Universidade Metodista de São Paulo • Ano 98 •• número número 99 93 •• Julho Maio de 2012 2011
ARTES
A arte como uma ferramenta não apenas de inserção, mas de transformação social. Este é o tema desta edição do Espaço Cidadania, que apresenta diversas iniciativas de projetos que trilham este caminho. Nestas páginas você encontrará exemplos como o da Escola Livre de Teatro, de Santo André, da Ação Cultural nos Bairros, de São Bernardo, do Todo o Canto da Cidade, de Mauá, Jardim Limpão, também de São Bernardo e a Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri, da Universidade Metodista de São Paulo. Os alunos e as comunidades beneficiados por esses projetos não estão apenas usufruindo a arte. Por meio dessas iniciativas, estão todos ampliando seus horizontes, formando seu senso crítico e colocando em prática sua cidadania. Ciente de que a arte deve caminhar junto com à formação pedagógica, a Metodista estimula o gosto pela arte desde cedo, entre os alunos do Colégio Metodista, que têm contato com museus e espaços artísticos, por exemplo, até a graduação, com as ações do Núcleo de Arte e Cultura, que promove intervenções artísticas em eventos da Universidade, além de peças, shows e projetos como os Intervalos Musicais e a Orquestra Filarmônica Jovem. A arte extrapola um sentido puramente estético, ela agrega conhecimento e auxilia para uma formação cidadã, funcionando como um instrumento de transformação social. Prof. Dr. Marcio de Moraes Reitor
Escola Livre de Teatro prepara atores com método inovador no ABC Objetivo da ELT é auxiliar na formação de jovens profissionais Divulgação – ELT
EDITORIAL
Apresentação da Escola Livre de Teatro de Santo André, no ABC paulista
Gustavo Carneiro
A Escola Livre de Teatro (ELT) surgiu em 1990, sob a coordenação da professora-doutora Maria Thaís Lima Santos, como parte de um projeto da Prefeitura de Santo André para ensinar técnicas de atuação em teatro para atores principiantes. Na época, a cidade tinha o objetivo de criar espaços de formação artística conforme modelos alternativos de pedagogia e de criação teatral europeus, nos quais a escola se inspirou. Segundo o dramaturgo Antônio Rogério Toscano, coordenador pedagógico da Escola Livre de Teatro e professor de Teorias e Práticas do Teatro na EAD (USP), a ELT tem o foco na formação de jovens atores, mas não dispensa pessoas mais experientes que desejam aprimorar sua atuação. “A ideia é que, a longo pra-
zo, essas pessoas possam atritar seus pontos de vista com o senso comum vigente, originando respiradouros intelectuais e conceituais que possam ajudar a desestruturar o que parece ter se tornado natural através de artifícios sociais”, afirma Toscano. A escola teve duas fases ao longo de sua história. Depois da inauguração em 1990, fechou as portas em 1994. Retomou suas atividades em 1997 e, atualmente, é uma referência na formação teatral. “A instituição é reconhecida internacionalmente. Seus métodos de trabalho são pioneiros e eficazes”, diz o coordenador. Dentre eles, há a pedagogia da autonomia, a gestão coletiva e o processo de criação colaborativo, fatores que influenciaram diretamente no modo de trabalho do “Teatro de Grupo”, como são chamados grupos de teatro paulista.
11 NÚCLEOS DE TRABALHO Hoje as atividades são desenvolvidas no prédio criado para sediar a escola, o Teatro Conchita de Moraes, e nos anexos para abrigar as salas de aulas e os 11 núcleos de trabalho que abordam atividades como composição cênica, sonoridades, máscaras e história do teatro. “São aproximadamente 200 alunos matriculados em diversos cursos diferentes”. A escola não tem separação por faixa etária, mas os aprendizes devem ser maiores de 18 anos, com exceção do Núcleo de Iniciação Teatral, que permite matrículas para maiores de 16 anos com autorização dos pais. Serviço: A ELT fica na Praça Rui Barbosa, 12, Santa Terezinha, Santo André-SP Tel.: 11 4996 2164. Site: escolalivredeteatro.blogspot.com.br
FÉ E CIDADANIA
Arte e cultura ao
Arte & cidadania Divulgção Universidade Metodista
Além de levar diversão ao público, as iniciativas de Bruna Cravo
São Bernardo do Campo e Mauá, duas cidades do ABC paulista, promovem ações que incentivam a cultura e a arte. Além de levar atrações para a população, os projetos fazem valer o direito ao lazer. O objetivo é descentralizar a cultura e levá-la a bairros mais distantes, e a todo tipo de público. Em São Bernardo, há desde 2009 o Programa “Ação Cultural nos Bairros”, com atividades como teatro, literatura, cinema, música e dança. Essas ações são realizadas tanto em espaços públicos, como praças e parques, como em instituições parceiras. Neste ano, houve uma mudança no formato da escolha da programação,
que é definida em conjunto com as lideranças dos bairros e grupos artísticos locais. Desta forma, a comunidade tem uma oferta de atrações mais próxima de seus interesses. Já em Mauá, a Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer criou o projeto “Todo o Canto da Cidade”, que propõe jogos e brincadeiras a toda a comunidade. Iniciado neste ano, oferece atividades como brincadeiras em cama elástica e parede de escalada, ponto de leitura e apresentações de teatro com crianças. Esse formato costuma dar espaço para os artistas locais mostrarem seu talento. O artista plástico e ex-metalúrgico Daniel Melim, de São Bernardo, concorda que a descentralização da arte e da cultura é necessária. “Acho
“A experiência artística é a experiência da transcendência”, acredita o professor Luiz Carlos Ramos Gustavo Carneiro
Ping-pong com Luiz Carlos Ramos, professor de Teologia na Universidade Metodista de São Paulo e Doutor em Ciências da Religião Espaço Cidadania: Como define a arte? Luiz Carlos Ramos: Observo a arte como ideal de beleza e harmonia, como a expressão mais elevada da subjetividade humana. Para os chineses, arte é a combinação precisa entre conhecimento e beleza. O escritor italiano Umberto Eco, como esteta, diz algo parecido: “Arte é quando a forma comenta o conteúdo e o conteúdo comenta a forma”. Em outras palavras, a arte é sempre intencional. Para que algo seja considerado legitimamente como obra de arte, é preciso que seja intencionalmente belo. Espaço Cidadania: Qual é a importância da arte na vida das pessoas? Luiz Carlos Ramos: A experiência artística é a experiência da transcendência. É ir além do útil e entrar no universo do deleite. A arte eleva o espírito humano, ajuda-o a transcender, a ver, a ouvir, a sentir, enfim, a ser mais, a situar-se para lá de, a transpor os seus limites. A experiência estética da arte talvez seja o que mais se aproxime da experiência de Deus. Sabemos que estamos diante de uma “obra de arte” quando ela nos faz transcender, nos arrebata e nos leva para além da sua dimensão utilitária. As ferramentas nos tornam máquinas produtivas mais eficientes. A arte nos torna mais humanos e por isso mesmo nos leva para mais perto de Deus. Espaço Cidadania: Você acredita que a arte ajuda a formar um cidadão? Luiz Carlos Ramos: Sem dúvida. O cidadão precisa ter saciadas suas necessidades básicas, mas também aprendemos com Jesus de Nazaré que “nem só de pão vive o homem”. São dois, portanto, os elementos básicos das quais depende a vida humana: o pão e a palavra. A vida humana depende daquilo que o faz transcender. O pão contribui para que haja cidadania digna e a arte contribui para que haja cidadãos felizes. Quando o cidadão tem acesso à arte, ele deixa de simplesmente existir e passa a ser. Projeto Jardim Limpão, promovido pelo artista Daniel Melim no Jardim Regina, em São Bernardo do
alcance de todos
ENTREVISTA
A arte que educa e vai às ruas
duas cidades do ABC fazem valer o direito ao lazer acredita que, além de sensibilizar as pessoas, a arte tem o poder de transformar o pensamento e as atitudes da sociedade. Participou do Projeto Jardim Limpão, uma ação voluntária e independente na região do Jardim Regina e Jardim Limpão, no bairro de Ferrazópolis, em São Bernardo. “A ideia é garantir acesso a cultura, lazer e esporte às crianças e adolescentes de bairros carente dessas ações”, diz. Ele acredita que o incentivo à arte por meio do poder público gera cidadania. “Além de garantir ao munícipe o direito ao lazer e à cultura, a difusão do conhecimento e das linguagens culturais para todos os cantos da cidade é capaz de contribuir para o desenvolvimento de cidadãos melhores e mais conscientes”, finaliza.
Trabalhar com arte oferece a oportunidade de concretizar algo, expressar-se de modo significativo, ser criativo e respeitado
Arquivo Pessoal
que é importante a população ter acesso a tudo o que tem direito dentro do conhecimento humano, como as diversas manifestações artísticas. Ela pode servir como uma forma de lazer, mas também pode ter a função de criticar e questionar”, diz. Em seu trabalho, Melim mistura várias técnicas: pintura livre, estêncil e colagem sobre texturas. No currículo do artista há a exposição “Novo Muralismo Latino-Americano”, no Memorial da América Latina, a Bienal de Valência, uma turnê na França e na Inglaterra, em 2007 e 2008. Em 2009, ele participou da coletiva “De Dentro para Fora”, no Masp, em São Paulo, que recebeu mais de 100 mil visitantes. Melim utiliza suas criações como ferramentas em projetos sociais e
B RUNA C RAVO
Livros Arte Pública e Cidadania: Novas Leituras da Cidade Vários autores, Editora Caleidoscópio
A Arte Pública engloba um tipo de arte associada à cidadania, ligada à cultura e práticas de um povo, de uma comunidade ou de um grupo. Manifesta-se fora dos museus através dos grafites, das performances de dança e música apresentadas na rua e nas instalações espalhadas pela cidade. Pichação não é Pixação Gustavo Lassala, Altamira Editorial
O grafite e a pixação fazem parte da intervenção urbana e passam a dividir as atenções e o espaço público com diferentes artistas de rua. O livro pretende oferecer um diferente ângulo acerca desta manifestação visual presente na paisagem urbana. O autor classifica a variedade de estilos visando esclarecer ao público as variadas formas de intervenção urbana e o seu conjunto específico de regras. Site Catraca Livre www.catracalivre.folha.uol.com.br O site oferece informações sobre exposições, shows e outros eventos culturais gratuitos ou populares na cidade de São Paulo. Campo
Daniel Melim/divulgacao
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Historiadora Social da Arte e professora de História da Arte e de Metodologia da Pesquisa da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Elisabeth Prosser acredita que o trabalho com arte aumenta a satisfação e o crescimento pessoal, junto com o autoconhecimento. Um dos seus temas de pesquisa é A Arte-educação como ferramenta de formação do cidadão integral e crítico. A partir desse assunto, a professora fala sobre a relação existente entre arte e cidadania. Espaço Cidadania: Como você observa a relação entre arte e cidadania? Elisabeth Prosser: Considero a arte o meio pelo qual o ser humano elabora e representa a sua realidade, sua vida, suas angústias, suas alegrias e vitórias, suas tristezas e derrotas, suas dúvidas e questionamentos. Assim, estudar arte na escola permite que o aluno conheça outras realidades e momentos históricos, preocupações de outras pessoas, outras culturas, outras épocas. Ao fazê-lo, é confrontado com questões inerentes não apenas a outras culturas e concepções de mundo, mas é levado a examinar a si mesmo perante essas situações e a posicionar-se. Para mim, a formação do cidadão integral e crítico passa pela reflexão, discussão e tomada de atitude ante essas questões. Espaço Cidadania: Quais ações poderiam ser criadas para ampliar essa relação? Elisabeth Prosser: No ensino de arte, técnicas e os elementos formais são importantes e não devem ser deixados de lado, pois instrumentalizam o aluno tan-
to para fazer, quanto para apreciar arte. Porém, o ensino de arte deve ser mais voltado à compreensão das realidades ali representadas e à leitura da obra de arte no seu contexto social, cultural, político, ideológico e antropológico, pois mais importante que a forma e a técnica, é a carga de significados que veicula. Espaço Cidadania: Você acredita na reinserção social por meio da arte? De que maneira? Elisabeth Prosser: Sim, pois arte é vida, reflexão, autoconhecimento e também instrumentalização para o trabalho. Um pré-adolescente pichador pode aprimorar-se e se descobrir grafiteiro. E depois, como é o caso de inúmeros jovens, estudar arte, design, publicidade, arteeducação, qualificando-se para o mercado de trabalho. Um rapper e um DJ que começam no fundo do quintal com equipamentos improvisados e precários muitas vezes se profissionalizam. Assumem o papel de líderes de outros jovens, devido à sua ação em bares, festas privadas ou públicas. Muitos acabam se envolvendo com ONGs que trabalham com outros adolescentes e jovens em situação de risco, como é o caso de vários artistas urbanos (grafiteiros, rappers, DJs e breakers) contratados pela ONG IDDHEA (Instituto de Defesa dos Direitos Humanos, em Curitiba). É o caso, também, de diversos integrantes da CUFA (Central Única das Favelas), que levam educação, informação e cidadania para crianças, adolescentes e jovens das favelas mediante a arte e o esporte. Espaço Cidadania: Você pode citar alguns projetos de sucesso sobre arte e educação? Elisabeth Prosser: Qualquer projeto que leve em conta a concepção de Ana Mae Barbosa (fazer, fruir, refletir) e de Swanwick (ensino em espiral, revisitando cada conteúdo, aprofundando-o cada vez mais) certamente terá sucesso. Também é importante considerar o ambiente sociocultural do aluno (Paulo Freire), partindo dele para levar o aluno a outros patamares de experiência e conhecimento. Dois exemplos são os trabalhos com hip-hop realizados por grupos liderados por Jusamara Souza, da UFRGS, e o de percussão, feito por Paulo Demarchi, em Curitiba.
Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri desenvolve talento de jovens no ABC Mônica Rodrigues
A chegada do grupo proporciona um diferencial no papel educacional da Universidade Metodista e trabalha a formação de público apreciador da música erudita
Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri durante apresentação na Universidade Metodista de São Paulo
Gustavo Carneiro
Quem visita a Universidade Metodista de São Paulo no último domingo de cada mês encontra um tipo diferente de aula: uma aula de música. É quando se apresenta a Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri. A formação da orquestra foi uma ideia do maestro Daniel Cesar Martins, que começou como voluntário, em São Bernardo do Campo, e está há cinco anos trabalhando com esse projeto, levando música e cultura para pessoas de todas as idades. De acordo com o maestro, a iniciativa foi uma espécie de extensão de um projeto do governo chamado “Guri”, mas este programa atendia jovens de até 18 anos. “Quando um adolescente completasse essa idade participando da orquestra, ele teria que sair e dificilmente prosseguia com a prática musical”, conta. Observando o desperdício de muitos talentos do “Guri”, o maestro
Daniel resolveu dar a essas pessoas uma oportunidade de continuar com a música e, sem ajuda de parceiros, criou a Orquestra Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri. “Um dia o Daniel ligou perguntando se nós tínhamos algum espaço para ceder e explicou o projeto. Foi então, em 2010, que começou o namoro entre a Universidade Metodista de São Paulo e a orquestra”, conta Claudia César da Silva, coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade. “Há dois anos acolhemos mesmo o projeto. Hoje, além do espaço, oferecemos uma bolsa-auxilio para os jovens. A Filarmônica conta com 57 jovens músicos vindos de diversas regiões do ABC e de São Paulo, que têm a oportunidade de mostrar o seu valor social e profissional. Com a infraestrutura e divulgação da Universidade Metodista de São Paulo, os “Concertos Abertos” estão disponíveis, gratuitamente, para todo o público que aprecia a música erudita.
“Acredito que a orquestra tem um valor social muito grande, por ser um reflexo de união e cooperativismo. Afinal, os músicos têm que aprender a respeitar o maestro, prestar atenção em suas ações e na dos outros músicos, ter disciplina, concentração e entrosamento. São lições que eles podem levar para a vida toda e não somente para a música”, comentou o maestro Daniel.
HOMENAGEM A CAMARGO G UARNIERI O maestro Mozart Camargo Guarnieri nasceu no dia 1º de fevereiro de 1907, na cidade de Tietê, no interior de São Paulo. Filho de um músico italiano, iniciou seus estudos musicais aos 10 anos. Em 1923 sua família mudou-se para São Paulo e, no ano seguinte, o jovem Guarnieri passou a estudar piano com Antônio Sá Pereira e Ernani Braga. Mas foi no ano de 1928 que Guarnieri despontou no cenário musical,
sendo reconhecido como “uma esplêndida afirmação da música brasileira” pelo pianista e professor Sá Pereira. Teve em seu currículo o convívio com o escritor, musicólogo e poeta modernista Mário de Andrade, que viu no rapaz alguém que “poderia definir os rumos da música brasileira”. Além de lhe oferecer sua amizade e orientação, emprestou-lhe o prestígio para impulsionar sua carreira. “Para batizar nossa orquestra, tínhamos a ideia de homenagear algum compositor nacional importante. Resolvemos prestigiar alguém com uma importância tão grande quanto, mas que fosse pouco citado, então pensamos no Camargo Guarnieri”, completa Daniel Martins. Saiba mais sobre a Filarmônica e acompanhe o calendário das apresentações pelo site: www.metodista.br/orquestra.
Espaço Cidadania é uma publicação mensal do Instituto Metodista de Ensino Superior. Tiragem: 3.000 exemplares
mar Silva Pinto de Castro, Paulo Bessa da Silva, Nicanor Lopes, Léia de Souza. Redação: Bruna Cravo e Gustavo
Conselho Diretor: Paulo Roberto Lima Bruhn (Presidente), Nelson Custodio Ferr (Vice – Presidente), Aureo Lidio
Carneiro (alunos da Faculdade de Comunicação). Edição: Alexandra Martin (MTb 26.264) e Israel Bumajny (MTb
Moreira Ribeiro, Kátia Santos, Augusto Campos De Rezende, Carlos Alberto Ribeiro, Osvaldo Elias de Almeida, Marcos
60.545)
Sptizer, Ademir Aires Clavel, Oscar Francisco Alves, Regina Magna Araujo (Suplente), Valdecir Barreros (Suplente).
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