JORNAL-LABORATÓRIO
CURSO DE JORNALISMO
NOVEMBRO 2016
ANO 03 - EDIÇÃO 01
Medicina chega para fazer história Às vésperas de completar 50 anos, a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) ganhou um presente antecipado com a autorização do MEC para oferta do curso de Medicina. Numa tarde de terça-feira, dia 17 de maio de 2016, a informação foi confirmada pelos gestores da instituição, durante uma entrevista coletiva. Era a realização de um projeto, de um sonho que durava há muitos anos. E foi exatamente o curso de Medicina, que já iniciou com nota 4 no MEC, sendo 5 a má-
xima, que pautou esta edição do GIRO ACADÊMICO, que é um jornal-laboratório produzido por alunos do 2º período do curso de Jornalismo da Univale. Como lugar de repórter é na rua, nossos futuros jornalistas abriram mão da rotina da sala de aula, arregaçaram as mangas, ligaram seus gravadores, ou melhor, seus telefones celulares, caminharam pelos campi I e II, e entrevistaram alunos de Medicina e de outros cursos. As entrevistas e matérias publicadas nesta edição reve-
laram muitas histórias emocionantes de jovens que abriram mão do conforto de casa e da companhia dos amigos e familiares para fazer parte da turma pioneira de Medicina da Univale. E também apresentam temas de interesse do público acadêmico, de uma forma geral, como roteiros de viagem, dicas de filme e de livro, os espaços e os gostos do público universitário. Enfim, uma edição para todos os gostos. Assim, ao contar essas histórias e, mais do que isso, co-
nhecer a Univale, seus espaços e as pessoas que os ocupam, e tornar essas informações acessíveis ao público leitor, o curso de Jornalismo da Univale cumpre uma de suas funções, que é a de propor mecanismos para garantir aos alunos o acesso ao conhecimento da área de atuação antes mesmo deles ingressarem no mercado de trabalho. É também uma forma de se buscar uma formação que ultrapasse a sala de aula. (Franco Dani – Professor responsável)
Ritmos que balançam
Viagem inesquecível
Parada obrigatória
PÁG. 4
PÁG. 6 E 7
PÁG. 8
Medicina da Univale atrai alunos de várias regiões Rompendo as barreiras da distância
Por Josy Assis, Raíssa Miranda e Rhaylton Heringer 2º período de Jornalismo
O tempo passa e nossas escolhas definem nosso futuro, criando, assim, grandes responsabilidades. Uma delas é a decisão de que rumo tomar. Ser um profissional deve exigir dedicação, principalmente no curso de Medicina. Pensando nisso, alguns alunos escolheram enfrentar a distância geográfica da família e amigos para se dedicar aos estudos em Governador Valadares. É o caso de Alana Zanolli Spadetto, que deixou Vila Velha, no Espírito Santo, para ingressar no curso de Medicina da Univale. “Eu já estava tentando o vestibular de Medicina há um ano e meio. Fiquei em algumas suplências e não fui chamada. Quando passei na Univale, tive receio de vir por ser a primeira turma, mas tenho alguns conhecidos formados aqui [na universidade] em outros cursos. Então, avaliei a oportunidade e a dificuldade que estava sendo fazer pré-vestibular e resolvi vir para Governador Valadares”, conta.
FOTO: Arquivo Pessoal
FOTO: Arquivo Pessoal
Por Gabriel Alves, Laryssa Andrade e Jáquis Júnio Aguilar 2º período de Jornalismo
Mudanças Alana confessa que nesses primeiros meses longe de casa passou por grandes mudanças devido ao novo ritmo de vida, mas diz estar focada nos estudos, destacando a vontade de ir além dos conhecimentos adquiridos na universidade. “A maior dificuldade é com o funcionamento dos lugares. Por exemplo, o horário que os estabelecimentos estão
2
Alana deixou a família no Espírito Santo para fazer Medicina na Univale
abertos. Também sinto muita falta da minha família e amigos. Antes, mesmo fora de casa para o pré-vestibular, eu estava na casa de paren-
tes. Aqui, estou realmente sozinha. Quanto aos estudos, por enquanto nenhuma dificuldade”, conclui a futura médica.
Quem nunca ouviu a frase “quando crescer, quero ser médico ou advogado”? As possibilidades profissionais a partir dessas duas formações são muito amplas. Em parte, é o que explica a grande procura pelos cursos de Direito e Medicina em muitas instituições de ensino superior. Na Univale, não é diferente. No caso específico do curso de Medicina, alunos de outras cidades mineiras e de vários estados brasileiros vieram para Governador Valadares, muitos deles abrindo mão do convívio com a família e amigos. Tudo em prol do sonho de ser médico. Ana Clara, de 18 anos, é natural de Timóteo, cidade do Vale do Aço que fica a 126 quilômetros de Valadares. Ela revela que poucos colegas são de Valadares, e que a maioria é de outras cidades mineiras e de outros estados. Ela conta que entre os principais motivos que a levaram a escolher o curso de Medicina da Univale é pela sua “localização geográfica privilegiada”. “O fato de ser uma cidade do interior e, principalmente, o custo de vida, também ajudaram na escolha. Outro importante motivo, além da pontuação no Enem, que foi critério de seleção no Processo Seletivo para a primeira turma do curso de Medicina na Univale], é que a cidade permite que a maioria dos alunos, que são do interior de Minas, possam visitar a família nos finais de semana e nos feriados prolongados”, ressaltou Ana.
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Em muitas universidades brasileiras, o curso de Medicina está entre os mais concorridos. Isso ocorre, entre outros fatores, por se tratar de uma profissão cuja demanda de mercado é permanente, e também, em boa parte, pelo retorno financeiro que esse campo de atividade proporciona. Para as instituições ofertantes, há ainda um outro elemento, que é a possibilidade de formar profissionais para atuar na comunidade local, já considerando o período de residência médica. Por razões como essa, a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) comemorou no primeiro semestre deste ano a autorização da oferta do curso de Medicina. O sonho de ofertar Medicina era antigo na Univale. Em 2009, o atual coordenador do curso, professor João Batista Pozzato, foi contratado pela instituição para planejar o projeto pedagógico (PPC), que mais tarde foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC) com nota 4 (sendo 5 a máxima). Porém, somente no final do primeiro semestre deste ano o MEC autorizou a oferta. Já a partir do próximo vestibular, no final do ano, a Univale deve abrir mais uma turma. Ou seja, o que era um sonho antigo, agora é uma realidade mais do que consolidada na universidade. Para o professor João Pozzato, o curso de Medicina não veio só agregar qualidade à Univale, mas também servir à população do Vale do Rio Doce, já que, segundo ele, muitos alunos farão residência médica nos hospitais da região. Segundo o coordenador, o desafio daqui pra frente é manter a alta qualidade do curso de Medicina e procurar crescer ainda
mais. “Apesar de o curso já estar implantado, o MEC sempre faz avaliações periódicas com o objetivo de acompanhar seu desenvolvimento. Nós passaremos por uma avaliação periódica, e esse curso exige muito de todos. Vamos fazer todos os esforços para o curso avançar ainda mais na qualidade”, completou. A oferta do curso de Medicina era um dos principais projetos do Dr. Rômulo César Leite Coelho desde que ele assumiu a presidência da Fundação Percival Farquhar (FPF), em 2015. Segundo ele, o curso era o que faltava na instituição. “Essa era uma proposta antiga, cujo objetivo era trazer para a população a formação de médicos com qualidade. Mesmo porque a universidade já oferece outros cursos ligados à saúde, mas faltava a Medicina”. Ele reforçou o discurso do coordenador João Pozzato sobre o compromisso de manter a qualidade do curso. “Durante todo o processo de implantação do curso, tivemos elogios por parte do MEC por conta da infraestrutura e do projeto pedagógico. Por isso, o nosso compromisso agora é buscar a excelência”.
FOTO: Pablo Amaral
Por Pablo Amaral e Maria Lucia 2º período de Jornalismo
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Coordenador do curso de Medicina da Univale, professor João Batista Pozzato
FOTO: Pablo Amaral
Manter a qualidade do curso de Medicina é, agora, principal desafio
Para o presidente da FPF, Medicina chegou para atender necessidades da região
Compromisso com a comunidade Por Ana Karolina Coelho e Larissa Moura 2º período de Jornalismo
A aprovação do MEC para oferta do curso de Medicina mostra que a Univale está cumprindo com sua missão de promover o conhecimento e desenvolvimento da região. É a opinião da Pró-Reitora Acadêmica da Univale, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha. “Ter o curso de Medicina demonstra que a Univale vem cumprindo sua missão institucional de compromisso com essa comunidade, promovendo a formação profissional e científica, a construção e difusão do conhecimento, e colaborando para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da sua região de inserção, pautada na melhoria das condições de vida e na diversidade do ambiente e da cultura”. O discurso é endossado pelo Reitor da Univale, profes-
sor José Geraldo Lemos Prata, para quem o curso de Medicina era o que faltava para integrar o Núcleo da Saúde, que já contava com odontologia, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, psicologia e bacharelado em educação física. “O sonho da Univale com o curso de Medicina já é de muitos anos. Sempre foi esperado por essa instituição”. O Reitor falou da importância do curso para a região, uma vez que, segundo ele, os profissionais que irão se formar na instituição poderão levar a saúde para as cidades da região, de modo que muitas pessoas não precisem se deslocar até Valadares para se tratar. “O curso é muito importante para que a sociedade se desenvolva. Ele agrega uma responsabilidade muito grande, pois a matéria-prima é o ser humano”, completou o professor Prata.
3
Para todos os gostos: que ritmos balançam os universitários? A universidade é um lugar que recebe gente de todo tipo, com hábitos culturais variados. Isso influencia o comportamento, assim como as preferências musicais. Tem os roqueiros, que amam um som pesado; os fãs do pop, que se imaginam como grandes celebridades; a galera do reggae, que viaja no mundo de Bob Marley, e aquela turma que curte um sertanejo “arrochado”. Afinal, quais e quantas histórias existem por trás de uma playlist? Em muitos casos, o gosto musical vem como herança de família. A aluna do 6º período de Arquitetura da Univale, Larissa Requel, por exemplo, aprendeu a gostar de rock por influência do pai. Ela conta que cresceu ouvindo a banda irlandesa U2 e hoje tem preferência por músicas antigas. “Como a gente [ela e os colegas de sala] tem muitos pro-
Foto: Bruna Souza
Por Bruna Souza Silva 2º período de Jornalismo
Andressa, do curso de Odontologia, faz questão de exibir sua playlist
jetos para fazer, passo o dia na frente do computador, e por isso ouço música o tempo todo”. Ela disse que de tanto escutar músicas em inglês aprendeu o idioma.
Andressa Cristine Souza, aluna do 5º período de Odontologia na Univale, também escuta rock, mas garante que é bem eclética porque curte outros estilos, como
sertanejo, MPB e até trance music (música eletrônica). “Eu sempre ouvi esse tipo de música e sempre me identifiquei. Não tive influência de ninguém. A diferença é que agora eu ouço mais com objetivo de relaxar. Por isso, hoje prefiro uma MPB, ao contrário de quando era mais nova quando curtia mais uma trance, por diversão”, conta a estudante. A exemplo de Andressa, o aluno do 5º período de Engenharia Civil, Ewerson Bicalho, se considera eclético no que diz respeito ao gosto musical. Ele disse que gosta de pop-rock, rap, sertanejo, reggae e samba. O sertanejo ele aprendeu a ouvir por influência do pai; o gosto pelo reggae nasceu por causa do irmão mais velho; quanto aos outros estilos, ele aprendeu a curtir sozinho. “Eu gosto de estudar ouvindo música. Já acordo querendo ouvir música que ela influencia no nosso modo de pensar”, ressaltou futuro engenheiro ambiental.
Por Priscylla Silva 2° período de Jornalismo
Na lista dos 20 livros infantojuvenis mais vendidos em 2015, segundo o site especializado Publishnews, “A Espada do Verão”, primeiro livro da série “Magnus Chase e os Deuses de Asgard”, é uma boa opção de leitura para quem gosta de ficção. A obra conta a vida de Magnus Chase, um menino órfão que, após a morte de sua mãe, se vê obrigado a viver nas ruas de Boston, nos Estados Unidos, lutando pela sobrevivência. Na trama, o misterioso tio Randolph, do qual a mãe antes de morrer recomendou que o filho mantivesse dis-
4
tância, revela ao garoto que ele é filho de um deus nórdico. Abordando o tema voltado para a mitologia nórdica, o autor Rick Riordan apresenta a seus leitores um personagem engraçado, que consegue tirar risos sem parecer algo forçado. Um prato cheio para quem gosta de boas aventuras e de livros que conseguem mexer com o imaginário. Igor Martins Soares, de 19 anos, aluno do curso de Publicidade e Propaganda da Univale, está entre o público leitor de “A Espada do Verão”, e falou de suas impressões: “Gosto de histórias sobre mitologia. O ponto forte da história é o protagonista
[Magnus Chase]. Ele é bem-humorado e mesmo em situações extremas, onde está realmente encrencado, ele leva na brincadeira”. A história acontece no mundo contemporâneo, com alguns elementos fantásticos, como deuses e monstros. Sua relação com a realidade é que apenas esses elementos são trazidos para o cotidiano do personagem, já que até descobrir certas coisas sobre si mesmo, ele vive a vida de um humano normal. “É um livro divertido. Apesar disso, os personagens passam por momentos complicados, mas não desistem. De certa forma, acho que o livro passa isso, que
Foto: Divulgação (rickriordan.com)
Dica de leitura: “A Espada de Verão”
existem vários momentos, mas que o importante é não desistir”, completou o universitário.
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Filme da vez: “Spotlight, Segredos Revelados” As produções cinematográficas baseadas em fatos reais costumam figurar entre as indicadas ao Oscar todos os anos. Muitas vezes, isso se deve pela combinação de bons atores com uma história bem contada, baseada num roteiro fiel aos fatos que aconteceram no tempo contado. É o que mostram alguns casos recentes, como “Um sonho possível” (2010), “O Lobo de Wall Street” (2014), “Steve Jobs” (2016), e “Spotlight, Segredos Revelados” (2016). Spotlight, filme baseado na história de um grupo de jornalistas que investiga um escândalo de pedofilia na Igreja Católica em Boston, Massachusets (EUA), é o atual vencedor do Oscar de Melhor Filme. Motivo pelo qual, nesta edição o GIRO ACADÊMICO dedicou um espaço para apresentar um pouco mais desta produção. E fizemos isso, considerando a opinião de uma pessoa que já assistiu o longa: a pedagoga Raiane Vitor Teixeira, de 27 anos. Antes disso, é importante contextualizarmos o tema. Spotlight, ou “holofote” em português, tem como foco o jornalismo investigativo, por meio do qual quatro repórteres do jornal The Boston Globe, de Boston, denunciam o escândalo de pedofilia ocorrido na Igreja Católica, em 2002, e também a tentativa de acobertamento desses crimes. Daí a escolha do nome do filme, ou seja, um holofote para lançar luz sobre práticas que estavam sendo feitas às escuras. A partir dessa investigação
FOTO: Divulgação - (spotlightthefilm.com)
Por Gabriela Gusmão 2º período de Jornalismo
“Spotlight, Segredos Revelados”, que tem um elenco recheado de celebridades, é o atual vencedor do Oscar de melhor filme
jornalística - em meio à qual revelam-se elementos dificultadores, como o código de silêncio entre os padres, interferência de autoridades políticas e policiais e de magistrados, todos envolvidos num sistema
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Giro Acadêmico (GA): Spotlight foi ganhador do Oscar 2016 de Melhor Filme, numa disputa com outros grandes filmes. Você acha que ele foi merecedor dessa premiação? Raiane (R): Spotlight não é meu gênero favorito de filmes, mas sem dúvidas tem um grande conteúdo e um ótimo enredo. Então, eu diria que ele foi muito merecedor, sim. GA: Para você, o que mais chamou atenção na história? R: O fato de mostrar com grande seriedade um assunto muito polêmico e que envolve uma grande instituição, como a Igreja Católica. GA: Se pudesse mudar
de interesses e acobertamento dos crimes - cerca de 90 clérigos religiosos de Boston foram denunciados. Por fim, descobriu-se que esses atos criminosos já haviam sido praticados em mais de 250 pa-
róquias da Igreja Católica no mundo inteiro. O livro de mesmo nome do filme é, inclusive, ganhador do Prêmio Pulitzer, um dos mais respeitados do mundo por premiar trabalhos de excelência no Jornalismo.
Entrevista Raiane Teixeira
Foto: Arquivo Pessoal
alguma coisa do filme, o que você mudaria? R: Tem uma cena em que a jornalista [do The Boston Globe] bate de porta em porta para conseguir falar com alguns padres, e então ela encontra um que começa a falar com ela, mas logo em seguida é interrompido pela irmã, que o coloca para dentro. Acho que aquela cena merecia uma continuidade. De resto, não mudaria nada. GA: O filme não é como os grandes clichês, com cenas de casal apaixonado, pan-
cadarias e nem grandes efeitos especiais. Mas, foi um filme de grande repercussão. A que você atribui o sucesso dele? R: Sem dúvidas, ele é uma produção diferente. E mesmo não tendo todos esses fatores “clichês”, ele teve uma boa história, com bons atores e um ótimo diretor. Acredito que essas coisas [“clichês”] não fizeram falta porque se tornariam irrelevantes, se comparados à dimensão da história.
5
Quem é que não gosta de se aventurar, de conhecer lugares que possa explorar, principalmente se isso não pesar tanto no bolso? Para o público universitário, são os ingredientes ideais para aliar a rotina pesada de estudos com um bom passeio nas férias ou feriados ao longo do ano. Nesta edição, o GIRO ACADÊMICO viajou até o Sul do país para conhecer lugares que aliam tudo isso: diversão, aventura e bom preço. Nosso passeio começa por Foz do Iguaçu, no Paraná. Com suas riquezas naturais e pessoas hospitaleiras, foi considerada pela revista Exame, em 2014, como o terceiro lugar do Brasil mais visitado por turistas estrangeiros. Recebe cerca de 1,5 milhão de turistas por ano, em sua maioria jovens e grupos da terceira idade. Lugar ideal para o público universitário. As Cataratas do Iguaçu estão entre os locais mais visitados. Para quem gosta de aventura, pode-se passar pelo local, próximo à queda d´água, fazendo trilha. O valor: R$ 36,00 por pessoa, com direito a transporte interno, elevador panorâmico e sanitário. Na entrada do Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as Cataratas, é possível comprar muitos adereços, inclusive capas de chuva, para o caso de o turista se aproximar da queda d´água. Alguns turistas, inclusive, fazem questão de doar as capas que acabaram de usar. Por isso, é bom ficar atento, pois, pode ser uma forma de
6
baratear ainda mais o passeio. Dentro do Parque Nacional, que é dirigido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela gestão das Unidades de Conservação do Brasil, existe um passeio para aqueles que gostam de fortes emoções: o Macuco Safari, um dos serviços mais procurados pelos turistas que viajam até Foz do Iguaçu. O trajeto é feito de barco perto das quedas d´água das Cataratas, pelo preço de R$ 198,00 por pessoa. Também naquelas imediações fica o Parque das Aves, considerado um passeio essencial. São mais de 1,3 mil aves, num total de 143 espécies diferentes. O ingresso custa R$ 35, mas é possível obter desconto de até 50% mediante a apresentação da carteira de estudante.
No Macuco Safari, o trajeto é feito de barco perto das quedas d´água
Foto: Divulgação (www.cataratasdoiguacu.com.br)
Por Klíssia Mafra 2º período de Jornalismo
Foto: Divulgação (www.macucosafari.com.br/br/macuco-safari)
Iguaçu e Iguazú: uma além-fronteira
Sossego e muita história Nem todo mundo está atrás de adrenalina. Às vezes, as pessoas querem apenas um local sossegado. O Parque Nacional do Iguaçu tem opções para esse tipo de turista também. Começando pelo Templo Budista, que fica numa privilegiada região alta da cidade, de onde pode se ter uma visão de parte do centro da cidade de Foz do Iguaçu e de Ciudad del Este, no Paraguai. O passeio dura aproximadamente uma hora. Os interessados poderão prestigiar 120 estátuas de buda, sendo uma delas de aproximadamente 7 metros de altura. O Museu de Cera Dreamland
As Cataratas do Iguaçu estão entre os locais mais visitados no Brasil por estrangeiros
é um lugar de sonhos, como o próprio sugere. Nele é possível ficar bem pertinho de grandes celebridades, ainda que de cera, como Tom Cruise, o trapalhão Mussum, os personagens de Star Wars, Michael Jackson, a rainha Elizabeth II e o Homem de Ferro. Outras duas opções de passeio são o espaço Maravilhas do Mundo, que reúne as miniaturas dos
principais monumentos mundiais, e o Parque Vale dos Dinossauros. Os ingressos para cada uma dessas três atrações custam R$ 40 por pessoa (idoso paga meia e criança paga R$ 25,00), mas é possível no site do Dreamland (http://www. dreamland.com.br/c/foz-do-iguacu/) encontrar pacotescombo para os três espaços com preços mais em conta.
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Foto: Divulgação: (www.valedinossauros.com.br/c/foz-do-iguacu)
Foto: Divulgação: (www.aripuca.com.ar/espanol/la_aripuca)
inesquecível viagem as com o Brasil
No lado argentino, abrem-se outras possibilidades de passeio, como o La Aripuca
Foto: Klíssia Mafra
Outra opção de passeio é o fantástico Parque Vale dos Dinossauros
Foto: Ascorg/FPF/Univale
Nos ônibus adaptados para passeios é possível fazer um City Tour por Foz do Iguaçu
No Museu de Cera Dreamland, é possível ficar bem perto de grandes celebridades
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Argentina e Paraguai Nos ônibus adaptados para passeios turísticos é possível fazer um City Tour por toda Foz do Iguaçu a partir de R$ 60. O passeio permite conhecer pontos históricos da cidade e visitar a Argentina. Uma dica é levar o passaporte, que é carimbado pelas autoridades fronteiriças sem custo nenhum. Uma vez na Argentina, abrem-se outras possibilidades de passeio. Como, por exemplo, um estabelecimento conhecido como La Aripuca, em Puerto Iguazú, um projeto com foco na conscientização ambiental. La Aripuca tem esse nome porque sua estrutura lembra uma armadilha indígena tradicional conhecida como “arapuca”, utilizada na caça sustentável de animais para o consumo. Nesse estabelecimento pode-se experimentar sorvete de mate e de flor de hibisco. Ainda no lado argentino, é possível contemplar o pôr do sol na divisa da fronteira entre os dois países, na tradicional feirinha de Puerto Iguazú.
E as opções de passeio não terminam por aí. Pagando o equivalente a R$ 5,00, é possível ir de ônibus até Ciudad Del Este, no Paraguai, lugar ideal para fazer compras, principalmente de produtos eletroeletrônicos. Uma dica de quem já passou por lá é não usar roupas e acessórios chamativos. Apesar de a região ser policiada e de o Paraguai ser um lugar de pessoas hospitaleiras e educadas, há muitos vendedores de drogas e de armas de fogo. Bermuda e tênis são a vestimenta ideal para esse passeio. O custo médio de uma viagem como essa, que desembarca em Foz do Iguaçu, passando pela Argentina e pelo Paraguai, é de aproximadamente R$ 1,7 mil a R$ 2 mil por pessoa, já considerando a passagem aérea (ida e volta), hospedagem e alguns dos passeios descritos acima. No mais, é esperar a melhor ocasião para fazer as malas e aventurar-se. Então, boa viagem!
7
Parada obrigatória! Cantinas estão entre os lugares preferidos pelos alunos Encarar uma rotina de estudos não é tarefa fácil. Entre livros, aulas e exercícios, as cantinas da Univale, nos campi I e II, e da ETEIT, no Vila Bretas, são uma ótima alternativa para fazer um lanchinho rápido ou uma boa refeição, e descontrair com os amigos. Opções não faltam. Em ambos os campi é possível encontrar um cardápio bem variado, desde um café da manhã leve a um prato reforçado para o almoço e janta. Principalmente para aqueles alunos cujos cursos são de período integral e que por isso passam praticamente o dia inteiro na universidade. É o caso de Junara Peres dos Santos, aluna do 3º período de Odontologia. Ela chega na Univale bem cedinho para assistir as aulas, faz suas refeições do campus II ao longo do dia, e só volta para casa no final da tarde. Ela conta que no primeiro intervalo entre as aulas da manhã vai com os colegas até a cantina central, no hall do Edifício Pioneiros (ED-2), onde toma achocolatado com pão de queijo. O almoço – quase sempre arroz, feijão tropeiro e strogonoff – ela faz em outra cantina, a “da sinuca”, como é conhecida pelos estudantes. O nome remete exatamente às mesas de sinuca que ficam nas proximidades do refeitório, e servem para distração dos alunos, enquanto esperam o reinício das aulas. A maioria das salas dos campi da Univale contam com ar condicionado. O problema é encarar o calor de Valadares quando se está
8
FOTOS: Daniela Nazreth e Lucas Mafra
Por Daniela Nazreth 2º período de Jornalismo
Cantina “do xerox”, no campus II
Alunos de Odontologia fazendo o lanche da manhã na cantina central
Quiosque Universitário, no campus II
fora delas. Por isso mesmo, espaços como a “cantina do xerox”, como é chamado o refeitório próximo à agência bancária do campus II, é uma excelente alternativa por servir um mix de sucos naturais.
E por falar em refrescar, num quiosque a poucos metros desse refeitório, os alunos podem se refrescar tomando sorvete, açaí, ou os dois. É o que faz com certa frequência Paulo Ricardo Lima dos San-
tos, aluno do 8º período de Arquitetura e Urbanismo. Ele conta que nos dias quentes não abre mão do açaí, mas que nos dias com temperaturas mais amenas, prefere ir até uma das cantinas comer salgado, de preferência a “do xerox”, onde ele aproveita para assistir televisão. Esse também é um dos locais preferidos por Juliêta Silveira Garcia, aluna do 2º período de Publicidade e Propaganda, quando está fazendo dieta, porque lá ela come sanduíche natural recheado com peito de peru. Mas, se der vontade de comer algo menos magro, não abre mão da esfirra de frango na cantina central. Se o assunto é uma refeição mais robusta, ela investe num prato de arroz com feijão tropeiro, strogonoff e batata palha na “cantina da sinuca”. Para os alunos do campus I, no bairro Vila Bretas, opções de lanche também não faltam. Uma das alternativas está no pátio central do prédio P-1, antigo MIT, e a outra, na escola técnica ETEIT, que fica no quarteirão ao lado. É lá onde Lucas Nunes Mafra, do 2º período de Ciências Contábeis, disse que prefere fazer suas refeições. Há casos de estudantes, como Larysse Lopes Almeida, do 8º período Direito, e Semaan Massoud Abboud Neto, do 2º período de Ciências Contábeis, que preferem levar para a universidade o lanche de casa. Isso, porque geralmente eles comem frutas ou sanduíche de atum, que não são vendidos nas cantinas do campus I. No final das contas, o que importa é se alimentar bem, e manter a mente e corpo sãos para ter sucesso nos estudos.
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Apesar da saudade, prioridade é foco nos estudos Amanda Naves Nunes, de 21 anos, é de Goiânia e estava há três anos e meio no cursinho para ser aprovada em Medicina em universidades e faculdades mineiras ou goianas. Ao ficar sabendo que a Univale abriria vagas para a primeira turma do curso, por meio das redes sociais, não pensou duas vezes. Foi aprovada no Processo Seletivo e, mesmo sabendo que ficaria longe da família e que poderia ter dificuldades de adaptação, resolveu arriscar.
FOTO: Beatriz Gonzaga
Por Beatriz Gonzaga, Vanusa Alves e Warley Sobrinho 2º período de Jornalismo
Saudade Ela conta que está feliz, mas confessa que a saudade de casa é um dos fatores negativos. Para matar a saudade dos amigos e parentes, ela conta com a ajuda das novas tecnologias. Programas como o Skype e o WhatsApp, além do telefone, são as ferramentas que ela tem em mãos para tentar amenizar a saudade. Amanda conta que não conhecia Governador Valadares pessoalmente, mas que já tinha ouvido falar da ci-
Amanda (primeira à esquerda) ao lado de colegas do curso de Medicina da Univale
dade. Mesmo assim, o sonho de ser médica falou mais alto. Atualmente, ela divide o apartamento com uma colega de curso, também de outro estado, mas que tem familiares que já moravam em Valadares, o que vem facilitando, em parte, seu processo de adaptação. Amanda revelou que muitos de seus colegas de turma iniciaram o curso receosos por ser a primeira turma de Medicina da Univa-
le, mas que todos foram tranquilizados pelo professor e coordenador do curso, João Batista Pozzato Rodrigues. A estudante conta que o que mais a encantou na Univale foi a estrutura e os projetos de pesquisa, iniciação cientifica, o que segundo ela é muito bom para o curso de Medicina. Como a turma tem alunos e professores de várias regiões do Brasil, Amanda disse que “essa mistura de
culturas, sotaques, e modos de viver diferentes” proporcionam para ela experiências que ela não imaginava viver no ensino superior. “Vai proporcionar uma aprendizagem não só de conteúdos específicos do curso, mas também de culturas e lições que vou levar para a vida. Os alunos vão deixar marcas em Valadares, mas também vão levar um pouco daqui para onde forem após o término do curso”, disse.
EXPEDIENTE Fundação Percival Farquhar
Pró-Reitoria Acadêmica Profª. Lissandra Lopes Coelho Rocha
Projeto Gráfico e Diagramação Prof. Elton Binda
Presidente Dr. Rômulo César Leite Coelho
Assessoria de Graduação Profª. Adriana de Oliveira Leite Coelho
Professor responsável Prof. Franco Dani
Universidade Vale do Rio Doce Reitor Prof. José Geraldo Lemos Prata
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Reportagens: Coordenador do Curso de JornaAlunos do 2ºperíodo de Jornalismo lismo e Publicidade e Propaganda Prof. Dileymárcio de Carvalho Gomes Edição: Alunos do 4ºperíodo de Jornalismo
Escritório de Jornalismo e Publicidade Rua Israel Pinheiro, 2000, Bairro Universitário Campus Antônio Rodrigues Coelho - Bloco C Sala 6 - Governador Valadares Minas Gerais CEP: 35.020.220 Contato: (33) 3279-5548 jornalismo@univale.br
9
Um sonho a 2,2 mil km de casa
10
Marcos (à esquerda) viajou mais de 2 mil quilômetros para estudar na Univale
tes à minha e depois me dava o número do telefone, caso eu precisasse de algo”. E também, demostra satisfação ao descrever a estrutura da Univale para o curso: “A estrutura da universidade realmente está preparada para receber os alunos. Temos uma rotina de estudos cansativa, mas temos professores altamente capacitados para repassar o conteúdo com métodos bem dinâmicos”, completou.
FOTO: Arquivo Pessoal
Após desgastantes anos de cursinho, convivendo com a constante pressão da família e viajando a diversos estados das regiões Norte e Nordeste do país para estudar, Marcos Aurélio Ribeiro Pacheco, de 18 anos, só não contava que o seu grande sonho de cursar Medicina se realizaria a cerca de 2.200 quilômetros de distância de sua cidade. Natural da cidade de Estreito, município localizado no oeste do Maranhão. Marcos luta diariamente com a distância, com o choque cultural e com a adaptação à nova realidade para alcançar seu objetivo, a Pediatria. Com a foto do boletim de aprovação no perfil do celular, Marcos descreveu a reação ao saber que havia sido aprovado no vestibular: “Eu estava no meio de uma festa. De repente chegou um pessoal gritando ‘parabéns!’. Fiquei assustado! Depois disso, fui dormir e acordei com a cabeça ‘pelada’. Me olhei no espelho e me indaguei: ‘Gente! Isso está acontecendo comigo mesmo? Eu passei?’”. Marcos disse que hoje está determinado a valorizar cada momento que irá viver dentro do curso com o intuito de desempenhar com excelência o papel humanista da medicina na sociedade. Ele enalteceu a receptividade dos valadarenses: “O pessoal aqui é muito receptivo. Todo lugar que você vai tem alguém para interagir. Assim que eu fui comprar minhas coisas, o pessoal das lojas compartilhava histórias de filhos e conhecidos semelhan-
FOTO: Samuel Bonicontro
Por Warley Vasconcellos, Samuel Bonicontro e Hernane Felipe 2º período de Jornalismo
Marcos na Cerimônia do Jaleco, já com a vestimenta que o acompanhará durante o curso
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Por Aléxia Lemos, Beatris Gonçalves e Larissa Queiroga 2º período de Jornalismo
A solenidade A abertura da Cerimônia do Jaleco foi feita pelo professor e coordenador do curso de Medicina, João Batista Pozzato, que ressaltou a importância do compromisso e responsabilidade dos alunos que, a partir de então, terão durante a carreira profissional. Ele ainda salientou a seriedade e bom uso de um dos principais instrumentos de trabalho do médico. A vestimenta branca, usada no dia a dia dos profissionais
Foto: Ascorg/Univale
O dia 26 de agosto de 2016 ficou marcado na memória dos alunos da primeira turma do curso de Medicina da Univale. O curso, que iniciou no segundo semestre deste ano, contou com um momento de muita emoção, que é conhecido como “Cerimônia do Jaleco”, que consiste na entrega do jaleco aos alunos, para marcar o início dos estudos e o comprometimento com a profissão. Na oportunidade, os alunos puderam escolher seus padrinhos, entre amigos e familiares, para que recebessem os jalecos das mãos deles. A aluna do curso de Medicina, Samantha Oliveira Silva, de 21 anos, falou da emoção de participar da Cerimônia do Jaleco. “Eu gostei muito da cerimônia, porque é um momento de confraternização entre alunos, familiares, professores e, também, coordenador. É um marco da entrada dos alunos”, ressaltou. Para ela, a cerimonia tem relevância ainda maior, pois trata-se da primeira turma de Medicina na universidade. Sobre
a sensação de fazer parte da turma pioneira, Samantha disse que acha muito legal, “pois é a primeira turma, estamos fazendo história na universidade”. Ela também falou da estrutura oferecida pelo curso. “Estou achando que o campus tem uma estrutura excelente em laboratórios e professores”. E nos revela como esse fato pode contribuir para a melhoria do curso de Medicina para as próximas turmas. Daqui em diante, acho que é só melhorias. Com o passar do tempo, vamos ver como é realmente o curso através das matérias mais especificas”, disse.
FOTO: Arquivo Pessoal
Cerimônia do Jaleco marca início dos estudos e emociona alunos
Alunos pioneiros do curso de Medicina da Univale
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR
Samantha Oliveira ladeada de seus pais no dia do evento
da saúde, é utilizada como instrumento individual, principalmente, para prevenir a contaminação de doenças. Após a abertura, os jalecos foram entregues aos alunos pelos padrinhos escolhidos por eles para participarem do momento de tradição. Pais, amigos, familiares, e até mesmo outros colegas de turma participaram da entrega. Depois de vestidos, os calouros, representados pelo aluno Erick Corbelli Raulino, juraram o compromisso que assumiram ao entrar para o curso, e o de seguir com rigor
as normas de biossegurança com responsabilidade e critério. Além dos estudantes e convidados, participaram da solenidade o Reitor da Univale, professor José Geraldo Lemos Prata; a Pró-reitora Acadêmica, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha; a Assessora de Graduação, professora Adriana de Oliveira Leite Coelho; o professor e coordenador do curso, João Batista Pozzato; e os professores Cláudio Machado, Ayla Matos, Suely Rodrigues e Sheila Furbino. (Colaboração de Mayara Gama/Ascorg)
11
12
NOVEMBRO 2016 - ANO 03 - EDIÇÃO 1 WWW.UNIVALE.BR