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Famílias cobram educação de

Toda criança tem o direito de ter acesso à educação de qualidade, não importa a sua idade. De acordo com a lei brasileira, crianças devem ser matriculadas na educação básica a partir dos quatro anos. Porém, não é o que ocorre com entorno de 60 crianças que residem na ocupação Mauá, a falta de dinheiro e as complicações com locomoção são os principais empecilhos para que elas cheguem nas unidades escolares.

A ausência de acesso a direitos básicos exemplifica o caso da moradora Geisiele Severo, mãe de dois filhos, Bernardo de um ano e oito meses e Pedro de seis anos. Geisi conta que o mais velho conseguiu ir para escola, mas o “sorteio” da secretaria de educação o levou para uma unidade que se localiza muito longe do lugar onde moram. A prefeitura disponibiliza um ônibus para que as crianças sejam levadas até as escolas, mas, ela questiona como que “eu, como mãe, vou botar um menino de seis anos dentro de um ônibus, sozinho, com mais um bando de adolescentes de 16 e 17 anos”.

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“Pedro chora quase todos os dias por não conseguir ir para a escola”

Geisiele Severo

Mãe de Pedro e Bernardo

”Pedro chora quase todos os dias por não conseguir ir para a escola”, lamenta Geisi. Não é difícil de compreender os motivos que impedem essa mãe de mandar seu filho para escola. É uma história que muitas famílias da comunidade se identificam. No dia da entrevista, Pedro não estava presente, mas Geisi contou que ele tem muitos materiais escolares que recebeu de doações ou como presentes dos parentes, e se orgulha de cada um que guarda na mochila esperando ansiosamente a volta à escola.

Acima, Camilla alegre por ficar em casa. Enquanto Geisi fica à vontade na frente da câmera, Bernardo, tenta entender o que acontece em volta

Pedro, que é o mais velho, ajuda nos afazeres da casa, mas, mesmo assim, não se desgruda do seu caderno de desenho, que é o que mais ama fazer. Enquanto isso, o mais novo, Bernardo, neste ano frequenta uma creche que fica em tempo integral. Diferente de 2022, que frequentava apenas meio turno, o que atrapalhava para que Geisi pudesse trabalhar.

Pedro não está indo à escola, além do custo com transporte, a mãe foi avisada de que tinha uma vaga numa unidade e quando foi confirmar a disponibilidade na secretaria de educação, a vaga já tinha sido ocupada.

“A primeira vaga seria para a escola Maria Edila, depois me prometeram na escola Edgar Coelho que seria mais longe, mas ainda não seria no centro da cidade como antes.

Vamos gastando dinheiro de passagem indo e voltando na secretaria para cobrar as vagas das nossas crianças, isso se torna cansativo”, reclama a mãe de Pedro.

Outra mãe, Janaina Kuhn, também enfrenta dificuldades para manter a filha

Camilla Vitória na escola. não seria bem a palavra mas obviamente eles ção, diversão e obviamente lanche que talvez seja ta, porque mexe na mida da casa”, comenta Camilla frequentava a Escola Municipal de (EMEF) Doutor Mário do viaduto do Rio dos caminhando, dava em de ida e mais 20 de volta, que sair muito cedo de ruas que são um perigo. ficar afastada por ficar reclama A filha, não sente escola como de desenhar não tinha que sinto projeto ne”. O projeto se refere, Vanusa Sá e Shauane nes, líderes realizado durante o resumia em elas passarem na área de português para os pequenos da Além dos conteúdos tas muitas brincadeiras, envolvendo água devido raturas registradas durante

Os Desafios De Que S O O Alicerce Dentro De Casa

Dentre tantas histórias angústias e até mesmo nhados, mães se tornaram provisadas. Mulheres as dificuldades de administrar plementar métodos tempo para entreterem de suas casas. A ida a ainda é uma luta para muitas

A rotina inclui idas médicas e cuidados com dos filhos. Jéssica Kuhn, 2 anos de idade, e do conta que está grávida ela sozinha é quem cuida casa e busca dentro do mais velho a se interessar Enquanto isso, no mesmo mais novo é entretido tão querido cavalo de de “Valo”, que ele não fiel companheiro nas Ao intercalar brincadeiras lhotes de cachorros jogar no celular e desenhar, ta um pouco do que

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