Jornal de Paraopeba — Ano XXVII — Número 316 — Maio 2018

Page 1

Facebook.com/jornaldeparaopeba

Correios - Endereço para devolução: Rua Isaías Corrêa, 277 - Centro

Circulação em Paraopeba e região do Alto Rio das Velhas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, outros municípios mineiros e vários estados

Paraopeba “Gentil e Querida”

jornaldeparaopeba@bol.com.br

Ano XXVIII - Nº 316 - Maio 2018

Preço Exemplar: R$ 2,00

ONTEM: TABULEIRO GRANDE COM A LUZ DE LAMPIÕES. HOJE: PARAOPEBA ILUMINADA PELA CEMIG

Praça Cel. Caetano Mascarenhas

Praça Cel. Caetano Mascarenhas

Av. Getúlio Vargas

Praça Expedicionário Fernandes

Praça Cel. Caetano Mascarenhas

Praça Otacílio Negrão de Lima

Praça Expedicionário Fernandes

Foto: Sandro Fotografias

MENSAGEM DO MÊS

A venda das usinas da Cemig

A

Bernardo Mascarenhas O pioneiro na eletricidade em Minas, no Brasil e na América do Sul. Leia na página. 6

Pegue carona na máquina do tempo e vá até Tabuleiro Grande conhecer a RUA DA PALHA. LEIA: PÁGINA 5 HISTÓRIAS

Pintura de José Amarílio - Mura

Violência contra Minas

* Mauro Werkema

história econômica de Minas Gerais leilão das quatro usinas da Cemig é um draassinala a criação da Cemig, em 1952, mático golpe contra Minas Gerais e um por Juscelino Kubitschek, como um mar- atentado à soberania nacional. Venderam co fundamental para o desenvolvimento do as usinas a empresas estrangeiras e, com Estado. O Plano de Recuperação Econômi- elas, o domínio de ampla extensão de reca do Governo Milton Campos (1946 a 1950), elaborado por Américo Renné Gianetti, já apontava a inexistência de energia elétrica de alto padrão como o principal fator a impedir que Minas rompesse o perverso ciclo de espoliação econômica por meio da industrialização, única forma de se libertar de sua bicentenária condição de exportadora de produtos primários, minerais e agropecuários. Fundada pelo esforço dos Em 1952, como governador de Minas Juscelino mineiros, e empreendida por um pioneiro grupo de engenheiros inaugurava, orgulhoso e feliz a Cemig, que hoje é a maior empresa integrada de energia do País de elevada capacitação técnica, que sustentaram o crescimento de sua ca- servatório, lagos, rios e mananciais, recurpacidade de geração de energia, a ponto de sos naturais de alto valor no mundo conser modelo internacional como sistema elé- temporâneo, que sustentam as barragens trico “alma de Minas e orgulho dos minei- e ocupam largos territórios. Aliena-se varos”. lioso e estratégico patrimônio para pagar Agora, o Estado, já depauperado, per- dívida pública, ou seja, o recurso obtido não de capacidade de investimento, perde a re- gera mais investimento nem expansões na ceita gerada pela venda da energia elétrica, produção de energia. E a gestão dessas usiperde poder gerencial, e, ao que tudo indi- nas, que geravam mais de 40% da energia ca, os consumidores poderão ser penaliza- da Cemig, passa a mãos estrangeiras, que, dos com contas mais caras. E fica atingido é justo supor, não têm maiores compromiso orgulho dos mineiros. sos com Minas Gerais e seu desenvolvimenAcima das questões jurídicas envol- to econômico. * Jornalista - maurowerkemaj@gmail.com vidas na questão, também controversas, o


2

Maio/2018

Facebook.com/jornaldeparaopeba

Escreva para o jornal de Paraopeba

ORIGEM DAS EXPRESSÕES

Participe do Jornal de Paraopeba.

CHEIO DE NOVE HORAS

Escreva, dê o seu palpite, sugestão, denuncie, critique ou elogie. Mande a sua carta. Ela será publicada no jornal. Obs.: Toda carta para ser publica deve ser assinada pelo leitor. Nosso endereço é Rua Isaias Corrêa, 277. Paraopeba - MG - CEP 35774-000 - Tel: (31) 9236-0358 Em BH - R. José Rodrigues Pereira, 1218/703 - CEP: 30455-640 E-mail: jornaldeparaopeba@bol.com.br

UM SANTO DO MÊS

30 DE MAIO: SANTA JOANA D’ARC

J

jornaldeparaopeba@bol.com.br

Padroeira dos soldados

oana D’Arc nasceu no vilarejo de Domrémy, em Lorena, na França, em 1412. Filha de camponeses relativamente ricos, era analfabeta e muito religiosa. Aos 13 anos, rezava na igreja do seu povoado, quando afirmou ouvir vozes do Arcanjo São Miguel, de Santa Catarina de Alexandria e de Santa Margarida de Antioquia. As vozes lhe deram quatro missões: acabar com o cerco inglês em Orleans; levar o novo rei para ser coroado, conforme as tradições em Reims; expulsar os invasores de Paris; e libertar o Duque de Orleans, primo do rei. Joana D’Arc conseguiu se encontrar com o rei Carlos VII e ela mostrou conhecer coisas secretas, quando foi interrogada por conselheiros reais e teólogos. No começo, Carlos VII que estava desconfiado, acabou por convencer-se de que ela era enviada por Deus e confiou-lhe o comando das tropas francesas para enfrentar os ingleses que sitiavam Orleans. Lutou ao lado dos soldados franceses vestida como eles, e sua principal contribuição era manter o moral dos soldados com palavras de confiança. A fama da guerreira se espalhou e, assim, ela foi obtendo muitas vitórias, conseguindo conquistar quase todo o território francês. Depois, marchou até Reims, onde Carlos VII

foi coroado no dia 17 de julho de 1429. Joana D’Arc conseguiu cumprir suas duas primeiras metas. A terceira missão era libertar Paris, o que não aconteceu, pois ela foi ferida. As forças francesas foram derrotadas pelos ingleses em setembro de 1429 e ela foi pega numa emboscada e vendida ao rei da Inglaterra. Mais de 100 juízes e especialistas participaram do julgamento de Joana D’Arc acusada de feitiçaria. O interrogatório durou um mês e dois pontos condenaram a ré: as vozes, que viriam do diabo na interpretação dos juízes; e o uso teimoso de roupas masculinas, inadmissível para uma dama da época. Joana D’Arc foi queimada viva aos 19 anos, no dia 30 de maio de 1431. Entre 1450 e 1456, o seu processo foi revisto a pedido da família D’Arc e foi declarada sua inocência. Em 1920 foi canonizada pelo Papa Bento XV e em 1922 foi declarada padroeira da França.

Dia 7 - Dia do Oftalmologista - Santa Luzia Dia das Mães - Santa Ana Mães Aflitas - Santa Ana Mães Solteiras - Santa Margarida de Cortona Mães Resignadas - Santa Mônica Dia 10 - Dia do Cozinheiro - São Lourenço Dia 12 - Dia do Enfermeiro - São Camilo de Lélis Dia 15 - Dia do Assistente Social - Santa Luíza de Marilac Dia 22 - Dia do Apicultor - São Bernardo de Claraval Dia 24 - Dia do Detento - São Sebastião Dia 25 - Dia da Indústria - Operário - São José Dia 25 - Dia da Costureira - Santa Clara

CALENDÁRIO AGRÍCOLA Planta-se: aspargo, cará, centeio, cevada, fava, linho, mandioquinha, pimentão, repolho, salsa, trigo Semeia-se: abacaxi, agrião, alho, couve flor, erva doce, melancia, melão Colhe-se: aipo, alface repolhuda, batata doce, chuchu, morango, pimenta, repolho branco.

JUNHO

Planta-se: alface, aveia, cana de açúcar, cebola, centeio, cevada, chicória Semeia-se: acelga, alface repolhuda, almeirão, cereais, couve, melancia, melão, mostarda, nabo amarelo, rabanete, rúcula Colhe-se: berinjela, cenoura, couve flor, couve manteiga, espinafre, funcho, pepino, rabanete, salsa, toda espécie de alfaces, tomate

Calendário da Pesca

Calendário da Pesca

Dias Lua Avaliação 07 quarto minguante bom 15 nova neutro 22 quarto crescente regular 29 cheia ótimo

Dias Lua Avaliação 06 quarto minguante bom 13 nova neutro 20 quarto crescente regular 28 cheia ótimo

Aplica-se R E I K I PARAOPEBA

3714-1339

EXPEDIENTE E-mail: jornaldeparaopeba@bol.com.br

JORNAL DE PARAOPEBA

Integração Diretora: Carmem Lúcia Mascarenhas Rocha Redação Paraopeba - Rua Isaias Corrêa, 277 CEP 35.774-000 Redação Belo Horizonte: Rua José Rodrigues Pereira, 1218 / 703 - CEP 30.455-640 Fone: (31) 99236-0358 - Facebook.com/jornaldeparaopeba Associado a Abrajet e Abrarj Diagramação: (31) 3485-2434 / 99567-6755 jornaiss40@gmail.com

ove horas era a hora clássica do século 19, regulando o final das visitas, avisando o momento das despedidas. Nove hora! Nove hora! Quem é de dentro, dentro! Quem é de fora, fora! Era a terminação da vida pública, do trânsito nas ruas, bebedeiras e perambulagens, arriscados a arrogância dos soldados patrulheiros. Anos depois, o toque fatal passou para as dez horas. Mas as nove horas continuaram sendo o horário familiar, findando as conversas vizinhas, silenciando as vozes domésticas. A expressão “cheio de nove horas” passou a designar a pessoa meticulosa, cerimoniosa, infalível em citar regras, restrições, limites...

NÃO ENTENDER PATAVINA

Esta expressão teve origem na antiga denominação latina da cidade italiana de Pádua, que no início da era cristã se chamava Patavium. Patavina seria uma espécie de dialeto latino de Patavium, cuja existência era fácil de compreender, pois a cidade fazia parte da Gália Cisalpina. A expressão “patavina” significa “coisa nenhuma, nada”.

O Jornal não se responsabiliza pelos artigos assinados

CULINÁRIA

INGREDIENTES: • 3 copos de leite • 2 latas de milho verde • 3 colheres (sopa) de amido de milho • 500g de peito ou sobrecoxa de frango • 2 copos de requeijão • 200g de muçarela • 100g de parmesão • Batata palha, sal e pimenta-do-reino PREPARO: 1. Temperar o frango com limão, sal, alho, pimenta e 1 folha de louro. 2. Deixar marinando de um dia para outro.

ORIGEM DAS PALAVRAS

PREPARO: 1. Bater tudo no liquidificador e despejar numa forma de pudim caramelizada. 2. Assar em banho-maria.

asamento: do Latim medieval casamentum, ato ou efeito de casar, formado a partir de casa, choupana, cabana, lugar para habitar. No Latim clássico era domus, casa, donde domicílio, o lugar onde morava a família, ou lar, como era chamado o personagem familiar elevado a espírito tutelar, que protegia a antiga residência que tinha habitado, cujo étimo está em lareira. A cerimônia de casamento chamava-se vota, plural de votum, promessa, que deu bodas em Português. atrimônio: de Latim matrimonium, pela formação matri, de mater, mãe e monium, estado da mulher destinada a partilhar o patrimonium, de pater, pai, e monium, estado do pai e chefe de família, incluindo antigamente seus recursos de provedor, capaz de sustentar mulher e filhos . Matrimônio tornou-se sinônimo de casamento, e patrimônio designa os bens pertencentes, não apenas à família, mas a empresas, lugares, nações. ua de mel: do Latim luna e mel, designando os primeiros dias após o casamento, reservados a intimidades inaugurais do casal de noivos em tempos recentes, hoje já experimentadas no namoro e no noivado, mas antes proibidas ou evitadas por consenso mútuo entre eles. Por extensão veio a designar também períodos de nova situação, não só de recém-casados, mas também os primeiros dias de nova situação, como o período que se segue à posse de novos governantes.A lua de mel nos povos orientais,que inventaram a expressão, não durava só uma semana, uma fase da Lua, mas a Lua inteira, isto é, um mês. E eles diziam que só a primeira era de mel, a segunda era de absinto.

M L

C ANTINHO

LOJA MACIEL e

Sapataria Cama, Mesa e Banho Artigos para Presentes

Os melhores artigos p elos pelos Menores Preços AV. GETÚLIO VARGAS, 15 CENTRO - PARAOPEBA

(31)3714-1355

DA

P OESIA

A morte e o amor

Rumi

Só a morte põe fim seguro às dores e aflições da vida. A vida, porém, temerosa, tudo faz para adiar esse encontro.

Assim também foge do amor o coração apaixonado, receoso de um dia morrer da mesma paixão por que vive.

É que a vida vê da morte apenas a mão sombria e fecha os olhos à luzente taça que a mesma morte lhe oferece.

Lá onde nasce o verdadeiro amor morre o “eu”, esse tenebroso déspota. Tu o deixas expirar no negro da noite e livre respiras à luz da manhã.

22 DE MAIO: DIA DO ABRAÇO

C

Confecções

3. Desfiar o frango e refogar acertando os temperos. 4. Bater no liquidificador o milho verde, o leite e o amido de milho. Levar ao fogo com os temperos para engrossar. 5. Despejar num refratário e espalhar o frango e o requeijão por cima. 6. Cobrir com a muçarela e polvilhar par mesão por cima. 7. Levar ao forno para gratinar. 8. Decorar com batata palha fina.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

1º DE MAIO: DIA DO TRABALHO

Bill Amend. Fox Trot. 2004

Maria Rocha

PUDIM DE RICOTA

ANDAR À TOA

C

Jornal de Paraopeba

TORTA QUERO MAIS

INGREDIENTES: • 500ml de leite • 5 ovos • 1 lata de leite condensado • 400g de ricota fresca • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

Toa é o cabo de reboque. A nau à toa é a que não tem leme nem rumo, ambos determinados pela corda que a prende ao navio condutor. A expressão, andar à toa significa sem determinação própria, ao esmo.

COMEMORAÇÕES DE MAIO E SANTOS PROTETORES

MAIO

N

ss oo nn AA

ABRAÇAR PROTEGE O CORAÇÃO

ientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, provaram que um abraço gostoso tem o efeito de um furacão no organismo: eleva o nível do hormônio oxitocina – que influencia comportamentos e emoções – reduz a pressão sanguínea e ainda diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Além da sensação de conforto e bem-estar, o abraço ainda diminui o risco de problemas do coração, já que ajuda a controlar a pressão do sangue. E o melhor: as mulheres são as maiores beneficiadas, pois verificou-se que nelas a

variação hormonal durante um abraço é bem maior.


a Jornal de Paraopeba

V

Ano

s

5 DE MAIO: DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

ocê sabia que em 2010 foi celebrado pela primeira vez o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)? O dia 5 de maio foi fixado em decisão consensual no 14º Conselho de Ministros da CPLP, em junho de 2009, em Cabo Verde. Até então, o Dia da Língua Portuguesa era 10 de junho, aniversário de morte do poeta português Luís Vaz de Camões. O idioma também tem data es-

pecial no Brasil: 5 de novembro. A lei federal 11310 de 12 de junho de 2006 criou o Dia Nacional da Língua Portuguesa. A data foi sugerida em projeto de lei do senador Papaléo Paes (PSDB/AP), em função do aniversário de nascimento do escritor Rui Barbosa, um dos maiores defensores da língua. Mas num país onde há tanta dificuldade para ler e escrever há mesmo motivos para comemorar? Na avaliação de Dad Squarisi, linguista e editora de Opinião do Correio Brasiliense, sim. “É a nossa língua. Língua em que nos encontramos, nos identificamos, educamos nossos filhos, fazemos amigos, conquistamos amores, conversamos com Deus.” Dad destaca que o português tem Prêmio Nobel de Literatura e é o quinto idioma mais falado no mundo e o terceiro entre as línguas ocidentais (atrás do inglês e castelhano),com cerca de 250 milhões de falantes. Desses, 80% são do Brasil.

Unidade

A escritora e professora Lucília Garcez exalta a unidade do idioma nas terras tupiniquins. “Nosso país é enorme e fala a mesma língua. A não ser

Maio/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

as línguas indígenas, não temos nada para competir com a língua materna”, observa. Para Lucília, essa unidade fortalece a identidade nacional. “Temos uma literatura muito forte e representativa da nossa identidade, com autores incríveis como Milton Hatoum, um amazonense no nível de Machado de Assis. Outra coisa muito rica é a música popular brasileira, com poetas como Caetano Veloso e Chico Buarque, exími-

os trabalhadores da língua. Temos mais é que comemorar”. Defensor das mais diversas formas como o português é falado, o linguista Marcos Bagno, professor da Universidade de Brasília, condena o uso da língua como forma de domínio entre classes sociais. “É preciso estar sempre alerta para não acontecer o controle social por meio da linguagem. As relações sociais devem ser democráticas e igualitárias”, defende. “Não faço oposição entre norma culta e coloquial. Tento fazer as pessoas verem que as relações são complexas e língua faz parte da identidade, mas as pessoas não conseguem ter um olhar isento sobre a língua e acabam colocando preconceitos sem fundamentação linguística”, salienta Bagno, ao lembrar que as pessoas devem enxergar as questões linguísticas de forma menos apaixonada e mais científica.

Influências de outras línguas no português brasileiro Palavras

banco, canivete, faísca, guerra

Língua

línguas germânicas

alicate, almofada, arroz, azeite

árabe

chá, nanquim

chinês

abacaxi, capim, cipó, carioca

tupi (língua indígena)

acarajé, candomblé, orixá, vatapá

iorubá (língua africana)

bunda, caçula, cafuné, samba

quimbundo (língua africana)

camarim, cenário, fiasco, ópera

italiano

abajur, boné, envelope, gabinete

francês

bife, cheque, futebol, sanduíche

inglês

Facebook.com/jornaldeparaopeba

3

MINAS TURISMO GERAIS MAQUINÉ PARK HOTEL - Localizado a 90 Km de BH, preparou pacote de final de ano, Natal, Reveillon e Férias. O hotel oferece ao hóspede muita diversão para as crianças com recreadores, piscinas de cascata, toboágua e quente, salões de jogos, área verde para caminhada e uma cozinha esComplexo do Maquiné Park Hotel pecial com café da manhã e culinária mineira e café da manhã. Informações 31 3714 6288 www.maquineparkhotel.com.br MERCADO CENTRAL DE BELO HORIZONTE, CULTURA E SABOR - Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária. Em um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, o prefeito Cristiano Machado reuniu todos os feirantes, centralizando o abastecimento da população. Nos 14.000 m² do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, as barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos.

400 lojas de história da culinária e arte mineira no Mercado Central

O Mercado, então denominado Mercado Municipal, com sua atividade intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o prefeito da época, Jorge Carone, resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira. Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes se organizaram, criaram uma cooperativa e compraram o imóvel da Prefeitura. No entanto, teriam que construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura. A tarefa não foi fácil. A duas semanas do fim do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento da área. Foi então que os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo decidiram acreditar no empreendimento e investiram no projeto. Foram contratadas quatro construtoras, ficando cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim do prazo, os 14.000 m² de terreno estavam totalmente fechados. Os associados, com seu empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado. Assim, bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, a cada dia ao longo dos anos o Mercado ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, Nas lojas os clientes encontram produtos dos mas também de armais diversificados de Minas Gerais tesanato e de comidas típicas, tornando-se um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte e um dos locais mais queridos pelos mineiros. Atualmente, com mais de oito décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece serviço de informações bilíngue, atrai todos os dias

10 DE MAIO: DIA DA COZINHEIRA PROTETOR: SÃO LOURENÇO

QUEM FOI ourenço viveu em Roma e foi feito diácono pelo papa Sisto II, cujo papado compreendeu os anos de 253 e 254 e que era o arcediago da comunidade dos diáconos romanos.

L

SUA VIDA A função de Lourenço como diácono era distribuir aos pobres as coletas dos cristãos de Roma. No auge da perseguição aos cristãos pelo imperador Valeriano, o papa Sisto II foi preso e conduzido ao martírio, mas antes deu a Lourenço o encargo de distribuir tudo o que tinha aos pobres. Quando o imperador impôs a Lourenço entregar-lhe os tesouros dos quais tinha ouvido falar, ele reuniu diante de Valeriano um grupo de indigentes, dizendo-lhe: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem e podem ser encontrados em toda parte”. SEU MARTÍRIO Ao ser colocado sobre um braseiro argente e já vermelho pelas queimaduras, Lourenço teve coragem de fazer uma piada ao dizer para o carrasco: “Vira-me, que já estou bem assado deste lado”. Antes, porém de ser colocado sobre a grelha aquecida por carvões ardentes, quis rezar por Roma. O papa Dâmaso, cujo pontificado compreendeu o período de 366 a 384, lembrou o heroico testemunho de fé de Lourenço que afirmou: “Chicotes, algozes, as chamas, os tormentos, as correntes nada puderam contra a fé de Lourenço”. O papa Dâmaso que admirava as virtudes do glorioso mártir mandou edificar-lhe a segunda igreja sobre as ruínas do teatro de Pompeu, fazendo para ele a primeira exceção: nenhum mártir antes dele tinha tido igreja fora do lugar do martírio. A primeira igreja, como era o costume, foi erguida no lugar do seu martírio. Como Lourenço rezou por Roma antes de morrer, a cidade foilhe grata por este amor, dedicando-lhe trinta e quatro igrejas. Até mesmo os padroeiros de Roma, São Pedro e São Paulo, não tiveram tanta honra. São Lourenço teve grande popularidade em Roma e sua imagem foi pintada por B. Angélico na capela vaticana do Papa Nicolau V (1447 a 1455). Nesta pintura, ele aparece distribuindo esmolas aos pobres. São Lourenço sofreu o martírio no dia 10 de agosto de 258.

Sérgio Moreira sergio51moreira@bol.com.br

milhares de visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e muitas histórias para contar Pensando na função social de ter suas portas abertas para todo o público, incluindo os clientes que possuem alguma dificuldade de mobilidade, o Mercado Central possui elevadores e rampas de acesso, disponibiliza cadeiras de rodas e mantém profissionais treinados para atendimentos especializados. Com o projeto Consumidor do Futuro, atende escolas regulares e especiais, garantindo que crianças e jovens portadores de necessidades especiais também possam vir ao Mercado para descobrir as cores, os cheiros e os sabores diversificados. Sempre que você precisar de ajuda, procure por um dos seguranças. Eles são orientados a auxiliar os clientes em todos os casos, da melhor maneira possível. Visite o Mercado Central, na avenida Augusto de Lima, próximo à praça Raul Soares, centro de BH. VESPERATA DE DIAMANTINA - Um dos eventos mais tradicionais e autênticos de Minas Gerais, a Vesperata tem sua origem nas práticas musicais tradicionais de Diamantina do século XIX, quando no período das vésperas (que são a parte da Liturgia das Horas, que é celebrada à tarde, entre 15 e 18 horas) músicos se apresentavam nas sacadas dos casarões para tocar para as pessoas que passeavam nas ruas.

Reconhecida como um importante evento do turismo e da cultura do Brasil, a Vesperata foi premiada em 2010 pelo Ministério do Turismo com o Troféu Roteiros do Brasil, por promover a Sustentabilidade Cultural no Município. Assista a um dos mais belos espetáculos musicais da cultura diamantinense: a Vesperata que parece, à primeira vista, uma serenata ao contrário. É que os músicos se posicionam nas janelas e tocam para o público da Rua da Quitanda, que fica lotada de mesas ao redor dos maestros regentes. Cada show reúne mais de mil pessoas. Nada se compara à sensação de assistir à apresentação degustando um bom vinho, ou, se preferir, a famosa cachaça do Norte de Minas. Confira a programação completa: 26 de maio,09 e 23 de junho,07, 14 e 28 de julho,4, 18 e 25 de agosto,15 e 29 de setembro,13 e 20 de outubro, Consulte seu agente de viagem e divirta em Diamantina. FESTURIS - O Festuris Gramado terá edição comemorativa neste ano e a organização contratou um estudo, elaborado pela agência Diagonal, para o novo conceito do evento gaúcho, que acontecerá de 8 a 11 de novembro, no Serra Park.

Marta Rossi entre Eduardo Zorzanello e Marcus Rossi, organizadores do Festival de Turismo de Gramado

“Para celebrar a 30ª edição do Festuris, uma identidade visual que mostra a dimensão da indústria do Turismo e todos os negócios que são gerados em cada novo destino. Por isso, o conceito deste ano é ‘Turismo e negócios sempre viajam juntos’. Do ponto de vista gráfico, ilustramos um mundo dentro do F presente na nossa nova marca”, explica a diretora da Diagonal, Aline Herrmann. “Estamos felizes com a criação e aprovação do conceito para edição 2018. As peças e slogan representam com fidelidade a importância do Festuris e sua relevância para o trade turístico como uma plataforma efetiva de negócios”, completa a CEO do evento, Marta Rossi.

E

A HISTÓRIA DA MÃE SÁBIA

ra uma vez Jalal, um garoto inteligente, corajoso, forte e generoso. Seu pai, o sultão, adoeceu e morreu, deixando o trono para ele. A mãe, preocupada com a segurança do filho, recomendou que Jalal tivesse cuidado com as amizades, usando cautela e sabedoria para escolher seus amigos. O primeiro amigo de Jalal, um dos filhos de um mercador, foi convidado pela mãe do pequeno sultão para o café da manhã no palácio. A comida foi servida bem tarde, quase ao meiodia quando eles já estavam com muita fome. Na mesa havia 3 ovos. Após cada um comer um ovo, o amigo de Jalal pegou o terceiro e deu a Jalal. Depois que o amigo foi embora, a mãe disse a Jalal: - Ele não é uma boa pessoa, quis apenas te bajular! Procure outro amigo. Jalal fez amizade com o filho do chefe dos guardas e também foi convidado para o café da manhã. A mãe repetiu o ritual, atrasou ao máximo a hora da refeição e ofereceu 3 ovos. Cada um comeu um ovo e sem a menor cerimônia, o amigo comeu o terceiro ovo. Logo que o amigo se despediu, a mãe disse: - Este também não é um bom amigo, pois é egoísta. Jalal continuou a procurar um novo amigo. Um dia, andando pela floresta viu a casinha de um lenhador. Ele tinha um filho da idade de Jalal que se chamava Khalid. Eles brincaram, conversaram e se torna-

ram amigos. Todo dia, Jalal visitava Khalid sem contar nada à sua mãe. A mãe do pequeno sultão tudo percebia, mas nada falava. Um dia, vendo que seu filho estava cada vez mais feliz, perguntou quem era seu novo amigo. Jalal contou sobre Khalid e sua família, como era bem tratado e tudo que aprendeu sobre a vida convivendo naquele lar. A mãe de Jalal pediu, então, que ele trouxesse Khalid para o café da manhã. Ela repetiu o mesmo ritual para testar o novo amigo do filho. Depois de ca-

da um comer um ovo, Khalid pegou o terceiro ovo, cortou-o com a faca e deu a Jalal uma parte e comeu a outra. Depois que o amigo foi embora, a mãe de Jalal lhe disse: - Esse é um amigo verdadeiro. É fiel, honesto e inteligente. Assim, Jalal e Khalid cresceram juntos. Quando Jalal se tornou sultão nomeiou Khalid primeiro-ministro e eles permaneceram bons amigos para sempre.


4

Maio/2018

Facebook.com/jornaldeparaopeba

jornaldeparaopeba@bol.com.br

ss oo nn AA

Jornal de Paraopeba

RELEMBRANDO O PASSADO ENERGIA ELÉTRICA

T

abuleiro Grande não conheceu luz elétrica. Para iluminar as casas à noite, os pobres usavam as lamparinas e os ricos os lampiões, ambos abastecidos com querosene, que era vendido nas vendas.

Os postes no final da antiga rua Direita. Hoje praça Expedicionário Fernandes

Vila Paraopeba quase na escuridão

A primeira residência a possuir luz elétrica foi a de D. Maria Teodora Mascarenhas, irmã do Coronel Caetano Mascarenhas, que iluminou o seu casarão, no dia 1º de junho de 1912, para o banquete oferecido às autoridades no dia da festa da instalação do município. Sua residência ficava no Largo da Matriz, que foi também todo iluminado por ocasião dos festejos. O Coronel Caetano mandou o Sr. Mariano Cardoso (do Cedro) inteligente eletricista, assentar um dínamo na fazenda do Rasgão, que era do seu sobrinho José Cândido Mascarenhas (Zezé do Rasgão).

No dia da inauguração, quando as lâmpadas das ruas e das casas foram acesas, o Pe. Augusto não era mais Agente Executivo, mas seu nome foi exaltado, na sessão da Câmara Municipal, por ter ele tomado todas as providências para concretizar os anseios do povo. Em 1934, a usina do ribeirão da Onça tornou-se insuficiente para a cidade, devido ao aumento de residências. Era prefeito, Sabino de Paula Freitas que se empenhou para que a fábrica do Cedro fornecesse energia para nossa cidade. A energia para a fábrica vinha diretamente de uma usina instalada na serra do Cipó. Em 1935, com a saída de Sabino, substituiu-o Olímpio Moreira que continuou negociando com a Cedro e, finalmente, em 1936, Paraopeba pôde usufruir de uma luz mais forte, embora esse benefício acontecesse apenas nos dias úteis, de segunda à sexta. Somente, em 1943, a cidade pôde contar com a energia elétrica aos domingos, feriados e dias santos, mas somente até às dez horas da noite. A partir deste horário, a luz era cortada. Em 1953, no governo do Prefeito Luiz Antônio Gonzaga, com a aquisição de um transformador, a qualidade da energia elétrica foi melhorada, principalmente na principal rua: a Ave-

nida Getúlio Vargas. Quando este transformador queimava, a cidade ficava sem luz por até dois meses. Em época de chuva, a luz também faltava. Em 1954, quando o primeiro aparelho de televisão chegou na cidade, adquirido pelo Sr. Laurindo Souza de Deus, ele se tronou uma novidades mesmo com imagens em preto e branco. Convidadas ou não, algumas pessoas se reuniam em sua residência, um casarão localizado na Rua Isaias Corrêa, para desfrutar da novidade. Alguns frequentadores acabavam cochilando e a dona da casa, D. Clio Queiroga de Deus, acordava-os quando a programação terminava à meia-noite. Uma noite, quando o Sr. Laurindo reuniu alguns amigos para assistir um jogo de futebol, o sistema de energia não colaborou e, para que a imagem da televisão se firmasse, foi necessário recorrer ao Sr. José Eliziário da Silveira (esposo da parteira Ordália Simões), funcionário da prefeitura e responsável em resolver os problemas da luz. A solução encontrada pelo eletricista foi desligar as luzes de todos os postes das ruas, mantendo apenas as das residências. O volume de energia voltou e os aficcionados pelo futebol puderam assistir o jogo. Somente em 13.01.1966, na administração do prefeito Bernardo David Teixeira, os serviços começaram a ser feitos pela CEMIG.

O poste de cimento da CEMIG

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

D. Maria Teodora

NOTÍCIAS DA “GAZETA DE PARAOPEBA”

INAUGURAÇÃO DA LUZ ELÉTRICA

R

14.07.1927

ealizou-se a 18.07.1927 a inauguração da luz elétrica e da iluminação pública da Vila. Às 8 horas da noite com a presença de muitas pessoas deste lugar e do Cedro, o vigário da freguesia procedeu à bênção da distribuidora, onde são ligados os quadros da iluminação fazendo-se ouvir a Lira Espírito Santo ao mesmo tempo em que eram queimados foguetes.

19.07.1936

Desde o dia 16 de julho está a Vila sendo iluminada pela energia vinda da vizinha Fábrica do Cedro.

Residência de D. Maria Teodora

Sua residência ficava no Largo da Matriz

Neste histórico dia, 1º de junho de 1912, os tabuleirenses tiveram a alegria de conhecer a luz elétrica e, somente quinze anos depois, obtiveram em suas casas este benefício. Em 1915, Zezé do Rasgão construiu uma usina na fazenda para iluminar sua propriedade, benefício este usufruído por sua tia Maria Teodora, seis anos depois, em 1921. A iluminação do seu casarão não foi por um dia apenas, como aconteceu a 1º de junho de 1912 e, sim, em definitivo. Os moradores de Vila Paraopeba ficaram deslumbrados com o acontecimento. Manuel Antônio da Silva noticiou o fato na “Gazeta de Paraopeba” no dia 30 de outubro de 1912: “Luz em Vila Paraopeba. Será que estão doidos? Não, caros amigos! Trata-se mesmo de luz, luz magnífica que mata as trevas, luz que é um grito aos que dormem. A luz que D. Maria Teodora colocou no seu casarão é a prova de que aqui na Vila há realmente luz elétrica, ao contrário daqueles que dizem, em ares de troça, de que aqui não existe luz. Este benefício é desejado por todos os moradores de Vila Paraopeba”. Este anseio da população de Tabuleiro Grande foi realizado por Pe. Augusto Horta quando presidente da Câmara e Agente Executivo. Coordenou os trabalhos para a instalação de uma usina geradora no Córrego do Onça, em Cordisburgo, a 15 Km de Vila Paraopeba. Em dezembro de 1926 foi colocado o primeiro poste para a iluminação das ruas, fato que foi muito comemorado e que coincidiu com o final do mandato de Pe. Augusto.

mente fornecer a fábrica de tecidos dali. De péssima construção, não só a usina como a linha de transmissão e respectiva rede, quase todos os dias exigem reparos e o que é pior, a voltagem não permite aumento de luz. Oxalá esse problema seja em breve resolvido satisfatoriamente de modo a ficar a nossa vila com sua iluminação melhorada e garantida.

Padre Augusto e Dr. Teófilo

A seguir, o povo reuniu-se na Câmara onde falaram diversos oradores exaltando o nome do ex-presidente da Câmara Pe. Augusto Horta e ao atual, Dr. Teófilo Ferreira do Nascimento. Foi então oferecida uma taça de champagne aos presentes e depois um copo de cerveja. A usina geradora está localizada no Ribeirão do Onça, distante 6 Km de Cordisburgo e situada em propriedade do Sr. José Henriques Junior. Os serviços foram executados pelo Dr. João Demicheli, engenheiro eletrotécnico. O Sr. José Henriques cedeu a cachoeira à Câmara Municipal mediante um terço da energia que se destina a melhorar a iluminação de Cordisburgo, pública e particular. Nesta Vila está completa a iluminação das ruas, já estando também iluminado o prédio da Câmara Municipal e algumas casas.

23.09.1934

O Sr. Sabino de Paula Freitas, desde que assumiu as funções de prefeito municipal, que tão honestamente desempenha e no qual tanto se tem demonstrado amigo de nossa terra, não tem medido esforços no sentido de melhorar a iluminação pública. Entretanto, apesar de tudo, parece-nos insuficiente toda a energia fornecida pela queda d’água no ribeirão da Onça para nossa iluminação e de Cordisburgo. Assim, é fora de dúvida que a prefeitura terá mais tarde de abandonar a nossa usina elétrica para obter do Cedro a força que nos pode vantajosa-

Paraopeba ainda com poucos postes de luz

Paraopeba com mais postes de luz

Ficou a população de Paraopeba otimamente servida, pois a luz é brilhante, não se podendo desejar melhor. Esse inestimável serviço devemos ao Professor Sabino de Paula Freitas e Olímpio Moreira, pessoas que sempre cooperaram pelo progresso de nossa terra e que, como inteligentes administradores, nunca esqueceram os interesses da coletividade paraopebense. O serviço de assentamento da rede foi executado pelos senhores José Barbosa Maia e José Eliziário da Silveira com o auxílio do eletricista do Cedro, Sr. Luiz Gonzaga e diversos e dedicados operários da prefeitura.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

• Publicado

na “Gazeta de Paraopeba” em 17.01.1943

ENERGIA ELÉTRICA AOS DOMINGOS E DIAS SANTOS

O A presença dos postos de madeira, quando o serviço era feito pela prefeitura

Dr. Guilherme Mascarenhas Dalle, operoso prefeito municipal, desejoso de satisfazer uma justa aspiração das populações desta cidade e do Cedro, dirigiu um apelo ao Dr. Teófilo Álvares, competente engenheiro-assistente do Departamento de Eletricidade da Cia F. e T. Cedro e Cachoeira, com sede em Sete Lagoas. Pediu-lhe o nosso prefeito o fornecimento de energia elétrica aos domingos e dias santos, a exemplo de

outras cidades que possuem suas usinas e por isso mesmo não são como acontece conosco, privadas da energia necessária para as casas de diversões e aparelhos de rádio. Tomando em consideração a medida proposta e providenciando como lhe cabia no caso, o engenheiro comunicou ao prefeito estar solucionando o pedido a começar deste domingo.


a Jornal de Paraopeba

Ano

s

Maio/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

• Publicado na “GAZETA DE PARAOPEBA”

em 10.12.1950

A

JOSÉ ELIZIÁRIO DASILVEIRA

pós rebelde enfermidade que o prendeu ao leito durante algum tempo, faleceu nesta cidade, pela madrugada de domingo do dia 3 de dezembro, confortado pelo padre Herculano Pimenta, O Sr. José Eliziário da Silveira, popularmente conhecido como José Guizo. José Eliziário era natural desta cidade, filho do Sr. Vitor José Eliziário e de D. Idalina Procópio de Medeiros. Contava 60 anos de idade e exercia a chefia dos serviços de eletricidade, desde a sua inauguração, em 1927. Também o serviço de abastecimento de água à população estava sob seus cuidados. O extinto era benquisto na cidade e o seu falecimento foi muito sentido, não obstante esperado pela grave moléstia que o acometera. Como o seu pai, Vitor Eliziário, o extinto foi sempre uma pessoa expansiva e comunicativa, desfrutando da estima de todos os paraopebenses, aos quais sempre atendia nas funções de seu cargo, visto ser muito prestativo. Casou-se co Ordália Simões Ferreira com quem teve duas filhas: Maria Simões Eliziário (Bebé), que morreu ainda adolescente, cm 1936 e Ermezília Simões de Morais (Zizi), viúva do Sr. Lourival de Morais. Deixa viúva D. Ordália, uma filha D. Zizi e seis netos: Neusa, Nilma, Nilsa, Nanci, Ordália e o jovem Marcos. Seu enterro, realizado às 14 horas do mesmo dia teve grande acompanhamento. Os ofícios fúnebres foram celebrados pelo padre Herculano Pimenta na Matriz e no cemitério.

Gratidão de Paroapeba a um benemérito

Temos acompanhado toda a sua vida, desde quando iniciando os seus estudos na Escola Normal de Sete Lagoas, concluiu-os em Sabará em 1900, seguindo depois para Ouro

C

• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 01.04.1917

DR. TEÓFILO FERREIRA DO NASCIMENTO

N

Dr. Teófilo em 1960

ormalista, farmacêutico e médico é o Dr. Teófilo, entretanto, o homem mais modesto que conhecemos, não obstante haver adquirido os três diplomas que o honram, adquiridos com grande dificuldade por ser de uma família pobre.

Preto, onde trabalhando para manter-se, cursou a Escola de Farmácia, diplomando-se em 1904. Daí em diante, entrou o Dr. Teófilo na vida prática, estabelecendo-se com farmácia no arraial de Traíras e transferindose para nossa cidade, após alguns anos. Foi aqui que trabalhando na sua farmácia, resolveu seguir a carreira médica, matriculando-se na Academia de Medicina do Rio de Janeiro, perante a qual defendeu tese em 1914. A luta empreendida pelo Dr. Teófilo foi árdua, inacreditável mesmo e muitos sacrifícios lhe exigiram a posição que conquistou pelos seus esforços próprios. Possuindo três diplomas que muito o honram por terem sido obtidos pelo seu esforço e talento, é no entanto, uma pessoa modesta, afável e bondosa, sendo por isso mesmo digno da grande estima que se fez cercar em nossa cidade, principalmente dos pobres de quem não cobra a consulta, apenas os remédios que ele mesmo manipula. Como médico, atende também de graça no hospital do Pe. Augusto, pois os pacientes que lá chegam são também pobres. É um dos mais inteligentes, não usando sua profissão por interesse financeiro e, sim, unicamente com o objetivo de aliviar as dores dos seus semelhantes. Em 1916, ele mostrou sua competência ao cuidar de uma vítima de desastre, que teve o crânio afetado. Por dois meses mostrou perícia, desvelo, carinho e bondade, restituindo à vida o doente que julgara tê-la perdido. Este caso é ainda recente e do conhecimento de todos e por si só é bastante para enaltecer a competência e a dedicação do Dr. Teófilo, que é muito estimado por todos que precisam dos seus cuidados médicos. A sociedade paraopebense sente-se honrada por tê-lo como membro.

A ALEGRE RUA DA PALHA

Guerra Junqueiro

Na Rua da Palha tem botequim, Sinhana Zarolha e Mané Zuim. Do Povo

GRATIDÃO

5

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

HISTÓRIAS...

“Encerra n’uma aldeia o teu destino, poeta; N’aldeia a f’licidade é virginal, completa. Onde a alma conserva a eterna mocidade, A fina flor de luz da sensibilidade, Onde a boca não mente e o coração não chora, Onde a água é mais pura e mais vermelha a aurora, Aonde a gente encontra aquilo que eu mais amo, - Ninhos em cada peito e aves em cada ramo, Ahi, poeta, ahi é que é viver tranquilo!”

“Se tudo muda, tudo passa”, a gratidão jamais deveria passar. É justo que permanecesse em cada coração e sem mudanças, mesmo quando o progresso chega e modifica, fazendo imposições entre audácias e alternativas, A gratidão é a memória do coração”. A nossa gratidão ao Padre Augusto Horta, Dr. Teófilo Ferreira do Nascimento e Sr. José Eliziário da Silveira que, mesmo com os escassos recursos técnicos e financeiros da época, trouxeram benefícios para o povo da Vila Paraopeba e, por isto, têm seus nomes perpetuados nas ruas de nossa cidade.

Facebook.com/jornaldeparaopeba

ontam os antigos que a Rua da Palha foi um lugar muito especial na história do arraial e posteriormente Vila Paraopeba. Era onde se encontrava um clima de grande alegria e confraternização. A rapaziada se reunia ali para buscar um ambiente em que se pudesse extravasar os sentimentos interiores. Todo mundo tem necessidade de solucionar os conflitos que se acumulam, durante a vida, para respirar melhor e sentir que realmente se encontra vivo. E a Rua da Palha era um desses lugares, mas é necessário lembrar que era um tempo completamente diferente, que as pessoas que vivem hoje não podem imaginar... Como poderiam? Um lugarejo de poucos habitantes, casas construídas no estilo antigo, sem iluminação elétrica, onde os cavalos, carros de boi e carroças eram os únicos meios de transporte, porque os veículos motorizados viriam depois. Os botecos mal iluminados, as casas das mulheres, com seu estilo arcaico, mas bem arrumadas, com as lamparinas e os raros lampiões, com muito calor humano e grande sensibilidade. Algumas casas abrigavam um salão para as comemorações e as danças, onde os homens do lugar frequentavam para os bailes que eles próprios animavam, tocando seus instrumentos, pois só se podia ter este tipo de divertimento, ao vivo. E a Rua da Palha pegava fogo! Muitas pessoas importantes da época frequentavam o local, onde se encontravam, as vezes, mulheres sofisticadas, que posteriormente viriam a influenciar os destinos do arraial, porque o amor passional é sempre acompanhado de todo tipo de sentimentos contraditórios. Mesmo o caso da interdição da Igrejinha do Rosário, teve suas origens na Rua da Palha. Para os moradores daquela época, a Rua da Palha era um local muito valorizado. E nos botecos tinham boa comida, salgados feitos com muito carinho e cachaça da boa. E a música enchia as noites de calor e prazer. Mas, alguns dias passados, a Terezinha Mascarenhas perguntou-me se eu não teria informação sobre a origem do nome “Rua da Palha”, e eu fiquei parafusando, vendo se em algum canto da minha memória estivesse guardado algo sobre o assunto, mas, não encontrei

nada. Consultei o Joaquim Antônio, que está pesquisando na Gazeta de Paraopeba para um novo livro e ele também não foi mais bem sucedido. Então, tentei acessar os registros Akashicos, mas não tive a energia suficiente, porque é muito difícil adentrar o desconhecido, mas é crença antiga que existe um registro no espaço, onde se encontram todos os relatos de tudo que já aconteceu no Universo. E o tempo passou, mas não me esqueci de continuar pesquisando, perguntando os mais antigos, mesmo sem esperança de obter alguma informação. Mas uma noite, eu acordei subitamente, às duas horas e meia da madrugada e não conseguia dormir mais. E tudo quanto foi coisa represada foi fluindo na minha consciência, fatos antigos, memórias de acontecimentos e principalmente muita coisa acontecida na minha infância. Foi quando me lembrei de que, quando menino de meus cinco anos, costumava ficar sentado nos bancos da barbearia de meu pai, vendo aquele movimento de pessoas chegando, cortando o cabelo, fazendo a barba. Muitos eram da roça, que amarravam seus cavalos num poste que tinha ao lado da entrada e chegavam arrastando as esporas, cumprimentando tirando o chapéu e falando sobre todo tipo de coisas: do tempo, de como ia a produção na roça, se a colheita foi boa ou ruim, se estava chovendo muito ou pouco e todo tipo de arenga comum no ambiente de uma barbearia do interior. E também pessoas importantes na comunidade, como Sô Olímpio Moreira, já com a vista bem comprometida, metido no seu terno de brim cáqui amarelo, chapéu de feltro, conversando com meu pai, sobre coisas da cidade. E outros como Alonso Veiga, fiscal da Prefeitura, que sempre fazia ponto na barbearia. Dr. Teófilo, Sô Zezinho do Mocambo, Sô Aristides, e muitos tipos de frequentadores, que faziam da barbearia sem ponto de encontro. Também vinham mulheres para cortar o cabelo à moda “À Demi”, não sei se esse é o nome certo, mas era aquele corte semelhante ao de homem, que terminava com as pontas viradas para a frente, que as mulheres apreciavam muito, porque então, ainda não existiam salões de beleza especializados em mulheres.

E saía conversa de todo tipo, e eu escutando, curioso, absorvendo tudo. Pegando conversas de adultos, que naquele tempo eram vedadas às crianças. E narravam fatos que aconteciam na cidade e na roça. Brigas, demandas, traições, separações, tudo que existe hoje, existia em forma reduzida naqueles tempos longínquos. O mundo sempre foi o mesmo psicologicamente, o que muda é só o exterior. E conversavam sobre o ambiente do meretrício, as casas das mulheres, os botecos permissivos, e todo tipo de ocasiões que levavam os homens a procurarem divertimento fora de casa. Alguns narravam coisas que ouviam de seus avós, que por sua vez tinham ouvido de seus próprios avós e a coisa ia regredindo a tempos muito afastados, épocas que nem de leve passavam pela nossa cabeça. Contavam um caso de uma mulher que vivia na Rua da Palha, mas que antes morava na roça e que o homem com quem vivia descobriu que tinha outro daqui, com o qual ela estava o traindo. Ele, muito sorrateiramente, saiu lá de sua casa, na roça, na calada da noite e veio a encontrar o homem nas ruas escuras do arraial e o matou, voltando na mesma noite para casa. Esse fato nunca foi descoberto, mas no fim a mulher acabou vindo para o lugar onde ela queria mesmo viver, que era essa famosa rua, e o homem, não sei qual o destino reservado a ele, não revelaram. Finalmente, ouvi uma história contada de boca em boca, de avô para neto e de neto para tataraneto e a essa história é que vou recorrer agora para esclarecer nossas dúvidas. Se é verdadeira ou falsa não vai ao caso, mas é bem provável que tenha mesmo acontecido, devido à lógica envolvida na narrativa. O caso se referia a um homem que morava lá no alto da rua que hoje se chama Rua Avelino Fóscolo, que é o nome da antiga Rua da Palha. Esse homem morava meio no arraial e meio na roça onde tinha um terreno no qual plantava milho, feijão e cultivava uma horta. Mas ele vivia mesmo era numa casa que tinha aqui mesmo, no arraial, onde mantinha umas vacas com bezerros, cujo leite fornecia para a população e também engordava uns porcos que ficavam mais na rua, fuçando tudo que encontravam pela frente. Para sustentar esses animais ele colhia o milho na roça e o armazenava num paiol rústico que construíra ao lado de sua casa. Era um paiol de pau a pique onde guardava o milho para a despesa. E o milho, muitas vezes, era jogado para o gado, no terreiro, espigas ainda empalhadas, que as vacas mastigavam e deixavam soltas por ali, e des-

JGERocha

ta maneira o solo se cobria de cachopas de palha vazias, que por sua vez, eram levadas pelo vento que as espalhava pela rua afora, por longa distância, principalmente nos meses ventosos como julho e agosto. Como naqueles dias, as ruas não tinham nomes próprios, na maioria das vezes eram referidas por algo que as caracterizasse, como rua do hospital, rua do correio, etc. E lógico seria que quando se referissem àquela rua acrescentassem as palhas que sempre rolavam pelas portas das casas, devido a circunstancias que envolviam o local. Então diziam a Rua da Palha! E o nome atravessou o tempo até nos chegar como uma referência histórica das origens de nossa cidade. A vaidade sempre pertenceu à raça humana e por isso mesmo, havia sempre mulheres que se exibiam trajando ricamente para atrair a atenção e ganhar fama entre os homens. Casas com bancos nas portas onde a tarde as pessoas se sentavam para conversar sobre o que acontecia no arraial. O máximo dos acontecimentos que poderiam ocorrer seriam as festas religiosas. Uma boa ocasião para as pessoas se exibirem em suas vestes novas, mesmo num chão empoeirado ou barrento. As festas da igreja sempre influenciaram as cidades do interior, com suas procissões e quermesses, onde o povo sempre se reunia para as confraternizações. Não me esqueço de um costume que, vindo daqueles tempos perdurou até os anos cinquenta. Não sei se era somente em nossa região ou se acontecia em outras cidades. Era o que chamavam de “ajantarado” que acontecia aos domingos e que lembramos com grande saudade. O costume era de tomar um lanche reforçado pela manhã e o almoço só seria servido lá pelas duas horas da tarde, com uma macarronada sofisticada, arroz de forno, tutu de feijão, frango, lombo de porco assado e linguiça. Para os adultos, vinho tinto. E que sobremesas... Com o tempo esse costume, infelizmente, caiu no esquecimento. E as coisas vão mudando com o passar das eras, o velho dando lugar ao novo, que nem sempre é melhor, mas é o que é, e assim a vida tece sua teia, que envolve tudo o que está sobre a face da terra. Não sei se consegui alcançar o objetivo de minha busca, mas de todo modo, fica a minha contribuição para a solução de tão relevante mistério. A origem do nome da poética e festiva Rua da Palha. Logradouro que exerceu grande influência na história de Tabuleiro Grande. coro.paraopeba@gmail.com


6

Facebook.com/jornaldeparaopeba

Maio/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

PRIMEIRA HIDRELÉTRICA DA AMÉRICA DO SUL

ss oo nn AA

Jornal de Paraopeba

QUADRINHOS

Mafalda - Quino

Local: Usina de Marmelos, Juiz de Fora – MG Construtor: Bernardo Mascarenhas

I

dealizador e fundador da Fábrica do Cedro com os irmãos Antônio Cândido e Caetano, Bernardo Mascarenhas decidiu, em 1887, deixar o arraial do Cedro, onde morara com sua família por dez anos, para estabelecer-se em Juiz de Fora, cidade que escolhera para executar os seus projetos. Embora a ideia inicial fosse montar uma fábrica de tecidos Bernardo já estava pensando na construção de uma usina hidrelétrica, não só para a iluminação pública e particular de Juiz de Fora, mas também como fonte de distribuição de energia para a indústria. Para isto, foi até Campos, cidade do interior da Província do Rio de Janeiro que possuía iluminação elétrica desde 1883, gerada por uma usina termelétrica que funcionava com carvão importado, o que além de encarecer a energia produzida, tinha um alto custo de produção, pois dependia da importação da matéria-prima. Bernardo percebeu que esta não era a melhor solução para a geração de energia no Brasil, que contava com rios caudalosos, que poderiam fornecer uma energia barata e livre da dependência estrangeira. A água como elemento gerador de energia elétrica à distância era até então desconhecida no Brasil. No dia 7 de janeiro de 1888, Bernardo criou a Cia. Mineira de Eletricidade, que se encarregaria da iluminação pública e particular de Juiz de Fora, utilizando a eletricidade que seria gerada pela Usina de Marmelos, aproveitando as quedas d’água do Rio Paraibuna.

Comissão Construtora de Belo Horizonte, para executar os estudos que haviam sido elaborados para a instalação elétrica na nova capital. A usina geradora foi construída na Estação de Freitas, aproveitando a queda do Ribeirão Arrudas, afluente do Rio das Velhas. No dia 11 de dezembro de 1897, inaugurou-se a iluminação elétrica, tendo Bernardo participado da inauguração de Belo Horizonte no dia seguinte, 12 de dezembro de 1897.·. Os doze anos em que viveu em Juiz de Fora, de maio de 1887 a outubro de 1899, quando morreu aos 52 anos, fizeram de BERNARDO MASCARENHAS a figura mais importante do processo de industrialização de Minas Gerais, no século 19.

MONUMENTO A BERNARDO MASCARENHAS

Cinquenta anos após o pioneirismo na geração de energia elétrica em Minas Gerais, no Brasil e na América do Sul, Juiz de Fora pagou-lhe uma dívida de gratidão com a inauguração do seu busto na praça Antônio Carlos, defronte à fábrica de tecidos por ele fun-

Foto de 1938

GENTE QUE A GENTE NÃO ESQUECE

José Cândido Filho (Zé Barbeiro)

Vista de conjunto das instalações da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, vendo-se a Praça no centro da qual a cidade de Juiz de Fora erigiu um momento a tão ilustre Mineiro, que tanto a beneficiou

Nascimento 11.07.1912 Falecimento 01.05.2008

10 anos de saudade Há toda uma sinfonia no nome sagrado e doce que tanta beleza trouxe há, dois mil anos, Maria! Maria, a mãe de Jesus que nos sugere a lembrança de mãe ninando criança ou vendo o filho na cruz.

Homenagem ao Dia das Mães

Usina de Marmelos foi a primeira hidrelétrica da América Latina

VERDADEIRAMENTE MÃE

A cidade possuía iluminação a querosene. Em contrato assinado com a Câmara Municipal, em 29 de novembro de 1886, Bernardo expõe a justificativa de seu pedido: “A eletricidade é perfeitamente firme, não absorvendo oxigênio, não emitindo gás carbônico e quase nenhum calor. É a luz incandescente hoje reconhecida por autoridades científicas como a mais sadia e conveniente para os habitantes”.

A INAUGURAÇÃO

Três experiências foram feitas. Na primeira, obteve-se uma luz enfraquecida, alaranjada... A segunda, a luz apareceu mais clara e mais distinta. Na terceira, finalmente, as lâmpadas irradiaram luz brilhante vivíssima, que tornou as ruas deslumbrantemente iluminadas. No dia 23 de agosto de 1889, novas experiências foram feitas, desta vez com as lâmpadas apresentando luz vivíssima. Depois de inaugurada a iluminação pública, Bernardo inicia os preparativos para a instalação da luz elétrica nas residências, prédios públicos e indústrias. A construção da segunda hidrelétrica, em 1896, deu à Cia. Mineira de Eletricidade maior condição de atender a demanda, tanto em relação à iluminação pública quanto à particular, quer nas residências como nas indústrias, o que acabou sendo fundamental para fazer de Juiz de Fora, nos últimos anos do século 19, o centro industrial mais importante de Minas Gerais.

Parece mágica, mas é só amor Não que seja pouco e até seria injusto É toda essência da mistura de pouco um tudo E é por isso que tem tanto valor.

dada. Isto aconteceu no dia 31 de maio de 1938, o mesmo ano da morte de seu irmão Caetano, o último dos treze filhos do casal Antônio Gonçalves da Silva Mascarenhas e Policena Moreira da Silva. O governo brasileiro também prestou-lhe uma homenagem, colocando o seu retrato nas dependências de sua maior usina hidrelétrica, a de Itaipu, inaugurada em 5 de maio de 1984.

ILUMINAÇÃO ELÉTRICA EM BH

Depois de ter idealizado, planejado e executado o projeto para a iluminação de Juiz de Fora, Bernardo tornou-se a maior autoridade do assunto em Minas Gerais, o que fez com que fosse convidado, em 1896, pelo engenheiro Francisco Bicalho, chefe da ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

18 DE MAIO DIA DO VIDRACEIRO

G

A INVENÇÃO DO VIDRO

regos e romanos relatam que o inventor do vidro foi um mercador fenício, que na Antiguidade atravessava o deserto da Síria no ano 2000 a.C. Ele fez fogo na areia sobre alguns blocos de pedra de nátrum, mineral de carbonato de sódio empregado para curtir o couro, misturado à areia do deserto. Na manhã seguinte, nas cinzas da fogueira, o beduíno viu que brilhava uma substância desconhecida, dura, quebradiça e transparente. Surgia

Leia e assine o Venda dos jornais na Padaria do Álvaro, no Centro de Paraopeba

ASSINATURA Leia e assine

assim o vidro. Atualmente o vidro é produzido por misturas de óxido de silício e carbonatos de sódio e cálcio em altas temperaturas. Os primeiros vidraceiros trabalharam na Assíria no ano de 1500.a.C

"JORNAL DE NOME: PARAOPEBA" -------------------------------------------------------------------------------------

ENDEREÇO: ------------------------------------------------------------------------------------CEP: CIDADE: ESTADO: -------------------------------------------------------------------------------------

Participe da Integração

jornaldeparaopeba@bol.com.br

Mande o cupom acompanhado de cheque ou dinheiro no valor de R$ 12,00, semestral (valor para Paraopeba) e R$ 50,00, anual (outras cidades) assinatura para a administração do Jornal Rua Isaías Corrêa, 277 - Paraopeba - MG - CEP 35774-000 Fone: (31) 3714-1146

Não é preciso que venha do seu ventre, apenas tê-lo em seu coração É aquela que abdica à própria vida Para estar perto se o filho vai ou se ele fica Sempreresponde“sim”,mesmoquandoàele diz “não”.

Mãe... Mas aqui, só verdadeiramente mãe Aquela que nasce, se transforma ou decide ser Aquela em que o filho é Ricardo de Jesus filho pra valer Ricardodejesus.com Para “mãe” não precisa rima E se tem algo que a vida ensina É que mãe é amor, não precisa entender.

EDITAL

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO DE 2018

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com as Federações Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural – CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados e/ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas “a”, “b” e “c” do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercício de 2018, em conformidade com o disposto no Decreto-lei 1.166/71 e nos artigos 578 e seguintes da CLT O recolhimento da CSR ocorre até o dia 22 de maio de 2018, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e o 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte poderá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde tem domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil.org.br. Qualquer questionamento relacionado à Contribuição Sindical Rural - CSR poderá ser encaminhado, por escrito, à sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830021 ou da Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviado via internet no site da CNA: cna@cna.org.br. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais. Brasília, 15 de maio de 2018. João Martins da Silva Júnior Presidente da Confederação


a Jornal de Paraopeba

Ano

s

Maio/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

José Antônio “Ratinho”

Campeonato Futsal

O

Jogadores do União comemorando o título

Campeonato de Futsal teve início em março com 15 equipes participando divididas em 4 chaves: Os participantes foram: Nacional (Cordisburgo), Nossa Senhora do Carmo, União, Furacão, Super Sô, Unidos, Resenha, Corona, Rafa Acessórios, União MT Modas, Parceiros, Gálatas, Aliança, Contabilidade VR e Eletro Info (Sete Lagoas). No dia 11 de maio foi realizada a final do Campeonato de Futsal que foi realizado pela Prefeitura Municipal de Paraopeba, através da Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Esporte sob comando do Diretor de Esportes, Leonardo Masca-renhas “Léo Sabão”. A organização foi da Liga Desportiva de Paraopeba.

Na disputa do 3º lugar a equipe de Sete Lagoas “Eletroinfo” levou a melhor, vencendo a equipe Contabilidade VR por 7 x 6 em um jogo emocionante, onde muitos apostavam que estas duas equipes disputariam a final mas, foram derrotadas na semifinal. Os gols da equipe de Sete Lagoas foram: Pablo (3), Jean (2), Gustavão e Gui. Pelo VR marcaram; Marcinho (2), Davi (2), Igor e Gleysson. A equipe Eletroinfo teve o seguinCaio Melhor Goleiro campeonato te elenco: Paulão, O União sagrou-se camDaniel, Pablo, Jean, Raniere, Túpeão com os seguintes jogadores: Caio, Tutão, Renatinho, Vitinho, Cascata, Sandrinho, Danilinho, Guilherme, Mailson e Alan. Técnico: Rafael. O Aliança teve os seguinte atletas: Fernandinho, Sapinho, Juninho, Todinho, Tuim, Gilmar, Meio Kilo, Claudinho e Lequinho. Técnico: Boi O artilheiro da competição foi o Grafite (VR) 14 gols; O melhor goleiro foi Caio (União) e o Craque do Campeonato foi Vitinho (União). O campeonato foi um sucesso pela excelente organização, qualidade das equipes e a grande presença do público.

Árbitros que trabalharam na final do Futsal

Aliança Vice campeã

Parabéns aos organizadores.

7

PREFEITURA ASSINA CONVÊNIOS COM RECURSOS DE MAIS DE MEIO MILHÃO PARA APOIO A ASSOCIAÇÃO PAULO DE TARSO

A

prefeitura de Paraopeba, neste mês de Maio, assinou convênio para repassar a Associação Beneficente PAULO TARSO recursos na ordem de R$704.378,40, (setecentos e quatro mil, trezentos e setenta e oito Reais e quarenta centavos) através de convênios ou de cooperação para apoio ás atividades da entidade em nosso Município, que serão aplicados em projetos educacionais, sociais, culturais, de apoio e reabilitação, multidisciplinar e para melhoria da qualidade de vida para crianças, pessoas e idosos amparados pela instituição. O prefeito Juca Bahia destacou a importância dessa parceria e repasse de recursos significativos em dia, mesmo diante das dificuldades financeiras que enfrentam os municípios brasileiros, geradas pelo enorme descaso do governo fede-

Prefeito Juca Bahia e Presidente da Associação Paulo de Tarso, momento assinatura convênios para repasse recursos para a entidade

ral e Estadual que sacrificam os municípios. Só na saúde, são mais de três milhões de recursos não repassados a Paraopeba pelo governo. Segundo o prefeito, Paraopeba vem imprimindo forte

controle de gastos e despesas, motivo pelo qual cumpre em dia seus compromissos e ainda pode fazer ações como esta para investir na qualidade de vida de nossa comunidade.

NOVAS CASAS POPULARES

Equipe União Campeã do Campeonato Futsal

lio, Gú, Gustavão, Boi, Farlim e Gui. Técnico: Keller; Auxiliar: Uberdan. O VR esteve bastante desfalcado e contou com os seguintes atletas: Vitinho, Igor, Jardel, Marcinho de Inhaúma, Gleysson, João Paulo e Chico. Técnico: Liliano. Na partida final a equipe União aplicou uma goleada na equipe Aliança de 8 x 2, mas no primeiro tempo o placar foi apenas 1 x 0 e no início do segundo tempo Aliança empatou e parecia que ia esboçar uma reação. Mas não isso que aconteceu; A equipe do União se deslanchou na Quadra e foi um gol atrás do outro, até fechar o placar em 8 x 2. Os gols foram: Tutão (2), Renatinho, Vitinho, Cascata, Danilinho, Guilherme e Mailson.

Facebook.com/jornaldeparaopeba

C

Prefeito, Diretores da COHAB e da Caixa Federal

om enorme presença da comunidade, em audiência pública que aconteceu no plenário da casa paroquial da Matriz N.S. do Carmo, teve inicio este mês de maio o cadastro da tão sonhada casa própria, ocasião em que, presentes representantes da COHAB e da CAIXA FEDERAL explanaram sobre

como serão as inscrições e critérios para seleção de pessoas a serem contempladas com a aquisição da casa própria, documentos, exigências e a faixa preferencial de renda familiar, que será de R$ 1.400,00 a R$ 2.500,00. Somente terão direito a pleitear as casas pessoas que com-

provar não ter imóvel em seu nome e tenha mais de 05 anos de residência fixa no município de Paraopeba, conforme os documentos exigidos para cadastro, que serão fiscalizados pela COHAB, CAIXA E CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO. As inscrições estão acontecendo na sala ao lado do SINE, prédio secretaria de Educação, antiga sala do INSS. O prefeito Juca Bahia destacou, na ocasião, que o município está se mobilizando para conseguir novos projetos, para atender a demanda reprimida, inclusive, para a faixa 1, do Minha Casa Minha Vida, para atender a população de baixa renda, mas também para atender a servidores públicos, com renda certa e faixa 2, que já está sendo estudado junto a CAIXA e COHAB.


8

Facebook.com/jornaldeparaopeba

Maio/2018

jornaldeparaopeba@bol.com.br

Ano

s

Jornal de Paraopeba

FOTOS, NOTÍCIAS ENVIE PARA jornaldeparaopeba@bol.com.br A VERDADE DO MÊS

No dia 13 de maio, a princesa Isabel assinou a carta que alforriou os escravos. Ainda que a Lei Áurea não esteja sendo cumprida em todo território nacional, é o que de mais significativo se fez para defender a liberdade dos cidadãos, especialmente dos negros. Aboliram o tronco, as chibatadas, a exploração, a compra e venda de trabalhadores. AGORA FALTA ABOLIR O RESTO. Abolir quem julga um negro suspeito em detrimento de um louro, abolir a ignorância e a altivez, o mau-caratismo, o ressentimento. Nosso país está menos jovem, mas segue imaturo. Tem mais passado e cada vez menos futuro. Martha Medeiros- Escritora, poeta, cronista.

FORMATURA

“Um sonho que se tornou realidade”. São palavras de Izabella Mendes Nogueira, que concluiu o curso de Medicina no dia 2 de fevereiro, na UFRJ de Macaé. Para se realizar m grande sonho é preciso empenho, persistência e uma dose de coragem. Na trajetória de Izabella, além dessas qualidades ela contou com esforço, muitas horas de estudo, sacrifícios, distância da família, muito incentivo de seus pais Fernando Nogueira e Raimunda Mendes e as orações e o carinho dos avós maternos, nossos amigos sr. Sebastião Mendes da Silva e D. Carlota Mendes, que muito orgulhosos homenageiam a neta através do “Jornal de Paraopeba”. Izabella, a partir de agora novos horizontes se abrem e muitas outras conquistas estão para vir. Você detém sabedoria, talento e paciência para alcançar tudo o que almeja em sua carreira profissional. Parabéns e nossos votos de sucesso!

CASAMENTO

FABÍOLA e VINÍCIUS Búzios, uma tranquila vila de pescadores no litoral do Rio de Janeiro, preferida por Brigite Bardot na década de 60, para descan-

sar com seu amor bra- Leo Drummond - Fotógrafo de Sete Lagoas - MG sileiro se tornou famosa pela sua paisagem deslumbrante. Foi este o cenário escolhido pelos noivos Fabíola Mara Alcântara Costa e Vinícius Mendonça Amaral para o seu casamento no dia 31 de março. A noiva é filha de Nelson José da Costa e Liege Amara de Alcântara Costa e neta pelo lado materno dos nossos conterrâneos o saudoso Coronel Carlos Acácio de Alcântara e Maria Escolástica Neta de Alcântara, nossa leitora, residente em Belo Horizonte.

DIA DO TRABALHADOR

Pe. Gilson e sua mãe D. Sinhá – mãe de 15 filhos (13 vivos)

O noivo é filho de Valdir Mendonça e Júnia Carvalho Amaral Mendonça de BH. O belo cenário praiano, a descontração dos convidados e a felicidade dos noivos foram registrados pela lentes de Leo Drumond, de Sete Lagoas. À Fabíola e Vinicius os nossos votos para que esta união seja duradoura e feliz. Nosso abraço!

FESTA DE SÃO VICENTE O dia 1º de maio marcou o início da festa de São Vicente de Paula que terminou no dia 6 com a procissão que contou com a participação do Congado e representantes de todas as conferências da cidade que integram a Sociedade de São Vicente. Há 112 anos os vicentinos dão continuidade à obra de caridade iniciada pelo padre Augusto Horta. Para que este trabalho não

termine é necessário que novos confrades se integrem aos atuais, para multiplicar o trabalho em prol de uma causa muito nobre: o auxílio aos menos favorecidos.. O verdadeiro cristão é aquele que trabalha em favor do próximo e é isto que o Papa Francisco quer de todos os católicos.

COROAÇÕES DE MAIO

Mesmo que o computador e a televisão façam parte da rotina das pessoas, certas tradições continuam desafiando os tempos. É o caso das coroações de Nossa Senhora, herança dos portugueses, que surgiu no século 13, que mostra a devoção à Rainha do Céu e da Terra e que é cultuada ao longo do mês, em nossa cidade. Introduzida pelos primeiros padres, conti-

VALORIZE O NOSSO COMÉRCIO

VIDRAÇARIA DO MAGELINHA Geraldo Magela Silva, o Magelinha, está há 25 anos à frente da sua vidraçaria trabalhando com vidro temperado e vidro fantasia para a construção civil. Os múltiplos usos do vidro favorecem a abertura de vidraçarias na cidade, cujo número vai aumentando. Quem sai ganhando com a concorrência é o consumidor que pesquisa sempre os melhores preços que é algo que a vidraçaria do Magelinha oferece.

nuou com os outros que se sucederam e assim acontece até hoje. Os anjinhos de antigamente são mães, avós e bisavós que incentivam a continuidade desta demonstração de amor à Maria, fato que pode ser comprovado com o carinho com a antiga imagem de Nossa Senhora da Conceição e com a ornamentação do altar, como pode ser verificado nas fotos.

Em comemoração ao dia do trabalhador, no dia 1º de maio na Matriz de Nossa Senhora do Carmo foi celebrada uma missa sertaneja pelo padre Gilson do Carmo Mendes. Participaram da procissão do ofertório várias pesPe. Gilson e Pe. Fernando soas levando cada uma o produ(de Araçaí) to do seu trabalho. Em época de crise econômica, o momento foi propício para o agradecimento a Deus.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.