N° 209, 2017 – Data de 14 de outubro de 2017
PERSPECTIVAS FUTURAS DOS POMERANOS BRASILEIROS Ivan Seibel Reg. Prof. MTb 14.557
Muito se tem discutido sobre o futuro da população pomerana brasileira, sobretudo dentro do foco de sobrevida do homem do campo. Não se pode simplesmente tirar este povo da roça, por não ser esta a solução do problema. Os pomeranos sempre foram um povo com um profundo vínculo com a terra. Na verdade, pode-se, isto sim, partir para uma diversificação de culturas. Neste sentido vale citar a experiência registrada na cidade de Santa Maria de Jetibá, no Espirito Santo, onde se conseguiu um resultado fantástico com a “simbiose” da hortifruticultura e avicultura. Foi preciso levar os recursos da cidade para o campo, como no exemplo da energia elétrica e todo o conforto por ela gerada. Mas, será preciso muito mais: Quem sabe, trazer um cooperativismo que possa, digamos, englobar toda a cadeia de produção, desde o produtor até o consumidor. Desta forma, o lucro do intermediário poderia ser revertido em benefício do produtor. Diversos exemplos podem ilustrar este aspecto: na produção do café há muitas oportunidades que ainda não estão sendo exploradas. Desta forma, uma cooperativa pode receber a produção de café já despolpado dos Fig 1: Capa do livro “O Povo Pomeranao no Brasil”. associados (colonos), pilar, torrar, embalar e colocar este produto (sem agrotóxicos) diretamente nas gôndolas dos supermercados de muitas cidades brasileiras. Uma cooperativa de produção de peças de cerâmica, incluindo vasos de flores, folhagens, peças de decoração, ou outros artigos de artesanato, poderia explorar um mercado muito amplo. Só como exemplo, vale citar, que no Rio Grande do Sul se comercializa cerâmica produzida na
Ilha de Marajó. É um potencial a ser explorado! O próprio reflorestamento poderia ser importante fonte de recursos. Na Austrália existem cerca de quinze variedades de eucaliptos. Qual a variedade que melhor se adapta ao clima desta ou daquela região? Praticamente todas. Já existem diversas experiências neste sentido, inclusive em Serra Pelada, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. Será preciso lembrar que, cada vez mais, está faltando madeira para a construção civil (escoramentos). Dentro de 20 ou 30 anos faltará madeira para a fabricação de móveis e aberturas. Por que não seguir o exemplo da Austrália que, há anos, já utiliza este recurso?
Fig. 2. Diferentes modelos de objetos de cerâmica. Fonte: Arquivo do editor
Também a representatividade política do povo pomerano poderia ser melhor explorada. Quantos deputados estaduais comprometidos com a causa já foram eleitos por estes imigrantes? Um deputado Schwartz? Um deputado Seibel? Quantos prefeitos já foram eleitos? Quantos vereadores? Olhemos para mais longe! Uma população de 350.000 descendentes de pomeranos consegueriam eleger quatro, cinco ou até seis deputados? Depois virão as estradas. O transporte é fundamental para o escoamento de safras. Se tiverem represetantes nas Assembléias Legislativas, poderão conseguir estradas! Sim, “precisamos deixar o pomerano ser pomerano”, como disse o professor Tressmann. É importante lembrar que não se pode e não se quer recriar no Brasil uma Pomerânia européia. Este povo que hoje vive no Brasil, antes de qualquer coisa, é brasileiro, quer continuar sendo brasileiro, mas também quer cultivar as suas tradições. São cidadãos brasileiros com um grande potencial de trabalho. Basta descobrir novos caminhos para o seu desenvolvimento.
Fig. 3, 4 e 5: Folha do pé de café com orvalho da manhã; Café em flor; o fruto maduro.
De uma forma geral, estes imigrantes e seus descendentes sempre tiveram grande preocupação com a aquisição de terras para seus filhos. Praticamente toda a riqueza gerada durante as primeiras décadas foi convertida em herança para seus descendentes. Os diferentes ciclos de migração interna e o contínuo “recomeço” nas novas propriedades fez com que a prioridades econômicas das famílias continuassem sendo as mesmas até, praticamente, a metade do século vinte. A partir desta época, a integração com outros segmentos da população passou a estimular a procura por maior ascensão sócio-econômica. Em contrapartida, depois da segunda grande guerra tinha-se a nítida impressão de que muitos valores da cultura teuto-brasileira estavam fadados ao desaparecimento. Somente no final da década de 1970 a cultura pomerana foi “redescoberta” e passou a ser veiculada, pelos diferentes meios de divulgação disponíveis. Aos poucos os próprios pomeranos começaram a valorizar aquilo que até poucos anos atrás tinham vergonha de mostrar. O resgate da sua língua, da sua música e das suas danças deram novo impulso à valorização da sua gente. Enfim, o pomerano passou a sentir orgulho daquilo que faz, que produz e que pode apresentar. Por fim, a imigração pomerana e sua posterior migração interna aconteceu de forma diferente nos diferentes estados brassileiros e foi um empreendimento com características muito próprias e representou uma importante fase do extenso processo de aculturação européia no Brasil.
POMMERLAND IM BILD Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com
Deutschland soll weiter zahlen Mehr als 72 Jahre nach dem Ende des Zweiten Weltkrieges fordert die polnische Regierung wieder Reparationszahlungen von Deutschland. Als die DDR bereits nach dem Krieg Reparationszahlungen geleistet hatte, verzichtete Polen 1953 auf weitere Zahlungen aus Deutschland, „um einen Beitrag zur Lösung der deutschen Frage zu leisten“. Nun weist Warschau
darauf hin, dass Polen von der Sowjetunion zu diesem Schritt gezwungen wurde.
Bild 6. Die Sieger des II. Weltkrieges auf der Konferenz in Jalta 1945 mit Churchill, Roosevelt und Stalin, aus "Vertrieben und vergessen?"
Der polnische Vorwurf, Deutschland weigere sich nach wie vor, Verantwortung für den Zweiten Weltkrieg zu übernehmen, ist absurd. Genau das Gegenteil ist de Fall. In allen deutschen Schulbüchern wird der Beginn des II. Weltkrieges als deutscher Überfall auf Polen bezeichnet. Im Rahmen der neuen Ostpolitik „Wandel durch Annäherung“ des damaligen Bundeskanzlers Willy Brandt, hat man die von der Vorgängerregierung erstellte „Dokumentation der Vertreibung der Deutschen aus Ost-Mitteleuropa“ eingestampft, um die Vertreiberstaaten nicht mit unangenehmen Fakten zu konfrontieren. Dieser Verzicht auf Selbstachtung wurde nie honoriert. Im Anschluß an den Warschauer Vertrag 1972, in dem es um die Abtretung deutscher Gebiete an Polen ging, zahlte Deutschland 100 Millionen DM für NS Opfer. Dieses Geld wurde von der polnischen Regierung großenteils nicht an die Betroffenen ausgezahlt, sondern Bild 7. "Dokumentation der anderweitig verwendet. 1975 folgte ein Vertreibung der Deutschen aus OstMitteleuropa." Herausgeber: Finanzkredit von einer Milliarde DM, aus "Bundesministerium für Vertriebene, dem ein Geschenk wurde. Ebenso flossen Flüchtlinge und Kriegsgeschädigte" Milliardenzahlungen ab 1976 und nach 1991 an Polen. Das alles scheint die polnische Regierung nicht im Geringsten zu beeindrucken. Auch nicht, daß ihr ein Viertel des deutschen Reichsgebietes mit unermesslichen Werten übertragen wurde, nach dem man die dort lebenden Menschen vertrieb.
Niemand in Deutschland scheint auf den Gedanken zu kommen, eine Gegenrechnung aufzustellen. Wie es heißt, geht die deutsche Seite davon aus, „dass Polen auf eventuelle Ansprüche verzichtet“. Also, weshalb macht unser Nachbar nach 72 Jahren so ein Fass auf und feindet Deutschland an? Deutschland ist Zahlmeister Nr. 1 in der „Brüsseler Transferunion“, von der Polen seit Jahren profitiert. Und so soll es auch bleiben. Hierzu schreibt die Junge Freiheit, „das Ausmaß der Begehrlichkeiten steht im umgekehrten Verhältnis zu den Geschichtskenntnissen und Realitäten“. Bereits in den Jahren nach Bild 8. Deutschlands Gebietsverluste dem 1. Weltkrieg, als niemand ahnen 1945, zum Vergleich übertragen auf Groß-Britannien. Kartensonderdruck konnte, daß in Deutschland mal ein "Wahrheit f. Deutschland" Hitler an die Macht kommt, wurden immer wieder Forderungen führender polnischer Politiker und nationalistischer Zeitungen erhoben, die Westgrenze des damaligen Polen weiter nach Westen bis an die Grenze Berlins zu schieben. Auf Drängen des “Verbandes Polnischer Patrioten“ ignorierte Stalin 1945 eigenmächtig alliierte Beschlüsse, was dazu führte, daß auch aus Swinemünde eine polnische Stadt wurde. Weitergehende Territorialforderungen seiner polnischen Gesprächspartner kommentierte Stalin sinngemäß: - „Rügen könnt ihr nach dem nächsten Krieg bekommen“. Achten wir nun darauf, daß unser gutes Verhältnis zu unseren polnischen Freunden in Pommern, die überwiegend nicht die nationalistische und deutschfeindliche Politik der Regierungspartei PiS mittragen, durch die Störmanöver aus Warschau keinen Schaden nimmt. Bild 9. Diese Karte wurde 1930 vom polnischen "Westmarkenverband" herausgegeben. " Deutschlands Ostgrenze" D. Irving
Manifest der Pommern (Auszug) Wir Pommern wissen, dass dem polnischen und dem deutschen Volke nicht vergessenes Unrecht zugefügt worden ist. Wir wissen aber auch, daß nicht das Verharren in der Erinnerung an Leid und Unrecht den Weg für eine bessere Zukunft ebnet, sondern der gemeinsame Wille, das Recht zu achten und so künftige Aufgaben zu meistern. Wir haben erfahren, daß wir lernen, uns zu verstehen; wir wissen, Europas Zukunft ist auch unsere Zukunft, seine Kraft, unsere Kraft, seine Freiheit, unsere Freiheit.
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
O amor não é fácil de se encontrar, é bom para se ter, fácil de se perder e muito difícil de se esquecer.
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Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia
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