RETRANCA
2019 • ANO 4 • EDIÇÃO 20
Barragens O grito de alerta de Brumadinho
Administração Acessibilidade faz o marketing
Energia Fotovoltaica O alto custo da sustentabilidade
EDI ÇÕES O NLIN E:
OAB Histórias de perseverança e disciplina
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Índice Direito Aluno da pós-graduação passa em mestrado
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A logística especial para alimentos perecíveis
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TCC – Gestão de estoque gera economia
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24 A falta de exatidão nos blocos de concreto
Robótica ganha competição em São Paulo
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Farmácia faz novas parcerias
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Projeto Egresso ganha novo impulso
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Expediente Reitor Prof. Dr. Joveny Sebastião Cândido de Oliveira Vice-reitor Prof. Me Luiz Felipe Cândido de Oliveira Pró-Reitor de Economia e Finanças Prof. Me. Danilo Nogueira Magalhães Pró-Reitor de Comunicação e MKT Prof. Me. Geraldo Lucas Pró-Reitor de Graduação e Extensão Profª Dra. Isivone Pereira Chaves Pró-Reitora de Ensino a Distância Profª Me. Mayra Caiado Paranhos
Barragens: A lição deixada por Brumadinho
19 Ficha Técnica
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Drª. Maria José Del Peloso Pró-Reitor de Cultura Prof. Me. Kleber Branquinho Adorno Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. Me. Valdir Mendonça Alves Secretária Geral Prof. Esp. Ronilda Moreira da Paz
DIALOGUE |
2019 – ANO 4 – EDIÇÃO 20
VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA Av. João Cândido de Oliveira, Nº 115, Cidade Jardim - Goiânia-GO - CEP: 74423-115 Tel.: 62 3246-1404 / 1437 - Fax: 3246-1444 Jornalista Responsável: Marley Costa Leite – DRT 217/JP Contato: 62 3246-1312 / marley.costa@anhanguera.edu.br Projeto Gráfico e Diagramação: Vinícius Alves Fotografia: Marley Costa Leite e Vinícius Alves Tiragem: 5.000 exemplares – distribuição gratuita Impressão: Flex Gráfica e Editora
Neste caso, coragem é ser coerente com os princípios que norteiam a instituição: Ética, Tradição, Conhecimento, Trabalho. Muito trabalho
Coragem é a nossa palavra-chave instauração do medo como forma de institucionalizá-lo na forma psíquica, ética, moral, coação, coerção, e, consequentemente, dar legitimidade às classes dominantes.
PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
Graduado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - Uni-Anhanguera
nos espera, mas vamos enfrentar com coragem, porque o corajoso tem poder sobre o medroso. Isso se evidencia nos comportamentos cotidianos. É comum constatar que o poder se assenta sobre o medo e a ignorância, seja esse poder familiar, político, econômico ou religioso, ou ainda, todos eles se interligando em determinados momentos. A prática do poder está associada permanentemente à
Desafiando toda crise abrimos no ano passado o doutorado em Direito. Ainda neste semestre abriremos o mestrado em educação e esperamos abrir o mestrado em Direito no segundo semestre deste ano letivo. É o Uni-Anhanguera entrando com passos firmes no futuro. Se por um lado, liberdade, igualdade e fraternidade jazem no arcabouço ideológico, temos o dever de lembrar a alunos e professores, que nada invalida nosso projeto de vida pessoal, de afirmação de nossa identidade no mundo, da exposição pública de nossos talentos e capacidades. É para isso que estudamos: para não sermos vítimas do destino.
DIALOGUE COM O REITOR
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á muito tempo o país não vê uma crise na intensidade do modelo atual, mas é em momentos de crise que o conhecimento faz toda diferença, ao permitir que a criatividade seja usada em sua plenitude. É tempo de reinventar, recriar, recomeçar, mas em hipótese alguma, é tempo de parar. E o início do semestre é bom para lembrarmos nosso compromisso com o futuro da nação e criar um ambiente de esperança e solidariedade, sem nos deixar abater pelo desânimo ou medo. Como educadores trabalhamos com jovens, e juventude é esperança, portanto, trabalhando com a esperança, o que nos move é a coragem. Coragem é o sentimento inverso ao medo. Como instituição com quase 50 anos de existência não será agora que deixaremos nos intimidar por situações difíceis. Pelo contrário, os desafios nos motivam a ir além e romper as barreiras da descrença.
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O Uni-Anhanguera, na busca da justiça e perfeição, convoca professores e alunos a lutarem contra o medo e a ignorância. Esta é, talvez, a principal meta a ser alcançada para atingir o ideal. Junte-se a essa luta outros ingredientes como a prudência, o equilíbrio e valores éticos.
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ABERTURA DO SEMESTRE
Culto Ec umênico
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m culto ecumênico, marcou o início das atividades no Centro Universitário de Goiás – Uni-Anhanguera neste primeiro semestre letivo. Momento em que o reitor, prof. Joveny Cândido de Oliveira, fez uma avaliação do ano de 2018, das dificuldades enfrentadas, mas também da garra e disposição dos mantenedores para vencer a crise nacional, que também atinge a instituição.
Para enfr entar a crise co m fé e galhard ia
“Não vamos baixar a cabeça para as dificuldades. A família anhanguerina deve aproveitar o conhecimento que tem e se preparar para enfrentar a crise, com fibra, coragem, galhardia. Há uma esquina política e não sabemos o que vem pela frente, mas com a ajuda de todos, nós venceremos”. O professor Joveny também ressaltou que a despeito do cenário em 2018 foi dado início ao doutorado (Dinter) e que ainda neste semestre será aberto o mestrado em Educação e no segundo semestre o mestrado em Direito. REVISTA DIALOGUE
“Somos educadores e por isso temos certeza da vitória”.
As pregações Celebrado pelo pastor Rubens Alves Costa, pelo palestrante espírita Sandro Henrique Ribeiro e pelo padre Geraldo Pereira, aluno da Direito na instituição, o culto teve momentos de intensa emoção. Os três celebrantes estavam realmente inspirados e pareciam ter combinado anteriormente a fala de cada um, haja vista que se completavam. Da oração do Pai Nosso aos axiomas dos filósofos, as pregações giraram em torno da fé, da coragem, da gratidão e do amor, este último tratado sob suas três expressões, Eros, Filia e Ágape. Se há um tempo para tudo, vive-se hoje no Brasil, o tempo do enfrentamento, mas também um tempo em que é preciso aprender a amar, a tolerar, a refletir.
“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança;a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança”. (Romanos 5:3,4)
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Ao final das pregações o tradicional coquetel e reencontro dos professores e amigos, e pose para fotos
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PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
Um momento significativo de retomada de conhecimentos
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Alguns setores da universidade não param, nem mesmo nas férias. É o caso da Coordenação de Planejamento Pedagógico e Avaliação Institucional, setor responsável por criar uma programação que inspire os professores a ensinar com base na abordagem sócio emocional e intelectiva, de maneira a tornar as aulas em momentos prazerosos de aprendizagem e enriquecimento cognitivo dos alunos. O Planejamento Pedagógico para este semestre abordou o tema com palestras e oficinas pedagógicas, e abordagens de Metodologias Ativas e ferramentas para uso em salas de aula (TBL, nearpod, kahoot, controle em Excel, entre outros). Trabalhou-se também o lúdico na sala de aula e as diversas técnicas pedagógicas.
Aula nota 10 A semana de planejamento foi pensada a partir da ideia exposta nos livro de Doug Lemov, Aula Nota 10 e Teach as a Champion, que se baseiam em técnicas de como criar expectativas acadêmicas, centradas em metodologias do aprender a ensinar aprendendo a partir da abordagem sócio emocional. A coordenadora, professora Estela Mares Stival, destaca que essa etapa de estudos que antecede o início das aulas “terá como diapasão as diretrizes dos cursos para que se cubra com a teia de adequações o norte que conduzirá cada curso a partir da sala de aula e dos enfoques de cada disciplina”.
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Amante declarado das salas de aula e do ambiente acadêmico, o jovem de 23 anos conta que aos 16 anos enfrentou pela a primeira vez o quadro negro com um giz na mão, ensinando música – outra grande paixão –, à qual dedica religiosamente todos os dias muitas horas de estudo ao piano. E desde então não parou mais: lecionou
Inspirado nos professores que teve, Victor ressalta as figuras das professoras do curso de Direito. “Cassira Lourdes, minha orientadora na monografia e coautora no artigo científico publicado no livro Direitos e Garantias Fundamentais numa Visão Multidimensional; Fernanda Moi, por intermédio dela fui convidado a ministrar aula de Direitos Humanos na África e Direito Internacional, na Faculdade de Direito da UFG na Cidade de Goiás; Maria Augusta Justinia-
dvogado, egresso do curso de Direito e aluno na Pós-graduação em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho do Uni-Anhanguera, Victor Hugo de Santana Agapito foi aprovado e qualificado para ingressar no Mestrado em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás.
no, pois sem seus conselhos e ensinamentos nada disso teria saído do campo das mais primitivas ideias”. O Mestrado stricto sensu em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás (PPGDA-UFG) tem nota 4 na avaliação da CAPES e único oferecido no estado de Goiás até o momento, fazendo dele, assim, o curso de pós-graduação mais concorrido entre os que pretendem ingressar na carreira acadêmica do Direito. Victor Hugo destaca a importância da disciplina e do comprometimento com os estudos, como meio para alcançar um determinando fim, e também como fim em si mesmo: “estudar pelo simples hábito de estudar, de adquirir conhecimento e manter o intelecto sempre em movimento”. Pretende dar seguimento à carreira acadêmica, e já almeja futuramente um Doutorado, “mas um passo de cada vez: disciplina é saber fazer as coisas precisamente dentro do tempo e dos critérios adequados”, finaliza.
PÓS-GRADUAÇÃO
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Teoria e História da Música, Piano, deu oficinas e plantões de Produção Textual e Literatura, teve um projeto independente onde ensinava Direitos Humanos e Constitucional para alunos do ensino médio e, por último, uma pesquisa paralela em que investiga a eficácia do Piano como ferramenta de aprendizado intere transdisciplinar.
FOTO: DI AZEVEDO FOTOGRAFIA (JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE)
Victor Hugo encontra seu tom na vida acadêmica do Direito
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APROVADOS NA OAB
Histรณrias de di
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e muito esforรงo na
disciplina reta final
É sempre a mesma coisa. O aluno procura o curso de Direito pelo status que pode proporcionar, para realizar o sonho dos pais, ou porque é um desejo acalentado por ele mesmo, e muitos porque acreditam na profissão e na sua competência em exercêla, mas poucos, muito poucos, iniciam o curso mirando no exame da OAB. A ficha cai mesmo é no 8º período, quando a maioria começa a levar os estudos mais a sério e estudar para valer mesmo. Focado no exame – é quase regra – a média é de três meses.
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APROVADOS NA OAB 10
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Uni-Anhanguera tem excelente taxa de aprovados, mas é difícil reunir todos para entrevista. Desta vez convidamos 10 alunos, todos do 10º período, ainda que alguns tenham passado na OAB no 9º, e conseguimos conversar com sete. Algumas coisas são comuns a todos, por exemplo, todos reclamaram da correção, sentiram que tiveram pontos retirados sem justificativa, mas nenhum quis entrar com recurso para fazer nova avaliação: “a nota poderia baixar e o que interessa mesmo é ter sido aprovado”. Outro ponto é a pressão que sofrem ou se impõem. Dormem e sonham com a prova, ou melhor, têm pesadelos. Ficam repassando a matéria antes de pegarem no sono. Abdicam de fazer unhas, baterem pernas, irem ao shopping. As meninas contam que tiveram vontade de chorar quando terminaram as provas e foram para o salão fazer unhas e cuidar dos cabelos. Todos fizeram cursinho para a segunda fase.
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PARTICIPARAM DESTA ENTREVISTA Da esquerda para a direita: Yasmim Rayssa Moreira Lemes, Guilherme Oliveira Siqueira, Thayná Siqueira Terra, Victor Pereira de Carvalho, Bruna Gonçalves de Sousa, Luiz Eduardo de Oliveira e Sarah Rodrigues dos Santos. As idades variam entre 22 e 23 anos. Yasmim tem 27 anos e uma história de muita dificuldade.
Metodologia Cada um criou sua própria metodologia e rotina de estudo. Yasmim pegou no batente por dois meses, dia e noite. Dormia até em quarto separado do marido, foi apelidada por ele de “Embargo de Declaração”. Thayná distribuiu os estudos em três ou quatro meses mas numa rotina bem intensa. Aula pela manhã, estágio no Ministério Público Estadual à tarde, cursinho à noite e estudava de meia-noite às três da manhã. Sarah estudou dois meses para a primeira fase todos os dias, a tarde inteira. Bruna também estudou dois meses para a primeira fase e focou em vídeo-aulas e resolver questões. Ela trabalha em um projeto de pesquisa sobre propriedade intelectual na IFG. Luiz Eduardo sentiu o peso e estudou pra valer durante quatro meses, admite que não é muito de estudar em casa, mas sempre foi bom aluno. Ele mesmo se impôs pressão. Victor estudou 50 dias, das 19 às 24h. Levou um tempo para descobrir o que queria, mas acabou tomando gosto pelo Direito, a partir dos estágios. Pensou em Agronomia, pois se via voltando para a roça. Começou cursando contabilidade e Direito, mas acabou entrando em acordo com o pai, trocou o escritório de contabilidade por um carro novo e seguiu no Direito.
Luiz Eduardo é aquele tipo de aluno inteligente, sempre com notas boas, com facilidade enorme de aprender, mas preguiçoso. www.anhanguera.edu.br
APROVADOS NA OAB
Perseverança e superação
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Yasmim é casada, tem dois filhos e um deles tem Síndrome de Down. Começou a fazer faculdade com 16 anos, engravidou e teve que parar. Quando voltou, engravidou de novo e passou por um difícil período de depressão, “eu andava dopada, lembra. Aluna bolsista, muitas vezes precisou fazer a prova em casa para não perder a bolsa e contou com a ajuda dos professores e coordenação, mas não trancou a matrícula. “Às vezes eu me sentia como se carregasse o mundo nas costas e foi preciso muita vontade para conseguir superar a depressão e não desistir dos meus sonhos”.
Competição e vitória Guilherme sofreu pressão desde a escolha do curso. Com uma irmã bacharel que já havia tentado a OAB por 10 vezes não encontrou muito apoio em casa e ainda teve que aguentar a “zoação” dos primos que foram aprovados na primeira tentativa. Se por um lado era o sonho do pai ter um filho advogado, Guilherme teve a sorte de sonhar a mesma coisa e foi mais longe: não bastava passar, eu queria uma nota alta, que fosse a mais alta que a família havia conseguido. “Foi uma competição, não nego, mas era uma questão de honra, uma forma de vingar tudo que minha irmã havia passado”. Guilherme não sabe até agora porque tirou 9,8, sentia que merecia 10, não teve erros, e essa nota tirou dele a bolsa de 100% na pósgraduação do cursinho. Ainda assim, é vitorioso e o líder da família. A nota e esforço animaram a irmã que vai agora estudar com ele para prestar novo exame.
Parabéns a todos O exame da OAB não contempla a sorte. É disciplina e esforço, com maiores ou menores dificuldades, segundo a história de cada um. “Sorte é quando cai na prova aquela matéria que você sabe mais, que tem mais afinidade”, comenta Victor. Todos os aprovados são dignos de louvores. As provas coincidem com o período em que preparam o Trabalho de Conclusão de Curso, e, por isso, é bom fazer o curso focado para não se desesperar no final.
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ARTIGO
Profª Ms. Ana Cândida Franco
Coordenadora dos Cursos de Tecnologia / Coordenadora de Projetos Incubadora Aldeia Anhanguera / Instrutora Master Mind
Uma personalidade agradável O segredo de quem se destaca na multidão
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ma personalidade agradável é a 10ª Lei descrita por Napoleon Hill (1883-1970) em seu livro “A Lei do Triunfo”. Segundo ele, nossa personalidade é a soma total das características mentais, espirituais, físicas e hábitos que nos distinguem de todas as outras pessoas. É o fator que determina se uma pessoa é amada ou não pelas outras. Para ele, ser uma pessoa que as outras querem ter por perto é atingir a excelência desta Lei do Triunfo. A personalidade de uma pessoa impressiona favorável ou desfavoravelmente quem dela se aproxima. Uma personalidade agradável pode ser adquirida por qualquer pessoa que tenha vontade de aprender a negociar o seu caminho pela vida sem passar por cima de ninguém. E para Hill, é um dos pilares que toda pessoa de sucesso deve construir, para levar sua carreira a patamares mais altos, além da competência. Algumas pessoas tem dificuldade em serem agradáveis, e por mais que se esforcem não conseguem um resultado positivo, então o que fazer? Se você é uma dessas pessoas, e já tentou mudar seus hábitos e ainda assim não teve o resultado esperado, associe-se a pessoas que tem o que lhe falta e você poderá se completar.
Acompanhando a história de grandes triunfadores, encontramos Henry Ford, que é exemplo disso, ele sabia que não tinha uma personalidade agradável mas, fazendo uso do princípio Master Mind, cercou-se de pessoas com tal capacidade e alcançou o sucesso que todos conhecemos, pois sabia que os negócios são resultados diretos de interações humanas.
Deve haver um equilíbrio, pois podemos impressionar positivamente, vestindo roupas finas e caras, sendo simpáticos apenas externamente para conseguir o que queremos, mas se o coração estiver cheio de inveja, egoísmo, mesquinharia, ódio e amargura, não atrairemos alguém de bem, apenas pessoas semelhantes. “Gentileza gera gentileza” – frase dita e repetida milhares de vezes – de acordo com Hill, é a característica mais valiosa co-
nhecida pela raça humana. Não custa nada ser gentil e ainda pode retornar em rendimentos fabulosos, não só no ambiente de trabalho, como no familiar e socialse for praticada como um hábito, num espírito de sinceridade. Vivemos a “era da colaboração” e ser gentil é deixar mais leve e agradável o caminho que percorremos; é deixar marcas suaves pela vida afora. Hill menciona alguns fatores que constituem uma personalidade agradável: o modo de apertar as mãos ao cumprimentar, um aperto de mão firme – sem ser rude – é cativante, expressão do olhar – olhos que transparecem sinceridade e interesse – falar olhando nos olhos da outra pessoa, sorrir sempre, ouvir atentamente, ter conversas agradáveis, não viver se lamentando, a maneira de se vestir e a postura do corpo, a voz – tom e volume – a diplomacia, a escolha das palavras, elegância, altruísmo, expressão facial, pensamentos dominantes, entusiasmo, honestidade – intelectual, moral e econômica – magnetismo, entre outros...
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Fica o convite: Vamos fazer uma avaliação desses pontos da nossa personalidade e descobrir quais deles precisamos melhorar para fazer da nossa vida e da vida das pessoas que nos cercam um ambiente mais agradável e feliz.
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Jogos de estratégia inspiram TCC sobre
ACESSIBILIDADE
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scolher o tema para o Trabalho de Conclusão de Curso é, possivelmente, a parte mais difícil do processo, principalmente para quem busca originalidade. Luismar Martins de Souza Jr. do curso de Administração de empresas descobriu no próprio site do Uni-Anhanguera.
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Viu a notícia do totem e começou a pensar na competitividade do mercado. Procurou saber mais sobre o assunto e chegou no item da acessibilidade. O resultado foi o tema Teoria dos Jogos como Ferramenta para Tomada de Decisão: Um estudo de caso sobre acessibilidade no ensino superior.
“Primeiro eu teria que entender o funcionamento dos jogos e fugir das questões matemáticas e computacionais. Sou jogador e gosto dos jogos que exigem estratégia, então procurei me aproximar mais das questões que precisavam de tomadas de decisões, visando mesmo a competitividade”, explica. Estava pronto o esqueleto que orientaria meu trabalho. Ter ferramentas atrativas de acessibilidade seria um diferencial no mercado? O real sentido do acesso era atingido com o totem? Como as pessoas portadoras de deficiência viam? O totem faz aquilo a que se propôs?
Desafio Com a cabeça fervilhando e assuntos desencontrados recebeu a orientação da professora Lívia Carrer Borges Dias e com ela enfrentou o desafio de juntar todos os assuntos: administração, tomada de decisões, competitividade, acessibilidade e teoria dos jogos. Elaborou 10 perguntas quantitativas e aplicou entre pessoas da sociedade, estudantes e portadores de deficiência e a conclusão foi de que 96% dos entrevistados reconhecem a importância da acessibilidade e escolheriam a IES que se importasse com a inclusão.
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No piso tátil as bolinhas indicam alerta e as listras indicam que pode seguir em frente
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ADMINISTRAÇÃO 16
REVISTA DIALOGUE
Respeito à liberdade Os estudos realizados na Associação dos Deficientes Auditivos revelam que o maior desejo entre eles é a liberdade de ir, vir e tomar decisões sem a ajuda de um acompanhante. Para a professora Lívia Carrer, “quando a instituição é sensível e tem a percepção de respeito e liberdade, e ainda facilita o exercício dessa liberdade, ela tem um diferencial para mostrar e reverter em marketing.
Novo olhar
A professora Laura de Oliveira, coordenadora do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade que participou da banca, reforça a ideia e diz que o investimento é justificado, principalmente em tempo de afunilamento financeiro. Ela adianta que até o próximo semestre já deverá estar funcionando a acessibilidade para os deficientes visuais.
Uma equipe de técnicos em informática e os professores Maria Eurípedes e José Ricardo trabalham nas pesquisas e nos testes, convidando deficientes visuais para testarem as instalações do Uni-Anhanguera e oferecerem as sugestões para o desenvolvimento da acessibilidade para aqueles que enxergam o mundo com as mãos. Neste semestre as plaquinhas de identificação dos blocos e salas já estão exibindo o texto também em braile.
A Importância do Planejamento Logístico no Transporte de Alimentos Perecíveis
Como trabalha de assistente financeira na JM Empilhadeira, logo conseguiu juntar a teoria e a prática. No curso a disciplina de Logística foi a que mais lhe chamou a atenção, assim, encaixou o que gostava à relevância do tema: alimentos perecíveis. Para sua surpresa, o referencial teórico sobre o assunto era bem farto na questão do planejamento e do transporte, mas extremamente
“Administração sempre foi minha opção. Gosto de burocracia, mexer com papéis e área financeira”
pobre sobre o cuidado com o alimento em si. O trabalho não abordou o planejamento financeiro, mas os resultados que se obtém a partir do planejamento do transporte. Foram pesquisadas duas empresas do mesmo ramo e de portes diferentes para estudo de caso, a Perboni Brasil e a AP Frutas e Verduras. Foi elaborado um questionário com perguntas que possibilitariam a análise comparativa.
ADMINISTRAÇÃO
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professora Lívia Carrer Borges Dias também orientou o trabalho de TCC da graduanda em Administração Gisele Lamara Silva, que recebeu elogios da banca examinadora. Estudar nem sempre é simples e fácil para todo mundo, algumas pessoas tem que se equilibrar em múltiplas tarefas, como Gisele. Além de trabalhar fora é casada e mãe de dois filhos (um com 10 anos e outro com dois). O caçula nasceu no meio do curso. A dificuldade pode ter sido maior, mas o ânimo se manteve.
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Gisele concluiu que “com as ferramentas corretas, é possível ter ganhos financeiros planejando a questão logística. Um caminhão refrigerado, por exemplo, evita o choque térmico e conserva melhor o alimento. Otimizar as rotas e fidelizar clientes também fazem reduzir perdas.
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ADMINISTRAÇÃO
Gestão de Estoque
em uma fábrica de sorvetes
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afael Alves Souza já é conhecido na Revista Dialogue (Ed. nº 9) que mostrou sua trajetória de crescimento na empresa, entusiasmo pelo curso e por tudo que aprendia. Natural que tenha feito um TCC que chamou a atenção da banca. O título do trabalho é longo: A Importância da Gestão do Estoque para as Organizações: Um Estudo de Caso em uma Indústria de Sorvete e ele conseguiu reunir
“Hoje temos no mercado softwares disponíveis a custos acessíveis para facilitar esse trabalho”. REVISTA DIALOGUE
a área que trabalha e conhece bem (estoque) com os conceitos da administração (gestão). Como era de se esperar não encontrou bibliografia específica então trabalhou conceitos a partir de temas genéricos e encaixou no caso específico, a fim de demonstrar que a gestão de estoque pode alavancar a competitividade de uma empresa. “As conclusões são válidas para qualquer empresa, de qualquer tamanho”, explica. Rafael defende que um bom planejamento reduz custos e otimiza o processo da compra ao armazenamento, possibilitando manter um estoque sem risco de perder produtos perecíveis, estocar maiores quantidades de outros tipos de produtos para garantir preço, entre outros.
Enfim, quando se fala em gestão, mesmo de estoque, inclui pessoas, tarefas, produtos, armazenamento, gerenciamento, controle, organização, e tudo isso é parte do planejamento. E Rafael não deixou nada de fora. O trabalho foi orientado pela Professora Lívia Carrer.
s i x e O risco
r i t s i x e i a v e r p sem
A
tragédia ocorrida em Brumadinho traz à tona problemas antigos e lições não apreendidas. No Brasil o rompimento de barragens de rejeitos minerários é o mais recorrente e também o mais alarmante. Nos últimos 15 anos em Minas Gerais romperam-se seis barragens e outras quatro fora do estado. Mais de 202 barragens são classificadas como de alto potencial de dano e cinco como de alto risco, segundo a Agência Nacional de Águas, caso elas se rompam. A vulnerabilidade do Estado de Minas Gerais pode ser explicada pela maior exploração da atividade minerária, mas vai muito além, “desde a legislação negligente, multas irrisórias, regulamentação precária, corrupção dos agentes públicos, solos instáveis, ausência de planejamento e tecnologias adequadas”, explica o professor Elias Toledo, que atua com segurança de barramentos há mais de 15 anos. Momento triste, mas que serve de alerta para outros tipos de barragens, inclusive. O Uni-Anhanguera, por intermédio do professor Elias que ministra a disciplina para o curso de Engenharia Civil, orienta seus alunos para a importância do Plano de Segurança de Barragens, bem como outorga de uso de água, regularização de barramentos e laudo de estabilidade de barragens, de forma prática e aliada ao conhecimento científico.
ENGENHARIA CIVIL
s n e g a r r Ba te e
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Audiência Pública
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Segurança
ENGENHARIA CIVIL
ções para a elaboração do Plano de Ação para Controle de Segurança de Barragens em Goiás. Participaram os professores Elias Toledo, Nelito Rodrigues e Marisa Amaral, representando o Uni-Anhanguera.
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura Cidades e Assuntos Metropolitanos – SECIMA – que é responsável pela elaboração de políticas públicas relacionadas, entre outras, ao meio ambiente, proteção dos ecossistemas, dos recursos hídricos e minerais, da flora e fauna e exercício do poder de polícia sobre as atividades que causem impacto ambiental, realizou em fevereiro audiência pública no Palácio das Esmeraldas, com objetivo de ouvir e colher contribui-
O professor Elias Toledo, mestre em Processos Sustentáveis, tem um extenso currículo na área, é sócio proprietário das empresas Dinâmica Engenharia e Seguros e B&T Engenharia, trabalha como perito, avaliando os riscos das barragens. Além disso é palestrante sobre segurança em barragens para órgãos públicos, instituições e empresas. Com vários arti-
Posteriormente a instituição foi convidada a participar da mesa em outra audiência pública referente à Barragem João Leite, na Câmara das Comissões de Vereadores de Goiânia, com participação de representantes da Saneago, Crea-GO, Semad, Amma, Defesa Civil, Batalhão ambiental, Corpo de Bombeiros, entre outros. Quando o assunto é barragem todas as engenharias são envolvidas, mas a multidisplinaridade deverá incluir também a Sociologia e a Psicologia, não apenas na mitigação dos riscos, mas para que seja pensado o pós-rompimento.
gos publicados, inclusive na Revista Brasileira de Risco e Seguro, seus trabalhos são referenciados na Nota Técnica 12, pelo Ministério Público Federal. Preocupado com a questão da segurança, bem antes das tragédias, o professor Elias é duro em sua análise. Reconhece que faltam profissionais especializados para
o trabalho, em especial em Goiás, mas garante que para diminuir os riscos desses eventos é urgente e necessária a implantação de uma fiscalização periódica mais rigorosa, além da adoção de estudos e técnicas estruturais mais eficazes. “Uma barreira não rompe sem antes dar o sinal, daí a necessidade de medidas preventivas, instalações de sistemas de alarmes”.
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Nessa audiência, segundo o professor Elias, apurou-se que “a Barragem João Leite é de risco baixo, mas com dano potencial alto, em função do adensamento urbano a jusante”, o que significa que um rompimento atingiria a população de toda região próxima chegando até o Goiânia II. Esse cenário mostra que há necessidade urgente de um plano de segurança. Um plano de contingência deverá ser elaborado até setembro de 2019.
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Iniciação Científica
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s ações do Uni-Anhanguera não param por aí. Como Instituição de Ensino Superior é vital que forme profissionais conscientes e tecnicamente preparados. Para tanto, foi proposto projeto de iniciação científica, dos quais participam os professores Nelito Rodrigues Carvalho Júnior, Elias Toledo Jr., Kelen Cristiane da Costa Noleto, Regina de Amorim Romacheli, Jéssica Raquel Borges Roncoronie Mônica Mayumi Miura. O projeto contempla o desenvolvimento de uma Metodologia de Análise e Riscos Envolvidos e Dam Break para
A recém-criada Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, a qual se subordina a OSCIP Uni-Anpex, criou um núcleo interno para estudar e trabalhar questões ligadas à gestão ambiental e engenharia civil, para prestação de serviços de consultoria e assessoria. Por meio desse escritório modelo foi possível viabilizar o termo de cooperação técnica envolvendo a Uni-Anpex,
Barragens de Captação, a ser viabilizado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação. É uma oportunidade de demonstrar a capacidade de professores e alunos em identificar, analisar e definir problemas de pesquisa, desenvolver hipóteses respaldadas em teorias científicas, além de endossar a o compromisso de colocar inteligência e talento nas busca de soluções científicas. O assunto exige rigor, afirma o professor Elias Toledo, “pelo alto potencial de risco que representa e pelas consequências catastróficas ao meio ambiente e, principalmente pela perda de vidas humanas”.
a Seguradora Acesso Brasil e a própria pró-reitoria.
trabalho fará parte do conjunto de critérios, com base nacional” .
De acordo com o pró-reitor, professor Valdir Mendonça Alves, os três alunos selecionados, orientados pelo professor Elias Toledo, desenvolverão um questionário técnico de avaliação de risco para barragens. “A corretora não vai calcular o risco apenas pelo trabalho do núcleo, mas o
Cada questionário aplicado gerará uma remuneração para o aluno que também terá oito horas complementares de extensão. Futuramente o trabalho poderá ter desdobramentos para inspeções físicas, nestes casos, envolvendo o setor de pós-graduação e pesquisa.
ARTIGO
Gleyvison Nunes dos Santos
Aluno do 10º período do curso de Engenharia Civil e padre da Igreja Católica Apostólica
Ainda tem Vale-lama matando por ai Do ponto de vista social e psicológico, nem em muitos anos vamos conseguir esquecer as muitas perdas que tivemos neste local. Mal cicatrizou o desastre de Mariana, a ferida já abriu novamente; é uma tragédia que se soma a outra. Será que aprendemos algo de verdade ou vamos continuar de braços cruzados?
A dor, o luto, o sofrimento e o silêncio triste dos moradores que não deve ser esquecido.
É
difícil acreditar, mas ao entrar na cidade de Brumadinho, após 30 dias do rompimento, nos deparamos com uma comunidade desolada e muito triste, sem sorriso e até parece que estamos revivendo um pesadelo, mas a realidade é muito mais dura do que nossa imaginação é capaz de criar. As pessoas quase não falam mais do desastre por que sabem que as mineradoras têm muito poder econômico, são os grandes financiadoras das campanhas políticas e, muitas vezes, a representação política fica refém do capital econômico. É preciso cobrar das autoridades para que não se repita o que aconteceu em Mariana, onde o poder público não tomou as providências cabíveis. Até pouco tempo atrás, Brumadinho era uma pequena cidade na região de Belo Horizonte (MG), reconhecida por Inhotim e pela beleza natural. Desde o
rompimento da barragem Córrego do Feijão, a mina de Brumadinho passou a ser conhecidas pelos brasileiros em meio à lama e dor.Os rejeitos tomaram as ruas da cidade, afundando em lama funcionários da mineradora, moradores, turistas, muitos animais e tudo que se encontrava no caminho. Em questão de segundos, centenas de vidas desapareceram debaixo de metros de lama e angústia. Sem falar que os número divulgados pela imprensa diverge em muito dos apresentados pela comunidade, que afirma ser mais de 700 vidas. Pude perceber na comunidade Córrego do Feijão que a Vale está assediando e pressionando familiares de vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho a se calarem, prometendo resolver toda situação, quando na verdade o que vimos foram cestas básicas e garrafas de água sendo entregue às famílias cadastradas.
A televisão não foi capaz de descrever os “os gritos de desespero, crianças chorando sem auxílio e muita lama devastando tudo” afirmou André, um jovem da comunidade Córrego do Feijão. De fato, a gente não consegue nem imaginar o que eles estão vivendo e, com toda essa informação que adquirimos no final de semana, existe um senso de surrealismo para quem tenta voltar para sua vida normal, ainda mais quando se conhece alguém na cidade.
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Diante do que vi posso afirmar que o pesadelo não acabou: ainda há o perigo do rompimento de uma nova barragem. Estive dentro da Barragem IV e II e constatei tanta fragilidade na estrutura e que as únicas medidas tomadas neste momento foram a contratação de milhares de segurança para proteger e evitar que informações saiam sem que a Vale tenha conhecimento. Crimes ambientais deste tipo é importante para não nos esquecermos da enorme violência que acontece a cada segundo, longe dos nossos olhos.É muito triste, mas a realidade é que as minas de Minas Gerais e suas barragens geram em nós o sentimento de total impotência. www.anhanguera.edu.br
ENGENHARIA CIVIL 24
Alvenaria Estrutural Pequenas diferenças que podem fazer ruir uma construção
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Revista Dialogue tem mostrado as pesquisas dos alunos que buscam novos traços para as estruturas de concreto, misturando cerâmica, borracha, fibras de garrafa pet. Os alunos Kenio Ferreira Rocha e Eduardo Ferreira de Andrade, ambos da Engenharia Civil, orientados pela professora Kelly Keith, fizeram um outro caminho, pesquisaram empresas que fabricam blocos de concreto, para certificar se elas atendem as normas da NBR 6136/2016, nos quesitos de dimensão, absorção de água e área líquida e resistência à compressão. Selecionaram cinco empresas, identificadas no trabalho apenas por letras, mas todas cadastradas no Sindicato das Indústrias de Cimento do Estado de Goiás – Sinprocimento – e todas com atuação em uma área delimitada pelo trabalho. As empresas não foram comunicadas que as amostras serviriam para análise. Os testes foram feitos em parceria com o Laboratório de Construção Civil do Senai, por ser o local onde o aluno Eduardo faz seu estágio.
REVISTA DIALOGUE
“A idéia é chamar a atenção para a questão da qualidade”
As conclusões da pesquisa O que mais chamou a atenção na pesquisa dos alunos foi o fato de que nenhuma das cinco empresas selecionadas atenderam a 100% das normas. No ítem dimensionamento nenhuma atendeu as medidas. Os blocos de concreto são peças que não podem ser quebradas para atender a metragem ou sanar problemas de modulação. “Quando o dimensionamento não é exato, mesmo que apresente pequenas diferenças, no final essa diferença será acumulada, impedindo que o cálculo feito pelo arquiteto seja exato”. Os alunos explicam que ao final de uma parede a diferença acumulada pode ser contada em blocos. Na questão absorção somente uma não atendeu os requisitos. Importante frisar que um bloco encharcado pode ter até um quilo a mais no peso o que já está computado no cálculo. “Quando não atende pode gerar problemas na fundação, rachaduras, patologias, recalque”, explicam.
De acordo com a professora Kelly, mesmo as empresas de pequeno porte deveriam cumprir as normas, porque “em engenharia tudo é majorado – o que
Responsabilidade
recai no profissional
aumenta o risco quando não se tem um rígido controle tecnológico e profissional – no caso, cabe ao engenheiro responsável contratar um laboratório para analisar a qualidade do material”.
A conclusão mais óbvia que se pode extrair na pesquisa é que, mesmo as empresas sendo consideradas idôneas e sejam sindicalizadas, elas não estão preocupadas com qualidade e controle tecnológico, o que acaba se transformando em responsabilidade do engenheiro. No caso em questão, os problemas observados são de fácil solução, muitas vezes basta apenas corrigir o traço (traço é a receita do concreto, que especifica a quantidade de cada material que será utilizado na produção do bloco).
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No quesito compressão apenas uma atendia.
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ENGENHARIA CIVIL 26
REVISTA DIALOGUE
Desmistificando
a energia fotovoltaica
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s alunos da Engenharia Civil, Caio César Resende Morais Tomé e Marcos Vinícius de Aquino Silva, orientados pelo professor Elias Toledo, aceitaram o desafio e pesquisaram para o Trabalho de Conclusão de Curso a viabilidade da utilização da energia solar fotovoltaica. Antes de mais nada é preciso esclarecer que energia solar fototérmica e energia solar fotovoltaica não é a mesma coisa, embora as duas utilizem placas para captação da energia solar, não degradem
o ambiente, não emitam gases venenosos, as duas têm funções diferentes. Enquanto a energia fototérmica é usada para gerar calor, aquecer água, a fotovoltaica gera energia elétrica, podendo alimentar lâmpadas, aparelhos elétricos e eletrônicos. A curiosidade partiu do fato que o Centro-Oeste tem incidência de raios solares muito fortes o que torna o mercado bastante atraente. Mas será que é possível investir e qual seria o prazo para se ter retorno?
”Sem incentivo do governo o investimento se torna inviável” A pesquisa começou pelo levantamento bibliográfico, depois partiu para a investigação das empresas. Foram escolhidas quatro delas. A pesquisa não foi tão fácil e os alunos se passaram por compradores para conseguir maiores informações. Também estudaram o processo em outros países que utilizam essa forma de energia. E as conclusões não foram muito animadoras: “Os preços para o nosso mercado ainda são proibitivos e estão vinculados à cotação do dólar”.
O professor Elias Toledo que trabalha na área de energia elétrica complementa que embora seja ambientalmente correta, a energia fotovoltaica tem seus problemas e entre eles cita não só o alto custo, mas o grau de ineficiência do sistema, com rendimento variável em função do sombreamento, temperatura, inclinação da placa e a falta de mão de obra especializada. Ele estima uma perda de mais de 60% de rendimento, o que equivale a quase o triplo da energia elétrica.
“Um investimento para se ter retorno em 20 anos, mas com incentivo governamental para domicílios, o retorno – mantidos os atuais custos de importação e implantação – cairia para oito anos”, explica. Além disso, o professor Elias levanta a questão da bateria para armazenamento que criaria o residual a cada dois anos, “e os problemas seriam semelhantes aos dos geradores, no que diz respeito ao impacto ambiental”.
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Caio e Marcos consideraram que embora a energia gerada a mais que o consumo possa ser vendida para o vizinho, ou até para a própria Enel, as grandes empresas não poderiam ainda abrir mão do uso de geradores.
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Engenheiro Eletricista formado pela UFG, Mestre em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP, Autor do livro “Lógica Matemática e Inteligência Artificial” e Sócio-proprietário do The Dark Side Rock Bar
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O ENADE prevê, além da avaliação dos alunos descrita anteriormente, a inspeção da estrutura do curso, como salas de aula, qualificação dos professores, disponibilidade de laboratórios, planejamento pedagógico, sistema computacional de apoio (no nosso caso, o Blackboard), biblioteca contendo a quantidade exigida de exemplares para cada disciplina.
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Engenharia Elétrica e ADS são
O
curso de Engenharia Elétrica da Uni-Anhanguera obteve nota final 4,0 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE (nota máxima 5.0), atestando a sua excelência. Notas superiores a 4.0 são obtidas apenas por cursos mais antigos e tradicionais, lembrando que a Engenharia Elétrica formou a sua segunda turma em fevereiro de 2019. Outra característica dos cursos com nota superior a 4.0 é a existência de pós-graduação, mestrado ou doutorado na área de conhecimento, permitindo o contato do alunos com pesquisa e desenvolvimento. Esses fatos vem reforçar ainda mais o valor do resultado alcançado.
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ARTIGO
Prof. Murilo Parreira Leal
O primeiro ENADE ocorreu em 2004, e vem sendo realizado trienalmente para cada modalidade de curso superior, com o objetivo de avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação no Brasil. A metodologia do exame prevê uma avaliação dos alunos ingressantes e depois outra, para os alunos concluintes, sobre os conteúdos programáticos estabelecidos para cada curso. Com isso, consegue comparar os resultados educacionais efetivamente obtidos nos alunos desde sua entrada até a conclusão curso. Caso utilizasse apenas um teste absoluto, aqueles alunos, mais preparados em função de condições socioeconômicas, garantiriam sempre os melhores resultados para as Instituições de Ensino Superior (IES) gratuitas. Esse erro ocorria em métodos de avaliação anteriores e não conseguiam avaliar a eficiência de uma IES, mas apenas a qualidade dos alunos.
O resultados obtidos e os planos ambiciosos para o futuro foram lançados por meio do trabalho incansável da coordenação e professores do curso. Buscando sempre atender as exigências do ENADE num ritmo metódico, melhorando laboratórios, comprando livros para biblioteca, criando normas internas, otimizando os planos de ensino e orientando os professores.
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s alunos do curso de Engenharia Elétrica Carlos Henrique Antonio da Serra e Daniel Gasparini e o engenheiro da computação Juliano Perotto, egresso do Uni-Anhanguera, todos integrantes do Núcleo de Robótica da instituição, participaram, em São Paulo, da 12ª Edição do Campus Party Brasil, e trouxeram para cá o troféu do primeiro lugar na Batalha de Drones. Realizado pelo Instituto Campus Party o evento é um dos mais importantes nas
áreas de internet e tecnologia do país. É responsável pelo conteúdo e pela construção de ambientes favoráveis para divulgar as tecnologias mais avançadas, assim como suas aplicações nos campos da Educação, da Economia, do Trabalho e da Cultura Digital.
NÚCLEO DE ROBÓTICA
Campus Party Brasil
Uni-Anhanguera dá show no
A Batalha de Drones, vencida por nossos alunos e egresso, reuniu 20 competidores com a missão de derrubar uns aos outros, no estilo deathmatch, o último sobrevivente vence o torneio
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Atrai anualmente geeks, empreendedores, gamers, cientistas e muitos outros criativos que reúnem-se para acompanhar centenas de atividades sobre Inovação, Ciência, Cultura, Universo Digital e Empreendedorismo. Palestras, debates e oficinas fazem da Campus Party uma experiência única: nesse período, ela se transforma no principal ponto de encontro de importantescomunidades digitais do país. É um ecossistema que permite interagir, compartilhar conhecimento, produzir novidades e acompanhar as principais tendências de um universo onde inovar é a palavra-chave. www.anhanguera.edu.br
ARTIGO
Professora Thais Caiado
Arquiteta e Urbanista, especialista em Gestão e Gerenciamento de Obras, MBA em Gerenciamento de Projetos e Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Uni-Anhanguera.
Arquiteto: Artigo de Luxo?
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ocê já se pegou pensando em procurar um arquiteto para lhe auxiliar em algum projeto, seja de construção ou reforma, mas acabou desistindo da ideia por achar que essa contratação não “caberia no seu orçamento”? Cerca de 85% das pessoas que passam por uma experiência de construção ou reforma não contratam o profissional de arquitetura habilitado, às vezes por desconhecimento de sua real importância nesse processo, mas na maioria das vezes, por acreditarem que ter um profissional de arquitetura trabalhando para você é um “artigo” de extremo luxo! Na verdade, o arquiteto é um “item de consumo” de primeira necessidade, pois é ele quem transforma sonhos em realidade, viabilizando, tornando concretos e reais os ambientes
que foram pensados para morar, trabalhar, se divertir, amar, conviver e viver! Os reais benefícios de se construir ou reformar qualquer ambiente ou edificação por meio de um projeto desenvolvido por arquiteto começam no planejamento – edificações e ambientes bem solucionados; passam pela segurança – adequações às normas técnicas de combate a incêndio, resistência estrutural e de materiais; se firmam na economia – custos previstos e bem calculados; geram conforto – térmico, acústico e luminoso; e por fim, agregam valor tanto esteticamente quanto economicamente, chegando até a proporcionar retornos financeiros quando tratamos de estabelecimentos comerciais. Procurar um arquiteto quando se quer construir ou reformar é equivalente a consultar um médico quando se está doente; não há melhor remédio, a não ser que remediado esteja e você esteja disposto a desfrutar de um ambiente que ficou mais caro para ser feito do que deveria, lhe deu muitas dores de cabeça, lhe demandou resolver questões técnicas para as quais não tem conhecimento, e o pior, o resultado final passa longe de ser o ambiente com o qual você havia sonhado!
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Projeto de Extensão:
Visita ao Museu Antropológico da UFG
Alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Uni-Anhanguera, acompanhados pela professora da disciplina Estética e História das Artes, Rejane Martins de Oliveira, visitaram o Museu Antropológico da UFG.
Na exposição ”Lavras e Louvores” viram e ouviram sobre as peças históricas à mostra no local. Os temas variam entre a parte histórica, na qual há peças da origem da civilização (incluindo um fóssil humano encontrado no Rio das Almas e pontas de lanças pré-históricas), e peças produzidas pelos índios feitas em diversas épocas.
ARQUITETURA
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s discentes assistiram a um vídeo a respeito das atividades arqueológicas realizadas na Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI) e discutiram a importância da relação entre a preservação dos bens históricos e o bem estar da população, bem como a relação entre vários profissionais em um Projeto de exploração e conservação da arte rupestre e na criação do Parque da Serra da Capivara.Os alunos manusearam as ritxoko, bonecas feitas pelas mulheres Karajá, e conheceram um pouco do trabalho feito na comunidade.
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A segunda parte da exposição aborda um acervo relacionado às festividades e a religiosidade do povo goiano.O mediador destacou que a exposição não segue uma linha cronológica, pois os povos se relacionam entre o presente e o passado, gerando uma grande trama que liga todas as culturas. A exposição temporária “Topos: espaços de Ewald Janssen” mostra o trabalho do
topógrafo, engenheiro e urbanista alemão Ewald Janssen e aborda a criação e expansão urbanística da cidade de Goiânia entre as décadas de 1950 e 1980, com farta documentação, anotações originais, desenhos, fotos e projetos urbanísticos.De forma interativa, os alunos puderam escalar um “paredão” a fim de perceberem a influência de Janssen no traçado urbano das cidades e se localizar na grande rede que une os moradores da Capital.
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ARTIGO
Prof. Dra. Vanessa Carneiro Leite Coordenadora do Curso de Farmácia
Instituições e o Curso de Farmácia fazem parceria para Estágio Curricular Obrigatório
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Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Farmácia vem sendo desenvolvido de forma articulada, obedecendo uma complexidade crescente, distribuído ao longo do curso, e iniciado, no terceiro semestre do curso de acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Farmácia. Os estagiários são orientados pelo supervisor Prof. Me José Vitor Ferreira Alves e acompanhados nos campos de estágio pelo preceptor Prof. Dr. Leonardo Gomes de Souza. A carga horária do estágio curricular deve ser distribuída em três cenários de práticas relacionadas a:
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a) fármacos, medicamentos e assistência farmacêutica; b) análises clínicas, genéticas e toxicológicas e alimento; c) especificidades institucionais e regionais.
BUSCAMOS PARCEIROS QUE ATENDAM AS ESPECIFICIDADES E QUE ESTIMULAM AS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS • Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo (Casa de Eurípedes) • Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (HUGO) • Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (HUAPA) • Hospital Estadual Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) REVISTA DIALOGUE
• Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa • Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. AnuarAuad (HDT) • Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Dr. Nion Albernaz
Participações LTDA) - Unidade Papillon Park. • DrogaShop (POP Franchising e Participações LTDA) - Unidade Veiga Vale. • Drogaria São Felix Ltda
• Drogaria Cristal Med (Drogaria Oliveira Cabral Eireli- ME)
• Drogaleo Comércio de Produtos Farmacêuticos LTDA (Drogamarys)
• DrogaLider (Drogalider Setor União LTDA-ME).
• Farmateles Comércio de Medicamentos EIRELI-ME
• DrogaShop (POP Franchising e Participações LTDA) - Unidade Urias Magalhães.
• Longevita Farmácia de Manipulação LTDA - ME
• DrogaShop (POP Franchising e Participações LTDA) - Unidade Centro. • DrogaShop (POP Franchising e
• Supleforma Manipulações | Vl Produtos Farmacêuticos e Nutricionais LTDA - Me • CosmefarInd e Comércio de Produtos Químicos LTDA.
O
programa não é exatamente novo, mas neste semestre ele ganha novo impulso a partir da ação conjunta das professoras Cristyana Macedo Leite Santos (Kika) e Cassira Lourdes de Alcântara Dias Ramos Jubé, atentas às demandas das novas tecnologias. Muitas atividades são feitas nesse sentido, mas de formas isoladas. “A ideia é institucionalizar essas ações de interação com egressos que permitam a obtenção de informações e dados. Tudo para que se possa melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição”, explica a professora Kika. Por meio de eventos culturais e sociais, encontros, cursos de extensão, palestras e outras atividades direcionadas a egressos, “é possível identificar o índice de satisfação dos profissionais formados pelo Uni-Anhanguera e implementar
programas de monitoramento de egressos para fornecer subsídios aos cursos e, com isso, promover a constante atualização curricular”, diz a professora Cassira.
“o desafio é o aprimoramento do cadastro dos egressos” O projeto é de suma importância, mas exige empenho e continuidade. São várias linhas de ação, tornando o cadastro mais dinâmico, acompanhando, assim, a plataforma das mídias sociais. O sistema on-line no site da instituição conta com um link de acesso ao egresso. A proposta consiste em repaginar o acesso com janela para comentários e
depoimentos pessoais, upload fotos, vídeos, emojis e outras ferramentas. Também está disponível página no Facebook e no Instagram.
PROJETO EGRESSO
Novas ações valorizam a FAMÍLIA ANHANGUERINA
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O projeto “Nosso Egresso, Nosso Orgulho”, que deverá manter espaço na Revista Dialogue e no Instagram para as histórias de sucesso profissional dos egressos. E muitos outros, como convidar egressos para proferirem aulas magnas, encontros semestrais por curso, Semanas de Cursos, palestras, fortalecimento de egressos professores e funcionários, criação de um cartão do egresso, para facilitar o acesso ao campus.
www.facebook.com/Egressosunianhanguera/ www.instagram.com/egressosunianhanguera/?hl=pt-br anhanguera.edu.br/egressos/
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CURTAS 34
Integração e comunicação
Aldeia Anhanguera A incubadora inicia o semestre cheia de ideias inovadoras e promete muitas novidades, cuidadosamente estudadas no Planejamento Estratégico. Um evento, já no mês de março, deverá apresentar os novos ingressantes e o detalhamento de como vai funcionar a préincubação. As professoras Maria do Socorro Silva e Ana Cândida estão esperançosas, em especial porque o curso de tecnólogos aumentou de forma considerável o número de alunos, de onde deverão sair novos incubados.
A pró-reitora de Graduação e Extensão, professora Isivone Chaves, começou o semestre determinada a melhorar a comunicação entre os vários cursos e dar maior visibilidade às ações. Para tanto já nos primeiros dias marcou reunião com coordenadores de curso para inteirá-los das atividades do semestre. Alguns itens da pauta são de interesse interno e de cunho administrativo, pertinentes à próreitoria, mas outras precisam do empenho de todos para divulgação.
a i r á n i d r o a r t x Colação E
REVISTA DIALOGUE
u lações de gra as um, as co rias, en sá ap es ja ec se n e o re que sã Mesmo qu p m se m ce rando ias aconte nante ou queb com o ci extraordinár o em s o , r isso men de privilégio mas nem po uele sentido aq eira, o liv m O es e d m o Cândid y n os ritos. Tem ve Jo f. ro enos de 15 o reitor, p rasileiros e m b e sempre frisa d es õ ilh é o mesmo, de 200 m tário”. O rito si er “somos mais iv n u el ív cado e a cluem o n ega do certifi tr milhões con en , u ra g e e agradecer utorga d ser o orador o d juramento, o an rm fo o s alunos e ímpar d laram grau o co e oportunidad tr es m se e Paulo início do Enfermagem e d à família. No o rs cu o omia. Nunes, d rso de Agron cu Wallef Souza o d , sa o b tins Bar Henrique Mar
A
importância da leitura vai além dos livros técnicos da formação profissional. A vida moderna exige que as pessoas estejam antenadas, conectadas, engajadas em seu tempo. Não há nada no mundo que substitua o conhecimento adquirido a partir da própria experiência, mas o caminho contrário também é verdadeiro e pode criar atalhos menos doloridos quando se aprende também a partir da experiência de outros. Estudo e experimentação são pilares do conhecimento e a leitura abre portas para outras áreas, a fim de que a pessoa se situe no mundo como cidadão consciente e crítico. O Uni-Anhanguera, no entanto, não se intimida diante de dificuldades e o Projeto Interdisciplinar continua dando seus resultados. A professora Márcia Inês ministra a disciplina. Nos cursos de Engenharia da Com-
LEITURA INTERDISCIPLINAR
A formação do cidadão consciente e crítico
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Em tempo de redes sociais, motivar para a leitura é quase uma batalha. putação e Elétrica e o de Análise e Desenvolvimento de Sistemas trabalham neste semestre o livro de Tiago Mattos Vai Lá e Faz: Como Empreender na Era Digital e Tirar Ideias do Papel. Aulas, interpretações do texto, discussões, uma sessão de cinema e o aluno está preparado para produzir um texto. Nos cursos de Engenharia Civil e Gestão Ambiental os alunos farão a leitura da obra de Peter Wohlleben, A Vida Secreta das Árvores: o que elas sentem e como se comunicam, e produzirão um Memorial Acadêmico de sua relação pessoal com o Meio Ambiente, escrito na primeira pessoa.
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BIBLIOTECA
Escrito por: Prof. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de RTVC e colaborador e pesquisador da Biblioteca do Uni-Anhanguera
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Se Maomé não vai a biblioteca
A biblioteca vem até Maomé Esse famoso provérbio adaptado, cai muito bem com a matéria dessa edição. Vamos falar sobre uma exposição que aconteceu no SESC da Av. Paulista, e terminou recentemente no dia 10 de fevereiro em São Paulo REVISTA DIALOGUE
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artista multimídia canadense Robert Lepage, ofereceu ao visitante, com o título de “A Biblioteca à Noite”, uma experiência única, cenográfica e virtual, penetrando no universo das grandes bibliotecas. Lepage, fundador da companhia ExMachina, criou a exposição em 2016, para celebrar o 10º aniversário da Biblioteca e Arquivos Nacionais de Quebec, no Canadá. A exposição nasceu inspirada no livro “A Biblioteca à Noite”, de Alberto Manguel, que reuniu a história de bibliotecas importantes. Amante dos livros, Manguel, assim como um determinado grupo de pessoas, veem a tecnologia e o mundo digital como uma ameaça. Mas no caso da exposição “A Biblioteca à Noite”, a realidade virtual foi utilizada à serviço da biblioteca para provocar uma reflexão sobre o seu papel no mundo atual.
Ao entrar na exposição, o visitante, já na primeira sala, se deparava com um cenário escuro que reproduzia a biblioteca francesa do próprio Alberto Manguel. A segunda sala era o ponto alto da exposição. Uma experiência imersiva em uma sala chamada de floresta (foto). Na verdade, um contraste com o espaço organizado e ordem que geralmente caracteriza uma biblioteca. Era neste local que, usando os óculos de realidade virtual 3D 360ºVR (foto), o público era transportado para conhecer 10 bibliotecas reais ou imaginárias. Dentre as dez bibliotecas, era possível ir da Biblioteca Nacional de Sarajevo até a Cidade do México, na Biblioteca de Vasconcellos passando pela mítica biblioteca de Alexandria até o fundo do mar a bordo do famoso submarino Nautilus, da obra “Vinte Mil Léguas Submarinas”, escrita por Júlio Verne. Merece destaque ainda, a Biblioteca da Abadia de Admont, a maior biblioteca monástica do mundo, na Áustria e o Templo de Hase-Dera, no Japão, onde os monges começaram a registrar as palavras de Buda. É interessante observar como é possível absorver e utilizar as novas tecnologias, como o uso da realidade virtual,para integra-las com am-
Serviço
bientes reais ou recriados de obras como a de Júlio Verne. Essa exposição nos dá pistas de onde e de que forma o homem pode chegar. Eu fiquei bem curioso para ler a obra de Manguel, “A Biblioteca à Noite”, e você? Voltando ao mundo real, para visitar a biblioteca do Centro Universitário de Goiás, Uni-Anhanguera, você não precisa de óculos 3D360ºVR, estamos pertinho, localizados no bloco B (1º e 2º andar). Não deixe de visitar e conhecer a biblioteca do Uni-Anhanguera. Até a próxima e fiquem com as palavras de Alberto Manguel!
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Alberto Manguel, autor do livro “A Biblioteca à Noite”, no qual se discute as dimensões filosóficas, lógicas, arquitetônicas ou sociais que fundamentam a existência de qualquer biblioteca.
O ALUNO MATRICULADO NA UNI-ANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELO PORTAL.
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva
PERIÓDICOS: 131 títulos
ACERVO: 42.213 títulos
ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)
EXEMPLARES: 82.404
“Como a memória, uma biblioteca funciona de maneira diferente à noite. Durante o dia, você tem a sensação que cada título é oferecido a você com equidade, democraticamente. Mas à noite, alguns volumes desaparecem enquanto outros se afirmam no halo de sua luz.”
ESTUDO EM GRUPO: 6 salas
TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores
LOCAL: A biblioteca está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados)
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EMFOCO PROF. WALDENYR MARTINS DE SOUSA
GRATA SURPRESA! Nossa comunidade acadêmica foi surpreendida nesse início de 2019 com uma grande novidade: a realização das Colações de Grau Solenes Unificadas, no Teatro Rio Vermelho. A julgar pela reação de nossos acadêmicos, a iniciativa foi totalmente aprovada.
AS NOSSAS GERAÇÕES A emoção deu a tônica da noite: a Dra Guiomar Nóbrega (egressa da Turma 001 de Direito do Uni-ANHANGUERA) foi convidada a compor mesa solene e entregar o diploma à neta Malu Nóbrega dos Santos Calvoso Silva que colou grau no mesmo curso, em nossa Instituição.
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ENCONTR OD GERAÇÕES E Em noite d e Teatro Rio Verme lho, o pequeno J oão Gabrie l recebe o c arinho do bisavô, Pro f. Joveny S . Cândido d e Oliveira.
ENCANTO TAMBÉM NA ARTE A simpatia e competência da Profa. Ionara Lúcia de Melo C. Oliveira (que coordena os cursos de Ciências Contábeis – presencial e EaD) tem exibido sua voz privilegiada em eventos no Campus Universitário. Sempre acompanhada do músico e nosso acadêmico Jonatas Dojame Peres.
PEQUENAS GRANDES NOTAS... Ampliando a descendência Casal Simone/Cléver Araújo foram surpreendidos com a antecipação da chegada da pequena Maria Eduarda que “estreou” com beleza e saúde impecáveis. Graças a Deus! Gentleman à toda prova O juiz aposentado, Domingos Athair Baptista REVISTA DIALOGUE
que, com frequência, acompanha a esposa Profa. Isivone Pereira Chaves a eventos sociais, à caminho do centenário, continua dando show de simpatia e lucidez. E o cavalheirismo só aprimora com o tempo! Sempre bela Wanessa Pazini, acadêmica de Direito desfila simpatia, sempre, nos corredores da
instituição. Ainda mais bonita e alegre após a gestação. Multifuncionalidade Prof. Tiago Peixoto Mota, do Time de Medicina Veterinária, também lidera com grande dinamismo, a equipe comercial do Uni-Anhanguera. Veio pra somar, sem dúvida.
Au revoir!
Comissão Permanente de Avaliação (Reunião CPA) Vencimento da 1ª faixa de desconto da 4ª parcela do 1º semestre de 2019 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 4ª parcela do 1º semestre de 2019 Realização da N1 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N1 Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de março Realização da AV2 do ED Realização de 2ª chamada das avaliações N1 Feriado - Sexta-feira da Paixão Recesso - Sexta-feira da Paixão Requerimento de 2ª chamada das disciplinas do NUEAD – Disciplinas a Distância* Realização da N1 do NUEAD – Disciplinas a Distância* Dia do Contabilista Lançamentos de notas N1 Vencimento da 4ª parcela do 1º semestre de 2019
MAIO
01 03 a 13 06 06 10 11 14 17 a 27 24 25 25 a 02/06 31 a 10/06 31
Feriado – Dia do trabalho Realização T1 do ASE – ED* Comissão Permanente de Avaliação (Reunião CPA) Vencimento da 1ª faixa de desconto da 5ª parcela do 1º semestre de 2019 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 5ª parcela do 1º semestre de 2019 Realização da 2ª chamada das disciplinas NUEAD - Disciplinas a Distância* Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de abril Realização da AV1 do ASE – ED* Feriado – Padroeira de Goiânia (N.S. Auxiliadora) Recesso – Feriado Goiânia Avaliação Institucional (Portal do Aluno) Realização da AV2 do ASE – ED* Vencimento da 5ª parcela do 1º semestre de 2019
JUNHO
03 a 07 03 03 a 15 06 06 a 12 07 07 a 15 10 10 a 12 12 13 a 19 15 a 22 17 a 21 20 22 24 24 a 28 28 28 28 28
Realização da N2 do NUEAD – Disciplinas a Distância* Comissão Permanente de Avaliação (Reunião CPA) Requerimento de 2ª chamada das disciplinas NUEAD – Disciplinas a Distância* Vencimento da 1ª faixa de desconto da 6ª parcela do 1º semestre de 2019 Realização da N2 Entrega de documentos para lançamento de horas de atividades complementares (Prazo Final) Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N2 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 6ª parcela do 1º semestre de 2019 Requerimento das Atividades Substitutivas do ED (T1-AV1-AV2)* Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de maio Período para revisão de nota em sala junto ao professor Realização de 2ª chamada das Avaliações N2 Realização das Atividades Substitutivas do ED (T1-AV1-AV2) Feriado – Corpus Christi Realização da 2ª chamada das Disciplinas do NUEAD - Disciplinas a Distância* Realização de pré-matrícula para o 2º semestre de 2019 Encontro Pedagógico (Matutino e Noturno) Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de junho Lançamentos de notas referentes a N2 Entrega dos Resultados Finais à Secretaria Geral Vencimento da 6ª parcela do 1º semestre de 2019
04 05 a 31 08 10 31
Publicação dos resultados finais Requerimento de banca das avaliações N2 de 2019/1 Vencimento da 1ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2019 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2019 Vencimento da 1ª parcela do 2º semestre de 2019
FEVEREIRO MARÇO
SECRETÁRIA GERAL
ABRIL
01 08 10 10 a 16 11 a 25 12 12 a 22 17 a 30 19 20 22 a 04/05 22 a 26 25 29 30
REITOR
01 a 11 02 a 04 05 06 11 11 12 13 20 21 22 a 01/04 29
Requerimento de Avaliação Curricular para prováveis concluintes em 2019/1 (obrigatório) Requerimento para trancamento de matrícula, cancelamento de matrícula e cancelamento de contrato Realização da Tarefa 1 do NED – ED* Recesso – Carnaval Feriado - Carnaval Vencimento da 1ª faixa de desconto da 3ª parcela do 1º semestre de 2019 Comissão Permanente de Avaliação (Reunião CPA) Vencimento da 2ª faixa de desconto da 3ª parcela do 1º semestre de 2019 Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de fevereiro Aula Magna do curso de Publicidade e Propaganda Aula Magna do curso de Engenharia Civil Aula Magna do curso de Gestão Ambiental Realização da AV1 do NED-ED* Vencimento da 3ª parcela do 1º semestre de 2019
Profa. Esp. Ronilda Moreira da Paz
01 a 29 01 a 29
Prof. Joveny S. Cândido de Oliveira J.M.,J.D.
Abertura Oficial do Semestre Início das aulas Orientações para a EAD – Disciplinas a Distância* Vencimento da 1ª faixa de desconto da 2ª parcela do 1º semestre de 2019 Aula Magna do curso de Ciência Contábeis Comissão Permanente de Avaliação (Reunião CPA) Requerimento de Compensação de Ausência Vencimento da 2ª faixa de desconto da 2ª parcela do 1º semestre de 2019 Requerimento de dispensa de disciplina Aulas presenciais – Capacitação em EAD - Disciplinas a Distância Aula Inaugural Calouros – Noturno Aula Inaugural Calouros– Matutino Aula Magna cursos de Tecnólogos Aula Inaugural do curso de Arquitetura Vencimento da 2ª parcela do 1º semestre de 2019
*Datas sujeitas a alteração pela Pró-Reitoria de EAD. *As Atividades de língua Portuguesa – APL I e APL II, possuem calendário específicos. TOTAL: 109 Dias letivos.
01 04 04 a 15 06 07 11 11 a 06/06 11 18 a 28 18 a 01/03 19 22 26 27 28
JANEIRO
28 a 04/02 31 31
Feriado – Confraternização Universal Requerimento de banca das avaliações N2 de 2018/2 Vencimento da 1ª faixa de desconto da 1ª parcela do 1º semestre de 2019 Realização de matrícula e alterações de matrícula Vencimento da 2ª faixa de desconto da 1ª parcela do 1º semestre de 2019 Análise e Resultado de processos de transferência, retorno, reabertura de Matrícula e ingresso de portador de diploma Matrícula de transferência, retorno, reabertura de matrícula e ingresso de portador de diploma Data limite para a confirmação da pré-matrícula Vencimento da 1ª parcela do 1º semestre de 2019
JULHO
Calendário Acadêmico Presencial 2019/1 Secretaria Geral
01 02 a 25 07 08 a 04/02 10 28 a 01/02
REVISTA DIALOGUE