Ano IV - Edição n° 164 – Data de 12 de novembro de 2016
Registrado sob número 15.876, Fls. 193 frente, Livro B-137. Folha Pomerana Express Comunicação Eletrônica
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Editor Ivan Seibel Reg. Prof.Mtb 14.557
Revisor Editorial Walter O. Schlupp schlupp@sinos. net
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ENTRA EM CENA UM NOVO CAPÍTULO? Marcos Teixeira de Souza Doutor em Sociologia – Iuperj Vice-presidente da Associação de Estudos Afro-Asiáticos
Mais uma vez estamos às portas de um PomerBR, instância a que é atribuída a capacidade de pensar e repensar sobre os itinerários pretéritos, presentes e futuros do povo tradicional pomerano, além de divulgar várias pesquisas acadêmicas finalizadas ou em curso que permeiam as mesas redondas do evento, e trazem à tona a riqueza do patrimônio material e imaterial dos descendentes pomeranos no Brasil. Seja na condição de um evento acadêmico, seja na de militante, seja nas duas perspectivas, o PomerBR é um momento muito importante para congregar aqueles que se interessam pela causa e/ou pesquisa referente aos descendentes pomeranos, para conhecer e fazer amigos, criar pontes, reativar outras porventura rompidas; e o evento acena para qual ou quais atos encaminhar e decidir. Neste ponto, cabe considerar e dizer que também o nãodecidir é uma decisão. Daí o evento ser estratégico para o futuro, porque levanta nos bastidores ou na arena principal muitas questões relevantes: Que diretrizes seguir? Que dificuldades estão presentes? Como aproximar os descendentes distantes destas discussões? Como buscar uma maior unidade local, regional e nacional? Quem são ou seriam os interlocutores? Além do PomerBR, onde concentrar as discussões? Como fortalecer a Língua Pomerana na escola e em outros espaços? Como fortalecer a representação nacional? Qual agenda a estabelecer ante o cenário político atual? Como dar melhores condições de vida para o povo pomerano?
Bate-bola
Como cativar os mais jovens para o fortalecimento do povo pomerano? É necessário criar uma Associação Nacional? Estas e outras perguntas – muitas perguntas – orbitam na esfera de entrar em cena um novo capítulo? Sim, mas as respostas ainda estão em aberto. O que sabemos é que os pomeranos, articulando-se mais e mais, tendem a conquistar mais espaço no cenário social e político.
De: Hornburg <hornburg@m useum-imsteintor.de> Data: 7 de novembro de 2016 09:07:16 BRST Para: Ivan Seibel
Sehr geehrter Herr Prof. Dr. Seibel,
ich freue mich, dass wir uns auf der Jahrestagung unserer Gesellschaft in Ueckermünde kennen gelernt haben.
Es ist gut zu wissen, dass Sie in Brasilien
Na condição de participante-ouvinte do evento e comunicante em uma mesa redonda, sinto-me muito honrado em pommersche divulgar parte de minha pesquisa acadêmica e, sobretudo, ouvir Geschichte outras tantas. É preciso dizer que minha posição de entusiasta da und Bräuche chamada “causa pomerana” e minha condição de pesquisador pflegen. afrodescendente me colocam em situação de expectador (e incentivador), como quem torce para um time estimado ganhar o campeonato. E vocês já ganharam, na minha opinião, porque desde Vielen Dank für 2012 (só para mencionar o ano que comecei a ouvir sobre os die Mails mit descendentes pomeranos em um passeio a Pomerode – SC) muitas
den von Ihnen
discussões foram postas em ação e vencidas. Obviamente há muito herausgegeben caminho a ser percorrido ainda, haja vista, por exemplo, a pouca presença da Língua Pomerana nas instituições públicas. en Sobre os próximos passos, quando me perguntam sobre a Informationen possibilidade de se criar uma associação nacional – e não são zu Pommern, poucos o que me perguntam – digo, de um tempo para cá, que é possível coexistirem uma associação nacional e um movimento die ich gern social pomerano. Há determinados contextos de busca de recursos weiterhin públicos estratégicos que só se adentram estando formalizado em erhalte. uma associação legalmente constituída; em outros momentos, um movimento social tende a capitanear mais mobilização. Inexistir um deles incorre em talvez perder oportunidades futuras. Mit Para mim, ambos os modelos podem rumar para o mesmo freundlichen caminho de fortalecimento dos descendentes pomeranos. Grüßen Movimentos sociais e associações funcionam bem quando os aus der interesses coletivos estão sobrepostos aos individuais, quando se pensa e trabalha para o conjunto, e não para uma parte. Hansestadt O Código Civil prevê ainda uma série de outras Anklam modalidades. Eis aí, talvez, novos caminhos a se considerar. Sobretudo, convém não perder de vista que o melhor modelo é Dr. Wilfried sempre aquele pautado nestes valores: no respeito pelo outro, na construção do diálogo, no procurar no coletivo um caminho que Hornburg seja o bem de todos; e não no interesse de alguns indivíduos ou Museumsleiter segmentos. Durante minha caminhada de quatro anos estudando a Museum im cultura pomerana, tive a grata felicidade de receber dos descendentes pomeranos também esses valores, o que me irmana Steintor afetivamente com vocês e me coloca em situação de permanente Regiebetrieb gratidão. der Hansestadt Anklam Dr. Wilfried Hornburg Schulstraße 1 17389 Anklam museum-imsteintor.de Phone:
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3971-245503 Fax:
+49-
3971-258471
POMMERLAND IN BILD Helmut Kirsch, Liliencronstraße 13, 23774 Heiligenhafen – Deutschland hehe.kirsch@gmail.com
Pommern – Reise in die Vergangenheit „Ach ja, Pommern, meine Oma kommt aus Stargard. Wir waren mal da. Das Haus steht noch. Dort wohnen jetzt Polen.“ Dieses und Ähnliches hört man von jungen Menschen, wenn man sich mit ihnen über die Herkunft ihrer Familie unterhält. Zwar leben hier in Heiligenhafen und im Landkreis Ostholstein viele Menschen, die in den einst zu Deutschland gehörenden Gebieten östlich der Flüsse Oder und Neisse geboren wurden, oder bei denen zumindest ein Eltern- oder Großelternteil von dort stammt, doch das Interesse daran hält sich meist in Grenzen.
Bild 1.
Das Elternhaus von Helmut Kirsch, der ehemalige Bürgergarten in Köslin
Sicherlich gibt es auch von den Schulen organisierte Klassenfahrten zu unseren östlichen Nachbarn, aber die eigenen Ferien verlebt man lieber in Frankreich oder in Spanien. Und doch gibt es gute Gründe, einmal nach Polen oder Tschechien zu fahren. Die Menschen dort sind ebenso freundlich und an uns interessiert wie unsere westlichen Nachbarn, und die Landschaft Pommerns, die Masurischen Seen und das Riesengebirge in Schlesien nehmen es allemal mit anderen Regionen auf. Außerdem ist ein Aufenthalt dort oft billiger.
Bild 2.
Ostpreußen - Land der dunklen Wälder und kristallnen Seen
Ich selber bin in Pommern geboren und bereise dieses schöne weite Land so oft ich kann. Es ist für mich immer wieder etwas Besonderes, die Heimat meiner Vorfahren zu durchstreifen. Ich liebe die endlosen von Kiefernwäldern gesäumten Strände, die vorgelagerten Binnenseen und die gewaltigen Wanderdünen bei Leba, die zu den höchsten Europas zählen. Hier an der Mündung des Lebaflusses fand Max Pechstein viele seiner Motive. Meine Reisen verbinde ich oft mit Besuchen bei deutschen und polnischen Freunden. Mehrere Fahrten galten
der Planung und Vorbereitung von Gruppenreisen junger Brasilianer, meist Nachkommen pommerscher Auswanderer. Ihre Vorfahren verließen im 19. Jahrhundert ihre alte Heimat im Osten Deutschlands, um sich nach beschwerlicher, langer Seereise im Süden Brasiliens anzusiedeln. Sie alle wollen das Land ihrer Ahnen kennenlernen, denn Pommern spielt in ihrem Bewußtsein noch immer eine besondere Rolle. Neben Ausflügen in Regionen, in denen ihre Vorfahren einst seßhaft waren, traten die Pomeranos, wie sie sich selber nenen, in den vergangenen Jahren in Regenwalde, Köslin und Stettin auch in alten pommerschen Landestrachten mit Tänzen aus dem historischen Pommern und aus Brasilien öffentlich auf. Rundfunk, Zeitungen und das Stettiner Fernsehen berichteten darüber. Eine Gruppe deutschstämmiger Brasilianer, unter Ihnen Vertreter aus Kultur, Wirtschaft und lokaler Politik, reiste im Anschluß nach Pommern, um in Regenwalde, der Urheimat vieler Pomeranos, an den Feierlichkeiten zum 725-jährigen Bestehen des Städtchens teilzunehmen. Das alles war nur durch die großzügige Unterstützung des brasilianischen Industriellen Wander Weege möglich, dessen Vorfahren einst aus Regenwalde nach Santa Catarina ausgewandert sind.
Bild 3. u. 4. Neues Sanatorium und Strandleben auf der Seebrücke im Otseebad Henkenhagen bei Kolberg
Das Interesse der Polen an der Vergangenheit dieser Gebiete ist in den letzten Jahren gewachsen. Leider gibt es in einigen Regionen, so in Schlesien, einen aufkeimenden polnischen Nationalismus, der die deutschen Minderheitenrechte zu beschneiden versucht. Doch diesen Tendenzen, die an die polnischen Unterdrückungsmethoden gegen die deutsche und andere Minderheiten nach den beiden Weltkriegen erinnern, muß man sich entgegenstellen. Die meisten Polen jedoch sind jenen Deutschen gegenüber, die einst in ihren Häusern gelebt haben, aufgeschlossen und sie heissen sie willkommen. Seit vielen Jahren bestehen Freundschaften zu den jetzigen Bewohnern der einst deutschen Städte und Dörfer. Auf zahlreichen Ebenen entstehen neue Partnerschaften. Die Stiftung „Europäische Akademie Külz-Kulice“, bis 1945 ein Gut der Familie von Bismarck, diente einige Jahre lang als Aussenstelle der Universität Stettin. Sie war Tagungsstätte für die deutschpolnische Versöhnung. Von seiten Polens kam es wieder einmal zu Irritationen, als im Oktober 2012 die Universität Stettin den Vertrag der Stiftung kündigte und die Stiftung
aufforderte, innerhalb von drei Monaten die Tagungsstätte zu verlassen. Inzwischen hat die Universität Stettin die Begegnungsstätte wieder frei gegeben. Der zuständige Mitarbeiter Dr. Slawomir Szafranzki begrüßte kürzlich eine Abordnung des „Pommerschen Kreis- und Städtetages“ (PKST), einer Gliederung der Pommerschen Landsmannschaft sehr herzlich und zeigte sich an einer Zusammenarbeit interessiert.
Bild 5. Zum Gedenken an die 450 000 Ostpreußen, die im Winter 1945 auf der Flucht über das zugefrorene Haff ertranken.
Für die Einrichtung eines Heimatmuseums bat er die deutschen Gäste, die im Anschluß an ihre Tagung den Bürgermeister von Regenwalde/Resko besuchten, um Hilfe
Bild 6. Haus der Deutschen Minderheit in Osterode/Ostpreußen
Verwunderung löste eine Anzeige in einer Vertriebenenzeitung aus, in der eine polnische Bürgerinitiative um Spenden für die Erhaltung eines alten, architektonisch wertvollen Gebäudes in der pommerschen Landeshauptstadt bat. Vertreter von Vertriebenenverbänden werden von Landräten und Bürgermeistern ihrer Heimatgemeinden im heutigen Polen empfangen. Man begegnet sich auf Augenhöhe. Zum 750-jährigen Bestehen von Landsberg an der Warthe spendeten ehemalige Einwohner eine Glocke für die Kirche und nahmen an dem unter dem Motto “Gemeinsame Heimat“ stehenden
Feierlichkeiten teil. Der aus Polen stammende ehemalige Präsident des Europäischen Parlaments, Jerzy Busek, übernahm die Patenschaft für ein Treffen deutscher Kolberger in ihrer Heimatstadt.
Bild 7. u 8. Regenwalde/Resko an der Rega
Zahlreiche heilungs- und erholungssuchende Deutsche fahren wieder in das geschichtsträchtige Ostseebad Kolberg oder nach Bad Polzin. Und es sind nicht nur „Heimwehtouristen“. Europa wächst zusammen und wir können uns daran beteiligen. Über die neue Ostseeautobahn A20 fährt man von Hamburg aus in wenigen Stunden nach Stettin. Es lohnt sich, unsere polnischen Nachbarn in Pommern, Schlesien und Ostpreußen zu besuchen und jahrhundertealte deutsche Kulturlandschaften wiederzusehen oder neu zu entdecken. Selbst eine Mitwirkung an der Gestaltung der Zukunft in diesen Gebieten ist möglich – sehr oft sogar erwünscht. Ein hervorragendes Beispiel bewies Wander Weege, indem er der Stadt Regenwalde/Resko durch seine großzügige finanzielle Unterstützung zu einem neuen Rathausplatz verhalf. Es ist für uns Nachgeborene durchaus legitim, unsere Verantwortung aus der Geschichte für die Heimat unzähliger Deutscher mit Maß wahrzunehmen. Es geht um unser gemeinsames Erbe, um die geschichtliche Wahrheit und um ein wahrhaftiges Europa.
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
Se não tiver coragem,não adianta ter vontade
Confiança é um muro difícil de ser erguido, fácil para ser demolido, mas muito mais difícil para ser reconstruído.
A Bíblia nos fala que devemos orar pelos enfermos... E não postar fotos no Facebook e pedir para digitar "amèm"
Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia
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Todo trabalho bem feito deve ser compartilhado para que possa ser reconhecido. Guardá-lo na gaveta de nada adianta, pois rapidamente será esquecido. Divulgue o que está sendo realizado na sua cidade. Conteúdos envolvendo assuntos da comunidade pomerana, eventos culturais, danças ou apresentações musicais são considerados de interesse coletivo e merecem ser publicados. As matérias a serem encaminhadas para publicação podem ser preparadas na forma de textos com até 24 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte arial número 12 ou na forma de pequenos textos de no máximo 5 ou 6 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte arial número 12. Imagens ou fotografias irão enriquecer a matéria. Sugere-se duas ou três fotos por texto.
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