Folha Pomerana 225 — 3 Fevereiro 2018

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N° 225, 2018 – 03 de fevereiro de 2018

33 ANOS DO POMMERSCHE VOLKSTANZGRUPPE: A DANÇA COMO ELO ENTRE POMERODE E A POMERÂNIA Genemir Raduenz, Edson Klemann e Johan Strelow Pomerode - SC genemir@hsc.com.br

As manifestações culturais muitas vezes nos remetem para tempos os quais não vivemos, mas que podemos sentir ao apreciar, por exemplo, uma apresentação folclórica. Na cultura pomerana a dança sempre esteve presente nas diversas regiões, os trajes típicos nos deixam essa

certeza ao analisarmos trajes e danças com referências claras dos camponeses (Belbucker Tracht), ou os trajes das vilas dos pescadores de


Rügen com suas inconfundíveis calças largas (Mönchgut Fischertracht), ou ainda, o traje típico da região de Pyritz (Pyritzer Weizacker Tracht) onde a riqueza das terras férteis fica evidente nas vestimentas, com seus impressionantes bordados. Nas várias regiões da antiga Pomerânia podemos encontrar trajes que refletem a cultura do povo Pomerano.

Figura 2 – O traje típico Möchgut Fischer Tracht da ilha de Rügen numa ilustração na antiga Pomerânia: Foto: Pinterest

Figura 1 – O traje típico masculino Pyritzer Tracht do Kreis de Pyritz numa ilustração da antiga Pomerânia. Foto: www.pyrzyce.um.gov.pl

Essa enorme carga histórica passada de geração em geração pode ser vivenciada num ambiente de um grupo de manifestação folclórica. Aqui em Pomerode há mais de III décadas, ou mais precisamente há 33 anos, uma senhora da comunidade de forma pioneira estimulou a criação de um grupo de dança pomerana. Estamos falando da Irmã (Schwester) Anita Guenther que, em parceria com a Sra. Marlise Milchert, se Figura 3 - Primeiro traje do grupo Pomerano utilizado até motivaram pelo meados de 1994. Ainda não possuía características da entendimento de vestimenta Pomerânia. Aqui numa apresentação em Tramandaí (RS) Foto: Sandra Rahn que era necessário preservar a cultura e a tradição dos antepassados. Surgia em 25 de outubro de 1984, nas dependências do Hospital e Maternidade Rio do Testo, o Pommersche Volkstanzgruppe (Grupo folclórico Pomerano). Interessante destacar que não


nenhuma clareza “digamos assim criados” sobre danças folclóricas Pomeranas, e os primeiros passos foram “digamos assim criados” pelo grupo mas se alinhavam com a música pomerana. Podemos afirmar que, há 33 anos, a Schwester Anita teve um papel determinante para a valorização da cultura pomerana em nossa cidade; pois de forma muito originária e conhe-

Figura 4 - O grupo folclórico com a Schwester Anita Guenther (2013). Na foto estão representados 03 trajes da Pomerânia, à esquerda o Kaschuben Tracht, ao centro uma integrante com o Belbucker Tracht e na direita a representação do Mönchgut Fischer Tracht. Foto: Luciano Porath

cedora da origem da maioria das famílias de Pomerode, definiu o DNA do grupo de danças, ou seja, ele tinha que ser pomerano. Schwester Anita certamente também sabia da ascendência de sua família Guenther, que imigrou do Kreis de Belgard da antiga Pomerânia. O grupo foi Aperfeiçoando suas técnicas, inclusive contou com o professor de danças Sr. Beno Heumann, fato que Figura 5 - Primeiro traje típico do grupo folclórico com entusiasmava os identidade Pomerana, denominado de Kaschuben integrantes e estimulou o Tracht (1995) Foto do folder do grupo elaborado na crescimento. Ao longo ocasião do lançamento do traje destas décadas o grupo folclórico atravessou fronteiras, apresentando-se em várias regiões como Brasília (DF), Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins (ES), Tramandaí (RS), Campinas (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro e Curitiba (PR). O grupo


atualmente é composto de 13 integrantes e o repertório de danças ilustra principalmente as pomeranas, como a Matrosentanz (dança dos marinheiros), além daquelas provenientes de outras regiões da Alemanha além daquelas provenientes de outras regiões da Alemanha principalmente do norte) e demais países europeus. Os trajes típicos utilizados pelo grupo preservam a originalidade, muitos destes ainda eram utilizados na antiga Pomerânia no início do século XX. Atualmente o grupo conta com três trajes folclóricos, o KaschubenTracht que é considerado um traje de festas e originário de uma pequena localidade as margens do rio Wücksel, o traje Belbucker Tracht numa referência camponesa pois era utilizado no dia a dia do trabalho na lavoura, sendo originário da região de Belbucker, e ainda, o Mönchguter Fischer Tracht (traje de uma colônia de pescadores) originário de Rügen, uma pequena ilha ao norte da Alemanha que fazia parte da antiga Pomerânia. O grupo Figura 7 - Casal do grupo com a Schwester Anita Guenther (2013). A flâmula com o folclórico Pomerano é um dos grifo da Pomerânia foi um presente que a únicos grupos de toda a região que Schwester recebeu da Alemanha. Foto: utiliza exclusivamente trajes típicos Luciano Porath da Pomerânia, bem como, prioriza danças dessa região de onde a maioria dos ascendentes das famílias pomerodenses se originam.

Figura 8 - Figura 8 - Composição atual do Pommersche Volkstanzgruppe vestindo de forma predominante o traje típico Möchgut Fischertracht (2017). Foto: Angelina Wittmann


A semente lançada pela Schwester Anita Guenther há mais de 30 anos hoje continua viva e presente nas manifestações culturais de Pomerode, e são motivo de grande orgulho para a cidade, mantendo um inestimável lastro histórico por intermédio da dança e deixando a Pomerânia mais próxima de Pomerode Para os interessados em participar do Grupo Folclórico Pomerano e preservar as tradições de seus ascendentes, contacte Luciano Porath (47 98484-5916), Sandra Rahn (999628273), Dênis Sell no fone (99135-3306), ou ainda, acesse no facebook: @gfpomerano (Grupo Folclórico Pomerano)

POMMERLAND IM BILD Deutschland - ein Einwanderungsland? Teil I Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com

Bei allem Interesse meiner brasilianischen Freunde an Deutschland, ist für sie die Situation, die sich aus der Masseneinwanderung und der daraus resultierenden ablehnenden Haltung großer Teile der Bevölkerung, nicht verständlich. Man sagt: "Deutschland wird alt und stirbt aus, warum sollten dort keine Einwanderer aufgenommen werden?"

Bild 9 – Ehepar mit sieben Kinder. Aus https://caipirismo.com.br/2016/07/26/pomeranos-doespirito-santo-agroturismo-capixaba/


Natürlich denken die Menschen, deren Vorfahren vor 180 Jahren die Auswanderung aus Pommern nach Brasilien gelang, dabei an ihr eigenes Schicksal und sie ziehen Vergleiche. Doch das Deutschland ihrer Ahnen gibt es nicht mehr. Das nach zwei verlorenen Weltkriegen geschrumpfte Land ist heute abhängig vom Export seiner Industriegüter und benötigt eine hochqualifizierte Arbeiterschaft. Deutsche Autos und Maschinen sind seit Jahrzenten die Exportschlager. Das Land leidet unter akutem Bild 10 – Mädchen im Urwald. Aus dem Buch: “Pomeranos no Brasil: olhares, Fachkräftemangel, der sich durch die vozes e histórias de um povo”. Abwanderung von Ärzten und Forschern noch vergrößert.

Alles, was den Weltruf Deutschlands einst begründete, gerät nun in Gefahr, zerstört zu werden. In den vergangenen Jahren vollzog sich in Deutschland eine in der Geschichte beispiellose unkontrollierte Masseneinwanderung von Flüchtlingen und Asylsuchenden aus dem Nahen Osten und aus Afrika. Obwohl diese Situation durch die Bürgerkriege in Syrien und Afghanhistan vorhersehbar war - es gab genügend Mahner - war die Politik in keinster Weise auf diesen Ansturm vorbereitet.

Bild 11 - „Die Lebensart der pommerschen Bauern in Hütten, die kaum aus dem Sande oder Kothe hervorragten, unter dem Stock des Frohvogtes, bey Dünnbier und schwarzem Brod“ http://www.blog.pommerscher-greif.de/duennbier-und-schwarzes-brot/

Die von Optimisten angekündigten Ärzte und Ingenieure unter den Flüchtlingen, waren eine verschwindende Minderheit. Eine emotionale Willkommenskultur hoffnungsloser Naivlinge und das ständig wiederholte: "Wir schaffen das" von Kanzlerin Merkel, fliegt uns heute um die Ohren.


Bild 12 - Flüchtlinge auf dem Weg von der Notunterkunft nahe der oberösterreichischen Ortschaft Hanging auf dem Weg nach Bayern. FOTO: PETER KNEFFEL/DPA Aus: http://www.tagesspiegel.de/politik/wie-in-der-schweiz-und-daenemark-auch-fluechtlinge-indeutschland-muessen-bargeld-abgeben/12860040.html

Inzwischen behauptet kein Ökonom oder Manager mehr, daß die massenhafte Zuwanderung für den deutschen Staat ein Segen sei. Wir stehen vor der gewaltigen Herausforderung, meist junge unqualifizierte Menschen aus fremden Kulturkreisen, die auch nach Beendigung der Kriegshandlungen in ihrer Heimat bei uns bleiben wollen, zu integrieren. Sollte es sich bei den Ankommenden um wirkliche Flüchtlinge handeln, also um Menschen, die vor Krieg und Gewalt geflohen sind, muss man dies auch benennen. Mit dieser Gruppe Asylberechtigter, die nur ein Bruchteil der Migranten ausmachen, hätte Deutschland kein Problem. Obwohl es in vielen größeren Städten bereits Parallelgesellschaften gibt, mit denen die Behörden nicht fertig werden, wird weiter gegen die Interessen des eigenen Volkes gewurschtelt.

Bild 13 - Wer da im vergangenen Herbst zu uns nach Deutschland kam, war lange Zeit unklar. Nun gibt es eine erste qualitative Studie zum Zuzug der Flüchtlinge. Die Ergebnisse und ein Fallbeispiel: http://www.faz.net/aktuell/wirtschaft/warum-fluechtlinge-nachdeutschland-kommen-und-was-sie-koennen-14367873.html

Deutschland gehört nicht zu den klassischen Einwanderungsländern wie Kanada oder Australien und es wurde auch niemand danach gefragt, ob es dazu gehören wolle. Trotzdem geht es in der Politik nicht um das ob, sondern wie integriert werden soll. Gegner dieser


Politik wurden lange genug als "ausländerfeindlich" oder “rassistisch bezeichnet und in die rechte Schmuddelecke gestellt. Auch der Verweis auf die "Deutsche Geschichte und "unsere Vergangenheit" wurde immer wieder bemüht.

Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein

Vokabular – Vocabulário Urwald – mata virgem Forschijden – diversos Perkhuld – madeira com cerne Lijblig – amávelmente Kruudweesend – plantas rasteiras

Beraite – organizar Unüts – arteiro, levado Wakle – balançam Åp – macaco Wald– mata Amaise – formigas

Publicações interessantes Am 30 Januar 1945 wurde auf der Ostsee das Kreuzfahrtschiff "Wilhelm Gustloff" von einem sowjetischenTorpedo getroffen und versenkt. Mehr als 9000 Menschen, meist Frauen und Kinder, fanden so auf der Flucht vor der heranrückenden russischen Front, den Tod. Sie ertranken in der eisigen Ostsee.


Betreff: Flucht über die Ostsee Datum: 2018-01-15T15:05:40+0100 Von: "Helmfried Brünnert" <bruennert@t-online.de>

Guten Tag Herr Seibel, … vor 73 Jahren in diesen Wintermonaten bei damals eisigen Temperaturen wurden mit Schiffen auf der Ostsee gen Westen fliehende Menschen (aus den Gebieten östlich Oder) von russischen U-Booten/Torpedos versenkt. Vorzeitiger/rechtzeitiger/unerlaubter Fluchtbeginn war seinerzeit bei Strafe verboten - Gauleiter. In den Häfen der Verschiffungen blieb deren Bürger alles Hab, Gut und Tier ihrem Schicksal überlassen. Gründe waren u.a. rasch verlaufende Front, winterlich eisiges Klima, verstopfte Landstraßen (mit auch militär Prioritätsund Gegenverkehr). Es waren - obwohl kaum beachtet - die größten Schiffstragödien überhaupt, nicht die der (einzig) populären Titanic, ([Schiffstragödien] ausgelöst von einem U-Boot-Kommandanten). 1. Wilhelm Gustloff (25.484. BRT) - 10.000 Passagiere, bei minus 19 Grad C. am 30.01.1945 2. General von Steuben (14.660 BRT), 4-5.000 Passagiere, am 09.02.1945 3. Goya - 7.000 Passagiere, am 16.04.1945 Die Zahlen der jeweils Überlebenden waren verschwindend gering. - Chaotische Abläufe. Hier sei auch nicht unerwähnt, die im strengen Winter über tragfähig gefrorene Eisflächen fliehenden Gespanne/Trecks, die von feindlichen Tieffliegern beschossen, bombardiert oder mit Mann und Maus in die Tiefe der Ostsee versanken, angespannte Treckwagen inkl. Zugpferde mit sich in die Tiefe zogen. Hierüber gibt es viele belegende Berichte. Meine Familie (Männer dienstverpflichtet) floh von ihrem [landwirtschaftlichen] Anwesen per Gespann am 25.01.1945. Wenig später von Russen überrollt, im Mai 1945 zurückgekehrt (rechtlos auf totem/teilabgebranntem Restareal), am 28.01.1946 adhoc gen Westen deportiert, Güterwagen gen USA-Massenlager (Berlin Buckow.Ost). Hinterlassen bis dahin warme Wohnung/Inventar per


bewaffneter Miliz sogleich an eigene poln[ische] Neubürger übergeben. Grüße, Helmfried Brünnert *Feb. 1937


Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia

Links interesantes http://www.brasilalemanha.com.br/novo_site/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.preussische-allgemeine.de/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.montanhascapixabas.com.br/ http://www.ape.es.gov.br/index2.htm http://www.staatsarchiv-darmstadt.hessen.de http://www.rootsweb.com/~brawgw/alemanha http://www.ape.es.gov.br/cidadanias.htm http://www.citybrazil.com.br/es http://pommerland.com.br/site/ http://www.ctrpnt.com/ahnen/fmb.html http://www.seibel.com.br http://www.povopomerano.com.br http://www.pommersches-landesmuseum.de/aktuelles/veranstaltungen.html http://www.pommern-z.de/Pommersche_Zeitung/index.html http://www.pommerscher-greif.de/ http://www.pommernkonvent.de http://www. pommersche-kirchengeschichte-ag.de http://www.leben-auf-dem-land.de/seite-4.htm http://www.raqueldiegoli.blogspot.com.br/ (previdenciário) http://pomerischradio.com.br/ https://www.facebook.com/Pomerisch-R%C3%A1dio-un-TV-892344537473691/ https://www.youtube.com/user/PomerischRadio http://acdiegoli.blogspot.com.br/ http://www.twitter.com/tempo_sls

Todo trabalho bem feito deve ser compartilhado para que possa ser reconhecido. Guardá-lo na gaveta de nada adianta, pois rapidamente será esquecido. Divulgue o que está sendo realizado na sua cidade. Conteúdos envolvendo assuntos da comunidade pomerana, eventos culturais, danças ou apresentações musicais são considerados de interesse coletivo e merecem ser publicados. Encaminhe aos seus amigos ou mande-nos os endereços eletrônicos de seus conhecidos para que possamos enviar-lhes gratuitamente os novos exemplares. As matérias a serem encaminhadas para publicação podem ser preparadas na forma de textos com até duas páginas A4, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12 ou na forma de pequenos textos de no máximo 5 ou 10 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12. Imagens ou fotografias sempre irão enriquecer a matéria. Sugere-se cinco ou seis imagens por texto.


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