Folha Pomerana 229 — 3 Março 2018

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N° 229, 2018 – 03 de março de 2018

Os pomeranos como eternos desbravadores Ivan Seibel Reg. Prof. MTb 14.557 ivan@seibel.com.br

O processo de adaptação dos pioneiros pomeranos, ou seja, de aculturação dos imigrantes nos assentamentos no Brasil pode ser dividido em distintas fases. A primeira se estendeu praticamente ao longo dos primeiros vinte anos, ou seja, de 1865 e 1885 e corresponde aos anos em

Fig. 1 – Imagem de uma representação de imigrantes pomeranos. http://midiacidada.org/os-pomeranos-um-povo-sem-estado-finca-suas-raizes-no-brasil/

que assumiram os lotes de terras e passaram a produzir o suficiente para a sua subsistência. Já neste mesmo tempo também, em algumas localidades,


passaram a se isolar hermeticamente de qualquer influência social e cultural da população nativa brasileira. Criaram um modus vivendi em que, de um lado, procuravam conservar a forma de construir suas habitações, o seu estilo de vida e o idioma, ao mesmo tempo em que a comunicação oral por ocasião dos encontros para os ofícios religiosos costumava girar quase que exclusivamente em torno das vivências do dia a dia da colônia.

Fig. 2 – Imagem de uma publicação de jornal em final da década de 1930. http://midiacidada.org/os-pomeranos-um-povo-sem-estado-finca-suas-raizes-no-brasil/

Apesar disto, em uma visão macro, os assentamentos de São Lourenço do Sul e de Pomerode se diferenciarem daquele de Santa Leopoldina, no Espirito Santo, talvez por influencia de um maior contato com a população Luso-brasileira e os chamadas “colonos alemães” no Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Fig. 3 - http://midiacidada.org/os-pomeranos-um-povo-sem-estado-finca-suas-raizes-nobrasil/


Certamente procuraram organizar uma vida social, talvez até próxima daquela que haviam deixado para trás. Logicamente sem o fator opressivo do domínio feudal da antiga Pomerânia. A preservação de antigos costumes e a própria maneira de pensar e de agir socialmente geralmente os distanciava do estilo de vida do caboclo ou mesmo dos luso-brasileiros. Procuravam conservar características de rotinas advindas do dia a dia da velha pátria, como a próprio envolvimento de toda a família na distribuição de tarefas na labuta do cotidiano e, inclusive na jornada diária do trabalho dos filhos. Já desde o inicio, tão logo os pioneiros estavam assentados, começava a preocupação com a educação da sua numerosa prole. Aliás, rapidamente se conscientizaram de que a escolaridade e o aprendizado dos filhos precisavam ser resolvidos com recursos próprios. Os governos das Províncias pouco faziam para combater o analfabetismo. Além disto, tanto os pastores como os padres passaram a exigir dos jovens uma instrução mínima para poderem ser confirmados ou crismados. A falta de professores com uma habilitação adequada resultou na convocação de “mestres de escolas” (schaullehrer) de colônia, uma espécie de alfabetizadores com algum conhecimento, mesmo que precário. Este na verdade foi um expediente utilizado tanto na assistência religiosa como também nos cuidados com a saúde. Assim, muitos agricultores, atuando em suas lavouras em uma parte do dia se valiam do pouco conhecimento que tinham, para repassar às crianças das proximidades algumas noções de leitura, de escrita, e de matemática. Ainda outros, nos finais de semana se Fig 4 - “Gemaindeschaul”, a qual em muitas encarregavam dos ofícios localidades sevia de escola e de templo das religiosos, ou ainda procuravam primeiras comunidades aliviar o sofrimento físico dos seus conterrâneos administrando-lhes diferentes tipos de chás ou infusões preparadas a partir de raízes de plantas silvestres. Se na Europa os pomeranos se mantiveram como uma população em um crescimento relativamente lento, em função de todo um “controle” de sobrevida ditado pelas continuas guerras e doenças, aqui passaram a experimentar uma incrível explosão demografica. Como resultado, se viram forçados com novas migrações para novos assentamentos, perpetuadas pelo sistemático desmatamento de novas áreas repassadas aos seus filhos. Este papel os estigmatizou como eternos desbravadores solitários. Foi este o novo “caipira” teuto-brasileiro, que desta forma continuou tendo a sua vida e a sobrevivência da sua prole centrada no dia a dia no seu lote de terras e na sua pequena comunidade, apesar de se ter tornado um “wanderbauer” (agricultor migrante). Seus contatos com o mundo exterior continuavam sendo o vendeiro, no campo financeiro de compra e venda de mercadorias e o líder religioso no campo espiritual, educacional e de definição da conduta moral. Isto durou até praticamenteo a metade do século XX.


POMMERLAND IM BILD

Dr. Pomeranus - Johannes Bugenhagen Wegbereiter der Reformation an Luthers Seite

Teil II Martina Kerl, Kulturreferentin der Pommerschen LM Bayern mk@artpoolweb.com

Johannes Bugenhagens großes Wirkungsfeld wurde die Umsetzung der Reformation in der Entwicklung neuer Kirchenordnungen. Zahlreiche Male begab er sich auf Reisen z.B. nach Braunschweig, Hamburg, Lübeck, Schleswig Holstein und Pommern, aber auch ins Ausland. In Dänemark und Norwegen wäre das Lutheranertum ohne ihn nicht zur Staatskirche geworden. Wurde der Dr. Pomeranus in eine Stadt gerufen, um eine Kirchenordnung zu erarbeiten, war er jedes Mal mit einer neuen Situation konfrontiert. Er mußte sich mit den jeweiligen städtischen Verhältnissen vertraut Bild 5 - Rügenwalde ( Darlowo) heute. machen und befand sich in ständigem Austausch mit der Geistlichkeit, den Ratsherren und den Gilden. Ein hohes Maß an Einfühlungsvermögen, Verhandlungsgeschick und Sachkenntnis waren erforderlich. Seine erfolgreiche „Rezeptur“ war eine Kombination aus intensiver Predigttätigkeit, theologischen Vorlesungen und seelsorgerischen Gesprächen in den fremden Gemeinden. Sie unterstützten sein Vorhaben und festigten den neuen evangelischen Glauben. Johannes Bugenhagen beherrschte zudem die „Sprache“ eines jeden Standes, was ihm allseits große Beliebtheit eintrug. In manchen Städten wurde er wie ein Erlöser gefeiert. Die diffzile Erarbeitung von Kirchenordnungen, bei denen alle gesellschaftlichen Aspekte berücksichtigt werden mußten, waren sein Spezialgebiet. Hier tat er sich vor allem als Sozialreformer hervor, der das Thema der Nächstenliebe zu einer öffentlichen Angelegenheit machte.


Aber auch privat setzte er neue Maßstäbe. Als Priester und als Mann lebte er vor, was Reformation für ihn bedeutete, denn er war ein Familienmann. Mit seiner Ehefrau, mit der er fünf Söhne und vier Töchter hatte, prägte er in Wittenberg das Ideal des protestantischen Pfarrhaushaltes. Auf seine langen Reisen nahm er Frau und Kinder stets mit, da er sehr an seiner Familie hing. In seinen Kirchenordnungen bildeten deshalb auch Erziehung und Bildung der Jugend einen Schwerpunkt, den er akribische ausfeilte. Hierbei führte er als Neuerung z.B. auch Schulen für Mädchen ein. Seine Konzepte waren so detailliert, daß er sogar den Unterrichtsstoff und geregelte Pausen festlegte. Von der Ausbildung fähiger Hebammen bis zum Aufwärmen des Taufwassers im Winter berücksichtigte er alles, was einer Gemeinde förderlich sein kann. Besonders am Herzen lag ihm deswegen auch die Musik, die das Herz erfreuen kann. Johannes Bugenhagen, der selbst ausgebildeter Musiker war, betonte die Wichtigkeit des Singens und Musizierens für die Teilnahme am Gottesdienst und etablierte Musik als Unterrichtsfach an den Schulen. Im Jahr 1532 widmete sich Bugenhagen zudem der Arbeit an der Bibel, von der er eine Übersetzung ins Mittelniederdeutsche in Angriff nahm. An der Bearbeitung einer ersten Fassung des Neuen Testamentes war er schon in Wittenberg seit 1524 tätig. Bild 6 - Lübecker Bibel (1533/34) Für die Gesamt-ausgabe verfasste er http://deacademic.com/pictures/dewiki/66/ nun das Vorwort, die Anmerkungen BibelMagdeburg.jpg zum Alten Testament und die einführenden Summarien zum Neuen Testament, betonte jedoch, dass diese Version der Bibel ganz auf dem Werk und der Anregung Luthers beruhe. Sie gilt als erste Vollbibel nach Luthers Übersetzung und erschien vor der ersten kompletten hochdeutschen Ausgabe. Wegen Bugenhagens Herausgeberschaft bürgerte sich die Bezeichnung „Bugenhagenbibel„ ein. Auf dem Titelblatt heißt es: „...schal heten des Luthers Biblie.“ 1533 promovierte Bugenhagen zum Doktor der Theologie. Bei der Disputation war viel Prominenz zugegen: Kurfürst Johann der Beständige, die Herzöge Ernst und Franz von Braunschweig, der Herzog Magnus von Mecklenburg und viele Vertreter der Akademie. Das demonstrierte den hohen Rang protestantischer Geistlicher an der Universität. Bugenhagen konnte nun offiziell in die Fakultät aufgenommen werden, obwohl er seit Jahren schon als hoch angesehener Gelehrter an der Leucorea wirkte. 1535 erfolgte schließlich seine Ernennung zum vierten Professor der Theologie an der Universität zu Wittenberg.


Als Kaiser Karl V mit Waffengewalt gegen den Bund der protestantischen Fürsten vorging, begann für die Wittenberger eine schwere Zeit. Der Krieg hatte auch ihre Stadt erreicht, die nun in den Belagerungszustand versetzt wurde. Der Bürgermeister und viele Professoren der Universität waren, bis auf einige Getreue wie Georg Rörer, Caspar Cruciger und Paul Eber geflohen, so auch Melanchthon. So blieb der Stadtpfarrer als Repräsentant übrig. Auf Bugenhagen lag nun die ganze Verantwortung für die Lehre und seine Gemeinde. Am 19. Mai 1547 kapitulierte Wittenberg. Die damals übliche Plünderung und Brandschatzung standen bevor. Bugenhagen gelang es in zähen Verhandlungen, die Schonug Wittenbergs zu erreichen. Der Sieger Karl V ernannte Moritz von Sachsen zum neuen Herren. Johannes Bugenhagen sah das Werk der Reformation in Gefahr und bemühte sich um ein gutes Verhältnis zu ihm. Erst nach vielen Wirren, Kriegen und


Verhandlungen erhielt der Protestantismus im Jahre 1555 seine reichsrechtliche Anerkennung durch den Augsburger Religionsfrieden, wie Bugenhagen im hohen Alter noch vernehmen durfte. Dr. Pomeranus widmete sich in späten Jahren immer mehr dem Gebetsleben und der Ver-innerlichung. Seine Gemeindearbeit als Pfarrer und als Professor an der Universität verrichtete er weiterhin mit Hingabe. Zahlreiche theologische Schriften lagen inzwischen von ihm in Druckversion vor und wurden in hohen Auflagen verbreitet. Es wurde still um ihn, dennoch blieben ihm viele seiner Freunde und ehemaligen Mitstreiter, darunter auch Fürsten, wie Christian III von Dänemark oder Herzog Albrecht von Preußen, treu verbunden.

Publicações interessantes ------ Weitergeleitete Nachricht -------Betreff Leserbrief Datum Mon, 19 Feb 2018 19:36:06 +0100 Von:

mailto:fw.damschen@googlemail.com Wilhelm Damschen

Sehr geehrter Herr Professor Seibel, mit dieser sommerlichen Postkarte sende ich Ihnen freundliche Grüße aus dem winterlichen Deutschland. Wie Sie sehen, gibt es nicht nur "Deutschland in Brasilien", sondern auch "Brasilien in Deutschland". Dieser kleine Badeort liegt an der schleswig-holsteinischen Ostseeküste in der Nähe der Landeshauptstadt Kiel.


Als treuer Leser der Folha Pomerana interessieren mich besonders, da ich der portugiesischen Sprache nicht mächtig bin, die historischen Fotos aus der Zeit der Einwanderung. Man könnte heute neidisch werden, wenn man sieht, wie groß damals die Familien waren. Obwohl ich in Westdeutschland geboren und aufgewachsen bin, besuche ich oft und gerne die Städte und Landschaften in Pommern und Ostpreußen. Viele interessante Erklärungen und Kommentare hierzu, sowie zum Zeitgeschehen, finde in der Folha Pomerana unter der "Rubrik Pommerland" im Bild. Ihnen wünsche ich alles Gute und der Zeitung einen großen Leserkreis. Freundliche Grüße Friedrich W. Damschen From: M. F. Schukat Sent: Saturday, February 24, 2018 5:27 AM To: Ivan Seibel Subject: Frühlingstreffen der Ostpreußen in Anklam

Heimatliche Grüße aus Anklam verbunden mit dem Hinweis auf unser Frühlingstreffen der Ostpreußen am 10.März 2018 + Vorankündigung: Großes Pommerntreffen am 7. April 2018 von 10 bis 17 Uhr im Volkshaus Anklam Ihr Manfred Schukat


Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein


HorĂĄrio de verĂŁo terminou: Vou repetir mais uma vez: uma hora mais tarde!



Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia

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Todo trabalho bem feito deve ser compartilhado para que possa ser reconhecido. Guardá-lo na gaveta de nada adianta, pois rapidamente será esquecido. Divulgue o que está sendo realizado na sua cidade. Conteúdos envolvendo assuntos da comunidade pomerana, eventos culturais, danças ou apresentações musicais são considerados de interesse coletivo e merecem ser publicados. Encaminhe aos seus amigos ou mande-nos os endereços eletrônicos de seus conhecidos para que possamos enviar-lhes gratuitamente os novos exemplares. As matérias a serem encaminhadas para publicação podem ser preparadas na forma de textos com até duas páginas A4, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12 ou na forma de pequenos textos de no máximo 5 ou 10 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12. Imagens ou fotografias sempre irão enriquecer a matéria. Sugere-se cinco ou seis imagens por texto.


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