Folha Pomerana 246 — 14 Julho 2018

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N° 246, 2018 – 14 de julho de 2018

LINGUAGEM: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE Mª Angela Pizzani Cruz angela.pizzani@hotmail.com

Exkursion nach Masuren Dr.Manthei Dr.Manthei@gmx.de

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LINGUAGEM: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE POMERANA DE SANTA MARIA DE JETIBÁ – ES Mª Angela Pizzani Cruz1 angela.pizzani@hotmail.com

Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a eficácia e a efetiva contribuição da linguagem em Histórias em Quadrinhos Educativas (HQEs) que abordam agrotóxicos visando à promoção da saúde dos agricultores, em especial os pomeranos do município de Santa Maria de Jetibá, localizado na Mesorregião Central Espírito-Santense. A pesquisa delineou-se na análise da linguagem e dos recursos visuais entendidos como fatores contribuintes para o processamento da leitura e a produção de sentido, que podem ajudar no aprendizado de práticas saudáveis e na prevenção de doenças. Foram realizadas 18 entrevistas com 12 agricultores e 6 agricultoras de Santa Maria de Jetibá, a maioria com pouca escolaridade, que usam ou não agrotóxicos, a partir da leitura de três HQEs (Figuras abaixo), criadas a partir de um projeto de três diferentes instituições governamentais: FUNDACENTRO, Ministério Público do Trabalho e 1

Mestra em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local pela Escola Superior da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), professor-orientador Dr. César Albenes de M. Cruz, e especialista em Estudos da Linguagem pela Faculdade Saberes, em Vitória - ES. E-mail: angela.pizzani@hotmail.com.


INCAPER.

As HQEs foram analisadas, considerando-se indicadores como a linguagem, o tipo textual, as figuras de linguagem, o uso de interjeições, os recursos verbais e não-verbais. Procedeu-se à análise das respostas dos entrevistados, que, comparada com o resultado das análises das HQEs, forneceu-nos subsídios para reforçar a hipótese de que a linguagem das HQEs precisa ser desprovida de tecnicidade, ser mais próxima do contexto do leitor-alvo para sua melhor compreensão e para auxiliar no processo saúde-doença. Deduziu-se que a baixa escolaridade, a falta do hábito da leitura e as jornadas extenuantes de trabalho somadas à linguagem descontextualizada das HQEs, principalmente para os falantes da língua pomerana, e o uso do jargão técnico dificultam o entendimento e a aprendizagem dos leigos. Com esta pesquisa pôde-se perceber a insatisfação dos entrevistados quanto à escassez de divulgação de material educativo da área da saúde na comunidade santa-mariense. Os resultados confirmaram que o formato das HQEs contribui para o envolvimento do leitor devido aos recursos da linguagem verbal e não-verbal e que a linguagem simples e adequada pode suscitar interesse do público a que se dirige. A exígua representatividade do povo pomerano nas diferentes esferas governamentais contribui para que as políticas públicas de educação e saúde deixem de se concretizar. Por sua vez, a carência dessas políticas públicas é um dos motivos que os mantêm na prática da agricultura convencional, ocasionando malefícios para a sua integridade física e mental. Com um olhar mais atento, percebe-se um alto índice de uso de agrotóxicos na região, fato que pôde ser notado durante as visitas às propriedades na ocasião desta pesquisa. Essa prática fortalece a degradação do meio ambiente e compromete a saúde tanto do trabalhador rural como do vendedor e daqueles que, de uma forma ou de outra, manuseiam o produto, atingindo o consumidor, elo final dessa cadeia destrutiva. O impacto sobre a saúde tem apresentado dados vultosos no Brasil. No Espírito Santo foram registrados 771 casos de intoxicação por agrotóxicos utilizados na agricultura, segundo levantamento realizado pelo Centro de Atendimento Toxicológico (TOXCEN) (2015). O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), coordenado pela ANVISA e por órgãos estaduais e municipais de


vigilância sanitária e laboratórios estaduais de saúde pública, divulgou os resultados do monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos coletados no período de 2013-2015 (Tabela 1).

Durante a pesquisa, observou-se que vários fatores têm contribuído para a vulnerabilidade dos agricultores da região às intoxicações por agrotóxicos. Por um lado, perceberam-se a carência de informação de procedência especializada quanto aos malefícios provocados pelo seu uso bem como a falta de apoio para praticarem uma agricultura mais segura e, por outro, a recusa de alguns em usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI), Fig. 4 alegando desconforto. A baixa escolaridade (Tabela 2) pode ser uma condição relevante para o entendimento correto das informações contidas nos rótulos, que usam termos técnicos, dificultando ainda mais a compreensão.


Cumpre destacar a forma descuidada com que essas mensagens são escritas, muitas vezes fruto do desinteresse por sua inteligibilidade, e a inadequação da linguagem ao público-alvo, com uso de termos técnicos, conforme Quadro a seguir.

Diante das várias assertivas apresentadas, ratifica-se a relevância da linguagem não só das HQEs como também dos vários materiais educativos direcionados aos agricultores, em especial os descendentes de pomeranos, por constituírem veículos disseminadores das informações acerca das ações de prevenção da saúde e segurança do trabalhador. Percebeu-se que a contribuição dos saberes dos agricultores para a criação de materiais educativos voltados para a saúde e segurança do trabalhador deve ser considerada. Mais uma conclusão a que se chegou é que a reduzida quantidade de material informativo sobre agrotóxico levado à comunidade e o limitado apoio dos órgãos competentes na região pesquisada são alguns dos motivos que os mantêm na prática da agricultura convencional, trazendo as mazelas (físicas e mentais) dos agrotóxicos. As HQEs são instrumentos que podem contribuir para a implementação dessas políticas de educação e saúde ao levar conhecimento científico a uma comunidade carente de informação por meio de fontes seguras e com credibilidade. Apesar da existência de várias instituições com o olhar voltado para


a saúde e segurança do trabalhador, observou-se que as pesquisas na área da saúde do agricultor são insuficientes e que se faz premente a ampliação da produção de materiais motivadores e norteadores nesse campo do conhecimento. A despeito da certeza da colaboração da linguagem eficaz das HQEs para a divulgação e disseminação do conhecimento visando à saúde e segurança do agricultor rural, outras ações precisam ser realizadas. Não basta criar HQEs. É preciso distribui-las na comunidade, usálas em sala de aula, formar grupos de leitura nas igrejas, nas associações, abrindo um canal para discussão, troca de experiências e para dirimir dúvidas acerca do tema. Tais ações ajudariam a estimular o censo crítico, conscientizando as pessoas do que é melhor na esfera da saúde e da segurança no trabalho de forma interativa, como propõe o trabalho realizado nas HQEs. Dessa maneira, poderão ajudar a criar e a pôr em prática as leis para proteger sua saúde, a propriedade em que plantam e a terra de onde colhem o fruto do seu e do nosso sustento. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério Público do Trabalho. Agrotóxicos. Vitória, ES: Link Editoração, 2013. Série MPT em quadrinhos 19. CENTRO DE ATENDIMENTO TOXICOLÓGICO. Ministério da Saúde. Visão da toxicologia. 2015. Disponível em: <https://toxcen.es.gov.br/>. Acesso em: 03 fev. 2017. ESTEVES, D.; GENE, W. Nanotecnologia no campo. São Paulo: Fundacentro, 2013. Série nanotecnologia em quadrinhos, v. 4. INCAPER. Controle de pragas e doenças. Vitória, ES: Ás Comunicação, 2010. Série Meio Ambiente. v. 8. RAMOS, P. E. A leitura dos quadrinhos. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2014.

Carta de leitor É livre a divulgação deste texto, em qualquer data, porém, de maneira especial, no Dia dos Avós – 26 de julho.

O título de Avô é sumamente democrático. Podem ser avô o ministro, o embaixador, o industrial, o funcionário público, o comerciário, o gari. Quando o netinho ou a netinha sorri, o avô, seja rei ou súdito, rico ou pobre, brasileiro ou portador de outra nacionalidade, se desmancha de alegria. Quando o pequenino faz uma arte criativa, o avô e a avó batem palmas incondicionais. Dizem que avós deseducam, mas não concordo com esta tese. Por que uma criança não tem direito de dar mel ao


gatinho, jogar pela janela os selos que o avô ciosamente colecionava, tirar do armário a grinalda que lembra à avó o dia do casamento para desfilar garbosamente pela casa com aquela coroa na cabeça? Os adultos comuns, adultos ordinários, estabelecem regras autoritárias que os avós, adultos especiais, adultos extraordinários, com muita sabedoria, revogam. Como será o mundo que a netinha que me fez avô encontrará, quando se tornar adulta? Será um mundo civilizado, um mundo de Paz? Ou será um mundo que governantes imbecis, financiados por fabricantes de armas, transformarão em cenário de guerra? Como será o Brasil do amanhã? Um Brasil regido por padrões de Justiça Social, onde Mães deem filhos à luz com segurança, em hospitais públicos de excelente qualidade, confiantes do futuro, ou um país onde a Mãe, para livrar a criança da fome, aborta a vida nascente? Os avós não são importantes apenas no círculo da família. Exercem também um papel relevante na sociedade. Transmitem às gerações seguintes a experiência que a vida proporcionou. A experiência não é para ser guardada como bem individual. É patrimônio coletivo, como muito bem colocou o filósofo inglês Alfred Whitehead A aposentadoria é um direito assegurado por anos de trabalho, mas não tem de implicar, necessariamente, em encerramento de atividades. Pode apenas sinalizar redução de compromissos exigentes. São múltiplas as novas experiências possíveis. Que cada um encontre seu caminho. Que a sociedade não cometa o desatino de desprezar a sabedoria dos mais velhos. Quando me aposentei, por tempo de serviço, na magistratura e no magistério, fui tomado por uma crise de identidade. O vazio manifestou-se forte quando tive de preencher a ficha de entrada num hotel. Se estava aposentado como juiz e como professor, qual profissão me identificaria? "Ser ou não ser", eis a questão. Shakespeare, pela boca de Hamlet, percebeu a tragédia humana antes de Freud. Ah, sim. Já sei. E escrevi na ficha do hotel, resolutamente: Professor itinerante, autodefinição que me fixou um itinerário de vida pós-aposentadoria. João Baptista Herkenhoff


Die rege Bautätigkeit zwang des öfteren auf Umwege. Der einfallsreiche Friedhelm Schülke nutzte diese Zeit, um einige ostpreußische Persönlichkeiten zu nennen, z.B. Emil von Behring (1854-1917), Entdecker des Diphtherie-Serums, Otto Nikolai (1810-1849), der die Oper „Die lustigen Weiber von Windsor“ u.a. schrieb. Schülkes Anekdoten in ostpreußischer Mundart ließen oft das Zwerchfell beben. Gedichte von Agnes Miegel (18791964) und Literatur von Marion Gräfin Dönhoff (1909-2002) wurden empfohlen.

Bild 5 - Der Chor sang etwa 20 Minuten viele deutsche Volkslieder, jedoch „Von den Bergeshöhn nach Masuren ziehn“ in polnisch und deutsch .

Endlich waren wir am Ziel und zwar zur ostpreußischen „Zugspitze“: Die Kernsdorfer Höhe bringt es nach neuesten Messungen auf 312 Metern. Einzigartig in der Welt ist der Oberländische Kanal, gebaut von 1848/58 bei Buchwalde (Buczyniec), wo die Schiffe einen Höhenunterschied von 104 Metern in fünf Stufen überwinden. Unglaublich, aber wahr: Das Schiff wird zwischendurch auf Schienen über Festland gezogen.


Bild 6 - Frische Haff: Überfahrt von der Frischen Nehrung nach Frauenburg Ein weiterer Höhepunkt der Masuren-Visite war die Fahrt über das acht Kilometer breite Frische Haff nach Frauenburg (Frombork). Im Hafenbereich wurde 2001 ein Gedenkstein von der Landsmannschaft eingeweiht. Es wurde der 450.000 Menschen gedacht, die im Januar 1945 vor den Russen über das Eis flohen und von denen viele hier den Tod fanden. „Ohne Aufarbeitung der Geschichte gibt es keinen Frieden und keine Zukunft“, betonte der BdV-Chef Manfred Schukat. In Sichtweite davon, im schönen Dom als Hauptkirche des katholischen Ostpreußens, befindet sich das Grab von Nikolaus Kopernikus. In Allenstein wurde die vierflüglige Burg besichtigt, in der Kopernikus (14731543) als Astronom, Domherr und Arzt wirkte. Bild 7 - Gedenkstein in Frauenburg Bekanntlich standen Deutsche in Polen bis 1998 in der Hierarchie ganz unten. Die deutsche Sprache war im öffentlichen Raum verboten. Man traf sich nur in privaten Räumen. „Bedeutende Lockerung erfolgte erst nach dem EU-Beitritt 2004“, war vom Vorsitzenden und Stadtrat Henryk Hoch zu hören während eines Kurzbesuches bei der Deutschen Gesellschaft in Ermland und Masuren.


Etwa wegen der enormen EU-Mittel, die für Autobahnen und Umgehungsstraßen investiert werden? Das sollte doch Motivation genug sein, die eigene Wirtschaft zu ventilieren, natürlich auch in Hinterpommern, denn Straßenunterhaltung ist kostenintensiv. Wir halten fest: Zunehmend wird dreisprachig informiert, neben polnisch, nun auch deutsch und englisch. Last, not least: Unter heiterem Junihimmel fand das Sommerfest der Ostpreu-ßen statt. Mit einem rasch gebil-deten Chor beteiligten sich die deutschen Touristen. Es war die 26. Teilnah-me - auch so bleibt Ostpreußen unverges-slich!

Bild 8 - Landsleute unter sich: Henryk Hoch empfängt die deutschen Gäste; eine spontane Spendensammlung ergab 255 Euro

Danke lieber Spediteur R. Schwarz für die deutsche Bezeichnung STETTIN – Foto Kirsch


Up Pomerisch Srijwe un Leese leire Os pequenos quadros da Lilia Jonat Stein


Previsão do Tempo No Rio Grande do Sul e na Pomerânia

Links interesantes http://www.brasilalemanha.com.br/novo_site/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.preussische-allgemeine.de/ http://www.estacaocapixaba.com.br/ http://www.montanhascapixabas.com.br/ http://www.ape.es.gov.br/index2.htm http://www.staatsarchiv-darmstadt.hessen.de http://www.rootsweb.com/~brawgw/alemanha http://www.ape.es.gov.br/cidadanias.htm http://www.citybrazil.com.br/es http://pommerland.com.br/site/ http://www.ctrpnt.com/ahnen/fmb.html http://www.seibel.com.br http://www.kolberg-koerlin.de http://www.povopomerano.com.br http://www.pommersches-landesmuseum.de/aktuelles/veranstaltungen.html http://www.pommern-z.de/Pommersche_Zeitung/index.html http://www.pommerscher-greif.de/ http://www.pommernkonvent.de http://www. pommersche-kirchengeschichte-ag.de http://www.leben-auf-dem-land.de/seite-4.htm http://www.raqueldiegoli.blogspot.com.br/ (previdenciário) http://pomerischradio.com.br/ https://www.facebook.com/Pomerisch-R%C3%A1dio-un-TV-892344537473691/ https://www.youtube.com/user/PomerischRadio http://acdiegoli.blogspot.com.br/ http://www.twitter.com/tempo_sls

Todo trabalho bem feito deve ser compartilhado para que possa ser reconhecido. Guardá-lo na gaveta de nada adianta, pois rapidamente será esquecido. Divulgue o que está sendo realizado na sua cidade. Conteúdos envolvendo assuntos da comunidade pomerana, eventos culturais, danças ou apresentações musicais são considerados de interesse coletivo e merecem ser publicados. Encaminhe aos seus amigos ou mande-nos os endereços eletrônicos de seus conhecidos para que possamos enviar-lhes gratuitamente os novos exemplares. As matérias a serem encaminhadas para publicação podem ser preparadas na forma de textos com até duas páginas A4, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12 ou na forma de pequenos textos de no máximo 5 ou 10 linhas, digitadas em espaço 1,5 fonte Arial número 12. Imagens ou fotografias sempre irão enriquecer a matéria. Sugere-se cinco ou seis imagens por texto.


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