2018 • ANO 4 • EDIÇÃO 16
ENCONTRO INTERNACIONAL DE REITORES REITOR DO UNI-ANHANGUERA DEBATE OS RUMOS DO ENSINO SUPERIOR NO MUNDO
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S U M Á R I O
PNÃ GERAL Envie sua opinião no e-mail: marley.costa@anhanguera.edu.br EDIÇÕES ONLINE: www.anhanguera.edu.br/revista-dialogue
11 XIX SEMANA JURÍDICA HOMENAGEM AOS 30 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA
Reconhecimento I Sou a professora Luciana, de Publicidade e Propaganda, das disciplinas de fotografias. Venho através deste e-mail te parabenizar pelas edições das revistas da instituição. Elas estão primorosas e muito bem diagramadas, editadas e textos impecáveis. Elas nos proporcionam uma leitura agradável e, ao mesmo tempo, informativa. Parabéns mais uma vez! Trabalho impecável e que merece o nosso reconhecimento. Estou à disposição caso precise de algo. Luciana Miranda de Carvalho Montanheiro Instagram: @lucianamiranda | Twitter: @lucianamiranda_
Reconhecimento II
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INCLUSÃO
VETERINÁRIA
ALUNOS E PROFESSORES INTENSIFICAM PESQUISAS SOBRE ACESSIBILIDADE
INAUGURADA INSTALAÇÕES DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS VETERINÁRIAS
Estou no 3º período do Curso de Engenharia Civil e, com toda honestidade, nunca me interessei em pegar uma Revista Dialogue. Talvez por sempre chegar apressado, depois de ter trabalhado um dia inteiro. Foi durante visita a uma amiga doente que tive meu primeiro contato com a revista e posso dizer que fiquei surpreso. Os assuntos são interessantes e abordam coisas que nem sabia que tinha no Uni-Anhanguera. Parabéns a todos. Fernando Augusto Souza Cardoso cardoso.fernando.augusto@gmail.com
Sugestões Gostaria de sugerir que as matérias abordassem mais os alunos e os trabalhos que eles desenvolvem nas áreas de pesquisa e iniciação científica. Roberto Tavares Filho rtfilho1983@hotmail.com
21 PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNOS FAZEM EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA NO SHOPPING BOUGAINVILLE
REVISTA DIALOGUE Caro Roberto, anotamos sua sugestão, mas aproveitamos a oportunidade para informar que o próprio aluno pode nos procurar para falar dos trabalhos que desenvolve, ou conversar com o professor orientador. Para nós do jornalismo não é fácil identificar esses trabalhos por estarmos fora da sala de aula. Precisamos do professor e coordenadores de curso para nos pautar. No topo da página tem meu e-mail e minha sala é a 118C. Grata pela sugestão. A editora
Expediente
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA REITOR PROF. MS. LUIZ FELIPE CÂNDIDO DE OLIVEIRA VICE-REITOR PROF. MS. DANILO NOGUEIRA MAGALHÃES PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS PROF. MS. GERALDO LUCCAS
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PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO E MKT PROF. MS. KLEBER BRANQUINHO ADORNO PRÓ-REITOR DE CULTURA E ESPORTES
FICHA TÉCNICA PROF. MS. VALDIR MENDONÇA ALVES PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
DIALOGUE (2018 – ANO 4 – EDIÇÃO 16): VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA
PROF. ESP. RONILDA MOREIRA DA PAZ SECRETÁRIA GERAL
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: VINÍCIUS ALVES | 99900-3494
PROFª MS. MAYRA CAIADO CONSELHO EDITORIAL PARANHOS ANA AMÉLIA UMBELINO DOS SANTOS, PRÓ-REITORA DE ENSINO A DISTÂNCIA CLÁUDIO BOSCO, CLAUDOMILSON FERNANDES BRAGA, MARIA EMÍLIA PROFª DRª. MARIA JOSÉ DEL PELOSO CARVALHO DE ARAÚJO E MURILO PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO LUIZ FERREIRA. E PESQUISA
JORNALISTA RESPONSÁVEL: MARLEY COSTA LEITE – DRT 217/JP FOTOGRAFIA: MARLEY COSTA LEITE TIRAGEM: 5.000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO: GRATUITA CONTATO: marley.costa@anhanguera.edu.br | 62 . 3246-1312 ENDEREÇO: AV. JOÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Nº 115, CIDADE JARDIM - GOIÂNIA-GO - CEP: 74423-115 TELEFONE: 62 . 3246-1404/1437 - FAX: 62 . 3246-1444
Dialogue com o Reitor
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prof. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira voltou bastante entusiasmado com a viagem à Espanha onde participou do IV Encontro Internacional de Reitores, um evento patrocinado pelo Santander. Não foi a primeira vez, mas nesse ano, a discussão dos assuntos encontrou um nível de profundidade surpreendente e o Uni-Anhanguera teve participação ativa junto a mais de 600 universidades do mundo. No evento foram discutidos princípios para melhorar o ensino superior no Brasil e o professor Joveny teve a oportunidade de debater sobre a contribuição da universidade para o desenvolvimento social e territorial na região em que se instala. O importante em sua percepção, conforme falou à Revista Dialogue, foi perceber que no mundo inteiro as instituições acertam e erram. Além disso, há uma preocupação mundial com a empregabilidade dos egressos a fim de evitar a evasão dos bons cérebros para outros países. Outro aspecto observado por ele foi o deslocamento do conhecimento das universidades para outras fontes. Hoje muitas empresas desenvolvem pesquisas e esse tipo de conhecimento está saindo de seu reduto original. O professor Joveny trouxe fotos que são verdadeiras relíquias e que mostram a história de uma universidade de mais de 800 anos de existência. Construções e mobiliários que promovem uma viagem no tempo, salas de aula medievais com carteiras e mesas confeccionadas rusticamente em carvalho. Um momento de emoção foi quando, passeando pela universidade encontrou a sepultura de Francisco de Vitória, (1483-1546) um teólogo espanhol neoescolástico e um dos fundadores da tradição filosófica da chamada “Escola de Salamanca”, conhecido por suas contribuições para a teoria da Guerra Justa e um dos criadores do moderno direito internacional, disciplina que o professor Joveny já lecionou. No espaço de convivência teve a oportunidade de estar com o Rei da Espanha, Felipe VI, e o Presidente de Portugal, Marcelo Rabelo de Sousa, para um breve bate-papo. Nessa ocasião o Rei da Espanha propôs ao Professor Joveny para trocarem de emprego e ele prontamente respondeu, “como professor há mais de 50 anos posso dizer que sou até razoável, mas não entendo nada de ser rei. Vamos deixar assim que está bom”. Com o presidente de Portugal conversou sobre as raízes portuguesas do nome Cândido de Oliveira.
Prof. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira com o rei da Espanha, Filipe VI de Espanha
UNI-ANHANGUERA É A ÚNICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO CENTRO-OESTE A PARTICIPAR DO
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE REITORES
Prof. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira com o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa
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Dialogue com o Reitor
IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE REITORES DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
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IV Encontro Internacional Universia de Reitores, realizado nos dias 21 e 22 de maio de 2018, em Salamanca, por ocasião do VIII centenário da Universidade e sob o lema “Universidade, Sociedade e Futuro”, permitiu que os líderes de mais de 600 universidades de 26 países refletissem juntos sobre as profundas mudanças de paradigma que influirão nos seus futuros papéis na sociedade e na economia do conhecimento. O debate concentrou-se em aspectos estratégicos como a aceleração da inovação e da globalização, as mudanças demográficas, a contribuição da pesquisa
científica para melhorar a qualidade de vida, a preparação de jovens e adultos para um mercado de trabalho mais complexo e pouco previsível, entre outros, e ressaltou a grande responsabilidade das universidades nesse contexto. O efeito da revolução tecnológica já está aqui e muitos setores estão sentindo seu impacto. O Ensino Superior não é uma exceção, e várias tendências tecnológicas e sociais têm o potencial de transformar o modelo educativo e operacional das universidades. É uma prioridade que os líderes em educação não apenas conheçam, mas que liderem esta revolução, antecipando mudanças de paradigma em função das novas realidades imperantes. Os debates realizados em Salamanca 2018 indicam algumas ações e programas de especial relevância para as universidades, tais como: flexibilizar e aplicar métodos educativos inovadores e repensar os processos organizacionais, administrativos e de susten4 | REVISTADIALOGUE
tabilidade; alianças, cursos e certificações com empresas de diversos setores; modelos de certificação novos e alternativos e integração com plataformas globais; ofertas de formação híbridas e programas de capacitação e atualização no local de trabalho, no âmbito de uma formação adaptada às necessidades do estudante e que se estende ao longo da vida; novos títulos, principalmente aqueles relacionados às ciências da computação, à inteligência artificial, à ciência de dados e à tecnologia; e uma maior ênfase no ensino humanístico, bem como nas competências transversais dos estudantes. As universidades são sinônimos históriProf. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira com a Presidente executiva do Grupo Santander, Ana Patrícia Botín
cos da geração de conhecimento, e pilares essenciais e insubstituíveis do progresso científico. A pesquisa e a formação de pesquisadores devem continuar sendo um dos símbolos de identidade das universidades. No entanto, a forma de fazer pesquisa mudou e as universidades devem adaptar-se a isso. Por um lado, existem outros organismos, tanto públicos como privados que, atualmente, são agentes ativos na pesquisa. As universidades devem interagir e colaborar com eles. Por outro, a sociedade deve perceber que a pesquisa das universidades agrega valor tanto no âmbito local e regional no qual as universidades
se enquadram, como no global, e em uma realidade em que o conhecimento não tem fronteiras. Ou seja, que usa seus recursos e sua autonomia para o estudo, em liberdade e a serviço dos interesses gerais, dos problemas que afetam e preocupam a sociedade. As universidades devem fazer um esforço para informar e explicar o que fazem, por que e para quê. Para isso, a pesquisa deve ser aberta, participativa e colaborativa, o que obriga também, a revisar os paradigmas de financiamento e avaliação das universidades e dos pesquisadores. Finalmente, a pesquisa deve ser interdisciplinar para abranger todas as áreas, prestando especial REVISTADIALOGUE | 5
Dialogue com o Reitor
atenção a um equilíbrio harmônico e sustentável entre os avanços tecnológicos e científicos, principalmente os mais disruptivos e os valores humanos. Os debates realizados sobre a contribuição das universidades para o desenvolvimento social e regional salientam a existência de profundas desigualdades nas nossas sociedades. As universidades refletem estas desigualdades e não podem eliminá-las sozinhas; porém, podem e devem ser uma parte importante para sua solução, sendo exemplos de equidade e diversidade, e atuando como agentes transformadores do sistema econômico e social. Para isso, precisam fortalecer as colaborações com diferentes setores da sociedade, incluindo, entre outros, a iniciativa privada, as comunidades locais, os meios de comunicação, as esfera política e as organizações não governamentais, além de outras universidades. Devem também fazer uma reflexão estratégica diante dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito de uma política universitária de cooperação social, que deve necessariamente incluir aspectos de acesso, equidade, internacionalização 6 | REVISTADIALOGUE
e um espírito inovador e empreendedor. Consequentemente, é fundamental a autorreflexão, a busca constante de boas práticas e novas ideias, e uma vontade de adaptar-se e de mudar, para poder continuar contribuindo de forma contundente para o desenvolvimento social e regional. Em suma, um contexto de mudança acelerada e constante - que apresenta, para a nossa sociedade do conhecimento, desafios transcendentais como o de um crescimento equitativo e sustentável - requer
que as universidades sejam capazes de não apenas se adaptar, mas de liderar a mudança. Isso requer a configuração da própria estratégia institucional para cumprir um papel relevante na construção de um futuro melhor, tanto para as comunidades nas quais estão inseridas como para o conjunto da sociedade, sendo decisivas as alianças entre universidades e a colaboração com outros agentes, com o objetivo comum de melhorar a qualidade de vida das pessoas. São e continuarão sendo tarefas insubstituíveis das universidades o desenvolvimento de uma cidadania crítica, ética e capaz; a criação, transmissão e transferência do conhecimento que permita enfrentar os desafios mencionados; e defender o papel da educação como uma ferramenta decisiva para o futuro dos povos e das regiões.
Projeto Educar
H A D T M O SC A Ç N A I R C M E D O P A I X OU DISLE
R E D N APRE O D N A JOG
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ma equipe multidisciplinar trabalha no Projeto Educar, nova ferramenta tecnológica para crianças com dislexia e déficit de atenção, ainda em fase de construção e modelagem. A ideia partiu da professora Grazielly Neris, do curso de Engenharia Elétrica e tem a participação dos professores dos cursos de Engenharia, ADS e Pedagogia. Os alunos Leonardo França Lopes, Pedro Paulo Dias Bertolini, DuanniAraujo G. do Carmo Moraes, Talles Alves Inácio dos Reis,
Pedro Martins Barbosa Campos são todos do mesmo período e deverão acompanhar o projeto até o final. O projeto é extracurricular, valendo horas complementares, e é integrador no sentido da transversalidade de conhecimento, o que explica a presença da professora Márcia Inez da Silva, do curso de pedagogia. A parte pedagógica caberá a ela desenvolver e passar para os executores do jogo. De acordo com a professora Márcia
Inez, é importante definir a metodologia na fase inicial do projeto, obedecendo normas estabelecidas pela política educacional do MEC. Além disso, sua experiência vai ajudar a identificar as dificuldades enfrentadas por pais e professores para lidar com crianças com dislexia e TDAH. “O que pretendemos é que o jogo desenvolva a capacidade de utilizar as tecnologias e as competências dessas crianças. E uma das formas de aprendizagem está em brincar, assim a criança aprende a ler e escrever brincando. O prof. Márcio Balian é o orientador do projeto no que diz respeito ao desenvolvimento do software e explica que o objetivo nesta fase é entender a meta e criar a fase de interação. Os algoritmos definem a interação (ou comportamento) dos personagens do jogo, o cenário, os movimentos. Olhando de fora parecem bem simples, mas no slide projetado com alguns desses algorítmos, o leigo tem a noção exata da complexidade do projeto. Coisa mesmo para quem gosta e é da área. REVISTADIALOGUE | 7
Acessibilidade
UMA LUVA QUE VIBRA
PARA IDENTIFICAR BARREIRAS
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uso das novas tecnologias para atender necessidades especiais é cada vez mais motivo de interesse entre os alunos ligados à computação. Sob a orientação do professor José Ricardo Cosme Lerias, os alunos da pós-graduação Gleicilene Naves Marques e Cássio Valente Pires, estudando a internet das coisas começaram a paquerar as áreas de informática. Cássio pensou em criar uma luva com sensores que dariam uma sensação tátil da distância dos objetos até ela. E a Gleicilene começou a pesquisar os referenciais teóricos. A luva teria que ter um preço acessível e por isso partiram de um kit arduíno. Basicamente se utiliza de um dispositivo de ultrassom, um sensor infravermelho que mede a distância dos objetos e o arduíno é a plataforma programável que vai controlar todo o sistema. O trabalho desenvolvido pelos dois, em que Cássio entra com a parte mais técnica e Gleicilene com a parte teórica, deverá resultar em artigo científico em que toda a discussão entre os dois dispositivos será relatada, seguindo da explicação do comportamento deles. Por exemplo, inicialmente pensaram no funcionamento como o sensor de ré, “mas já pensou em um ambiente com três ou quatro pessoas em movimento usando a luva e na confusão que seria para identificar os sons? Mudamos rapidamente e começamos a trabalhar no sentido que o dispositivo provoque uma vibração que se intensifica a partir da aproximação do objeto.” Como produto e plano de negócio Cássio afirma que se algo assim for colocado à venda, não apenas ajudará o deficiente visual a se locomover com mais segurança, mas se trata de um equipamento de custo muito baixo, acessível a qualquer bolso. Mas esse não é o objetivo do artigo.
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Acessibilidade
BENGALA SENSORIAL
PARA AUXILIO DE DEFICIENTES VISUAIS
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projeto dos alunos Vitor Augusto Santana Martins e João Vitor Alves Ferreira Martins, tio e sobrinho, um com 25 anos e outro com 23, cursando o 9º período de Engenharia Elétrica pode ter alguma semelhança com a luva, pelo menos os dois dispositivos pretendem dar mais segurança na locomoção do deficiente visual. A ideia de criar a bengala sensorial partiu da oficina realizada pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade do Uni-Anhanguera, que vedou os olhos de alguns alunos e os conduziram a um passeio pela instituição. “Aí pudemos sentir na pele as dificuldades da pessoa com deficiência visual”, comentam. O professor Romes Machado de Paula, orientador do trabalho, diz que “A utilização de ferramentas tecnológicas para auxiliar pessoas com variados graus de deficiência vem aumentando de uma forma notável, já que facilita a acessibilidade e deixa o usuário com maior independência. Sendo assim a bengala sensorial vêm para trazer segurança e confiabilidade para que deficientes visuais
possam executar suas tarefas do dia a dia com mais privacidade e independência”. A partir da premissa sobre acessibilidade e tecnologia, iniciou-se estudo do desenvolvimento do projeto da bengala sensorial ultrassônica, com circuito eletrônico embarcado de software livre em bengala convencional para deficientes visuais. O custo é acessível e garante grande autonomia, independência e segurança ao usuário do equipamento. A bengala con-
vencional foi escolhida por ser um objeto já conhecido pelos deficientes visuais e ser bastante leve e portátil. Para os alunos criar a bengala é fácil e simples. Eles usam inicialmente o arduíno como microcontrolador, e pretendem substituir, mais tarde por uma placa microcontrolada. “O desafio é justamente miniaturalizar o hardware para colocá-lo dentro da bengala tradicional, mas para o TCC o equipamento será colocado de fora da bengala”, explicam. Sensores instalados na bengala identificam objetos no caminho, e acionam motores que vibram em intensidade diferente, dependendo do grau de proximidade do obstáculo. Podem ler para cima (altura) ou para baixo. “A tecnologia assistiva é um conceito novo no Brasil em que a acessibilidade é o foco”. REVISTADIALOGUE | 9
artigo
PROF. M.SC. HENRIQUE LINHARES MELO Graduado em Engenharia pela UFG, com mestrado em Estruturas, integrante do grupo VDAC-GO (VANTs e Drones em Aplicações Civis e Comerciais do Estado de Goiás).
VISÃO COMPUTACIONAL
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ós humanos usamos nossos olhos e cérebros para ver, percebendo visualmente o mundo ao nosso redor. O objetivo da visão computacional é dar essa capacidade de percepção a uma máquina. A visão computacional extrai e analisa automaticamente informações úteis de uma imagem ou sequência de imagens. Um computador também pode ver coisas que não podemos, porém ele conta com múltiplos canais de percepção, o que significa que as máquinas têm mais recursos visuais do que nós. Devido a esse poder de ver sobre-humano, há um grande potencial para que a visão computacional tenha um impacto profundo em nossas vidas. Assim, medida que avança, a visão computacional tem o poder de remover algumas das dificuldades de nossas vidas para que possamos nos concentrar nas coisas que são importantes para nós. No local de trabalho, a visão computacional complementará o conhecimento humano e, em certo sentido, dará aos trabalhadores habilidades sobre-humanas; construir edifícios de maneira mais inteligente e eficiente e detectar defeitos visuais com maior precisão; realizar diagnósticos por análises de imagens obtidas por outros espectros: imagens térmicas, infravermelhas, magnéticas, ultrasom ou raios X de baixa potência. No mundo real, ou até mesmo no mundo virtual, a visão computacional poderá
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tirar algumas de nossas ansiedades sobre nossa segurança, gerenciando nosso tráfego ou percebendo se um vídeo postado por um amigo pode ser visto por uma criança. Desta forma, a visão computacional tem o potencial de mudar a maneira como vemos o mundo, permitindo que nos concentremos nas coisas que mais importam para nós. Mas o que é crucial é perceber que isso deteminará futuro dos computadores, que devem sair de seu formato estático e passarão a sair andando por aí. Assim, embora as aplicações da visão computacional sejam agora divertidas, no futuro, elas têm o potencial de otimizar muitos aspectos de nossas vidas e mudar o mundo como nós atualmente conhecemos. A visão computacional é um ramo da inteligência artificial e mudará a maneira como vemos o mundo, mas deve ser treinada para isso. Aqui no Uni-Anhanguera temos um grupo que estuda, pesquisa e arquiteta projetos para dar origem a ferramentas assistivas que auxiliem pessoas com deficiências visuais e ferramentas para reconhecimento de padrões, que permitirão maior mobilidade à dispositivos robóticos e drones. Este grupo é atualmente composto por alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, mas tem um potencial multidisciplinar muito maior.
Semana Jurídica
ANÁLISE ÉTICA, EQUILIBRADA E SENSATA
DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
S
ão quase 20 anos de história da Semana Jurídica, que avalizam a afirmação de ser um dos mais importantes eventos realizados pelo Centro Universitário de Goiás – Uni-Anhanguera e que o tempo e a credibilidade transformaram o melhor evento acadêmico- jurídico do Centro-Oeste. Nas primeiras edições, como é normal em tudo que é novo, houve dificuldades, sempre superadas pela aprovação e aceitação por parte do meio acadêmico e profissional. Neste ano a Semana Jurídica fez uma homenagem aos 30 anos da Constituição Brasileira, tema importante neste momento que o país atravessa por uma crise nas instituições, “e que exigiu da organização
cuidados redobrados, a partir da escolha dos nomes dos palestrantes, quando se procurou fazer uma interlocução entre as várias áreas do Direito”, explica a coordenadora do curso, professora Isivone Pereira Chaves. Apenas o Direito Previdenciário ficou de fora, por causa, justamente, da indefinição do assunto que não permite uma discussão imediata. A XIX Semana Jurídica, realizada entre os dias 15 e 17 de maio, lotou, durante os três dias, o Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções de Goiânia, contando, inclusive, com a presença de toda Reitoria do Uni-Anhanguera, além de alunos e professores do Curso de Direito não apenas da instituição, mas de outras Universidades. A
palestra magna foi proferida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e surpreendeu os presentes, não só pela conhecimento e coerência de sua fala em que abordou principalmente o equilíbrio entre os poderes, mas pela simpatia que demonstrou, deixando claro que sua participação era como professor e não como ministro. Também foram palestrantes, os doutrinadores: Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Irapuan Costa Júnior, Eugênio Pacelli de Oliveira, Rodolfo Pamplona Filho, Clever Vasconcelos e Luciano Martinez. O reitor, prof. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira, abriu a Semana Jurídica com as boas-vindas aos convidados em discurso consciente e de vanguarda.
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Semana Jurídica
O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO SUBMETE O ESTADO À LEI
A
doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro tem fã-clube no Uni-Anhanguera e foi entusiasticamente recebida por seu seguidores. Durante a XIX Semana Jurídica ela abordou o tema da “Constitucionalização do Direito Administrativo”. Atuante como profissional e cientista na área explica que o Direito Administrativo é um ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública. Por sua vez, a Administração Pública é a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico total ou parcialmente público, para a consecução de interesses coletivos. Conforme destaca a professora Di Pietro, a constitucionalização do Direito Administrativo teve início com a Constituição de 1934, fortaleceu-se consideravelmente com a Constituição de 1988 e foi reforçada por meio de suas Emendas Constitucionais. “É possível demonstrar pela leitura da atual Constituição brasileira a quantidade de matérias de Direito Administrativo hoje tratadas no âmbito constitucional. O sentido de constitucionalização do Direito Administrativo produziu reflexos intensos sobre o princípio da legalidade (que resultou consideravelmente ampliado) e a discricionariedade (que resultou consideravelmente reduzida”). A constitucionalização de princípios e valores passou a orientar a atuação dos três Poderes do Estado. Depois de um breve histórico das Constituições de 1891 e 1934 a palestrante falou sobre a Constituição de 1988 em que se optou pelo Estado Democrático de Direito, que tem uma concepção em que amplia o princípio da legalidade e a participação do cidadão na gestão e controle da administração pública. “O Estado Democrático de Direito pretende vincular a lei aos ideais de justiça, ou seja, submeter o Estado não apenas à lei em sentido puramente formal, mas ao Direito, abrangendo todos os valores inseridos expressa ou implicitamente na Constituição. Além disso, os artigos 1º a 4º e outros dispositivos esparsos contemplam inúmeros princípios e valores, como os da dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o da erradicação da pobreza, o da prevalência dos direitos humanos, o da moralidade, publicidade, impessoalidade, economicidade, eficiência, dentre outros”. Uma das características do Direito Administrativo, de acordo com a palestrante, é o fato de ser ele concretizador da Constituição, porque é por meio da legislação, doutrina e jurisprudência do Direito Administrativo que se dá efetividade a preceitos constitucionais. Quando o legislador se omite, a Constituição deixa de ser cumprida. 1 2 | REVISTADIALOGUE
EXERCER A LEI EXIGE AUTOCONTENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
O
prof. Dr. Alexandre de Moraes e também Ministro do Supremos Tribunal Federal surpreendeu o público presente na XIX Semana Jurídica do Uni-Anhanguera com uma leitura sensata da Constituição Brasileira, que hoje se encontra à mercê de interpretações, que ele chamou de ativismo jurídico. De acordo com o professor, no interstício da Constituição é possível mexer com algumas moléculas, mas nunca com as grandes massas, ou seja, não se pode ferir os cinco princípios dos quais se derivam todos os artigos. “Apenas nesse intervalo é possível alguma criação, um exercício de interpretação. Sempre se pode interpretar, se assim não fosse, os advogados e todo o poder judiciário seria prescindível. Bastaria jogar a lei num computador e criar os algorítmos que dariam as soluções, mas entendam: interpretar, não são excentricidades judiciais”. O ministro usou a metáfora de que não se pode jogar e ao mesmo tempo apitar o jogo, para explicar que quem quer ser agente político não pode exercer o poder moderador, sob risco de desequilibrar o sistema. Para ele, o enfraquecimento do Congresso criou um fenômeno novo no Brasil, o excesso de interpretação do Poder Judiciário. “Não é possível, nem desejável, apostar todas as fichas em um único poder, por não atender ao princípio do equilíbrio, que por sua vez, não tem nada a ver com corrupção. “O sonho de todos que vivem o Direito Constitucional é escrever sua própria Constituição, mas o caminho a ser seguido é bem claro e caberá ao STF valorizar o Legislativo garantindo as eleições”. O palestrante ainda falou sobre o excesso de processos, cerca de 60 mil por ano, que chegam ao STF por causa do desequilíbrio e que ao longo dos anos o STF foi acumulando para si todos os poderes passando a agir como corte de cassação ao se apropriar das funções dos outros poderes.
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Semana Jurídica
EM DEFESA DO
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Secretário de Estado da Segurança Pública e ex-governador de Goiás, Irapuan Costa Júnior fez palestra ilustrativa de todas as ferramentas e ações disponibilizadas para a população pela Secretaria de Segurança Pública e explicou que sua participação na Semana Jurídica era principalmente para transmitir sua experiência pessoal vivida com parlamentar constituinte, governador e como Secretário de Segurança Pública. O Secretário teve a preocupação de desmistificar a imagem da Polícia como protetora da elite e colocá-la mais próxima da comunidade, a partir dos programas exitosos adotados. De acordo com o Artigo 144 da Constituição Federal, “a Segurança Pública é dever do dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, e é exercida para 1 4 | REVISTADIALOGUE
ARMAMENTO
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, e nesse aspecto de direito e responsabilidade mostrou que a comunidade pode ajudar participando dos Conselhos de Segurança e levar os filhos pequenos para participar dos programas de bombeiro e policial mirins, “porque quem deve temer a polícia é o ladrão, o bandido, o traficante”. O Secretário defendeu o armamento para o cidadão de bem como um direito. “Quem tem integridade e preparo poderia ter uma arma em casa para defesa própria e de sua família, vez que um dos objetivos da sociedade é proteger os indivíduos no usufruto de seus direitos absolutos. Direitos que lhes foram investidos pelas leis imutáveis da natureza, que é o direito à vida”.
Assim sendo, “as legislações de controle de armas impostas pelo governo violam o direito natural das pessoas que teriam na preservação do direito à vida sua principal razão de ser.Embora esse argumento ético possa ser suficiente há ainda o fato de que o armamento da população a torna mais segura”, explicou.
BAIANO NÃO NASCE,
ESTREIA! J
uiz do Trabalho na Bahia, autor de vários livros, como os outros palestrantes, mas autor também de livros de poesia, o professor Rodolfo Pamplona Filho arrancou aplausos, com o público em pé, por vários minutos. O tema foi “Visão Geral da Codificação Civil na Constituição”, mas a maneira de abordar, o estilo descontraído e divertido de falar coisas sérias e fazer duras críticas, fez da Semana Jurídica mais que um momento de reflexão. Dividiu a palestra em partes como reflexões da centralidade do direito civil brasileiro, as codificações desde 1824 e as tentativas de sistematizações até a codificação de 2002. O que torna diferente a palestra do professor Pamplona é justamente a humanidade que imprime à sua fala, proveniente de sua história de vida. Formou-se com 23 anos e, quatro meses depois, era juiz do trabalho. Aos 32 anos de idade sofreu um infarto e isso o tornou consciente de sua finitude. Características ressaltadas pelo palestrante seguinte, Eugênio Pacelli, que disse ser o Pamplona “um poeta, um sábio, um humanista”. Impossível reproduzir em poucas linhas tudo que ele conseguiu transmitir. Depois de explicar o cenário colonial e o período pós-proclamação da República, basicamente mostrou que embora o Código Civil de 2016 fosse um “colosso”, bem construído, com linguagem de precisão tecnológica, o texto normativo criava excludentes e era carente de princípios e citou como absurdos a figura do filho bastardo, a mulher fora de sua autonomia, e a indissolubilidade do casamento que colocava a mulher desquitada marginalizada na sociedade, legitimava o assédio sexual, entre outras. O Código atual tenta corrigir muitos desses absurdos vez que se baseia em princípios como socialidade e alteridade. De todo seu discurso e experiência ele conclui que é preciso aprender a sentir a dor do outro e que a relação jurídica não pode se tornar uma relação de “nós e eles”. REVISTADIALOGUE | 15
Semana Jurídica
REGRAS ELEITORAIS
MUDAM A CADA DOIS ANOS
O
professor Clever Vasconcelos já havia publicado na Revista Dialogue (14ª Ed.) uma ideia do que seria sua a sua palestra neste ano em que as eleições movimentam boa parte das redes sociais. De acordo com ele a Constituição aborda o assunto nos artigos 14 a 17, em que trata das eleições e dos partidos políticos. As demais regras são provenientes do Código Eleitoral e algumas outras leis, a mais recente a Lei das Inelegibilidades (Ficha Limpa), “mas a cada dois anos temos eleições e uma reforma eleitora, que gera novas alterações”. Uma das novidades para as eleições a partir de 2020 é que não serão mais permitidas as coligações partidárias para as eleições proporcionais. Ele abordou alguns empecilhos que inviabilizariam as candidaturas avulsas para cargos eletivos, entre os quais o coeficiente partidário, mas defendeu a possibilidade para cargos majoritários. Além disso, abordou a questão da proporcionalidade de gênero, esclareceu que nos casos de homossexualismo ou transgêneros o que vale é o sexo que ele declara. Falou ainda da inconstitucionalidade do “candidato nato” e frisou a necessidade de que 1 6 | REVISTADIALOGUE
todos deverão se submeter à convenção. Para o professor Vasconcelos as regras da propaganda eleitoral, especialmente nas redes sociais exercem forte influência nos eleitores: “A propaganda eleitoral é permitida nas Redes Sociais desde que a página seja do candidato, e o impulsionamento, embora permitido, gera injustiça, favorecendo o candidato com mais dinheiro”. A respeito da curiosidade de muitosem saber se Lula pode ou não ser candidato nas próximas eleições, o professor CleverVasconcelos não foi conclusivo. Ateve-se a explicar que candidatos podem ser substitu-
ídos até 20 dias antes das eleições no primeiro turno, salvo em caso de morte e lembrou o caso de Eduardo Campos. “No segundo turno, entretanto, não pode ser substituído pelo vice, sendo obrigado por lei, a chamar o terceiro colocado”, comentou. De acordo com o palestrante, o Brasil não teve presidentes realmente representativos, uma vez que dos 150 milhões dos eleitores 25% não comparecem às urnas, 20% votam em branco ou nulo, sobrando 55% de votos válidos. Então um presidente pode se eleger com cerca de 27% a 30% da preferência do eleitorado brasileiro.
“SEM IGUALDADE,
NÃO HÁ
DEMOCRACIA”
O
doutrinador Eugênio Pacelli de Oliveira, seguiu na mesma linha do palestrante anterior, mais foi o mais duro entre todos os palestrantes e não poupou críticas muito bem argumentadas. “Nos 30 anos da Constituição há sim o que comemorar, mas há muito a se criticar, a começar pelo fato de que no Brasil não há Estado Democrático de Direito e que repetir palavras não muda a realidade, vez que tudo que define a nossa democracia é fantasia. Sem igualdade, não há democracia. O que temos é um projeto normativo e político”, afirmou logo no início de sua fala. “Direito não é literatura e a interpretação constitucional não pode partir das dificuldades operacionais”, disse ao abordar a questão da prisão em 2ª Instância, afirmando que o princípio jurídico lança a ideia, mas a abertura do princípio jamais deveria servir de álibi para o arbítrio. Pacelli foi contundente ao explicar que o Brasil vive um momento de grande tensão e o juiz se tornou a mais importante peça do cenário nesta época e “somente gado bate palmas para a ilicitude. Em tempos normais, o juiz Moro deveria ser suspenso, mas o Brasil aceita a ilegalidade quando se trata de atender seus interesses”. E foi mais longe, disse que o instituto da delação premiada não é de invalidade constitucional, “o que se vê é falta de ética e mau uso, porque as pessoas se guiam por sua própria visão penal”. Ele ainda falou da questão da atualização no Código Penal em função do tempo, conquistas que se processam, ainda que lentamente. O que seria considerado crime, como o pudor e o adultério, justificável no início do século XX, vai perdendo sua significação com o passar do tempo e passa a ser visto como natural nos dias atuais. REVISTADIALOGUE | 17
Semana Jurídica
“A CONSTITUIÇÃO CERTAMENTE NÃO É PERFEITA. ELA PRÓPRIA O CONFESSA, AO ADMITIR A REFORMA. QUANTO A ELA, DISCORDAR, SIM. DIVERGIR, SIM. DESCUMPRIR, JAMAIS. AFRONTÁ-LA, NUNCA.” (ULYSSES GUIMARÃES)
DIREITOS FUNDAMENTAIS DO TRABALHO
O
discurso histórico proferido pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Deputado Ulysses Guimarães, por ocasião da promulgação da Carta Magna, em outubro de 88, serviu de base e referência para a palestra do professor Luciano Martinez, que falou sobre os direitos fundamentais do trabalho e destacou distorções e injustiças. “A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos poderes, mudou restaurando a Federação, mudou quando quer mudar o homem em cidadão. E só é cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa. Num país de 30 milhões 401 analfabetos, afrontosos 25% da população, cabe advertir: a cidadania começa com o alfabeto”, disse Ulysses no início de seu discurso, mas para o professor Martinez, até hoje, não se chegou à sonhada nova ordem jurídica. Ao longo dos 30 anos da CF - que procurou corrigir desigualdades e iniquidades - muitos são os direitos que continuam a ser desrespeitados. O professor Martinez tomou como exemplo os trabalhadores domésticos que mesmo tendo conquistado, há pouco tempo, o direito de registro em carteira profissional, ainda não tem os mesmos direitos dos outros trabalhadores. “O seguro desemprego para o trabalhador doméstico é de no máximo três cotas e não ultrapassa a um salário mínimo, enquanto para os outros são cinco cotas podendo chegar a até R$ 3 mil.” A palestra ainda abordou aspectos como o direito à moradia, hoje considerado bem de família, e não pode mais ser penhorado para quitar dívidas trabalhistas com domésticas. Outro ponto de destaque na fala do professor Martinez foi sobre o direito da proteção do emprego e que também exigiu lei complementar, que tenta impedir as demissões arbitrárias e as despedidas discriminatórias, vez que o empregador terá que justificar o porquê – razões e virtudes – para o desligamento. Esse dispositivo protege, por exemplo, os trabalhadores soropositivos e outras situações similares. 1 8 | REVISTADIALOGUE
DERING ARTIGO | RENATO Doutorando em Letras e Linguística (UFG). Mestre em Letras (UFV) e pesquisador do grupo FORPROLL/CNPq/UFVJM. Professor Assistente do Uni-ANHANGUERA
Mundo velho está perdido
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mundo parece ter tido um leve “probleminha”, “cê acredita?”, sem querer ofender ou plagiar o MC Kevinho. Melhor começar o texto na defensiva, afinal, tudo o que eu disser será usado contra mim em qualquer lugar que eu for. Muitos acontecimentos rondam o Brasil nesses poucos séculos de existência – ainda somos bebês. Contudo, o que mais me chama a atenção é a “insapiência” humana. É de tremer nas bases quando passo na porta de um mercado, uma lanchonete, uma distribuidora de bebidas e o assunto é, por exemplo, política ou religião. Saio de mansinho, de ladinho, caladinho e com todos os “inhos” que me cabem. Não por não ter opinião, mas justamente por ter opinião de verdade. Veja só que esses dias, estava eu e uns amigos conversando sobre as paranoias dos sujeitos contemporâneos da modernidade líquida (licença poética de Hall e Baumann, por favor). Digo, eu, umas amigas e uns amigos (não quero ver xsfanáticxs de Butler e Beauvoir me perturbarem). Melhor... umas amigas, uns amigos e eu (não quero problemas com o pessoal da estilística também). Enfim, conversávamos sobre os rumos da literatura, enquanto arte e expressão do homem e de sua cultura (perdoe-me os colonialistas, descolonialistas, etc, etc, etc., não vou entrar em detalhes). A literatura deveria ser um prenúncio do novo, quase que como as Caravelas (perdoe-me historiadores)
ou a teoria do tudo (físicos, tenham piedade de mim). No entanto, o que vemos é um anúncio do “mal-feito feito” (licença, JK Rowling) e a falta de denúncias sociais. Tudo que deveria ser aceito, não é; tudo que não deveria ser aceito, é; tudo que não deveria existir, existe; tudo que não deveria existir, dissemina-se no mundo de maneira imensurável. “Ah, que saudade eu tenho da aurora da [...] vida [...] que os anos não trazem mais” (ABREU, 2004, s/p) (melhor referenciar, pois a ABNT virou lei). A discussão, como vocês podem perceber, não durou mais de 3 minutos, pois a cada segundo, tinha que pedir desculpas ou referenciar a alguém. Tinha que entender que minha liberdade de expressão virou sinônimo de agressão ao pensamento do outro, ainda que isso nunca tivesse acontecido. Realmente, mundo velho está perdido... mundo novo está perdido... eu me encontro perdido. E, nisso tudo, sabe o que eu peço? Um pouco de malandragem, pelo jeito sou criança e não conheço a verdade. Ou assim me querem.
PUBLICIDADE E PROPAGANDA Por: Prof.º Ms. Murilo Ferreira
EPPA 2018
A PUBLICIDADE
P
ublicidade 360º - As possibilidades da comunicação. Com esse tema, foi realizada a oitava edição do EPPA – Encontro de Publicidade e Propaganda do Uni-ANHANGUERA. O EPPA 2018 foi um sucesso com os alunos do curso e também com o público externo. Durante os três dias de evento, o público conheceu todas as vertentes do mercado publicitário, desmistificando o publicitário de agência, e mostrou que o mercado é bem mais amplo. No primeiro dia, a palestra inaugural ficou a cargo do Mark Arantes, da Garagem de Ideias, e do Rodrigo Oliveira, Mercado Hack. Eles falaram sobre os desafios de empreender no mercado publicitário e também de como vencer, trazendo novas ideias e novas propostas. O segundo dia foi dedicado aos Workshops de Marketing Emocial, com Carol Stecca e Wanessa Costa da Twodo; Storytelling, com Raquel de Paula; Audiovisual, com Thiago Thessari; e Rodada de Portfólio, com vários profissionais renomados da área avaliando o portfólio dos alunos. O terceiro e último dia contou com a mesa redonda sobre o Universo Digital. Pa2 0 | REVISTADIALOGUE
360º lestrantes renomados vieram compartilhar os seus conhecimentos com os alunos do curso. Estiveram presentes nessa mesa redonda Camila Carvalho, publicitária e proprietária da Cerveja Seresta; Gabriel Bontempo, gestor de e-commerce do Grupo MPL; e Evandro Duarte, site Enquanto isso em Goiás. Os profissionais falaram para os alunos como eles, publicitários, buscaram os vários caminhos para o sucesso nas suas respectivas carreiras, além de terem sorteados diversos brindes para o público. Sob a organização da Professora Tereza Yoshimura e dos alunos de sétimo e oitavo períodos de Publicidade e Propaganda, o EPPA 2018 cumpriu mais uma vez o seu objetivo principal, trazer discussões atuais e mais conhecimentos para os futuros publicitários do Uni-ANHANGUERA.
exposição
IÁS O G M E D C P OS ATLETAS E D S O N U L A R PO RETRATADOS DA N A G A P O R P E PUBLICIDADE
B
ção. em uma exposi uscar a inclusão riel to, os alunos Gab Com esse propos bliio, do curso de Pu Borges e IbrairJun a exanda, montaram cidade e Propag atletas PcD em ca Retratando os áfi gr to fo o çã si po ng Bougainville. Goiás, no Shoppi ping nos montada no shop ou fic o çã si po ex A é o resultado da maio de 2018, e de 21 e 20 as di o para o do ensaio realizad e a ic êm ad ac pesquisa alunos, que ão de Curso dos us cl on C de ho Trabal a Miranda. Professora Lucian la pe o ad nt ie or i fo dos na imentos adquiri ec nh co s do és “Atrav curso de Puafia dentro do gr to fo de a lin discip ssos renomados aganda e dos no op Pr e e ad id ic ol de bl este desafio em pr os om op pr s nó s, professore o pesquisarcussão do assunt pe re a bo a um r atingi s que represengoianos os atleta s ao ar tr os m e do rairJunio. sso país.” – diz Ib no e do ta es o ss tam o no m compar, os alunos pudera to en ev o te an ur D esses atletas, e ncias de retratar riê pe ex as r ha til o comse esforçam e sã es el to an qu o ar de mostr es. Além dos suas modalidad de ro nt de es nt pete os também shopping, os alun do es or id um ns co letas e os familiares dos at os s, ta le at os m recebera rso. professores do cu Conseguiram o de parabéns. “Os alunos estã nalismo, buscar o sensacio m se s ta le at os retratar independentee dedicação que, o rç fo es o m si mas os atletas devem D ou não, todos mente de ser Pc , coorder Murilo Ferreira so es of Pr o ta la ter.” – re nador do curso. foi enorme, a e da exposição O sucesso do tem ites para receberam conv já os un al os e tanto qu ngs da cidaem outros shoppi as afi gr to fo as r expo conhecimento letas PcD para re de, levando os at da vez maior. de um público ca
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CURTAS SEMANA DA FARMÁCIA, QUÍMICA E ENFERMAGEM
Alunos da Farmácia entusiasmados com seus produtos naturais
OS CURSOS DE FARMÁCIA, DE QUÍMICA E DE ENFERMAGEM, REALIZARAM SUAS SEMANAS ACADÊMICAS COM BASTANTE ENTUSIASMO. PALESTRAS E EXPOSIÇÕES, OFICINAS E MINICURSOS PROPORCIONARAM AOS ALUNOS E PROFESSORES OPORTUNIDADE ÍMPAR DE INTERAGIR COM PROFISSIONAIS E DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE, COMPARTILHANDO INFORMAÇÕES SOBRE TEMAS ATUAIS E DE INTERESSE ACADÊMICO.
Alunos do curso de Química na exposição da Semana de Farmácia
Palestra do Dr. Jeffchandler Belém de Oliveira do Cirucor – Centro de Cirurgia Cardíaca do Centro Oeste para alunos da Enfermagem
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S DE ARREPIAR
A Banda Marcial José Lobo fez enorme sucesso tocando dobrados e marchinhas sob a batuta do maestro Rainny Ribeiro, durante a Semana dos cursos de gestão.
SEMANA DE ADMINISTRAÇÃO A Semana de Administração é sempre uma oportunidade para alunos e egressos mostrarem suas competências. Apresentadores, palestrantes todos prata da casa. Mas também é momento de trocas de experiência com egressos e profissionais de sucesso.
CONSTRUMANAGER, O QUE É ISSO?
O professor José Ricardo Lerias Cosme tem se sentido orgulhoso com os desempenhos de seus alunos orientandos. O aluno Frank Conceição Araújo defendeu com brilhantismo o TCC em que desenvolveu o tema “Gerenciamento de Projetos Básicos e Executivos de Construção Civil por meio de Ferramenta Virtual”. Trata-se de uma ferramenta de Web “Plataformas Construmanager” que permite o gerenciamento das comunicações, desde o cadastro e controle das permissões à atualização nos documentos do projeto. A ferramenta ainda fornece relatórios de desempenho e análise financeira. Além do orientador, fizeram parte da banca as professoras Geisa Pires da Silva e Helena Bernardes Cortez.
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PROFª MS. ANA CÂNDIDA FRANCO Gestora da Uni-ANPEX Negócios Pesquisa e Extensão Coordenadora de Projetos Incubadora Aldeia Anhanguera Instrutora Master Mind
A IMPORTÂNCIA DA TOLERÂNCIA PARA UMA VIDA MELHOR
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ontinuando nossa conversa sobre “As Leis do Triunfo” de Napoleon Hill (1908-1928) vamos comentar a 15ª Lei a “Tolerância”, que segundo ele, é uma forma de evitar conflitos sociais, familiares e mundiais e consequentemente por meio dela, as guerras também podem ser evitadas. Para Hill (2015 pg. 611 ) a intolerância é uma forma de ignorância que precisa ser vencida pela pessoa que deseja sucesso duradouro, e é ela a causa principal de todas as guerras que travamos nesse mundo. Desintegra as forças organizadas da sociedade de milhares de formas e é uma barreira gigantesca que se opõe à paz. Existem várias formas de ser tolerante, porém a mais eficaz se resume em pensar mil vezes antes de desenvolver qualquer atitude impulsiva. O árduo exercício da tolerância, começa com a empatia, ou seja, a capacidade de nos vermos no lugar do outro, compreendendo e aceitando as diferenças. Respeitar o espaço do outro, aceitar que existem ideias diferentes da nossa e colocar a “inteligência emocional” em prol do entendimento, são formas de praticar a tolerância em nossa vida. É uma das virtudes que nos torna melhores pessoas, porque embora não se fale muito sobre isso, uma grande parte de nós seres humanos, arrependemo-nos de nossas atitudes impulsivas, seja por meio de gestos, palavras ou outra ação, demonstramos nossa intolerância com o outro e dessa forma, favorecemos a guerra seja em um relacionamento interpessoal, familiar ou profissional. Sabemos que nas relações familiares e sociais, residem a principal oportunidade de crescimento e maturidade de nossa personalidade e muitas vezes, é aí que praticamos a intolerância de forma mais acentuada. Segundo Hill (2015 pg.615), “ As dimensões e a forma do corpo, a cor da pele e dos olhos, o funcionamento dos órgãos vitais são resultado da hereditariedade física. São estáticos, fixos, não podem ser transformados, pois são resultado de 1 milhão de anos de evolução. Mas a parte mais importante do que somos é o resul-
tado da hereditariedade social e é adquirida no ambiente em que vivemos e da educação recebida na infância”. Dessa forma, a educação é o meio mais eficaz para promover a tolerância, pois por meio dela podemos aprender a gerir conflitos e a resolver situações conflituosas sem violência. De acordo com Hill (pag. 626) “Os que não querem a paz, são os que tiram proveito da guerra. Em número, essa classe constitui apenas um fragmento da potência mundial e poderia mesmo, ser varrida da face da Terra, como se não existisse, se a multidão dos que não querem a guerra se organizasse com o alto ideal da paz universal como seu objetivo principal”. Esse pesquisador visionário, conhecedor profundo da alma humana, dedicou sua pesquisa em prol de construir a paz universal e sempre acreditou que a paz pudesse ser uma construção e realidade mundial, Para vivermos melhor, em paz com nossa saúde física e mental, é necessário aceitar que somos diferentes e compreender que estamos em contínua e sucessiva aprendizagem e aperfeiçoamento e assim, tolerar os costumes e hábitos se torna fundamental no processo de conhecimento. De acordo com Freire (1998) considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, “é necessário que ocorra um equilíbrio entre os estudos, o crescimento da ciência da tecnologia, por um lado e das relações pessoais e interpessoais, por outro lado. Novas tecnologias podem servir como remédio ou como veneno, dependendo das mãos que as manipulam”. Porque em tudo, deve haver tolerância, lembrando, que ser tolerante não significa aceitar como verdade todo e qualquer ponto de vista, principalmente quando indigno ou injusto, nem mesmo desistir do seu próprio. Significa ter respeito e saber a hora de agir, para que não haja violência e para que a cultura da paz esteja presente em todas as nossas ações.
“ BASTA UM SEGUNDO PARA SE FAZER UMA CENSURA, MAS AQUELE QUE A RECEBE, PODE LEVAR A VIDA INTEIRA PARA ESQUECÊ-LA ”
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PEDAGOGIA
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE PEDAGOGIA NO UNI-ANHANGUERA
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curso de Pedagogia do Uni-ANHANGUERA, por meio do Laboratório de Práticas Pedagógicas (LPP), preza por uma formação humanística e ampla de seus futuros profissionais. Nesse primeiro semestre de 2018, o LPP, coordenado pela professora Patrícia Adorno e pelo professor Renato Dering, promoveu dois grandes eventos na área de educação, diversidade e inclusão. O Colóquio de Educação, Diversidade e Direitos Humanos, em sua segunda edição, refletiu sobre “Violência, Sociedade e Escola” e contou com a participação da Delegada Titular da Delegacia de Polícia da Criança e Adolescente, Paula Meotti, e da professora de Direito e advogada, Débora de Abreu M. dos Santos Martins.
O Colóquio também celebrou o Dia do Pedagogo, que é comemorado todo dia 20 de maio. O Ciclo de Palestras, que já parte para seu terceiro ano, discutiu sobre o Autismo. O evento contou com a presença da psicóloga Maria Paula Miranda Chaim, da Diretora da Associação de Pais e Amigos do Autista de Goiás – AMA, Silvana Modesto, e Júlia Pontel, que dividiram suas experiências e responderam a perguntas dos discentes.
JOGOS PARA DESENVOLVER HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
A
professora Liliane da Silva Chaves, da disciplina de Políticas Públicas Educacionais, desenvolve, em parceria com a ONG Aondê Educacional, o programa Conecturma: Uma metodologia inovadora de ensino com histórias e personagens envolventes em que se usa a tecnologia para o desenvolvimento de crianças de três a 11 anos para o aprendizado de língua portuguesa, matemática e competências. “Hoje é comprovado que os jogos interativos alcançam inferências de escrita e de leitura, mesmo onde há precariedade nas condições físicas”, comenta. Recentemente a equipe implantou o programa em escolas
do meio rural e quilombolas da Rede Estadual de Educação, por meio da Secretaria de Inclusão. “É um trabalho gratificante porque leva oportunidades onde as condições de sobrevivência são mínimas e traz de volta a esperança na educação como porta de saída”, continua. Esse tipo de experiência, conta a professora Liliane, faz perceber que não é necessário grandes laboratórios e espaços de alta tecnologia para ensinar as crianças. Com um notebook é possível dar a aula até embaixo de uma árvore. A metodologia não é invasiva e respeita a cultura do local. “Tivemos uma aluna que caminhava 40 minutos na mata para chegar até a escola e o trabalho pesado
que executava, as mãos calejadas, não permitiam que ela sentisse o “touch”. Outra reflexão da professora Liliane é que esse viés da forma plena leva à compreensão de que nem sempre é necessária uma escola de tempo integral para que a criança desenvolva suas habilidades e competências sócio-culturais. “Ajudamos a criar as condições para que cada criança possa construir o seu caminho, começando o seu projeto de vida” REVISTADIALOGUE | 25
EVENTO
FEMATEC MOBILIZA ALUNOS, PROFESSORES E CURIOSOS
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Feira de Engenharia, Meio Ambiente e Tecnologia – FEMATEC – acontece num único dia, mas movimento todo o campus do Uni-Anhanguera. Na verdade, o evento é subdividido em oito frentes, com mostras em variados focos na área de engenharia. Claro, o objetivo é levar os alunos a desenvolverem e apresentarem novas técnicas e conceitos que promovam a sustentabilidade e o com-
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promisso com um ambiente adequado, além de promover uma educação ampla e holística em relação à responsabilidade social. Alguns trabalhos selecionados para a Mostra de Iniciação Científica serão mostrados na próxima edição. O evento tem de tudo, Gincana de Matemática, Física e Química, Campanha de Arrecadação de Agasalhos e Roupas, Campanha de Arrecadação de Ração para Cães e Gatos Oficinas, e as
Exposições de Protótipos e Projetos Acadêmicos e de Tecnologias em Engenharia e Sustentabilidade. Neste ano o evento teve também a primeira mostra de Segurança do Trabalho com apresentação de rapel e equipamentos de proteção em altura. Mas ainda é a ponte de macarrão que mobilza a maior parte de curiosos. Os alunos constroem pontes com macarrão e ganha aquela que suportar mais peso.
VETERINÁRIA
PRONTA
A PRIMEIRA ETAPA DO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS VETERINÁRIAS O evento reuniu alunos, convidados e toda reitoria do Uni-Anhanguera
O
Uni-Anhanguera inaugurou as instalações do novo Laboratório de Práticas Veterinárias, que funciona como se fosse uma clínica para animais de pequeno porte. As novas instalações foram projetadas pelo Engenheiro João Jorge que procurou atender todas as especificações solicitadas pela coordenadora do Curso, profª Josefa Rocha. Uma das novidades é a torneira de pé. As aulas práticas desenvolvidas em laboratórios são excelentes para despertar o interesse dos alunos para o aprendizado, principalmente para aqueles que trabalham e chegam cansados em sala de aula. Para a professora Josefa “os primeiros períodos exigem em-
basamento geral no conhecimento sobre a composição e organização do corpo de diferentes espécies de animais, o que torna o aprendizado cansativo quando depende apenas da explanação do professor” A próxima etapa deverá contemplar os equipamentos, atendendo aos cronogramas pré-estabelecidos para não prejudicar o plano de ensino, o que está sendo rigorosamente cumprido pelo Departamento de Engenharia. REVISTADIALOGUE | 27
CURSOS TECNOLÓGICOS
A TEORIA VISTA NA PRATICA
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Semana dos Cursos Tecnológicos é o momento ideal para que os alunos coloquem em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula e unir a teoria à prática. Assim como na Fematec, vários eventos acontecem de forma simultânea. Oficinas de negócios em tecnologia em processos gerenciais, logística, gestão comercial, recursos humanos, com apresentação das empresas Unilog, Food Truco, Sra. Pamonha, Batata no Pote, Ark Steak House, In2 8 | REVISTADIALOGUE
novare, Makeup Studios e Escambo. Na XII Mostra de Segurança Pública teve apresentação de equipamentos e das ações integradas dos órgãos de segurança pública nas esferas municipais, estaduais e federais, propiciando a integração das instituições com a comunidade e universidade. A mostra surgiu da necessidade de expor as ações desenvolvidas no setor em prol da diminuição da violência, ao que se completa com a mostra de modalidades de Defesa Pessoal. Também foi realizada a Feira da Qua-
lidade de Vida em que foram organizados espaços para Saúde Ocupacional, Segurança do Trabalho, Estresse e Alimentação Saudável, procurando despertar de maneira muito prática e direta, que a qualidade de vida envolvida em um ambiente profissional está ligada ao total grau de satisfação de um empregado com relação às suas atividades diárias e também com o ambiente onde ele atua! O evento foi bastante animado com a presença da Banda Marcial José Lobo.
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PERFIL
s e d a d i n u t r opo
e d s í a p m O Brasil é u
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busca de novas oportunidades, geralmente, está no centro das motivações que levam as pessoas a saírem de seus países natal, mas não é o único motivo e as causas podem ser as mais diversas possíveis. Elindo Antônio Aurora Vingano e Daniel de Almeida Beto são dois angolanos que escolheram o Brasil para viver e estudar, mas não escolheram por acaso. Elindo já convivia com brasileiros no movimento religioso a que pertencia em Angola Jovens com uma Missão – JOCUM – e a ideia que eles passavam encantou Elindo, tanto em relação à beleza do país, como também pelo sentimento humanitário que os brasileiros demostravam. “Eles eram brancos, estudados, e se dedicavam aos idosos com muito mais entrega do que nós”. Daniel já estava no Brasil quando Elindo chegou. Embora fossem da mesma região, só se conheceram aqui. Ao contrário de Elindo, ele nunca sonhou em vir para o Brasil, estava muito ligado às notícias de violência, mas foi a porta que se abriu para ele, após a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em enfermagem. De qualquer forma, os dois agradecem a Deus pelas oportunidades. Daniel não realizou o seu sonho ainda, mas não perdeu a esperança, ele ainda quer fazer o curso superior de Enfermagem ou Medicina, para voltar para Angola. Começou o curso na Unicamp, depois foi para a PUC-GO, mas a dificuldade em se manter o fez parar e colocar os pés no chão. Veio para o Uni-Anhanguera, conseguiu bolsa da OVG e decidiu fazer Segurança Pública para conseguir um emprego melhor e poder pagar seus estudos. Elindo encontrou menos dificuldades, encontrou-se no curso de gestão em RH e trabalha no setor administrativo de uma seguradora de veículos. Está namorando, então não fala em voltar para Angola. Por intermédio da igreja está começando a se firmar também como palestrante. O que eles mais estranharam e se surpreenderam foi com a falta de educação da maioria dos jovens brasileiros. “Aqui não há respeito com os mais velhos. Os métodos são um pouco diferentes, lá há castigo e surra, mas aprendemos a respeitar não apenas pai e mãe, mas tios, irmãos, ou qualquer outra pessoa que seja mais velha que você. A educação (respeito) começa em casa e continua na escola. O professor é respeitado como se fosse o segundo pai, e os pais também respeitam o professor”. Na questão da instrução ele dizem não terem encontrado nenhuma dificuldade. “Em Angola aprendemos a tabuada até 12 e as avaliações nunca são em forma de teste, são questões que você tem que desenvolver raciocínio para responder”. Elindo e Daniel, os dois são artistas. Tocaram na aula inaugural dos cursos tecnológicos e pararam várias pessoas no pátio, enquanto tocavam e cantavam em umbundu para fazer a foto. Cantaram três músicas, a primeira pedia força a Deus para enfrentar as dificuldades da vida, e era bem animada, a segunda e a terceira falavam dos salmos, da segurança em Deus, que nada deixará faltar, mas soavam mais tristes, em ritmo mais lento. 3 0 | REVISTADIALOGUE
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ARTIGO |
PROFª MS. CAMILA ARANTES DE MELO Arquiteta e professora com mestrado em Projetos e Cidades. Síntese do discurso proferido na Colação de Grau da primeira turma de Arquitetura do Uni-Anhanguera, a qual foi madrinha da turma que teve maioria formada por mulheres.
O PODER DA MULHER NA ARQUITETURA
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Dia Nacional da Mulher é para muitos um dia de presentear mulheres, mas para quem batalha e conquista diariamente seu espaço no mercado de trabalho, é um dia de luta como um dia qualquer. O caminho é de espinhos, tortuoso. É abrir com unhas e dentes a trilha que para os homens é aberta com muito mais facilidade. Não será fácil, mas possível e necessário, porque depois de vocês outras mulheres virão. Digo isso porque a arquitetura, assim como as demais áreas da construção civil, é ainda dominada por homens. É comum ser tratada como menos capaz, sofrer desmoralização na obra e assédio sexual no local de trabalho. Escutei esses dias de um senhor no trânsito que meu problema é que eu era uma“mulher no volante”, pois digo a vocês que vai ter mulher no volante sim, e vai ter muita arquiteta na obra, no escritório, na construtora e na cidade, porque o lugar delas é onde elas conquistaram por direito. Vocês são mulheres extraordinárias! Reconheçam seu verdadeiro papel e saibam do seu valor, mas jamais tenham medo de não saber o suficiente, pois é disso que é feito um bom arquiteto, da busca eterna pelo conhecimento. Lembrem-se que o crescimento é o caminho, evitem pensar tanto no amanhã e busquem a construção do seu futuro a longo prazo, pois a vitória está na trajetória e não na linha de chegada. Ninguém aqui está rápido ou devagar demais, vocês estão no seu próprio tempo. Cheguei à conclusão de que quem faz arquitetura apenas por ambição desiste na primeira oportunidade, é preciso mais do que isso, é preciso amor e paixão pelo fazer arquitetônico para prosseguir. Sejam então apaixonadas pela arquitetura, pois ela cria através da arte de edificar espaços, novas paisagens, molda o comportamento e transforma a vida das pessoas, tornando-se assim, não só bela, mas magnífica. Tal como as obras de arte, os edifícios nos mostram como as pessoas enxergam o mundo a sua volta. E, assim, o homem construiu sua história, deixando impressa na cidade sua arte, através de obras que o tempo não apagou. Hoje, o nosso patrimônio. O arquiteto é então artista? De certa
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forma sim, mas isso não faz dele um Deus. É preciso humildade para construir e lidar diariamente com os sonhos de outras pessoas. É preciso que o artista coloque a problemática em primeiro lugar, pois em detrimento da opção estética, a arquitetura deve ser resposta materializada. Que vocês apreendam a instruir e a ter paciência, que possam mostrar para o mundo que nosso trabalho é muito mais do que se vê no showroom ou na mostra de decoração. Afinal de contas, a arquitetura não tem que ser complicada para ser boa, ela deve ser compreendida por todos e de fácil acesso. Lembrem-se: é preciso acreditar. Há quem diga que eu sonho alto demais, eu digo que ainda bem, pois eu aprendi com os meus alunos que é com sonhos e pedras que se constrói arquitetura, urbanismo e o futuro. É com esse amor pela profissão que peço que sigam os princípios que aprenderam na academia, sendo fiéis ao que construímos ao longo desses anos de formação, produzindo uma arquitetura de qualidade, coerente e democrática, pois é preciso lembrar que o arquiteto tem, antes de tudo, função social. Fernando Birri disse uma vez que a utopia está lá no horizonte, que ao aproximarmos dois passos, ela se afasta dois passos, que se caminharmos dez passos, o horizonte corre dez passos. Por mais que se caminhe, jamais se alcançará. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que a gente nunca deixe de caminhar. Muito obrigada pelo carinho. Agradeço imensamente pela oportunidade de ter participado de sua formação. Lembro-me de um professor na minha própria colação de grau dizer que o meu discurso era apaixonado e romântico demais, que com os anos eu iria me solidificar. Gostaria que ele estivesse aqui hoje para ver eu me derretendo novamente, porque quando vejo o que alcançamos juntos, sei que o caminho é certo, e que vocês estão prontas para trilha-lo. Vejo no brilho do olhar dessas novas arquitetas a vontade de mudança e de construção de um futuro melhor, conhecendo a capacidade de vocês, eu tenho certeza de que nossa cidade está em boas mãos.
BIBLIOTECA
Prof. Esp. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de Fotografia, Rádio e TV, e colaborador da biblioteca do Uni-Anhanguera.
Ilustração que remonta como eram guardados os papiros na biblioteca de Alexandria
A MÃE DE TODAS AS BIBLIOTECAS Nessa edição iriamos conhecer a nova biblioteca de Alexandria, inaugurada em 2002, no Egito. Entretanto, como não falar da primeira da biblioteca de Alexandria - uma das maiores e mais importantes bibliotecas do mundo?
E
sta biblioteca, inspiração para a construção da nova biblioteca, foi criada por volta de 283 a.C. durante o reinado de Ptolomeu II, na cidade Alexandria. A mesma chegou a reunir e guardar um patrimônio cultural e científico considerado o maior da Antiguidade. No início possuía um grande salão onde prateleiras eram construídas deacordo com o crescimento do acervo. Estudiosos e intelectuais que frequentavam a biblioteca chegavam a receber incentivos como moradia, alimentação e acreditem, salário e isenção de impostos. O bibliotecário chefe - nomeado pelo rei
- tinha a responsabilidade de formar um acervo com informações e conhecimento de todos os povos. Os demais bibliotecários – astrônomos, críticos textuais, filólogos, geólogos, historiadores, matemáticos, médicos e poetas – contribuíam na composição da coleção da biblioteca. Se a biblioteca de Alexandria teve grande importância na era antiga, o que teria acontecido para o seu sumiço sem deixar praticamente nenhum vestígio? Na tentativa de desvendar esse grande mistério surgiram várias teorias. Uma delas, é de que a biblioteca acabou sendo destruída por um incêndio em 48 a.C., período em que Júlio César
SERVIÇO
O ALUNO MATRICULADO NA UNI-ANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELO PORTAL.
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva
PERIÓDICOS: 131 títulos
ACERVO: 42.213 títulos
ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)
EXEMPLARES: 82.404
perseguia o seu inimigo Pompeu. Outra teoria, afirma que devido as invasões - saques e a falta de recursos para manter a biblioteca - fez com que o acervo que restava acabasse sendo utilizado como combustível nos fornos dos banhos termais. Curiosamente, os livros de Aristóteles foram salvos. A verdade é que são quase inexistentes os vestígios arqueológicos, causando uma perda enorme para a história da humanidade. Assim, na próxima edição, vamos falar do renascimento da biblioteca de Alexandria. Não deixe de visitar e conhecer a biblioteca do Uni-ANHANGUERA. Até a próxima!
ESTUDO EM GRUPO:
6 salas TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores
LOCAL: A biblioteca está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados)
REVISTADIALOGUE | 3 3
emfoco Prof. Waldenyr Martins de Sousa
VISITA IMPERIAL
O já tradicional “Arraiá do Improviso”, organizado pelo Prof. Pedro Abreu, movimentou mais uma vez o Campus Universitário – sempre com uma participação recorde de professores e acadêmicos.
FELICIDADE EM DOSE DUPLA O casal Loyane/Juliano Camargo (ele, do Time de Comunicação e Marketing Uni-ANHANGUERA) realizam duplamente um grande sonho: “estão grávidos” de gêmeos! Festa em famílias!
O QUE DEUS UNIU... Reverência ao amor no “Dia do SIM” do Professor José Ubiratan Costa Júnior à encantadora Lanny Carvalho.
“MÃE COM AÇÚCAR” 3 4 | REVISTADIALOGUE
Estreando em alto estilo como vovó, a Profa. Mayra Caiado Paranhos (Pró-Reitora de EAD) em pose especial com a pequena Manuela.
pequenas grandes notas...
O SHOW DO INTERVALO
Flagrante de passeio matinal do Prof Waldenyr Martins e Sra. Noélia Freitas Marques nos jardins do Palácio de Queluz, arredores de Lisboa.
ENCOMENDA RARA Ao pisar em Portugal, este professor recebeu uma incumbência do egresso Victor Hugo Agapito: encontrar “na terrinha” um exemplar da Obra Poética de Sophia de Mello BreynerAndresen, raridade no hemisfério sul. Missão dada, missão cumprida! PLUS ACADÊMICO Depois de uma longa jornada de estudos o Prof Danilo Magalhães (Pró-Reitor) qualifica-se a mais um título de mestrado. Enquanto isso, o Vice-Reitor, Prof Luiz Felipe Cândido de Oliveira, mergulha firme na última etapa do Doutorado em Educação. ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL I Caroline Fernandes e Mariane Lopes visitaram a Fundação Bradesco (Aparecida de Goiânia) levando subsídios aos alunos de ensino médio daquela instituição para escolha de suas carreiras, durante a Feira das Profissões. ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL II Na Feira das Profissões da Fundação Bradesco, o Prof. Sávio Santana foi muito aplaudido ao palestrar sobre o leque de carreiras possibilitado pela graduação em Direito e o excelente posicionamento do curso do Uni-ANHANGUERA no mercado. “EMBAIXADORA HONORÁRIA” Grande parte da família anhanguerina desembarcou em Nova Veneza para o tradicional festival gastronômico daquela cidade, a convite da eterna “Embaixadora Honorária” da cidade e uma das mulheres mais carismáticas da nossa sociedade, Ester Stival.
Saúde e paz... até a próxima edição!
03 a 08 Período para revisão de prova em sala de aula junto ao Professor 03 a 15/01/19 Realização da pré-matrícula para o 1º semestre de 2019 04 a 07 Realização das Atividades Substitutivas do NED-ED (T1-AV1 e AV2)* 05 a 07 Realização de 2ª chamada das Avaliações N2 08 Realização de 2ª chamada das Avaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância* 06 Vencimento da 1ª faixa de desconto da 6ª parcela do 2º semestre de 2018 10 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 6ª parcela do 2º semestre de 2018 10 Lançamentos de presenças/faltas referentes ao mês de novembro 14 Lançamentos de presenças/faltasreferentes ao mês de dezembro 14 Lançamentos de notas referentes asAvaliações N2 14 Entrega dos Resultados Finais à Secretaria Geral 25 Feriado – Natal 31 Vencimento da 6ª parcela do 2º semestre de 2018
SECRETÁRIA GERAL
01 a 12 Realização do T1 do NED-ASE* 02 Feriado – Finados 03 Recesso – Finados 05 a 09 e 17 Semana de Realização do Ciclo de Debates (Grupo II) do NUEaD - Disciplinas a Distância* 06 Vencimento da 1ª faixa de desconto da 5ª parcela do 2º semestre de 2018 10 Realização da 2ª chamada das Avaliações N1 do NUEaD – Disciplinas a Distância* 12 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 5ª parcela do 2º semestre de 2018 12 Lançamentos de presenças/faltas referentes ao mês de outubro 12 a 19 Avaliação Institucional – Comissão Própria de Avaliação 13 e 14 IX Convenção de Ensino, Pesquisa e Extensão – IX CEPEX 14 a 19 Realização da AV1 do NED-ED/ASE* 15 Feriado – Proclamação da República 19 a 23 Realização dasAvaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância* 23 a 30 Realização da AV2do NED-ASE* 26 a 29 Requerimento das atividades substitutivas do NED-ED (T1-AV1 e AV2)* 26 a 01/12 Realização das Avaliações N2 27 a 03/12 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N2 27 a 03/12 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância* 30 Vencimento da 5ª parcela do 2º semestre de 2018
REITOR
OUTUBRO
06 Recesso – Eleições 2018 08 Vencimento da 1ª faixa de desconto da4ª parcela do 2º semestre de 2018 08 a 11 e 19 Realização das Avaliações N1 do NU EaD – Disciplinas a Distância* 10 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 4ª parcela do 2º semestre de 2018 11 Lançamentos de presenças/faltas referentes ao mês de setembro 11 Lançamentos de notas N1 12 Feriado – Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil 13 Recesso 15 Recesso - Dia do Professor 16 a 23 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N1 do NUEaD - Disciplinas a Distância* 19 a 29 Realização da AV2 do NED-ED* 10 a 16 Realização da 2ª chamada das Avaliações N1 27 Feriado – Aniversário de Goiânia 31 Vencimento da 4ª parcela do 2º semestre de 2018
NOVEMBRO
28
Profa. Esp. Ronilda Moreira da Paz
06 07 08 10 11 12 21 a 01/10 17 a 22 27 a 03/10 28/09 a 08/10 28
Prof. Joveny S. Cândido de Oliveira J.M.,J.D.
Requerimento de Avaliação Curricular para todos os acadêmicos do penúltimo e último período (concluintes) de seus respectivos cursos em 2018/2 Vencimento da 1ª faixa de desconto da 3ª parcela do 2º semestre de 2018 Feriado – Independência do Brasil Recesso – Independência do Brasil Vencimento da 2ª faixa de desconto da 3ª parcela do 2º semestre de 2018 Dia do Advogado Lançamentos de presenças/faltas referentes ao mês de agosto Realização da AV1 do NED-ED* Semana de Realização do Ciclo de Debates (Grupo I) do NUEaD – Disciplinas a Distância* Realização das Avaliações N1 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N1 Data limite para requerimentos de trancamento de matrícula, desistência do curso (calouros) e cancelamento de contrato (veteranos) Vencimento da 3ª parcela do 2º semestre de 2018
TOTAL: 100 Dias letivos.
03 a 28
** ALPI E ALPII (Aperfeiçoamento de Língua Portuguesa – Básico e Avançado – Veja o calendário específico no site http://ead-anhanguera.com.br/).
Início das Atividades Acadêmicas com abertura oficial pelo Prof. Dr. Joveny Sebastião Candido de Oliveira – Magnifico Reitor Início das aulas Orientações para EaD – Disciplinas a Distância* - Visitas as salas de aulas Vencimento da 1ª faixa de desconto da 2ª parcela do 2º semestre de 2018 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 2ª parcela do 2º semestre de 2018 Semana Cultural do Calouro Aulas presenciais de capacitação em EaD - Disciplinas a Distância* Realização da T1 do NED-ED* Vencimento da 2ª parcela do 2º semestre de 2018
*Datas sujeitas à alteração pela Pró-Reitoria de EaD.
JULHO AGOSTO
01 02 02 a 17 06 10 13 a 17 13 a 24 24 a 03/09 31
SETEMBRO
Vencimento da 1ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2018 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2018 Realização de matrícula e alterações de matrícula Requerimento de dispensa de disciplina Analise de processos (Coordenação dos Cursos) Vencimento da 1ª parcela do 2º semestre de 2018
DEZEMBRO
CALENDÁRIO ACADÊMICO 2018/2 SECRETARIA GERAL
06 10 16 a 31/08 25 a 31 25 a 02/08 31