N° 199, 2017 – Data de 22 de julho de 2017
OS POMERANOS E O SEU VÍNCULO COM A TERRA Ivan seibel Reg. Prof. MTb 14.557 Fonte consultada: http://www.montanhascapixabas.com.br/indexguia.php?x=coluna&codColuna=59&codPost=1304 ivan@seibel.com.br
Está mais do que comprovado que o "povo pomerano" historicamente sempre teve e continua tendo um forte vínculo com a terra. Durante os séculos passados na sua região de origem, na Europa, sempre foram pequeno agricultores ou servos de proprietários de terras. Ou seja, de uma forma ou outra sempre retiraram o seu sustento da terra.
Fig. 1: http://www.montanhascapixabas.com.br/indexguia.php?x=coluna&codColuna=59&codPost=1304
Os imigrantes que chegaram no Brasil durante a segunda metade do século XIX deram seguimento a uma atividade da qual
acreditavam ter conhecimento: a agricultura. Lógico, saídos de terras planas já sem florestas, com muita água e muitos rios, tiveram que enfrentar a selva tropical com seus hercúleos desafios. Inicialmente no Estado de Espirito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e em um segundo momento, já em suas migrações internas ao chegarem nos estados de Paraná e Rondônia. Já há diversos estudos que evidenciam estas modificações, ou melhor, estas complexas adequações culturais decorrentes do próprio processo migratório e de aculturação. Pode-se dizer que a sua fixação nas glebas inicialmente foi feita de uma forma absolutamente amadorística. Isto fez com que também os futuros deslocamentos para seus novos assentamentos muitas vezes tivessem que ser feitos com recursos levantados dos próprios pomeranos. Este expediente em muitas regiões passou a ser conhecido como “jundamint” (derivado de ajuntamento) ou seja, reunindo forças entre os iguais para que se pudesse atingir um determinado resultado. Eram referências que se constituíram em verdadeiros pilares de um comportamento social e que passaram a caracterizar todo o grupo: Havia uma parceria que os ajudava a enfrentar as adversidades. Havia um forte vínculo religioso essencialmente luterano. E a agricultura representava o seu meio de sustento. Estes referenciais culturais nortearam a sua vida durante praticamente todo o primeiro século de desenvolvimento das comunidades pomeranas no Brasil.
Fig. 2 A Feira Orgânica da Agricultura Familiar da Praia da Costa (ES) acontece todas manhãs de sábado.Fonte: http://vitrinecapixaba.blogspot.com.br/2015/09/num-dos-meusoficios-feira-organica-da.html
Na medida em que entendemos a importância que a vida na igreja sempre teve no dia-a-dia dos pomeranos, passamos a compreender o seu papel aglutinador e até de referência nas suas manifestações culturais. O comparecimento ao culto se constitui em algo muito importante, pois no seu “entorno” há um espaço para encontros com parentes e
amigos, há oportunidades para o fechamento de negócios e há espaço para a troca de informações. Ou seja, estar presente nos cultos significa participar dos “eventos da sua igreja”. Pois, como alguém certa vez me disse, a “igreja faz parte do ser do pomerano como o bater do seu coração representa a vida no seu corpo”. Com isto, uma série se decisões tomadas em função do seu vínculo religioso passam a ter reflexos no seu cotidiano, ou seja, no pensamento cultural, na agricultura, na culinária e na própria maneira de ser deste povo.
Fig 3: http://coopeaviovos.com.br/institucional/5/O_que_e_Pomerano
Dentro deste mesmo princípio, quem sabe, embasado no histórico de uma eventual vinculação com suas antigas crenças e deuses pagãos da era pré-cristã, haja outras explicações para este forte vínculo com a natureza e, por conseguinte, com a terra. Já em tempos mais recentes, elementos como a diversidade na agriculturas em decorrência de um penoso aprendizado no início da imigração e a constatação de que os excedentes não comercializáveis das propriedades possam ser utilizados na alimentação de aves e gado ou até no processo de adubação da plantação conduziram a um aprimoramento do agronegócio. Concomitantemente, mesmo que muito aos poucos, foi surgindo um sentimento de maior valorização da própria cultura e também de um sentimento de maior aceitação do pomerano pela sociedade brasileira em geral. Um resgate dos valores destas “pessoas da terra” com seus traços culturais muito próprios, sobretudo a partir do gradativo acesso ao rádio e à televisão a partir de 1970 fez com que um maior conhecimento inundasse as comunidades antes relativamente isoladas. Com isto, pessoas antes “retidas” no campo passaram a ter acesso a formação acadêmica e a cargos públicos. Hoje a terra continuou sendo a fonte de riqueza e de alimentação da maior parte deste povo e o incentivo ao resgate da cultura pomerana mostra que a cada dia que passa se amplia o seu leque de conhecimento e de diversidade profissional.
POMMERLAND IM BILD Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com
Ferien an der pommerschen OstseekĂźste
Bild 4 Seit der Vereinigung im Jahre 1989 ist die Sonneninsel Usedom wieder allen Deutschen ohne Grenzkontrollen zugänglich.
Bild 5 Die klassische Bäderarchitektur erhielt nach der politischen Wende ihren alten Glanz zurück.
Die drei Kaiserbäder Ahlbeck, Heringsdorf und Bansin auf der Insel Usedom gehören zu dem Schönsten, was die deutsche Ostseeküste zu bieten hat. Die meisten Hotels und Pensionen wurden zur Zeit Kaiser Wilhelm des II. im klassizistischen Stil erbaut. Nach dem Ende der sozialistischen Misswirtschaft in der DDR renovierte man sie aufwendig.
Bild 6 Am 280 Meter langen Landungssteg der Ahlbecker Seebrücke legen wie in alten Zeiten die Seebäderschiffe zu Ausflugsfahrten nach Rügen und Swinemünde an.
Von den drei Seebrücken ist die Ahlbecker (280 m) mit ihrem roten Dach und den vier grünen Türmen die wohl bekannteste und das Wahrzeichen Usedoms. Die Heringsdorfer Seebrücke hält mit mehr als 500 m den Rekord als das längste Bauwerk seiner Art auf dem europäischen Kontinent.
Bild 7 1882 konstruierte der Rostocker Hof-Korbmeister Wilhelm Bartelmann den ersten Strandkorb, der seinen Siegeszug an Nord- und Ostsee antrat.
An der mehr als 500 km langen pommerschen Küste reiht sich wie an einer kostbaren Kette ein Seebad an das andere. Während der Sommerferien sind die meisten Hotels, Pensionen und Ferienwohnungen ausgebucht. Strandkörbe liegen auf der polnischen Seite Pommerns weniger im Trend als in Vorpommern. Die Gebühr für die Miete eines Strandkorbs beträgt pro Tag etwa 9,00 €. Wochenpreise sind entsprechend günstiger.
Bild 8 Weiße Segeln fliegen auf der blauen See ………. (aus dem Pommernlied)
Der Name Pommern bedeutet am Meer gelegen und seine Bewohner sind die am Meer Wohnenden. Die Fischerei und die Seefahrt
liegt ihnen im Blut. In der pommerschen Landeshauptstadt Stettin wurden um 1900 die größten Passagierschiffe gebaut. So auch der Dampfer „Kaiser Wilhelm der Große“, der den Engländern als das schnellste Schiff für die Überquerung des Atlantik das begehrte „Blaue Band“ abnahm und es für lange Zeit behielt
Bild 9
Swinemünde: Wie zu Zeiten der großen Frachtensegler begrüßt die Mühlenbarke die ein- und auslaufenden Schiffe.
Die Mühlenbarke steht bereits seit dem 19. Jahrhundert als Seezeichen auf der Westmole an der Einfahrt für die Schiffe in die Swine. Sie ist 10 m hoch und wurde erst später weiß gestrichen. Swinemünde war nach dem 1. Weltkrieg Anlaufhafen für die Schiffe des „Seedienst Ostpreußen“. Die Schiffe befuhren längs der pommerschen Küste die Route bis Pillau, dem Vorhafen von Königsberg, um das vom Reich abgetrennte Ostpreußen ohne Kontrollen zu erreichen. Zielhafen war gelegentlich auch Riga.
Bild 10 Diese Anlage befindet sich am Rande des Zentrums von Misdroy auf der Insel Wollin.
Misdroy (Miedzyzdroje) wurde schon ab 1830 von den ersten Badegästen besucht und entwickelte sich mit der Zeit zu einem vornehmen Ostseebad. Der erste Seesteg entstand 1885. 1947 wurde Misdroy zur Stadt erklärt und 1975 nach Swinemünde eingemeindet. Misdroy ist heute ein beliebter Tagungsort des Pommerschen Kreis- und Städtetages, einer Gliederung der Pommerschen Landsmannschaft.
Bild 11 Dievenow (Dziwna): die kleinen Häfen am Camminer Bodden haben für den Güterumschlag keine Bedeutung mehr.
Das kleine Seebad Berg Dievenow liegt auf einer schmalen Nehrung zwischen Ostsee und Camminer Bodden. Von hier aus erreicht man mit dem Ausflugsschiff oder dem eigenen Boot entlang der Insel Gristow die Dievenow, den östlichsten Mündungsarm der Oder und das Stettiner Haff. Die Häfen der alten Städte Cammin und Wollin haben heute keine wirtschaftliche Bedeutung mehr. Nur mit Mühe wird die Dievenow auf einer schiffbaren Tiefe gehalten.
Bild 12 Ab Ende August wird es im Seebad Horst ruhiger und man hat den Strand für sich.
Zwischen Misdroy und Kolberg liegt das kleine Seebad Horst (Niechorze). In der Hauptsaison ist hier wie in allen anderen Orten an der pommerschen Küste viel Trubel und der Strand überfüllt. Ab Ende August wird es merklich ruhiger und die Ostsee ist noch durch die vielen Sonnentage erwärmt. Ein Spaziergang zum Horster Leuchtturm lohnt sich insbesondere bei klarer Sicht, wenn sogar die Küste Bornholms zu erkennen ist.
Bild 13 Das traditionsreiche Kurhaus von Leba zwischen Dünen und Meer. (Foto aus „Hinterpommern“ von Manfred Vollack)
Mit dem Bau des Kurhauses Leba (1813) begann die Entwicklung des Ortes zum Seebad. Inzwischen liegt Leba mit an der Spitze der polnischen Ostseebäder. Grund dafür ist auch die Nähe zu einem besonderen Naturschutzgebiet, der Lonskedüne. Sie ist die bekannteste Wanderdüne Pommerns und liegt auf einer 17 km langen und bis zu 2,5 km breiten Nehrung zwischen dem Lebasee und der Ostsee. Der Ort Leba, der an der Mündung des östlichsten pommerschen Küstenflusses gleichen Namens liegt, erhielt 1357 lübisches Stadtrecht.
Bild 14 Der Strand von Groß Möllen war das ganze Jahr über ein beliebtes Ausflugsziel der Kösliner.
Groß Möllen, Nest und Laase gehörten zu den Kösliner Ostseedörfern, wie man die kleinen Fischer- und Badeorte im Kösliner Küstengebiet zwischen dem Jamunder See und der Ostsee nannte. Es waren blitzsaubere Dörfer mit strohgedeckten Häusern. Als ich im Juni 2017 wieder einmal durch diese „Ostseedörfer“ fuhr, erlebte ich den puren Massentourismus mit all seinen negativen Auswüchsen. Ganz so, wie schon seit Jahrzehnten in den deutschen Seebädern an Ost- und Nordsee. Und dennoch hänge ich auch an diesem Stückchen Pommern, welches ein unveräußerlicher Teil meiner Heimat ist. Bild 15 Laase, Fischerboote (Gemälde von Ruth Schlüter-Hildebrand – aus Perlen der Kösliner Ostseeküste)
Bist ja doch das eine auf der ganzen Welt, bist ja mein ich deine, treu dir zugesellt. Kannst ja doch von allen, die ich je gesehn, mir allein gefallen, Pommerland so schön ! Adolf Pompe
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
"As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam".
Eu sou professora e lanço as sementes em bons lugares
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Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia
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