Especial 45 anos

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ESPECIAL Rudge Ramos Jornal

Cursos de da Metodista Reconhecidos pela qualidade na formação dos alunos, cursos de Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo têm muito a comemorar. Em 2017, os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo comemoram 45 anos de conquistas e inovações. O reitor da Metodista, professor doutor Paulo Borges Campos Jr, destaca que a experiência acumulada ao longo ao longo desses anos é uma referência para o aluno que escolhe a Metodista para formar-se na área da Comunicação. “O nosso diferencial é a qualidade dos docentes e a responsabilidade de sempre estarmos inovando”, diz. Já para o diretor da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades, professor doutor Kleber Carrilho, a formação dos alunos de Comunicação da Metodista passa pelo desafio de formar profissionais que pensem em contribuir para melhorar a sociedade e o mercado de trabalho. “É uma característica fundamental, pois faz com que os cursos estejam à frente dos concorrentes”, destaca.


ESPECIAL

06 de dezembro de 2017

RUDGE RAMOS Jornal da Cidade FOTOS: VICTORIA SALES COSTA/AGICOM

ALUNA Marília Vale, estudante do 6º semestre e estagiária de Criação do UOL

Os professores sempre ensinaram como que seria lá fora, sem enrolar, mas mostrando quais seriam os reais empecilhos da vida profissional. Então, me senti preparada quando entrei para o mercado de trabalho.

EX-ALUNA

Na sala de projetos, alunos desenvolvem os trabalhos do curso, integrando teoria e prática, numa perspectiva interdisciplinar

Exercícios práticos e consciência social são essências do curso de

Giullia Ranieri, diretora de Atendimento e Novos Negócios da New Mind Comunicação, se formou em 2013

Posso falar que em minha vida tive duas fases até hoje: antes e depois da Metodista. Meu primeiro emprego foi na AGICOM. A primeira relação com a publicidade e meus primeiros contatos profissionais foram a partir da Metodista. O emprego em que estou hoje surgiu pela Metodista. Tenho orgulho de falar: sou formada pela Metodista.

QUANDO a graduação em Publicidade e Propaganda (PP) teve início na Metodista, em 1972, os estudos na área ainda começavam no Brasil. Aos poucos, com o trabalho do corpo docente e dos alunos, o curso se consolidou e, como consequência, a marca “PP-Metodista” ganhou destaque no mercado de trabalho e na academia pela tradição e qualidade. O primeiro reconhecimento surgiu com a conquista já no quarto ano de existência: o troféu Associação de Publicidade e Propaganda (APP) na categoria Meio Ambiente, em 1976. O trabalho vencedor discutia o combate à poluição do ar. “Para o júri foi uma surpresa. Eles ficaram se perguntando: ‘que escola é essa? Metodista?”, relembra o professor doutor Paulo Tarsitano, na época um dos alunos integrantes do grupo vencedor junto com os colegas Gilmar de Godoy e Ademir Galvão, que hoje também são professores do curso de PP da Metodista. Tarsitano coordenou o curso por muitos anos e também foi diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade.

A proposta de Projetos Integrados (PI) em todos os semestres também é um fator importante e diferencial na formação dos alunos de Publicidade da Metodista. “O aluno, para executar o PI, precisa buscar recursos no que já estudou e, muitas vezes, vai atrás de informações novas, que complementam a formação”, explica o atual coordenador do curso, o professor Fernando Ferreira de Almeida. Um exemplo de projeto de muito sucesso foi a premiada campanha feita pelos alunos da agência Ícone para a Associação de Apoio à Criança Deficiente (AACD). A ação dos estudantes da Metodista foi reconhecida por um júri internacional como o melhor trabalho publicitário do Mercosul do ano de 1999. Um vídeo institucional chegou a ser veiculado em canais de televisão. O ex-aluno de PP Thales Jurado, que se formou em 2013, diz que o aprendizado que esses projetos trouxeram ainda estão presentes em seu dia a dia como analista de Indústria da Frost&Sullivan. “Muitas vezes, fazíamos trabalhos extremamente

criativos na Metodista, que eram lapidados pelos professores para conceitos mais simples e viáveis”. Apesar de muitos ainda pensarem que a área da publicidade foca apenas a venda de um produto, o 6º semestre de PP na Metodista, por exemplo, propõe aos alunos a missão de criar uma campanha sobre algum problema de saúde com o objetivo de alertar à sociedade sobre prevenção, preconceito e tratamento. Os projetos com inclinação social são também uma grande marca do curso de PP da Metodista. “As campanhas têm tudo a ver com a comunidade. A gente pensa nos impactos que a propaganda gera na sociedade”, explica o professor Almeida. A coordenação do curso agora volta os próximos passos para acompanhar os avanços tecnológicos. “O desafio é pensar o trabalho com esses estudantes que já têm grande volume de informação. Estamos desenvolvendo um novo projeto que será inovador. Dará maior liberdade para os alunos trabalharem suas graduações”, conta o coordenador.


RUDGE RAMOS Jornal da Cidade

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06 de dezembro de 2017

Projetos experimentais do curso de ALUNA Gabrielle Dowalite, estudante do 6º semestre e estagiária na AGICOM

Os Projetos Integrados que realizamos a cada semestre são um diferencial. Temos a oportunidade de desenvolver trabalhos significativos que nos auxiliam a entender melhor a rotina da profissão e do mercado de trabalho. Além da integração e oportunidades, a Metodista me proporcionou muitas experiências ao longo destes três anos, como conhecer vários tipos de pessoas, adquirir conhecimento com professores excelentes e ter a minha primeira oportunidade de trabalho na área que estudo.

são referência no mercado e conquistam diversos prêmios O CURSO de Relações Públicas (RP), além da tradição Metodista, conta com as qualificações necessárias para proporcionar ao aluno a formação de um profissional em sintonia com as exigências do mercado de trabalho. Um exemplo disso é que, nos últimos anos, alunos conquistaram os prêmios Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e obtiveram destaque nas edições da Expocom, o maior evento destinado a alunos de comunicação do Brasil. O curso de RP realiza Projetos Integrados, os PI’s, em todos os semestres de estudo. Ao final de cada ciclo, os grupos de alunos participam de um trabalho teórico-prático com o objetivo de aproximar o aprendizado nos diversos módulos de ensino. E como se não bastasse todo o

aprendizado dos PI’s, o curso de RP profissionalizou os projetos experimentais, nome designado aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) realizados durante o último ano. Os alunos têm que escolher um cliente real para desenvolver seus projetos, o que lhes obriga a produzir um levantamento minucioso do mercado de trabalho, bem como diagnósticos, campanhas e ações para os clientes. “Além da infraestrutura, posso afirmar que os professores e as pessoas fazem toda a diferença da Metodista em relação às outras universidades. Afinal de contas, são as pessoas, em seus diferentes níveis, que fazem a Universidade Metodista ser o que ela é: a melhor escola de comunicação e informação do país”, afirma a professora do curso Roberta Viegas.

O professor Paulo Ferreira, coordenador do curso de RP, comenta: “Antes de entrar aqui, eu trabalhava em uma empresa multinacional onde quase todos os alunos da Metodista passavam para a última fase do processo seletivo de estágio. Então eu sempre tive a Metodista como uma Universidade séria e comprometida com o desenvolvimento do futuro profissional de Relações Públicas”. Os alunos de RP também podem atuar como estagiários na Agência Integrada de Comunicação Metodista (AGICOM). A Agência realiza diversos processos de seleção ao longo do ano para a contratação de estagiários. Muito do que é ensinado em sala de aula ganha viabilidade prática na AGICOM por meio de projetos elaborados para a própria Universidade Metodista e também para clientes externos.

EX-ALUNO Adriano Bonazio, atua como mestres de cerimônias, se formou em 2006

O curso de Relações Públicas sempre foi muito completo. Meu maior aprendizado foi a importância das relações com os diversos públicos que a gente deve saber lidar e a forma de agir com cada um deles.

Sob a orientação de professores do curso, núcleo de audiovisual da AGICOM produz conteúdo para a Universidade

estimula a integração entre o aprendizado dos alunos e o conhecimento mercadológico A AGICOM é uma agência experimental integrada que proporciona aos alunos de diversos cursos da área de Comunicação a possibilidade do estágio acadêmico principalmente antes do estudante chegar ao mercado de trabalho. A oportunidade de conhecer e atuar em uma agência experimental amplia os

conhecimentos obtidos em sala de aula. O ambiente jovem e moderno faz com que os projetos sejam inovadores e permite que os desafios sejam solucionados de forma mais criativa. Com a ajuda de professores-consultores e profissionais especializados, os estudantes viabilizam ações e projetos nas diversas

áreas da Comunicação, em especial a Publicidade e as Relações Públicas. Entre os trabalhos realizados, destacam-se projetos gráficos, institucionais, midiáticos, além de planejamentos de eventos internos e externos. Tudo dentro da própria Universidade e com foco na autonomia do aluno.


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06 de dezembro de 2017

Pioneirismo e preocupação com a tecnologia marcam os 45 anos do curso de

O CURSO de Jornalismo tem seu selo de qualidade marcado pela valorização profissional e inovação tecnológica. A Universidade Metodista é pioneira com seus jornais impressos, os estúdios de Rádio e TV, a Redação Multimídia e uma grade curricular voltada aos avanços tecnológicos de cada época, características presentes desde 1973, data da criação do curso. Logo no início, durante a década de 1970, os alunos e profissionais da área, por falta de tecnologia, costumavam se desdobrar para fechar e imprimir um jornal impresso. Pensando em fornecer experiências mais modernas e proporcionar as atividades práticas para os alunos, o curso de Jornalismo da Metodista criou o primeiro jornal impresso em 1975, que se denominou Ensaio. A década de 70 também marca a valorização profissional. Muitos jornalistas que já atuavam na área ingressaram no curso por conta da lei que regulamentou a profissão. As em-

presas jornalísticas foram obrigadas a exigir o diploma de seus profissionais. O tradicional Rudge Ramos Jornal surgiu em 1979 e, além de se tornar parte da grade curricular (o jornal é produzido dentro da sala de aula), serviu como referência de veículo comunitário impresso para os moradores do bairro de mesmo nome, em São Bernardo. Hoje, o jornal também conta com a versão online, que traz notícias atualizadas diariamente. Pensando em se aprimorar no jornalismo audiovisual, durante a década de 80 a Metodista investiu em equipamentos para os estúdios de Rádio e TV. Pioneira nessa infraestrutura, foi a primeira a receber o “híbrido”, aparelho que possibilita gravar entrevistas, essencial, à época, para a prática do radiojornalismo. O curso tem tanta história para contar que até rendeu um livro: Jornalismo da Metodista: Trinta Anos em Muitas Vozes, escrito pelo professor

da casa Herom Vargas. “A Metodista virou universidade, aumentou o número de cursos, cresceu em número de alunos e escolas, acompanhou o avanço tecnológico, modernizou-se para continuar crescendo”, diz. Com o objetivo de adaptar os alunos do curso de Jornalismo às transformações da profissão, a Metodista inaugurou, em 2010, a primeira redação universitária multimídia do Brasil. Impresso, fotografia, rádio e televisão se uniram em um ambiente único, proporcionando mais possibilidades de produção com foco na web. O coordenador do curso de Jornalismo, professor Rodolfo Martino, diz que a nova grade curricular de ensino, mais uma vez, procura reposicionar o jornalismo face às mudanças tecnológicas. “Fizemos mudanças recentes no projeto pedagógico que terão muito mais ênfase no mundo digital”. O professor explica que entre as novidades estão o estudo de jornalismo em rede, os contextos internacionais de geopolítica e também a expansão do RROnline para um portal que amplie as informações para fora do ABC. Atualmente, são mais de 534 alunos matriculados no período matutino e noturno do curso de Jornalismo. Alvaro Augusto/RRJ

ALUNA Alana Calixto, estudante do 6º semestre, trabalha na assessoria de Comunicação da prefeitura de Diadema Fotos: Arquivo Pessoal

A Metodista se tornou a minha segunda casa. O curso oferece uma estrutura para quem pretende se aprofundar em pesquisa científica e essa é uma das coisas que eu mais gosto. Minha formação vai muito além do curso. Aqui, tive a oportunidade de crescimento pessoal também.

EX-ALUNO Guilherme Fuoco é editor de texto do programa Globo Esporte, da Rede Globo. Lançou um livro após sua formação, em 2011, intitulado Papai Jovem

Alunos aprendem jornalismo na prática na

IMPLANTADA em 2010, a Redação Multimídia da Universidade Metodista de São Paulo é um projeto pioneiro dos cursos de Comunicação do Brasil. Localizada no térreo do edifício Delta, propicia não só a vivência dos alunos na prática jornalística, nas mais variadas plataformas – TV, rádio, impresso e online – mas também

a integração com o currículo do curso, num projeto interdisciplinar. É nessa redação, por exemplo, que é produzido o Rudge Ramos Jornal, que circula na cidade desde 1980, o Rudge Ramos Online, portal de notícias de São Bernardo e região que é atualizado diariamente, a Rádio Sônica, entre muitos outros produtos. Tudo

Na Redação MM, estudantes do curso de Jornalismo produzem diariamente os mais variados veículos de comunicação

orientado por professores do curso e voltado para a comunidade local. Além das aulas realizadas, a redação também serve como estágio acadêmico, uma vez que já a partir do segundo semestre do curso, os alunos podem exercitar a produção de conteúdo antes de chegarem ao mercado de trabalho.

EXPEDIENTE - Redação e edição – Núcleo de Produtos e Eventos da AGICOM: estagiários Giovanna Camiotto, Ingrid Nogueira, Maik Vinicius Uchôa e Victória Sales Costa; professores-consultores: Eduardo Grossi e Rodolfo Bonventti. Redação Multimídia: estagiários: Alvaro Augusto e Gabriel Argachoy; professores responsáveis: Camila Escudero e José Reis Filho; fotografia: Maristela Lino Caretta.

Eu já cheguei preparado para trabalhar com televisão desde quando entrei para a Bandeirantes, antes da Globo, porque a estrutura da Metodista para audiovisual é fantástica. Devo tudo à faculdade porque foi ela que me deu ‘aquele empurrão’. Sempre gostei de jornalismo de TV e a Metodista me mostrou que era realmente isso.


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