem que nós estamos a interferir com os carros deles. Peço desculpa, mas pensei que eles recebiam um bónus pela
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venda dos seus carros e que estes não lhes pertenciam mais. Como serão capazes de contornar esta questão? A comissão pediu-nos para apresentar um modelo alternativo. E nós fizemo-lo. Chama-se “The Open Access Platform”. Sugerimos que cada carro esteja ligado a uma plataforma que é escolhida pelo seu proprietário. A maioria irá escolher certamente as plataformas dos OEM, porque não conhecem as outras, mas temos que informá-los das vantagens e desvantagens desse modelo. Quanto ao carro conectado, o problema está no acesso controlado que os OEM querem dar aos restantes agentes. Sempre que uma plataforma de assistência pedir uma determinada informação sobre o veículo, os OEM irão facilitar-lhe essa informação, mas saberão ao mesmo tempo o que lhe foi requisitado, o que lhes dá novamente indicadores de um modelo negócio. Portanto, algo que apenas passa por um servidor cuja propriedade é de um OEM não é aceitável. Nós pedimos uma plataforma aberta que dê naturalmente acesso ao OEM como a qualquer outro agente do setor e definimos um modelo de infraestrutura gerido externamente, até porque nenhum reparador independente pode ter um servidor que esteja ligado a todos os seus clientes. Tem de haver alguém que o consiga fazer tecnicamente e nós não queremos as “Google” deste mundo, porque elas estão apenas interessadas no conteúdo desta informação. Precisamos de alguém que monte esta plataforma, que a possa gerir, mas que apenas esteja interessado na parte técnica. Qual o motivo para o lobby dos OEM ser tão forte dentro da indústria e da comissão? Na visão dos políticos, são os construtores de
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automóveis que oferecem o maior número de empregos. Mas é preciso clarificar que os OEM tendem a publicar números que incluem tudo: a indústria das peças, os reparadores e até as pessoas que trabalham nos cafés circundantes que se encontram à volta da fábrica. As pessoas relacionadas com o transporte, os táxis, o polícia que tem de regular o trânsito – todas estas pessoas dependem da existência de automóveis na estrada. E a indústria dos veículos está a implodir os seus números de emprego ao acrescentar tudo o que esteja dependente do tráfego automóvel. Nos últimos anos conseguimos provar que os construtores cortaram em pessoal, enquanto os fabricantes de componentes cresceram significativamente. Portanto o crescimento da indústria no seu todo deve-se a um aumento de pessoal dos fabricantes de componentes. Isto não é um milagre porque um carro novo é criado em mais de 75% pelos fabricantes de componentes. Os construtores de automóveis não são, de todo, nossos inimigos, não queremos fazer nada contra eles, mas queremos ter uma hipótese justa de competir no mercado independente e os OEM muitas vezes não veem a diferença entre o mercado primário, que é a venda dos seus carros novos, e o mercado secundário. Não sei como é em Portugal, mas na maioria dos países europeus os concessionários não ganham dinheiro na venda dos carros e por isso têm de ganhar no serviço. Mas há qualquer coisa que está mal porque, ao mesmo tempo, os construtores de automóveis ganham enormes quantidades de dinheiro na venda dos seus carros, o que significa que a parceria entre eles e os seus concessionários franchisados não está nivelada. Assim, acreditamos essencialmente que os fabricantes são necessários para colocar o carro na estrada e que nós somos necessários para mantê-los na estrada.
É um entusiasta de carros? Sim. Sempre fui apaixonado por carros e sempre conduzi, digamos, carros interessantes. Tenho o meu antigo Porsche 911 e um 928 que ainda conduzo. Visita regularmente oficinas? Sim. Estes são os meus clientes, portanto tenho de saber o que se passa ali. Visito-as regularmente, não só para fazer a manutenção dos meus carros, mas também para ver como trabalham. Quantas viagens faz por ano? Digamos que estou fora de casa pelo menos duas vezes por mês. Acabei de voltar da África do Sul onde tivemos uma ação do “Right to Repair”, antes tinha estado na China e no Brasil Qual foi a última vez que esteve em Portugal? Há dez anos. Foi com amigos de negócios. Estive em Lisboa, Cascais e Algarve. É fácil tomar decisões para si? Sim. Sempre fui um empreendedor e portanto todos os erros que cometo são meus. Ninguém me culpa e portanto tudo o que faço é comigo. Decide sempre sozinho? Decisões do meu negócio são diferentes das decisões da FIGIEFA. Na FIGIEFA temos um board e eu pergunto em definitivo aos membros em decisões mais importantes o que fazer. Considera-se um workaholic? A minha mulher diria que sim. Tem uma rotina ou cada dia é diferente? Cada dia é diferente, porque como já não estou no mundo operacional, tenho muito mais tempo para gastar no que gosto de fazer. Na minha companhia tenho agora uma boa posição como eles gostam de chamar de Conselheiro Estratégico, portanto tenho todos os direitos e zero obrigações. O que gosta de fazer no seu tempo livre? Jogar golfe e viajar. O que aprecia mais nos seus colaboradores ou parceiros? Honestidade.
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Alpine. Aposta no segmento premium com o Alpine Style As novidades de soluções feitas à medida chegam agora aos Audi A4, A5 e Q5 ou Volkswagen Golf 7, que podem assim receber assim um upgrade multimédia, com boas margens para os instaladores. TEXTO CLÁUDIO DELICADO
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Alpine trouxe a Lisboa as suas novidades, na reunião anual que já vem sendo habitual com os seus clientes, onde a TURBO OFICINA esteve presente. Importada para Portugal pela Lycka Import o catálogo da marca está cada vez mais completo. Mas há um caminho que começou o ano passado, com a introdução do sistema multimédia feito à medida dos Mercedes ML e GL que este ano deu um salto de gigante e mostra a aposta em soluções à medida, tendo sido crida, inclusive, um catálogo Alpine Style. Neste novo catálogo a gama Style, feita à medida, vai ser alargada aos Mercedes Vito e Viano da geração anterior, mas em breve também no novo Vito, que inclui ainda um kit de instalação de câmara traseira para as versões com porta dupla. Ainda nos comerciais da Mercedes haverá também oferta para a Sprinter. Já para a Volkswagen estará disponível na Transporter T5 e na Fiat, a Ducato poderá ter um sistema feito à medida, mais pensado para as versões de passageiros e autocaravanas. Do lado dos ligeiros há novidades importantes nesta gama, nomeadamente um sistema
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multimédia disponível para os Audi A4, A5 e Q5 (referência X701D seguida do respetivo modelo), desde que não estejam já equipados com sistema MMI ou MMI Plus. A instalação, garante a Alpine, demora cerca de uma hora. O sistema permite manter todas as informações e configurações do carro e do computador de bordo, assim como adicionar navegação, Bluetooth, controlo tátil, mãos livres no volante, sendo possível acrescentar ainda, DVD, sintonizador de TV, câmara traseira e sistema de som completo feito à medida de cada modelo. O carro de maior volume para o qual a Alpine desenvolveu um sistema à medida foi o Volkswagen Golf 7. Estes sistemas incluem a unidade central, o ecrã LCD, o painel de controlo, a frente adaptadora, o interface CAN e um CD com o software. A TURBO OFICINA teve oportunidade de ver um sistema a funcionar num Audi A4 e fica perfeitamente inserido no tablier e no ecrã central. O som disponível, esse, é de um nível superior. Os sistemas para a Audi estão disponíveis já desde julho, enquanto para a Sprinter chegam em Agosto e para a Ducato e Golf 7 estão
disponíveis a partir de Dezembro. O preço varia entre os 1899 euros para o Golf e 1999 euros para os restantes. “Temos a grande vantagem de fornecermos o primeiro equipamento e, por isso, somos nós que desenvolvemos diretamente com os construtores. O nosso objetivo passa por desenvolver soluções para cada carro, acrescentando valor premium ao cliente. É a ele que queremos satisfazer e é o cliente que temos que ouvir. E neste tipo de soluções não queremos ser só os melhores, queremos ser únicos”, explica José Barturen, diretor-geral da Alpine Espanha, que acrescenta: “O cliente é o dono do carro e temos que estudá-lo e saber o que valoriza e o que precisa dentro do carro nesta era do digital e do multimédia para que possamos dar essa resposta”. Todo este investimento por parte da Alpine faz com que não seja seu objetivo competir por preço, mas sim por qualidade e por conveniência para o cliente. A Alpine apresentou também outras novidades, nomeadamente nos altifalantes, subwoofers, amplificadores, unidades principais e também ao nível dos rádio-CD e sistemas multimédia.
SPIES HECKER. PHOENIX É O SOFTWARE DE COR DO FUTURO Através do software Phoenix, a Spies Hecker oferece às oficinas um novo software de cor baseado na web, proporcionando aos pintores um vasto leque de possibilidades, como atualizações de fórmulas em tempo real, acesso ao Color-Cloud e a um link para o espectrofotómetro ColorDialog. Os utilizadores podem agora, e enquanto se mantiverem online, aceder a fórmulas de cor constantemente atualizadas. Podem igualmente armazenar e gerir as suas próprias fórmulas de cor dentro da rede interna da oficina (Color-Cloud). Isto representa para a indústria um passo em frente em relação ao futuro, onde o acesso à Internet constitua uma referência em todas as oficinas.
STANDOX. RENOVA SOFTWARE STANDOWIN DE GESTÃO DE COR
A Standox analisou exaustivamente o software de pesquisa de cor, Standowin, e renovou-o dando lugar ao Standowin iQ. Este software de última geração será agora baseado na web, ajudando assim a tornar a gestão de cor das oficinas ainda mais profissional. A vantagem primordial para as oficinas é que a base de dados de cor é atualizada automaticamente, sempre que o software se encontre ligado à internet. Isto não ajudará apenas os utilizadores do Standowin iQ a reforçar a sua confiança, uma vez que vão obter quase de imediato as mais recentes fórmulas e produtos graças às atualizações automáticas, mas também torna desnecessárias as atualizações manuais enviadas em DVD, economizando tempo e trabalho. Os utilizadores podem efetuar uma cópia de segurança online – uma vantagem acrescida em caso de falha do computador. Do mesmo modo, toda a informação é armazenada localmente no computador pelo que pode ser obtida mesmo quando não exista ligação à Internet. O Standowin iQ pode ser utilizado offline.
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Girling. Imagem renovada
A UFI FILTERS. PRIMEIRO EQUIPAMENTO NO FILTRO DE AR DO MERCEDES C63 AMG Os sistemas de filtração do Grupo UFI Filters estão desenhados e produzidos para proteger e garantir as máximas prestações dos motores mais exigentes e potentes, como é o caso do 4.0l de 476 e 510 CV do novo Mercedes-AMG C63. Este modelo conta com o filtro de ar completo em primeiro equipamento da UFI Filters. O sistema de admissão de ar de painel completo apresenta todo o know-how desenvolvido na divisão de alta tecnologia para o setor de alta competição e a indústria aeroespacial, transferido depois para a produção de filtros para o automóvel. O módulo de filtração foi concebido pela equipa de engenheiros nos laboratórios da UFI FILTERS, em estreita colaboração com a equipa da Mercedes-Benz, que soube prever a tendência da redução do tamanho dos motores (downsizing), satisfazendo positivamente de esta forma as necessidades da redução de espaço e peso requeridas, garantindo ao mesmo tempo a máxima capacidade de filtração e contenção do ruído do motor.
GALP. NOVO LUBRIFICANTE 100% SINTÉTICO 0W30 A Galp Energia acaba de lançar um novo lubrificante 100% sintético, com grade 0W30, destinado a motores de veículos ligeiros, com sistemas de retenção de partículas nocivas para o meio ambiente – o Galp Formula LS FE 0W30. É formulado com bases de última geração do tipo PAO (Polialfaolefinas) e aditivos modificadores de fricção, que reduzem o atrito interno do motor e assim aumentam a economia de combustível, permitindo poupanças de combustível superiores a 2,5%, quando comparado com um lubrificante 15W-40. Devido ao seu baixo teor em cinzas, fósforo e enxofre, garante a longevidade dos sistemas avançados de tratamento de gases de escape, tais como os sistemas de filtros de partículas diesel (DPF) e sistemas de redução seletiva catalítica de óxidos de azoto (SCR-NOx). Estes equipamentos têm por objetivo ajudar a cumprir os limites de emissões exigidos na norma EURO 6. O Galp Formula LS FE 0W30 cumpre os requisitos da norma PSA B71 2312, tornando-o indicado para os motores do grupo PSA (Peugeot-Citroën). É igualmente adequado aos motores que solicitem um óleo com baixa viscosidade e a cumprir o nível ACEA C2, como alguns modelos Honda, Toyota, Mitsubishi, entre outros.
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TURBO OFICINA JULHO 2015
Girling, um dos nomes mais emblemáticos nos sistemas de travagem, acaba de renovar a sua imagem, com o intuito de atualizar a marca e recordar a todos os clientes o seu passado histórico e a sua gama impressionante. “A marca Girling é uma instituição. O nome possui um sério poder de travagem desde que, em 1925, o inovador Capitão AHG Girling foi o pioneiro nos travões de disco comprovados em provas de automobilismo”, explicou Kevin Price, diretor de marketing da Girling, dizendo que “pela primeira vez, num automóvel de um Grande Prémio, o BRM Modelo 15, e a partir de 1959, a Girling equipou 12 dos carros vencedores do Campeonato do Mundo de Pilotos de Fórmula 1.” Com um novo logotipo num estilo mais moderno, novas e atrativas campanhas publicitárias na imprensa, materiais de apoio ao marketing que utilizam imagens novas e
dinâmicas conjugadas com fotografias que recordam a história da marca, a campanha de comunicação da nova imagem da Girling irá desenrolar-se durante os próximos meses. Com uma cobertura do parque automóvel europeu de mais de 95%, todos os componentes de travagem Girling são fabricados de acordo com os padrões do equipamento original em instalações de classe mundial. Testadas com rigor no laboratório e na estrada, todas as peças Girling obedecem totalmente aos requisitos de segurança de travagem do regulamento ECE R90.
CROMAX. CHROMAHYBRID PARA REFORÇAR PRECISÃO DAS CORES A Cromax introduziu no mercado um novo agrupamento de produtos, especialmente para corantes de efeitos especiais, chamados ChromaHybrid, nuances essas que podem ser usadas tanto com Cromax Basecoat como com Cromax Pro Basecoat. A primeira tonalidade é o ChromaHybrid WH1795 Shining Silver EFG desenvolvido para reforçar a precisão das cores OEM com efeitos especiais, sendo identificado como um corante especial com partículas de vidro graças ao sufixo EFG. Atendendo ao consumo limitado deste produto especializado, o corante ChromaHybrid WH1795 Shining Silver EFG será fornecido em embalagens de 250ml, as quais precisam apenas de uma leve agitação antes do uso. As novas fórmulas de mistura contendo
o ChromaHybrid WB1795 Shining Silver EFG já se encontram disponíveis no ChromaWeb, o novo software de gestão de cor da Cromax.
SKF. ESTABELECE PARCERIA COM CIVIPARTS
DISPNAL. NOVO PNEU COMERCIAL DA NANKANG
A SKF acaba de anunciar a parceria com a Civiparts. Com a gama SKF para Veículos Pesados, a Civiparts distingue-se ainda mais neste segmento pela oferta de produtos de marca Premium, proporcionando aos seus clientes a garantia e a confiança de um fabricante de primeiro equipamento, complementando a já vasta oferta deste grossista de peças. Destaque para as aplicações especiais SKF para Atrelados, Kits de Rolamentos para Transmissões, Massa Lubrificante específica para Cubos de Roda, Ferramentas de montagem e desmontagem desenhadas para Rolamentos, entre outros.
O HA-858 é um pneu comercial da marca Nankang, que se destaca pelo seu desempenho, que a Dispnal Pneus acaba de apresentar no mercado. Este novo pneu possui possui no seu desenho quatro rasgos que melhoram o nível de drenagem da água e melhoram a aderência do pneu em piso molhado. A estrutura do pneu foi reforçada proporcionando uma maior durabilidade e segurança. Os múltiplos rasgos laterais e centrais minimizam a probabilidade de permanência de detritos no pneu, aumentando a durabilidade e reduzindo os custos de manutenção. Atualmente já está disponível na medida 750R16 122K.
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REVISÃO
Automotive Diamonds. Eleito “Programa de Fidelização do Ano” na categoria B2B
O
programa ‘automotive Diamonds’ foi eleito “Programa de Fidelização do Ano”, na categoria B2B, dos prestigiados Loyalty Awards 2015, numa cerimónia que se realizou em junho, na Grovesnor House, em Londres. O único candidato da indústria automóvel na categoria B2B, o ‘automotive Diamonds’, o programa de fidelização multimarca para oficinas independentes do mercado de pós-venda, derrotou marcas globais, como a Heineken, a L’Oreal, a Imperial Tobacco e a Vodafone, na conquista do cobiçado título. Ao aceitar o prémio em nome de todos os parceiros do programa, Bahar Sabet, Diretora de Comunicação para a Europa na TRW Aftermarket, afirmou: “Receber este prémio é uma grande conquista. Ele
representa o trabalho árduo realizado por muitas pessoas, como os nossos parceiros na Denso Aftermarket, Gates, Philips e Sogefi, que trabalharam em conjunto como uma verdadeira equipa, num belo exemplo de marketing de colaboração”.
ALECARPEÇAS. NOVO DISTRIBUIDOR OFICIAL DA MARCA LEMFÖRDER
CREATE / ISUVOL. CRESCE PARA LEIRIA No passado dia 20 de Junho foi inaugurado o novo armazém Create em Leiria, tendo como parceiro a Isuvol, empresa já com instalações no Cartaxo e em Salvaterra de Magos. Segundo Paulo Benavente, Gerente da Isuvol: “É um passo importante para nós e estratégico para o desenvolvimento do negócio. Estávamos a ter cada vez mais solicitações por parte de clientes nesta zona, já fazíamos distribuição para Leiria, mas entendemos que uma presença local é o passo mais indicado para apoiar os clientes”. Desta forma, as oficinas de Leiria e zonas adjacentes vão passar a contar com uma oferta completa de marcas premium e com os serviços +VALOR da Create, nomeadamente, o portal, gestão ambiental, formação e apoio técnico. A filosofia Create é muito assente na distribuição, sendo que na zona de Leiria passarão a ser efetuadas 4 entregas diárias. Para marcar a abertura deste espaço foi feita uma reunião, que contou com a presença dos mais importantes fornecedores nacionais, Bosch, Dayco, KYB, Motul, TRW e Schaeffler, assim como mais de uma centena de pessoas.
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TURBO OFICINA
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ABRIL 2012
A AleCarPeças passou a distribuir a marca Lemförder, alargando a sua oferta de marcas de linhas de produto. Em todo o mundo, cerca de 50 fabricantes de veículos usam sistemas de direção e componentes de chassis da ZF porque, para além do elevado nível de qualidade e longa vida útil, os produtos também oferecem o máximo de conforto e dinamismo. A Lemförder disponibiliza sistemas de direção componentes de chassis com as mais altas exigências impostas na conceção, produção e aplicação e componentes de borracha – metal para um amortecimento ideal e baixa emissão de ruído. A AleCarPeças anuncia que tem disponíveis mais de 1.500 referências das gamas de suspensão, direção e apoios, a oferta mais completa disponível no aftermarket.
MONTENEGRO & FERNANDES. NOVA CAMPANHA MONFER 50 COM A TENG TOOLS A Montenegro & Fernandes acaba de apresentar aos seus clientes o mais recente folheto MONFER-50, que contém mais de 500 artigos diferentes aos melhores preços. Neste folheto estão presentes uma série de artigos de interesse para o mercado oficinal, com destaque para a marca Teng Tools. Mais informação em www.montenegrofernandes.pt.
FOI NOTÍCIA QUE... … a Spies Hecker e o seu distribuidor Grupo Autoflex realizaram mais um Encontro Debate Regional, desta feita no Fundão, continuando o ciclo de debates que se iniciou a 15 abril e que têm como tema “Fatores decisivos para uma maior Produtividade na Repintura Automóvel”. … a Bridgestone anunciou que desde dia 1 de junho, Fernando Garcia assumiu o cargo de Diretor de Vendas de Produtos de Consumo para a Região Sudoeste da Europa, que inclui Espanha e Portugal. … a ANECRA e o Banco BIC Português celebraram um Protocolo de Cooperação que visa o apoio financeiro às empresas e ao desenvolvimento dos seus negócios e atividades com elevado potencial económicofinanceiro. Entre outras iniciativas conjuntas, o Banco disponibilizará uma linha de crédito específica até ao montante de 100 milhões de euros, assegurando um tratamento preferencial no acesso e condições mais favoráveis. … a Centrocor e a Spies Hecker juntaram os seus clientes num convívio que decorreu no passado dia 20 junho, nas proximidades de Penafiel. Cerca de 180 pessoas participaram no encontro, onde, como vem sendo hábito, os jogos tradicionais foram um dos pontos fortes. … a Civiparts criou a marca Bus+ para toda a sua área de autocarros. Englobando áreas tão distintas como o fornecimento de peças de mecânica, carroçaria, vidros, letreiros, sistemas de videovigilância e infotainment, a marca Bus+ envolve mais de 15.000 referências ativas e representa um valor de vendas anual superior a 6 Milhões de euros. … Pedro Teixeira regressa a Portugal depois de três anos na ContiTrade Espanha para substituir no cargo de diretor-geral da Continental Pneus Portugal José Luís de la Fuente. Como grande desafio tem o reforço da posição da Continental no mercado.
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REVISÃO
AUTOZITÂNIA. INICIOU A COMERCIALIZAÇÃO DE WD-40 A Autozitânia iniciou a comercialização do mundialmente conhecido produto WD-40 no passado mês de Junho. O WD-40 é um produto multiusos que tem mais de 2.000 usos, segundo o seu fabricante, e pode ser utilizado em áreas como veículos, ferramentas ou casa, entre outras, podendo a sua aplicação ser feita ainda por profissionais ou na manutenção industrial. Este produto tem funções básicas na sua utilização como renovar, repelir a humidade, desbloquear, lubrificar e proteger, podendo ser utilizado em quase todas as superfícies ou materiais. A distribuição deste produto é efetuada a nível nacional através das plataformas logísticas da empresa, estrategicamente localizadas que cobrem todo o território nacional, podendo também ser adquirido nas lojas Autozitânia II, pertencentes ao Grupo Autozitânia.
PROVMEC. CAMPANHA DE TURBOS RECONSTRUÍDOS DESDE 250 EUROS A Provmec é uma empresa que se dedica à comercialização de produtos mecânicos reconstruídos, novos e usados. Comercializa uma vasta gama de produtos, todavia a sua especialização é em motores, caixas de velocidades, blocos armados, cabeças de motor e turbos, sobre os quais lança agora uma campanha. A Provmec tem em curso uma campanha de Turbos reconstruídos, para diversas marcas e modelos desde 250 euros. Para este tipo de produtos, a empresa oferece 1 ano de garantia. A Provmec comercializa turbos novos e reconstruídos das principais marcas do mercado, tais como: Garret, KKK, IHI, entre outras, para todos os modelos de veículos europeus e asiáticos. O processo de reconstrução do turbo, tal como dos restantes produtos reconstruídos, segue todos os parâmetros da fábrica de origem.
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TURBO OFICINA JULHO 2015
Salão Auto Braga. Novo evento auto e peças em setembro
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InvestBraga – Agência para a Dinamização Económica, E.M. organiza o Salão Auto Braga, que neste ano de 2015 decorrerá de 25 a 27 de Setembro de 2015, no Parque de Exposições de Braga. Este evento tem como principal objetivo contribuir para a dinamização económica do setor auto em Portugal, nas componentes Viaturas Novas e Semi-Novas e Mecânica Auto: Equipamentos, Serviços e Peças Auto. No âmbito do evento decorrerão um conjunto de conferências, seminários, colóquios e workshops em combinação com a exposição que ocupará a Grande Nave do Parque de Exposições de Braga.
SWAG. MALA DE ABRAÇADEIRAS COMO NOVIDADE NA GAMA A SWAG passou a ter disponível uma novidade absoluta na sua já extensa gama de produtos. A Mala de Abraçadeiras passa assim a estar disponível para oficinas e viaturas de assistência a avarias. A Mala de Abraçadeiras de Aperto da SWAG (Ref: 99 98 0970) é a solução perfeita, segundo a SWAG, para oficinas e viaturas de assistência a avarias, para utilizar em tubos e mangueiras de todos os tamanhos, de forma rápida, eficiente e em segurança. A mala contém 135 abraçadeiras universais de alta qualidade produzidas pelo fabricante líder Oetiker. Com os 14 diferentes tamanhos de abraçadeiras, o técnico tem tudo o que necessita para utilizar em diâmetros de 10,8 mm até 122,0 mm. Cada modelo de abraçadeiras está também disponível para venda individualmente (em pacotes de 10 unidades), o que significa que os clientes poderão facilmente reabastecer as suas malas de abraçadeiras.
A mala é fornecida ainda com um alicate de abraçadeiras produzido por um conceituado fabricante de ferramentas, que está especialmente concebido para a montagem de abraçadeiras e para uma utilização em espaços limitados. As garras são arredondadas e em metal não temperado, de forma a evitar cortar as abraçadeiras durante a montagem. A SWAG significa mais de 22.000 referências populares para todos os veículos europeus, nas gamas de peças de motor, direção, suspensão e travagem, assim como em sistemas elétricos, SWAG Extra e lubrificantes e aditivos. Uma gama profissional de reparação para todo o tipo de veículos populares, sempre atualizada. E sempre com a qualidade equivalente ao equipamento original. Para mais detalhes sobre a vasta gama de produtos oferecida pela SWAG, visite o website da marca em www.swag.de.
NTN-SNR. LANÇADA NOVA FERRAMENTA TECHINFO
TIRSO PNEUS. CINCO ENTREGAS DIÁRIAS GARANTIDAS NA GRANDE LISBOA
A NTN-SNR coloca à disposição das oficinas uma nova ferramenta que lhes permite efetuar uma melhor montagem e desmontagem das peças. As fichas Techinfo adaptam-se às necessidades das oficinas, já que foram elaboradas a partir de casos reais, na sua maioria através de erros de montagem, detetados pelos serviços técnicos da NTN-SNR. As fichas complementam os catálogos “Diagnostic Expert – Análises e Recomendações” com o objetivo de mostrar os erros encontrados sobre rolamentos de roda, de rolos e correias para a distribuição e acessórios. Cada família de produto está identificada com um código de cor e oferece conselhos de montagem, métodos de controlo, etc. Estas fichas já estão disponíveis na página da empresa em www.ntn-snr.com e em breve no TecDoc. Estão disponíveis em várias línguas, apesar de ainda não estar contemplado o português.
A Tirso Pneus, empresa do Grupo Soledad, aumentou a sua capacidade de entrega em diversos distritos. Esta estratégia vai em linha com as necessidades dos seus clientes e do mercado de uma forma geral. A empresa pertencente ao maior distribuidor ibérico de pneus, destaca-se assim com 5 entregas diária na grande Lisboa, 4 no grande Porto e na grande maioria dos distritos de Portugal a Tirso Pneus faz entregas bi-diárias. O diretor geral da empresa, Paulo Santos, explica que esta extensão nas entregas de pneus proporciona às oficinas maior flexibilidade na gestão de stocks e maior capacidade de estas responderem às exigências dos clientes finais.
Iberequipe. Novo sistema de diagnóstico de ar condicionado AVL Ditest ADS
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Iberequipe, distribuidor oficial da AVL em Portugal, apresenta um novo sistema de diagnóstico de ar condicionado. Através de processos inovadores, os equipamentos ADS totalmente automáticos, assistem não só os técnicos experientes como também os principiantes durante os trabalhos de serviço do ar condicionado. A tecnologia sofisticada permite ao equipamento ser usado com ambos os refrigerantes R134a e HFO-1234yf. Devido à possibilidade de converter o equipamento para usar com outro gás, os equipamentos AVL DITEST ADS representam um investimento garantido. Devido à sua extensa base de dados de veículos, procedimentos automáticos sofisticados e teste de plausibilidade, os equipamentos AVL DITEST ADS permitem efetuar de forma simples e eficiente um PUBLICIDADE
serviço de ar condicionado em todos os veículos, incluindo veículos híbridos e elétricos. Para cumprir com os requisitos internacionais da indústria automóvel, cada dispositivo ADS (para HFO-1234yf) pode ser equipado com um identificador de gás.
SOGILUB. OBTEVE NOVA LICENÇA PARA A GESTÃO DOS ÓLEOS USADOS A entidade gestora para os óleos usados, Sogilub, viu ser-lhe atribuída a nova licença concedida até dezembro de 2019. Por Despacho Conjunto 4383/2015, dos Ministérios da Economia e do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Gabinetes dos Secretários de Estado Adjunto e da Economia e do Ambiente, publicado na segunda série do Diário da República em 30 de Abril de 2015, foi concedida a Licença à Sogilub – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda, para a gestão de um Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados (SIGOU). Este diploma, que se constitui como a nova Licença concedida à Sogilub, será válido até 31 de Dezembro de 2019 e abrangerá o território de Portugal Continental sem prejuízo da obrigatoriedade da Sogilub assegurar a sua atividade nas Regiões Autónomas. A Licença ora concedida, implica a celebração de contratos/acordos/protocolos com os restantes intervenientes do SIGOU, designadamente: • PRON – Produtores de óleos novos • PROU – Produtores de óleos usados • OGR – Operadores de gestão de óleos usados.
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REVISÃO
NGK Spark Plug. Anunciada a compra da Wells
A HELLA. VALUEFIT SUBSTITUI TIMEFIT A Hella anuncia a criação de uma nova referência no segmento premium da sua gama de alternadores e motores de arranque. O nome Valuefit será usado pelo segmento premium desta gama, com cerca de 1000 referências de alta rotação e inclui modelos para ligeiros e também para pesados, em substituição do TiMEFiT, unificando assim a sua oferta para distribuidores e oficinas. Além disso, a Hella dispõe agora de uma nova gama OEM com 190 novas referências de motores de arranque e altarnadores. Ao mesmo tempo, o packaging da Hell Intercâmbio foi redesenhado, sendo agora mais fácil identificar as mais de 2200 referências para veículos de turismo, industriais e maquinaria agrícola e de obras públicas. Com esta ampliação, a empresa oferece soluções completas para os profissionais de aftermarket, que poderão encontrar uma resposta para as suas necessidades no novo Catálogo de Máquinas Elétricas 2015, que estará disponível em julho próximo.
FAE. NOVA SONDA LAMBDA DISPONÍVEL Existem apenas três fabricantes em todo o mundo capazes de produzir uma sonda Lambda de cinco fios. A FAE é um deles e acaba de incluir esta sonda no seu novo catálogo de sondas COX4, sendo que as referências se iniciam na 75004 e terminam na 75362. Estes sensores têm como função detetar o teor de oxigénio nos gases de escape em comparação com o nível de oxigénio que fica no ar de amostragem dentro do sensor e enviar a informação para a centralina.
NGK decidiu adquirir a totalidade das ações da UCI Acquisition Holdings, que detém a empresa Wells Manufacturing LP, um fornecedor de componentes eletrónicos para veículos que é líder no mercado dos Estados Unidos. Líder mundial no mercado de sensores de oxigénio e de escape da indústria automóvel, a NGK pretende que esta aquisição venha fortalecer essa posição. A marca ponderou a expansão da linha de produtos e a penetração em diversos canais de distribuição e a Wells é um candidato ideal para esta estratégia, pois a empresa com sede nos estado do Wisconsin
tem mais de 100 anos de história e está focada no crescente segmento da eletrónica automóvel, com linhas gerais de produto, incluindo interruptores, bobinas e sensores de pressão. As metas de ambas as partes estão bem delineadas e a NGK crê que a combinação das duas empresas criará sinergias significativas, nomeadamente utilizando a sua rede global para comercializar as peças da Wells. O acordo, firmado a 8 de maio deste ano, deberá estar concluido no próximo dia 1 de julho e envolverá 257,5 milhões de dólares, cerca de 231 milhões de euros.
MEYLE. TRÊS NOVOS KITS DE MANUTENÇÃO DE CAIXA DE VELOCIDADES AUTOMÁTICAS Mais três kits Meyle de manutenção da caixa de velocidades automáticas chegam ao catálogo da Wulf Gaertner Autoparts. Estes novos kits de manutenção, para modelos Mini e exclusivo para VW Golf III/IV e VW Tiguan, incluem todos os componentes necessários para uma mudança de óleo eficiente e de acordo com padrões profissionais, permitindo às oficinas prestarem serviços de manutenção e reparação de uma vez só, para um número crescente de viaturas. Os kits são fornecidos com um conjunto completo de componentes, incluindo filtros, vedantes, parafusos, bujões, ímanes e quatro a oito litros de óleo ATF, dependendo das aplicações. Estas últimas adições habilitam os profissionais da reparação automóvel a realizar mudanças de óleo da caixa automática como um dos seus principais serviços, que agora incluem modelos Mini, VW Golf III/IV e VW Tiguan. A Wulf Gaertner Autoparts é o único fornecedor existente que oferece estes kits para as viaturas VW Golf III/IV e VW Tiguan.
RUPES. NOVO FILTRO PARA LIXADORAS A Rupes expandiu o seu portfólio de acessários para lixadoras elétricas e pneumáticas com um novo filtro. Esta nova unidade foi desenhada para a extração do pó gerado pela lixagem de qualquer tipo de superfície, incluindo madeira, plástico e metais. Pode ser utilizada por qualquer máquina que esteja equipada com uma unidade de extração de pó e oferece várias invações. Uma delas é o material utilizado, poliéster, que garante uma filtragem mais eficaz face aos filtros tradicionais de tecido ou papel, ao mesmo tempo que oferece uma maior longevidade. O sistema permite que o utilizador poupe tempo na substituição do filtro, e consiga menores custos na troca de sistema de filtragem. Além disso, a existência de uma válvula central preserva a integridade do filtro e o efeito ciclone impede que este fique entupido.
BOSCH. NOVO EQUIPAMENTO DE TESTES PARA INJETORES COMMON-RAIL A Bosch tem um novo equipamento de teste e diagnóstico para os injetores common-rail dos automóveis. O EPS 118 é rápido de montar e testa injetores de todos os construtuores de maior volume, em linha com o princípio “check and change”. Graças ao crescente número de veículos de passageiros e comerciais com motores diesel com
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injeção common-rail, as intervenções nestes sistemas tornaram-se uma importante fonte de receita para as oficinas. Para elas a Bosch lança o EPS 118, um sistema de teste a estes dispositivos que poupa espaço, pois pode ser utilizado em cima da mesa, e pode ser controlado facilmente, sem necessidade de
conhecimento prévio, através do ecrã tátil integrado ou de um tablet PC, pois o teste é completamente automático, depois, o EPS 118 indica se o injetor está bom ou precisa de ser substituído, segundo o princípio “check and change”. Esta nova ferramenta de testes funciona com as válvulas solenoides e injetores piezoelétricos mais comuns – além da Bosch, testa injetores Continental, Delphi, Denso e Siemens.
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ESPECIALISTA
Brembo. A eletrónica vai mudar a travagem A propósito da apresentação das pinças de travão Extrema, da Brembo, atualmente em exclusivo no Ferrari LaFerrari, Benito Tesier, Diretor da Brembo Espanha, com responsabilidade sobre o mercado português, falou, em entrevista à TURBO OFICINA, sobre o presente mas, especialmente, sobre o futuro de uma marca que aposta cada vez mais no aftermarket. TEXTO CLÁUDIO DELICADO
Q
ual a importância destas novas pinças Extrema para a Brembo? Para nós é sempre importante mostrarmos que somos uma empresa tecnológoca e que estamos sempre na vanguarda. Uma boa prova disso é o prémio de inovação que ganhámos na Motortec Automechanika deste ano com a nossa pinça Extrema, que representa, em essência, os valores da Brembo: inovação, tecnologia e vanguarda. Esta pinça Extrema é utilizada no Ferrari LaFerrari e isso é um orgulho para nós. Estamos presentes em todos os modelos Ferrari desde o início da sua história. Esta pinça conseguiu aligeirar o peso, sendo muito mais leve, consumir menos combustível e contar com uma tecnologia que chamamos “mecatrónica”. É a primeira vez que trabalham juntos a mecânica, a eletrónica e a informática numa pinça de travão. Isto era impensável há alguns anos e este tornou-se um componente muito técnico, mostrando a evolução que as novas tecnologias tiveram. Mas além de uma tecnologia inovadora, o design está sempre presente, algo também importante para a Brembo. É um produto técnico, mas também de estilo que faz parte do design do veículo. De momento só está no LaFerrari. Historicamente, começamos nos modelos
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de topo e depois vamos descendo nas gamas, quando é possível ir adaptando os preços. Porque é que os produtos Brembo são tão apelativos para o mercado? Todos querem ter uma pinça vermelha ou colorida. Mas a verdade, apesar de se ter criado algum mito que a Brembo era só para carros de altas prestações, a verdade é que existem produtos disponíveis para todos os carros. A nossa gama de travões cresceu e temos uma gama completa, da pastilha, ao disco, à pinça, aos travões hidráulicos. A Brembo é capaz de fabricar travões para um Ferrari mas também para um Fiat Punto ou para Opel Corsa. Isto com uma vantagem, porque são sempre travões de elevadas prestações mas a um preço muito competitivo para os carros mais populares. Há uma frase que fica para a nossa história: “todos os carros merecem Brembo”. Essa boa imagem nas altas prestações ajuda a vender para carros mais populares? Há 5/6 anos a Brembo não tinha um programa completo de aftermarket. Com esta nova aposta a Brembo trouxe ar fresco ao mercado e a distribuição viu que utilizando Brembo incorporavam no mercado uma marca que não existia e que se diferenciava em relação aos concorrentes. Por isso é correto dizer
que o que trouxemos à distribuição foi uma vantagem competitiva nova, diferente, mais fresca, com a imagem de um líder, que não estava no aftermarket e hoje está em toda a linha. E hoje o aftermarket é muito importante para a Brembo... Sem dúvida, é uma das famílias mais importantes, mais ainda no mercado ibérico, porque é a nossa especialidade. Uma das coisas que a Brembo soube fazer nestes últimos anos foi especializar-se por unidades de negócio. Temos 5: a auto (pinças de travão), disco (só o disco para primeiro equipamento); a moto (sistema de travagem inteiro para motos); o aftermarket e a performance (para todo o mundo desportivo). Isto faz com que a Brembo possa trabalhar os nichos de mercado em cada uma das suas especialidades. A forte imagem de marca da Brembo torna-a mais apetecível às cópias? Tivemos uma situação que foi tratada pelo nosso departamento jurídico, que mostra isso. Começou a chegar ao mercado um produto de plástico que se punha na pinça de travão e se assemelhava à pinça vermelha da Brembo, o que é uma loucura, porque a pinça atinge
A ELETRÓNICA FACILITA MUITOS PROCESSOS NO AUTOMÓVEL MAS, NO REVERSO DA MEDALHA, A VERDADE É QUE UM FUSÍVEL PODE PARAR UM CARRO
uma temperatura enorme e o plástico derrete, pondo em perigo quem vai nesse carro e na estrada. É uma demonstração de como a vontade de copiar pode por, de facto, em causa a segurança. Este é um preço a pagar por ser líder e o número 1 no mercado. Como está o mercado português para a Brembo? Temos pelo menos 25 anos de mercado em Portugal. Tivemos sempre um distribuidor histórico que é a Autozitânia, e agora temos meia-dúzia. Sempre olhamos para Portugal como um mercado amigo, de muita proximidade e de muitas semelhanças com a cultura, modelo de distribuição, necessidade do cliente em relação a Espanha. Foi sempre muito fácil a relação. Apesar de ser um mercado mais pequeno, muitas vezes é mais dinâmico que o mercado espanhol e mais pró-ativo às mudanças, porque há muita concorrência, mais do que em Espanha. O parque automóvel está muito envelhecido em Portugal. Como olham para essa realidade? Infelizmente o mercado do parque circulante está a envelhecer em muitos países, é uma doença que se estendeu com a crise europeia.
Em Espanha vendia-se 1,8 milhões de veículos por ano, agora são 800/900 mil. Por um lado é uma desvantagem, mas por outro é uma oportunidade, porque quando o proprietário não troca de carro cuida mais dele porque tem que durar mais tempo. Assim, transforma-se numa oportunidade para o pós-venda. Um carro novo durante 3/4 anos não consome peças. O risco agora é que o parque envelheça mais do que os 12 anos, sendo fundamental uma renovação que já se começa a notar. Como é que se gere um catálogo onde são necessárias muitas referências graças ao envelhecimento do parque? Temos no armazém ibérico 15 mil referências em toda a família de travagem. É um número enorme, mas são as regras de mercado. Se quero operar tenho que as ter. Como foi introduzida a eletrónica na vossa oferta? Sem dúvida, a eletrónica é o campo que mais se vai desenvolver nos próximos anos. Já começou e deu um grande salto, mas vai continuar numa evolução muito positiva. No futuro há que pensar nas possibilidades da utilização da energia calorífica que se gera ao travar em como recuperá-la em algo positivo
para o veículo, por exemplo, para carregar a bateria. Vêm daí as próximas evoluções. A eletrónica facilita muitos processos no automóvel mas, no reverso da medalha, a verdade é que um fusível pode parar um carro. Tudo isto vai obrigar a muita formação das oficinas de mecânica. Podemos dotar o travão de novidades tecnológicas, mas nunca nos podemos esquecer que a função do travão é travar. No futuro, através de sensores, poderá ser possível ver no habitáculo a temperatura dos travões para perceber se se está a usar corretamente o travão, por exemplo. Porque não controlar a percentagem do ciclo de vida de uma pastilha de travão? Sabemos que os veículos mais recentes avisam quando a pastilha acabou, mas vamos poder saber se o nível de desgaste está a 60, 40 ou 20%. A eletrónica vai facilitar muito este tipo de informação.
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CONTACTOS BREMBO DIRETOR BREMBO ESPANHA BENITO TESIER SITE www.brembo.com
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especialista
Create Business. Porque o negócio é mais do que peças A Create Business efetuou recentemente a convenção “A Oficina”, no qual foram apresentadas diversas novidades, tendo o destaque recaído na apresentação de um novo produto: os pneus Viking. TEXTO PAULO HOMEM
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ara os lados do Cartaxo, a Create Business juntou os efetivos de uma das suas redes oficinais, neste caso “A Oficina”, onde lhes deu a conhecer em primeira mão um importante conjunto de novidades. Atualmente, todos os clientes oficinais da rede de retalho da Create Business, passam a ter acesso a uma nova versão do portal +Valor. Com mais informação e mais oportunidades de negócio, o +Valor tem agora uma nova funcionalidade que é a integração com um software de gestão de oficinas do qual a Create Business é representante. Assim, a plataforma +Valor passou a ser ainda mais abrangente dentro do universo de serviços que uma moderna oficina necessita. Igualmente novo é o site que foi desenvolvido para a rede “A Oficina” (http://aoficina. createbusiness.pt), com funcionalidades muito úteis para o consumidor final, como por exemplo, a possibilidade de introduzir a matrícula do automóvel e assim mais
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facilmente poder interagir com esta plataforma. Mais aposta do que novidade é a vontade da Create Business em comunicar e dar a conhecer cada vez mais a rede “A Oficina” através de diversos meios (vídeo institucional, facebook, novo site, etc), como forma de potenciar negócio para as “suas” oficinas. PNEUS Porém, a grande novidade, com direito a espetáculo circense, foi a apresentação de uma nova gama de produto. A partir de agora a Create Business passou a comercializar pneus, da marca Viking (construção Continental), um exclusivo deste operador e da sua rede de retalho, para todos os clientes oficinais. “Dos diversos estudos a que temos tido acesso, sabemos que o pneu é um negócio muito importante dentro do aftermarket, embora muito diferente do tradicional negócio das peças. Com a comercialização de pneus, estamos também focados em propor novos
produtos aos nossos clientes”, refere Pedro Proença, Diretor Comercial & Marketing da Create Business. A empresa já começou a dinamizar localmente, junto da sua rede de retalho, esta novidade, estando agora previsto o desenvolvimento de uma série de ações tendentes a dinamizar o serviço de pneus bem como a marca Viking. “Vamos investir na marca através de informação no ponto de venda e expositores com os próprios pneus, bem como utilizando
as plataformas online e outras ferramentas de comunicação”, afirma Pedro Proença, que assegura que o alvo desta aposta não são tanto as casas de pneus, mas sim as oficinas auto. Para as oficinas suas clientes que ainda não trabalhem com pneus, a Create Business disponibiliza também equipamentos específicos para esta atividade (através de parcerias que tem com a Velyen e Bosch), pois “entendemos que é cada vez mais uma necessidade e uma obrigação destas oficinas começar a prestar o serviço de pneu”, explica o mesmo responsável. A marca Viking está disponível numa gama de três modelos: CityTech II (para veículos ligeiros), Protech HP (para carros de alta performance) e TransTech II (comerciais). Ao todo são 104 referências que a Create Business passa a disponibilizar aos seus clientes, tendo para o efeito um stock próprio desta marca, embora a própria empresa tenha disponibilidade de fornecer aos seus clientes pneus das marcas Premium complementando, dessa forma, a oferta.
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Midas. Apostar na continuidade Depois da saída de Ricardo Kendall, Tiago Ávares Ribeiro é agora a cara e corpo de um projeto no qual está envolvido desde o início. A imagem da rede tornou-se mais simples e mantém-se a aposta no crescimento sustentado. TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS JOSÉ BISPO
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s alterações não são profundas e, na verdade, Tiago Álvares Ribeiro aposta na continuidade do sucesso da rede Midas, onde está como sócio desde a entrada da insígnia em Portugal, já lá vão cerca de 15 anos. Ricardo Kendall era a cara do projeto e Tiago era mais operacional. Há cerca de um ano, com a saída de Kendall por razões pessoais, Tiago é a cara e o corpo da marca Midas em Portugal. E projetos não lhe faltam para continuar a expandir a rede. “A rede vai continuar a crescer enquanto o índice de satisfação se mantiver elevado”, explica Tiago Ribeiro. Na última medição interna, 93% dos clientes declararam-se satisfeitos ou muito satisfeitos. “Esta era uma das grandes preocupações que tínhamos porque este setor era visto com alguma desconfiança e a Midas veio trazer muita transparência ao setor”, sublinha. Além das 61 oficinas já em funcionamento por todo o país (a última a abrir foi a da Lapa, em Lisboa, onde foram tiradas estas fotos), estão previstas mais duas aberturas em breve. Neste momento são mais de 300 pessoas a trabalhar na Midas. E qual é o limite? “Supostamente o nosso limite, quando começámos, eram 60 oficinas. Mas agora que ultrapassámos esse número vemos que continua a haver potencial de crescimento”. Por isso, Tiago Ribeiro não traça metas ou limites para a rede. Até porque “começamos a ter cada vez mais oficinas no interior. Foi uma estratégia nossa começar em Lisboa e Porto e ir alastrando ao resto do país.
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Achamos que ainda há muitas oportunidades, tanto no interior como nas grandes cidades”. Apesar das oficinas da rede serem todas propriedade da Midas, Tiago Ribeiro não exclui a hipótese de franchising. Porém, “os nossos níveis de exigência e de investimento são elevados e, por isso, é difícil arranjar franchisados. Para nós tem sido uma grande vantagem ter oficinas próprias, porque as pessoas sabem que o serviço é exatamente igual em qualquer um dos centros. Para já, vamos continuar a expansão através de oficinas próprias”. Uma das imagens de marca da Midas é a presença em zonas comerciais. “É uma estratégia que traz bons resultados para nós e para os clientes. A conveniência é algo muito importante para o cliente. Estamos abertos 7 dias por semana e acabamos por ser uma espécie de farmácia de serviço, mesmo a horas mais tardias”, explica o responsável da rede de oficinas. “As pessoas têm a ideia de que trabalhamos mais rápido, mas demoramos o mesmo do que nas oficinas oficiais, a questão é que temos uma logística muito bem montada e temos as peças disponíveis assim que o carro entra. É isso que faz do nosso serviço rápido”, explica o responsável, que acrescenta: “Não é por acaso que recebemos o prémio de Melhor rede de oficinas na Escolha do Consumidor 2015”. Neste momento decorre um refresh na imagem corporativa da rede, com uma atualização progressiva (vista nas oficinas novas e nas que vão fazendo obras) para tornar
a imagem mais simples. “Queremos uma comunicação mais simples, porque as pessoas já perceberam os serviços que fazemos, incluindo as revisões, com o nosso produto estrela a ser a revisão oficial, que segue o que é preconizado pelo fabricante. Até se pode simular online a revisão de um determinado modelo de uma forma muito simples”. Quanto ao tipo de serviços, “cada vez damos uma oferta mais alargada na manutenção e cobrimos cada vez mais as áreas da manutenção. Cada vez mais fazemos embraiagens que fazíamos menos, estamos cada vez mais na eletrónica e nas mais recentes tecnologias. Isso dá-nos um serviço que permite tratar da manutenção completa do automóvel, mesmo nos componentes mais técnicos, onde temos parceiros que trabalham connosco, seja nos filtros de partículas, no AdBlue, etc.”, explica Tiago Ribeiro. A política é simples: “Somos muito exigentes com os nossos fornecedores e aceitamos que eles sejam muito exigentes connosco. Se assim for, as parcerias perduram no tempo”.
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Joaquim Gameiro. Lança serviço de motores recondicionados Aproveitando todo o seu know-how técnico, a Joaquim Gameiro, oficina de automóveis de Albergaria dos Doze, disponibiliza para os clientes um serviço de recondicionamento dos motores 1.5 dCi da Renault. TEXTO PAULO HOMEM
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esde 1964 que a Joaquim Gameiro é uma referência na área oficinal na região centro. Esta oficina Renault e Rino, localizada em Albergaria dos Doze (Pombal) faz praticamente todo o tipo de serviços de mecânica, chapa e pintura, pneus, entre muitos outros. Numa altura em que muitas oficinas optaram pela substituição de componentes técnicos, a Joaquim Gameiro sempre focou muito a sua atividade na reparação e recondicionamento, nomeadamente de caixas de velocidades e motores. Tendo em conta o seu conhecimento técnico e a identificação de uma boa oportunidade de negócio, a Joaquim Gameiro lançou recentemente um serviço especializado de recondicionamento dos motores 1.5 dCi de origem Renault e Nissan. “Foi um conjunto de fatores que nos levou a investir no recondicionamento deste tipo de motores. A procura que existe para este tipo de motores, o nosso conhecimento técnico que é um dos nossos trunfos e o acesso à central de compras da Rino que nos oferece diversas
vantagens, permite-nos ter um bom preço para este tipo de motor”, refere Hélder Costa. Independentemente do ano e da versão do motor 1.5 dCi, a Joaquim Gameiro pode fornecer ao cliente “uma solução bastante mais atrativa que um motor usado. Enviamos ao cliente o motor reconstruído e recebemos de volta o motor avariado, com as vantagens que isso tem para o cliente”, explica Hélder Costa. Mesmo retomando os motores avariados, a Joaquim Gameiro também compra motores usados noutras fontes de abastecimento, com o objetivo de fazer stocks de material e de motores, que depois utiliza para recondicionamento. Tendo como alvo os clientes particulares e os clientes oficinais, a Joaquim Gameiro oferece um ano de garantia após o recondicionamento do motor, afirma Hélder Costa, que explica que os novos componentes introduzidos nos motores “são peças de qualidade equivalentes à origem. Temos total confiança no material com que recondicionamos os motores e como sabemos exatamente os problemas que
afetaram estes motores e a nossa qualidade técnica no recondicionamento, podemos dar todas as garantias”. Com a procura que existe em motores de maior rotação, como é o caso do 1.5 dCi da Renault, a oficina de Albergaria dos Doze, pretende, no futuro, evoluir a sua oferta para outras motorizações (1.3 CDTi e 1.6 HDi), apostando sempre na especialização em motores e no seu conhecimento técnico, estando a ser desenvolvido um espaço interno (tipo de linha de montagem) para este tipo de atividade.
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Reprogramações.com. Um outro tipo de oficina Provavelmente algumas das mais modernas oficinas de automóveis não têm elevadores nem compressores. Aliás, nem parecem oficinas, mas sim escritórios de serviços. O Reprogramações.com é um desses novos exemplos, que a TURBO OFICINA foi visitar. TEXTO PAULO HOMEM
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o entrar nas instalações do Reprogramações.com existe uma sensação bem diferente daquela que temos quando visitamos uma oficina tradicional. Aqui, existe apenas um balcão de atendimento, como se fosse um qualquer serviço, não cheira a gasolina nem óleo e o sóciogerente não está de fato de macaco. O Reprogramações.com não pretende ser apenas mais uma empresa que faz reprogramações das centralinas do motor dos automóveis. Dessas, diz Bruno Farinha, sócio gerente da empresa, “existem para aí muitas empresas e muitas pessoas a propor aumentos de potência. Nós também podemos fazer isso, mas a nossa atividade é muito mais abrangente, incluindo uma série de serviços como também a comercialização de alguns produtos electrónicos”. Nesta “oficina” moderna a principal ferramenta
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são os aparelhos de diagnóstico (de última geração) que permitem que na Reprogramações. com se faça um grande número de trabalhos ao nível da eletrónica automóvel. Um dos principais serviços, nesta fase da empresa, é a reparação / reprogramação de centralinas, quer com avarias eletrónicas quer com problemas na caixa em si. “Mesmo que a centralina tenha algum problema com a parte física, isto é, com o componente em si, arranjamos uma nova e entregamos ao cliente exatamente com as mesmas especificações da que estava montada originalmente no carro”, refere Bruno Farinha. Por isso, ao nível das centralinas o Reprogramações.com disponibiliza novas, usadas ou recondicionadas, como efetua a reparação das mesmas, a sua programação e/ ou codificação, a clonagem (dos ECU’s) e a atualização de software.
Mas estes são apenas um dos muitos serviços que a empresa desenvolve. Por exemplo, para veículos ligeiros os serviços de reprogramações incidem sobre diversos componentes do automóvel (filtros de partículas, válvula EGR, limitador de RPM, limitador de velocidade, entre outros). Outra área que a empresa abrange é a codificação / programação de chaves, como também a reparação, codificação e atualização
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CONTACTOS REPROGRAMAÇÕES.COM RESPONSÁVEL BRUNO FARINHA TELEFONE 210 931 762 E.MAIL geral@reprogramacoes.com WEBSITE www.reprogramacoes.com
dos painéis de instrumentos dos automóveis, tendo ainda chaves novas para venda (um material muito procurado). O trabalho da empresa incide também ao nível da reparação e reconfiguração das centralinas do airbag. “Somos muito abrangentes nos serviços que propomos”, refere Bruno Farinha. PRODUTOS Para além dos serviços, o Reprogramações.com comercializa também alguns equipamentos eletrónicos, que podem ser instalados no automóvel e que ajudam o condutor a perceber o funcionamento do seu carro. É o caso do iCar2 e do ELM327, equipamentos que se ligam à ficha OBD do automóvel e que permitem ver em tempo real (através de uma aplicação no smartphone) o binário e a potência do automóvel, vizualizar os dados/valores dos sensores e atuadores do veículo, ler e apagar códigos de avaria, entre outras funcionalidades. CLIENTES Desde fevereiro passado que o Reprogramações. com está aberto ao público. Sendo uma jovem equipa, apesar da experiência oficinal e em eletrónica auto de Bruno Farinha, na fase de PUBLICIDADE
PARCEIRO OFICIAL DA SEDOX PERFORMANCE A SEDOX Performance é uma empresa que desenvolve reprogramações “chave na mão” para um conjunto muito vasto de modelos automóveis. A empresa norueguesa tem uma equipa de engenheiros que desenvolve software em banco de potência para motores de combustão interna. O Reprogramações.com, como
parceiro oficial SEDOX Performance, garante: Uma solução estudada e elaborada previamente para a sua motorização; Uma reprogramação aprimorada em banco de potência; Um teste de diagnóstico antes e depois da reprogramação; 5 anos de garantia da reprogramação;
lançamento, como não poderia deixar de ser, foram usadas as redes sociais, num trabalho que tem sido desenvolvido por Margarida Pereira, e que tem dado os seus frutos. “Estamos abertos ao público em geral, mas trabalhamos também muito para oficinas que contratam os nossos serviços”, afirma Bruno Farinha, dizendo ainda que “nesta fase, muito do nosso trabalho chega-nos por correio, isto é, as pessoas, sejam oficinas ou particulares, enviamnos as centralinas, nós reparamos e enviamos de novo”. Outra questão importante é que a empresa
14 dias de satisfação ou reembolso a 100%. Estão disponíveis três estágios de evolução (Stage 0, mais virada para a economia de combustível, Stage 1, na qual a performance e economia são privilegiadas, e Stage 2, apenas vocacionada para a performance). Mais informações em http://reprogramacoes.com.
não se limita a trabalhar unicamente com veículos ligeiros, já que desenvolve também a sua atividade para jipes, veículos comerciais e veículos pesados, como até para barcos e motos. Para certificar que o trabalho é feito com profissionalismo, “todos os nossos serviços têm um ano de garantia”. Apesar de jovem, o Reprogramações.com, assume o seu gerente, é uma empresa “que fazia faltava no mercado de Lisboa. Somos muitos abrangentes em serviços na área eletrónica e propomos um tipo de serviço muito profissional, com garantia e a preços muito interessantes”.
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Gala Europremium 2015 TopCar. Prémios em solo espanhol A rede TopCar voltou a atribuir prémios às três melhores oficinas da rede. A cerimónia teve lugar em Madrid, em conjunto com a rede EuroTaller, na Gala Europremium 2015. TEXTO JOSÉ MACÁRIO EM MADRID
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ecorreu no passado dia 29 de Maio a 13.ª edição dos prémios EuroPremium, que teve Madrid como pano de fundo e como mote o slogan “Rumo à Excelência”. Nesta gala foram atribuídos os galardões de excelência da rede espanhola EuroTaller e também da portuguesa TopCar, que há quatro anos opera no nosso país e possui já uma rede composta por 50 parceiros, que deverá ser estendida até às 60 oficinas ainda no decorrer deste ano. Pelo menos essa é a vontade de Vanessa Barros, Gestora de Marketing e da Rede de Oficinas, que afirma ainda que este crescimento será feito tendo em vista não apenas as zonas onde a TopCar ainda não está implantada mas também procurando responder às necessidades das zonas mais populosas do país.
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Questionada sobre a importância da Gala Europremium para a rede de oficinas lusa, Vanessa Barros afirma que a importância deste evento é elevada, uma vez que é a única altura do ano em que estes parceiros podem ser premiados, analisando todo o histórico do ano anterior e dando-lhes algum destaque, porque, no final das contas “a TopCar é o resultado das ações deles”. Para a atribuição destes prémios é tido em conta o desempenho de cada um dos parceiros em cada um dos quatro pilares desta rede em Portugal: Formação, Informação, Imagem e Marketing. A gestora da rede explica-nos o processo de seleção. “Estes pilares têm associadas ferramentas e ações e, de acordo com a performance de cada um dos parceiros neles é definida a seleção. Depois de análise interna atribuímos os prémios aos vencedores”.
E todos os anos os parceiros procuram realizar ações de destaque para poderem ser premiados, o que, novamente na opinião de Vanessa Barros, é importante, pois são os parceiros que “desenvolvem a marca localmente”, algo que é importante para uma rede ainda em crescimento. Para ajudar a notoriedade da TopCar a marca anunciou algumas campanhas de marketing para o consumidor final, assim como campanhas nos meios de massa e nas redes sociais. Mas a notoriedade da marca sente-se já no facto de cada vez mais as empresas procurarem a rede e não o inverso, um garante de que o trabalho está a ser feito e tem resultados. “E isso leva a que os parceiros tomem iniciativa para dinamizar a marca ainda mais.”
TOPCAR CACÉM Foi a segunda oficina a aderir à TopCar, o que quer dizer que está com esta rede desde o seu nascimento. Recentemente em novas instalações, a TopCar Cacém, que possui uma carteira com cerca de 250 clientes, tem atualmente 10 colaboradores e recebe esta distinção pela primeira vez. Depois de ter aderido à rede por julgar ser “sempre bom” ter o apoio de uma estrutura maior, esta distinção é, para Henrique Athayde – o proprietário –, a recompensa pelo “trabalho que fizemos em quatro anos. Qualquer pessoa que trabalha numa profissão quer ser reconhecida pelo seu trabalho e isso obriga a um investimento, não só tecnológico como de recursos humanos”. Mas não só, estes galardões obrigam a manter um nível mais alto, para corresponder às exigências. Em termos de mais-valias, o prémio agora recebido deverá ajudar a que esta oficina tenha
mais notoriedade na sua zona de ação, conseguindo assim também mais clientes. Mais ainda porque a oficina está presente nas redes sociais e estas conquistas são partilhadas com os clientes. Para o responsável desta
oficina a parceria com a TopCar é de futuro, “porque o conceito é diferenciador. É mais abrangente. Queremos fazer o que os outros não fazem e a formação que a TopCar oferece permite-nos ser diferenciadores”.
(Da esq. para a dir.) Ana Dias; Isabel Basto, do Grupo NORS; Paula Dias; Vanessa Barros, da rede TopCar; e Carlos Calleja, da rede Eurotaller.
TOPCAR PAÇOS DE FERREIRA
(Da esq. para a dir.) Isabel Basto, do Grupo NORS; Henrique e Soraia Athayde; Vanessa Barros, da rede TopCar; e Carlos Calleja, da rede Eurotaller.
TOPCAR FIGUEIRA DA FOZ – PAIÃO Também na rede desde o início, a TopCar de Paião, Figueira da Foz, faz um saldo positivo desta parceria. Manuel Vicente, o gerente, continua “a acreditar no projeto e a achar que esta oficina deve estar englobada num conceito mais vasto e o da TopCar é o conceito que entendemos
que deve ser os que temos de seguir”. E porquê? “Porque é diferenciador, com um posicionamento diferente dos outros conceitos existentes dentro deste modelo e foco na assistência técnica”. Distinguidos também pela primeira vez no âmbito das galas Europremium, para o gestor
(Da esq. para a dir.) Manuel Vicente; Isabel Basto, do Grupo NORS; Sandra Rosa, Vanessa Barros, da rede TopCar; e Carlos Calleja, da rede Eurotaller.
desta oficina, este galardão significa “o reconhecimento da equipa que está na oficina, desde a parte administrativa até aos técnicos, e o alinhamento desta com o projeto”. O reconhecimento interno é motivador, mas ao passar para o mercado esta distinção, Manuel Vicente crê que os clientes se apercebam de que a TopCar do Paião está enquadrada com as perspetivas do conceito e a fazer o seu melhor. Esta oficina, com uma equipa de seis pessoas, já existia há 10 anos quando aderiu à rede TopCar. Manuel Vicente reconhece as mais-valias de pertencer a esta rede: “Foi um passo importantíssimo. Este alinhamento com a rede TopCar traz-nos melhorias educativas todos os dias”. Para o futuro, esta oficina quer crescer dentro da rede, sentindo a crise que o país atravessa como uma oportunidade para angariar clientes.
A dupla de irmãs Ana e Paula Dias chegou à TopCar há apenas um ano e receberam já uma distinção. Num meio reconhecidamente mais masculino, estas duas irmãs sentem um “grande orgulho” em receber este galardão de excelência, que é a convicção de que “estamos a fazer bem este trabalho”. A chegada ao ramo das oficinas deu-se herdando a oficina do seu pai, que pretendem fazer crescer, fruto de uma relação com a TopCar que apelidam como sendo “cinco estrelas”. Esta começou também pelos benefícios que advêm de estar ligado a um grupo maior, nomeadamente no que respeita à formação e também à ajuda que a rede dá às oficinas que a compõem. Repartidas entre a parte de oficina e financeira da empresa, os anos da crise não têm sido fáceis para esta dupla de irmãs, mas as mesmas apontam alguns benefícios em ter duas mulheres a gerir uma empresa: “as mulheres têm medo de ir à oficina, têm receio de falar com um mecânico; connosco não”. A abordagem tipo “médico de família” feita por esta oficina com uma equipa de sete pessoas, como lhe chamam estas duas mulheres do norte, também é uma vantagem. “Nós começamos a seguir um carro desde novo e já conhecemos as suas manias”. “Todas as pessoas têm mais notoriedade depois de receber um prémio e só nos traz benefícios levar para o norte um prémio destes”, até porque esta oficina está presente nas redes sociais e partilhou este sucesso com os seus perto de 1500 clientes.
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A localidade de Bühl, na Alemanha, sede da LuK, assistiu à inauguração da exposição “The LuK Story. 50 years. Quality. Technology. Innovation”. Foi assim que a marca do Grupo Schaeffler marcou os 50 anos. Uma viagem ao passado, mas sempre com os olhos no futuro, no desenvolvimento de novas tecnologias
Schaeffler. 50 anos de LuK
A Schaeffler está a celebrar o meio século de existência da sua marca LuK. Para comemorar foi criada uma exposição que conta a história destes 50 anos da marca de transmissões. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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localidade de Bühl, na Alemanha, é a sede da empresa LuK, do Grupo Schaeffler, que comemora este ano meio século de existência. Foi aqui que decorreu a inauguração da exposição “The LuK Story. 50 years. Quality. Technology. Innovation”, com cerca de 100 convidados, incluindo Winfried Kretschmann, ministro do estado de Baden-Württemberg. Maria-Elisabeth SchaefflerThumann, acionista do Grupo Schaeffler, lembrou os feitos empresariais de Georg Schaeffler, dizendo que “os irmãos Schaeffler reconheceram as oportunidades que lhes foram apresentadas no início dos anos 60 pela nova embraiagem com mola de diafragma e levaram a cabo este empreendimento, vencendo os desafios com uma equipa altamente motivada”. Em abril de 1965 iniciou-se a produção do que é agora o quartel-general da LuK, em Bühl. Klaus Rosenfeld, CEO do Grupo Schaeffler, de que a LuK faz agora parte, afirmou nesta cerimónia que “há dois anos analisámos as megatendências e desenvolvemos o conceito estratégico mobilidade para o amanhã. Não o poderíamos implementar sem os conhecimentos da LuK em tecnologia de transmissões”. Quem também usou da palavra foi Norbert Indlekofer, CEO Automotive da Schaeffler AG, que tem já 25 anos de carreira na LuK, afirmando que “estamos muito orgulhosos dos nossos colaboradores a nível mundial, que tiveram um contributo decisivo para a nossa história de sucesso, e gostaríamos ainda de agradecer aos acionistas da Schaeffler pela sua confiança e pela oportunidade de trabalhar em
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projetos longos”. É esta visão a longo-prazo que permite, na visão de Indlekofer, que a LuK se mantenha na vaga da inovação. DAR VIDA À HISTÓRIA A exposição “The LuK Story. 50 years. Quality. Technology. Innovation” faz a história da marca ganhar vida. Em cinco áreas, a marca oferece aos seus colaboradores, clientes e a todos os tecnófilos um olhar histórico e bem fundamentado sobre as inovações que, aquando da sua criação, tiveram um papel decisivo no desenvolvimento da mobilidade. A história de sucesso desta empresa começou com a decisão de Georg e Wilhelm Schaeffler de fazer um investimento significativo na marca Lamellen und Kupplungsbau August Häussermann”, fundando assim a LuK. A primeira fábrica foi construída seis meses depois e, em 1965, a LuK já fornecia embraiagens com molas de diafragma à VW, num total de 25 mil unidades/mês para uma tecnologia relativamente nova na Europa. SUCESSO GUIADO PELA INOVAÇÃO A “Galeria das Inovações” é o coração desta exposição e explora seis inovações da história da marca, que incluem a embraiagem com mola de diafragma, o volante do motor de dupla massa, a embraiagem autoajustável, componentes para caixas de variação contínua, transmissões de dupla embraiagem e o conversor de binário integrado. Em meados dos anos de 1960 a mola de diafragma substituiu as molas convencionais e, em meados dos anos 80 desse século, o volante
do motor de dupla massa (DMF) tornou menos ruidosas as viagens a bordo de veículos com motores turbodiesel. A partir de meio da década de 90, a embraiagem autoajustável permitiu reduzir a quantidade de força a aplicar no pedal da embraiagem em veículos com cada vez mais binário e, de 2000 em diante, a transmissão de variação contínua permitiu uma condução mais relaxada com caixas automáticas. No início de 2008 o volume de produção da dupla embraiagem a seco estabeleceu o padrão para o conforto em viagem e redução de consumo e, já este ano, serão apresentadas novos conversores de binário integrados de novo desenho e desenvolvimento, que também serão mais leves. Uma das características-chave destes novos sistemas de conversão de binário é uma embraiagem de bloqueio integrada na turbina do conversor de binário. Com a integração deste componente o sistema torna-se não só mais leve mas também oferece mais espaço para a colocação de amortecedores de torção mais eficazes, como o amortecedor tipo pêndulo desenvolvido pela LuK, o que permite melhorar significativamente o isolamento da vibração. Matthias Zink, Presidente da Transmission Systems Business Division da Schaeffler está convencido de que a Galeria das Inovações continuará no futuro. “A nossa busca pela inovação é contínua. Na Schaeffler desejamos sempre continuar a desenvolver a nossa tecnologia.” Os engenheiros estão atualmente a trabalhar em soluções de mobilidade para o futuro, como os propulsores híbridos, em desenvolvimento num novo departamento, estabelecido há dois anos em Bühl.
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Citroën Berlingo. Focado nos seus melhores atributos A Citroën apresentou a nova Berlingo, modelo que pretende reforçar o seu estatuto como best-seller no mercado nacional. À reconhecida modularidade deste furgão o fabricante gaulês adicionou uma estética mais moderna e um upgrade na tecnologia e conexões ao exterior. Para a segunda metade do ano está reservada a estreia dos motores Euro6. TEXTO NUNO FATELA
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Citroën renovou o best-seller do mercado de veículos comerciais ligeiros nacional, o Berlingo, num work in progress que vai culminar em Novembro com a introdução dos motores Euro 6 (tal como legislado pela União Europeia). O objetivo foi associar aos atributos mais apreciados neste modelo, entre os quais se encontram a modularidade e também a facilidade de acesso e capacidade do compartimento de carga, uma oferta superior em termos tecnológicos e um design mais atraente. Embora as alterações na imagem exterior não sejam profundas, o habitáculo do modelo foi totalmente redesenhado, estando agora mais fácil de usar e tecnológico, com o condutor a beneficiar também de novos apoios à condução que, numa ótica profissional de uso intensivo, assumem ainda maior relevância. O novo Citroën Berlingo vai estar disponível com duas silhuetas, a L1 com capacidade de carga entre 3,3 e 3,7 m3 , e a L2 que consegue transportar duas europaletes e um volume que
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varia entre 3,7 e 4,1 m3 . Além disso, este furgão conta com as portas laterais deslizantes e as portas traseiras assimétricas que abrem num ângulo de 180º, o que facilita as tarefas de carga e descarga da viatura. A isto há que juntar um conjunto de características que reforçam a modularidade do furgão, como a cabina “extenso” que acomoda três passageiros, o banco lateral escamoteável para transporte de cargas até 3m (L1) ou 3,25m (L2) de comprimento ou a posição “cinema” deste assento para movimentar objetos mais altos. O design rebatível do banco ao centro permite também contar com um escritório a bordo, já que este lugar pode ser transformado em escrevaninha ou em compartimento para guardar objetos e com fecho a cadeado. A tecnologia pretende transformar-se igualmente num trunfo da Berlingo, com o
1.6 DIESEL 100 CV
3,3 M3
VOL. CARGA
ecrã tátil de 7’’ a cores a ser a “janela para o mundo” deste modelo da Citroën e a face do sistema de infotainment que usa já o Bluetooth e USB e consegue reconhecer comandos vocais. Esta capacidade, juntamente com o sistema Mirror Link que transpõe as aplicações do smartphone, é também importante para quem faz da Berlingo o local de trabalho, facilitando diversas funções como o contacto com os clientes ou escritório. Poder ditar as ordens pela voz significa também menos tempo perdido, já que estas tarefas podem ser efetuadas com o veículo em movimento. Num primeiro contacto em França, a cargo da versão de passageiros MultiSpace mas já com os novos motores Euro6, foi possível comprovar que a introdução das motorizações diesel com turbo BlueHDi de
4,1 L 100 KM
14.724€ PREÇO APROX.
VERSÃO ELÉTRICA REFORÇADA A Berlingo elétrica continua a ser uma opção contemplada na gama do modelo. Utilizando um motor de 67CV e 200Nm, a autonomia desta versão elétrica é de 170km, fazendo dele uma excelente opção para empresas que efetuam entregas nas zonas próximas da sua base de trabalho ou em ambiente urbano. Apesar dos preços superiores, próximos dos 35.000€, há ainda que contar com os benefícios conferidos pela Reforma da Fiscalidade Verde, bem como da poupança obtida ao longo dos anos pelos preços inferiores da eletricidade (e possibilidade de efetuar recarregamentos sem custos em postos públicos).
100CV e 120CV beneficia as capacidades dinâmicas do modelo e também o conforto a bordo. Os blocos sobrealimentados, cada vez mais frequentes, são reconhecidos pela sua resposta mais eficaz em aceleração, a que se juntam também menos vibrações e ruídos, algo que se comprova na Berlingo. A Citroën optou ainda por dotar este modelo também com um conjunto alargado de apoios ao condutor, como o ABS, ESP, ajuda ao arranque em plano inclinado, direção ajustável e possibilidade de configurar a posição do volante em profundidade e altura. Vão estar disponíveis três níveis de equipamento para escolha, com uma tabela de preços que nesta primeira fase (motores Euro5) começa nos 14724€ sem IVA (18110€) da versão BASE com motor HDi de 75CV e caixa manual. Os preços, mas também o equipamento, vão subindo progressivamente através dos níveis Club e Confort, este último já com o ar condicionado manual, o infotainment com ecrã de 7’’ supracitado e os comandos integrados no volante.
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PACE Awards 2015. Inovação reconhecida Há mais de 20 anos que o jornal Automotive News premeia as soluções inovadoras e os avanços tecnológicos e de negócio dos fabricantes de componentes para o setor automóvel. Os Pace Awards, assim se chamam os troféus, são reconhecidos internacionalmente como o standard da inovação e este ano voltaram a ser entregues, numa cerimónia que se realizou em Detroit, nos EUA. Conheça os vencedores. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
CATEGORIA PRODUTO BORGWARNER TORQTRANSFER SYSTEMS
Sistema de diferencial eletrónico autoblocante para o eixo dianteiro (FXD) A Volkswagen aplicou o sistema FXD da BorgWarner no Golf GTI de 2014, no que foi a estreia de um sistema deste género no eixo dianteiro. O FXD é uma solução económica para melhorar a performance em curva e nas mudanças de faixa, aumentar a tração e melhora as capacidades dinâmicas do veículo. O sistema compreende os controlos e o atuador da embraiagem da BorgWarner, que controlam
o diferencial dianteiro, garantindo a melhor distribuição do binário máximo para cada roda. Mas as aplicações não terminam aqui, pois vários construtores estão interessados em conseguir que os veículos de tração dianteira consigam dinâmicas de condução similares aos de tração integral, mas sem as despesas, peso e consumos associados a estes automóveis.
CONTINENTAL AUTOMOTIVE
Tecnologia de substrato para placas de circuitos impressos para controlo da transmissão Para o Audi A7 de 2014, a divisão Powertrain da Continental criou o Bare-Die High-Density Interconnect (BD-HDI), um substrato que permitiu grandes avanços no design dos controlos da transmissão, o que garantiu à Audi desenhar um sistema de power-on-demand para o sistema hidráulico de atuação da sua nova transmissão. Esta nova arquitetura da Continental permite ainda, além das novas possibilidades de design, adicionar novas funcionalidades. Combinada com outras inovações, a Audi afirma que esta nova transmissão reduz as emissões de CO2 em 10 g/km. DENSO CORP
Unidade de controlo de climatização altamente estandardizada A Denso desenvolveu uma nova unidade HVAC, a COA, que pode ser utilizada num leque alargado de veículos e tem um design inovador, que divide a unidade em três partes e permite variar o tamanho da secção central de acordo com as necessidades de cada veículo. Assim cortam-se custos de engenharia, de desenho (até 70%) e a produção é mais eficaz. Ao
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mesmo tempo, este HVAC consegue uma redução de 20% no tamanho, ruído, massa e consumo de energia, tudo graças à zona dupla de passagem de ar, que reduz a pressão e a velocidade do ar através do posicionamento dos núcleos de aquecimento e evaporação, além de outras características patenteadas, como as portas Air Mix, que regulam a temperatura da cabine.
CONTINENTAL AUTOMOTIVE
Elemento unificado para sensores multiaplicação (MUSE) A Continental é o primeiro, e único, fornecedor a integrar múltiplas funcionalidades sensoriais num único elemento. Para tal recorre a um ASIC programável, o MUSE, utilizado nos sensores ativos da posição da cambota e da árvore de cames e nos sensores de velocidade da transmissão. A elevada estandardização permite poupar entre 30 e 50% do tempo e custos de desenvolvimento e ainda diminuir o tempo de chegada ao mercado para menos de metade. Os MUSE não precisam de materiais raros e permitem afinações após os testes de avaliação e calibração dos motores. Ao integrar várias aplicações num único sensor o MUSE oferece a flexibilidade para acomodar alterações de especificação durante o período de vida do produto.
FEDERAL-MOGUL CORP
Vedante MicroTorq A melhoria no consumo de combustível e redução nas emissões de CO2 obriga a que cada fricção parasita seja minimizada. Mas diminuir a fricção é o oposto do que se pretende quando falamos de vedantes. Junte-se a isso o facto de os selantes de hoje terem de manter contacto com os cilindros do motor ao mesmo tempo que lidam com velocidades perto das 8000 rpm para garantir que mantém o lubrificante no interior e os contaminantes no exterior. Para resolver esta questão, a Federal-Mogul criou um vedante elastométrico que reduz a fricção em cerca de 80% comparativamente aos vedantes dinâmicos da concorrência. A inovação baseia-se numa secção flexível que mantém contacto com os cilindros em ambientes de altas pressões e vácuo e ainda consegue lidar com as exigências de ventilação do cárter. Este novo vedante ajuda a diminuir consumos e emissões, bem como potencia uma menor geração de calor, o que reduz a ocorrência de carbonização, garantindo assim uma maior vida útil do velante e, por consequência, do motor. PUBLICIDADE
FTE AUTOMOTIVE
Módulo atuador para embraiagens hidráulicas Introduzido no mercado pela Audi com a transmissão S-tronic, a FTE estreia na indústria um atuador de dupla ação com corpo em polímero, o que garante uma dramática redução do peso e, consequentemente, dos custos. A FTE juntou a este pacote a sua experiência em elastómeros para solucionar as
complexas exigências de vedação e incorporar ainda novas funcionalidades sensoriais. Os jurados dos Pace Awards ficaram impressionados pela capacidade deste atuador em reduzir custos e peso, aumentar performance e garantir mais funcionalidades face ao que de melhor existia na indústria.
GKN DRIVELINE
Caixa de velocidades com duas relações para veículos elétricos A GKN conseguiu desenvolver o primeiro eAxle de duas velocidades. Em apenas 24 meses, a inovação para veículos elétricos passou de conceito à integração num veículo, desta feita o BMW i8. Esta inovação permite pensar na otimização de todos os propulsores híbridos para fornecer capacidades de tração integral às plataformas já existentes. Peso, qualidade e eficiência foram os fatores cruciais no desenvolvimento desta caixa de velocidades sem embraiagem, que, ao dar
aos motores elétricos mais relações de caixa, permite maiores velocidades mas também uma autonomia mais alargada. Este eAxle eletromecânico pesa 27 kg e oferece 2800 Nm de binário desde o arranque. O software que controla este eixo elétrico está tão embebido no software nativo que toma o comando do eixo, mas só durante as mudanças de velocidade.
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MAHLE ENGINE SYSTEMS AND COMPONENTS
Pistão Evotec 2 para motores a gasolina Durante a fase de compressão de um motor de combustão interna, a biela aplica pressão no pistão num ângulo, colocando mais forma num dos lados da saia do pistão, que, até agora era maior do que o outro, para melhor dispersar a força gerada e reduzir a pressão nesta unidade. A Mahle inverteu este desenho para conseguir um lado impulso mais estreito, combinado com um lado anti-impulso elástico que guia o pistão. Desta feita introduzem de forma uniforme uma elevada força estrutural, rigidez e menor área de contacto do lado do impulso, o que diminui a fricção do motor, aumenta a capacidade de carga e diminui
MAGNA CLOSURES
Janela deslizante sem moldura Pure View A Magna International desenvolveu a primeira aplicação para uma janela deslizante sem moldura para a janela traseira da cabine da nova pick-up Ford F-150. Apelidada “Janela Deslizante Sem Moldura Pure View”, esta tem várias vantagens face a outros sistemas de janela deslizante, incluindo uma aparência mais moderna, um esquema de montagem comum a janelas fixas ou deslizantes, melhor isolamento e visibilidade acrescida, assim como um peso cerca de 4,5% inferior e uma acrescida facilidade de montar, fruto da existência de menos partes. A janela Pure View é composta por um pedaço de vidro com um buraco. As calhas para a parte deslizante estão escondidas atrás da parte fixa, o que permite uma profundidade reduzida e a aparência lisa. A Pittsburgh Glass Works foi o parceiro escolhido pela Magna International para desenvolver a técnica de cortar um buraco no vidro, utilizando jatos de água de alta pressão. A janela Pure View também permite um descongelamento do vidro em todas as posições, ao contrário da geração atual, em que este processo é interrompido quando a janela é aberta.
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o peso do pistão, todas estas qualidades necessárias para melhorar a performance de motores a gasolina com turbocompressores. Ao mesmo tempo, as rachas em pistões foram
erradicadas e um outro benefício adicional é a redução de ruído e vibração provenientes de uma área de contacto mais dura do lado do impulso. A Audi é o primeiro cliente.
SIKA AUTOMOTIVE
VALEO
Adesivo modular para ligação de materiais diferentes
EG – Gerador eficiente
Lançado nos BMW i3 e i8 em 2013, este adesivo da Sika pretende ligar estruturalmente materiais diferentes e de baixo peso, como alumínio e plástico reforçado com fibra de carbono, em situações onde a soldadura não é possível. A inovação da Sika permite à BMW ligar materiais diferenciados e com diferentes características de expansão térmica ao mesmo tempo que mantém a integridade mecânica da peça montada. Além da ciência do material, Sika e BMW trabalharam lado a lado na engenharia da aplicação, por forma a sincronizar o processo de cura com os tempos da linha de montagem para conseguir a ligação estrutural num ambiente de produção. Como testemunha da relevância desta inovação, representantes dos maiores construtores aeroespaciais e outros construtores automóveis visitaram ambas as empresas para explorar a utilização deste material na indústria da aviação, bem como dar-lhe outras aplicações na indústria automóvel.
Um alternador, ligado à cambota através de uma correia, transforma energia mecânica em elétrica para alimentar os sistemas operativos do veículo. No entanto, esta solução adiciona carga e maior consumo de energia, ao mesmo tempo que também promove cerca de 30% de perda de energia nesta transferência. Cerca de um terço desta deve-se à ponte retificativa, que transforma a corrente alternada em corrente direta e, até agora, foram usados díodos para este propósito. A Valeo substituiu-os por MOSFET (transístores de óxido de metal de efeito de campo semicondutor) e resolveu o problema de localização num ambiente hostil. Estes MOSFET praticamente não perdem energia durante a transição, melhorando a eficiência energética do alternador em cerca de 10% e diminuindo o consumo. O output ao ralenti aumentou 15 amperes, o que permite o downsizing do motor ou o aumento da potência oferecida sem aumentar o tamanho do alternador. A Audi é a primeira cliente deste sistema, que pela primeira vez emprega microeletrónica na construção de um alternador.
OSRAM OPTO SEMICONDUCTORS
NVIDIA
Família de LED multichip
Módulo Tegra de computação visual
Lançada em 2015 no Audi A6, o Oslon Black Flat Multi-Chip LED é a nova família de LED de iluminação dianteira e a primeira a utilizar tecnologia Surface Mount para diminuir dramaticamente o custo e melhorar a produção de faróis LED, ao ponto de esta tecnologia se tornar competitiva em termos de preço com a tecnologia Xénon. Os novos chips da Osram são os mais eficazes da indústria, os menos consumidores, os mais pequenos e os que têm a melhor capacidade de escala (um único chip pode conter entre dois e cinco LED, dependendo do desenho). A zona negra minimiza a transferência de luminosidade, o que permite que um chip multissegmentado funcione como luz de nevoeiro e médio. A performance desta solução permite novas opções de design e configuração para os designers do que o até agora era possível.
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Os construtores têm sido desafiados pelo ritmo da inovação da eletrónica de consumo, que está a criar mínimos de performance e a aumentar o nível de expectativa dos consumidores face aos sistemas de infoentretenimento e displays. Os consumidores pretendem sistemas onde exista possibilidade de upgrade do hardware e do software e ainda de escala. A Nvidia desenvolveu o modulo de computação visual TEGRA-X1 para dar a um maior leque de automóveis os benefícios de plataformas hardware e software. Este módulo conta com um processador Tegra e todos os componentes de computação que permitem aos construtores atingir os mesmos patamares de capacidade dos smartphones, tanto no que respeita a gráficos como à velocidade de processamento e ao update de software. Este VCM foi desenhado para alimentar painéis de instrumentos digitais e sistemas de infoentretenimento e de assistência ao condutor. Mais ainda, o sistema é programável e aceita facilmente updates ao
software para adicionar novas capacidades e funcionalidades ou ainda um mapeamento mais rápido. Este VCM oferece os benefícios da plataforma Tegra System com um SoC (System on a Chip) que integra vários processadores especializados, com um CPU multicore, um GPU Nvidia da classe Kepler com 192 cores CUDA e processadores de vídeo, áudio e imagens dedicados. Este Tegra trem um design flexível que fecha drasticamente o fosso tecnológico e oferece uma plataforma para futuros utilizadores à medida que as funções do veículo evoluem. Por exemplo, o VCM-PX com dois processadores TEGRA X1 e 12 câmaras faz parte da gama atualmente em testes em veículos de condução autónoma. Desde a sua introdução no Tesla Model S, o VCM foi adotado por muitos construtores, como o Grupo Volkswagen, o Grupo BMW e uma grande marca japonesa.
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CATEGORIA PROCESSO DE FABRICO E EQUIPAMENTO FEDERAL-MOGUL CORP
Anel DuroGlide para o segmento do pistão Um dos objetivos chave no desenvolvimento de novos motores de combustão interna é melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de CO2. A fricção no interior do motor é uma das grandes barreiras a ultrapassar para cumprir esse objetivo. O anel do segmento do pistão contribui para até 25% das perdas por fricção nos cilindros e o desafio para os construtores é reduzir as perdas por fricção sem comprometer o consumo de óleo, ao mesmo tempo que lida com cada vez maiores exigências a estes anéis vedantes devido à maior potência, cilindros mais lisos, lubrificação reduzida e utilização de combustíveis alternativos. A Federal-Mogul desenvolveu o DuroGlide para ajudar os construtores a lidar com estes problemas. Os novos anéis uma nova camada de baixa fricção com base de carbono
amórfico e são produzidos utilizando uma novos processos de fabrico e tecnologias, ambos patenteados. Os motores com anéis de pistão DuroGlide conseguem reduções de até 20% nas perdas por fricção e uma melhoria de até 1,5% no
consumo de combustível e nas emissões de CO2, além de que estes novos anéis oferecem a durabilidade e longevidade necessárias aos motores eficientes. Há já vários construtores a adotar ou testar estes novos anéis da FederalMogul.
CATEGORIA PARCERIAS PARA A INOVAÇÃO AUDI, PELAS PARCERIAS COM DANA HOLDING CORP. CONTINENTAL AUTOMOTIVE AND FTE AUTOMOTIVE
Pelas parcerias com Dana Holding Corp., Continental Automotive e FTE automotive Pela primeira vez em vinte anos de PACE Awards existem três aplicações independentes entre os finalistas, com inovações incorporadas num único programa automóvel. Tanto a Unidade de Transmissões da Contiental, como a Divisão de Juntas da Dana e a FTE desenvolveram inovações significativas para o mesmo projeto, a nova transmissão Steptronic da Audi. A Dana Holding foi responsável pelas placas separadoras da transmissão em aço multicamada e parcialmente cobertas; a Continental pela tecnologia de substrato para placas de circuitos impressos para controlo da transmissão; e a FTE pelo módulo atuador para embraiagens hidráulicas.
BMW
Pela parceira com a Sika Automotive A chave para esta parceria reside na estratégia “tudo ou nada” de ligar a cabine ao chassis, na engenharia de aplicação da BMW e da Sika para facilitar a cura dos adesivos numa linha de montagem e na capacidade de concentrar todo o processo
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nos parâmetros de uma fábrica automóvel moderna. O resultado desta parceria é que ambas as partes estão melhor depois deste esforço conjunto, garantindo experiência que poderá ser transferida para outros projetos.
VOLVO CAR CORP.
Pela parceria com a Delphi Automotive A Volvo continua a capitalizar a sua posição como líder nos sistemas de segurança e o seu slogan de missão diz mesmo “que ninguém foque ferido com gravidade ou morra num Volvo novo até 2020”. Os regulamentos europeus incluem os sistemas de apoio ao condutor nos seus testes e a inovação da Delphi responde a este requisito. A RACam (sistema integrado de radar e câmara) pretende conseguir 100% dos pontos disponíveis nos testes relativos a estes sistemas feitos pelo Euro NCAP. A utilização da RACam pela Volvo representa a sexta geração de sistemas de apoio à condução construídos com base na relação de longa data entre a Delphi e a Volvo.
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CA ce: F sour e g Ima
VEDANTES DA TRANSMISSÃO SKF
MÓDULO DE ARREFECIMENTO
Nota: Se é um fornecedor e tem alguma questão ou quer a sua informação incluída nestas radiografias, contacte James Clark através do e-mail james.clark@ihs.com ou visite www.supplierbusiness.com
BORGWARNER
TURBOCOMPRESSOR (MOTORES DIESEL)
MAHLE
SUPPLIERBUSINESS
SELETOR DA CAIXA AUTOMÁTICA ZF FRIEDRICHSHAFEN
RETROVISORES EXTERIORES SMR
ELRINGKLINGER
ISOLAMENTO DO MOTOR
EATON
VÁLVULAS DO MOTOR
NEXTEER
ELEVADORES DOS VIDROS LAMES
CONVERSOR CATALÍTICO EBERSPÄCHER
COLUNA DA DIREÇÃO
THYSSENKRUPP
JANTES DE LIGA LEVE RONAL AG
CONSOLA CENTRAL GRUPPO PRIMA
CABALAGEM DELPHI
TETO PANORÂMICO WEBASTO
LIMITADOR DA PORTA EDSCHA
MOLDURAS DAS PORTAS AGC AUTOMOTIVE
PAINEL DE INSTRUMENTOS MAGNETI MARELLI
VOLANTE KEY SAFETY SYSTEMS
MÓDULO DA TRAÇÃO TRASEIRA GKN DRIVELINE
SISTEMA DE INFOTAINMENT UCONNECT HARMAN
ÁRVORES DE CAMES
MAGNA
BOMDA DE ÁGUA
METALDYNE
BIELAS
NEMAK
CABEÇA DO MOTOR
FEDERAL-MOGUL
IGNIÇÃO
TI AUTOMOTIVE
CIRCUITO DE TRAVÕES
INA
ROLAMENTOS ANTI FRICÇÃO
METHODE ELECTRONICS
CONTROLOS DO PEDAL DO TRAVÃO
FTE AUTOMOTIVE
CILINDRO MESTRE DA EMBRAIAGEM
HONEYWELL
TURBOCOMPRESSOR (1.4 GASOLINA E 2.0 DIESEL)
FIAT 500X. QUEM FAZ O QUÊ?
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2.ª Conferência Turbo Oficina. Como reduzir custos na oficina 44
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Casa cheia para receber um painel de luxo. Novamente enquadrada no plano temático da Expomecânica, a segunda conferência da Turbo Oficina centrou-se nos equipamentos, tecnologias e métodos que podem reduzir os custos de operacionalidade das oficinas. Cerca de 150 pessoas inscreveram-se naquele que é já um dos eventos do setor para saber que a gestão organizativa e de resíduos, o aluguer de ferramentas, as linhas de apoio técnico e os sistemas informáticos são valiosos auxiliares no combate ao desperdício. TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES FOTOS OCTÁVIO PASSOS
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al como a busca incessante pela rentabilidade, eliminar custos é um dos grandes objetivos de qualquer negócio. Um e outro não podem ser dissociados e é por isso que, conscientes da (pequena) dimensão da maioria das empresas que compõem o tecido do aftermarket português, optámos, nesta segunda conferência, por desafiar os oradores a indicarem-nos formas de se diminuírem as despesas nas oficinas. Se esteve na Exponor e presenciou a nossa
ação na Expomecânica tem agora uma oportunidade de ouro para recordar o que ali foi discutido. Se, por outro lado, não pôde estar presente, aproveite para ler, tomar notas e ponderar se estará a fazer todos os possíveis para eliminar as “gordurinhas” em excesso. Antes de começarmos, queremos agradecer o apoio da Bahco, MCoutinho Peças, Az Auto, Ice Watch e DPAI — determinantes para a realização desta segunda conferência. Obrigado!
PARCERIAS Sobreviver sozinho num mercado incrivelmente competitivo é cada vez mais uma tarefa árdua e extenuante. As parcerias vieram para ficar, seja na forma de redes, seja no circuito de distribuição que une grossistas, retalhistas e oficinas. Mas as associações também podem ter um papel determinante na solidez do mercado, assegurando que os interesses dos diversos agentes do aftermarket nacional estão bem
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representados. É o caso da DPAI – a Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP. Numa sessão de abertura focada nos perigos que se avizinham, Joaquim Candeias – presidente da DPAI e membro recém-nomeado do conselho de administração da FIGIEFA – chamou a atenção para os perigos e oportunidades da telemática automóvel, “uma nova tecnologia que irá entrar em vigor em 2018 e que poderá ser utilizada com outros fins além da segurança”. O também dirigente do bilstein group afirma que o serviço “e-call” que dará ao proprietário do veículo a possibilidade de chamar um serviço de emergência em caso de acidente poderá ser utilizado pelos fabricantes de automóveis para tarefas menos “nobres”, como o autodiagnóstico ou simplesmente para fornecer a “localização do reparador oficial para a reparação ou manutenção do veículo”. O facto de este ser um serviço que, “neste momento, se encontra apenas disponível para o fabricante do veículo e a sua rede de reparadores autorizados” tem de ser encarado com cautela pelos operadores independentes, uma vez que a curto prazo tal significará uma menor influência nas decisões do consumidor final no que à reparação ou manutenção diz respeito. Joaquim Candeias acredita assim que as empresas “têm de adaptar as suas organizações” para este desafio: “Falamos de novos players, gigantes, interessados em entrar no nosso setor. O Facebook. A Google. A Apple. A Samsung. As redes Visa e Mastercard. A Vodafone. Imaginem a produção de milhões de cartões SIM para introduzir nos veículos e que irão recolher quantidades infindáveis de informação acerca dos automóveis e seus utilizadores. Vamos ter grandes alterações no nosso negócio atual, por isso penso que é importante encararmos o futuro de modo
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maior proximidade ao cliente é ainda hoje uma vantagem do IAM e é urgente aproveitá-la o quanto antes.” Afinal, antecipar e preparar o futuro é também uma forma de reduzir custos.
“A MAIOR PROXIMIDADE AO CLIENTE É AINDA HOJE UMA VANTAGEM DO IAM” JOAQUIM CANDEIAS DPAI
distinto e assertivo. Precisamos de mais abertura para aceitar os novos conceitos que aí vêm e os novos players que irão influenciar de forma determinante o nosso negócio.” O presidente da DPAI realçou ainda que o organismo que representa “tem lutado pelo desenvolvimento do setor” e que a FIGIEFA tem vindo a alertar para o risco de monopólio do “e-call”, situação que poderia afetar gravemente o aftermarket independente (IAM): “É importante garantir que o setor não fica de fora deste potencial de negócio. Temos de começar a preparar-nos para esta nova realidade e lançar uma plataforma conjunta. A
GESTÃO DE RESÍDUOS Um dos maiores problemas das oficinas prende-se com a necessidade de escoarem devidamente os resíduos inerentes à sua atividade. Tudo para que estes possam ser reciclados, mas também para que as “pesadas” coimas nunca cheguem à caixa de correio. Para os escoarmos devidamente, Pedro Rua, representante da Dekra, explica que é necessário envolver toda a organização da empresa. “É essencial fazer um diagnóstico da atual situação, traçar um plano e monitorizar tudo o que foi feito para evitar qualquer desperdício, não só do resíduo em si, mas também do tempo – determinante para qualquer estrutura”, refere. A iniciativa deve, assim, “partir da gestão de topo” (a direção-geral, administração, etc.), passando depois para um responsável que informe as equipas. “Após este passo vamos fazer um diagnóstico da situação de modo a identificarmos as oportunidades de melhoria, quais os procedimentos existentes e práticas adotadas, o que compramos e como compramos, o número e tipo de ecopontos que temos, onde é que se encontram dentro da estrutura, a quantidade de contentores, o tipo de resíduos e as quantidades produzidas. Depois iremos fazer uma análise das receitas para então de seguida explorar tudo da melhor forma”, adianta. Pedro explica que o produtivo terá a sua responsabilidade, tal como o operador de resíduos, e que as oficinas têm de ter boas condições para receber tudo o que são consumíveis e evitar assim perdas de tempo. Reforça igualmente a importância da aquisição de produtos: “Temos de ser eficientes na utilização de matérias-primas e produtos – essenciais na redução de custos. A utilização de produtos mais limpos e uma melhor distribuição dos consumíveis nas unidades de produção é determinante. Nas áreas de armazenamento temos de identificar onde se encontra a produção de resíduos, sendo aí onde se devem colocar os contentores para evitar perdas de eficiência.” A contribuir para esta organização está a plataforma eletrónica SILiAmb, uma ferramenta útil na identificação de resíduos. “Ao sabermos o que produzimos podemos definir metas ao nível dos contentores e da prevenção. Só nesse momento teremos capacidade para avaliar o custo do transporte e da eliminação de resíduos”, afirma. Após o diagnóstico entramos na segunda fase do processo: definir objetivos, prioridades e identificar os responsáveis. Para tal, Pedro
“O RENTING PRESERVA A LIQUIDEZ DAS EMPRESAS” ANDRÉ MESQUITA DRENKE
diz que é necessário ter em conta os três “R”: reduzir a utilização de recursos, reutilizar os materiais e reciclar todas as matérias-primas. “Temos que definir as medidas de poupança das matérias-primas, o prolongamento do ciclo dos produtos e as medidas de controlo e supervisão interna para eliminação do desperdício, mas também o cronograma, os
recursos, os suportes, as sinaléticas e depois a sensibilização, nomeadamente através de ações de formação e suportes pedagógicos que sirvam para comunicar com os colaboradores da empresa.” Encontrados os indicadores de avaliação (os famosos KPI) devem analisar-se os resultados obtidos, implementar as melhorias para que tudo funcione e rever o plano de gestão de resíduos. “Por exemplo, é importante que os contentores tenham o código LER visível de modo a identificar o que se vai colocar lá dentro, evitando assim a mistura de resíduos, ou criar uma área logística que permita ao operador colocá-los no camião facilmente.” O processo parece moroso e complexo, mas traz vantagens óbvias, assegura Pedro Rua: “Envolve não só a redução de custos, mas também o efeito positivo que acarreta nas vendas graças à melhoria da imagem. Melhores condições de segurança e higiene dos trabalhadores irão resultar num aumento da produtividade e na sua qualidade, ao mesmo tempo que se reduz o risco de danificar o ambiente.” RENTING Dinâmico e assertivo, André Mesquita, da Grenke, especialista em renting informático e tecnológico, realçou a importância do aluguer de equipamentos como uma forma de reduzir custos e ainda assim manter aberta uma janela de investimento nas empresas. “Devemos olhar para as crises como momentos de oportunidade. Ou temos medo
“TEMOS DE SER EFICIENTES NA UTILIZAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS” PEDRO RUA DEKRA
e mantemos a empresa numa situação de desinvestimento permanente ou investimos nela. A concorrência está sempre a investir e aqueles que não o fizeram serão claramente ultrapassados”, adianta. O responsável
Vencedores do relógio BMW Motorsport da Ice Watch: Carlos Castilho (Orlando Carvalho), João Ladeira (Salsamotor), José Pedro (CMPedro), Hugo Simões (Electro Malaposta), João Castilho (Orlando Carvalho), Fernando Mesquita (António Mesquita & Filho) e Nélson Silva (Vitorino Jorge Nelson Silva)
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da Grenke afirma que é importante alocar recursos na tecnologia e em equipamentos para as PME se manterem na dianteira, e que o renting pode ser uma solução muito interessante, uma vez que lhes permite “ter a liquidez necessária para investirem quando realmente for necessário”. De acordo com o dirigente, o renting preserva “a liquidez das empresas, que assim podem investir em equipamento e tecnologia, mantendo os mesmos plafonds disponíveis junto da banca tradicional e canalizando assim investimento em matéria-prima”, salientando, ao mesmo tempo, que “os bons negócios relacionados com a matéria-prima fazem-se com dinheiro na mão”. Permite ainda “comprar melhor e adaptado às necessidades individuais da empresa” e permite simultaneamente a antecipação do fecho de negócio (pagar a pronto pode libertar mais desconto) e uma maior flexibilidade no fim do contrato. Tendo por base uma máquina de alinhamento e um valor de aquisição de €12 000 + IVA, André Mesquita referiu que para um aluguer com um prazo de 48 meses, o valor mensal seria de €296+ IVA (ou €46 + IVA por dia). Ou seja, no final dos quatro anos de contrato, o cliente teria pago mais €2208 sobre o valor do equipamento (€14 208 em vez de €12 000). A vantagem? Não ter de pagar este montante à cabeça, poder atualizar os equipamentos de forma sistemática ao longo do tempo e garantir soluções atualizadas tecnologicamente a cada quatro anos (no caso deste exemplo), assegurando, ao mesmo tempo, que o dinheiro em caixa ou no banco pode ser utilizado para uma situação de “aperto”, defende André Mesquita. O dirigente da Grenke justificou ainda esta opção com outros números: “Tendo por base
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um valor hipotético de €15 por alinhamento da direção, três operações deste tipo por dia serão suficientes para colmatar o preço do renting”. HELP LINE TÉCNICA No mundo oficinal é praticamente impossível sobreviver sem uma linha de apoio – um dado adquirido quando se contratam serviços de bases de dados técnicas como os fornecidos por empresas como a Autodata ou Alidata. Mas, na opinião de Sérgio Pinto, estas soluções são normalmente mais limitadas do que a proposta da Infomecatrónica, que defende o
“A VENDA DEVE SER SUPORTADA EM MÉTODOS TÉCNICOS DE RECEÇÃO” PEDRO DE JESUS COMETIL
recurso a uma linha especializada de apoio técnico, composta por técnicos e mecânicos, como uma forma de reduzir custos nas oficinas. O responsável acredita que uma central deste tipo permite “uma resolução mais dirigida do problema e da informação”, uma vez que responder às avarias mais comuns “é mais fácil e imediato”. Sérgio reitera que “tal não significa que se devam excluir as bases de dados técnicas.” Mas sempre diz que estas podem ter “um custo anual de €700 a €1500 e nenhuma tem todo o tipo de informações”. Depois, “um mês de informação técnica oficial custa €285 e, se precisarmos de recorrer individualmente a uma marca, essa ajuda telefónica tem um custo médio de €25 por cada problema”, adianta. Já a solução da Infomecatrónica “tem um custo de €19,90 por mês ou €238 por ano, sem limite de chamadas, e a resposta é imediata” – ideal para as oficinas que contam com poucos funcionários e necessitam de um serviço rápido: “Numa oficina em que os mecânicos acumulam diversas funções e estão constantemente a ser interrompidos, a help line técnica permite-lhes estar mais concentrados quando estão a falar com os clientes e uma ajuda concreta na resolução do seu problema já que estão a falar com técnicos especializados. Mas também é útil para empresas de maior dimensão, em que os mecânicos já não têm acumulação de funções mas necessitam de ser altamente produtivos e de seguir os tempos dos fabricantes. Em vez de perderem tempo a procurar informação técnica, fazem um telefonema e nós providenciamos-lhes essa informação, dando-lhes o tempo de que necessitam.” Sérgio explica também que esta opção evita “que se comece a procurar o amigo desta ou
daquela marca para resolver problemas menos conhecidos”, o que por si só não é a informação mais correta, e que o seu serviço consegue reunir “uma base de incidências comum” e assim “ajudar as oficinas da próxima vez”, até porque “às vezes demoramos mais tempo a entrar no servidor da marca do que à procura da informação”. SOFTWARE DE GESTÃO Ao contrário da década de 90, em que houve um “boom” ao nível das aplicações de gestão
“QUEM DESENVOLVE SOFTWARE PODE ADAPTÁ-LO ÀS NECESSIDADES ESPECÍFICAS DO CLIENTE” CRISTINA CARDOSO ALIDATA
para as empresas, com estas a necessitarem de uma maior eficiência para serem competitivas e daí utilizarem o denominado software de gestão, hoje a maior dificuldade das estruturas está em encontrar o melhor sistema para o seu caso individual. “Uma tarefa difícil”, afirma Cristina Cardoso, da Alidata, uma vez que “no mercado português existem 2397 softwares certificados”. No entanto, adianta, “se formos às necessidades específicas do setor automóvel, os dedos das mãos chegam para contar o número de softwares que nasceram especificamente para esta área de negócio”. Cristina Cardoso diz também que este tipo de solução “pode ser um custo se trabalharmos com aplicações genéricas de pacote que à primeira vista são bastante acessíveis, mas que depois acabam por duplicar tarefas, limitando o quotidiano como gestores”. O segredo está assim em “trabalhar com quem efetivamente desenvolve este software e pode adaptá-lo às necessidades específicas do cliente”, o que por sua vez permite “tempos de gestão mais rápidos, ajustados aos processos e procedimentos da nossa empresa e do nosso negócio.” Na opinião da responsável da Alidata, “o software é um investimento. Uma solução. Nunca um custo, já que nos ajuda no nosso dia-a-dia”, acrescentando que na hora de escolher o parceiro de negócio a opção deve recair em fornecedores de TI que sejam igualmente produtores de software: “É bom porque fazemos negócio sem intermediários, com alguém que conhece o produto a 100%, tem a resposta pronta e garante desenvolvimentos específicos face às necessidades da empresa”. Os atributos a ter em conta incluem “a fidelização de clientes com avanço automático de SMS sempre que existe uma campanha”, “receção ativa”,
“soluções de mobilidade que permitam controlar o negócio à distância” e um “help desk forte sempre disponível para explicar como se gere a oficina”. ORGANIZAÇÃO Pensar de raiz na disposição do espaço é meio caminho para se ter uma oficina bem organizada. Quanto menos tempo perdermos em deslocações inúteis, mais livres ficamos para atender clientes, rececionar viaturas e efetuar reparações. Pedro de Jesus, responsável da Cometil, afirma que temos em Portugal “algumas das melhores instalações de oficinas da Europa, mas não basta termos uma boa sala de receção. Precisamos de um bom serviço, tanto de imagem, como de operacionalidade”. Pedro diz que “grande parte do que se faz na oficina são manobras”, o que significa que temos de prever a longo prazo a utilização do nosso espaço. “É preciso averiguar como vamos construir ou adaptar o que já temos para a maior rentabilidade possível”, alerta. A lista de encargos engloba “um teto falso com iluminação adequada” e “mobiliário e ferramentas adaptados” à produtividade que pretendemos. “É assim que se eliminam os tempos mortos das manobras e os tempos de obra. Com um layout bem feito e rigor, limpeza, imagem, tecnologia e inovação”. A eliminação de desperdícios é essencial: “Tudo o que possa ser maléfico para as nossas instalações é um aumento de custos e só eliminando-os é que podemos ter dinheiro para investir.” Nesse sentido é importante ter especial atenção às fugas de ar comprimido (aumentam muito o consumo de energia elétrica e o nível de ruído na oficina), ao vazamento contínuo de água por falta de vedação das torneiras e à iluminação (LED de
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FERRAMENTAS À MEDIDA DAS NECESSIDADES Com 165 anos de idade, a Bahco é uma das empresas mais antigas da indústria das ferramentas. A fábrica com maior peso da sua história está em Portugal, na região de Vila do Conde, mas o grupo conta com outras dez estruturas em países tão diversos como Argentina, França, Espanha, Suécia ou Bielorússia. Tem mais de 400 patentes em seu nome, incluindo a reconhecida chave inglesa, e atua nos segmentos dos transportes, construção, aeronáutica e indústria. Posiciona-se nos grandes equipamentos, com uma forte aposta na imagem e desempenho, enquanto a marca Primo aposta na relação preço/ qualidade. Pedro Azevedo, responsável da Bahco em Portugal, afirma que também aqui se podem gerar poupanças para as oficinas. Com uma solução de armazenamento de ferramentas feita à medida do utilizador, a Bahco assegura, por um lado, que cada cliente tem apenas aquilo de que necessita e, por outro, que a arrumação e identificação das mesmas está adaptada ao que pretende. “O cliente pode encomendar apenas o kit de ferramentas que utiliza na sua oficina, bem como uma caixa com gavetas identificadas por cores, códigos técnicos ou nomes dos funcionários”. Tratam, no fundo, da gestão visual — o que permite uma melhor identificação dos utensílios pretendidos e, por conseguinte, um melhor aproveitamento do tempo. “Permitimos a personalização da gavetas, do topo, dos acessórios, das alavancas ou das pegas. Mas também o revestimento, o formato, as composições, as cores e o sistema de puxador. A First Stop, por exemplo, pediu-nos uma solução em que a gaveta de cima tivesse chave de caixa e acessórios; a segunda, ferramentas de uso geral; a terceira, ferramentas de motor; a quarta, ferramentas da Ford; a quinta, ferramentas da Opel, e a sexta, ferramentas da VAG/Renault. Se desaparecer alguma ferramenta, o revestimento do espaço em falta aparece a vermelho, de forma a identificar visual e eficientemente, a ferramenta em falta”.
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baixa potência são determinantes para reduzir a fatura): “Muitas oficinas perdem 40% do seu custo de ar comprimido em fugas”, esclarece Pedro de Jesus. Outro exemplo de desperdício são os abastecimentos de fluidos. “Num sistema normal temos tambores com uma bomba manual, pneumática, que abastecem para um pequeno compartimento antes de ser aplicado diretamente no veículo. Aqui há perda de tempo, descontrolo e imprecisão no abastecimento. Hoje existem sistemas com uma organização mais funcional, rápida, limpa e precisa, o que permite um maior
“A HELP LINE TÉCNICA PERMITE UMA RESOLUÇÃO MAIS DIRIGIDA DO PROBLEMA” SÉRGIO PINTO INFOMECATRÓNICA
controlo e transparência. Tem um custo inicial, mas os ganhos a médio prazo são evidentes”. O responsável da Cometil chama ainda a atenção para a receção e captação do cliente através da venda técnica: “Não basta ter boas instalações e equipamentos se eu não sei comunicar o que faço. Ainda hoje a avaliação do veículo é efetuada em muitos locais sem recurso a equipamentos de diagnóstico e numa venda suportada na capacidade de argumentação comercial do rececionista, enquanto o conceito mais indicado é a venda suportada em métodos técnicos de receção.” Pedro de Jesus defende assim que o diagnóstico da viatura deve ser efetuado durante a receção ao veículo, prestando ao cliente informação técnica precisa e imediata, nomeadamente através de um relatório que comprava o estado da viatura. A explicação do diagnóstico e do processo de reparação transforma-se numa oportunidade de venda, uma vez que estamos junto do produto com o cliente do nosso lado. “Ele permanece connosco, enquanto no método tradicional isso não acontece”, reitera. “Um carro vai a uma oficina porque tem uma avaria. Logo, este é um desafio técnico que temos de rentabilizar. Os automóveis estão cada vez mais tecnológicos e com mais sistemas e nós continuamos a utilizar o mesmo método de há 20 anos. Por que não aproveitar a tecnologia automóvel para dizer ao cliente que a sua viatura tem mais “X” e “Y”, e que desse modo eu não lhe posso cobrar os €15 anunciados? Se eu tiver um documento de diagnóstico que o comprove torna-se mais fácil exigir-lhe isso. No fundo, temos de comunicar ao cliente o motivo para lhe estarmos a pedir mais dinheiro”.
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Expomecânica 2015. Cada vez mais profissional O setor do pós-venda e aftermarket encontrou-se na Exponor, durante a Expomecânica, reforçando o peso deste salão para o mercado nacional. O evento, que decorreu de 5 a 7 de junho, juntou mais de 10 mil profissionais do setor. TEXTO CLÁUDIO DELICADO, JOSÉ MACÁRIO E PAULO HOMEM FOTOS OCTÁVIO PASSOS
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Eventos, sustentando a sua opinião nos dados recolhidos durante a Expomecânica junto dos expositores e dos próprios visitantes. Foram várias as atividades paralelas, entre formações, palestras e conferências, com destaque para a organizada pela TURBO OFICINA, sob o tema “Como reduzir custos na oficina”. Apresentamos as novidades do Salão, marca a marca. A RECTIFICADORA DE GUIMARÃES Neste stand o destaque foi para os serviços de reparação de motores (blocos, cabeças, condutas, etc), onde sobressaiu o elevado grau tecnológico das operações que realiza com recursos a equipamentos muito avançados. A. VIEIRA, LDA A empresa de comércio de peças auto regressou este ano à Expomecânica com um stand com o dobro do espaço, para poder acomodar todas as marcas em destaque, como a Sachs, febi bilstein e UFI Filters. AB TYRES O objetivo da empresa foi reforçar a sua notoriedade e conquistar clientes da cidade do Porto, onde aposta num serviço de distribuição diário e bi-diário, com uma ampla oferta de marcas: Falken, Gislaved (by Continental), Fulda Truck, Torque e Zeetex. Outra aposta foi na difusão do site de vendas online, tendo os visitantes a oportunidade de fazerem simulações de encomendas através dessa ferramenta.
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epois do sucesso da edição de estreia em 2014, a Kikai Eventos apostou muito forte para 2015 na segunda edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto. Teve quase o dobro dos expositores presentes, alguns deles em estreia absoluta neste certame, estando representados diversos setores de atividade no setor automóvel que interagem com as oficinas em geral e tambén nas áreas específicas de pesados e pneus. Mesmo tendo um número de visitantes ligeiramente inferior ao de 2014, a entidade promotora deste salão, a Kikai Eventos, assegura que se tratou de um visitante ainda mais profissional e mais focado nas empresas que estiveram presentes. “O índice de visitação foi sensivelmente idêntico ao ano de estreia (menos 700 entradas), mas, durante a feira, vimo-lo valorizado pelo perfil do visitante, ainda mais ajustado aos objetivos dos expositores”, sublinha José Manuel Costa, diretor da KiKai
ACAP A ACAP aproveitou a sua presença na Expomecânica para dinamizar sessões informativas, nomeadamente sobre questões ambientais, o novo quadro comunitário de apoio ao investimento e as garantias no serviço pós-venda. ACRV Comercializando peças originais DAF, bem como a marca TRP (peças para camião e reboques), o destaque foi para um acessório, nesta caso SlimCool, um equipamento de ar condicionado para cabina de alto rendimento e baixo consumo desenhado para uma fácil instalação. ACTIVEX A empresa especializada em software de faturação para stands, oficinas e casas de peças levou ao certame nortenho as suas soluções à medida, que compreendem o desenvolvimento da solução, a assistência técnica e o suporte telefónico às implementações realizadas.
AGUESPORT Com o stand totalmente dedicado à marca Kumho, da qual é importadora exclusiva para o mercado nacional, o destaque maior foi para os mais recentes modelos da marca coreana, como o Solus HA31, a segunda geração da sua proposta all season. ALIDATA Em evidência na Expomecânica esteve o software Alidata – uma solução de gestão (ERP) criada para permitir às empresas gerir processos operacionais, administrativos e financeiros numa única solução, totalmente integrada. Especificamente para o setor oficinal, o destaque passou pelas soluções que permitem efetuar a gestão de todo o ambiente oficinal, desde serviços, marcações, obras, orçamentos, tempos de empregados, material, garantias, custos por obra, históricos, entre outras funcionalidades. A empresa focou-se nas soluções de mobilidade (Portalweb), que permitem a total mobilidade dos colaboradores, dentro ou fora da oficina. ALTARODA Um produto que está na moda são os TPMS, neste caso da marca americana TECH. Destaque para o Kit “recore TPMS Sensor Saver” de reparação, que visa tornar simples a substituição deste produto, já que evita retirar o pneu fora do veículo para solucionar o problema. ANECRA A associação do setor não podia faltar a este certame. Além do óbvio destaque ao site Portal do Automóvel e da divulgação do 11.º Encontro Nacional, a ANECRA promoveu, durante a feira, uma campanha de angariação de novos associados, com condições mais vantajosas. ARAN A ARAN aproveitou o seu stand para oferecer esclarecimentos na área jurídica e ambiental aos seus associados. ASG/SAGE O principal objetivo foi mostrar in loco aos clientes as potencialidades e os produtos da plataforma, com uma aplicação específica para as oficinas. AUTO PENOUTA Pela primeira vez num salão de aftermarket, a Auto Penouta foi dar o conhecer o seu serviço como centro de abate e de venda de peças diretamente para a oficina (90% dos clientes). Para os seus responsáveis esta é uma parte importante do negócio das peças, que gera muito trabalho, cumpre muitas regras, mas é pouco divulgado.
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AUTODIAG O destaque foi para os mais recentes produtos da Carman Scan ao nível do diagnóstico automóvel, com o destaque a ir para o DECSuperscan 3. AUTOMATIC CHOICE Mais uma vez o especialista em caixas de velocidades automáticas mostrou neste salão toda a sua capacidade técnica nesta área, quer ao nível da reparação, quer da disponibilização de componentes, quer ainda ao nível da formação nesta área. BERNER A presença da Berner na Expomecânica teve como destaque a aposta nos produtos químicos, divulgando também o refresh que a marca fez na sua imagem. Mas além dos químicos específicos para o setor, estavam presentes algumas ferramentas elétricas, como pistolas de impacto. BOLAS Em parceria com a Hélder Máquinas, a Bolas levou o camião da Beta, com o qual tem promovido esta reconhecida marca de ferramentas, com especial destaque para as de utilização oficinal. BOMBÓLEO O Grupo Bombóleo regressou à Expomecânica para divulgar duas máquinas para teste de injetores, uma da Bosch (DCU 220) e duas Delphi, em estreia nacional (DS 450E e DS 150). B-PARTS Uma das vantagens da plataforma de comércio sob a forma de catálogo online de peças recicladas passa pela redução no número de interlocutores na pesquisa de peças. A B-Parts não tem custo de adesão e manutenção, permite a visualização e comparação on-line de várias opções para o mesmo produto, o visionamento fotográfico da peça, a especificação do nível de danos (caso existam) e do estado do material, contribuindo assim para uma orçamentação rigorosa. Já são mais de 600 clientes profissionais. BPN Sem nenhuma novidade absoluta em termos de marcas ou produtos para o setor dos veículos pesados, a aposta foi divulgar peças de menor rotação atualmente mas com grande potencial de venda no futuro, informando o cliente que a própria BPN já as tem em stock. BRAGALIS O grande destaque do vistoso stand da Bragalis (onde mostrou os produtos de boa parte dos seus fornecedores), foi o lançamento
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de material para reparação de motores. “É uma nova linha que disponibilizamos com as melhores marcas do mercado nesta área”, explica José Alberto, responsável da Bragalis. A lista de marcas com quem a Bragalis passa a trabalhar nesta área são a Ae, Glyco, Goetze, Nüral, Payen, Freccia, KS, Elring, Corteco, Febi, BDCA e ne. Destaque ainda para a nova plataforma de compra on-line poderá ser vista e consultada pelos clientes no seu espaço. A Bragalis vende apenas ao retalho, não fazendo qualquer negócio diretamente com a oficina ou o consumidor final. BRAY MARTINS Para a empresa de Setúbal o destaque, para quem trabalha na área dos pneus, foi o instrumento de diagnóstico e reprogramação de sensores TPMS da Tecnomotor. Trata-se de um pequeno equipamento fornecido ao cliente com 12 meses de atualização incluída e que codifica uma alargada gama de sensores universais. CADUTI No stand da Caduti o destaque ia para as máquinas dedicadas à limpeza de turbos e coletores, incluindo uma nova máquina para lavagem de peças que funciona por ultrassons. CAETANO PARTS As peças originais de diversas marcas são o forte da Caetano Parts, que está agora a desenvolver um novo projeto ao nível dos pneus, alargando ainda mais a oferta de produtos aos seus clientes. CARDINAIS A Cardinais aproveitou a Expomecânica para dar a conhecer, em primeira mão, os novos boosters de alta potência e baixo volume que utilizam a mais recente tecnologia de nanobaterias de lítio-cobalto (LiCoO2).
Destaque ainda para o equipamento de teste de fichas OBD, da representada BERTON; o equipamento de substituição de óleo e limpeza das caixas automáticas, da italiana Topauto; e, por último, os estabilizadores de baterias da francesa GYS, agora com capacidade de 100A (um equipamento que permite um diagnóstico e uma programação completamente seguros e livres de quebras de tensão de bateria). CARF A transportadora especializada em peças e no setor automóvel marcou presença para estar juntos dos seus clientes da zona Norte do país, sendo que na zona do Porto a empresa garante já quatro entregas diárias. Uma das novidades é a rota de Vila Real, que alarga assim o raio de ação, que vai voltar a crescer em breve. CARTÕES & SOLUÇÕES As soluções de fidelização que esta empresa de Braga disponibiliza ao mercado foram o principal destaque. O Autocard associa um software especificamente desenvolvido para a fidelização de clientes a um cartão cliente. CATFLEX Entre as novidades estiveram produtos ligados aos filtros de partículas, mas o grande destaque durante a Expomecânica foram as sondas lambda, através de uma parceria com a MTE-Thomson. Ao longo do salão foram dadas palestras sobre o funcionamento e os tipos de sensor, sintomas, diagnóstico de falhas e dúvidas. Segundo a MTE-Thomson, o sensor de oxigénio, que segue as exigências dos construtores de veículos, proporciona uma melhor queima do combustível, seja gasolina, álcool ou flex, trazendo uma economia substancial de combustível e manutenção, além de melhorar a emissão de gases poluentes.
uma utilização mais eficiente destes recursos, com melhoria da rentabilidade. DOMINGOS & MORGADO A empresa do Porto apresentou uma nova gama de máquinas de equilibrar rodas da John Bean abrangendo no segmento “Budget” as B 300 e B 300L, no segmento “Quality” as máquinas B 500 P e B 600 P e, por fim, no segmento “Premium” a nova máquina B 800 P e a máquina topo de gama, a já conhecida BFH 2000. Todas elas têm em comum o mesmo grupo vibratório, conferindo a estes equipamentos versatilidade, fiabilidade e eficiência de trabalho acima da média.
CEPRA O centro de formação deu a conhecer os seus cursos, levou alguns dos seus alunos a visitar o Salão e coordenou a Oficina em Movimento by Turbo Oficina. CETRUS Foi apresentado o sistema de gestão de óleos sem fios. O sistema com software MCO 2.0 coloca em rede o fluxo de distribuição de líquidos permitindo uma gestão ainda mais cuidada a todos os níveis. COMETIL A Cometil levou para a Expomecânica três novidades Hunter: O Quick Tread, para medir a profundidade do piso; o Check Alignment de Pesados, para alinhar a geometria da suspensão; e a Revolution, uma desmontadora de pneus totalmente automática que permite trabalhar jantes de até 30” e qualquer tipo de pneu, inclusive pneus RFT. CONIEX Esta empresa nortenha estreia-se no certame do Porto com uma linha específica para as oficinas. O destaque foi para a lavadora 7-em-1 Cleany Worky e para a lavadora ecológica Biolav, que usa um sistema de oxigenação e microrganismos que comem os hidrocarbonetos. CONVERSA DE MÃOS No stand da empresa de Valadares estava em destaque a gama de equipamentos da HPA
A EXP0MECÂNICA É CADA VEZ MAIS A MONTRA DOS PRODUTOS INTRODUZIDOS NO AFTERMARKET NACIONAL
FAIP, como as desmontadoras M830 LL e M824 2V FS LL Lever-Less ou a alinhadora C 1000 e as equilibradoras B 235 e B 325. COPEROL Detendo a maior rede de lojas de retalho do país ao nível das peças para pesados, a Coperol levou a este salão uma mostra da sua gama de produtos das principais marcas que representa, com destaque também para os produtos de marca própria em que a empresa aposta devido à sua relação qualidade / preço. CRPB Com uma nova linha de pintura em destaque, esta empresa especializada na repintura auto participou no certame nortenho para dar a conhecer os seus produtos aos profissionais do setor. CUCO AUTOGÁS A Cuco Autogás, líder no GPL Auto em Portugal, dinamizou os seus serviços e produtos, com destaque para as representações Landirenzo (GPL e GNC), Tugra Makina (equipamentos e acessórios) e FlashLub (aditivo GPL). DEKRA A Dekra mostrou o seu Projeto LIFE, que prevê uma completa e detalhada análise da situação atual de cada oficina, seguida da apresentação de um plano de correções e melhorias, elaborado por técnicos experientes e devidamente certificados. Além da análise do cumprimento das normas ambientais (bacias de retenção, separação de resíduos, preenchimento e arquivo de documentação, etc.), que pretende proteger a oficina de pesadas multas, o projeto “LIFE!” vai mais longe e analisa também a utilização dos consumíveis habituais (sprays, fitas, plásticos de isolamento para pintura, etc.), propondo
DRF A DRF levou à Expomecânica uma amostra da sua oferta, que se centra em todo o tipo de molas, suspensões e acessórios para camiões e preparação todo o terreno. Entre a oferta estão abraçadeiras, molas, folhas de mola, aço curvado e acessórios. ENDAL Os sistemas de armazenagem e estanteria profissional estiveram em destaque neste stand, tendo a Endal muita experiência no ramo dentro do setor automóvel. EQUIASSISTE A oferta da Equiassiste na Expomecânica incidiu muito sobre a oferta para equipamentos para centros de inspeção, com uma vasta oferta através da representação da Ryme para Portugal. Mas também apostou nas novas tecnologias de reparação automóvel, designadamente no que diz respeito ao autodiagnóstico e aos equipamentos de análise e controle de viaturas. ESCAPE FORTE Na sua segunda presença na feira a Escape Forte teve dois espaços, um vocacionado para ligeiros e outro para pesados. Em destaque estavam os seus serviços de reparação e reconstrução de filtros de partículas e catalisadores, tanto de ligeiros como de pesados. ETICADATA A empresa de Braga voltou a apostar forte na sua especialização em software de gestão especificamente desenvolvimento para o setor auto. EURO TYRE A Euro Tyre continua a ser uma referência no setor grossista de pneus em Portugal, mas a Expomecânica serviu também para divulgar o novo projeto da venda de peças para automóveis sob a marca euroPARTNER (com site próprio em www.europartner.pt).
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fornecedora preferencial da rede NewCar, mas está aberta a novas oportunidades de negócio. GLOBALUBE O distribuidor da marca Gulf na região de Leiria deu especial destaque aos produtos desta marca no seu stand, principalmente ao Global Racing Oil. Em exposição estavam ainda os produtos Ardina, aditivos provenientes da Holanda.
Já estiveram presentes alguns fornecedores nas vitrines do stand da Euro Tyre, que está a alargar a sua base de oferta e está pronta para este novo desafio, nomeadamente com uma logística e stocks bem montados para o mercado ibérico. A euroPARTNER vai apenas trabalhar peças de qualidade original. EUROCOFEMA Especialista em equipamentos oficinais, a Eurocofema apresentava neste salão como novidade o Spot Lift Pro. Trata-se de um elevador pneumático portátil, com capacidade de elevação de 2,5 toneladas, que permite flexibilizar o trabalho na oficina. EUROEXTRAS No stand da Euroextras podiam ver-se vários kits de xénon para automóvel, assim como a sua linha de antenas e de faróis de trabalho LED, assim como sprays para limpeza do tablier. EUROTAX O grande destaque no stand da Eurotax foi para o software Repair Estimate, uma forma fácil e rápida de orçamentar os custos de reparação. EUROTRANSMISSÃO Nesta participação a Eurotransmissão manteve a aposta na sua área de especialização: caixas de velocidades automáticas, caixas de transferências, conversores de binário, grupos de válvulas (unidade mechatronic) e componentes para reparação de caixas automáticas. EXPRESS GLASS A Express Glass dinamizou neste salão a sua rede de serviços de substituição e reparação de vidro automóvel, tendo ainda promovido o seu principal fornecer, a Axial. Destaque
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nesta feira para o Serviço Móvel de Reparação gratuito. FAHER Os produtos Autotec, em destaque neste stand, são distribuídos pela Mundialube. O produto Freeze + (refrigerante 100% ecológico da Autotec) pode ser aplicado a todos os gases do ar condicionado (R1234a, R12 e R1234yf, este em vigor em 2016). FEIRAMAQ Além da gama de aditivos e consumíveis profissionais EcoTec, a Feiramaq tinha na Expomecânica várias máquinas para a oficina, com destaque para a nova Nitrocat, da Aircat, uma chave de impacto ½” com 1356 Nm de aperto máximo. FERROL2 Esta empresa de Leiria levou à Exponor uma nova máquina 7-em-1 para limpeza de peças auto, assim como uma outra que faz a substituição do óleo das caixas automáticas. GALUSAL Fruto da sua colaboração com a Aguado Automoción, a desmontadora S1000 Evoluzione da marca Sice foi o destaque da Galusal na Expomecânica. Este equipamento destaca-se por ser muito silencioso, pela rapidez de montagem e desmontagem e por praticamente não exigir qualquer esforço ao mecânico. GAMOBAR A Gamobar regressou à Exponor para divulgar o seu negócio com uma clara aposta no segmento profissional. Para tal, a Gamobar reforçou a equipa de vendas e também a logística. GESTGLASS Em estreia na Expomecânica, a GestGlass pretende divulgar a empresa, que é
GONÇALTEAM Dos diversos equipamentos que a Gonçalteam levou à Expomecânica uma das suas mais recentes novidades são as pistolas de impacto da marca italiana Paoli. Desenvolvidas na competição, as pistolas Paoli estão disponíveis numa ampla gama de modelos com diferentes performances que se adequam a qualquer tipo de trabalho oficinal. GRUPO JAP O objetivo da presença, pela primeira neste tipo de salões ligados ao pós-venda e aftermarket, foi divulgar o nome da empresa para quem ainda não conhece. Até porque o grupo é muito forte não só no retalho automóvel como também nas peças, pneus, lubrificantes ou baterias. Tudo de origem, devido à forte presença no retalho de várias marcas. GRUPO ZENISES É um dos grupos recentes a chegar ao mercado nacional e apostou em força na sua presença na Expomecânica, também para apoiar os distribuidores com que já trabalham em Portugal e para fazer alguma prospeção de mercado. O certame serviu para as conversações com parceiros para fazer avançar a rede de retalho da West Lake para a Península Ibérica. Neste momento, o Grupo Zenises tem três marcas: a conhecida West Lake (distribuída pela Ditrityres nos pesados e pela SPO nos ligeiros) e as novas marcas T (a Distrityres entrou no mercado de distribuição de pneus para veículos ligeiros com a distribuição exclusiva em Portugal desta marca) e Z, com a qual estão a fechar a distribuição para Portugal. Uma das grandes
COM QUASE O DOBRO DOS EXPOSITORES, O SALÃO GANHOU PESO JUNTO DOS PROFISSIONAIS DO SETOR novidades passa pela introdução de duas novas marcas previstas para setembro, uma totalmente nova e outra em parceira com outro fabricante, ambas no segmento budget. HBC Para além das marcas de peças para pesados que comercializa, onde sobressai a marca própria TTP, o destaque foi para a parceria que a empresa estabeleceu com a Valvoline, para a distribuição dos lubrificantes desta marca para o setor de pesados. HÉLDER MÁQUINAS O destaque foi para o equipamento B-TP 1000 que mais não é do que um aparelho com wireless para trabalhar sensores de válvulas TPMS da Brain Bee. Novidade também é a máquina de carregamento de ar condicionado da Brain Bee com o novo gás 1234yf (clima 6000). IHNAVI/IHLUX Esta empresa espanhola levou à Expomecânica soluções de navegação específicas e feitas à medida para mais de 400 automóveis. Foi ainda possível ver as soluções da Ihlux para iluminação LED, xénon e halogéneo. INFORAP A empresa levou à Expomecânica as mais recentes propostas de gestão oficinal. Em termos de soluções inovadoras, destaque para os novos produtos de mobilidade, como a solução de receção de viaturas na oficina em tablet, com versão de orçamentação, integrada com base de dados de peças e serviços. Mantendo como principais desafios a disponibilidade e a qualidade do serviço ao cliente, há muito que (fruto da conjuntura) a Inforap alterou o seu
marketing mix, com claras vantagens para os seus clientes. INFORTRÓNICA As funcionalidades do software Autodata, já na versão mais recentemente, possibilitaram à Infotrónica dinamizar uma série de demonstrações sobre a capacidades desta importante ferramenta para as oficinas. INTERESCAPE Em estreia absoluta na Expomecânica esteve o lançamento da marca Lecat, uma produção própria de filtros de partículas para veículos diesel e um novo serviço de limpeza filtro de partículas, que estará disponível a partir de junho, na filial de Lisboa-Sacavém. O destaque recaiu no leque de soluções (produtos e serviços) que a Interescape possui para os profissionais apresentarem aos seus clientes. Como alternativa à substituição de filtro de partículas, esta firma tem o “único serviço de limpeza de filtros” com a emissão de comprovativo de teste antes e depois da limpeza, sublinha Jorge Carvalho. Destaque ainda para a marca iepower, específica para escapes desportivos, um nicho importante para a empresa. INTERMACO Estreante na Expomecânica, o destaque da Intermaco foi para a máquina de ar
condicionado Robinair, a máquina de diagnóstico da OTC Genisys Touch, sistemas de reparação de injetores Carbon Zapp e a máquina de soldar T3 GYS. IVEPEÇAS A Ivepeças foi novamente a esta feira mostrando que é especialista em peças para viaturas Iveco, MAN e Mercedes na setor dos pesados. Dispõe uma gama variada de peças originais para esta marcas, bem como uma extensa oferta em aftermarket. JABA TRANSLATION A Jaba apresentou o primeiro Dicionário Técnico da Indústria Automóvel, que durante o mês de julho verá ser lançada no mercado a versão online, que facilitará as encomendas a fornecedores internacionais. JAO A empresa de São Félix da Marinha expunha no seu stand toda a gama de peças usadas e de kits de airbags que comercializa, bem como os turbos por si reconstruídos para comercialização. JCM CONSULT Esta empresa especialista em caixas automáticas participou na Expomecânica para divulgar a empresa, que tem apenas três anos, e para aproveitar novas oportunidades de negócio. No seu stand estavam os vários equipamentos de diagnóstico, reparação e recondicionamento destas caixas. JESUS & BATISTA A aposta desta empresa passou por apresentar motores completos usados (com bomba, turbo e injetores), tornando-se assim uma mais-valia da sua oferta, assim como uma vantagem competitiva para os mecânicos.
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JF EQUIPAMENTOS Esta empresa dedica-se essencialmente à manutenção de equipamentos oficinais, fazendo-o também para equipamentos de diagnóstico. A formação que disponibiliza em mecatrónica foi destaca neste certame, tendo sido neste salão estabelecidas diversas parcerias. LEATRONIC A Leatronic tinha no seu stand toda a gama multimédia da Stagemotion, os dispositivos de deteção de radares Shadow-Stealth e as escovas Qeep-Wiper produto OEM para marcas nipónicas. O destaque maior foi para a nova solução da GT Alarm para as habitações – o GT CASA. LEIRILIS No ano de estreia na Expomecânica, a Leirilis teve em destaque a sua nova máquina de ultrassons para limpeza de sistemas de injeção, assim como a EPS 118, uma máquina de testes de injetores common-rail da Bosch. LUSAVEIRO Mais orientada para o setor industrial, a Lusaveiro mostrou a sua extensa gama de produtos para o setor das oficinas automóveis, com destaque para os equipamentos para casas de pneus da Werther (máquinas de montar) e Giuliano. A empresa de Aveiro é ainda representante das ferramentas da King Trolley. LUSILECTRA No seu regresso à Expomecânica, a marca do universo Salvador Caetano apresentou algumas novidades, como a desmontadora de pneus Beissbarth MS 630 IT, em estreia nacional, um sistema de simulação de carga de pesados para os IPO, novas máquinas de ar condicionado e ainda novidades tecnológicas no campo da soldadura. LUSOFILTROS A Lusofiltros mostrou toda a sua gama, com aplicações em motos, automóveis, camiões, maquinaria industrial de construção civil e obras públicas, tratores agrícolas, compressores de ar comprimido e de vácuo e para equipamentos diversos de unidades industriais. A empresa trabalha com o retalho, com algumas casas de peças e, em alguns casos, com as oficinas. Em destaque estava a marca Lufilter, além das outras nove marcas com que trabalham em Portugal, muitas delas presentes em primeiro equipamento. LYCKA IMPORT A Lycka Import está a apostar forte agora que, garantem, o mercado está a recuperar da crise. Em destaque estavam as lâmpadas de
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LED, um mercado que está a crescer muito em Portugal. A Lycka tem oferta para 80% do parque automóvel. Está apostada também em sistemas eletrónicos de ajuda à condução como o Mirror Link que se liga ao sistema multimédia do carro. O futuro, garantem, passa por modernizar o sistema multimédia do carro sem o trocar.
caso, aproveitou para apresentar três novas marcas ligadas ao car áudio e multimédia: Magnat, Audiovoxx e Mac Audio. Além disso, um dos grandes sucessos continuam a ser as escovas híbridas da marca Heyner. Esta é também a marca que a Mastersensor está a levar na sua expansão pela América Latina, onde representa esta marca alemã.
M.F. PINTO Apesar da estreia de duas máquinas de alinhamento dinâmico de geometrias da CIMAT (uma delas em demonstração na Oficina em Movimento by Turbo Oficina), o grande destaque desta marca foi para o lançamento de uma marca própria, a DTS, que se destina à venda de material recondicionado diesel e turbos, como bombas injetoras, portainjetores e turbos reconstruídos.
MAXOLIT Foi dado enfoque para as ferramentas KS Tools do qual a Maxolit é o mais importante distribuidor em Portugal. Vocacionado em ferramenta especial, a marca Govoni mais uma vez destacou-se propondo soluções para os motores mais recentes.
MASTERGÁS A Mastergás regressou à Expomecânica para dar a conhecer os seus novos produtos, como motores GPL com sistema de injeção direta e um motor para camião com um motor com sistema Dual-Fuel, ou seja, que consome Diesel e GPL em simultâneo. MASTERSENSOR A Mastersensor está constamente a inovar e a apresentar novos produtos ao mercado. Neste
MCOUTINHO/AZ AUTO Localizadas em stand conjunto, MCoutinho e AZ Auto marcaram presença em mais uma Expomecânica. As novidades eram o novo site da AZ Auto e o seu serviço de call-center e em exposição estiveram peças originais que a MCoutinho comercializa em exclusivo. MEGASTOCK A Megastock oferece soluções informáticas para a gestão da sua oficina e foi isso que foram apresentar à Expomecânica. As soluções são feitas à medida das necessidades do cliente e usam sistemas Primavera, PHC e Wintouch.
área, mas também a sua vocação para a manutenção de veículos pesados como de ligeiros. Destaque ainda para a marca própria MGK Diesel Parts, uma gama de produtos reconstruídos na Mourauto, nomeadamente Bombas Injetoras e Injetores. NEOCOM A Neocom levou à Expomecânica uma oferta de material novo original. O objetivo desta estratégia é uma aposta numa oferta para quando não existem produtos reconstruídos, dando assim opção aos clientes nas áreas onde a empresa é especialista: direções assistidas, bombas hidráulicas/elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis.
MERCEPEÇAS Apesar de ter especialização em peças usadas para veículos Mercedes, a Mercepeças possui uma vasta gama de peças de muitas outras marcas de automóveis. MESTO A Mestro estreou-se na Expomecânica com a sua gama de pulverizadores em plástico, aço e aço inox. Em destaque estava a linha Foamer, pulverizadores de espuma, para maior eficácia. MORAIS & CÂMARA Esta empresa comercializa os sistema de arrumação para veículos comerciais da MC System. A grande novidade é que a maioria dos componentes deste sistema passaram a ser em alumínio (em vez de aço), com grandes vantagens ao nível do peso total do veículo. MOTORBUS Em 2015 a empresa comemora 20 anos (setembro). Por isso, a empresa aumentou o espaço neste certame, como forma de agradecer e receber os clientes e de mostrar a sua vasta gama de marcas e de produtos na área das peças para veículos pesados. MOURAUTO Empresa especializada em tecnologia Diesel, a Mourauto mostrava os seus serviços nesta
NEWCAR A celebrar o alargamento da sua rede, que agora conta com 48 centros, a NewCar esteve nesta feira para divulgar os seus serviços e conseguir mais notoriedade. Em destaque esteve o seu serviço móvel de reparação de vidros, que começa a ter mais procura. NIPOCAR A grande novidade desta empresa, especialista em peças para veículos asiáticos, foi o nipnet. Esta plataforma B2B de vendas de peças, que estava disponível apenas para computador, passa também a ter uma versão optimizada para tablet e smatrphone (https://nipnet.nipocar.pt). NORBAT A marca levou uma amostra da sua oferta à Expomecânica, com baterias (de marca própria também, para ligeiros e pesados), combustíveis e lubrificantes, com o objetivo de dar a conhecer estes produtos a potenciais clientes. O stand apresentava a decoração da Repsol. A Norbat esteve ainda presente no espaço demonstração Demotec, onde, durante os três dias, levaram a cabo uma formação sobre lubrificantes auto. OFF – OCEAN FORMULA TURBO A OFF apresentou-se pela primeira vez numa feira, uma vez que a empresa foi criada há apenas 4 meses. A OceanFormulaTurbo, com sede em Vila Nova de Gaia, é uma empresa dedicada à venda e reparação de turbos, assim como à realização de limpezas de filtros de partículas e catalisadores. O seu cliente primordial são diretamente as oficinas. A aposta passa pela qualidade e especialização numa área com muito para crescer. Por exemplo, para os filtros de partículas a empresa tem uma máquina que limpa a quente e eleva a temperatura até aos 850º, deixando as partículas em pó.
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EP3 Os dois grandes objetivos da presença da empresa na Expomecânica passaram por obter mais contactos, mas também por mostrar novos produtos. Entre eles o novo aditivo para óleo de motor que reduz a fricção. Este pode ser usado em qualquer tipo de óleo, seja em motores gasolina ou diesel. Inicialmente foi um aditivo desenhado para a Nascar e agora está disponível para todo o tipo de veículos. PINTO DA COSTA & COSTA A Pinto da Costa & Costa (PC&C) teve em exposição um inovador sistema de descontaminação de veículos em fim de vida, que faz a descontaminação de seis fluídos, tornando ainda o processo mais rápido e mais seguro, de acordo com a legislação. Este foi o grande destaque, mas eram vários os equipamentos no stand da PC&C, nomeadamente na área do ar comprimido. PLASTIDIP PORTUGAL O certame nortenho foi o palco escolhido para o lançamento oficial do Plasti Dip no mercado português, bem como para a prospeção de potenciais distribuidores. O Plasti Dip é um vinil líquido flexível, que protege contra a humidade, abrasões e corrosão. PNEURAMA A Pneurama mostrou uma nova marca que integrou recentemente no seu portfólio. Trata-se de uma marca indiana (que tem escritórios na Bélgica) de pneus maciços para empilhadores e máquinas de maior porte, que está posicionada no segmento Budget, tendo o nome de Emrald.
PPT DISTRIBUIÇÃO Pretendendo diversificar o tipo de clientes, a presença da PPT Distribuição neste salão deu destaque à sua marca própria ALL4CAR (agora com nova imagem), uma linha muito completa de extras e acessórios para automóvel. O cliente pode ainda optar por ter estes produtos com a sua própria marca. PPT PEÇAS AUTO BRAGA A PPT Peças Auto Braga apostou nesta feira para a divulgação dos seus produtos e para a angariação de novos clientes. Com foco na mecatrónica, no seu stand mereceram destaque os sistemas de iluminação Narva, de que tem a importação e distribuição exclusiva em Portugal, além de vários tipos de sensores. PRO4MATIC Empresa especializada em suspensões pneumáticas, a Pro4matic representa em Portugal a conceituada marca Arnott (que motrou neste salão), que incrementa a performance nos automóveis que utilizam este tipo de suspensões (normalmente carros de marca Premium), oferecendo a empresa garantia vitalícia. A empresa de Montemor comercializa também material Wabco, AMK e Bilstein.
também pelo fator preço, a que a empresa algarvia respondeu. Trata-se de um produto alternativo, com qualidade semelhante ao original. A marca própria arrancou em Outubro passado e o balanço tem sido muito positivo, cobrindo já cerca de 40% das referências vendidas pela RPL Clima. RS TOOLING SERVICE A empresa espanhola expôs no certame nortenho o seu catálogo de ferramentas para a indústria, onde conta com marcas como GMC, Triton, Eviran, Silverline, Condor e Omega. RSF EQUIPMENT O fabricante espanhol de equipamento para oficina tinha em destaque no seu stand vários equipamentos da sua solução “oficina chave-na-mão”, que consiste na montagem e assistência de todo o equipamento necessário a uma oficina especializada em pneus. RUBER VULK No stand da Rubber Vulk a estrela foi o sistema Klone, composto pelo sensor universal G-Sensor e respetivo programador all-inone, ou seja, que não precisa de estar ligado a nenhum computador, uma solução compatível com 95% dos sistemas TPMS do mercado.
RODRIBENCH Esta marca com o exclusivo sistema de soldadura de argolas para reparação tinha em destaque as máquinas Miracle System e Miracle Aluminum, com demonstrações constantes.
SEEPMODE Trabalhando na área dos tacógrafos, a Speedmode disponibiliza para o mercado o Tachospeed que analisa o tempo de trabalho dos condutores de pesados de uma forma fácil, rápida e económica.
POLIBRAS A Polibras quer apostar mais no setor automóvel, tendo esta feira servido para mostrar os produtos que comercializa (e que produz quase na totalidade) na área dos abrasivos. A empresa procura distribuidores a nível nacional.
ROMAFE O stand da Romafe mostrava as três marcas principais que a empresa comercializa: SKF (onde são líderes nacionais), a NTN-SNR (que desempenha já um papel importante no crescimento global da empresa) e a Corteco (na qual trabalham a gama de retentores com enorme sucesso). A oferta desta empresa incide tanto nos pesados, como nos ligeiros.
SNA EUROPE / BAHCO Com um stand muito vistoso, a Bahco mostrou a sua diversidade ao nível da
PÓVOA HIDRÁULICA Esta empresa está a investir na área das transmissões, tendo para o efeito optado pela produção e reparação de transmissões com certificação, produto que promover neste certame.
RPL CLIMA A RPL Clima é presença habitual neste tipo de salões e em destaque, além dos alternadores originais das várias marcas que vende, estava a marca registada RPL Quality, uma linha de produtos que o mercado pedia,
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ferramenta automóvel dando destaque à solução modular ao nível dos carros de ferramenta que permite que cada oficina “desenhe” o seu em função da especificidade das operações que realiza. SOLAR WATERS O grande destaque deste stand foi novamente o queimador de biomassa, um equipamento que substitui os queimadores a gasóleo, para as estufas de pintura com a enorme vantagem de reduzir custos (60% menos de consumo energético). SPARKES & SPARKES Presença constante nestes salões, a empresa de Santo Tirso apostou na divulgação de que tem um dos maiores stocks de caixas de velocidades recondicionadas em Portugal. STAR EXTRAS LINE Destaque na gama de produtos 4x4 Linextras, mas foram também mostradas as marcas que comercializa, como a Kids Safe, Goodyear, Energizer, Gorilla, Black & Decker e Sparco Corsa. SOUSA DOS RADIADORES A forte vocação desta empresa grossista são os radiadores. Neste salão a empresa aproveitou para mostrar que tem uma ampla gama de radiadores quer ao nível dos veículos ligeiros quer ao nível dos veículos pesados. SUMEX Como empresa de comercialização de “extras” para o setor automóvel, a Sumex mostrou as marcas Car Plus (acessórios de conforto) e Race Sport (acessórios de personalização). Destaque ainda para
os novos modelos das jantes Butzi, que a empresa de Vila do Conde comercializa. TACHOROSETE Especialista em dados tacográficos, a Rosete aproveitou o salão para dinamizar os serviços que fornece às empresas que possui veículos pesados em termos de análise e controlo dos dados do tacógrafo. TACOFROTA A presença da Tacofrota na Expomecânica serviu para divulgar os seus produtos de verão, com especial destaque para os componentes de ar condicionado da marca Behr Hella, da qual é representante. TECNIAMPER O destaque neste salão foi para as ferramentas e acessórios para ar condicionado da Mastercool, bem como para a alargada oferta que a empresa disponibiliza de peças A/C. TECNIVERCA A introdução da nova marca Hyprel no mercado, com a sua gama de consumíveis de ar condicionado, foi o destaque maior do stand da Tecniverca, onde ainda foi possível ver as novas máquinas de calibragem da Cormach, com introdução de uma gama de máquinas dedicadas a estações móveis e a nova gama de máquinas de calibrar com monitor LCD e interface otimizado. Também novidade foi a máquina lavadora de alta pressão a gasolina MPX 200THO. TELEPEÇAS A Telepeças, plataforma nacional de venda de peças usadas, anunciou que tem neste momento mais de 200 casas de peças usadas como clientes da plataforma. A empresa continua a promover ações de formação so seu software para veículos em fim de vida. TIPS4Y O representante em Portugal do TecDoc expôs na Expomecânica as suas soluções na área dos sistemas de informação para o aftermarket, incluindo ferramentas de orçamentação com cálculo inteligente, que permite a uma oficina independente aceder à mesma informação que um reparador autorizado.
TOP TRUCK A maior rede independente de oficinas para pesados que opera em Portugal foi a este salão para promover os seus serviços de manutenção e reparação de veículos pesados e semirreboques, dando a conhecer a suas vantagens para os transportadores e frotistas. TUGA PNEUS O grande objetivo da Tuga Pneus foi divulgar a marca e dar a conhecer a sua oferta na zona norte do país. Neste momento, a empresa trabalha para todo o país mas sentiu necessidade de marcar presença. Um dos objetivos foi divulgar a sua representação da marca Rapid, uma marca que se insere no segmento budget, com muita procura no mercado nacional. VALENTE & LOPES / TECWASH A empresa de Aveiro produz, monta e dá assistência a equipamento de lavagem self-service para automóveis. Na sua gama existem soluções para aplicação em todo o tipo de espaços, podendo a empresa fornecer os equipamentos como as coberturas, com destaque para o novo modelo Digart 7. VIAMORIM Especialista exclusivo em peças usadas para veículos Mercedes, a Viamorim fez notar neste salão que dispõe de um dos stocks mais atual de peças usadas para esta marca em Portugal. WD-40 O stand do “spray dos mil usos” foi um dos mais animados da Expomecânica, com jogos, sorteios e distribuição de milhares de amostras deste produto. Além disso, a marca apostou na pedagogia dos usos do WD-40, disponível em formatos exclusivos para o setor. WÜRTH Um dos grandes destaque foi novamente o diagnóstico automóvel Snooper+, que possui uma lista cada vez mais atualizada de dados técnicos, sendo esta ferramenta muito orientada para serviços de receção de oficina.
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Este ano a iniciativa Oficina em Movimento by Turbo Oficina teve mais espaço disponível e uma localização privilegiada junto à entrada e saída da Expomecânica. Foram muitas as empresas que quiseram fazer parte e permitir aos visitantes que pudessem experimentar os produtos em exposição. Esse continua a ser o grande propósito desta iniciativa única num salão em Portugal.
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Rematec. O futuro está na reconstrução Seja por razões ambientais ou económicas a reciclagem está na ordem do dia e, no que diz respeito à indústria automóvel, o local próprio para tratar o tema Reconstrução de Peças Automóvel é a REMATEC. Esta feira, com sede em Amesterdão, teve lugar nos passados dias 14 a 16 de junho. TEXTO DÁRIO AFONSO
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Rematec existe há 14 anos e está numa fase de crescimento ímpar desde a sua 1ª edição. Continua ano após ano a crescer em número de expositores e de visitantes. Este ano com 240 expositores originários de várias partes do mundo, ocupou já uma área superior a 10.000 m2 . Se compararmos a Rematec com outras feiras do aftermarket automóvel, como a Automechanika ou mesmo a AutoPromotec, estaremos perante uma feira de pequena dimensão, mas aquilo que à primeira vista aparenta em dimensão, rapidamente mostra o quão interessante é, perante o nível de potencial de negócio e inovação no mesmo. Esta feira junta as empresas que reconstroem agregados automóvel, com quem comercializa “cascos” (as peças usadas, que são a matériaprima para os reconstrutores). Junta ainda empresas que criam soluções para o diagnóstico das peças reconstruídas e toda uma panóplia de soluções informáticas para a monitorização dos processos de reconstrução e/ou, da logística inversa. Este ano a organização da feira criou um espaço para Conferências que designou Rematec Theatre com o intuito de ter, praticamente em ciclo contínuo, expositores, associações, empresas de consultoria e universidades, a transmitirem informação relativa ao setor da Reconstrução de Peças Automóvel. Seguindo uma tendência de internacionalização, a Rematec pela primeira vez na sua história, saiu da Holanda, em 2014. Organizou a Rematec USA em Las Vegas, que foi um sucesso a repetir em novembro deste ano. A América do Norte tem uma longa experiência nas áreas da reconstrução automóvel, assim como em peças reconstruídas para comboios e até mesmo para o setor da aeronáutica. Por outro lado, gigantes do setor aftermarket automóvel da América do Norte na área da Reconstrução, como a LKQ (faturação em 2014: mais de 6MM€), têm vindo a tomar posições em empresas europeias, tornando este negócio cada vez mais globalizado. Por tudo o que anteriormente expressamos, este passo da Rematec na direção da América do Norte faz todo o sentido e é um passo com risco mínimo. Os grandes fabricantes OEM já perceberam o enorme potencial de negócio que a Rematec consegue agregar e, empresas como Bosch, Schaeffler, TRW, Valeo e ZF estiveram presentes com stands ao mais alto nível. As empresas reconstrutoras presentes concentraram-se, acima de tudo, nos seguintes produtos: Motores; Caixas de Velocidade Automáticas; Caixas de Direção; Turbos; Sistemas Injeção Diesel; Eletrónica; Alternadores/ Mot. Arranque e Travagem. De todos estes produtos, os eleitos como mais presentes terão sido os
turbos. Podemos constatar uma quantidade elevada de empresas a comercializar turbocompressores reconstruídos ou mesmo novos não originais (fabricados na China). Interessante é verificar que empresas que reconstroem sistemas diesel de alta pressão, normalmente apresentam no seu portfólio também turbos reconstruídos. Muitas destas empresas são PMEs associadas a marcas fabricantes de sistemas diesel e turbos, que durante anos se dedicaram à reparação, e hoje em dia são empresas que se dedicam à reconstrução. Nos reconstrutores de motores é interessante verificar que alguns já trabalham em exclusividade para algumas marcas de automóveis. Isto é dizer que em alguns países europeus, os motores reconstruídos vendidos pelos concessionários, são reconstruídos por empresas subcontratadas, que são obrigadas a elevados standards de qualidade. Falámos com uma dessas empresas com sede na Holanda mas que reconstrói na Polónia e que está a reconstruir alguns motores menos vendáveis para uma marca de automóveis. Segundo este, os motores mais vendáveis e mais rentáveis na marca em causa, reconstrói ela mesma, mas os outros menos interessantes, subcontrata esse serviço. O NEGÓCIO DOS “CASCOS” Um dos pontos de maior interesse na Rematec é ver stands de elevadíssima qualidade
a negociar aquilo que durante anos foi esquecido nas prateleiras das oficinas: as peças usadas ou “cascos”. A empresa italiana GOBBI comercializa “cascos” desde 1964. Não possui sequer um centro de desmantelamento mas, compra e vende “cascos” em todo o mundo. Com uma faturação de 22M€ em 2014, esta empresa é das poucas na Europa que possui uma tecnologia de reaproveitamento e separação dos metais nobres que fazem parte dos catalisadores automóveis. Este negócio dos “cascos” é de tal forma importante para os reconstrutores que empresas como a Bosch, criaram uma empresa só para tratar da recolha de “cascos” na Europa, América do Norte e China. Esta empresa, que dá pelo nome de CoremanNet, será em breve autonomizada do universo Bosch com o objetivo de poder prestar mais facilmente este serviço a outras empresas do setor. O Grupo FIAT, através do Projeto PREMANUS, está também a desenvolver o seu processo de Logística Inversa de “cascos” e a SKF é um dos participantes neste Projeto. A PREMANUS está diretamente ligada à HOLONIX que é uma spin off do Politécnico de Milão e que desenvolve toda a estrutura informática necessária à monitorização e controlo de uma Operação de Logística Inversa de “cascos”. Esta spin off tem um parceiro que dá pelo nome de SAP (apenas um dos maiores fabricantes mundiais de software
e aquele que praticamente toda a indústria automóvel utiliza). A APRA (Automotive Parts Remanufacturers Association) esteve presente na REMATEC com um stand, para além de muito ativa na informação ao setor, através do Rematec Theatre. Uma das informações mais interessantes para este negócio da Reconstrução foi a de que o Programa Horizon 2020 considera o Investimento na Reconstrução como um investimento em inovação e que qualquer investimento nesta área estará coberto em 125% do seu valor. Existe, no entanto, uma obrigação para tal que é o projeto ser validado por uma universidade. No dia 16, último dia de feira, foram várias as universidades presentes no Rematec Theatre, a apresentarem e mostrarem aos empresários porque razão(ões) deveriam escolher a sua universidade como parceiro do Projeto de Reconstrução. O nível de reconstrução no norte da Europa terá uma tendência de crescimento quantitativo e qualitativo. Existe uma quantidade considerável de empresas de consultoria e universidades que desenvolvem projetos de otimização de processos industriais que estão muito interessadas neste processo de desenvolvimento. Mais ainda, quando existem programas de apoio financeiro para o efeito. Quem visitou a Rematec não tem dúvidas, o futuro passa pela Reconstrução! JULHO 2015
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ANPERE. Em prol do profissional do pós-venda Existem muitas associações mas nenhuma trabalha em exclusivo com as empresas e com os profissionais do ramo automóvel, nomeadamente na área do pós-venda. A ANPERE vem reclamar esse lugar para si. TEXTO PAULO HOMEM
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hama-se ANPERE, Associação Nacional de Profissionais e Empresa do Ramo Automóvel. Como diz o próprio nome é uma associação, portuguesa, sem fins lucrativos que tem como objetivo prestar apoio às empresas e aos profissionais do ramo automóvel, propondolhes qualificação, progresso e crescimento sustentável. “A ANPERE nasce, acima de tudo, pela necessidade que detetamos no mercado oficinal ao nível do know how dos próprios profissionais, fundamentalmente nas pequenas e médias empresas”, começa por referir Penélope Gomes, da ANPERE, explicando que “sabemos que existem muitas dificuldades nessas empresas ao nível do
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apoio técnico, na gestão da própria oficina e na formação profissional. Esta associação surge precisamente para dar esta resposta, tendo como fator diferenciador precisamente o facto de se dirigir às pequenas oficinas”. PARCERIAS E ASSOCIADOS O principal propósito da ANPERE, neste momento, atendendo a que esta associação existe legalmente há pouco mais de dois meses, passa pelo desenvolvimento de parcerias estratégicas, ao nível das diferentes valências, isto é, desenvolver parcerias com os mais diversos players do setor oficinal em todas as suas áreas: equipamentos, ferramentas, formação, software, peças, pneus, etc.
“A nossa ideia é conseguir reunir o máximo de parceiros que tragam para o nosso associado o maior valor acrescentando possível tendo em conta os objetivos da ANPERE de valorizar e qualificar o trabalho e o profissional das oficinas”, refere Penélope Gomes. Porém, numa visão a longo prazo, a responsável da ANPRE não esconde que um dos objetivos é “a certificação e normalização do tecido oficinal em Portugal, ao nível das pequenas e médias empresas do setor. No nosso entender, tal só é possível com a angariação de novas parcerias que possam trazer para o associado reais benefícios dando-lhes a qualificação e o necessário valor acrescentado”.
SERVIÇOS ANPERE Deste modo, a ANPERE quer não só certificar as oficinas como os próprios profissionais (mecânicos, mecatrónicos, eletricistas auto, etc). No âmbito das oficinas a ideia é fazêlo através da padronização dos processos de acordo com os manuais da qualidade, enquanto do lado humano a ideia é atestar, através da “caderneta profissional”, as competências do prestador do serviço oficinal. Para se ser parceiro da ANPERE “não existe qualquer custo”, refere a mesma responsável, mas a contrapartida “é que o parceiro possa colaborar com os associados através de benefícios, descontos, campanhas, entre outras mais valias”. Através do site da ANPERE (www.anpere.org) estarão em permanente atualização todas as parcerias que a associação for dinamizando para os seus associados. Para ter acesso aos benefícios dos parceiros da ANPERE, os associados, neste caso as oficinas, poderão optar pelo pagamento de 20 euros mensais ou uma quota anual de 240 Euros. “Trata-se de uma valor que é facilmente recuperável através do recurso das oficinas às parcerias que já foram estabelecidas”, explica Penélope Gomes, que reforça ainda que “os associados irão ter acesso a uma linha de assistência técnica, que será um importante suporte do ponto de vista técnico à atividade diária da oficina”. ATIVOS Para além dos orgãos sociais, a ANPERE é nesta fase dinamizada por três pessoas, que PUBLICIDADE
operam na área das parcerias e associados, no departamento administrativo e ainda na área comercial, neste caso, no sentido de ajudar as oficinas avaliando as necessidades das mesmas de modo a ajustar a oferta da associação aquilo que são também as necessidades dos seu associados. “A ANPERE quer ter uma abrangência nacional”, refere Penélope Gomes, que representa uma associação que tem sede em Vila Nova de Famalicão, mas que pretende “ser uma geradora de benefícios para todas as pequenas e médias oficinas de norte a sul do país”. Nesta fase em que procura parceiros para este ambicioso projeto, são muito interessantes os pressupostos em que a ANPERE iniciou a sua atividade associativa, como são importantes os objetivos que se propõe realizar, pois vão ao encontro das necessidades das pequenas e médias oficinas. A TURBO OFICINA será também parceira da associação, sempre em benefício do setor.
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CONTACTOS ANPERE RESPONSÁVEL PENÉLOPE GOMES TELEFONE 252 088 781 E-MAIL geral@anpere.org WEBSITE www.anpere.org
Podem resumir a quatro áreas os serviços que a ANPERE disponibiliza aos seus associados. Em primeiro lugar o Apoio Técnico, em setores como os equipamentos e as ferramentas, peças, acessórios e consumíveis, e ainda, o software técnico, sem esquecer áreas importante como os vidros, GPL, entre outros. A segunda área é a do Apoio Administrativo e de Gestão Oficinal, através das parcerias estabelecidas com empresas de tecnologias de informação e de software de gestão oficinal. Outra área é o do Apoio à Comunicação, onde por exemplo se encontra a TURBO OFICINA, através da parceria que já realizou com a ANPERE. Por último é o Apoio Jurídico, onde se poderá promover o apoio às oficinas do ponto de vista da legalização de todas as suas atividades oficinais. Para além destes serviços, a ANPERE disponibiliza ainda serviços na área da formação profissional e do apoio ao empreendedorismo, com destaque para o projeto (a médio ou longo prazo) da “Certificação” que visa integrar o processo de normalização oficinal através da certificação da qualidade dos serviços prestados pela oficina e/ou a qualificação das competências técnicas dos seus profissionais.
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ANCIA. Oficinas também saem a ganhar A mais antiga associação que se dedica à atividade de inspeção técnica de veículos em Portugal, realizou em Cascais a sua convenção anual, numa altura em que estão agendadas algumas mudanças no setor. As oficinas também vão sair a ganhar.
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ma das novidades iniciais desta convenção da ANCIA foi o anúncio por parte de Paulo Areal, Presidente da Direção da ANCIA (Associação Nacional Centro de Inspeção Automóvel), de que foi concluído o processo de unificação associativa, com a integração na ANCIA dos associados da ANEIA (Associação Nacional das Empresas de Inspeção de Automóveis). Quer isto dizer que a ANCIA passou a representar a quase totalidade das empresas que exercem esta atividade em Portugal, “encontrando-se, assim, em melhores condições para continuar a promover e impulsionar o contributo das inspeções para a redução da sinistralidade rodoviária no nosso País e, deste modo, contribuir para o bem público”, disse Paulo Areal. Durante o discurso de apresentação, o mesmo
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responsável fez questão de dizer que “o sistema de inspeção de veículos implementado em Portugal é reconhecido como um dos mais eficazes e rigorosos da União Europeia e, ao longo dos 20 anos em que existem, os centros de inspeção têm desempenhado um papel fundamental na redução da sinistralidade e sido protagonistas ativos na segurança rodoviária e no objetivo de construir um ambiente rodoviário mais seguro e ecológico”. Tendo em conta o novo enquadramento legislativo, a atividade das Inspeções Periódicas, sofreu e vai sofrer algumas alterações que Paulo Areal considera significativas. Desta forma, o Presidente da Direção da ANCIA deixou uma opinião sobre o que considera serem as preocupações e desafios desta atividade, que se resumem nos seguintes três aspetos:
1 A abertura de novos centros de inspeção muito para além daquilo que o utente necessita deste setor de atividade, o que, decididamente, irá gerar dificuldades de vária ordem, nomeadamente, no controlo do sistema e da qualidade das inspeções; 2 O aumento da contrapartida financeira a entregar pelos centros de inspeção ao IMT I.P. pela realização de cada inspeção que, num prazo de 3 anos, passou de 5% para 15%, ao que acresce a ausência de qualquer atualização das tarifas das inspeções em 2015; 3 A retração na procura do serviço de inspeção, como demonstra o relatório anual referente a 2013 publicado pelo IMT I.P., tendo-se registado uma diminuição de 96.699 inspeções em relação ao ano de 2012. “São alguns dos desafios que exigem uma profunda reflexão, quer sobre o importante
MEDIDAS ANCIA PARA 2015/2016 No início de 2015 a ANCIA aprovou um caderno reivindicativo a dois anos (2015/2016), que irá enviar ao Governo, Parlamento e à entidade reguladora deste setor (IMT), que contempla um pacote de medidas de salvaguarda do setor e de reforço da segurança rodoviária. Estas medidas são: 1 A extensão das inspeções a todos os veículos a motor de 2
e 3 rodas e a todos os tratores agrícolas e máquinas industriais; 2 A implementação de inspeção obrigatória aquando da alteração da titularidade do certificado de matrícula; 3 A implementação de inspeção extraordinária sempre que se verifique a participação de sinistro que envolva veículos que apresentem danos estruturais;
papel que este setor desempenha na nossa sociedade, quer sobre a criação de condições para o exercício desta atividade, não devendo, nem podendo, ser colocada em causa a sustentabilidade e solvabilidade dos centros de inspeção, pressuposto essencial para continuar a garantir a qualidade e rigor na prestação deste serviço ao Utente”, refere Paulo Areal. DESAFIOS TÉCNICOS O responsável técnico da ANCIA, José Madureira, fez uma apresentação onde explicou os desafios que as novas tecnologias nos centros e nos automóveis trazem para as Inspeções Periódicas. Este responsável falou da necessidade de se evoluir para um novo tipo de comunicação (via webservice) entre os Centros de Inspeção e o IMT, de modo a tornar mais flexível essa comunicação e reduzir os custos envolvidos aumentando a eficiência. Os carros elétricos vão aumentar cada vez mais, trazendo novos desafios aos centros, enquanto a crescente utilização da iluminação variável nos automóveis vai por certo trazer dificuldades na utilização do regloscópio como meio eficaz de controlo. O Drive-by-Wire, os sistemas anti-colisão (com recursos a radar, laser e infravermelhos) e até mesmo a condução autónoma, leva José Madureira a concluir que só o recurso ao OBD (on-board diagnostic) permite verificar todas as novas tecnologias incorporadas no automóvel, mas que a sua eficácia dependerá da informação disponibilizada pelos construtores. A Diretiva 2014-45-CE, que deve entrar em vigor até 20/05/2018, prevê a possibilidade de utilização do OBD na verificação de: Sistema anti bloqueio (ABS); Sistema de travagem eletrónico (EBS); Direção assistida electrónica (EPS); Inclinação dos faróis ou o seu sistema de regulação; Interruptor de travagem; Desempenho do motor; Limitadores de carga e pretensores dos cintos de segurança;
4 A realização de inspeções periódicas obrigatórias para controlo de emissões; 5 A criação de um grupo de trabalho permanente com o IMT para acompanhamento e discussão de assuntos de interesse para o setor; 6 A descentralização de serviços do IMT, essencialmente na área
Airbags e sistema de retenção suplementar (SRS); Conta-quilómetros; Controlo electrónico de estabilidade; Avaliação de emissões. Diz José Madureira que a utilização do OBD revela-se ainda pouco eficiente ou mesmo ineficaz em vários dos itens propostos (para os veículos Euro 6). Contudo, nos veículos com Euro 6 a utilização do OBD no controlo de emissões como equipamento alternativo é viável. PUBLICIDADE
de veículos, pelos centros de inspeção; 7 A criação no âmbito do IMT do Conselho de Inspeções Técnicas de Veículos o qual, entre outras, terá como competência pronunciar-se previamente sobre os atos normativos e regulamentares relacionados com a atividade de inspeção de veículos.
Para terminar, refira-se um dado interessante, trazido por Luís Pando, da AECA, em Espanha. O setor da inspeções naquela país fatura cerca de 650 milhões de euros que contribuem para que as oficinas de reparação automóvel faturem quase 1.800 milhões de euros, isto é, cerca de 15 a 25% do seu volume de negócios. Por aqui, também se percebe a importância que as IPO têm no setor oficinal e, face às novas medidas que irão ser implementadas, poderão vir a ter um peso ainda maior.
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Missão Guiné. Missão possível O Grupo de Ação Social (Lazy Millionaires League) organizou, pelo segundo ano, a Missão Guiné. O objetivo foi levar diversa ajuda humanitária ao quinto país mais pobre do mundo. A Rede Rino e o bilstein group juntaram-se também a esta excelente iniciativa. TEXTO PAULO HOMEM
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m dos grandes objetivos que foi traçado para a Missão Guiné 2015 passava por entregar um conjunto de viaturas a Organizações Não Governamentais da Guiné Bissau, para além de material escolar, hospitalar e sementes. Foram realizadas diversas ações para a angariação dos donativos, tendo diversas entidades colaborado com essa finalidade. Uma delas, neste caso a rede Rino, associouse a esta “missão” permitindo que os seus clientes deixassem nas oficinas pertencentes
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a esta rede o seu donativo (nomeadamente material escolar), tendo sido desenvolvida uma caixa específica para o efeito. Quanto aos veículos automóveis, a entidade organizadora da Missão Guiné, conseguiu reunir seis ambulâncias e cinco veículos ligeiros, sendo que um deles foi também cedido pela rede Rino. A grande maioria destes veículos, quase todos eles em fim de vida em Portugal, tiveram que ser sujeitos a um trabalho de recuperação (alguns deles já nem circulavam),
maioritariamente feito na oficina Joaquim Gameiro, em Albergaria dos Doze. “As ambulâncias já não circulavam, havia carros com o motor e caixa estragados e outro estava batido. No geral, existia um grande trabalho para fazer de recuperação dos 13 veículos, que não estavam em condições de circular, muito menos para a Guiné Bissau”, começa por referir Hélder Costa, que foi o único mecânico que acompanhou no terreno a Missão Guiné. Serralheiros, pintores e outros voluntários foram os responsáveis pela recuperação interior das ambulâncias, enquanto a parte da recuperação mecânica dos veículos foi feita essencialmente na oficina Joaquim Gameiro (exceto 4 veículos), com material oferecido pelo bilstein group (ver caixa) e outro que teve de ser adquirido. Previamente foi feito um caderno de encargos com peças para cada veículo, “que pretendíamos colocar nos carros, embora nem tudo fosse necessário, mas que servia também para depois substituir durante a viagem caso fosse necessário ou mesmo para ficar com o próprio carro”, refere Hélder Costa, dizendo que “o nosso objetivo é que os carros fossem a circular em condições, pelo que as peças de desgaste fossem quase todas substituídas”.
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BILSTEIN GROUP O bilstein group em Portugal associou-se à Missão Guiné 2015, uma expedição de Ajuda Humanitária, com o objetivo de entregar vários donativos recolhidos a Organizações Não Governamentais da Guiné-Bissau. Um dos principais destaques desta missão foi a doação de 6 ambulâncias e 7 outros veículos às instituições guineenses. Estas viaturas, que foram oferecidas por várias instituições portuguesas, e que estavam em fim de vida, foram totalmente reparadas antes de serem entregues, sendo que as reparações das viaturas foram efetuadas utilizando peças das marcas febi, SWAG e Blue Print, que foram oferecidas pelo bilstein group. “O bilstein group, no seguimento da sua política de responsabilidade social, teve todo o orgulho em associar-se a esta nobre causa, que permitiu ajudar um dos países mais pobres do mundo”, podia ler-se em comunicado.
TENDO EM CONTA O ESTADO DE MUITAS DAS ESTRADAS QUE FORAM PERCORRIDAS, HOUVE NATURALMENTE LUGAR A MUITAS PERIPÉCIAS “TÉCNICAS”. Depois de um longo e árduo trabalho de revisão (foi montada uma caixa automática numa ambulância, recuperada a viatura acidentada, etc…) as 13 viaturas que foram por estrada até à Guiné Bissau acabaram por aguentar os mais 5.000 km de percurso sem grandes problemas técnicos, já que “a experiência de 2014 foi muito importante para preparar atempadamente a missão de 2015”, refere Hélder Costa. Porém, tendo em conta o estado de muitas das estradas que foram percorridas, houve naturalmente lugar a muitas peripécias “técnicas”. Sendo carros que estavam há muito tempo parados, “num dos carros tivemos que PUBLICIDADE
desmontar quase toda a frente por causa de um tubo da bomba de água, numa operação feita em pleno Deserto do Saara; noutro caso teve que ser tirado o termo ventilador, tendo sido anulado o circuito de água, numa altura em estavam 40 graus, entre outras peripécias”, conta Hélder Costa que em 2014 chegou a mudar três juntas de cabeça de motor a três carros da caravana, mas “logicamente que todos os carros foram novamente revistos na Guiné antes de serem entregues, bem como foi entregue um relatório do que é necessário fazer nos mesmos futuramente para continuarem a circular em condições”. Uma das ferramentas que não faltou nesta Missão Guiné foi mesmo a marreta, para
além de um conjunto de ferramenta para operações básicas, uma cabelagem, tubos diversos, correias, filtros, etc. Com a enorme quantidade de buracos (para além do facto dos carros irem carregados de material) é frequente o empeno das jantes sem se chegar a furar, pelo que a solução acabou por ser o desempeno à marretada! Como único mecânico nesta Missão Guiné, é certo que a frequência de pequenos incidentes fez com que muitas das 34 pessoas desta expedição ficassem com alguma experiência de mecânica básica, que permitiram entregar os carros a diversas ONG´s locais, pois “estas viaturas que em Portugal já não servem, na Guiné fazem milagres”, conclui Hélder Costa.
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Gestor Oficinal do Ano. Jogar às oficinas Na próxima Convenção da ANECRA, em novembro, ficarão a conhecer-se os vencedores da primeira edição do Concurso Gestor Oficinal do Ano, um passatempo que se vai jogar durante o mês de outubro. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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urante o 11.º Encontro Nacional da ANECRA, que teve lugar na Exponor, por ocasião da Expomecânica, foi apresentado o 1.º Concurso Gestor Oficinal do Ano, um passatempo promovido pela ANECRA, a associação que representa as empresas do comércio e reparação de automóveis, concebido pela Polivalor e desenvolvido pela Moonlight-Comunicação Global. O objetivo deste passatempo é premiar o participante e a entidade que apresentem os melhores resultados e a melhor estratégia de jogo de entre as empresas do do setor automóvel com atividade de reparação/ manutenção de automóveis. Para participar basta preencher a ficha de inscrição (que pode encontrar em www.gestoroficinaldoano.pt/) e, caso não seja associado da ANECRA, desembolsar 100€ + IVA. Para os associados a inscrição está isenta de custos. Dela deverão constar os seguintes elementos: nome da entidade, número de identificação fiscal (NIF), número
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de sócio (caso seja aplicável), nome, contacto e cargo do responsável; e nome do participante, contacto telefónico e e-mail. Este passatempo está aberto tanto a reparadores independentes como a reparadores autorizados de marca, sendo eleito um vencedor em cada uma destas duas categorias. Os participantes podem ser os gerentes, gestores de pós-venda, chefes de oficina ou chefes de peças (com a obrigatoriedade de pertencerem aos quadros das empresas que representam), que serão premiados individualmente, em dinheiro, sendo também atribuído um prémio à entidade que representem, que será divulgado oportunamente. COMO TUDO ACONTECE Depois de se inscrever, até ao próximo dia 25 de setembro, o participante terá acesso à plataforma de jogo online durante o período em que estará em vigor a primeira edição deste passatempo, ou seja, entre os dias 1 e 30 de outubro.
Neste período o participante poderá utilizar o simulador para realizar serviços de reparação/ manutenção de automóveis, contratar colaboradores, despedi-los, investir em novos equipamentos, encomendar peças, enfim, tudo o que normalmente faz no seu dia-a-dia, mas desta feita num ambiente simulado. Os vencedores serão anunciados durante a 26.ª Convenção Nacional da ANECRA e serão decididos com base em quatro critérios, com o seguinte peso na classificação final: 80% para o valor dos Resultados Líquidos Finais (amortizado o valor de empréstimo do ano anterior); 5% para o Valor obtido no Índice de Satisfação do Cliente do ano em jogo; 5% para o cumprimento dos objetivos dos dias de formação do ano em jogo; 10% para a melhor descrição de estratégia de jogo face aos bons resultados obtidos. Depois de somados os valores e encontrada a pontuação final, e no caso de existirem duas ou mais entidades empatadas, o júri, que é composto por três elementos ainda por definir, decidirá o vencedor com base no menor número de reclamações de clientes.
Barómetro. Dinâmica das empresas do setor
Todos os meses, em parceria com a Informa D&B, a TURBO OFICINA regista as mudanças no tecido empresarial deste setor. O balanço mais aprofundado das alterações é feito trimestralmente. PARCERIA INFORMA D&B
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas auto, por região DINÂMICA NASCIMENTOS (CONSTITUIÇÕES) ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES) INSOLVÊNCIAS REGIONAL DO SETOR ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO MAI. 2015 HOMÓLOGA MAI. 2015 HOMÓLOGA MAI. 2015 HOMÓLOGA ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) NORTE 263 29,6% CENTRO 130 25,0% ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 153 21,4% ALENTEJO 33 37,5% ALGARVE 18 -5,3% R. A. AÇORES 5 -44,4% R. A. MADEIRA 14 55,6%
66 -1,5% 42 -8,7%
31 34,8% 14 -12,5%
30 10 4 0 8
18 4 0 1 3
TOTAL 616 24,7%
160 -8,0%
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%) MAI. 2015
ACUMULADO MAI. 2014 MAI. 2015
ACUMULADO SETOR MAI. 2014
TECIDO EMPRESARIAL
NASCIMENTOS
85
616
96
494
24,7% 8,9%
18
160
29
174
-8,0% -1,3%
71
23
78
-9,0% -9,1%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 12
Tecido empresarial do setor Maio 2015 EM NÚMERO
EM PERCENTAGEM
-25,0% 100,0% -20,0% -100,0% 1,43%
-40,0% 33,3% -100,0% 0,0% 200,0%
71 -9,0%
FONTES: ANÁLISE INFORMA D&B; DADOS: PUBLICAÇÕES DE ACTOS SOCIETÁRIOS E PORTAL CITIUS /MINISTÉRIO DA JUSTIÇA *TODA A INFORMAÇÃO INTRODUZIDA NA BASE DE DADOS INFORMA D&B É DINÂMICA, ENCONTRANDO-SE SUJEITA À PUBLICAÇÃO TARDIA DE ALGUNS ACTOS E ÀS ALTERAÇÕES DIÁRIAS DE DIVERSAS FONTES.
FICHA TÉCNICA Universo de organizações - Tecido Empresarial O Tecido Empresarial considerado engloba a informação relativa às organizações ativas com sede em Portugal, sob as formas jurídicas de sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades unipessoais, entidades públicas, associações, cooperativas e outras sociedades (os empresários em nome individual não fazem parte deste universo de estudo). Consideram-se as empresas classificadas em todas as secções da CAE V3.0. Universo de setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto Organizações ativas do tecido empresarial classificadas nas seguintes secções da CAE V3.0.: Grossistas auto: CAE 45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Retalhistas auto: CAE 45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Concessionários auto: CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros Oficinas: CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis Nascimentos Entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça.
Encerramentos Entidades extintas no período considerado, com publicação de extinção no portal de atos societários do Ministério da Justiça (não são consideradas as extinções com origem em procedimentos administrativos de dissolução). Entidades com insolvências Entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça. Regiões As entidades foram classificadas através da localização da sua sede, representando as 7 unidades da NUTS II de Portugal (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)). A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e através de análises inovadoras, disponibiliza o acesso a informação atualizada e relevante sobre a atividade de empresas e gestores, fundamental para a condução dos negócios dos seus clientes. A Informa D&B está integrada na maior rede mundial de informação empresarial, a D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 245 milhões de agentes económicos em 221 países. www.informadb.pt (+351) 213 500 300 informadb@informadb.pt
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Pintura. Controlo de qualidade das camadas de tinta PARCERIA
Uma reparação de pintura de “qualidade” implica a combinação de bons produtos, equipamentos e ferramentas, juntamente com um processo de trabalho adequado e minucioso que consiga uma “reparação invisível” que restitua o acabamento original. E que, além disso, esse alto nível de qualidade obtido na reparação seja duradouro, apresentando uma alta resistência aos ataques físicos, químicos e mecânicos aos quais o revestimento da pintura está exposto ao longo da vida útil do veículo. Mas que propriedades e requisitos devem cumprir as pinturas de qualidade? TEXTO PILAR SANTOS ESPÍ
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xistem várias definições de “qualidade”, como “conjunto de propriedades e características de um produto, processo ou serviço que lhe confiram aptidão para satisfazer as necessidades estabelecidas ou implícitas”, ou “grau em que um conjunto de características inerentes cumpre os
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requisitos”, ou simplesmente “satisfação do cliente”. De acordo com estas definições, pode dizer-se que, para que as tintas empregadas no automóvel se considerem de qualidade, devem possuir uma série de propriedades que cumpram os requisitos para satisfazer
o cliente. E por falar em cliente, este pode tratar-se tanto dos próprios fabricantes de automóveis (pintura para OEM) com os clientes finais, os utilizadores do automóvel (pintura refinish ou repintura). Com base nos critérios que devem cumprir cada uma das tintas que fazem parte do sistema
completo de pintura, diversos organismos, oficiais ou privados, desenvolveram uma série de ensaios normalizados que têm como objetivo simular as condições às quais se podem expor os revestimentos na vida útil do veículo e proporcionar dados sobre o seu comportamento em condições de serviço. Estas normas ditam uma metodologia concreta face ao tipo de amostras, equipamentos e instrumentos de medida, condições de ensaio, duração e análise dos resultados. As características ou propriedades da película de tinta seca que comummente se analisam na hora de avaliar as pinturas são: Espessura: Segundo a natureza do substrato e o tipo de tinta, esta proporciona uma determinada espessura ao sistema completo de pintura. De forma geral, boas espessuras garantem uma correta cobertura e redução da sua permeabilidade, no entanto, espessuras demasiado elevadas aumentam desnecessariamente o consumo e podem dar lugar a problemas na fase de secagem (brilho, fervidos…), da mesma forma que espessuras demasiado finas dão problemas de cobertura e brilho. Os medidores de espessura, micrómetros, mais usados são os magnéticos e os eletrónicos. A medição da espessura das tintas é realizada de forma geral antes de submeter as amostras a qualquer ensaio. Flexibilidade: Determina as características elásticas das tintas e avalia-se mediante a resistência a deformações por dobragem (cilíndrica com dobragem ou mandril cónico), impacto (queda de massa metálica) ou amostras de enchimento pintadas. O seu objetivo é comprovar a resistência ao fissuramento ou desprendimento quando o sistema de pintura se submete a uma deformação controlada. Esta propriedade costuma ser analisada de acordo com as condições normais de laboratório (23 +- 2OC e 50 +- 5% HR) e a baixas temperaturas. Aderência: Avalia-se geralmente através de ensaios de corte por treliça ou por tração. Permite avaliar a resistência dos acabamentos PUBLICIDADE
lavagem, de raiado com um estilete afiado e carga contínua ou em aumento, com estilete curvo, etc.
Ensaio de aderência simulando a lavagem de alta pressão
Ensaio de corrosão numa câmara de maresia
de pintura a ser separados dos seus substratos. Estes ensaios podem realizar-se em condições normais de laboratório e depois de submeter as amostras de ensaio a diferentes condições ambientais (temperatura, humidade, maresia). Outro ensaio que avalia a aderência da tinta consiste em simular a lavagem de alta pressão com água quente, tendo realizado previamente uma incisão na tinta até chegar ao substrato. Dureza: Avalia-se mediante ensaios nos quais se determina a sua resistência face a ações mecânicas como penetrações (identador Buchholz, Shore) ou raiados (pêndulo Persoz, método do lápis). Mediante estes ensaios determina-se a dureza do material de pintura. Outros ensaios relacionados com esta propriedade são os que estão encarregues de determinar a sua resistência à abrasão ou ao raiado. São vários os ensaios e as práticas usados para a sua avaliação. Por exemplo, ensaios de desgaste por rotação mediante roda abrasiva (método Taber) ou movimento de vaivém, de desgaste por fricção, de simulação em laboratório do efeito dos túneis de
Resistência ao impacto de pedras: Trata-se de reproduzir as condições do revestimento da pintura em serviço, em concreto, à ação de pequenas pedras ou gravilha que impactam contra a carroçaria enquanto o veículo circula na estrada. O dano ocasionado na zona exposta avalia-se por comparação, especificando o nível de descamação e entre que camadas da pintura se produziu a separação. Resistência química: Avalia a resistência do sistema de pintura face à ação de determinadas substâncias químicas usadas no automóvel, observando qualquer alteração como descoloração, perda de brilho, bolhas ao abaulamento da tinta. São vários os procedimentos de ensaio: usando um meio absorvente, método da gota, imersão, gradiente de temperatura do forno. Resistência térmica: O revestimento de tinta é exposto ao longo da vida útil do automóvel a diferenças de temperatura drásticas ou a temperaturas elevadas de forma pontual. Estes ensaios, levados a cabo em fornos, pretendem avaliar a resistência do sistema de pintura a diferentes condições, de acordo com a temperatura, ciclos calor-frio, duração de cada ciclo, observando qualquer alteração como alterações de brilho e/ou cor, bolhas, fissuras e/ou desprendimento da pintura. Resistência à humidade: as amostras são expostas em câmaras a uma atmosfera controlada de temperatura (geralmente 40°C) e alta humidade (constante ou alternante). Durante o ensaio analisam-se as amostras em busca de crateras, bolhas, perdas de brilho e/ ou cor e perda de aderência. Brilho: Esta propriedade, que mede a reflexão da luz sobre uma superfície, é muito importante nas tintas de acabamento, verniz
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REPARAÇÃO
e esmalte monocapa. A sua medição pode realizar-se mediante um comparativo visual com painéis normalizados ou mediante um brilhómetro, que permite quantificar o brilho especular e medir com diferentes geometrias (ângulo de incidência e reflexão) que geralmente são 20º, 60º e 85º. Para diferenciar o brilho normalizaram-se intervalos: Brilho alto: valor com geometria 60º: >70 / medir com geometria 20º. Brilho médio: valor com geometria 60º: 10-70 / medir com geometria 60º. Brilho mate: valor com geometria 60º: <10 / medir com geometria 85º. É necessário ter em conta que tanto a aplicação como o substrato sobre o qual se aplica a tinta influenciam o brilho obtido. Outras propriedades relacionadas com o brilho são a nitidez da imagem, DOI, que mede a nitidez de uma imagem refletida na superfície pintada, podendo detetar a “casca de laranja” e o “haze” ou uma névoa de brilho, que tem em conta a dispersão da luz, detetando problemas nos quais há uma queda no contraste refletido, surgindo auréolas em redor das fontes de luz refletidas. Cor: Nas bases bicapa e esmaltes monocapa, tanto a cor como a sua retenção durante a vida útil do veículo, são fatores importantes. A sua avaliação pode realizar-se visualmente,
Superfície riscada
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podendo ser usadas cabinas de observação com diferentes fontes de iluminação, ou através da utilização de equipamentos eletrónicos de medição, colorímetros ou espectrofotómetros, que permitem dar um valor comparativo e reproduzível. O mais comum é trabalhar com as coordenadas de cor da CIELAB, L* a* b*, e obter as diferenças de cor face a um padrão: Δ E*, ΔL* (claro-escuro), Δa* (vermelhoverde) e Δb* (amarelo-azul) e as tolerâncias admissíveis. Opacidade: A opacidade de uma tinta refere-se à capacidade de ocultar uniformemente as diferenças de cor de uma base, não deixando passar a luz através dela. Para determinar esta propriedade utilizam-se vários métodos, com um criptómetro (Pfund), neste caso para a pintura húmida, ou mediante um cartão de tabuleiro de damas com quadrados brancos e negros no qual se aplica a tinta até cobrir por completo o contraste entre o branco e o preto (avaliação em seco ou em húmido). Esta determinação pode realizar-se visualmente ou mediante um reflectómetro (com um ângulo de incidência 45º e de medição 0º), dando por válida a opacidade quando a relação de contraste ou relação entre o negro e o branco seja perto de 1. Se uma tinta possui uma boa capacidade de opacidade isso permite reduzir o número de demãos e quantidade de tinta a aplicar numa reparação.
Durabilidade, resistência à corrosão: Este são ensaios nos quais se obtêm valores comparativos e que podem extrapolar-se em tempo real devido às diferenças nas condições de cada tipo de ambiente. No entanto, os resultados dão uma ideia acerca da durabilidade do sistema analisado. As condições podem variar de acordo com o ensaio, mas o mais comum é o ensaio de maresia, em que as amostras pintadas sofrem uma incisão até ao substrato e são submetidas, numa câmara, à ação de uma solução atomizada de cloreto de sódio com uma concentração, temperatura, humidade e duração dos ciclos estabelecidos. Após o ensaio analisa-se a corrosão produzida, as bolhas provocadas e o seu alcance. Durabilidade, resistência ao envelhecimento: As diferentes condições atmosféricas, a radiação solar, a temperatura, a humidade relativa, o sal na estrada, os ambientes salinos ou industriais, etc., deterioram as camadas de tinta. Para determinar a sua resistência realizam-se diversos ensaios, com os quais se expõem os revestimentos da tinta à intempérie, envelhecimento natural, como o Teste de Flórida, ou a um envelhecimento acelerado, expondo a tinta à radiação filtrada de uma lâmpada de arco de xénon ou a lâmpadas ultravioleta f luorescentes. Em ambos os casos, com uma duração dos ciclos e ensaio, temperatura, humidade ou orvalho e radiação controlados. Para determinar os efeitos da exposição, geralmente realizam-se medições dos parâmetros de cor e brilho antes, durante e depois do ensaio. Estas propriedades são as fundamentais, se bem que existem outras e as normas que ditam os métodos de ensaio são numerosas, podendo ser provenientes tanto de organismos oficiais como dos próprios fabricantes de automóveis, que têm as suas normas e métodos de ensaio para a homologação das tintas.
Ensaio de resistência ao impacto de pedras
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Pneuimpex. Nasceu o primeiro autocentro na Madeira Foi recentemente inaugurada na Madeira o primeiro autocentro daquele arquipélago. Denominado Pneuimpex, esta empresa pretende diferenciar-se pela diversidade de serviços e produtos que propõe aos seus clientes. TEXTO PAULO HOMEM
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om um investimento que rondou o meio milhão de euros, a Pneuimpex abriu oficialmente as portas no passado dia 26 de junho, numa cerimónia que contou com a presença de Miguel Albuquerque, o Presidente da Região Autónoma da Madeira. Quem está à frente deste negócio é o empresário Pedro Nascimento, que gere há vários anos as casas de pneus da Nascimento&Mota na região centro do país, e que apostou na Pneuimpex, um novo conceito de autocentro, desenvolvido de raiz a partir das funcionais e apetrechadas instalações da Mercedes na Madeira (Funchal). “Houve uma série de fatores que me levaram
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a investir na Pneuimpex. Por um lado, queria apostar em algo diferenciador na Madeira que pudesse marcar a diferença e não vir apenas fazer o mesmo que os outros faziam; por outro, o apoio que tive de alguns fornecedores que me motivaram também a apostar forte neste tipo de conceito em termos de serviço”, refere Pedro Nascimento. Explica ainda que “se o objetivo era desenvolver algo a partir do zero, também não me passava pela cabeça vir a ocupar as instalações da antiga Mercedes, mas já que estavam disponíveis e tinham todas as condições para ser muito mais que uma simples casa de pneus, decidi arriscar até porque se trata de uma excelente localização”. Com mais de 1.000 m2 disponíveis de área,
numa das principais artérias de acesso ao Funchal, ficou desde logo decidido que a Pneuimpex teria que ter um conceito diferenciador, acima de tudo abrangente e focado no serviço ao cliente. “É um conceito autocentro mas ainda mais alargado”, refere Pedro Nascimento, passando a explicar que a Pneuimpex tem o conceito de loja / boutique, com a venda de uma série de acessórios para o automóvel ao cliente final, sendo que alguns podem ser montados na própria oficina, associado ao serviço de pneus / mecânica rápida, com cinco boxs (existem mais duas boxs para mecânica tradicional) utilizando os mais modernos equipamentos. Para além destes, na Pneuimpex são
a Pneuimpex tem ainda como objetivo ser um agente que contribua positivamente para a regulação dos preços, nomeadamente ao nível dos pneus. “Sabemos que os preços dos pneus na Madeira oscilam muito”, diz Pedro Nascimento, que aposta na plataforma pneunanet (pneunanet. pt) e em preços reais para regular os preços dos pneus na Madeira, mas em que “a aposta vai ser também num serviço rápido, de qualidade e completo mas a preço justo”. Outra área em que já está a investir é a da revenda. A aposta inicial centra-se nos 5.000 pneus, que servem não só para “garantir serviço ao cliente final, mas também poder dar serviço a outras casas de pneus que pretendam trabalhar connosco, pois existe também mercado para isso”, revela Pedro Nascimento, que nesta fase de arranque contou com o apoio da Dispnal Pneus, Fedima e EuroTyre. Na área das peças também existe uma aposta muito concreta. A Pneuimpex vai trabalhar com a Create Business, através do retalhista da Madeira (Peças RAM). No domínio dos serviços, a Pneuimpex conta também com uma carrinha de assistência a pneus, que se desloca ao cliente (empresas ou particulares), como também dará suporte à plataforma pneunanet, em que o cliente pode comprar o pneu e o serviço incluído (sendo ele prestado na Pneuimpex ou através deste serviço móvel). Com uma equipa de 13 pessoas, a Pneuimpex apostou em técnicos com formação e com muita experiência nas diferentes valências da empresa, que “nos permitem desde já garantir qualidade no serviço que prestamos, pois o cliente só regressa se tiver uma boa experiência quando nos visitar”.
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CONTACTOS PNEUIMPEX GERENTE PEDRO NASCIMENTO TELEFONE 291 223 199 EMAIL geral@nascimentoemota.com WEBSITE www.pneuimpex.pt
ainda disponibilizados outros serviços que acrescentam valor ao negócio e são, no entender de Pedro Nascimento, uma mais valia para o cliente final e para o cliente profissional. Retificação de jantes, lavagens auto completas, revenda de pneus, peças e acessórios, entre outros. “O objetivo é podermos fazer 40% de pneus, 40% de mecânica e os restantes 20% de serviços adicionais, nomeadamente loja, peças e lavagens”, admite Pedro Nascimento, que vê como tendência do mercado uma oficina poder fazer o serviço completo seja em mecânica seja em pneus. Apostando num “serviço top a preços justos”,
FUTURO Apesar de estar na fase de lançamento, a Pneuimpex prevê a abertura de pelo menos mais um posto, nesta caso mais pequeno e mais orientado para pneus, como também desenvolver outros negócios paralelos, como seja a reciclagem de pneus transformando a borracha em pavimentos para parques infantis e outras utilizações. A curto prazo existe também a intenção de montar uma Academia de Formação Automóvel na área técnica, em parceria com outro parceiro, propondo uma oferta formativa em áreas como a certificação de técnicos de ar condicionado, sistema de injeção, caixas de velocidades, filtros de partículas, montagem GPL, entre outras. “Vamos também desenvolver esta situação da formação técnica, pois achamos que existem muitas oficinas com necessidades especificas a este nível na Madeira”, refere Pedro Nascimento.
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Center’s Auto. Dois anos celebrados em convenção Trabalho, troca de ideias, experiência em pista com os pneus da marca, golfe e muito convívio marcaram a segunda Convenção da Center’s Auto. A aposta sai reforçada nos pneus, não apostando muito, para já, nos serviços de mecânica. TEXTO CLÁUDIO DELICADO
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s associados da rede Center´s Auto reuniram-se este mês em Palmela para a segunda Convenção da rede, não só para um momento de convívio, mas também para conhecer novos produtos e fortalecerem laços e a estratégia para o futuro. Entre as novidades estão os novos modelos da GT Radial, o reforço da marca Three-A em exclusivo na rede para o segmento Budget. É também altura do lançamento da viagem de incentivo deste ano, ao Brasil. “A Convenção Center’s Auto, mais do que um evento com carácter de regularidade, serve de espaço de reflexão e partilha de informação. Acima de tudo, o fluxo de informação que é gerado é de tal forma positivo que, por vezes, assimilamos mais informação do que aquela que é prestada. A maturidade da rede, o fantástico grupo de associados e a abertura demonstrada por todos (incluindo
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a organização) permite que os esforços sejam sempre desenvolvidos de forma global e que os problemas que nos afetam sejam partilhados e alvo de uma reflexão conjunta por forma a que sejam ultrapassados com rigor mas, acima de tudo, com profissionalismo e dedicação”, explica Aldo Machado, country manager da Tiresur Portugal. Ao fim de dois anos de presença da rede Center´s Auto, completados em Maio, Aldo Machado faz um balanço extremamente positivo. “A rede conta atualmente com 32 associados que desenvolvem um enorme trabalho na divulgação da marca GT Radial em Portugal. Posso adiantar que cerca de 2/3 dos pneus introduzidos no mercado passam pelas mãos da rede Center’s Auto, o que é francamente significativo”. Uma das respostas que a rede procurou para satisfazer o mercado foi a introdução de uma marca Budget, em exclusivo na rede:
a Three-A. “Esta marca permite que a rede seja detentora de fortíssimos argumentos no mercado de pneus budget. Acima de tudo, a exclusividade e a qualidade da marca são fatores diferenciadores para os associados, permitindo-lhes uma melhor regulação do preço e correspondente incremento das margens de comercialização devido à não-proliferação da marca em oficinas concorrentes. A recetividade destes primeiros meses tem inclusive superado as expectativas iniciais e o feedback é já extremamente positivo, pelo que a satisfação é bastante elevada por parte da rede”, sublinha o responsável. No que diz respeito à GT Radial, destaque para a introdução, já a partir de julho, da gama SAVERO SUV, para um segmento cada vez mais importante no mercado. No final deste ano vai ter lugar o lançamento do CHAMPIRO UHP1 Fase II. Estas novidades vêm completar as restantes gamas, MAXMILER PRO, CHAMPIRO FE1 e HPY SUV. Hoje, as casas de pneus e oficinas especialistas estão cada vez mais a optar por alargar os seus serviços às áreas da mecânica. Na Center´s Auto, “apesar de alertarmos os nossos associados para a aposta em serviços complementares e termos introduzido algumas parcerias nesse sentido, o nosso objetivo (atendendo à nossa estrutura na própria Tiresur) será sempre de dedicar o máximo esforço à rede Center’s Auto na vertente da comercialização de pneus. O nosso apoio deverá centrar-se nesta ótica visto que a nossa especialidade em pneus é efetivamente reconhecida, sendo esta a nossa mais-valia e onde devemos apostar para assegurar junto dos associados um serviço (que pretendemos) excelente. Este facto não se prende por apenas ter em conta a estrutura Tiresur, mas de facto toda a rede é amplamente reconhecida como tendo grandes referências no mercado de comercialização de pneus e, sendo especialistas de excelência, a sua abertura para aposta em novos serviços deverá ser bem estruturada e pensada no sentido de não prejudicar o que está efetivamente bem feito”, sublinha Aldo Machado.
JURÍDICO
Viatura de Serviço – Requisitos e impacto fiscal para o trabalhador
MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO
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Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica. O autor desta crónica escreve de acordo com a antiga grafia
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endo-se generalizado o seu uso ao longo dos anos, as viaturas de serviço adstritas a trabalhadores por conta de outrem estão sujeitas a regras, quer quanto ao seu uso, quer quanto ao impacto fiscal na esfera dos trabalhadores que a usam. Como princípio geral, para concessão de autorização para que determinado trabalhador utilize um veículo da empresa, deve ser emitida uma declaração que deverá circular dentro do veículo identificando-se o trabalhador ou colaborador autorizado a conduzir e, bem assim, os termos dessa autorização - ou seja, estabelecer se a autorização se limita às horas de trabalho ou se, por contrário, se estende para além do horário de trabalho, caso em que o trabalhador poderá utilizar o veículo para fins particulares. Estabeleceu a lei tributária há muito tempo que a atribuição de viatura de serviço a um trabalhador configura uma forma de retribuição, mormente quando a sua utilização se estende para além dos horários de trabalho e a sua afectação não é estritamente profissional, e portanto sujeita a tributação em sede de IRS. Assim, e além da tributação autónoma para as empresas em sede de IRC, o uso pessoal da viatura da empresa e a aquisição de viatura da empresa embora sendo sujeitas a tributação
em sede de IRS, não estão sujeitas a retenção na fonte, sendo englobadas e tributadas às taxas marginais de IRS. Apenas no momento de entrega da declaração de rendimentos é que será ponderado o uso do carro de serviço como retribuição em espécie, fazendo-se nessa altura o acerto de contas com o fisco. O cálculo do rendimento em espécie faz-se tendo em consideração o valor de aquisição da viatura, aplicando-se uma percentagem predeterminada pela utilização daquela por cada mês efectivo de utilização. De igual forma, pode ser sujeita a tributação a vantagem que decorre para um trabalhador por comprar à sua empresa um automóvel que já esteja fiscalmente amortizado, sendo o cálculo do valor tributável apurado em função da diferença entre o valor de mercado do automóvel (que resulta da aplicação de um coeficiente de desvalorização previsto na lei ao valor de aquisição do carro) e a soma entre o rendimento tributado pelo uso do carro e o valor efectivamente pago pelo trabalhador pela aquisição. Tendo presente o regime legal aplicável é conveniente que o trabalhador, antes de “aceitar” o carro de serviço ou de o comprar à empresa, saiba e quantifique de antemão o impacto que essa utilização ou compra poderá ter no seu IRS.