N° 196, 2017 – Data de 02 de julho de 2017
MEMÓRIAS DOS PRIMEIROS ANOS DA MINHA VIDA NA SELVA 1899-1905 Autor: Pastor Ullrich Wellmann Texto extraído de livro traduzido para a língua portuguesa por Ivan Seibel, em fase de edição
Finalmente, depois de 5 horas de viagem passamos por uma curva fechada e nos deparamos com a imagem já conhecida da igreja de Califórnia. Logo desmontamos. Porém não havia ninguém para nos receber. Ainda não estávamos sendo esperados. Um dos nossos acompanhantes apressou-se em buscar as chaves da casa paroquial na residência do sacristão. Naturalmente também poderia ter entrado facilmente na casa através de uma janela, entretanto esta não me pareceu ser a maneira mais adequada de se chegar aqui. Depois de uns quinze minutos recebemos a chave. A esposa do sacristão a trouxe pessoalmente. Além disto, também trouxe uma refeição reforçada que ela rapidamente passou a preparar na cozinha. Com grande apetite nos sentamos à mesa.
Fig. 1: Vitória por volta do ano de 1900
Logo fomos surpreendidos com um “bim bam, bim bam..” proveniente da torre da igreja. Surpresos, ficamos escutando e logo compreendemos que o nosso bom sacristão, depois da nossa chegada, procurou dar o sinal da nossa vinda com este toque dos sinos. Depois da refeição nossos acompanhantes seguiram para as suas casas e ficamos sós! Estávamos em casa! Podíamos ouvir o eco das nossas próprias palavras nesta casa paroquial da mata. Naturalmente, nossa casa ainda tinha uma aspecto bastante acanhado, apesar de termos os moveis necessários, como mesas, cadeiras, camas e armários. Faziam parte do inventário da casa pastoral. Na medida em que, no decorrer da tarde, fomos preparando as nossas coisas, a noite também chegou. A esposa do sacristão havia emprestado os materiais das camas, até porque tínhamos trazido apenas nossas coisas essenciais em duas malas que vieram no lombo de um burro. O restante da bagagem deveria chegar apenas dentro de alguns dias. Alegramo-nos muito ao encontrar uma lamparina que nos tinha sido deixada pela esposa do pastor que nos antecedeu. Mas, quando, com a chegada da noite, tentamos acender a lamparina, a exemplo das cinco mulheres bíblicas imprevidentes, constatamos que estávamos sem o necessário óleo. Tivemos que nos valer de algumas velas de cera que tinham sobrado da nossa viagem de barco. Naturalmente serviram muito bem para esta nossa primeira noite por aqui.
Fig. 2: Casa de colonos por volta do ano de 1900
Assim, para não queimar esta nossa preciosidade [de velas] terminamos nos deitando já aí pelas sete horas. Mas também estávamos muito cansados da nossa longa cavalgada. Só que ninguém conseguia adormecer! Naturalmente procurávamos ouvir tudo que nos parecia ser estranho. Éramos os únicos seres vivos em toda a casa. Ao menos assim imaginávamos. Mal estávamos deitados, começamos a ouvir um ruído crepitante na escuridão. Rapidamente providenciei a luz e logo identifiquei a causa deste ruído suspeito: a sala estava cheia de baratas e daqueles cascudos grandes e escuros que no Brasil podem se transformar em uma praga na agricultura por devorarem tudo que encontram pela frente. Angustiada, a
minha mulher gritou: “Apaga logo esta luz que ao menos não vejo estes bixinhos horripilantes!” Tinha receio de que, em função do seu pavor de qualquer tipo de insetos, ela já pudesse ter-se arrependido de me ter acompanhado até a selva brasileira. Novamente nos recolhemos na escuridão – quando ouço pesados passos perto da casa. Fico pensando, quem seria, que pudesse estar chegando a esta hora da noite? Ah, sim, é aquela mula que um dos colonos tinha deixado no pasto, para que tivesse uma montaria para ser utilizada no caso de uma urgência, até que eu mesmo pudesse comprar minha própria montaria.
Fig. 3: Igreja e casa pastoral de Campinho por volta do ano de 1900
Novamente tentamos dormir. Por um bom tempo tudo estava em silêncio. Subitamente, em um sobressalto nos levantamos: “Escutou isto?” Gritou a minha mulher assustada! “Só não faça barulho! Mas o que é isto?” Parece que alguém está rastejando, sem fazer ruído, junto à porta de trás da casa. Agora deve estar lá tentando abrir a porta! Ouve-se claramente como ele tateia atrás da maçaneta. Mas isto está começando bem! Com um salto saio da cama, agarro o meu revolver na cabeceira e de arma em punho grito através da escuridão: "Quem está ai?” Silêncio total! Fico aguardando um bom tempo e como não ouço mais nada, termino novamente me deitando. Cada um de nós continua imaginando o que isto poderia ter sido. Mas, a natureza seguuiu seu rumo e terminamos adormecendo. Acordamos no dia seguinte, o sol radiante já nos saudava pelas vidraças das janelas. A esposa do nosso vizinho chegou e nos trouxe pão, manteiga e ovos para o café da manhã. Contamos a ela os sustos da noite passada. Rindo, ela nos responde: “Arrombadores, nada, Herr pastor! Deve ter sido o nosso cachorro, que deve ter notado que novamente tinha gente na casa pastoral e foi dar uma conferida se não teria sobrado alguma comida da janta. Isto ele costumava fazer com o pastor que lhe antecedeu.” Fiquei com vergonha por ter apelado para meu treinamento militar na Alemanha frente a um visitante totalmente inofensivo.
POMMERLAND IM BILD Mecklenburg-Vorpommern durch die Augen der Kreuzfahrer .
Dr. Rita Scheller, Husarenstr. 26, D 30163 Hannover
Wir fuhren in Kopenhagen ab, doch unsere erste Station war dann Warnemünde. Bei jedem Landgang kann man sich mit den Fotografen in typischer Kleidung fotografieren lassen. In Warnemünde war das passender Weise ein junger Mann in Lederhosen! Die meisten Passagiere sind diesmal Japaner, die Bayern noch stärker mit Deutschland gleichsetzen als die Amerikaner. Sie wollten die Stunden an Land zu einem Abstecher nach Berlin nutzen, obwohl die reine Fahrzeit dorthin und zurück zum Hafen fünf Stunden dauert.
Bild 4: Greifswalder Bus holt internationale Kreuzfahrer ab.
Etliche Passagiere fuhren auch nach Rostock, doch wir bemerkten auch einen blau-weißen Bus aus Greifswald, der Tagesgäste abholen wollte, während wir es uns am Ostseestrand wohl sein ließen. Im Souvenir-Geschäft am Pier tragen die Verkäufer stilechte Fischerhemden. Abends gab es auf dem Schiff ein deutsches Buffet neben den sonst üblichen Gerichten: Es begann mit einer deutschen Gulaschsuppe, dann folgten Rheinischer Sauerbraten, (Königsberger) Klopse mit Kapernsoße, Rotkohl, Semmelknödel und eine Art Bechamelkartoffeln, alles schön deftig.
Bild 5: Verschnaufpause im blau-weissen Strandkorb. Tochter Mechthild und Enkel Jona
Die abendliche Show im Theater war gut gefüllt, obwohl die Japaner noch nicht aus Berlin zurückgekehrt waren. Dort gibt es 1100 Sitzplätze, es waren also noch mehr als bei den Treffen der Pommern in Anklam, die sich für pommersch-mecklenburgische Folklore interessieren ließen. Die Gruppe kam aus Ribnitz-Damgarten, der Doppelstadt, die zur einen Hälfte auf pommerschem und zur anderen auf mecklenburgischem Boden liegt. Sie war recht authentisch, denn Ähnliches hatten wir schon öfter im Pommernzentrum gesehen. Die Trachten der ersten 12 Tänzer erinnerten an die Mönchguter Fischer, besonders die gestreiften Westen der Männer. Später kam eine zweite Gruppe in anderen Trachten auf die Bühne und tanzte eine schmissige Mazurka in Erinnerung an die polnischen Schnitter, die einst auf den großen Gütern längs der Ostseeküste gearbeitet hatten, ein „Rheinländer“ fehlte ebenso wenig wie der Besentanz oder das Flaggenschwingen. Am Beifall spürte man, wie sich die Begeisterung des internationalen Publikums von Nummer zu Nummer steigerte. Die einheimischen Künstler verließen das Schiff kurz vor dem Auslaufen, dabei erklang noch ein musikalischer Abschiedsgruß vom Pier mit dem Refrain „Aber Warnemünde gibt es nur einmal!“ Natürlich lässt sich schwer beurteilen, wie viel die Passagiere aus aller Welt bewusst von der pommerschen Identität mitbekommen haben, aber vielleicht erinnern sie sich später bei einer anderen Gelegenheit an die schönen Stunden in Verbindung mit Pommern! Am Bild 6: Typisch deutsches Essen mit Sauerkraut und Knödeln ! Tage darauf fuhren wir durch die Ostsee bis nach Estland, also in umgekehrter Richtung wie die Flüchtlingsschiffe vor
70 Jahren, zu denen meine Gedanken immer wieder wanderten. Von der Küste der südlichen Ostsee, sprich Pommern, Ostpreußen, Litauen und Lettland, bekamen wir nichts zu sehen, nur Wasser und Wolken umgaben uns, doch zuweilen fuhr ein Frachter in der Ferne an uns vorbei. In Tallinn, einst Reval, wurden wir am Hafen von einer Kapelle empfangen, die das auch in Pommern nicht ganz unbekannte Lied „Wo die Ostseewellen trecken an den Strand“ spielte.
Bild 7: Tallin/Estland, die Kapelle spielt „wo die Ostseewellen …“
Die nächste Überraschung erlebten wir in St. Petersburg, wo wir die Peter und Paul Festung besuchten, zu der auch die Peter und Paul Kathedrale mit dem hohen spitzen Turm gehört, von dem alle Viertelstunde ein Choral erklingt. Wir hörten „Ich bete an die Macht der Liebe“, im pommerschen Gesangbuch von 1896 Nr. 713, in dem von 1931 Nr. 188 ; im EG fehlt dies Lied allerdings. Die Melodie stammt von Dimitri Bortnianski (17511825), dem Direktor der kaiserlichen Hofkapelle in Petersburg. Er komponierte sie 1822 zu einem Text von Gerhard Tersteegen (1697-1769). Dies Lied ist auch heute noch in der russisch-orthodoxen Kirche beliebt und steht auch in deren Gesangbuch. Aber noch wichtiger für uns: Als der preußische König Friedrich Wilhelm III. die lutherische und Bild 8: Die Peter und Pauls Kathedrale in die reformierte Kirche 1817 Sankt Petersburg, von der „ich bete an die Macht der Liebe“ regelmäßig erklingt. „unierte“, benötigte er dazu auch eine neue Liturgie, die ebenfalls von Bortnianski stammt, die in Pommern,
OstpreuĂ&#x;en, Schlesien und Posen bis 1945 bei allen Sonntagsgottesdiensten und bei den Ostgottesdiensten noch bis in die neunziger Jahre benutzt wurde.
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
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