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Paraopeba “Cidade Feliz”
jornaldeparaopeba@bol.com.br
Ano XXVI - Nº 299 - Dezembro 2016
Preço Exemplar: R$ 2,00
CENAS DE PARAOPEBA - JARDINS
Residência de Viviany Tolentino Mascarenhas Almeida
A
Residência de Ana de Lourdes Figueiredo da Silveira
15 de dezembro: Dia do Jardineiro
Decoração de Elessandra Pires em sua residência
23 de dezembro: Dia do Vizinho
Papa Francisco
SÍMBOLOS MENSAGEM DO MÊS DO NATAL UM ANO ESPECIAL O • Presépio • Árvore • Flores Leia na página 6
AMIGO LEITOR,
15 de dezembro: Dia do Jornaleiro Álbum de família
8 de dezembro: Dia Nacional da Família
JARDINS
arte de cultivar jardins possui remotas origens. Os jardins suspensos da Babilônia passaram a ser uma das sete maravilhas do mundo. Na Pérsia e na Índia havia parques e, quando situados junto às casas, eram cercados de muros. As crianças e mulheres passavam ali muitas horas do dia. Para amenizar o calor, esses lugares tinham água corrente e árvores frondosas. Havia muitas flores, de colorido brilhante e de delicada fragrância. No século V a. C., os gregos começaram a ter jardins semelhantes aos dos persas. Já nessa época havia um mercado de flores em Atenas. Com o mirto, o louro, as rosas e as violetas faziam-se coroas para os heróis dos jogos olímpicos.
50 ANOS DE FORMATURA DA 1ª TURMA DO CURSO DE MAGISTÉRIO DO COLÉGIO NORMAL OFICIAL “PADRE AUGUSTO HORTA” Leia na página 5
Que Deus lhe dê a luz do Natal, que é a fé; o calor do Natal que é o amor; o esplendor do Natal, que é a pureza; a justiça do Natal, que é a igualdade; a crença do Natal, que é a verdade; a plenitude do Natal, que é Cristo!
grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho. É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora. Claro que a vida prega peças. O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais (perdemos pessoas que amamos)... Mas, pensa só: Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Eu quero viver bem ...e você? 2016 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e desilusões, tristezas, perdas, reencontros. Normal... 2017 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo par todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência. O nosso desejo não se realizou? Beleza... Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento (me lembro sempre de uma frase que ouvi e adoro: “cuidado com seus desejos, eles podem
se tornar realidade”). Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano ... Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes. Desejo para todo mundo esse olhar especial! 2017 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2017 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial! Depende de mim... de você. Pode ser... e que seja! (Arnaldo Jabor)
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Dezembro/2016
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Jornal de Paraopeba
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ARROZ DE BACALHAU COM LENTILHAS
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COISAS QUE ACONTECEM
UM EXEMPLO DE DEDICAÇÃO AO TRABALHO
H
á profissionais que se destacam no trabalho, são assíduos, pontuais, prestativos, educados, pacientes, sorridentes, têm iniciativa, boa vontade, bom relacionamento com todos. Felizes são os órgãos que possuem profissionais assim! A Escola Municipal “José Lucas de Figueiredo”, que funciona na zona rural da Picada, onde há alunos de 4 a 15 anos, possui um profissional com essas qualidades. É o zelador Ademir (Neném) que há muitos anos trabalha na escola. Além de sua função, faz também serviço de eletricista, bombeiro, pedreiro, pintor, carpinteiro, faxineiro, jardineiro e, mais do que isso, o anjo da guarda das crianças. Há 25 anos, os pais pedem uma proteção (uma tela) para cercar a área da escola. Como a prefeitura municipal se mostrou omissa, durante todos estes anos, o Neném, num trabalho demorado e paciente, uniu arames e construiu um cercado em volta do espaço da escola. O perigo está presente, todas as horas, todos os dias, à frente da escola; a estrada que dá acesso a outras localidades possui um movimento constante de caminhões, caminhonetes, carros e motos. À hora do recreio, mais do que nunca, o Neném fica atento nas crianças, principalmente, quando a bola vai mais longe. E, quando vai parar na estrada, ele vai buscá-la. É paciente, cuidadoso e carinhoso com as crianças, pois ele também é pai e avô e, principalmente, tem um coração enorme. Se todas as escolas municipais tivessem um zelador como o Neném, as diretoras seriam mais felizes!
Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Paraopeba(MG)
ARMADURA DE DEUS O que é combate espiritual?
Diante desse combate, precisamos nos revestir de Cristo para estar a salvo dos ataques do inimigo ministério de libertação é uma força de apoio ao combate espiritual a que todo cristão é chamado a viver.Precisamosconheceressecombate na vida e nas palavras de Jesus. O Mestre sofreu tentações antes de começar Sua vida pública: cobiça, vaidade e orgulho! Venceu esses males e nos ensinou a pedir: Pai, não nos deixeis cair em tentação, MAS LIVRAI-NOS DO MAL. O Pai-Nosso é a principal oração de libertação. O apóstolo Paulo falou muito de combate espiritual. O texto mais eloquente sobre esse tema está emEfésios6,10-17:armaduradocristão. Cada versículo desse texto deve ser meditado com muita atenção. A armadura de Deus é Jesus. Precisamos nos revestir de Cristo para estar a salvo dos ataques do inimigo. Isso significa permitir que o homem novo vá crescendo em nós, até o ponto de podermos dizer: já não sou eu que vivo, Cristo vive em mim. Estar revestido de Cristo significa sentir como Ele sentia, fazer o que Ele fazia, falar como Ele falava, agircomoEleagia.Écolocaravontade amorosa de Deus como princípio e centro da nossa vida. A Eucaristia é a expressão maior desse revestir-se de Cristo. É o melhor refúgio. Precisamos estar conscientes de que o inimigo de Deus existeeage.AIgrejaafirmaclaramente que o demônio existe. Mas não é tão poderoso assim. É criatura, age só com a permissão de Deus. É interessante conhecer as estratégias do maligno para que possamos resistir no dia mau, ou seja, na ”hora H”. Santo Inácio de Loyola, com suas “regras de discernimento, nos ensina com sabedoria a perceber a voz do Espírito Santo, distinguindo-adasedutoracantineladoinimigo. Ao final do seu texto São Paulo compara o cristão com um soldado pronto para a guerra: • o cinturão da verdade: lembre-se de que o inimigo é o pai da mentira. É o príncipe das trevas. Portanto, não resiste à luz e à verdade. O Sacramento da Confissão é uma luz de verdade que deve ser utilizado como estratégia contra ele. • a couraça da justiça: bastaria lembrar a Campanha da Frater-
PREPARO: 1. Cozinhe a lentilha até ficar
O
CONVITE DESPERTE A SUA CATOLICIDADE
INGREDIENTES: • Meia xíc. (chá) de lentilhas • 2 colheres (sopa) de óleo • 1 cebola picada • 2 dentes de alho amassados • 200g de bacalhau em lascas dessalgado • 2 xíc. De arroz lavado e escorrido • Sal e cheiro verde picados a gosto • 4 xíc. De água quente • Meia xíc. De azeitonas pretas em rodelas • 2 ovos cozidos fatiados para decorar • Batata palha para polvilhar
macia e escorra 2. Aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho 3. Junte o bacalhau e refogue mais um pouco. 4. Adicione o arroz, refogue, acerte o sal, junte a água e cozinhe em fogo baixo até secar. 5. Solte o arroz com um garfo e misture a lentilha, as azeitonas e o cheiro verde. 6. Transfira para uma travessa, decore com os ovos cozidos, regue com azeite e polvilhe com a batata palha.
TORTA CREMOSA DE FRUTAS VERMELHAS
nidade dos últimos anos. Justiça e Paz se abraçarão. • calçado da prontidão para anunciar o Evangelho da Paz: a Nova Evangelização é uma estratégia de libertação. Quando nos fechamos em nós mesmos estamos à mercê dos ataques. Mas quando nos colocamos a caminho… • o capacete da salvação: na cabeça, um critério muito seguro que distingue as verdadeiras das falsas doutrinas: Jesus é o Salvador. • a Espada do Espírito: é a Palavra de Deus, nosso instrumento de libertação. Questões para reflexão pessoal: 1. Conheço algo do combate espiritual na vida dos santos? (Santo Agostinho, Antão, Bento) 2. Já tive a curiosidade de pesquisar esse tema no Catecismo da Igreja Católica? 3. Conheço algum outro texto da Bíblia que frequentemente me anima no combate? 4. Tenho um diretor espiritual, ou, pelo menos, um confessor? 5. Tenho um projeto pessoal de vida? Escrito? Tenho metas? Ou meu combate consiste apenas em resolver problemas!? Leia mais: .: Combate espiritual existe? .: Oração, fonte de sustentação na vida de Tobit e Sara .: São Miguel Arcanjo, defendeinos no combate! Padre Joãozinho, SCJ Padre da Congregação do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), doutor em Teologia, diretor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP), músíco e autor de vários livros. http://blog.cancaonova.com/ padrejoaozinho/
• Sintonize os canais católicos em sua parabólica – Rede Vida – Canção Nova e TV Século XXI • Participe dos Grupos de Oração • Assine a revista BRASIL CRISTÃO • Visite os sites católicos na Internet www.asj.org.br – www.cancaonova.com • Representante da Canção Nova – Sione 3714.3447
INGREDIENTES: • 1 lata de creme de leite • 2 xíc de leite • 2 latas de leite condensado • 1 colher (sopa) de manteiga • 1 colher (sopa) de amido de milho • 4 gemas CALDA • 4 xíc de morangos picados • 1 xíc de amora • 1 xíc de cerejas • Meia xíc (chá) de água • 1 xíc (chá) de açúcar • Suco de meio limão
PREPARO: Para a calda, leve ao fogo médio todos os ingredientes até formar uma calda não muito grossa. Desligue e deixe esfriar.
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Casamento, aniversários, festas em geral.
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Para o creme, leve ao fogo baixo todos os ingredientes, mexendo até engrossar. Desligue e despeje em um refratário médio. Leve à geladeira por 2 horas. Retire, cubra com a calda e decore com frutas vermelhas
DA
P OESIA
O Retorno da Alma
Meu coração está em paz, Minh’alma exulta! Sinto-me como alguém Que finalmente retorna a casa Depois de prolongada ausência, Após a peregrinação Do tempo da angústia...
Mendiguei o pão da consciência Sem a ilusão da esperança. Chorei lágrimas caladas Sem o consolo das soleiras paternas, Onde reina a eterna abundância... Quem pode ser feliz separado de suas raízes, Em estranhas terras de amargo exílio? É pungente a saudade do lar Quando a alma cansada Bate a poeira dos tempos, Enquanto o sol serenamente Deita-se além dos montes...
Então é Natal
(Happy Xmas – war is over) Então é Natal E o que você fez? O ano termina E nasce outra vez.
Então, bom Natal E um Ano Novo também. Que seja feliz quem Souber o que é o bem!
Então é Natal, A festa cristã Do velho e do novo Do amor como um todo.
Hare rama a quem ama Hare rama já!
Então, bom Natal E um Ano Novo também. Que seja feliz quem Souber o que é o bem!
aloisio.fotos@hotmail.com
Maria Rocha
Hiroshima... Nagasaki... Mururoa... • John Lennon e Yoko Ono (Versão para o português: Claudio Rabello)
E então é Natal Pro enfermo e pro são. Pro rico e pro pobre Num só coração. Então, bom Natal Pro branco e pro negro, Amarelo e vermelho, Pra paz, afinal. Então, bom Natal! E um Ano Novo também. Que seja feliz quem Souber o que é o bem! Então é Natal E o que a gente fez? O ano termina E começa outra vez. E então é Natal, A festa cristã Do velho e do novo, Do amor como um todo.
John Lennon e Yoko Ono
Jornal de Paraopeba
Dezembro/2016
jornaldeparaopeba@bol.com.br
FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
• Publicado na “Gazeta de Paraopeba” em 13.12.1913
N
Imagem de Nossa Senhora da Conceição
A
o dia 8, realizou-se nesta vila, a festa de Nossa Senhora da Conceição, havendo missa cantada, sendo celebrante, o revmo. padre José Tomas, auxiliado pelo cônego José Alves Ferreira e revmo. padre Augusto Horta. Ao entrar a procissão na Matriz, realizada à tarde, pregou o revmo. padre Augusto Horta, sendo depois cantado solene “Te Deum”. Foi festeiro o Sr. Francisco de Assis Guimarães, havendo a participação da corporação musical do Sr. Manuel Cazuza.
“Velho (Renato Campelo França) Velho? Velho é o mundo, sapato furado, botina rangedeira ou o sogro da sua mãe. Ficar idoso é uma consequência da vida. Ficar velho é deixar que sua cabeça pare no tempo e não evolua acompanhando o dia a dia e modernizando seus pensamentos. É ter no rosto as rugas do tempo e por dentro a muchibada da velhice. É não saber mais compreender os jovens e as crianças e, como dizia tia Zezita, mastigando a dentadura ou cheio de manias que só enchem o saco dos outros. Quem conseguir guardar boas ou más lembranças da sua vida passada, souber superar obstáculos impostos pelos anos, sem muita lamentação, jamais perder o senso de humor, dificilmente se torna um velho. É certo que o tempo modifica muito a gente e temos que exercitar sempre nos atualizando, nos atualizando com a modernidade e mudanças de conceitos e acima de tudo, os preconceitos contra nossas posições e opiniões, ditadas pela
experiência dos anos vividos. Mas, quantos não chegarão lá e quantos já se foram antes da hora, furando a fila. Aos poucos, vamos virando sucata perante aqueles que estão vindo e não tem uma noção do caminho que ainda terão que percorrer. É igual a carro ou qualquer outra máquina. Quando não tem peças de reposição nas lojas, a sucata é sempre a solução. De cadeira de rodas, andador, barra de ferro no muro para reaprender a andar, ainda assim, conservo a força e disposição para encarar a vida e problemas, que muito jovem saudável e bem malhado não tem. Vivem refugiados à sombra de um computador, que, diga-se de passagem, foi uma das melhores invenções para a evolução do trabalho das empresas e das pessoas, que trazem qualquer distância e qualquer país, para dentro de sua casa e mais outros benefícios para o lado sadio da vida. Em contrapartida, vai criando uma geração de imbecis, escravizados pelo seu vazio interno, a proferir todo tipo de mensagens, vigarices, fazendo com que esta máquina tão bem projetada, se torne instrumento para canalizar todo tipo de crimes. Nossos jovens internautas estão a cada dia se afastando da cultura e dos bons livros a troco dos avanços tecnológicos, que os escravizam mais que as drogas, bebida e vícios perniciosos. Já mal sabem usar uma caneta e escrever uma carta ou, seja lá o que for, corretamente. Mas o “velho”, além de
MINAS TURISMO GERAIS
Sérgio Moreira sergio51moreira@bol.com.br
14º ENCONTRO DA HOTELARIA E GASTRONOMIA MINEIRA
O
Capela de Nossa Senhora da Conceição
OBRIGADO 2016
migos leitores do Jornal de Paraopeba. Nesse final de 2016, permitam-me deixar para todos vocês um texto do meu pai, que deixou-nos fisicamente há 5 anos, mas que deixou em seus textos manuscritos muitos ensinamentos como o abaixo, que trago a vocês por intermédio do amigo Sérgio Moreira, que nos disponibiliza a oportunidade de estar aqui, mensalmente, falando um pouquinho.
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Eber Luiz Padrão França
saber usar as máquinas modernas, não dispensou a escrita manual ou mesmo a velha e ultrapassada máquina de escrever, para dar seus recados. Sou da opinião que não se deve apegar muito ao que quer que seja, pois um dia, fatalmente o perdemos. Não acredito em amor. Acredito sim, em Amores, Pais, Filhos, Irmãos, Netos e muitas pessoas ou parentes que nos são Caros, e principalmente os Amores passados por nossas vidas que, de um jeito ou de outro, se não deixaram uma boa marca, deixaram pelo menos uma nodoazinha, que quando lembramos nos traz uma boa sensação e um leve sorriso. Vanda, minha irmã, disse uma coisa certa sobre nossa família. “Nossos pais nos fizeram isentos de doenças e tristezas” e assim, cada qual no seu canto, quando nos encontramos, eu sinto que cada vez estamos mais unidos. Idoso, nem todo mundo fica. Velho, estes sim são muitos e prolifera a cada dia, por não aceitar aquilo que na juventude todos almejam ser. Gosto de conversar e conviver com idosos como eu, que pensam para frente, com otimismo, vivendo a realidade que o mundo lhes oferece. Antes que eu me esqueça, convido a todos, para passarem comigo o reveillon do século XXI para o século XXII. Velho? Eu heim?” Assim, despeço-me de vocês em 2016, deixando meus votos de um Natal cheio de Luz e Paz, de Harmonia e Amor, e um 2017 ainda melhor para todos. Paz e bem!
evento que aconteceu no dia 25 de novembro, no SENAC, em Governador Valadares, foi um verdadeiro sucesso. Mais de 200 visitantes passaram pelo local. Só inscrições para as palestras, foram 180 online e 50 durante o dia de evento. O Encontro proporcionou aos participantes a oportunidade de se reciclar, conhecer novidades do mercado, fazer networking. Importantes empresas participaram da mostra de produtos e serviços e prospectaram negócios com proprietários e profissionais do setor. As palestras e as oficinas foram concorridas e superaram as expectativas. Na abertura do evento estiveram presentes: Nathalia Farah, Coordenadora Especial de Gastronomia da Secretária de Estado de Turismo de Minas Gerais; Márcio Abdo, Presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Ouro Preto; João Teixeira Jr, Presidente do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Buffet de Minas Gerais; Hernani Castro, Vice Presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau; Viviane Silvestre, Presidente do Governador Valadares Convention Visitors & Bureau; Valter Machado, Diretor SINDICOMÉRCIO Governador Valadares; Maria Eunice L. Lott, Presidente do Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce. A confraternização de encerramento foi realizada no San Diego Suítes Governador Valadares, servida a tradicional Paella Mineira elaborada pelos Chefs: Edson Puiati, coordenador do curso de gastronomia da UNA e Flávio Trombino, do Restaurante Xapuri. O Encontro da Hotelaria foi promovido pela FBHA, patrocinado pela CNC, contou com o apoio do COMTUR, Convention Bureau, SINDICOMÉRCIO, FIEMG, Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce e da Secretária de Estado de Turismo de Minas Gerais. A 15ª Edição do Encontro Hotelaria e Gastronomia Mineira está programada para o mês de maio, em Uberlândia
Paella Mineira (com torresmo, arroz, cebola, costelinha e muitos segredos da saborosa culinária mineira) preparada pelos Chefs: Edson Puiati e Flávio Trombino, do Restaurante Xapuri
PERCURSO DA TIROLESA EM BH
A
entrada do novo aparelho radical está instalada no Mirante do Mangabeiras, atrativo turístico de BH que fica atrás do Palácio das Mangabeiras.
A tirolesa estará aberta de segunda a segunda, ao custo de R$ 40 de segunda a sextafeira, e R$ 50 aos sábados, domingos e feriados. Em caso de chuva, a descida não será permitida, mas todos os bilhetes poderão ser reagendados. A empresa também está vendendo os ingresso o que permite, inclusive, ver a disponibilidade, para evitar ir até o local e não ter mais vagas. A presidente da FPM argumenta que a concessão serve para que a prefeitura permita que uma empresa que tenha a expertise de conservação e aproveitamento de áreas verdes possa fazer um trabalho qualificado, trazendo mais estrutura para a população. Uma das possibilidades é que essa concessão viabilize um teleférico no parque. “É importante ressaltar que concessão não é privatização.
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Dezembro/2016
PUBLICADO NA “GAZETA DE PARAOPEBA” EM 05.12.1937
ENTREGA DE DIPLOMAS NO GRUPO ESCOLAR
N
jornaldeparaopeba@bol.com.br
RELEMBRANDO O PASSADO
PUBLICADO NA “GAZETA DE PARAOPEBA” EM 12.12.1948
FORMATURA DO 4º ANO
Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena” - Década de 40
o dia 25 de novembro realizou-se a entrega de diplomas aos alunos que concluíram o 4º ano no Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena” Presente à solenidade professoras e alunos do estabelecimento, muitas senhoritas, senhoras e cavalheiros da sociedade local. Tomaram assento à mesa, a diretora do Grupo Escolar, D. Anésia França Ribeiro, o inspetor escolar farmacêutico José dos Santos Silva e o paraninfo da turma, revmo. Padre Augusto Horta. Aberta a sessão, o hino nacional foi entoado pelos alunos, falando a seguir a menina Maria Stela Moreira, que saudou o paraninfo Pe. Augusto com bonito discurso. Depois, houve a entrega dos diplomas, sendo cantado o hino à bandeira, terminando assim a primeira parte da sessão com um brilhante discurso da diplomanda Maria Amélia Teixeira. A segunda parte constou de um interessante dialogo pelos meninos José Teófilo e Quitita: “O passarinho”, cançoneta por Terezinha Rocha; poesia “O patriota” por Jair Teixeira de Assis; recitativo por Maria Esteves, terminando com o hino às professoras. A solenidade esteve muito concorrida. O diretor deste jornal saudou o corpo docente pelos resultados apresentados e elogiou a bela exposição de trabalhos e o brilhante discurso do paraninfo Pe. Augusto, terminando com referências à memória do saudoso educador professor Sabino de Paula Freitas, diretor daquele educandário, falecido em setembro. Alunos que receberam o diploma do 4º ano: Adelaide de Oliveira Freitas, Augusto Ramos da Silva, Alice das Dores, Alzira Ivo da Silva, Elvira França Canabrava, Helena Alves de Souza, Maria Stela Moreira, Maria Paula de Lima, Maria Amélia Teixeira, Maria de Lourdes Felix, Maria de Lourdes Edmundo Rocha, Maria Alves Ferreira, Maria Helena Edmundo, Zelina Cândido da Veiga, Altivo Ferreira, Antônio Horta, Dionísio José Corrêa, Eliezer Norberto Martins, Felix Alves de Souza, Geraldo Tolentino, Jair Teixeira de Assis, José Ferreira Lima, José Ferreira Leite, José Henriques de Oliveira, José Ramos da Silva, Nadir Ferreira Lopes, Noraldino Oliveira Diniz e Osvaldo Dias.
D. Custódia
N
o dia 5 de dezembro, realizou-se no prédio do teatro, uma ses-são para a entrega de diplomas aos alunos do 4º ano, do Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena”. O ato foi presidido pelo inspetor escolar Padre Herculano Pimenta de Figueiredo. Tomaram parte à mesa, a diretora do Grupo Escolar, D. Helena Rosa do Nascimento, as professoras D. Custódia Moreira Barbosa, D. Anésia França Ribeiro e Maria Amélia Teodoro; Sr. Alcides Pereira da Cunha e Manuel Antônio da Silva. Após a entrega dos diplomas, falou a oradora Marta de Campos Barbosa, que pronunciou delicado discurso, fazendo referências ao inspetor escolar Pe. Herculano, à nova diretora, à paraninfa da turma D. Anésia França Ribeiro, à sua professora Custódia Moreira Barbosa e aos seus colegas. A seguir falou a paraninfa da turma, D. Anésia França Ribeiro, que fez referências carinhosas à esta sua terra; ao Grupo Escolar, do qual se aposentou em novembro deste ano, após 30 anos dedicados ao magistério; aos alunos que se lembraram do seu nome para aquele ato. Por último, falou o inspetor escolar, padre Herculano. Seguiram-se, depois, números artísticos que receberam muitos aplausos na numerosa assistência. Relação dos alunos que concluíram o 4º ano: Cleusa Cândida Moreira, Djanira Fernandes, Leni Horta Moreira, Marta de Campos Barbosa, Maria Terezinha Reis Mota, Nilda do Nascimento Veiga, Nilza Simões Morais, Perseveranda Batista de Paiva, Zélia Maria Corrêa, Maria Terezinha Edmundo, Maria da Conceição Corrêa, Maria José Ferreira Leite, Ana Maria de Figueiredo, Maria José Moreira, Maria Raimunda Ferreira, Efigênia Flaviana, Joaquim Antônio Simões Edmundo, José Guilherme Simões Edmundo, Geraldo Luiz Ferreira, Jair Mendes, Cássio Roberto Barbosa, Amador Horta, Helvécio Corrêa, Juvenal Corrêa, J. Aguinaldo Corrêa, João Ribeiro da Silveira e Carlos F. Martins.
Jornal de Paraopeba
UM NOJO, UMA VERGONHA, UM ORGULHO
Joaquim Antônio Simões Edmundo uita gente se gaba de dizer Todos nós devemos nos in“Tenho nojo da política”. teressar pela política – voltamos a Compreende-se que isso se dizer, política, e não politicagem – deve a tantas tramoias e tantos engo, porque a política é que organiza, dos de muitos políticos. Só que esdesenvolve os entendimentos, leva ses enredamentos não são política, à consecução de providências que são politicagem. O certo então selevam ao desenvolvimento de um ria: “Tenho nojo do politiquismo”. país, à promoção e à defesa dos Muitos falam: “Tenho vergointeresses de seu povo. nha de ser brasileiro”. Também aqui A política é exercida por se entende que é pelos tamanhos e tão pessoas que a ela se dedicam prograves problemas advindos dos maus fissionalmente, e pelos demais cigovernos e dos maus políticos. Não é dadãos, que têm o direito e o dejusto esse modo de falar: o de que se ver de fiscalizar a atuação de parpode envergonhar é desses maus relamentares, governantes e outros presentantes do povo. Como muitos elementos aos quais compete a dos que se ufanam de dizer aquela obrigação de cuidar dos interesfrase nada fazem para melhorar as ses nacionais, interferindo, cobrancoisas, sinceramente a esses cabe aldo e exigindo correções sempre que terar a frase para: “Tenho vergonha necessário. de ser um brasileiro omisso”. Que os políticos profissiO que se espera de todos nós onais cumpram seu dever. é que possamos ter orgulho de cumE que todos nós, coadjuprir nosso papel de cidadãos politicavantes necessários e legítimos, mente conscientes e atuantes. cumpramos o nosso.
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CLUBE CAMPESTRE TARUMÃ
Rua Leopoldina Rocha Mascarenhas, 20, B Paraopeba - MG - CEP: 35774-000 - CNPJ: 01922493/0001-80 Insc. Est. Isento
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
O senhor Presidente do Clube Campestre Tarumã, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 24, ‘, 25 “caput” e parágrafo 3, do estatuto em vigor, convoca todos os sócios proprietários em ordem com suas obrigações, para reunirem-se, na sede do clube, no dia 07 de janeiro de 2017, no horário de 10 às 16h, em assembleia geral, com a finalidade específica de eleger a nova diretoria executiva. Ainda de acordo com o novo estatuto, em seu artigo 53, IV, os interessados terão até o dia 04 de janeiro de 2017 para apresentarem, junto a secretaria do Clube, suas chapas contendo o nome de candidato a presidente e vicepresidente. Paraopeba, 07 de dezembro de 2016.
PUBLICADO NA “GAZETA DE PARAOPEBA” em 14.12.1947
Aplica-se R E I K I
ENTREGA DE DIPLOMAS
PARAOPEBA - 3714-1339
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omingo passado, 30, realizou-se no edifício do teatro a entrega de diplomas aos 37 alunos do Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena” que terminaram o curso no corrente ano. Estiveram presentes ao ato muitas senhoras, Srtas. e cavalheiros, assim como as professoras do Grupo Escolar, o diretor, alunos e a “Lira Espírito Santo”. Aberta a sessão pelo professor Mario de Lima, procedeu-se à entrega de diplomas a 37 alunos, das classes das professoras d. Maria de Lourdes Araujo Ribeiro e Srta. Gelcira Teodoro Barbosa. A seguir o diretor desta folha, como representante do padre Herculano, paraninfo da turma diplomada, leu o discurso por este escrito. Falaram depois, os alunos José Mario Mascarenhas e Wanda Maria de Campos Barbosa. Por último falou em brilhante improviso o Sr. Professor Mario de Lima, sempre feliz nas suas alocuções e que, depois, encerrou a sessão, agradecendo a todos os presentes o seu comparecimento. ENTREGA DE DIPLOMAS Conforme noticiamos na edição transacta, em bela e festiva sessão realizada no edifício do teatro, a 30º do mês p. findo, foi feita a entrega de diploma aos alunos que concluíram o curso no Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena”, desta cidade. Damos, abaixo, a relação dos diplomados: - Com média 10: Carlos Vitor Mascarenhas, Maria Ângela Reis Mota, Mara da Conceição Rocha, Raimunda Pereira do Carmo, Wanda Maria de Campos Barbosa, Geraldo Majela Mascarenhas, José Geraldo Ribeiro, José Mario Mascarenhas Rocha, Raimundo Ribeiro e Helena França da Silva. - Com média 9: Elza Cândida de Jesus, Maria de Lourdes Avelar, Nermita Rodrigues, Neusa Simões Morais, Enéas Fernandes, Geraldo Florentino Moreira, Geraldo Majela Ribeiro e Evanita Horta Simões. - Com média 8: Edmar Fernandes, Nivaldo Antônio Silva, Maria Silva Botelho, Selma Álvares da Silva, Francisco José Ribeiro, Teresinha Horta Simões e Teresinha Horta Moreira. - Com média 7: Adelino Nascimento da Silva, Domingos Teodoro Barbosa, Eduardo Celestino Moreira, José Maurílio Silva, Sebastião Malaquias, Joaquim Tolentino, Francisca Marques Silva e Valdomira Araujo. - Com média 6: José Gumercindo Edmundo, Milton Ribeiro e Vicente Alves Guimarães. - Com média 5: Geraldo de Castro Rodrigues.
Alunos do 4º ano de D. Lourdes - 1947
Alunos do 4º ano de D. Custódia - 1948
RELEMBRANDO O PASSADO
PUBLICADO NA ”GAZETA DE PARAOPEBA” EM 16.12.1951
FORMATURA DO 4º ANO
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Alunos do 4º ano de D. Finoca - 1951
o dia 9 de dezembro, no Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena” realizou-se a entrega de certificados do 4º ano aos alunos das professoras Josefina Edmundo e Margarida Mascarenhas Nascimento. A sessão foi presidida pelo inspetor escolar Alcides Pereira da Cunha, que pronunciou eloquente discurso. Na ocasião, a “Lira Espírito Santo”, que abrilhantou o evento, tocou o Hino Nacional. Falou, depois, o orador da turma Marcos Edmundo. Seguiramse, as apresentações dos alunos: Marlene Edmundo recitou “Oração à Pátria” Letícia Barbosa Campos cantou “Meu Brasil”, Francisco Paiva recitou “O milagre de Aparecida”, Neusa Martins recitou “Adeus”. Depois, ouviu-se o hino de despedida, cantado por todos. A seguir, falou a diretora Helena Rosa do Nascimento. Alunos que concluíram o 4º ano, da classe de D. Josefina Edmundo Rocha: Roberto Simões, Leonel Reis Mota, Geraldo José Mascarenhas Rocha, José Geraldo de Almeida Moreira, José Barbosa Campos, Juarez Teixeira, Milton Ferreira, Augusto Otaviano Horta, José Cândido Floriano, Rubens dos Santos, José Miguel Ferreira, Maria Neusa Martins, Marcos Edmundo, Valter Edmundo, Stela Marinho, Marlene Edmundo, Letícia Maris Barbosa Campos, Terezinha Rodrigues e Maria José Teixeira de Figueiredo. Classe de D. Margarida Mascarenhas Nascimento: Alberto Matias, Vicente Nascimento Horta, Simão Cordeiro de Barros, Raimundo Afonso Barbosa, Augusto Moreira, João Félix, Arnaldo Corrêa da Silva, Vicente de Paulo Moreira, Francisco Geraldo de Paiva, Célia Silveira Figueiredo, Laíde Ribeiro, Benvinda Cândida, Geraci Ferreira de Araujo, Luci Fernandes da Silva, Maria Terezinha Ribeiro, Maria Raimunda Alves, Nair Alves Pereira.
Jornal de Paraopeba
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50 ANOS DE FORMATURA DA 1ª TURMA DO CURSO DE MAGISTÉRIO DO COLÉGIO NORMAL OFICIAL “PE. AUGUSTO HORTA” N
o dia 17 de dezembro de 1966, nas dependências do Cine Teatro Paraopeba, a sociedade paraopebense presenciava algo inédito: a formatura da primeira turma do curso de magistério do Colégio Normal Oficial “Pe. Augusto Horta”. Finalmente, as primeiras professoras de Paraopeba, que recebiam o seu certificado de conclusão do curso, ouviam naquela noite, os aplausos dos familiares e da sociedade paraopebense. Para que tão grandioso sonho fosse realizado, foram necessários os esforços de algumas pessoas que sempre demonstraram grande amor por Paraopeba: Wander Moreira, Reinaldo Antônio Xavier, Dr. Pedro Moreira Barbosa, Alcides Pereira da Cunha. Essa história teve início em 1964. Ocupava o cargo de diretor do Ginásio “Pe. Augusto Horta”, o professor Reinaldo Antônio Xavier que, diante da exigência da comunidade de um curso de 2º grau, voltado para o sexo feminino, criou o Curso de Magistério. Em 1964, o curso funcionava com uma autorização provisória e, no final do terceiro ano, as normalistas teriam que receÀ esquerda, o paraninfo Dr. Pedro Moreira Barbosa ber o seu diploma. Através do Dr. Pedro Moreira Barbosa, amigo do governador Magalhães Pinto, conseguiu uma audiência pública no Vale do Palmital, onde entregou-lhe um abaixo-assinado de pessoas representativas de nossa cidade, onde o governador fez um despacho para a Secretaria de Estado da Educação. Na Secretaria, o professor Reinaldo procurou o chefe de Departamento de Ensino Médio e Superior que orientou-o a montar um processo que, para ser aprovado, era preciso uma Lei do Estado,votada pela Assembleia Legislativa. Na época, o PSD fazia oposição à UDN, partido do governador. Acompanhado de Alcides Pereira da Cunha, Presidente da Câmara Municipal e Presidente do Diretório do PSD em Paraopeba, professor Reinaldo foi até à Assembleia Legislativa, onde encontraram um salvador da pátria: o paraopebense, Wander Moreira.
MAGISTÉRIO
• Mário Sérgio Cortella - FILÓSOFO EDUCADOR
A palavra magistério lembra magistral, magno, magnífico e, claro, lembra corpo docente. Nem sempre se faz relação entre magistério e magistrado. Mas as palavras têm uma conexão. Na origem, o magistério é aquele que é mais elevado. Até há uma curiosidade, porque se o magistério é o que está acima, o ministério é o que é menor. E, muitas vezes, se valoriza pouco o magistério e bastante o ministério. Claro que há um jogo de palavras que advém da etimologia, mas ajuda a pensar na valorização de uma das coisas mais importantes na atividade humana que é a docência, a capacidade de ensinar, aprender, de cuidar. Homens e mulheres que se dedicam a algo que professam, acreditam, defendem que é o magistério. Daí a nossa lembrança daqueles que ajudaram a nos formar, que nos ensinaram e que conosco aprenderam. A ideia do professor e da professora na nossa história vai conosco pelo resto da vida. Vários e várias são magnos, magistrais, magistrados, aqueles e aquelas que, com todo gosto, com toda vontade, com toda verdade, chamamos de mestre, como aquele que nos encanta e nos ensina.
Pais das formandas (lanche no Clube Recreativo) MÚSICA
DIDÁTICA DE PORTUGUÊS
Nilce Mercês Pezzini Campos, de Matozinhos. Uma pessoa encantadora. PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Quadro da Formatura
PROFESSORES DA 1ª TURMA DO CURSO DE MAGISTÉRIO
Terezinha Mascarenhas
Para nos tornarmos professoras, foi necessária a participação de um mestre. Relembro todos que, durante os três anos, contribuíram para a nossa formação profissional. Nove já não se encontram mais entre nós, mas estarão para sempre gravados em nossa memória. A todos eles, rendemos nosso preito de gratidão.
INGLÊS
José Araujo Cardoso, de Caetanópolis (Zebedeu), maestro da Euterpe Santa Luzia. Cativante na sua simplicidade. FILOSOFIA
Tereza Maria de Oliveira. Inspetora Escolar. Sempre sorridente e amiga. Competente nas duas funções. DIDÁTICA DE MATEMÁTICA
PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA
Dr. José Moreira Lages. Advogado. Aqui se estabeleceu, na década de 50, terra de origem de sua família. Professor de francês no Ginásio “Pe. Augusto Horta”, na década de 60. Brincalhão e sempre alegre!
Às 18 horas, os três entraram no gabinete do presidente da Assembleia, da UDN, que chamou o líder da bancada do PSD, para incluir na pauta de votação naquele dia a lei de criação do Colégio. No entanto, para que isso acontecesse, era preciso a sua publicação no Diário Oficial que, àquela hora, 22 horas, já devia estar sendo impresso. Wander Moreira conseguiu que isso fosse feito. No dia seguinte, professor Reinaldo e Alcides assistiram na Assembleia, a aprovação da Lei 3.240, votada por unanimidade. Estava criado o Colégio Normal Oficial “Pe. Augusto Horta”. O governador Magalhães Pinto, que já estava com uma visita marcada para Paraopeba, sancionou a Lei em cima de um caminhão, na praça central da cidade. Estavam presentes o prefeito municipal, Sr. Bernardo David Teixeira, Dr. Pedro Moreira Barbosa, Pe. Herculano Pimenta de Figueiredo, outras autoridades do município e a comitiva de Magalhães Pinto.
1ª turma do Magistério em 1966
FORMANDAS DE 1966
Auristela Pereira Maciel, Cleide do Carmo Costa, Elza Ferreira dos Santos, Ivone Conceição Figueiredo Nascimento, Lucília Silva Vieira, Luíza Helena da Silveira, Maria de Lourdes Loures da Silva, Maria de Lourdes Madalena, Maria do Carmo Araújo, Maira Madalena da Silveira, Maria Terezinha Batista Pereira, Maria Terezinha Mascarenhas Rocha, Marília dos Anjos de Oliveira, Mariza Helena Coelho Barbosa, Marlene Corrêa de Menezes, Neia Maria de Freitas, Vitória de Paiva Oliveira. Paraninfo – Dr. Pedro Moreira Barbosa
Kleber Rocha acompanhounos desde o curso ginasial até o curso normal. Sete anos de constante aprendizado, através de suas aulas brilhantes, cativando todas nós com sua educação e simpatia.
Maria Helena Ribeiro. Saiu de Caetanópolis na década de 40, para trabalhar como babá, nos Estados Unidos. Aprendeu inglês, viajou pelo mundo com os patrões e, vinte anos, depois, retornou à sua terra. Dinâmica, extrovertida. Tornou-se, depois escritora, editando dois livros: “Fazenda da Ponte” e “Gente Simples de Minha Terra”.
ESTUDOS SOCIAIS
Gelcira Teodoro Barbosa. Diretora do Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena”. Não se esquecia de lembrar às futuras professoras de usar o “cartaz valordo-lugar”, hoje substituído pelo material dourado.
ESTATÍSTICA
TRABALHOS
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA – BIOLOGIA
Dr. Júlio César de Oliveira. Todas as alunas eram suas amigas e por isso, intimidado, ao dar suas aulas, olhava para além da janela do fundo da sala. Como médico, dominava a matéria, aprofundando-se até demais.
Vasco Damião Ferreira. Presente na história do Ginásio “Pe. Augusto Horta”, desde os primeiros anos de funcionamento. Um grande colaborador da educação na nossa terra.
Dr. Raimundo Pimenta de Figueiredo. Baixinho na estatura, mas grande nos conhecimentos de História do Brasil e História Gral, sem nunca ter cursado faculdade. Narrava fatos pitorescos de sua carreira como Promotor Público. Em Coração de Jesus, no norte de Minas (perto de Montes Claros), foi procurado para atender um doente, pois ele era o único “doutor” que estava aquele dia na cidade, pois o Juiz de Direito e o médico estavam viajando. Ministrou aulas inesquecíveis, iniciando-as com as palavras: “Abrem-se as cortinas de nossa História”. SOCIOLOGIA EDUCACIONAL
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA
Dr. Murilo José Pereira. Juiz de Direito recém-chegado na Comarca. Levava a turma a reflexões sobre a realidade brasileira.
1ª turma do Magistério em 1997
José Teófilo Pereira Simões. Rigoroso. Em dia de prova, colocava as alunas bem separadas uma da outra.
Irene de Oliveira Diniz. Exprofessora e ex-diretora do Grupo Escolar “Conselheiro Afonso Pena”, na década de 40. Depois, foi Inspetora Escolar e Delegada de Ensino. Morava em Sete Lagoas e vinha dar suas aulas com boa vontade.
Nanci Mascarenhas Dalle, possuidora de grande habilidade artística. Atenciosa e educada. Mestre é aquele que estende a mão, que mantém um diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é quem ensina fórmulas, regras, raciocínios e sim, aquele que guia para além das teorias, das filosofias e das técnicas. Todos eles demonstraram através de suas aulas uma verdade: eram pessoas com alto nível cultural que, convocadas para colaborar no início da implantação de um curso, assumiram de fato, a função de professor. Nossos mestres não passaram pelas nossas vidas e foram embora. Nós os trazemos dentro do nosso coração até hoje e os levaremos pelo resto de n ossas
vidas.
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Dezembro/2016
SÍMBOLOS DO NATAL
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ORIGEM DO PRESÉPIO
tradição dos presépios começou no ano 1223. Durante uma de suas viagens, São Francisco de Assis visitou o vilarejo italiano de Greccio. Para mostrar que Cristo era pobre, lá encenou com aldeões a primeira versão do nascimento. Cristo veio ao mundo em uma gruta, também chamada de lapa – daí alguns chamarem os presépios de lapinhas - , e foi colocado num cocho, onde os animais se alimentavam. Simbolizaria assim que, no futuro, os animais seguiriam alimentando os homens. Ao seu lado, animais comuns, como o burrico e o boi, sem nenhuma ostentação.
MILAGRE DA FLOR
Encontrado no México, em 1828, o bico-de-papagaio é chamado de pinsettia. Uma lenda deu a essa flor a cara do Natal. Costuma-se contar que uma camponesa acompanhava com os olhos, de longe, pessoas oferecerem presentes a Jesus Cristo. Sentia-se triste por não ter o que dar ao filho de Deus quando um anjo apareceu e lhe sugeriu que presenteasse com folhas que cresciam junto à estrada. Animada, a camponesa colheu uma porção delas e seguiu para a igreja. Foi humilhada por suas roupas pobres e por fazer de oferenda um punhado de ervas daninhas. Chorou de vergonha. Suas lágrimas caíram sobre as folhas verdes que, num milagre, transformaram-se em flores vermelhas. A ciência tem outra explicação: a planta torna-se vermelha numa reação à luz que recebe.
ÁRVORE DA VIDA
Vem da cidade de Estrasburgo, na fronteira da França com a Alemanha, o costume de decorar árvores com papel colorido, bombons e bonecos. Dos países nórdicos, onde as árvores eram enfeitadas para cultuar o deus Odin, veio a tradição de pendurar plaquetas de madeira nos pinheiros. Era comum inscrever nelas pedidos e nomes de entes queridos, vivos ou mortos, para quem se pedia proteção dos deuses. Havia também a crença de que as árvores possuíam alma. No outono, quando as folhas caíam, acreditava-se que a alma deixava sua árvore-casa. Temendo que esses espíritos não retornassem e que, consequentemente, a vida cessasse, enfeitavam-se as árvores com pedrinhas pintadas e tecidos coloridos durante o inverno.
17 INSTRUÇÕES DO DALAI LAMA PARA 2017 1 - Dê mais às pessoas do que elas esperam e faça com alegria. 2 - Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos. 3 - Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores. 4 - Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia. 5 - Lembre-se de três R’s: Respeito por si próprio, Respeito pelo próximo, Responsabilidade pelas suas ações. 6 - Fale devagar, mas pense com rapidez. 7 - Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade. 8 - Nunca ria dos sonhos de outra pessoa. 9 - Não julgue as pessoas pelos seus parentes. 10 - Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: “Por que quer saber?” 11 - Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade. 12 - Quando você se der conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias. 13 - Em desentendimentos com entes queridos, enfoque a situação atual. Não fale do passado. 14 - Lembre-se que o seu caráter é o seu destino. Tenzin Gyatso é o atual dalai-lama. 15 - Cuide de sua própria Ele reivindica, junto à comunidade vida. internacional, a liberdade do Tibete 16 - Siga gentil com o plae a volta a soberania do povo tibetano neta. em sua terra natal 17 - Reze, pois há um poder imenso nisso.
11 DE DEZEMBRO: DIA DO ARQUITETO
B
asta um giro por qualquer cidade para podermos observar formas diferentes em igrejas, casarões, escolas, prédios, praças, pontes... Eles compõem a paisagem de concreto, ferro, madeira...
Oscar Niemeyer
As ideias para fazer tudo isso vem da cabeça do arquiteto. E é diretamente do mundo dos sonhos que vem a inspiração dos arquitetos. Aquilo que eles idealizam precisa ser pensado em detalhes e planejado conforme o espaço que se tenha para a construção. Não é à toa que a profissão leva este nome. A palavra arquiteto nasceu da união de dois prefixos gregos que significam algo como “o primeiro a construir”. E o que vem antes mesmo da construção? As ideias. Pois ideia é o que não faltou na cabeça de Oscar Niemeyer, o mais famoso arquiteto brasileiro. Oscar Niemeyer ousou. Criou traços inconfundíveis, inspirado nas curvas da geografia –
e das mulheres brasileiras. Rabiscou sua prancheta e fez surgir Brasília. Em outras folhas brancas, desenhou infinitas curvas “livres e sensuais” pelo Brasil e pelo mundo afora. Niemeyer ainda não sabia que a amizade com Juscelino Kubitschek renderia a maior obra de sua carreira. JK tinha grandes planos para a Lagoa da Pampulha, quando era prefeito de BH e convidou o recém-formado para o projeto arquitetônico. A Igreja de São Francisco de Assis, cartão-postal da cidade, marcou o estilo Niemeyer, totalmente avesso ao ângulo reto. “Foi meu primeiro trabalho. Nela já se faz presente essa arquitetura mais que livre e criativa que procuro realizar”, comentou o autor. A Pampulha lançou Niemeyer no Brasil e no mundo.
“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo. O Universo curvo de Einstein.”
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HISTÓRIAS...
A FALSA ASSOMBRAÇÃO
JGERocha
O homem jamais é ajudado em seu sofrimento por aquilo que ele pensa por si mesmo, mas somente pelas revelações de uma sabedoria maior do que a sua. É o que o tira de seu desespero. (Carl Jung)
Q
uando o Dizinho Cabaça (Edson Simões) terminou o primário no “Conselheiro Afonso Pena”, sua mãe, Dona Mariquita, mandou que ele fosse para a roça, nas Lajes, ajudar o avô, nas tarefas menores. Seu avô era o famoso Emídio Cabaça, violeiro de tradição que conheci nas fogueiras da casa da Chiquinha Valadares. Eles tinham por divertimento o batuque, e eu gostava de ver a poeira subir quando sapateavam ao som das violas. A fogueira na casa da Chiquinha Valadares era concorrida e corria longe a fama de suas noitadas. Era uma daquelas fogueiras levadas a sério, devido a ser o cumprimento de uma promessa em honra do santo homenageado. Elas ocorriam no São Pedro. Então, o Dizinho, garoto de seus doze anos foi para a roça sem nenhuma relutância e ajudava no possível, de acordo com sua capacidade. As roças naquele tempo eram diferentes! Havia mais movimentação de gente para todas as lides, porque plantavam, criavam, produziam de tudo o necessário, além de ter o engenho que era, na época, um grande avanço para os donos das terras. E o Dizinho tinha campo aberto para se expandir e praticar todo tipo de peraltice que conhecia e que aprendia a cada dia com os novos colegas. Eu não sei por que, mas em todas as fazendas ou sítios, aparecia sempre um indivíduo, meio bobo, meio doido, que se estabelecia ali como um pau para toda obra, isto é, não tinham um trabalho definido, mas faziam o que se mandava, e, em geral, apenas em troca de alimentação e moradia. E eram usados como ajudantes e acima de tudo no papel do famoso “portador”, que era necessário para levar e trazer notícias, porque as comunicações eram precárias e se vivia em grande isolamento, na falta das facilidades que hoje são oferecidas a todos, sem distinção. E lá nas Lajes não foi exceção, porque apareceu por lá, sem ninguém saber de onde veio nem para onde ia, um sujeito que atendia pelo apelido de Laú. Era um homem estranho, muito branco, sem nenhum dente na boca grande, e que não conhecia dinheiro, só queria única e simplesmente viver. Um local onde pudesse viver sossegadamente. Mas aí é que a coisa complica, porque o Dizinho resolveu que não seria de bom alvitre deixar o pobre do Laú sossegado. E passou a atormentá-lo dia e noite. Como deram um cômodo encostado no engenho para o Laú morar, que tinha uma meia parede que não chegava totalmente ao teto, o menino já acordava o pobre do homem com um meio adobe atirado em cima da cama dele. E o homem levantava berrando impropérios, querendo pegar o atrevido que o estava molestando. Mas a coisa não ficava por aí só, pois o Dizinho inventava mentiras de toda espécie para tirar o sossego do coitado. Para tocar viola bem, teria que enrolar mangalô nos dedos, aquele bicho nojento, cheio de pernas. Para que vaca brava e marimbondos não o atacassem, bastava que rezasse o credo de traz pra frente, coisa que acho que não sabia nem da frente pra traz, e as vacas de toda maneira o esfregavam no chão sem dó nem piedade e o rosto ficava todo inchado das picadas dos marimbondos. Havia um banco de pedra rústica na frente da casa da fazenda à sombra de um pé de mangue, onde o Laú gostava de se sentar para ficar ali olhando o tempo e de vez em quanto se espreguiçava, abrindo os braços e aquela enorme boca sem dentes. Aquele lugar ficou sendo o ponto preferido dele e supostamente o lugar onde procurá-lo quando não estivesse em seus afazeres. Mas, como é natural, o tempo foi passando e lá um belo dia deram falta do Laú, já havia uns três dias que ele desaparecera, ninguém sabia por onde andava. E, mesmo sem muita preocupação, passaram a procurá-lo, mesmo por um ato de caridade. E, dias depois ele foi encontrado morto, já em estado de putrefação, todo inchado, com bichos roendo sua carne. O que teria acontecido para o Laú morrer assim tão de repente, sem doença alguma e de uma maneira tão estranha? Ninguém até hoje sabe, mas encontraram restos de formicida em uma lata perto dele e logo concluíram que ele havia se suicidado. Coisa estranha, como um idiota como ele se suicidaria e por que motivo? Então, sua morte ficou na dú-
vida e assim foi enterrado porque ninguém cuidaria de procurar esclarecer o caso, mesmo porque não tinha importânciaqueumpobrediabocomo ele vivesse ou como é normal morresse de que maneira fosse. E com paus rolaram o corpo para uma espécie de caixão rústico e puseram no caminhão do Euclides Pochá e o levaram para ser enterrado. Tudo certo! Mas quem ficou com a pulga na orelha foi o Dizinho. E agora? E se o Laú resolvesse cobrar todas as travessuras que fizera com ele? E foi ficando em cuido, inquieto, sempre assustado com qualquer coisa de fora do comum que acontecia. Bem! Isso era no fim do ano, dezembro, época de muitas chuvas, em que tudo está mergulhado na mais completa escuridão e sossego e as pessoas preferem ficar em casa, ao pé do lume, contando histórias enquanto tomam seu café com leite acompanhado de biscoitos. E o Dizinho ainda inquieto! Não esquecera do Laú. Chegou Natal e as folias começaram a percorrer as moradas que as recebiam regiamente, com comida e bebidas, porque eram muito festejadas na zona rural. E tinha uma folia muito famosa que viria ceiar ali na casa de seu avô e prepararam um festão, com uma mesa farta e muita bebida. Foi uma alegria geral, pois a fola do Chico D’Abeia vinha visitar as Lajes. E veio! E cantaram e dançaram e sapatearam até alta noite quando serviram a ceia e o pessoal aproveitou, porque vinha um grande acompanhamento com a folia. E todos gostaram muito inclusive o Dizinho, que resolveu acompanhar a folia que iria percorrer outras casas nas vizinhanças. Quando a folia se foi, deixaram a mesa como estava para ser arrumada no dia seguinte, pelo adiantado da hora. E a folia entrou noite a dentro com seu canto nostálgico e tristonho. E o Dizinho seguindo. Até que chegou uma hora que ele descobriu que tinha que voltar para casa. E aí foi que viu em que situação estava. Sozinho na noite, longe de casa, numa distancia que deveria percorrer a pé e sem companhia e com um medo do tamanho de um trem. E ele veio estrada afora e em cada folha que balançava, cada pássaro que piava, cada lagartixa que corria ele via o espectro do Laú o acompanhando para cobrar as maldades que fizera com ele. E ele fechou os olhos e começou a correr. E correu, e correu, de vez em quando abria os olhos e dava com a escuridão e tremia e mais corria. Mas quando chegou perto do banco de pedra que ficava embaixo do pé de mangue, o lugar preferido do Laú, ele ficou paralisado. Havia alguém ali, na mesma posição dele, quieto, sem dizer uma palavra. Neste ponto o Dizinho virou um foguete, entrou pela porta da casa derrubando o que tinha pela frente, que era a mesa com os pratos e os restos da ceia. Escalavrou as canelas, os braços e o corpo todo, com o embate que teve com a mesa. E o pessoal acordou assustado. Que isso meu Deus? E o menino perdeu a fala. Perguntavam o que havia acontecido e ele só arregalava os olhos sem dizer nada. E todo mundo ficou muito assustado, até que, quando ele acalmou um pouco e disse: “o Laú tá la fora sentado no banco do mangue”. Sô Emídio riu e disse: “ que isso menino, os que morreram não voltam mais não. Deixa de bobagem”. Dona Delminda, mais cuidadosa falou: “vai ver isso Emídio, vamos esclarecer o fato”. E Sô Emídio, meio cabreiro, chegou na porta e olhou o banco la na frente e assustado falou: “o homem tá lá mesmo, Delminda”. Dona Delminda, então muito resoluta e pessoa de muita fé, foi no quarto, pegou o terço e saiu em direção ao banco do mangue, dizendo: “quem estiver aí, vai procurar o seu lugar, vai para a luz, pois já não é mais deste mundo. Estou rezando por você Laú, não tenha medo, que você chegará ao seu lugar. Mas, aqui você não pode mais ficar”. E brandia o terço em direção ao sujeito que estava estirado no banco. Neste momento ele se levantou e perguntou; “cadê a folia? Bebi bastante e dormi aqui no banco e perdi os companheiros”. Dona Delminda, muito assustada perguntou: “quem é o senhor?” E ele respondeu: “Uai, Dona Delminda! Não está me conhecendo? Sou o Pedro irmão do João Paulino”. E como era de se esperar, tudo se esclareceu. Mas o Dizinho ainda ficou com um certo receio de sair à noite. coro.paraopeba@gmail.com
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UM SANTO DO MÊS
26 DE DEZEMBRO: DIA DE SANTO ESTEVÃO PADROEIRO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PRIMEIRO MÁRTIR DO CRISTIANISMO
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epois de Pentecostes os apóstolos dirigiram o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, os hebreus, aumentando o conflito das autoridades religiosas do judaísmo. A primeira comunidade cristã aceitou os preceitos da caridade cristã e com o seu crescimento os apóstolos confiaram o serviço de assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.
Entre eles destacou-se o jovem Estevão, que além de administrar os bens comuns, pregava os Evangelhos. Acusado pelos judeus da diáspora de subverter as leis e os costumes, de criticar as instituições e as estruturas sagradas – o Templo, foi levado para fora da cidade e apedrejado até morrer. Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedras, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de Jesus sobre a cruz: “Senhor, perdoe-os, pois eles não sabem o que fazem.” No ano 415, a descoberta de suas relíquias causou grande emoção na cristandade e sua festa foi sempre celebrada após o Natal. É o padroeiro da construção civil.
8 DE DEZEMBRO: DIA NACIONAL DA FAMÍLIA
A
FAMÍLIA, A PRIMEIRA ESCOLA!
família é a primeira escola do ser humano. Nela, aprendemos o que há de mais importante para a vida. Entre estas coisas importantes estão três experiências fundamentais. Na família, aprendemos a importância da proximidade; existimos para sermos próximos uns dos outros. Isso nos prepara para a vida em comunidade e em sociedade. Na família, aprendemos também que ser pessoa humana é estar em relação com os outros. A vida não tem sentido quando vivemos isolados, sem conviver com os outros. A família é a escola para um terceiro aprendizado fundamental; ela nos ensina a importância da vida em comunhão. Isto marca a profundidade da vida que se tece no amor. Frei Nilo Agostini, OFM www. Niloagostini.com.br
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2º PASSEIO CICLISTICO DO SICOOB CREDIPARAOPEBA
José Antônio “Ratinho”
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Torneio dos Veteranos
XLII Torneio dos Veteranos de Paraopeba que iniciou no dia 06 de novembro terminou dia 18 de dezembro. Seis equipes disputaram o Torneio (Gelol, Corriola, Panelinha Bagaçeira, Pó de Arroz, e Sonrisal). Classificaram para a semifinal: Pó de Arroz, Sonrisal, Panelinha e Gelol. O curioso na fase de classificação, foi o desempenho da equipe Corriola que nos 5 jogos que disputou não conseguiu marcar nenhum gol; foi um empate em 0 x 0 e quatros derrotas, ficando na lanterna da competição. Panelinha e Gelol fizeram a grande final e para chegar a esta final o Panelinha (também conhecido equipe do Aroldinho) eliminou a equipe Sonrisal (equipe do Valcí) pelo placar de 5 x 1. A grande supresa da semifinal, foi a eliminação da equipe Pó de Arroz (time do Bagre) pela equipe Gelol (time do Tizumba) pelo placar de 2 x 0. A equipe do Bagre liderou toda a 1ª fase e o “papo” era que eles seriam os campeões. É, mas futebol se ganha dentro das quatros linhas e lá dentro a equipe do Tizumba, desacreditada fez 2 x 0 ainda no primeiro tempo e segurou o placar e foi para a final jogar contra a outra também poderosa, Panelinha. (Fechamento desta edição: antes da final). Todos os jogos foram apitados pelo trio: Leco, Odilon e Emilio.
Árbitros do Torneio
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oi promovido e realizado pelo Sicoob Crediparaopeba no dia 20/11/2016 (domingo); contou com a parceria da Polícia Militar de Minas Gerais, Bruno Bikes, Caio Motos e FLONA – Flores-
ta Nacional (Horto Floresta), Prefeitura Municipal de Araçaí que cedeu a ambulância e a Prefeitura Municipal de Paraopeba e o apoio do Grupo de Motociclistas; houve 402 inscrições e foi estimado pela PM a participação de mais de 550 pessoas no dia do evento. Os participantes receberam um kit composto por uma camisa do evento, um squezze e um kit nutrição. O trajeto foi de 9 km pelas principais ruas de Paraopeba e o encerramento foi na área de lazer do FLONA com sorteio de brindes, entrega de troféus para ciclistas destaques, música ao vivo, comidas típicas e foi repassada informações a respeito do Horto Florestal, pelo Gerente, Sr. Renato. Com o valor arrecadado das inscrições, serão comprados suprimentos para doação ao Pronto Atendimento de Paraopeba e ao Hospital Pacífico Mascarenhas, de Caetanópolis. Fotos: Haroldo Edmundo
Gelol a surpresa do Torneio
Panelinha
O homenageado foi FRANCISCO PIRES TEIXEIRA “CHIQUINHO DO SELCHIC”, que por vários anos participou da Peladinha dos Veteranos e é uma pessoa muito querida na cidade e principalmente entre os desportistas. A AVEP fez a seguinte premiação entre as equipes e atletas: Equipe Campeã: Troféu e Medalhas; Vice-campeã e Terceiro Lugar: Troféus: Goleiro menos vazado, Artilheiro, Melhor jogador até 45 anos e Melhor jogador acima de 45 anos, receberão Troféus. Esta premiação foi entregue no momento da confraternização no dia 18 de dezembro.
Tom na Volta da Pampulha “A VIDA ACABA, MAS RENASCE NOS SONHOS DE QUEM VAI E NOS SONHOS DOS QUE FICAM”.
FALECIMENTOS
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atleta de Paraopeba Tom Smith participou mais uma vez da Volta Internacional da Pampulha realizada dia 4 de dezembro em Belo Horizonte. Mais de 15 mil atletas do Brasil e exterior estiveram na prova de 18 Km. Tom treina todos os dias correndo pelas ruas de Paraopeba, já participou de provas pelo interior mineiro e a São Silvestre em São Paulo. Ele agradece o apoio de Tim Monge e de todos pelo incentivo a prática do esporte, que segundo ele, “esporte não é só futebol”
EDUARDO PEREIRA DA SILVA E O Eduardo se foi... De repente, sem dar tempo para uma despedida. Estava feliz, distribuindo os convites para sua festa de 80 anos, que seriam comemorados no dia 3 de dezembro. Vitimado por um ataque cardíaco, Eduardo Pereira da Silva faleceu no dia 17 de novembro, deixando abalados seus familiares e amigos. Era casado com Maria do Carmo Mascarenhas Nascimento. Deixa seis irmãos e Três filhos: Eduardo, Sérgio e Jaqueline, do seu primeiro casamento com Mercês França da Silveira, filha do sr. Cassimiro Ribeiro da Silveira e D. Francisca França da Silveira, já falecidos. Seus familiares afixaram na capela-velório do cemitério Colina da Paz, em Paraopeba, onde ele foi sepultado a mensagem: “Eduardo sua festa estava sendo preparada com muito carinho, mas você foi chamado para comemorar seus 80 anos ao lado do Pai. Sentimos sua ausência.!” NIRTA ALVES MOREIRA No dia 29 de novembro faleceu aos 82 anos no hospital do IPSEMG, em BH, onde estava internada desde o dia 24, com complicações cardíacas a sra Nirta Alves Moreira. Era filha de João Pio Moreira e Maria Alves Moreira e a última dos dez filhos a partir para o reino celestial, onde já se encontravam Dico, Carlito, Gerson, Padeiro, Vital, Amerita, Mariquita, Nadir e Isabel. Deixa 4 filhos: Orlando, Rogério, Paulo César e
Valéria, netos e uma bisneta. Era professora no Grupo Escolar ”Conselheiro Afonso Pena”, tendo contribuído com o seu trabalho para a educação em nossa terra, atuando nos últimos anos na alfabetização de adultos. ROGÉRIO Na morada celestial, Olavo Teodoro Barbosa e Clarice de Campos Barbosa acolheram mais um filho, Rogério, que foi unirse aos outros irmãos, Rômulo e Orlando. Foi sepultado em Curvelo, onde residia. Contava 63 anos de idade. Conformados com os desígnios de Deus, mas consternados, ficam seus 14 irmãos, cunhados, sobrinhos e principalmente sua esposa Maria das Dores e as filhas Ana Angélica, enfermeira em BH e Ana Carolina, advogada em Sete Lagoas. VERA BARBOSA MASCARENHAS Em Itauna, onde residia, faleceu no dia 29 de novembro, a sra Vera Barbosa Mascarenhas, sendo sepultada, no dia 30, no cemitério São Dinas, em Caetanópolis. Era filha de Antônio Joaquim Mascarenhas e Terezinha Dalle Mascarenhas (já falecidos) irmã de Caetano Dalle Barbosa do Pet Shop Cão e Cia. Deixa cinco irmãos, três filhos e cinco netos. Aos familiares dos falecidos, as nossas condolências e o nosso pedido a Deus para dar-lhes forças para suportarem a grande tristeza pela separação. Não haverá ausência, pois aqueles que amamos ficarão para sempre dentro do nosso coração.
“Vences a morte se, ao ires embora, a ti te deixas vivo nos que ficam”. (Shakespeare)
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Dezembro/2016
jornaldeparaopeba@bol.com.br
Jornal de Paraopeba
Essa coluna está a cargo da direção do jornal (fotos, notícias envie para jornaldeparaopeba@bol.com.br A VERDADE DO MÊS
“É possível encontrar o sentido do Natal sem montar presépio, sem assistir à missa do galo e sem servilismo religioso. Basta que sejamos uma pessoa do bem, consciente das nossas responsabilidades coletivas e que passemos adiante a importância de ter uma conduta digna. (Martha Medeiros) *Martha Medeiros é gaúcha e mora em Porto Alegre. É considerada uma das mais importantes cronistas brasileiras e seus textos já foram adaptados com sucesso para o teatro, cinema e TV. Desde 2004 assina uma coluna semanal no jornal O GLOBO.
DIA DO ARQUITETO
Estilos diferentes de residências semprechamamnossa atenção, quando são funcionais e de bom gosto. E, bom gosto não necessita de ostentação. Váriasresidências bonitas chamam a nossa atenção na cidade e por trás de cada uma há o trabalho de um arquiteto Viviane e Vanessa Mascarenhas Teixeira .E principalmente, através do seu projeto, percebe-se a sua criatividade que se expande ou se retrai, em função do espaço. No dia do arquiteto, 11 de dezembro, queremos homenagear duas jovens arquitetas que vês se destacando em Paraopeba e Caetanópolis: Viviane e Vanessa Mascarenhas Teixeira. Muito requisitadas, têm seu trabalho reconhecido e seus projetos elogiados.
ANIVERSÁRIOS
HELENA A brasiliense Helena veio comemorar o seu primeiro aninho na terra do pai Rafael Rocha Silva, filho de Paulo Dalle (falecido ) e de Márcia Maria Silva, onde a festa aconteceu. Os pais de Helena, Rafael e Ana Paula residem em Brasília, onde ele é jornalista e também poeta, tendo livros publicados. Que os anjinhos a protejam.
DIA DO JARDINEIRO
Quem tem oportunidade de andar pelo jardim, em frente à Matriz Nossa Senhora do Carmo, verá que ele foi reconstruído e, está bem cuidado .Quem está ali, de segunda a sexta, de 8 da manhã até as 5 da tarde é Edmar Fernandes da Silva, filho de D. Geralda e Boqueiraozinho. Há anos na funçãodejardineiro,eleexerce com amor sua função e cuida com carinho das plantas. Tem os movimentos limitados em uma perna e um braço e, no entanto cumpre sua jornada de trabalho. É um exemplo para muita gente ociosa, que diz não encontrar trabalho. Ele fica triste quando volta de férias porque o seu substituto deixa as plantas secarem, porque não cuida delas direiEdmar, jardineiro da prefeitura to e nem sequer as molha. A nossa homenagem ao Edmar pelo dia do jardineiro, 15 de dezembro.
Alunos da Escola Municipal “José Lucas de Figueiredo”, do povoado da Picada, que concluíram o 9º ano no dia 16 de dezembro
FESTA DA FAMÍLIA A família é feita de laços para durar .Não importa se é família de sangue ou de coração. O importante é que existe amor. As famílias verdadeiras são formadas por pessoas unidas, que se apoiam, se acrificam e celebram as conquistas dos seus membros.. Para desenvolver nos alunos atitudes de respeito e valorização da família, direção e professores da E M “José Lucas de Figueiredo” promoveram um encontro festivo no dia 25 de novembro, com a apresentação de números de canto e dança. Houve a participação especial de Júlio César, professor de música da Escola Minueto e também do grupo musical de flauta doce, do projeto Javé Yré, sob a coordenação de Sione Aparecida Santana (da Renovação Carismática) projeto este desenvolvido no bairro Dom Bosco.
PADRE RAFAEL MANUEL NUNES
Em pé: Carmen Lúcia, Maria Clara e Maria Geralda O encontro com o amigo acontece a qualquer momento: na infância, na juventude, no tempo do curso primário, secundário, faculdade e no ambiente de trabalho. Essas amizades ficam para a vida toda, porque são sinceras e verdadeiras e, por isso, devem ser preservadas e fortalecidas. É isso o que tem feito um grupo de dezoito ex professoras da Escola Estadual “Padre Augusto Horta”, que se reúnem todo mês. O último encontro foi para comemorar o aniversário de Maria Clara Bahia de Castro, Maria Geralda Oliveira Nascimento e Carmen Lúcia Mascarenhas Rocha, num ambiente alegre, divertido e com muitas fotos. As aniversariantes, o nosso abraço!
Ordenado em agosto está entre nós, desde o dia 11 de setembro, o Padre Rafael Manuel Nunes, para desenvolver o seu sacerdócio, nessa terra, abençoada por Nossa Senhora do Carmo. Cidade de longa tradição católica, era necessária a presença de dois párocos para cuidar desse imenso rebanho. A cidade possuía Matriz, duas igrejas e três capelas, além dos povoados que realizam a festa do seu padroeiro. Damos as boas vindas ao Padre Rafael e pedimos à nossa padroeira que proteja e guie a sua missão divina, como também a do Padre Gilson Mendes. Sabemos, que a messe é muita e os operários poucos!
Alunos da Educação Infantil
Alunos do 1º, 2º e 3º ano
CASAMENTO
REGINA e RAFAEL A Matriz Nossa Senhora do Carmo, em Paraopeba foi o cenário da realização do sonho de Regina e Rafael que, no dia 12 de novembro, uniram-se em matrimônio. Regina é filha de Wander José de Almeida e Elza Ferreira dos Santos Almeida e Rafael é filho de Benedito José de Toledo (in Memoriam) e Maria Nerei Felix de Toledo. Filha dedicada e amorosa, Regina entrou com o pai, que é cadeirante, acompanhado da mãe numa cena que emocionou os convidados. Nem a noite chuvosa, atrapalhou o comparecimento dos convidados a recepção realizada no Arpa Clube, animado com o som do DJ Alan Cristian. O serviço de “buffet” de Warley foi impecável, desde as entradas com uma variedade de frios, fritas, salgadinhos, bolinhos e pastéis e o jantar, sendo servido macarrão e molhos variados Cerveja, refrigerantes e sucos completaram o “menu”, que foi finalizado com finos docinhos, delicioso bolo e o tradicional bem-casado. Regina e Rafael, que o amor que os une e que determinou essa união seja renovado a cada dia com muita compreensão e companheirismo!
Alunos do 4º e 5º ano
Festa da Família na Escola Municipal “José Lucas de Figueiredo”
Grupo de Flauta Doce da Escola de Música “Minueto”, de Paraopeba
DESFILE DA BELEZA NEGRA DA ESCOLA AFONSO PENA
O grupo de amigas, ex-professoras da Escola Estadual “Padre Augusto Horta” PEDRO LUCAS Milena Primeiro lugar
Como parte das atividades da “Semana de Educação para a Vida”, a Escola Estadual Conselheiro Afonso Pena realizou no dia 19 de novembro, no Clube Campestre Tarumã, o Desfile da Beleza Negra. O objetivo era destacar e valorizar a beleza negra, bem como desenvolver valores que eduquem o cidadão para a pluralidade ético- Larissa Ribeiro racial. Segundo lugar
Fotos: Aloísio Foto e Filmagens
RECITAL MUNICIPAL DE POESIAS
Celebrar aniversário é celebrar a vida. Para agradecer a Deus pelos 15 anos do filho Pedro Lucas, Valdiney Alves Pereira e Sônia Maria Santos Ferreira organizaram um jantar íntimo no dia 28 de novembro. Pais amorosos, Diney e Sônia fazem questão de comemorar o aniversário dos filhos Pedro e Paulo. São um presente de Deus em suas vidas, pois são filhos que só trazem alegria. Ao Pedro, nosso importante colaborador, o nosso abraço carinhoso!
Nos dias 9 e 10 de novembro aconteceu o Recital Municipal de Poesias, com a participação dos alunos classificados na primeira fase, nas escolas municipais, estaduais e particulares. Nesta categoria, classificaram-se três alunos da E.M. José Lucas de Figueiredo, que funciona na zona rural, no povoado da Picada. São elas Ana Clara Camilo, Educação Infantil, 3º lugar: Nicole EmaCarla Mariele Ribeiro - 9º ano nuele Santos, 3ºano, 1° lugar: Fernanda Camilo, 4° 1º lugar no Recital Municipal de Poesias ano, 2° lugar. No dia 10, apresentaram-se os alunos do 6º e 7° ano. Categoria VI; 8º e 9º ano, categoria VI e Ensino Médio, categoria VII. Na VI categoria, classificou-se em 1° lugar Carla Mariele Ribeiro do 9° ano. Parabéns a todos os participantes classificados ou não, porque importante não é somente ganhar, mas principalmente participar.
Marcele, a mãe Luzinete e o pai Marcelo