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N.º 39 | AGOSTO 2015 | 2,2€
EDIÇÃO ESPECIAL
16 PÁGINAS PROTAGONISTA TEIXEIRA LOPES FAZ A RADIOGRAFIA AO SETOR OFICINAL EM PORTUGAL LABMETRO A IMPORTÂNCIA E OS SEGREDOS DA CERTIFICAÇÃO NO SETOR AUTOMÓVEL SOGEFI OS BASTIDORES DE UMA FÁBRICA DE FILTROS
APPS DOSSIER
Com a generalização dos smartphones e dos tablets também os fabricantes de peças estão a aproveitar as novas tecnologias para disponibilizar informação útil, catálogos e ajudas técnicas fáceis de consultar para ajudar as oficinas a ganhar tempo e dinheiro PUBLICIDADE
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sumário N.º 39 | AGOSTO 2015
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR CLÁUDIO DELICADO claudiodelicado@turbo.pt
dossier Aplicações móveis. P.50
REDAÇÃO JOSÉ MACÁRIO josemacario@turbo.pt ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES andrerodrigues@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt
Hoje a necessidade de ter a informação sempre disponível na palma da mão é fundamental para um negócio mais rentável na oficina, mas pode ser também uma ajuda preciosa para poupar tempo e evitar erros. Conheça algumas das apps disponíveis.
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PROTAGONISTA
Comercial do mês - Mitsubishi L200. P.58 Radiografia Ford Mondeo. P.60 Mercedes 9G-Tronic. P.61
Teixeira Lopes - ARAN. P.6
DIRETORA COMERCIAL ANABELA MACHADO anabelamachado@turbo.pt EDITOR DE ARTE E INFOGRAFIA RICARDO SANTOS ricardosantos@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt
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REVISÃO
Novidades do mercado. P.12
Radar
Fábrica Sogefi. P.62 Barómetro Informa DB. P.66 Fábrica BMW. P.68 ACM. P.64
GESTORA DE BASE DE DADOS ANABELA RODRIGUES anabelarodrigues@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP DEKRA 4FLEET TTT - TECHNICAL TRAINING TEAM IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt
ESPECIALISTA Labmetro. P.22 CEPRA. P.26 Porjolima. P.30 Eticadata. P.32 Olipes. P.34
6 REPARAÇÃO
A receção na oficina de reparação. P.72 O Clean Diesel e o Euro 6. P.76 Manutenção Renault Espace. P.80
E especial pneus
Reestruturação Michelin. P.36 Notícias de produto. P.37 Estudo Goodyear. P.42 Os pneus nas gestoras de frotas. P.44 Pneus low-cost. P.48
O OPINIÃO
Consultório jurídico. P.82
GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES
JAPANPARTS RODAPÉ CAPA MONROE SELO CAPA EUROPARTNER SELO CAPA NGK PÁG. 2 JAPANPARTS PÁG. 5 SWAG PÁG. 11
FUCHS PÁG. 15 KRIOS PÁG. 19 MCOUTINHO PÁG. 21 TRW PÁG. 29 EUROTYRE PÁG. 35 ENI PÁG. 39
CHAVECA & JANEIRA PÁG. 41 RODAPEÇAS PÁG. 43 GRUPO SOLEDAD PÁG. 47 AUTODELTA PÁG. 51 BAHCO PÁG. 53 RPL PÁG. 55
CESVIMAP PÁG. 57 TURBO OFICINA PNEUS PÁG. 75 CARF PÁG. 79 CENTRO ZARAGOZA PÁG. 81 INSTITUCIONAL PÁG. 83 SHELL PÁG. 84
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EDITORIAL
O poder das Apps
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oje existem aplicações móveis, por facilidade designadas de apps, para tudo o que se possa imaginar, do lazer ao trabalho, passando pela saúde ou pela finança. A generalização ocorreu há cerca de oito anos, quando a Apple lançou o primeiro iPhone. Abriu-se uma nova era nas comunicações móveis com forte impacto na vida das pessoas. Surgiram milhões de apps que funcionavam nos dispositivos da maçã e o volume aumentou substancialmente quando a concorrência ganhou peso (tanto do Google como da Microsoft). O resultado foi uma mudança radical na forma como os utilizadores acedem à informação, fazem compras, interagem entre si e se divertem. Mas foi também uma mudança radical na forma como as empresas se relacionam com os seus clientes, numa área onde também as pequenas empresas têm capacidade de marcar presença. A generalização das aplicações móveis fez com que o seu custo de desenvolvimento também baixasse, havendo hoje serviços a um preço facilmente comportável. Estamos hoje num patamar onde praticamente só os fabricantes de peças oferecem aplicações móveis aos seus clientes, sejam distribuidores, retalhistas ou diretamente as oficinas, que beneficiam, muitas delas, da facilidade de identificação e encomendas de peças no telefone ou no tablet, mas sobretudo de ajudas técnicas,
Cláudio Delicado DIRETOR claudiodelicado@turbo.pt
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uma vez que a interação é cada vez mais completa: por exemplo, a embalagem de um amortecedor tem um código QR que é lido pela aplicação de um determinado fabricante e automaticamente num smartphone ou num tablet surge um PDF com as instruções de montagem e até vídeos de passo a passo. Estas aplicações estão em constante desenvolvimento e é um erro que as oficinas não olhem para esta ajuda pelo tempo que se poupa e pela forte ajuda no evitar de erros. Mas em breve teremos que passar para uma segunda fase, onde são as próprias oficinas e as redes serão, certamente, as primeiras, a ter as suas próprias aplicações móveis para interagir com o cliente, para fazer marcações de serviços na oficina, dar a conhecer os serviços, fazer orçamentos na hora e enviar notificações sempre que é tempo de fazer uma revisão, trocar pneus, levar o carro à inspeção, etc. É que essa interação traz informação preciosa do cliente para a oficina que permite criar um perfil e oferecer serviços à medida. As pessoas hoje, especialmente as gerações mais novas, estão predispostas a ser “abordadas” pelas aplicações móveis que têm nos seus telefones, muito mais do que através de SMS, emails ou folhetos na caixa do correio. Nota: Esta edição de Agosto, mês de férias por excelência e em que o mercado funciona a meiogás, levou a que juntássemos a edição de Agosto/ Setembro da Turbo Oficina Pneus como suplemento desta edição da Turbo Oficina que agora lhe chega às mãos. A Turbo Oficina Pneus regressa ao normal na edição de Outubro/Novembro.
Em breve teremos que passar para uma segunda fase, onde são as próprias oficinas a ter as suas próprias aplicações móveis para interagir com o cliente, numa clara oportunidade de vender mais serviços
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Teixeira Lopes. “Não há na ARAN ninguém a viver à custa dos associados” Sem papas na língua, o presidente da ARAN fala sobre o que está mal no setor oficinal em Portugal, da concorrência desleal, da fiscalização ambiental e das lutas da associação a que preside há 12 anos. E ainda revela algumas novas ações que a ARAN levará a cabo a partir de setembro. TEXTO JOSÉ MACÁRIO FOTOS JOSÉ BISPO
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ARAN é uma das três associações portuguesas do setor automóvel que têm utilidade pública, dada pelo Governo. No passado era a mais pequena destas, mas agora possui uma implantação bastante grande, o que lhe garante a continuidade, uma vez que os apoios governamentais, os fundos comunitários e as receitas de publicidade que a apoiavam foram substancialmente reduzidos. Ainda assim, Teixeira Lopes é perentório a afirmar que, nos 12 anos que leva como presidente da ARAN, “nunca subi as quotas. Já as baixei, mas subir nunca. Não há na ARAN ninguém a viver à custa dos associados. Seria desonesto para com os nossos associados, porque eles é que são os donos daquela casa”. A postura desta associação – que mantém um diretório no seu site onde publicita gratuitamente todos os associados – é a de estar sempre a par das necessidades dos associados e de resolver os seus problemas, nomeadamente o ambiental, um dos que maior prioridade têm para a ARAN. Como é que a ARAN tem lutado na frente da gestão dos resíduos nas oficinas? A componente ambiental é, para mim, onde a oficina é mais suscetível. Embora haja colaboração com entidades que regulam a área ambiental, aparecem-nos, de tempos
a tempos, empresas que não se adaptam às legislações ambientais. E essas coimas chegam a ser descabidas: uma bateria no chão sem o devido resguardo pode significar cinco mil euros de multa. Antes de se fazer cumprir a lei, deveria haver uma ação preventiva por parte das autoridades, e esta poderia ser melhor. Nesse sentido nós fazemos já há muitos anos reuniões com os nossos associados – e não só – sobre a legislação ambiental, para que as pessoas saibam o que têm de cumprir. Há mais de seis anos que todos os associados da ARAN têm, em formato digital ou em papel, as recomendações para o cumprimento de todas as regras ambientais. Além disso, todos os nossos novos associados são alvo de uma auditoria ambiental gratuita. Temos também feito formação em todo o lado, até em colaboração com algumas instituições, e só não cumpre quem não quer. Mas não tenho dúvidas de que a maior parte das oficinas, se apanhar uma coima de dez mil euros, fecha. E temos outro problema nesta temática, que são as pessoas que não querem cumprir, porque não estão a ver o futuro e não percebem que uma multa de cinco mil euros pode significar o encerramento da oficina. Há um grande número de oficinas que ainda não perceberam que têm de olhar para o futuro e que têm de se adaptar às necessidades do cliente.
E como é que isso afeta o funcionamento das oficinas? Há empresários que foram muito bons mecânicos mas que não conseguiram evoluir nos tempos. Repare: quem eram, antigamente, os chefes de oficina? Os melhores mecânicos. E hoje? Hoje, com as técnicas todas, sobretudo se for uma oficina grande, tem de ser um bom gestor, tem de ter capacidades de atendimento e de relacionamento interpessoal, tem de ter conhecimentos de marketing e tem de ter uma certa cultura geral, porque o cliente está muito bem informado. A ARAN estabeleceu um protocolo com a IGAMAOT. Qual o balanço que faz desta parceria? Não foi bem um protocolo, foi uma reunião que tivemos com essa entidade que, para nós, serviu apenas para ouvir algumas sugestões
ENTRE 2006 E 2013 PERDERAMSE 21% DOS TRABALHADORES (QUE SÃO OS QUE AGORA ESTÃO A ALIMENTAR AS OFICINAS NÃO LEGAIS) AGOSTO 2015
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que nós tomámos como boas, mas não foi preciso a IGAMAOT para nós fazermos formação ambiental junto dos nossos associados, como fazemos já há muito anos, repito, mas também junto de não associados. Não foi uma parceria inútil, serviu para aperfeiçoarmos e melhorarmos aquilo que já vínhamos a fazer há algum tempo. Ao mesmo tempo, as pessoas da IGAMAOT, ao virem ao terreno, ganharam outra perceção das dificuldades por que passam as oficinas e percebem que uma coima pode fazer encerrar uma atividade. O foco das entidades que fazem inspeção deveria ser mais na procura das oficinas ilegais do que no controlo das legais? O problema nesse aspeto é que quem está legal é que sofre. Nós esforçamo-nos muito para fazer os nossos associados compreender a necessidade de respeitar o ambiente, mas acho que da parte da IGAMAOT deveria haver uma maior preocupação com as empresas de porta fechada do que com as de porta aberta, porque estas, no mínimo, estão conscientes das suas obrigações ambientais, as outras estarão menos, de onde podemos inferir que, se calhar, cometem mais crimes ambientais os que estão de porta fechada do que os que estão de porta aberta. Eles não têm outra opção que não infringir a lei. Mal seria se uma entidade gestora fosse recolher resíduos a uma oficina ilegal, por isso eles não têm como tratar esses resíduos. As autoridades deveriam dar mais importância aos que não cumprem a 100% do que com os que cumprem a 20% ou 30%, porque esses, pelo menos fazem um esforço para cumprir. Como vê o setor da reparação automóvel em Portugal? O setor não está de boa saúde. Para ter uma ideia, um dos problemas que nós temos na ARAN é o da cobrança das quotas. Temos uma percentagem significativa das quotas a serem cobradas por débito direto, mas por vezes temos associados que não têm 100 euros na conta para pagar a quota... E há ainda outra questão, muito importante: muitos dos nossos empresários só usam uma conta. A conta da empresa e a pessoal são a mesma e quando falha num lado falha no outro. E posso dizerlhe que, de acordo com dados da Segurança Social, de 2013, os mais recentes de que disponho, 76,6% das empresas de reparação têm menos de quatro trabalhadores e 17,4% têm entre cinco a nove, o que quer dizer que 94% das empresas são microempresas. Ora, para estas empresas, enfrentar uma concorrência perfeitamente desleal é difícil. Repare que, em 2006, existiriam em Portugal cerca de 12 000 oficinas legais. Dessas, a crise obrigou a encerrar quase metade. Os números
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NAS QUESTÕES AMBIENTAIS NÃO TENHO DÚVIDAS DE QUE A MAIOR PARTE DAS OFICINAS, SE APANHAR UMA COIMA DE DEZ MIL EUROS, FECHA.
oficiais da Segurança Social para 2013 são 7361 empresas no setor, mas eu creio que sejam ligeiramente menos. Dessas que fecharam, metade estão a trabalhar à porta fechada. Mas este problema não é único: o setor, em termos de idade, está muito fragilizado. Entre 2006 e 2013 perderam-se 21% dos trabalhadores (que são os que agora estão a alimentar as oficinas não legais). Entre os trabalhadores jovens a quebra foi de 44%, ou seja, quase metade dos jovens nas oficinas desapareceu. E agora vamos ao mais grave:
38% do pessoal oficinal tem mais de 45 anos, dos quais 14,2% tem mais de 55 anos. Agora veja: o que é que vão fazer hoje essas pessoas? Vão trabalhar para onde? Mas ainda há mais: estas cerca de 3000 oficinas “à porta fechada” que operam em Portugal geram cerca de mil milhões de euros por ano, ou seja, o Fisco deixa escapar, só em receita de IVA, cerca de 230 milhões de euros. Se os nossos governos utilizassem metade desse dinheiro para dar um apoio a essas empresas que fecharam para que elas pudessem reabrir, era algo de muito justo que poderia ser feito, diminuindo a concorrência desleal. Para quando o relançamento do setor? Eu não sei. As pessoas não têm dinheiro para cuidar dos seus carros e este surge depois de muitas outras prioridades, como a alimentação, a saúde, a educação, a casa. Para ter uma ideia, há um negócio que surgiu recentemente, que é alugar as rodas para ir com o carro à inspeção, porque as pessoas não têm dinheiro para montar pneus. Há pessoas que levam o carro à oficina para o preparar para a inspeção e dizem “faça o menos possível”, “faça o essencial para passar”. As pessoas circulam sem seguro porque não têm dinheiro para o pagar, o que é um
A simples manutenção das portas abertas é um dos maiores desafios das oficinas? Não tenha dúvidas. É por isso que – e voltando à questão das coimas ambientais – temos associados a quem recomendamos o seguro de responsabilidade civil ambiental e que nos respondem que quando tiverem uma coima fecham a oficina. Há oficinas que lutam para sobreviver.
problema para qualquer um que se envolva com elas num acidente. Por isso vamos voltar à carga com uma proposta, em prática noutros países, que é ir entregar os documentos do carro às autoridades, ficando impedidos de circular com ele, mas não tendo de pagar o IUC nem de realizar inspeções. Quando existissem possibilidades, a pessoa realizava uma inspeção, levantava novamente os documentos e estava pronta a seguir. Outro exemplo: um concessionário precisa de um certificado digital para poder operar e os gerentes passam por um crivo muito grande e têm de ter um histórico de honestidade. Infelizmente, hoje, fecham muitas empresas, mas depois são abertas com o nome de outras pessoas. E custa-me ver pessoas que tiveram um problema há vinte anos não poderem ter o certificado e este ser atribuído a uma pessoa que não tem histórico nenhum nas Finanças. Há coisas na Lei que não estão muito bem. Portanto, quem tem oficinas hoje em dia, tem de as manter, até por causa dos colaboradores que delas dependem, mas para se envolver neste negócio do zero, nos tempos que correm, é preciso ter as contas muito bem feitas e ter muita atenção.
E no meio deste cenário mais negro, não existem oportunidades para agarrar? Claro que existem. Por isso é que há oficinas que, mesmo agora, estão cheias. Há pessoas que se souberam adaptar aos tempos e à mudança do cliente. O cliente conhece as peças, sabe que existem peças de origem, peças exatamente iguais mas que vêm na caixa do fabricante que fornece o construtor, e depois têm ainda as peças de qualidade igual às da origem. E a diferença de preços é importante. As pessoas têm de fornecer ao cliente o melhor para ele, não estar a pensar em conseguir a maior margem. Porque se a oficina não fizer isso e o cliente descobrir, a oficina vai perder esse cliente. É preciso lutar todos os dias para manter o cliente. E uma pequena oficina, ao contrário das grandes, oferece atendimento pessoal, mas também tem de estar disponível fora de horas para dar uma ajuda a um cliente. São estas pequenas coisas que diferenciam. Por exemplo, tivemos um associado que se queixou de que uma seguradora lhe desviou um cliente para outra oficina através do call center. E eu perguntei-lhe: “você por acaso tem uma etiquetazinha para dar ao cliente, ou o seu contacto na chapa de matrícula? Não, não tenho.” Ora, o cliente está habituado a ir àquela oficina, mas quando chega a hora de reportar à seguradora a ocorrência, não vai poder dizer que vai à “oficina do Sr. Dias”, porque assim a seguradora esfrega as mãos de contente e junta o útil ao agradável. É preciso mostrar ao cliente que ele está a ser servido da melhor maneira na relação qualidade/ preço. Por isso é que há oficinas vazias e oficinas cheias de serviço. Será a formação uma ferramenta essencial para a adequação aos novos tempos? É indispensável, mas não a única. Antes de mais é preciso ter vontade própria para mudar, mas é indispensável. Se uma oficina não tiver formação para realizar um diagnóstico de uma avaria eletrónica do motor, têm mais probabilidades de estragar, de transformar até um mau contacto numa avaria, do que de reparar. É necessária formação e o devido equipamento tecnológico, além da vontade de aprender. Há pessoas que, apesar de mais velhas, se deram ao trabalho de aprender e de se manter a par das tecnologias.
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PERFIL Aos 65 anos “bem conservados”, segundo o próprio, Teixeira Lopes, que gostava de ter cursado Engenharia Automóvel, iniciou o seu percurso académicoprofissional na Renault em 1980, onde permaneceu 10 anos. Ali obteve formação sobre todas as áreas do ramo automóvel, começando como inspetor técnico e culminando no cargo de adjunto do diretor. As suas experiências “fora de portas”, em estágios para a criação de stands, deram-lhe ainda mais ferramentas para lidar com os desafios impostos agora pela direção da ARAN e pelas suas participações nos Conselhos de Administração do CEPRA, do CASA e da ARBusiness, uma empresa de que a ARAN é proprietária. Em 1989 entra na Mitsubishi Portugal, onde, em 2002, quando saiu, era já diretor-geral, e concluiu recentemente um Mestrado em Restauro do Património Artístico, que culminou com uma especialização sobre a pintura automóvel desde o início do séc. XX. Teixeira Lopes não se coíbe de relevar a formação que a marca francesa lhe proporcionou, chegando mesmo a afirmar que “tudo o que sou na área automóvel devo à Renault”, mas também ao seu gosto pessoal pela área automóvel, espelhado nos modelos clássicos que possui, de onde se destacam os NSU 1000, 1000 TT, 2200 TT e TTS, e ainda um Austin Cooper S.
A oferta formativa está adequada, em termos de valor, ao tecido empresarial que temos no país? Este é um ponto muito importante. O POPH – Programa Operacional de Potencial Humano, que permitia às associações oferecer formação, não está ativo desde 2012. Nós continuamos a dar formação, mas não podemos dar formação a qualquer preço, até porque as oficinas não têm condições para pagar. Temos de dar a formação, até porque as empresas continuam a ter de cumprir a lei das 35 horas de formação anual para os seus ativos, mas temos de olhar para os custos e ainda para as expectativas da oficina e respeitar o que a oficina precisa em termos de formação. Por isso temos de ter um leque suficientemente abrangente para as necessidades das oficinas. Isto para não falar das questões obrigatórias, como a do ar condicionado, pois agora nem sequer se podem comprar os reservatórios de gás sem apresentar o certificado. AGOSTO 2015
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TEMOS NA ARAN O FRANCHISING OFICINA CERTA, QUE ESTÁ A SER REFORMULADO, E SÓ TEM UM CUSTO INICIAL DE 500 OU 600 EUROS.
E as redes oficinais? São uma boa aposta para ajudar as oficinas a manter-se à tona? Ainda agora falámos da questão da formação e as redes oficinais proporcionam um acesso mais fácil à formação, podendo ainda proporcionar apoio na orçamentação, por exemplo, e toda a parte da informação. Ou seja, as redes oficinais têm muitas vantagens, sob o aspeto teórico, para as oficinas. Mas também têm desvantagens. Algumas redes oficinais publicitam que, ao pertencer a essa rede, a oficina ganhará mais clientes, mas se os estudos apontam para que a quilometragem média está a diminuir, se sabemos que até ao final do ano passado o consumo dos combustíveis diminuiu e que todas as campanhas das autoridades contribuíram para uma diminuição da sinistralidade, não vejo como se possa prometer mais serviço. Se a oficina que não está franchisada fizer o seu trabalho, manterá uma grande parte dos seus clientes.
Além disso, algumas dessas redes cobram valores elevados ou obrigam ao cumprimento de objetivos de peças, e eu não sei se a oficina ganha o suficiente para pagar isso. Por isso, quem quiser aderir a uma rede tem de fazer muito bem as contas. Nós temos na ARAN o franchising Oficina Certa, que está agora a ser reformulado, que só tem o custo inicial da imagem interna e externa e o do fardamento, num total de 500 ou 600 euros. Temporariamente abdicámos de um outro custo, que seria o que nos distinguiria, a certificação oficinal. Ora este franchising nunca andou bem, se calhar por ser gratuito. Agora, na reformulação, vamos voltar a exigir esta certificação, e vamos adicionar ainda outras valências, fruto de outros protocolos que estarão em vigor em setembro. Podemos saber quais são? Um deles é com um grupo espanhol que nos fornece pneus a preços iguais aos de uma casa de pneus. Não pretendemos que ele passe a casa de pneus, queremos é dar-lhe a possibilidade de ganhar mais algum dinheiro para juntar ao bolo. Vamos também trabalhar as peças, com o mesmo intuito, ligando o associado ao fornecedor. Temos ainda bons protocolos para lubrificantes e bons seguros, que vão ser aperfeiçoados. Estamos ainda a tentar encontrar linhas de crédito para os nossos associados, mas linhas de crédito que possam ser utilizáveis e vão diretas às necessidades do nosso associado, garantindo que, negociando através da ARAN, o preço seja competitivo. Nós somos a única associação que apoia
diretamente o associado e, a partir de setembro, vamos reforçar esse apoio mesmo com os custos inerentes que isso nos vai trazer, mas é extremamente importante estarmos com os nossos associados, pelo menos uma vez por ano. Um associado que aproveite todas as vantagens que a ARAN lhe dá consegue recuperar quatro ou cinco vezes o valor da quota anual. P ara terminar, qual a opinião que tem no que respeita à polémica das seguradoras? Aqui é a lei do mais forte. Os grandes frotistas e as seguradoras, como as oficinas estão com dificuldades, exercem cada vez mais pressão para a reparação mais barata. Já não são só os clientes particulares a fazer isso: como levam muito serviço às oficinas, impõem as suas leis de mercado. Tem, portanto, de haver respeito de parte a parte. Há associados que chegam a falar contra as seguradoras, mas a verdade é que estas podem ter muitos defeitos mas pagam e há muitas empresas que estão a atravessar dificuldades porque trabalham sem receber e vão ter de suportar, pelo menos, o IVA das peças. Apesar de estarmos em tempos de crise, não se pode admitir que aqueles que tenham mais poder o exerçam perante os mais fracos. No caso particular das seguradoras, alguns peritos de algumas seguradoras eram, no passado, permeáveis a algumas situações, mas não eram eles que as espoletavam. Tudo isso acabou, as seguradoras podem fazer o seu negócio, mas não à custa das oficinas. Não há nada que pague o equilíbrio do negócio. Se houver equilíbrio é bom para todos.
DE CORPO INTEIRO É um apaixonado por Automóveis? Sempre fui. E passo a vida a prometer que vou fazer ralis com regularidade. Lá vou fazendo um ou dois por ano, mas não mais do que isso. Mas já cheguei a fazer sete ou oito vezes o Rali de Portugal. Visita regularmente oficinas? Visito algumas. Autocritico-me porque no passado visitei mais, mas encurtei a ARAN e não consigo chegar a todo o lado. Nem sei quando é que vou de férias... Faz muitas viagens? Faço poucas. Eu vivo em Guimarães, vou todos os dias para o Porto e volto e venho quase todas as semanas a Lisboa “marcar o ponto”. Por isso faço quase 60 mil km por ano... Qual a que mais recorda e porquê?
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Por causa do meu mestrado corri quase todas as exposições e museus de relevo na Europa. Desde o Museu da Porsche, na Alemanha, à Cité de L’Automobile, em França, visitei-os quase todos. É fácil para si tomar decisões? Sempre foi. Eu fui diretor-geral de uma multinacional e habituei-me a que mais vale uma má decisão do que uma decisão não tomada. Esse é o meu lema. Costuma decidir sozinho? Não. As que tenho de tomar sozinho, tomo. Mas no planeamento da atividade da ARAN, são tomadas em conjunto com alguns colaboradores que estão mais próximos dos associados. Quero sempre auscultar os associados. Considera-se um workaholic? Não. Eu tenho os meus timings bem definidos.
Tem uma rotina ou cada dia é diferente? Tento ter uma rotina. Antigamente tinha uma boa cabeça, mas agora socorro-me das tecnologias para preparar o meu dia. O que gosta de fazer nos seus tempos livres? Eu gostaria de correr nos ralis, mas além disso, tenho um gozo especial pela época medieval, por isso, sempre que posso, vou documentar-me um pouco mais sobre esta temática. Mas o meu hobby é os carros clássicos. Infelizmente não tenho tempo para, como dizem os brasileiros, curtir isso. Qual a característica que mais aprecia num colaborador? A honestidade. Não sei trabalhar com pessoas desonestas.
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Equip Auto 2015. Contagem decrescente para o melhor programa de sempre A exposição bienal francesa dedicada ao aftermarket regressa este ano e promete o melhor programa de sempre, com sessões de formação, fóruns e ainda concursos.
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evento conta com 200 sessões de formação, três fóruns inéditos e, ainda, concursos. Os fóruns, iniciados na edição de 2013, são organizados pelos parceiros média do salão, enquanto as sessões de formação são asseguradas pelos formadores da GNFA. A edição deste ano do Equip Auto realiza-se de 13 a 17 de outubro, no parque de exposições, em Paris Nord Villepinte. Logo no primeiro dia de salão (13 de outubro), o fórum é organizado pela redação da Auto Infos sobre a temática: “O pósvenda digital: embarque imediato”. No dia 14 de outubro, o assunto a discutir é “Como ganhar a batalha das peças sobressalentes
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de ocasião?”, onde se responde a questões como: As redes de construtores compram materiais novos para as oficinas e/ou como e onde comprar peças sobressalentes reutilizáveis. Este fórum será coordenado pelo Journal de l’Automobile. Na quinta-feira (15 de outubro), o colóquio debruça-se sobre o tema: “Preparação VO: a revolução cultural das plataformas”, determinando se a era da versão original pronta a sair chegou. Fórum orientado pelo Club Argus. O Salão será ainda animado por 200 formações da responsabilidade dos formadores da GNFA. Ao longo dos cinco dias de exposição, os visitantes do Equip Auto 2015 serão instruídos nos mais variados assuntos:
motorizações, caixas de velocidade, ajudas à condução, motorizações híbridas, métodos de diagnóstico, entre outros. Os visitantes do Salão terão a oportunidade de observar as capacidades dos alunos do programa dos CFA (Centre de Formation d’Apprentis) da l’ANFA que participa no Concurso Carroçaria e Pintura inspirado no logótipo do Equip Auto. Assim sendo, os aprendizes exibem as suas qualidades ao retrabalhar o logótipo em placas quadradas que eles formam, pintam e embutem para submeter a um júri de profissionais. Os vencedores terão oportunidade de expor o seu trabalho no “Village de la Carrosserie”.
INFORAP. NOVAS SOLUÇÕES PARA OFICINAS E AFTERMARKET O REV.1.0 (Receção de Veículos) é uma solução de mobilidade para receção de veículos, registo de contactos e pedidos de clientes, com integração na Gestão de oficinas. Entre as principais vantagens apresenta, de acordo com a empresa, imagem de qualidade no atendimento do cliente; Aumento de eficiência e fiabilidade do processo de receção do veículo; Diminuição do tempo de atendimento; e Integração com a Gestão de Oficinas. A Inforap também integra o VRC – Vehicle Running Costs – da tips4y, tratando-se de uma solução que identifica a viatura através da matrícula ou VIN, inclui o cálculo inteligente da “Próxima Revisão” de acordo com a idade da viatura ou distância percorrida e inclui ainda Manuais de Reparação e Dados Técnicos da viatura. O orçamento é feito integralmente com referências de peças ou serviços OE, e respetivos preços OE. Esta solução tem uma ligação ao Catálogo online da TecDoc, que permite converter as referências OE do orçamento em referências de marca de Qualidade Equivalente.
FILOURÉM. NOVO PORTAL DE ENCOMENDAS ESTÁ ONLINE O novo Portal de Identificação e Encomendas da Filourém já se encontra em funcionamento. Com uma imagem renovada e mais apelativa, predominada por tons de azul, que é a sua cor de imagem de marca e uma disposição de opções extremamente intuitiva, o Portal da Filourém revela ser uma interessante ferramenta de trabalho capaz de corresponder com rapidez e eficiência às necessidades constantes dos seus clientes. De salientar que, para além da informação institucional, inclui opções como “consultas por TecDoc, veículos e matrículas” e ainda uma grande diversidade de informação como “novidades, catálogos e campanhas em vigor”. Saiba mais em www.filourem.com.
Bosch. 50 milhões de assistentes de direção
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Bosch assinala um importante marco de produção, com a saída de 50 milhões de Servolectric da sua linha de produção. O Servolectric é o sistema elétrico de assistência à direção produzido pela Bosch e para atingir tal número assinalável demorou 12 anos. “Os próximos 50 milhões não demorarão, com certeza, mais 12 anos a serem produzidos”, afirma Christian Sobottka, chefe da divisão de direções automóveis da Bosch. A empresa alemã acaba, igualmente, de desenvolver o BEA 750, o seu mais recente analisador de gases de escape. Esta nova máquina está equipada com um disco SSD para melhores tempos de acesso à informação e maior robustez, sendo operada através de
um ecrã tátil ou de um controlo remoto. Este novo equipamento da marca alemã não será, no entanto, comercializado na Península Ibérica. Mas, as novidades Bosch não ficam por aqui. O fabricante alemão e a sua parceira GS Yuasa estarão no bom caminho para em breve apresentar uma bateria de iões de lítio que custa metade das atuais, mas que oferece o dobro da densidade energética. Além disso, a Bosch foi selecionada para liderar uma equipa internacional de pesquisa no desenvolvimento da condução autónoma. O projeto chama-se AMALTHEA4public, está em vigor até agosto de 2017 e reúne 21 parceiros de países como a Alemanha, Espanha, Suécia e Turquia.
LUIS SIMÕES. EMPRESA INTEGRA PROJETO COMUNITÁRIO A empresa Luis Simões foi selecionada para integrar o projeto OPTIMUM – Research and Innovation Action. No âmbito Programa-Quadro Comunitário de Investigação e Inovação da União Europeia, Horizonte 2020, estão a ser implementados cinco casos-piloto no total, em quatro Estados-Membro: Portugal, Eslovénia, Áustria e Inglaterra, num investimento de 5,9 milhões de euros. Em Portugal, o foco está na exploração de novas formas de gestão de tráfego, visando a transferência de fluxos para vias menos congestionadas através de conceitos inovadores, como esquemas dinâmicos de tarifação. O objetivo passa por obter ganhos de tempo de viagem, segurança, conforto e com os custos associados à circulação. A integrar, também, este
projeto estão mais empresas portuguesas: Estradas de Portugal (EP), Transportes Inovação e Sistemas (TIS) e Uninova.
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Car Academy. Formação em Mecatrónica
E COMLINE. NOVAS REFERÊNCIAS EM DISCOS DE TRAVÃO A Comline anunciou a introdução de novas referências na sua gama em constante evolução de discos de travão. A Comline assume-se como fornecedor global e, atualmente, nesta linha de produtos consegue oferecer uma cobertura de cerca de 95% dos parques europeu, japonês e coreano de ligeiros e também de comerciais ligeiros. Estas últimas adições à gama demonstram o compromisso da Comline no desenvolvimento da sua gama de produtos e demonstra a proximidade que a marca tem com o mercado, respondendo à procura que existe. Mais do que focar a sua oferta em segmentos específicos do mercado, a Comline adotou uma postura de abordagem ao mercado com soluções completas de produto para responder às exigências de todo o parque automóvel em circulação. Esta estratégia faz com que a Comline tenha tido um crescimento forte e rápido na Europa.
VEJA AQUI AS NOVAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIA
APLICAÇÃO
ADC1250V
Frente
Ford Tourneo (2012->), Transit (2012->)
ADC1341V
Frente
Land Rover Range Rover (2010->2012)
ADC2723 / ADC2724
Traseira Citroen C4 (2013->), Peugeot 308 (2013->)
ADC2726V / ADC2727V Frente ADC2514V
MODELO
Peugeot 308 (2013->)
Traseira Toyota Land Cruiser (2010->)
LINDE. APRESENTA CABINA EXTENSÍVEL A Linde apresenta uma nova solução de cabina extensível para empilhadoras de grande capacidade, que alcança uma altura máxima de 5,5 metros e oferece uma visão clara da carga ao operador quando circule para a frente. A Linde Material Handling incorporou como opção uma inovadora solução ergonómica: uma cabina extensível, desenhada para os empilhadores de 10 a 18 toneladas. Através do premir de um botão, esta cabina é capaz de alcançar uma altura de 5,5 metros em menos de dez segundos, garantindo ao operador uma posição elevada, que lhe garante uma visão clara da carga e permite circular para a frente. A cabina extensível está especialmente indicada para tarefas de empilhamento e armazenamento e recolha de mercadorias pesadas ou também quando estas se colocam em pequenos cais de carga, por exemplo, em portas laterais de carga de aviões.
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stão abertas as inscrições para os cursos de especialização em Mecatrónica Automóvel, a iniciar em Outubro, ministrados pela Car Academy. A empresa direciona estas ações formativas aos jovens que pretendam entrar no mercado de trabalho da reparação automóvel, com ou sem conhecimentos base de mecânica e eletricidade. O programa é composto por 12 módulos, a saber: Eletricidade Automóvel (16h); Eletrónica Automóvel (16h); Multiplexagem (8h); Injeção Diesel (24h); Injeção Gasolina (16h); Sistemas Segurança Ativa / Passiva (8h); Transmissão Automática (8h); Transmissão Manual (8h); Suspensão / Direção / Travagem (16h); Climatização e Ar Condicionado (16h); Motores - Reparação e Dados Técnicos (16h); Sistemas Stop and Start (8h). Os cursos de formação ocorrerão entre os dias 05/10/2015 a 30/10/2015 (Seg.
a Sex.), das 9h às 18h30. As sessões terão lugar em São Marcos, Cacém, nas instalações da Car Academy e o valor a pagar é de 800 euros + IVA / participante. A data limite de inscrição é 25/09/2015.
SKF. NOVO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA AS OFICINAS Em parceria com a empresa InfoMecatrónica, a SKF reforça o seu compromisso no sentido de disponibilizar o serviço de call center a todas as oficinas que dão preferência à marca SKF. Terão acesso a este Serviço de “Call Center” de Assistência Técnica todas as oficinas que trabalham os produtos da gama Auto SKF. Todas as garagens serão selecionadas pela equipa VSM, em estreita parceria com os seus distribuidores e, mais importante, com os revendedores clientes dos distribuidores auto da marca. Para acederem à assistência, as oficinas, no momento de efetuar o pedido de apoio técnico deverão obrigatoriamente indicar: a referência do produto SKF; e marca, modelo, ano da matrícula do veículo e tipo de motor (caso seja necessário, também o número de chassis do veículo). As chamadas só se podem realizar para o número de telefone
disponibilizado, uma vez autorizado e fornecido previamente pela SKF. O novo serviço de call center atenderá todas as consultas técnicas que sejam necessárias, sem limite, e no horário de atendimento de segunda a sexta-feira das 9 às 19 horas. Para mais informações contacte a SKF para os números 214 247 013, 214 247 030 ou 220 958 564..
CARPNEU. CELEBRA 30 ANOS A Carpneu, empresa com sede em Vila Nova de Famalicão, comemorou recentemente 30 anos de existência. O momento de festa foi celebrado com um cocktail para o qual foram convidados os principais parceiros, clientes e fornecedores, assim como o Presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha; o Presidente da Associação Industrial do Minho, António Marques; e o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão; Fernando Xavier Ferreira. No seu plano estratégico a cinco anos, a empresa pretende continuar a sua expansão na região norte, em áreas de grande dinamismo económico.
GRUPO VOLKSWAGEN. PRÉMIOS PARA FORNECEDORES
VULCO. NOVOS PARCEIROS No seguimento da expansão da sua rede em território ibérico, a Vulco anuncia duas novas adesões à sua rede no nosso país, elevando assim o total para 36 oficinas. A primeira oficina, Garpneu, Lda, situa-se na Covilhã, distrito de Castelo Branco. A segunda oficina a juntarse à rede Vulco é a PneuFurado Sintra, na Portela de Sintra, distrito de Lisboa. Mas, também a norte surge nova oficina, desta feita em conjunto com o Grupo Salco, a “Podio Binário” que foi inaugurada a dia 16 de julho na Póvoa do Varzim. O Grupo Salco promete que este será apenas o primeiro de muitos projetos em parceria com a Vulco Portugal. PUBLICIDADE
Em Neuburg, perto de Ingolstadt, o Grupo Volkswagen galardoou os seus melhores fornecedores com o prémio Volkswagen Group Award 2015. Perante uma plateia de 260 convidados, Martin Winterkorn, Presidente da Administração do Grupo e Francisco Javier Garcia Sanz, membro da Administração responsável pelas Aquisições, atribuíram os prémios aos 26 melhores fornecedores do Grupo. “Para fazer bons carros precisamos de bons parceiros – e temo-los”, disse Winterkorn durante a cerimónia, acrescentando: “nos próximos anos, praticamente todos os aspetos da indústria automóvel vão mudar. Na era da digitalização precisamos de manter as nossas mais-valias, mas também desenvolver novas. Vamos trabalhar nisto com os nossos fornecedores através de uma nova parceria para a inovação”. Conheça os vencedores dos Volkswagen Group Award 2015: Grupo Simodles, Portugal; Klein Automotive s.r.o., República Checa; Klippan Safety AB, Suécia; Kurashiki Chemical Products do Brasil Ltda.; Brasil; Maxion Wheels, Brasil; Neue ZWL Zahnradwerk Leipzig GmbH, Alemanha; Yanfeng Automotive Trim Systems Co., Ltd., China; Aisin AW Co., Ltd., Japão; Aleris Aluminium
Duffel BVBA, EUA; Kiekert AG, Alemanha; Magneti Marelli S.p.A., Itália; Mubea Carbo Tech GmbH, Áustria; Pasdec Automotive Technologies, África do Sul, Schnellecke Group AG & Co. KG, Alemanha; ThyssenKrupp AG, Alemanha; Bridgestone Corporation, Japão; Brose Fahrzeugteile GmbH & Co. KG, Alemanha; Chongqing Sanai Hailing Industrial Co., Ltd., China; Delphi Automotive PLC, Reino Unido; Gestamp Automoción S.A., Espanha; Grupo Antolin, Espanha; iSi Automotive, Áustria; Kwangjin, Coreia do Sul; Plastic Omnium, França; Samvardhana Motherson Group Deutschland GmbH, Alemanha; Valeo S.A., França.
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Meyle. Novos kits para reparação
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partir de agora, a Meyle disponibiliza 60 kits para reparação do módulo de comando das velas incandescentes para modelos Mercedes, VW, Citroën, Peugeot e Opel. A maior parte das avarias em módulos são provocadas por uma corrente excessiva resultante de velas deficientes, e manifestam-se na forma de um fraco desempenho no arranque e irregularidade no motor, resultando frequentemente em níveis de emissão elevados, acima dos limites permitidos. As velas incandescentes são peças de desgaste e devem ser substituídas a cada 80.000 ou 120.000km. A empresa anuncia, igualmente, que já tem disponíveis novos kits de reparação para geradores de impulsos da cambota, compatíveis com mais de 350 modelos das marcas Dacia, Nissan, Renault e Opel. Estes kits servem, independentemente da codificação da ficha, e permitem às oficinas eliminar pequenos defeitos sem grande despesa. Os novos kits Meyle para geradores de impulsos da cambota já estão disponíveis sob as referências MEYLE 16-14 800 0025, 16-
14 899 0010, 16-14 800 0023, 16-14 899 0006 e 16-14 800 0026. A Meyle expande, também, a sua oferta de filtros de combustível. As últimas adições à gama abrangem modelos Audi, Seat, BMW e Mini e são produzidas na Alemanha, em conformidade com as especificações dos fabricantes. Estes filtros de combustível recém-adicionados estão agora disponíveis com as seguintes referências: 100 323 0021 e 100 323 0018 (Audi e Seat); 114 323 0002, 114 323 0003, 114 323 0004 e 114 323 0005 (Audi); 314 323 0006, 314 323 0009, 314 323 0011 e 314 323 0012 (BMW e Mini).
GATES. NOVO DIRETOR COMERCIAL PARA PORTUGAL E ESPANHA A Gates promoveu Sergio Vaquero a novo Diretor Comercial Ibérico. Desde que começou a trabalhar na Gates, em 2010, Sergio Vaquero desenvolveu, com grande êxito, a marca Gates na sua zona enquanto Gestor Comercial Distrital. As mudanças na organização da equipa de vendas de Espanha e Portugal realizaram-se como uma nova adaptação às constantes alterações do mercado, e irão permitir à Gates continuar na liderança da sua posição no mercado e oferecer um melhor serviço e atenção aos seus clientes.
CROMAX. NOVO SITE PARA PORTUGAL A Cromax lançou um novo site para Portugal com melhorias a nível de funcionalidades, design e navegação. O site reflete a identidade visual da marca e proporciona aos visitantes uma experiência de navegação avançada e completa.
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Para além de uma imagem completamente diferente, o novo site apresenta melhorias em termos da arquitetura do próprio site e também mais conteúdos de grande utilidade para os profissionais de repintura. Um novo design na página inicial, uma apresentação mais moderna dos conteúdos de cada página e um sistema de navegação intuitivo e coerente lideram estas mudanças. A partir da página inicial, os utilizadores podem aceder aos vários elementos da marca como produtos, serviços e cor. Podem ainda ver todos os conteúdos do site a partir de qualquer equipamento de acesso; o layout é totalmente “responsive” pelo que se adapta a qualquer tipo de acesso, quer seja feito através de um portátil, desktop, tablet ou telemóvel. Conheça o novo site em www.cromax.pt.
FOI NOTÍCIA QUE... ... a NGK estreia de vela de incandescência para Mercedes. A NGK Spark Plug, a maior produtora mundial de velas de incandescência, lançou no mercado europeu do aftermarket uma nova vela derivada da sua divisão OEM: a NHTC CZ551. Esta nova vela é equivalente à CZ501, que foi desenvolvida pela Daimler e surge como equipamento de origem em várias aplicações da Mercedes-Benz. Esta nova vela cerâmica de altas temperaturas fez da NGK Spark Plug o produtor preferencial deste tipo de velas para a Mercedes, que usará praticamente em exclusivo as velas da marca nos seus novos notores Diesel até 2019. Como parte desta cooperação, a NGK desenvolveu ainda a vela de incandescência que agora chega ao aftermarket e que, graças ao seu elemento de incandescência totalmente em cerâmica, atinge uma temperatura de operação de cerca de 1000ºC em menos de dois segundos. Depois disso, é capaz de se manter à temperatura de 1350ºC durante largos minutos, ao fazê-lo, contribui para a redução das emissões poluentes. a Millers Oils disponibiliza a ferramenta online Which Oil no seu site, que foi totalmente revista e agora inclui pesados e ligeiros. A escolha do lubrificante pode ser levada a cabo de duas maneiras: ou através da matrícula (apenas disponível para veículos com matrícula inglesa), ou através de uma série de caixas de seleção onde escolhe a categoria, a marca, o modelo e o motor do veículo em causa. A ferramenta devolve-lhe então os lubrificantes mais indicados para o modelo selecionado dentro das gamas de produto disponíveis. Saiba mais em http://www.millersoils.co.uk/ whichoil.asp. a CarNext, plataforma do grupo LeasePlan para a venda de automóveis usados, remodelou o seu website (www.carnext. pt) proporcionando agora uma experiência mais intuitiva e funcional e que acompanha o seu posicionamento enquanto marca que oferece um leque de produtos único no mercado de automóveis usados. Com um visual renovado e um design que proporciona uma melhor experiência de navegação em diferentes interfaces digitais (computador, tablet e smartphone).
AXALTA. AQUISIÇÃO DA METALAK
COOPER TIRE. NOVA DIRETORA DE MARKETING Cristina Arango é a nova diretora de marketing e desenvolvimento de negócio da Cooper Tire. A nova responsável da marca distribuída em território nacional pela Euro Tyre será a responsável pela planificação e implementação da estratégia de marketing da empresa na Península Ibérica, bem como fomentar o desenvolvimento da empresa neste mercado. Cristina Arango, de 30 anos, licenciou-se em Economia em 2006 pela Universidade Autónoma Latinoamericana de Medellín, na Colômbia, e possui ainda um mestrado em Marketing e Direção Comercial pela Escuela Europea de Dirección y Empresa, em Madrid. Nos últimos quatro anos trabalhou no departamento de marketing de um dos principais fabricantes de pneus de Espanha antes de ser recrutada pela Cooper Tire.
OPTIFUEL CHALLENGE 2015. ENCONTRADOS VENCEDORES NACIONAIS Ricardo Godinho (Gasogás) e Vitor Pereira (J.L.S.) são os vencedores nacionais, do Optifuel Challenge 2015, e vão representar Portugal na final internacional. A final nacional realizou-se nas instalações sede da Galius, em Castanheira do Ribatejo. Dos oito motoristas apurados, em quatro finais regiões, Ricardo Godinho e Vitor Pereira saíram vencedores. Agora, representarão as cores nacionais, na final internacional que tem lugar de 6 a 8 de outubro, em Lisboa. “Para além de estar muito satisfeito pela vitória e por representar a Gasogás, sinto-me muito feliz, como um jogador que vai integrar a seleção nacional portuguesa”, revela Ricardo Godinho. Enquanto, Vitor Pereira diz que “é um enorme orgulho representar a J.L.S. neste tipo de provas e um excelente início de carreira profissional, como formador de condução económica”.
MULTIPARTES. NOVA LOJA REFORÇA NEGÓCIO A Multipartes inaugurou a sua nova loja, que conta com 1000 m2, sendo que 800 m2 são de armazém. As novas instalações estão localizadas na Azinhaga Cruz Peixe, em Setúbal, (junto à Toyota e na principal zona industrial de Setúbal). A antiga loja já não conseguia dar resposta à procura do mercado. Por isso, a nova loja, segundo José Santos, da Multipartes, “vai permitir que o negócio cresça até porque não existe nenhuma casa de peças assim em Setúbal”, sendo esta a maior e mais moderna. Ao todo, dão apoio quatro carros de distribuição.
No passado dia 1 de julho de 2015 ficou terminado o processo pelo qual a Axalta Coating Systems, um dos principais fornecedores globais de tintas líquidas e em pó, adquiriu a Metalak Benelux BV, que foi, durante mais de 60 anos, o distribuidor exclusivo dos produtos de repintura automóvel da marca Spies Hecker, da Axalta, na Holanda, Flandres e Bélgica. Bas van de Ven, managing director e proprietário da Metalak, vai incorporar a Equipa de Gestão Benelux da Axalta e continuará como Operational Lead da Metalak no Benelux. Bas van de Ven comenta, “Falo em nome de todos os meus colegas ao afirmar que este é um momento empolgante para todos nós. Agora fazemos parte da Axalta. E embora isso seja uma mudança, o apoio que oferecemos aos nossos clientes certamente não mudará. Vão continuar a receber o mesmo nível
de serviço personalizado a que estão habituados enquanto Metalak, só que agora esse serviço e suporte será respaldado pelo apoio da Axalta.” Note-se que a Metalak permanecerá como organização comercial para a Spies Hecker e para os produtos Paint Plus da Metalak comercializados na Holanda e Bélgica..
FEDERAL-MOGUL. JURID CELEBRA 100 ANOS COM PROMOÇÃO A Federal-Mogul Motorparts tem em marcha uma série de atividades para comemorar os 100 anos da Jurid, marca premium de produtos de fricção que a Federal-Mogul adquiriu em 2014. Entre elas está uma campanha promocional, em vigor em julho e agosto, que oferece, entre outros prémios, uma viagem para duas
pessoas a Punta Cana, na República Dominicana. Durante o período da promoção, por cada jogo de pastilhas de travão, os clientes obtêm um cupão de participação com um código específico. Para descobrir se ganharam, os clientes precisam apenas de se registar em jurid100. com e introduzir o código do seu cupão.
GOODYEAR. NOVO CLIENTE PARA O FLEETFIRST
TEXA. IDC4E RENOVADO
A Goodyear conseguiu angariar como cliente do seu programa de gestão de pneus o Grupo CAT, um dos maiores operadores logísticos da Europa, com operações que se estendem da Lituânia a Portugal. O acordo agora firmado cobre as operações de transporte de veículos na maior parte do território europeu e será extensível, no futuro, às operações da divisão logística de carregamentos da CAT.
A Texa acaba de renovar o IDC4E e apresenta agora várias novidades, sendo mais fácil de utilizar e com uma nova interface gráfica com ícones maiores e intuitivos e um novo sistema de gestão de clientes. No primeiro plano do menu estão agora o scaning global dos sistemas através da função TGS3s e o histórico de manutenção do veículo, regulações e códigos, para facilitar a sua acessibilidade. O processo de seleção do veículo foi repensado para ser mais intuitivo e para que se lhe possa chegar em poucos cliques e o novo botão Start, situado ao lado do sistema selecionado permite chegar rapidamente ao ecrã de erros. Esta navegação está agora mais fácil graças ao uso de vários tabs (Parâmetros, Dashboard, Erros, Info ECU, Ativações, Regulações) e à existência de botões de Favoritos, como Imprimir, Registo, Cancelar, e botões de função: Freeze Frame, Help Autodiagnosis, Esquema Elétrico Componente e Serviço Avarias Resolvidas.
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ZF TRW. Nova câmara em produção
A A Roberlo apresenta uma nova versão da A80 que trará melhoras a nível de aplicabilidade, secagem, lixamento e “pot life” superior. Outra novidade que o produto apresenta é a sua nova cor, mais escura que a anterior. Na página do produto, é possível encontrar mais informações e documentação sobre o mesmo. Neste local é possível ver o formato e o código do artigo, a sua ficha técnica e de segurança e também a folha comercial com a descrição das suas principais vantagens.
ZF TRW, uma divisão da ZF Friedrichshafen AG, anunciou que a sua câmara de terceira geração, a S-Cam 3, começou a ser produzida em quatro plataformas globais de automóveis. Até ao final deste ano, espera-se o lançamento desta nova câmara em vários modelos dos segmentos C e D na Europa, América do Norte e Ásia. Ao mesmo tempo, a quarta geração da família S-Cam 4 – que passará a contar com o chip Mobileye EyeQ4 – será lançada em 2018 e foi desenhada para cumprir os requisitos de várias funções de condução autónoma. Neste sentido, a empresa apresenta uma nova tecnologia (Highway Driving Assist) que permite uma condução semiautónoma em autoestrada através da combinação do cruise-control adaptativo e do sistema de manutenção na faixa de rodagem para manter o veículo a uma distância segura do que segue
POLIVALOR. XVI EDIÇÃO DAS FÉRIAS TÉCNICAS
BORGWARNER. TECNOLOGIA PARA MOTOR DO GRUPO VOLKSWAGEN
A Polivalor, em parceria com a Ford, já abriu as inscrições na 16.ª edição das Férias Técnicas, a realizarem-se de 31 de agosto a 11 de setembro de 2015. A todos os interessados em participar nesta “tradição técnica”, a organização informa que os temas a abordar são: a Ford e o mercado automóvel; a distribuição automóvel; produto Ford; motores gasolina e Diesel; transmissões manuais e automáticas; sistemas de direção, suspensão e travagem; sistemas elétricos e eletrónicos; e viaturas alternativas/energias alternativas. As Férias Técnicas terão dois níveis, com o primeiro a ter uma duração de duas semanas (31 de agosto a 11 de setembro) e o segundo de cinco dias (31 de agosto a 4 de setembro). A data limite de inscrição é dia 18 de agosto de 2015. Para mais informações pode enviar email: feriastecnicas@polivalor.pt ou consultar o site www.polivalor.pt, assim como a página de Facebook: https://www.facebook.com/ FeriasTecnicas.
A BorgWarner fornece tecnologia de turboalimentação de dois estágios, R2S, ao novo motor Diesel de alta performance do Grupo VW.O sistema R2S da BorgWarner é composto por dois turbocompressores ligados em série que dispõe de um turbo de geometria variável (VTG) para a fase de alta pressão, combinado com outro, o B03, otimizado e arrefecido a água para a recirculação dos gases de escape de baixa pressão. O motor 2.0 de quatro cilindros referido respeita a norma de emissões Euro6 e estreia-se no Volkswagen Passat.
ROBERLO. NOVA FÓRMULA DA MASSA A80 PARA APLICAR COM PISTOLA
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BREMBO. UM MILHÃO DE FÃS NO FACEBOOK E NOVO WEBSITE A marca celebra o êxito alcançado no mundo virtual, atingindo a marca de um milhão de fãs, na rede social Facebook e rejubila com o seu novo website. A especialista em sistema de travão de alta performance está presente no Facebook desde 2010 e revela que, por dia, a sua página é visitada por 200 mil pessoas, de todo o Mundo. Resultado dos esforços efetuados para alargar os conteúdos e pela crescente envolvência com esses fãs. O novo website da Brembo: www.brembo.com foi sujeito a profunda remodelação gráfica e de conteúdos. Adequado a condutores de automóveis, mas também a motociclistas, oferecendo interação instantânea com as principais redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter e YouTube. “A inovação é evidente em todos os aspetos do negócio, da Brembo”, defende Thanai Bernardini, diretor de comunicação da Brembo.
à sua frente. O controlo da direção, aceleração e travagem é autónomo. O veículo onde este sistema foi apresentado montava um sistema de radar AC1000 e uma câmara S-Cam 3, bem como um sistema de direção assistida EPS BD e um controlo de estabilidade EBC-460 (todos da ZF TRW), combinando as funcionalidades de cruise-control adaptativo e manutenção na faixa de rodagem.
LEASEPLAN. VOLKSWAGEN VENDE GESTORA DE FROTAS POR 3,7 MIL MILHÕES DE EUROS A gestora de frotas LeasePlan vai ter novos proprietários, após a VW e o banco Meltzer, que detinham cada uma 50% da companhia, terem acordado a venda da mesma por uma verba de 3,3 mil milhões de euros. O consórcio que adquiriu a gestora de frotas é composto por fundos de Singapura e Abu Dhabi, os fundos de pensões da Holanda e Dinamarca, e ainda a Goldman & Sachs e a TDR Capital. Após a operação de compra estar totalmente finalizada, o que deverá ocorrer até ao final do ano, deve seguir-se um investimento na LeasePlan no valor de 1,5 mil milhões de euros, totalmente a cargo dos próprios investidores e que nunca irá reverter em dívida da própria empresa. Em 2014 os lucros da LeasePlan atingiram os 372 milhões de euros.
CONTINENTAL. CRESCE A REDE CONTISERVICE
A NEXUS. SUCESSO EM 17 MESES A Nexus Automotive International anunciou ter conseguido uma pegada global ao cabo de 17 meses de existência. Gael Escribe, CEO da Nexus, afirma que este objetivo, bem como o de gerar cinco mil milhões de euros de receitas, foram atingidos 17 meses antes do previsto. A este respeito, Gael afirmou que “desde o início de 2015 que temos aumentado o número de membros na nossa organização, que agora superam os 43. Para uma start-up, este ritmo de crescimento tem sido significativo e prometemos não descansar.” Durante este ano, a Nexus pretende consolidar o crescimento das suas redes de oficinas para ligeiros e pesados, NEXUSAUTO e NEXUSTRUCK, respetivamente. Estes novos conceitos de oficina chegarão em breve a França e Polónia, devendo seguir-se Argélia, Tunísia e Estónia, com Roménia, Marrocos, Chipre e Brasil logo de seguida e a China a ser um forte candidato. PUBLICIDADE
Continental Pneus Portugal (CPP) aumentou a sua rede de oficinas ContiService com a inauguração de mais duas unidades – o ContiService Auto C.Borges (em Lisboa) e o ContiService Rodolubri (em Vila Nova de Gaia). Estas duas novas oficinas elevam o total da rede para a dúzia de unidades, sendo o objetivo da Continental ter 80 pontos de venda num prazo de cinco anos, um investimento que ronda o meio milhão de euros. Os dois novos agentes da rede ContiService destacam o sucesso da parceria e a expetativa num retorno a médio prazo, sobretudo assente numa atenção mais específica às necessidades do cliente e à sua consequente fidelização.
LUBRIGRUPO. NOVO CATÁLOGO A marca lançou o seu novo catálogo, que contém todas as novidades da gama de lubrificantes Mobil 1 e Mobil Super. Este novo catálogo pode ser obtido junto de um dos vários distribuidores Lubrigrupo espalhados pelo país. Para obter mais informações, visite o site www.lubrigrupo.pt. A Lubrigrupo é o distribuidor nacional dos lubrificantes Mobil e opera desde 2011, fornecendo não apenas os lubrificantes, mas também uma variada gama de soluções, que passam pela monitorização do estado do óleo, acompanhamento de marketing de lubrificantes e ainda a formação.
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NTN-SNR. Catálogo de suspensão 2015 já disponível
A Q&F. NOVOS FILTROS K&N PARA BMW E JEEP A K&N lançou o novo filtro de substituição de elevado fluxo de ar para as viaturas BMW de 3L, com motor Diesel (2011 – 2015), utilizado nos diversos modelos deste construtor alemão. Este filtro foi desenhado para aumentar a potência do motor e torque. Além disso, possui um algodão extra plissado que oferece uma baixa restrição ao fluxo de ar e uma excelente filtração para os motores a Diesel. Além disso, não necessita de nenhum ajuste ao nível da eletrónica, é lavável, reutilizável, pré-oleado e está pronto para aplicação. Inclui ainda a garantia até um milhão de milhas. A referência deste filtro é K&N: 33-3028 e substitui o filtro original n. 13718518111. A marca lançou, igualmente, um novo filtro de admissão de ar para o modelo Jeep Cherokee fabricado a partir de 2014. Este filtro de indução de elevada performance e com alto débito possui um tubo curvado em alumínio mandrilado, desenhado especialmente para aumentar a potência e o desempenho em modelos específicos
A NTN-SNR acaba de publicar o seu catálogo de suspensão 2015 com 355 referências: 299 kits e 56 rolamentos unitários. Cerca de 70 novidades que cobrem a maior parte das aplicações europeias e asiáticas, completando uma gama considerada como uma das melhores do mercado. Além dos rolamentos de suspensão, os kits contêm todos os elementos de fixação e parafusos assim como os blocos filtrantes: uma solução completa e simples para a reparação. Para responder à crescente procura internacional, este novo catálogo foi editado em nove idiomas, incluindo o português.
CARTRACK. PARCERIA COM ANTRAL ASSINADA A Cartrack, empresa de gestão de frotas por GPS, multinacional presente em 21 países, e a Antral, a associação representativa dos empresários dos táxis, celebraram um acordo com o objetivo de reforçar a segurança dos passageiros e dos próprios veículos através de um sistema de monitorização permanente. Entre as várias funcionalidades deste sistema merece destaque um “botão de pânico” que poderá ser acionado pelo taxista em caso de perigo, e ainda a possibilidade da leitura remota do taxímetro. Estes novos serviços garantidos pela Cartrack já estão em funcionamento desde o passado dia 1 de julho e melhoram a qualidade de vida de todos os utilizadores dos táxis.
TEXA. KONFORT 707R É A NOVA ESTAÇÃO DE A/C Depois de ano recorde, em 2014 (produção de quase 6000 unidades, das quais mais de mil foram configuradas para o novo gás R1234yf), a Texa introduz no mercado uma nova estação de manutenção de A/C exclusiva para o novo gás R1234yf, a Konfort 707R, que tem, de acordo com a marca, uma ótima relação preço/qualidade. A Konfort é a nova estação de manutenção de A/C da marca, desenhada para intervir com a máxima simplicidade em veículos com o gás refrigerante R1234yf, obrigatório a partir de janeiro de 2011. O seu funcionamento é totalmente automático, o que garante ao utilizador a máxima eficiência e segurança. Além disso, a altura facilita a sua operação e a capacidade de registar todos os serviços garante um importante histórico de cada veículo para a oficina. Esta nova estação está pronta a receber o kit identificador de refrigerante, indispensável para prevenir o uso de refrigerantes que possam danificar tanto o automóvel como a estação de carga.
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GLASSDRIVE. DOIS NOVOS CENTROS
BOMBÓLEO. ANUNCIADA PARCERIA COM A AQUADETOX
A cobertura da cidade de Lisboa é uma prioridade para a rede Glassdrive e esse objetivo foi conseguido com a abertura de um novo centro Glassdrive numa das zonas mais movimentadas da urbe lisboeta, a zona da Alameda D. Afonso Henriques, um dos dois centros abertos recentemente por esta rede. O segundo centro agora inaugurado pela rede Glassdrive foi na Póvoa do Varzim, onde a abertura de um centro Glassdrive era já uma ambição antiga, que foi concretizada com as novas instalações na Estrada Nacional 13, na localidade de A ver o Mar. Com gerência da já experiente equipa de Vila do Conde, este novo centro representa uma política de crescimento da Glassdrive com foco na proximidade ao cliente.
A parceria visa a comercialização e manutenção de equipamentos para o tratamento de águas residuais. A Bombóleo, juntamente com a Aquadetox International, anuncia o acordo para a instalação de uma estação de tratamento de águas residuais. Sendo um sistema fechado, em que as águas residuais são tratadas por um processo de microbiologia. As águas após o tratamento são reutilizáveis, permitindo uma redução do consumo de água, até 95%. Este sistema de tratamento da Aquadetox que será adotado pela Bombóleo tem como principais vantagens: construção modular; baixos custos de investimento; baixos custos de exploração; baixos custos de manutenção; sem odores; possibilidade de instalar em espaços reduzidos; não se utilizam produtos químicos; não necessita de separador de hidrocarbonetos.
AUTO CHECK CENTER. PRIMEIRA REUNIÃO MARCA NOVA FASE No passado dia 27 de junho decorreu, em São João da Madeira, a primeira reunião da rede de reparação Auto Check Center. Contou com a presença de 80 pessoas e marcou uma nova fase do desenvolvimento da rede. A Auto Check Center já ultrapassou os 40 membros. Entre as ferramentas apresentadas, destaque para uma maior aposta na formação das equipas de cada uma dos ACC, tanto do ponto de vista técnico como comportamental. Foi também apresentada uma ferramenta exclusiva da CREATE, para gestão 360º da Oficina, permitindo em qualquer momento e qualquer local ter acesso à gestão do negócio. Novo site em www.autocheckcenter.pt.
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MANN+HUMMEL. EMESE WEISSENBACHER REFORÇA A DIREÇÃO
MAHLE. COMPLETA A AQUISIÇÃO DA DELPHI THERMAL As autoridades anti monopólio aprovaram o negócio da compra da divisão térmica da Delphi pela Mahle, que assim expande a sua unidade Thermal Management e aumenta o seu comprometimento com este setor, atualmente em expansão, pois um sistema eficiente de controlo térmico está a ser muito procurado, tanto no que respeita a motores de combustão como elétricos e fuel-cell. Ambas as empresas possuem nos seus portfólios módulos HVAC e componentes para arrefecimento do motor, mas a Mahle dá particular importância aos compressores da Delphi Thermal, algo que até agora não existia no catálogo da Mahle, mas que rapidamente será integrado no seu portfólio.
A Mann+Hummel conta, a partir do passado dia 1 de julho, com uma nova administradora. Emese Weissenbacher passou a deter os cargos de diretora comercial e diretora financeira (CFO) da empresa, juntando-se no conselho de administração a Alfred Weber (presidente do Conselho de Administração), Frank Jehle (vicepresidente do Conselho de Administração) e Manfred Wolf (conselheiro-delegado para a Área Automóvel e Indústria). Esta diplomada em técnicas comerciais nascida na Hungria e criada na Roménia iniciou a sua carreira em 1994 nesta empresa especialista em filtros no Departamento de Recursos Humanos. Posteriormente passou para o Departamento de Controlo e Marketing, seguindo-se um cargo na direção de produção até atingir agora a direção da Mann+Hummel.
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Labmetro. Garantir qualidade Há 50 anos que o ISQ é o standard da qualidade em Portugal. Dentro desta organização, o Labmetro – Laboratório de Metrologia Automóvel - está encarregue de garantir que todos os componentes auto, as máquinas que os fabricam e as ferramentas que os instalam estão dentro dos parâmetros necessários para oferecer um serviço de qualidade. TEXTO JOSÉ MACÁRIO FOTOS JOSÉ BISPO
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astreabilidade. É a palavra mais usada no edifício do ISQ, onde fomos descobrir quais as valências que este instituto oferece ao ramo automóvel. Não sabe o que é? Nós também não sabíamos, mas no final deste dia ficámos a saber. E prometemos que, quando acabar de ler este artigo, a rastreabilidade será um lugarcomum.
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Mas comecemos pelo princípio. O ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade é a maior infraestrutura tecnológica do país e, algo que muitos não sabem, uma organização privada e independente criada no ano de 1965 para prestar serviços de ensaio, calibração, verificação, inspeção e consultoria técnica em mais de vinte países de quatro continentes. Com uma atividade tão diversificada, seria
de esperar que este instituto tivesse algum tipo de participação na indústria automóvel, e, de facto, ela existe, através do Labmetro, o Laboratório de Metrologia Automóvel. Este ramo do ISQ efetua ensaios, calibrações e verificações metrológicas nos centros de inspeção técnica de automóveis, junto dos fabricantes e também no aftermarket, mais concretamente nas oficinas dos
O QUÊ E PORQUÊ? EXEMPLOS DO TRABALHO DO LABMETRO DO ISQ Chaves Dinamométricas Por ser uma ferramenta de precisão, necessita de calibração periódica, sendo importante a limpeza e o manuseamento suave, sendo contraproducente sofrerem impactos e quedas. A não calibração destes equipamentos aquando da reparação tem impacto direto na qualidade. Um momento de aperto fora da especificação do fabricante poderá originar falhas na segurança. Máquina de Alinhar Direções Neste caso, o ISQ, através de um ensaio acreditado com Patente de Invenção Portuguesa nº 105556, utilizando um “Laser Tracker” de alta exatidão e periféricos associados ao método que possibilita a leitura de coordenadas tridimensionais verifica a conformidade das máquinas de alinhar direções de veículos. Um veículo com o alinhamento fora das especificações do fabricante apresentará um desgaste desigual e excessivo dos pneus, podendo apresentar um comportamento dinâmico desviante, o volante não centrado com as implicações negativas que isto implica.
Dinamómetro O Labmetro efetua a calibração dos dinamómetros, possibilitando a medição e/ou confirmação das características construtivas e funcionais dos veículos, cuja relevância é enorme para a Segurança Rodoviária e Ambiente. Qualquer alteração pode significar, por ausência de estudo e ensaio, a diminuição das condições de segurança e conformidade dos veículos. Analisadores de Gases de Escape O ISQ está qualificado pelo IPQ como Organismo de Verificação Metrológica (OVM) para estes instrumentos de medição, pelo Despacho nº 15242/2014. Efetuada a Verificação Metrológica por via de métodos estático e dinâmico, o ISQ verifica a conformidade legal destes instrumentos de medição que se encontram definidos pelo IPQ no âmbito da Metrologia Legal, ou seja, que têm legalmente de estar certificados para poderem operar. Ao garantir que os motores se encontram a funcionar dentro das especificações preconizadas pelos
fabricantes otimizam o equilíbrio entre emissões poluentes produzidas e o rendimento do motor. Opacímetros O ISQ está qualificado pelo IPQ, Instituto Português da Qualidade como Organismo de Verificação Metrológica (OVM) para estes instrumentos de medição, pelo Despacho nº 15329/2014. Estas certificações garantem que os motores se encontram a funcionar dentro das especificações preconizadas pelos fabricantes e como tal, em funcionamento otimizado no que diz respeito ao equilíbrio existente entre emissões poluentes produzidas e rendimento do motor. Frenómetro O ISQ efetua a calibração das forças medidas pelo Frenómetro (força vertical e força tangencial), cuja exatidão possui elevada relevância para a Segurança Rodoviária, pois um veículo com desequilíbrio de travagem representa perigo para os seus ocupantes e restantes utentes da via.
concessionários auto. Quer seja nas suas instalações ou através dos seus laboratórios móveis, onde existe uma panóplia de instrumentação para garantir que tudo está conforme os padrões. O Labmetro surgiu em meados de 1993, motivado pela necessidade dos clientes. Atualmente está presente em todo o território nacional, ilhas da Madeira e Açores, Espanha, Brasil e Argentina, contando com uma equipa com vários anos de experiência e que tem como objetivo último garantir a exatidão do resultado das medições efetuadas. RAZÕES PRÁTICAS Nascido em meados de 1993, é o Laboratório de Metrologia Automóvel o responsável por medir, calibrar e certificar uma enorme panóplia de máquinas e ferramentas que se ligam tanto ao processo de produção de componentes para o aftermarket como
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também no que toca aos instrumentos e ferramentas utilizados nas oficinas. Explicamos: quando é preciso pintar um automóvel, a oficina utiliza um espectrofotómetro para saber exatamente qual a cor a utilizar. Mas quem garante que essa é mesmo a cor certa? A calibração feita pelo Labmetro. Quem garante que a quantidade de gases medida na oficina ou no centro de inspeção está correta? A certificação feita pelo Labmetro. Como saber que as chaves dinamométricas estão a apertar os componentes com o binário exigido pelo fabricante? Através da certificação realizada pelo Labmetro. E os exemplos poderiam continuar... Na indústria automóvel a importância da Metrologia é expressa na correta afinação e reparação de motores, calibração das rodas de veículos, na correspondência de cores de pintura em fabrico e reparação, exatidão na temperatura gerada em estufas de pintura, na afinação correta do alinhamento e intensidade luminosa das luzes dos veículos, na correta medição da eficiência, equilíbrio e funcionamento em compatibilidade da travagem de veículos ligeiros e pesados, bem como na exatidão do funcionamento do GPS e dos sistemas de climatização, e ainda no correto toleranciamento geométrico no fabrico e montagem dos vários componentes constituintes dos veículos (carroçaria, interiores, e mecânica), conformidade da avaliação das emissões poluentes emanadas pelos veículos, todos contribuindo de forma muito relevante para a segurança rodoviária e conforto na utilização. O automóvel está atualmente vulgarizado, mas os utilizadores notariam a radical diferença se os ensaios, calibrações e verificações que o Labmetro faz aos instrumentos de trabalho não fossem levadas a cabo, seja em centros de inspeção, concessionários automóvel e oficinas, quer até no que respeita ao cumprimento da conformidade de especificações técnicas e legais no fabrico dos vários componentes que o constituem. RASTREABILIDADE É a metrologia que estabelece o ponto de referência onde assenta o funcionamento dos vários equipamentos da oficina, por comparação com um referencial padronizado e garantindo a qualidade e segurança dos equipamentos. Esses padrões são passados das referências máximas nesta matéria, os chamados “laboratórios primários”, até aos técnicos que os utilizam nas oficinas para calibrar os vários equipamentos. A isto chamase rastreabilidade, a capacidade de conhecer o caminho que foi percorrido desde a chave dinamométrica que tem na bancada da sua
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oficina até ao laboratório primário que detém o padrão internacional equivalente a 1 Nm de binário e com o qual o técnico certificou a dita chave. NECESSÁRIO? Muitos dirão que não este serviço não é necessário, o importante será que o equipamento funcione, mas não é bem assim. Existem muitas oficinas que agora oferecem o serviço de preparar o carro e levá-lo à inspeção periódica. Ora se o analisador de gases de escape não estiver calibrado e certificado, o valor que este apresentar diferirá, certamente, do valor conseguido no centro de inspeção, e tal poderá ser suficiente para o carro não passar. A quem será imputado esse custo extra? O cliente não vai querer ser ele a pagar o erro do profissional da oficina e este não terá, certamente, vontade de ter um custo acrescido à sua operação. Mas mesmo antes de o carro entrar na
oficina, aliás, ainda antes de sair da linha de montagem, a metrologia, e o Labmetro, são chamados a garantir a qualidade. Uma das funções de uma das divisões do Labmetro, o Laboratório Dimensional, por exemplo, é a de garantir que os gabaritos utilizados na verificação das peças em linha estejam dentro dos parâmetros definidos pelo fabricante, o que vai garantir que todas as peças vão encaixar e que nem as linhas de montagem param nem, mais tarde, as oficinas demorem mais tempo a completar um serviço porque a peça que encomendaram não serve no automóvel e tenham de encomendar uma nova. Ainda durante o processo de fabrico, os vários componentes são certificados pelo Labmetro para garantir que conseguem suportar temperaturas extremas ou que as radiações emitidas não interferem com nenhum outro componente, acionando, por hipótese, os airbags a meio de uma ultrapassagem.
QUANDO CALIBRAR Com base no histórico das calibrações, e caso os erros encontrados apresentem um comportamento regular, o período de calibração pode ser alargado ou reduzido, consoante os respetivos estudos de deriva dos erros do equipamento ao longo do tempo. Note-se que a calibração do equipamento permite a validação dos trabalhos efetuados com esse equipamento, entre calibrações sucessivas.
SÍNTESE DE PERIODICIDADES DE CALIBRAÇÃO EQUIPAMENTO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
PERIODICIDADE [MESES]
Frenómetros 12 Ripómetros 12 Desacelarógrafos 12 Pedómetros 12 Dinamómetros (grandeza: Força)
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Analisadores de Gases de Escape de veículos
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Opacímetros 12 Paquímetros 12 Micrómetros 12 Comparadores 12 Manómetros 12 Contadores de Óleo
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Estufas de Pintura
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Multímetros (nas grandezas: Tensão, Corrente, Resistência)
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fonte: CNQ 4/99
TUDO SOBRE RODAS Se os vários laboratórios individuais que o compõem recebem continuamente instrumentos e ferramentas para calibração e certificação, outros há que, pelas suas próprias características, não podem deslocarse até ao edifício do ISQ. É aqui que entram os já mencionados laboratórios móveis, carrinhas que percorrem o país para verificar periodicamente todos os equipamentos que não sejam enviados para o edifício sede. Estamos a falar, por exemplo, dos bancos de potência, que o ISQ certifica e que são importantes tanto nos centros de inspeção como nas oficinas. Mas estes laboratórios móveis estão equipados com tudo o que é necessário para fazer trabalhos grandes e mais pequenos, como por exemplo a calibração de um paquímetro. Para este processo, que pudemos acompanhar na oficina de um concessionário automóvel, são utilizados padrões físicos (umas pequenas peças que se
assemelham a dominós e que têm as medidas exatas e rastreáveis) para garantir que a medição deste instrumento é correta e que a peça que encomendar encaixará sem problemas. INVESTIR NA QUALIDADE “E o preço?”, perguntarão alguns. Não será necessariamente barato investir na certificação dos seus equipamentos e ferramentas, mas os valores oscilam bastante mediante a quantidade de equipamentos a serem certificados e a periodicidade com que o deve fazer, um fator extra no que toca a este cálculo. O gestor da oficina com que falámos revelou-nos um custo de cerca de sete mil euros anuais para manter a totalidade dos seus equipamentos em conformidade, mas também nos disse que o investimento se paga a si próprio. Primeiro porque transmite ao cliente uma maior segurança nos seus processos, ao garantir que, por
exemplo, todos os apertos são feitos de acordo com o especificado pelo fabricante, mas também como uma forma de garantir o seu trabalho, porque, pegando no mesmo exemplo, se um motor for apertado por uma chave certificada, o cliente não poderá afirmar que uma avaria foi causada pela falha do equipamento utilizado. E isso não se paga.
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CONTACTOS LABMETRO CONTACTO LUÍS GODINHO (LISBOA) E CELSO ALMEIDA (PORTO) TELEFONE 214 229 432 E-MAIL labmetro@isq.pt WEBSITE www.metrologia.isq.pt
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CEPRA. Formação para todos O CEPRA é uma das entidades acreditadas em Portugal para a formação no ramo oficinal. A TURBO OFICINA foi conversar com o seu diretor para saber como está o setor da formação e quais as ofertas deste centro, tanto para adultos no ativo como para jovens que pretendam enveredar neste ramo. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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uma altura em que os automóveis estão cada vez mais tecnológicos, a formação é essencial para uma oficina garantir um serviço de qualidade. Mas também para os jovens que pretendem ingressar nesta atividade profissional uma formação de qualidade é uma mais-valia na hora de conseguir um emprego. Para dar resposta às necessidades de formação de todos os que trabalham ou pretendem vir a exercer a sua atividade profissional numa empresa de reparação automóvel foi criado, em 1981, o CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel, um Centro de Formação de Gestão Participada criado através de um protocolo celebrado entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP) e duas associações do setor automóvel, a ANECRA (Associação Nacional das Empresas de Comércio e Reparação
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Automóvel) e a ARAN (a Associação Nacional do Ramo Automóvel). Qual a importância da formação para o futuro das oficinas, uma vez que os carros estão cada vez mais tecnológicos? Esta é uma necessidade fundamental e estamos a acompanhar tecnológica e organizacionalmente os desenvolvimentos do setor para garantir ofertas de formação que apostem numa sólida formação de base dos novos profissionais, complementada por ofertas de formação contínua, numa perspetiva de formação permanente ao longo da vida. Para as empresas e profissionais, esse desafio exige a adoção de novas formas de cativar os clientes e, sobretudo, de os fidelizar, para além de serem capazes de corresponder às constantes evoluções tecnológicas que estão a
ter lugar, e a crescente influência dos veículos elétricos, híbridos e outros combustíveis alternativos ao petróleo. Estamos a ser desafiados pelas empresas para desenvolver “formação à medida” para dar responder às necessidades de cada organização, em qualquer ponto do país, realizando ações de formação nas instalações das empresas, com conteúdos horários e calendarização ajustados às necessidades e ao perfil dos participantes. Este tipo de intervenção permite o contacto dos técnicos com os produtos mais recentes no mercado e é de extrema importância para a afirmação do CEPRA enquanto instituição de formação especializada. No entanto, porque a idade do parque automóvel português tem vindo a aumentar, ainda não se nota uma urgência elevada no que toca à aprendizagem das novas ferramentas.
Mas para o futuro isso será essencial, ainda que se mantenha uma franja de profissionais para servir os automóveis mais antigos. Como vê a formação no setor oficinal português hoje em dia? Está disseminada? É feita voluntariamente? O setor tem uma necessidade de formação acima da média, dadas as constantes mutações tecnológicas e organizacionais que se verificam, por isso o CEPRA esforça-se por manter uma disponibilização de conteúdos permanentemente adaptados à evolução do mercado e para todas as profissões da reparação automóvel. Quanto à procura, somos procurados tanto pelas empresas como, voluntariamente, pelos profissionais que sentem necessidade de se manter tecnologicamente atualizados. Além disso, fazemos também formação inicial para jovens ou adultos quem pretendam vir a trabalhar neste ramo, sendo que, a cada ano, cerca de 5000 formandos frequentam os nossos cursos. Que tipo de oferta de cursos tem o CEPRA para os profissionais? Existem vários tipos de resposta para os profissionais com experiência, para atualizar ou melhorar as suas competências, garantindo a atualização técnica exigida pela constante evolução do setor. Para os profissionais estão disponíveis cerca de 100 cursos diferentes: E que cursos são esses? Os nossos cursos dividem-se entre cursos de curta duração (de 7 a 20 horas), que versam sobre temáticas que visam acompanhar as necessidades de especialização técnica e os novos desenvolvimentos tecnológicos ou organizacionais da reparação automóvel. Existem ainda cursos de formação modular
certificada (de 25 ou 50 horas), capitalizáveis para a obtenção de um certificado profissional, já que integram o CNQ - Catálogo Nacional de Qualificações. Nesta categoria englobamse mais de 50 cursos diferentes nas áreas de Mecatrónica (ligeiros e motociclos), Reparação de Carroçarias, Pintura e Organização Oficinal. Temos ainda cursos na modalidade b-learning (blended learning), conciliando formação a distância e formação presencial para a realização de trabalhos práticos em oficina. Estes cursos permitem reduzir o tempo de ausência no posto de trabalho, ao mesmo tempo que é realizado o treino na execução de trabalho prático e de manuseamento de equipamentos. Desta feita, a formação tornase atrativa quer para os formandos quer para as empresas. Têm instalações também na Maia. Ministram lá cursos ou é só em Lisboa? Temos a sede em Lisboa, no Prior Velho e uma delegação em Pedrouços, na Maia com oficinas devidamente equipadas e estruturas e serviços de apoio para garantir as condições necessárias à aprendizagem. Mas realizamos cursos em todo o país. Esta é uma das grandes prioridades do CEPRA, embora implique uma logística exigente para garantir que, em cada local onde decorre formação, estejam disponíveis os equipamentos, ferramentas e consumíveis que asseguram os mesmos níveis de qualidade das instalações fixas. Como funciona a vossa oferta em termos de formação inicial? É só para jovens? A formação inicial para quem pretende vir a exercer uma profissão no setor automóvel está disponível nas modalidades Aprendizagem, Educação e Formação de Jovens e Educação e Formação de Adultos, sendo possível obter
PROFISSÕES ABRANGIDAS NA FORMAÇÃO INICIAL DO CEPRA Técnico/a de Mecatrónica Automóvel – Nível 4 de qualificação Mecânico/a de Automóveis Ligeiros – Nível 2 de qualificação Reparador/a de Motociclos – Nível 2 de qualificação Reparador/a de Carroçarias – Nível 2 de qualificação Pintor/a de Veículos – Nível 2 de qualificação Eletricista de Automóveis – Nível 2 de qualificação Técnico/a de Receção e Orçamentação de Oficina – Nível 4 de qualificação Técnico/a de Aprovisionamento e Venda de Peças – Nível 4 de qualificação Técnico/a de Reparação e Pintura de Carroçarias – Nível 4 de qualificação CET (Curso de especialização tecnológica): Técnico Especialista em mecatrónica Automóvel, Planeamento e Controlo de Processos – Nível 5 de qualificação
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CONTACTOS CEPRA RESPONSÁVEL ANTÓNIO CALDEIRA SEDE TELEFONE 219 427 870 E-MAIL geral@cepra.pt WEBSITE www.cepra.pt DELEGAÇÃO (MAIA) TELEFONE 229 069 290 E-MAIL geral.porto@cepra.pt WEBSITE www.cepra.pt
qualificação profissional. Os cursos podem também conferir equivalência ao 9.º ano, ao 12.º ano ou serem cursos pós-secundário, dependendo da escolaridade já detida, e incluem períodos de estágio em empresas que potenciam a empregabilidade. E em que patamar se situa a empregabilidade dos cursos que o CEPRA ministra? Atualmente, e para a formação inicial, estamos acima dos 80% de empregabilidade, caso consideremos o prazo máximo de seis meses após a conclusão do curso. Agora, se a medição da empregabilidade for feita na altura imediata do término do curso, estamos no patamar dos 70% de empregabilidade. As empresas recorrem ao CEPRA para formação além da obrigatória por lei? A legislação portuguesa prevê a obrigatoriedade de 35 horas de formação anual
para os trabalhadores que tem resposta na formação para profissionais de que já falámos. Para além disso existe regulamentação específica para algumas atividades ou profissões. No âmbito da formação regulamentada o CEPRA acompanha a regulamentação para garantir respostas a essas necessidades sentidas no setor, como a atestação de técnicos com intervenção em sistemas de ar condicionado, formação GPL/ GN – Mecânicos auto/gás e Técnicos de auto/ gás, centros de Inspeção Técnica a Veículos, e formação para a área seguradora - Ramo Automóvel. Quanto gastam em média, anualmente, as empresas em formação junto do CEPRA? É difícil de quantificar, mas o que constatamos é que se verifica um maior envolvimento das empresas na gestão das competências dos seus recursos humanos, e, se por um lado há menos capacidade financeira para
investir em formação, por outro há maior disponibilidade de tempo dos funcionários e há empresas que estão claramente a apostar nesta oportunidade para formar os seus colaboradores. Sem dúvida que as que investem nos seus recursos humanos vão conseguir uma vantagem competitiva importante sobre as outras que operam no mercado. O CEPRA disponibiliza também um serviço de certificação que reconhece a experiência profissional. Como funciona esse processo? Os profissionais, podem obter no CEPRA um certificado de qualificações que reconhece as competências obtidas por via da experiência. Isso é feito a partir de um processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências – RVCC (ver caixa) realizado no CQEP –Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional.
CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Para apoiar os profissionais do setor automóvel, com elevada experiência profissional mas sem uma certificação que o comprove, o CEPRA tem a funcionar desde 2014 um Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP): uma nova estrutura do Sistema Nacional de Qualificações que permite que os profissionais possam obter uma qualificação que lhes permita trabalhar em Portugal ou estrangeiro de forma certificada. Estes processos realizam-se em oito saídas profissionais:
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Eletricista de Automóveis, Pintor/a de Veículos, Mecânico/a de Automóveis Ligeiros, Mecânico/a de Serviços Rápidos, Reparador/a de Carroçarias, Reparador/a de Motociclos, Técnico de Receção/ Orçamentação de Oficina e Técnico/a de Mecatrónica Automóvel. O processo é gratuito, dura cerca de dois meses, em horário laboral ou pós-laboral e consiste na construção de um portefólio demonstrativo da experiência profissional do candidato, com
provas documentais, sendo posteriormente o candidato avaliado tecnicamente, através de uma entrevista técnica. Por fim, realiza-se uma prova prática perante um júri de certificação. A conclusão deste percurso permite a obtenção de um Certificado de Qualificações ou um Diploma que atesta o nível 2 ou 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações. A certificação obtida pode ser total ou parcial, consoante os candidatos apresentem ou não todas as
competências correspondentes à profissão a que se candidatam, cenário em que são encaminhados para a formação necessária para concluir a certificação. É um processo muito interessante também para as empresas, já que lhe possibilita a identificação das competências realmente detidas pelos seus profissionais, e que pode resultar num diagnóstico de necessidades de formação, facilitador da seleção de cursos para o plano de formação interno da empresa.
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especialista Dedicada ao comércio e assistência técnica a equipamentos oficinais, a Porjolima abriu recentemente novas instalações para dar a conhecer aos clientes a sua gama de produtos.
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aproximar-se dos 20 anos de serviço na área da assistência técnica a equipamentos oficinais, negócio em que a empresa se especializou, a Porjorlima foi crescendo e alargando o seu leque de serviços acabando também por entrar na venda de produtos e equipamentos. “Sempre trabalhamos com oficinas independentes e com alguns grupos na área automóvel ao nível da assistência técnica a equipamentos, pelo que fomos conhecendo também as necessidades dos nossos clientes e, por isso, passamos a propor-lhe também alguns equipamentos”, revela Tiago Malheiro, atual sucessor da empresa fundada pelo seu pai, Porfírio Malheiro. “Durante alguns anos não tínhamos representações nem marcas, atualmente a situação já é diferente”, acrescenta. É nesta lógica empresarial que a mais recente novidade da empresa foi precisamente a inauguração de uma loja, no Porto, que assim se vem juntar às instalações que a empresa já detinha e onde tem os seus serviços técnicos, que permite ter a representação de marcas para revenda bem como expor as mesmas de modo a que o cliente pudesse ver antes de adquirir. Este projeto de abertura de uma loja, da responsabilidade de Tiago Malheiro, tem vindo a ser amadurecido, mas só em 2015 se concretizou, estando agora a empresa presente no mercado com um espaço físico na Rua Central de Francos, em Ramalde, no Porto. “Ter um espaço físico como este é muito bom para o cliente”, reconhece Tiago Malheiro, explicando que “não só temos mais facilidade em trazer o cliente a nossa casa, como lhe podemos mostrar num único espaço uma maior variedade de produtos. O cliente agora procura e já pode vir ver e comprovar a qualidade daquilo que nos propomos venderlhe”. Esta nova loja serviu também dar uma nova imagem à empresa, como permitiu ainda alargar um pouco o território da mesma, que se centrava em Canelas (Gaia), onde ainda tem os serviços de assistência. Apesar de nesta nova loja não ser feita qualquer assistência, a mesma representa também um importante passo que a Porjolima
quer dar num futuro muito próximo e que passa pela certificação do serviço de assistência a equipamentos. “Vamos certificar a empresa com a ISO9001 e esta loja é já um primeiro passo nesse objetivo”, diz Tiago Malheiro que explica que “neste momento, existe uma procura muito grande, por parte de alguns clientes, da certificação do serviço, isto é, se não tivermos a ISO9001 não poderemos fazer o nosso trabalho de assistências técnica a equipamentos oficinais nas empresas que o exigem”. Para além das diversas representações que dispõe ao nível dos equipamentos (OMCN e ECF) e das ferramentas para o setor automóvel agora numa aposta reforçada, a Porjolima iniciou também outros projetos de comercialização de produtos complementares à sua atividade. Não só revende alguns lubrificantes, como também comercializa consumíveis oficinais. ASSISTÊNCIA O core business da empresa é, contudo, a assistência técnica a equipamentos oficinais. É um trabalho que a empresa faz tanto na casa do cliente como em instalações próprias. A empresa nas suas instalações dá resposta a compressores, material pneumático, material hidráulico e lavadoras de alta pressão, sendo que os elevadores, cabines de pintura e restante equipamento oficinal são normalmente serviços feitos na casa do cliente. Para os seus clientes a Porjolima propõe contratos de manutenção (anuais, trimestrais ou outros) e serviços pontuais (avarias e certificações), dispondo para o efeito de uma equipa de cinco técnicos que estão em permanência na casa do cliente, mais uma equipa técnica interna, para além de dois comerciais no terreno. “A nossa política de serviço segue o caminho da qualidade. É por isso que nos propomos a certificar o serviço com a ISO9001”, refere Tiago Malheiro, acrescentando que “é também fundamental para nós cumprir os prazos estabelecidos com o cliente. No fundo, com o leque de serviços que propormos ao cliente, que vão desde a montagem do equipamento até à sua manutenção e reparação, passando
pela revenda, podemos envolver muito mais o cliente, até porque estamos também a entrar um pouco na área ambiental ligada às oficinas”. Em termos de cobertura de área geográfica a Porjolima não abrange apenas o norte do país, tendo também clientes nas zonas de Coimbra e Leiria. Atendendo a que existem muitos concorrentes na área da assistência técnica a equipamentos, Tiago Malheiro conclui dizendo que “é um mercado muito concorrencial, mas as apostas que temos feito e que vamos fazer vão no sentido de nos diferenciarmos neste negócio”.
i CONTACTOS PORJOLIMA GERENTE TIAGO MALHEIRO TELEFONE 917 672 889 E-MAIL porjolima@hotmail.com
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Eticadata. 25 anos de inovação O Autogest Oficinas é um dos pontos-chave do sucesso da empresa ligada às tecnologias de informação. Trata-se de um dos produtos com mais sucesso, ajudando as oficinas a serem mais rentáveis e mais organizadas. O passado, o presente e o futuro da empresa numa conversa com José Gonçalves, CEO da Eticada. TEXTO CLÁUDIO DELICADO
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ste ano é de festa para a Eticadata, que comemora 25 anos no mercado. Surgiu para preencher um vazio no mercado nacional, também ao nível das oficinas. O Autogest é hoje um dos softwares mais usados e reconhecidos do mercado. “O balanço é extremamente positivo e hoje temos soluções Autogest instaladas em milhares oficinas de automóveis”, explica José Gonçalves, CEO da Eticadata, que acrescenta, com orgulho: “Ao avaliar o passado, ficamos satisfeitos por constatar que contribuímos com as nossas soluções e serviços para fornecer a base e a competência necessárias às oficinas nos seus mais diversos estágios”. Mas se o passado deixa o responsável da Eticadata orgulhoso, “o futuro é, acima de tudo, provedor de oportunidades e nós, na Eticadata, estamos prontos para fornecer aos nossos clientes as melhores ferramentas de gestão. A expansão da Eticadata ao longo destes 25 anos indica um reconhecimento da importância do nosso software e serviços nas oficinas (e não só), que procuram cada vez mais aumentar a sua capacidade de competir”. Esta realidade traz também uma maior responsabilidade à Eticadata, num mercado cada vez mais competitivo. José Gonçalves promete investimento. “Iremos lançar até ao final de 2015, uma nova versão do nosso ERP que permitirá às oficinas aumentar a sua capacidade de gestão do negócio. O sucesso de uma empresa de tecnologias de informação não reside apenas na sua capacidade de acompanhar as tendências e evoluções tecnológicas, passa também pelo investimento em recursos e pesquisa de ponta, de modo a aplicar inovações aos seus produtos, a custos viáveis,
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no menor espaço de tempo possível e antes que seus concorrentes o façam”. EVOLUÇÃO DAS OFICINAS Nestes 25 anos as oficinas mudaram muito. Mas como é que essa mudança é analisada do lado de uma empresa de Tecnologias de Informação? “Tal como aconteceu em outros setores, a informática, ao longo dos últimos anos, tornou-se uma indispensável ferramenta de trabalho, desempenhando um papel vital também no setor automóvel quer no âmbito da produção e gestão de acessórios quer também no que respeita à comercialização e gestão de oficinas por exemplo. O recurso a software de gestão tornou-se rapidamente num fator decisivo e essencial, para quem pretende manter-se competitivo em qualquer tipo de mercado e o mercado automóvel não é exceção. Com a obrigatoriedade de certificação prévia dos programas de faturação, grande parte das oficinas são já obrigadas a utilizar software certificado”, explica José Gonçalves. Além disso, “o processo de globalização da economia criou uma necessidade, cada vez
maior, de reduzir custos, ganhar agilidade e eficiência. A evolução das ferramentas de gestão coloca quase diariamente novos desafios às diversas empresas, perante os quais a área da reparação automóvel não se encontra alheia. As inovações e a forte competitividade obrigam a que cada vez mais seja necessária uma gestão cuidada do seu negócio, que nos dias de hoje só se torna possível com a utilização de uma ferramenta: um software profissional de gestão”, acrescenta o CEO da Eticadata. Em relação às necessidades do mercado, José Gonçalves explica que “quando falamos de mercado automóvel trata-se de um vasto leque de empresas que operam nesta área, desde a simples oficina até às grandes cadeias de oficinas, daí que as necessidades de cada uma delas sejam, obrigatoriamente, distintas”.
AUTOGEST – STANDS, OFICINAS, RENT-A-CAR, FROTAS O segmento automóvel é onde a Eticadata conta com mais anos de experiência, com o Autogest. O Autogest stands é uma solução completa para gerir todo o processo de compra e venda de viaturas, novas ou usadas, incluindo retomas. As possíveis parametrizações, ausência de limites de registos e
a customização fazem com que esteja dirigido tanto ao pequeno stand como ao concessionário de uma marca. Por seu turno o Autogest oficinas facilita a gestão de todas as áreas da oficina, recursos, clientes e suas viaturas e contribui para o aumento da produtividade dos funcionários, melhor controlo
dos stocks e custos e melhor acompanhamento dos clientes. Por último neste segmento automóvel, o Autogest rent-a-car permite a gestão e o controlo de viaturas, clientes e contratos de aluguer, fornecendo ao gestor, ferramentas que lhe possibilitam tirar maior rentabilidade da frota de veículos.
apenas as opções que tem licenciadas e a que tem permissão”. Uma das mais-valias do ERP da Eticadata é que conta com uma poderosa ferramenta que permite ir ao encontro das necessidades individuais de cada empresa dotando o sistema de funcionalidades específicas durante a sua implementação. “Estamos a falar da jóia da coroa… a customização, que só é possível uma vez que o ERP Eticadata foi desenvolvido com recurso às mais recentes tecnologias de programação permitindo criar uma plataforma altamente customizável e adaptável”, acrescenta o CEO da empresa. Até porque, hoje, “mesmo que se trate de uma oficina que não esteja obrigada a utilizar software certificado, pode até funcionar sem um software, mas certamente não estará a gerir convenientemente o seu negócio”, sublinha José Gonçalves.
Assim, para além da solução de gestão específica para oficinas Autogest Oficinas, “as empresas procuram um ERP que trate de todo o processo comercial e administrativo. Falamos aqui da Gestão Comercial (gestão de encomendas, compras, stocks, vendas, contas correntes, tesouraria e fatura eletrónica) e também da Gestão Administrativa (contabilidade, gestão de recursos humanos e inventários)”. Mas, acrescenta José Gonçalves, “cada vez mais são as PME que igualmente procuram soluções de CRM - Customer Relationship Management -, E-PORTAL´s para portais Web, o E-COMMERCE para comércio eletrónico, e agora o E-MOBILE para a gestão em terminais móveis.” Estas são apenas algumas das ferramentas Eticadata que despertam o
interesse nas oficinas, “mas que obviamente requerem a reflexão sobre a maneira mais adequada de implantá-los nas empresas”. Para José Gonçalves, “para alcançar o sucesso é necessário que as oficinas tenham serviços de qualidade e a gestão dos recursos seja efetuada de forma a extrair o máximo de produtividade. O Autogest Oficinas é uma solução específica para as oficinas que visa a gestão de todas as áreas da oficina, recursos, clientes e suas viaturas e contribui para o aumento da produtividade dos funcionários, melhor controlo dos stocks e custos e melhor acompanhamento dos clientes. Uma vez que todos os módulos do ERP Eticadata estão integrados numa única aplicação facilitando o acesso às funcionalidades de diversas áreas. A aplicação adapta-se ao utilizador mostrando
HISTÓRIA Fundada em 1990 a Eticadata software é hoje em dia uma das referências das novas tecnologias nacionais, contando para tal com mais de 40.000 aplicações instaladas, distribuídas por diversas áreas de negócio nos quatros cantos do globo. Ao longo destes já 25 anos de constante aposta na inovação, a eticadata tem estado na linha da frente na utilização das tecnologias mais recentes o que tem permitido alargar os limites na utilização destas ferramentas de apoio à gestão. Com a oferta renovada, o ERP v13 veio consolidar a aposta da eticadata não só no mercado nacional como internacional com destaque para os números atingidos em Angola, Moçambique, Colômbia, Cabo Verde, Guiné e São Tomé e Príncipe. A Eticadata está a apostar fortemente no recrutamento de novos colaboradores para reforçar as equipas de consultoria e desenvolvimento de software, para os mercados português, angolano, moçambicano, de forma para responder às crescentes exigências dos mercados onde atualmente atua. É uma das empresas a integrar a Rede PME Inovação COTEC, PME Excelência, PME Líder.
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CONTACTOS ETICADATA CEO JOSÉ GONÇALVES TELEFONE 253 208 280 E-MAIL eticadata@eticadata.pt WEBSITE www.eticadata.com
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Olipes. Parceria muito positiva com a Tecnigradil
A marca de lubrificantes, com sede em Madrid (Espanha), tem como parceiro de distribuição, para o mercado português, a Tecnigradil desde há dois anos. TEXTO LUÍS MAGALHÃES
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Olipes High Quality Lubrificants produz desde 1993 e a empresa conta com mais de 2500 referências em massas e óleos lubrificantes para 75 setores diferentes de atividade, estando presente em mais de 30 países. A empresa opera em Portugal há cerca de duas décadas focando-se nos setores de produção, manutenção e lubrificação de maquinaria pesada e de veículos industriais. No entanto, a política de expansão internacional levou, como sempre, à procura de empresas líderes na distribuição em cada país. Assim, surgiu a parceria com a Tecnigradil. A Olipes admite que não foi fácil encontrar um parceiro com suficiente capacidade financeira, logística, técnica e com vasto conhecimento do mercado de lubrificantes, em terras lusas. Mas, há dois anos encontrou a parceira ideal (Tecnigradil) para a expansão da marca em território português e em outros países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Angola. A Tecnigradil, empresa de engenharia e manutenção, com sede em Lisboa fornece, assim, todos os lubrificantes Olipes, pelo
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seu canal de distribuição: revendedores, lojas de peças auto, oficinas de carros, de veículos industriais, de maquinaria agrícola, de maquinaria de construção e, também, para o setor naval e náutico, metalworking e manutenção industrial. Os fortes investimentos da Tecnigradil nas suas instalações, em pessoal, formação, software, site ou ações de marketing têm proporcionado um balanço muito positivo destes dois primeiros anos de parceria. A Olipes considerase bastante satisfeita com os resultados e, por isso, tem disponibilizado as ferramentas necessárias à Tecnigradil para se atingirem os objetivos conjuntos. Em termos comerciais, com crescimentos anuais superiores a 40%, a produtora de lubrificantes considera-os “espetaculares”. A Tecnigradil é, igualmente, a representante da Olipes em Angola. Ao longo destes dois anos, as duas empresas têm desenvolvido estudos de mercado, em Angola, e já realizaram exportações pontuais para esse país de língua oficial portuguesa. Após um par de anos com excelentes resultados obtidos em Portugal e com o
bom clima de trabalho e confiança, entre as empresas, ambas decidiram que seria passo inteligente a continuidade da união de forças para implementar os lubrificantes Olipes, em Angola, uma vez que este é é um mercado emergente e repleto de oportunidades. No entanto, é, igualmente, bastante complexo e onde para se ter sucesso é imprescindível ter um bom produto, conhecer os pormenores da distribuição interna e da legislação e burocracia inerente. As empresas estão confiantes que atendendo a estes pontos conseguirão dar continuidade ao sucesso desta parceria e obter resultados comerciais, em território angolano, bastante bons.
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E D I Ç Ã O
E S P E C I A L
GESTÃO DE FROTAS
O peso dos pneus para o negócio e a relação das gestoras com um dos componentes mais importantes do automóvel
PNEUS LOW-COST OS MAIORES FORNECEDORES DE PNEUS VÊM DO ORIENTE. CONHEÇA OS PRÓS E OS CONTRAS MICHELIN REESTRUTURAÇÃO DA REDE LOGÍSTICA NA PENÍNSULA IBÉRICA ESTUDO AS PRIORIDADES DOS JOVENS PARA A MOBILIDADE DO FUTURO
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N NOTÍCIAS
MICHELIN. REORGANIZA REDE LOGÍSTICA A fabricante de pneumáticos apresenta projeto de reorganização da sua rede logística para Andorra, Espanha e Portugal, com a construção de um centro logístico em Illescas. TEXTO LUÍS MAGALHÃES
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denominado European Distribution Centre (EDC) será o novo centro logístico da Michelin para a Península Ibérica e Andorra. O novo espaço terá 50 000 m2 de superfície total e localizarse-á em Illescas. No entanto, a reestruturação das infraestruturas da marca não fica por aqui. A marca francesa vai, igualmente, aumentar as suas instalações de armazenamento de produtos das fábricas de Valladolid e Vitória. As instalações de Valladolid verão o seu espaço de armazenamento a ser aumentado em 30 000 m2 que se junta aos 25 000 m2 já existentes, representando assim um aumento de capacidade para mais do dobro. 36
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O projeto inclui a criação de 10 novas docas de carga e a ampliação da área para estacionamento de reboques de carga de produtos, em 68 lugares. Nesta fábrica produzem-se pneus para ligeiros de altas performances, para veículos agrícolas e realiza-se a renovação de pneus de camião e autocarro. A fábrica de Vitória vai ver ampliadas as suas instalações de logística, situadas em Araia (Álava), com a construção de 30 000 m2 de armazém que se somam aos 50 000 m2 já existentes. Este espaço, para além de armazenar os pneus produzidos na fábrica de Vitória, vai receber, também, a produção de pneus de moto da fábrica de Lasarte-Oria
(Guipúscoa). O projeto contempla, ainda, a criação de 19 novas docas de carga e 20 novos lugares de estacionamento para reboques. Nas instalações de Vitória produzem-se pneus para ligeiros de gamas médias e pneus para veículos de obra pública e minaria. A realização destes projetos de ampliação representa um investimento de 50 milhões de euros, nos próximos dois anos. A aposta da marca é clara, querendo a Michelin, através do forte investimento a ser realizado, desenvolver o seu serviço de atendimento ao cliente, melhorando, portanto, o sistema de distribuição de produtos, cumprindo estritamente os prazos estipulados e otimizando os custos para o cliente.
HANKOOK. REVELADO NOVO PROTÓTIPO DE PNEU SEM AR
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Hankook desvendou a sua mais recente evolução na investigação a pneus sem ar no interior, revelando estes coloridos protótipos iFLEX. Trata-se da mais recente evolução de um produto ao qual a fabricante de pneumáticos se tem vindo a dedicar desde 2011, com a marca a indicar que este protótipo já se aproxima bastante das performances demonstradas pelos pneus “regulares”. Estes produtos foram também fabricados com base num novo material amigo do ambiente desenvolvido pela Hankook, procurando também minimizar o impacto ambiental do iFLEX. De acordo com a marca, as novas matérias-primas são mais facilmente transformáveis, aumentando a eficiência logo desde o início do fabrico, e a introdução de novos processos permitiu também reduzir para apenas quatro as fases de produção destes pneus, quando anteriormente eram necessário oito passos distintos.
BARUM. NOVOS PNEUS PARA EIXO DA DIREÇÃO E DO MOTOR
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Barum redesenhou a sua gama de pneus para veículos comerciais e apresenta uma nova série, com o BF 200 R para o eixo de direção e o BD 200 R para o eixo do motor, dois novos pneus para oferecer às empresas de camionagem e autocarros uma alternativa low-cost, recorrendo a melhoramentos na composição do composto de borracha e a novo design do padrão do piso. Uma carcaça estável constitui a base para ambos os pneus
da nova série Barum 200 R, disponíveis na medida 315/80 R22.5, com grânulos reforçados no cabo de aço e piso ressulcável. Tanto o BF 200 R como o BD 200 R possuem a etiqueta M+S (Mud + Snow – lama e neve), sendo que o BD 200 R também tem a etiqueta “Floco de Neve” (um floco de neve dentro de uma montanha com três cumes - 3PMSF), provando que tem em conta as necessidades especiais dos pneus para o eixo do motor.
BFGOODRICH. NOVO PNEU TODO-O-TERRENO
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TOYO. EQUIPAMENTO ORIGINAL NO AUDI Q7
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presidente da Toyo Tire Europe, Tatsuo Mitsuhata, anunciou que o pneu Proxes T1 Sport SUV foi escolhido pela Audi AG como Equipamento Original para o novo Q7. Duas medidas fazem parte da oferta, dependendo na variante do modelo. Assim, os Proxes T1 Sport SUV estão disponíveis nas medidas 255/60 R18 108Y e 285/45 R20 112Y. O Proxes T1 Sport SUV foi desenvolvido para uma elevada estabilidade a velocidade de autoestrada e para uma elevada precisão em estradas molhadas e escorregadias. A Toyo Tires já desenvolveu vários pneus para modelos Audi, incluindo os pneus de inverno da anterior geração do Q7. Além disso, a Toyo disponibiliza pneus para o novo Audi A3 bem como para os desportivos RS4 e RS5.
All-Terrain T/A KO2 é a nova aposta da BFGoodrich no domínio dos pneus todo-o-terreno. O novo pneumático está à venda, na Europa, desde o início do verão, caracterizando-se pela robustez, associada a boas performances em motricidade, duração e aderência. Este novo pneu foi desenvolvido a partir de tecnologias provadas em competição, acima de tudo no percurso da célebre Baja mexicana, e é o primeiro pneu todo-o-terreno de série que incorpora a tecnologia CoreGard, testada e premiada em rallies, que oferece uma proteção ímpar contra as fortes solicitações que pode sofrer o flanco do pneu. Segundo a marca, o All-Terrain T/A KO2 oferece +
20% de robustez dos flancos em comparação com o seu predecessor; + 100% de duração em cascalho e + 15% em asfalto; + 10% de aderência adicional em lama e ainda + 19% em neve.
CONTINENTAL. TROCA VOLUNTÁRIA DE PNEUS DE CAMIÃO
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Continental anuncia programa voluntário de substituição para cerca de 12 mil pneus para camiões. O pneu em questão é o 205/75R17.5 Conti Hybrid LS3, produzido entre a 27.ª semana de 2014 e 26.ª semana de 2015. O produto foi vendido maioritariamente a fabricantes de equipamento original na Europa e em menor escala para o mercado de substituição. Em alguns casos excecionais o produto mostrou uma perda de pressão antes de ser colocado em utilização, ainda que não haja danos pessoais ou acidentes a lamentar. A Continental já notificou as autoridades nacionais competentes sobre os detalhes
desta substituição voluntária de pneus e tem estado em contacto direto com os clientes. Os proprietários serão imediatamente notificados e informados sobre os detalhes deste programa de substituição, que não terá qualquer custo para o cliente.
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N NOTÍCIAS
FIRST STOP. PNEUS DAYTON EM EXCLUSIVO NA REDE
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rede de oficinas First Stop, em Portugal, deu início à comercialização da Gama Dayton, pneus produzidos pela Bridgestone, e que surgem assim no mercado luso de forma exclusiva para a Rede First Stop. A gama Dayton, produzida pela Bridgestone, tem um posicionamento de preço que permitirá à Rede a sua comercialização em regime de exclusividade e com preços muito atrativos para o cliente final, aliás, “como é prática nos nossos parceiros nos diferentes produtos e serviços que colocamos ao dispor daqueles que procuram a assistência técnica dos seus veículos junto da First Stop”, explica a gestão da Rede em comunicado.
BKT. LANÇA RIB 713 COM TECNOLOGIA IF
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A BKT acaba de anunciar o lançamento do pneu RIB 713, na medida 280/70 R15, criado para máquinas agrícolas. Este novo pneu foi desenhado para reduzir a compactação do solo, que desta feita perde muita da sua fertilidade, um dilema de muitos dos agricultores atuais, que usam tratores e alfaias pesadas. A tecnologia utilizada para tal é a IF, de Increased Flexion Technology, que permite uma maior capacidade de carga com a mesma pressão. Juntamente com esta nova tecnologia o RIB 713 tem uma maior área de contacto com o solo, para melhor distribuição do peso e boas propriedades de flutuação, fatores essenciais para uma boa performance agrícola. Além disso, este novo pneu possui reforços em aço para melhor resistir a penetrações e uma classificação D no Índice de Velocidade, o que garante uma velocidade máxima de 65 km/h na estrada, uma característica apreciada quando se viaja de um terreno para o seguinte. 38
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FALKEN. ZIEX ZE914 ECORUN NA VARIANTE DESPORTIVA DO HONDA HR-V
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Falken, fabricante japonês de pneus, foi eleita pela Honda como parte do equipamento original do pacote desportivo que pode ser montado no HR-V. O pneu escolhido foi o Ziex ZE914 Ecorun, na medida 225/45 R18 91W, pela sua capacidade de aderência, melhorada resistência ao rolamento e baixo ruído. Ao mesmo tempo, este pneu oferece prestações desportivas e um menor consumo de combustível, o que o converte no aliado perfeito para os amantes da condução. Christian Stolting, diretor de grandes contas para EO da Falken Tyre Europa, afirma que a empresa está muito satisfeita por o Falken Ziex ZE914 Ecorun ter sido “homologado como equipamento original para a versão desportiva do HR-V para o mercado europeu. Isto é uma nova prova da alta qualidade e prestações dos nossos pneus”.
MICHELIN. LANÇA MEMS EVOLUTION3
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Michelin anuncia o lançamento do MEMS (Michelin Earthmover Management System) Evolution3, um sistema que capta e transmite dados sobre pneus em tempo real e que será utilizado nos dumpers rígidos das minas de superfície. Para minimizar problemas em minas de superfície, a Michelin lançou a terceira geração do seu sistema TPMS, o MEMS Evolution3, que usa dois modelos de sensores: os convencionais e os destinados a pneus lastrados com água, que são inseridos dentro de uma cápsula de isolamento com líquido inerte. Este sistema oferece, de acordo com a Michelin, vários benefícios, como o acompanhamento de cada pneu através de um identificador único, para analisar os dados ao longo de toda a duração do pneu e assim melhorar o rendimento da mina; registo de dados em tempo real, permitindo um
seguimento reativo dos alarmes; transmissão de dados via 3G ou cabo; e o envio de alertas multicanal em tempo real. Mas proporciona, igualmente, informando continuamente os operadores sobre as condições de temperatura e pressão, podendo ser detetadas perdas lentas de pressão e antecipando e evitando imobilizações. As altas temperaturas também são indicadas, para que os operadores possam mudar as rotas em tempo real e, se necessário, as operações de manutenção podem ser previstas mais facilmente. Como resultado, o tempo efetivo de rodagem dos camiões aumenta. O MEMS Evolution3 está disponível para dumpers rígidos que montam pneus com diâmetro superior a 49 polegadas e até 12 pneus por veículo, sendo os pneus Michelin XDR2 e XDR250 preparados de fábrica para se equiparem com este sistema.
DISPNAL. NOVO PNEU COMERCIAL DA NANKANG
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HA-858 é um pneu para comerciais da Nankang, que se destaca pelo seu desempenho, que a Dispnal Pneus acaba de apresentar no mercado. Este novo pneu possui no seu desenho quatro rasgos que melhoram o nível de drenagem da água e melhoram a aderência do pneu em piso molhado. A estrutura do pneu foi reforçada proporcionando uma maior durabilidade e segurança. Os múltiplos rasgos laterais e centrais minimizam a probabilidade de permanência de detritos no pneu, aumentando a durabilidade e reduzindo os custos de manutenção. Atualmente já está disponível na medida 750R16 122K. PUBLICIDADE
BRIDGESTONE. TOURANZA T001 NO FIAT 500X
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Bridgestone completa o círculo e equipa de origem toda a gama 500 da Fiat. Depois de os 500, 500 Cabrio e 500L serem equipados de origem com pneus da marca japonesa, agora é a vez de a Fiat escolher os Bridgestone Touranza T001 como equipamento original do crossover 500X, na medida 225/45 R18 91V. Christophe de Valroger, vice-presidente de Equipamento Original para a Europa, afirmou que a
marca nipónica “está orgulhosa por ter sido selecionada para o 500X, o primeiro automóvel urbano desenvolvido para a cidade com opção de quatro rodas motrizes. O pneu premium Turanza T001 foi capaz de cumprir os critérios da Fiat no que respeita a performance e que inclui especificações muito criteriosas no que respeita à resistência ao rolamento para a poupança de combustível”.
N NOTÍCIAS
GOODYEAR. NOVIDADES EM TODA A LINHA
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Goodyear anunciou que o novo Jeep Renegade estará equipado de série com dois dos seus pneus: o EfficientGrip SUV, na medida 215/65 R16 98H, e o Vector4Seasons, na medida 215/60 R17 96V LHD. O Renegade marca a entrada da Jeep no segmento dos SUV compactos e foi concebido para divulgar a marca a nível global, estando disponível em várias edições: Sport, Longitude, Limited e Trailhawk. “Tal como a Jeep, a Goodyear conta com um vasto e rico historial de serviços direcionados para os condutores, proporcionando-lhes os produtos que precisem para a sua próxima aventura”, declarou Alexis Bortoluzzi, Diretor da Marca e Estratégia para Turismo na Europa, Médio Oriente e África. Ao mesmo tempo, a gama de pneus para transporte regional da Goodyear acaba de receber o pneu Regional RH II, aumentando assim a sua cobertura. Além disso a linha NextTread de recauchutados anuncia novos desenhos para pneus de tração RHD II, nas mesdidas mais comuns 315/80 R22.5, 315/70 R22.5 e 295/80 R22.5, e pneus de reboque RHT II, este na medida 385/65 R22.5. A nova linha de recauchutados NextTread RH II tem os mesmos padrões de banda de rodagem que os novos pneus Goodyear Regional RHD II e RHT II, fazendo o processo de recauchutagem parte de uma proteção já existente no pneu polido, na qual se aplica borracha não vulcanizada. O pneu é aquecido num molde onde a borracha vulcaniza e adquire o novo desenho da banda. Ao reproduzir estes desenhos nas bandas de novos pneus, o NextTread RH II aumenta o potencial de quilometragem e o resultado é a redução do custo por quilómetro para os proprietários das viaturas.
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UNIROYAL. NOVA GERAÇÃO DE PNEUS PARA CAMIÕES E AUTOCARROS
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A Uniroyal anuncia a chegada de dois novos pneus para utilização combinada em transporte de passageiros e de mercadorias. O novo FH 40 para o eixo de direção e o novo DH 40 para o eixo do motor, ambos disponíveis no tamanho 315/80 R 22.5. O novo design do piso do FH 40 melhora o desempenho em termos de aderência e obteve a classificação “B” nas normas europeias de etiquetagem de pneus. A tecnologia especial dos sulcos usados no piso melhora a expulsão de água e assegura manobras seguras, mesmo quando chove. O contorno do FH 40 é otimizado em termos de desgaste e de baixa resistência ao rolamento
e o seu novo composto da banda de rodagem proporciona uma elevada quilometragem. O FH 40 possui a etiqueta M+S (Mud + Snow – Lama e Neve). O design do piso do DH 40 foi especialmente criado para uma elevada tração e o pneu está preparado para estradas molhadas ou cobertas de neve. O novo design do piso possibilita um padrão de desgaste uniforme, o que significa que o DH 40 permite uma elevada quilometragem. O cabo otimizado da cintura do pneu faz com este seja particularmente robusto e durável. O DH 40 possui a etiqueta M+S e o símbolo 3PMSF (um floco de neve dentro de uma montanha com três cumes).
HANKOOK. SMARTCONTROL DW07 PARA CAMIÕES
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Hankook expandiu a sua linha de pneus de inverno para camião com a introdução de um modelo especialista em estradas com neve. O SmartControl DW07 foi desenvolvido com o foco nas condições adversas que enfrentam os camionistas de longo curso no norte da Europa. Este novo pneu para o eixo de tração está já disponível nas medidas 315/80 R22.5, 315/70 R22.5 e 295/80 R22.5, esperando-se em breve novas medidas. O piso do SmartControl DW07 foi desenhado com foco na segurança e oferece mais 8% de superfície em contacto com a estrada,
ao mesmo tempo que possui cinco sulcos dedicados à drenagem da água, para melhor prevenir o aquaplaning. Para este pneu foi desenvolvido um novo composto de borracha que suporta temperaturas mais baixas e garante melhores distâncias de travagem no frio. A tecnologia Stiffness Control Contour Technology (SCCT) também marca presença neste pneu, garantindo uma distribuição uniforme da pressão do ar para minimizar a deformação da carcaça, o que, além de melhorar a sua longevidade, permite uma mais fácil recauchutagem.
DUNLOP. EQUIPAMENTO ORIGINAL NO NOVO JAGUAR XE
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Dunlop acaba de anunciar que os pneus BluResponse e Sport Maxx RT foram selecionados para equipar o novo Jaguar XE, que conta com uma gama de diferentes pneus e rodas em função do acabamento selecionado. Disponíveis em cinco medidas: o BluResponse J estará disponível na medida 205/55 R17 95Y XL e o Sport Maxx RT J nos tamanhos 225/50 R17 98 Y XL, 225/45 R18 95 Y XL, 225/40 R19 93 Y XL e 255/35 R19 96 Y XL. Todos estes pneus possuem a marca jota, o que indica que foram especialmente desenvolvidos pela Dunlop para a Jaguar.
KUMHO. ECSTA V720 EXCLUSIVOS PARA DODGE VIPER
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Kumho criou um pneu de ultra-altas prestações específico para o novo Dodge Viper ACR 2016, na dimensão 295/25Z R19 para o eixo dianteiro e 355/30Z R19 para o eixo traseiro. O Ecsta V720, assim se chama este novo pneu, responde a todas as necessidades PUBLICIDADE
deste veículo de 645 CV, oferecendo a maior superfície de contacto combinada do mercado. O Dodge Viper, até agora de uso exclusivo em circuito, terá uma versão de estrada denominada ACR 2016, que chegará ao mercado no próximo mês de setembro, nos EUA.
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“THINKGOODMOBILITY”. PRIORIDADES DOS JOVENS PARA A MOBILIDADE DO FUTURO Os jovens europeus consideram os veículos eficientes como a prioridade da mobilidade do futuro. Os Millennials, geração de jovens entre os 18 e os 30 anos de idade, demonstram preocupação com o ambiente e consideram que os benefícios dos veículos sustentáveis vão ajudar a alcançar uma realidade mais amiga do ambiente. TEXTO LUÍS MAGALHÃES
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estudo realizado no Velho Continente (ThinkGoodMobility) revelou que a maioria dos entrevistados, 59,3%, prevê que, nos próximos dez anos, o maior desafio para a indústria automóvel é a produção de automóveis sustentáveis, com especial enfase em tecnologia respeitadora do ambiente e cumpridora das normas europeias de emissões de CO2. O constante aumento da população e consequente aumento dos transportes rodoviários, são questões pertinentes para a geração referida. Quando confrontados com questões acerca dos esforços efetuados para a sustentabilidade na indústria automóvel e dos sistemas de transportes em 2025, praticamente metade dos inquiridos (49%) acredita que os veículos eficientes em termos de consumo de combustível devem ser uma das áreas 42
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de interesse, por parte dos construtores de automóveis. Por outro lado, 27 por cento considera o investimento nos sistemas de transportes públicos de extrema prioridade. No entanto, número bem abaixo dos que preferem investimento em veículos eficientes, em termos de consumo de combustível. Dados explicados pelo facto de 85% dos entrevistados acreditarem que terão automóvel próprio, nos próximos dez anos. Quanto às prioridades ao longo da próxima década, os jovens europeus continuam a referir que o desenvolvimento de tecnologia inteligente para melhorar a eficiência dos veículos é fulcral (24,1%) e, também, que os pneus deverão ser respeitadores do ambiente e adaptativos (18,1%). Assim, 32,9 por cento dos jovens inquiridos consideram que a
segunda característica que mais gostariam de ver nos pneus do futuro é ajudarem a reduzir, substancialmente, o consumo de combustível. “Os jovens europeus não querem que as gerações futuras os considerem como a geração que ficou passiva. As pressões ambientais irão, inevitavelmente, aumentar à medida que nos aproximamos de 2025 e os jovens esperam que a indústria automóvel e de pneus liderem o caminho, no que diz respeito à procura de soluções para o desafio das emissões. A Goodyear investe continuamente com vista a cumprir os requisitos dos seus clientes, agora e no futuro. Junto com a indústria automóvel, o ímpeto esperado dos fabricantes de pneus é a oferta de pneus eficientes em termos de consumo de combustível que reduzam as emissões de CO2 e poupem dinheiro ao consumidor”, afirma Jean-Pierre Jeusette,
Diretor/Geral do Centro de Inovação da Goodyear, no Luxemburgo. O estudo aborda, igualmente, questões de foro político. Nomeadamente, regulamentos essenciais para o setor dos transportes para 2025. A resposta mais popular, entre o universo de entrevistados, foi as normas de emissão de CO2 (44,6%), ou seja, apostar na continuidade da atualização das mesmas. Sendo a resposta mais popular ficando, por exemplo, à frente dos incentivos para utilização dos transportes públicos (34,2%). Já 35,7 por cento consideram essenciais os incentivos à aquisição de veículos eficientes, em termos de consumo de combustível e, também, 27,9 por cento admitem a necessidade de criar normas de combustíveis. “Os jovens possuem, cada vez mais, uma maior consciência do impacto ambiental das suas escolhas e, como tal, exigem ações precoces para fornecer produtos e serviços que asseguram um movimento em direção à mobilidade sustentável futura”, observa Jeusette. A consciência política e social dos jovens europeus foi bastante destacada pelo Diretor Geral do Centro de Inovação da Goodyear, no PUBLICIDADE
Luxemburgo. “Enquanto esperam uma maior liderança em todos os setores da indústria, estão igualmente cientes da necessidade de uma intervenção governamental sob a forma de incentivos e regulamentos. Isto permitirá um progresso mais rápido e exigirá mais automóveis e pneus eficientes em termos de consumo de combustível. Por exemplo, o recente regulamento da Etiqueta Europeia do Pneu originou uma mudança gradual na indústria e promoveu maior inovação e melhorou, igualmente, a tecnologia utilizada na produção de pneumáticos”, reitera. Em suma, os jovens europeus (entre os 18 e os 30 anos de idade) estão preocupados com a sustentabilidade da mobilidade, considerando que esta deve ter em especial atenção o fator ambiente. Preconizando ações por parte dos fabricantes automóveis e de pneus, mas também, por parte da classe política que consideram ter papel fundamental, na mobilidade do futuro. Muitos apoiam os incentivos à utilização de transportes públicos (visto que o anunciado crescimento da população mundial e, principalmente, o êxodo
METODOLOGIA DO INQUÉRITO
A ThinkYoung realizou este estudo, em nome da Goodyear, para compreender melhor as opiniões dos jovens no âmbito da mobilidade. O inquérito contava com 15 perguntas e foi distribuído entre jovens dos 18 aos 30 anos de idade, estudantes de ciência, tecnologia, engenharia, arte e design, bem como matemática em universidades de 12 países: Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Luxemburgo, Eslovénia, Bélgica, Holanda, Espanha, Polónia, Suécia e Turquia. No total, 2564 jovens universitários responderam ao inquérito online. O trabalho de campo foi feito entre maio e junho de 2015.
para as grandes cidades, são considerados preocupantes). No entanto, a esmagadora maioria dos Millennials entrevistados (85%), não abdica do sonho de possuir automóvel próprio, no decorrer da próxima década.
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GESTÃO DE FROTAS. DE QUE FORMA AS GESTORAS LIDAM COM OS PNEUS DAS SUAS VIATURAS? As empresas gestoras de frotas necessitam de corresponder com eficácia a todos os pormenores subjacentes aos seus veículos, incluindo, claro, os pneus. TEXTO LUÍS MAGALHÃES
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calçado é sempre importante (é a peça de vestuário que está em contacto direto com a terra) e, neste caso, os pneus (são a única peça do automóvel diretamente conectada com a estrada) também o são, muito mais quando falamos em empresas de gestão de frota. Mas, então qual será o peso que os pneumáticos têm para empresas de renome, no ramo? “Para uma condução em conforto e segurança é essencial garantir que os pneus se encontram em perfeitas condições. Esta é uma preocupação seguida a rigor no renting LeasePlan e é nesse sentido que é oferecido um serviço integral de gestão de pneus a todos os nossos clientes, já incluído na renda mensal”, refere Manuel Berger, diretor de operações da LeasePlan. “Na frota da ALD Automotive Portugal, os pneus representam, em média, 5% do custo total de um aluguer”, sucinta João Gomes, diretor coordenador de operações da ALD Automotive. O segmento do automóvel, muitas vezes, é indicador de que tipo de pneu a gestora de frota procura para equipar as suas viaturas. Podendo fazer-se a escolha entre pneus Premium ou Quality. “Historicamente, a LeasePlan Portugal tem trabalhado em parceria com fabricantes de referência, comprando apenas pneus de marcas Premium. Procuramos sempre utilizar pneus que cumpram as especificações e características preconizadas pelos fabricantes”, revela Berger. Enquanto, do lado de João Gomes e da ALD Automotive “essa escolha é feita de forma natural, pois nem todas as medidas estão disponíveis nas marcas Quality, nomeadamente medidas mais específicas que equipam carros de segmento superior”. A escolha da marca é importante e para empresas de tal dimensão a relação qualidade/preço tem de estar sempre presente, por isso na grande maioria dos casos são celebradas parcerias. “Temos protocolos internacionais com três fabricantes: Bridgestone, Michelin e Pirelli. Em Portugal, damos preferência aos produtos Bridgestone, uma vez que apresentam a melhor relação preço/qualidade e oferecem uma rede de distribuição bastante completa com cobertura em Portugal continental e ilhas”, confirma João Gomes. A LeasePlan confirma, apenas, que trabalha com três marcas Premium (sem revelar quais) definidas a nível internacional.
“COMO NÃO EXISTE NENHUMA REDE COM CAPILARIDADE SUFICIENTE PARA AS NECESSIDADES DOS NOSSOS CLIENTES CRIÁMOS A NOSSA PRÓPRIA REDE. MANUEL BERGER DIRETOR DE OPERAÇÕES DA LEASEPLAN
A manutenção dos pneus é essencial para o negócio das gestoras de frota. A questão é se esta é efetuada nas redes oficiais das marcas ou se existe algum protocolo com alguma rede para garantir essa manutenção. “A manutenção dos pneus é efetuada quase exclusivamente em redes especializadas em pneus, devido às condições económicas, rapidez no serviço e disponibilidade de stock que apresentam”, afirma João Gomes. “Como não existe em Portugal nenhuma rede com capilaridade suficiente para cobrir as necessidades dos nossos clientes tivemos de criar a nossa própria rede. Procuramos por um lado, cobrir as necessidades dos nossos clientes em termos geográficos e, por outro, ter parcerias com fornecedores que cumpram os nossos critérios de seleção e avaliação. Esta rede de pneus é constituída por várias redes de especialistas em pneus de maior ou menor dimensão e também por montadores de pneus independentes”, acrescenta Manuel Berger.
Os pneus serão, de facto, importantes para a angariação de clientes, por parte destes gigantes do negócio de gestão de frotas? “Diria que sim, pois a troca de pneus, quer seja por desgaste, danos isolados ou rebentamentos, implica muitas vezes custos imprevistos. Para dar resposta a esta necessidade, a LeasePlan disponibiliza o serviço de Pneus Ilimitados”, confirma Berger. Por outro lado, a ALD Automotive Portugal, através do seu porta-voz, considera que “os fatores mais importantes neste ponto (angariação de clientes) são a solidez da empresa gestora de frotas, a sua qualidade de serviço, a atenção que dispensa aos seus clientes e o preço do serviço global de aluguer e gestão de frota”. Após o final do contrato, quando tem lugar a retoma do veículo, os pneus foram sujeitos ao habitual desgaste, mas nem sempre há a ncessidade de os substituir por novos, dependendo do desgaste. AGOSTO 2015 TURBO OFICINA PNEUS
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“Não colocamos pneus novos nos nossos veículos usados. Os pneus dos nossos usados apresentam diferentes níveis de desgaste, mas estarão sempre dentro dos limites legais. No caso de ser necessário montar pneus nestes veículos, recorremos às mesmas marcas”, esclarece a LeasePlan. O mesmo acontece com a ALD Automotive, com a resposta a ser em tudo semelhante. Com a mudança dos tempos e com a insistente regulamentação europeia, em relação à segurança, eficiência económica e ambiental do transporte rodoviário, os pneus ecológicos começam, gradualmente, a ser escolhidos por estas empresas. “As marcas de pneus com as quais trabalhamos, em parceria, têm uma preocupação constante com o parâmetro da eficiência energética no desenvolvimento de novos produtos. Neste contexto, estamos atentos às questões ambientais e económicas e procuramos ativamente que os pneus que utilizamos sejam os mais adequados, seguros e eficientes para os veículos em causa”, explica Manuel Berger. Já para João Gomes, da ALD, “por enquanto ainda não tem muito peso nas nossas escolhas, mas é com certeza um fator a ter
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NA FROTA DA ALD AUTOMOTIVE, OS PNEUS REPRESENTAM, EM MÉDIA, 5% DO CUSTO TOTAL DE UM ALUGUER JOAO GOMES DIRETOR COORDENADOR DE OPERAÇÕES ALD
em conta nos próximos tempos, sobretudo porque já é possível através da rotulagem efetuar uma escolha que privilegie aspetos como o consumo ou a aderência em piso molhado, por exemplo”. Estas empresas de gestão de frotas têm de lidar com escolhas várias para manterem os níveis de satisfação dos clientes, assim como garantirem a segurança dos seus veículos. Fazendo, por exemplo, a escolha de quando trocar os pneumáticos às viaturas. “Os pneus de origem fazem cerca de 50 000 km, enquanto os que são trocados fazem cerca de 40 000 km. No entanto, estes valores podem variar bastante consoante a marca, o modelo, o tipo de veículo, o estado dos trens do veículo, nomeadamente, os amortecedores e elementos elásticos que unem os vários órgãos dos trens de rodagem e que são sujeitos a desgaste com o decorrer do tempo e utilização do veículo. A troca é efetuada antes de se atingir o limite mínimo legal de profundidade, ou se o pneu apresentar algum dano estrutural que afete a segurança ou que afete significativamente o desempenho e/ou o conforto do veículo”, explica João Gomes, da ALD Automotive Portugal. “Em média um pneu deverá rolar perto de 18 mil quilómetros. É importante referir que este é um valor indicativo pois dependendo do veículo, do tipo e local de utilização e muito especialmente do estilo de condução, os pneus podem ser utilizados em condições de segurança, desde muito poucos quilómetros até várias dezenas de milhares de quilómetros. Procuramos sempre cumprir as recomendações dos fabricantes”, reitera Manuel Berger da LeasePlan Portugal. Quando questionados se já ocorreu algum sinistro, onde uma deficiência no pneu foi a causa, as respostas diferem. “Felizmente não, já tivemos casos de pneus com defeito de fabrico mas nada que tenha provocado um acidente”, diz Manuel Berger, diretor de operações da LeasePlan. “Sim, uma vez que medimos sempre a profundidade do piso quando efetuamos a peritagem a um veículo sinistrado. Felizmente trata-se de uma percentagem insignificante, mas quando abaixo do limite legal, este fator é suficiente para as seguradoras declinarem a sua responsabilidade na indeminização do sinistro”, admite João Gomes, diretor coordenador de operações da ALD Automotive.
E ESTUDO
PNEUS LOW-COST. O BARATO SAI CARO? A China é o maior fornecedor de pneus para o mercado europeu, tanto no que respeita a veículos ligeiros como a pesados, e da Índia vêm a maior parte dos pneus para motas. Será esta viragem para o Oriente um perigo para os fabricantes europeus ou será mesmo um negócio… da China?
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TEXTO JOSÉ MACÁRIO
Com a crise económica instalada na Europa desde 2008, o binómio qualidade/preço nos pneus foi alterado e o mercado virou-se para Oriente, para os mercados asiáticos, em busca de melhores preços. A comprová-lo está a balança comercial, que revela que as importações de pneus chineses para a Europa têm crescido paulatinamente desde 2008, passando de 24,5 milhões nesse ano para pouco mais de 47 milhões em 2013. As exportações, por outro lado, são diminutas, ainda que também tenham crescido: de 864 000 em 2008 para 2,6 milhões em 2013. O mesmo se verifica no caso dos pesados, ainda que com algumas oscilações: em 2008 chegaram ao Velho Continente 1,5 milhões de pneus, ao passo que em 2013 eram já 2,3 milhões de pneus oriundos da China a equipar 48
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os camiões europeus. Aqui a diferença é ainda maior, pois apenas saíram das fábricas europeias um total de 89 mil pneus em 2008, número que desceu para os 38 mil em 2013. Mas nem só com a China se negoceiam pneus. O mercado indiano também é procurado para a compra de pneus para os veículos europeus, embora a um nível muito inferior do que o chinês: em 2008 foram comprados 283 mil pneus à Índia, valor que em 2013 já era de 789 mil unidades. Isto para os veículos ligeiros, uma vez que no caso dos pesados os valores, tal como acontece com o mercado chinês, os valores são inferiores. Da compra de 9000 pneus em 2008 passámos para 34 mil unidades compradas em 2013. Este é também o único segmento onde a balança comercial pende a favor da Europa, uma vez que as exportações são largamente maiores do que as importações. Mas no
passado não era assim. Em 2008 foram vendidos para a Índia quatro mil pneus de pesados, em 2011 existiu o boom de importações (230 000) e de exportações (263 000) e em 2013 os valores registados eram extremamente desfasados, pois as exportações cresceram até aos 269 mil pneus enviados para aquele país asiático.
NO TOPO DA CADEIA A Europa depende enormemente das importações de pneus em quase todos os setores. Os dados dos Eurostat relativos a 2013, os últimos disponíveis, apontam para que, entre os ligeiros e comerciais ligeiros, as importações representem 1,7 vezes o valor das exportações, e entre os pneus agrícolas sejam importados 8,5 vezes mais pneus do que os que são exportados. O único caso onde esta balança se inverte é nos pesados, que
regista um volume de exportações 1,5 vezes maior do que as importações. A análise a estes dados revela-nos ainda que a China é o país que mais pneus vende para a Europa, conseguindo fatias de leão nos segmentos de ligeiros e comerciais ligeiros, onde obtém um total de 45% do total de mercado, contra apenas 4% nas exportações; e no segmento dos pesados, onde é origem de 54% dos pneus que chegam ao mercado europeu, ao passo que é destino de apenas 1% dos pneus exportados. Por seu turno, a Índia lidera entre os pneus agrícolas, com uma fatia de 31% do mercado, seguida de perto pela China, que regista 29% das vendas deste tipo de pneus para o Velho Continente. Mas não são só estes dois países orientais a dominar a importação de pneus: a maior parte dos pneus destinados a motociclos provêm da ASEAN (Associação de Nações do Sudoeste Asiático), com um total de 29% do total de importações.
PERIGO OU NÃO? Mas será esta viragem a Oriente perigosa para o status quo do mercado europeu de pneus? Estarão os fabricantes a desesperar com estas quebras de vendas? Fomos saber o que pensa a Bridgestone sobre esta matéria. Um dos maiores fabricantes mundiais de pneus, com presença nos segmentos mais baratos do mercado, através das marcas Dayton e Seiberling, vê esta questão como algo que já foi mais preocupante, ainda que se mantenha algo latente no nosso país, na opinião desta empresa, por algum desconhecimento das soluções das principais marcas, que comercializam pneus a baixo custo mas com bastante mais qualidade do que os pneus chineses. Infelizmente, o controlo que existe em Portugal sobre tudo aquilo que entra no mercado não é muito bom, o que permite que, muitas vezes o consumidor esteja a comprar uma coisa que, por acaso também é preta e redonda, como os restantes produtos. Felizmente os consumidores têmse apercebido de que o produto chinês, só vale por causa do preço. E depois de comprar a primeira vez já pensam duas ou três vezes antes de voltar a comprar. A própria marca possui algumas fábricas na Ásia e Sudoeste Asiático, mas não crê que tal facto potencie a cópia dos seus pneus, até porque o que diferencia os pneus é a tecnologia empregue. Aliás, a Bridgestone nunca se viu a braços com a cópia dos seus produtos, ainda que esteja atenta a algumas aproximações ao nome Bridgestone e ao
Rui Chaveca
desenho do piso dos seus produtos. Apesar disso, crê que a tecnologia e materiais empregues no fabrico dos seus produtos não estão ainda ao alcance destes fabricantes. Para se salvaguardar existem a constante inovação, as patentes de produto e os contratos feitos com os engenheiros, que impedem que estes, ao sair de uma marca de primeira linha, trabalhem noutra durante um período de tempo, impedindo assim que sejam “roubados” por estas marcas para beneficiar do seu know-how. Mas há ainda alguns mecanismos de despistagem que impedem que os engenheiros da concorrência consigam perceber totalmente a tecnologia e materiais empregues nos pneus da marca japonesa. Para tentar inverter esta tendência a Bridgestone crê que os retalhistas de pneus terão uma batalha dura. Primeiro porque na nossa cultura não se dá muita importância ao pneu, sendo necessário, por exemplo, nas escolas de condução alertar mais para este componente, que é, afinal, o único elemento em contacto com o solo; e depois porque o fator preço ainda está muito enraizado na nossa cultura. No caso específico desta marca, o investimento é na formação, para que os retalhistas tenham ferramentas para poder informar os seus clientes sobre as vantagens de investir um pouco mais num produto que lhe pode garantir uma maior segurança e, em situações extremas, até salvar-lhe a vida.
OPINIÕES Se esta marca de pneus não vê como perigosa a importação crescente de pneus low-cost dos mercados asiáticos, estarão os grossistas de pneus a esfregar as mãos de contentes com esta oportunidade para aumentar as vendas?
Fomos saber a opinião de Rui Chaveca, da Chaveca & Janeira, empresa que comercializa, entre outras, a marca Kingrun. Este empresário, com 30 anos de experiência no mercado dos pneus, acredita que as companhias de pneus ocidentais têm estruturas muito caras e elevados custos fixos, o que faz subir o custo do pneu. Por seu turno, as marcas asiáticas têm estruturas mais ligeiras, conseguindo um produto mais económico. Por isso, a entrada de pneus low-cost no mercado europeu representa, na opinião deste empresário, uma solução para combater as dificuldades que empresas e famílias têm passado. Para Rui Chaveca a questão da qualidade não se coloca, pois se assim fosse estes não representariam a maior parte das importações para a Europa e Estados Unidos. O próprio já visitou várias fábricas na China e constatou a existência de tecnologia atualizada e com um grande controlo de qualidade. O preço não é mais baixo por via de uma menor qualidade. É a produção em grande escala que permite um menor custo final do pneu, que em termos de qualidade se encontra ao nível de uma marca budget. Quando abordamos o tema das cópias, Rui Chaveira nem coloca essa possibilidade, afirmando que estas empresas não precisam de copiar nada, pois ou têm engenheiros ocidentais que lhe dão o conhecimento ou são acionista, como no caso da Pirelli. A temática das vendas é, no entanto, mais sensível a Rui Chaveca, que compreende que as pessoas optem por pneus low-cost por não terem dinheiro no bolso para gastar. Mais ainda, este empresário aponta que, muitas vezes, tem de ser o próprio retalhista a perder margem de lucro para conseguir vender um pneu mais caro. AGOSTO 2015 TURBO OFICINA PNEUS
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Apps. A indústria na ponta dos dedos Vivemos numa época de imediatismo e os fabricantes tiveram que encontrar formas de ter sempre a informação disponível para o seu consumidor-final: as oficinas. As aplicações permitem informação útil, rápida e sempre disponível. TEXTOS CLÁUDIO DELICADO E JOSÉ MACÁRIO
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tecnologia avança, rápida e inexoravelmente. Com o advento dos smartphones, dos tablets e das aplicações, os fabricantes de componentes para automóvel não deixaram escapar a oportunidade de colocar nas pontas dos dedos dos seus clientes uma miríade de apps que servem para facilitar tanto a escolha das peças como a informação técnica que chega aos técnicos nas oficinas. Também estas apps permitem agilizar alguns processos, desde a encomenda à montagem, aumentando a rentabilidade e evitando erros, que saem sempre muito caros, seja em tempo, seja em dinheiro. Entre centenas de aplicações, escolhemos algumas pelas funcionalidades que apresentam e pelo nível de ajuda que podem dar às oficinas. Não se trata de uma listagem exaustiva, mas de uma escolha entre os fabricantes de peças, ficando para mais tarde análises a outras empresas, setores e produtos do aftermarket. Escolhemos aplicações gratuitas, para que seja mais simples de todos terem acesso. Quase todas estão disponíveis tanto para iOS (iPhones e iPads) e também para Android (sistema operativo usado na generalidade dos smartphones e tablets).
mostra ainda imagens dos produtos e tem uma área de notícias onde mostra as últimas novidades da marca. A aplicação permite ainda à oficina, através do código presente na embalagem confirmar se a peça é original. Disponível para iOS e Android BILSTEIN A aplicação da Bilstein permite encontrar os amortecedores, molas, peças de substituição e suspensões mais adequados do programa completo da marca. Esta app usa a base de dados do catálogo da Bilstein na web para que os conteúdos estejam sempre o mais atualizados possível. A pesquisa efetua-se através da marca, modelo, série, tipo de veículo e grupo de construção e é possível, caso seja parceiro comercial da Bilstein, encomendar logo a peça através da app. Disponível para iOS e Android BOSCH
ATE A ATE tem disponível uma aplicação onde os profissionais da reparação e da manutenção podem pesquisar a oferta da empresa do Universo Continental especialista em travagem. É possível pesquisar as peças de reposição através da referência ATE, do modelo do veículo, do VIN, da referência OE, referência da concorrência ou através de um scan de código de barras de uma embalagem. A base de dados
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A Bosch tem várias aplicações disponíveis para dispositivos móveis e um site próprio onde pode escolher as que mais lhe convêm – em https://appcenter.bosch.com . Pode, inclusivamente divertir-se com um jogo na aplicação Bosch Car Service Racing. Fun2Drive – Esta é uma aplicação que necessita de um adaptador OBD para ter
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acesso a toda a informação. A aplicação permite ver, de um total de mais de 250 mil modelos de automóveis, informação em tempo real como velocidade, potência, binário e consumo de combustível. Mas permite também uma análise rápida à saúde do motor e acesso à lista de peças de reposição Bosch para resolver qualquer questão diagnosticada pela aplicação. É possível ainda localizar um Bosch Car Service nas redondezas. Para o parque automóvel europeu estão disponíveis modelos a partir de 2001. Disponível para iOS e Android Bateria Bosch – Ajuda na pesquisa da bateria adequada para cada veículo. Basta introduzir os dados do veículo e logo de seguida surge uma gama de baterias adequadas com as respetivas especificações técnicas. Disponível para iOS e Android BREMBO A Brembo, reconhecida marca no setor da tecnologia de travagem, apresenta a sua primeira app para consulta online e offline do seu catálogo de produtos para o Aftermarket. Com gráficos atraentes e uma navegabilidade intuitiva, esta app gratuita dirige logo o utilizador para a categoria de produtos pretendida: Discos/ Pastilhas ou Tambores/ Maxilas. A partir daqui, a busca é refinada inserindo o código Brembo ou o modelo do veículo. Uma característica distintiva desta app da Brembo é a capacidade de ver as folhas de dados de todos os códigos no catálogo, com todos os detalhes importantes, bem como permitir o aceso a detalhes de montagem e dicas de manutenção. Disponível para iOS e Android CONTITECH
ao utilizador. Através da introdução direta do número de artigo/número comparativo ou introdução dos dados do veículo. A aplicação ContiDrive oferece, adicionalmente, todas as informações específicas do artigo. Estão disponíveis listas de peças, imagens, conselhos de montagem, instruções de montagem ou aplicações no veículo. Uma forma de chegar a estas informações é através de um leitor de código QR integrado. Este permite ler o código QR presente nas embalagens dos produtos da ContiTech, dando acesso direto ao produto desejado. Com a nova aplicação, a ContiTech introduz também conteúdos de Realidade Aumentada (AR, Augmented Reality). Inclui modelos tridimensionais de tensores de correia em vista pormenorizada ou animações de um motor de combustão interna – as possibilidades de Realidade Aumentada da aplicação podem ser exploradas em ligação com a nova brochura “Correias e Componentes: Tecnologia, Conhecimento, Conselhos”. Algumas páginas da brochura têm o logótipo da aplicação ContiDrive, indicando que estão disponíveis conteúdos adicionais de Realidade Aumentada. Disponível para iOS e Android DAYCO A Dayco, líder na pesquisa, desenvolvimento, fabrico e distribuição de uma ampla gama de correias, tensores e polias, para o mercado automóvel, tanto para ligeiros como para pesados e autocarros e ainda para os setores da construção, agrícola e industrial, apresenta em forma de app o seu catálogo de produtos. Esta app gratuita tem informações sobre peças de reposição Dayco para carros, camiões e autocarros para as regiões EMEA e Índia e a pesquisa pode ser efetuada através da marca e modelo do veículo em causa ou também pelo produto necessário e respetivo código. Disponível para iOS e Android DENSO
Desde pesquisa de artigos até notícias e informações completas, a nova aplicação ContiDrive transporta o universo completo das correias e dos componentes do acionamento por correia da ContiTech para o smartphone. Para a procura de artigos, a aplicação oferece duas possibilidades
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A Denso tem uma aplicação – Denso Technology – que explica as tecnologias da indústria automóvel . O primeiro tema é o ar condicionado, onde é explicado através de texto, imagens, esquemas e vídeos o funcionamento de todo o sistema. A Denso tem ainda uma aplicação mais institucional que permite conhecer melhor a empresa mas, sobretudo, conhecer melhor os produtos disponíveis no mercado. Além disso acrescenta notícias sobre a marca e também oportunidades de emprego no grupo. Isto além de todas as localizações que a empresa tem, neste caso, espalhadas pela Europa. Disponível para iOS e Android EXIDE A Exide, através da TecAlliance, disponibiliza um localizador de baterias. Com esta aplicação é possível procurar a bateria de substituição correta para cada veículo. Graças às diversas possibilidades de busca, a seleção da bateria é fácil, bastando inserir qualquer uma das informações do veículo como matricula; marca e modelo ou referência da bateria original. Após a pesquisa da bateria, o usuário recebe informações úteis para ajudar a selecionar a bateria mais adequada de acordo com as condições normais de uso. Isto também inclui especificações técnicas, imagens e instruções de montagem. Disponível para iOS e Android FEDERAL-MOGUL A Federal-Mogul oferece aos profissionais a Ferodo Part Finder, uma aplicação que permite encontrar as peças de fricção certas para qualquer carro, carrinha ou furgão utilizando a base de dados da Ferodo a partir de qualquer lugar. Produzida em colaboração com a Elcome, especialista em dados de peças, a aplicação da FederalMogul é gratuita e tem suporte para 17 línguas. A app oferece soluções para pastilhas discos e maxilas para travões dianteiros e traseiros. Ao mesmo tempo, é permitida a pesquisa por marca e modelo de automóvel, bem como através da referência. Quando encontrada a peça desejada é possível visualizar um desenho técnico. Disponível para iOS e Android
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uma das três recomendações: de acordo com as especificações, detetado desgaste ou substituir a correia. Disponível para iOS e Android
GARRETT
Esta é uma aplicação desenvolvida pela Honeywell e trata-se de uma ferramenta que ajuda a identificar qual o turbo Garrett que melhor responde às necessidades e desejos de cada cliente. É fácil de usar, e depois de inserir alguns parâmetros sobre o motor e sobre os objetivos de potência que o cliente quer, a aplicação devolve o resultado com as referências mais adequadas. A aplicação permite também encontrar o distribuidor mais próximo para fazer essa operação. Disponível para iOS e Android GATES
A Gates PIC (Parts Image Capture) Gauge é uma aplicação fácil de utilizar destinada a smartphones e que avalia com precisão e fiabilidade o desgaste da correia. Também é a primeira ferramenta digital disponível, concebida para uma utilização pelos técnicos profissionais para um diagnóstico mais preciso do desgaste das correias de múltiplas estrias. Com a aplicação Gates PIC Gauge, os mecânicos podem rapidamente determinar se é possível manter a correia ou se esta tem de ser substituída. A PIC Gauge recorre a uma tecnologia de imagens digitais patenteada e a especificações padrão da indústria para determinar o nível de perda de material da correia. Os resultados são imediatos e podem ser guardados e recuperados para uma consulta futura. A PIC Gauge utiliza uma fotografia tirada com a câmara incorporada do smartphone e recorre à tecnologia patenteada para determinar o grau de desgaste da estria na correia. A perda de material da correia é analisada e resulta
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HELLA A Hella Pagid coloca à disposição o BrakeGuide, a sua app para a identificação rápida de peças para sistemas de travagem. A pesquisa de peças pode ser feita através do seu número Hella Pagid, Pagid e OE, ou então através do veículo em causa. O catálogo de peças disponíveis é atualizado semanalmente através do TecDoc e contem características e informações importantes, bem como fotos do produto, o que permite uma fácil utilização, tanto para os grossistas como para os mecânicos. Esta aplicação gratuita suporta oito línguas diferentes, incluindo Inglês e Espanhol, mas não Português. Disponível para iOS e Android Disponível em Português está a app Hella Horns, que permite experimentar as buzinas desta marca antes de encomendar: é possível mostrar ao cliente qual o som que terá a sua buzina Hella para que ele escolha o que mais lhe agradar. Escolha entre oito tipos de veículos e obtenha uma sinopse dos produtos disponíveis, bem como os dados técnicos e características, que também podem ser descarregados. Disponível para iOS e Android Da Hella surge ainda a Behr Hella Service, app gratuita que permite saber a quantidade exata de líquido refrigerador e óleo necessários para o compressor de ar condicionado que em que está a trabalhar. Pode também guardar os veículos e quantidades já pesquisados na categoria Favoritos, conseguindo um mais fácil acesso. Ao mesmo tempo ficará a saber tudo o que precise sobre compressores com a ajuda do pinguim Ole, que dará instruções passoa-passo para a reparação e substituição de componentes de ar condicionado do automóvel. Disponível para iOS e Android A quarta app da Hella chama-se Addlight e permite encontrar rapidamente o farol suplementar adequado para o seu veículo de entre o catálogo da marca. Selecionando o tipo de veículo, é possível posicionar um farol suplementar na posição pretendida e efetuar diretamente o teste de luz de 360° nestes modelos 3D ou ainda usar a ferramenta de realidade aumentada para mostrar ao cliente como ficaria o seu veículo com estes faróis suplementares.
O acesso ao catálogo da marca permite obter informações detalhadas sobre cada farol suplementar – em 3D e com vista de 360° – ou informações breves com todos os detalhes dos produtos. Disponível para iOS e Android HERTH+BUSS A Herth+Buss permite o acesso gratuito através desta app ao seu catálogo eletrónico de peças, onde é possível encontrar rapidamente o produto certo para o veículo em que está a trabalhar. Com a EPC, assim se chama esta app, é possível pesquisar todo o catálogo da marca através de vários critérios diferentes e beneficiar das atualizações mensais. Juntamente com os resultados é possível receber as informações TecDoc das mais de 22 mil peças que compõem a oferta da marca, bem como números de referência e imagens de produto. Disponível para iOS e Android KYB
de peças de substituição da marca, sendo a pesquisa efetuada por tipo, marca, modelo e especificação de motor do veículo em causa. Ainda nesta app é possível aceder a artigos técnicos sobre todos os componentes da Meyle, todas as aplicações em veículos e a fotos das peças. Disponível para iOS e Android
A KYB é um dos maiores fabricantes de amortecedores a nível mundial e disponibiliza a aplicação KYB Shocks onde estão disponíveis todas as referências e todos os produtos, de ligeiros e pesados, com várias possibilidades de pesquisa. A aplicação permite fazer pesquisa por modelos, por VIN, referência e é possível também procurar referências cruzadas, numa ferramenta muito útil para as oficinas e para que não existam enganos. Uma outra funcionalidade é a leitura dos códigos QR das embalagens para ter acesso a instruções de montagem. Disponível para iOS e Android MANN-FILTER A Mann-Filter disponibiliza uma aplicação muito completa. Com mais de 4.500 elementos filtrantes, escolher o filtro adequado e sem erros deixou de ser uma dor de cabeça. O catálogo online disponível na aplicação mostra o filtro correto em poucos segundos PUBLICIDADE
e é possível vê-lo em 3D. Além disso, a aplicação mostra também os revendedores mais próximos da localização do usuário da aplicação. Acrescenta ainda um calendário com os principais eventos anuais, onde se incluem as feiras internacionais, mas também uma zona de notícias sobre a marca e sobre o setor. Uma zona muito apreciada é a área de vídeos sobre os produtos. Disponível para iOS e Android MEYLE O reconhecido fabricante de peças Meyle apresenta a sua app de pesquisa de componentes, que dá pelo nome de Meyle Parts e é gratuita. Suportando várias línguas, esta aplicação permite o acesso ao catálogo
MINTEX A Mintex é uma marca do grupo TMD Friction e põe à disposição, gratuitamente, o acesso ao seu catálogo através da app Brakebook, onde é possível pesquisar componentes para sistemas de travagem. As formas de pesquisa compreendem o n.º de artigo Mintex, o n.º KBA, o n.º OE ou mesmo a referência da peça necessária e o catálogo é atualizado todas as semanas, não sendo necessário realizar atualizações na app. Uma boa adição tanto para o retalho como para a oficina. Disponível para iOS e Android NGK
A conhecida marca de velas tem uma aplicação onde é possível consultar o catálogo para uma escolha acertada da melhor referência
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para cada modelo. O interface é muito fácil de utilizar e permite pesquisar velas de ignição, velas incandescentes, bobinas de ignição, cabos de ignição e sensores. Combina pesquisa por palavras-chave, por grupos de produtos, por fabricante, mas tem também um leitor de códigos de barras. Para cada produto existem imagens que ajudam a identificar a peça certa. Disponível para iOS e Android OSRAM A app da Osram chama-se Vehicle Light, é gratuita e permite escolher a lâmpada mais adequada ao seu veículo (carro, moto ou camião), de entre o catálogo Osram, tanto para o interior como para o exterior. A pesquisa pode ser feita através da marca, modelo e ano de construção do seu veículo e a app retorna as lâmpadas compatíveis, bem como a sua referência para posterior encomenda. No entanto, o catálogo disponível só contempla veículos europeus e, adverte a marca, em alguns casos, pode não ser possível dar informação acerca de uma lâmpada específica, o que se deve à grande variedade de modelos e versões. Disponível para iOS e Android SCHAEFFLER
O Grupo Schaeffler tem um site próprio dedicado às apps que disponibiliza. Além de uma app muito interessante que é um guia técnico, através do smartphone ou de um tablet que, para já, está disponível em alemão e inglês, existe ainda a Schaeffler InfoPoint, que contém as notícias, os catálogos, links e as várias publicações do grupo, nomeadamente com informações das suas marcas LuK, INA e FAG. Saiba mais em www.apps.schaeffler.com. Disponível para iOS e Android SKF A SKF apostou forte no desenvolvimento de várias apps para dispositivos móveis. São várias, também para as várias áreas onde a
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empresa opera. A aplicação mais comum é o catálogo de peças, onde é possível pesquisar as peças do catálogo. É possível pesquisar por kit, referência OE ou por referência cruzada. A informação é acompanhada de imagens ilustrativas. Belt Calculator Esta aplicação permite aos técnicos na oficina calcular o desgaste das correias. Mas permite também ter acesso às soluções da SKF nesta área e inclui instruções de montagem em PDF que podem ser acedidas a partir de qualquer dispositivo móvel. Esta aplicação está disponível em português. Bearing Calculator À semelhança da aplicação das correias, a SKF disponibiliza também uma calculadora de desgaste dos rolamentos, em teoria, além de mostrar a disponibilidade da oferta da empresa nesta área, pela qual é sobejamente conhecida. Disponível para iOS e Android TENNECO A B-Connected é a mais recente aplicação lançada pela Tenneco, disponível para as marcas Monroe e Walker e que junta toda a informação importante para a oficina com a máxima facilidade de utilização. Além dos catálogos disponíveis e sempre atualizados, está disponível o TADIS, o sistema digital avançado de informação para técnicos. Além disso, estão disponíveis os vídeos da Tenneco, as últimas novidades de produtos e das marcas da Tenneco, mas também instruções de instalação dos componentes e os contactos mais diretos para resolver qualquer questão. O grande objetivo é não só ajudar as oficinas como estreitar as relações e aumentar a proximidade. Disponível para iOS e Android TEXTAR A marca da TMD Friction apresenta uma app que é um catálogo virtual, daí o nome Brakebook. A pesquisa pode ser efetuada de uma forma fácil e rápida utilizando o n.º de artigo Textar, o n.º KBA, o n.º OE ou mesmo a referência da peça necessária.
Esta aplicação identifica os componentes entre um catálogo que é atualizado todas as semanas, o que torna desnecessária a atualização da aplicação e faz desta uma aplicação útil tanto para a venda a retalho como para as oficinas. Disponível para iOS e Android TRW A nova aplicação gratuita da TRW Automotive Aftermarket para dispositivos móveis, “TRW Part Finder”, permite acesso ao catálogo online da TRW e a pesquisa das peças pode ser efetuada por veículo, pela referência TRW ou pela referência original. Adicionalmente, esta aplicação possui a funcionalidade anti contrafação “TecIdentify”, permitindo aos utilizadores digitalizarem os códigos das embalagens dos produtos TRW para verificarem a sua autenticidade. Oferecendo um desempenho melhorado, a aplicação complementa e fortalece a atual oferta digital da TRW, que inclui um catálogo integrado e um centro de informação técnica gratuito, o “Tech Corner”, ambos foram lançados em 2014 e disponíveis em www.trwaftermarket.com. Disponível para iOS e Android VARTA A Varta tem disponível uma aplicação que permite selecionar a melhor bateria – Varta Auto Battery. Esta aplicação inclui todas as marcas de veículos, modelos, tipos e anos de fabrico. É possível encontrar a bateria certa para cada veículo com apenas com um clique. As informações adicionais sobre a bateria merecem um destaque especial: Onde devo instalar a bateria no veículo? Quanto tempo calcular para a instalação? Quais são os dados técnicos de potência da bateria? Disponível para iOS e Android
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Mitsubishi L200 . Parceiro para os momentos difíceis Chega a Portugal no outono a nova geração da pick-up Mitsubishi L200, modelo que recebeu um upgrade estético e nas motorizações e evolui também no conforto e nos apoios fornecidos ao condutor. TEXTO NUNO FATELA
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om entrada em comercialização entre setembro e outubro, a quinta geração do L200 chega recheada de novidades que aumentam o seu apelo estético e reforçam as suas reconhecidas capacidades no apoio aos profissionais. A principal novidade no design está no interior, que foi configurado segundo a mesma filosofia estilística dos SUV, enquanto na mecânica é o novo seletor dos modos de tração e também o evoluído motor 2.4L a receberem as principais referências. Começando pelas novidades estéticas, no exterior pode-se observar agora uma imagem mais musculada para a pick-up nipónica. Disponível nas versões Cabina Club, com porta traseira suicida, e Cabina Dupla, a primeira será a mais indicada para funções laborais, graças às dimensões superiores do compartimento de carga. Com 1850mm de comprimento e 1515mm
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de largura, esta secção traseira está agora totalmente integrada no design exterior, conferindo maior “unidade” à imagem da pick-up. Foram também anunciadas várias novidades no processo de fabrico, que permitiram reforçar a rigidez estrutural em 7%, com benefícios tanto na condução como na segurança. Mas é no interior que se vislumbram as principais diferenças em relação à anterior geração da L200, com os passageiros a serem acolhidos num habitáculo com materiais de qualidade superior, uma insonorização mais eficaz e marcado pela vertente tecnológica.
2.4 DIESEL 180 CV
1765 KG PESO BRUTO (A PARTIR DE)
A organização dos elementos faz-se segundo uma ótica “door-to-door integration”, inspirada nos SUV, e que se configura como um importante upgrade estético. Os bancos são mais largos e confortáveis, e a L200 a oferece agora também um computador de bordo que assume diversas funções de infotainment, como a navegação. Na vertente tecnológica destacam-se também outros equipamentos que tornam a vida mais fácil ao condutor, como é o caso do seletor eletrónico dos sistemas de tração (ver caixa), a câmara traseira de auxílio ao estacionamento, o cruise control e o stop&go. Além disso, a
6.4 L 100 KM
169 G/KM CO2
20.934€
PREÇO APROX. SETEMBRO/OUTUBRO
condução é também beneficiada pela menor desmultiplicação do volante e por se tratar do modelo do segmento com menor raio de viragem. A Mitsubishi disponibilizou para a L200 o novo bloco 2.4L, com 154CV e 380Nm ou 180CV e 430Nm. Podendo ser configurado com uma caixa manual de cinco velocidades que foi otimizada ou a transmissão automática de seis relações, que faz a sua estreia na pick-up, este motor oferece consumos entre 6,3 l/100km e 7,2 l/100km, a que equivalem emissões entre 169/km e 173g/ km de CO2. Para se perceber esta evolução, basta recordar que as motorizações da anterior geração variavam as suas emissões entre 199 g/km e 231 g/km. No primeiro teste realizado, o propulsor de 180CV mostrou-se eficaz em estrada, revelando uma resposta imediata e eficaz e níveis reduzidos de ruído e vibração, e também mostrou estar à altura dos desafios fora de estrada. A aquisição de uma pick-up na vertente empresarial está, habitualmente ligada à necessidade de, mesmo que ocasionalmente, enveredar por pisos mais complicados, e a L200 continua a ser uma “campeã” nesses momentos. A sua passagem de vau de 600mm, juntamente com os vários modos de tração, revelaram a sua elevada eficácia num troço de montanha, onde foi possível superar pequenos riachos, subidas enlameadas e esburacadas e mesmo descidas com uma inclinação bastante elevada, momento em que a tração 4HLC se revelou essencial.
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SUPERSELECT 4WD II A Mitsubishi apresenta agora um novo seletor eletrónico circular e muito intuitivo para escolher entre os quatro modos de tração disponíveis para a L200. Conheça as opções do SuperSelect 4WD II. 2H - 2WD Altas – Condução em cidade ou autoestrada 4H – 4WD Altas – Condução com condições atmosféricas adversas ou também tração integral para piso seco 4HLc – 4WD Altas com bloqueio do diferencial central – Pisos de aderência reduzida 4HLC – 4WD baixas com bloqueio do diferencial central – Neve, Lama e Areia
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g Ima
A : FC rce
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MATERIAL DE COLAGEM DOS VIDROS DOW AUTOMOTIVE
MÓDULO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR
JANTES DE LIGA LEVE RONAL FIXAÇÕES DO ESCAPE CIKAUTXO
ÁRVORE DE CAMES
AIRBAG DO CONDUTOR
AQUECEDOR DE ESTACIONAMENTO WEBASTO
COMPONENTES DO CHASSIS (TORRES DA SUSPENSÃO)
Nota: Se é um fornecedor e tem alguma questão ou quer a sua informação incluída nestas radiografias, contacte James Clark através do e-mail james.clark@ihs.com ou visite www.supplierbusiness.com
TRELLEBORGVIBRACOUSTIC
ZF FRIEDRICHSHAFEN
SUPPLIERBUSINESS
PEÇAS DE ISOLAMENTO INTERIOR CARCOUSTICS
AMORTECEDOR DE EMBRAIAGEM
MAZZUCCONI
SEMI-EIXOS DE TRANSMISSÃO HIRSCHVOGEL
CINTOS DE SEGURANÇA KEY SAFETY SYSTEMS
CAIXA DE DIREÇÃO EM ALUMÍNIO
DURA
CABO DE ABERTURA DO CAPOT
CULTRARO
MOLA DO TETO DE ABRIR
TAKATA
FEDERAL-MOGUL
MAGNA
PEGA DA TAMPA DA MALA SRG GLOBAL
ACABAMENTO MATE METOKOTE
CONSOLAS DO TETO
KSPG AUTOMOTIVE
PORCAS DAS RODAS MACLEAN-FOGG
LIGAÇÕES ELÉTRICAS NORMA GROUP
ELEVADORES DOS VIDROS BROSE
CORTINA ELÉTRICA DO TETO BOS GMBH & CO. KG
ACELERADOR WIRELESS
IAC
PAINEL DE INSTRUMENTOS
METHODE ELECTRONICS
BOTÕES DO VOLANTE
DELPHI
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA
OERLIKON FRICTION SYSTEMS
SINCRONIZADORES DA CAIXA
MAHLE
CAIXA MANUAL DE 6 VELOCIDADES GETRAG
FIXADORES DE PLÁSTICO/METAL STANLEY ENGINEERED FASTENING
BORGWARNER
CORRENTE DE DISTRIBUIÇÃO DO MOTOR (DURATEC HE 2.0/2.3/2.5L)
FORD MONDEO. QUEM FAZ O QUÊ?
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Mercedes 9G-Tronic. Nove é a conta certa Nove é o número do momento nas caixas automáticas. A Mercedes apostou forte e garante consumos e emissões mais baixas e uma condução mais suave. Quais os segredos da nova caixa? TEXTO CLÁUDIO DELICADO
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salto qualitativo que a Mercedes deu quando substituiu a caixa automática de cinco velocidades pela 7G-Tronic, em 2003, foi enorme e marcou mesmo o início de uma generalização das caixas automáticas na marca alemã. Mas a evolução não para e o Classe E estreou a nova estrela - a 9G-Tronic. Nove velocidades? Nem mais, nem menos. Tudo justificado por emissões poluentes e consumo de combustível. Por exemplo, no caso do Classe E 350 BlueTEC com carroçaria de quatro portas, o consumo desce de 5,5 para 5,3 l/100 km, quando comparado com a versão que tinha a caixa 7G-Tronic. A redução de consumos conseguese de duas formas: Uma é a maior abertura da caixa (a diferença entre a relação mais curta e a mais longa). A Mercedes escolheu relações curtas para as três primeiras velocidades, o que assegura uma boa agilidade e deixou
para as duas últimas relações a tarefa de garantir consumos mais baixos; a outra, uma melhoria na eficiência da mesma, trabalhando principalmente no sistema de lubrificação (mediante duas bombas, uma mecânica e outra elétrica). O aumento da abertura da caixa – que passa de 6 para 9,15 – conseguiu-se “alargando” a relação mais alta. Assim, a nona relação garante uma velocidade de 88,8 km/h às 1000 rpm, um valor alto. A sétima da caixa 7G-Tronic tinha um desenvolvimento de 66,4 km/h no mesmo regime. Em autoestrada, a 120 km/h, como o motor trabalha apenas às 1350 rpm, esta nova caixa também melhora no que diz respeito ao ruído. A Mercedes quantifica esta melhoria em 4 dB. Afirma ainda que melhorou o tempo de resposta e a rapidez das trocas de caixa, especialmente no modo Sport.
Para conseguir que o motor trabalhe com suavidade e regimes tão baixos, é usado um amortecedor torsional duplo e um sistema de pêndulos centrífugos no conversor hidráulico de binário. Esta nova caixa 9G-Tronic suporta até 1000 Nm de binário e é compatível com os sistemas de tração traseira, total (4Matic) e versões híbridas. Ocupa o mesmo espaço e pesa menos do que a caixa de sete velocidades. A carcaça está dividida em duas peças: uma para a parte do conversor hidráulico de binário (feita em alumínio) e outra para o resto (feita de magnésio, mais leve que o alumínio, mas mais caro); o cárter de óleo é de plástico. Para conseguir as duas relações extra, existe uma quarta engrenagem epicicloidal, enquanto seis embraiagens multidisco se encarregam de combinar os planetários para alcançar as nove relações.
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o meio de uma pequena povoação na região da Normandia, França, está o complexo de produção, que ocupa cerca de 20 mil m2, de onde saem alguns dos produtos mais tecnológicos da Sogefi, nomeadamente os filtros de combustível e de óleo. Todo o processo é bem mais complexo do que parece ao olharmos para a embalagem com que chega às oficinas. São 384 pessoas que trabalham 24 horas por dia e sete dias por semana desde a preparação, produção e teste de um elemento fundamental na mecânica automóvel: os filtros. Esta é uma das 42 fábricas que o grupo tem por todo o mundo. Durante a semana o trabalho é distribuído em três turnos de oito horas cada, enquanto ao fim-de-semana o trabalho é distribuído em dois turnos de 12 horas. O complexo divide-se em três edifícios. Começamos pelo edifício A, onde são produzidos os filtros de óleo. São metros e metros de carris que transportam, componente a componente, todos os elementos que, no final, dão origem aos filtros como os conhecemos. Entre o início do processo, na fase de montagem, até ao final demora cerca de uma hora numa produção contínua. Esta é uma fábrica muito tecnológica e não tem muita gente a trabalhar para a dimensão de produção que aqui acontece. Muitas das linhas são automáticas ou semiautomáticas. Uma mesma pessoa consegue controlar várias linhas em simultâneo. No armazém onde estão as matérias-primas o que mais impressiona são os rolos do papel, que servirá de material filtrante. Chega em bruto mas são depois trabalhados em linhas próprias para ganhar a forma e as características perfeitas para cada aplicação. O papel, que serve de meio filtrante, é recebido de dois fornecedores diferentes, um alemão e outro italiano. Este papel responde a grandes desafios de produção uma vez que tem que reagir a fatores extremos como a humidade e a temperatura. Depois de chegar tem que ser preparado, regra geral com 24 horas de antecedência, antes de
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Sogefi. Os bastidores dos filtros Na Normandia situa-se uma das fábricas mais avançadas do mundo no que diz respeito aos filtros. Uma visita guiada que mostra o compromisso da Sogefi com a qualidade de todos os produtos que coloca no mercado. TEXTO CLÁUDIO DELICADO EM VIRE, FRANÇA
SEMPRE A CRESCER A Sogefi continua a crescer em toda a Europa. Em 2014 faturou em vendas 1,35 mil milhões de euros e as perspetivas de crescimento para 2015 são de cerca de 10%, atingindo os 1,5 mil milhões de euros, mas palavras de Andrea Taschini, diretorgeral da unidade de Aftermarket da Sogefi. O grupo, conhecido especialmente pelos sistemas de filtragem, está muito presente no primeiro equipamento – 56,40% da produção é para o OE de ligeiros e 11,80% é para o OE de comerciais e pesados. No entanto, o peso do aftermarket é grande nas vendas do grupo, atingindo em 2014 os 26,70%. Apesar da origem italiana a Sogefi é fornecedora global de primeiro equipamento, tanto de ligeiros como de pesados. “O nosso êxito como fornecedores de primeiro equipamento de alta qualidade para os maiores fabricantes de carros da Europa, incluindo fabricantes na Alemanha, França, Itália e Reino Unidos é o resultado do nosso compromisso com a inovação”, explica Andrea Taschini, enquanto revela que dos 10 modelos mais vendidos na Europa, 8 têm filtros da Sogefi à saída da fábrica. “Esta realidade revela também o enorme potencial de vendas que os nossos distribuidores de aftermarket têm”, uma vez que “os nossos filtros aftermarket são exatamente iguais aos que produzimos para o primeiro equipamento”, conclui. Por exemplo, a Sogefi estabeleceu um contrato de fornecimento dos filtros de óleo para o novo motor TDI Blue Motion de 1,4 litros e três cilindros do Grupo Volkswagem, que estará presente nos modelos da Volkswagen, Audi, Seat e Skoda, em três variantes de potência: 75, 90 e 105 CV. Apesar de fornecer os modelos de maior volume, a Sogefi também equipa topos de gama e superdesportivos, como Ferrari, Bentley, Porsche ou Maserati. Atualmente a Sogefi tem três filtros patenteados que, só eles, são usados em cerca de 10% do parque automóvel que circula na Europa e é fornecedor dos quatro principais grupos de compras na Europa. O Grupo Sogefi vende para ligeiros sob as marcas Fram, Purflux e Coopers Fiamm e com a marca Sogefi Pro para os pesados. Atualmente, em Portugal, segundo dados da Sogefi, a divisão no pós-venda pende 70% para o aftermarket e 30% para as peças originais, o que mostra o potencial de negócio. Para ajudar, a Sogefi desenvolveu umas malas que podem ser pedidas pelos distribuidores e retalhistas onde têm vários filtros que apostam muito no preço e menos na qualidade para comparar com os filtros Sogefi. Neste momento, a Sogefi, em Portugal, garante uma cobertura do parque circulante de 94% para filtros de ar, 96% para óleo, 95% para diesel, 84% para gasolina e 98% para habitáculo (considerando apenas os veículos a partir de 2009, quando este tipo de filtro se começou a generalizar). A Sogefi em Portugal faz ainda parte do programa de fidelização Automotive Diamonds, que permite às oficinas acumular pontos para trocar por prémios.
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A FÁBRICA DE VIRE EM NÚMEROS Faturação em 2014 – 66,9 milhões de euros Produção – 30 milhões de peças Filtros de óleo recarregáveis – 2,1 milhões Filtros de combustível – 1,5 milhões Spin-on – 6,3 milhões Filtros Eco – 20,1 milhões Componentes de plástico – 82,4 milhões Superfície das instalações - 20.000 m² Terreno 60.000 m² Certificações: ISO/TS 16949–2009, ISO 14001
UMA FÁBRICA COM HISTÓRIA 1962 – São produzidos os primeiros filtros em Vire 1998 – Começam a ser produzidos filtros recarregáveis 2000 – Começa o “lean manufacturing” 2002 – Salas limpas para filtros diesel e gasolina 2003 – Transferência da divisão de testes e departamento de investigação 2009 – Vire une-se à SKW (Sogefi Kaizen Way) 2012 – Vire converte-se num ponto de referência da Sogefi para o programa SKW 2014 – Transferência da produção dos componentes de plástico
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ser usado nas linhas de montagem. O papel, as suas características e mistura variam consoante o tipo de filtro, seja entre diferentes construtores, seja entre diferentes tipos de motor. Mudam as composições e também os tamanhos. É impressionante ver a rapidez com que a máquina marca o Chevron no papel, uma imagem de marca dos filtros da Sogefi. São sempre usadas duas folhas ao mesmo tempo que depois são prensadas na máquina e saem já com a forma do Chevron. Depois junta as duas pontas e forma um cilindro. Esta é uma linha com elevado grau de automatização. Já perto do final, todos os módulos passam por uma zona de pintura, onde o filtro ganha a imagem do cliente e as referências e tudo o que é indicação obrigatória de constar em cada uma das peças. A coordenação é perfeita entre os armazéns e as linhas de montagem. À medida que as necessidades vão acontecendo nas linhas de montagem é colocado um ticket junto à passagem dos pequenos comboios que andam freneticamente para trás e para a frente na fábrica. Esse ticket é recolhido e imediatamente os componentes necessários são recolhidos no armazém e deixados na linha de montagem. Não há sequer contacto para que o trabalho flua (e para evitar acidentes, um ponto fundamental em ambiente fabril). Atualmente a fábrica de Vire conta com uma linha de montagem para filtros spin-on e quatro para filtros ecológicos de elemento recarregável. A unidade francesa tem também
12 unidades de montagem de filtros de óleo e outras 12 de filtros diesel. Os três principais clientes desta fábrica são a PSA (27%), a Renault-Nissan (19%) e três marcas com 5% de volume cada: Volvo, BMW e Daimler. Isto para primeiro equipamento e OES. No que diz respeito ao aftermarket, a produção representa 13% do total. QUALIDADE FUNDAMENTAL Passamos para o Edifício B, onde nascem os elementos plásticos que são usados na linha de montagem dos filtros. É aqui que estão as 25 prensas de injeção de plástico, que variam entre as 30 e as 600 toneladas. Uma máquina especial prepara o plástico novo, é enviado pelo sistema em tubos para as linhas de montagem. O plástico vai numa espécie de granulado e é acabado de “cozinhar” já na linha de montagem, saindo ainda quente para os caixotes onde se acumulam desde as mais pequenas peças às maiores. O controlo de qualidade é um ponto fulcral do trabalho feito no interior da fábrica da Sogefi, em todas as áreas. Qualquer peça, por mais pequena que seja pode comprometer todo o funcionamento de um filtro e quando se trabalha com o primeiro equipamento não há margens para erros. Todas as peças plásticas que são rejeitadas no controlo de qualidade são vendidas a outra empresa para reciclagem ou reaproveitamento noutras áreas, uma vez que não podem ser usadas na linha de montagem. A transição do edifício B para o C envolve uma série de cuidados adicionais. Este é o edifício
LABORATÓRIO. O CSI DOS FILTROS Além de toda a zona de produção, uma das zonas mais importantes e que faz também a diferença entre uma marca premium que trabalha com os principias construtores automóveis e as outras é a imensa zona de laboratório, que conta com 40 bancos de ensaio. No laboratório central são testados e validados os novos produtos. Por ano são pedidos mais de 800 testes, sejam de desenvolvimento, de confirmação, qualidade, seguimento de produtos em produção, etc. Ao todo, por ano, são gastos cerca de 6700 litros de óleo e diesel para os testes, que são montados para seguir os parâmetros internos, mas também os dos clientes e os das certificações ISO. Existe também um programa de desenvolvimento que se centra em imaginar e estudar novas funções e novos produtos. Além disso, o objetivo é melhorar o conhecimento sobre os produtos, fazendo também testes no terreno ao longo da vida de um produto.
ALGUNS EXEMPLOS DE TESTES
Andrea Taschini
mais tecnológico, onde são produzidos os módulos dos filtros de combustível. A pressão do ar que existe no interior é muito importante. O ar tem que ser o mais limpo possível e é obrigatório entrar com roupa e calçado próprios, além de se passar por uma antecâmara que “limpa” todas as partículas que possam ir na roupa de quem entra. Por causa dos sistemas de injeção, como o common-rail, o motor não aceita mais do que 50 micron e um fornecedor de primeiro equipamento tem que garantir isso, com um controlo de qualidade muito apertado, seja interno, seja dos próprios clientes de primeiro equipamento. Daí todas as certificações que a Sogefi tem, em especial desta zona. A tinta usada nas paredes é especial, assim como o pavimento e o controlo de qualidade do ar é constantemente monitorizado. Todos os dias são destruídos produtos que saem destas linhas de montagem para analisar a quantidade de poeiras e partículas no interior dos filtros. Porque isso vai, com certeza, afetar os motores. Mesmo o armazém que fornece estas linhas de montagem estão devidamente ensacados e são abertos apenas na linha de montagem na zona de ar controlado. Esta é uma linha muito mais manual porque implica cuidados redobrados. Estas linhas são pouco flexíveis e dão apenas para um produto específico. Por isso é construída pela Sogefi e pelo cliente (seja de primeiro equipamento, seja de aftermarket). Quando essa referência deixa de ser produzida, a linha de montagem tem que ser reconvertida.
Ensaio de pulsação – O objetivo é simular as condições de motor em termos de pressão e fadiga por pulsação. O ensaio é feito com um intervalo de pressões entre 0,7 e 25 bar e um intervalo de temperaturas entre os 80 e os 150º C, com uma frequência de 0 a 4 Hz. Em cada teste são usadas até seis amostras. Este teste é usado para filtros de óleo e de combustível. Prova Multipass – Testar o rendimento da filtragem dos filtros de combustível. As condições do ensaio passam por Viscosidade 15 cSt / Caudal de 50 a 280 l/min / Contaminante de poeiras de acordo com os standards ISO. No final é medido o rendimento de filtragem dos elementos filtrantes e a sua capacidade de retenção. Ensaio de separação de água – É um teste fundamental para testar a separação da água edo combustível, seguindo as normas ISO 4020 e ISO 16332. Condições do ensaio: ISO 4020 0-200 l/h ISO 4020 incluindo a bomba de alimentação do usuário Sucção 0-300 l/h ISO 16332 tamanho de gotas separadas de água 10 – 300 μm Com combustíveis diesel ou combustíveis bio Na remoção da água os construtores pedem uma remoção entre os 90 e os 99%. Daí o papel usado para a filtragem ser tão importante e é também nestes testes que se notam as grandes diferenças entre as marcas que fornecem o primeiro equipamento e as que não o fazem e optam apenas por preço, descurando a qualidade. A Sogefi usa exatamente os mesmos materiais, as mesmas linhas de montagem e o mesmo controlo de qualidade para a produção de primeiro equipamento, de OES e de aftermarket. Ensaio de vibração – O objetivo é simular as condições do motor em termos de resistência à vibração, seguindo os requisitos do cliente. Condições do ensaio: Massa /Aceleração: 30 kg / 30 G Intervalo de temperatura: de -40 a 160 °C Teste com fluido TOTAL Rubia TIR Max 15W40 Número de amostras: até 3 Ensaio de limpeza – Medir a quantidade inicial de contaminação no produto e componentes (filtros de combustível e filtros de óleo). As condições do ensaio passam pela limpeza do componente, limpeza do filtro (100 l/h - 5 min ou 500 l/h - 2min30). Contenção do tamanho das partículas. Código Filtro ISO4406 (100 l/h – 200 ml). Ensaio de corrosão – O objetivo é medir a resistência à corrosão, tanto nas partes metálicas como nos filtros completos.
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Barómetro. Raios-X ao setor
Tecido empresarial do setor Junho 2015 EM NÚMERO
Como prometido, a cada três meses, e com o apoio da Informa D&B, fazemos uma análise ao tecido empresarial do setor, que revela estar de boa saúde e a recuperar de um período mais negro TEXTO JOSÉ MACÁRIO PARCERIA INFORMA D&B
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partir da edição de maio, a TURBO OFICINA, em parceria com a Informa D&B, tem feito uma radiografia ao setor do pós-venda, aftermarket e concessionários auto em Portugal. Todos os meses trazemos-lhe dados atualizados, com uma análise mais pormenorizada a cada trimestre desta informação, fundamental para perceber a dinâmica do tecido empresarial do setor no nosso país. E é isso que nos propomos agora fazer, revelando que, face ao setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto, o crescimento do tecido empresarial tem sido constante no segundo trimestre deste ano. As insolvências de empresas deste setor, tidos em conta os registos em iguais meses de 2014, têm registado uma constante descida, o que são boas notícias para o setor. CASO A CASO Se analisarmos caso a caso, veremos que o setor dos concessionários auto oferece resultados mistos neste segundo trimestre do ano. Os nascimentos de empresas registaram uma
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descida, mas, no entanto, os encerramentos apresentam uma tendência positiva, tendose registado descidas até final do segundo trimestre deste ano. Apesar disso, as insolvências cresceram face a igual período de 2014. No setor das oficinas, as variações homólogas do setor desceram em toda a linha, o que revela que, apensar de nascerem menos empresas, também há menos empresas a fechar portas. No setor dos grossistas de peças e acessórios auto o panorama é diametralmente diferente. A um decréscimo face a 2014 no que respeita a nascimentos soma-se um aumento nos encerramentos e nas insolvências. Entre os retalhistas de peças e acessórios auto há razões para sorrir, pois, ainda que os nascimentos de empresas tenham descido, o mesmo aconteceu com as insolvências e com os encerramentos. O norte do país continua a ser a região que concentra mais empresas do setor, com 36,9% do tecido empresarial, seguindo-se a zona centro, com 24,9%, e a Área Metropolitana de Lisboa, onde residem 24,6% das empresas deste setor.
EM PERCENTAGEM
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas auto, por região DINÂMICA NASCIMENTOS (CONSTITUIÇÕES) ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES) INSOLVÊNCIAS REGIONAL DO SETOR ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO JUN 2015 HOMÓLOGA JUN 2015 HOMÓLOGA JUN 2015 HOMÓLOGA ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) NORTE 303 26,8% CENTRO 145 16,9% ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 174 22,5% ALENTEJO 37 23,3% ALGARVE 21 -8,7% R. A. AÇORES 8 -11,1% R. A. MADEIRA 16 45,5%
81 5,2% 49 -5,8%
38 40,7% 17 -5,6%
41 12 4 1 8
20 5 0 1 4
TOTAL 704 22%
196 0,00%
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto
-8,9% 100,0% -20,0% -75,0% 14,3%
-37,5% 66,7% -100,0% 0,0% 300,0%
85 -1%
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto (CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
JUN 2015
ACUMULADO JUN 2014 JUN 2015
ACUMULADO SETOR JUN 2014
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ACUMULADO JUN 2014 JUN 2015
ACUMULADO SETOR JUN 2014
NASCIMENTOS
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578
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190
43,2% 10,0%
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7
70
-15,7% 0,9%
24
4
30
-20,0% -8,0%
88
83
TECIDO EMPRESARIAL
21,8% 10,0%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS
TECIDO EMPRESARIAL
(CONSTITUIÇÕES)
36
196
22
196
0,0% 0,9%
(EXTINÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 14
85
8
86
-1,2% -8,0%
Principais ocorrências no setor das oficinas (45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis)
INSOLVÊNCIAS 2
Principais ocorrências no setor dos grossistas de peças e acessórios auto (45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
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ACUMULADO SETOR JUN 2014
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ACUMULADO JUN 2014 JUN 2015
ACUMULADO SETOR JUN 2014
NASCIMENTOS
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NASCIMENTOS
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-11,9% 10,0%
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16
6,3% 0,9%
14
2
7
100,0% -8,0%
42
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TECIDO EMPRESARIAL
14,9% 10,0%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS
TECIDO EMPRESARIAL
(CONSTITUIÇÕES)
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12
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11,5% 0,9%
(EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 6
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
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1
36
-13,9% -8,0%
FONTES: ANÁLISE INFORMA D&B; DADOS: PUBLICAÇÕES DE ACTOS SOCIETÁRIOS E PORTAL CITIUS /MINISTÉRIO DA JUSTIÇA *TODA A INFORMAÇÃO INTRODUZIDA NA BASE DE DADOS INFORMA D&B É DINÂMICA, ENCONTRANDO-SE SUJEITA À PUBLICAÇÃO TARDIA DE ALGUNS ACTOS E ÀS ALTERAÇÕES DIÁRIAS DE DIVERSAS FONTES.
INSOLVÊNCIAS 3
Principais ocorrências no setor dos retalhistas de peças e acessórios auto (45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis) VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%) JUN 2015
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TECIDO EMPRESARIAL
NASCIMENTOS
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11,3% 10,0%
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3
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0,0% 0,9%
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(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 3
FICHA TÉCNICA Universo de organizações - Tecido Empresarial O Tecido Empresarial considerado engloba a informação relativa às organizações ativas com sede em Portugal, sob as formas jurídicas de sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades unipessoais, entidades públicas, associações, cooperativas e outras sociedades (os empresários em nome individual não fazem parte deste universo de estudo). Consideram-se as empresas classificadas em todas as secções da CAE V3.0. Universo de setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto Organizações ativas do tecido empresarial
classificadas nas seguintes secções da CAE V3.0.: Grossistas auto: CAE 45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Retalhistas auto: CAE 45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Concessionários auto: CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros Oficinas: CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis Nascimentos Entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça. Encerramentos Entidades extintas no período considerado, com publicação de extinção no portal de atos
societários do Ministério da Justiça (não são consideradas as extinções com origem em procedimentos administrativos de dissolução). Entidades com insolvências Entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça. Regiões As entidades foram classificadas através da localização da sua sede, representando as 7 unidades da NUTS II de Portugal (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)).
A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e através de análises inovadoras, disponibiliza o acesso a informação atualizada e relevante sobre a atividade de empresas e gestores, fundamental para a condução dos negócios dos seus clientes. A Informa D&B está integrada na maior rede mundial de informação empresarial, a D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 245 milhões de agentes económicos em 221 países. www.informadb.pt (+351) 213 500 300 informadb@informadb.pt
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BMW. Aposta no carbono Apesar do seu elevado custo, a utilização da fibra de carbono começa a disseminar-se de uma forma impressionante na indústria automóvel. Construído na fábrica da BMW em Dingolfing, Alemanha, o novo Série 7 é um dos melhores exemplos da aplicação deste material. TEXTO ANDRÉ BETTENCOURT RODRIGUES EM DINGOLFING
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al como o seu antecessor, o novo BMW Série 7 será produzido na maior fábrica da casa alemã no que ao volume de produção e número de trabalhadores diz respeito – Dingolfing, no estado da Baviera. Mais do que o luxo natural desta classe de veículos, a sexta geração do topo de gama da marca distingue-se pela plataforma, totalmente nova, que usa do aço, de ligas de alumínio e de camadas de fibra de carbono para reduzir o peso sem comprometer a rigidez torsional e a segurança.
EFICIENTE Mais leve em 130 kg quando comparado com o antigo modelo, o novo Série 7 incorpora alguns dos ensinamentos da divisão “i” da BMW. O uso do CFRP, o plástico reforçado com carbono é o melhor exemplo desta aprendizagem, tal como a forma em que este é aplicado e produzido – um processo mais rápido e barato do que os seus concorrentes,
garantem os responsáveis da marca, e que dispensa a utilização de autoclaves para a sua cozedura. Em Dingolfging, a unidade fabril onde o modelo é produzido desde 1977, pudemos observar que a marca alemã utiliza um método híbrido que recorre a maquinaria pesada para aplicar automaticamente resina numa dada camada de fibra antes de esta ser espremida por uma prensa, que lhe injeta força e calor suficientes para o seu endurecimento final. As peças daí resultantes (uma mistura de aço e de carbono) são depois aplicadas na zona central superior da carroçaria, nos pilares B, nas barras que suportam o tejadilho e nos aros que se encontram por cima das portas, enquanto o alumínio é maioritariamente utilizado para compor a tampa da mala, os apoios do motor e a estrutura da frente. Tudo junto permite não só a redução do peso, como uma aerodinâmica mais eficiente. Os técnicos da BMW referem que a fibra de carbono é 30% mais leve do que o alumínio AGOSTO 2015
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e cerca de 50% quando comparada com o aço. Só na plataforma foram poupados 40 kg. Designam o seu processamento como “Wet Pressing” e “Hybrid Pressing”. No primeiro caso, as camadas de fibra de carbono são impregnadas com resina. Ainda molhadas, são depois comprimidas num molde tridimensional para então depois serem endurecidas por intermédio de uma prensa. Já no “Hybrid Pressing”, o molde é acompanhado por uma folha de aço, com o resultado a ser, como o nome indica, uma peça híbrida. Esta combina leveza com a máxima rigidez. De acordo com a BMW, os dois processos permitem ciclos de manufatura muito curtos e uma produção diária e em larga escala de várias centenas de componentes, tudo a um custo muito reduzido. Um desenvolvimento que possibilitou a construção de uma célula de carbono para os modelos i8 e i3 da BMW, os primeiros a receber esta tecnologia dentro da
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gama da marca bávara, mas que agora começa a ser disseminada por toda a família. De forma a integrar estes novos elementos compósitos, a BMW criou novas tecnologias de junção e de formação das peças. Entre estas a marca destaca a redução do número de parafusos (apenas 166) e o aumento da utilização de cola estrutural (130 metros). O Série 7 conta ainda com 30 metros de soldadura a laser, 150 pontos de soldadura e uma estrutura feita de mais de 500 peças individuais. Com 17,500 trabalhadores, 800 aprendizes e o maior portfólio produtivo de todas as unidades fabris da BMW (17 modelos são aqui fabricados), a fábrica de Dingolfing é um dos centros produtivos mais impressionantes da Europa. Em 2014, cerca de um em cada cinco automóveis do Grupo BMW saíram das suas linhas, o que corresponde a 369 027 veículos. Todos os dias são produzidos cerca de 1600 BMW Série 3, Série 4, Série 5, Série 6
e Série 7. A fábrica é ainda responsável pelas carroçarias dos modelos Rolls-Royce. Além de ser um dos principais centros de montagem do grupo, Dingolfing é também responsável pela produção de peças de metal, bancos e alguns componentes do chassis e da transmissão.
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NÚMEROS DINGOLFING 17 500 funcionários 800 aprendizes 17 modelos produzidos 1600 unidades diárias 369 027 unidades produzidas em 2014
ACM. Setor automóvel debatido a norte A Autocoach Management (ACM) vai realizar a conferência “Setor Automóvel no Séc. XXI”, em Braga, que decorrerá no auditório da Associação Empresarial do Minho, no próximo dia 16 de outubro, entre as 9 e as 17 horas. TEXTO LUÍS MAGALHÃES
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organização, em colaboração com várias empresas do setor automóvel local e nacional, levará à capital de distrito minhota o maior evento de aftermarket dos últimos anos. “Acreditamos que iremos fazer a diferença em Braga e que os empresários do norte do país irão ter um evento à altura das suas necessidades e expectativas”, declara Dário Afonso, CEO da ACM. O evento está inserido no programa desenvolvido em parceria pela AI Minho juntamente com a empresa local JR Diesel. Um dos objetivos principais é, efetivamente, a descentralização do conhecimento do setor automóvel. A ACM procura dar o maior mediatismo possível a esta conferência, contando com a Turbo Oficina como Media Partner e, também, com o apoio de empresas como a Bosch Braga (tecnologia automóvel e reconstrução de peças). Procura ainda parceria com a construtora DST, numa perspetiva de gestão de frota transversal (ligeiros, pesados e máquinas). Os temas abordados serão heterogéneos e considerados de vital importância para os operadores do setor, até porque muitos dos assuntos que incorporarão esta conferência nem sempre são discutidos em eventos do género. Os oradores serão pessoas ligadas ao setor, com responsabilidades ao nível da gestão
de negócios e, em muitos casos, experts na sua área de atuação. De momento, podemos avançar com os nomes confirmados para este colóquio minhoto. A abordar o tema “Tendências Europeias do Aftermarket” estará Dário Afonso, CEO da ACM, enquanto Jorge Cancella de Abreu, da TeamUP, falará das “Novas Tendências de Consumo/Novos Clientes”. Já Pedro Barros, da TIPS4y, recorrerá aos seus conhecimentos para dedicar a sua intervenção aos “Veículos Comunicantes – Negócios Comunicantes”. Ainda a carecer de confirmação estão os nomes de Luís Vieira (B PARTS) e de Trigo Morais (LogGame), para se debruçarem sobre os “Novos Players – Novas Soluções/ Peças Reutilizáveis” e “O KAIZEN como Ferramenta de Otimização do Aftermarket”, respetivamente. Serão ainda discutidas as “Novas Tendências de Mobilidade”, os “Novos Conceitos Logísticos/Logística Inversa” e, finalmente, as “Tendências da Formação Técnica Automóvel”. Muitos dos lugares disponíveis no auditório, de 180 lugares, da AI Minho já estão ocupados por convidados dos sponsors do evento. Assim, o valor da inscrição é de 50 € + IVA por participante, bastando remeter um email para contact@acmpt.com. Mais informações através do telefone 211 953 307.
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PROGRAMA PROVISÓRIO Tendências Europeias do Aftermarket; ACM – Dário Afonso Novas Tendências de Consumo / Novos Clientes TeamUP – Jorge Cancella de Abreu Veículos Comunicantes – Negócios Comunicantes TIPS4y – Pedro Barros Novos Players – Novas Soluções / Peças Reutilizáveis B PARTS – Luis Vieira O KAIZEN como Ferramenta de Otimização do Aftermarket LogGame – Trigo Morais Novas Tendências de Mobilidade Orador a confirmar Novos Conceitos Logísticos / Logística Inversa Orador a confirmar Tendências da Formação Técnica Automóvel Orador a confirmar
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6 reparação
REPARAÇÃO
A área da receção numa oficina de reparação de veículos representa um papel chave na saúde da empresa, já que constitui a via de comunicação entre a oficina e o cliente. Além de desempenhar funções importantes com objetivos comerciais, técnicos, económicos e organizativos, é fundamental que a atenção dispensada ao cliente seja, além de profissional, o mais educado e agradável possível. TEXTO FRANCISCO GONZÁLEZ DE PRADO
PARCERIA
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Gestão. A receção na oficina de reparação 72
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entro do organigrama da oficina de reparação, a receção é uma das áreas de maior importância, especialmente tendo em conta o clima muito competitivo do serviço de pós-venda automóvel. Saber oferecer e vender de forma adequada a qualidade, o preço e o serviço da nossa oficina é uma garantia de captação de novos clientes ou de retenção dos que já existem. Além disso, além desta função puramente comercial, a área de receção tem outras funções, como a técnico-económica e a organizativa.
FUNÇÕES DA RECEÇÃO 1) Funções comerciais A oficina precisa de vender os seus serviços. Não é suficiente dar resposta aos pedidos dos clientes, sendo fundamental apresentar-lhe todos aqueles serviços de que a oficina dispõe, em função do tipo de veículos e cliente em concreto. Dentro do objetivo comercial desta área, deve desenvolver-se a função de relações públicas em relação a: Atendimento ao cliente Captação e conservação do cliente Provedor do cliente perante a oficina e vice-versa 2) Funções técnicas e económicas À orçamentação de danos e à necessidade de trabalhar com diferentes sistemas informáticos de orçamentação, peritagem e informação técnica, junta-se o trabalho
económico. Ambas as funções estão relacionadas entre si, já que é necessário aplicar conhecimentos técnicos para elaborar o orçamento do serviço que se vai prestar – documento em que estarão definidos os termos técnicos e económicos. O valor orçamentado deve coincidir sempre com o faturado no final do trabalho efetuado. É um erro limitar-se a realizar o estritamente solicitado pelo cliente, não dando conta de outras anomalias do veículo que o cliente possa desconhecer. Para evitar esta situação, a receção deve estar dotada de meios suficientes, tanto em equipamentos de diagnóstico como de capacidade técnica dos funcionários, e indicar ao cliente todas as anomalias observadas no veículo, o seu grau de importância e, para cada caso, o seu custo de reparação e data de entrega. Esta tarefa deve ser realizada, dentro do que é tecnicamente possível, na zona de receção antes do cliente “perder de vista” o seu veículo. 3) Funções organizativas A receção é o instrumento que regula o equilíbrio adequado entre o tempo do cliente e o tempo da oficina. Deve dispor de um planning de carga de trabalho da oficina claro e pormenorizado, assim como deve estar devidamente coordenado com as áreas de peças, oficina e administração, para permitir a maior fluidez possível na informação. Assim, a receção poderá tomar decisões com segurança e garantia de êxito, reduzindo, além disso, o número de erros. No que diz respeito ao planning de carga da oficina, o rececionista deve ter em conta o seguinte: Quando a carga de trabalho está abaixo da capacidade da oficina, existe uma perda de rentabilidade. Quando a carga de trabalho está acima da capacidade da oficina, os clientes demoram a ser atendidos, sentem-se negligenciados, e há maior possibilidade de serem efetuados trabalhos defeituosos. Para realizar um correto planeamento de carga de trabalho, é necessário ter em conta as contingências que possam surgir durante a semana. Assim, consideram-se os dois conceitos seguintes de forma comparativa: Os trabalhos acordados, as reparações já iniciadas, as urgências, as possíveis reclamações, as garantias e os trabalhos especiais. As horas totais que se possam vender, dadas pelo número de operários de que dispõe a oficina. QUALIDADE E CONFORTO NA RECEÇÃO O objetivo prioritário da área da receção da oficina deve ser conseguir a satisfação dos seus clientes, para o qual se deve seguir o seguinte circuito:
QUALIDADE E CORDIALIDADE NA RECEÇÃO
SERIEDADE E QUALIDADE NA REPARAÇÃO SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DO CLIENTE RAPIDEZ E RESPEITO DOS PRAZOS
FATURA JUSTA E JUSTIFICADA
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REPARAÇÃO
Escutar atentamente o cliente. Praticar a escuta ativa. Isto consegue-se reforçando a escuta com a linguagem corporal (assentir, olhar para o cliente…) e com a linguagem oral (mantendo a comunicação com palavras simples como “sim”, “entendo” ou “compreendo”). Usar uma linguagem concisa e familiar para o cliente, adequado ao seu nível cultural. Os tecnicismos devem ser evitados, na medida do possível.
Inspeção do veículo
Planificação de carga de trabalho da oficina
Qualidade Esta faceta determina que os processos de receção e trato com o cliente se desenvolvam de uma forma profissional, seguindo diretrizes definidas e fundamentais. Isso implica o seguinte: Rapidez: atender o cliente imediatamente Veracidade: proporcionar sempre informação completa ao cliente Precisão: destacar elementos importantes ao informar o cliente, como preços, elementos a reparar, tempos, etc. Fazer perguntas-chave ao cliente, sondando a sua opinião e toda a informação que nos possa proporcionar com o fim de realizar um bom pré-diagnóstico. Este processo deve dirigir-se a compreender melhor o cliente; este inquérito deve fazer-se, fundamentalmente, através de perguntas abertas para recolher toda a informação necessária.
À FUNÇÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE DANOS E MANEJAR DIFERENTES SISTEMAS INFORMÁTICOS DE ORÇAMENTAÇÃO, JUNTA-SE O FATOR ECONÓMICO
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Proposta de marcação: baseada nas necessidades do cliente e na carga de trabalho da oficina Segurança: assegurar-nos de que o cliente compreendeu o que lhe foi explicado. Cordialidade É um dos fatores que mais distingue uma oficina. Se se faz de forma continuada, a oficina tende a ganhar a confiança do cliente, sempre que os passos seguintes corram razoavelmente bem. Hoje, pode dizer-se que a cordialidade no atendimento ao cliente é um fator diferenciador de produto ou serviço e, como tal, muito valorizado pelos clientes em geral. Para aplicar a cordialidade necessária na área de receção da oficina, devem ser seguidos alguns conselhos imprescindíveis: Um interlocutor único com o cliente; Tratamento agradável, mostrando amabilidade e deferência no tratamento, mantendo a conversa em termos amigáveis; Sorrir, tornando o acolhimento amistoso; Olhar o cliente, tanto quando nos dirigimos a ele como quando ele fala connosco; Escutar com simpatia e compreensão. Mostrar sincera preocupação quando o cliente nos apresenta um problema; Praticar um tratamento personalizado, procurando tratar o cliente pelo seu nome;
PERFIL DO RECECIONISTA A grande importância que têm os responsáveis por este trabalho faz com que a seleção da pessoa se tenha que ajustar a um perfil profissional, pessoal e humano determinado. Deve ser uma pessoa de extrema confiança; Ter uma personalidade própria bem definida; Ter facilidade de comunicação e num primeiro contacto; saber escutar e explicar-se de forma clara e concisa. O seu aspeto deve ser limpo e asseado; A sua presença deve inspirar confiança; Ser cortês e amável; Ao nível do conhecimento, deve ser um grande técnico capaz de diagnosticar rápida e eficazmente um veículo e realizar orçamentos; Ter capacidade para transmitir ao cliente, com simplicidade e clareza, os argumentos técnicos da reparação; Deve saber ver com “olhos de cliente” a qualidade dos trabalhos e dos detalhes de acabamento; Dispor de conhecimentos legais precisos para discernir com acerto sobre o alcance dos compromissos que, em nome da empresa, adquira frente a terceiros. O rececionista deve ser uma pessoa amável, competente, eficaz e responsável. Encontrar uma pessoa que reúna todas estas qualidades não é uma tarefa fácil. Apesar disso, se é provável encontrar pessoas que, com uma série de características essenciais, possam, mediante formação contínua em aspetos técnicos e humanos e o treino, alcançar os níveis idóneos para desempenhar com acerto esta tarefa.
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Mecânica. Clean Diesel é o caminho para o Euro 6 76
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PARCERIA
LIMITES DE EMISSÕES PARA LIGEIROS, g km - 1 TIPO
ANO
CO
HC + NOx HC
NOx PM
VEÍCULOS COM MOTOR A GASOLINA
Hoje os motores diesel mais avançados tecnologicamente estão presentes na maioria dos automóveis, desde os utilitários até às berlinas mais luxuosas. São o resultado de uma história de superação baseada em contínuas inovações técnicas para converter os veículos diesel, além de económicos, também limpos e divertidos de conduzir. A norma anti contaminação Euro 6 foi aplicada a partir de 1 de setembro de 2014 no que diz respeito à homologação e desde 1 de setembro de 2015 no que se refere à matriculação e venda de novos modelos de veículos. Com a entrada em vigor desta norma volta a produzir-se uma diminuição da contaminação provocada no funcionamento dos automóveis. TEXTO DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E ELETRÓNICA
N
uma reunião de imprensa levada a cabo pela Bosch dedicada ao tema “Clean Diesel e o Euro 6”, que decorreu em Madrid, o responsável de marketing da Bosch pela área de Soluções de Mobilidade, Lorenzo Jiménez, assegurava que “os sistemas common-rail e de tratamento dos gases de escape constituem apenas a face mais visível de uma tecnologia que continuará a melhorar ainda mais nos próximos anos graças às inovações que estão a chegar”. Durante a reunião, Ricardo Olalla, diretor de vendas para Portugal e Espanha da área empresarial Mobility Solutions da Bosch, expos as atuais tecnologias da Bosch para reduzir o consumo e as emissões dos motores diesel modernos, como são os sistemas common-rail e a transmissão contínua variável CVT, passando pelos sistemas
EURO I
1992
2.72
0.97
EURO II
1996
2.20
0.50
EURO III
2000
2.30
0.20
0.15
EURO IV
2005
1.00
0.10
0.08
EURO V
2009
1.00
0.10
0.06
0.005
EURO VI
2014/15
1.00
0.10
0.06
0.005
VEÍCULOS COM MOTOR DIESEL EURO I
1992
2.72
0.97
0.140
EURO II
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1.00
0.70
0.080
EURO III
2000
0.64
0.56
0.50
0.050
EURO IV
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0.50
0.30
0.25
0.025
EURO V
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0.50
0.23
0.18
0.005
EURO VI
2014/15
0.50
0.17
0.08
0.005
EURO 0
EURO 1
EURO 2
0.10
EURO 3
EURO 4
URO 5
EURO 6
-20% -55%
NOx (ÓXIDO DE NITROGÉNO
-61%
-72%
-98% -81%
-89%
-31% -69%
HC (HIIDROCARBORETO)
-81%
-95% -87%
-20% -68%
CO (MONÓXIDO DE CARBONO)
-71%
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1996
Stop&Start com função de “condução à vela” até à eletrificação nas suas diferentes formas Boost Recuperation System, híbridos Plugin, etc. Por outro lado, e de acordo com estudos realizados pelo Automóvel Club Alemão (ADAC), os motores diesel atuais consomem até menos 25% de combustível que um motor comparável movido a gasolina. Esta redução proporciona um aumento da autonomia em 35% e também menores custos de combustível, uma poupança dos recursos naturais e uma diminuição nas emissões de CO2, de óxidos de nitrogénio (NOx) e de partículas (PM). No que diz respeito a estas emissões contaminantes os veículos diesel novos apresentam até menos 15% de CO2 que o seu equivalente comparável a gasolina. No que diz respeito a prestações, os diesel atuais dispõem, dependendo do modelo e
-85%
-72% 2001
-89% -89%
-97% -94% 2006
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tamanho do veículo, até 40% mais de binário que um veículo comparável a gasolina, o que permite acelerar satisfatoriamente inclusive com o motor em baixas rotações. Além disso, o elevado binário encontra-se disponível num amplo leque de rotações que chega a melhorar a aceleração de 80 a 120 km/h, um fator muito significativo quando se realiza uma manobra de ultrapassagem na estrada. EURO 6 NA TECNOLOGIA DOS VEÍCULOS DIESEL A norma Euro 6 é uma normativa da União Europeia que estabelece novos critérios para as emissões contaminantes dos veículos, fazendo com que os automóveis diesel sejam praticamente tão baixos em contaminantes como os movidos a gasolina. O objetivo primordial desta normativa é definir limites mais baixos de nas emissões de partículas e óxidos de nitrogénio nos
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reparação
automóveis, pelo que nos novos veículos diesel estarão limitados a 80 mg de NOx por quilómetro, substituindo assim o anterior limite de 180 mg por quilómetro. Os veículos a gasolina terão um ajuste a 60 mg por quilómetro como valor máximo. A partir de 1 de setembro de 2015 todos os veículos novos que se vendam nos países membros da União Europeia deverão cumprir os limites Euro 6. Desde a implementação da primeira norma anti contaminante Euro 1, no ano de 1993, que proporcionou uma limitação das emissões contaminantes nos veículos, reduziram-se drasticamente as emissões na estrada. Os avanços tecnológicos incorporados no automóvel, onde empresas como a Bosch têm tido um papel muito relevante, permitiram a redução de todo o tipo de emissões contaminantes. Os motores diesel desde o ano 1990 reduziram cerca de 99% as emissões de partículas. Foi principalmente a chegada dos filtros de partículas que tornou possíveis estes resultados, já que a sua eficácia na filtragem é de cerca de 96% das mais pequenas nano partículas e de 100% das de maior tamanho. Ao mesmo tempo, as emissões de óxido de nitrogénio reduziram-se em 98% em comparação com
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A ENTRADA EM VIGOR DA NOVA NORMA EURO 6 DETERMINA OS LIMITES DE CONTAMINAÇÃO ATÉ AO ANO DE 2021 NA UNIÃO EUROPEIA as que existiam nos veículos dos anos 90. Os limites incorporados na Euro 6 são, apesar de tudo, mais baixos, e para poder cumprir com eles os veículos diesel com um peso de até 1700 kg necessitam de incorporar um equipamento de tratamento dos gases de escape perfeitamente ajustado, podendo ser suficiente com um conversor catalítico de NOx. No entanto, segundo Lorenzo Jiménez, “nos veículos mais pesados apenas se podem cumprir as exigências estabelecidas mediante a utilização de um catalisador tipo SCR”. Este sistema injeta uma solução de ureia inodora, chamada comercialmente de AdBlue, no sistema de escape convertendo os óxidos de nitrogénio em vapor de água e nitrogénio inócuo. Esta solução de ureia dispõe de um depósito que deve ser atestado
em intervalos específicos de serviço. Hoje, alguns ligeiros diesel já incorporam este tipo de conversores com o fim de superar a normativa. A entrada em vigor da nova norma Euro 6 determinará os limites de contaminação até 2021 na União Europeia, sendo que a média permitida de emissões para a totalidade da oferta de um fabricante tem que se reduzir até aos 95 g/km de CO2. Com o fim de conseguir este objetivo será necessária a aplicação da nova tecnologia diesel, já que esta contribui para a redução das emissões de CO2 com custos mínimos acrescidos. Por outro lado, a Bosch está também a trabalhar com tecnologias que permitem a eletrificação do veículo diesel, desde sistemas de recuperação da energia de travagem até à sua completa hibridização. Este tipo de tecnologia proporcionará uma maior redução na contaminação por parte dos veículos. “Devido às grandes diferenças em consumos e emissões entre os motores modernos e os que existiam há alguns anos, a Bosch sublinha a necessidade de renovar o parque antigo, já que isso terá importantes efeitos ambientais para a atmosfera e para o ar que respiramos nas nossas cidades”, concluiu Lorenzo Jiménez.
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reparação
Manutenção. Renault Espace 1.6 dCi O monovolume da marca francesa tem argumentos vários para ser considerado um automóvel familiar de boas capacidades. Analisamos a manutenção do Renault Espace, aqui na versão Diesel com motor de 1,6 litros. PARCERIA
U
m carro confortável, espaçoso e económico está sempre no pensamento daqueles que pretendem ou estão a iniciar a constituição de uma família. Aqui, analisamos o monovolume francês, Renault Espace, na sua versão 1.6 dCi Energy Initiale Paris de cinco portas. Esta motorização a gasóleo debita 160 CV de potência máxima, acoplado a caixa manual robotizada de cinco velocidades. Ao adquirir tal veículo, os compradores procuram, essencialmente, um automóvel robusto, com espaço e económico, não só no consumo de combustível, mas também na manutenção. Assim, ao analisar os custos de manutenção a 48 meses ou 120 000 km, os gastos a ter com os pneus sobressaem, sendo o custo total de 2737,21 €. Porém, com dez
substituições, apenas a troca de pneumáticos, na medida 235/55 R19W, custa 2590,61 €. As revisões do Renault Espace 1.6 dCi ascendem ao valor de 835,06 €, destacandose o custo do óleo (semi-sintético), a ser substituído quatro vezes, que se fixa nos 262,44 euros. Outra grande fatia deste bolo encontra-se no custo da mão-de-obra, 242,62 €. Em termos de desgaste a substituição (4 vezes) das pastilhas de travão dianteiras custa 390,93 € (pastilhas traseiras, duas substituições – 194,82 €), sendo assim o item mais caro, mas, igualmente, um dos que mais se renova. Sendo o valor total que se gasta com o desgaste do automóvel de 1419,38 euros. Concluindo, os custos de manutenção fixamse nos 5600,81 €, pressupondo um gasto de 4,67 € por cada 100 km percorridos.
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA MARCA, MODELO E VERSÃO PRAZO/ QUILOMETRAGEM CARACTERÍSTICAS VEÍCULO
RENESP0110A: RENAULT ESPACE 1.6 DCI ENERGY 160 INITIALE PARIS 5P EDC 48/120000
POTÊNCIA (CV)
160
CILINDRADA (CC)
1598
EURONCAP CO2 120 TRANSMISSÃO
MANUAL ROBOTIZADA
CAIXA DE VELOCIDADES
6 VELOCIDADES
CARROÇARIA MONOVOLUME
VALOR N.º SUBSTITUIÇÕES
REVISÕES
835,06 €
MÃO-DE-OBRA
242,62 €
[6,6]
ÓLEO
262,44 €
[4]
CAPACIDADE DO CARTER (LITROS)
4,5
TIPO DE ÓLEO
SEMI-SINTÉTICO
FILTRO DE ÓLEO
52,00 €
FILTRO DE AR
44,00 €
[2]
FILTRO DE PÓLEN
106,00 €
[4]
FILTRO DE COMBUSTÍVEL
128,00 €
[2]
VELAS
0,00 [0]
[0]
[4]
DESGASTE
1.419,38 €
ESCOVAS LIMPA PARA BRISAS FRENTE
201,41 €
ESCOVAS LIMPA PARA BRISAS TRAS
35,35 €
[2]
PASTILHAS FRENTE
390,93 €
[4]
PASTILHAS TRAS
194,82 €
[2]
DISCOS FRENTE
244,44 €
[1]
DISCOS TRAS
252,44 €
[1]
LIQUIDO DE TRAVÃO
- €
[0] [0]
[4]
EMBRAIAGEM
- €
CARGA AR CONDICIONADO
100,00 €
[1]
ESCAPE
- €
[0] [0]
BATERIA
- €
AMORTECEDOR FRENTE
- €
[0]
AMORTECEDOR TRAS
- €
[0]
BOMBA AGUA
- €
[0]
FILTRO PARTICULAS
- €
[0] [0]
TAREFAS EXTRA
- €
AVARIAS
- €
[0]
ELÉCTRICAS
- €
[0] [0]
TOTAL
- €
PNEUS
2.737,21 €
PNEUS FRENTE
235/55R19W
PNEUS TRÁS
235/55R19W
PNEUS
2.590,61 €
ALINHAMENTO DE DIRECÇÃO
45,00 €
[3]
EQUILIBRAGEM
76,60 €
[10]
VÁLVULA
25,00 €
[10]
OUTROS
609,16 €
IPO
27,00 €
INFLAÇÃO
582,16 €
AJUSTES
- €
[10]
CUSTOS DE MANUTENÇÃO TOTAL
5.600,81 €
/100 KMS
4,67 €
COMBUSTÍVEL
* VALORES SEM IVA
80
TURBO OFICINA
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AGOSTO 2015
JURÍDICO
O Seguro obrigatório e Fundo de Garantia Automóvel
MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO
Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica. O autor desta crónica escreve de acordo com a antiga grafia
82
TURBO OFICINA
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AGOSTO 2015
E
xiste uma obrigação legal de todos (ou quase todos) os veículos que circulam nas nossas estradas terem um seguro de responsabilidade civil associado. A razão para esta obrigação decorre do risco que a utilização de veículos encerra para quaisquer terceiros que possam, directa ou indirectamente, sofrer danos emergentes dessa mesma utilização. A obrigatoriedade da existência de um Seguro Obrigatório foi imposta para que qualquer pessoa, em caso de dano emergente de acidente de viação, possa ter o conforto de saber que, independentemente da capacidade económica da pessoa que dá causa a um acidente, haverá sempre uma seguradora a quem poderão ser assacadas as responsabilidades e que cubra os danos emergentes desse acidente. O Código Civil estabelece como princípio geral no artigo 503º n.º 1 que “Aquele que tiver a direcção efectiva de qualquer veículo de circulação terrestre e o utilizar no seu próprio interesse, ainda que por intermédio de comissário, responde pelos danos provenientes dos riscos próprios do veículo, mesmo que este não se encontre em circulação”. Quanto aos valores mínimos obrigatórios do seguros, eles são, a partir de 1 de Junho de 2012, de 1.000.000€ para a Responsabilidade Civil por Danos Materiais e de 5.000.000€ para a Responsabilidade Civil por Danos Corporais, podendo no entanto o interessado contratar um seguro por valores acima destes capitais mínimos. Apesar da obrigação de existência de um seguro de responsabilidade civil em vigor a verdade é que são inúmeros os relatos de situações em que esse seguro não existe. A falta de seguro obrigatório, além de poder implicar para o condutor do veículo a aplicação de uma coima que pode variar entre os 500€ e os
2.500€, constitui em si mesmo uma infracção grave susceptível da aplicação de sanção acessória de inibição de condução por um período que pode ir de um mês a um ano. Na eventualidade de se verificar que o veículo ou condutor que deu causa a um acidente de onde resultem danos materiais ou corporais não tem um seguro de responsabilidade civil em vigor, e sempre dependente da efectiva identificação do veículo, é possível recorrer-se ao fundo de garantia automóvel para que este pague as indemnizações devidas pelos danos emergentes do acidente, ficando aquele fundo com o direito de posteriormente reclamar do condutor que causou o acidente todos os valores que entregue a título de indemnização ou compensação aos lesados. O fundo de garantia automóvel foi criado e instituído para garantir o pagamento de indemnizações de danos corporais e materiais resultantes de um acidente de viação ocorrido em território português, quando o condutor responsável pelo sinistro seja desconhecido, ou sendo conhecido, não tenha celebrado o seguro de responsabilidade obrigatório. O Fundo, verificando-se a obrigação de indemnizar, em relação a danos corporais está obrigado a o pagamento das indemnizações até ao limite de cinco milhões de euros, por acidente, quando o responsável pelo sinistro seja desconhecido ou, nos casos em que seja conhecido, este não tenha o seguro automóvel obrigatório em vigor. Já quanto aos danos materiais, o fundo pagará a indemnização até ao limite de um milhão de euros, por acidente, quando o responsável pelo sinistro seja conhecido e não tenha o seguro obrigatório, significando isto que quando se tratem apenas de danos materiais e o responsável pela produção do acidente não seja conhecido, o fundo em princípio não poderá ser activado.