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N.º 54 | NOVEMBRO 2016 | 2,2€
DOSSIER ILUMINAÇÃO
O FOCO CERTO
Do halogéneo ao LED, passando pelo estonteante laser, muitas são as tecnologias utilizadas na iluminação. Conheça as principais inovações num mercado em estado intermitente ESPECIAL ANTEVISÃO MECÂNICA LEVANTAMOS O VÉU SOBRE A MECÂNICA E REVELAMOS-LHE EM PRIMEIRA MÃO TODAS AS NOVIDADES QUE ESTARÃO NA BATALHA PUBLICIDADE
PROTAGONISTA FILIPE FERREIRA ADMINISTRADOR DA AD PORTUGAL E DA SONICEL DEFENDE QUE É NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE FINAL QUE RESIDE O CRESCIMENTO DO SETOR
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sumário
PROFISSIONAL
ESTA EDIÇÃO É OFERECIDA PELOS NOSSOS ANUNCIANTES PRO4MATIC SELO DE CAPA LISPARTS RODAPÉ DE CAPA MECÂNICA VC JAPANPART PÁG.5 WD40 PÁG.9 LISPARTS PÁG.13 CATFLEX PÁG.17 JPSF MOTORS PÁG.19 DIESEL TECHNIC PÁG.21 VALEO PÁG.27 HUTCHINSON PÁG.29 BILSTEIN PÁG.31 CENTRO ZARAGOZA PÁG.35 OLEOBLITZ PÁG.37 HUTCHINSON PÁG.39 OSRAM PÁG.41 RPL CLIMA PÁG.43 BLUE PRINT PÁG.45 FEDERAL MOGUL PÁG.47 AUTOZITÂNIA PÁG.49 CESVIMAP PÁG.51 ATA PÁG.63 DUNBELT PÁG.65 CARF VCC TRW CC
MARCAS NESTA EDIÇÃO AD 22 ALTARODA 28 AS PARTS 27 ATE 28 AUDI 41, 46 AUTO DELTA 10 AUTOGRIP 65 AUTOZITÂNIA 28 AZ AUTO 10 BARTEC 26 BIRTH 28 BMW 36, 48, 64 BOSCH 28 BREMBO 47 CATFLEX 11 CHEVROLET 64 CIFAM 46 COMTT 12 DELPHI 46 DIMLASER 12 DISPNAL 65 DON 47 ETICADATA 12 EURO TYRE 26 EUROFILTROS 12 EUROMASTER 65 EXTRASECURITY 36, 40 FIAT 46 FILOURÉM 28 FORD 46 FRI.TECH. 46 GAO 12 GLASSDRIVE 28 GOODYEAR 64 GT MOTIVE 12 HANKOOK 64 HÉLDER MÁQUINAS 12 HELLA 41 IBEREQUIPE 26 INTERESCAPE 14 JAO 14 JEEP 64 JPSF 15 JPTOOLS 14 KUMHO 64 KYB 27 LISPARTS 14 MAGNETI MARELLI 41 MAXOLIT 14 MCNUR 14 MCOUTINHO PEÇAS 14 MERCEDES-BENZ 41, 55, 56 METELLI 46 MEYLE 48 MINTEX 47 MUNDIALUB 16 NATUREZA VERDE 16 NEXA 47 OPEL 41, 46 OSRAM 36, 40 PAULO FERREIRA MACHINES 16 PETROMÓS 16 PHILIPS 41 PPG 48 PRO4MATIC 16 RECAMBIOS QUASAR 16 RENAULT 46, 57, 60 RENAULT-NISSAN 29 RODRIBENCH 16 SAFAME 65 SERSON 16 SIKA 28 SONICEL 22 SOUSA DOS RADIADORES 18 SPIES HECKER 48 STAND ASLA 26, 36 TELEPEÇAS 18 TENNECO 48 TEXTAR 47 TIRSO PNEUS 18 TMD FRICTION 47 TOYOTA 44 TRUSTING 46 TRW 48 TULE TECHNOLOGY 46 TURBOCLINIC 32 TURBODISCOVER 18 VALLUX 18, 36, 40 VENEPORTE 28 VIEIRA & FREITAS 36 VOLKSWAGEN 46, 50 VOSLA 41 WALKER 48 WD-40 20 WÜRTH 18 ZF 48
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dossier P. 38 Iluminação. Foco nas oportunidades
Numa altura chave da evolução das novas tecnologias de iluminação automóvel, conheça as dificuldades da sua penetração no mercado nacional e quais as oportunidades que surgem para as oficinas, que não se devem iludir com produtos low-cost.
1 RADAR
6 REPARAÇÃO
P. 6 Antevisão Mecânica 2016
P. 54 Novidades em vernizes P. 57 Manutenção Renault Mégane
2 PROTAGONISTA
P. 58 Extração de injetores
P. 22 Filipe Ferreira, AD/Sonicel
“Fruto dos reajustes a que a crise obrigou, as empresas de revenda perderam alguma capacidade financeira”
Segundo o Centro Zaragoza, “depois de um período prolongado de utilização do automóvel, os injetores de alimentação de combustível tendem a reduzir a sua estanquidade”
3 REVISÃO
P. 60 Intervir em caixas de velocidades JH3
P. 26 Novidades do mercado
7 pneus 4 ESPECIALISTA
P. 64 Notícias do setor
P. 32 Turboclinic P. 36 Dossier Excelência na Produtividade
OPINIÃO P. 66 Consultório jurídico
5 RAIO-X P. 44 Comercial do mês - Toyota Hilux P. 46 Notícias internacionais P. 50 Radiografia Volkswagen Tiguan P. 52 Barómetro Informa D&B
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EDITORIAL
O preço certo
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os últimos meses, e naquela que foi também uma consequência da operação da ASAE de apreensão de equipamentos de diagnóstico ilegais, muitas têm sido as vozes no setor que clamam por uma mão mais pesada na fiscalização, não só de equipamentos, como de peças e serviços. Em causa está a concorrência desleal, mas também a deturpação do mercado e a sua própria sobrevivência. Todos sabemos que a conjuntura económica tem promovido a procura por soluções menos onerosas, e cada um de nós, enquanto consumidor, procura obter o máximo valor pelo seu dinheiro. Quer isto dizer que pretendemos pagar o mínimo possível garantindo uma boa qualidade. É exatamente este o exercício que deve ser feito no momento de comercializar qualquer produto ou serviço, porque esta é a única forma de garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. De nada serve perseguir a lógica da rentabilidade imediata, disponibilizando um produto de qualidade duvidável que tem rápida saída, mas que acaba por retornar com elevados custos. Cada vez que se comercializa uma peça sem qualidade, por mais baixo que seja o seu preço, corre-se o risco de perder um cliente. Mais consciente que nunca dos seus direitos e daquilo que o mercado tem para oferecer, o consumidor regressa ao local e exige uma solução para o seu problema, que pode passar por uma peça nova, por uma reparação mais profunda, ou por outro processo que, no final, implica sempre custos de logística inversa e de
Andreia Amaral EDITORA CHEFE andreiaamaral@turbo.pt
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tempo. Pior, dificilmente o cliente voltará a esse mesmo sítio e, talvez até, ao setor, trocando o após-venda independente pela segurança e confiança, ilusória ou não, na marca do automóvel. Prejudica-se, portanto, não só o próprio negócio, como todo o setor. É, assim, fundamental que cada empresa faça esta gestão da qualidade ao preço justo, alcançável apenas por uma escolha criteriosa dos produtos, pela existência de processos eficientes e de profissionais formados e competentes, que consigam assegurar o que de mais importante há para qualquer negócio: a satisfação do cliente final. É exatamente para este facto que o nosso Protagonista nesta edição chama a atenção. Filipe Ferreira, administrador da Sonicel e da AD Portugal, refere mesmo que o crescimento do setor depende da satisfação do cliente final. Falando do mercado low-cost, também diversos agentes da área da iluminação, à qual dedicamos o dossier deste mês, referem que estes produtos têm o seu lugar, mas, acima de tudo, é preciso garantir a sua qualidade, porque, mais do que preço, é isso que o cliente quer, até porque tem já a consciência, ou mesmo a experiência, de que o “barato sai caro”. Nesse sentido, em época de compras profissionais, e com a Mecânica prestes a abrir portas, revelamos-lhe, num especial dedicado ao certame, os principais lançamentos de final de ano, para que chegue bem preparado àquele que é um dos principais palcos nacionais de negócios do após-venda. Lembre-se de que as suas escolhas têm um preço, por isso, procure o preço certo.
PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000 € CRC CASCAIS SEDE, REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO AV. TOMÁS RIBEIRO 129, EDIFÍCIO QUINTA DO JAMOR, SALA 11, 2790-466 QUEIJAS TELEFONES 211 919 875/6/7/8 FAX 211 919 874 E-MAIL OFICINA@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt EDITORA CHEFE
ANDREIA AMARAL andreiaamaral@turbo.pt REDAÇÃO CARLOS MOURA PEDRO carlosmoura@turbo.pt JOSÉ MACÁRIO josemacario@turbo.pt ANTÓNIO AMORIM antonioamorim@turbo.pt MIGUEL GOMES miguelgomes@turbo.pt RICARDO MACHADO ricardomachado@turbo.pt RESPONSÁVEL TÉCNICO
MARCO ANTÓNIO marcoantonio@turbo.pt COORDENADOR COMERCIAL GONÇALO ROSA goncalorosa@turbo.pt COORDENADOR DE ARTE E INFOGRAFIA JORGE CORTES jorgecortes@turbo.pt PAGINAÇÃO LÍGIA PINTO ligiapinto@turbo.pt FOTOGRAFIA JOSÉ BISPO josebispo@turbo.pt SECRETARIADO DE REDAÇÃO SUZY MARTINS suzymartins@turbo.pt COLABORADORES FERNANDO CARVALHO MIGUEL ASCENSÃO PARCERIAS CENTRO ZARAGOZA CESVIMAP 4FLEET IMPRESSÃO JORGE FERNANDES, LDA RUA QUINTA CONDE DE MASCARENHAS, 9 2820-652 CHARNECA DA CAPARICA DISTRIBUIÇÃO VASP-MLP, MEDIA LOGISTICS PARK, QUINTA DO GRANJAL-VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM TEL. 214 337 000 contactcenter@vasp.pt GESTÃO DE ASSINATURAS VASP PREMIUM, TEL. 214 337 036, FAX 214 326 009, assinaturas@vasp.pt TIRAGEM 10 000 EXEMPLARES REGISTO NA ERC COM O N.º 126 195 DEPÓSITO LEGAL N.º 342282/12 ISSN N.º 2182-5777 INTERDITA A REPRODUÇÃO, MESMO QUE PARCIAL, DE TEXTOS, FOTOGRAFIAS OU ILUSTRAÇÕES SOB QUAISQUER MEIOS E PARA QUAISQUER FINS, INCLUSIVE COMERCIAIS
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Impulsionar o setor Jorge Baptista, gestor comercial da Exposalão, revela que, para a Mecânica 2016, o número de expositores de 2015 já foi ultrapassado, o que reforça a importância do certame para o impulsionamento do setor. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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poucas semanas do início da sexta edição da Mecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, Jorge Batista, gestor comercial da Exposalão e responsável pela coordenação de eventos, revela que o certame da Batalha terá, “com certeza” uma força dinamizadora no que respeita à procura, dentro do que é o conceito de satisfação ao consumidor final. Para o gestor, o facto de esta feira ser uma mostra diversificada ajuda ainda a impulsionar o setor do aftermarket, que Jorge Baptista classifica como sendo dinâmico, organizado e com grande capacidade de crescimento. Por isso, e tendo em linha de conta o historial
de bons resultados da Mecânica, a que se deve aliar a conjuntura favorável de que o mercado tem gozado desde o início deste ano, o responsável pela coordenação de eventos da Exposalão perspetiva para a sexta edição deste certame uma grande afluência de público profissional. Desta feita, estarão reunidas as condições para o prognóstico de Jorge Batista, que afirma que essa maior afluência de visitantes se traduzirá, “garantidamente”, em múltiplos contactos e na concretização de negócios, o que também servirá para sustentar a evolução positiva que Jorge Baptista reconhece no mercado nacional do aftermarket e que levará ao surgimento de novos players, como o próprio refere: “Estamos conscientes de que continuarão a
surgir mais intervenientes no mercado.” Ao sucesso esperado pela organização par a sexta edição da Mecânica não estará certamente alheio o facto de já ter sido ultrapassado o número de expositores registados em 2015, esperando a organização atingir a marca de cem empresas a expor na Mecânica 2016. Jorge Baptista explica esta adesão das empresas à feira recorrendo a três fatores. Em primeiro lugar, o gestor refere os bons resultados conseguidos nas cinco edições anteriores, apontando o facto de grande parte das empresas ser repetente na sua participação no evento, regressando uma e outra vez. Em segundo, está a posição de destaque que o certame já granjeou no mercado, declarando Jorge Baptista que as empresas que se estreiam nesta edição da Mecânica o fazem porque “reconhecem no evento um ponto de encontro para os profissionais que vem de todos os pontos do país”. O terceiro fator é a localização geográfica da Batalha, onde se realiza o certame. No entender deste responsável, a localização central do certame joga a favor da organização, uma vez que facilita a captação dos expositores, que encontram neste lugar uma forma de mostrar os seus produtos e serviços aos profissionais do setor com custos mais baixos de deslocação. A decorrer entre os dias 10 e 13 de novembro, a Mecânica 2016 acontece, à imagem dos anos anteriores, para além do espaço de exposição. Na edição deste ano decorrerão diversas atividades paralelamente à feira, com destaque para as várias conferências e para as diversas apresentações e workshops, que serão levados a cabo por algumas das empresas participantes, bem como a realização de diversas reuniões de trabalho. Haverá ainda um espaço de demonstrações interativas, tal como vem sendo hábito no certame da Batalha, onde vão estar em funcionamento vários equipamentos de diversas empresas, por forma a mostrar aos visitantes, ‘in loco’ e ao vivo, a forma de operar e as funcionalidades dos equipamentos que as mesmas terão em exposição. A edição de 2016 da Mecânica decorre em simultâneo com o Salão do Automóvel – Feira de Viaturas Novas e Semi-novas, que também se realizará na Exposalão. Para a organização, a realização simultânea destes dois certames permitirá o aproveitamento das sinergias que daqui advirão, tanto no que respeita aos visitantes de ambos os eventos, como também ao nível dos contactos comerciais que poderão ser levados a cabo. Para fomentar a criação dessas sinergias, ambos os certames estarão de portas abertas entre as 14h00 e as 23h00, de quinta a sábado. No domingo, último dia de ambas as feiras, o horário de fecho será às 20h00.
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1B06 AUTO DELTA 1A02 AZ AUTO 1A05 CARF 1D09 CATFLEX 1A12 CETRUS 1B11 COMTT 1C03 DIAGNAUTO 1A09 DRF 1A20 ESPAÇO DEMONSTRAÇÕES 1B12 ESPAÇO DEMONSTRAÇÕES 1A08 ETICADATA/GT MOTIVE 1D11 EUROTRANSMISSÃO 1A16 FERROL 2 1B02 GARAGEM AVENIDA DO OESTE
1C11 GONÇALTEAM 1D13 GONÇALTEAM 1B01A HÉLDER MÁQUINAS
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1B03 INTERESCAPE 1C01 INTERMACO 1A06 JAPOPEÇAS 1B10 JMCS 1C10 JPTOOLS 1D12 LYNXPORT 1A14 MANUEL GUEDES MARTINS
1D03 SOUSA DOS RADIADORES 1A03 MASTERSENSOR 1D05 MAXOLIT 1A02 MCOUTINHO PEÇAS 1A04 MEMODERIVA 1C05 MERPEÇAS 1C04 MOTORMAQUINA 1D02 NATUREZA VERDE 1A07 NELSON TRIPA 1B05 NORSIDER
PAVILHÃO 1 PAVILHÃO 2
1B07 PNEUS DO ALCAIDE 1B01A POLITÉCNICO DE LEIRIA 1A10 PRO4MATIC 1C09 RODRIBENCH 1A01 RADIADORES NISSENS PORTUGAL
1C08 SANTAREMMOTOR 1C06 SERSON 1A16 SOLECO 1A11 SOS BATTERY 1D01 SPARKES & SPARKES 1C02 TELEPEÇAS 1B04 TURBODISCOVER 1C 07 VALLUX 1D08 WD-40 1B08 WÜRTH 2A04 + BATERIAS 2A12 ALIDATA
2D04 ARAN 2B08 ARFIL III 2B08 AUTO JÚLIO - HYUNDAI 2A17 AUTO JÚLIO - NISSAN 2B03 AUTOMATIC CHOICE 2D04 CEPRA 2D01 CRPB 2A05 DIMLASER 2A02 EUROFILTROS 2A13 JAO 2A07 JAP PARTS - VESAUTO 2D05 JESUS & BAPTISTA 2B05 JORNAL DAS OFICINAS 2B06 LANCAR PORTUGAL 2B07 LISPARTS 2C06 LIZITÁLIA 2A02 MASTERFLOW 2A03 MCNUR
2A09 MOV SOLUÇÕES 2A10 MUNDIALUB 2A16 NEOCOM 2A14 PETROMÓS 2C04 PNEURAMA 2D07 PRIORIDINAMIC 2A06 PROMP 2A08 RECAMBIOS QUASAR 2D03 RIERA SAN FERNANDO 2B02 ROTAIR 2B02 SARRAIPA 2B04 SOBRALPNEUS 2D08 SOSI COMBUSTÍVEIS 2C02 TACHOROSETE 2C01 TIRSO PNEUS 2A11 TRAVOCAR 2A18 VIATURAS DE COMPETIÇÃO 2A01 VMF PETRÓLEOS
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Estreias, novidades e expetativas elevadas A sexta edição da Mecânica está aí. Entre estreantes e novidades, conheça o que de mais importante acontecerá ao longo dos quatro dias do certame da Batalha.
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om base no ‘feedback’ recebido por parte de expositores e visitantes da Mecânica, a organização está confiante no sucesso desta sexta edição. Esta previsão assenta não apenas no número de empresas que se estreiam no
certame, mas também na quantidade de expositores que regressam. Estreias de produtos também não vão faltar, bem como demonstrações do que de mais avançado o mercado do aftermarket português tem para oferecer
aos profissionais do setor. Nas próximas páginas, descubra os pontos altos do certame e tudo o que não pode deixar de ver nesta feira que se continua a afirmar no panorama nacional dos salões da especialidade.
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ao mesmo tempo que mantem a estrutura familiar, mas sempre acompanhando a evolução que o parque automóvel português exige. A Mecânica será o palco da apresentação de vários produtos agora no catálogo da empresa, com destaque para o material elétrico, reforçado este ano com a entrada da Valeo no leque de marcas comercializadas, bem como para o eixo de suspensão Multilink da Meyle. Como parte desta apresentação, ao longo da feira serão realizadas diversas ações de esclarecimento aos visitantes, realizadas em colaboração com as marcas parceiras da Auto Delta.
marcas que comercializa, mas também para se dar a conhecer a potenciais clientes e para fortalecer a relação com clientes e fornecedores. Por isto, referem os seus responsáveis, “a AZ Auto não poderia deixar de estar presente”. Mas a Mecânica será também palco para a apresentação de várias novidades da empresa, como o portal recentemente lançado, que a marca designa como a “novidade do ano”, pois consideram-no um projeto inovador que já deu provas da sua importância. Além do novo portal, os Centros de Travagem ATE terão também destaque no stand da marca na Mecânica, promovendo a formação e a especialização numa marca de travagem com qualidade e fiabilidade. Durante o certame poderão ser conhecidas as modificações que a empresa introduziu na forma de angariação e desenvolvimento da rede, onde os parceiros retalhistas passaram a assumir o papel de representantes do conceito.
A exemplo das últimas edições, a Auto Delta marcará presença nesta edição da Mecânica, um evento que os seus responsáveis consideram “fulcral” para o aftermarket português. Assim sendo, a Auto Delta pretende reforçar na feira da Batalha a sua imagem enquanto um dos principais players do mercado, capaz de encontrar as soluções desejadas por cada cliente. Tudo isto, afirma a sua direção,
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AZ AUTO À imagem do que aconteceu na edição passada, a AZ Auto vai estar presente, ocupando este ano um espaço de 27 m 2 . A empresa do norte do país reconhece neste certame a oportunidade para projetar as
Catflex
Batalha inaugural A Catflex estreia-se na Mecânica com o objetivo de disseminar o trabalho que tem vindo a desenvolver, estabelecendo-se como uma alternativa credível no segmento dos componentes para o sistema de escape. 15 anos depois do seu nascimento, a Catflex estreia-se na Mecânica. Fundada pelos seus atuais acionistas, Jorge Fernando Silva Teixeira e José Manuel Almeida Sampaio, a Catflex começou por se dedicar à importação e exportação de acessórios para a montagem de escapes, catalisadores específicos, universais e flexíveis universais e a metro. Posteriormente foram introduzidos no seu catálogo de produtos os silenciosos de escape, as sondas lambda, os termostatos, os sensores de temperatura e os filtros de partículas, algumas de entre as várias linhas de produtos disponíveis para o cliente e que podem ser consultadas no site da Catflex, em www.catflex.net. Atualmente com seis empregados e a operar numa localização com 600 m2 – onde armazena as mais de 4000 referências que compõem o seu stock –, o core business da Catflex centra-se nos componentes que estão ligados ao sistema de escape e a tudo quanto envolve o seu bom funcionamento. Com uma postura de mercado que os sócios apelidam de “low profile”, a empresa apostou primeiro na sua consolidação e estabilização. No entanto, a internacionalização aconteceu em 2003, altura em que expôs pela primeira vez na Motortec. Dessa data em diante, conquistou vários mercados, como o espanhol, o inglês, o grego e o italiano, que representam atualmente cerca de 50% da faturação.
Para os seus gestores, agora estão “reunidas condições para a sua expansão no mercado” e, por isso, é chegada a altura de se darem a conhecer internamente, esperando conseguir utilizar o certame como plataforma para divulgar o nome da empresa e os produtos que comercializa. Ao mesmo tempo, a presença da Catflex na feira da Batalha cumpre o objetivo de disseminar o trabalho da empresa, estabelecendo-se como uma alternativa credível no segmento dos componentes para o sistema de escape. Neste particular, a Catflex reclama para o sistema de escape um tratamento diferenciado, fruto da “mudança radical” que a gerência da Catflex reconhece ter acontecido nos últimos anos. Assim, declaram ser urgente profissionalizar e equipar devidamente o setor oficinal, pois, caso contrário, “perspetivamos um futuro negro”. Por isso, apresentarão no certame todos os produtos que comercializam, dando, no entanto, especial destaque aos produtos das marcas MTE-Thomson e Walker, das quais são representantes e distribuidores, pela qualidade superior que reconhecem a ambas as marcas. Não é, por isso, de estranhar, que os maiores destaques da Catflex na Mecânica passem por toda a gama de sondas lambda, sensores de temperatura e termostatos fabricados pela MTE-Thomson. Mas isso não será tudo. Ainda que não vá dinamizar nenhum evento paralelo ao certame, a empresa sediada em Valongo promete abordar na Batalha a temática do filtro de partículas através da informação disponibilizada pela Walker, dissecando os prós e contras deste que é um produto que se destaca pela constante inovação.
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COMTT A COMTT, empresa especializada no comércio de componentes para veículos todo-o-terreno, participa no salão com o intuito de divulgar os novos produtos que lançará no mercado em 2016, mas também com o objetivo de angariar novos clientes e estreitar as relações comerciais já existentes. No stand da empresa estarão em exposição vários produtos, com especial destaque para as marcas ARB e Old Man Emu. Da primeira merecem nota o novo hard-top Ascent, para pick-ups de cabine dupla, bem como o novo para-choques Smartbar, uma alternativa aos para-choques de aço feita a partir de polietileno. Quanto à Old Man Emu, serão os amortecedores BP51 a merecer honras de destaque. DIMLASER
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aos visitantes, que terá como objetivo estreitar o relacionamento e reafirmar o compromisso de ambas as empresas com o setor, consolidando, ao mesmo tempo, ambas as entidades no mercado automóvel. Em destaque no stand de 18 m2 da eticadata estará o Autogest Oficinas, solução que visa a gestão de todas as áreas da oficina, recursos, clientes e suas viaturas e, diz a empresa, contribui para o aumento da produtividade dos funcionários, melhor controlo dos stocks e custos e melhor acompanhamento dos clientes. Esta nova versão do software apresenta uma série de novidades, desenhadas para dar resposta às necessidades atuais do mercado automóvel, incluindo a ligação com GT Motive. Em destaque estarão ainda outras novidades, como o novo módulo E.MOBILE, a Gestão Comercial e Gestão Administrativa, e ainda o Autogest para gestão de stands, frotas e rent-a-car; APV – apoio pós venda, CRM – customer relationship management, e o E.Portal’s para plataformas web e comércio eletrónico.
É com a pretensão de reconhecimento da empresa como uma mais-valia em soluções técnicas para os seus clientes que a Dimlaser participa nesta edição da Mecânica. Ao mesmo tempo, a empresa de Leiria pretende estar presente no quotidiano destes mesmos clientes, aproveitando ainda para dar a conhecer as possíveis transformações de ideias em produtos. Em destaque no stand da Dimlaser na feira estão peças com formas complexas fabricadas numa única operação através do processo aditivo de fusão a laser, uma tecnologia que se assemelha à impressão 3D, mas em metal. As peças são construídas a partir de ficheiros CAD 3D, sem recurso a molde, e são obtidas por camadas sucessivas, sendo, depois de concluído o processo, submetidas a tratamentos e acabamentos conforme a aplicação.
EUROFILTROS A Eurofiltros regressa à Batalha, desta feita em parceria com outra empresa do grupo, a Masterflow. O objetivo principal de mais esta presença no certame da Batalha é o de reforçar, junto dos clientes já existentes e aos possíveis novos clientes, a mensagem de que podem contar com o apoio de ambas as empresas, que se comprometem a ser suas “parceiras neste percurso que queremos continuar a fazer juntos”, como revela a gerência da Eurofiltros. Mas não é tudo. A Mecânica servirá também para a Eurofiltros divulgar a abertura das suas novas instalações na Batalha, que têm 450 m2 e estão localizadas no IC2 (E.N.1), ao km 117, no Alto Moinho de Vento, em Vale Gracioso – Golpilheira. Além de todas estas novidades, os visitantes poderão apreciar os vários produtos de ambas as marcas que estarão expostos, merecendo destaque os filtros produzidos pela Donaldson, empresa que, ao longo de vinte anos, tem sido a marca de referência da Eurofiltros.
ETICADATA Aproveitando a sua participação, a eticadata, juntamente com a GT Motive, presenteará os visitantes com uma campanha de toda a gama de software de gestão, desenhada para dar resposta às necessidades atuais do mercado automóvel. Para tal a empresa pretende criar uma estrutura completa de serviços dedicada
GAO Para a GAO – Garagem Avenida do Oeste, o objetivo principal da sua participação na Mecânica é dar a conhecer a Q8 Oils, marca de lubrificantes pertença da Kuwait Petroleum International e que a empresa da Lourinhã importa, comercializa e distribui em exclusivo em Portugal.
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Nesta estreia no certame, além de dar a conhecer os lubrificantes da marca, a GAO pretende revelar aos visitantes os vários segmentos de mercado em que irá operar, nomeadamente: ligeiros, pesados, duas rodas, agricultura, marinha, energia, indústria do metal e indústria da construção civil. Focados na apresentação da marca, dinamização de contactos e atenção aos clientes que visitem o seu stand, a GAO não realizará eventos paralelos ao certame.
HÉLDER MÁQUINAS Para a Hélder Máquinas, a Mecânica, mencionada pela empresa como “uma das duas principais feiras nacionais do setor”, será uma oportunidade de acolher os seus atuais clientes, mas também um bom placo para dar a conhecer a empresa e os seus produtos a potenciais novos clientes a nível nacional. Como habitualmente, a Brain Bee, representada exclusivamente no mercado português pela Hélder Máquinas, será a estrela maior do stand da empresa, ainda que os seus responsáveis anunciem ir revelar outras novidades durante a exposição.
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turbos e a limpeza de filtros de partículas, bem como o comércio de filtros de partículas novos e de airbags e componentes usados da marca Opel. Entre os vários produtos que estarão em exposição no stand da marca, estarão em evidência os turbos e os airbags.
INTERESCAPE
A Interescape participa no evento com o intuito de dar a conhecer aos clientes e possíveis novos clientes informação sobre os serviços e produtos que comercializa, nomeadamente o serviço de limpeza de filtro de partículas com certificação TUV. Este componente terá o maior destaque da Interescape no certame, declinando-se nas várias soluções que propõe. Estarão em exposição filtros novos das marcas Walker. Eberspacher, Imasaf, AS, BM, Bosal e Iecat, mas também soluções de reparação, que consistem na substituição do elemento filtrante por um novo, aproveitando a estrutura metálica do filtro original. Com o intuito de manter a originalidade do filtro, a Interescape utiliza apenas filtros SIC nas suas reparações. Outro serviço que a marca propõe e terá em exposição é a limpeza, algo que faz desde 2012 e considera ser a solução mais eficaz, económica e profissional do mercado. Disponível em Lisboa e Porto com serviço no próprio dia, compreende ainda a emissão de um comprovativo antes e depois da limpeza, que confirma o serviço. O serviço de recondicionamento de filtros, feito pela Interescape e com garantia de novo, merecerá também destaque nesta feira. JAO COMPONENTES USADOS
JP TOOLS A JP Tools regressa à feira da Batalha com um espaço maior, que este ano atinge os 18 m2. O objetivo é o de reforçar o posicionamento da empresa, especializada em equipamentos de diagnóstico automóvel, no mercado português. Em destaque estarão os mais recentes modelos Sonic, GYS e Foxwell. Em estreia absoluta na feira estará a DiagProg4, da polaca Elprosys, que a JP Tools distribuirá exclusivamente em Portugal. Classificando-a como “o melhor equipamento de diagnóstico automóvel atualmente no mercado”, a JP Tools aponta, como pontos fortes deste equipamento, o seu sistema de diagnóstico avançado, a possibilidade de configuração de parâmetros a adaptação de ECU de aftermarket e a programação de módulos, entre outras funções. LISPARTS Com apenas oito meses de existência, a Lisparts estreia-se na Mecânica com um stand de 18 m2 e com o intuito de se fazer conhecer no mercado de forma mais objetiva. A Lisparts aposta na qualidade, atenção ao cliente e na forte presença e vocação para o online para se diferenciar no mercado. É essa inovação que destacam no certame, apresentando o que de novo trazem para toda a cadeia de valor associada ao produto. Além de componentes da marca espanhola WAT, que representam, estarão no stand da empresa alguns exemplares de caixas, bombas e colunas de direção, mas também transmissões e juntas homocinéticas de marca própria.
para remover injetores, para remover velas incandescentes e todas as ferramentas especiais necessárias para trabalhar com estes equipamentos com sucesso. As várias demonstrações ao vivo dos equipamentos que serão feitas no stand da Maxolit prometem manter o espaço animado durante a duração da feira, e por isso não desenvolverão nenhum evento paralelo. MCNUR A McNur estreia-se na Mecânica com vários objetivos em mente. Os responsáveis da empresa, fundada há dois anos e com sede em São Domingos de Rana, pretendem usar a feira como plataforma para atrair novos clientes e aumentar a sua notoriedade. Ao mesmo tempo, estarão na Batalha para conhecer as tendências do setor e analisar a concorrência. Esta empresa que se dedica ao comércio de motores, tubos e caixas de velocidades terá em exposição os seus produtos, que têm garantia de 24 meses e são reconstruídos em parte nas instalações de 1300 m2 da empresa pelos quatro técnicos dedicados. No entanto, a maior parte das reconstruções são realizadas fora de portas, cerca de 80%, de acordo com a empresa. A razão para esta distribuição prendese com o sucesso que têm conseguido para a sua atividade, que não lhes permite dar resposta a todas as encomendas que têm recebido. MCOUTINHO PEÇAS
MAXOLIT
Para a JAO Componentes usados, a participação no salão servirá principalmente para promover vários serviços e produtos, entre os quais merece destaque a reparação e
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A Maxolit irá promover o lançamento de novos produtos, demonstrar a utilidade dos mesmos e também ficar a conhecer as necessidades dos seus clientes. Em destaque estarão produtos das marcas KS Tools, Govoni e Proaxxo, nomeadamente ferramentas de sincronismo de motor, sacas
À imagem do que aconteceu em 2015, a MCoutinho Peças vai estar presente, com um stand de 27 m2. O principal objetivo de mais esta participação é o de reforçar a posição da MCoutinho Peças no mercado de pós-venda, assim como fortalecer a relação de proximidade com os seus clientes e parceiros. A empresa nortenha aproveitará ainda para mostrar as suas novidades, como o portal web recentemente lançado e que será a grande novidade no stand da empresa. Este portal, apesar de recente, já recebeu várias novas funcionalidades, num esforço de atualização e inovação que, diz-nos a MCoutinho Peças, caracteriza o dinamismo da empresa.
JPSF
Projeto expansionista A divulgação da sua nova plataforma online é o principal objetivo da participação da JPSF na Mecânica. Mas os motores e as caixas de velocidades reconstruídas terão também lugar de destaque. A JPSF chega pela primeira vez à Mecânica, com o objetivo de reforçar a sua presença no mercado e estimulada pelo contacto pessoal com clientes e potenciais clientes. A sexta edição da feira da Batalha servirá também para a empresa sedeada em Santarém poder divulgar de forma massiva a sua plataforma de vendas online, acessível em www.santaremmotor.com. A plataforma foi desenvolvida de forma a permitir uma navegação simples e intuitiva, e tem como objetivo tornar possível a todos os clientes, sejam eles particulares ou profissionais, a visualização e aquisição de peças para as suas viaturas. No entanto, este não é o core business da JPSF, que assenta a sua atividade no comércio de motores e caixas de velocidades usadas e reconstruídas. O negócio iniciou-se em 2003, altura em que os proprietários, que possuíam já uma oficina de reparação, se aperceberam
de que o mercado necessitava de algo mais neste setor de atividade. Concretamente, foi identificada a necessidade de entregar estes componentes nas oficinas num espaço reduzido de tempo e foi isso que deu azo a esta atividade. Presente num stand de 18 m2 e duas frentes, situado no Pavilhão 1, a JPSF terá, no seu espaço, expostos vários motores e caixas de velocidades, com destaque para as caixas de velocidades reconstruídas. A JPSF tem à disposição dos seus clientes caixas de velocidades para veículos ligeiros, comerciais e carrinhas, que a empresa afirma serem propostas por “preços muito competitivos para os profissionais do setor”. Estes produtos são reconstruídos numa unidade própria da empresa, com 500 m2 e localizada em Santarém. Para este efeito estão dedicados três dos 12 colaboradores da
empresa, que, num processo eminentemente manual, retiram dos cascos todo o miolo, reaproveitam o alumínio e substituem todos os componentes de desgaste por componentes novos, importados da Inglaterra e, maioritariamente, da Alemanha, por forma a conseguir garantir os mais elevados padrões de qualidade. Terminado o processo de reconstrução, são realizados testes de diagnóstico, recorrendo para tal a empresa às mais recentes tecnologias, com o intuito de verificar que toda a montagem foi realizada da melhor forma e que as caixas de velocidades se encontram a funcionar corretamente. Assim, a empresa consegue colocar no mercado produtos que, na opinião da gerência, se qualificam como “produtos de elite”. Para todos os seus motores e caixas, a JPSF oferece uma garantia de 12 meses, sem limite de quilómetros.
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MUNDIALUB Com o intuito de divulgar a marca Faher, fazer novos clientes e reforçar os atuais, a Mundialub regressa à Mecânica. Para lograr os seus objetivos, a empresa terá em destaque vários produtos desta marca, como os tratamentos antifricção, os aditivos para combustíveis, os produtos para limpeza e selagem de fugas de radiador, mas também as colas Q-Bond, luvas e toalhetes Vulcanet. Todos estes produtos serão alvo de demonstrações contínuas no stand da Mundialub no certame da Batalha.
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nosso país e para os quais reclama uma excelente relação qualidade/preço. Em exposição estarão também depósitos e filtros ar comprimido e serviços de manutenção preventiva e corretiva para compressores ar comprimido. PETROMÓS
ligeiros, pesados, veículos industriais, gama agrícola e geradores. A Mecânica será também palco para a divulgação da nova loja online da empresa, em www.qsr.es. Para a empresa de Pontevedra, Espanha, esta ferramenta oferece um conjunto diversificado e completo de informação aos clientes e permite mostrar a fiabilidade do seu site. Em destaque estarão três tipos de produtos elétricos. A saber: motores de arranque e seus componentes; alternadores e seus componentes; e eletroventiladores. RODRIBENCH
NATUREZA VERDE A Natureza Verde regressa à com o objetivo principal de estreitar relações com o públicoalvo, mostrando e demonstrando todas as valências da empresa no que respeita à gestão de resíduos. Em destaque no stand da empresa de Leiria estarão os produtos de proteção ambiental, nomeadamente separadores de hidrocarbonetos e bacias de retenção. Além disso, refere a empresa, o stand compreende espaços de demonstração, que estarão ativos durante todo o certame. A feira da Batalha será ainda o palco do lançamento da campanha 2017 para as parcerias SOS Ambiente, cujo grande foco vai para o preenchimento do MIRR na plataforma Siliamb e a organização documental ambiental, como nos refere a Natureza Verde. PAULO FERREIRA MACHINES
O interesse de promover os seus produtos e serviços para área do ar comprimido levou a Paulo Ferreira Machines a estrear-se nesta sexta edição. Por isso, a gerência avaliará o feedback recebido neste certame, questionando se a participação será proveitosa no que respeita à comercialização de compressores de ar comprimido elétricos de parafusos, secadores de ar comprimido e restantes componentes, tais como serviços de manutenção preventiva e corretiva. Em destaque no stand da marca estarão os compressores de ar comprimido elétricos de parafusos e secadores de ar comprimido da italiana Rotair, que distribui exclusivamente no
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O principal objetivo da presença da Petromós é cimentar a sua posição como distribuidor oficial da linha de produtos automotive da Fuchs. Esta empresa terá em destaque no seu stand de 18 m2 a gama de lubrificantes XTL da Fuchs, tanto para ligeiros como para pesados. Esta gama faz parte do leque de lubrificantes que a Petromós apresenta para veículos ligeiros, pesados, máquinas agrícolas e máquinas industriais, tanto para motores, como para caixas de velocidades ou sistemas de transmissão; lubrificantes para motos e ainda fluidos hidráulicos e lubrificantes para a indústria cimenteira. PRO4MATIC Como vem sendo hábito, a Pro4matic, especialista em suspensões pneumáticas, irá novamente estar presente na Mecânica, sempre com o intuito de uma contínua proximidade com os seus clientes. Nesta edição, a Pro4matic apresenta várias novidades, merecendo destaque os novos modelos de sistemas pneumáticos para marcas e modelos de automóveis americanos, uma nova aposta da empresa, com a implementação de mais de 120 novas referências na plataforma. Novidade são também os mais recentes modelos de unidades de válvulas, componente responsável pela distribuição de ar no sistema pneumático, que agora é disponibilizado pela Pro4matic na sua plataforma online. Merece ainda nota o lançamento de novos componentes (amortecedor/fole pneumático e compressor de suspensão) para Porsche (911, Boxter), Audi (A6, A7 e A8) e BMW Série 3 (F30), entre outros. RECAMBIOS QUASAR A Recambios Quasar marcará presença na Mecânica com o objetivo de cumprir a sua estratégia de marketing da QSR como marca de qualidade e serviço de pós-venda. Especializada na comercialização de material elétrico, a Recambios Quasar destaca o seu stock completo de soluções destinadas a
A Rodribench, mais uma vez, estará presente na Mecânica, com objetivos que permanecem inalterados face às edições anteriores: promover os seus produtos, estar cada vez mais perto dos seus clientes e realizar novos contactos. Por isso, dentro dos seus objetivos, a gerência da Rodribench afirma não poder passar ao lado daquele que considera ser um certame “cada vez mais nacional”. No espaço de que dispõe na exposição, a Rodribench promoverá com demonstrações contínuas a sua gama de reparação de plásticos com nitrogénio, bem como os já conhecidos Miracle System, Airopower, IMS Welding e Xpress. SERSON
A Serson também marcará presença nesta edição da Mecânica. Na feira dedicada ao aftermarket, a empresa sedeada em Martingaça, que se especializa no comércio de equipamento auto, apresentará novos produtos, mas tem como objetivo fomentar a sua aproximação aos clientes existentes, bem
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como captar novos. Ainda que não adiante se dinamizará algum tipo de evento paralelo ao certame, a Serson revela que terá em destaque no seu stand um vasto leque de equipamentos multimédia, bem como o novo gravador de vídeo/GPS da Phonocar, o VM320, que acumula as funções de GPS, gravador de vídeo, leitor multimédia e assistente anticolisão, além de gravar automaticamente em caso de colisão. SOUSA DOS RADIADORES Mais conhecida como Sousa dos Radiadores, a empresa Manuel Pereira de Sousa, Lda. vai novamente participar na Mecânica. O principal objetivo é, difundir a empresa, mostrar novos produtos e serviços e contactar com os atuais clientes. Durante o certame, os visitantes do stand da Sousa dos Radiadores poderão tomar contacto com vários produtos e serviços da empresa, merecendo destaque o fabrico de radiadores por medida, apoiado por um gabinete de desenho e levado a cabo com recurso a equipamentos modernos como máquina CNC (Trumpf), guilhotina (Adira) e quinadora (Adira). No que respeita a compressores de ar condicionado, a Sousa dos Radiadores disponibiliza os componentes para a sua correta reparação, dos o-rings aos rolamentos, passando pelas embraiagens completas e pelas válvulas, entre outros. Além disso, a empresa com sede em Vila Nova de Gaia oferece também o serviço de reparação deste componente. Ainda no domínio dos serviços, merece nota a página online da empresa, que foi renovada e tem funcionalidades novas, como a identificação de peças por matrícula, todas lançando mão da informação TecDoc. TELEPEÇAS
A Telepeças, central de compra e venda de peças auto usadas, refere que “estes eventos são uma mais-valia no sentido que nos proporcionam o contacto direto com clientes atuais e futuros”, como revela a gerência. A empresa opera através da plataforma online em www.telepecas.com, que permite que os
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profissionais possam realizar o seu pedido de peças usadas sem compromisso. Este ano, o destaque na feira será a nova app Atena Software (gestão de casas de peças auto usadas). A Telepeças refere que esta app vem resolver “de uma maneira muito intuitiva” a gestão de stock das casas de peças auto usadas, nomeadamente desmantelar e despoluir as viaturas e inserir peças com imagem e preço. Tudo isto com sincronização automática para a plataforma telepecas.com. Tal como habitualmente, a Telepeças realizará, no dia 11 de novembro, uma Formação/Workshop direcionada a Centros VFV, onde serão abordadas as diversas funcionalidades do Software Atena VFV, a nova app e as melhorias da plataforma Telepeças.
estará em demonstração contínua ao longo da feira. Ao mesmo tempo, serão lançados os novos turbos completos da Jrone e seus componentes mais recentes.
TIRSO PNEUS
A Tirso Pneus centra esforços na apresentação da sua gama de produtos e serviços nesta edição da Mecânica, demonstrando também o valor que se propõem acrescentar através das soluções personalizadas e diversificadas que oferecem, reforçando ao mesmo tempo o seu posicionamento no mercado. Durante a exposição será dado especial destaque ao modelo Smart Flex da Hankook, um pneu radial all season disponível para todas as posições e para diversas condições de estrada. A Mecânica 2016 será ainda o palco para a apresentação do Smart Flex AH35, da mesma marca, um produto com tecnologia de ponta e que o Country Manager da marca em Portugal afirma será uma referência no mercado dos pesados. TURBODISCOVER Especialista em turbos e seus componentes, a Turbodiscover irá divulgar e promover os produtos da marca Jrone, que representam. Além do destaque aos produtos desta marca, no stand de 9 m2 da empresa será ainda alvo de atenção especial o BenchFlow 2000, da Turbo Synthesis. Como este equipamento exibe algumas novidades face à versão que esteve em exposição na passada edição do certame,
VALLUX É com um stand de 3m x 6m (18 m2) com duas frentes que a Vallux marca presença na Mecânica. O objetivo, explica a empresa, é o de aumentar a visibilidade e notoriedade da marca, reforçando a presença junto do público profissional, com o intuito de fidelizar e aumentar a carteira de clientes, promovendo ao mesmo tempo os novos produtos e as vendas. Para tal, a empresa do Barreiro, que este ano cumpre o seu décimo aniversário, dará destaque a vários produtos, como tapetes, boosters de arranque e rádios, merecendo nota os novos modelos MVS, a grande novidade da empresa para o certame. WÜRTH A Würth apresenta-se na sexta edição da Mecânica com um stand de 18 m2 com três abertas e com o objetivo de reforçar a imagem da multinacional no mercado, nomeadamente as novidades, bem como fortalecer a informação sobre as soluções no que respeita a equipamentos de ar condicionado (R134A e 1234YF) e máquinas de diagnóstico. Como pretendem reforçar a presença das soluções relativas a máquinas de ar condicionado e diagnóstico automóvel e apresentar as novas máquinas e consumíveis desenvolvidos em 2016 para os profissionais do ramo automóvel, estarão em demonstração contínua no espaço da Würth as suas novas máquinas de ar condicionado com o gás 1234YF. Ao mesmo tempo, os visitantes interessados poderão tomar contacto com soluções de financiamento para a aquisição das máquinas e das respetivas licenças.
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WD-40
Mais e melhor A WD-40 regressa à Mecânica para demonstrar as potencialidades daquele que já é conhecido como o “spray dos 2000 usos”. A recém-criada gama Specialist também terá honras de destaque. Considerado por muitos como a solução n.º 1 para diversos problemas e situações, o WD-40 foi inventado há mais de 60 anos por três funcionários da Rocket Chemical Company, que procuravam uma solução que repelisse a água, de modo a proteger o míssil espacial Atlas contra a ferrugem e corrosão. O facto de a fórmula ideal ter sido encontrada ao fim de 40 tentativas foi o mote para o nome WD40. Em 1958 começaram a ser comercializadas as primeiras latas aerossol com o produto e, em 1969, a Rocket Chemical Company mudou o nome, adotando o do seu único produto. Nascia a WD-40 Company. Mais de 40 anos depois da sua criação, foi em 2012 que a sucursal portuguesa da WD-40 abriu, ainda que o produto já fosse comercializado no nosso país há algum tempo. Desde esse ano que o “spray dos 2000 usos” está presente nos salões da especialidade, e a Mecânica 2016 não é exceção. Participantes assíduos no certame da Batalha desde 2013, são dois os fatores que levam a WD-40 a regressar à Mecânica. No que respeita ao evento, a localização no centro do país e o público-alvo do certame são motivos do regresso; numa vertente de negócio, a marca sente que, ao estar presente neste tipo de eventos, está também a contribuir para o sucesso empresarial dos seus clientes, ao mesmo tempo que aproxima a marca dos consumidores do setor automóvel. Por isso a WD-40 espera, este ano, continuar com uma dinâmica forte e apelativa para os visitantes, transmitindo novos usos e aplicações para o WD-40 e distribuir amostras, brindes e prémios. “Acima de tudo, o que pretendemos é deixar boas memórias a todos os que visitarem o stand da WD-40”, refere Artur Rodrigues, técnico de marketing da WD-40. Como não poderia deixar de ser, em destaque no stand da marca estarão os produtos direcionados para o setor automóvel: WD-40 Dupla ação 500 ml em Six Pack Promocional e Bidon de 5 litros com pulverizador. Mas não só. A recém-estreada gama WD-40 Specialist também merecerá honras de destaque. Esta nova gama pretende responder às mais exigentes necessidades de lubrificação, proteção e limpeza, assegurando ao mesmo tempo
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uma perfeita manutenção dos mais diversos equipamentos profissionais. A nova gama declina-se também na variante Motorbike, uma linha de produtos desenvolvida em parceria com a Team WD-40 do campeonato britânico Superbike Series, que proporciona a todo o tipo de motos um completo cuidado e manutenção, ao mesmo tempo que otimiza a sua performance. Para os visitantes estará em vigor uma promoção especial – que estará disponível em todos os distribuidores aderentes – a oferta de um relógio pela compra de um Six Pack de WD-40 500 ml Dupla Ação ou pela compra de um Bidon de 5 litros com pulverizador.
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Filipe Ferreira
“Trabalhamos no e para o setor” Defendendo que as empresas devem ter um posicionamento responsável no mercado, Filipe Ferreira, administrador da Sonicel e da AD Portugal, reitera que o setor tem de trabalhar em conjunto, porque o sucesso de cada um só poderá ser atingido com a satisfação do cliente final. TEXTO ANDREIA AMARAL FOTOS JOSÉ BISPO
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caminho de celebrarem dez anos de união, a Sonicel e a AD Portugal apresentam-se mais fortes que nunca, como o atestam os 24 milhões de euros faturados em 2015. A aposta estratégica em produtos de qualidade, na proximidade ao cliente e na valorização dos recursos humanos, a par do investimento em logística, têm sido a força motriz do crescimento. Em entrevista, Filipe Ferreira afirma que aumentar os pontos de venda, investir na formação e lançar a rede de oficinas abandeiradas são prioridades. A incorporação AD foi vantajosa para a empresa, permitindo prepará-la melhor para os desafios atuais? Sem dúvida! Foi uma aposta muito acertada. A Sonicel, que tem uma história com mais de 30 anos, assenta a sua presença no mercado em duas plataformas logísticas, uma no Norte e outra em Carnaxide, tendo uma grande relevância na revenda. O incorporar da AD veio claramente abrir ao grupo a perspetiva e a proximidade ao setor da reparação e ao mercado regional, com onze pontos de venda próprios e um total de mais de duas dezenas de pontos dispersos pelo país. Depois, as empresas, independentemente de se apresentarem de forma distinta no mercado, passaram a disponibilizar de uma oferta conjunta, com claro benefício para o cliente. Por exemplo, a Sonicel não disponibilizava soluções de diagnóstico, porque a sua comercialização implica todo um serviço de após-venda ao nível das atualizações e da formação, ou seja, prossupõe toda uma estrutura de apoio ao mercado que não existia e que surgiu com a incorporação, uma vez que passou também a usufruir da componente técnica e de suporte
que veio da AD. Abriu-se um conjunto de oportunidades. O que motivou a decisão de manter a Sonicel? Temos ainda um mercado muito segmentado, que é feito de oficinas de reparação, mas também de revendedores, e sabemos que o sucesso da presença em alguns segmentos do mercado passa pela fidelização e pela boa relação com a revenda. É esse o canal para o qual a Sonicel trabalha, mantendo relações de décadas, enquanto a AD trabalha o mercado da reparação. Esta clarificação tem trazido grandes vantagens, porque elucidou o mercado e eliminou a duplicação de esforços comerciais, que tínhamos, e com danos na qualidade, porque quase existia uma concorrência interna. Eliminámos redundâncias e posicionámo-nos claramente no mercado, com interlocutores específicos para cada área. O mercado absorveu com facilidade a mudança? Por razões culturais, em Portugal, os mercados locais são mais ou menos afetos aos seus revendedores, com quem mantêm uma relação de grande proximidade, de amizade e quase familiar. Olhamos para o mercado com a vontade de desenvolvê-lo e de o apoiar, até porque fruto dos reajustes a que a crise obrigou, as empresas de revenda perderam alguma capacidade financeira para fazer grandes stocks e esse esforço e responsabilidade passaram diretamente para o importador. Como consequência, a pressão que hoje é exercida no importador é muito maior do que aquela que existia há uns dez anos. É uma verdade inequívoca e que obriga a uma gestão muito criteriosa. Esta questão levantou uma grande preocupação no setor: a logística e a capacidade
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de entrega. O mercado passou a exigir mais a este nível, com entregas quase imediatas que colocam pressão sobre todos, mas, acima de tudo, sobre o importador, que tem de fazer grandes investimentos nesta área. Este é um dos grandes desafios que o aftermarket enfrenta, porque é a capacidade de gerir este tipo de aspetos que vai fazendo a diferença no setor e que vai fazendo as empresas crescerem de forma sustentável, mantendo os seus níveis de rentabilidade. Considera que essa necessidade impulsionou a tendência de concentração e o surgimento de grandes grupos? Efetivamente, temos assistido ao surgimento de grandes grupos, sendo que, de alguns, nem sequer sabemos qual a sua natureza, visto que não têm o aftermarket no seu ADN, mas sim outras atividades da área automóvel ou fundos de investimento. Costumo dizer que há grupos e grupos. O Grupo AD é o maior grupo da Europa de distribuição de peças e tem um foco permanente no desenvolvimento do setor e no apoio à oficina. Trabalhamos claramente no e para o setor e é preciso diferenciar este posicionamento. Claro que as dificuldades que muitas empresas de importação sentiram levaram-nas em busca de outro poder negocial. É completamente diferente trabalhar sozinho ou num grupo, que, faz negociações diretas com o fabricante, conseguindo melhores condições de compra e maior rentabilidade. Nestes casos, é uma questão de concorrência, que é sempre bem-vinda e que permite o desenvolvimento do setor. CRESCER COM SATIFAÇÃO O desenvolvimento do setor é uma preocupação permanente da AD? Cada empresa luta pela sua quota de mercado e contra os seus concorrentes, o que é normal. Sermos melhores do que a concorrência implica reinventar a forma como fazemos as coisas e a nossa presença no mercado, para dar um maior valor acrescentado aos clientes. Temos de procurar novas soluções que nos permitam sermos melhores e, ao fazê-lo, estamos a promover o desenvolvimento do setor, conquistando mais clientes para o aftermarket em detrimento do OE. Sempre que trabalhamos no sentido da melhoria do serviço e da satisfação do cliente estamos a ajudar o setor a crescer e a ganhar quota de mercado. Mas cada empresa tem a sua estratégia… No grupo AD assumimos a responsabilidade de desenvolver os conceitos e promover as melhorias ao nível da reparação por via de um cada vez maior acesso à informação, à formação, à tecnologia da reparação e ao próprio mercado. Quer se tenha uma grande capacidade de stock ou não, é essencial ter uma excelente logística e pessoas competentes e motivadas. Trabalhamos
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“SÓ CRESCEMOS SE OS NOSSOS CLIENTES TAMBÉM CRESCEREM” num setor em que um erro, por muito mínimo que possa parecer, pode ter dimensões e impactos enormes. Neste setor, vivemos de detalhes e para garanti-los temos de ter pessoas competentes. Algo que só se consegue com a valorização dos recursos humanos… A profissionalização neste setor tem vindo a melhorar ao longo dos anos, mas é algo que precisa de ainda mais desenvolvimento. Acha que a crise económica contribuiu para esta crescente profissionalização? Vivemos num país que está permanentemente em crise, não me parece que esse seja o principal impulsionador da mudança. Mas a verdade é que, se antes, quando, por exemplo, a viatura apresentava um comportamento anormal em curva, substituiam-se logo os quatro amortecedores, hoje, as pessoas, se puderem, substituem só um. Nos cenários de crise, as empresas, tal como as famílias, tentam fazer a gestão criteriosa dos seus custos e o setor do aftermarket não foi exceção. Isso não significa que haja um desinvestimento em áreas que são capitais para o desenvolvimento, até porque uma coisa é fazer a gestão dos custos e outra é não
fazer nada… Penso que, de uma maneira geral, as empresas como a nossa têm a responsabilidade de estar em constante dinâmica, por exemplo, dando formação. No grupo, organizamos ciclos de formação técnica, em parceria com os nossos fornecedores e com os fabricantes, para que os técnicos das oficinas estejam mais preparados. Só com esta formação podem continuar a promover uma das peças importantes do nosso negócio, que é o acrescentar valor à peça. O crescimento está dependente da qualidade do serviço final? A idade do nosso parque automóvel ainda é considerável, mas este parque vai sendo modernizado progressivamente e, à medida que entram novos modelos, mais tecnologia avançada existe. O setor da reparação tem de se preparar para estes desafios técnicos, porque senão perde claramente a capacidade de fazer um serviço ao cliente final. Para as oficinas independentes fazerem as manutenções e revisões das viaturas têm de ter equipamentos oficinais adequados, que também fazem parte do nosso ‘core’, porque hoje ninguém sobrevive só a vender peças. Esta necessidade de preparação é outro dos grandes desafios do aftermarket. Podemos falar de desafios ao nível da importação, da profissionalização do setor, da capacidade de stock, da rapidez e eficiência da cadeia logística, mas, no fim, a questão está sempre na reparação. Vendemos peças para serem aplicadas nas viaturas e têm de ser aplicadas por pessoas competentes. A falta de competência na
Algo que a telemática colocou na ordem do dia… Essa questão tem levantado muita discussão. Colocou-se porque o fabricante automóvel entendeu que uma das formas que tinha para combater o aftermarket era garantir que, depois de o carro ser entregue, nunca mais perdia o contacto com o condutor. O conceito traduzse numa série de tecnologias incorporadas na viatura que permitem dar conselhos ao condutor e levá-lo ao concessionário. Mas essas tecnologias, que ao princípio são caras, vão surgir no mercado e o aftermarket tem de ter uma resposta para elas. Os próprios fabricantes de componentes têm de estar preparados para proporcionar os serviços e os produtos necessários para que o aftermarket, no futuro, possa também ter essa competência. Hoje falamos de telemática, amanhã falamos de outra questão, mas o importante é acompanhar e fazer parte da solução. E quem tiver as competências necessárias e estiver atento ao mercado estará mais bem preparado para os desafios.
reparação leva muitas vezes a que uma peça que está perfeita do ponto de vista do fabrico seja mal aplicada, perdendo-se a garantia e levantandose uma série de questões para o cliente. Este problema só tem uma solução, que passa pelo apoio técnico e pela formação contínua. O fabricante tem uma grande responsabilidade neste domínio, mas também nós, players com competência para desenvolver os mecanismos de formação e dar apoio à reparação, temos um papel a desempenhar. É uma questão de sobrevivência do setor? O que o aftermarket faz na cadeia é desdobrar-se em esforços para não perder o cliente, o que acaba por representar um custo. Por exemplo: um cliente muito bom reclama ao fornecedor; o fabricante não responde ou não aceita a reclamação; o cliente, que por vezes tem uma maneira peculiar de ver as coisas, diz “já não lhe compro mais...”; e o fornecedor acaba por aceder para não perder o cliente. Tem de se eliminar estes custos e, para isso, o último elo tem de funcionar. A oficina independente tem de se modernizar e estar cada vez mais preparada para fazer o serviço final, porque o que nos interessa, a nós e a todos, é que o cliente final saia da oficina satisfeitíssimo e assim se mantenha. Isto pressupõe competência técnica, mas também ao nível da comunicação, porque cada vez mais a oficina tem de ser proativa e estar em contacto com o cliente, enviando alertas sobre as necessidades do seu veículo, seja porque está no momento da revisão, de trocar os pneus ou outra coisa.
É por isso que a AD investe nos canais digitais e no contacto com o reparador? É fundamental fazê-lo e essa é uma aposta que tem alguns anos no grupo AD. Trata-se de dar uma ajuda aos técnicos que é preciosa, porque, muitas vezes, a oficina tem dificuldades na reparação e este centro, através de um simples contacto telefónico, promove todo o tipo de apoio técnico necessário. O nosso objetivo é aumentar a adesão das nossas oficinas a esta ferramenta, porque percebemos que é essencial para ajudá-las no dia a dia. COMBATER DIFICULDADES COM COMPETÊNCIA A AD pretende aumentar a rede este ano? Sim. Temos um projeto que prossupõe uma mudança importante no norte do país e temos em mente abrir mais pontos de venda, quer próprios, quer através dos membros associados.
E o conceito “AD Repairer”, de oficina abandeirada, também é para implementar em Portugal? É um projeto que vamos desenvolver. Temos um projeto muito interessante, o Millennium, que contempla um conjunto de facilidades, funcionalidades e requisitos que vão ao encontro das necessidades das oficinas e, nesse âmbito, as oficinas que trabalham connosco podem aderir a esse programa. Contempla um conjunto de questões importantes e estratégicas para a própria oficina, como o acesso à formação, ao ‘call-center’ de apoio técnico, a ferramentas informáticas, para poderem ver esquemas gráficos e identificar esquemas específicos da reparação, a ferramentas de marketing e comunicação e a um programa de fidelização, que inclui, por exemplo, viagens de incentivo. Nesse projeto, queremos também fazer
“A LEGISLAÇÃO DEVIA DE TER UMA ‘MÃO MAIS PESADA’ NO INCUMPRIMENTO” a tipificação da oficina por via dos nossos conceitos. É algo de que poderão esperar novidades em 2017. E que lutas se avizinham? O combate ao produto ‘low-cost’ e à falsificação?... Faz falta legislação para o setor. A “Block Exemption Regulation” trouxe o reconhecimento do aftermarket, de que, com a aplicação de peças de qualidade equiparada ao original, não havia perda de garantia, mas isso também abriu caminho para o aparecimento de muitas peças de qualidade inferior que são uma ameaça ao setor e a quem trabalha com produtos de qualidade, investigados, testados e certificados. Tem de haver um limite mínimo e no ‘low-cost’ o limiar entre alguma qualidade e nenhuma é difícil de identificar. Por exemplo, temos há vários anos a preocupação de a nossa oferta cumprir as normas das emissões dos gases para a atmosfera, mas em qualquer lado se encontra um produto que não cumpre as regras mínimas. A legislação devia de ter uma “mão mais pesada” no incumprimento das regras, porque se trata de concorrência desleal para uma empresa como a nossa, que opta por ter produtos de qualidade e que subscrevem e cumprem estas normas. Depois, há alguns “esquemas”, como a troca de referências e a venda de produtos de qualidade inferior em caixas de produtos ‘premium’, que deturpam o mercado e causam confusão sobre o preço real da peça, pressionando as rentabilidades das empresas cumpridoras. No fundo, falta transparência. Mas as novas tecnologias não têm mitigado esse problema? Sim, a maior visibilidade tem vindo a alterar muito significativamente o paradigma. O próprio setor começa a perceber que a aplicação, correta, de peças de qualidade só traz vantagens, tanto para o cliente como para o desenvolvimento do negócio. E quais as perspetivas de fim de ano para a AD? Vamos crescer este ano novamente e fazemo-lo de uma forma sustentada, com muita preocupação com a logística, a abertura de pontos, a mudança de pessoas e com a incorporação de pessoas com valor acrescentado. Queremos garantir um crescimento sustentado e isso só se alcança com os investimentos certos e com a consciência de que só crescemos se os nossos clientes também crescerem, por isso temos de apoiá-los.
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REVISÃO STAND ASLA
REUNIÃO E FORMAÇÃO
REVISÃO
Euro Tyre
Nova loja em Coimbra N
o seguimento do seu plano de expansão, a Euro Tyre inaugurou uma nova loja na cidade de Coimbra, localizada na Estrada da Eira, no centro industrial da cidade. Com esta nova loja, a Euro Tyre espera complementar o serviço de entregas já oferecido a partir do seu armazém central, disponibilizando aos seus clientes de Coimbra os produtos que a Euro Tyre comercializa, mas de uma forma mais rápida, fruto da maior proximidade. Destinada apenas a profissionais e com um stock adequado às necessidades do mercado, esta “boutique de peças” – como a Euro Tyre designa a sua nova loja – dispõe de uma zona de ‘self-service’ onde o cliente pode fazer, ele mesmo, a identificação do material de que necessita, e de um bar para que os clientes
possam descontrair enquanto esperam, tudo isto integrado num conceito de loja de peças completamente diferente do normal. A Euro Tyre prevê a inauguração de mais lojas deste tipo para breve, sendo que a próxima inauguração está prevista para o final do ano, também numa zona próxima de Coimbra. Estas aberturas integram-se na estratégia de proximidade e trabalho direto com as oficinas nos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa. Nesta nova loja já estará disponível a mais recente linha de produto da Euro Tyre, as embraiagens Sachs. Com esta nova adição a empresa continua a alargar a sua oferta de produtos e marcas, estando prevista para breve a adição de mais marcas ao stock disponível nos três armazéns que a empresa possui em Portugal.
A Stand Asla promoveu a primeira reunião do grupo Mannol-SCT. Nascido em janeiro de 2016, o grupo é constituído por 13 empresas parceiras de negócio da Stand Asla que têm como foco comum o desenvolvimento em Portugal das marcas Mannol e SCT Germany. A iniciativa teve como objetivo efetuar o balanço da atividade desenvolvida no Clube Mannol em 2016, assim como perspetivar as ações estratégicas a desenvolver em 2017. Além desta iniciativa, a Stand Asla, através do seu Centro Técnico e Formação, promoverá o primeiro curso em sistemas GPL e Gás Natural OE. Este curso faz parte de uma estratégia iniciada há três anos com a tecnologia híbrida e que será seguida com a tecnologia das viaturas elétricas. Esta formação contemplará a análise dos sistemas GPL e Gás Natural, concretamente as suas estruturas e funcionamento, em relação à combustão do motor térmico. O ciclo de formação relativo a este tema decorrerá ao longo de nove sessões, durante o mês de novembro. Além do Porto (Perafita), a Stand Asla promove os seus cursos de formação nos seguintes locais: Sta. Iria da Azóia; Setúbal; Albufeira e Funchal.
IBEREQUIPE
BARTEC AUTO ID EM EXCLUSIVO A Bartec Auto ID é a nova representação exclusiva da Iberequipe em Portugal para sistemas de diagnóstico TPMS “Tyre Pressure Monitoring System” (sistema de vigilância da pressão dos pneus). Segundo a Iberequipe, a Bartec Auto ID é líder mundial em sistemas de vigilância de pressão de pneus (TPMS) para o mercado aftermarket, fábricas de automóveis e oficinas especializadas em pneus. Os equipamentos de diagnóstico TPMS da BARTEC, estão em mais de 70% das fábricas europeias de automóveis. Com esta nova representação, os clientes da Iberequipe passam a contar com produtos de diagnóstico TPMS com cobertura abrangente para
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todas as principais marcas de sensores universais OE e programáveis. A Iberequipe anunciou ainda a introdução na sua oferta Delphi do novo YDT-35, um equipamento de diagnóstico com desenho específico da Hartridge para oficinas que permite aos mecânicos examinar injetores defeituosos e determinar quais devem ser enviados à rede de serviço para reparação. Adicionalmente aos dispositivos Delphi para testar injetores common rail diretamente no veículo, este equipamento é o primeiro passo do processo de diagnóstico, combinando um teste elétrico de injetores com comprovações visuais do spray de injeção para identificar os injetores
individuais que falharam. Assim, a partir de agora, apenas será necessário enviar para reparação os injetores defeituosos, o que proporciona um fluxo de trabalho mais controlado à rede autorizada, e ainda oferecer outra oportunidade rentável de serviço de manutenção às oficinas.
CEPRA
ANIVERSÁRIO E NOVA IDENTIDADE Para assinalar o seu 35.º aniversário, o CEPRA decidiu introduzir uma nova identidade, traduzida num novo logótipo e numa nova imagem. Este ‘rebranding’ mantém os elementos mais identificativos da evolução do CEPRA, refletindo os seus valores, mas apresenta uma imagem mais atual e dinâmica, com uma tipografia mais sólida e robusta. O novo logótipo pretende projetar um futuro a evoluir e a inovar num setor em permanente mudança. O diretor do CEPRA, António Caldeira, afirma: “O CEPRA comemora 35 anos de atividade, durante os quais contribuiu decisivamente para a qualificação e certificação dos recursos humanos da reparação e manutenção automóvel, proporcionando-lhes a aquisição, o aperfeiçoamento e o reconhecimento de competências, de forma a potenciar a sua empregabilidade e satisfazer as necessidades das empresas, num contexto de melhoria contínua.” PUBLICIDADE
AS Parts
Dia do Fornecedor com KYB
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mais recente edição do Dia do Fornecedor da AS Parts contou com a participação da marca de amortecedores Kayaba e englobou uma campanha promocional, ao abrigo da qual quem comprasse quatro amortecedores Kayaba (no mesmo documento de venda), nas lojas Onedrive de Lisboa, Porto e Seixal, e nos armazéns da AS Parts de Lisboa e Porto, ganhava o acesso ao sorteio de um iPhone 6. De acordo com Vanessa Barros, gestora de Marketing e Rede de Oficinas da empresa, o Dia do Fornecedor é um evento importante, porque permite divulgar um fornecedor
específico de entre a vasta oferta da AS PArts nas áreas de carroçaria e mecânica. Este parceiro também fica a ganhar, pois recebe maior visibilidade e notoriedade, ao mesmo tempo que as vendas do produto eleito para a campanha crescem bastante. Esta é a segunda ação do género da AS Parts este ano, depois de, em maio, ter sido a vez de a SKF ter merecido destaque. Vanessa Barros revelou à TURBO OFICINA que, até ao final do ano, haverá lugar para mais uma ação semelhante, deixando para mais tarde a divulgação de qual seria a marca selecionada para o efeito.
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REVISÃO
Bosch Ibéria
FILOURÉM
Novo presidente em 2017
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avier González Pareja será o novo presidente da Bosch em Espanha e Portugal a partir de 1 de janeiro de 2017, substituindo Frank Seidel, que vai reformar-se no fim de 2016. Javier González Pareja iniciou o “Juniors Manager Program” na Bosch em Espanha em 1994, logo após terminar a sua licenciatura em Economia na Universidade Complutense, em Madrid, e na Universidade Bayreuth, na Alemanha. Posteriormente,
ocupou diferentes posições de gestão, nomeadamente nas áreas de controlling e finanças. Em Portugal, González foi o Diretor-Administrativo Financeiro da Robert Bosch Lda entre julho de 1999 e março de 2005. Foi ainda vice-presidente dos destacamentos internacionais da área de Recursos Humanos na sede da Bosch, na Alemanha. Desde 2011, é o General Manager da Bosch na Hungria e países da antiga Jugoslávia, com base em Budapeste.
VENEPORTE
ESTREIA DA PLATAFORMA B2B
GLASSDRIVE
MAIS DE 15 MIL NO LIMITE! Mais de 15 mil portugueses assistiram ao evento “No Limite!”, organizado pela Glassdrive com o apoio da Sika e organização técnica do Politécnico de Leiria. Durante este evento, os presentes puderam assistir ao primeiro ‘car lift’ público, bem como a dois ‘crash test’ em céu aberto, uma estreia em Portugal. Com o intuito de provar a eficácia do adesivo Sika Tack ELITE e demonstrar a experiência e know-how na substituição de vidros dos centros Glassdrive, os dois ‘crash test’ foram realizados apenas 30 minutos após a substituição do vidro para-brisas utilizando o novo adesivo da Sika. Já o ‘car lift’ – que consistiu na suspensão da viatura pelo para-brisas 60 minutos após a colagem do vidro com o mesmo adesivo – captou a atenção de todos os presentes. No final do evento houve ainda um momento de uma largada de 478 balões em homenagem às vítimas mortais de acidentes rodoviários em 2015. Nota ainda para o apoio técnico do Instituto Politécnico de Leiria ao evento, desde o seu planeamento até à sua concretização.
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A Veneporte lançou a sua nova plataforma B2B e um renovado catálogo para os anos de 2017 /2018. O fabricante de sistemas de escape para a indústria automóvel prossegue o seu investimento nos canais digitais e na melhoria constante do nível de serviço. Segundo a Veneporte, a “nova plataforma B2B permite a realização de diversas consultas de forma mais célere e precisa” pelos clientes. Entre as funcionalidades, destaque para a possibilidade de obtenção das informações relativas ao “stock” de todas as referências comercializadas pela empresa, o acompanhamento do estado das encomendas, ou ainda a consulta do histórico de pedidos, tudo isto em tempo real. O responsável de Marketing da Veneporte, José Gameiro, refere: “Hoje em dia, o acesso à Internet está totalmente disseminado pelos nossos clientes, os operadores estão constantemente ligados e este tipo de ferramenta vai ao encontro do que o mercado pede: mais rapidez e informação acessível a qualquer hora, em qualquer lugar.” Ao lançar o renovado catálogo com toda a sua linha de produtos para o sistema de escape, a Veneporte assume-se como “Global Range Supplier”, disponibilizando num único suporte toda a informação relativa a estes componentes – quer da parte quente – catalisadores e filtros de partículas, quer dos da parte fria – tubos e silenciosos. Também os acessórios, essenciais à correta montagem e funcionamento do sistema, fazem parte do catálogo lançado pela empresa. Nesta nova edição, o catálogo contém informação em sete idiomas, sendo este ano novidade a inclusão da língua Russa. Os restantes idiomas são o Português, Inglês, Francês, Espanhol, Alemão e Italiano.
CATÁLOGOS ORIGINAL BIRTH A Filourém já disponibiliza, mediante solicitação, os novos catálogos lançados pela sua representada exclusiva Birth, que englobam toda a sua gama atual. Estes catálogos contemplam uma diversidade de produtos multimarca para o setor automóvel, onde poderão ser encontrados componentes de borracha, direção, suspensão, distribuição, tirantes, tubos de combustível, cubos de roda, componentes de refrigeração, entre outros.
ALTARODA
ROAD SHOW NA BATALHA Apesar de não marcar presença na edição de 2016 da Mecânica, a Altaroda estará na Batalha com um evento próprio, nos dias 12 e 13 de novembro de 2016. Além de visar um encontro com clientes e parceiros, o objetivo do “Road Show Altaroda” é a apresentação de equipamentos Mondolfo Ferro. Para tal, a Altaroda estará no circuito Euroindy-Batalha com uma equipa preparada para a apresentação e para dinamizar uma prova de kart para convidados/participantes. Segundo a empresa afirma em comunicado, estes ‘open days’ destinam-se aos clientes e parceiros que a Altaroda sempre teve a seu lado e que merecem um dia diferente, dinâmico, de puro convívio. Para que possa estar presente, deve contactar um comercial da marca ou diretamente a Altaroda.
AUTOZITÂNIA
ATE INCLUÍDA NO PORTEFÓLIO No seguimento da estratégia de alargamento da oferta disponível para os seus clientes, a Autozitânia incluiu a marca Ate ao seu portefólio. Atualmente, a oferta de material desta marca cinge-se a discos e partilhas de travão, sendo novidade, neste particular, a inclusão das pastilhas de travão com componente de cerâmica da Ate. Estas pastilhas apresentam vantagens relativamente às restantes pastilhas de travão, nomeadamente uma maior durabilidade, maior fiabilidade, menor ruído e menor poeira.
Cacia
Distinção no seio Renault-Nissan
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pós ter sido considerada a melhor unidade de produção de caixas de velocidades da Renault, Cacia repetiu esta importante distinção em toda a esfera da Aliança Renault-Nissan, obtendo um reconhecimento global da sua qualidade e competência. A comparação com os outros centros fabris do grupo foi efetuada com base em diversos parâmetros, como qualidade de produção, prazo, escoamento dos produtos e a performance geral, com Cacia a distinguir-se principalmente no binómio qualidade/prazo e na performance global. A Renault Portugal afirmou que estas distinções “confirmam o know-how, a competência e o desenvolvimento tecnológico” desta fábrica. Além de ser uma referência dentro da esfera da Aliança Renault-Nissan, Cacia é também um importante polo industrial nacional e um dos maiores exportadores do país. Em 2015 a sua produção cresceu 7%, para um volume
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total de 280,6 milhões de euros, todos eles destinados à exportação. Inaugurada em 1981, Cacia é um complexo industrial de 340 000 m2, dos quais 70 000 m2 são áreas cobertas, e conta com mais de 1000 colaboradores. Apesarde ser uma referência
a nível mundial no fabrico de caixas de velocidades, Cacia também fornece componentes de motores, bombas de óleo, árvores de equilíbrio e outros componentes para modelos da Renault e da Nissan em todo o globo.
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REVISÃO MERCEDES-BENZ PORTUGAL
GUSTAVO ARROZ NOMEADO DIRETOR DE APÓS-VENDA
Zaphiro
Philips Match Line no catálogo
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Zaphiro acaba de colocar à disposição dos seus clientes a gama Philips Match Line. No catálogo da empresa espanhola estão, assim, a lâmpada Philips Match Line MDLS IRC LPL40 e o projetor LED Philips Match Line PJH20. Ambos os equipamentos, pensados especialmente para as oficinas de chapa e pintura, podem ser adquiridos através da rede de distribuição da empresa, que cobre toda a península Ibérica. A lâmpada cromática Philips Match Line MDLS IRC LPL40 é disponibilizada dentro de uma mala que serve também como carregador para a bateria e inclui três unidades para facilitar ao máximo a sua utilização, evitando períodos de espera. A luz destas lâmpadas é semelhante à diurna para facilitar a seleção
de cor, e oferece um índice de reprodução cromática de 92. Para conseguir um ciclo de vida prolongado, estes equipamentos são resistentes a impactos, produtos químicos e água (IK07/IP54). Por seu turno, o novo projetor LED Philips MatchLine PJH20 facilita as revisões antes da lacagem. Também coincidente com a luz diurna, permite dois modos de luz, com 1200 e 2300 lúmenes. É extremamente resistente a impactos (IK09/IP67), água e pó e pode ser utilizado com as baterias ou usando o cabo de cinco metros que o equipa. O índice de reprodução cromática de 92 faz dele uma ajuda preciosa nas provas de cor e em trabalhos de maior dimensão. Está disponível opcionalmente com um tripé.
A Mercedes-Benz Portugal nomeou Gustavo Arroz para a Direção Geral de Após-Venda de Veículos Ligeiros de Passageiros e Comerciais Ligeiros, sucedendo a Wolfgang Saum, e reportando diretamente ao CEO da marca no nosso país, Niels Kowollik. Com um bacharelato em Engenharia Mecânica pelo Instituto Politécnico de Setúbal e uma pós-graduação em Marketing pelo IPAM, o atual Diretor Técnico na área de Após-Venda iniciou a sua carreira profissional em 1997, como técnico de controlo de qualidade no ISQ. Em 1998 iniciou a sua colaboração com a Construgás enquanto responsável de obra e projetista. Em janeiro de 2000, assumiu funções na Mercedes-Benz Portugal como técnico na Direção de Serviço Após-Venda. Entre setembro de 2007 e dezembro de 2008, exerceu funções na Daimler AG, em Estugarda, na área de GSP – Após-Venda, onde desempenhou a função de gestor de produto de peças e colisão. Regressou à Mercedes-Benz Portugal em janeiro de 2009 desempenhando funções de chefe de departamento de Vendas e Marketing de Peças. Em abril de 2014, foi nomeado para as responsabilidades que atualmente exerce.
PRP
DEBATE SOBRE CONDUÇÃO AUTÓNOMA A conferência anual da Prevenção Rodoviária Internacional sobre condução autónoma e o seu impacto na segurança rodoviária decorreu em Lisboa nos dias 13 e 14 de outubro sob o tema “Com a condução autónoma, ficarão as estradas mais seguras…? Espero bem que sim!”. Este evento internacional foi organizado pela Prévention Routière International (PRI) com a colaboração da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP). A escolha desta temática partiu do recente desenvolvimento tecnológico por parte da indústria automóvel, que iniciou a conceção e produção de veículos totalmente autónomos.Com o objetivo de promover um verdadeiro debate sobre as consequências da chegada destes veículos às estradas de todo o mundo, nomeadamente as
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que dizem respeito à segurança (dos condutores e passageiros dos veículos, mas também dos peões, ciclistas e motociclistas), esta conferência internacional procurou ajudar a identificar os principais benefícios associados à segurança e
facultar algumas recomendações chave para todas as partes interessadas. Com várias reflexões, sugestões e recomendações, a conferência sublinhou a ideia de que existem mais perguntas do que respostas no que ao panorama atual diz respeito: Como é que as novas tecnologias podem contribuir para a segurança rodoviária? Como é que o aumento da utilização de novas tecnologias na indústria automóvel afetará o desempenho, a satisfação e a experiência do utilizador?... As respostas passam, e muito, pela importância da investigação científica na implementação de boas e sólidas ações para a segurança rodoviária. Tal só será possível, através da recolha, análise e troca de dados e indicadores e do desenvolvimento de estudos e pesquisas.
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publirreportagem bilstein group
Competência de fabrico
A empresa Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG desde 1844 que tem vindo a desenvolver as suas competências de fabrico e transformação de metal em Ennepetal, produzindo diferentes componentes para várias indústrias incluindo a automóvel.
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empresa está atualmente a fazer investimentos na edificação de uma nova plataforma de produção na cidade Alemã e em simultâneo está a desenvolver em vários países novas plataformas logísticas para o desenvolvimento local das marcas febi, SWAG e Blue Print. As competências de fabrico da empresa aliadas à equipa de pesquisa e desenvolvimento de produto, e às parcerias com fabricantes de peças para veículos automóveis permitem, que a empresa melhore continuamente a sua gama de produtos. Estas proficiências, permitem por exemplo, acompanhar as alterações que a origem vai fazendo nos seus componentes quando deteta problemas e erros. Veja-se por exemplo, a mudança que foi feita no Kit de Corrente da Distribuição da febi, referência 30607, com aplicação em motores 1.2cc 12v a gasolina, que equipa os veículos Seat Ibiza IV, Seat Cordoba, Skoda Fabia e
A OE DETETOU UM PROBLEMA NAS SUAS GUIAS DE ORIGEM E RAPIDAMENTE A FEBI BILSTEIN SE ADAPTOU ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS
Volkswagen Polo 4, quando foi detetado pela origem problemas relacionados com a guia.
Kit de Corrente de Distribuição. Referência febi: 30607
Foi detetado pela origem que a guia de origem era demasiado curta e por isso, mesmo quando todos os componentes estavam devidamente instalados, a corrente saltava, levando por vezes o motor a sair de sincronismo. Este problema pode inclusivamente causar danos irreversíveis no motor. A origem definiu então que era necessária uma nova guia, mais longa, que assegurasse a orientação perfeita da corrente em qualquer situação, impedindo-a de saltar. A febi ao tomar conhecimento deste problema rapidamente alterou o seu kit, incluindo no mesmo uma nova guia, em concordância com as orientações da origem. Recomenda-se ainda a substituição de todos os componentes - guias, corrente, tensor e possivelmente os carretos - porque
apenas a substituição do conjunto garante o funcionamento perfeito da distribuição durante toda a vida útil da corrente. Não esquecer que as correntes de distribuição, as guias e tensores são muito sensíveis aos óleos de motor, sendo que usar óleos de motor incorretos ou do qual não se conheça a aprovação, muitas vezes resulta em danos nos componentes ou falhas prematuras. Assim aquando da substituição do Kit de Corrente de Distribuição considere mudar o óleo de motor sendo a referência febi a 32941. Os produtos das marcas febi, SWAG e Blue Print são parte do bilstein group.
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MAIS INFORMAÇÃO EM: www.bilsteingroup.com PUBLISHER FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. QUINTA DOS ESTRANGEIROS, RUA A, PAVILHÃO 7, APARTADO 125, 2669-908 VENDA DO PINHEIRO, PORTUGAL CONTACT RAQUEL ORTAS RODRIGUES (MARKETING COORDINATOR) TEL 219 669 602 EMAIL raquel.rodrigues@bilsteingroup.com
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TurboClinic
Turbinada Nascida em Coimbra, a TurboClinic desde cedo percebeu que Portugal era pequeno para si. Com apenas quatro anos, e de turbos ligados em força máxima, a empresa rumou a Frankfurt para apresentar o ‘Made in Portugal’ e de lá trouxe uma mala cheia de encomendas! TEXTO ANDREIA AMARAL FOTOS JOSÉ BISPO
A
TurboClinic juntou-se aos gigantes do aftermarket internacional e escolheu o maior evento europeu do setor para lançar a sua mais recente novidade. Foi sob os olhares atentos e conhecedores dos visitantes da Automechanika Frankfurt, onde esteve pela primeira vez em nome próprio, que a empresa lusa apresentou a VNT i, uma estação de diagnóstico e reparação de turbocompressores que mereceu o aplauso dos profissionais do após-venda. “O feedback foi muito positivo”, desvenda Nuno Lopes, Assistente de Direção da TurboClinic, revelando que, “para além de múltiplas manifestações de interesse e pedidos de informação, houve logo encomendas”. Totalmente desenvolvida e fabricada em Portugal, a VNTi eleva as potencialidades e funcionalidades da já conhecida VNT v2 e acrescenta-lhe um design ainda mais focado no conforto do utilizador, uma interface redesenhada, um ecrã tátil de 21,5”, um Pneumatic Oil Leak Tester (que simplifica e automatiza o teste de fugas de óleo) e um Actuator Programmer, permitindo ainda testar as válvulas ‘wastegate’. Por isso mesmo, pode dizer-se que o novo equipamento incorpora as últimas inovações da TurboClinic e todo o seu know-how. Este é, aliás, o quarto equipamento que a empresa de Coimbra lança só este ano, depois da EAT v3 – a primeira máquina para testar e programar atuadores elétricos com interface em Android; da TC Workbench – o primeiro equipamento no mundo que inclui tudo o que é preciso para reconstruir um turbo; e da TCA Heavy-Duty – o primeiro equipamento de bancada para o equilíbrio de ‘cores’ de veículos e equipamentos pesados. Tudo isto permite projetar um futuro de sucesso para a empresa que nasceu no meio dos circuitos eletrónicos. JOVEM EM IDADE, EXPERIENTE EM INOVAÇÃO “Não podemos falar da TurboClinic sem falar primeiro do Grupo TIS, porque a TurboClinic surge, em 2012, pela necessidade
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de comercializar os equipamentos desenvolvidos a nível interno pela TIS Technological and Intelligent Systems”, conta Joana Lemos, administradora da TurboClinic, destacando que o grupo dispõe “de uma equipa de engenheiros de várias áreas”, pelo que “todos os equipamentos
são desenvolvidos dentro de portas, desde os circuitos iimpressos até à parte da caixa, passando pela metalomecânica”. Na verdade, é graças a uma equipa jovem, altamente competente e habilitada, motivada e dinâmica que a TurboClinic se transformou num caso sério de sucesso nacional… e
internacional. Inquietos e com sede de inovação, os engenheiros, curiosamente todos formados em Coimbra, empenham-se não só no lançamento de novos produtos que facilitem a vida dos técnicos reparadores, mas também na atualização permanente dos sistemas. “Inovação é, sem dúvida alguma, a palavra que melhor nos descreve”, reitera Joana Lemos. “Estamos sempre a fazer algo, até porque os nossos produtos não são estáticos. Lançamos ‘updates’ todos os meses, às vezes até todas as semanas! Há sempre alguma novidade, à qual o cliente tem acesso no imediato, porque as nossas máquinas estão todas ligadas em rede”, explica a administradora enquanto destaca que “uma equipa jovem tem sempre ideias diferentes e vontade de inovar e de fazer melhor”. Essa vontade tem-se concretizado no lançamento de produtos diferenciadores, que, apoiados por uma forte política de
acompanhamento técnico, projetaram a TurboClinic ao reconhecimento internacional. Assim, a empresa de Coimbra orgulha-se de ter equipamentos operacionais em todos os continentes, de tal forma que mais de 70% das vendas dizem respeito a exportações para os mais diversos países. Em alguns, como Espanha, Itália, Polónia, Lituânia, Turquia e Brasil, a TurboClinic conta já com representantes, sendo que, dos projetos futuros faz parte o desejo de ampliar esta rede. Para breve poderá estar mesmo o reforço da presença nos mercados francês e norte-americano. “São mercados onde se vai notar um maior crescimento e onde queremos estar presentes de um modo mais estruturado”, adianta Nuno Lopes. Por seu lado, Joana Lemos explica que os distribuidores “garantem não só a existência de instalações físicas no país, reforçando a credibilidade, como a capacidade de prestar apoio técnico na língua do cliente, algo que
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Faturação em 2015
Capacidade de produção anual de máquinas
>70% 25 6
Percentagem de exportação
Colaboradores do Grupo TIS
Representantes internacionais
INOVAÇÃO, QUALIDADE, APOIO TÉCNICO E RAPIDEZ NA ENTREGA SÃO FATORES QUE DIFERENCIAM A TURBOCLINIC NOVEMBRO 2016
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CONTACTOS TURBOCLINIC RESPONSÁVEL NUNO LOPES (ASSISTANT MANAGER) TELEFONE 239 155 737 E.MAIL info@turboclinic.com INTERNET www.turboclinic.com
Nuno Lopes e Joana Lemos defendem que um cliente satisfeito é a melhor forma de chegar a novos clientes
é absolutamente fundamental para nós, porque, em caso algum, queremos que o cliente esteja sozinho”. E porque “se o cliente for acompanhado desde o início e tiver sempre a ajuda de que necessita, a sua satisfação será o maior veículo para chegar a outros clientes”, a empresa disponibiliza formação sobre o equipamento e uma linha de apoio, capaz de dar suporte em tempo real e através da qual o cliente pode esclarecer qualquer dúvida ou questão. De resto, e segundo Joana, a empresa tem uma cultura de proximidade ao cliente e a quem utiliza as máquinas: “Os clientes e os distribuidores são quem mais nos ajuda a ver o que é preciso. Somos muito abertos às suas sugestões, e já aconteceu mais que uma vez darem-nos
dicas que estudamos e incluímos nos equipamentos.” De acordo com a responsável, essa é mesmo uma prerrogativa do trabalho da empresa: “É um dos lemas da TurboClinic. Queremos que os nossos equipamentos sejam intuitivos, que ajudem sempre quem está a operar a máquina a trabalhar e, mais do que isso, a fazer um bom trabalho.” UM MERCADO EM CRESCIMENTO A avaliar pelo número de encomendas, a TurboClinic tem sido bem-sucedida na sua missão. Fruto das crescentes solicitações, em quatro anos, já mudou quatro vezes de instalações, sendo que, no início de 2017, deverão começar as obras para a criação de raiz de um novo edifício, totalmente
EQUIPAMENTOS TURBOCLINIC Para além da recém-apresentada VNT i, a TurboClinic tem em comercialização outros equipamentos. Destacam-se: TC Workbench equipamento all-in-one que reúne as funções das TCA Compact, da VNT v2, da EAT v3, do Actuator Programmer e vem também equipado com o Pneumatic Oil Leak Tester. Permite medir a eficiência da compressora, para além de possibilitar o equilíbrio de turbos, a afinação de geometrias, o teste de fugas de óleo em cores, o teste e a programação de atuadores
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elétricos. Com dois ecrãs táteis, possibilita que dois utilizadores trabalhem em simultâneo. TCA Compact o primeiro equipamento de bancada para o equilíbrio de turbocompressores no mundo. A TCA Compact analisa o equilíbrio dos turbocompressores permitindo que trabalhem novamente com os valores standard. Com um design inovador, formato compacto e o software mais avançado do mercado, desenhado em exclusivo para a TCA Pro v2, este equipamento tem os tem os mesmos princípios de equilíbrio e o
mesmo sistema de aquisição de dados da TCA Pro v2. EAT v3 equipamento para testar atuadores elétricos com interface em Android. Operável a partir de vários dispositivos (desde tablets a smartphones), e em qualquer lugar, potencia a indústria de recondicionamento de turbocompressores com uma ferramenta mais portátil e intuitiva, que simplifica o diagnóstico de turbocompressores controlados eletronicamente. A EAT v3 tem ainda a opção de programar os atuadores elétricos dos turbos.
adaptado e projetado para responder às necessidades da empresa. Localizado no iParque, a poucos quilómetros das atuais instalações, o novo espaço terá uma área de cerca de cinco mil metros quadrados, que deverão colmatar as necessidades a nível de produção e armazém. “Cada vez que lançamos um produto novo precisamos de uma linha de produção nova. É preciso ter um grande jogo de cintura e, por isso, precisamos de espaço para termos os produtos todos em linha, a serem montados ao mesmo tempo.” Toda esta logística agrava-se perante a preocupação de ter sempre equipamentos prontos para entrega. “Não gostamos de deixar os clientes muito tempo à espera dos equipamentos, porque compreendemos que, se a pessoa decide comprar, quer a máquina no momento”, defende Joana Lemos. De resto, não só na sequência das encomendas originadas pelo início da comercialização da VNTi, mas também pelo enquadramento da atividade, as perspetivas, para os próximos tempos, são de muito trabalho. A este respeito, Nuno Lopes afirma: “Cada vez mais, a reconstrução é a solução mais viável, desde que feita por uma empresa devidamente certificada, com um reparador habilitado e munido dos equipamentos adequados. Esta é não só a melhor solução do ponto de vista financeiro para o cliente, como a que assegura qualidade e a mesma garantia que um turbo novo e original, com a vantagem ainda de permitir uma maior proximidade entre cliente e reparador, o que se revela mais vantajoso para o consumidor.” Joana Lemos sublinha ainda que “hoje, o cliente é mais exigente, sabe o que procura, o que existe, e já não quer comprar um produto sem garantias”, motivos que aumentam a necessidade de os reparadores terem equipamentos como os que a TurboClinic comercializa. Considerando ser ainda cedo para fazer contas ao ano, até porque o último trimestre é sempre o mais movimentado, a empresa espera manter a faturação alcançada em 2015 e deixa, desde já, a promessa de que “o próximo ano terá muitas novidades”.
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GESTÃO LEAN APLICADA À OFICINA Dossier Excelência na Produtividade
Rumo à Melhoria Contínua dos Processos Nesta fase o espaço de trabalho deve permanecer organizado, limpo e funcional (Fase 1) e cada Elemento de Trabalho está padronizado (Fase 2). Pretende-se agora introduzir conhecimentos sobre como ver e descobrir problemas, como resolvê-los e como iniciar práticas que promovam uma nova atitude rumo à melhoria continua. Para isso, usaremos metodologias robustas, usadas por milhares de empresas que são oriundas da indústria automóvel.
SE NÃO, PORQUÊ?
O QUE FAZ ATUALMENTE?
SE SIM, ELE É ÚTIL?
QUE DESAFIOS ENFRENTA?
USA UM APOIO VISUAL PARA A GESTÃO?
COMO IDENTIFICA UM DESAFIO?
A QUEM SE DIRIGE QUANDO ALGUMA COISA CORRE MAL?
O QUE NÃO PODE SER REPARADO?
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epois de criado um espaço organizado, limpo e funcional, onde o trabalho está padronizado, é chegado o momento de descobrir os problemas e potenciar atitudes rumo à melhoria contínua.
O QUE É MELHORIA CONTÍNUA? Para além do que é óbvio, podemos acrescentar que Melhorar Continuamente implica conseguir Ver os Desperdícios dentro da nossa cadeia de valor, ter a vontade coletiva de melhorar os processos e melhorar as condições atuais de trabalho, associado a um sentido de urgência que nos leva a fazer algo já hoje, quando facilmente o poderíamos deixar para amanhã. Vamos por isso dedicar estes artigos a métodos de deteção de problemas e a métodos de resolução de problemas, que permitem
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EXISTE UM PROCESSO ESTANDARDIZADO E DOCUMENTADO PARA REALIZAR ESTA ATIVIDADE?
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O QUE PODE SER REPARADO?
suportar este processo de mudança de comportamentos e atitudes face ao trabalho. Os quatro artigos que constituem esta Parte 3, “Rumo à Melhoria Contínua do Negócio” estão divididos da seguinte forma: Deteção de Problemas: O que é um Gemba Walk? A vantagem de ‘Ir Ver’; Aprender, fazendo(!) & Categorização dos sete Desperdícios Organizacionais; Resolução de Problemas: O que é um Kaizen de processo? A autoridade das equipas no processo da Mudança e a abordagem OSKKK. Como resolver um problema difícil? A vantagem do PDCA & A3 (abordagem às metodologias ‘5Porques?’, ‘4Ms’ & ‘Diagramas de Espinha de peixe’)
O QUE É UM GEMBA WALK? A VANTAGEM DE IR VER! EM QUE CONSISTE? ‘Gemba’ é um termo japonês para “local real” ou “local onde a ação acontece”, normalmente utilizado para o chão de fábrica ou qualquer lugar em que ocorre trabalho que cria valor. O termo é normalmente utilizado para reforçar que a melhoria real só pode acontecer quando houver uma observação direta das condições de trabalho atuais em que o trabalho está a ser realizado. Por exemplo, uma instrução de trabalho não pode ser elaborado no escritório, mas sim definida e validada com os trabalhadores, no Gemba. ‘Walk’ é um termo inglês para “caminhada”. Assim, uma “caminhada pelo local onde a ação acontece”, ou um Gemba Walk, é uma prática de gestão para entender a situação atual através da observação e investigação diretas antes de tomar uma ação. Este termo está intimamente ligado a um outro, de nome Genchi Gembutsu, que é essencialmente a expressão nipónica para “vá e veja”. Esta prática vigente na Toyota consiste em determinar plenamente uma determinada situação, confirmando informações e dados através da observação pessoal no Gemba, ao invés de se confiar em exclusivamente em informações dadas por aplicações informáticas ou provenientes de terceiros. Tal prática é comum em todos os níveis hierárquicos. Como o valor flui ao longo de vários postos de trabalho e áreas na nossa empresa, uma forma produtiva de realizar um Gemba Walk é escolher um Processo e segui-lo desde a sua origem até ao seu final. Recomenda-se que se junte uma equipa das pessoas que participam diariamente nesse Processo que está a ser estudado para caminharem juntos enquanto discutem o Propósito de cada Tarefa ou Elemento de trabalho (qual o Problema que esse Processo resolve ao cliente), o Processo em si (como ele realmente funciona) e se as Pessoas estão empenhadas em melhorar o Processo.
Síntese: Vá ao local onde a ação acontece, veja com os seus olhos e esclareça os factos. Essa é a base para caracterizar bem
Gestão visual do espaço oficinal PARTE 2 Padronização do trabalho PARTE 3 Rumo à Melhoria Contínua do negócio PARTE 1
os problemas presentes no Processo e o primeiro passo para os resolver. QUAL A RELEVÂNCIA DESTA FASE? É uma boa prática de gestão, executada nos diferentes níveis da hierarquia, que estabelece proximidade entre os mesmos, passando uma imagem de preocupação e atenção pela equipa de Gestão para com o espaço de trabalho e a forma como os Processos agregam, ou não, Valor para o cliente. Deve contribuir para que todos os trabalhadores se sintam importantes e possam partilhar as dificuldades que sentem na realização das suas tarefas e se sintam incentivados a experimentar novas formas de fazer essas tarefas de forma mais eficiente. Acerca deste último ponto, James Womack, autor do Livro ‘Caminhadas pelo Gemba’, hoje reconhecido por tudo o que tem realizado e inspirando o movimento Lean, na conversão de incontáveis fontes de Desperdícios em Valor, responde sempre usando a mesma frase: “Eu nunca inventei nada; Eu apenas caminho, comento o que vejo e incentivo as pessoas a tentar”. O Chairman da Toyota diz algo muito semelhante. Que todos os lideres devem “Ir ver, perguntar ‘Porquê?’ e demonstrar Respeito”. PUBLICIDADE
COMO PROCEDER? PASSO 1 Identifique os Processos-Chave do negócio. Aqueles que, falhando, colocam em risco o Nível do Serviço que o cliente espera da sua organização e a sua reputação no mercado. Exemplos: o processo de marcação de assistência, o processo de bem receber o cliente e veiculo no espaço da oficina, o processo de diagnóstico, o processo de reparação/assistência, o processo de comunicação com o cliente, o processo de faturação, etc. PASSO 2 Crie uma rotina, de forma a realizar um Gemba Walk por cada um destes Processos com uma frequência definida. Crie e padronize a sua ‘rota’ ou percurso e os locais chave onde deve parar e Observar. PASSO 3 Leve uma folha em branco e um lápis. Vá listando todas as fontes de Desperdício que consiga Ver (leia o Artigo 11), pergunte ‘Porquê?’ e partilhe a lista com o líder da área e os trabalhadores envolvidos. Lembre-se: mostre Respeito; o seu foco é o que está mal
no Processo ou porque é que o Processo permite que algo esteja a ser realizado de forma incorreta; o seu foco não é a Pessoa, acusando-a ou rotulando-a como a causadora da condição errada! PASSO 4 Partilhe os resultados do que Vê com todos: os seus chefes, os seus pares e os seus colaboradores. Agradeça sempre que alguém demonstrar ter melhorado qualquer coisa, como resultado das observações dos seus Gemba Walks.
RECURSOS NECESSÁRIOS Os equipamentos de proteção individuais relevantes (luvas, fato, óculos, auriculares, mascara ou outros) As diferentes ‘rotas’ dos diferentes Gemba Walks e sua frequência Uma placa e folhas brancas Um lápis
PRÓXIMO ARTIGO: APRENDER, FAZENDO(!) & OS SETE DESPERDÍCIOS NAS EMPRESAS
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Iluminação
Foco nas oportunidades Num setor em constante evolução, as tecnologias mais recentes não são as que mais vendem no mercado português. A culpa é do parque automóvel envelhecido e dos elevados custos, que potenciam o mercado low-cost. A sua democratização trará novas oportunidades às oficinas, mas apenas às mais preparadas. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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iluminação automóvel encontra-se, atualmente, num momento chave de transformação e inovação. A substituição do halogéneo por Xénon e LED torna a iluminação mais brilhante, intensa e eficaz, permitindo também que os faróis apresentem um design mais interessante e arrojado, com soluções cada vez mais inteligentes e seguras. Ao mesmo tempo, a tecnologia laser vai dando passos seguros na sua implementação como tecnologia de futuro, como se pode ver pelos modelos que os grandes construtores já apresentaram e que utilizam esta tecnologia
nos seus sistemas de iluminação. Exemplo disso é o BMW i8, que usa três díodos laser. Através de um feixe de luz azul, que atravessa uma plaqueta de fósforo cerâmico, é criado um ponto de origem de luz branca, capaz de projetar luz até 600 metros, cerca de dez vezes mais que a iluminação tradicional. Apesar da contínua evolução da tecnologia, trazendo novas soluções para o mercado e abrindo novas possibilidades aos fabricantes no domínio do design e dos sistemas de apoio à condução, a maior carga tecnológica das novas soluções pode ser contraproducente. Um exemplo disso é a ainda curta penetração da tecnologia LED no mercado. Embora os fabricantes de automóveis invistam nesta tecnologia, a ausência de soluções de substituição de lâmpadas e o facto de, em caso de avaria, todo o farol ter de ser substituído, mantêm o preço elevado, dificultando a sua massificação. Cada farol LED requer design personalizado, placas de circuitos impressos com mais de cem componentes, dissipadores de calor de alumínio, refletores e uma resolução específica. Além disso, para fabricar elementos de iluminação com tecnologia de LED, é necessário que as unidades de produção estejam limpas, livres de estática e tenham humidade controlada, o que, novamente, aumenta o custo por unidade, ao contrário das lâmpadas de halogéneo, que podem ser utilizadas em vários modelos de farol. Ao mesmo tempo, a antiguidade do parque automóvel português – onde a larga maioria dos automóveis tem mais de cinco anos – torna morosa a entrada das novas tecnologias no mercado lusitano. Assim, não é de estranhar que o halogéneo ocupe o lugar cimeiro das vendas no mercado nacional, tal como nos afirma Luís Sardinha, gerente da Extrasecurity, onde as lâmpadas mais procuradas são as de halogéneo HOD, “por serem mais económicas e terem mais alcance que as comuns”, seguindo-se as de LED e as de Xénon, uma vez que “têm quase o mesmo alcance e o preço não diverge muito”, como o próprio afirma. Na Vallux, Susana Matos, responsável de marketing da empresa, aponta uma equiparação na quota de vendas destas três tecnologias, notando no entanto a crescente procura de soluções LED desde o início deste ano, o que tem impulsionado o mercado nacional. HALOGÉNEO DOMINANTE Não é só no mercado português que o halogéneo ainda detém uma posição dominante. Conforme aponta João Casinhas, Key Account da Osram, na divisão Aftermarket desta multinacional, o halogéneo detém uma percentagem de 60% das vendas, cabendo ao Xénon 30% e ao LED
O PARQUE AUTOMÓVEL ENVELHECIDO DIMINUI AS HIPÓTESES DE AS NOVAS TECNOLOGIAS VINGAREM NO MERCADO os restantes 10%. As razões para tal assentam no facto de esta tecnologia ser económica, compatível com a maioria dos veículos e não ter tantas restrições, quer no fabrico, quer no diagnóstico de avarias, quer na reparação/ substituição. Por isso, muitos fabricantes continuam a equipar os seus veículos com tecnologia de halogéneo como primeiro equipamento, tendo em opção tecnologia Xénon e LED. Ao mesmo tempo, o facto de os modelos mais recentes continuarem a montar sistemas de iluminação que recorrem ao halogéneo faz com que as empresas desenvolvam tecnologicamente este produto, como acontece com a Osram, que na Automechanika lançou as lâmpadas Night Breaker Laser. Contudo, João Casinhas é da opinião de que o LED está a democratizar-se, o que acontece por via da diminuição dos custos das suas aplicações. Desta feita, a tecnologia deixou de ser uma aposta apenas das marcas premium para estar disponível a modelos de gama média, como é o caso do Opel Astra, que utiliza a tecnologia Pixel LED, desenvolvida pela marca que representa. Jorge Sá, administrador da Stand Asla, partilha desta opinião. Referindo as inúmeras vantagens da tecnologia LED – como a maior visibilidade do veículo, a ignição mais rápida das luzes de stop, uma vida útil próxima à do veículo e a considerável redução no consumo de energia – como fatores chave para o seu sucesso, o administrador prevê que a médio prazo este passe a ser o standard do mercado. Luís Sardinha é mais específico na sua previsão, apontando o prazo de quatro anos para que o LED seja OE em cerca de 30% dos automóveis do mercado e para que, a longo prazo, a iluminação use uma mistura de tecnologia laser e LED como padrão. Paulo Torres, sócio-gerente da Vieira & Freitas, também acredita que o futuro da iluminação passará pelo LED, mas ressalva as consequências que tal transformação já está a ter no mercado, nomeadamente a descida dos preços, e as que terá no futuro: “O LED tem uma duração bastante superior à das lâmpadas de filamento, o que levará a uma venda em quantidades muito inferior à registada no passado.” Por este motivo, o gestor da Vieira & Freitas não acredita que as oficinas possam facilmente tirar partido da chegada das novas tecnologias ao mercado,
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tendo mesmo como principal desafio a manutenção das margens em produtos com uma duração de vida “dez vezes superior”. DESAFIOS E OPORTUNIDADES Jorge Sá não é da mesma opinião. O administrador da Stand Asla defende que as novas tecnologias abrem as portas para que as oficinas possam aproveitar o valor acrescentado que os serviços de reparação lhes conferirão, identificando mesmo que as luzes adicionais ao farol principal são a melhor opção para esta capitalização, uma vez que estes são componentes já bem identificados e com reparações/substituições fáceis de realizar, bem como os mais procurados atualmente pelos consumidores. No entanto, para o conseguir, bem como para fazer face à natural evolução do parque automóvel, as empresas devem estar preparadas, munindo-se não apenas dos equipamentos certos para diagnóstico e intervenções, mas também de uma maior especialização e formação, algo em que devem apostar de forma contínua, como defendem Jorge Sá e João Casinhas. Susana Matos acredita que será a crescente procura por soluções LED no aftermarket, a melhor forma de as oficinas beneficiarem desta tecnologia. Para a responsável de marketing da Vallux, o aumento da procura por soluções LED leva ao aparecimento de kits aftermarket para aplicação, o que permite às oficinas realizar negócio ao corresponder à procura dos consumidores por soluções mais económicas que as oferecidas pelos construtores de automóveis, os chamados produtos low-cost. NEM BARATO, NEM CARO Esta é, para Susana Matos, uma forma de “alavancar vendas e corresponder à procura do mercado”, expediente que já é utilizado por muitas empresas atualmente, na impossibilidade de oferecer artigos de elevada qualidade, em que a taxa de defeitos e a necessidade de assistência técnica é exponencialmente inferior. Susana Matos defende ainda que os produtos low-cost ganharam o elevado peso que detêm no mercado luso aproveitando-se de uma fase economicamente sensível e alastrando-se devido ao facto de o consumidor ter passado a optar por equipamentos de preço mais acessível, em detrimento de equipamentos semelhantes de marcas reconhecidas e, por isso, mais caros. Mas o facto de oferecerem artigos de menor preço não deve significar, à partida, uma falta de qualidade: “Existem muitas empresas atualmente que sobrevivem através da venda de produtos low-cost, o que não significa que estes artigos não tenham a qualidade exigida.”
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Embora o mercado disponibilize diferentes tecnologias, o halogéneo ainda é preponderante
Luís Sardinha reconhece o peso dos produtos low-cost no mercado e a existência de empresas que trabalham unicamente com este tipo de artigos, mas defende que esta não pode ser a solução. Pelo contrário, as oficinas devem procurar adquirir sempre material com uma boa relação qualidade/ preço, ao invés de recorrer a estes, com uma menor qualidade, o que se irá refletir numa perda de confiança por parte dos clientes na oficina devido à sua menor fiabilidade. Para o gerente da Extrasecurity, o conceito low-cost deve promover as gamas de produtos mais económicos, mas que não abdiquem da qualidade. Estes produtos apenas deverão ter menos características, oferecendo soluções mais básicas para responder às necessidades de um público-alvo com menos poder económico. Paulo Torres, da Vieira & Freitas, partilha desta visão, estabelecendo uma divisão entre o que apelida de lâmpadas de origem asiática e de baixa qualidade e as gamas económicas dos grandes produtores, que oferecem, no seu entender, “a melhor relação qualidade/ preço”. Onde este tipo de produtos provoca o maior prejuízo é junto dos fabricantes, como confirma João Ccasinhas, apelidando-os
A MAIOR LONGEVIDADE DOS SISTEMAS LED PODERÁ CONDUZIR A UMA DIMINUIÇÃO DO VOLUME DE VENDAS
de concorrência desleal. O key account da Osram explica a sua afirmação com o facto de muitos destes produtos não cumprirem a legislação nacional, referindo que os mesmos só existem porque os utilizadores desconhecem essa mesma legislação. Por isso, a solução para combater a sua presença no mercado terá sempre de passar pela oferta de maior formação às oficinas e de mais informação ao utilizador, para que não recorra a este tipo de produtos. Já Paulo Torres defende que os produtos low-cost não devem ser combatidos, antes vencidos pela melhor qualidade dos produtos comercializados. Tal como o seu congénere da Vieira & Freitas, Jorge Sá oferece, por parte do Stand Asla, uma opinião apaziguadora: “Como em todas as linhas, existe procura para produtos economicamente mais acessíveis, sobretudo para aplicação em veículos menos recentes, que não necessitem de uma tecnologia tão avançada. Nesse sentido, é necessário ter soluções que vão ao encontro das diferentes solicitações do mercado”, aponta o administrador. O futuro da iluminação automóvel apresenta-se, assim, muito diversificado. As possibilidades são muitas, uma vez que as tecnologias que vão chegando ao mercado trazem consigo alguns desafios, mas também inúmeras oportunidades, bastando às oficinas preparar-se atempadamente para delas poder beneficiar. No entanto, a aposta na qualidade e na excelência do serviço deve ser uma constante, para que não corram o risco de ficar às escuras.
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Novidades
Miragem Laser O LED continua a ser a tecnologia em que mais se aposta no panorama da iluminação. Embora emergente, a tecnologia laser é ainda uma miragem, tanto no mercado nacional, como no que respeita a novidades nos grandes palcos internacionais. TEXTO JOSÉ MACÁRIO
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pesar de o parque automóvel português ter uma idade média elevada, que dificulta a entrada das tecnologias mais recentes, no mercado nacional da iluminação auto estão disponíveis produtos para todas as novas tecnologias de iluminação. No que respeita à iluminação de halogéneo, a Extrasecurity propõe no mercado as lâmpadas HOD, que projetam mais luz que as lâmpadas convencionais, com uma cor branca de 5500k, ao passo que a Vallux destaca as Vallux Ultravision e Vallux Premium Plus. No Xénon, a Vallux propõe as gamas Xenon Vallux e Xenplus Vallux, para substituição de lâmpadas originais, ao passo que a Extrasecurity
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disponibiliza balastros versáteis, modulares, para servirem como kits digitais ou CANBUS consoante a necessidade, adaptáveis para qualquer tipo de instalação e consumos de 35W. O grande destaque vai, no entanto, para o LED, onde a Extrasecurity apresenta, para veículos com sistema CANBUS, soluções com 5500k de luminosidade e cor branca, com consumos de 18 ou 20W por lâmpada. Já a Vallux propõe a solução Vallux Led, para veículos CANBUS. A convivência de várias tecnologias no mercado é algo em que também os fabricantes apostam. Exemplo disso é o facto de os dois maiores lançamentos da Osram
na Automechanika serem dedicados às tecnologias xénon e halogéneo. O fabricante alemão estreou no certame as Xenarc Ultra Life, para o segmento Conforto, com mais durabilidade e uma garantia de 10 anos. No mesmo evento, foram lançadas as lâmpadas de halogéneo Night Breaker Laser, do segmento Desempenho, que proporcionam 130% mais luz, bem como as Ultra Life, do segmento Conforto, agora com uma vida útil quatro vezes superior e uma garantia de quatro anos. A Osram, no entanto, mantém-se ativa noutras frentes, como o LED, onde desenvolveu recentemente faróis com o
sistema LED Pixel, e a tecnologia laser, na qual merecem nota os sistemas de condução/ visão noturna que utilizam também infravermelhos e que a marca acredita vir a ser, em breve, um standard da indústria automóvel. LED DOMINANTE No entanto, e apesar de o fabricante alemão fornecer há algum tempo módulos de iluminação laser para o BMW i8 e Série 7, esta tecnologia não foi alvo de grande atenção por parte da Osram na mais recente edição da Automechanika. Além dos produtos já mencionados, o certame de Frankfurt serviu para dar a conhecer as mais recentes soluções LED da marca, nomeadamente o PUBLICIDADE
LEDriving Xenarc Golf VI Edition, que dá continuidade ao farol LEDriving Xenarc para o Audi A4. Este novo farol permite o upgrade da iluminação do Golf VI de forma legal de halogéneo para Xénon. O LEDriving Xenarc Golf VI Edition monta lâmpadas Xenarc D8S para médios e máximos, luz LED para condução diurna e iluminação LED de sinalização. Mas não foi apenas a Osram a apostar forte na tecnologia LED. A Hella apresentou na Automechanika 2016 o sistema de iluminação Matrix HD84, um sistema digital de iluminação composto por 84 LED controlados individualmente, que define, de acordo com as condições da estrada, a ativação de médios e máximos. Colocados em três filas, os LED podem ser ligados e desligados individualmente, garantindo a marca o fim dos encandeamentos quando se utilizam os máximos, o que agora pode ser feito continuamente, aumentando assim a visibilidade do condutor e, consequentemente, da segurança. A mesma capacidade permite desligar os LED para evitar reflexo nos sinais de trânsito, garantindo uma melhor identificação, e ainda a ativação inteligente de luzes de curvam baseada em dados fornecidos pela câmara do sistema. A Magneti Marelli levou à feira alemã uma alargada gama de soluções que também recorrem à tecnologia LED. Os destaques da casa italiana cobriram desde a tecnologia DRL (daylight running light) de luz de condução diurna do Range Rover Sport ao farol do Audi A4, capaz de gerir individualmente os LED da matriz de LED para melhorar a visibilidade, a segurança e a economia de energia, passando pelos faróis do Mercedes-Benz Classe C, que se adaptam automaticamente às condições de condução. Espaço houve ainda no certame para exibir as soluções para as luzes traseiras Full LED do Audi Q7 e para a tecnologia Opalin do Opel Astra, que combina lâmpadas convencionais e 14 LED para as diversas funções. O Halogéneo foi outra tecnologia em destaque no certame alemão, principalmente no stand da Philips, onde foi possível tomar contacto com as novas lâmpadas RacingVision da marca, uma gama de lâmpadas de rali legais para estrada com
O LED DOMINOU AS NOVIDADES TECNOLÓGICAS DE ILUMINAÇÃO APRESENTADAS NA AUTOMECHANIKA mais 150% de capacidade de iluminação e uma temperatura de cor de 3500 k. As lâmpadas VisionPlus prometem um aumento de 60% neste particular, ao mesmo tempo que permitem um maior alcance dos feixes, potenciando assim a condução e o conforto. Por seu turno, e também apresentadas no certame, as Philips LongLIfe EcoVision, que oferecem um tempo de vida mais alargado e, assim, minimizam a necessidade de manutenção deste componente. Também de halogéneo foram as novidades que a Vosla apresentou no certame, concretamente a nova série “Plus 120”, que promete uma emissão de 120% mais luz para a estrada, através de uma construção especial do filamento e da utilização de gás de enchimento adequado. Segundo a marca, tal permite que os condutores reconheçam mais facilmente tanto os sinais de trânsito como os obstáculos que surjam na via. Com muito menos presença, mas ainda assim merecedora de destaque, apenas a Philips apresentou novidades no campo da tecnologia Xénon, também dentro da gama Vision. A Xenon X-tremeVision reclama um feixe de maior alcance e um aumento 150% na capacidade de visão, para que nada fique escondido. Ainda no espaço da marca houve a possibilidade de ver estreia das lâmpadas Xenon WhiteVision, de cor branca e com uma temperatura de 5000k, as mesmas das luzes LED de condução diurna. Em exposição esteve ainda a gama Xenon LongerLife,que promete sete anos de vida útil. A iluminação laser poderá será o futuro da indústria, mas o presente ainda pertence a outras tecnologias, nomeadamente ao LED, alvo das maiores apostas de fabricantes e revendedores.
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Toyota Hilux 4x4 2.4 D-4D Trial
Mais que trabalho À oitava geração, a Toyota Hilux apresenta um novo design e um interior melhorado. A solução de cabina extra com quatro lugares permite mais flexibilidade no trabalho, abrindo, simultaneamente, as portas ao lazer. TEXTO JOSÉ MACÁRIO FOTOS JOSÉ BISPO
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Toyota Hilux surgiu na Europa em 1969. Depois de quase 50 anos em que granjeou uma reputação de fiabilidade e qualidade no trabalho, a oitava geração da pick-up japonesa aposta na vertente de lazer para que cada vez mais pessoas utilizam as pick-ups. Por isso, esta nova geração apresenta um design redefinido, um interior mais espaçoso e ergonómico e sistemas de segurança que nos acostumámos a ver nos SUV, como os sete airbags de série ou os sistemas de travagem e estabilidade. No entanto, a prioridade deste modelo continua a ser o trabalho, o que explica que a Toyota tenha dotado a nova Hilux de um chassis de longarinas recém-desenvolvido, que oferece um aumento de 20% na rigidez
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torcional e foi projetado para oferecer melhores performances, segurança e durabilidade. Revista foi também a suspensão traseira de lâmina com sistema de amortecedor duplo. Agora, e com um curso 20% maior, permite combinar as capacidades em todo-o-terreno que se esperam deste ícone entre as pick-up de “trabalho” com o conforto de rolamento e estabilidade de condução típicos de um SUV. No entanto, em vazio, a Hilux revela-se muito “saltitante”, resultando desta situação algumas perdas de motricidade. Ao mesmo tempo, a pick-up japonesa viu a sua caixa de carga ganhar uma estrutura reforçada. Além de mais robusta, está maior do que na geração anterior, oferecendo agora
uma largura máxima de 1645 mm, o que faz dela uma das maiores do segmento. Aqui pode viajar até uma tonelada de carga, fixada nos vários apoios presentes. Em opção, pode ser montado um revestimento de proteção, presente na unidade ensaiada, que obriga ao dispêndio de €507,50. As nervuras do piso de carga foram redesenhadas e foram acrescentadas travessas na soleira, ao mesmo tempo que o sistema de ajuda aos arranques em subida previne deslizes maiores. O para-choques traseiro integra um degrau posicionado mais perto do solo, para facilitar o acesso ao compartimento de carga, existindo ainda a possibilidade de montar dois degraus laterais, que tornam mais simples a entrada no habitáculo (PVP: €320).
INTERIOR REFINADO
Na sua variante Trial, em análise, a Hilux propõe um habitáculo com quatro lugares, sendo os dois traseiros meramente de recurso, ainda que munidos de cintos de segurança de três pontos. Para facilitar as entradas e saídas, esta variante de cabina extra possui duas pequenas portas traseiras de abertura em ângulo oposto, cujas vantagens são contrariadas pela dificuldade de utilização. As portas traseiras abrem apenas se as dianteiras estiverem abertas e, como os cintos dianteiros ancoram nelas, é impossível usar os lugares traseiros sem os desapertar. Quem viaja nos lugares da frente encontra dois bancos revistos para dar mais conforto aos ocupantes e uma consola central dominada pelo ecrã tátil de sete polegadas, a partir do qual se controlam várias funcionalidades do veículo e onde se veem as imagens proporcionadas pela câmara de marcha atrás, um agradável sistema de série que auxilia a lidar com as manobras em locais mais apertados. O condutor, que encontra com facilidade uma boa posição graças às amplas regulações de volante e banco, tem ainda à sua disposição um ecrã a cores de 4,2 polegadas para mais facilmente aceder a todas as informações pertinentes através dos comandos no volante. A ergonomia também não foi esquecida no habitáculo da nova Hilux, merecendo
destaque a boa colocação de todos os comandos, inclusivamente a localização do seletor rotativo da tração integral, que pode ser engrenada em andamento, e uma alavanca da caixa de menores dimensões, que diminui o seu curso e a torna mais fácil de manusear. As tomadas USB e Aux pontuam a consola central, juntamente com os comandos do ar condicionado manual, proposto de série, tal como o sistema mãos-livres por Bluetooth, dois elementos que potenciam o conforto de utilização, tanto em trabalho como em lazer. Seja qual for a utilização que se dê à nova Hilux, não faltará potência. A Toyota dotou a gama de um único bloco, o 2.4 D-4D de 150 cv, que, com facilidade, transporta as 3,5 toneladas de peso máximo rebocável. Senhor de arranques potentes, fruto dos 400 Nm de binário disponíveis logo às 1600 rpm, este motor consegue oferecer consumos médios que rondam os 7,0 l/100 km, para o que concorrem o sistema Stop/Start e o modo de condução ECO (é possível selecionar também o modo Power). Não podemos alhear estes resultados da caixa manual de seis relações que equipa a pick-up nipónica, bem escalonada e com um manuseamento
2.4 D-4D 150 CV
1000 KG CAPACIDADE DE CARGA
LCV disponível no catálogo. eficaz, se bem que pudesse ser um pouco mais fluido, nomeadamente no que respeita à engrenagem da marcha atrás. Pelo contrário, os pneus Bridgestone Dueler A/T 265/65 R17 que equipam a unidade ensaiada são mais indicados para o fora-de-estrada do que para o asfalto, e não serão muito úteis na hora de poupar alguns litros de combustível. Os 39 mil euros pedidos por esta versão Trial da Toyota Hilux não parecem exagerados para um veículo com inegáveis qualidades para o todo-o-terreno e que oferece consumos aceitáveis e baixos custos de utilização. Apesar de não negar os predicados da gama, este novo modelo anuncia uma nova era para esta pick-up, com mais estilo, conforto, segurança e tecnologia.
39 827,50
7.1 L 100 KM
(C/IVA) PREÇO DA UNIDADE ENSAIADA
185 G/KM CO2
Ergonomia e conforto são as notas dominantes no habitáculo da nova Hilux. A pick-up não esqueceu as suas origens e melhorou a caixa de carga, que agora está mais robusta
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Delphi
Dynamic Skip Fire leva desativação de cilindros ao limite A
Delphi, em conjunto com a Tula Technology, desenvolveu uma tecnologia de desativação de cilindros. Denominada Dynamic Skip Fire (DSF), esta tecnologia, antes só encontrada nos motores de grande porte com vários cilindros, foi demonstrada num motor de quatro cilindros, 1,8 litros turbo GDi. De acordo com a Delphi, a tecnologia DSF melhora a economia de combustível e reduz as emissões de CO2 em 10%, em comparação com motores de tecnologia avançada de 4 cilindros. Ambas as empresas acreditam que, em adição a estes benefícios diretos, o sistema também irá fornecer aos designers de motores novas oportunidades para otimizar as estratégias de combustão. “Os sistemas de desativação de cilindros permitem aos motores operar mais eficientemente, porque os cilindros continuam a providenciar propulsão quase parados, aumentando a eficiência de combustão e reduzindo as perdas de bombeamento”, explica
o CEO da Tula, Scott Bailey. A tecnologia DSF determina quais os cilindros que entram em combustão em tempo real, a cada oportunidade de queima. Porque é uma parte integrante da estratégia de controlo do motor, a ativação da válvula, posição do acelerador e ignição podem ser otimizados de forma sinérgica. “Ao tomar a decisão de combustão/não combustão em cada cilindro a cada ciclo, o Dynamic Skip Fire leva a tecnologia de desativação de cilindros ao limite teórico”, diz o vice-presidente de engenharia da Tula, John Fuerst. “Em futuras implementações podemos integrar estratégias para gerir os níveis de oxigénio de escape para proteger o pós-tratamento excedente, podemos melhorar a operação do Ciclo Miller, podemos complementar a hibridação, e até mesmo conceitos de combustão avançados, como a gasolina de ignição por compressão e muito mais.” O programa de desenvolvimento conjunto mostra que o DSF pode reduzir o CO2 em pelo
menos 50% mais do que com um sistema de desativação do cilindro convencional quando aplicado a um motor de 4 cilindros, enquanto melhora o refinamento. O vice-presidente de engenharia de sistemas de motorização da Delphi, Martin Verschoor, diz que estes benefícios dão mais um passo em frente quando combinados com outras tecnologias de Delphi. “Por exemplo, a nossa pesquisa mostra que os benefícios para um motor de 4 cilindros com o DSF aumentam significativamente quando combinado com uma eletrificação ‘inteligente’, como o sistema da Delphi de 48 V”, afirmou. “O sistema Delphi de 48 V no seu todo pode reduzir as emissões e o consumo de combustível em mais de 10% em motores de injeção direta. Quando combinado com o DSF, prevemos uma queda das emissões, tanto no consumo de combustível como nas emissões de CO2, que poderá atingir os 20%.”
METELLI
NOVO CATÁLOGO DE TRAVÕES E EMBRAIAGENS HIDRÁULICAS O Metelli Group lançou no mercado o novo catálogo de peças sobressalentes para travões e embraiagens hidráulicas de 2016 das marcas Metelli, Cifam, Trusting e Fri.Tech. Com um total de cerca de 1800 referências, o novo catálogo foi atualizado com o novo ‘layout’ gráfico e fornece uma ampla cobertura da frota automóvel europeia e asiática, com muitas novidades também em termos
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de aplicações em novidades recentes, como Fiat Tipo II, Opel Corsa E – Adam, Renault Twingo III/ Smart, Ford Fiesta VII – Kuga, Audi A1 II, Volkswagen Polo VI, Fiat 500 II L e muito mais. O catálogo divide-se em quatro secções de pesquisa, para permitir escolher facilmente a peça sobressalente correta: pesquisa por marca, modelo e versão, detalhando kW e sigla do motor; ‘cross
references’ OE e concorrentes; lista numérica com a indicação da página do catálogo, que permite pesquisar o código associado ao veículo; secção fotográfica só para as bombas de travão, com indicações das dimensões e número de saídas de alimentação. É possível descarregar os catálogos no novo website www.metelligroup.it na secção “apoio/ catálogos”.
NEXA AUTOCOLOR
COLORMOBILE APRESENTADA A Nexa Autocolor lançou uma nova ferramenta online para facilitar o acesso dos profissionais a todas as informações necessárias à sua atividade. Com a ColorMobile, todas as fórmulas e tonalidades de cor de todos os fabricantes veículos estão ao alcance dos profissionais, bastando para tal aceder ao portal da Nexa a partir do seu computador, smartphone ou tablet. A ferramenta ColorMobile assenta numa plataforma ‘responsive’, ou seja, que se adapta ao formato do ecrã onde está a ser visualizada, para garantir uma navegação mais simples e intuitiva. Além disso, a pesquisa está facilitada e é possível enviar diretamente as fórmulas através de correio eletrónico. Para aceder a esta nova ferramenta não é necessário criar um novo registo, bastando utilizar o mesmo nome de utilizador e senha que era usada na ferramenta Online Color, agora substituída pela ColorMobile.
MEYLE
DISCOS MEYLE-PD COM MODERNA TECNOLOGIA DE REVESTIMENTO A Meyle apresentou a quarta geração dos seus discos de travão Meyle-PD, melhorados e com um novo revestimento. Graças a este novo revestimento, os discos de travão estão não só protegidos contra a corrosão, mas as partes revestidas são também extremamente resistentes ao calor. O disco de travão Meyle-PD e os calços de travão Meyle-PD complementam-se e garantem, de acordo com a marca, “uma segurança de travagem perfeita em qualquer situação de condução”. Além da resistência à corrosão, que se traduz numa vida útil mais longa, a montagem dos discos de travão Meyle-PD também é mais rápida, ao eliminar dois passos de trabalho: em 85% dos casos, o parafuso de fixação é fornecido e a remoção da película de óleo deixa de ser necessária, o que significa que o disco de travão está pronto a ser montado. A gama completa de discos de travão da Meyle abrange mais de 1500 referências e é compatível com quase 95% dos veículos comercializados na Europa Central. A empresa está a trocar gradualmente todos os discos de travão que tem em stock por discos Meyle-PD.
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RAIO-X
PPG REFINISH
VERNIZ DE SECAGEM RÁPIDA Chama-se Rapid Performance D8175 e é o mais recente verniz de secagem rápida da PPG Refinish a chegar ao mercado. Além de contribuir para reduzir o tempo da intervenção (a marca promete um acabamento de qualidade em cinco minutos a 60º C), a nova solução da PPG favorece, segundo a marca, uma compatibilidade máxima da cor. Podendo ser polido depois de frio, o D8175 permite aos profissionais das oficinas de chapa e pintura rentabilizar e otimizar o fluxo do trabalho na oficina, conseguindo poupar energia e aumentar o número de reparações possíveis de realizar. A PPG enaltece ainda a capacidade de endurecimento ao arrefecer deste verniz, concebido para aproveitar ao máximo o tempo sem renunciar a capacidades de polimento, o que garante um acabamento de qualidade superior. Outro dos argumentos da PPG para o D8175 é a facilidade de aplicação, que agiliza os processos de reparação graças à sua versatilidade em trabalhos que se estendem das pequenas áreas a veículos completos.
ZF Aftermarket
Discos de travão TRW
A TENNECO
TRÊS ANOS DE GARANTIA WALKER A Tenneco ampliou a cobertura de garantia dos produtos da Walker de dois para três anos para os clientes europeus, noticiam os nossos colegas do site posventa.info. O prazo de garantia alargado aplica-se a todos os silenciadores, tubos de escape, catalisadores e filtros de partículas diesel da Walker vendidos e instalados em território europeu, cobrindo apenas o proprietário do veículo no momento da instalação do produto. Além disso, a Tenneco garante aos proprietários de oficinas, mecânicos e seus clientes que cada produto está totalmente homologado em conformidade com as normas governamentais mais exigentes, com o intuito de restabelecer ou manter um rendimento adequado do motor, além de proteger o meio ambiente de emissões poluentes.
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ZF Aftermarket apresentou a sua oferta alargada de discos de travão sob a marca TRW. O negócio oferece agora uma gama de discos de travão compostos de alto desempenho para melhorar a segurança e ampliar os níveis de resistência em veículos mais pesados e potentes. A gama inicial de discos compostos totaliza 24 referências e abrange vários modelos BMW (Série 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, X5 e X6). Os discos de travão compostos consistem em cubos de alumínio resistentes à corrosão unidos, ao anel de fricção em ferro fundido cinzento, por pinos de aço especiais. Esta construção permite que o calor gerado ao travar se espalhe livremente, evitando que o disco se distorça devido à tensão térmica.
BREMBO
Além disso, a utilização de alumínio torna a peça mais leve. Isto reduz a massa da suspensão, o que diminui o consumo de combustível e torna a condução do veículo mais suave e fácil de manusear. Richard Adgey, responsável máximo da gestão de produtos da área IAM/Services da ZF, explicou: “Enquanto líderes mundiais em travagem automóvel, aspiramos à solução perfeita para todas as classes e pesos de veículos. Como os veículos se tornam sempre mais rápidos e potentes, assim como mais pesados, devido ao número crescente de mecanismos adicionais para acrescentar segurança e conforto, o sistema de travagem é sujeito a exigências maiores e mais severas.”
COLABORAÇÃO COM TMD FRICTION FAZ SEIS ANOS Volvidos seis anos desde a assinatura do acordo, a Brembo e a TMD Friction celebraram os ótimos resultados da parceria num encontro onde marcaram presença diversos responsáveis de ambas as marcas. Esta colaboração garante que a Brembo, através da sua filial espanhola, é o distribuidor exclusivo dos produtos de fricção das insígnias da TMD Friction: Textar, Mintex e Don. Benito Tesier, Diretor Geral da Brembo em Espanha, afirmou: “A Brembo e a TMD conseguiram, em Espanha, proporcionar a melhor oferta de travões e o melhor serviço logístico, ajudando desta forma a distribuição independente a possuir uma oferta ganhadora.”
SPIES HECKER
VERNIZ INTEGRA SISTEMA PERFORMANCE A Spies Hecker lançou o novo verniz Altos Sólidos com elevado brilho Permasolid Verniz HS 8034, que cumpre a legislação COV. Este verniz faz parte do Sistema Performance da Spies Hecker, que, pela sua facilidade de utilização e versatilidade, o tornam o produto adequado para quem procura mais lucro e satisfação do cliente final. A marca refere que é “possível acelerar o tempo de reparação do veículo devido a tempos de aplicação curtos, a uma rápida secagem e a uma lixagem simples dos materiais”. Para além disso, afirma a insígnia, as oficinas que usam o Permasolid Verniz HS 8034 beneficiam de um bom acabamento com muito bom corpo e brilho. O novo verniz proporciona boa estabilidade vertical e boas propriedades de polimento. Para um acabamento perfeito, a Spies Hecker recomenda a aplicação do Permasolid Verniz HS 8034 em duas demãos, mas também é possível aplicá-lo em 1,5 demãos. O Permasolid Verniz HS 8034 é adequado para o Sistema Bicamada Permahyd Hi-TEC 480, conhecido pela formação de um efeito extremamente uniforme e pela elevada precisão de cor.
PEÇAS
VENDAS ONLINE ASCENDEM A €12 MIL MILHÕES Durante a 4.ª Jornada da Distribuição, organizada pela CIRA – a associação galega que representa os distribuidores de peças de substituição – Juan Luis Barreiro, diretor do Grupo Anelis, analisou as possibilidades que a Internet traz a este mercado, segundo informam os nossos colegas do site posventa.info. O consultor de marketing online revelou que o comércio eletrónico de peças move um total de 12 mil milhões de euros na Europa, tendo como principais players, neste momento, a Oscaro, a MisterAuto e a RecambiosCoche.es, duas empresas francesas e uma alemã. Para este responsável, além de uma porta aberta para a internacionalização, o negócio da venda online de peças reveste-se de um potencial enorme de crescimento. Mas, para o conseguir, as empresas devem seguir algumas regras de ouro. A saber: contar com uma plataforma melhor que a da concorrência, possuir uma boa classificação SEO (Search Engine Optimization), colocar anúncios em portais de pesquisa e nas redes sociais, e ainda estar presente nos sites de vendas, como o eBay.
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raio-x
VW Tiguan
Quem faz o quê
A
segunda geração do Volkswagen Tiguan reforçou a funcionalidade face ao seu antecessor. O novo SUV compacto da marca alemã assenta sobre a mais recente versão da plataforma MQB, usando os apoios do chassis da Trelleborgvibracoustic. Assim, o Tiguan passa a oferecer mais espaço para ocupantes e bagagens, não descurando a tecnologia, onde
merecem destaque os sistemas de segurança ativa, que assentam em sensores de vídeo e em radares fornecidos pela Bosch. De série é a climatização automática e bipartida, com um motor Brose e painel para o comando traseiro fornecido pela Behr-Hella Thermocontrol. Nesta nova geração, o para-choques tem novo desenho e é produzido pela Gestamp. O interior também foi revisto, podendo receber
luz ambiente, opcional do Grupo Antolin. Com motores de até 240 cv e variantes de tração dianteira e integral 4Motion, o novo Tiguan pode montar caixas de velocidades manual ou automática DSG, sempre com embraiagens ZF Friedrichshafen e cabos provenientes da FTE Automotive. Veja quem faz o quê no SUV compacto da Volkswagen na tabela abaixo.
COMPONENTES FORNECEDOR
COMPONENTE
FORNECEDOR
A RAYMOND
Conectores de fluidos
BOSCH
Sensores video e radares
BOSAL
Zona fria do sistema de escape
DANA
Juntas da transmissão
BROSE
Motor da climatização do habitáculo
DRÄXLMAIER
Unidade de repartição de carga
CARBODY
Espumas de isolamento
ELRINGKLINGER
Juntas especiais do escape
CARCOUSTICS
Isolamento acústico da antepára
FREUDENBERG
Vedante radial da árvore de cames
EBERSPÄCHER
Coversor catalítico
FTE AUTOMOTIVE
Cabo da embraiagem
EISSMANN
Seletor modular da caixa de velocidades
HUF HÜLSBECK & FÜRST
Fechaduras
GESTAMP
Para-choques
KAUTEX TEXTRON
Depósito de combustível
GRUPO ANTOLIN
Iluminação do teto
KIEKERT
Depósito de AdBlue
HENGST
Filtro de óleo (2.0 L gasolina)
NSK
Rolamentos das rodas
JOHNAN AMERICA
Elevadores dos vidros
SIKA
Colas
KSPG AUTOMOTIVE
Válvula de escape
ZF FRIEDRICHSHAFEN
Embraiagem
LUK
Rolamentos da transmissão
BEHR-HELLA THERMOCONTROL
Painel de climatização traseira
OERLIKON
Sincronizadores
BASF
Pintura
DIEHL
Anilhas dos sincronizadores
TRELLEBORGVIBRACOUSTIC
Apoios do chassis
NOTA: Se é fornecedor e tem alguma questão ou quer a sua informação incluída nesta página, contacte James Clark através do e-mail james.clark@ihs.com ou visite www.supplierbusiness.com
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JUNHO 2016
COMPONENTE
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raio-x
Barómetro
Descida generalizada
Tecido empresarial do setor Setembro 2016 EM NÚMERO
Nos primeiros nove meses do ano o setor registou menos nascimentos de empresas, mas também menos encerramentos e insolvências. Apesar de tudo, o panorama é favorável.
5024
TEXTO JOSÉ MACÁRIO
D
a análise à dinâmica do setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto resulta a constatação de uma descida generalizada. No entanto, tal não revela que o setor esteja em queda, antes pelo contrário. Apesar de os dados apontarem para uma descida de 6,9% no nascimento de empresas nos primeiros nove meses do ano relativamente ao conseguido em igual período de 2015, este resultado menos bom é suplantado pela descida de 4,1% registada nos encerramentos de empresas e também pelo decréscimo de insolvências, que se cifra em 29,1% face ao ano anterior. Apesar de tudo, o setor continua a avançar por um bom caminho, ainda que a um ritmo lento. Dos dados emerge a constatação de que é na Área Metropolitana de Lisboa que mais empresas nascem. Aqui registaram-se um total de 280 nascimentos entre janeiro e setembro deste ano, mais 16,7% do que em igual período de 2015, resultado que contrasta com a descida de 52,9% registada na Região Autónoma dos Açores, a região do país onde se contabiliza a maior descida no índice de nascimento de empresas no setor. É também nos Açores que se registam as maiores mexidas em termos de encerramentos e de insolvências. No primeiro caso, e entre janeiro e setembro de 2016, foram contabilizados três encerramentos, mais 50% que em 2015; no segundo, a subida é de 100%, com dois casos de insolvência registados. Por contraste, na Região Autónoma da Madeira registam-se as maiores descidas de insolvências, onde a quebra foi de 100%, e de encerramentos, onde se verificou um decréscimo de 11,1%, o mesmo valor percentual que evidenciou o setor na região do Alentejo, conseguindo assim,
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TURBO OFICINA
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NOVEMBRO 2016
ex-aequo, o primeiro lugar no que respeita à descida de enceramentos em empresas do setor em Portugal. Contabilizando todos os índices da dinâmica do setor no nosso país, o tecido empresarial do setor continua a estar mais concentrado no Norte. É nesta região que se concentra 37,1% da totalidade de empresas afetar ao setor. No ranking de concentração do tecido empresarial segue-se a região do centro, com 24,9%, ficando a Área Metropolitana de Lisboa, com 24,7% das empresas no terceiro lugar. Os restantes 13,3% distribuem-se entre o Alentejo (6,3%), o Algarve (3,4%), e as regiões autónomas da Madeira (2%) e Açores (1,5%). A análise setorial revela que apenas entre os concessionários auto se registaram aumentos. O aumento nos nascimentos foi de 6,8% face a 2015, com o dos encerramentos a ser de 18,3%. Ao mesmo tempo, as insolvências caíram uns impressionantes 36,4%. No entanto, a maior descida neste indicador aconteceu entre os retalhistas de peças e acessórios auto, com 43,5%. Neste setor, todos os restantes indicadores revelam descidas, de 5,9% e 17,2%, respetivamente, para encerramentos e nascimentos. De entre todos, o setor dos grossistas de peças foi onde existiu maior atividade durante os nove primeiros meses do ano. Aqui contabilizou-se a maior descida no nascimento de novas empresas, menos 32,1% do que em 2015, mas também a maior descida nos encerramentos, com uma quebra de 65,2%, e a segunda maior baixa de insolvência, com 40%. Entre as oficinas, a descida de 12,8% nos nascimentos é contrabalançada pela queda de 6,6% nos encerramentos e de 13% nas insolvências.
3369
3348
855
466
205
276
EM PERCENTAGEM
37,1 24,9
247
6,3
3,4
1,5
2,0
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas auto, por região DINÂMICA NASCIMENTOS (CONSTITUIÇÕES) ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES) INSOLVÊNCIAS REGIONAL DO SETOR ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO ACUMULADO VARIAÇÃO SETEMBRO 2016 HOMÓLOGA SETEMBRO 2016 HOMÓLOGA SETEMBRO 2016 HOMÓLOGA ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) ACUMULADA(%) NORTE 349 -13,8% CENTRO 175 -11,6% ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 280 16,7% ALENTEJO 39 -17,0% ALGARVE 25 -21,9% R. A. AÇORES 8 -52,9% R. A. MADEIRA 17 -15,0%
108 -8,5% 63 -1,6%
35 -32,7% 20 -16,7%
75 16 6 3 8
20 3 3 2 0
1,4% -11,1% 0,0% 50,0% -11,1%
-28,6% -40,0% 50,0% 100,0% -100,0%
TOTAL 893 -6,9% 279 -4,1% 83 -29,1%
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto
Principais ocorrências no setor dos concessionários auto (CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
SET. 2016
ACUMULADO SET. 2015 SET. 2016
ACUMULADO SETOR SET. 2015
SET. 20156 ACUMULADO SET. 2015 SET. 2016
ACUMULADO SETOR SET. 2015
NASCIMENTOS
893
959
NASCIMENTOS
79
101
TECIDO EMPRESARIAL
-6,9% -3,4%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS
TECIDO EMPRESARIAL
37
390
41
365
6,8% -3,4%
16
97
10
82
18,3% -2,2%
21
4
33
-36,4% -23,3%
(CONSTITUIÇÕES)
38
279
34
291
-4,1% -2,2%
(EXTINÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 10
83
9
117
-29,1% -23,3%
Principais ocorrências no setor das oficinas (45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis)
INSOLVÊNCIAS 2
Principais ocorrências no setor dos grossistas de peças e acessórios auto (45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%)
SET. 2016
ACUMULADO SET. 2015 SET. 2016
ACUMULADO SETOR SET. 2015
SET. 2016
ACUMULADO SET. 2015 SET. 2016
ACUMULADO SETOR SET. 2015
NASCIMENTOS
383
439
NASCIMENTOS
3
38
4
56
-32,1% -3,4%
0
8
2
23
-65,2% -2,2%
9
0
15
-40,0% -23,3%
32
51
TECIDO EMPRESARIAL
-12,8% -3,4%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS
TECIDO EMPRESARIAL
(CONSTITUIÇÕES)
18
142
22
152
-6,6% -2,2%
(EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 5
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
40
4
46
-13,0% -23,3%
FONTES: ANÁLISE INFORMA D&B; DADOS: PUBLICAÇÕES DE ATOS SOCIETÁRIOS E PORTAL CITIUS /MINISTÉRIO DA JUSTIÇA *TODA A INFORMAÇÃO INTRODUZIDA NA BASE DE DADOS INFORMA D&B É DINÂMICA, ENCONTRANDO-SE SUJEITA À PUBLICAÇÃO TARDIA DE ALGUNS ATOS E ÀS ALTERAÇÕES DIÁRIAS DE DIVERSAS FONTES.
INSOLVÊNCIAS 2
Principais ocorrências no setor dos retalhistas de peças e acessórios auto (45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis) VARIAÇÃO HOMÓLOGA DINÂMICA SETOR ACUMULADA (%) SET. 2016
ACUMULADO SET. 2015 SET. 2016
ACUMULADO SETOR SET. 2015
TECIDO EMPRESARIAL
NASCIMENTOS
7
82
5
99
-17,2% -3,4%
4
32
0
34
-5,9% -2,2%
(CONSTITUIÇÕES)
ENCERRAMENTOS (EXTINÇÕES)
INSOLVÊNCIAS 1 13 1 23 -43,5% -23,3%
FICHA TÉCNICA Universo de organizações - Tecido Empresarial O Tecido Empresarial considerado engloba a informação relativa às organizações ativas com sede em Portugal, sob as formas jurídicas de sociedades anónimas, sociedades por quotas, sociedades unipessoais, entidades públicas, associações, cooperativas e outras sociedades (os empresários em nome individual não fazem parte deste universo de estudo). Consideram-se as empresas classificadas em todas as secções da CAE V3.0. Universo de setor dos concessionários auto, oficinas, grossistas e retalhistas de peças e acessórios auto Organizações ativas do tecido empresarial classificadas nas seguintes secções da CAE V3.0.:
Grossistas auto: CAE 45310 - Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Retalhistas auto: CAE 45320 - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Concessionários auto: CAE 45110 - Comércio de veículos automóveis ligeiros Oficinas: CAE 45200 - Manutenção e reparação de veículos automóveis Nascimentos Entidades constituídas no período considerado, com publicação de constituição no portal de atos societários do Ministério da Justiça. Encerramentos Entidades extintas no período considerado, com publicação de extinção no portal de atos
societários do Ministério da Justiça (não são consideradas as extinções com origem em procedimentos administrativos de dissolução). Entidades com insolvências Entidades com processos de insolvência iniciados no período considerado, com publicação no portal Citius do Ministério da Justiça. Regiões As entidades foram classificadas através da localização da sua sede, representando as 7 unidades da NUTS II de Portugal (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS)).
A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e através de análises inovadoras, disponibiliza o acesso a informação atualizada e relevante sobre a atividade de empresas e gestores, fundamental para a condução dos negócios dos seus clientes. A Informa D&B está integrada na maior rede mundial de informação empresarial, a D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 245 milhões de agentes económicos em 221 países. www.informadb.pt (+351) 213 500 300 informadb@informadb.pt
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TURBO OFICINA
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ESPECIALISTA
reparação
Pintura
Novidades em vernizes
PARCERIA
Para os automóveis existem vários sistemas de pintura ou de acabamento: monocamada, praticamente em desuso para ligeiros, mas aplicável em carrinhas, camiões, etc.; e sistemas bicamada e tricamada, nos quais a última é o verniz. Este confere brilho, sintoma de qualidade, destacando a cor. A pintura evoluiu de tal forma que existem vernizes de aspeto acetinado ou mate, com grande elasticidade, de máxima dureza, altamente produtivos, ecológicos, etc. TEXTO ANDRÉS JIMÉNEZ GARCÍA
O
verniz é um produto transparente que nasce da mistura de uma ou mais resinas em líquido ou pó e que, depois de secar, cria um revestimento transparente. As resinas para a elaboração dos vernizes podem ser naturais ou sintéticas. As sintéticas utilizam-se para os trabalhos mais exigentes, como a repintura de veículos. Uma das suas características principais é proteger a base bicamada das ações agressivas de origem mecânica, química, industrial e atmosférica. A outra grande função do verniz é conferir o brilho pretendido nas reparações bicamada e tricamada. Em geral, a imensa maioria dos acabamentos atuais apresentam um elevado
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TURBO OFICINA
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NOVEMBRO 2016
grau de brilho nas suas finalizações, que destaca a cor do veículo. VERNIZES TRADICIONAIS As oficinas reparadoras utilizam os vernizes 2K que os fabricantes de tintas incluem na sua gama de produtos. Passaram de convencionais a MS (médios sólidos), HS (altos sólidos) e UHS ou VHS (ultra altos sólidos), à medida que a quantidade de componentes sólidos subia e os dissolventes se reduziam, deixando mais película seca, num menor número de demãos aplicadas. Estes vernizes conferiam às reparações o brilho, a dureza e a resistência necessárias para permitir ótimos trabalhos.
Os fabricantes de tintas foram incluindo, paulatinamente, novidades nas suas gamas de vernizes e oferecendo diferentes possibilidades de utilização em aplicações mais específicas, como trabalhos rápidos, acabamentos acetinados ou mate, quando se requer máxima proteção e dureza, maior elasticidade, etc. NOVIDADES EM VERNIZES Para que as oficinas e os pintores possam reproduzir os acabamentos, para além de manterem uma elevada eficácia, evitarem trabalhos repetidos e melhorarem a produtividade da área de pintura, os fabricantes propõem novidades nos seus vernizes.
DEVIDO À REDUZIDA DURABILIDADE DA MISTURA, OS VERNIZES PARA TRABALHOS RÁPIDOS DEVEM SER APLICADOS NUM CURTO PERÍODO DE TEMPO Trabalhos rápidos Os vernizes express ou rápidos utilizam-se, como o próprio nome indica, para processos de trabalhos rápidos. Apresentam uma durabilidade da mistura bastante reduzida, pelo que devem ser aplicados num curto período de tempo. Também será limitado o número de peças a pintar. O adequado é entre 1 e 4 peças no máximo. Outra precaução com este tipo de vernizes é que, caso se misturem com endurecedores rápidos ou extra rápidos, não há que acelerar o seu processo de secagem com painéis infravermelhos, dado que podem ocorrer defeitos na película de verniz seca, como as bolhas ou manchas, que provocam uma perda do brilho. Trabalhos de elasticidade máxima Para pintar a imensa maioria das peças plásticas dos automóveis existem diversos vernizes que, sem serem de uma elasticidade extrema, são suficientemente elásticos para serem aplicados sem se acrescentar o aditivo. Acabamentos acetinados ou mate Para acabamentos acetinados de baixo brilho ou totalmente mate, os fabricantes criaram um sistema composto por dois vernizes, um acetinado-elástico e outro completamente mate, podendo ser combinados. Se misturarmos estes dois vernizes em partes iguais conseguiremos um acetinado sedoso; adicionando maior ou menor percentagem de um ou outro alcançamos diferentes graus de matização. Estes acabamentos mate podem ser apresentados numa única peça ou em todo o veículo. Costumam ser versões exclusivas de determinados modelos de alta gama ou de particulares que querem personalizar o seu automóvel. Máxima dureza e proteção A Mercedes-Benz foi o primeiro fabricante a aplicar nos seus automóveis de origem um verniz protetor altamente resistente aos riscos e à deterioração provocada por fatores climatéricos, pela passagem do tempo ou à degradação devida a agentes químicos, físicos e mecânicos. Outras marcas de automóveis seguiram os seus passos, oferecendo estes vernizes em algumas gamas dos seus veículos.
Trabalhos rápidos
Mistura do verniz
Aplicações do verniz
Os fabricantes de tintas tiveram que conceber vernizes antirriscos que abranjam as características e propriedades dos vernizes de origem. Podem ser de duas tecnologias: Antirriscos cerâmicos. Apresentam uma dureza extrema na camada superior do verniz. São formados por partículas de sílica, microcristalinas, que se depositam na superfície do verniz e que fazem com que os riscos não sejam profundos nem deixem marcas no mesmo. Necessitam de elevadas temperaturas de secagem na estufa para serem altamente eficientes. A sua dureza, após a secagem em estufa, é elevada; é um verniz muito resistente. Antirriscos re-flow. É uma tecnologia antirriscos inversa à da cerâmica. São vernizes extremamente elásticos, com uma pequena capacidade de se autorregenerarem
em caso de riscos ligeiros. Por serem muito elásticos, o risco que tenha surgido vai desaparecendo mediante a ação do sol e do calor. A oficina pode utilizar duas tecnologias distintas para um mesmo fim: proteger e prolongar o brilho e o aspeto estético dos vernizes o maior tempo possível. Estes vernizes protegem contra os riscos das escovas nos túneis de lavagem, contra efeitos de erosão de pó ou areia em suspensão, de agentes químicos utilizados para as limpezas, de condições de temperaturas baixas (geada, etc.). Ou seja, riscos ligeiros na camada superior do verniz. Ecológicos Emitem menos dissolventes para a atmosfera, com um VOC inferior aos vernizes acrílicos 2K. São os denominados “vernizes aquosos”. NOVEMBRO 2016
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reparação
Verniz de secagem ao ar
Verniz cerâmico da Mercedes
Diferentes vernizes TEMPERATURA DE SECAGEM
CONDIÇÕES E TEMPO DE SECAGEM
Secagem ao ar 20ºC
Fora de pó
15-25 minutos
(humidade >50%)
Seco para montagem
60 minutos
Seco para polir
90 minutos
A baixa temperatura
Fora de pó
10-20 minutos
Entre 35-45º C
Seco para montagem
30-35 minutos
Seco para polir
Após esfriar
Secagem opcional,
Fora de pó
5-10 minutos
Entre 50-60ºC
Seco para montagem
20-30 minutos
Seco para polir
Após esfriar
Redução de custos energéticos Os vernizes que reduzem os custos energéticos são os mais inovadores. Os fabricantes de tintas investem neles porque as oficinas pretendem reduzir custos, evitando dar calor durante o ciclo de secagem nas tintas
e vernizes recém-aplicados. Reduzem desta forma o gasto de gasóleo, de luz, no caso das estufas com painéis endotérmicos, ou de gás, nas que utilizam queimadores de chama direta. Dois tipos de vernizes reduzem os custos
OS VERNIZES DE SECAGEM AO AR OU A BAIXA TEMPERATURA REDUZEM CONSIDERAVELMENTE OS CUSTOS ENERGÉTICOS energéticos da oficina: de secagem ao ar e de secagem a baixa temperatura. De secagem ao ar. Estes vernizes não necessitam de calor para a sua secagem. Uma vez aplicados a uma temperatura ambiente de 20 °C, começam a reagir quimicamente, iniciando o processo de polimerização. As condições de humidade elevadas (6575%) também os ajudam a secar. Secagem a baixa temperatura. Podem secar a diferentes temperaturas, com ótimos resultados em termos de tempo de secagem e dureza. Os mais tradicionais necessitam de cerca de 45 minutos, a uma temperatura da peça de 60 °C para completar o ciclo de secagem. Estes inovadores vernizes podem secar com temperaturas <20 °C, entre 35-45 °C e >50 °C, com excelentes resultados. O tempo de secagem depende da temperatura e dos endurecedores utilizados.
i
PARA SABER MAIS ÁREA DE PINTURA PINTURA@CESVIMAP.COM PINTURA DE AUTOMÓVEIS. CESVIMAP, 2009 www.revistacesvimap.com @revistacesvimap
Envernizamento final
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TURBO OFICINA
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REPARAÇÃO PARCERIA
RENAULT MEGANE 1.5 DCI 110 ECO ZEN 5P CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO POTÊNCIA (CV)
110
CILINDRADA (CC)
1461
EURONCAP CO2 86 TRAÇÃO / TRANSMISSÃO
DIANTEIRA / MANUAL
CAIXA DE VELOCIDADES
6 VELOCIDADES
CARROÇARIA BERLINA
Manutenção
VALOR N.º SUBSTITUIÇÕES
Renault Mégane
REVISÕES
749,23 €
MÃO DE OBRA
213,21 €
[5,80]
ÓLEO
279,94 €
[4]
CAPACIDADE DO CARTER (LITROS)
4,8
TIPO DE ÓLEO
SEMI SINTÉTICO
A nova geração do icónico Renault Mégane trouxe para o familiar francês a nova identidade visual da marca, mas também tecnologias inovadoras, como a Hybrid Assist. Ainda assim, o custo de manutenção resume-se a uns satisfatórios €4,3 por cada 100 quilómetros percorridos.
FILTRO DE ÓLEO
52,28 €
FILTRO DE AR
19,84 €
[1]
FILTRO DE PÓLEN
106,00 €
[4]
FILTRO DE COMBUSTÍVEL
77,96 €
[2]
VELAS
- €
[0]
TEXTO JOSÉ MACÁRIO
M
aior, mais confortável e bem recheado de equipamento, o novo Renault Mégane ostenta uma nova grelha dianteira e um logótipo de grandes dimensões, de acordo com a identidade visual da marca. A imagem dinâmica é oferecida pelo equilíbrio entre um centro de gravidade baixo e uma linha de cintura sobrelevada, com ombros bem esculpidos e linhas tensas na zona inferior. Apesar das várias novidades, o Mégane não obriga a dispêndios elevados na manutenção. Analisando a variante 1.5 dCi ECO de 110 cv, no nível de equipamento mais baixo, o Zen, custa €5157,24 cumprir o plano de manutenção que a Renault recomenda para o período de 48 meses ou 120 mil quilómetros, o que se traduz num custo por cada 100 km de €4,30. Do total, a parcela maior cabe aos elementos de desgaste, com €2534,46. O sistema de travagem é o que obriga a maior dispêndio, consumindo €1628,65 do valor previsto para esta secção. As seis trocas de pastilhas dianteiras implicam um gasto de €545,59, sendo que para as pastilhas traseiras, trocadas em três ocasiões, está previsto o gasto de €336,94. Quanto a discos, os dianteiros levam €434,87 do orçamento nas duas trocas necessárias, cabendo aos traseiros um total de €267,14 na única troca prevista no plano de manutenção programada da Renault. Não esquecer ainda, neste capítulo, os €44,11 para as duas trocas do líquido dos travões. Ainda no que respeita a elementos de desgaste, a Renault preconiza a troca da embraiagem deste Mégane, o que obriga a desembolsar
€603,88, e ainda quatro trocas nas escovas limpa-para-brisas dianteiras (€201,93) e uma carga do gás do ar condicionado (€100). Os dez pneus 205/55 R16H que o familiar francês consumirá durante o período em análise consomem a fatia de leão do que respeita aos custos previstos com a manutenção deste componente: €1163,89 dos €1310,49 totais a serem gastos com o “calçado” do Mégane. O restante divide-se pelo alinhamento da direção (€45), equilíbrio das rodas (€€76,60) e válvulas (€25). Com €749,23, as revisões são a terceira parcela mais cara deste plano de manutenção. As quatro trocas do óleo semissintético consomem €279,94 do orçamentado para esta secção, contabilizando-se o valor/litro do mesmo em €14,58. O custo das trocas dos vários filtros leva mais €256,08 do total, divididos entre €106 para as trocas do filtro de pólen, €77,96 para o filtro de combustível, €52,38 para a troca do filtro do óleo e €19,84 para o filtro do ar. A mão de obra completa o leque de despesas desta secção. Com base no valor médio nacional de €36,76 e nas 5,8 horas necessárias, esta parcela ascende a €213,21. Para terminar, resta acrescentar à soma €536,06 de inflação e ainda €27 para a Inspeção Periódica Obrigatória. A todos os valores apresentados na tabela anexa e nestas linhas acresce o IVA à taxa legal em vigor. Para mais informações, contacte Luís Ribeirinho, diretor comercial da 4Fleet, através do telefone 910 401 216 ou do e-mail luis.ribeirinho@4fleet.pt.
[4]
DESGASTE
2.534,46 €
ESCOVAS LIMPA PARA-BRISAS FRENTE
201,93 €
[4]
ESCOVAS LIMPA PARA- BRISAS TRAS
- €
[0]
PASTILHAS FRENTE
545,59 €
[6]
PASTILHAS TRAS
336,94 €
[3]
DISCOS FRENTE
434,87 €
[2]
DISCOS TRAS
267,14 €
[1]
LIQUIDO DE TRAVÃO
44,11 €
[2]
CORREIA DISTRIBUIÇÃO
- €
[0]
EMBRAIAGEM
603,88 €
[1]
CARGA AR CONDICIONADO
100,00 €
[1]
ESCAPE
- €
[0]
BATERIA
- €
[0]
AMORTECEDOR FRENTE
- €
[0]
AMORTECEDOR TRAS
- €
[0]
BOMBA AGUA
- €
[0]
FILTRO PARTICULAS
- €
[0]
TAREFAS EXTRA
- €
AVARIAS
- €
ELÉTRICAS
- €
TOTAL
- €
PNEUS
1.310,49 €
PNEUS FRENTE
205/55 R16H
PNEUS TRÁS
205/55 R16H
PNEUS
1.163,89 €
ALINHAMENTO DE DIREÇÃO
45,00 €
[3]
EQUILIBRAGEM
76,60 €
[10]
VÁLVULA
25,00 €
[10]
OUTROS
563,06 €
IPO
27,00 €
INFLAÇÃO
536,06 €
AJUSTES
- €
[10]
CUSTOS DE MANUTENÇÃO TOTAL
5.157,24 €
/100 KMS
4,30 €
CONSUMO MISTO
3,30
IUC
141,47 €
L / 100 KMS
* VALORES SEM IVA
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TURBO OFICINA
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reparação PARCERIA
Mecânica e eletricidade
Extração de injetores Nos motores Diesel, e especialmente nos atuais sistemas de injeção common rail, depois de um período prolongado de utilização do automóvel, os injetores de alimentação de combustível tendem a reduzir a sua estanquidade em relação à câmara de compressão, conseguida através do fecho da anilha de selagem, e gera-se uma camada de carvão que adere à carcaça dos injetores, formando uma espessura sólida entre a carcaça do injetor e a cabeça do motor, o que requer a extração dos referidos injetores para se proceder à limpeza dos mesmos. Para a extração dos injetores está atualmente disponível no mercado uma ferramenta prática que é o Conjunto de extração de injetores Diesel, o qual permite realizar eficazmente a referida operação, tal como se expõe em seguida.
1. PREPARAR AS FERRAMENTAS NECESSÁRIAS JUNTAMENTE COM O CONJUNTO DE EXTRAÇÃO.
2. UTILIZAR UM ADITIVO DE LIMPEZA DE CARVÃO PARA FAVORECER A POSTERIOR EXTRAÇÃO DOS INJETORES, PULVERIZANDO SOBRE A BASE DE FIXAÇÃO DOS INJETORES.
3. LIMPAR A ZONA DE TRABALHO PARA A DESMONTAGEM DOS COMPONENTES DOS INJETORES.
4. DESLIGAR O TUBO DE ALIMENTAÇÃO, RETORNO E FIXAÇÃO DE CADA INJETOR.
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5. DESMONTAR A BOBINA ELETROMAGNÉTICA SUPERIOR DO INJETOR.
6. DESMONTAR O CORPO INTERIOR DO INJETOR COM A CHAVE ALLEN DO CONJUNTO.
7. TER EXTREMO CUIDADO COM OS COMPONENTES INTERNOS DESMONTADOS DO INJETOR PARA A SUA CORRETA MONTAGEM POSTERIOR.
8. COLOCAR O ADAPTADOR CORRESPONDENTE DO CONJUNTO NO INJETOR.
9. APARAFUSAR O MARTELO E GOLPEAR, PARA DESBLOQUEAR O INJETOR DA SUA FIXAÇÃO E EXTRAÍ-LO DA MESMA.
10. LIBERTADOS OS INJETORES, PODE PROCEDER -SE À LIMPEZA DA CONDUTA E DA BASE DA CABEÇA DO MOTOR, PARA DEPOIS MONTAR OS INJETORES LIMPOS COM A ANILHA DE SELAGEM NOVA.
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REPARAÇÃO
BINÁRIOS DE APERTO (da N.m ou m.kg) Caixa de velocidades e motor 4.4 Motor de arranque 4.4 Cárter de carretos e cárter de embraiagem 2.5 Porca de veio primário 19 Parafuso de veio secundário 7 Carcaça traseira 2.5 Contador de marcha-atrás 2.5 Conjunto chumaceira-recetor de embraiagem a cárter de caixa 2.1 Veio de comando interno 2 Alavanca de proibição 1 Veios de bloqueio com esfera 2.3 Caixa de comando com alavanca 2.1 Bujão de despejo 2.5 Bujão de enchimento e nível 0.3 Suporte da caixa: ver desenho de suportes conjunto motor-caixa (capítulo “Motor”) DESMONTAGEM E MONTAGEM
Renault Mégane II
Caixa de velocidades JH3 Caixa de velocidades de cinco relações para frente sincronizadas e marcha-atrás, formando um conjunto com o binário redutor e disposta transversalmente no extremo do motor, ao lado esquerdo.
C
aixa com dois veios com rolamentos de roletes cilindros e um rolamento de esferas e um veio intermédio para a marcha-atrás. Carretos helicoidais para as relações para a frente e retos para a marcha-atrás. Diferencial com binário redutor cilíndrico e dentado helicoidal com caixa esférica, com 2 rolamentos de roletes cónicos. Comando externo das velocidades com cabos não ajustáveis (um cabo de passagem, um de seleção) e alavanca no piso. Tipo: JH3 Peso: 34 kg CORRESPONDÊNCIA Coupé 3 p. e berlina 5 p. 1.4 16v 80 cv. (K4J 732): JH3 índice 105. Coupé 3 p. berlina 5 p. e break 1.4 16v 98 cv. (K4J 730): JH3 índice 105. Coupé 3 p. berlina 5 p. break e coupé-cabriolet 1.6 16v (K4J 760): JH3 índice 142. Berlina 4p. 1.4 16v (K4J 730): JH3 índice 137. Berlina 4p. 1.4 16v (K4J 760): JH3 índice 143.
Nota: o tipo, o índice e o número de fabricação da caixa de velocidades estão gravadas debaixo do cárter de carretos (ver capítulo “identificação”).
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TURBO OFICINA
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RELAÇÕES DE DESMULTIPLICAÇÃO
JH3 105-137
JH3 142-143
1
0,2683 (11/41)
0,2683 (11/41)
2
0,4884 (21/43)
0,4884 (21/43)
3
0,7179 (28/39)
0,7179 (28/39)
4
0,9117 (31/34)
0,9117 (31/34)
5
1,1212 (37/33)
1,1212 (37/33)
Marcha-atrás
0,2820 (11/39)
0,2820 (11/39)
Diferencial
0,2373 (14/59)
0,2459 (15/61)
CONSUMÍVEIS Óleo da caixa de velocidades Capacidade: 2,8 litros Tipo: Óleo Tranself TRJ 75 W 80 cumprindo as normas API GL 5 ou MIL-L-2105 C ou D. Periodicidade de manutenção: sem despejo nem controlo do nível preconizados. Controlo da hermeticidade dos cárteres em casa despejo de óleo do motor. Controlo do nível se há perda aparente.
Nota: o nível do óleo é correto quando sai perlo orifício de enchimento.
Nota: esta operação é mais fácil com uma ponte elevadora de 2 colunas. Neste caso, recomenda-se fixar o veículo à ponte elevadora com uma correia, para evitar desiquilibrá-lo ao desmontar a caixa. Levantar e apoiar a parte dianteira do veículo. Desmontar: as tampas do compartimento do motor. a bateria com a sua caixa. Nota: ao desligar a bateria antes de uma intervenção no circuíto elétrico, assegurar-se que as rodas dianteiras ou a direção não vão ser giradas depois, já que a coluna de direção fica bloqueada eletricamente. Sempre é possível desbloquear a direção com um aparelho de daignóstico apropriado, dsede o calculador de airbag. Desmontar: o calculador de gestão do motor (figuras 1-20 e 1-21) com o seu suporte. o revestimento debaixo do compartmento motor. as rodas dianteiras. as chapas guarda-lamas direita e esquerda. Esvaziar a caixa de velocidades. Efetuar a desmontagem das transmissões. Nos motores K4J, desmontar o ressoador de ar com a sua tomada de ar. Nos motores K4M, desmontar a caixa do filtro de ar com o ressoador e os seus tubos. Desmontar os reforços lateriais (1) da travessa inferior. segundo versão, fixar o conjunto radiador-condensador à travessa superior do compartimento do motor.
EX CLU
SIV O
ANUÁRIO TÉCNICO DO AUTOMÓVEL
CÁRTERES DA CAIXA DE VELOCIDADES 1. Cárter de embraiagem 2. Casquilhos de centragem 3. Íman 4. Juntas de hermeticidade 5. Bujão de despejo 6. Travão de capa 7. Defletor de óleo 8. Ventalização 9. Bujão de enchimento e nível 10. Cárter de carretos 11. Contactor de marcha-atrás 12. Carcaça traseira
Desmontar: as fixações inferiores do para-choques. as fixações da travessa inferior dianteira em ambos os lados (2). Nota: nas versões coupé-cabriolet, não deteriorar a cruz de reforço da substrutura. Desmontar: o cavalete de apoio do catalizador. o motor de arranque. o tirante antirrolante. Desligar: o sensor do regime e de posição da cambota. o contactor de marcha-atrás. Desprender os cabos de comando e de seleção de velocidades sobre a caixa: pressionar o comando da caixa em (A) e separar o cabo da rótula. puxar o passador em (B). separar o cabo do travão de capa puxando para cima (C). Esvaziar o depósito de líquido de travão até que o nível esteja por baixo do orifício de alimentação do cilindro de comando. Levantar o grampo (1) da tubagem da bomba de travões na caixa de velocidades, situado logo atrás do purgador, e puxar a tubagem (2) para trás para desligá-la.
ou utilizar uma travessa de suporte (utensílio Renault Mot. 1453) enganchada na anilha de levantamento direita do motor. Nota: no caso de utilizar a travessa, colocar os apoios em partes rígidas (suspensão direita e ângulo esquerdo de travessa dianteira supeiror). Desmontar: o suporte de caixa de velocidades. a caixa de velocidade por baixo do veículo. Ao montar, respeitar os pontos seguintes: substituir sistematicamente as porcas autobloqueantes e respeitar os binários de aperto prescritos. Nota: para apertar a travessa inferior dianteiro no binário, colocar um calço de 10 mm entre a travessa e a substrutura, apertar e a seguir retirar o calço. procurar encaixar corretamente os cabos de comando e de seleção de velocidades sob a sua rótula respetiva.
Nota: assegurar-se que a alavanca de velocidades esteja em ponto morto no momento de prender os cabos.
Nota: antes de intervir no circuito hidráulico de comando de embraiagem e desligar uma junta, prever a saída de líquido e proteger ao redor. Tampar os orifícios com tampões apropriados.
assegurar-se da centragem do disco de embraiagem se foi desmontado, do estado da bomba de travões e a presença dos casquilhos de centragem da caixa sobre o bloco do motor.
Suportar o motor com um macacao hidráulico provido de um calço de madeira
Nota: não lubrificar as estrias do veio primário.
montar retentores novos lubrificados na saída de diferencial, com um veio guia apropriado (utensílio Renault Bvi. 1666). efetuar o enchimento e nível de óleo de caixa de velocidades. Nota: o nível de óleo é correto quando sobressai pelo orifício de enchimento. Não se deve encher a caixa de velocidades pelo orifício de ventilação. efetuar o enchimento e purga do comando de embraiagem. ao ligar a bateria e segundo o equipamento do veículo, efetuar as reinicializações necessárias (relógio, rádio, elevador de vidros com comando de indução, teto de abrir, direção assistida, climatização regulada, etc.) DESMONATGEM E MONTAGEM DA CAIXA DE COMANDO E DE SELEÇÃO DE VELOCIDADES Levantar e apoiar a parte dianteira do veículo. Desligar a bateria. Desmontar: as tampas no compartimento do motor. a bateria com a sua caixa. o calculador de gestão do motor com o seu suporte. Nos motores K4J, desmontar o ressoador de ar com a sua tomada de ar. Nos motores K4M, desmontar a caixa do filtro de ar com o ressoador e os seus tubos. Desprender os cabos de comando e seleção de velocidades sobre a caixa. pressionar o comando da caixa em (A) e separar o cabo da rótula. puxar o passador em (B). separar o cabo do travão da capa puxando para cima (C).
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REPARAÇÃO
COMANDO DAS VELOCIDADES 1. Punho 2. Alavanca com caixa de comando e seleção 3. Apoio insonorizante 4. Juntas de hermeticidade 5. Grampos 6. Cabo de seleção 7. Cabo de passagem 8. Veio de comando 9. Veios de bloqueio 10. Passadores 11. Alavanca de proibição 12. Veio de garfo 1ª/2ª 13. Veio de garfo 3ª/4ª 14. Veio de garfo 5ª 15. Apoios
Efetuar a desmontagem da consola central de piso. Cortar a carpete entre o calculador de airbag e a caixa de comando e de seleção de velocidades. Desmontar: o insonorizante que recobre o calculador de airbag e a caixa de comando e seleção de velocidades. os parafusos de fixação (1) da caixa de comando a afundar as quatro linguetas (2) para libertar a caixa. Desmontar o revestimento abaixo do compartimento do motor. Desligar a sonda lambda posterior. Separar o tubo dianteiro de escape, recuperar a sua junta e suspender a linha de escape debaixo do veículo, afastando-a. Desmontar: a chapa térmica debaixo da caixa de comando das velocidades. a caixa de comando das velocidades com os cabos, puxando para baixo. Ao montar, respeitar os pontos seguintes: encaixar corretamente os cabos de comando e seleção de velocidades sobre a sua rótula e travão de capa respetivos. Nota: assegurar-se que a alavanca de velocidadesesteja em ponto morto no momento de prender os cabos. em cada cabo, pressionar as linguetas do clipe e apertar o inserto para extrair o clipe. montar o clipe sobre a rótula de comando ou de seleção e a seguir montar o cabo sobre o clipe. comprovar a passagem correta de todas as velocidades antes de arrancar o motor. ao ligar a bateria e segundo o equipamento de veículo, efetuar as reinicializações necessárias (relógio, rádio, elevador de vidros com comando de indução, teto de abrir, direção assitida, climatização regulada, etc.)
CARRETOS DO DIFERENCIAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Apoio Veio primário Freios de travagem(*) Rolamentos de esferas Anilhas Anilha Carreto condutor Anilhas de sincronizador
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9. Mola 10. Cubos e deslocáveis de sincronizador 11. Anilha de travão 12. Porca 13. Defletor 14. Rolamento de roletes cilíndricos
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15. Veios secundários 16. Carretos conduzidos 17. Mecanismo de bloqueio de sincronizador 18. Anilhas estriadas(*) 19. Parafuso(*) 20. Retentor
21. Rolamentos de roletes cónicos 22. Caixa de diferencial 23. carreto e veio intermédio de marcha-atrás 24. Veio (*) Diâmetro, longitude ou espessura calibrado.
SUBSTITUIÇÃO DE UM CABO DE COMANDO OU DE SELEÇÃO Efetuar a desmontagem da caixa de comndo e seleção. Soltar a junta plana da caixa de comando. retirar os parafusos de fecho (1) da caixa de comnado (figura 3 A-9). Abrir a caixa de comando. Separar o cabo da rótula (2) (figura 3A-10). Retirar o grampo do travão de capa (3). Desmontar o cabo.
Ao montar, colar uma junta plana nova sobre a caixa de comando e respeitar os pontos particulares para a montagem desta última.
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REVISÃO HANKOOK
I*CEPT EVO2 COM NOVAS MEDIDAS
pneus
A Hankook está a melhorar e aumentar a gama do seu pneu de inverno i*cept evo2. Agora existem novas medidas, para ligeiros como para SUV, e uma versão dotada da tecnologia Sealguard. OE no BMW Série 7, a Hankook destaca, como qualidade deste pneu, o composto de sílica utilizado na sua construção e também o desenho assimétrico do piso, para melhor tração e performance em pisos de neve, molhados e secos. No entanto, a grande novidade é a inclusão, em algumas medidas, da tecnologia Sealguard, um material selante eficaz em furos de até 5 mm de diâmetro. Maioritariamente fabricados na unidade da marca na Hungria, os i*cept evo2 estão disponíveis em medidas que oscilam entre as 16 e as 20 polegadas, com larguras entre 195 e 295 mm e rácios 30-60, com índices de velocidade H, V e W. A tecnologia Sealguard está disponível nos tamanhos 215/60 R 16 H e 215/55 R 17 V. A variante SUV está disponível em medidas 16-22 polegadas, larguras 215-295 mm e rácios 30-70, com índices de velocidade de T a W.
Goodyear
Tecnologia RunOnFlat em destaque
A
pesar de o conceito de pneu com tecnologia RunOnFlat, que permite ao condutor continuar a sua viagem depois de um furo, existir há mais de 120 anos, a sua utilização só se passou a generalizar quando a Goodyear o lançou comercialmente, em 1997. Quase 30 anos depois de se estrear no Chevrolet Corvette, esta tecnologia mantém-se atual. A prova é a sua inclusão no protótipo de pneu Urban Crossover, com que a marca equipou o concept UX, da Lexus, apresentado durante o Salão de Paris. Com um design criado usando a técnica de entalhe a laser da Goodyear e que se funde com a jante deste concept, o Urban Crossover incorpora outras tecnologias avançadas, além da RunOnFlat. O novo pneu conta com tecnologia SoundComfort, que usa um elemento de espuma de poliuretano de célula aberta ligado ao interior do pneu para diminuir o ruído, e ainda com a tecnologia
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Chip-in-Tire, onde um chip envia informações vitais para o computador de bordo, melhorando a estabilidade e o desempenho do carro ao curvar e travar. David Anckaert, diretor-geral da Goodyear para o Desenvolvimento de Produtos OE na EMEA, comenta: “Estamos muito orgulhosos em apresentar este inovador pneu conceptual para o Lexus UX, confirmando de novo a experiência da Goodyear em fornecer aos fabricantes de equipamento original soluções à medida. Os nossos projetistas conseguiram desenvolver um pneu consistente com a filosofia de design do carro, respondendo simultaneamente às necessidades de conforto, prazer na condução e segurança que os condutores do Lexus exigem, utilizando tecnologias que estão hoje ao dispor dos consumidores na nossa carteira de produtos, como a Tecnologia SoundComfort e a Tecnologia RunOnFlat.”
KUMHO
PNEU DE INVERNO EM TESTES A Kumho realizou um teste ao I’ZEN RV KC15 no centro de esqui indoor de Neuss, na Alemanha, com o intuito de demonstrar as capacidades do seu pneu de inverno. A prova foi realizada com um Jeep Renegade e o desafio era manobrar o jipe em pistas geladas com pendentes de até 28%. De acordo com a Kumho, o composto da banda de rodagem manteve a flexibilidade e permitiu o contacto total com a pista. “A aderência foi excelente. Em momento algum senti que o jipe poderia resvalar”, comentou Christopher Posch, piloto neste teste.
Safame
Autogrip também para SUV e crossovers
A
Safame Comercial, distribuidor exclusivo da marca Autogrip para a península Ibérica, tem no mercado um novo pneu da marca asiática, o Grip 4000. Destinado a SUV e crossovers, está disponível em 35 medidas para jantes de 16 a 20 polegadas e códigos de velocidade H, V, W e Y, prevendo-se o aumento gradual da gama, que já cobre mais de 90% das necessidades do mercado. O novo pneu conta com uma escultura da banda de rolamento desenhada com base nos requisitos dos veículos SUV e crossover,
que oferece maior segurança em todo o tipo de superfícies através dos quatro canais longitudinais para evacuação da água e da sequência de pequenas lamelas, que aumentam o poder de tração e a estabilidade lateral. No que respeita aos três parâmetros valorizados pela etiqueta europeia, o novo Grip 4000 conta com classificação C em consumo de combustível e travagem em superfície molhada e um valor de entre 71 e 72 db em ruído ambiental.
EUROMASTER
LOJA ONLINE EM PORTUGAL Beneficiando da experiência da rede em toda a Europa, a Euromaster Portugal abriu a sua loja online. Em lojapneus.euromaster.pt disponibilizam-se várias marcas de pneus, bem como serviços de manutenção, como mudança de óleo e filtro ou recarga do ar condicionado. “Era o momento de dar um novo passo em frente e estar na vanguarda do e-commerce com esta loja online”, diz Miguel Santos, diretor da franquia Euromaster em Portugal. Desde que chegou a Portugal no final de 2012, a Euromaster tem implementado várias ferramentas
online, como o localizador de centros Euromaster, o pedido de orçamentos ou, mais recentemente, o e-booking, para marcação de visitas às oficinas da rede. Com a nova loja online, a empresa completa a oferta no mundo digital e permite que o condutor compre e agende a sua ida à oficina com tudo já tratado previamente, num prazo de 48 horas. O pagamento é exclusivo na plataforma online, evitando custos acrescidos e possíveis confusões na visita à oficina, onde o compromisso é de atendimento rápido.
DISPNAL
LOGÓTIPO RENOVADO A Dispnal Pneus revelou o novo logótipo da empresa, reformulado para oferecer uma imagem mais atrativa e dinâmica, conforme avança a empresa em comunicado enviado às redações. O novo logótipo apresenta, assim, uma imagem totalmente renovada, substituindo o conhecido
preto e vermelho pelo azul e amarelo. Ao mesmo tempo, no lettering foram introduzidas letras mais arredondadas, saindo, no entanto, do logótipo a palavra “Pneus”. Na parte inferior está explicitado o conceito da empresa, através a frase “Distribuição de Pneus”, que se mantém inalterado.
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JURÍDICO
Imposto Automóvel, a receita inesgotável
MIGUEL RAMOS ASCENÇÃO ADVOGADO
Todos os meses abordaremos neste espaço assuntos de natureza jurídica que julgamos relevantes para a atividade da reparação e manutenção. Se tiver dúvidas ou situações específicas, por favor envie-nos um email para: oficina@turbo.pt indicando que se trata de um pedido de esclarecimento de natureza jurídica. O autor desta crónica escreve de acordo com a antiga grafia.
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TURBO OFICINA
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NOVEMBRO 2016
À
medida que se vão conhecendo as medidas contidas no Orçamento Geral do Estado (OE) para o ano 2017, voltamos a perceber que, uma vez mais, e como tem sido hábito, o sector automóvel voltará a ser penalizado com um aumento da carga fiscal, seja no Imposto sobre Veículos (ISV), seja no Imposto Único de Circulação (IUC). Independentemente das cores políticas, os vários governos que têm governado o nosso país têm demonstrado uma certa unanimidade nesta solução fácil de ir buscar receita fiscal ao sector automóvel, uma solução que, sobretudo pela via do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), acaba penalizando toda a gente por igual, independentemente dos níveis de rendimentos de cada um. A subida dos impostos aplicados ao sector automóvel é a solução fácil, seja porque as pessoas e a economia em geral precisam do transporte automóvel para manter as suas vidas e operações económicas, mas também porque, no que se refere ao ISV e ao ISP, são impostos indirectos que, pela forma como são aplicados, garantem um nível praticamente nulo de evasão fiscal já que, praticamente, não há forma de lhes fugir. Para 2017 já é sabido que quer o ISV quer o IUC vão registar uma subida, significando que, no próximo ano, não só os carros passarão a ter um preço de venda ao público
mais caro como o IUC será também agravado. As únicas boas notícias passam por um anunciado benefício à compra de veículos novos híbridos “Plug-in” que poderão gerar uma redução no ISV de até 562,5 euros de acordo com a proposta de OE. Recorde-se que estes veículos são aqueles que combinam um motor eléctrico e um motor de explosão (a gasolina ou gasóleo) cuja bateria utilizada para alimentar o motor eléctrico pode ser carregada directamente por meio de uma tomada. Completamente em contra-ciclo, na proposta de OE consta também uma medida muito criticada pelos agentes do sector automóvel e que prevê a criação de novos escalões de desconto para o ISV aplicável a veículos usados importados, aplicável a veículos com mais de 5 anos de matrícula, podendo esse desconto chegar aos 80% no caso de veículos com mais de 10 anos. É uma medida que, sendo um convite à importação de carros usados com uma idade considerável, compromete a segurança do nosso parque automóvel e não pode deixar de ser criticada do ponto de vista ambiental. Em resumo, e como se de um hábito se tratasse, para 2017 o certo é que o sector automóvel, em geral, e os automobilistas, em particular, serão penalizados com mais um aumento de impostos.