21ª Edição da Revista Dialogue, uma publicação da Uni-ANHANGUERA

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RETRANCA

2019 • ANO 4 • EDIÇÃO 21

Fake News O enfraquecimento das instituições

Educação Domiciliar Distanciada da realidade brasileira

EAD Promove atividades práticas e interativas

EDI ÇÕES O NLIN E:

Pitaia A exótica fruta da moda

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Índice Entrevista com a professora Camila Craveiro sobre os prejuízos provocados pelas Fake News

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Colégio Anhanguera realiza Feira Literária e incentiva leitura

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Marketing: novas ações movimentam a instituição

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15 Homeschooling A volta da antiga preceptoria Agronomia O cheiro de chuva, gosto de terra

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Marginal Botafogo no foco do TCC

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Cursos adotam metodologias ativas

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Expediente Reitor Prof. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira Vice-reitor Prof. Me Luiz Felipe Cândido de Oliveira Pró-Reitor de Economia e Finanças Prof. Me. Danilo Nogueira Magalhães Pró-Reitor de Comunicação e MKT Prof. Me. Geraldo Lucas Pró-Reitor de Graduação e Extensão Profª Dra. Isivone Pereira Chaves Pró-Reitora de Ensino a Distância Profª Me. Mayra Caiado Paranhos

REVISTA DIALOGUE

EaD a integração

a integração entre alunos e Instituição

34 Ficha Técnica

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Drª. Maria José Del Peloso Pró-Reitor de Cultura Prof. Me. Kleber Branquinho Adorno Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. Me. Valdir Mendonça Alves Secretária Geral Prof. Esp. Ronilda Moreira da Paz

DIALOGUE |

2019 – ANO 4 – EDIÇÃO 21

VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA Av. João Cândido de Oliveira, Nº 115, Cidade Jardim - Goiânia-GO - CEP: 74423-115 Tel.: 62 3246-1404 / 1437 - Fax: 3246-1444 Jornalista Responsável: Marley Costa Leite – DRT 217/JP Contato: 62 3246-1312 / marley.costa@anhanguera.edu.br Projeto Gráfico e Diagramação: Vinícius Alves Fotografia: Marley Costa Leite e Vinícius Alves Tiragem: 5.000 exemplares – distribuição gratuita Impressão: Flex Gráfica e Editora


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a edição passada falei rapidamente dos projetos pessoais que não podem ser relegados em função de contextos políticos nacionais. Hoje vou um pouco mais fundo. O ser humano é movido por sentimentos ambíguos e contraditórios, tanto e de tal forma, que o mundo parece ter apenas dois lados. Parece ser regra geral que a mola mestra da paz no mundo é o equilíbrio, entretanto, são tantos os pontos de vista que uma mesma afirmação pode ser compreendida de várias formas. Até as Escrituras Sagradas reforçam esse pensamento: “Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30; Lucas 11.23). Refletindo nessas palavras parece mesmo que o mundo só apresenta duas alternativas e, se

fizermos um retrospecto, perceberemos que essa dualidade permeia o mundo de nossa compreensão e se constitui no grande paradoxo a ser enfrentado na rotina dos dias. O Uni-Anhanguera optou por construir seus pilares nos princípios da Tradição, Ética, Trabalho e Conhecimento, isto implica a construção do ser humano integral. O ser humano, ao criar justificativas para sua conquista de liberdade, bloqueou seu acesso às regras e, em muitos casos, colocou-se em contraposição aos valores comuns. O homem se rende ao desejo pessoal de buscar vantagem pelo menor esforço e minimiza as regras da consciência coletiva: estacionar em vaga não permitida, dispensar uma nota fiscal para ter desconto no produto, ultrapassar um sinal vermelho no trânsito, pagar uma propina para não receber a multa, enfim, essas coisinhas bo-

PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

Graduado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - UniAnhanguera

bas – mesmo que elas acabem criando o caos. Pequenas regras quebradas de forma individual sustentam as colunas da desordem coletiva.A dualidade que dita as regras do mundo só pode ser vencida por um caminho alternativo, o caminho do meio, do justo, do que transforma o radicalmente certo e errado em uma nova unidade, que não sobrepõe o desejo individual ao coletivo. Adotar o comportamento passivo significa estar de um lado em que apenas se recebe – coisas boas e/ou ruins – sem que, entretanto, seja possível promover qualquer mudança no que se tem ao redor. A vida, por sua vez, é feita de movimento, ação, atividade. Reconhecer os dois lados e saber que podemos nos posicionar ora de um, ora de outro, é sensato e saudável. À medida que aprendemos a beber na

DIALOGUE COM O REITOR

O mundo não está dividido em apenas dois lados

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fonte do conhecimento, nossos pensamentos passam a ser naturalmente construtivos e não precisamos de estímulos externos para manter o ânimo elevado que brota de dentro de nós. Somos então, uma fonte de otimismo realista – vez que não precisamos perder o senso crítico, de fundamental importância para o discernimento e consciência de que um reino dividido contra si mesmo é devastador, mas teremos sempre o oásis do saber para nos reabastecer de esperança.

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ENTREVISTA 4

Crise nas instituições é campo fértil para A professora Camila Craveiro Queiroz deixou a coordenação do curso de Publicidade e Propaganda para fazer doutorado em Portugal. Voltou antes do esperado por estar grávida do lindo Benjamin – uma homenagem ao historiador inglês Walter Benjamin –mas com o título de doutora em Ciência da Comunicação pela Universidade do Minho. Em sua tese ela trabalhou os Estereótipos da Representação da Migrante Brasileira em Portugal, além da pesquisa, a professora sentiu na pele o que é ser migrante por lá e teve que mostrar muita competência para que a respeitassem academicamente.

A “As pessoas lêem cada vez menos e interpretam cada vez pior” REVISTA DIALOGUE

professora Camila voltou para o Brasil e encontrou um cenário bem diferente daquele que deixou, principalmente, no que diz respeito às mídias e à falta de informação, ou pela falta de credibilidade naquilo que é divulgado. É um tempo de Fake News, que encontra espaço para acontecer e viralizar porque há crise nas instituições, no governo, no judiciário, na mídia e principalmente com o jornalista. E foi sobre fake news que conversamos com ela, uma palavra polissêmica que não pode

ser apenas traduzida como notícia falsa, mas que vai muito além. “Na verdade é deixar de buscar a verdade objetiva e factual e escolher acreditar naquilo que confirma suas crenças pessoais” É claro que isso depende do discursante, quanto maior é a proximidade/afinidade com o discursante, maior é a possibilidade que se acredite nele, seja um representante político, um amigo e até mesmo pelo WhatsApp, tudo é suficiente para validar o que se diz, sem a necessidade de buscar a verdade.


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Ao mesmo tempo em que as mídias sociais trazem vantagens em termos de tempo e espaço, favorece e reforça o pensamento de Humberto Eco de que a internet deu voz aos idiotas. Um espaço que seria democraticamente dividido, mas que a fala de um especialista tem o mesmo peso de um cidadão que nunca estudou sobre o assunto. “A comunicação está aberta, é fluida e de mão dupla, enquanto o legado da tradição do saber e do conhecimento está sendo relegado a um plano de esquecimento”.

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ENTREVISTA

Futuro incerto

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Ao se analisar o contexto internacional a professora Camila não se mostra otimista. Dentro do conceito da pós-verdade – fake news o termo que ganhou popularidade em 2016 e foi escolhido como o termo do ano pela Oxford – essa relativização da verdade foi utilizada em dois grandes acontecimentos: a eleição do Trump nos Estados Unidos e o plebiscito do Brexit, ambos marcados pela disseminação de notícias falsas nas mídias sociais, denúncias infundadas e mentiras por candidatos ou figuras-chave de campanha “ E isso pode ser visto também no Brasil nas últimas eleições e não dá para ser otimista quando se percebe que grande parte da população escolhe ser alienada. Muitos reproduzem um discurso que não é verdade e muitos até sabem que é uma mentira, mas batem no peito orgulhosos de sua ignorância”.

De acordo com a professora Camil a a própria estrutu ração da notícia, seguindo a pirâm ide invertida, favo rece a pouca leitura e a manipulação d a verdade “e este é um fenômeno das novas tecnologias da comunicação , dos posts com títulos tendenciosos, cr iados apenas para gera r clicks”.

Trabalho de formiguinha Qual o espaço que temos para a valorização do conhecimento, do saber e uma mudança de contexto? Questiona a professora. “Como professora de marketing político procuro trazer para a sala de aula o que considero ético e correto, mas ainda assim sou questionada e confrontada com Fake News. Mostro as fontes, o caminho da pesquisa, mas infelizmente não posso escolher pelo aluno. Além disso, hoje tudo

passa por “doutrinação e ideologia”, a questão é: qual a ideologia que se quer combater? E qual a que se quer colocar no lugar?Ninguém vive sem ter uma ideologia. Em sala a gente procura ser o mais técnica possível, evitar a polarização e buscar uma terceira via. Mas não vou trabalhar em cima de Fake News nem premiar com notas o aluno que se vale dela, conclui.


ARTIGO

Prof. Murilo Parreira Leal

Engenheiro Eletricista formado pela UFG, Mestre em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP, Autor do livro “Lógica Matemática e Inteligência Artificial” e Sócio-proprietário do The Dark Side Rock Bar

Núcleo de Robótica

integra normas internacionais mentação; ISA 99 – Segurança cibernética para sistemas de supervisão e controle e ISA 101 – Interface Homem-Máquina são referências para profissionais que atuam na área de automação. participaram do “Campus Party Brasil”, principal evento de internet e tecnologia do Brasil.

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Núcleo de Robótica do Uni-Anhanguera, criado com o objetivo de criar linhas de pesquisa em áreas que são ênfases do curso de Engenharia Elétrica do Uni-Anhanguera, reúne alunos numa Seção Estudantil da ISA (International Society of Automation), com resultados excelentes. Trabalhando de forma praticamente autônoma, utilizando pouco suporte dos professores, o núcleo já angariou vários prêmios em competições regionais e nacionais. Recentemente, alunos deste núcleo

A Seção Estudantil da ISA pretende reunir alunos, professores e profissionais em reuniões mensais sobre Automação no Uni-Anhanguera. Será possível também, acesso ao acervo de normas da ISA através da associação de alunos por preço extremamente reduzido. Esse preço diferenciado será mantido até um ano após a formatura do aluno. As normas ISA 5.1 – Simbologia e Terminologia de Instru-

Ainda com objetivo de trazer as melhores práticas do mercado de trabalho em Engenharia Elétrica, estamos criando metodologia de trabalho junto à Uni-Anpex (OSCIP associada à Uni-Anhanguera), a fim de possibilitar a elaboração de projetos, execução de serviços e prestação de consultorias em Engenharia Elétrica para pessoas físicas e jurídicas da comunidade, utilizando incentivos fiscais. Professores e alunos poderão compor as equipespara esses projetos, utilizando a experiência prática do corpo docente deste curso.

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Depois da nota 4 do Enade,

planos ambiciosos para o futuro foram lançados por meio do trabalho incansável da coordenação e professores do curso.

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FEIRA LITERÁRIA 8

Interlocução constante com

arte e protagonismo

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Colégio Anhanguera proporcionou experiência única, sensível, colaborativa, alegre e informal ao realizar a Feira Literária, um encontro singular entre o autor e o aluno, entre o livro e a vivência. Difícil reproduzir em palavras o que se percebeu entre os alunos participantes: provocativa, viva, educativa, alegre. A qualidade dos trabalhos, a interação e o envolvimento dos alunos foi excelente. A presença do poeta e escritor Gabriel Nascente – candidato

a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras – despertou nos alunos curiosidade, admiração e o poeta foi tratado como estrela da festa, posando para selfies e sendo solicitado a recitar seus poemas. Os escritores goianos foram lembrados, estudados e apresentados com esmero e dedicação. As representações da Casa de Cora Coralina, Painel Hugo de Carvalho Ramos, o imortal Bernardo Élis, a audaciosa Rosarita Fleury, a emblemática Maria do Rosário Cassimiro, foram pontos de atração.

Literatura não é só técnica, é arte, atividade criadora que utiliza a linguagem para entrar no fantástico domínio da imaginação. A feira é uma oportunidade para mergulhar em livros e encontrar personagens inesquecíveis.

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PROJETO 10

Conhecendo o Uni-Anhanguera

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oordenada por Mariane Lopes, com colaboração de Caroline Fernandes e apoio de todo o time do Marketing, dois eventos marcaram o “Projeto Conhecendo o Uni-Anhanguera: seus espaços e saberes”. O primeiro foi a visita de 50 alunos do Colégio Castelo Branco que puderam não apenas conhecer as instalações da instituição, mas também terem aulas experimentais nos laboratórios Multidisciplinar e de Microscopia, ministradas pelos próprios professores do colégio. Os alunos também puderam conhecer o Laboratório de co-working e saber um pouco mais a respeito dos cursos de Tecnologia e sobre a Incubadora Aldeia Anhanguera. Outro ponto de parada foi o

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Núcleo de Práticas Contábeis, recebidos (e contagiados) pela professora Ionara.

participante que atraiu a atenção de todos. A distribuição de brindes marcou o final da visita.

No Auditório Lavoisier o professor Sávio César Santana fez a apresentação institucional que deixou os alunos encantados por sua forma envolvente e

O outro evento envolveu cerca de 200 alunos do Centro de Educação em Período Integral Sudoeste, do 1º ao 3º ano, que vieram acompanhados por


FOTOS: LUCAS DIENER/CASTELLI EVENTOS E FORMATURAS

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professores, e fizeram um giro por toda instituição passando pelos laboratórios de Anatomia, Microscopia, Enfermagem, Robótica e Automação, Aldeia Anhanguera, Museu e Herbário, Laboratório de Plástica, Laboratórios da Engenharia Civil e Núcleo de Práticas Jurídicas. Em todos eles os alunos foram atendidos pelos técnicos dos laboratórios e coordenadores dos cursos.

Sob o tema “Deus ajuda quem senta e estuda”, os coordenadores dos cursos de Administração, Pedagogia e Publicidade e Propaganda proferiram palestras, coordenaram atividades e dinâmicas de grupos, além de sorteios e distribuição de brindes. Os times de Futsal e Vôlei foram brindados com 60 coletes com logos impressas.

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ALUNOS NOVOS 12

A expectativa de viver um ambiente acadêmico

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air do Ensino Médio e entrar para uma universidade é um momento único e especial que, de certa forma, representa a passagem da adolescência para a vida adulta. Alguns passam por esse portal muito jovens, quase crianças, mas em todos pode-se perceber o sentimento de mudança, que uns encaram com coragem, outros com receio. Além das expectativas dos pais, será que esses alunos tem alguma expectativa em relação à instituição que escolheram? O que o futuro reserva para eles?

São 17 horas, o som do piano instalado no hall mostra que quem está tocando sabe o que está fazendo, tem noções firmes de música e dedilha as teclas com certa segurança, embora esteja visivelmente brincando e se exibindo para alguns colegas. É Isaías Alves de Almeida Júnior, um jovem de 17 anos, vindo do interior (Palmeiras de Goiás), onde cursou uma escola militar. Isaías está encantado com o que encontrou. “Se eu tinha expectativas, a realidade superou todas, que nem me lembro

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Exigência e ansiedade Victor Vigilato Santos, do curso de Veterinária, veio transferido de São Luiz de Montes Belos. Não sabia que o Uni-Anhanguera tinha o curso e transferir-se ficou mais barato que se manter lá e tudo conspirou a favor, até a bolsa de estudos. O primeiro impacto que teve foi perceber que o Uni-Anhanguera exigia mais do aluno e teve que pegar firme nos estudos. Para Victor a estrutura do Uni-Anhanguera não deixa nada a desejar; “os professores são bons, as carteiras são confortáveis, a climatização das salas deixa a gente confortável, o portal é fácil de mexer”. Só uma coisa ainda o incomoda, a ansiedade para começar a estudar animais de grande porte.

quais eram. Gosto de tudo que encontrei aqui, já andei olhando alguns laboratórios de esqueletos, biblioteca, laboratório de informática, e estou surpreso. Aqui tem tudo: até piano!”. Da catraca ao atendimento ele não encontra nada para reclamar, já fez amizade com oito ou dez alunos, mas tem dado alguns curtos circuitos com o portal. “Ainda não mexi muito, mas tem hora que ele não me atende como eu gostaria. Vou ter que aprender a lidar melhor com ele”, comenta se divertindo.

Na contramão da maioria Mariana Falone, do curso de Engenharia Civil, sabe muito bem o que quer de uma universidade. Filha de professores, cursou o segundo grau no Instituto Federal de Goiás, onde fez o curso de técnico em edificação. “Sempre houve para mim esse ambiente acadêmico. Vivi o IFG como se fosse uma faculdade,

participava de viagens, congressos, pesquisas e, especialmente desenvolvi o pensamento crítico”. É nesse viés de pensamento crítico que ela se diz fruto da redemocratização do ensino e não se satisfaz em apenas aprender o ponto de vista técnico da profissão, ela precisa do tripé ensino, pesquisa e extensão para se sentir universitária.

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Mariana acha o Uni-Anhanguera uma boa instituição, com professores competentes e qualificados, ambiente acolhedor, não conhece ainda todos os laboratórios e anda pouco pelas instalações, mas sabe que vai encontrar tudo o que precisar no aspecto estrutural, “por isso minha expectativa é voltada para a formação em uma faculdade de pessoas, em um espaço para debate, na educação como agente de transformação da sociedade paralelo ao crescimento profissional”.

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ARTIGO

Profª Ms. Ana Cândida Franco

Coordenadora dos Cursos de Tecnologia / Coordenadora de Projetos Incubadora Aldeia Anhanguera / Instrutora Master Mind

Iniciativa e liderança a trilha da competência

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niciativa e liderança é a quinta (5ª) Lei do Triunfoque,de acordo com Napoleon Hill (1908-1928), são características indispensáveis para alcançar um objetivo principal bem definido, sem elas, nenhuma pessoa conhecerá o sucesso, nem faz mais que o combinado em nenhum segmento da vida.

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O sucesso é atingido quando cada passo em direção a ele, for trilhado com iniciativa e liderança. Para Hill iniciativa, é a qualidade excepcionalmente rara que incita, ou antes, impele a pessoa a fazer o que é preciso, sem ser necessário que alguém lhe ordene. A iniciativa é base para a liderança, é o poder que começa uma ação, é a coragem para agir por conta própria. A Liderança começa com a iniciativa e o compromisso de liderar escolhas e a própria vida, por isso, a importância de primeiramenteser líder desimesmo, ter confiança em si mesmo,dessa forma, para ser um líder é preciso desenvolver a iniciativa.

Nós, seres humanos, estamos classificados em duas categorias: líderes e seguidores.É extremamente importante nos posicionarmos em qual delas estamos. Uma vez que essa escolha seja feita, devemos nos preparar para

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“Lembremo-nos de que nosso único limite é aquele que fixamos na mente”

o que virá. Um dospontos interessantes entre tantos, na pesquisa realizada porHill, da qual resultou as Leis do Triunfo, foi o de que todos os entrevistados tinham um perfil de líder e não de seguidor.Todos tomaram a iniciativa de assumir o controle de suas próprias vidas, de empreender, de buscar novos horizontes e levar com eles outras pessoas nesse caminho.

iniciativa e a liderança – coragem física – que é enfrentar o medo e coragem moral – que é a força de caráter a firmeza de espírito; ter iniciativa para agir sem esperar alguém mandar;encarar o trabalho duro com responsabilidade,persistência e determinação;conhecer seus liderados, saber com precisão o que pode esperar de cada um, entre outros.

Um dos maiores desafios do líder está em fazer com que os liderados queiram fazer o que é preciso e de boa vontade.

Durante a segunda guerra mundial, o Major C.A. Bach, fez um discurso em uma formatura de cadetes americanose duasde suas frases mais marcantes mencionadas nesse evento foram: “Nunca devem pedir a um de seus soldados, para empreender o que não serão capazes de empreender”,e a outra, “Pode-se dominar um exército, conhecendo a alma dos seus soldados (pag. 244)”. Aprender, entender, compreender e refletir sobre a dinâmica do comportamento humano, deve ser um dos principaisinteresse e estudo daqueles que exercem liderança.

Para o desafiode desenvolver iniciativa e liderança, Hill menciona algumasqualidades necessárias: formar o hábito de, após recolher e organizar todos os fatos disponíveis em uma situaçãotomar decisões rápidas e firmes;ser proativo e se antecipar aos problemas; ter coragem de propor melhorias – lembrando que coragem é a qualidade essencial da qual dependem a

Aquilo que dermos ao mundo receberemos de volta; esses novos tempos tem necessidade de uma liderança cooperativa e inovadora; é preciso liderar a adversidade a intolerância, a multiplicidade, os conflitos, a desilusão e a velocidade das mudanças. O líder, então, passa a sero condutor de pessoas, que com inciativa e corageminova projetose celebra a vida.


Agenda pode impactar o direito à Educação

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presidente Jair Bolsonaro assinou no dia 11 de abril o projeto de lei que regula a educação domiciliar de crianças e adolescentes, prática conhecida como homeschooling. Segundo o Palácio do Planalto, o texto traz os requisitos mínimos que os pais ou responsáveis legais deverão cumprir para exercer essa opção, tais como o cadastro em plataforma a ser oferecida pelo Ministério da Educação (MEC) e a possibilidade de avaliação. Desde 2010 um grupo de famílias se organizaram em uma

O texto traz os requisitos mínimos que os pais ou responsáveis legais deverão cumprir para exercer essa opção. Associação Nacional de Educação Domiciliar – Aned – e trabalham no sentido de promover a defesa do direito da família à Educação Domiciliar no Brasil, com representação coletiva

dos seus associados junto às autoridades, aos órgãos e entidades pertinentes. Além disso promovem palestras, simpósios, seminários, debates, audiências públicas, sempre no sentido de demonstrar ser essa a saída e solução para a educação no Brasil. A favor da Educação Domiciliar ressaltam três pontos: A possibilidade de educação integral, em todos os aspectos; a educação em todo o tempo e o treinamento para o aprendizado, em que os pais não precisam saber tudo, mas se anteciparem aos filhos e os conduzir para a pesquisa.

PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO

DOMICILIAR

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PEDAGOGIA 16

O cenário brasileiro O Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD – é o oitavo país no ranking do analfabetismo adulto, ganhando até do Congo, e tem hoje cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler, número que representa 8% da população, mas que, no Nordeste chega a 28%. Para estes, a educação domiciliar é no mínimo, antidemocrática e temerária, Há que se registrar também que esses índices no Brasil vêm caindo desde o ano 2001 e que entre 2004 e 2015 há um crescimento de 20% na escolaridade média acima de 10 anos. Dayane dos Santos cursa o 3º período de Pedagogia, é casada e mãe de dois filhos, um de 13 e outro de nove anos. Para ela o projeto é excludente e dá a ideia de uma educação privilegiada que favorece aqueles que estão estruturados e questiona como o trabalhador – pai e mãe – vai conseguir tempo para ensinar tudo ao filho. Outro ponto que ela questiona é a socialização que, segundo ela, é o que pre-

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A realidade brasileira está distante do que seria o ideal, no entanto, ninguém melhor para refletir sobre o projeto de lei que pessoas que estão sendo preparadas para ensinar. para a pessoa para enfrentar os desafios de um mundo fora dos limites familiares. Será que essa criança saberá lidar com os conflitos? Será que essa criança não será narcisista e egocêntrica? Dayane também chama a atenção para o fato de que a célula matriz da família está mudando sem que seja alterado o conceito e a importância da família na for-

mação de seus filhos, mas para entender todo o processo, é preciso se adequar, conviver, participar e compreender essas transformações. A professora Diane Marci, coordenadora do curso, na aula magna deste semestre afirmou que as mudanças sociais solicitam pessoas habilitadas para entender as mudanças e que sejam construtores de novos saberes, de forma a intervir no cenário com uma educação inclusiva. Naiara Oliveira dos Santos Araújo, estudante de pedagogia do 7º semestre, casada e ainda sem filhos, concorda que o isolamento da criança poderá trazer prejuízos para a socialização. “Existem regras comuns para se viver em coletividade e no ambiente escolar não se ensina só o conteúdo. Os problemas da convivência, do preconceito, do bullying vão aparecendo e precisam ser enfrentados com olhos no futuro, o que não se consegue vivendo em uma bolha”.


Educação é um dever do Estado e da Família Que aspecto da educação domiciliar será tratado nessa entrevista, perguntou-se Amanda Marinho Melo – divorciada e mãe, também aluna do 7º período de Pedagogia – antes de dar a entrevista, então ela leu muito sobre o assunto para poder chegar com uma opinião formada. A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação foram suas primeiras leituras. Educação é um dever do Estado e da Família, diz a Constituição. “Os pais se responsabilizariam em ensinar valores, costumes, hábitos, moral e crenças. A outra parte, a educação acadêmica ou instrução formal, ficaria a cargo das escolas. Pela LDB crianças de 6 a 14 anos tem que ser matriculadas em escolas, então o mínimo a se dizer é que seria ilegal”. Aman-

Amanda Marinho e Naiara Oliveira, alunas do 7º período de Pedagogia

A escola mantém crianças em situação de risco longe do contato com o tráfico, trabalho infantil e exploração sexual. da foi mais longe. Pesquisou a homeschooling. Viu vantagens e desvantagens, algumas já levantadas por suas colegas na entrevista, mas aponta principalmente para a realidade do cenário brasileiro, com o número de analfabetos e semi-analfabetos: “a prática é exclusiva de famílias que detêm recursos financeiros e intelectuais. Somente as classes mais abastadas teriam condições de prestar educação de qualidade em casa

ou possibilidade de contratar professores particulares”. Amanda acha mais inteligente fortalecer o que já existe a procurar metodologias que favoreçam a desigualdade, mas admite que há casos específicos que, com boa fiscalização poderiam funcionar, como entre crianças hospitalizadas, circenses, indígenas e quilombolas, “ainda assim o risco de haver lacunas na aprendizagem é muito grande”.

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AGRONOMIA

Pitaia A estrela do jardim exótico 18

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A fruta é exótica e por se constituir em fonte inesgotável de nutrientes para o organismo humano, tornou-se a fruta da moda. De paladar agradável, levemente adocicado, e muito bonita de se ver com cores fortes e contrastantes, a pitaia apresenta ações benéficas em quem sofre de gastrite, ajuda a reduzir os níveis de colesterol, diminui a pressão arterial, ajuda na prevenção de câncer de cólon e nos problemas renais

O

s alunos da disciplina Fruticultura, do curso de Agronomia do Uni-Anhanguera, fizeram uma visita técnica a fazenda produtora de pitaia. O proprietário Ailton Gasparini apostou no cultivo da fruta, bem antes dela se tornar moda e hoje já está com 8 mil pés plantados e pretende chegar aos 12 mil, com produção de 8 toneladas por hectare. O custo, segundo o produtor é alto, a receita é demorada, e o resultado só se chega a conhecer depois de três anos. As plantas vivem em média 20 anos.

A pitaia (ou pitaya), é o fruto de espécie de cactos (epífitos dos gêneros Hylocereus e Selenicereus) e possui algumas variações na aparência, as mais comuns tem casca e polpa vermelhas ou casca vermelha e polpa branca. Mais rara e de cultivo mais difícil é a de casca amarela com espinhos e polpa branca, que não se produz em Goiás porque precisa de clima frio. “Temos alguns pés na fazenda por curiosidade, mas eles acabam morrendo com três anos”, comenta.


Mão-de-obra e mercado Gasparini contou para os alunos sobre as maiores dificuldades encontradas na cultura da pitaia e a primeira delas é a dificuldade em encontrar mão-de-obra que conheça a cultura da pitaia, mas além disso, por não conhecerem o manejo dificilmente aceitam seguir as orientações do produtor, que além de tudo é um estudioso da fruta. Praticamente a pitaia produz de dezembro a abril, conseguindo os melhores preços antes do Natal. Com as frutas colhidas no mês janeiro há algumas características especiais: “se elas amadurecem dois ou três dias antes da produção de São Paulo chegar a Goiânia, o preço é melhor, mas depois, o preço cai, independente da qualidade da fruta”. Gasparini explica que as frutas que vende não são colhidas de vez, mas no tempo certo de amadurecimento, para que fiquem mais doces, e que dois ou três dias fazem toda diferença. A fruta consegue se manter em estado de consumo por até 30 dias em geladeira. Outra questão bem complicada e que de certa forma atinge a maioria das fruticulturas é a perecibilidade.

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Há 10 anos quando começou a plantação a pergunta era para quem iria vender. Com dois anos de plantio as plantas já começam a dar frutos e nos dois primeiros anos toda a produção foi doada para amigos, não sem intenção, mas para começar a formar mercado. Hoje, a produção ainda não é tão grande, mas suficiente para abastecer os empórios locais que pagam preço melhor.

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AGRONOMIA

Manejo e adubação

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A dificuldade em conseguir consultores, a pouca existência de pesquisas acadêmicas sobre o cultivo, o próprio exotismo da planta e as diferenças de cultivo dependendo da região fazem com que a cultura da pitaia seja uma experiência constante. E na fazenda já foi experimentado de tudo. A irrigação é feita por gotejamento e as mangueiras precisam ser trocadas a cada dois anos por causa dos ressecamentos e dos rasgos causados pela roçadeira. A adubação atual é química. Já tentou a adubação orgânica, e o resultado foi aumento no número de frutas, mas elas não conseguiram atingir o tamanho médio para comercialização. O manuseio da fruta colhida conta no preço da comercialização, o cuidado na colheita, no transporte, na embalagem.

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Polinização O maior problema na polinização é a abelha arapuã, “ela não apenas não poliniza, ela se alimenta do pólem, e ainda ataca a abelha europa. Outro inimigo da polinização é o persevejo de maracujá, embora ele não comprometa a polpa, deixa a casca manchada e feia. Como se não bastassem os problemas as flores da pitaia são noturnas, o

que torna impossível a polinização manual principalmente pelo número de plantas. Além da criação de abelhas europa para ajudar na polinização, Gasparini tem plantado hibiscos para atrair morcegos e testou a pulverização com pó para sorvete no sabor leite condensado para atrair outros insetos noturnos.

“Como todo investimento é preciso paciência e esperar o retorno. Fruticultura é interessante e é viável, mas precisa ser encarada com profissionalismo”, explica Gasparini.


Valores agregados O mais provável é que se pense que o cultivo é extremamente rentável, quando se observa os valores de venda da fruta em empórios e supermercados, mas a realidade é diferente e os preços do produtos são bem menores que se pode imaginar, mas se tudo correr bem na plantação o lucro é certo. Uma das alternativas encontradas pelo produtor foi

agregar valores ao produto como a venda das polpas, em que aproveitam os frutos menores e os chips desidratados (muito gostosos, por sinal), que alcançam preços menores.

A variedade de produtos que podem ser feitos a partir da pitaia é grande, desde vinhos, cosméticos, a sorvetes, cremes, bombons e picolés.

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Contraste entre gosto de terra e cheiro de chuva AGRONOMIA

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Trabalho de Conclusão de Curso do aluno José Ângelo já cria expectativa a partir do título “Contraste entre gosto de terra e cheiro de chuva”, fugindo dos títulos enormes que resumem tudo que se vai falar na pesquisa. Afinal, de que se trata o trabalho? Esse mesmo estado de curiosidade e ineditismo tomou a professora Sara Lane Sousa Gonçalves quando ele a escolheu para orientadora. “Ele só sabia que gostava do cheiro da terra quando chovia, mas não tinha ideia do que falar, não tinha o que comparar, faltavam dados científicos. Foi um desafio para mim também. Confiei no aluno, sabia que de alguma forma chegaríamos a um caminho, cheguei até a conversar com alguns professores amigos da UEG. Todos ficaram curiosos”.

Sem conhecimento de nenhum trabalho publicado a alternativa dos dois pesquisadores foi arregaçar as mangas e começar a garimpar sobre o assunto na Internet. José Ângelo começou a pesquisar o cheiro da chuva.

“Descobri que as bactérias geosmina e 2metilisoborneol é que causavam o cheiro de terra quando chovia, mas só isso não dava para escrever um TCC”. De sua parte a professora Sara também foi atrás de referências bibliográficas para indicar.

José Ângelo Vitorino da Silva

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José Ângelo é um homem maduro, pró ativo, afirmativo em tudo que faz, leu muito, procurou revistas científicas, até que o assunto começou a ser delimitado. Um dos textos que leu falava da formação do saber profundo, do aprendizado que causa prazer e, buscando nas profundezas do saber, ele acabou descobrindo que essa mesma bactéria também dava gosto de terra na carne do peixe. Aí sim, linkando com a criação e manejo de peixe (tilápia), ele conseguiu um tema com consistência científica.

23 Características desagradáveis, como gosto de terra ou mofo, em produtos que são comercializados podem torná-los indesejáveis. Isso é prejuízo certo. Mas, de acordo com os estudos de José Ângelo, o manejo correto para a qualidade da água podem minimizar os prejuízos financeiros, começando pela construção correta dos tanques de terra. No caso da tilápia, objeto do estudo, o cultivo merece uma gestão bem planejada e executada capaz de garantir satisfação dos consumidores e favorecendo todos os elos da cadeia, do produtor ao comerciante e consumidor final.

“É possível manter a salubridade do ambiente ao evitar manejos errôneos, tratamento de efluentes, melhor controle do alimento e suas substâncias. Promover a qualidade da água, tomando como baseas Boas Práticas de Manejos (BPM’s), bem como o uso de produtos químicos obedecendo as normas técnicas especificadas pelas autoridades competentes, é favorecer a qualidade da água, de vida dos peixes, e automaticamente da humanidade. A resposta fica por conta da natureza, que sempre dá o troco”.

Professora Sara Lane Sousa Gonçalves

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DRENAGEM URBANA

UM OLHAR SOBRE A MARGINAL BOTAFOGO

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A

lunos da Engenharia Civil, Gabriel Felipe Barbosa Gomes e Frank Carvalho Cipriano, motivados pelas fortes chuvas e desabamentos ocorridos no início do ano passado, decidiram passar o olhar na Marginal Botafogo, orientados pela professora Regina Romachelli. E daí veio a necessidade de se aprofundarem nos estudos, o que os levou a elegerem a Marginal Botafogo como tema do Trabalho de Conclusão de Curso e com o objetivo de encontrar soluções para os alagamentos na bacia de retenção.

REVISTA DIALOGUE

O trecho escolhido para o estudo, cerca de dois quilômetros entre as avenidas Anhanguera e Independência, é onde se concentra o maior número de ocorrências.


Aluno da Engenharia Civil, Gabriel Felipe Barbosa Gomes

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Durante o ano inteiro os alunos monitoraram o trecho, com visitas in loco nos meses de maio, junho e setembro, registros fotográficos, anotando os pontos críticos em um GPS para sinalização. De acordo com Gabriel Felipe são inúmeros problemas, desde a retirada do curso natural das águas, das minas que nascem no parque Mutirama e desaguam na Marginal, à drenagem ineficaz, que coloca em perigo as barragens de contenção.

Em alguns pontos, no começo do Parque Botafogo, foram identificadas fissuras no asfalto e desmoronamentos, as armaduras (malhas de aço) expostas à oxidação causada pelo esgoto e fissuras nas paredes de contenção dos taludes. Em outros trechos, o fundo do córrego foi todo concretado. Na parte com a reforma onde houve desmoronamento, continua Gabriel, “era fácil

constatar que o solo estava sendo lavado. Feita no fundo de um vale (4m abaixo da via) o desvio do curso natural causa essas erosões pois a água não tem para onde correr. Basicamente o trabalho sugere a construção de bacias de retenção para conter o fluxo das águas, “mas o ideal seria começar tudo de novo e devolver o córrego ao seu curso natural”, conclui Gabriel.

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Ciências curso de do UniContábeis era foi um -Anhangu iros a ado dos prime dologias de meto s a c ti rá no p tar superior, o in s n e o profesativas n uxiliar os a e d o d como senti ativos ou c li p a m o sobre sores c uma aula r e lv o v n e o essa des ma usand te o d a in determ sora Mi. A profes ia g lo o d to lica as me física, e ap é , a iv a P iênchelle rsos de C u c s o n qual técnicas otivo pelo m , s ta a x de cias E ra Lúcia a n Io ra o a profess enadora a, coord ir e v li O táMelo ncias Con iê C e d para a do Curso requisitou a o g lo beis ca. e Estatísti d a n li ip c dis

METODOLOGIAS ATIVAS

O

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REVISTA DIALOGUE

o n u l a o o d n a u Q o v i t a e t n e g a o é a i r p ó r p de sua m e g a z i d apren


os que m e t e t n e “Atualm antes d u t s e s o preparar ainda e u q s o g re para emp a usar r a p ; m e t não exis da não n i a e u q s a tecnologi s, para a d a t n e v foram in as que m e l b o r p r soluciona os que m e b a s ainda nem s”, disse a ema rante são probl u d e l l e h a Mic na de professor a m e S a n stra gico. uma pale ó g a d e P ento Planejam

incentireflexão é e a c ti rí c duz a mulo à r que con o lo s s o d fe to ro e p m processo vado pelo nte as da tro desse o n s r e Basicame c e v o in s a o aula, m no”. s fazem m que próprio alu e l o a gias ativa , n to io fa ic e é, d gia trad a metodolo te ativo n van e g a o muitas e or é o o s s d ã s ú fe s o te a r n p ic o n c o eo As téc cam na ula, expõ ado, as se desta s u fa d e s d a sala de a a m bac , fi riadas o tempo ndizagem ie s r s p a a p a o : ã que com s educação e a apren s alunos s o a l fi m to r le e n a b p u o pr enq enas. O rojetos. seada em ptores ap aida em p c a n e e s a e b s vos, rece alão dizagem s são ger a jovem n s m n o te e d v s l o jo a ira atu al, os rofesNa prime tradicion s pelo p o fas e id r lh ta o s c s xa com o la os ip mente e os objetiv tam múlt u ta c ln e u x o c e c ifi d je m e ho tem lina. sor e leva amente, sua discip ear e n d li s o m d e simultane ú g a lie conte aprendiza no tem a a lu r r a a a p p o e a d ia d da ciênc a que Na segun ouca pa a lher o tem m o u c s e ir u e s e têm p d s to, po berdade seu proje lém de a o m s , e s r e a o c d d x tu e ti n es ra o quadre estará co letiva pa , já ão se en e n b e e c u e q mente se r roe mesmo nteúdos p ações qu o a m r c r u s fo lt o o n in v n e te d dese exatamen na. za com la discipli que utili e . p is s a to it s ig o p ias d s várias míd prático a ssora de vista fe to ro n p o o ã p a n Do ainda o com dologias gia AtiDe acord to lo e o d m to s grane a nov aiva, a M impor em nal e io s c a c m u a Michelle P d ir e u meo conseg concepçã lução para a o ra s m g o “u a d m é o s a c v ante ensino e de escala a os estud essos de ntes c e g ro a p is que coloc s a o d ip c recolhoria s já tem omo prin a tí s m e , o m , e la g e duação c Ne aprendiza potencial ndizado. u re e p s a e u d e s to de ostranhecimen ias têm m c n ê ri e p x pensam muitas e ltados com dos. u s re s o e do qu nfrenta e riscos e s o rç fo s e os

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ENFERMAGEM 28

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Simulações realísticas vinculam teoria e prática

a busca de um ensino de melhor qualidade, o Curso de Enfermagem do Uni-Anhanguera implantou o uso de metodologias ativas nas disciplinas práticas do curso, chamadas de Simulações Realísticas que utilizam métodos de ensino que estimulam a ética, a autonomia, pensamento crítico-reflexivo e transformador, transpondo o ensino puramente técnico dos modelos tradicionais de ensino. As aulas com Simulação Realística realizada pelas Professoras Caroline Marinho e

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Anamaria Petito baseiam-se na reprodução total ou parcial das experiências de situações da vida real dentro dos laboratórios de Enfermagem, tal atividade favorece e estimula a participação ativa dos alunos, a interatividade pro-

fissional, propiciando melhor retenção de informação. As técnicas de curativos e desbridamento mecânico são atividades privativas do Enfermeiro, conforme artigo 8 da lei do exercício profissional, atri-

Diversas técnicas, com abordagem em biossegurança em ambiente hospitalar, higiene corporal, sinais vitais e diferentes técnicas de curativo, já foram implantadas.


29 buindo a este autonomia no cuidado com lesões dermatológicas. Em meios aos avanços científicos e as práticas baseadas em evidência, cada vez se faz importante a inserção de simulação realística na graduação a fim de formar profissionais mais capacitados para o mercado de trabalho. O profissional enfermeiro tem relevante papel no processo de assistência ao cuidado, sendo exigido desse profissional habilidades técnicas, sociais e éticas nos diversos cenários que ele atua. Na Enfermagem, o vínculo entre teoria e prática são indissociáveis e necessitam acompanhar esse processo de transformação.

“Estratégias de ensino precisam ser suficientes para atender as inovações da época aproximando ao máximo a realidade da sociedade dentro da Universidade”, afirmam as professoras. www.anhanguera.edu.br


ARTIGO

Profª Dra. Vanessa Carneiro Leite Coordenadora do curso de Farmácia

O ENADE é

responsabilidade de TODOS

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O

curso de Farmácia do Uni-Anhanguera criou no início deste semestre o Programa de Apoio ao Enade (EPA-ENADE), com objetivo de auxiliar os acadêmicos a interpretar e responder as questões do Enade e a proporcionar a construção de conhecimentos a partir da revisão dos conteúdos específicos da área. A equipe EPA-ENADE é formada pelos professores: Me. Leonardo Teófilo Teles, Dra. Sheyla Maria Rondon Caixeta Bonfim e Dr. Guilherme Petito.

O Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes – Enade – é o instrumento que o governo federal utiliza para avaliar o ensino superior e garantir a qualidade e eficiência da educação nos âmbitos público e privado.

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professores qualificados. Já os acadêmicos devem participar realizando a prova do Enade que avalia o conhecimento do ingressante e do concluinte.

Atualmente, o Enade é a base de cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC), utilizado como parâmetro para diversos fins, dentre eles, a renovação de reconhecimento de cursos de graduação pelo MEC. Para as Instituições de Ensino Superior, o Enade pode ser aproveitado para repensar o projeto pedagógico do curso, a pertinência das suas matrizes curriculares e a percepção dos acadêmicos quanto a diversos aspectos da vida acadêmica. O Uni-Anhanguera se responsabiliza formando profissionais capacitados para atuarem no mercado de trabalho, além de fornecer estrutura física adequada,biblioteca de qualidade e

O acadêmico é o primeiro a ser beneficiado com o bom desempenho no Enade, a nota obtida é cada vez mais valorizada como critério de seleção no mercado de trabalho. Conceito acima de três no Enade confere ao acadêmico: prestígio e visibilidade no mercado, além de contribuir para renovação de reconhecimento do seu curso pelo MEC. Outro fator importante para o acadêmico e para a IES é que notas baixas desabilitam o curso a receber bolsas totais ou parciais do Prouni e a oferecer aos alunos o Financiamento Estudantil – Fies. E caso o acadêmico não participe do exame do Enade, pode ser impedido de receber diploma, ao se formar segundo a Lei 10.861/2004, art. 5º, § 5.


M

uitos a conhecem como cantora, poucos sabem que ela é bióloga e mestre em Agronomia. Mas não para por aí, Bel Maia é professora de Yoga e terapeuta com curso feito na Yoga Vidya Gurukul na Índia e é representante dessa escola no Brasil, além de ser vice-presidente da ONG Zen Com A Gente. Essa diversidade, no entanto, é vista como complementaridades: “Não consigo ver separação, uma complementa a outra. A artista apareceu primeiro, mas do meu encantamento e envolvimento com as plantas veio o interesse pela biologia e agronomia. Já praticava a Yoga, sem saber, por causa da música”. A música funcionava como mantra, e os exercícios respiratórios e os relaxamentos ela descobriu, mais tarde, que faziam parte das técnicas do pranayama.

Para a professora Bel Maia a yoga se tornou um estilo de vida, cuja meta é a união da mente, corpo e espírito num intrincado entrelaçamento de consciência, glândulas endócrinas e consciência cósmica, cujo detalhamento não cabe em uma matéria. O importante disso tudo

é lembrar que a prática libera neurotransmissores que fazem melhorar todo processo cognitivo, melhora a concentração e o relacionamento com as pessoas, o que é essencial para quem lida com muita gente e com um universo de pessoas diferentes. Entre as expectativas da professora Bel Maia – capacitada para a formação de professores – é desenvolver um projeto no Uni-Anhanguera destinado aos professores, com a criação de turmas para a prática do Yoga.

YOGA

Harmonia e relaxamento para melhorar o aprendizado

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“Isso traria um ambiente mais harmonioso e mais produtivo e poderia integrar o projeto de felicidade lançado pela instituição no ano passado”, comenta.

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DIREITO 32

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Tudo pronto para a XX Semana Jurídica

O Uni-Anhanguera realiza entre os dias 14 e 16 de maio a XX Semana Jurídica, um evento que se tornou tradicional no meio acadêmico e o mais importante da região entre profissionais. Nesta edição a Semana Jurídica aborda o tema “Acesso à justiça, humanidades e novas tecnologias” e conta com a coordenação dos professores Rogério Pereira Leal e Denise Pineli Chaveiro.


O ensino e exercício do Direito hoje não diferem muito do que existia no século XVIII; olhem o mundo hoje e o que existia no século XVIII...” (Prof. David B. Wilkins, Harvard Law School, New Law Annual Meeting, AMCHAM, São Paulo, 27.03.2019).

Programação

Impossível o não uso de novas tecnologias e sua introdução gera inquietação sobre o futuro dos profissionais do Direito. O uso de Inteligência Artificial já é realidade. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Portaria n. 25, de 19 de

fevereiro de 2019, que regula a implantação de um laboratório de inovação, com o objetivo de proporcionar automação para rotinas judiciais com o uso de robôs, e de um centro de inteligência artificial para apoio às decisões judiciais. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça já testam sistemas de IA para triagem de recursos extraordinários ou especiais afetos a hipóteses de repercussão geral e de recursos repetitivos. Tribunais de todo o país buscam soluções para a agilização do trâmite processual, apresentando ideias inovadoras com

o uso de robôs e IA. Escritórios de advocacia lideram no uso de tecnologia. A inovação é inexorável. E isso ocasionará o desaparecimento dos profissionais do Direito? Haverá total substituição dos humanos por robôs na área? Ou restará sempre uma parcela de lides que demandarão não apenas análise de precedentes mas uma dose de criatividade e adaptabilidade para serem solucionadas? Como os profissionais do Direito podem se preparar para as mudanças que já se apresentam e que tendem a se aprofundar? Essas e outras indagações são nossos temas de debates.

DIA 14

DIA 15

DIA 16

19h Abertura.

19h Palestra do Dr. Lúcio Flávio Siqueira de Paiva, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás. Advogado e professor. Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, que abordará o tema Ativismo Judicial e o Estado Democrático de Direito.

19h A Desembargadora Christine Santini – TJ/ SP, abordará o tema Novas Tecnologias e o futuro do Direito.

19h30 Palestra com Dr. Pablo Stolze Gagliano, juiz e professor da UFBA. Autor de várias obras jurídicas, incluindo o Manual de Direito Civil, o Novo Curso de Direito Civil e o Manual da Sentença Cível. Aborda o tema O Novo Conceito de Capacidade Civil e o Impacto na Teoria daInvalidade do Negócio Jurídico. 20h30 Palestra com o Dr. Felipe Magalhães Bambirra, que falará sobre Ativismo Judicial. Professor doutor e pesquisador dedica-se ao Direito Público e à Filosofia do Direito e do Estado, em especial ao Direito Constitucional, Ambiental e ao Direito Internacional dos Direitos Humanos.

19h30 Palestra da Dra. Renata Barros Souto Maior Baião – TJSP. Juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo, membro do Núcleo de Direito Digital da Escola Paulista de Magistratura. Pesquisadora do Blockchain Research Institute no Brasil, vai falar Como o blockchain mudará as regras do jogo. 20h30 O Ministro do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, fala sobre Direitos Fundamentais: efetividade e judicialização. Doutor em Direito Constitucional pela Faculdade Autônoma de São Paulo - FADISP, com pesquisa realizada na Universidade de Siena - Itália. Autor de diversos artigos jurídicos. Co-autor de obras jurídicas.

As relações humanas são construídas na base da confiança. Ela está tão impregnada em nosso quotidiano que não refletimos a respeito de seu impacto e das consequências de sua inexistência. Em razão da confiança, modelos de negócio foram construídos e forma predominantemente hierarquizada e centralizada, com intermediação nas relações e chancela de terceiros, a fim de conferir-lhes valor ou eficiência.Até que, em plena crise econômica de 2008, surge o bitcoin e, com ele, a blockchain, tecnologia que permite seu funcionamento. O bitcoin permitiu que pessoas transferissem valor, diretamente, pela internet, sem que fosse necessária a intermediação de uma instituição

20h Palestra do Desembargador Paulo Rangel – TJ/ RJ respeitado por combater a intolerância religiosa e racial, o desembargador abordará o tema O processo criminal dos réus escravos e a atual morte de jovensnegros no brasil: a guerra continua.

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financeira, sem duplo gasto, realidade até então não alcançada por outros meios de pagamento. A partir daí, percebeu-se que a blockchain possibilita não só a transferência de ativos quantificáveis monetariamente, como a individualização de valores de qualquer natureza (identidade, voto, propriedade intelectual), de forma pública, transparente, auditável e imutável. Trata-se de tecnologia com aptidão para revolucionar economias, modificar o exercício da democracia, o empoderamento da identidade, o controle sobre os dados pessoais, o fornecimento de informações pela administração pública, a estrutura das organizações, dentre tantas outras áreas. Vamos conversar a respeito? www.anhanguera.edu.br


ENSINO À DISTÂNCIA

Atividade Pequi

Atividades presenciais promovem a integração humana

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F

ruto do esforço da equipe liderada pela Pró-Reitora Mayra Caiado Paranhos, ocorreu no auditório Galileu, a primeira aula Magna dos Cursos de EAD Integral, com palestra do professor Lorran Henrique G. Souza, que abordou o tema “Carreira e Trabalho na Indústria 4.0”. Há mais de 12 anos a pró-Reitoria de Ensino à Distância trabalha conteúdos e metodologias de Ensino-Aprendizagem diferenciados, primando pela qualidade de quem está há 47 anos no meio educacional.

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Todos os cursos participaram desse dia de atividade que foi batizado como Pequi. Porquê Pequi? Esse é o jeito Uni-Anhanguera de trazer o aluno para mais perto e não deixá-lo com o sentimento de distância e o pequi é típico do cerrado, dá o caráter regional e a sensação de pertencimento. A atividade foi pensada justamente para promover a integração humana entre alunos e professores, e entre o aluno e instituição. Neste semestre foram iniciados 10 cursos ministrados de forma integral à distância, mas com algumas atividades presenciais e as provas, conforme determinação do Ministério da Educação. Após a palestra, os alunos fizeram um tour na Instituição para conhecer os principais pontos do Campus, e na exposição de stands de Jogos Virtuais, Robótica e demonstração do uso de drones pela empresa parceira Use Drone. Divididos por curso, os alunos foram encaminhados para o laboratório de informática, para um tira-dúvidas com os coordenadores, professores e tutores.

Além disso, aproveitando a presença dos alunos no campus para a prova, a equipe de EAD preparou atividades que eles pudessem aplicar a teoria, então, as atividades foram bem práticas. Cada curso desenvolveu sua própria programação. No curso de Administração,


homenagem Médico, professor e filósofo, Dr. César de Paula Lucas é homenageado pela PUC-GO por exemplo, foi aplicada uma dinâmica com o objetivo de integrar os alunos e motivar o network e elaboraram, em grupo, o perfil do gestor moderno, baseando nas duas disciplinas estudadas no trimestre. No curso de Ciências Contábeis os alunos fizeram simulações de cálculo do Imposto de Renda, utilizando o sistema online da Receita Federal. Os cursos de Tecnologia em Gestão trabalharam com desafios, os cursos da área de exatas, da mesma forma, colocaram a mão na massa nos laboratórios de Informática e Robótica. Mais uma vez o Uni-Anhanguera inova suas atividades e dá nova significação á educação à distância, provando sua excelência e qualidade de ensino.

S

er médico é essencialmente gostar de gente, de relações humanas, é olhar e tratar o outro com respeito e dignidade. Saber que paciente tem nome, história, família, uma construção de vida. Ser médico significa também superar obstáculos para reverter as mazelas do cotidiano. O profissional de medicina dedica anos de sua vida e considerável investimento à formação profissional, já sabendo que seu ofício terá percalços de todos os gêneros.

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Quando o médico é também professor, abraça ao mesmo tempo as duas profissões que geram maior confiança nas pessoas. Mas quando esse médico-professor tem a humildade/ousadia de voltar aos bancos de escola para estudar Filosofia, ele demostra que quer mais que lidar com a doença. Assim é o professor César de Paula Lucas, neurocirurgião e neurorradiologista intervencionista, que conta em seu rico e vasto currículo com pós-doutorado pela Universidade Federal de São Paulo | Rothschild Fondation (Paris – France), e acrescenta agora mais um capítulo nobre nesta história de sucesso. Ao concluir graduação em Filosofia, recebe da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, a Láurea Acadêmica intitulada Magna Cum Laude daquela Instituição, em decorrênciado Coeficiente de Rendimento Escolar Superior. Dr César, um amante do melhor das artes, além da carreira consolidada na Medicina, com reconhecimento nacional e internacional, integra o corpo docente da Instituição. www.anhanguera.edu.br


BIBLIOTECA

Escrito por: Prof. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de RTVC e colaborador e pesquisador da Biblioteca do Uni-Anhanguera

Biblioteca Virtual Uma plataforma digital multidisciplinar para a pesquisa

Acesse anhanguera.edu.br, clique em biblioteca (foto) e, na tela seguinte em biblioteca virtual

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esde setembro de 2017 o Uni-Anhanguera, por meio de sua biblioteca, vem disponibilizando – como complemento do seu acervo físico – uma plataforma digital para consulta e pesquisa chamada de Biblioteca Virtual. Alunos e professores tem acesso fácil, via portal da instituição, a uma base dados com cerca de sete mil títulos.

Serviço

nharia, Arquitetura, Publicidade e Propaganda, Pedagogia, Administração entre outros. Portanto, se você ainda não conhece a Biblioteca Virtual, acesse o portal agora mesmo e boa pesquisa! Qualquer dúvida, procure as bibliotecárias Lília e Daniele, que estão sempre prontas a auxiliar. Aproveite e venha visitar e conhecer a biblioteca do Uni-Anhanguera.

O ALUNO MATRICULADO NA UNI-ANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELO PORTAL.

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva

PERIÓDICOS: 131 títulos

ACERVO: 42.213 títulos

ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)

EXEMPLARES: 82.404

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Importante ressaltar que, a biblioteca do Uni-Anhanguera, procura estar sempre na vanguarda da era digital, seja por intermédio do Repositório Uni-Anhanguera – já apresentado aqui em matérias de edições anteriores, seja pela Biblioteca Virtual, que disponibiliza um acervo multidisciplinar de editoras renomadas no Brasil. A base de dados conta com livros de Direito, Saúde, Enge-

ESTUDO EM GRUPO: 6 salas

TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores

LOCAL: A biblioteca está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados)


ARTIGO

Renato Dering

Doutorando em Letras e Linguística (UFG). Mestre em Letras (UFV) e pesquisador do grupo FORPROLL/CNPq/UFVJM. Professor Assistente do Uni-ANHANGUERA

A Netflix já é uma jovem de 22 anos! uma “locadora virtual”. direção de fotografia. CurioInclusive, a Blockbuster, sidade: para quem não sabe, sua maior concorrente, o Emmy é principal prêmio á paraprestava serviços para a de televisão do mundo. ram para Netflix. Não se assuste, pensar Um dos últimos dados isso aconteceu por volta que alguoficiais, divulgados pela pródos anos 2000. mas invenções hupria empresa, aponta que até manas se tornaram março de 2016 eram cerca O modelo atual do serquase que parte do viço da Netflix, streaming, de 81 milhões de assinannosso corpo. Quando, tes em quase todos os começou, de fato, em alguns anos atrás, perpaíses do mundo, exce2007, quando suas ações guntávamos o número to a China, Coreia do na bolsa já ultrapassado celular de alguém, por vam marcas milionárias. Norte, Crimeia (região exemplo, e essa pessoa não Ela chegou nas Américas, da Ucrânia) e Síria, tinha, confesso, era como se Europa e Oceania a partir onde os governos ela fosse um alienígena. Há de 2010, depois de parproibiram a entraum ano e pouco senti essa da da Netflix. cerias e um investimento sensação quando me perimenso em todos seus guntaram sobre a Netflix e ramos de atuação. eu ainda não tinha. Aquela pergunta ecoou estrondoVale lembrar que até samente por meses: “Como 5 anos atrás, a empresa você ainda não tem Netflix?”. era apenas um suporte para produções dos ouO que me chamou a atentros. Foi com Houseoção, contudo, não foi esse fcards, em 2013, que a eco – que, às vezes, ainda Netflix começou suas aparece em minha mente –, produções – por sinal, mas não ter percebido como muito bem, vencendo a Netflix fez parte da minha 3 prêmios do Emmy do vida e eu nem sabia. Na mesmesmo ano: melhor dima época, quando ia à locareção em série dramádora de VHS e DVD, a emtica, melhor elenco em presa já se consolidava como série dramática e melhor

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EMFOCO PROF. WALDENYR MARTINS DE SOUSA

ONDE AS GERAÇÕES SE ENCONTRAM No Campus Uni-ANHANGUERA, o encontro de três gerações da Família Cândido de Oliveira: os alunos do Colégio Anhanguera (Davi e Diogo Mota Cândido de Oliveira), ladeados pelo pai, Prof. Luiz Felipe Cândido de Oliveira e pelo avô, Prof. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira.

NA TERRA DO SOL NASCENTE Mergulho cultural de Carmem Sílvia e Júlia Lucas, à rigor, no “Império das Cerejeiras”.

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SINTONIA QUE VEM DE BERÇO A pequena Helena (filha da Profa. Lorena Bernardes Barcelos) não perde uma oportunidade sequer de visitar o Campus Uni-Anhanguera – na oportunidade, com um de nossos estandartes, a colaboradora Maria do Carmo Bezerra.

AGREGANDO MAIS UM CAPÍTULO DE SUCESSO Descontração da Pró-Reitora de EaD, Profa Mayra Caiado Paranhos, acompanhando a “caloura” Profa. Leandra Semensato, que resolveu agregar mais um curso de graduação à sua vitoriosa carreira que já inclui doutorado.

O (SEMPRE) DESLUMBRANTE VELHO MUNDO SORRISO QUE ENCANTA Impossível passar despercebido o sorriso encantador de Vitória de Souza dos Anjos, da nova geração do Colégio Anhanguera.

Fim de tarde das professoras Ronilda Moreira e Estela Stival, na Fontana diTrevi, fotografadas pelo aniversariante da data, Prof. Waldenyr Martins.

PEQUENAS GRANDES NOTAS... PARIS TOUJOURS PARIS I O trio de professores anhanguerinos (Ronilda, Estela e Waldenyr), após a breve passagem comemorativa pela Itália e Vaticano, estenderam a semana a Paris... belíssima e vibrante como sempre. PARIS TOUJOURS PARIS II Na oportunidade, dispensaram um longo dia “degustando” a histórica e encantadora NotreDame, antes da

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tragédia que se abateu sobre a mesma. No circuito, visita à Sorbonne Université. NOITE DE AUTÓGRAFOS Na Semana da Mulher, a professora/ escritora Cinthia Amaral Santos lançou seu segundo livro (Mar de Fevereiro) no Campus Uni-ANHANGUERA. Evento bastante concorrido. “JORNALISMO – DESAFIOS DA MÍDIA EM TEMPOS DE

POLARIZAÇÃO” Foi o tema de Diálogos da Brazil Conference – evento aconteceu em Harvard e acompanhado em tempo real para acadêmicos de Direito e convidados no Auditório Galileu. PRINCESA À BORDO O casal Geysielle Nunes Gontijo/ Abdias continuam comemorando muito a chegada da princesa que estão gestando para os próximos meses!

Au revoir!


Do Ensino Médio ao Doutorado, com qualidade muito superior!

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inscrições abertas

anhanguera.edu.br/semana-juridica

14 a 16 maio

Teatro Rio Vermelho

“Acesso à justiça, humanidades e novas tecnologias”

programação dia14maio 19h00 – Abertura Oficial 19h30 - Dr. Pablo Stolze Gagliano “O Novo Conceito de Capacidade Civil e o Impacto na Teoria da Invalidade do Negócio Jurídico” 20h30 - Dr. Felipe Magalhães Bambirra “Ativismo Judicial”

Inscrições: Acadêmicos do Uni-ANHANGUERA Pagamento à vista: Até 30/04: R$ 70,00 de 01/05 a 10/05: R$ 90,00 Via boleto bancário Pagamento Parcelado: Até 10/05: R$ 90,00 2x no cartão de crédito na Tesouraria. Comunidade Externa de 02/04 a 10/05: R$ 90,00 Pagamento à vista via boleto bancário.

dia15maio 19h00 – Dr. Lúcio Flávio Siqueira de Paiva “Ativismo Judicial e o Estado Democrático de Direito” 19h30 – Drª. Renata Barros Souto Maior Baião “Como Blockchain Mudará as Regras do Jogo?” 20h30 – Ministro Reynaldo Soares da Fonseca “Direitos Fundamentais: Efetividade e Judicialização”

dia16maio 19h00 – Desembargadora Christine Santini “Novas Tecnologias e o Futuro do Direito” 20h00 – Desembargador Paulo Rangel “O Processo Criminal dos Réus Escravos e a Atual Morte de Jovens Negros no Brasil: A Guerra Continua”


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