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ÁSIA POP

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do_ Rio

EUA GANHAM NOVA SOCIEDADE

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Os Estados Unidos ganharam uma nova entidade de gestão coletiva de direitos fonomecânicos, voltada especialmente para o streaming e os downloads de música digital. O Mechanical Licensing Collective (MLC) foi criado por determinação do escritório estadunidense de direitos autorais/copyright e já opera desde janeiro passado. A entidade emite as chamadas licenças-cobertor que permitem a serviços de streaming e download utilizar músicas licenciadas de maneira legal. O MLC também recolhe os valores relativos aos royalties e os distribui a compositores, letristas e editores musicais. A entidade diz ter criado uma base de dados robusta e alimentada pelos próprios usuários, o que dará agilidade aos processos de emissão das licenças. As mais importantes editoras musicais do mercado e vários compositores participam do conselho de administração do MLC. Vale lembrar que os direitos de execução pública continuam a ser cobrados e distribuídos nos EUA pela Ascap e a BMI.

PAUL MCCARTNEY CONTRA AS PLATAFORMAS

Na Inglaterra, músicos e criadores do naipe de PaulMcCartney, Kate Bush, Sting, Annie Lennox e JimmyPage, entre outros, pedem a criação de uma entidadesimilar ao MLC americano. Para eles, falta regulaçãono mercado inglês, o que deriva numa queda de braçodesigual entre as plataformas de streaming e oscriadores. Os artistas pedem mudanças no CopyrightAct de 1988, a lei que rege os direitos autorais nos paísesbritânicos, de modo a aproximar as remunerações dostreaming daquelas já praticadas, por exemplo, no rádio.

LEIA MAIS | A notícia completa no site da UBC ubc.vc/BritanicosStreaming

ASCAP: SALTO DE 4,2% NA ARRECADAÇÃO

A arrecadação da principal sociedade de gestão coletivados EUA, a Ascap, teve um salto de 4,2% em 2020, apesarda pandemia. Puxada pelo streaming, a arrecadaçãosomou US$ 1,33 bilhão, do qual US$ 1,22 bilhão foidistribuído aos seus associados, segundo a organização.O resultado foi uma grande surpresa, como admitiu seupresidente, Paul Williams, que havia alertado em abrilpassado: “precisamos estar preparados para quedastanto na arrecadação como na distribuição.”

INDÚSTRIA CRESCE 7,4% EM 2020

A indústria fonográfica teve um salto de 7,4% nas suas receitas em 2020, sexto ano consecutivo de expansão, apesar da forte crise do setor cultural derivada da pandemia de Covid-19. Os dados foram publicados em março pela IFPI, entidade que representa gravadoras e selos mundo afora. O total gerado por esse importante segmento do mercado musical foi de US$ 21,6 bilhões. O Brasil, com US$ 306,4 milhões gerados, aparece em 11º no ranking mundial da IFPI.

RECEITA DA UNIVERSAL TEM ALTA NO 1º TRIMESTRE

A Universal Music divulgou em abril resultados do primeiro trimestre deste ano que mostram que a retomada parece estar em marcha. As receitas da maior gravadora do planeta, propriedade do grupo francês Vivendi, cresceram 2,2% de janeiro a março, para € 1,8 bilhão. As receitas com música gravada da Universal saltaram 3,6% no mesmo período, incluindo surpreendentes 9,1% de crescimento nas vendas físicas. O resultado da editora da Universal se manteve igual: € 271 milhões tanto neste primeiro trimestre como no mesmo período do ano passado.

LEIA MAIS | Um momento positivo para gravadoras e editoras, no site da UBC ubc.vc/TendenciasMajors

ESPANHOLA SGAE VOLTA À CISAC

Depois de um escândalo de suposto favorecimento a alguns associados e fraude na cobrança de direitos relativos à trilha branca de programas da madrugada na TV espanhola que levaram à sua expulsão temporária da Cisac, a SGAE foi readmitida. Segundo a confederação internacional, as reformas implementadas na entidade espanhola foram robustas e incluem a renovação completa do quadro diretivo e um novo código de boas práticas para evitar erros ou problemas no futuro.

UBC no mundo

YOUR MUSIC, YOUR FUTURE GANHARÁ VERSÃO EM PORTUGUÊS

por_ Peter Strauss do_ Rio

Criado nos EUA por Joel Beckerman, David Vanacore, Gabriel Mann e Miriam Cutler, o projeto Your Music, Your Future surgiu da preocupação de prover a comunidade criativa com informações sobre geração de royalties, o fluxo desses royalties e em especial a prática do buy-out, historicamente muito comum no mercado americano. Esses modelos de contrato impõem uma cessão total dos direitos do criador de trilhas para o produtor do audiovisual em questão. Apesar de frequentemente ser oferecida uma remuneração única vantajosa para esse contrato, na prática o criador da trilha deixa de ter participação no potencial sucesso do produto audiovisual, que poderia multiplicar esse valor único por um fato significativo em ganhos.

Nos últimos anos, especialmente com a popularização de produtos audiovisuais em escala global, a imposição desse tipo de contrato se disseminou pela indústria e foi um dos catalisadores não só para a criação do projeto como também de sua aliança com a Cisac, organização que reúne as sociedades autorais de todo mundo e que tem voz ativa na representação de compositores e editores perante os desafios de um mercado em acelerada mutação.

Um novo passo está sendo dado com a tradução, pela UBC, do material produzido pelo projeto para o idioma português, estendendo ainda mais o alcance dessa importante iniciativa de conhecimento e conscientização. Fiquem de olho em nossas redes para a divulgação do site traduzido em breve.

LEIA MAIS | Conheça outros detalhes sobre a plataforma ubc.vc/YMYF

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