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de qualidade para as crianças sobre as dificuldades os filhos em casa

escola. “Dificuldade palavra que eu usaria, eles têm mais educaobviamente eles têm o seja o que mais afequantidade de cocomenta Janaina. frequentava até o ano passado Ensino Fundamental Sperb, que fica depois dos Sinos. “A gente ia em torno de 20 minutos volta, então tínhamos de casa e atravessar as perigo. Agora ela teve que longe e não ter vaga”, reclama Janaina. filha, Camilla Vitória, sente tanta saudades da como Pedro. “Eu gosto desenhar e estudar, mas tinha muitos amigos, o sinto falta mesmo é do da Vanusa e Shauaprojeto a que a criança refere, foi oferecido por Patrícia Antunes de Shauane Bianca Antulíderes da comunidade, verão de 2023 e se passarem o que sabiam, português e de matemática, da Ocupação Mauá. oferecidos, eram feibrincadeiras, principalmente, devido às altas tempedurante o verão.

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De M Es Alicerce Casa

histórias compartilhadas, mesmo sorrisos envergotornaram professoras imMulheres que relatam sobre administrar o lar, imeducacionais e ter o entreterem as crianças dentro ambientes escolares muitas famílias. idas e vindas de consultas com as tarefas escolares Kuhn, mãe do Pedro de Davi Tiago de 8 anos, grávida de 7 meses e que cuida das crianças da do lar auxiliar o filho interessar pelos estudos. mesmo período, o filho entretido com brinquedos e o de borracha, apelidado não desgruda e é seu nas brincadeiras.

brincadeiras com os fino pátio onde mora, desenhar, Davi congosta: "Antes tinha o Projeto Verão, que tinha futebol. Sinto falta de jogar bola com os amigos.”

A Ocupação Mauá é um espaço familiar, que abrange mães, pais, avós e crianças. Em meio às dificuldades, buscam encontrar, no local em que vivem, o espaço ideal para driblar a escassez de ensino de qualidade, a falta de transporte escolar e até mesmo de ambientes de lazer para o divertimento e a aprendizagem.

A forma sucinta de compartilhar um pouquinho de seu estilo de vida é uma marca de Fernanda Franciele, mãe da pequena Natasha de 3 anos de idade, que frequenta uma creche próxima à ocupação. Ela também é a responsável por cuidar do sobrinho Matheus, de 8 anos de idade. O menino frequentou o ambiente escolar somente na primeira série do ensino fundamental e ainda não sabe ler e escrever, mas tem desenvoltura para compartilhar que a escola deixou saudades, principalmente o recreio com os colegas e a professora que, segundo ele, era muito querida. “Em casa eu gosto de desenhar e também andar de bicicleta”, conta Matheus com entusiasmo.

O tempo de Fernanda é dividido entre alimentar as crianças, auxiliar o sobrinho no aprendizado, e ficar de olho na filha quando ela está em casa, além de confeccionar fivelas de forma artesanal para a venda. “Eu possuo uma dificuldade em ensinar, muitas vezes não sei todos os conteúdos. Além disso, é preciso prestar total atenção na Natasha, e também preciso conciliar com o meu trabalho. Tudo ao mesmo tempo se torna difícil.”

A ocupação fica num local afastado da maioria dos serviços públicos do município de São Leopoldo. As famílias dependem de seus próprios meios e da união e solidariedade da comunidade para construir formas de educar os filhos e até mesmo implementar atividades recreativas para garantir o aprendizado e também o divertimento dos pequenos. Algumas vezes, é dentro da própria casa que se concentra todo o apoio para ensinar a ler e a escrever, e até mesmo tradicionais brincadeiras que auxiliam no desenvolvimento da criança.

É difícil para as mães que cuidam sozinhas de seus filhos, pois muitas vezes precisam levar as crianças junto nos atendimentos de solicitação nas instituições públicas de educação e de saúde, mesmo quando a presença desta criança é dispensável.

A escola, além de ser um lugar seguro, é o espaço adequado para se ter uma educação formal. O ambiente escolar socializa as crianças, além de que, para muitas famílias, contribui no complemento da alimentação. n

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