N° 226, 2018 – 10 de fevereiro de 2018
Politizar ou não politizar? Onde está o limite? Ivan Seibel Reg. Prof. MTb 14.557 ivan@seibel.com.br
Em meio a toda esta crise de credibilidade e da dificuldade de consolidação de conceitos em que hoje vivemos, digamos, em todo o mundo ocidental, muitas pessoas relutam em elaborar uma opinião sobre o tema. Tentemos analizar alguns fatos. Os primeiros imigrantes que aqui se fixaram, certamente tinham um conhecimento extremamente limitado no que se refere ao conhecimento da estrutura governamental e devem ter tido muito dificuldade, até mesmo para compreender toda o emaranhado político administrativo da época. Talvez até poderíamos chamar esta situação de “imaturidade da cidadania”, não por culpa deles, mas em decorrência de todo um momento.
Fig. 1 - Foto: Getty Images / BBCBrasil.com
Os anos passaram; os “colonos” foram alfabetizados. Alguns se tornaram “professores” e a partir da década de 1930, representando os
pomeranos, começaram a surgir os primeiros vereadores. Tudo isto em um crescimento da conscientização da cidadania. Lógico, esta ascenção não parou por alí. Nesta época alguns já conseguiram frequentar um Curso Normal (magistério) e outros tiveram acesso a uma universidade. Os primeiros professores graduados, pastores, odontólogos, engenheiros, advogados, médicos conseguiram completar a sua formação.
Fig. 2 - https://www.estudokids.com.br/os-tres-poderes-executivo-legislativo-e-judiciario/
À medida em que estas pessoas foram se transformando em indivíduos melhor informados na comunidade civil começaram a ser mais participativas, passando a ser ouvidas e também envolvidas em difetentes funções, seja dentro da sua “Comunidade Religiosa” ou no âmbito do seu distrito ou município. É notório o conceito de de que “pomerano não gosta de politica”. Porém, à medida em que começaram a exercer a sua cidadania, passaram a ter direito ao voto, buscaram direitos individuais. Tiveram que decidir se “furar a fila” é correto ou se obter um trabalho com o apoio de um político significa “ajuda” ou se isto representa colocar o interesse individual sobre o coletivo. Passaram a ser confrontados com o conceito de democracia. Alguns até descrobriam o significado de “bem público” e “bem privado”.
Fig. 3 - https://www.google.com.br/search?q=politizar+a+sociedade&rlz=1C2NHXL_pt-
Aqui vem a pergunta: Devemos ser politizados? Diria que sim, porém, dentro de critérios. Ou melhor, o cidadão deve estar consciente dos seus direitos, mas também dos seus deveres para com o meio onde vive. Desta forma poderá se considerar politizada. Hoje se fala muito em “direita” e “esquerda”. Esta denominação vem do tempo da Revolução Francesa, quando os simpatizantes da Revolução sentavam no ala esquerda da Assembleia Nacional e a nobreza e os partidários do rei ficavam no lado direito. Na atualidade, os chamados “de esquerda” se identificam mais com a luta pelos direitos dos trabalhadores, enquanto os “da direita”, ao menos teoricamente, se consideram conservadores. Na prática, segundo o filósofo Norberto Bobbio, “a esquerda busca a justiça social e a direita, a liberdade individual”.
Fig. 4 - http://www.sachwert-magazin.de/gastbeitraege/1093-1093
Posto isto, refaço a pergunta: Devemos ser politizados? Podemos dizer que sim! Ser politizado auxiliará o cidadão a exercer melhor o seu papel na sociedasde. Desde que não o faça com radicalismo. Deve ser de uma forma que permita criar uma consciência de cidadania, para assim poder contribuir para a formação de um pais melhor.
From: Marcos Teixeira Sent: Thursday, February 01, 2018 4:09 PM To: Ivan Seibel Subject: Re: Análise de um texto
Olá, Dr Ivan Seibel! Eu gostei do texto, mas acho que poderia mencionar um pouco mais sobre a pouca participação dos pomeranos, de forma conjunta e organizada, em prol de seus direitos e reivindicações em plano regional
e nacional... como fazem os indígenas, quilombolas e outros grupos de comunidade tradicional... Acho também que poderia lembrar que pomeranos, independentemente de qual linha política seguem (direita, esquerda, etc)... há questões que são suprapartidárias, e que portanto, deveriam engendrar uma mobilização maior entre os descendentes pomeranos... Enfim, é preciso definir uma agenda, uma pauta suprapartidária, suprarreligiosa, e dela buscar fazer valer em torno dos direitos e reconhecimentos devidos aos descendentes pomeranos, sob pena de se ficar, com o passar dos anos, sem avanços mais macros... a fragmentação partidária, como tem-se visto ultimamente, entre os pomeranos parece-me enfraquecer a ou as causas pomeranas. Politizar é bom quando se conversa e se busca soluções conjuntas.
POMMERLAND IM BILD
Deutsche fühlen sich fremd im eigenen Land. Teil II Helmut Kirsch, Deutschland hehe.kirsch@gmail.com
Ganze Straßenzüge und Stadtbezirke wie in Berlin-Kreuzberg oder Duisburg-Marxloh sind bereits orientalisch geprägt und immer mehr Deutsche fühlen sich fremd im eigenen Land. Andere Problemviertel werden von libanesischen Großfamilien kontrolliert. Die Kriminalität besonders bei jungen Männern aus Nordafrika steigt; und obwohl die meisten von ihnen kein Bleiberecht haben, stockt die Abschiebung in ihre Herkunftsländer.
Bild 5.
Merkels Reise nach Algerien ist wenige Minuten vor dem Abflug abgesagt worden. Die Kanzlerin wollte dort über eine engere Zusammenarbeit in der Flüchtlingspolitik, insbesondere bei der Abschiebung sprechen. Die deutsche Polizei resigniert, weil sie zusehen muß, daß die meisten Straftäter von milden Richtern sofort wieder auf freien Fuß gesetzt werden. Aus Schwarzafrika sind etwa 270 000 Zuwanderer gemeldet. Bei ihnen handelt es sich meist um junge Männer, die kaum eine Chance auf dem Arbeitsmark haben.
Bild 6
Ein besonderes Problem bildet die verfahrene Situation der unbegleiteten "minderjährigen" Flüchtlinge, deren Betreuung durch den Staat im Jahre 2016 fast vier Milliarden Euro gekostet hat. Dieser Betrag enthält die Kosten der Unterbringung, als auch Hilfen für Erziehung. Die Hälfte dieser Gruppe sind vermutlich Erwachsene, die bei der Einreise keine Dokumente besaßen oder falsche Angaben machten. Sie sind in der Kriminalitätsstatistik besonders auffällig. Erst kürzlich mordete ein angeblich erst "15-jähriger"
Afghane seine tatsächlich 15-jährige Ex-Freundin Mia in Kandel (Rheinland Pfalz) mit einem Messer. Bereits vor einem Jahr geschah ein ähnlicher Mord an der Freiburger Studentin Maria Ladenburger. Die Politik, die dem Druck einer einflußreichen, gutverdienenden Asyllobby ausgesetzt ist, spielt die Situation herunter. Medizinische Altersuntersuchungen von angeblich minderjährigen Tätern werden wegen angeblicher Ungenauigkeiten, oder weil sie gegen die Menschenwürde verstoßen würden, abgelehnt. Allerdings lassen die Behörden in Hamburg und Berlin bereits medizinische Altersuntersuchungen durchführen, obwohl die Senatsverwaltungen für jedes Gutachten etwa 1.500 € bezahlen müssen. Bei Fragen an die Berliner Regierung nach der Gesamtsumme der Flüchtlingskosten, scheint man auf ein Tabuthema zu stoßen, schreibt die Neue Zürcher Zeitung (NZZ). "Man wird auf ein Labyrinth von Statistiken und Zuständigkeiten geschickt".
Bild 7 - Greven - Gegenüber der ursprünglichen Planung wird sich die Zahl der Flüchtlinge, die Greven zugewiesen werden, vermutlich verdreifachen. Und deshalb steht Greven vor einem Problem, das dringend gelöst werden muss: Aktuell leben 360 Asylbewerber in Greven, die Unterkünfte sind inzwischen voll belegt. Von Peter Beckmann http://www.wn.de/Muensterland/Kreis-Steinfurt/Greven/2015/09/2108899
Der Verwaltungswissenschaftler Jörg Bogomil hat zudem ein eklatantes Kompetenz- und Organisationsversagen ausgemacht. Allein der Bund will von 2016 bis 2020 zur Versorgung der Flüchtlinge 93,6 Milliarden Euro zur Verfügung stellen. Lt. NZZ kalkuliert der Finanzwissenschaftler Bernd Raffelhüschen: Wegen des geringen Bildungsniveaus würde << jeder Flüchtling in seiner Lebenszeit per Saldo 450 000 Euro kosten>>. Da die Bundesländer klagen, allenfalls die Hälfte der Kosten erstattet zu bekommen, wären also jährlich 30 bis 40 Milliarden zu veranschlagen. Unklar bleibt, ob dabei die zusätzlichen Ausgaben für 180 000 neue Kindergartenplätze, 2400 zusätzliche Grundschulen und die zugesagten 15 000 Polizisten eingerechnet sind.
Die Einwanderung nach Brasilien ist nicht vergleichbar.
Bild 8 - Urwald – Palmen und Palmitos.
Die Menschen aus Pommern und dem Hunsrück, die zu Beginn des 19. Jahrhunderts nach Brasilien auswanderten, kamen als arme Landarbeiter in ein unwirtliches Land. Sie stießen auf mörderische Bedingungen. Kriegerische Indianer, Malaria, Giftschlangen und das Heimweh machten den Menschen zu schaffen. Eine Rundumversorgung, wie sie heute Flüchtlinge und Asylsuchende in Deutschland erfahren, war undenkbar. Ihr Lebensmotto hieß:" Des Ersten Tod - des Zweiten bittere Not des Dritten karges Brot.
Bild 9 - Gebirge der Seidlung in Esp Santo höher als die Wolken.
Daß die drei südlichen Bundesstaaten Espírito Santo, Santa Catarina und Rio Grande do Sul, zu den Vorzeigeregionen Brasiliens gehören, ist dem unermüdlichen Fleiß und der Ausdauer deutscher und anderer europäischer Siedler zu verdanken. Die Industrie in Sta. Catarina, die heute eine Sonderstellung einnimmt, gründet sich auf die Eigeninitiative, den Unternehmergeist, sowie Eigenkapital der Gründer und eine zuverlässige Arbeiterschaft. Die Einwanderer, die auch in ihrer neuen Heimat unter sich waren, brachten kulturelle Eigenschaften mit, die in Europa traditionelle Wurzeln in der Arbeitsdisziplin, Rechtschaffenheit und der Christlichen Religion hatten. Hierzu Bild 10 - Bauer unterrichtet den Sohn, abends schreiben Maria Luiza Renaux nach der täglichen Arbeit auf dem Land. und Gerd Kohlhepp im Martiuns-Staden-Jahrbuch 2007 - Nr. 24 unter <<Identität und industrielle Entwicklung in Nord-Ost Santa Catarina >>: "Die deutsche Einwanderung nach Brasilien wurde als modernes Projekt konzipiert. Dabei wurde auch deshalb an die Einwanderer aus Deutschland gedacht, da deren Ansiedlung als freie Bauern in den USA erfolgreich war und die Siedler als für Südbrasilien geeignet angesehen wurden".
Bild 11 - Sidlung Santa Leopoldina am Anfang des XX Jahrhunderts.(Bild von P. Anivaldo Kuhn).
Das alles unterschied sie von den heutigen Flüchtlingen und Asylsuchenden, die aus fremden Kulturkreisen kommen und in einem eng
gewordenen Deutschland seßhaft werden wollen. Sollten sich die Deutschen nicht von ihrer "Willkommenskultur" verabschieden, und erkennen, daß der Wert ihres Handelns nicht in ihren Motiven, sondern in den Konsequenzen liegt, werden sie in wenigen Generationen eine unbedeutende Minderheit im eigenen Land sein.
Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein
APRENDA POMERANO CONHECENDO NOVAS PALAVRAS # 05 Dai Boum Um pequeno texto em pomerano para se aperfeiçoar na leitura DAI URWALD – A MATA VIRGEM Im wald sin feel böim. Dår is dat sou kuil, un dai luft is sou frisch. Im wald sin forschijden plante. Dår fijnt man noch etwas perkhuld, sijpe, palmite un noch seir feel anerd kruudweesend. Dår sin uk seir feel tijre. Fon de klainste bet dai grötste. Dai fåigel flaige ümer hen un her,singe de ganse dag un dat klingt sou schöin un lijblig in dem gruine wald. Dai klaine amaise sin seir fling un kruupe fon aine stel bet anerd, taum sich futer beraite. Al tijre dreige sich sou as sai koine, taum dat leewent am beste benutsen. Blous ain seir unüts klain åp hüpt fon ainem boum bet dem andrer . Dai telge daue blous ümer sou wakle , un dai klain åp forsteekt sich mang dai gruine blääre.
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