Passeio panorâmico por belezas e atrativos da Serra Gaúcha
Foto Estratégia Comunicação — Sandro Seewald
Bustour — Município de Canela e Município de Grmado
Bustour traz ônibus de dois andares para as ruas de Canela e Gramado
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Turismoria: João Zuccaratto
As regiões urbanas de Canela e Gramado, localizadas na Serra Gaúcha, ganharam mais um atrativo para agradar seus milhões de visitantes, o ano todo. Trata-se do passeio batizado de Bustour, considerado novo marco na história do desenvolvimento do turismo daquela região. Oferecido em quatro ônibus de dois andares — double deck, em inglês —, permite a admiração das muitas belezas daquelas duas cidades a partir de uma posição privilegiada.
Os veículos do Bustour têm 14 assentos no piso inferior e 54 no superior, acessibilidade total para portadores de necessidades especiais e suporte para bicicletas. No segundo andar, é como viajar ao ar livre, com uma visão panorâmica, cobrindo 360 graus. Um sistema de áudio com versões em português, espanhol e inglês passa informações detalhadas de cada um dos locais escolhidos para compor os dois roteiros à disposição dos interessados.
Seguindo o mesmo modelo adotado nas principais capitais do mundo, tem passagens válidas por um, dois ou três dias. E cada pessoa monta o roteiro de acordo com seus interesses. São 30 os atrativos selecionados. Pode-se saltar em qualquer um deles, permanecer o tempo necessário e reembarcar em duas direções. A previsão é a cada 40 minutos um veículo passar pelas paradas estabelecidas. Ou seja: não há porque ter pressa. É só aguardar e aproveitar.
As passagens podem ser compradas nas lojas da Brocker Turismo, empresa responsável por mais esta novidades, tanto em Canela quanto em Gramado. E também em todos os empreendimentos localizadas nas paradas exclusivas. O valor é de R$ 60 reais para um dia, R$ 90 para dois e R$ 120 para três. Com um bom planejamento, a pessoa pode usar o Bustour para rodar de um lado para outro entre as duas cidades, gastando bem menos do que pagando táxis.
Vista do segundo piso do Bustour, realmente, a Serra Gaúcha é mais bonita
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Foto Estratégia Comunicação — Sandro Seewald
Bustour — Município de Canela e Município de Grmado
Os prefeitos de Canela, Cleo Port, e Gramado, Nestor Tissot, deram parabéns à empresaria, ressaltando a importância do empreendedorismo para a Região. A secretária de Turismo do Estado, Abigail Pereira, ao discursar, concordou com o slogan do projeto: a Serra Gaúcha é mesmo mais bonita vista de cima. No lançamento oficial desta novidade, Adriane Brocker Boeira Guimarães, diretora da empresa, revelou estar materializado um sonho de mais de 10 anos.
A ideia de trazer este serviço para a Serra Gaúcha é de 2003, quando estava na comitiva que visitou a cidade de Barcelona, na Espanha. “O projeto faz parte da melhoria do transporte e do trânsito na região. Muitas pessoas deixarão os carros nos hotéis, usarão o Bustour. Ele é transporte turístico entre os atrativos das cidades e estabelecimentos ao redor dos pontos, e também atrativo em si, pelas suas características diferenciadas” — diz a executiva Adriane Brocker.
Todos os pontos de parada do Bustour estão com sinalização específica, uma vez que eles têm local exclusivo para estacionamento. No passeio, atrações inesquecíveis de Canela e Gramado desfilam diante dos olhos de visitantes e turistas. Algumas, construídas com maestria pela mão do homem; outras, verdadeiros presentes da natureza, em uma região de uma beleza única, um dos principais polos turísticos do Brasil e com uma qualidade de vida singular.
Nas páginas a seguir, alguns dos atrativos das duas rotas do Bustour Os textos foram produzidos a partir de pesquisas na Internet. As imagens, quando sem crédito, foram importadas de sites dos atrativos ou de divulgação dos mesmos.
Criação, redação, edição e editoração de João Zuccaratto Jornalista especializado na promoção do turismo baseado na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo 3
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Alpen Park O Alpen Park está situado a três quilômetros da Catedral de Pedra, em Canela. São 60.000 metros quadrados de área verde, proporcionando ao visitante um visual inesquecível. Iniciou atividades em 2003, naquela época oferecendo apenas uma atração àqueles que o procuravam: o Alpine Coaster, equipamento importado da Alemanha, assim como os demais que foram sendo integrados. Atualmente, o brinquedo âncora denomina-se Trenó. Ele tem este nome por imitar os carrinhos de neve muito utilizados na Europa. Cada uma das 37 unidades à disposição das pessoas permite controle total da velocidade, dando muito mais segurança aos usuários. Mas, para aqueles em busca de emoção, o Alpen Park oferece atrativos capazes de fazer a adrenalina falar mais alto. Entre estes, destacamos Alpen Kids. Arvorismo, Bungee Trampolim, Muro de Escalada, Quadriciclo, Simulador Mini Rider, Snapy Draw, Tirolesas, Torre de Rapel e Touro Mecânico. Há opções tecnológicas, como Cinema 4D e Cineminha 6D, unindo efeitos especiais e sensoriais, e o Alpen Interactive, permitindo interação com jogos em 5D, todos pioneiros na América Latina. Em 2012, o Alpen Park inaugurou a Alpen Blizzard, maior montanha-russa em aço do Estado, e um dos brinquedos mais radicais do complexo. Com percurso de 438 metros, alcançando altura de cinco andares e velocidade média de 55 quilômetros por hora, o passeio proporciona uma vista indescritível, pois está localizada à beira de um vale que corta a Serra Gaúcha.
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Castelinho do Caracol
O Castelinho Caracol é uma das primeiras residências do Município de Canela. Ele foi erguido no inicio do século XX, entre 1913 e 1915, por Pedro Carlos Franzen, casado com Luíza Sommer. Todo em araucária, pinheiro típico da região, imerso durante seis meses nas águas do Arroio Caracol antes de ser serrada e seca naturalmente, na sombra, para se tornar duradoura. Pilares, vigas, caibros, paredes e tudo mais estão unidos por encaixes e parafusos, sem o uso de pregos. Toda a estrutura está intacta, mesmo com quase um século de idade, mostrando uma obra como resultado de técnica, conhecimento e beleza. O Castelinho Caracol também preserva os móveis e utensílios utilizados por seus moradores. O casal viveu ali com seis filhos. São dois pavimentos e 18 ambientes. No primeiro pavimento, encontram-se quartos, sala de jantar, sala de música, banheiro e cozinha. No segundo, o destaque fica para o quarto de costura. Era ali que as filhas de Luíza e Pedro costuravam vestidos e capas para travesseiros e edredons recheados de penas. Ele também permite uma vista de180 graus para o vasto verde do entorno.
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Catedral de Pedra
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Igreja Matriz de Canela, cuja construção teve início em 1953, sobre alicerces colocados no solo desde 1941, em volta da antiga capela ali existente. Com projeto do arquiteto Bernardo Sartori, em 1955 ficou definido revestir toda a parte externa em pedra basalto. Com a conclusão das paredes, em 1964, se deu então a demolição do templo antigo. Em 1965, fez-se a colocação do telhado. Em 1966, a campanha dos vitrais, doados por pessoas da comunidade. O forro foi colocado em 1978 e, em 1982, o piso, também em pedra basalto. Em 1987, a porta em mogno, adornada com escultura de Walter Frasson. Sua torre, com 65 metros de altura, abriga carrilhão de 12 sinos. A agora “Catedral de Pedra de Canela” é um dos pontos turísticos mais visitados no Rio Grande do Sul. O altar é uma obra de arte, esculpida em madeira pelo uruguaio Júlio Tixe, com o tema da Santa Ceia. Ali também, painéis do gaúcho Marciano Schimitz retratam a aparição de Nossa Senhora, a Alegoria dos Anjos e a Anunciação. O mesmo artista assina os brasões dos quatro evangelistas. A Via Sacra é do restaurador Pablo Orona Herrera, com todas as imagens esculpidas em argila. O conjunto de sinos, doado por João Bolognesi em cumprimento de vontade da esposa, Gilda T. Bolognesi, denomina-se Carrilhão da Independência. Isto porque a inauguração ocorreu em 7 de setembro de 1972, sesquicentenário do Grito do Ipiranga, quando o Brasil foi libertado do domínio de Portugal. Nas superfícies da cada um deles, em relevo, cenas da história do nosso País.
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Cristais de Gramado Cristais de Gramado é uma fábrica localizada na cidade que lhe deu nome. Apesar da fundação recente, em 2002, é pioneira no Rio Grande do Sul, e uma referência nacional, na arte da produção de cristal artístico a partir da técnica artesanal italiana denominada Di Murano. A moldagem é feita por sopro e movimentos manuais, resultando em peças com cores e design exclusivos. A indústria oferece aos muitos visitantes a oportunidade ímpar de observar os artesãos em atividade. Isto, como parte de um show com projeção integrada, no qual a história do cristal é contada de maneira inédita, através da interação do mestre vidreiro com o público. O sucesso do empreendimento fez com que a área de atendimento tivesse que ser aumentada para 2.000 metros quadrados. Anualmente, são mais de 200.000 pessoas que presenciam e apreciam aquela arte milenar. A estrutura preparada para receber os grupos atende uma média de 400 por vez. Todos podem conferir o resultado do processo em milhares de itens segmentados em perfumaria, artigos masculinos, material para escritório etc. Há ainda produtos importados vindos da principalmente da Europa.
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Gramado Zoo O Gramado zoo, na Serra Gaúcha, não é apenas espaço turístico e de recreação. Funcionando desde setembro de 2008, trouxe novo conceito para o segmento. Bem-estar animal, pesquisa, educação e conservação ambiental são os pilares que norteiam o empreendimento. Em vez de grades e jaulas, vidros blindados e viveiros reproduzem com fidelidade o habitat das espécies. O Gramado Zoo inova ao apresentar exclusivamente a fauna brasileira, a de maior biodiversidade do planeta. Atualmente, vivem no parque cerca de 1.500 animais. E todas aquelas espécies consideradas como ameaçadas de extinção recebem cuidados especiais para reprodução e pesquisa. A estrutura oferece hospital veterinário, berçário e ambientes para os oriundos de clima quente. O Gramado Zoo, além de possuir grande equipe especializada de biólogos, veterinários e educadores ambientais, proporciona aos visitantes uma perfeita harmonia entre homem e natureza. No percurso pelas instalações, educadores ambientais e placas ilustrativas de fácil leitura passam as informações que ajudam a cumprir uma de principais metas da instituição: educação ambiental. Outra novidade é visitação no período da noite, experiência de observação das espécies com hábitos noturnos. Foram três anos de pesquisa e dois de obras, até ser aberto ao público. O restaurante, em formato de oca indígena, atende até 200 pessoas por vez. E parte dos recursos gerados pela lojinha exclusiva vão para as pesquisas sobre conservação de espécies ameaçadas de extinção.
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Lago Joaquina Rita Bier O Lago Joaquina Rita Bier, localizado na área urbana da cidade de Gramado, é artificial. Idealizado por Leopoldo Rosenfeldt, seus limites foram definidos a pás e picaretas. Seus 17.000 metros quadrados de superfície são embelezados por uma pequena ilha ao centro do espelho d’água. Circundado por araucárias com mais de 70 anos de idade, permite caminhadas ao longo do seu redor. As ruas do entorno do Lago Joaquina Rita Bier são tomadas por casas de alto padrão, e também por alguns dos melhores hotéis da região. Durante o ano todo é frequentado por moradores e turistas, que aproveitam a beleza do local para fugir do sedentarismo. Durante o período de eventos do Natal Luz, serve de palco para o belo espetáculo de luz, fogos e canto batizado de Nativitaten.
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Lago Negro
O local onde o Lago Negro está situado chamava-se Vale do Bom Retiro, e era um amplo espaço coberto por árvores. Em 1942, depois de um incêndio devastar toda a área, o imigrante alemão Leopoldo Rosenfeld iniciou um lento trabalho de recuperação do local. E teve a ideia de usar parte do espaço para criar um lago, montando cenário semelhante a muitos existentes na Europa. Construiu uma barragem e reflorestou os arredores com mudas de pinheiros trazidas da Floresta Negra, ampla área de preservação localizada no Estado de Baden-Württemberg, situado no Sudoeste de Alemanha. Não demorou muito e, em 1953, o espaço já tinha tomado as conformações que exibe nos dias de hoje, encantando tanto a moradores quanto aos turistas que vistam Gramado. Suas águas são profundas e de um verde escuro carregado, refletindo o alto dos pinheiros que se alternam com o colorido das azaleias no inverno e o azul das hortênsias no verão. Um caminho de saibro contorna o espelho d’água e serve de trilha para caminhadas. Sua maior atração são pedalinhos em formato de cisnes, no qual os turistas se divertem passeando por toda a superfície.
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Minimundo
A história do Minimundo nasceu de um sonho de ver um mundo mais perfeito. Foram materializados por uma família de imigrantes alemães que chegou ao Brasil em 1952, deixando para trás a turbulenta Europa daqueles tempos. Otto Höppner casou com a brasileira Ritta e, com o filho, recomeçou a vida com a construção do Hotel Ritta Höppner, em 1958, cuidado pela matriarca até 1973.
Assim, nasceu uma cidade inteira, de brinquedo, ao ar livre. Brinquedos de adultos fabricados de forma artesanal, seguindo com fidelidade os projetos correspondentes, tudo 24 vezes menor que o original. Um cenário do nosso mundo real, hoje na quarta geração da família. Os descendentes continuam a obra que desperta a criança existente dentro de cada um, não importa a idade.
Os netos foram o estímulo para o avô Otto iniciar uma pequena área de lazer infantil ao lado do hotel. No início, apenas casinha de brinquedos e balanços. Mas a imaginação foi bem mais longe. E, como no espaço não cabia tudo que insistia em se tornar concreto, foi necessário fazer em uma escala menor, para que também pudesse ser visto de uma forma mais abrangente e simpática.
Ao entrar no parque, o visitante é tomado pela magia de um mundo único, em miniaturas. E se quiser saber mais detalhes sobre todos os prédios, habitantes, vegetação, carros, ônibus, trens, aviões, estradas de ferro, animais e muito mais, tudo em escala 24 vezes menor que a natural, o Limpador de Chaminés estará ao lado, pronto para ajudar! E com muitas histórias a serem contadas!
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Mundo a Vapor
Em 1924, uma estrada de ferro passou a unir Canela à capital do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. E a cidade tornouse local de veraneio, além de recomendada por médicos para diversos tipos de tratamento de saúde, devido ao seu excelente clima. Passar as férias em Canela era uma forma de status para todos aqueles que moravam nas partes mais baixas dos pampas. E locomotivas a vapor, além de movimentar trens com cargas e passageiros, eram utilizadas como força-motriz para os equipamentos das muitas serrarias em funcionamento em toda a região. Um dos técnicos de manutenção destes equipamentos era Ernesto Urbani. E seus filhos, Omar, Benito e Hermes, praticamente foram criados acompanhando o pai em todas aquelas oficinas. Com isto, foram se apaixonando por aquela tecnologia, tão avançada naquele tempo. Não demorou para surgir a ideia de reproduzir em escala menor os monstrengos que viam funcionando por todo lado. Em 1950, Omar Urbani, com 16 anos de idade, faz a primeira das miniaturas, com sobras de material, e fora do seu horário de trabalho na oficina que o pai mantinha naquela cidade. Consertando, junto com o pai, as enormes locomotivas, ele e o irmão Omar começaram a criar as miniaturas. É assim fizeram diversas obras de arte, hoje orgulho da região! Com o tempo passando, o número de máquinas cada vez maior, e o interesse das pessoas em vê-las funcionando, decidiram juntar tudo aquilo num único local, para que todos pudessem apreciar os trabalhos. Assim nasceu a exposição Mundo a Vapor. Só que, simplesmente colocar o acervo dentro de um galpão, não teria atração suficiente para chamar mais e mais visitantes. O espaço precisava de algo que o diferenciasse de um museu comum. Foi quando recordaram de um acontecimento marcante na vida de todos aqueles que trabalhavam como máquinas a vapor naqueles tempos. Tratava-se de um acidente ferroviário acontecido em Paris, em 1895, quando uma locomotiva desgovernada atravessou a Estação de Montparnasse em alta velocidade, arrancou o cavalete de segurança ao final de trilho, avançou contra a parede que dava para a rua e caiu de uma altura de 12 metros, até sua frente bater contra o chão. E ficou ali, pendurada, numa cena até hoje impactante. Este é o cenário que se encontra na fachada do Mundo a Vapor, situado junto à rodovia que une Canela e Gramado. Uma reprodução fiel a encantar todos que se dirigem ao local. É um cartão de visitar que mostra a força que o vapor d’água é capaz de produzir. Começou nos anos 1700 e segue na atualidade, pois é a forma que as usinas nucleares usaram para gerar energia elétrica. 15
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Museu da Moda
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—reconstrói Município4.000 de Canela Município Grmado O Museu da Moda, no Município de Canela, nas Serras Bustour Gaúchas, anosedo vestuáriodefeminino. São 2.500 metros de área exibindo peças com tecelagem, tingimento, costura, detalhes e aviamentos obedecendo aos períodos que retratam. Tudo reconstituído após ampla e completa pesquisa da empresária e estilista Milka Wolff e da curadora da exposição, Débora Elman.
O visitante faz uma viagem pelo do tempo, iniciada com vestidos feitos a mão em 2000 AC, passando por 1709, por exemplo, ano em que surgiu a primeira máquina de costura, chegando até os dias atuais. Há também peças e utensílios relativos à confecção de roupas garimpadas em antiquários de diversos países. Uma estrutura digital permite acesso a todo este histórico e no auditório é feita projeção permanente da trajetória do Museu e seu acervo. Há ainda espaço especial para exposições temporárias de temas artísticos e culturais afins, loja para a venda de lembranças da visita e uma charmosa cafeteria com cardápio diferenciado, em que se destacam receitas e especialidades de todo o mundo.
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Mundo Encantado
São apenas sete cenários, mas eles nos fazem voltar no tempo, remetendo a um mundo mágico. Miniaturas com riqueza de detalhes retratam a história do homem até os dias de hoje. Uma coleção iniciada em 1970, quando Moacir Foss construiu o primeiro, retratando Belém e Jerusalém, cidades da antiga Judéia, mostrando nascimento, batismo e crucificação de Jesus Cristo.
Inaugurado no final de 2003, mostra a história do Município de Gramado em miniaturas que encantam crianças e adultos. Em riqueza de detalhes, lá estão paisagem natural, cachoeiras, serrarias, vinícolas, moinhos, marcenarias, casas típicas italianas e alemãs e duas réplicas da Maria Fumaça que unia a região com a capital do Estado do Rio Grande do Sul, a cidade de Porto Alegre.
Durante dois anos, no mês de dezembro, o conjunto era exposto numa casa na praça central de Gramado. O local não era muito adequado, devido aos problemas que enfrentava, Moacir deixou aquilo de lado, esquecido. Em 1999, aposentado, com ajuda de esposa e filhos, restaurou aquelas peças e produziu outras. E todas estão expostas no espaço batizado como Mundo Encantado.
O acervo foi enriquecido a partir de julho de 2013, com a inclusão de três novos cenários. Eles trazem réplicas de ambientações atuais, presentes tanto em Canela quanto em Gramado: Prefeitura, Casa Knorr, Vale do Quilombo, pórticos, Festival de Cinema, Casa do Major Nicoletti, Cânion Itaimbezinho, Centro de Informações Turísticas e Cascata do Caracol, dentre muitas outras.
Museu de Cera O Museu de Cera Dreamland, em Gramado, é o primeiro projeto do gênero a apresentar ícones do cinema e da cultura pop em toda a América do Sul. São representações de quase 100 astros e personalidades mundiais, em 20 cenários, tais como Navio Pirata, Caverna Indiana Jones, Salão Oval da Casa Branca, Limusine Presidencial e Bar Anos 50, atraindo visitantes de todas as idades. 18
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Museu do Perfume A cidade de Gramado é uma das faces mais típicas do turismo do Rio Grande do Sul. Na Serra Gaúcha, florescem as hortênsias, a neve pinta de branco a paisagem e o sabor do chocolate aquece os corações. Tudo é um convite aos prazeres dos sentidos: uma natureza exuberante, a culinária com os sabores das colonizações alemã e italiana e as tonalidades e sons do Natal Luz. Agora, completando esta oferta de sensações, Gramado tem o Museu do Perfume. Anexo a uma fábrica de colônias, cosméticos e odorizantes para ambientes, ele exibe cerca de 450 frascos de clássicos da indústria mundial e outras curiosidades. Um dos destaques fica com o Violeta di Parma, criado especialmente para Marie Louise, segunda esposa de Napoleão Bonaparte. Um vídeo de cinco minutos traz informações sobre o mundo dos aromas: significado da palavra “perfume”, história deste produto tão especial, termos e conceitos usados em perfumaria etc. Na sala principal, técnicas de extração da principal matéria-prima da produção, as essências, e a localização geográfica de cada uma delas. Um teste especial orienta na escolha do perfume pessoal.
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Museu do Automóvel
Trata-se, sem dúvida, da mais linda exposição de carros antigos do Brasil. Um conjunto de veículos e motocicletas, conservados, restaurados e em perfeito funcionamento, nos levando a reviver, com emoção e nostalgia, o clima de glamour dos anos dourados das décadas de 1950 e 1960. Aberto desde julho de 1997, é aclamado como das mais lindas atrações de Gramado e do País. O Hollywood Dream Cars exibe as mais lindos e originais criações da indústria automobilística dos Estados Unidos, produzidas no período que compreende as décadas de 1920 a 1960. São verdadeiras obras de arte que encantaram artistas, presidentes e personalidades do mundo inteiro. E que continuam a mesmerizar todos aqueles que visitam a exposição permanente. Em uma área de aproximadamente 1.000 metros quadrados, encontramse raridades que vão do Cadillac conversível de 1953, com vidros ray-ban elétricos, direção hidráulica, ar condicionado e motor V-8 de 230 HP, ao Ford Victória 1956 conversível, único existente no Brasil, mas incluem também Ford modelo A 1929, Buick 1951, Pontiac 1951, Roadmaster e muitos outros.
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Outro grande destaque do Museu do Automóvel de Gramado são as 15 motos Harley-Davidson em exposição. Todas com 1.200 cilindradas e restauradas de acordo com os padrões originais de fábrica. A mais antiga delas foi produzida em 1964. Uma pertenceu à Polícia Rodoviária Federal, retratada na pioneira série de tevê produzida no Brasil nos anos 1960: “Patrulheiro Rodoviário”.
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Parque do Caracol
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A região do Parque Estadual do Caracol foi habitada, até meados do século XIX, por índios caingangues, habitantes das florestas de araucárias. Eram catadores de frutos e sementes e, eventualmente, caçadores. Por volta de 1863, chegou o primeiro colonizador europeu, junto com a família. Agricultores e pecuaristas e foram, durante muitos anos, os únicos moradores do local.
A partir de 1900, muitos colonos e madeireiros. Os primeiros hotéis e casas de veraneio surgiram bem muito antes da cidade de Canela. As pessoas eram atraídas pelo clima ameno, florestas, águas e pureza do ar. Em 1925, a ferrovia liga a capital do Estado, Porto Alegre, até Canela. A cidade cresce de forma rápida, em função da produção econômica ser escoada pela estrada de ferro. Rapidamente, o parque tornou-se o local mais visitado do Rio Grande do Sul. Com o passar do tempo, e a procura aumentando, a infraestrutura existente foi melhorada, oferecendo aos visitantes painéis interpretativos, áreas de lazer, trilhas ecológicas, espaços para lanches, restaurante, lojas de artesanato e, o mais radical, uma escadaria de 927 degraus que leva até a base da cascata. A Cascata do Caracol é um dos cartões postais da cidade. Centro de um parque com 25 hectares de área, a partir de mirante cercado todos têm segurança para apreciar a beleza da queda d’água, fotografar ou filmar. Se quiser descer até lá embaixo, é fácil. O difícil está em encarar a subida. Apesar de vários pontos para descanso, não é programa para qualquer um. Uma torre com 30 metros de altura permite vista panorâmica de 360 graus da Cascata do Caracol e de todo o seu entrono local. Um elevador panorâmico conduz o visitante à plataforma envidraçada. A paisagem é deslumbrante. Há binóculos à disposição e pode-se apreciar a fauna e a flora da região. Além do espetáculo da Cascata, observam-se outras cascatas até então desconhecidas. Dentro do Parque do Caracol, há um delicioso passeio de trem conduzido pelo maquinista carinhosamente conhecido como Zé do Apito. Durante o percurso, ele narra a história da imigração e as primeiras viagens de trem na região. O trem vai até à Vila dos Imigrantes, lugar animado e divertido, no qual são revividos os hábitos e os costumes dos imigrantes alemães e italianos. 23
Turismoria: João Zuccaratto
O parque resgata a formação e evolução do gaúcho, seus usos e costumes. Possui infraestrutura de cultura, gastronomia e lazer. Em área de 120 mil metros quadrados, oferece o Memorial do Gaúcho, restaurante temático, arena de shows e domas, programa de resgate de animais crioulos e o Galpão Mirim, espaço lúdico que ensina tradições gaúchas especialmente para as crianças, Além de horta orgânica, herbário, espaço para exposições de arte, mangueira para apresentações da lida campeira e local para shows artísticos, outro atrativo é a Cidade dos Gaúchos. Inaugurada em agosto de 2012, interativa, apresenta os principais tipos de habitação do interior do pampa no século XVIII. No total, são 10 mil metros quadrados de área coberta. 24
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Parque do Gaúcho Na Cidade dos Gaúchos, foram reconstituídas tolderia de couro usada como habitação pelos índios pampeanos, oca de capim Santa Fé dos índios guaranis e capela de pedra representando a presença dos europeus no pampa. Tem ainda Estância Cimarrona, feita em torrão com telhado de capim Santa Fé, bolicho de campanha e o fogo de chão, onde são contadas as lendas gaúchas.
O restaurante também promove resgate da culinária típica local. E apresenta a nova atração gastronômica: o Café Gaúcho: pão de campo saído do forno à lenha, linguiça assada na brasa, manteiga fresca, doce de leite uruguaio e mel de flor de laranjeira estão entre as delícias. Para beber, opções desde o mate cozido até o café passado na hora, além de chás, leite e sucos diversos. 25
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Parque do Pinheiro Grosso
Foto Brocker Turismo — Rita Guedes
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O Parque do Pinheiro Grosso, situado às margens da rodovia que dá acesso ao Parque Estadual do Caracol e demais áreas de visitação daquele entorno, é um símbolo do turismo ecológico, ou de exploração racional da paisagem ou de recursos naturais capazes de melhorar a qualidade de vida da população com a oferta de ofertando e serviços com foco no desenvolvimento sustentável. O Pinheiro Grosso é sobrevivente do ciclo madeireiro de Canela. Sobreviveu por não ter valor comercial devido às bifurcações do tronco. Todos os demais do entorno foram suprimidos. O parque ao seu redor tem como finalidade a proteção integral deste espécime hoje raro, mas dominante na mata daquela região, cuja origem remonta a mais de 200 milhões de anos no solo brasileiro. 27
Turismoria: João Zuccaratto
Play House Floribal
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A Florybal começou numa sala pequena, de aproximadamente 21 metros quadrados. Sua trajetória de sucesso é marcada pela qualidade na produção dos chocolates caseiros e a preocupação de proporcionar momentos agradáveis aos visitantes. Hoje ocupando área de 1.700 metros quadrados, a fábrica conta com seções específicas para cada processo e tipo de chocolate.
Completando 20 anos de história, o Chocolate Florybal é referência de sabor em chocolate caseiro de Gramado, e também no mercado de entretenimento turístico. Isto, devido à magia presente em suas lojas. Elas oferecem atrações como a Mini Fábrica, na qual curiosos e fanáticos por chocolate conferem de perto o processo de fabricação de alguns dos produtos caseiros da empresa.
As novas instalações possibilitaram uma grande expansão da empresa nos últimos anos, que passou a ter distribuição nacional, tornando o chocolate de Gramado conhecido por diversas regiões do País. Atualmente, a Florybal conta com uma variedade de mais de 400 sabores, divididos em linhas de bombons, drágeas, ramas, fondues e muitos outros produtos personalizados.
O delicioso cheiro do chocolate durante a fabricação pode ser levado para casa como aromatizante, graças à linha de cosméticos própria. A Mini Roda Divertida, na parte externa, atrai e diverte o público infantil. E a primeira pista de patinação de chocolate do mundo é atração sem igual, como o Território dos Horrores, arrancando gritos dos corajosos que se arriscam a experimentar.
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Praça das Etnias
A Praça das Etnias, um novo espaço de Gramado, já se tornou mais um ponto turístico da cidade, recebendo a própria comunidade local e os turistas. Foi assim batizada porque abriga três casas, com arquiteturas alemã, italiana e portuguesa, em alusão aos colonizadores que lá aportaram. A primeira, no estilo enxaimel, já existia naquele local, e a ela foram juntadas as outras duas. A portuguesa, com aparência típica lusitana, tem o piso nas cores da bandeira daquela nação europeia. A italiana, originalmente construída em 1937, e agora adquirida pelo Poder Público, é toda em pedra maciça e madeira, respeitando os detalhes da obra original. Há ainda uma casa de pedra, onde são adquiridos todos os passeios do agroturismo, cujas partidas e chegadas acontecem por ali. O espaço conta com jardins e um pergolado central, com bancos, para aquele chimarrão no fim de tarde, ou simplesmente para descanso durante passeio pela cidade. Lá também podem ser comprados artigos da Feira Orgânica: verduras, conservas, peças em madeira, enfeites natalinos etc. Os coloniais — como geleias, pães, bolachas, cucas... —, são vendidos na Casa do Colono. 29
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Reino do Chocolate Caracol
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Em 2008, a região de Canela e Gramado ganhou um espaço temático muito interessante. Trata-se de um “reino” em que, num espaço com 1,6 mil metros quadrados de área construída, por meio de passeio lúdico, crianças, jovens, adultos e melhor idade conhecem toda a história do chocolate. Uma aventura iniciada na antiga civilização dos astecas, que floresceu onde hoje é o México.
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Uma pirâmide chama atenção para a história do deus Quetzalcoatl, que teria dado o cacau, o “fruto divino”, de presente para aquele povo. Dentro desta construção, representações de rituais e escritas das outras etnias que habitaram a região antes da chegada dos europeus, como maias e toltecas. A conquista feita pelos espanhóis é representada pela grande caravela de Hernán Cortéz. Em outro espaço, grandes painéis iluminados detalham passo a passo toda a história do chocolate, até alcançar nossos dias. E citam a “Rainha Gulosa”, provavelmente a primeira chocólatra a existir. O local ainda traz cenários como a corte do rei Carlos V, da Espanha, e a cozinha de um mosteiro do século XVI, na qual os monges aparecem fazendo uma receita de chocolate. Uma Mini Fábrica, onde é possível conferir a produção do chocolate em andamento, a Fazenda do Cacaueiro Falante e inúmeras esculturas feitas de chocolates também encantam a todos. O Reino do Chocolate conta também com um belíssimo café, com vista privilegiada para o Vale do Quilombo. E, para encerrar o passeio, é hora de entrar na “Sala dos Tesouros“, onde todos ficam tontos com os aromas e as diversidades de opções de chocolate à venda.
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Turismoria: João Zuccaratto
A mais nova atração da Serra Gaúcha é o Snowland, o primeiro parque de neve indoor das Américas. Isso mesmo: só existem outros parques cobertos, e com neve de verdade, na Alemanha, China, Coréia do Sul, Dubai, Holanda, Inglaterra e Nova Zelândia. Mas o Snowland tem uma peculiaridade em relação aos demais, todos voltados apenas para a prática de esportes na neve. Ao ingressar, o visitante é transportado para um vilarejo alpino ao sopé de uma montanha. Um lugar incrível, onde pessoas de todas as idades têm a oportunidade de vivenciar a sensação de ver a neve pela primeira vez. E mais de 30 atividades para todas as idades, entre os quais se destacam os esportes de neve e glacial com animais mecatrônicos. Isto em qualquer época do ano. A Área de Neve possui 7.200 metros quadrados, sendo metade ocupada pela pista de esqui e de snowboarding. O restante está dividido em atrações para adultos e crianças. Uma é a Montanha de Neve e animatronics da Era do Gelo, com movimento e som. Roupas para suportar o frio de pelo menos três graus negativos, como botas, casacos, luvas e capacetes, são cedidos pelo Snowland.
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Bustour — Município de Canela e Município de Grmado
Foto Estratégia Comunicação — Sandro Seewald
Snowland 33
Turismoria: João Zuccaratto
Supercarros
A exposição Supercarros, além de exibir bólidos tais como Ferrari F-360 Modena F1, Lamborghini, Corvette C6, Porsche Boxster e o Mustange GT Premium, realiza o sonho de muitas pessoas, de ser ver ao volante de uma máquina como estas. Se preferir, pode-se ir de carona em qualquer destes esportivos, sem necessidade de se investir altas quantias. Os passeios como motoristas têm trajetos a partir de oito quilômetros; os outros, a partir de três.
Foto Estratégia Comunicação — Sandro Seewald
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