Universidade Metodista de São Paulo • Ano 9 • número 98 • Junho de 2012
ESPORTE E EDUCAÇÃO
Dez entre dez garotos querem ser jogadores de futebol quando crescer. Exageros à parte, não é difícil encontrar nos campinhos, nas ruas ou nas várzeas dezenas de meninos sonhando em se tornar um jogador famoso. Fácil entender: para muitos, é o caminho mais rápido para o sucesso financeiro, driblando fatores como a pobreza e a falta de acesso a uma educação de qualidade. O fato é que muito poucos conseguirão alcançar patamar tão alto. De que modo, então, não apenas o futebol, mas o esporte como um todo, pode atuar como fator de inserção social, contribuindo efetivamente com a cidadania? É o que esta edição do Espaço Cidadania busca mostrar, apresentando histórias de atletas e organizações que trabalham para que o esporte ultrapasse o status de tábua salvadora de alguns e possa beneficiar o todo. Nem todos sairão esportistas profissionais de projetos como a Escola de Esportes, da Universidade Metodista de São Paulo, a Escolinha de Futebol de Areia Duda GSA ou as aulas do Instituto Esporte & Educação. Nem é preciso que saiam; a intenção é que sejam formados cidadãos, com a noção da importância do grupo que o esporte proporciona. Conheça estas e outras iniciativas e boa leitura! Prof. Dr. Marcio de Moraes Reitor
Esporte e educação como ferramentas de transformação Além de possibilitar que crianças e adolescentes desenvolvam habilidades de concentração e coordenação motora, projetos esportivos educacionais motivam e mobilizam a sociedade Magda Silverio
EDITORIAL
Escola de Esportes da Metodista: descobrindo talentos e desenvolvendo o espírito de equipe e a autoestima de crianças e adolescentes
MARINA OLEGÁRIO
A prática de esportes ajuda não só a melhorar a saúde de crianças e adolescentes, mas também ensina importantes lições de convivência em sociedade e cidadania. As experiências com projetos sociais ligados ao esporte mostram que a atividade física tem um fator motivador extremamente positivo e seus efeitos podem ser percebidos no dia a dia, com jovens mais concentrados e disciplinados nas aulas. O conceito do esporte educacional está em alcançar o desenvolvimento desse público para a formação de cidadania e na busca da inclusão e transformação social. Com dezoito anos dedicados ao esporte e à cidadania, o programa social Escola de Esportes, criado em 1993 pela Universidade Metodista de São Paulo, oferece a prática do handebol e do basquete como forma de complementar a educação de crianças e adolescentes entre oito e 17 anos. Hoje, com 800 alunos, o projeto conta com a parceria da Secretaria de Esportes de São Bernardo, e atua em 14 núcleos espalhados pela cidade.
Além de descobrir novos talentos, a escola desenvolve o espírito de equipe e a autoestima. Para Rogério Totó, coordenador pedagógico do programa, a atividade esportiva, especialmente a coletiva, tem uma característica diferente de ações culturais ou artísticas. “Não importa se eu sou bom, ruim, ou o melhor do time. Eu preciso que aquele que não joga tão bem passe a bola para mim. Se ele não passar, eu não consigo fazer nada sozinho”, afirma. Durante as aulas, os professores fazem com que os jovens percebam a importância de participar de um grupo. Que dentro desse grupo existem regras, a necessidade de respeitar e ser respeitado e conceitos de cidadania com os quais as aulas de educação física contribuem para a formação da pessoa como um todo. “Quem já teve essa oportunidade sabe que o atleta depende de todos os demais colegas. É esse tipo de valor que o esporte carrega”, explica o coordenador. Rogério Totó afirma que nem todas as crianças participantes do proje-
to se tornam atletas profissionais. “Para nós, independentemente da conquista de títulos, o que importa é ter a certeza de que esse jovem está se sentindo bem e leva para casa conceitos e valores que vão contribuir para a vida futura”, completa o coordenador. A Escola de Esportes também acumulou vários títulos. Em 2000, foi premiada pelo prêmio Top Social da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e soma mais de 100 conquistas, dentre as quais o Troféu Eficiência da Federação Paulista, que a premiou como o melhor programa desenvolvido para a formação de atletas.
ALUNOS FAMOSOS FORMADOS NA ESCOLA
Marcos Paulo (Marcão), Maik Santos, David Nunes, Gustavo Nakamura (Japa) e Felipe Borges são alguns dos atletas que, formados pela Escola de Esportes, já jogaram ou jogam em alguns dos melhores times de handebol do mundo e na seleção brasileira.
FÉ E CIDADANIA
Projetos esportivos tiram cria
Levando o amor de Deus por meio do esporte
Adriana Oliveira, medalha de bronze na Universíade 2011 Gabriela Rodrigues
Foi com 14 anos de idade que Adriana Oliveira, educadora física, jogou pela primeira vez por um time de futebol profissional. O esporte entrou na vida dessa jovem de 26 anos por influência de tios, que também jogaram profissionalmente, e do pai, que acabou passando essa paixão à filha. Nessa entrevista, Oliveira conta um pouco da sua vida como atleta e das experiências que teve ao compartilhar o amor de Deus com as companheiras de equipe. Não é muito comum vermos mulheres jogando futebol, apesar disso já ter mudado um pouco. Como você começou a jogar? Desde criança eu jogava com meninos. Com 12 anos, meu pai me colocou em uma escolinha de futebol e, com 14, fui para o primeiro clube profissional. Parei de jogar profissionalmente este ano. E o que a fez parar? No Brasil, o futebol feminino ainda não é aceito em sua totalidade. Os clubes são instáveis, pois as empresas acabam não investindo com patrocínios. Quem joga sempre teme o ano seguinte porque não sabe se o time continuará ou não. Apesar de ser muito grata a tudo o que ele me proporcionou e ser amante do futebol, essa instabilidade pesou para que eu tomasse a decisão de parar e seguir uma vida mais estável dentro do esporte, como educadora física. Mas superar dificuldades é o dia a dia de toda menina que joga. Por anos superei os problemas por amor ao esporte. Você sofreu algum tipo de preconceito por ser jogadora de futebol? Não há preconceito nenhum, mas sim respeito. Em toda a minha vida fui respeitada por ser a “Dri Jesus”, por causa da faixinha com o nome Jesus que sempre usei na testa. Além do respeito à minha fé, quando alguém não estava bem, vinham conversar comigo. Então, sempre tive oportunidade de falar do amor de Deus e compartilhar algum louvor. Nessa vida de jogadora, como era e ainda é o contato com o Atletas de Cristo [instituição que tem como objetivo levar a palavra de Deus a todos os esportistas] do qual você faz parte? Fiquei sabendo do Atletas de Cristo quando li dois livros do Alex Dias Ribeiro [ex-piloto de F-1]. A partir de então comecei a ir aos congressos anuais que eles organizam. Todo mês participo do Encontrão, onde comparecem pessoas de todos os grupos da cidade de São Paulo que se reúnem semanalmente. Além disso, sou apresentadora de um programa que a entidade tem no UOL onde recebo atletas e personalidades do esporte. Das experiências que teve ao falar de Deus para as suas companheiras de equipe, qual delas foi a mais marcante? Foi na China, no ano passado, quando participei da Universíade [olimpíadas universitárias]. O técnico era cristão e me deu liberdade de fazer culto enquanto estávamos lá. Eu tinha oportunidade de contar experiências minhas e falar do amor de Deus. Todo dia uma das meninas me procurava, dizendo que tinha lido um versículo na Bíblia e me contava como tinha sentido a presença de Deus. Mesmo não jogando mais profissionalmente, você continua envolvida com o futebol... Além de ser professora de futebol, trabalho com futebol freestyle [estilo livre], que é uma modalidade nova para mim. Creio que Deus tem o tempo certo para todas as coisas e sou grata pelo esporte, pelas pessoas que conheci e por tudo o que Ele fez.
G USTAVO CARNEIRO
É muito comum ver o esporte como uma forma de inserir as pessoas na sociedade, sendo um dos caminhos para a educação e disciplina de crianças e adolescentes. No Brasil, existe muita gente disposta a agir através de ONGs e projetos que ajudam centenas de jovens atletas a ter uma vida mais saudável e longe dos perigos das ruas. Um desses projetos é a Escolinha de Futebol de Areia Duda GSA (Grande Santo Antônio), que foi criado em 2006 para atender os jovens da comunidade e do bairro Santo Antônio, em Vitória (ES). A instituição atende cerca de 200 crianças e adolescentes entre cinco a 16 anos e tem como objetivo promover a prática esportiva em todas as classes sociais. Segundo Antonio Eduardo Oliveira Santos, o Duda, jogador da Seleção Brasileira de futebol de areia e responsável pelo projeto social, o trabalho da
ONG melhora o desenvolvimento físico, psicológico e social dos alunos. “Eles recebem acompanhamento técnico e nosso papel também é o de integrar aluno, professor, família e comunidade, atendendo a nossa perspectiva de inclusão social”, diz. Duda conta que há planos de introduzir novos esportes, como vôlei e futsal, e também a criação de uma associação. “Apenas dessa maneira podemos buscar apoio para um melhor desenvolvimento da escola”, completa.
FATOR DE INTEGRAÇÃO Outro projeto interessante é o Ao Alcance das Mãos, idealizado por Jenilson Brito Rodrigues, o Mão, goleiro da Seleção Brasileira de futebol de areia e ‘Luva de Ouro’ da Copa do Mundo FIFA de Beach Soccer 2009, em Dubai. A iniciativa partiu do próprio goleiro, que treinava no campo da Praça Encontro das Águas em Jacaraípe/Serra, no Espírito Santo, e perArquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Escolinhas de futebol de areia do estado do Espírito Santo são
Introduzir novos esportes está nos planos da Escolinha de Futebol de Areia Duda GSA
exemplos de inserção social cebeu que o local ficava ocioso na maior parte do dia, enquanto muitas crianças ficavam nas ruas. Foi então que surgiu a ideia de implantar o projeto social, em 2005. “Quando pequeno, eu morava em um bairro onde não tinham muitas oportunidades para a prática de esportes, mas jogava futsal e futebol de areia na praça perto de casa”, conta o goleiro. De acordo com o atleta, a meta de seu programa é desenvolver a cidadania, ajudar a criar valores familiares e escolares, e acrescentar o esporte à rotina dessas crianças. “Esporte muda vidas para melhor. Mudou a minha e pode mudar a de qualquer um”, completa. Ao Alcance das Mãos funciona na praia de Jacaraípe e tem parceria com a escola Francisco Nascimento, onde cerca de 85% das crianças atendidas estudam. O projeto ajuda, aproximadamente, 100 crianças, de 8 a 14 anos. “A união entre esporte e educação é essencial”, finaliza Mão.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO Livros Educação Física, Esporte e Diversidade Autor: Marco Paulo Stigger O livro trata da diversidade cultural do esporte, um tema relevante para a sociologia do esporte em geral e para a educação física em particular, na qual parecem ainda estar muito enraizados os aspectos advindos de uma visão unificada acerca dessa prática social. Educação Pelo Esporte: Educação para o Desenvolvimento Humano pelo Esporte Autor: Walderez Nosé Hassenpflug Oferecer oportunidades de desenvolvimento por meio de uma educação de qualidade ao maior número possível de crianças e jovens é o objetivo do Instituto Ayrton Senna. Essa é sua resposta frente ao desafio de diminuir a desigualdade social que macula o cenário brasileiro.
ENTREVISTA
Instituto Esporte & Educação ensina crianças no Brasil inteiro A iniciativa também conta com a capacitação de professores no método de ensino que incentiva o esporte educacional em comunidades de baixa renda Divulgação
anças das ruas
Gustavo Carneiro
O esporte é uma excelente ferramenta de inclusão e transformação social. Essa é a opinião de Adriano Rossetto, gerente de Coordenação de Projetos do IEE (Instituto Esporte & Educação). Confira os principais trechos da entrevista em que Rossetto fala sobre a importância do esporte para a melhora no desenvolvimento da sociedade. Qual é o objetivo do Instituto Esporte & Educação? O Instituto completou 10 anos em 2011 e atua efetivamente com o esporte educacional. Nossa missão é democratizar o acesso ao esporte e liberar esse processo de democratização. Basicamente, trabalhamos com seis objetivos, que são a formação crítica do cidadão, ampliar seu universo cultural, desenvolver competências e habilidades psicomotoras, afetivas e cognitivas e esportivas, promover integração das comunidades atendidas, despertar o jovem para formações profissionais ligadas ao esporte e conscientizá-los da prática esportiva como forma de melhoria e manutenção da saúde e qualidade de vida. Como são feitas as atividades do projeto? Uma das linhas do IEE é o atendimento direto aos jovens em aulas regulares de esporte. Também temos um estudo desenvolvido na metodologia
de esporte educacional, de planejamento, avaliação de esporte e educação física. Outra linha de atuação é a formação de professores, que podem atuar com esporte educacional e abordar a questão da sustentabilidade de ações esportivas em projetos de alguns municípios. Por último, desenvolvemos a produção de materiais pedagógicos como livros, guias de orientação e artigos científicos. Qual é a importância de aliar educação ao esporte? Alguns autores e estudiosos desse tema dizem que o esporte não é bom nem mau, depende do que se faz dele. Se você tem um objetivo claro e trabalha em função desse objetivo, você tem o esporte educativo. Por outro lado, o esporte também pode formar pessoas para a violência, dependendo de como for conduzido. Mas a atividade física é um fator muito significativo na sociedade atual, pela motivação que ela desperta nas crianças, pela mobilização social, pelo interesse que as pessoas têm pelo esporte. Ele tem um potencial muito grande, mas essa potencialidade tem que ser canalizada para aquilo que se quer ensinar. Qual faixa etária é atendida pela instituição? O Instituto tem vários tipos de programas. Temos atendido crianças a partir de quatro anos em parcerias com municípios, como São Paulo. Nos CEUs, recebemos crianças de sete a
14 anos, que são a maioria, chegando a aproximadamente a 10.000 atendimentos nessa faixa etária. E temos os jovens a partir de 15 anos, que fazem parte de um projeto especifico que se chama “Núcleo Jovem Esporte”. Como o senhor vê o esporte em relação à inclusão social? Não podemos simplificar, como muita gente faz, e achar que é apenas um meio de ganhar dinheiro e pensar no salário que atletas vão ganhar, porque se pensar dessa forma estaremos viabilizando o esporte para poucas pessoas. Ao fazer um projeto social, tem que ser para a maioria da população. Ou seja, a partir da possibilidade de educação, de formação cidadã, de adquirir competências profissionais é que isso pode ser concretizado. Muitas crianças não se interessam pela escola, mas se interessam pelo esporte que pode ser um meio de despertar a verdadeira relevância da educação formal. O esporte tem esse poder de mobilizar muitas pessoas e servir como um canalizador poderoso para a inclusão social. Quantos alunos são atendidos pelo instituto? Hoje nos temos 11.000 alunos sendo atendidos regularmente em todo o Brasil, diretamente pelo instituto. Além disso, há os projetos de capacitação de professores, que são feitos indiretamente, através de profissionais da rede municipal.
Vá de bicicleta Projeto Use Bike incentiva as pessoas a pedalarem como um meio de transporte cidadão
As cidades estão vivendo uma situação de vias saturadas, com grandes extensões de carro nas ruas e poluição. Uma das formas de evitar esse trânsito, e ainda contribuir com a saúde e com o meio-ambiente, é utilizar a bicicleta como meio de transporte. Pensando nisso, foi criado o projeto Use Bike, que estimula o uso de bicicletas, disponibilizando equipamentos e paraciclos. O projeto surgiu em 2007, como uma iniciativa do Instituto Parada Vital. Segundo o presidente do Instituto, Ismael Caetano, o objetivo do Use Bike é incentivar a utilização do transporte alternativo e oferecer novas opções que melhorem a mobilidade urbana. Hoje, o projeto conta com 22 bicicletários, sendo que 21 estão na cidade de São Paulo. “Já existe um bicicletário instalado no terminal de ônibus EMTU, em Santo André”, explica Caetano. Segundo o presidente, há a intenção de expandir essa iniciativa para outras cidades da região do ABC. “Para isso, o Instituto está em busca de parcerias.” Para o ciclista fazer um empréstimo, basta comparecer a um dos bicicletários do Instituto, portando um documento com foto, CPF, comprovante de residência e um cartão de crédito para realizar o cadastro e a pré-autorização. O cliente receberá também um capacete e um cadeado, podendo ser devolvidos em outros bicicletários do sistema. Já para estacionar a bicicleta, basta documento com foto e CPF. O ciclista já deve trazer corrente e cadeado próprios.
AUMENTO DE 11% ENTRE USUÁRIOS DOS BICICLETÁRIOS
Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto Parada Vital revela que houve um aumento de 11% no número de usuários dos bicicletários, em comparação com o mesmo período de 2010. “Creio que as pessoas estão um pouco mais conscientes quanto ao uso de meios de transporte limpos por conta dos efeitos das mudanças climáticas”, diz Caetano. Para Luci Praun, coordenadora do curso de Ciências Sociais na Uni-
Nilton Santana
B RUNA C RAVO
A bicicleta pode sim ser utilizada como meio de transporte alternativo nas grandes cidades
versidade Metodista de São Paulo, as metrópoles precisam estar mais preparadas para o uso da bicicleta. “As cidades estão organizadas para o uso do automóvel. Fala-se muito em transportes alternativos, mas é necessário um espaço físico reservado para eles, como as ciclovias. É possível ver pequenas iniciativas, mas estão aquém da necessidade do cidadão”, diz. Ismael Caetano concorda, “essa é uma tendência mundial. Aqui em São Paulo percebemos uma grande discussão sobre a mobilidade, incluindo nessa pauta o pedestre, vias de trá-
fego calmo, transporte público mais eficiente e a adoção da bicicleta como meio de transporte.” Além de ajudar a diminuir a poluição do meio-ambiente e a reduzir o trânsito na cidade, esse tipo de prática ainda oferece benefícios ao ciclista. “O ciclismo, como outros esportes, torna a pessoa mais disposta e de bom humor. Estes benefícios estão relacionados ao efeito da atividade física em estimular a produção de hormônios que promovem a sensação de prazer e bem-estar”, diz o professor de Educação Física da Universidade
Metodista de São Paulo, Denis Foschini. Para ele, a prática ainda pode melhorar o desempenho no trabalho. Ismael Caetano acredita que essa prática é um exercício de cidadania. “O apoio da iniciativa privada para projetos como o nosso reflete a preocupação das empresas com o futuro da cidade onde se encontram. Creio que hoje já não há mais como deixarmos de pensar em novas formas de locomoção, em especial em cidades do porte de São Paulo. Felizmente, cada vez mais empresas estão se atendo sobre a importância disso”, finaliza.
Espaço Cidadania é uma publicação mensal do Instituto Metodista de Ensino Superior. Tiragem: 3.000 exemplares
mar Silva Pinto de Castro, Paulo Bessa da Silva, Nicanor Lopes, Léia de Souza. Redação: Bruna Cravo, Gustavo Carneiro
Conselho Diretor: Paulo Roberto Lima Bruhn (presidente em exercício); Nelson Custódio Fer (secretário); Maria Flávia
e Marina Olegário (alunos da Faculdade de Comunicação). Edição: Alexandra Martin (MTb 26.264) e Israel Bumajny
Kovalski; Henrique de Mesquita Barbosa Corrêa; Augusto Campos de Rezende; Osvaldo Elias de Almeida; Eric de
(MTb 60.545)
Oliveira Santos; Carlos Alberto Simões Júnior; Ronald da Silva Lima (suplente); Jairo Werner Júnior (suplente)
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