Jornal de Paraopeba — Número 315 — Abril 2018

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Circulação em Paraopeba e região do Alto Rio das Velhas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, outros municípios mineiros e vários estados

Paraopeba “Gentil e Querida”

jornaldeparaopeba@bol.com.br

Ano XXVIII - Nº 315 - Abril 2018

Preço Exemplar: R$ 2,00

70 ANOS DA FUNDAÇÃO DO SINDICATO RURAL (1948) E 55 ANOS DA REALIZAÇÃO DA 1ª EXPOSIÇÃO (1963)

Entrada do parque

Antigo palanque – 1963

Interior do parque

Segundo palanque – 1990

Hasteamento das bandeiras pelas autoridades

Presidente da FAEMG – Roberto Simões

MENSAGEM DO MÊS

Q

Célio Guerra, ex-presidente do Sindicato Rural, em homenagem ao Sr. Antônio Sobrinho, último pecuarista participante da primeira exposição

TRIBUTO AO DR. GUILHERME MASCARENHAS DALLE

uando pessoas se juntam, conseguem grandes produtores rurais que colocam alimento na nossa mesa, realizações. Para melhorar o agronegócio em merecendo, portanto ter valorizado o seu trabalho. O agronegócio é a potência que move Minas, fato Minas, se uniram: a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), o Serviço este que comprova que o produtor é competente, sabe inovar e quer ser melhor a Nacional de Aprendizacada dia. Os dados comgem Rural (SENAR MIprovam que o setor agroNAS), o Instituto Antônio pecuário é o esteio da ecoErnesto Salvo e mais de nomia. As cadeias produti385 Sindicatos de Produvas sustentadas pelos nostores Rurais do Estado. sos campos representam Com programas, pesqui42% da economia do Estasas e capacitações, estas do. Em 2017 houve aumenentidades apoiam mais de to da produtividade e da pro500 mil produtores rurais, dução de diversas atividamelhorando a qualidade des pecuárias e também rede vida no campo e decorde na produção de grãos. senvolvendo o agronegóDr. Guilherme, que facio, o que garante alimenleceu há 26 anos, já fazia tos de qualidade na mesa. Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle esta previsão, pois sempre Nosso município está incluído nesta proposta, pois é vocacionado para o valorizou nossos produtores rurais e batalhou por agronegócio, tendo o apoio da administração munici- eles. Nesta edição comemorativa dos 70 anos do Sinpal e, principalmente, do presidente da FAEMG, que dicato Rural e 55 anos da realização da primeira exposição agropecuária e industrial, o “Jornal de Paraopeba” de é filho desta terra. No passado, nossos produtores rurais tiveram a quem ele foi o maior incentivador, rende-lhe mais esta dedicação do Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle que homenagem, iniciada em 2017, quando foram lembrados em 1948 fundou a Associação Rural que, transforma- a fundação do Ginásio “Pe Augusto Horta”, a criação do da em Sindicato Rural, completa 70 anos. Como fa- Horto Florestal e da Cooperativa Agropecuárias e Induszendeiro, atividade que desenvolvia junto com a medi- trial. O Dr. Guilherme foi, inegavelmente, o maior benecina, sentiu as necessidades dos nossos pequenos mérito de Paraopeba. “Um homem se torna imortal quando produtores rurais e, idealista como sempre foi, tornou suas obras permanecem.” realidade sua vontade de ajudá-los. São os pequenos


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Abril/2018

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ORIGEM DAS EXPRESSÕES

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TIRAR O CAVALO DA CHUVA

Escreva, dê o seu palpite, sugestão, denuncie, critique ou elogie. Mande a sua carta. Ela será publicada no jornal. Obs.: Toda carta para ser publica deve ser assinada pelo leitor. Nosso endereço é Rua Isaias Corrêa, 277. Paraopeba - MG - CEP 35774-000 - Tel: (31) 9236-0358 Em BH - R. José Rodrigues Pereira, 1218/703 - CEP: 30455-640 E-mail: jornaldeparaopeba@bol.com.br

UM SANTO DO MÊS

23 DE ABRIL:

DIA DE SÃO JORGE

Padroeiro dos cavaleiros, militares e escoteiros

O

verdadeiro nome de São Jorge era Georgius. Jorge vem de “geos”, que significa terra e “orge”, que significa cultivar. Além disso, o termo “gior” pode significar luta e “gerar” significa sagrado, atribuindo “lutador sagrado” como outro significado ao nome do santo. O SANTO MILITAR São Jorge nasceu na Capadócia, atualmente uma região da Turquia. Filho de um militar, que morreu em combate, Jorge e sua mãe resolveram se mudar para a Terra Santa. Lida, mãe de Jorge, possuía muitos bens e, por isso, conseguiu proporcionar um estudo de qualidade ao filho. O santo guerreiro desde novo mostrou suas habilidades com as armas. Então, na adolescência ele entrou para o exército romano e logo se tornou capitão. Devido a suas qualidades, o imperador Diocleciano deu a Jorge o título de Conde da Capadócia.

A CONVERSÃO Depois da morte de sua mãe, Jorge recebeu a herança e foi morar na corte do imperador. Vivendo lá, o santo passou a perceber como os cristãos eram tratados pelo império. Ficou indignado com a crueldade e, por meio de sua mãe, ele resolveu doar os seus bens aos pobres. Para sua surpresa, o Imperador Diocleciano decretou a autorização para a eliminação dos cristãos. São Jorge disse que aquela decisão era absurda e que os romanos deveriam seguir o cristianismo. Os presentes se espantaram com a declaração de Jorge, como um membro da suprema corte. Quando foi

questionado pelos membros, o santo disse que estava falando a verdade. Então, perguntaram a ele: “O que é a verdade?” e São Jorge respondeu: “A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu Redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade”. Diocleciano quis obrigálo a desistir de sua fé, enviando-o para sessões de tortura. Assim, a cada sessão, Jorge era questionado sobre sua devoção, mas ele superou todo sofrimento, aumentando ainda mais a sua confiança e coragem. A MORTE Ao presenciarem as torturas, muitos romanos se sensibilizaram com a situação de São Jorge. Até mesmo a esposa do imperador, que se converteu ao cristianismo mais tarde. Enfim, quando Diocleciano realmente percebeu que não conseguiria abalar a fé de Jorge, mandou degolarem o mártir. Fato que ocorreu no dia 23 de abril, no início do século IV, na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor. A DEVOÇÃO O corpo de São Jorge foi recolhido pelos cristãos, que o veneraram como relíquia. Já que Jorge havia se tornado mártir. Assim, quando Constantino, o primeiro imperador cristão, assumiu o governo, mandou que fosse construído um oratório em homenagem ao santo. Tempos depois, a devoção se espalhou e diversas igrejas foram construídas dedicadas a São Jorge.

SÃO JORGE

Kleber Rocha

• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 08.05.1960 ia 23 de abril foi dia de São São Jorge é santo como os Jorge. Quase ninguém em Paoutros. São Jorge é uma alma que raopeba se lembrou disso, mas no ganhou o céu, como tantas outras. Rio de Janeiro os festejos em hoSão Jorge é milagroso, como os menagem ao santo fazem o povo seus colegas. Por que será que ele vibrar de entusiasmo. A procissão não tem muito cartaz aqui? Não é uma das mais concorridas dentre fique triste não, São Jorge, porque as que se realizam na Cidade Marapedi licença aos meus patronos São vilhosa. José e Santa Terezinha e lhe ofereSão Jorge é santo de terreiro, ço minha crônica de hoje. Você, São segundo os numerosos “pais de Jorge, faz parte, um pouco da misanto” que existem no Rio. Os sannha infância, quando eu me juntatos gêmeos Cosme e Damião são, va aos cariocas que se entusiastambém, preferidos pelo povo camavam com a sua imagem, em tarioca. São santos que habitam os manho natural. Que cavalo branaltares domésticos dos macumco bonito, São Jorge! Onde foi beiros. Tenho pena desses sanque você arranjou animal tão belo? tos, que nada têm a ver com o baiSempre tive medo de que essa serxo espiritismo. Eles devem ter papente do inferno matasse o seu vor de macumba, dessa herança cavalo, São Jorge. que ainda nos resta da ignorância Nunca vi cavalo tão bonito do culto africano. assim!

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SÃO JORGE

Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle

• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 15.05.1960 ui visitar meu primo, Orestes ali na calçada vendendo quadros, Diniz, quando sua mãe faleceu, gôndolas para relógios, berimbaus, a saudosa tia Neném. Ele estava etc. Vendo o quadro de São Jorge triste e acabrunhado, foi sempre fiquei louco, troquei-o por um mil um filho extremoso. reis e, chegando em casa, de manDependurado na parede da sinho, preguei-o na parede e chasala havia uma bela imagem de São mei mamãe. Entreguei-lhe os 1.400 Jorge, colorida, de vivas cores. O restantes e mostrei-lhe o quadro. santo imponente, de armadura, lanMamãe ficou muito satisfeita, com ça em riste, cavalgando vigoroso os olhos rasos de lágrimas e abracorcel, esmagava e alanceava um çou-me. dragão de olhos fuzilantes, narinas dilatadas. - Bonito quadro, disse eu ao Orestes, fitando a estampa. - Este quadro tem uma história, respondeu ele. Comprei-o com o primeiro pagamento que recebi como operário da Cedro. Eu era menino quando o Coronel Caetano, na janela do escritório antigo, me fez o pagamento da minha primeira semana de trabalho: - Interessante a história, Ores400 reis por dia ou sejam 2.400 tes! Mas eu não sabia que você é reis pelos seis dias de trabalho, assim tão crente e devoto de São no alvejamento. Saí apertando conJorge! tente a minha riqueza num dos - Não é bem isso, Guilherbolsos da calça. Só me preocupame! O caso é que eu sempre gostei va o presente que levaria à made cavalos. Fiquei encantado com mãe. Mas, ao passar pelo armaeste cavalo branco de São Jorge. zém do Sô Aníbal, havia o Juvenil Por esta razão comprei a estampa.

F

N

o interior, se o visitante amarra o cavalo na frente da casa, é sinal de permanência breve, se ele leva para um lugar protegido da chuva e do sol, o visitante vai demorar. Na primeira hipótese, acontecia às vezes o anfitrião pegar gosto na prosa. Quando a visita ameaçava se levantar para partir, o dono da casa dizia: “Pode tirar o cavalo da chuva”, ou seja, pode levar sua montaria para um local abrigado que você ainda vai demorar. Depois, o sentido da expressão se ampliou para desistir de um propósito qualquer.

O

SURDO COMO UMA PORTA

s antigos romanos faziam oferendas à deusa Porta, perfu mando-a e enfeitando-a com flores. Tinham também o costume de gritar diante de uma porta fechada, quando não tinham seus pedidos atendidos. No Brasil, havia as cancelas que impediam o som das portas, que era o sinal de que estavam funcionando bem. Porta surda era aquela que não podia ser aberta, a não ser com muita dificuldade.

N

OUTROS QUINHENTOS

o século 13, na península ibérica, o fidalgo de estirpe que se sentisse injuriado podia ir à igreja e reclamar do caluniador o pagamento de 500 soldos (moedas antigas de Portugal). Se a mesma pessoa viesse a difamar o mesmo fidalgo, haveria outro processo, outros quinhentos.

ORIGEM DAS PALAVRAS

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AGOA: do Latim lacuna, inicialmente água de cisterna, depois poça, charco e mais tarde lagoa: depressão de pequena profundidade, contendo água doce ou salgada, ou pequeno lago, como a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. No século XVI viviam ao seu redor os índios tamoios, exterminados por roupas contaminadas por varíola deixadas às suas margens para vestirem e morrerem. Trocou de dono várias vezes até receber o nome do militar português Rodrigo de Freitas de Carvalho (1684 – 1748), que aos 18 anos desposou Petronilha Fagundes (1667 -?), então com 35, herdeira das terras onde fica a lagoa. CALÇADÃO: de calçada, do Latim vulgar calciata, relativo a calçado, lugar onde se anda com os pés calçados, tal como os soldados romanos faziam na via strata (caminho pavimentado). Os calçadões são paisagens recentes em nossas cidades, constituindo-se em ruas proibidas aos automóveis, motos e outros veículos motorizados, por onde só se pode circular a pé.

CALENDÁRIO AGRÍCOLA ABRIL

Planta-se: almeirão, beterraba, cebolinha, cenoura, feijão, mandioca, melancia, milho, nabo e salsa. Semeia-se: aspargo, cebola, couve flor, ervilha, nabo, rabanete, salsa e salsão. Colhe-se: batata doce, berinjela, cará, chuchu, mandioquinha e pimenta.

MAIO

Planta-se: aspargo, cará, centeio, cevada, fava, linho, mandioquinha, pimentão, repolho, salsa, trigo Semeia-se: abacaxi, agrião, alho, couve flor, erva doce, melancia, melão Colhe-se: aipo, alface repolhuda, batata doce, chuchu, morango, pimenta, repolho branco.

Calendário da Pesca

Calendário da Pesca

Dias Lua Avaliação 08 quarto minguante 15 nova neutro 22 quarto crescente regular 29 cheia ótimo

Dias Lua Avaliação 07 quarto minguante bom 15 nova neutro 22 quarto crescente regular 29 cheia ótimo

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Ano

s

Jornal de Paraopeba

CULINÁRIA

Maria Rocha

CHEESECAKE DE BERINJELA

INGREDIENTES: • 2 berinjelas em rodelas de 1 cm • Sal, pimentado-reino e azeite

RECHEIO • 150g de creame cheese • 3 ovos • 60ml de creme de leite • Sal e pimentado-reino • Cubos de queijo fresco • Raminhos de orégano ou tomilho • Tomates cereja PREPARO 1. Temperar as berinjelas com sal, p.d.r. e azeite. 2. Forrar uma forma com papel manteiga, colocar as berinjelas preenchendo todos os espaços e levar ao forno 180º por 30 minutos. 3. Misturar todos os ingredientes do recheio e despejar sobre as berinjelas. 4. Espalhar raminhos de orégano ou tomilho por cima e levar ao forno até dourar.

PUDIM DE QUEIJADINHA INGREDIENTES: • 1 lata de leite condensado • 200 ml de leite de coco • 75g de parmesão ralado • 4 ovos • 100g de coco ralado PREPARO: 1. Misturar tudo e colocar numa forma de pudim untada e enfarinhada. 2. Assar em banho-maria em forno a 180º até cozinhar. 3. Servir com uma calda de sua preferência. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

C ANTINHO

DA

P OESIA

CIGARRAS

Mercês Maria Moreira

Canto estridente e longo de cigarras Que entontecem de sons o campo amigo, Soltam as melodias mais bizarras Arrebentando os próprios corações, Saudando o novo amor ou amor antigo, Rezam cantando suas orações. Depois se calam, tudo se esvazia, Deixam no ar o sopro doloroso. E cessa o zizinar no fim do dia. Cai o silêncio e a natureza chora Pelas cigarras mortas, sem o pouso, Sem o canto triunfal ardendo em brasas. E sem a orquestra da garganta, agora, E da malacacheta arfando as asas.

É assim o amor, tão quieto quando morto, Mais morto ainda pela própria morte. Estão findos os cantos e os encantos, Resta apenas, por um caminho torto, O coração longe da boa sorte: Cantou, cantou, as dádivas da vida Desconhecendo afagos e acalantos Na afinidade ociosa da canção. Pobre cigarra, inválida, vencida, Flor de pétalas secas pelo chão. Amo a cigarra, seu destino altruísta, Que perdoa invejosos, malfeitores, E sabe que possui alma de artista: Vive e morre cantando seus amores. Do livro Appassionata

Parabéns Mercês, pelo seu novo livro! É bom saber que ainda existe sensibilidade.

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JORNAL DE PARAOPEBA

Integração Diretora: Carmem Lúcia Mascarenhas Rocha Redação Paraopeba - Rua Isaias Corrêa, 277 CEP 35.774-000 Redação Belo Horizonte: Rua José Rodrigues Pereira, 1218 / 703 - CEP 30.455-640 Fone: (31) 99236-0358 - Facebook.com/jornaldeparaopeba Associado a Abrajet e Abrarj Diagramação: (31) 3485-2434 / 99567-6755 jornaiss40@gmail.com

O Jornal não se responsabiliza pelos artigos assinados


a Jornal de Paraopeba

Ano

s

25 DE ABRIL: DIA DO CONTADOR

M

PROTETOR: São Mateus, apóstolo

ateus era um rico coletor de impostos que abandonou tudo para seguir Jesus, sendo um dos 12 apóstolos e um dos 4 evangelistas, junto com Marcos, Lucas e João. Foge do dinheiro para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem de Cristo. O seu evangelho diz: “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e os carunchos os destroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. Foi Judas, porém, e não Mateus que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica. Mateus deixa o dinheiro para seguir Jesus, enquanto Judas o trai por trinta dinheiros. São admiráveis as suas palavras sobre esmola: “Guardaivos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles:

doutra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está nos Céus. Quando pois dás a esmola, não façais tocar a trombeta diante de ti, como praticam os hipócritas nas sinagogas, e nas ruas, para serem honrados dos homens. Em verdade vos digo que eles

já receberam a sua recompensa. Mas quando dás a esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita: para que a tua esmola fique escondida e teu Pai, que vê o que tu fazes em secreto, te pagará”. São Mateus pregou Evangelho na Judeia e escreveu seu testamento para provar aos cristãos convertidos do judaísmo a divindade de Jesus Cristo e que Ele era o Messias prometido por Deus, no Antigo Testamento. Seus principais argumentos são o cumprimento das profecias antigas e os milagres operados por Jesus. São Mateus sofreu martírio na Etiópia onde foi apedrejado, queimado e decapitado, de onde suas relíquias foram levadas, primeiro para a Paestrum, no Golfo de Salermo e no século 10 para Salermo, onde estão até hoje. Além de ser o santo protetor dos contadores, São Mateus também é o protetor dos caixas de bando.

COMEMORAÇÕES DE ABRIL E SANTOS PROTETORES

Dia 7 - Dia do jornalista - São Francisco de Sales Dia 20 - Dia do diplomata - São Gabriel Dia21 - Dia da Polícia Militar e Civil – • Policiais - Santo Expedito • Militares - São Demétrio

Dia 21 - Dia do metalúrgico - Santo Eloi Dia 23 - Dia do escoteiro - São Jorge Dia 25 - Dia do contador - São Lucas Dia 27 - Dia da empregada doméstica - Santa Zita

28 ANOS DO “JORNAL DE PARAOPEBA”

O

ABRIL 1991 - ABRIL 2018

“Jornal de Paraopeba” vem, há 28 anos, seguindo uma tradição em nossa terra, iniciada em 1893 com Avelino Fóscolo, quando criou no antigo Tabuleiro Grande o primeiro jornal “A VIDA”. Por 45 anos, essa tradição se manteve graças ao idealismo de Manuel Antônio da Silva com a sua “Gazeta de Paraopeba” que, semanalmente, entrava não apenas nos lares paraopebenses, mas atravessava o Oceano Atlântico e ia até Portugal, mantendo permuta com 28 jornais. Nem Avelino Fóscolo e nem Sô Neném eram nascidos nessa terra, mas a ela dedicaram um grande amor, pois a adotaram como sua. Aqui, constituí-

ram família, casando-se com filhas de nossa terra. Neste abril de 2018, lembramos de todos aqueles que deram sua contribuição para a existência da “Gazeta de Paraopeba”, nas suas três fases: 1909 a 1955, com Manuel Antônio da Silva; 1957 a 1960, com Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle; 1963 a 1967, com Américo Barbosa Filho. O nosso tributo de gratidão a todos que colaboraram para a sua existência. A nossa homenagem também a todos os jornais que vieram antes do “Jornal de Paraopeba”. Todos eles foram importantes porque registraram a nossa história e, portanto, são as nossas únicas fontes de informação. Lembramos que

“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA” O agradecimento aos nossos leitores que recebem mensalmente o nosso jornal e que, carinhosamente, incentivam a nossa continuidade. Enquanto houver possibilidade, continuaremos mantendo uma tradição que tanto nos orgulha: resgatar e registrar a história desta terra, que caminha para os seus 106 anos, relembrando os feitos dos nossos antepassados e, principalmente, trazendo para a juventude lições de vida dos beneméritos de nossa terra, que são lembrados apenas por darem nome às nossas ruas, avenidas e praças.

• Publicado na ”Gazeta de Paraopeba”, por ocasião do seu aniversário no dia 9 de abril de l947: 33 anos

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ada aniversário de um jornal deve ser festejado, porque representa um acontecimento de alta significação, tendo-se em vista o sacrifício que faz para manter-se com altivez num grande esforço,

Abril/2018

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lançando mão dos recursos que obtém com grande empenho. Um jornal independente luta com as maiores dificuldades, mas não lhe falta o aplauso sincero das consciências

sadias que acompanham com interesse a sua caminhada, batendo-lhe palmas enaltecendo os benefícios que realiza em prol da coletividade, porque a cultura de um povo está na sua imprensa.

ando sequência ao projeto PRÓ-MUNICÍPIO e a parceria com o SEBRAE-MG, para capacitação de professores e implantação da disciplina sobre EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS, aconteceu no dia 07 de abril a FEIRA DO PROFESSOR EMPREENDEDOR, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, e professores de toda rede de ensino fundamental de Paraopeba, com participação do SEBRAE-MG A feirinha, muito movimentada, marcou final do curso ministrado pelo SEBRAE-MG, que capacitou os professores da rede Municipal, Estadual e particular de ensino, que vão ensinar essa matéria na grade curricular para todos alunos, nas séries iniciais. A iniciativa visa despertar nas crianças, jovens e toda comunidade de Paraopeba a Cultura Empreendedora, explorando as potencialidades da cidade e zona rural, pois o empreendedorismo mostra oportunidades de negócios e mostra que é possível

João Martins da Silva Júnior Presidente da Confederação

empreender, gerando empregos e renda. A Feira foi muito movimentada, ocasião em que o prefeito Municipal Juca Bahia falou aos presentes da importância desse projeto, desenvolvido juntamente com FEDERAMI-

NAS, FAEMG, SEBRAE e PREFEITURA MUNICIPAL, através das Secretaria de Governo e de Educação, Sindicato Rural, CDL, hoje a maior aposta para um futuro brilhante para a economia de Paraopeba.

MINISTROS TÉCNICOS DA ÁFRICA VISITAM PARAOPEBA PARA CONHECER BIOTECNOLOGIA

tecnológico, produzido pela empresa JB BIOTECNOLOGIA LTDA, comandada por Júlio Cruz e Bianca Vique. O continente a africano vem sofrendo com pragas que dizimam as lavouras inteiras de milho, e a empresa Paraopebense JB Biotenologia, do empresário Júlio Cruz e Bianca Vique vem se destacando no combate a pragas de grandes lavouras, inclusive de Milho, o Prefeito Juca Bahia ao lado de coordenador técnico do evento e abaixo que motivou a visita a ministros da África que vieram conhecer a empresa JB Bio tecnologia esta região, com grandes do empresário Julio Cruz oportunidades de negóaraopeba recebeu ilustre missão compos cios para a empresa local, que hoje é conhecida ta por 11 (onze) ministros de vários países em grandes países, inclusive europeus. africanos, e comitiva que tinha também representantes do Governo dos Estados Unidos, do Ministério da Agricultura, da EMBRAPA-MG, que vieram conhecer em campo os resultados da aplicação de defensivos agrícolas biológicos da Empresa JB BIOTECNOLOGIA LTDA em lavouras de nossa cidade e região. A coordenação da visita foi através da CHTP ( Cooperação Técnica e Parcerias com Países Desenvolvidos) sob direção do Sr. Wófsi Yuri G. de Souza, da ABC, Agência Brasileira de Cooperação. Foram feitas visitas técnicas a fazenda do Marcinho Silveira, no Pires e nas lavoura de Evento internacional que aconteceu Milho do produtor Carlinhos Ribeiro, no Retina empresa JB Biotecnologia em Paraopeba ro, onde foi apresentado em campo a grande com ministros da África eficiência e efetividade do agente agrícola bio-

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N

ENCONTRO COM MINISTRO BUSCA RECURSOS PARA PARAOPEBA

o dia 22 de março passado o prefeito de Paraopeba Juca Bahia e Secretário de Governo Roberto Totó estiveram em audiência

EDITAL

Brasília, 15 de abril de 2018.

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FEIRINHA DO EMPREENDEDORISMO

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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO DE 2018 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com as Federações Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural – CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados e/ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas “a”, “b” e “c” do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercício de 2018, em conformidade com o disposto no Decreto-lei 1.166/71 e nos artigos 578 e seguintes da CLT O recolhimento da CSR ocorre até o dia 22 de maio de 2018, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e o 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte poderá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde tem domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil.org.br. Qualquer questionamento relacionado à Contribuição Sindical Rural - CSR poderá ser encaminhado, por escrito, à sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-021 ou da Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviado via internet no site da CNA: cna@cna.org.br. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.

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Jornal de Paraopeba este mês comemora 28 anos de fundação. Faça parte da Integração! Leia e assine o Jornal de Paraopeba. Envie para

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com o Ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, e o Deputado Federal Marcelo Aro, juntamente com prefeitos de varias cidades da Região Metropolitana, inclusive, Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, ocasião em que foi pedido maior apoio ao município, em razão dos danos causados pelas fortes chuvas que arrasaram várias cidades Mineiras. Na oportunidade, levamos ao deputado e ao Ministro demandas de nossa cidade e região, inclusive, da Ponte da Taquara, sobre o Rio Paraopeba que caiu e traz sérios problemas a toda região, pois a estrada ficou interditada.


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Abril/2018

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• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 09.04.1948

ASSOCIAÇÃO RURAL DE PARAOPEBA

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rande satisfação experimentamos no dia 4 de abril com a instalação definitiva da Associação Rural de Paraopeba realizada pela Assembleia Geral dos Ruralistas de Paraopeba após discussão e aprovação dos estatutos sociais e eleição por unanimidade de votos dos órgãos administrativos da entidade. Vimos, assim, realizada uma velha aspiração dos ruralistas de nossa terra, concretizados os sagrados anseios de uma classe que, lado a lado do seu trabalho dignificante e sem solução de continuidade, tem visto, sempre, caminhar os fantasmas de seu desassossego, de sua incompreensão, de seu desajustamento em face das leis e dos direitos do homem. Agora, os ruralistas de Paraopeba terão um órgão de defesa de seus interesses, que poderão dizer aos poderes públicos o que acontece nos campos e que vem incapacitando os nossos produtores um melhor aproveitamento de suas terras, de suas lavouras e de seus rebanhos. A Assembleia Geral que elegeu a diretoria da Associação Rural de Paraopeba após aprovação de seus estatutos teve a participação de 300 ruralistas.

Gruta Suinga, de Luiz Pereira da Silva

Antônio Joaquim Barbosa Mascarenhas

José Eduardo de Almeida “Zé Baiano”

de Exposição!” Coisa simples. Estivemos na Exposição de gado de Aguadinha, e ficamos muito interessados. Podemos fazer melhor, pois temos mais recursos; poderia ser lá pelos lados do Alto da Borra à beira da Rodovia. Os galpões seriam de esteios

Ano

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Jornal de Paraopeba

de aroeira, cobertos com folha de coqueiro para começar, depois vamos melhorando. O prefeito, Dr. Campolina, certamente nos cederá o local, pois isso é bom para a cidade”. -“ Muito bem pensado, disse eu, apenas não concordo com o local, que deveria ser entre Caetanópolis e Paraopeba... e já tenho o lugar que me parece ser ótimo. Vamos lá”. E lá fomos os três. Verificamos que a área era realmente apropriada, plana, bonita, alta e tinha uma depres- Dr. Ubaldo de Alvarenga Barrios são que ajudaria para se fazer uma pista baixa que daria ampla visibilidade para todos. Ficamos entusiasmados com a ideia e o local, e fomos ao Dr. Guilherme, que aprovou o nosso entusiasmo, mas não se dispôs a tomar a frente da empreitada, por estar muito ocupado... Como sempre; não levou muito tempo e ele nos comunicou que já havia encomendado a planta do Parque na Secretaria de Agricultura. Foi aquela animação com o Dr. pegando o boi pelo chifre, e ele foi logo dizendo: “Não vai ser de esteios de aroeira nem coberto de palha de coco, vai ser de postes de cimento coberto com telhas de amianto”. Todos colaboraram com dinheiro, bezerros, madeiras, ideias, animação, etc. Dr. Inael, além de arborizar e cuidar das árvores cedeu as oficinas e o Sr. Dedeco fez toda a cobertura dos galpões, além de porteiras, cercados, etc. Mais tarde, sendo presidente do Sindicato o nosso amigo e colaborador José Tarcísio, por sugestão minha e contra a vontade do Dr. Guilherme, de surpresa demos nome ao Parque, instalando no portão de entrada uma grande placa com os dizeres: PARQUE DE EXPOSIÇÕES DR. GUILHERME MASCARENHAS DALLE

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• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 06.10 .1963

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL EM PARAOPEBA exemplo de digno representante insubstituível da classe ruralista, não só da Associação que dirige, mas de toda a região. O seu prestígio, a sua vontade de querer realizar algo de útil para a coletividade, o seu enorme círculo de amizades, a firmeza de atitudes, o seu caráter bem formado, a sua inteligência e cultura, o consagraram como o grande benfeitor de Paraopeba e Caetanópolis.

Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, idealismo, liderança, capacidade, trabalho

Ficou assim formada a diretoria da Associação Rural de Paraopeba: Presidente - Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle Vice-presidente - Dr. Carlos Ratton Mascarenhas Secretário Geral - Dr. José Diniz Campolina 1º Secretário - Alcides Pereira da Cunha 2º Secretário - Antônio Cândido da Rocha Mascarenhas 1º Tesoureiro - Olavo Teodoro Barbosa 2º Tesoureiro - Galdino de Oliveira Reis

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Descerramento da fita simbólica

oi inaugurado, solenemente, no dia 3 de outubro o Parque de Exposições da Associação Rural de Paraopeba, um acontecimento que marcou época na história de nossa terra, numa prova patente da capacidade realizadora de um povo sem muitos recursos, porém dinâmico. Nos anais da vida quotidiana e dos grandes dias de Paraopeba e Caetanópolis permanecerá insuperável o grande acontecimento no dia 3 de outubro de 1963.

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• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 09.05.1948

Discurso do Governador Magalhães Pinto

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Local da 1ª Sede da Associação Rural

onforme já noticiamos, a Associação Rural de Paraopeba recentemente organizada instalou a sua sede no sobrado, antiga residência de Sabino de Paula Freitas.

• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 27.06.1948 Associação Rural de Paraopeba acaba de apresentar os primeiros frutos de sua fundação com os prêmios alcançados pelos agricultores de nosso município. Na Exposição Agropecuária de Curvelo, realizada de 20 a 24 de junho, segundo informações do Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, 45 produtos da lavoura do nosso município que ali foram expostas, obtiveram prêmios. É agradável para nós, esta notícia, pois antes da fundação da Associação Rural, jamais alguém teve a iniciativa de valorizar o trabalho dos nossos homens do campo.

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Com a presença do Dr. José de Magalhães Pinto, Governador de Minas e com o comparecimento de sua nobre comitiva, autoridades do nosso município e de Caetanópolis, deu-se a inauguração do parque com a sua primeira exposição. A primeira exposição mostrou os mais variados produtos agrícolas, industriais e domésticos e apresentou animais bovinos e equinos que demonstraram o patrimônio econômico da região. Paraopeba e Caetanópolis viveram dias de muita movimentação de 3 a 6 de outubro e o povo, realmente surpreendido com o acontecimento, sentiu o mias profundo orgulho daquela exposição. O acontecimento em nada perdeu das exposições realizadas em outras cidades vizinhas, pelo contrário, foi além de todas as expectativas.

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sabido que “A UNIÃO FAZ A FORÇA”. Sem dúvida, para o êxito dos trabalhos da Primeira Exposição foi necessário a ação pronta e decidida dos diversos setores e colaboradores para que a obra se tornasse uma realidade, superando as expectativas dos seus idealizadores. Entre muitos que contribuíram para o sucesso da primeira exposição, destacamos o nome do Dr. Ubaldo de Alvarenga Barrios, operoso supervisor da ACAR, moço de coragem, inteligente, culto e idealista, no seu importante papel na Dr. Ubaldo de Alvarenga construção do parque e na realiBarrios zação da primeira exposição. Os nossos aplausos ao Dr. Ubaldo e a todos os seus auxiliares e colaboradores.

O DINAMISMO DE UM HOMEM

A CRIAÇÃO DO PARQUE DE EXPOSIÇÃO

Dr. Guilherme e seus colaboradores

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Antônio Joaquim Barbosa Mascarenhas – 1991

á pelos idos de 1960, eu passava em frente ao Bar Gruta Suinga, e fui chamado pelo José “Baiano” e Dr. Ubaldo Barrios, engenheiro da Acar, hoje o mesmo que Emater, que estavam saboreando uma cervejinha e muito animados foram logo me dizendo: “Estamos pensando em fazer aqui um Parque

Abraços e aplausos

UMA EQUIPE DE VERDADEIROS HERÓIS

À

Discurso do Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle

frente da Associação Rural de Paraopeba, o Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, como seu digno presidente, tem dado um

ASSOCIAÇÃO RURAL DE PARAOPEBA

Associação Rural de Paraopeba, uma entidade de classe, que representa o patrimônio das melhores reservas agropecuárias da região, deve estar orgulhosa, com muita razão, pelo acontecimento. Não apenas o seu presidente, mas todos os membros da diretoria e todos os associados, cada um teve a sua parcela de contribuição. Cada um pode orgulhar-se do triunfo dos seus esforços e reconhecer o seu lugar de destaque no progresso que o


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Parque de Exposição há de trazer para Paraopeba. Parabéns, Associação Rural de Paraopeba, e que no futuro, possamos colher os frutos das suas mais honradas e sadias iniciativas, em favor da classe rural do nosso município e de toda a região!

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• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 20 .10.1963

COROAÇÃO DA RAINHA DA EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA DE PARAOPEBA E CAETANÓPOLIS

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o dia 5 de outubro foi realizada no Clube Social de Caetanópolis, o grandioso baile inaugural da primeira Exposição de Paraopeba e Caetanópolis, sob o comando da maravilhosa orquestra “Tequila Ritmos”. Às 22 horas, foi apresentado um show em homenagem dos organizadores da exposição e a todos os colaboradores. Participaram do show a cantora Clara Nunes, filha da terra e uma das

O baile reuniu a sociedade de Paraopeba e Caetanópolis que compareceu com traje esporte, que foi sem dúvida um verdadeiro desfile de moda para estas noites quentes de primavera. Parabéns à comissão organizadora!

Ao centro: José do Carmo Neves (da ACAR) À esquerda: Francisco Guimarães Simões À direita: Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle

Alva em 1964

Clara Nunes

Publicado na revista “Realidade Rural”, em 1963

atrações da TV Itacolomi, que interpretou belas músicas, sendo muito aplaudida pelos presentes. A cantora Margarida Maria interpretou uma linda canção em homenagem ao cronista social, Nicolau Neto, um dos nossos convidados especiais. A jovem Sônia Maria Moreira Silva, de Belo Horizonte, dançou com rara elegância a linda canção espanhola “Granada” e seu irmão Murilo Tadeu, de 4 anos, dançou uma música espanhola e um twist. Terminado o show, o consagrado colunista Nicolau Neto, mestre de cerimônia, passou a comandar a inesquecível noite de gala vivida pela sociedade de Nicolau Neto Paraopeba e Caetanópolis. Iniciando o cerimonial, a rainha da exposição, Alva Maria Figueiredo tomou seu lugar no trono, ladeada pelas princesas

Alva em 1966

INAUGURAÇÃO DO ARPA CLUBE

• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 08.11.1964 oncretizando um sonho dos ruralistas, liderados em Paraopeba e Caetanópolis pelo Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle e Dr. Ubaldo de Alvarenga Barros inaugurou-se no dia 31 de outubro, o ARPA CLUBE anexo ao Parque de Exposição AgroPecuária de Industrial de Paraopeba e Caetanópolis.

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O aceno para o povo

Alva Maria de Figueiredo - Rainha da 1ª exposição

Elias Tavares, da Secretaria de Agricultura, animador das exposições agropecuárias de Paraopeba

Kleber Rocha, autor da pintura do painel do antigo palanque

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Maria Helena Mascarenhas, Ivânia Maria Reis e Belkiss Eugênio Firmiano Ribeiro. A seguir, o Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, presidente do ARPA, corou a simpática “Rainha da Exposição”. Logo após, o Sr. Bernardo David Teixeira , prefeito de Paraopeba, colocou a faixa na graciosa rainha. As princesas Maria Helena Mascarenhas, Ivânia Reis e Belkiss Ribeiro receberam as faixas respectivamente do Dr. Bernardo Mascarenhas, do jornalista Wander Moreira e da Sra. Doraci Moreira Silva.

A diretoria fundadora ficou assim constituída: Presidente – Dr. Ubaldo de Alvarenga Barros; Vice-presidente – Olavo Teodoro Barbosa; Diretor comercial - Afonso Mascarenhas Dalle; Diretor tesoureiro urbano – Nivaldo Silva; Diretor tesoureiro rural – Wanderlei Tolentino; Diretora social – Maria José Barbosa; Diretor de ornamentação – Kleber Rocha; Diretor de propaganda – Américo Barbosa Filho; Diretor de almoxarifado – Homero Moreira Diniz; Diretor de rodeio – José Eduardo de Almeida; 1ª Secretária – Marta de Oliveira; 2ª Secretária – Marília de Oliveira; Orador oficial – Luciano França da Silveira; cooperadoras sociais – Alva Figueiredo, Eliana Mascarenhas, Sandra Bachur e Déa Machado. O animado baile realizado no amplo salão do clube, artisticamente decorado, contou com a presença de pessoas da nossa sociedade sendo abrilhantado pela Orquestra de Tony Álvares.


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Rainhas e Princesas de 1963 e 1964

Rainha de1963: Alva Figueiredo

Rainha de 1972

Rainha de 1981: Dalva Figueiredo

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Rainha de 1966: Maria das Graças Loures

RAINHAS E PRINCESAS DE 1963 A 1988

Princesas de 1972: Deise Moreira, Denise Brandão e Arlene Dornas

Rainha de 1980 com a mãe Elita, o pai Marquinho e a irmã Silvânia

Princesa de 1982: Flúvia

Rainha de 1982: Lúcia Mota

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Rainha de 1982 coroa a de 1983: Regina Oliveira

Rainha de 1967 (Filha do Laurindo)

Rainha de 1980 recebe a coroa

Rainha de 1988: Luciene Brandão

ALGUNS CANTORES PRESENTES

Ricardo Braga, em 1981

IMITAÇÕES

Cláudia Barroso, em 1981

Elke Maravilha, em 1982

Wanderley Cardoso, em 1982

Gian e Giovane, em 2006

OUTRAS ATRAÇÕES

A proteção de N. S. Aparecida

Locutor de rodeio

Prova do tambor

A presença do gaúcho

de Ney Matogrosso

Segura peão!

de Elvis Presley

Coragem e habilidade

Três no jegue

“Canela Roxa”

A presença do nordestino


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PÁGINA DA SAUDADE

Zé Baiano

Zinho Baiano

Marquinho Ferreira

Negrão

Bolão

Antônio Joaquim

Carlos Victor

Otacir Tavares

Nelson Leonardo

Viriato e Dario

D. Eunice (esposa do Dr. Guilherme)

Epitácio e Cristina

João Feliciano

Luiz Aurélio

Fifiu

Paulinho do Miro

Branco da Picada

Adelson Maciel

Roberto (filho da D. Marta)

José Tarcísio

Ubaldo, Elias e Kleber

Dr. Pedro, Magalhães Pinto, Jair Silva, Bernardo Teixeira

Dr. Guilherme e José Rezende

Dr. Pimenta e Padre Herculano

Luciano França e José Dalle

José Teófilo e Dr. Inael

Nicolau Neto, Lourdes Rocha e Elke Maravilha

Auxiliadora Mascarenhas

Fernando Moura

Fernando Lapertosa e Afonso Dalle

Pastelão e Ludovico

Bil do Engenho

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PÁGINA DA RECORDAÇÃO

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Carminha Tolentino e Lauro Diniz

Evangeline (Noca do Dr. Oscar)

Dulce Corrêa e D. Geralda

Iris e Luiz Reis

Rosângela Moreira

Lina Brandão

Neca

Tânia do Sindicato

Zezé

Dr. Aníbal

Prancha

Bereco

Roberto Teixeira

Roberto do açougue

Getúlio

Caetano

Eliana Mascarenhas

César Lage

Totó

Augustinho

Onofre

Tereza e Nanci Dalle

Adelina Moreira

Terezinha Rocha

José Guilherme

Leonardo Xavier

Magela Mascarenhas

Dr. Fernando, Gilberto Diniz e Luiz Brandão

Antônio e Arlete

Mariza, Luizinho, Geraldinho e Mara

Roberto e Célio Simões

Leleco e Tita

Marilene, Luciene e M. do Carmo Capanema


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CALÇA DOS PEÕES

S I O P E D E S ANTE RODOVIA DO PARQUE

Em 1963

De tecido

Em 2003

De madeira

De ferro

ENTRADA DO PARQUE

Em 1963

PEÕES

Em 2018

Poucos

Muitos

PALANQUE

Baixo

ORDENHA

Alto

Manual

Mecânica

AUTORIDADES

Com terno e gravata

PAVILHÃO LEITEIRO

Sem paletó

Cobertura de folha

HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS

Apenas a do Brasil

Todas

Uso de violas e acordeon

Uso de guitarra

SERVIÇO DE BAR

Milhares

Poucos

PLATEIA DO RODEIO

Em pé

Cobertura de telha

MÚSICA

PESSOAS

Centenas

De couro

PROTEÇÃO DA PISTA DO RODEIO

Muitos

TRABALHOS EXPOSTOS

Sentada

Pouca variedade

Muita variedade

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SINDICATO RURAL DE PARAOPEBA E CAETANÓPOLIS "VOCE SE ALIMENTOU HOJE? AGRADECA AO PRODUTOR RURAL!"

Atual Presidente Inácio Lins de Rezende Reis

Funcionários do Sindicato

REALIZAÇÕES DA GESTÃO ATUAL

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Período de outubro de 2016 a março de 2018:

dequação da receita com os gastos mensais - a diretoria reformou os currais e o tatersal, com vistas a implementação de forma habitual dos leilões de gado como forma de angariar recursos, propondo ao produtor a comercialização de seus animais. Além disso, construímos 2 banheiros junto ao local dos leilões para dar mais conforto aos participantes. Também nova pintura do Arpa, cujo espaço é locado para casamentos e recepções várias. O local foi equipado com 1 fogão industrial de 8 bocas, visando o conforto dos interessados. Os espaços no muro frontal do Parque, tem recebido diversas propagandas cujos prazos se encerram juntamente com o mandato da atual diretoria. Em conjunto com a Prefeitura de Paraopeba, foi feita a regularização junto à Secretaria de Meio Ambiente para recebimento de entulhos de obras, anteriormente descartados sem qualquer critério técnico em área descoberta. Patrocinamos juntamente com as Câmara dos Vereadores e as Prefeituras de Paraopeba e Caetanópolis, reunião com a população para discutir a Segurança

Pública, cuja presença das Polícias Civis e Militares foram fundamentais. Os deputados estaduais Fred Costa e Douglas Melo presentes, nos trouxeram alento e através deles novas viaturas foram entregues aos dois municípios. O Workshop da Bananicultura, com a presença de professores e palestrantes renomados, foi um sucesso com a participação de mais de 450 pessoas em um único dia de evento. Foram ministrados mais de 36 cursos variados pelo Senar – Serviços Nacional de Aprendizado Rural, com interferência direta da Faemg - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, que igualmente proporcionou à cidade de Paraopeba, via Sindicato Rural, o Pró Município, programa que diagnosticou as potencialidades do município, em implantação. Estudo de revitalização do Parque de Exposições Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, com total apoio da Prefeitura de Paraopeba e participação efetiva do Secretário da Fazenda do Estado de Minas Gerais, Dr. José Afonso Bicalho e ainda vários empresários.

Projetos a serem implantados: • Busca de incentivo para implantação de fruticultura, cafeicultura, avicultura, psicultura e apicultura com apoio e orientação da Emater, com vistas a diversificar a atividade agro. • Criação do Diploma “Dr. Guilherme” para homenagear pessoas que se destacarem neste segmento. • Trabalho de conscientização junto ao ruralista para se filiar ao Sindicato Rural e mesmo facultativamente, recolher o imposto sindical agora desobrigado. • Adequação do nosso Estatuto ao Novo Código Civil, visando cumprir a Lei 10.406 de 10/04/2002. • Buscar recursos para a revitalização do Parque, com a participação de parceria público privada.

REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DE EXPOSIÇÃO ESPAÇO PARA BOVINOS

ENTRADA

Como está

Como ficará

Como está

ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES

Como está

Como ficará

Como está

ESPAÇO PARA EQUINOS

Como está

Como ficará

PISTA PARA RODEIO

Como ficará

RESTAURANTE

Como ficará

Como está

Como ficará

REALIZAÇÃO: WORKSHOP DA BANANICULTURA

PATROCÍNIO DESTA EDIÇÃO:


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MINAS TURISMO MINAS TURISMO GERAIS

HISTÓRIAS... Sérgio Moreira

sergio51moreira@bol.com.br

CONFRARIA NACIONAL DE JORNALISTAS DE TURISMO

Marta Rossi recebendo homenagem da Confraria dos Jornalistas

Jornalistas de vários estados em Gramado e Canela

UM CERTO BOTECO NA EXPOSIÇÃO

JGERocha

O mundo não é algo separado de você e de mim. O mundo, a sociedade, é o relacionamento que estabelecemos ou buscamos estabelecer uns com os outros. Então, você e eu somos o problema, e não o mundo, porque o mundo é a projeção de nós mesmos, e para entendê-lo precisamos entender a nós mesmos. Esse mundo não é separado de nós. Nós somos o mundo, e nossos problemas (Krishnamurti) são os problemas do mundo.

O

GRAMADO sediou o 1º Fórum Gramado de Estudos Turísticos, o que propiciou a realização do 3º Encontro da Confraria dos Jornalistas de Turismo do Brasil, de 12 a 14 de abril. O Fórum alcançou completo êxito, com a participação de cerca de 550 profissionais de 20 estados brasileiros, e palestrantes nacionais e internacionais de grande relevância. A Confraria Nacional de Jornalistas de Turismo também obteve os objetivos a que se propôs, reunindo jornalistas-confrades de vários os estados. O ENCONTRO DA CONJORTUR - Começou com a chegada dos confrades ao Aeroporto Salgado Filho, no dia 11, em Porto Alegre, os quais foram transportados até Gramado com o apoio da Brocker Turismo, parceira também com o Bus Tour, e que oferece city tour entre Gramado e Canela, com mais de 35 atrações por passeio. A hospedagem em Gramado foi no ótimo Lagheto Vivace Prêmio, da cadeia hoteleira que honra o Rio Grande do Sul A noite a Confraria pode desfrutar das delícias do Café Colonial Coelho, situado na Avenida das Hortênsias, 5433, em Gramado e que é um estabelecimento ímpar em receber e oferecer no seu cardápio rico e variado vinhos, sucos, cafés e chocolates diversos, líderes que possuem ferramentas para a implantação de diretrizes em suas comunidades. Os estudantes de turismo também estiveram em foco no evento. A excelência acadêmica do Fórum foi devidamente chancelada através do suporte acadêmico da Universidade de Caxias do Sul (UCS), por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Turismo e Hospitalidade, ratificando a importância da UCS na investigação científica em turismo no Brasil. PALESTRAS – Ao fim da solenidade de abertura, o consagrado executivo Luiz da Gama Mór, que por 17 anos foi Vice-presidente Executivo da TAP e é membro da ATL-Turismo de Lisboa e da Confederação de Turismo de Portugal, pronunciou destacada e avançada palestra, a respeito d a imp o rt â n c i a d o t u ri smo p a r a o desenvolvimento de um país. Nos dois dias seguintes, revessaram os palestrantes do evento, destaque para as presenças de Nuno Sousa Pinto, vice-presidente de operações do Rock In Rio USA; do publicitário Luiz Grottera, especializado em elaborar o branding de destinos turísticos; de Márcio Fávilla, diretor da Organização Mundial do Turismo; do peruano Palmiro Ocampo, integrante do Grupo de Chefs "Geração com Causa"; de Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A programação ofereceu ainda o Colóquio “Turismo: Cenários, Ciência e Desenvolvimento Turístico” que conferiu premiação em dinheiro aos três melhores trabalhos apresentados. O Fórum Gramado de Es tudos Turísticos focou uma realização do SindTur Serra Gaúcha e contou com o apoio da Prefeitura de Gramado e da Câmara de Vereadores de Gramado, além da coordenação de importantes lideranças empresariais e políticas de Gramado. Registre-se que o vitorioso evento contou com organização de Rossi & Zorzanello Feiras e Empreendimentos, responsável pelo Festival de Turismo de Gramado, que acontece com sucesso há quase três décadas.

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s anos sessenta marcaram o início do Parque de Exposições na cidade. Foi um impacto muito positivo para toda a população. Foram dias de festas que ficaram para sempre em nossa memória. Não estávamos acostumados com aquela movimentação toda, de exposição de gado, rodeios, bailes e festa dia e noite. E acima de tudo éramos jovens com toda a energia necessária para viver aqueles momentos de grande alegria. Aqueles dias foram gloriosos, de muito divertimento, muita convivência e novidades que tínhamos que absorver com toda nossa juventude esfuziante. Tínhamos a nossa turma da época, que se reunia e compartilhava de tudo na cidade, e a exposição foi um apelo muito forte para nossos encontros e farras de toda espécie. Basicamente o nosso quartel general era a Rodoviária Tolentino. Lá tinha o Rubens que era um elemento importante na nossa turma e que exercia um comportamento de liberdade acima de tudo, seu companheiro inseparável era o Juca. O Wanderley já era mais comedido, pois estava amorosamente comprometido e tinha que manter certa linha. E, por natureza, ele era mesmo mais reservado. Reuníamos lá e traçávamos nossos planos para o que estivesse mais no contexto do momento. E tinha o Xaxá, que era grande companheiro, amigo incondicional do Daniel, que acabaram se tornando compadres. E a coisa era assim: festa, bebedeiras homéricas, todo tipo de divertimento que não deixávamos passar em branco. Numa época, o Sô Belo Tolentino mudou-se para uma casa na Rua Paula Freitas, para que a casa da Av. Getulio Vargas fosse reformada. E aí, foi que caiu a sopa no mel. Nós tomamos conta da casa e lá tinha de tudo, fazíamos comida, bebida não faltava e até se tornou um lugar de repouso para os companheiros que cansados de luta, necessitassem de descanso. E, naqueles tempos tudo

para nós era novidade. Gente que chegava para o trabalho na PISA, que estava em pleno funcionamento, pessoas que logo se integravam com a sociedade local e tudo era motivo para novas amizades. Foi assim que conhecemos o Fidélis e seu companheiro Renato, que vieram para o serviço de montagem de máquinas na Paraopeba Industrial. À noite sempre estavam na Gruta Suinga para jantarem e participarem das nossas comemorações. O Fidélis era forte e pesadão, tez escura, muito alegre e que não deixava de lado uma caixa de fósforos onde ele batucava sempre a mesma música: “Mangueira teu cenário é uma beleza Que a natureza criou, ô, ô O morro com seus barracões de zinco. Quando anoitece, que esplendor...” Não imaginava ele o que virariam os morros do Rio futuramente. Adeus poesia... A Exposição tinha muitas atrações, como rodeios, muitos botequins, o Arpa Clube, onde se realizavam os bailes e o “Canela Roxa”, que era o local onde todo mundo se arrumava. E vinham shows de bandas famosas, que chamavam a atenção de toda a população. Era outro tempo! Outra energia rolava na cidade, parece que havia mais união entre as pessoas, mais solidariedade, e um certo clima mais favorável à convivência humana. Era tempo de mais simplicidade, onde se tinha o direito de ser alegre e se comunicar com as pessoas. E era nesse clima que vivíamos! Mas nós gostávamos da exposição! Era um lugar bom para encontrar, divertir, namorar, fazer novas amizades e curtir a vida!... Acontece que um amigo nosso teve uma ideia genial, ele decidiu que ira abrir um boteco na exposição. Seria uma maneira de ganhar algum dinheiro e ao mesmo tempo se divertir às pampas,

como se dizia naqueles tempos arredios... E, realmente ele conseguiu a franquia e preparou o seu boteco com todos os itens necessários, um freezer, um fogão a gás, e bebidas de várias qualidades. Sua especialidade era o pé de porco, muito apreciado e de boa saída, porque todo mundo que bebe gosta de um pé de porco bem temperado. No primeiro dia ele estava lá firme, todo alegre, recebendo a turma na maior urbanidade. A primeira era de graça, para que o boteco ficasse abençoado. E o pessoal chegava, usufruindo da boa companhia dos colegas, rindo, brincando e comemorando. E lá chegou o Fidélis, com sua inseparável caixa de fósforos, cantando sua música preferida. E num repente ele fez uma música especialmente para o acontecimento: “O boteco do Daniel Squidin-del, squidin-del, É um pedacinho do céu Squidin-del, squidin-del ...........................................” E todo mundo seguia entre brindes e gargalhadas... Enquanto o processo da exposição se desenvolvia nós nos alternávamos entre os divertimentos e o boteco. Percorríamos todos os setores da festa e sempre voltávamos ao boteco para o devido reabastecimento. O fato é que o dono do boteco bebia tanto ou mais do que os fregueses e não se contentava em ficar ali parado detrás do balcão e quando queria sair para suas investidas nos arredores, deixava qualquer um tomando conta do estabelecimento. E a coisa ia assim, com muita facilidade e bom humor. E o pessoal bebia, e como, com dinheiro ou sem dinheiro era a mesma coisa. Farra é farra, todo mundo tem que participar. E ele não se importava, tudo era motivo para troça e alegria, muito riso e animação. Muitos chegavam estropiados do Canela Roxa e vinham se refrescar no boteco. E a festa rolava noite adentro. As primeiras exposições duravam uma semana! Uma semana de muita festa e divertimento! Novidades, cantores de fora faziam shows, peões montavam os cavalos mais xucros e alguns caíam e outros sobressaiam para a admiração dos presentes.

Devido ao prestígio do Dr. Guilherme, fazendeiros de diversas partes do Estado, traziam o seu gado leiteiro e seus belíssimos cavalos e tudo se tornava muito especial. Acontecia uma festa para ninguém por defeito! Todo mundo se divertia de acordo com suas possibilidades, porque a entrada era franca e tudo livre para o prazer da população. Mas para nós era ainda mais confortável porque tínhamos um boteco à disposição e os companheiros, que eram muitos se reuniam ali em constante confraternização. E a coisa foi se desenrolando e na ausência ou mesmo na presença do proprietário o boteco foi ficando cada vez mais restrito, o estoque acabando e o que ganhava, se esvaindo nas suas idas e vindas aos botecos vizinhos. Lucro mesmo, nenhum! O proprietário se voltando para outras atividades mais condizentes com a turma, que continuava muito feliz, numa alegria a toda prova. A exposição vibrando num clima muito alegre e saudável. Pessoas de toda parte afluíam aos rodeios durante o dia e aos shows durante a noite. E os bares e botecos sempre cheios. Ninguém queria ficar quieto, acomodado somente vendo a banda passar. Todos queriam participar. Quando foi na noite do terceiro dia, o dono do boteco, já meio chamuscado, olhou para o estoque, mediu bem o resultado de tudo e resolveu que encerraria naquela noite a existência de seu propósito, não aquentava mais ficar ali preso vendo todo mundo beber e cair na farra. Quando foi lá pelas dez horas todos os companheiros já nas alturas, ele gritou: “Hoje é de graça, vamos beber o estoque! É pra todo mundo!” E abriu garrafas, e a turma gritou em apoio a esta medida extrema, mas que agradou geral. Foi uma maneira inusitada de liquidar com a situação. De uma maneira ou de outra a farra prosseguiu pela noite adentro. E o Fidélis celebrou batendo sua caixinha de fósforos, louvando o boteco, que verdadeiramente era um cantinho do céu... Foram tempos de grande alegria! coro.paraopeba@gmail.com

SICOOB CREDIPARAOPEBA ESTÁ VENDENDO TRÊS (3) TERRENOS SITUADOS NA RODOVIA BR 040 – KM 477, EM PARAOPEBA IMÓVEIS DENOMINADOS FAZENDA DOS MORRINHOS. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO: entrada de 10% (dez por cento); em até 60 (sessenta) meses; taxas de juros 3% aa. + TJLP.

INTERESSADOS, FAVOR LIGAREM PARA (31)3714-1006 Imóvel n.1 Imóvel denominado Fazenda Morrinhos, situado na Rodovia BR 040 – KM 477 no município de Paraopeba – Estado de Minas Gerais, sendo: chácara 63 (Quadra 03 – Área total 29.270 m2 – Registrado sob nº 15.850, do Livro 2 de Registro Geral, do Ofício de Registro de Imóveis de Paraopeba – MG); Imóvel n.2 Imóvel denominado Fazenda Morrinhos, situado na Rodovia BR 040 – KM 477 no município de Paraopeba – Estado de Minas Gerais, sendo: chácara 64 (Quadra 03 – Área total 25.719 m2 – Registrado sob nº 15.851, do Livro 2 de Registro Geral, do Ofício de Registro de Imóveis de Paraopeba – MG);

Córrego: Divisa das três chácaras.

Imóvel n.3 Imóvel denominado Fazenda Morrinhos, situado na Rodovia BR 040 – KM 477 no município de Paraopeba – Estado de Minas Gerais, sendo: chácara 65 (Quadra 03 – Área total 20.021 m2 – Registrado sob nº 15.852, do Livro 2 de Registro Geral, do Ofício de Registro de Imóveis de Paraopeba – MG).

SICOOB CREDIPARAOPEBA - Pça. Cel. Caetano Mascarenhas, 138 - Centro - Paraopeba(MG) - 35774-000 Tel.: (31)3714.1006 - e-mail: paraopeba315200@sicoobcrediminas.com.br


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Abril/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

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Jornal de Paraopeba

FOTOS, NOTÍCIAS ENVIE PARA jornaldeparaopeba@bol.com.br A VERDADE DO MÊS

“De norte a sul, leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio bastaria ter saúde, dinheiro... Dinheiro é uma bênção .Quem tem, precisa usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando. Apenas o suficiente para sentirse seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco É COM ESTE POUCO QUE VAI TENTAR SEGURAR A ONDA” Marta Medeiros – Escritora, poeta, cronista.

BODAS DE DIAMANTE

HELVÉCIO e D. GERALDA Fotos: Sandro Fotografias

A sua formatura aconteceu no dia 26 de janeiro no Centro de Eventos ABCZ, em Uberaba.. Bruna, que bons ventos soprem em sua vida e tragam inspiração para uma carreira de sucesso, dedicada a esta profissão que você escolheu!

NASCIMENTO Nasceu dia 30 de janeiro, Maria Clara filha de Flávio Moreira Gomes e Luana Ximenes, neta de Flávia Elian Moreira. Desejamos muitas felicidades e bençãos a linda Maria Clara e sua família.

ALVA FIGUEIREDO

A primeira rainha da Exposição Agropecuária de Paraopeba, em 1963, hoje Alva Figueiredo Lassi Lopes continua linda como sempre foi e, principalmente muito simpática e cativante. Mora em Belo Horizonte, para onde a família se mudou no final da década de 60. É casada com o empresário Vergnauld Montandon Lassi Lopes e mãe de Tatiana e Valéria que já lhe deram dois netinhos. Costuma vir em Paraopeba para rever os familiares. Gosta muito de saber notícias de sua terra através desse jornal, que recebe todo mês. Para Alva, o nosso abraço saudoso.

LIDIA MASCARENHAS ROCHA – 30 ANOS DE SAUDADE: 04.03.1988 / 04.03.2018

PRESTIGIEM O NOSSO COMÉRCIO! DISTRIBUIDORA DO XISTO

Xisto e seu ajudante Sorriso

Xisto Antônio Moreira França, natural do povoado da Picada, está a quatorze anos no seu atual comércio, sua distribuidora de produtos para bares, restaurantes, sorveterias, padarias etc. Uma mistura tentadora de aromas de balas, bombons e doces invade o nosso olfato quando lá entramos. Uma diversidade de guloseimas atrai a criançada que ali dá uma passadinha após o horário das aulas. De segunda a sexta, de oito ás dezoito horas e no sábado até as treze, o Xisto lá está com a simpatia de sempre, atendendo os seus fregueses com a ajuda do Nivaldo, o popular Sorriso (apelido recebido na infância, por estar sempre sorridente) e também do Warley, que também atendem no balcão e repõem mercadorias nas prateleiras que se esvaziam rapidamente, pois ali o consumidor conta com a gentileza e rapidez no atendimento e, é claro, bons preços, que fazem o sucesso de qualquer comércio.

CONFRATERNIZAÇÃO FAMÍLIA BATISTA ROCHA

Há 60 anos, o sr. Helvécio Corrêa da Silva e D. Geralda Maciel Figueiredo Silva, do povoado do Boqueirão, juraram perante Deus e os homens, amor e fidelidade. No dia 10 de fevereiro, na Matriz Nossa Senhora do Carmo, estes votos foram renovados perante seus oito filhos, dezenove netos e dois bisnetos, noras, genros, familiares e amigos. Nestas seis décadas de união, o casal transmitiu lições de muita luta, dedicação e carinho para a família, principalmente para os oito filhos que são o espelho desta linda história. Sr Helvécio e D. Geralda, que vocês continuem compartilhando com todos, muitos outros anos!

ANIVERSÁRIO

80 ANOS DE TEREZINHA PIRES FONSECA

Completar 80 anos é receber uma graça de Deus e por isto merece uma comemoração especial. Assim fizeram os filhos de D. Terezinha Pires Fonseca; Fernando, Adenalva e Alessandra que reuniram os familiares e amigos no dia 11 de março, no Recanto Santa Amélia, em Belo Horizonte. Que Deus continue proporcionando a aniversariante muita saúde, para que todos que a estimam possam usufruir da sua bondade e sabedoria por muito mais tempo. Parabéns e nosso abraço!

FORMATURA

BRUNA GUIMARÃES Ninguém triunfa sem ajuda e o melhor de cada vitória é poder compartilha-la com quem fez parte dela. Assim fez Bruna Guimarães, que colou grau em odontologia, tendo a cidade de Uberaba como cenário. Filha de Elton Rodrigues de Faria e Rosa Maria Guimarães Faria, estudou na Escola Estadual Padre Augusto Horta, em Paraopeba, de cujos professores recebeu ensinamentos que contribuíram para a realização do seu sonho.

Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um bolo, um doce, um hábito, uma frase... Saudade de mãe é ponte que nos favorece um reencontro como nós mesmos... Travessia que desperta uma identidade muitas vezes esquecida, perdida na pressa que nos leva... Saudade de mãe é ato que restitui o que se parte, é luz que sinaliza o local do porto, é voz no ouvido a nos acalmar... Neste ano em que completam trinta anos de ausência, queremos dizer: - OH, MINHA QUERIDA MÃE, QUE SAUDADE SENTIMOS DE VOCÊ. SUAS FILHAS E FILHOS.

FALECIMENTOS

JOSÉ TARCÍSIO CAPANEMA Faleceu no dia 2 de março, em Belo Horizonte onde estava internado, vitimado por uma AVC, o sr. José Tarcísio Capanema, cujo sepultamento ocorreu em Sete Lagoas, onde residia. Foi presidente do Sindicato Rural de Paraopeba no período 1981- 1982 1983, tendo marcado a sua gestão com muito dinamismo, em prol do produtor rural. Colaborou muito com o Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle para a realização das exposições agropecuárias que marcaram época em nossa cidade. Pecuarista, dedicou-se com entusiasmo a esta atividade, consagrando-se com sucesso nos seus empreendimentos. Chefe de numerosa família, deixa um exemplo de trabalho e capacidade. Aos familiares, nossos pêsames! MARCOS MOREIRA BARBOSA

Os irmão Batista Rocha

A família é feita de laços, seja de sangue ou do coração, que duram para sempre. As famílias verdadeiras são formadas por pessoas unidas, que se apoiam e que celebram as conquistas de seus membros. Ter uma família assim é motivo de muita alegria e por isto a família Batista Rocha (descendentes de José Batista Valeriano e Amélia de Paula Rocha) se reuniu no dia 31 de março, numa iniciativa de Geraldo Batista Rocha, que reuniu os seus membros. Morando em cidades diferentes: Goiânia, Belo Horizonte, Santa Luzia, Formiga, Geraldo Batista, sua nora e Paraopeba, muitos parenAna e seu filho Alexandre tes que não se conheciam tiveram esta alegria, por ocasião da inauguração das novas dependências do sítio de Geraldo, com a celebração de uma santa missa. A confraternização contou com a presença dos sete irmãos: José Batista, João Batista, Geraldo Batista, Maria José, Tereza, Lídia e Olívia com seus netos e bisnetos. Com certeza, lá do céu, o sr. José Valu e D. Amélia abençoaram este encontro, pedindo a proteção de Deus para que todos permaneçam unidos e com saúde e que outra confraternização aconteça.

Manso, humilde, bom, amoroso... Assim foi o Barbosa que, aos 78 anos, foi ao encontro dos seus entes queridos: seu pai Bernardo, falecido quando ele, o primogênito, tinha apenas 15 anos; a mãe Mariquita, falecida há 13 anos; seus irmãos: Márcio, Mauro, Mário, Maria Lúcia. Seu corpo começou a sentir o passar do tempo e o dedicado irmão Nadinho iniciou a peregrinação por hospitais até que após vinte dias de internação, mesmo cercado de todos os cuidados médicos no hospital Vera Cruz em BH, no dia 29 de março ele se foi para sempre. Viveu fazendo o que mais gostava; assistir os jogos do seu time do coração, o Atlético e de outros times de São Paulo e Rio de Janeiro, em casas de amigos. As vezes com o Nemésio, outras vezes com o Dario... Nemésio partiu há 25 anos e Dario há 9 anos. A perda dos amigos muito o entristecia, assim também como dos familiares, a quem gostava de visitar. Suas tias também se foram; Beata, Chiquita, Nirta e seus primos; Márcio, Veio, Joãozinho... Ultimamente, quem recebia a sua visita era o Inhô, sobrinho de seu pai. Visitas que foram diminuindo por causa dos problemas de saúde, que agravaram com o AVC. Seu corpo foi velado no cemitério “Colina da Paz”, com as orações finais feitas pelo seminarista Rafael, que sensibilizou os familiares com suas palavras de conforto e sabedoria. Tristeza e lágrimas nos olhos das irmãs amorosas Lia e Lourdinha e do dedicado irmão Nadinho e sua esposa Conceição que sempre estiveram presentes, compensando a ausência da mãe, que foi sempre guerreira nos cinquenta anos de viuvez, cuidando amorosamente dos filhos. O Barbosa aprendeu com a mãe a amar a Deus e seus semelhantes. Era participativo ao visitar os parentes e também nas novenas realizadas pelos moradores da rua, como mostra a foto em que ele de mãos dadas reza o “Pai Nosso”.! Vá com Deus, Barbosa! Você cumpriu muito bem o seu destino e na lembrança de todos sua memória será eterna!


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