Folha Pomerana 207 — 30 Setembro 2017

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N° 207, 2017 – Data de 30 de setembro de 2017

DO LENTO CRESCIMENTO AO DESAPARECIMENTO DA POMERÂNIA Ivan Seibel Reg. Prof. MTb 14.557

Quem se dedicar ao estudo da Pomerânia logo se dará conta de que esta região sempre foi um verdadeiro espólio de guerra. Sempre foi disputado por alguém, seja como corredor de passagem de tropas, seja como área fértil para a agricultura ou como local de acesso ao mar. Já a partir dos anos em que foi ocupada pela Prússia, vivenciou uma situação pouco melhor. Banhados e pequenos lagos foram sendo drenados. Nas terras desta forma obtidas, novamente foram assentados agricultores provenientes de outras regiões da Alemanha. População da Pomerânea ao longo dos últimos 250 anos Variação Populacional da Pomerânea ao longo dos últimos 250 anos Peste negra. 1348-51 Dados desconhecidos Morre um terço da população 1340-1386 - Assentamento de 26.500 habitantes imigrantes alemães Durante a Guerra dos 30 anos, Morre 70% da população (1618 até 1648) Senso de 1748 310.000 habitantes Assentamento de imigrantes alemães 26.500 habitantes 1740-1786 Senso de 1800 480.000 habitantes Senso de 1810 529.000 habitantes Senso de 1816 683.000 habitantes Senso de 1843 1.106.000 habitantes Senso de 1875 1.462.000 habitantes Senso de 1900 1.635.000 habitantes Senso de 1925 1.879.000 habitantes Senso de 1939 2.394.000 habitantes Limpeza étnica na Polônia em1945 2.000.000 habitantes

Fig 1. Fonte: 30-12-11-Imigrante-no-seculo-do-isolamento1.pdf - Scribd https://es.scribd.com/document/.../30-12-11-Imigrante-no-seculo-do-isolamento1-pdf Apesar deste lento e gradativo aumento da população de origem germânica. Séculos mais tarde.deutschlandundeuropa.de/33_96/dueur. Não há relatos de ...

Apesar do relacionamento relativamente estreito da Pomerânia com os Estados Germânicos não se pode afirmar que esta tenha sido “germanizada” ou que a população eslava tenha sido brutalmente esmagada


pela hegemonia germânica. As fronteiras que foram estabelecidas já a partir do século XVI e que passaram a definir as áreas de influência, seja germânica ou polonesa, não foram de raça, de etnia ou de idioma. Foram sim, sobretudo, fronteiras confessionais. (KROCKOW C. G. v.: Die Reise nach Pommern. Bericht aus einem verschwiegenen Land. Deutsche Verlags-Anstalt, 1985, p. 200-206). De um lado passaram a estar os “germânicos luteranos” e

do outro lado os ”poloneses católicos”. É importante lembrar que, politicamente, o território da Pomerânia, ao longo de toda a sua história, sempe foi uma verdadeira “colcha de retalhos” de ducados, principados e terras da igreja. Apenas em 1815, no Congresso de Viena, depois de um longo período de 170 anos, toda esta área foi novamente unida, agora na forma de província prussiana. Em 1816 a sua população chegava a 683.000 habitantes.

Fig 2.: Emigração e imigração na Pomerania de 1851 até 1932. Fonte: Daten (Boe 1873, Sta 1934) dados próprios desses autores

Agora, usufruindo de uma paz relativa toda a região vivenciou um grande desenvolvimento na agricultura, transformando-se no principal fornecedor de alimentos para a Alemanha. Apesar dos agricultores terem conquistado uma maior liberdade, os latifúndios diminuíram em número, porém às custas do aumento das suas extensões. Isto fez com que o mercado de trabalho voltasse a depender essencialmente das boas graças da nobreza, dona das grandes propriedades rurais (Deutschland und Europa: "Die Oder". www.deutschlandundeuropa.de/33_96/dueur33a.htm. LpB, Landeszentrale für politische Bildung Baden-Württemberg, Bildung, Oder, Europa, Exkursion, Politik, Demokratie, Publikationen, Zeitschriften, Deutschland .).

Fig 3.: Mapa da Pomerania (Prussia) entre 1807 e 1866. Fonte: http://www.rollroots.com/prussia.htm.


Apesar das muitas dificuldades geradas pela revolução industrial em toda a Europa Central, ao menos a agricultura conseguia avançar na sua produtividade. Também a pesca no Mar Báltico sempre foi importante fonte de sustento da população reibeirinha, seja como geradora de alimentos como também de fomento do comércio com as cidades do interior. O desenvolvimento da agricultura teve forte influência no crescente avanço da indústria, até em função de novas necessidades de máquinas para o beneficiamento da safra e para seu transporte até o local da comercialização ou do consumo. Na metade do século dezenove, Stettin, a capital da Pomerânia, já se transformara no mais importante porto do Mar Báltico.

Fig. 4: Alemanha 1945 a 1949 https://de.wikipedia.org/wiki/Deutschland_1945_bis_1949#/media/File:Map-Germany1947.svg

O lento desaparecimento da Pomerânia como região autônomia, com a cultura própria do seu povo iniciou no século XVII ao se extinguir a dinastia dos Grifos. Nos séculos seguintes, como possessões ou províncias de outros reinos, viu-se transformada em verdadeiro “objeto” disputado pelos seus vizinhos. Não foi muito diferente ao final da Primeira Grande Guerra, quando boa parte da Prússia Oriental foi entregue à Polônia. Além disto, a partir deste momento o restante da região foi transformada em uma “Pufferzone”, ou seja, zona de tampão da Alemanha. Já no final da Segunda Grande Guerra todo seu território foi ocupado por tropas soviéticas. Poucos anos depois, 70% do seu território passou para o domínio da Polônia. Como resultado prático e dentro de um verdadeiro processo de extermínio, as forças de ocupação realizaram uma ampla e deshumana limpeza étnica. Cerca de dois milhões de habitantes da sua população original tiveram que deixar as suas casas.


POMMERLAND IM BILD Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com

Ein Besuch im Regenwalder Standesamt von Siegfried Hannemann, früher Groß Raddow

Es ist Mittwoch, der 31. August 1994. Wir beenden heute unsere mehrtägige Pommernreise von unserem Hotel in Kolberg aus mit einem nochmaligen Besuch des Kreises Regenwalde. Fast 50 ehemalige Bewohner unseres Heimatkreises sind bereits im Rathaus von Plathe durch den dortigen Bürgermeister empfangen worden, wir haben das deutsche Gräberfeld in Wangerin und die Gedächtnisstätte auf dem Labeser Friedhof für die dort bis Kriegsende bestatteten deutschen Bewohner besichtigt. Auf unserem Programm bildet der heutige Besuch vor allem für die Regenwalder Landsleute einen besonderen Höhepunkt der Reise. Zum ersten Mal nach 50 Jahren sollten sie „ihr Rathaus“ wieder betreten dürfen. Voller Erwartung, sowohl auf Seiten des stellvertretenden Fig 5: Die Reisegruppe der ehemaligen Bürgermeisters als auch seiner Regenwalder vor dem Kolberger Rathaus. deutschen Gäste begann ein zunächst eher zurückhaltender Empfang. Doch allmählich löste sich die Spannung. Nach einer kurzen Vorstellung der heutigen Stadt Resko wurden zunächst nur zögerlich, dann aber sich fast überschlagende Fragen aus unserer Gruppe gestellt. Der Gastgeber bemühte sich nun bereitwillig, darauf einzugehen. War es für ihn doch die Gelegenheit, nunmehr seine Stadt in ein rechtes Licht zu rücken. Er freute sich Fig 6: Rathaus, Marktplatz und Kirche in Regenwalde vor 1945 besonders darüber, dass wir als erste deutsche


Reisegruppe den Weg ins Rathaus gefunden hatten. Dann begann ein Rundgang durch mehrere Dienstzimmer, der wiederum bei etlichen von uns Erinnerungen an Besuche aus der Zeit vor der Flucht im Jahre 1945 weckte. Im Verlauf der weiteren Besichtigung gelangten wir dann in der ersten Etage in das Standesamt. Dies war für mich als Reiseleiter, von Beruf aus Standesbeamter, ein absoluter Höhepunkt der Rathausbesichtigung. In ihrem Arbeitszimmer zeigte uns die Standesbeamtin bereitwillig ihre Standesamtsregister, die wir naturgemäß nicht lesen konnten. Schriften aus deutscher Amtszeit waren nicht vorhanden. Beeindruckt hatte mich bereits im Vorraum eine dort hängende Amtsrobe sowie eine Amtskette.

Fig 7: Das Trauzimmer des Standesamtes im heutigen Resko.

Wir wurden dann in das Trauzimmer eingelassen, ein sehr geräumiger, festlich ausgestatteter kleiner Saal, dekorativ an den mit dunklem Holz getäfelten Wänden von zahlreichen Leuchten erhellt. Hinter dem mit Blumen geschmückten Trautisch hängt ein aus Lindenholz geschnitzter polnischer Adler. Zusätzlich ziert ein Emblem die sonst eher schlichten Wände mit der Inschrift: „Die Ehe, Mutterschaft und die Familie, sie stehen unter der Pflege und dem Schutz des polnischen Staates (Republik Polen)“. Es hatte mich vonvornherein gereizt, in diesem Standesamt eine Trauung zu zelebrieren. Zu meiner Überraschung willigte die Standesbeamtin ein, sie war mir spontan behilflich, die Amtsrobe überzuziehen und legte mir die aufwendig gestaltete Amtskette um. Fig 8: Siegfried Hannemann, von Beruf Ebenso spontan erklärte Standesbeamter und Leiter der Gruppe, sich das bereits seit 30 Jahren durfte als Gast eine Hochzeit zelebrieren.


verheiratete Ehepaar Reller bereit, nochmals vor den Standesbeamten zu treten und sich für die weitere Zukunft Treue zu geloben. Der Frage: „Sind Sie bereit, die Ehe mit dem hier anwesenden Partner in bisheriger Harmonie fortzusetzen, so antworten Sie mit Ja“ wurde deutlich vernehmbar zugestimmt. Die kurze Zeremonie war damit beendet. Die Mitglieder der Reisegruppe, die als Gäste an dieser Trauung teilgenommen haben, waren sehr beeindruckt.

Fig 9: "So antworten Sie mit Ja!"

Ein herzliches Dankeschön an die polnische Kollegin für ihr großzügiges Entgegenkommen beendete unseren Besuch im Standesamt und zugleich auch im Regenwalder Rathaus. Wir haben den Eindruck mitgenommen, daß die Standesbeamtin unseren Gefühlen ein großes Verständnis entgegengebracht hatte. Fig 10: "Die Ehe, Mutterschaft und Familie, sie steh unter dem Schutz Die andes polnischen Staates." fängliche Zurückhaltung auf beiden Seiten war einem offenen Dialog gewichen und die Besuchergruppe verließ das Rathaus mit dem dankbaren Gefühl, Gelegenheit gehabt zu haben, so weit in die Vergangenheit zurückkehren zu können.


Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein

Publicaçþes interessantes Ungebrochenes Interesse am Tag der Heimat in Anklam M. F. Schukat m.f.schukat@web.de Pressemitteilung

Ăœber 600 Teilnehmer trafen sich am vergangenen Samstag zum landesweiten Tag der Heimat in Anklam. Der Bund der Vertriebenen in Vorpommern e.V. unter der Leitung von Manfred Schukat hat die Veranstaltung zum 26. Mal ausgerichtet. Gemeinsam erinnerten die


Pommern, Ostpreußen, Schlesier und Sudetendeutschen an die Heimat.

Fig 1: Mehr als 600 Besucher nahmen am Heimattreffen in Anklam teil.

Eingestimmt wurden sie von Pfarrer Matthias Gienke aus Brüssow, der verdeutlichte, wie sehr er die Heimatverbundenheit der Vertriebenen nachvollziehen könne. Der Bundestagskandidat Philipp Amthor (CDU) griff in seiner Ansprache das diesjährige Leitwort des Bundes der Vertriebenen auf: 60 Jahre Einsatz für Menschenrechte, Heimat und Verständigung. In Mecklenburg-Vorpommern wurden erst nach der Wende Vertriebenenverbände gegründet. Pionierarbeit leistete Manfred Schukat – und er bewies langen Atem. Für sein Engagement wurde er dieses Jahr bereits zweimal ausgezeichnet.

Fig. 12: Gedenkstein für die Opfer von Flucht und Vertreibung am Anklamer Steintor

Am 3. Mai erhielt er das Bundesverdienstkreuz und am 17. Juni das Verdeinstkreuz der polnischen Woiwodschaft Ermland und Masuren. Das BdV-Motto passt gut zu seiner Arbeit. Bei den von ihm organisierten Treffen


bringt Schukat gern Menschen zusammen. „Heimat bleibt bedeutsam, das zeigt auch das volle Volkshaus“, erklärt er. Der Parlamentarische Staatssekretär für Vorpommern, Patrick Dahlemann (SPD), bezog sich in seinem Grußwort vor allem auf die vorpommersche Heimat. Er hatte einheimische Produkte zur Verkostung mitgebracht, die für die regionale Identität eine Rolle spielen. Für die musikalische Unterhaltung der Gäste sorgte die Blasmusik Redefin. Das Mecklenburger und Pommeraner Folklore-Ensemble begeisterte mit seinen Tänzen das Publikum. Eingeweiht wurden am Sonnabend auch fünf neue Heimatfahnen, darunter die von Pomerode (Brasilien) und Heiligenbeil (Ostpreußen). Abschließend begab sich eine Delegation zum Gedenkstein für die Opfer von Flucht und Vertreibung am Anklamer Steintor. Dort wurde ein Gebinde niedergelegt. Kontakt: Gesa Bierwerth 0176/43 24 96 17 gesabierwerth@gmx.de

Subject:Grußwort Date:Fri, 25 Aug 2017 11:36:57 +0000 From:Helmut Kirsch <he.kirsch@outlook.de> To:Ernst <ernstcelia@gmx.net> Grußwort von Ernst Hoffmann an die Folha Pomerana Seit vielen Jahren lebe ich in Cotabato auf der Insel Mindanao, die zu den Philippinen gehört. Geboren wurde ich in Kolberg an der pommerschen Ostseeküste. Durch einen Freund erhielt ich Ihre interessante E-mail Zeitung Folha Pomerana, deren Inhalt mich sehr interessiert. Jede Woche freue ich mich erneut, mehr über meine Landsleute im fernen Brasilien und über das schöne Pommerland zu erfahren, aus dem meine Familie 1945 vertrieben wurde. Mit herzlichen Grüßen Ernst Hoffmann Baguer/Pigcawayan Cotabato





Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia

Links interesantes http://www.brasilalemanha.com.br/novo_site/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.preussische-allgemeine.de/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.montanhascapixabas.com.br/ http://www.ape.es.gov.br/index2.htm http://www.staatsarchiv-darmstadt.hessen.de http://www.rootsweb.com/~brawgw/alemanha http://www.ape.es.gov.br/cidadanias.htm http://www.citybrazil.com.br/es http://pommerland.com.br/site/ http://www.ctrpnt.com/ahnen/fmb.html http://www.seibel.com.br http://www.povopomerano.com.br http://www.pommersches-landesmuseum.de/aktuelles/veranstaltungen.html http://www.pommern-z.de/Pommersche_Zeitung/index.html http://www.pommerscher-greif.de/ http://www.leben-auf-dem-land.de/seite-4.htm http://www.raqueldiegoli.blogspot.com.br/ (previdenciário) http://pomerischradio.com.br/ https://www.facebook.com/Pomerisch-R%C3%A1dio-un-TV-892344537473691/ https://www.youtube.com/user/PomerischRadio http://www.emfocoregional.blogspot.com.br/ http://www.twitter.com/tempo_sls

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