Revista Maranhão Turismo Janeiro Fevereiro 2019

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FOTO: CHARLLES EDUARDO

Ano XXIX São Luís - MA - Brasil Janeiro/Fevereiro - 2019 R$ 15,00






JULHO Excursão “Lençóis Maranhenses” De 05 a 07 - Terrestre (3 dias) Barreirinhas – MA – 20 vagas. JANEIRO Excursão “Salvador e Itaparica” De 16 a 23 – Aéreo e terrestre (8 dias) Salvador – BA – 40 vagas Excursão “Lençóis Maranhenses” De 11 a 13 e 26 a 27 – Terrestre (3 dias e 2 dias) Barreirinhas – MA – 20 vagas em cada excursão. FEVEREIRO Passeio “São Luís vista do Mar Temático de Carnaval” Dia 23 – Terrestre – (1 dia) 20 vagas MARÇO Excursão “Minas Gerais - MG” De 20 a 27 – Aéreo e Terrestre (8 dias) Minas Gerais – 40 vagas

Excursão “Lençóis Maranhenses” De 27 a 28 - Terrestre (2 dias) Barreirinhas – MA – 40 vagas. Excursão “Amazonas - AM” Dia 17 a 24 – Aéreo e terrestre (8 dias) Amazonas – 30 vagas AGOSTO Excursão “Lençóis e Atins” Dia 08 a 11 – Terrestre (4 dias) Barreirinhas – MA – 20 vagas SETEMBRO Excursão “Bertioga e Holambra” De 05 a 12 – Aéreo e Terrestre (8 dias) São Paulo – SP - 40 vagas Excursão “Santo Amaro” De 20 a 22 – Terrestre (3 dias) Santo Amaro – MA – 20 vagas

Excursão “Santo Amaro e Travosa no Carnaval” De 02 a 05 – Terrestre (4 dias) Santo Amaro – MA – 20 vagas

OUTUBRO Excursão “Chapada das Mesas” De 23 a 27 – Terrestre (5 dias) Carolina e Riachão – MA – 30 vagas

ABRIL Excursão “Luís Correa” Sesc Caxias De 17 a 21 – Terrestre (5 dias) Luís Correa - PI – 30 vagas

Excursão “Luís Correa – PI” Dia 09 a 13 – Terrestre (5 dias) Luís Correa - PI – 30 vagas

Excursão “Lagoa do Cassó” 27 a 28 - Terrestre – 2 dias Primeira Cruz – MA - 15 vagas MAIO Excursão “Bonito - MS” Dia 01 a 08 – Aéreo e terrestre (8 dias) Mato Grosso do Sul – 40 vagas Passeio “Náutico Raposa com criatório de ostras – Temático de São João” Dia 25 – terrestre – (1 dia) São Jose de Ribamar – MA – 20 vagas JUNHO Passeio “Fé no Divino” Dia 01 -Terrestre (1 dia) Alcântara – MA – 20 vagas Excursão “São João na Ilha” Sesc Caxias - MA De 22 a 23 – Terrestre (2 dias) – 20 vagas * Programação sujeita a alteração. 6 Maranhão Turismo

NOVEMBRO Passeio “Nas águas do Una” Dia 02 – Terrestre (1 dia) Morros – MA – 20 vagas Excursão “Delta das Américas” De 14 a 17 – Terrestre – (4 dias) Tutóia – MA – 20 vagas DEZEMBRO Excursão “Foz do Iguaçu” De 04 a 11 – Aéreo e terrestre – (8 dias) Paraná – PR – 40 vagas * Programação sujeita a alteração. Turismo Social do Sesc Rua São Carlos, s/n – Olho D'Água Tel.: 3248-8302/ 3248-8305


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A beleza do Maranhão com todas suas tradições, soma cultura ao Brasil e traz um charme especial ao nordeste. Venha se encantar com os ritmos, cores e costumes de uma terra regada à muita história e estórias.

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SU MÁ RIO

A História do Carnaval de São Luís 12/24

Bicho Terra 25

Bloco do Reggae 31

Programação oficial, Carnaval de Todos 26/27

Bicicleta do Samba 32 Eleita Corte Momesca 37 Bloco e Baile da Imprensa 41

Banda Sambores 39

Governo Inaugura Centro de Cultura Engenho Central 47/50


FOTO: CHARLLES EDUARDO

Em tempos idos, o carnaval maranhense já foi considerado o terceiro melhor carnaval do Brasil. E esse título foi conquistado graças à diversidade das nossas brincadeiras, fruto da criatividade do povo maranhense. Após um período de pouca animação, nos últimos anos o carnaval de São Luís, sobretudo, tem crescido nas ruas, seu reduto original e mais autêntico, lugar onde blocos tradicionais, blocos de sujos, fofões e outros personagens antológicos sempre encontraram terreno fértil para essa grande expressão popular. Os bailes populares, tendo como redutos recantos como o Bigorrilho e a Gruta de Satã, e aqueles que fizeram época nos meados do século passado, cumpriram um ciclo seminal, deixando saudades dos clubes importantes tais como o Casino Maranhense, o Lítero e o Jaguarema. A novidade é que o carnaval de rua vem se reinventado na capital maranhense nos últimos anos, não apenas com o crescimento de brincadeiras de rua, mas também com o retorno de bailes carnavalescos, com os foliões tirando dos armários antigas fantasias, dando origem a novas, o que vem proporcionando um colorido diferenciado ao carnaval maranhense praticado em São Luís. Neste ano, merecem destaque os eventos patrocinados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - SECTUR, que sustenta a programação cultural dos bailes, incluindo, além das atrações, a infraestrutura de palco, som, iluminação e segurança. Com atrações gratuitas, para todas as idades e em diversos espaços públicos a folia acontece de 1º a 5 de março nos circuitos Madre Deus, com palcos na Praça da Saudade, Vila Gracinha, Beco do Gavião, Casa das Minas e Largo do Caroçudo, e ainda no Circuito Beira Mar, Praça Manoel Beckman e Ceprama. Diversas atrações que marcam a força e a tradição do carnaval de rua, a mistura de ritmos e a exaltação da cultura maranhense foram contempladas para celebrar a alegria com segurança e bem-estar durante os cinco dias de folia momesca. Bom carnaval e até a próxima edição. Boa Leitura Léa Zacheu

Revista Maranhão Turismo Coordenação Editorial e Publicidade Léa Zacheu Administrativo Financeiro Sérgio Quirino Revisão Lara Zacheu Reportagem Paulo Melo Sousa Léa Zacheu José Reinaldo Colaboradores Adriana Vieira Gutemberg Bogéa Edvânia Kátia Wellington Reis Camila Carneiro Diêgo Rodrigues João Zuccaratto Evandro Júnior Diagramação Renê Caldas (renecaldas0@gmail.com)

Capa Fotográfo - Charlles Eduardo Modelo - Uimar Júnior Máscara - José Alencar (Artesão) Fotos Charlles Eduardo Jorrimar de Sousa Danielle Vieira Lauro Vasconcelos Márcio Carvalho Clóvis Viana

Av. Marechal Castelo Branco – Galeria 559 - A Sala 106 – São Francisco – São Luís-MA – Brasil CEP – 65076-090 Fone: (98) 98152 0970 (Tim) / (98) 99607 3423 (Oi) (98) 98211 1426 (Tim) E-mail: revistamaturismo@gmail.com @revistamaturismo *Os anunciantes são os únicos responsáveis por todos os conceitos, conteúdos, erros, falhas, incoerências, informações, imagens, ofertas, opções, propostas, textos e similares constantes das próprias matérias promocionais, peças publicitárias e semelhantes publicadas nesta edição.

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

HISTÓRIA DO

CORSO DA MELHOR IDADE

O Carnaval de São Luís, um dos melhores do Brasil, é resultado da mistura de manifestações diversas que aconteceram, ao longo da história, tendo como resultado a mesclagem de brincadeiras com raízes em povos de origem africana, europeia e indígena. Mas nem sempre foi assim. O pesquisador Ramssés Silva afirma que as primeiras manifestações de Carnaval em São Luís devem ter aparecido entre o final do século XVIII e o início do século XIX com a brincadeira do entrudo, que pode ser explicado, de forma simples e genérica, como festa em que os brincantes lançavam, uns nos ou12 Maranhão Turismo

tros, farinha, baldes de água, limões de cheiro, luvas cheias de areia etc. O auge do entrudo, em São Luís, foi o início do século XX. Neste mesmo período, o historiador Ananias Martins afirma que começa, também, uma nova fase do que ele chama de Carnaval dos Cordões, que se estende até, aproximadamente, a década de 1970. Caracteriza-se pelo enfraquecimento de brincadeiras como o congo, a chegança, o fandango e o coco, o desaparecimento dos autos e o surgimento de um conjunto de manifestações novas do tipo cordões, ranchos e corsos.


Os cordões eram formados por personagens como dominós, pierrôs, cruzdiabos e os fofões, que convergiam, em cortejo, no centro da cidade. Já os ranchos, distinguiam-se dos cordões por serem acompanhados de instrumentos mais sofisticados. Em São Luís, eram famosos os cordões e os ranchos de ursos, apresentando autos com os ursos caprichosos, cachorros e outros personagens. O urso, também, tem um caráter carnavalesco de origem europeia que se adaptou ao clima maranhense.

BARALHO Outra manifestação central do carnaval maranhense era o baralho, descrito por Domingos Vieira Filho como grupos de pessoas sujas de tapioca de goma, empunhando sombrinhas e chapéus de sol desmantelados e sem pano, que percorriam as ruas em gritaria ao som de reco-recos, pandeiros e violões.

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FOTO: JORNAL PEQUENO FOTO: CAMALEÃO.COM

BAILES DE MÁSCARAS

Baile de Carnaval no extinto Grêmio Recreativo Lítero Português

CORSOS E A CASINHA DA ROÇA Corsos eram passeatas de veículos transformados em alegoria, com passageiros fantasiados, às vezes com banda. Organizaram-se desde o início da década de 1920 até o início da década de 1960 reunindo pessoas de maior poder aquisitivo. No entanto, um corso popular sobrevive até hoje. É a famosa Casinha da Roça, criada na década de 1940, a partir da brincadeira do tambor de crioula. É um caminhão que imita uma casa da roça ao som do tambor de crioula. Inspirou novos grupos de tambor de crioula que também saem num corso enfeitado como uma casa de palha, entre os quais Tijupá e Tapera.

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Em meados do século XX surge o carnaval nos clubes e os bailes de máscaras. As famílias de maior poder aquisitivo de São Luís passaram a organizar os bailes mascarados nos clubes e os corsos. Os bailes da alta sociedade aconteciam no Casino Maranhense, Lítero e o Jaguarema. Às vezes, grupos representando este e outros clubes e grupos, saíam em Corso pela cidade. Entre as pessoas de baixo poder aquisitivo, a animação ficava por conta dos chamados bailes de segunda. Entre os bailes famosos, destaque para o Berimbau, Baile do Bigorrilho, Saravá, Gruta de Satã, Rei Pelé e o Clube dos Sargentos e Subtenentes, no bairro do João Paulo. Todos esses bailes conheceram seu auge nas décadas de 1940 e 50. Em 1965, o prefeito Epitácio Cafeteira proibiu as máscaras, o que levou à rápida extinção dos bailes de máscaras na sua forma antiga.


FOTO: CHARLLES EDUARDO

FOTO: RAUL PEREIRA

É importante fazer uma referência ao tambor de crioula, uma antiga e tradicional manifestação da cultura popular do Maranhão. Suas origens remontam ao século XVIII, entre povos que vieram para o Maranhão na diáspora africana. É uma brincadeira dedicada, sobretudo, a São Benedito. Acontece em qualquer época do ano, mas é apresentada, com mais frequência, durante o carnaval e nas festas juninas. No centro histórico não é difícil se cruzar com uma coreira vestida a caráter, longa saia florida e blusa branca de brocado. A jovem Carla adotou o sobrenome para identificação pública. A disposição para a dança de Carla Coureira literalmente encantou o carrancudo Ariano Suassuna quando o pernambucano esteve de passagem pela Ilha de São Luís. Ela coordena a oficina Mulheres que dão no couro que acontece ao ar livre na Praça da Faustina. Ensina como tocar o tambor grande, meião e crivador, a chamada parelha do tambor de crioula. É uma troca do ritual tradicional onde as mulheres dançam e os homens tocam. “Desde criança aprendi a tocar com mestre Felipe”, resume Carla.

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TAMBOR DE CRIOULA

Tão importante é o tambor de crioula no quadro cultural da cidade que há até um dia oficial de comemoração, por força de lei municipal: 18 de junho. São inúmeros os grupos, e sempre a cada dia está surgindo mais um. Durante o carnaval é fácil encontrar um deles. Carla Coureira e as mulheres que “Dão no Couro”

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TRADICIONAIS E ORGANIZADOS Em meados do século XX surgiram, também, outros tipos de blocos. Caracteriza-se por grandes tambores com uma batida própria, um samba de ritmo lento. Começou com jovens de maior poder aquisitivo que organizavam os blocos usando fantasias exóticas e rostos pintados. Entre os famosos estavam Curinga (Legionários), Pif-Paf, Mal-Encarados, Tarados e Vira-Latas. Hoje, são considerados grupo específico nos concursos carnavalescos promovidos pela Prefeitura de São Luís. São os chamados blocos tradicional e os organizados. O bloco tradicional é mais uma peculiaridade do carnaval de São Luís. Desde os anos 30 esses blocos aglutinam pessoas até fora da temporada. Um desses grupos na história, já desaparecido, chamado Vira-Latas, se apresentava em clubes sociais e até em festas de aniversário.

E quem não vai querer sair acompanhando aqueles blocos multicoloridos ao som dos contratempos, tambores enormes de som robusto, pelas ruas calçadas de paralelepípedos ou cobertas de pedra cabeça de negro em São Luís. Todos querem. Lembra muito os entrudos, nos primeiros momentos do carnaval, no qual todas as classes se misturavam sem distinção.

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BLOCOS


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VAGABUNDOS DU JEGUE Por Wellington Reis

Os Vagabundos do Jegue originam-se da extinta Charanga “UNIDOS DO REGIONAL TOCADO Á ÁLCOOL – URTA”, campeã de títulos do carnaval de passarela, categoria BLOCOS ORGANIZADOS, na década de 70/80”. Foi criado à luz de uma frase proferida pelo Presidente do País, na época, João Batista Figueiredo, quando então dizia que “gostava mais do cheiro dos seus cavalos do que de gente”. Daí então, o compositor Wellington Reis – criador do URTA - já cansado das exaustivas competições, reuniu alguns amigos com os quais já antecipava o carnaval de rua, saindo na formação “blocos de sujo”, e, apresenta-lhes na sexta-feira magra de carnaval do ano de 1983, a sugestão de formar uma brincadeira que, em função da frase do Presidente, pudesse homenagear a sagacidade, hombridade e honestidade de certos políticos tupiniquins. Como fantasia, e, ultraje ao rigor, sairiam vestidos a caráter: Terno completo e/ou paletó. Teriam como líder um jumento, denominado FIFÍ – desinência de Figueiredo. Aprovada a idéia, marcaram a primeira saída para o próximo sábado gordo. - Às quatorze horas, em frente ao CEPRAMA, o grogue já corria solto por conta de algumas garrafas de Pitu com tira-gosto de testículos de boi fritos no azeite de dendê.

Enquanto as meninas enfeitavam o jumento, a primeira idéia de banda musical rueira, na Madre Deus, ia sendo formada por um violão, cavaquinho, saxofone, trombone, trompete, sanfona e quatro percussões. Ensaiando e cantando marchinhas, especialmente, compostas para a ocasião, cerca de vinte “vagabundos” devidamente ultrajados já se aglutinavam em torno do seu líder, o poderoso Fífi, que trazia em sua garupa dois cofos de palha para amealhar, durante o percurso, as bebidas que seriam solicitadas aos donos de quitandas e congêneres a troco da presença da brincadeira em seus estabelecimentos. Quatro horas da tarde o primeiro tiro de foguete pipocou pras bandas do Tamancão, anunciando a partida dos Vagabundos do Jegue, criado para atiçar o Carnaval de Rua de São Luís. Subindo o Beco dos Reis (Lúcio de Mendonça), Ari Borges, o quitandeiro mais antigo da Cidade – ainda em atividade – entra para história, entregando uma garrafa de Pitu com rolha de cortiça e um litro de Caldezano. Pelo feito ganha uma marchinha de improviso, inaugurando o que seria a marca registrada do Bloco, daí em diante: Eu sou Vagabundo do Jegue/Se peço e grogue e cigarro, a você/Não negue, não me negue/ Eu era sócio do FMI/ Muito amigo do Delfim/Agora, estou só, com o Fifí/ Meu jegue/Viva Fifí!/Quem entra neste bloco, não pode sair. Após percorrer todo o bairro da Madre Deus e adjacências o Bloco de Sujo mais chique da Ilha retorna à calçada do CEPRAMA, às vinte e uma horas, com trinta e duas garrafas de bebidas e arrastando uma multidão, cantando: “Ai, ai, ai/ Eu vou descer pra cidade/ Eu vou mostrar pra essa gente/ O que é sambar de verdade”... Salve Cristóvão “Alô! Brasil”. Maranhão Turismo 17


Essa turma sempre esteve em plena alegria e felicidade. Aliás, não poderia haver nome melhor para identificar essa família, que vive o ano todo em uma grande folia: Os Foliões. O nome dado pelo saudoso Mestre Walmir (fundador do bloco) veio como medida. O mais premiado representante do carnaval maranhense conquistou dois valiosos prêmios nacionais em 2018, fruto do árduo sério e dedicado trabalho sociocultural promovido durante o ano inteiro.

Sim, Os Foliões não é somente carnaval, mas uma entidade policultural que possui ações, projetos e atividades para todas as épocas do ano. Os Foliões trabalham, ainda, para representar o Brasil no famoso Festival Internacional de Folclore “ASHPA SÚMAJ, realizado na Província de Santiago, na Argentina, para 2020, tem presença confirmada no Festival Internacional de Folclore de Portugal.

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OS FOLIÕES: O BLOCO MAIS BONITO DO BRASIL, CAMPEÃO DA CULTURA BRASILEIRA EM 2018


FOTO: DIVULGAÇÃO

Vale lembrar que Os Foliões, com seus espetáculos folclóricos, já representaram o Maranhão em festivais por todo o país, além de Estados Unidos, Canadá, França (Copa de 1998) e Bélgica, além de exposições na Argentina, República Tcheca, Finlândia, Portugal, Espanha, Perue Bolívia. Em 2019, o bloco homenageará o escritor Monteiro Lobato, um dos mais geniais escritores infanto-juvenis do mundo inteiro, que soube como ninguém mesclar o universo cultural do Brasil com a literatura e a arte popular universal. Visconde de Sabugosa e As Aventuras de Monteiro Lobato. A Turma do Sítio Apronta e Os Foliões Faz de Conta é o interessante tema, que promete muitas surpresas para encantar por onde o bloco se apresentar.

Os autores são o produtor Fábio Moraes e o jornalista Joel Jacinto. O belo samba-enredo é de Luzian Filho e Josias Neto, sendo interpretado pela dupla vencedora Ivan Coracinha e Tunay Moura. Fantasia de Cassio de Jesus. A bateria nota 10 comandada por Cláudio Mendes. A presidente é a Sra. Wilna Moraes Corrêa. A produção dos projetos cabe a William Moraes Corrêa. No carnaval, a montagem artística é de Fábio Moraes, com a linha de produção assinada por Rubenir Serejo. A matriarca da Família Foliões é a Sra. Aldenora. Maranhão Turismo 19


Apareceram, na década de 1950, em vários bairros da área central da cidade. Foram influenciados pelos filmes americanos de bangue-bangue. Eram conhecidos como Apache e Sioux, abrasileirando, depois, para Tupis, Carajás e Upaon-Açu. Durante o carnaval, a antiga Upaon-Açu (grande ilha) lembra seus primeiros habitantes: aqueles que habitavam a grande ilha e os que se espalharam pelo litoral do continente e interior do Maranhão. São as tribos de índios de São Luís, com sua batucada frenética, as preferidas pelas crianças que estão em maioria na formação. Os grupos geralmente não passam de 40 pessoas, entre bailarinos, intérpretes nos rituais e músicos. Muitos das tribos existentes atualmente têm sede ou surgiram no bairro da Madre Deus. São de lá tribos como a Guarany, fundada em 1978 pelo lendário José Ribamar Alves, o Zé Ilha, grande guerreiro da cultura popular. Seu nome é ligado a antigas tribos como a Sioux, legado da época de ouro de São Luís que atravessou várias décadas com marco inicial no tempo em que a cidade desfrutava da condição do terceiro melhor carnaval do país.

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TRIBOS DE ÍNDIOS


FIGURAS CARNAVALESCAS Destaque para o Fofão, espécie de pierrot adaptado a realidade do Maranhão.

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Ramssés Silva destaca que algumas figuras carnavalescas brincaram na cidade, no século XX, como o Urso, o Esqueleto, o Cruz-Diabo e a Índia Potira.

O fofão é um palhaço vestido de imenso macacão de chita colorida, com guizos e máscara de papel, grude e palha. Esse personagem tenta convencer os transeuntes a pegar uma boneca que carrega. Se a pessoa pegar a boneca, é obrigada a pagar uma prenda em seguida. O fofão é uma espécie de curinga que cabe em qualquer outra manifestação carnavalesca da cidade. Apesar de sua longínqua origem europeia, acabou tornando-se símbolo do carnaval maranhense, com linguagem corporal muito específica, com saltos, paradas e gemidos. Maranhão Turismo 21


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ESCOLAS DE SAMBA O desfile das escolas de samba de São Luís é quase tão antigo quanto o do Rio de Janeiro.

Algumas escolas foram fundadas na primeira metade do século XX, a exemplo da Turma da Mangueira (1928) e Flor do Samba (1939). A Turma Quinto é de 1940; Favela do Samba, de 1951; Marambaia do Samba, de 1954; Unidos de Fátima e Império Serrano, de 1956. A história da Mangueira, a mais antiga escola de samba do Maranhão, é a mais interessante. O nome da escola não é uma referência a escola de samba Mangueira, do Rio de Janeiro, como alguns pensam e sugerem. Tem a ver com a fundação da escola, que aconteceu debaixo de uma mangueira, onde a escola foi criada, em 1928.

O primeiro concurso de carnaval foi organizado pelo Instituto de Beleza Vênus, em 1940. Ali participaram indistintamente turmas e blocos de samba. Na década de 1960, o desfile das escolas de samba era na Avenida Camboa, em frente à TV Difusora. Em 1979 foi para a Avenida Senador Vitorino Freire, na parte de baixo do Viaduto do Monte Castelo e em 1980 foi para a Praça João Lisboa. De 1981 a 1988 foi na Praça Deodoro e, atualmente é no Aterro do Bacanga, na área do Anel Viário.

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

FUZILEIROS DA FUZARCA 83 ANOS Bloco tradicional da Madredeus, Fuzileiros da Fuzarca, fundado em 1936. Destaca-se como expressão a parte, pela qualidade do batuque e singularidade dos instrumentos. Chegou a ficar meio esquecido e foi revitalizado, a partir de 1987. O repertório é formado por sambas de compositores locais e marchinhas antigas.

Nas raízes carnavalescas do Maranhão o bloco Os Fuzileiros da Fuzarcas são verdadeiros guardiões. Nostálgicos, carregam consigo o espírito da renovação que impulsiona novas gerações ao agrupamento e relação de afeto com Momo. Pandeiro, cuíca, retinta, marcação, tarol de mão e afoxé fazem a trilha sonora para os sambas de Zé Pivó, Betinho e outros bambas.

Herança dos antigos carnavais, Os FF são presença viva no circuito carnavalesco na temporada pré e nos dias tradicionais de Momo em São Luís. Desde que saiu pela primeira vez, em fevereiro de 1936 arrastado por figuras como Cristóvão Colombo Alô Brasil, Vadico, Henri, Astrogildo, João Piche, Vitório Sabiá, Sabiá (Jouberth Queiroz Almeida), José Evaristo Carnavalho (Zé Toinho), Roseno, Sabará, Sandoval e outros que foram e assim são ilustres do samba da ilha, nunca mais os FF deixaram de participar da folia em corpo ou alma. No entanto, desfilam em preto & branco. Essas cores vieram da homenagem que o bloco carnavalesco fez a uma moça escolhida para ser a primeira rainha do FF que veio a falecer às vésperas do carnaval. Não teve outro jeito de sair no carnaval a não ser com o sinal do luto: camisa nas cores preto e branco. Os efes sempre em preto. Em tudo até no porta estandarte. Os Fuzileiros da Fuzarca tem samba e sambista em sua história. Preservando as antigas batucadas, o bloco é formado por pessoas que passaram dos 60 e jovens que se deliciam com a doce melodia de velhos carnavais. Maranhão Turismo 23


FOTOS: CHARLLES EDUARDO

BLOCOS AFROS A predominante presença do negro no Maranhão não deixou de demarcar um território cultural incontestável. São os negros responsáveis pelo som dos batuques que ecoam no estado. Assim, no carnaval desde tempos ancestrais são os negros que inflamam a festa. Os blocos afros são fenômenos no carnaval de São Luís praticamente recentes. Surgiram no início dos anos 80, puxados pelo Centro de Cultura Negro, um núcleo de militância da conscientização étnica com viés política, reivindicatório do poder, e de pesquisa sócio-cultural sobre a população negra no Maranhão.

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O primeiro bloco afro surgido no carnaval de São Luís foi o bloco Akomabu (a cultura não pode morrer). Em fevereiro de 1984 desfilou pela primeira vez, constituído por pessoas que participavam de escolas e blocos que sentiram a necessidade de uma agremiação carnavalescas que expressasse a consciência negra e promovesse o resgate histórico da população durante o período de festa, chamando atenção do público.

Outros Blocos Afros:

AbiyêyêMaylô A ruanda Omnirá Juremê Didara Netos de Nanã Garotinhos Beleza


FOTOS: EZEQUIAS COSTA

BICHO TERRA Três décadas dedicadas à recuperação do verdadeiro Carnaval de Rua no Maranhão Por João Zuccaratto A recuperação do antigo Carnaval de Rua vem crescendo nas cidades do Estado do Maranhão desde o início da década de 1990. Durante o período de Momo, ano a ano, as vias públicas vêm sendo ocupadas por manifestações populares autênticas, até aquela data praticamente relegadas ao esquecimento: bandos de mascarados, blocos de sujos, grupos de batucada... São infinitas as expressões de criatividade reunindo as pessoas em busca de alegria, descontração e divertimento. E um dos grandes responsáveis por esse verdadeiro renascimento do Carnaval pé no chão está completando três décadas de apresentações. Trata-se do Grupo Carnavalesco Bicho Terra, com suas múltiplas cores, diversos personagens e músicas inéditas revitalizando uma folia até então em processo acelerado de pasteurização. O sucesso de público e a repercussão na mídia provam o acerto da agremiação, transformada em símbolo de luta e resistência na valorização das tradições. O colorido das fantasias e vestimentas dos participantes traz significados especiais: o verde está relacionado à riqueza representada pela flora e fauna das florestas; o azul, com a importância da água para a vida na face da Terra; o vermelho, com a força do elemento fogo na existência do ser humano; o amarelo, com a luminosidade do Sol cruzando uma atmosfera límpida, sem poluição; o preto, como pano de fundo de um Céu estrelado, retratando o infinito das criações dos deuses...

Na trilha sonora do Bicho, o compositor, Poeta Luiz Bucão, diretor artístico, Zé Pereira Godão e os cantores Roberto Brandão e Inácio Pinheiro

Karoline Figueiredo e Ricardo Mendes são musicistas do Bicho

Personagem: Louva-a-deus, com Ivone Barros

Outras representações decorrem dos bichos específicos incorporados aos enredos desenvolvidos pelo Bicho Terra. A lista inclui o Bicho Primavera, chamando atenção para a importância da renovação da vida; ou o Bicho Juçara, usando as características únicas deste fruto presente apenas no Norte de Nordeste do Brasil para espelhar nativos do Estado do Maranhão, conhecidos como maranguaras; o Bicho Louva a Deus, símbolo da esperança permanente no nosso povo sofrido. Nestes seus quase 30 anos de existência, o Grupo Carnavalesco Bicho Terra também assumiu um caráter de Bicho Viajante, tanto dentro do País quanto para fora dele. Em agosto, parte para sua décima-oitava excursão internacional. Junto com o Boi Barrica, outra grande expressão popular do Estado do Maranhão, foi convidado pela Federação Brasileira de Artes Populares para levar seus figurinos, gingados, músicas e ritmos a festivais na Europa, uma Hungria e outro na Suíça. Maranhão Turismo 25


FOTOS: JORRIMAR SOUSA

GOVERNO DO MARANHÃO DIVULGA PROGRAMAÇÃO OFICIAL E LEVA DIVERSIDADE CULTURAL NO CARNAVAL DE TODOS 2019 Por Diêgo Rodrigues

Com uma diversificada programação artística e cultural, o Governo do Maranhão divulgou a programação oficial do Carnaval de Todos 2019, incluindo grupos tradicionais maranhenses e artistas nacionais. O evento é promovido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), em parceria com a Prefeitura de São Luís. Com atrações gratuitas, para todas as idades e em diversos espaços públicos a folia acontece de 1º a 5 de março nos circuitos Madre Deus, com palcos na Praça da Saudade, Vila Gracinha, Beco do Gavião, Casa das Minas e Largo do Caroçudo, e ainda no Circuito Beira Mar, Praça Manoel Beckman e Ceprama. Diversas atrações que marcam a força e a tradição do carnaval de rua, a mistura de ritmos e a exaltação da cultura maranhense foram contempladas para celebrar a alegria com segurança e bem-estar durante os cinco dias de folia momesca. 26 Maranhão Turismo


Blocos tradicionais, blocos alternativos, escolas de samba, shows e bailinhos infantis estão na grade de programação, que este ano conta com a apresentação de 300 grupos artísticos. O evento contará com espaço exclusivo para programação infantil, na Praça Manoel Beckman, na Beira Mar, a ser realizado no domingo e segunda-feira de Carnaval. Outro espaço exclusivo é a tenda do Tambor de Crioula, montada no Largo do Caroçudo, na Madre Deus, de sábado a terça-feira de carnaval.

O circuito Beira Mar, sucesso de público no ano passado, contará com grandes nomes da música brasileira, convidados dos blocos de trio.

No domingo, 3, o Bloco do Lamparina apresenta show com a participação especial de Chico César e Lucy Alves. Na Segunda-feira, 4, o Bloco Bota pra Moer, da dupla Alê Muniz e Luciana Simões movimenta o circuito com a presença do cantor e compositor Moraes Moreira. Na Terça-feira, 5, o show é do Bloco Bittencá e Acolá com Flávia Bittencourt e a cantora Vanessa da Mata. E ainda na terça o Bloco Samba, Carnaval e Argumento encerra o Carnaval de Todos com Arlindinho e Dudu Nobre. Maranhão Turismo 27


BLOCO “BITTENCÁ E ACOLÁ” NA TERÇA DE CARNAVAL Recém chegada de apresentações de sucesso em Nova Iorque (EUA) no mês de fevereiro, agora a cantora Flávia Bittencourt está com toda a atenção voltada para os ensaios e preparativos do seu bloco carnavalesco “Bittencá e Acolá”, que surgiu pela primeira vez no ano passado arrastando uma multidão de fãs e que teve como convidada especial a cantora Maria Gadú. Já esse ano o “Bittencá e Acolá voltará à cena com uma única apresentação confirmada para a terça – feira de Carnaval (05.03) integrando o circuito oficial do “Carnaval de Todos.

FOTO: BEATRIZ DERUIZ

Por Adriana Vieira

Flávia Bittencourt

FOTO: MARCOS HERMES

O bloco tem patrocínio do Grupo Mateus, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura. E conta com uma convidada de peso, a cantora Vanessa da Mata que possui uma legião de fãs maranhenses. A direção musical é assinada por Rui Mário. A concentração do bloco será às 17H no circuito carnavalesco da Av. Beira Mar. A saída está prevista para às 18H, com duração média de duas horas. Apesar do acesso ser livre e gratuito, haverá a venda de camisetas para quem quiser ajudar, com apelo beneficente e toda a renda revertida para o projeto social Sonho de Alice; que é apoiado por Flávia há alguns anos. Vanessa da Mata

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FOTO: PATRÍCIA LINO

BLOCO DO LAMPARINA ACENDE CARNAVAL DO MARANHÃO Por Camila Carneiro

Lucy Alves

Grupo Lamparina Ambos possuem forte ligação com o Maranhão. O Bloco sairá às ruas no domingo de Carnaval, dia 03 de março. Chico César e Lucy Alves são velhos conhecidos do público maranhense. Ambos possuem uma boa relação com a música maranhense. O Bloco do Lamparina vai incendiar ainda mais essa conexão, mesclando o remelexo do baião e xote paraibano com o gingado do bumba-meu-boi e do Tambor de Crioula, ricas manifestações da cultura maranhense.

FOTO: LUIZ GARRIDO

Para o ano de 2019, o Bloco viverá a conexão MaranhãoParaíba, trazendo dois grandes nomes da Paraíba, Chico César e Lucy Alves.

FOTO: ZÉ QUEIROZ

O fogo do “Lamparina” reacende mais uma vez neste Carnaval. Em 2019 será realizada a segunda edição do Bloco do Lamparina, projeto criado pelo Grupo Lamparina, que é comprometido com a cultura e folclore maranhense, e surgiu com a necessidade de manter a tradição do Carnaval de rua de São Luís. Em 2018, o Bloco passeou pela conexão Maranhão-Pará, com dois grandes artistas da cultura paraense, o veterano Pinduca e a menina dos olhos de Belém, Gaby Amarantos. A conexão se fez presente nas músicas, que misturavam o Cacuriá com o Carimbó, e fez a multidão pular na Beira-Mar.

Chico César

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FOTO: LARA RAZOO

BLOCO BOTA PRA MOER

Alê Muniz e Luciana Simões

Bloco da dupla formada por Alê Muniz e Luciana Simões se apresenta na segunda-feira de carnaval, dia 4 de março, no circuito da Beira-Mar.

“O espírito é o mesmo do ano passado. Vamos levar pra rua a mensagem de que é preciso estar atento e forte, que a alegria é revolucionária. Esse personagem nos inspira a resistir e a ocupar as ruas”, afirma Alê Muniz.

BOTA PRA MOER no carnaval Dia 4 de MARÇO, das 16h às 20h30 Circuito Beira-Mar Convidado: Moraes Moreira 30 Maranhão Turismo

FOTO: DIVULGAÇÃO

O nome do bloco é uma homenagem à memória de Bota pra Moer, personagem da cidade que marcou os anos 50 e 60 – mistura de louco e gênio que fez história no imaginário popular.

Moraes Moreira

Para 2019, Alê Muniz e Luciana Simões escreveram em parceria com o poeta Celso Borges duas canções para o período da folia: Ponta d'Areia e Demorô Moraes, este último uma homenagem ao baiano Moraes Moreira, principal atração deste ano. As duas músicas, além do frevo Bota pra moer, sucesso do ano passado, estão no repertório do bloco, que terá ainda clássicos do carnaval brasileiro e releituras de canções do próprio Moraes Moreira, Jorge Benjor, Sérgio Sampaio, Beth Carvalho, Caetano Veloso, etc. BOTA PRA MOER - Seu nome era Antônio Lima, pernambucano de Caruaru, que devido a sua grande inteligência, recebeu o apelido logo que chegou a São Luís. Bota Pra Moer lia com a maior naturalidade um jornal de cabeça para baixo e usava sempre roupas de segunda mão.Uma de suas histórias mais engraçadas aconteceu na grev e de 1951, que paralisou a cidade quando o povo se revoltou contra a posse do governador Eugênio Barros. Os grevistas entregaram a Bota Pra Moer a bandeira nacional e o colocaram à frente da marcha rumo ao Palácio dos Leões. Ao chegar à Praça Pedro II ele viu um grupo de policiais em frente ao Palácio e imediatamente entregou a bandeira, afirmando: “Até aqui eu vim, mas daqui pra frente arranjem outro que seja mais doido do que eu…”


FOTOS: DIVULGAÇÃO

Há 12 anos o Bloco do Reggae é a sensação do carnaval do Maranhão. A originalidade da brincadeira carnavalesca de São Luís chama a atenção do Brasil inteiro com reportagens nas principais redes de televisão, revistas, jornais e sites da internet.

A identificação entre a cidade de São Luís e a Jamaica provoca curiosidade e causa impacto no Turismo local. Não é à toa que a cidade recebeu o apelido de “Jamaica Brasileira”. Este ano o Bloco 100% maranhense ao som de muito roots, serão serão várias atrações, entre djs, equipes de vinil, cantores, banda e grupo de dança.

RAIZ TRIBAL

O Bloco do Reggae é uma iniciativa do GDAM, uma ONG que trabalha culturalmente com crianças e adolescentes afrodescendentes em situação de risco.

Ronnie Green Ma

CELIA SAMPAIO

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Com uma Arena Bicicletiana toda iluminada e uma estrutura móvel de primeira grandeza, a Bicicletinha do Samba como é carinhosamente conhecida, em São Luís do Maranhão, tem agitado o pré-carnaval da Ilha, na Rua do Egito, antigo reduto da boêmia, nos tempos áureos da capital maranhense, onde diversos bares, boates e points, a exemplo do Castelinho Leblon, Bar e Lanchonete Opção, Restaurante Palheta (no 10º andar do antigo prédio do Banco do Estado do Maranhão – Bem), Cine Roxy, e vários outros empreendimentos nas adjacências reuniam a nata da noitada da Ilha. Revivendo toda essa atmosfera nostálgica e transformada hoje em Rua do Agito da pré-temporada carnavalesca, a direção preparou mais uma programação de artistas maranhenses que se apresentaram ao lado da Bicicleta do Samba durante as sete tardes / noites de folia com uma programação pincelada de sambistas e grupos, dando um show de musicalidade na festa que mais uma vez marcou o pré-carnaval na capital.

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

BICICLETA DO SAMBA ESQUENTOU O PRÉ-CARNAVAL DE SÃO LUÍS

A brincadeira trouxe para este ano o tema “Amor de carnaval e carnavais”, numa reverência aos personagens que referenciam o período momesco no país, assim como os principais ritmos que fazem do carnaval a maior festa popular do Brasil. Com nove anos nessa trajetória de festas, a Bicicleta do Samba hoje, mantém sua estrutura montada em uma área estratégica, permitindo o fechamento de uma via bastante ampla no Centro Histórico aos sábados, sem prejudicar o trânsito, devido às várias vias de desafogo de veículos que transitam no local. Um estudo feito pela direção, visando não prejudicar o movimento cotidiano daqueles que trafegam pelo local, levando assim a alegria a parte da população que gosta de se divertir com este carnaval que retrata os antigos carnavais vivenciados por muitos aos sons de sambas e marchas que fizeram sucessos no passado, sem esquecer o repertório atual que fazem da música uma terapia de vida para aqueles que buscam o amor, a paz e a diversão sadia.


FOTOS: DANIELLE VIEIRA

SUCESSO DA FEIJOADA DO NED NO RIO POTY HOTEL O tradicional evento que dá o “start” no Carnaval maranhense é a Feijoada do Ned, evento promovido pelo colunista social e blogueiro influente, Nedilson Machado (jornal “O IMPARCIAL” e do Blog do Ned) que há anos reúne a nata da sociedade para uma tarde / noite de alegria e confraternização carnavalesca.

A fórmula do sucesso de Nedilson sempre foi aliar gente bonita, muita animação e o prato típico brasileiro que virou “pièce de resistence” desta temporada de folia – uma suculenta feijoada.

O decorador Roberval Braga, Dinalva e Armando Ferreira do Rio Poty com o anfitrião Nedilson Machado

Diretoria da CDL - José Terceiro, Antônio Froes e o Pres Fábio Ribeiro entre Luiz Carlos Cardoso e Carlos Hubert da Cemar

José Domingues Neto e Danielle Vieira Julianderson Bandeira, Adalberto Teobaldo e Rodolfo Almeida

Keith Almeida, Marcos Davi e Madalena Nobre com a colunista Fofa

Gilson Martins e Jacieny Dias

Esse ano o evento aconteceu no restaurante Tarrafas do Rio Poty Hotel, especialmente decorado com maestria por Roberval Braga. Léa Zacheu e Diego Rodrigues

E teve cerimonial por conta das cerimonialistas Gisela Diniz e Karina Marçal. As atrações musicais que animaram os foliões até altas horas da noite foram: Banda Marabloco com participação do Bloco Os Foliões; Herton Rá com participação especial de Andrea Alves; Os Parças com participação especial de Thaís Moreno e o DJ Rafael da Hora.

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FOTOS: MÁRCIO CARVALHO

FEIJOADA DO ZÉ PAULO, 12 ANOS DE SUCESSO

ESPETACULAR, assim foi a 12° EDIÇÃO da FEIJOADA do ZÉ PAULO, que aconteceu no dia 16 de FEVEREIRO na Visão e Perfil.

Zé Paulo e a banda Sambores

O Baile da MARANHENSIDADE, como assim já é conhecido, este ano trouxe estampado nas camisas os FOFÕES, figura genuinamente do CARNAVAL MARANHENSE, idealizado por Zé Paulo na obra de Rosa Guedes. Com um público em cerca de 500 foliões, a festa foi embalada pelos grupos: FEIJOADA COMPLETA, BANDA SAMBORES e a MÁQUINA DE DESCASCAR'ALHO, que proporcionaram um lindo SHOW DE CARNAVAL.

Iniciou no ano 2000, com os colaboradores do Number One Flat Residence. No ano seguinte a brincadeira estendeu-se aos hotéis de São Luis. Foi uma forma que encontramos dos colaboradores terem a sua festa, devido ao trabalho intenso nos Hotéis, no período de carnaval Este no ano na sua 19º edição. O evento aconteceu no sitio da Cohama, com a participação de muitos hoteleiros e do trade turístico da ilha. Houve a participação do DJ Joao Marcos, do Bloco os Foliões e da Bateria da Favela do Samba. E a decoração foi assinada por Reginaldo da Folhagem Decorações.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

O OVERBOOKING DO JUJU

Juju ao centro com seus foliões

Leandro Marques, Julio Cezar e Larissa Silva


FOTOS: HERBET ALVES

FEIJOADA DO ZOOMBIDO REALIZA SUA 21° EDIÇÃO

Saulo Martins Reitor do CEUMA e Zé Cirilo

Por Deh Pittelli

Foi com muito samba e feijoada que o apresentador Zé Cirilo da TV Difusora realizou a 21° edição da “Feijoada do Zoombido”, que aconteceu sábado (16), no Iate Clube de São Luís, onde seus convidados VIPs sambaram muito ao som da grande atração carioca, o sambista Neguinho da Beija-Flor, apelidado carinhosamente como “O ANJO NEGRO”.

Eduardo Salgueiro, Zé Cirilo e Ivaldo Rodrigues

Considerado uma lenda viva do carnaval brasileiro, Neguinho da Beija-flor trouxe em seu repertório de shows canções de sucesso na Sapucaí eternizadas em sua voz.

Isabela Facury e Pergentino Holanda

Neguinho da Beija-FLor

Muniz Teixeira e Keno Kariston

Mulata da Beija-FLor Casal José e Regina Lucena com o filho Luiz e a nora Priscila

O evento aqueceu os tamborins para o carnaval 2019, levando seus fiéis foliões a uma tarde inesquecível de muita animação e muito samba no pé. Já tradicional no circuito de eventos da capital maranhense, a Feijoada do Zoombido sempre reúne um público seleto e animado, o evento que teve início por volta de 13:00hs, lotou o espaço com a presença de amigos, convidados, fãs e autoridades que sambaram do começo ao fim.

Além da Feijoada e do show do sambista carioca, Neguinho da Beijaflor a festa contou ainda com atrações locais: Grupo Feijoada Completa, As Brasileirinhas, Bateria da Favela e do Dj Mauro Blug que agitou as pistas. Maranhão Turismo 35


Padrinhos do Bloco Tá Bunita

TÁ BUNITA O BLOCO MAIS ESPERADO DO ANO SUPEROU AS EXPECTATIVAS

Com propósito de solidariedade e diversão, o grito do bloco Tá Bunita ecoou em São Luís no sábado 09/02. Animação, música boa e gente bunita foram os ingredientes do evento que aconteceu no Blue Tree Towers São Luís. Além disso, parte da renda arrecadada com os ingressos foi destinada para a reforma da sede da Associação dos Amigos Autistas de São Luís (AMA).

Segundo os fundadores do bloco, Carol Gonçalves e Igor Lustosa, 2020 vai ser ainda melhor. Preparem-se!

Paulo Fonseca, Paulinha Lobão, Edinho Lobão e Jacira Haickel

As irmãs Ceres Costa Oliveira e Karla Costa emoldurando a anfitriã Carol Gonçalves

Débora Pittelli e Willian Santos

Carol Gonçalves, o ator Rodolfo e a embaixadora digital do Tá Bunita Themes Vale e Igor Lustosa

Os casais Romero e Adriana Bertrand, Manu e Eduardo Lago

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FOTOS: LAURO VASCONCELOS

Secretário de Cultura do Município Marlon Botão com a corte eleita

ELEITA CORTE MOMESCA 2019 EM FESTA NO CENTRO HISTÓRICO Uma bonita festa realizada pela primeira vez em praça pública com uma grande torcida para os candidatos, com direito a fogos de artifícios, chuva de prata, cartazes, bateria de escola de samba e muita animação, marcou a escolha da Corte Momesca do Carnaval 2019. Diego Massete Silva e Itayanna Abreu Santos foram eleitos, respectivamente, Rei Momo e Rainha do Carnaval 2019. Lucimar de Jesus Costa Barros e Marlete Soares Ferreira foram coroadas como 1ª e 2ª Princesas, formando a Corte que representará, alegoricamente, a Prefeitura de São Luís em toda a folia momesca. O concurso, promovido pela Prefeitura de São Luís e coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), aconteceu no domingo (17/02) e reuniu centenas de pessoas no Largo do Desterro, na Praça da Flor.

Luís César Maia, presidente da Flor do Samba, Jornalista Joel Jacinto e o ex Rei Momo da terceira idade Sr. Ademir

As candidatas eleitas

A nova corte foi anunciada já em clima de festa, com a Bateria da Flor do Samba. Ao todo, 15 candidatos se inscreveram para concorrer às vagas e a disputa foi muito acirrada. Maranhão Turismo 37


FOTOS: DANIELLE VIEIRA

BADALAÇÃO NA VILLA DO VINHO O restaurante Villa do Vinho Bistrô tem sido palco de jantares animados e badalados sempre de segunda a sábado, na Cohama. Werther Bandeira que comanda a Villa do Vinho.

A casa comandada por Werther Bandeira oferece música ao vivo aos clientes, além de uma variedade em bebidas e vinhos e um menu delicioso, inclusive com opções cetogênicas e lights.

José Augusto Telles e Fabíola

E por falar em Villa do Vinho, a novidade para quem quiser almoçar com os saborosos pratos da casa; pode acessar o restaurante e fazer seus pedidos através do aplicativo de Delivery IFood, mas somente na hora do almoço. Fica a dica, muita gente já aderiu e gostou.

CARNAVAL DE CORES E MUITA DIVERSÃO EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR Por

Depois do sucesso do carnaval dos últimos dois anos, especialmente no ano passado, quando da consagração do bicampeonato da escola paulistana Acadêmicos do Tatuapé que homenageou a rica história do município que tem no nome, o padroeiro do Maranhão, São José de Ribamar, promete continuar sendo grande palco de diversão e folia, que atrai não apenas os ribamarenses, como também visitantes do mundo inteiro. Com o tema "A Cultura das Américas em São José de Ribamar ", a edição 2019 faz alusão à homenagem feita pela escola.

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FOTO: DIVULGAÇÕ - ASCOM - SJR

Keith Almeida

Danielle Vieira com o marido José Domingues Neto e o amigo de BH Valdez Maranhão que promove a Feijoada do MA em BH e em São Luís.

A programação oficial tem garantida a apresentação de 136 agremiações, genuinamente ribamarense, entre blocos organizados, afro, escolas de samba, 42 bandas, artistas locais, dentre outros. Além da Sede e Vilas, os circuitos da folia contam com outros três endereços, Parque Vitória, Matinha, e Vila Sarney Filho.

O tradicional Lava Pratos, que chega a 73ª edição, será realizada nos dias 09 e 10 no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, na orla marítima da sede da cidade e conta com a apresentação de dez bandas genuinamente maranhenses.


FOTO: MÁRCIO CARVALHO

BANDA “SAMBORES”, VAI LEVAR PARA O CARNAVAL CARIOCA AS MARCHINHAS QUE EMBALAM A FOLIA MARANHENSE Por

Evandro Júnior

O grupo, formado por experientes instrumentistas e interpretes, fará apresentação especial e inédita este ano no Jockey Club do Rio de Janeiro, dia 04 de março. Os rapazes atendem a um convite da produção do evento Fofa Fest in Rio 2019, iniciativa da maranhense Ilze Rangel. O grupo foi lançado ano passado, idealizado pele Imagina Brasil que tem como produtora executiva a jornalista Léa Zacheu. Na bagagem, o grupo vai levar várias marchinhas carnavalescas, algumas delas lançadas nos festivais de músicas carnavalescas. Nos vocais de Sambores estão os cantores e compositores Allison Ribeiro e Zé Paulo, figuras conhecidas da cena musical local e campeões destes mesmos festivais de marchinhas “Nossa intenção e fazer um carnaval descontraído, embalando os foliões maranhenses e cariocas com a cadencia das marchinhas que são marca registrada da festa maranhense e que não pode faltar nos bailes.

FOTO: LÉA ZACHEU

Uma homenagem às marchinhas tradicionais do Carnaval maranhense. É essa a proposta da banda Sambores (criativo neologismo que remete a samba e sabores), que já deu a largada para folia momesca deste ano, com apresentações com espaços como Hotel Rio Poty e Praça Benedito Leite, durante mais uma edição da feirinha São Luís.

Nossa ida ao Rio de Janeiro será importante, principalmente porque poderemos fazer um intercâmbio cultural com os sambistas cariocas, pois, muitos não conhecem a nossas músicas e irreverência. Lá, teremos a presença também do cantor e compositor Betto Pereira, nosso conterrâneo radicado na Cidade Maravilhosa” diz Alysson Ribeiro. Sambores tem um diferencial. É a banda que interpreta algumas das composições de autoria do juiz de Direito Eulálio Figueiredo, compositor de mãos cheias e que sempre apresenta algo novo no Carnaval. O juiz é um dos convidados especiais da empreitada dos maranhenses no Rio de Janeiro e suas músicas embalaram o público em alto e bom som. Espirituoso, divertido e muito criativo, Eulálio Figueiredo é autor de marchinhas como “Traidores da Pátria” (com Alysson Ribeiro), a música “Pedaladas Carnavalescas” ficou entre as melhores marchinhas de um concurso promovido pelo programa Fantástico, da Rede Globo. E “Festa do Peru” que no domingo magro de carnaval foi a vencedora do festival de marchinhas de Imperatriz por aclamação popular. “A escolha do público representa o que chamamos de soberania popular “ disse Eulálio.

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Eulálio Figueiredo, Alysson Ribeiro, Isabela Meirelles e Clóvis Viana Eulálio Figueiredo e Alysson Ribeiro

“Aproveito a oportunidade para agradecer o carinho do povo de Imperatriz, pois sua escolha representa inO Momento de Alegria

CLUBE DO CHORO DO MARANHÃO

questionavelmente o que conhecemos como soberania popular”, disse Eulálio. Foi contagiante a manifestação do público presente. Em breve a marchinha FESTA DO PERU estará sendo mostrada aos cariocas no projeto denominado Carnaval da Maranhensidade, que se realizará no Estado do Rio de Janeiro durante o carnaval no restaurante Rubaiyat que fica localizado no Jóquei Clube.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A marchinha FESTA DO PERU, de autoria do Juiz de Direito Eulálio Figueiredo e interpretada pelo próprio compositor e por Alysson Ribeiro, foi a vencedora do festival de marchinha de carnaval de Imperatriz, por aclamação popular.

FOTOS: CLÓVIS VIANA

“FESTA DO PERU” EM IMPERATRIZ

POR Edvânia Kátia

E a turma do Clube do Choro do Maranhão também deu seu recado no Carnaval de Todos do Governo do Maranhão lá pelas bandas da Madre Deus. Com o projeto Samba Choro, eles mostraram que a música instrumental também deve ter seu espaço, afinal é a música base de várias marchinhas carnavalescas, boa parte delas com arranjos do imortal Pixinguinha. No repertório, além do choro em ritmo momesco, sambas tradicionais, em especial de autores maranhenses, e como não poderia deixar de faltar as tradicionais marchinhas. 40 Maranhão Turismo

O Clube do Choro é uma entidade sem fins lucrativos que reúne grupos e instrumentistas do Maranhão. Foi fundado em 2002 e atualmente está sob a presidência de Paulo Trabulsi.


FOTO: LAURO VASCONCELOS

Pré Carnaval do Bloco da Imprensa

FOTO: LAURO VASCONCELOS

BLOCO E BAILE DA IMPRENSA FECHAM COM CHAVE DE OURO A TEMPORADA MOMESCA Histórico da capital maranhense. Os organizadores do bloco, radialista e jornalista Joel Jacinto e o jornalista Célio Sérgio, explicam a temática desta temporada. “Nós da imprensa historicamente rotulados por cores (amarela, branca, marrom, vermelha ou colorida). Aceitamos as críticas, pois somos críticos, por vez pintamos o sete. Mas nosso objetivo maior é retratar os fatos documentar como diz a expressão ‘pôr o preto no branco’ numa alusão à impressão do preto da tinta no branco do papel.” disseram.

FOTO: CHARLLES EDUARDO

FOTO: CHARLLES EDUARDO

José Heluy entre Márcio Jerry e Lene Rodrigues

Josélia Fonseca e Edvânia Kátia

Olívia Vidigal e José Costa

FOTO: CHARLLES EDUARDO

Paulo Matos, Robson Paz, Jorge Vieira e suas digníssimas esposas

FOTO: CHARLLES EDUARDO

Como o tema “Vamos Colorir” para 2019, o tradicional encontro de comunicadores realizou três concentrações do Bloco da Imprensa, na Praça dos Catraieiros, também no Centro

Rubenir Serejo, Concita Braga, William Corrêa, Rennya Tajra, Samartony Martins e Léa Zacheu FOTO: CHARLLES EDUARDO

A sugestão da organização foi que os profissionais da categoria criassem suas fantasias para cair na folia.

Os idealizadores Célio Sérgio e Joel Jacinto com Cacau Di Aquino

FOTO: JORRIMAR SOUSA

Após dias de boas prévias carnavalescas, o Bloco da Imprensa realizou no sábado, 23/02, o tão esperado Baile da Imprensa. O evento aconteceu na Casa do Maranhão, e inciou as 19h, no Centro Histórico de São Luís. Este é o terceiro Baile da Imprensa que complementa a série de apresentações do Bloco da Imprensa durante o pré-carnaval de São Luís.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Célio Sérgio e Lourdinha Castro com amigos

O blogueiro Genivaldo com uma turma animada

Maranhão Turismo 41


FEIJOADA PASSAPORTEFOLIA Programa de TV Mundo Passaporte completa 15 anos e comemora com badalada Feijoada em São Luis.

Com a assinatura do casal mais nobre da televisão maranhense, Marcos Davi e Madalena Nobre e a coordenação do conceituado cerimonial By Gisela Diniz, o Programa de TV Mundo Passaporte completou 15 anos e para comemorar a data, realizou 5ª edição do PassaporteFolia. Uma Feijoada completa, que reuniu um seleto grupo de convidados no Hotel Luzeiros – São Luis, o mais conceituado do Maranhão, no dia 24 de Fevereiro. O evento contou com diversas atrações musicais, grandes parceiros, muita descontração e uma vista exuberante do mar.

O Anfitrião Marcos Davi

A esposa, Madalena Nobre, a filha Milena, o genro Helvécio, os netos Lara, Leonardo. Davi Jr e a nora Bruna

Lea Zacheu com Madalena Nobre e Mara-Imperial Bartender, Reginaldo Rodrigues com Eveline e Franceline Costa

Cerimonialista Gisela Diniz e Marcos Davi

DOMINGO É DIA DE FEIRA Com programação cultural de carnaval, a Prefeitura de São Luís antecipa a festa momesca na Feirinha São Luís. Quem procura animação em ritmo carnavalesco na capital sabe que a Feirinha São Luís é o ponto certo dos foliões aos domingos. O programa Feirinha São Luís, durante o mês de janeiro e fevereiro movimentou o centro histórico com uma programação de pré-carnaval especialmente pensada para aqueles que não esperam o carnaval chegar para usar suas fantasias, máscaras e adereços inspirados no período momesco. Implantada na gestão do prefeito Edivaldo, a Feirinha São Luís tem se destacado e atraído a cada domingo um maior número de pessoas com uma tração diversificada que inclui programação cultural, comercialização de produtos da agricultura familiar, artesanato e pratos da comida típica maranhense, em um único espaço. 42 Maranhão Turismo

Com 200 permissionários cadastrados para exporem e comercializarem seus produtos em barracas e foodtrucks, a coordenação da Feirinha São Luís sempre está pensando em trazer inovação ao público, onde podem ser encontrados ainda os serviços de massagem, ou tranças afro, e até drinks ou bebidas artesanais.

FOTOS: RENATO CARVALHO

Por Renato Carvalho

Apresentado pelo publicitário Marcos Davi Carvalho, numa linguagem simples e interativa, onde a descontração é um dos pontos fortes, o programa de TV MUNDO PASSAPORTE tem sua linha editorial voltada para o segmento doTurismo, Cultura, Sustentabilidade e já realizou matérias nos principais pontos e destinos turísticos do Brasil. O programa Mundo Passaporte, que é todo produzido pela Milenarte Filmagens, é exibido através da TV São Luis, filiada a REDETV e também pela AMAZONSAT, em rede nacional de TV e em mais de 80 países. Ao todo, mais de 08 (oito) milhões de telespectadores ligados no programa em vários cantos do Planeta.

Ivaldo Rodrigues e Bruno Shinoda

O secretário Municipal de Relações Parlamentares, Ivaldo Rodrigues, explica que a democratização em oferta de produtos e serviços agrega valor para o evento e para a cidade. "Consolidamos a Feirinha São Luís como polo de geração de emprego e renda”, destaca Ivaldo Rodrigues.


Ivo Santos, Trent Rabe, Jhonatan Almada, Andressa Lauande, Valéria Lauande, Rebecca Hollander e Antônio Bacelar Jr.

SESSÃO INFORMATIVA: OPORTUNIDADES DE ESTUDO NO EXTERIOR “No último dia 05 de fevereiro aconteceu em São Luís uma Sessão Informativa: Oportunidades de Estudos no Exterior, realizada pela agência Via Mundo no Marcus Barbosa Intelligent Office.

Antônio Bacelar Jr, CEO da Via Mundo

A Via Mundo trouxe todo o seu expertise de 20 anos com muitas informações interessantes para o público. O evento contou com palestrantes de peso como Antonio Bacelar Jr, Diretor da Via Mundo com mais de 25 anos de experiência na área do intercambio, Jhonatan Almada, Reitor do IEMA, e Valéria Lauande, renomada advogada e ex-intercambista, além de estudantes estrangeiros. O público deixou o auditório bem informado e cientes da reais possibilidades existentes no exterior. O momento foi divertido, instrutivo e educativo.” Trent Rabe - Vice presidente do DECA (Distributive Educations Clubs of America) / Intercambista dos EUA

Maranhão Turismo 43


FOTOS: CHARLLES EDUARDO

Conselho Cultural da Comunidade da Madre Deus

COM MAIS DUAS CASAS DE CULTURA REFORMADAS, MADRE DEUS PREPARA ROTEIRO DE TURISMO Mais duas casas de cultura foram entregues totalmente reformadas em São Luís. Localizadas no bairro da Madre Deus, o Conselho Cultural Comunitário e a sede da Escola de Samba Turma do Quinto foram recuperadas pelo Governo do Maranhão e fazem parte do projeto de revitalização da comunidade. “Chegamos ao quinto espaço público revitalizado. Entregamos agora o Conselho e a sede da Turma do Quinto, mas também já reformamos os prédios do Fuzileiros da Fuzarca, do bumba meu boi da Madre Deus e do bloco Os Feras”, disse o secretário de Cultura e Turismo, Diego Galdino. De acordo com ele, as obras são parte da inclusão da comunidade no roteiro de turismo de experiência de São Luís, que em breve ganhará novos incentivos. “Em breve nós lançaremos o circuito de visitas do bairro da Madre Deus, onde o turista possa chegar aqui, conhecer nossa cultura, nossa tradição, conhecer esse belíssimo bairro, que acredito que seja o bairro mais bonito do Brasil”, completou o secretário.

44 Maranhão Turismo

Secretário da SECTUR Diego Galdino e a comunidade inaugurando a reforma do Conselho Cultural


MADRE DEUS A Madre Deus foi há pouco tempo autenticada em projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Maranhão como Patrimônio Cultural e Imaterial do estado.

O projeto de revitalização de casas de cultura do bairro contempla 10 espaços. Serão entregues ainda os Blocos carnavalescos Príncipe de Roma, Originais do Ritmo, Ritmistas da Madre Deus, Boi Encanto da Ilha e Tribo Tupiniquins.

Secretário da SECTUR Diego Galdino e o Adjunto Hugo Paiva inagurando a reforma da sede da Turma do Quinto

“Com esse prédio reformado vamos conseguir retornar nossas parcerias com Sebrae, Senai, oferecer cursos, oficinas… Já temos uma de balé confirmada”, contou Jorge Luís Silva Coutinho, coordenador do Conselho.

Para o presidente da Turma do Quinto, Lilio Guega, as reformas são importantes não apenas para as agremiações como para todo o bairro. Sede da Turma do Quinto

REFORMAS As obras de melhoria das casas entregues incluíram fachada, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas, revestimentos, piso, louças, metais, portões e acessórios. Para o coordenador do Conselho Cultural Comunitário da Madre Deus, prédio fundado em 1997 e que estava abandonado depois que o telhado caiu, a associação servirá para as agremiações e a comunidade, que terá novas oportunidades.

“Acho que é muito importante e necessário que isso seja feito. As agremiações não têm uma sequência de trabalhos para se manter. Por isso agradecemos ao Governo do Estado, porque continuando esse projeto acreditamos que a Madre Deus chegue aonde possa chegar”, disse. Com as reformas, os espaços de cultura da Madre Deus estarão prontos para integrarem roteiro turístico de experiência, modalidade onde o turista tem a oportunidade de vivenciar as tradições da região com roteiros que aliam experiências históricas, culturais e gastronômicas de cada região. Maranhão Turismo 45


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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

GOVERNO INAUGURA CENTRO DE CULTURA ENGENHO CENTRAL Por Paulo Melo Sousa Situada num dos lugares mais belos do Maranhão, a cidade de Pindaré-Mirim abriga belas surpresas sob o aspecto cultural e ecológico. Distante 258 km de São Luís, Pindaré está situada na mesorregião do Oeste Maranhense. O local foi povoado a partir de 1839, quando ali chegaram colonos oriundos do Ceará e do Piauí, adentrando as terras dos índios Guajajaras. Batizado o lugar com o nome de Colônia São Pedro, o crescimento econômico da cidade se deu ao longo do século XIX, devido ao plantio de cana-de-açúcar e a consequente construção do Engenho Central (com estrutura arquitetônica inglesa), pertencente à Companhia Progresso Agrícola. Ali foi o primeiro lugar do Maranhão a contar com energia elétrica, e ainda linha de trem.

Prefeito Henrique Salgado, Diêgo Galdino - Secretário da SECTUR, Governador Flávio Dino e o Deputado Federal Bira do Pindaré

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

Nessa época, o local onde se encontra Santa Inês era um imenso canavial que fornecia o produto para a fabricação de açúcar no Engenho. Dali, o açúcar era escoado através de embarcações que desciam o rio Pindaré até a capital, São Luís. A Companhia Agrícola entrou em declínio a partir de 1910. No dia 28 de julho de 1923, a antiga Colônia São Pedro foi emancipada, com o nome de Pindaré-Mirim. A navegação era o meio de transporte mais utilizado na área até os anos 1970, quando esse meio de transporte entrou em declínio em razão do assoreamento do rio e do uso do transporte rodoviário.

Ao longo do ano, a cidade apresenta várias atrações culturais. Considerado o primeiro município do Maranhão a fazer o carnaval de rua, introduzido por Aldemir Silva, foi com João Silva, antigo prefeito da cidade que o carnaval se expandiu, destacando-se o Bloco Maracatu, Escolas de Samba, e o Arrastão do Paruru pelas ruas da cidade. Na Semana Santa acontece a queimação de Judas, com um Cordel com o Testamento de Judas. No mês de abril é realizada a Festa da Piaba, com um torneio no qual se premia o pescador que captura a maior piaba. Recebem troféus também quem contar a maior mentira e a melhor piada. No período junino são oito dias de Arraial, no qual se apresentam quadrilhas, grupos de Bumba Meu Boi, e cantores locais.

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

Acontece também a procissão marítima de São Pedro, no dia 29. A procissão sai de Areias, com muitas embarcações enfeitadas. Cerca de 40 mil romeiros chegam à cidade nessa data. Em setembro ocorre o Festival do Peixe no povoado Areias, com grande festa na beira do lago Grajaú. Inúmeras bandas se apresentam durante a festa. No mês de julho, pelo aniversário de Pindaré acontecem gincanas escolares, maratona, alvorada com salvas de foguetes, apresentação de bandas marciais e fanfarras, além de apresentação de Tambor de Crioula (de Mestre Cecílio), das caixeiras, tendo à frente Dona Maria Caixeira, e grupos de Bumba Meu Boi, sotaque de Pindaré; aqui também existe uma Associação da Capoeira, que apresenta a Puxada de rede, com Mestre Dorinaldo, e durante o natal temos uma importante programação, com a decoração do Engenho Central, que fica todo iluminado. Um dos pontos turísticos que mais se destacam em Pindaré é o antigo prédio do Engenho Central São Pedro. Revitalizado pelo governador Flávio Dino, o antigo engenho se transformou no mais novo equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo - SECTUR, sendo entregue à população no último dia 25 de janeiro.

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FOTOS: CHARLLES EDUARDO

O Centro de Cultura Engenho Central de Pindaré-Mirim já está funcionando com a existência de um memorial, cineteatro, salas para realização de cursos e oficinas culturais, local para exposições e shows, num investimento de mais de 4 milhões de reais, parceria entre o governo estadual e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. A recuperação do prédio se ampliou e contemplou também o entorno do imóvel, incluindo praças, o que irá aumentar a oferta de cultura, lazer, área de convivência, favorecendo a educação para os habitantes do Vale do Pindaré. Na noite da inauguração da nova Casa de Cultura, uma fumaça colorida começou a sair da chaminé do antigo engenho, houve apresentação de vídeomapping na fachada principal do prédio, seguida de uma grande queima de fogos de artifício. No palco, aconteceu apresentação do espetáculo teatral “Pão com Ovo” e, na parte interna, houve abertura da exposição fotográfica “Recortes de Pindaré”. O espaço irá movimentar a cultura e o turismo na região, e fortalecer o sentimento de pertencimento dos moradores. O Centro de Cultura Engenho Central de Pindaré-Mirim está aberto ao público de terça-feira a sábado, das 9 às 11 horas, e das 16 às 21 horas. Aos domingos, abrirá das 16 às 21 horas. Vale a pena visitar Pindaré-Mirim e conhecer mais esta importante Casa de Cultura do Maranhão. 50 Maranhão Turismo


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