JORNAL
do
CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
Acervo da biblioteca
Mark Braunstein
ano 14 | nº 59| Santa Maria - RS |abril/maio 2014 | Distribuição gratuita
CURSO DE MEDICINA Conheça o perfil do futuro aluno formado pela instituição
p. 03
JOVEM DE 91 ANOS Estudante de Direito é exemplo de motivação para os colegas
p. 08
ENGENHARIA AMBIENTAL
GUIA DO ALZHEIMER Grupo multidisciplinar lança livro para cuidadores dos pacientes
Abraços grátis!
p. 09
p. 11
Mark Braunstein
Recepção aos calouros: o desafio é projetar uma casa ecológica
Mais do que proporcionar ensino de excelência e experiências profissionais, a instituição busca em 2014 cultivar bons relacionamentos, resgatar a autoestima e demonstrar que juntos podemos construir a realidade que queremos. Participe desse momento. Leia mais na p. 06
O Centro Universitário Franciscano abre, neste mês de abril, o período comemorativo de 60 anos da sua fundação. Aos 27 de abril do ano de 1955 foi proferida pelo Irmão José Otão, então reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul a aula inaugural da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição. Ressaltando a importância desse empreendimento para a cidade de Santa Maria afirmava: ¨...pelo número de cursos planejados e pela extensão do campo cultural
Jornaldo daCentro Unifra | nº 54 | Ano Franciscano 12 Jornal Universitário |nº59 | Ano 14
Mestrado e Doutorado são aprovados pela Capes
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O Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e de Matemática, Mestrado e Doutorado, foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Educação Superior, Capes, com nota quatro, em uma escala de zero a cinco. Um dos objetivos da proposta é qualificar as pesquisas com foco na formação dos professores em nível de mestrado e doutorado. O Programa será ofertado a partir do segundo semestre de 2014.
editorialeditorial
Laura Fabrício
Data Comemorativa
a ser atingido esta será uma verdadeira universidade, exigindo dos organizadores e mantenedores fibra de gigantes, reclamando acentuado devotamento, bem como constância, pertinácia no trabalho pois, por demandar a seara da ciência pura, levará tempo para frutificar plenamente e trazer a recompensa da atividade empreendida. E deseja ¨...que esta Faculdade cumpra seu glorioso destino”. No decorrer de décadas, milhares de estudantes e de profissionais da educação – corpo funcional e docente - foram transformando conhecimento em ciência, saber em cultura, formação em desenvolvimento. O percurso institucional evidencia uma identidade na educação superior em progressiva renovação e crescimento; uma Instituição que conquistou credibilidade ao mesmo tempo em que desenvolveu continuada expansão. Fundamentada no significado histórico já construído, novos
compromissos foram sendo elaborados e assumidos até o presente, desenvolvendo uma comunidade universitária comprometida com a construção do conhecimento, da cultura e do sentido da vida. O melhor que se pode confirmar dessa mutabilidade e posicionamento é a transformação de pessoas, de projetos, de atividades. Uma evolução em que cada período contribuiu para dar suporte à etapa posterior. Uma evolução que nos tornou melhores e que permite projetar horizontes novos. Na oportunidade desta data comemorativa reafirma-se a missão institucional de desenvolver a ciência, qualificar a formação para o conhecimento e os valores humanos na concepção de que estes ultrapassam a função utilitária e imediatista de curto prazo. A multiplicidade de saberes e formações profissionais com os quais se lida no cotidiano da Instituição tem também o sentido de educar
a capacidade colaborativa e de complementaridade. A educação superior nos dias atuais caracteriza-se por concepção de ensino e se desenvolve em condizentes metodologias entre as quais o uso de novas tecnologias, o convívio com novas formas de acesso ao conhecimento e interpela a seguir ampliando a cooperação para o desenvolvimento humano a fim de que a sociedade compreenda e compartilhe mais atentamente tudo o que acontece no mundo. Essa atualização, contudo, destina-se sempre a pessoas, ao desenvolvimento humano, à vida em sociedade, sem jamais esquecer o que se afirmava no pronunciamento da aula inaugural supra citada ¨...que o desenvolvimento de inteligências seja luz para nossos passos e força para ações de bem¨.
Tempos de harmonia
foram reavaliados. O tom de solidariedade frutificou um novo despertar, um novo olhar diante de velhos hábitos. Ensinamentos estes que projetamos adotar em nossa postura acadêmica, em comunidade. Hoje, acadêmicos, professores e funcionários observam com mais transparência o conhecimento que se estabelece por meio das trocas de experiências. Queremos, mais do que nunca, que o fruto dessas relações impulsione nossa autoestima, que seja transformadora de nossas vidas e realidades, para que em um futuro próximo possamos, de fato, nos sentirmos felizes por aquilo que cultivamos.
No início deste ano, a aprovação do projeto pedagógico do Curso de Medicina pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais, INEP, e a aprovação do projeto de Mestrado e Doutorado em Ensino de Ciências e de Matemática pela Capes, demonstram que nosso trabalho está no caminho certo. É claro que essas notícias positivas são animadoras. No entanto, este ano, queremos mais do que cumprir metas e objetivos, buscamos cultivar bons relacionamentos. No ano que se passou, nossos valores pessoais e coletivos
Iraní Rupolo - Reitora
Expediente Reitora: Iraní Rupolo Pró-reitora de Administração: Inacir Pederiva Pró-reitora de Graduação: Vanilde Bisognin Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão: Solange Binotto Fagan Chefe de Gabinete: Orlando Agostta
Assessoria de Comunicação Unifra Reportagens: Caroline Cechin, Carlos Spall, Fabiana Lemos Projeto Editorial e Gráfico: Carlos Spall e Maurício Lavarda Diagramação: Ariadni Loose Fotografia: Mark Braunstein Relações Públicas: Jamylle Lima
Jornalista Responsável: Carlos Spall divulgar@unifra.br
@unifra
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www.facebook.com/Unifra
Comunidade
Conheça o perfil do futuro profissional formado em Medicina Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, à criação do Curso de Medicina, a instituição concentra esforços para ofertar a modalidade já no próximo vestibular de verão, no dia 02 de dezembro. As dimensões de organização didático-pedagógica, infraestrutura e corpo docente estrutural receberam nota geral 4, em uma escala de zero a cinco. A avaliação ocorreu no dia 20 de fevereiro, e até a homologação oficial por parte do Ministério da Educação, MEC, que deve ocorrer no próximo semestre, a coordenadora do Curso, profª Leris Bonfanti Haeffner, traça um perfil pedagógico que orienta como será o futuro profissional formado em Medicina pela Unifra. “Queremos formar médicos generalistas que possam atender a todos nós, pelo Sistema Básico de Saúde e que tenham sensibilidade para praticar a medicina em seu ambiente local e regional, enfrentando as dificuldades com ética e compromisso profissional”,
enfatiza a professora, Doutora em Pediatria, que possui 30 anos de experiência prática e de sala de aula. Perfil do futuro médico Voltado à qualificação dos atendimentos à saúde regional, o Curso de Medicina foi criado com apoio de docentes e da comunidade médica, a qual “comprou a ideia”, conforme a Drª. Léris. Fruto da capacidade empreendedora local, o currículo pedagógico é formado por oito semestres de disciplinas teóricas e práticas as quais contemplam a prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, em três níveis: baixa, média e alta complexidade. Os últimos dois anos de curso, são destinados para períodos integrais de estágio dentro de um hospital. “Vamos formar médicos bons de técnica, de conhecimento e habilidade. Promotores da saúde integral do ser humano”, enfatiza. Práticas de ensino Norteada por um currículo
Conheça os cursos ofertados no Vestibular de Inverno 2014
crítico-reflexivo, o estudante vai articular a teoria e a prática em ambientes os quais proporcionam desde os primeiros semestres o conhecimento prático da medicina. Os estudos serão desenvolvidos no Hospital São Francisco de Assis, de propriedade da Unifra, e nas instituições com as quais se firmaram convênio: Hospital Casa de Saúde, Hospital São Roque, de Faxinal do Soturno, Hospital de Júlio de Castilhos, Hospital São
Pedro do Sul, Hospital de Rosário do Sul, Hospital São Sepé e UPA – SAMU, Santa Maria. Diante da visão de qualificar a saúde pública regional, a reitora da Unifra, Iraní Rupolo, agradece aos parceiros envolvidos. “Aos que compreenderam nossa proposta, garanto que o curso de Medicina foi estruturado por nossa comunidade para atender a nossa comunidade”, reitera.
No dia 01 de julho será realizado o Vestibular de Inverno do Centro Universitário Franciscano. Serão ofertadas 440 vagas, 40 vagas por curso, distribuídas nas seguintes opções: Administração (noite), Ciências Contábeis (noite), Direito (manhã), Direito (noite), Enfermagem (integral), Fisioterapia (manhã e tarde), Jornalismo (noite), Odontologia (Integral), Psicologia (manhã e tarde), Publicidade e Propaganda (manhã) e Sistemas de Informação (noite). As inscrições para o Vestibular de Inverno começam no dia 19 de maio e seguem até o dia 20 de junho. Elas podem ser realizadas no endereço eletrônico: unifra.br/vestibular. O valor é de R$ 60, podendo ser pago na rede bancária, em horário de expediente. A prova tem início às 8h, tendo duração de quatro (4) horas e contendo questões de múltipla escolha, sendo uma correta, e uma redação, a qual tem caráter eliminatório.
Jornal Centro Universitário Jornal dado Unifra | nº 54 | Ano 12Franciscano |nº59 | Ano 14
Com parecer favorável por parte do Inep, Instituto
Mark Braunstein
Objetivo é formar um médico generalista que possa atender a todos os níveis de complexidade.
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Renovação
Tv Unifra qualifica programação Mudanças serviram para aproximar o universo acadêmico à comunidade regional.
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apresenta algumas mudanças e melhorias aos telespectadores. De acordo com o diretor, José Quintana Jr, a produção começou a ter um maior acompanhamento dos técnicos em relação aos assuntos, além de enfoque e dinamismo. “Os programas agora são revisados e repensados todas as semanas, para buscar melhorias e coisas novas”, ele explica. Outra novidade é na equipe, que está maior e mais qualificada. Neste semestre, a TV Unifra conta com um novo editor de imagens e três estagiárias de Jornalismo. Além de auxiliar na produção, as alunas recebem orientações dos profissionais, o que contribui para adquirir experiências. “Na TV Unifra, podemos melhorar nossos pontos negativos e exaltar os positivos para o mercado de trabalho. Assim, colocamos em prática o que é aprendido na teoria das aulas”, analisa a estagiária Nayara Lunkes.
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A grade de programação também mudou. Entre os novos programas, dois são institucionais. A jornalista Andressa Scherer, formada pelo Centro Universitário Franciscano e hoje funcionária da TV Unifra, apresenta um deles, o programa Revista Acadêmica. “A divulgação das ações realizadas aqui é uma forma de valorizar o empenho dos profissionais e alunos, fazendo com que os trabalhos sejam reconhecidos não só no âmbito acadêmico como também pela comunidade”, Andressa destaca.
Novos programas Central Universitária Programa institucional de entrevista que trabalha os principais projetos do Centro Universitário Franciscano. É apresentado pela professora e jornalista Sibila Rocha, coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda.
Divulgação
A partir deste semestre, a TV Unifra
Consumo no Divã Aborda diferentes formas de consumo: mercadológicas, políticas, sociais. É produzido pelos cursos de Economia e Jornalismo e apresentado pela professora Morgana Hamester. Revista Acadêmica Apresenta notícias da instituição e divulga projetos realizados no Centro Universitário Franciscano. É voltado não somente para a
comunidade interna, mas também informa os telespectadores que não têm vínculo com a instituição. É apresentado pela jornalista Andressa Scherer. Programas dos cursos de Comunicação Ou Não – Produzido pelo curso de Publicidade e Propaganda Toca da Raposa – Produzido pelo curso de Jornalismo
Multimídia
Feira do Livro conta com participação de alunos A Feira do Livro se aproxima. A edição de 2014 começa dia 26 de abril e vai até 11 de maio na praça Saldanha Marinho, centro de Santa Maria. Este ano a feira tem o foco no incentivo à leitura de jovens e adolescentes. O Centro Universitário Franciscano é uma das instituições que participa da organização da maior ação cultural da cidade. Os acadêmicos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda são os responsáveis pela Assessoria de Imprensa (textos e fotos) e a cobertura pela
Rádio Feira. A festa literária de Santa Maria se destaca por promover as obras de autores da cidade e do estado, além de apresentar uma vasta programação que inclui espetáculos de teatro, música e conversas com escritores e personalidades do universo cultural gaúcho. Antes de ir à praça, aproveite para descobrir um pouco mais da obra de alguns escritores como Moacyr Scliar, Lya Luft, Cyro Martins, Caio Fernando Abreu, Dyonélio
Machado e Luiz Antonio de Assis Brasil no DVD Escritores Gaúchos, disponível no acervo da biblioteca. São seis programas livremente inspirados nas obras dos escritores: A Visita; Minha mãe; Mistério de Porto Alegre; O louco; O Padeiro e as Revoluções; Um Menino Vai Para o Colégio. A produção é de 2007 e tem
direção geral de Gilberto Perin. Acompanhe a programação da feira 2014 em feiradolivrosm.com.br e em facebook.com/feiradolivrosm
Pedro, o Viajante O espetáculo Pedro, o Viajante, um projeto de extensão do Centro Universitário Franciscano foi aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Estão previstas 15 apresentações em espaços públicos e escolas da cidade em 2014. A primeira delas é no domingo, dia 4 de maio, às 19 horas, como parte da programação da Feira do Livro, na praça Saldanha Marinho. O espetáculo tem direção do professor Bebeto Badke e conta com alunos e egressos da instituição no elenco, além da participação especial da Cia. de Dança de Salão Fernando Serpa. Pedro, o Viajante, conta as angústias, escolhas e sentimentos de três adolescentes em tempos de novas tecnologias e relações mediadas por dispositivos móveis.
Bebeto Badke Professor do curso de Jornalismo
Dicas de filmes Tess uma lição de vida
Chamada: DV 82-3 P923
Chamada: DV 82-3 T338
Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo a principal moeda de troca para sobreviver e também obter luxos. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência, normalmente limitada aos 25 anos de vida. Quando Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo por um crime que não cometeu, mas ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz surge uma poderosa arma com o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas.
Em 1880, na Inglaterra, a jovem Tess Durbeyfield (Nastassja Kinski) é filha de um trabalhador rural que vive modestamente no condado de Wessex. Após descobrirem que são parentes de uma família nobre, Tess, a filha primogênita, é enviada para visitar o primo, Alec d’Urberville (Leigh Lawson). A jovem é seduzida e abandonada por Alec e acaba voltando para a fazenda do pai. Um tempo depois, ela conhece Angel Clare (Peter Firth), o filho de um vigário, e reúne muita coragem para enfrentar os julgamentos da sociedade inglesa e revelar um segredo para essa nova paixão.
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O Preço do amanhã
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Mark Braunstein
Chega Mais
2014, ano de envolvimento e surpresas Mais do que cumprir metas e objetivos, o ano de 2014 começou com um propósito especial: cultivar bons relacionamentos. Institucionalmente falando, o que está sendo proposto é a integração das pessoas e a troca de experiên-
cias. As atividades, alinhadas ao calendário de eventos, visam criar novos canais de comunicação interna e de divulgação do trabalho de professores, colaboradores e alunos, valorizando conhecimentos, habilidades e talentos.
Durante o ano, vamos lançar uma campanha de “protagonismo” com objetivo de dar visibilidade para os membros da comunidade acadêmica, os quais fazem a diferença. Por meio dela, será possível promover a amizade e o senti-
mento de que “somos responsáveis por aquilo que cultivamos”. Chegue Mais, participe de nossas ações.
Ações de acolhimento de início do ano Dia do Acolhimento - No dia 08 de março, o Centro Universitário Franciscano participou do Dia do Acolhimento, evento organizado pelo Grupo RBS, no Parque da Medianeira, com o objetivo de elevar a autoestima dos santa-marienses. A ação da Instituição no evento foi além do estande: atores distribuíram abraços e sorrisos a todos que passavam pelo parque.
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Nas redes sociais: - Instagram: 13 publicações e 102 curtidas nas fotos. - Facebook: 1 publicação e 942 pessoas alcançadas.
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Dia da Mulher - A proposta do Dia da Mulher teve por objetivo dar início às ações de integração e valorização do público interno da instituição. Foram entrevistadas sete mulheres, representantes de professoras, funcionárias e alunas, com a pergunta: “Para você, o que é ser mulher?”. Os vídeos foram publicados no YouTube e nas redes sociais digitais de 05 a 08 de março. O depoimento da Reitora, Professora Iraní Rupolo, e um mosaico de fotos das mulheres do Centro Universitário Franciscano foram publicados no dia 08 de março e tiveram alcance de 6.200 visualizações. Facebook: 17.800 visualizações nos três dias
Volta às Aulas no Instagram - Na semana de volta às aulas, os alunos participaram de concurso fotográfico no Instagram. A proposta era publicar uma foto na rede social online com a hashtag #Unifra2014, que mostrasse como foram os primeiros dias de aula em 2014 na instituição. As cinco fotos mais criativas, selecionadas pela equipe organizadora, foram premiadas com um kit institucional. A ação teve por objetivo incentivar a criatividade dos acadêmicos e promover integração entre eles. Siga nosso perfil no Instagram! @unifra
Intercâmbio
Guilherme Benaduce
o Centro Universitário recebe neste semestre três intercambistas da Universidade de Osnabrück, da Alemanha. Maja Jana Kwak, Christin Ott, e Marina Schonhoff foram recepcionadas durante a aula inaugural do primeiro semestre do Curso de Enfermagem. As estudantes de 22 e 23 anos, respectivamente, estão matriculadas em atividades que correspondem ao 7º semestre, as quais contemplam horas de sala de aula, atividades práticas e atendimento à comunidade, que se dá primeiramente na Unidade de Saúde Roberto Binatto, Bairro Juscelino Kubitschek, e nos hospitais São Francisco de Assis e na Casa de Saúde em Santa Maria, além do curso de português para estrangeiros. As três intercambistas relataram que ficaram curiosas para conhecer o papel do enfermeiro no Brasil e como é organizado o trabalho nas equipes de saúde. “Pensamos em fazer um estágio em um lugar distante da Alemanha, com cultura diferente. Já está
sendo uma ótima oportunidade de intercâmbio, além de passarmos conhecimento às novas colegas, esperamos poder implantar alguns modelos de atendimento também na Alemanha”, comentou Marina Schonhoff. A professora Dirce Stein Backes, que é tutora das estudantes, foi quem convidou o grupo a vir para Santa Maria, após conhecê-las durante seus estudos de pósdoutorado, na Universidade de Osnabrück, Alemanha. “A internacionalização acadêmica entre os docentes e estudantes representa o despertar de uma consciência para o novo perfil profissional desejado para atuar no mundo em transformação, o qual demanda visão ampliada e postura crítica com desenvoltura internacional” completou Dirce. Na interpretação da professora, Gabriela Marzari, responsável pela Assessoria de Relações Acadêmica Interinstitucionais,
“A presença das três estudantes em nosso curso nos impulsiona a transcender a visão local e a conviver com diferenças culturais, econômicas e linguísticas”. Dirce Backes. Arai, a instituição e os cursos de graduação, por meio de sua autonomia, devem buscar a internacionalização acadêmica. “O curso de Enfermagem faz isso muito bem, a coordenação
e os professores são engajados e participativos, qualquer proposta de intercâmbio só é satisfatória se nós tivermos a cooperação dos colegas para que isso aconteça”, enfatizou Gabriela.
Recepção de acolhimento Em recepção que ocorreu na Unidade de Saúde Roberto Binatto, as estudantes conheceram as instalações do posto e foram recebidas por profissionais da área de saúde, estudantes e professores da Instituição em um café da manhã. A enfermeira da Unidade, Laura Tais Loureiro Simas, ressaltou a positiva experiência. “É uma novidade para nós recebermos as meninas. Estamos todos motivados para esta troca, saber como é a saúde na Alemanha, aprendernos com elas, mostrarmos nossa cultura. E também, mostrarmos o que fizemos na estratégia da saúde da família, o trabalho com os grupos, as visitas domiciliares, mostrar o trabalho do enfermeiro na estratégia”, explicou Laura. O acadêmico do 7º semestre de enfermagem, Daniel Soares Tavares, um dos estudantes que acompanham as alemãs no estágio, comenta sobre a experiência. “É uma ótima oportunidade para nosso crescimento, praticar o inglês, é bastante inovador a comparação entre a saúde dos dois países. É tudo novo. Lá não existe a estratégia de saúde na família, temos bastante a aprender durante esta convivência”.
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Com foco no aprimoramento da internacionalização do ensino,
Mark Braunstein
Instituição recebe estudantes da Alemanha
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Fotos Mark Braunstein
Vida
Seu Narciso, o jovem de 91 anos Estudante pretende se tornar bacharel em Direito no decorrer deste ano.
Ele acorda, faz café, sai de casa e vai dirigindo para a faculdade. Tem a
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rotina normal de um estudante de Direito, mas uma das características do aluno é pouco comum: a idade. Narciso Rei de Camargo, ou “Seu Narciso”, como é chamado pelos colegas, tem 91 anos.
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O mato-grossense era coronel do Exército, por isso veio morar em Santa Maria. Chegou aqui casado e logo em seguida, divorciou-se. “Na verdade eu queria mesmo era me casar com uma gaúcha. Conheci uma guria, fomos fazer a vida a dois, casei com ela certinho e estivemos juntos por 40 anos”, ele conta. Há seis meses, quando o casal foi fazer alguns exames médicos, descobriu que Seu Narciso estava muito bem de saúde, mas a esposa, quase 30 anos mais nova, tinha diabetes. O estágio da doença já estava avançada e logo em seguida sua companheira veio a óbito.
Vida acadêmica Foi aí que Seu Narciso resolveu voltar à atividade acadêmica. Começou a estudar Direito em uma faculdade de Santa Maria. Depois de três anos, teve Leptospirose e ficou internado por um tempo. Quando retomou os estudos, foi necessário fazer vestibular, porque tinha perdido o vínculo. Fez aulas particulares, caprichou nos estudos e passou. Logo em seguida pediu transferência para a Unifra. Hoje, está no nono semestre do curso de Direito. Segundo Narciso, algumas pessoas diziam a ele que estudar era uma perda de tempo e dinheiro, então ele respondia: “Eu tenho fé em Deus e em mim mesmo”. Os colegas contam que ele é muito dedicado, ajuda nos trabalhos, chega cedo para a aula e quase sempre está presente. Seus relacionamento com os outros alunos é bom. A professora de Direito, Priscila Werner, conta que os colegas o
respeitam em razão da diferença de idade entre eles. Sobre o convívio com os professores, ela comenta. “Não existe diferença de tratamento. Ele se submete às avaliações previstas sem qualquer diferenciação em razão de sua idade”. Para Seu Narciso, o qual fala que não tem tempo a perder, pois classifica os estudos como uma forma de terapia. “Eu sou um cara que faz tudo com amor. Tudo o que você faz na vida tem que ser com satisfação, com carinho e com boa vontade”, opina.
Futuro Para o futuro, Seu Narciso ainda tem vários planos. Gostaria de casar outra vez e ter mais um filho, além dos sete que já tem. Como aluno de Direito, tem mais uma aspiração. “Quero permanecer com saúde para minha festa de formatura, tirar fotos, colocar toga e comemorar”.
Coluna Eco
Desafio: projetar uma casa ecológica inovou na recepção aos alunos, desafiando os calouros a criarem um memorial descritivo de uma casa ecológica. Partindo da ideia de uma gincana educativa, a turma do primeiro semestre de 2014 foi dividida em quatro grupos, de sete pessoas, acompanhados por acadêmicos dos últimos semestres, como tutores dos trabalhos. O exercício foi uma simulação de uma futura
atividade profissional. A proposta veio do professor Afrânio Righes e foi executada pela coordenação do curso e pelo Diretório Acadêmico. A casa deveria ter 150 m², dois quartos, sendo um com suíte, cozinha, sala de jantar, banheiro, garagem e área de serviço. Em casa ambiente, os conceitos de física, química, matemática e biologia deveriam ser aplicados em benefício do meio ambiente. “Foi uma oportunidade dos alunos conhecerem um ramo da engenharia em que eles podem atuar. Por meio do conhecimento dos livros e da internet, e de nossas orientações, eles apresentaram boas propostas. Ficamos satisfeitos com o resultado”, comenta Alexandre Swarowsky, coordenador do curso. Os grupos tiveram um mês para execução das tarefa e 30 minutos para defender o modelo de casa ecológica. No momento da apresentação, os docentes avaliaram a viabilidade das propostas e passaram orientações para futuros projetos. A acadêmica do 1º semestre, Rafaela Velasquez, integrante da equipe vencedora, conta que a pesquisa foi desafiadora e exigiu dedicação de todos. “Nos reunimos, dividimos as tarefas e nos dedicamos, questionamos uns aos outros, pedimos ajuda aos professores e alunos de outros semestres. No final, quando estava tudo pronto e apresentado, percebemos o quanto evoluímos, aprendemos juntos. Quando soubemos da vitória foi ótimo, criamos ânimo e percebemos que estamos no caminho certo”, destacou Rafaela. O Presidente do Diretório acadêmico, Bruno Casanova, do 9º semestre, conta que um
dos objetivos do DA era integrar os alunos, fazer com que se conhecessem desde o início das aulas. “A gincana envolveu diversas forma de conhecimento, foi uma forma de motivá-los, assim, quando eles cursarem as disciplinas envolvidas no projeto já terão estudado a parte teórica e já vão ter sanado dúvidas que tiveram agora no 1º semestre”, comentou Casanova. O grupo vencedor do melhor projeto da Casa Ecológica, recebeu um kit com produtos e materiais do curso e da Instituição. Grupo vencedor: Thays Ferreira Rafaela Velasquez Vinicius Pedron Romulo Prade Vivian Salbego Tiago Alves Acadêmico tutor: João Francisco Piovezan Ramos Elementos da casa ecológica avaliados: * Energias alternativas: aquecimento de água, geração de energia elétrica Iluminação Zenital * Gerenciamento de resíduos; * Uso, manejo e conservação da água; * Isolamento acústico; * Controle térmico.
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O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Fotos Mark Braunstein
Curso de Engenharia Ambiental promoveu gincana de recepção aos calouros do 1º semestre.
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Artigo
Depois de Março: a pesquisa do IPEA e as lutas das mulheres
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No fim deste mês de março, foi publicada pelo
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IPEA uma pesquisa que assustou os brasileiros. Nela, entre várias questões, chamou a tenção o índice de 65% dos entrevistados afirmar que a mulher que mostra o corpo “merece ser atacada”. A questão pegou fogo nas redes sociais. De um lado, a campanha #nãomereçoserestuprada ganhou muitos apoios, inclusive do legislativo gaúcho e da presidenta da república. De outro, setores da imprensa passaram a desqualificar a pesquisa. Na primeira semana de abril, o IPEA fez uma errata na qual revelava que o índice era, na verdade, de 26%. Contudo, outros índices sobre o comportamento das mulheres permaneceram reveladores do renitente machismo brasileiro, o que mantém a validade da pesquisa. A violência contra as mulheres é um fato com números alarmantes e não só no Brasil. Vários fatores se combinam como sustentação dessa situação. Uma cultura amparada em séculos de patriarcado, no qual o corpo e as vontades das mulheres não lhes pertencem. Uma educação cuja linguagem e a estrutura ainda promovem as ideias culturalmente construídas de força do masculino e a fragilidade do feminino. Uma estimulada concepção de que os comportamentos das mulheres são responsáveis pelas violências que sofrem. Por fim, uma sub-reptícia desumanização do feminino, continuamente reduzida a sua biologia reprodutiva, com uma história pontuada de silêncios sobre suas conquistas e realizações. Nesse sentido, a comemoração do dia 8 de março e o uso deste mês para reflexões sobre o lugar das mulheres na sociedade se revestem de grande importância. A data é um reconhecimento das conquistas das mulheres, bem como as lutas
que permitiram essas vitórias ao longo dos últimos dois séculos. Em sua origem, o Dia da Mulher esteve ligado às lutas operárias, às Internacionais Socialistas e aos congressos de mulheres trabalhadoras no princípio do século XX. A incorporação da mão de obra feminina às indústrias – com baixíssimos salários e condições insalubres – não foi assimilada docilmente pelas operárias que logo apresentaram uma pauta própria de reivindicações. Em 1910, no 1º Congresso Internacional de Mulheres, a socialista alemã Clara Zetkin propôs a criação de uma data que unisse as mulheres na luta por melhores condições de vida e emprego. Sem ser fixado, o dia passou a ser comemorado no mês de março. Em 1917, esta celebração acabou sendo um dos estopins para a Revolução Russa, pois foi uma greve de operárias iniciada no dia 8 de março que levou à queda do Czar.
No Ocidente, a data foi praticamente esquecida durante o período do entre guerras e da Guerra Fria. Resgatada nos anos 1960, sua origem permaneceu nebulosa, quase lendária. Muitas vezes associada a uma greve de operárias e ao incêndio de uma fábrica de tecidos ocorridos ambos nos EUA, mas em ocasiões diferentes e não associadas. Graças ao esforço das feministas ocidentais, em 1975, a ONU declarou o Ano Internacional da Mulher, sendo a data de 8 de março incorporada ao calendário mundial em 1977. Distorcido por décadas, o 8 de março vem retomando suas características originais como um dia a marcar as lutas das mulheres por uma sociedade mais justa. Somando-se ao esforço de pensar o feminino no século XXI, o Curso de História do Centro Universitário Franciscano, em conjunto com o Curso de Ciências Sociais da UFSM e o GEPACS, promoveram a vinda
da romancista e estudiosa feminista Lélia Almeida. A palestra, “As meninas más da Literatura escrita por mulheres”, teve lugar no Salão Azul, no dia 14 de março, e contou com uma expressiva participação de alunos e professores de diversos cursos do Centro Universitário Franciscano e também da UFSM. Tais questões são tão importantes em nossa sociedade, como demonstra a pesquisa do IPEA, que não se esgotam em um mês de reflexões. Pensando nisso, o curso de História do Centro Universitário Franciscano estará oferecendo, no 2º semestre, a disciplina Temas de História das Mulheres entre suas Optativas e convida à participação toda a comunidade universitária. Prof.ª Dr.ª Nikelen Witter Docente do Curso de História nikelen@unifra.br
Cuidado
Projeto intercurso lança guia sobre Alzheimer
cursos de graduação do Centro Universitário Franciscano resultou em um livro, que será lançado na Feira do Livro em Santa Maria. No dia 07 de maio, acadêmicos e professores dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional irão apresentar a edição: “Doença de Alzheimer: guia prático multidisciplinar para os cuidadores”. O livro ilustrado de 35 páginas, traz uma série de orientações sobre as especificidades da doença, sintomas, diagnóstico, tratamento, orientações sobre alimentação, medicação, higiene e cuidados físico-funcionais diários que os cuidadores dos pacientes com Alzheimer precisam ter. “Quando a doença é diagnosticada, a lesão no cérebro já é significativa e os sintomas da doença já estão avançados. Com medicamentos, alimentação adequada e alguns cuidados, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente”, explica a coordenadora do grupo AMICA e professora do curso de
Nutrição, Tereza Cristina Blassi. Por isso, é muito importante saber como lidar com o paciente. Grupo de apoio O guia é fruto do projeto de extensão Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores dos Portadores da Doença Alzheimer, Amica, que começou suas atividades em 2006 por iniciativa do Curso de Nutrição. O grupo é formado por professores e acadêmicos, os quais transmitem informações técnicas fundamentais cientificamente aos cuidadores dos pacientes. Para os cuidadores que frequentam os encontros quinzenais, esses são valiosos. “Já aprendi como preparar uma alimentação saudável, como tratar a higiene bucal, como entender o doente, maneiras de alimentálos, o efeito dos medicamentos, a importância da movimentação, a importância do banho, por exemplo”, conta um familiar de um portador da doença. Agora, com o guia, esses cuidadores receberão algumas referências didáticas, como uma “cartilha” para os cuidados diários ao paciente.
As três fases do Alzheimer Fase inicial: - perda leve de memória; - alterações de personalidade e humor; - conversa mais superficial. O que fazer: - estimular a memória com atividades prazerosas; - manter móveis e objetos familiares no mesmo lugar para servir como referência. Fase intermediária: - avanço dos sintomas da fase inicial; - dificuldade de comunicação; - repetição das mesmas palavras e frases; - dificuldade para mastigar e engolir. O que fazer: - usar frases curtas e simples para haver compreensão; - fornecer pistas para lembrança da rotina e de acontecimentos importantes.
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Fase avançada: - incapacidade de desempenhar qualquer atividade sem ajuda; - perda de controle da bexiga e intestino. O que fazer: - manter a pele do paciente sempre limpa e seca; - estimular a troca de posição na cama, de duas em duas horas, para evitar o desenvolvimento de lesões na pele, ativar a circulação e movimentar as articulações. Encontros AMICA Quinzenais, às quintas-feiras Horário: 17h Endereço: Rua dos Andradas, 1750, prédio 17 Sala: 231, 2° andar Informações: E-mail: amica@unifra.br Telefone: 3220-1202 www.facebook.com/GrupoAmica
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Uma parceria interdisciplinar entre os
Wladimir Coelho Medeiros
Sete cursos da instituição orientam cuidadores e familiares de portadores da doença de Alzheimer em encontros quinzenais, o resultado será apresentado na Feira do Livro.
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É nível 1
Pesquisadora que é referência Solange Fagan, pró-reitora de pós-graduação, pesquisa e extensão, foi selecionada pelo CNPq como uma das 22 pesquisadoras com destaque desde o período estudantil, com reconhecimento nacional e internacional.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq, divulgou o trabalho de 22 pesquisadoras com destaque desde o período estudantil, com reconhecimento nacional e internacional. A seleção foi feita a partir de uma busca de pesquisadoras com menos de 40 anos e com bolsa nível 1, o nível mais alto. A bolsa do CNPq é um auxílio aos pesquisadores, e o nível é baseado no número e na qualidade das publicações. Solange publicou 80 artigos, 359 resumos e 9 capítulos de livro. Como docente, orientou mais de 30 trabalhos de graduação, 20 de mestrado e três de doutorado.
Ela consegue conciliar a pesquisa, a docência, a maternidade, a família, a gestão administrativa e a vida social. E é dedicada
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a cada tarefa que precisa fazer. Solange Binotto Fagan, a PróReitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, nasceu em Ivorá e começou a gostar de Física no colégio. O professor de Matemática a incentivou a trabalhar com números, mas ela queria mais do que cálculos puros, queria ciência. Hoje, o matemático se orgulha da aluna e das escolhas que ela fez. Os pais, agricultores, também a incentivaram.
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O reconhecimento do CNPq também serviu de homenagem a todas as mulheres pelo seu dia, 08 de março.
Solange entrou na faculdade de Física, pensando que iria aprofundar os conteúdos do ensino médio, mas logo descobriu as possibilidades da profissão. Na faculdade, começou a fazer projetos de pesquisa com o professor Ronaldo Mota, que hoje também trabalha no Centro Universitário Franciscano. Foi ele quem a orientou nos trabalhos científicos durante a graduação, o mestrado e o doutorado. De professor a colega, de colega a amigo. Para pesquisar, ela recebia bolsas de auxílio na faculdade. Sempre focada nas prioridades, investiu esse dinheiro em cursos
de inglês e italiano, que fizeram toda a diferença mais tarde. Aos 25 anos, a menina apaixonada pela Física terminou o doutorado. A pesquisa a proporcionou conhecer a ciência, muitas pessoas e até mesmo diferentes países. Em 2006, foi reconhecida com o Prêmio L’Oréal para Mulheres na Ciência, que premia jovens doutoras que desenvolvem trabalhos científicos com uma bolsa auxílio. Para estimular jovens a seguirem a carreira científica, a pesquisadora visita escolas de vários lugares do Brasil. Ela orienta alunos, dá palestras e minicursos. E os resultados são visíveis: jovens de Ivorá e Faxinal do Soturno já optaram pela Física Médica a partir de uma palestra com Solange. Por mais que todos os desafios da pesquisa ocupassem a maior parte do seu tempo, aos 35 anos ela resolveu encarar outro desafio: ser mãe. “Esse foi o momento em que, pela primeira vez, as prioridades se alteraram completamente na minha vida científica e acadêmica”. O filho, Pedro, hoje tem dois anos. “E já foi em mais congressos de pesquisa do que muitos estudantes”, Solange brincou.
Acadêmicos de Farmácia prestam atendimento à comunidade A atividade ocorreu no dia 22 de março, na Praça Saldanha Marinho. O Curso de Farmácia do Centro Universitário Franciscano realizou a 2ª Edição do “Farmacêutico na Praça”, na Praça Santa Saldanha Marinho. O objetivo da ação foi levar à população de Santa Maria orientações em saúde e serviços. Foram realizados mais de 1500
atendimentos à população, que pôde verificar a glicemia capilar (diabetes), aferir a pressão arterial (hipertensão), receber orientação farmacêutica sobre a os medicamentos utilizados, bem como realizar a doação de medicamentos vencidos para o
descarte correto. O “Farmacêutico na Praça” é uma campanha que procura despertar na população a importância do farmacêutico na melhoria das condições de saúde da comunidade onde atua, orientando sobre o uso correto
de medicamentos e auxiliando na prevenção, acompanhamento e controle de doenças crônicas. O evento foi organizado pelo Conselho Regional de Farmácia – RS, em parceria com instituições de ensino superior e associação de farmacêuticos.
vice-diretor da escola, prof. Jeferson Cavalheiro, a iniciativa promove a educação pública e o envolvimento da comunidade local. “As ações contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento de cidadãos sensíveis ao bem coletivo”, pontua Cavalheiro. A diretora do Curso de Turismo, Tatiane Reis, explica que agora buscará parcerias com órgãos públicos (Secretarias de Turismo e Educação) e privados (empresas dispostas a fazerem parte da
iniciativa), para o fortalecimento desta ideia e incremento da educação básica dos alunos das escolas públicas da cidade. Apesar de constituir-se como um projeto de extensão do Centro Universitário Franciscano, a meta dos profissionais envolvidos é estender a proposta às demais escolas de Santa Maria, dando prioridade à inserção das práticas de Turismo em escolas da rede pública de ensino.
Prática da educação para o turismo é desenvolvida em escola pública desenvolver em parceria com a Escola Estadual Paulo Lauda, localizada no Bairro Tancredo Neves, o Projeto de Extensão Educação para o Turismo. As atividades, que se iniciaram em março, possuem por objetivo trabalhar com os alunos do 4º ano do ensino fundamental questões de formação e história de Santa Maria, bem como temáticas de ordem patrimonial e ambiental, pelo viés do turismo. O acadêmico de Turismo Juliano Lanius, explica que estão sendo gradativamente abordados em sala de aula assuntos como
hospitalidade pública e privada, cultura e educação para o turismo. “Optamos, em acordo com a direção da escola, trabalhar com a quarta série porque os estudantes estudam em sua formação fundamental a construção de nosso município, tipos de revelo, clima, indústria, comércio e as função dos poderes públicos”, momento propício para formação de cidadão esclarecidos, por meio do conhecimento e do cuidado de suas raízes, esclarece. O projeto oportuniza também visitas guiadas pelos principais pontos turísticos da cidade, tendo como principal foco complementar os assuntos vistos em sala de aula. Conforme o
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Estudantes e professores do Curso de Turismo começaram a
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conheça o setor
O Centro Universitário Franciscano começou o ano de 2014 com novas propostas de interação com a comunidade. Entre elas está a atuação da Unidade de Relações Comunitária da Próreitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão. Com ações novas, o setor passa a trabalhar o ambiente universitário visando ao despertar de um novo olhar sobre o papel social das universidades. A professora Tatiane Reis explica que além da parte que já existia, como a atuação com extensão e pós-graduação, a unidade foi dividida em três eixos: eventos institucionais permanentes, eventos técnico-científicos dos cursos e animação cultural nos conjuntos. “Os trabalhos estão direcionados para o fortalecimento dos eventos institucionais como SIC, Sepe e Mostra das Profissões. Os
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Unidade busca aproximar a comunidade da academia eventos acadêmicos, queremos deixá-los eles mais atrativos e interdisciplinares”, comenta Tatiane. O terceiro eixo concentra-se nas ações de interação e acolhimento tanto da comunidade interna quanto santa-mariense. “Queremos fortalecer o sentimento de pertencimento, fazer com que os alunos, funcionários e professores estejam inseridos em atividades dinâmicas e interativas nos diversos espaços de convívio da instituição” afirmou Tatiane. Em 2014 serão organizados os fluxos das ações, o planejamento estratégico e a profissionalização de eventos, para que, em 2015, eles aconteçam de forma diferenciada. Assim como, visamos ampliar o papel social e cultural do Centro Universitário Franciscano com a cidade.
Unidade de Relações Comunitárias Local – PRPGPE, 6º andar, Prédio da Reitoria Direção: Profª Lia Margot Viero Assessoria de Eventos e Ações Culturais: Profª Tatiane Reis Ramal 1288
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O Curso de Design iniciou suas atividades do 1º semestre com um novo espaço para exposição dos trabalhos dos acadêmicos. No hall do Prédio 14, no Conjunto III, foi montado um expositor para exibição dos produtos do curso. A coordenadora, Ciria Moro, comentou que o curso queria buscar uma identidade para o prédio, um referencial para os alunos que estão chegando e também valorizar os trabalhos dos acadêmicos ao longo dos semestres. “Em reunião dos professores, foi decidido que um expositor seria interessante e também é uma forma de incentivar os alunos para que eles busquem sempre o melhor, pois os trabalhos são escolhidos pelos professores”, contou Ciria. As peças são trocadas a cada vinte dias. Os acadêmicos produzem joias, embalagens, cerâmicas, entre outros produtos.
Fotos: Mark Braustein
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Conheça os produtos do Curso de Design
Extensão
Centro Universitário Franciscano sedia MBA sobre gestão de instituições O Centro Universitário Franciscano recebeu entre os dias 17 e 21 de março, o sexto módulo do curso MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior. O curso foi criado pelo Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas – Comung e coordenado pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Durante a recepção aos visitantes, a reitora do Centro Universitário Franciscano, Iraní Rupolo, falou sobre a importância da fundamentação teórica que é dividida por temática que vão sendo trabalhadas e sobre a integração e o compartilhamento das boas práticas. “Penso que essas discussões são fundamentais para qualificar tanto a gestão
das universidades como encontrar resultados promissores para a educação superior”. O vice-reitor da UCS e coordenador do curso, José Carlos Köche, destacou a hospitalidade do Centro Universitário Franciscano em acolher este módulo do curso. “A UCS se sente honrada em coordenar está missão que o Comung nos deu. É uma aprendizagem não só com os palestrantes, mas também pelo convívio e troca de experiências entre os participantes”. Na Centro Universitário Franciscano os colaboradores que participam do curso são Leonardo
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Instituições participantes: Feevale, PUC-RS, UCPel, UCS, Unicruz, Unifra, Unijuí, Unilasalle, Unisc, Univates, UPF, Urcamp e URI.
Camargo, Diretor da Derca, e Daniel Rovadoschi, Diretor da TI. O MBA visa à qualificação e a capacitação na área de gestão universitária para gestores das universidades integrantes do
Comung. As atividades foram distribuídas entre palestras, apresentação do Programa Saberes (Unifra) e visitação das instalações da instituição.
com o prêmio. Eram muitas pessoas famosas e estar ali sendo reconhecido pelo nosso gesto é muito gratificante, representar todos que, de alguma forma, fizeram algo para salvar aqueles jovens, sendo em casa rezando ou até mesmo no local, isso nos emociona mais. Dedicamos o prêmio, em solidariedade, às famílias das vítimas que são as pessoas mais atingidas diretamente”, destacou Rizzi. O acadêmico, que está no terceiro semestre, conta que havia passado no vestibular para enfermagem meses antes da tragédia. “Ganhar este prêmio não é um mérito pela situação em que ocorreu,
Rodrigo Rizzi, acadêmico de Enfermagem ao centro da foto. mas saber que fui escolhido por fazer o bem já é gratificante. Foi um instinto salvar as pessoas”, conta Rizzi. A partir do ocorrido, o estudante teve a certeza de que havia feito à escolha profissional correta.
Com Rizzi, Gustavo Riet, Guilherme da Luz e Eduardo Buriol, que também ajudaram no salvamento, foram homenageados. Eles são os vencedores da categoria País.
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O acadêmico do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano, Rodrigo Rizzi, recebeu, no dia 26 de março, o “Prêmio Faz Diferença”, promovido pelo Jornal O Globo. A premiação homenageou o esforço de brasileiros que, em sua área, serviram de inspiração para o país e fizeram história. Rizzi foi reconhecido pelos seus atos solidariedade realizados no episódio da tragédia da Boate Kiss. O estudante foi um dos sobreviventes que ajudou no resgate das vítimas do incêndio. A cerimônia de premiação aconteceu no Rio de Janeiro. “Fiquei muito emocionado
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Estudante de Enfermagem ganha prêmio nacional
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Fotos: Mark Braunstein
Resgates da Infância A Sala de Exposições Angelita Stefani recebe a primeira exposição de 2014 intitulada: “Memórias de Infância: brinquedos e materiais escolares”. De 15 a 30 de abril, o público pode conferir peças do acervo do Museu Histórico das Irmãs Franciscanas, MHIF e do Museu Vicenti Paloti, MVP, que resgatam a história dos brinquedos como expressão cultural. Como forma de aproximar a comunidade do acervo disponível nos dois museus, as curadoras; Danieli Sanches, do MVP e Franciele Roveda Maffi, do MHIF; destacam que a exposição é uma forma de resgatar a memória da
infância das pessoas. “Todo mundo teve uma infância, sonhou em ter um brinquedo, confeccionou algum. Trabalhamos com três linhas: os populares confeccionados em casa, os industriais da década de 60 para cá e os eletrônicos que são os brinquedos de hoje”, comentou Danieli. Os objetos do Museu Histórico das Irmãs Franciscanas resgatam a tradição das religiosas na área da educação. “A ideia em relação a esta exposição é trazer a importância da educação na visão das irmãs franciscanas, as quais estão em atividade em Santa Maria, desde 1905”, relatou Franciele, destacando que objetos
Exposição Memórias de Infância De 15 a 30 de abril, na Sala de Exposições Angelita Stefani Prédio 14/Sala nº114, Rua: Silva Jardim, 1175- Santa Maria/RS De segunda a sexta-feira das 09h às 11h e das 14h às 18h. Quarta-feira: das 9h às 11h e das 14h às 20h30 Curadoria: Danieli Sanches e Franciele Roveda Maffi Coordenadora da Imas: Ceres Zasso Zago
educacionais serão apresentadas à comunidade. A exposição tem coordenação da professora Ceres Zasso Zago. As curadoras destacam ao público visitante, professores, funcionários e acadêmicos da instituição que, durante a mostra, ficará disponível um baú para coleta de brinquedos e materiais escolares para serem doados para os acervos dos museus. “Convidamos todos para deixarem sua memória. Nossa campanha é ‘Você quer eternizar sua infância’”, concluiu Danieli.