Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 22 > nº 121 > Jun/Jul 2013
Empresas buscam talentos em parceria com a Universidade | Págs. 6 e 7
Acontece na Metô Encontro de Movimentos Populares e Cidadania reúne centenas de participantes | Pág. 10
Esportes Metô Emoção marca reencontro entre técnicos e ex-alunas da Escola de Esportes | Pág. 15
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jornal da Metodista JUN.JUL
expediente Metô
editorial Tanto para quem está ingressando na Metodista – após um período de estudo e stress para ser aprovado no vestibular – quanto para quem já esta conosco faz algum tempo, a preocupação em colocar em prática aquilo que vem aprendendo em sala de aula e importante. Um dos caminhos nessa direção está no estágio. No diálogo com profissionais já formados e outros estagiários, e se deparando com problemas práticos do dia a dia do mercado profissional, o estudante pode agregar ao seu conhecimento uma formação muito mais completa e eficaz. Ciente disso, a Universidade Metodista de São Paulo oferece a você uma ponte, que diminui e facilita seu caminho até este universo: é a Central de Estágios. Na matéria de capa que preparamos nesta edição do Jornal da Metodista, você fica sabendo de todos os
detalhes e conhece alunos que conseguiram se inserir no mercado de trabalho graças à Central de Estágios. Nesse sentido, também trazemos a história da Ivone Coelho, que conseguiu realizar seu sonho de fazer faculdade por meio da nossa Educação a Distância. Ela cursou Marketing e hoje em dia tem uma empresa. Também preparamos uma matéria sobre a palestra “Networking e Marketing Pessoal” ministrada pela professora Ana Maria Martins, coordenadora do curso de Secretariado Executivo Bilíngue, que deu dicas aos visitantes da mais recente edição da Feira do Estudante – Expo CIEE. Você também fica sabendo dos principais eventos que aconteceram na Metodista, como o XI Seminário de Políticas Públicas Integradas: Cultura de Paz - Crianças e Adolescentes, que discutiu temas presentes no nosso cotidiano, como a violência nas escolas e o Quero
Falar Também, que debateu a democratização dos meios de comunicação. Outro evento que mobilizou centenas de pessoas foi o VIII Encontro de Movimentos Populares e Cidadania que, durante uma semana, debateu Direitos Humanos, Arte Urbana, Hip Hop e outros temas, que também servem para nossa produção acadêmica. Na nossa editoria de Jornalismo Científico, você fica sabendo sobre o trabalho do Luiz Henrique Nascimento, que cursou conosco Filosofia EAD e estudou a pichação em seu Trabalho de Conclusão de Curso. Confira essas e outras matérias nas próximas páginas. Aproveite as férias porque, como você viu, na volta o que não vai faltar é trabalho. Aproveite a leitura! Prof. dr. Marcio de Moraes Reitor
C.A. de Biomedicina: seguindo em frente Nossa primeira edição do ano apresentou o trabalho dos centros e diretórios acadêmicos e atléticas. O então presidente do C.A. Prof. Dr. Rogério Bellot, de Biomedicina demonstrou preocupação quanto à continuidade do grupo. Alguns meses depois, o estudante pro-
curou a equipe do JM: “Só queria falar que nós, da Biomedicina, continuamos firme com o C.A.! Conseguimos pessoas interessadas em continuar o nosso trabalho”. Thiago Toti, do 3º semestre, foi eleito presidente após a votação que validou a
nova diretoria. “Sou presidente só por título, porque eu quero a opinião de todo mundo.” Para mais informações acesse: www.facebook.com/CARBMETO. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
Conselho Diretor Stanley da Silva Moraes (presidente), Nelson Custódio Fér (vice-presidente), rev. Osvaldo Elias de Almeida (secretário), Jonas Adolfo Sala, Augusto Campos de Rezende, Aureo Lidio Moreira Ribeiro, Kátia de Mello Santos, Marcos Vinicius Sptizer, Aires Ademir Leal Clavel, Oscar Francisco Alves Junior, Regina Magna Bonifácio de Araújo (suplente), Valdecir Barreros (suplente). Reitor Marcio de Moraes Pró-Reitora de Graduação Vera Lúcia G. Stivaletti Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Fábio Botelho Josgrilberg Diretores Acadêmicos Carlos Eduardo Santi (Faculdade de Exatas e Tecnologia); Jung Mo Sung (Faculdade de Humanidades e Direito); Fulvio Cristofoli (Faculdade de Gestão e Serviços); Luciano Venelli (Faculdade de Administração e Economia); Paulo Rogério Tarsitano (Faculdade de Comunicação); Rogério Gentil Bellot (Faculdade de Saúde) e Paulo Roberto Garcia (Faculdade de Teologia) Diretor de Comunicação e Marketing Paulo Roberto Salles Garcia Gerente de Comunicação Victor Kazuo Teramoto Edição e revisão Israel Bumajny (MTb 60.545) Redação Gabriela Rodrigues (MTb 39.324) e Paula Lima Ilustração Capa João Borges Foto de Capa Mônica Rodrigues
agenda Metô
Projeto e diagramação Timbre Consultoria em Marcas e Design
26/07 » Vestibular Presencial e EAD Término das inscrições para o vestibular 2º semestre de 2013 para as modalidades Presencial e EAD www.metodista.br/vestibular Até 02/08 » Prêmio Jovens Inspiradores Inscrições abertas. Prêmio visa desenvolver lideranças para assumir posições estratégicas www.veja.abril.com.br/premio-jovens-inspiradores/ Até 30/08 » Prêmio Jovem Cientista Inscrições abertas. Prêmio busca investir em jovens Campus Rudge Ramos: Rua Alfeu Tavares, 149 São Bernardo do Campo, SP
pesquisadores e impulsionar a pesquisa no País www.jovemcientista.cnpq.br Até 17/09 » Prêmio Santander Universidades Inscrições abertas. Premiação chega a R$ 2 milhões em prêmios e bolsas de estudo www.santander.com.br/universidades Até 09/08 » Centro de Línguas Inscrições abertas. Inglês para Negócios e Italiano são algumas das opções oferecidas no 2º semestre de 2013. www.metodista.br/centro-de-linguas
Campus Vergueiro: Av. Senador Vergueiro, 1301, São Bernardo do Campo, SP
Campus Planalto: Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 1100, Planalto, São Bernardo do Campo, SP
FIQUE LIGADO NA EDIÇÃO ONLINE DO JORNAL DA METODISTA: WWW.METODISTA.BR
Tiragem: 21.000 exemplares
Redação Rua Alfeu Tavares, 149 – Ed. Ró 1º andar – Rudge Ramos São Bernardo do Campo/SP CEP: 09641-000 Telefone: 11 4366-5928 E-mail: imprensa@metodista.br Site: www.metodista.br A Universidade Metodista de São Paulo é filiada à:
jornal da Metodista
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acontece na Metô
Por uma cultura de paz [ XI SemInárIo
de
PolítIcaS PúblIcaS IntegradaS
trouXe dIferenteS vISõeS e ProceSSoS PenSando na Promoção da cultura
Um espaço de reflexão para a questão infanto-juvenil, que estimulou o posicionamento crítico e o compartilhamento de experiências inovadoras com crianças, adolescentes e instituições. Este foi o cenário do XI Seminário de Políticas Públicas Integradas: Cultura de Paz – Crianças e Adolescentes, promovido pela Cátedra Gestão de Cidades da Universidade Metodista de São Paulo. Ao abrir o evento, o reverendo Luiz Eduardo Prates, da Pastoral Universitária, relatou a importância em tratar o tema. “É evidente que não vivemos uma cultura de paz, temos que construí-la.” O coordenador da Cátedra Gestão de Cidades, professor Luiz Silvério revela que a questão é delicada e precisa ser abordada. “A Cátedra oferece esse espaço para dialogar temas que não são muito comuns. Os olhares externos ajudam a gente a pensar, trazendo diferentes visões sobre uma questão tão importante que é a da criança e do adolescente”.
Resgate do processo da Aquarela A promotora do Ministério Público da Vara da Infância e Adolescência de São Bernardo do Campo, Vera Lúcia Acayaba de Toledo, participou do evento abordando o histórico, ações e resultados do programa Aquarela, que foi instituído em 2007 com o intuito de desenvolver políticas públicas para enfrentar a violência escolar. “Não adianta mudar o aluno de escola, tem que haver uma sensibilização e uma mudança de cultura”, explica Vera, que também conta que, com o programa o menor infrator não é mais encaminhado diretamente a delegacia. “O menor é encaminhado ao programa, onde uma equipe multidis-
Mônica Rodrigues
de Paz Para crIançaS e adoleScenteS
pulação seja um aceitar resignado e alienado como se a paz fosse sair daí”. Para ela, iniciar o processo de prevenção, educando crianças e adolescentes em suas escolhas é indispensável. “Para ir em frente temos que ter sonhos. Se o jovem não souber que ele é produtor, que pode sonhar, que pode ter projetos de vida e fazer suas escolhas existenciais ele não irá crescer”, concluiu.
O trabalho em rede nos serviços públicos
Palestrantes abordaram projetos que possibilitam uma cultura de paz para crianças e adolescentes
ciplinar vai fazer um diagnóstico da situação e analisar a questão da família, buscando a origem pela qual este aluno está praticando um ato de violência na escola”. Embasado no fortalecimento da rede de atendimento do município e no trabalho em parceira, o programa prevê ações além das medidas sócio-educativas para atos infracionários de pequeno potencial ofensivo. “Uma das ações do projeto constitui-se num curso de cidadania que recebeu cerca de 300 alunos. Ao final, um dos estudantes, representando a turma, discursou ao público sobre a importância do projeto e disse: ‘Foi a primeira vez que fomos ouvidos. Foi a primeira vez que pudemos falar’”, conta Vera. Em 2011, foi publicado o livro que conta a história do projeto e pode ser encontrado online em: http://bit.ly/ 14oIPtD
A Pedagogia no processo “Se acharmos que os espaços reflexivos e os diálogos são uma perda de tempo eu tenho muita dúvida se a gente vai realmente conseguir reinventar nossas relações para viver de um jeito melhor”. O pensamento é de Lígia Maria Daher, diretora do Departamento de Políticas Preventivas da Secretaria de Segurança Urbana de São Bernardo do Campo. Lígia ressaltou em sua fala a importância do lado pedagógico, que educa e forma as crianças e adolescentes, estar presente em todas as ações que promovam uma cultura de paz. “Não há soluções fáceis nem rápidas, devemos somar vários olhares, várias estratégias. Não podemos perder a dimensão política e ética das nossas ações e também não podemos fazer isso de forma que pra nós seja tudo muito claro e para grande parte a po-
Além do município de São Bernardo do Campo, as políticas públicas do Estado de São Paulo também foram retratadas no Seminário por Wilson Tafner, promotor do Ministério Público da Infância e da Juventude de São Paulo. Segundo Tafner, “não podemos pensar em ações sem entender em que momento e que sociedade é essa na qual vivemos hoje”. O promotor também retratou a importância das políticas públicas para equilibrar as diferenças sociais, citando como exemplo os internos da Fundação Casa. “Cerca de 95% dos jovens que estão na instituição vêm de um novo modelo de sociedade, a mono-parental, onde não há a presença do pai e as mães tem que garantir o sustento da família, estando ausentes no dia a dia dos filhos. Então não adianta usar as mesmas ações de sempre, é preciso analisar para que o Estado possa intervir e propor soluções adequadas à esta situação”. “A paz não está mais em tempo de ser sonhada, tem que ser construída”, completou. Paula Lima paula.come@metodista.br
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Sempre Metô
nunca é tarde para começar O sonho de se formar em uma universidade parecia algo distante para Ivone Coelho. Caçula de uma família de sete filhos, a oportunidade veio quando seus dois filhos já estavam na adolescência e soube que estava grávida do terceiro. Com o incentivo do mais velho, recém-formado no Ensino Médio, fizeram juntos o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Somente ela passou. Assim, garantiu a bolsa no ProUni e a vaga para cursar Marketing na modalidade a distância, frequentando o polo de apoio presencial em Guarulhos (SP). O bebê veio durante o curso e o apoio da filha, agora do meio, foi fundamental. “Ela me ajudou muito porque, mesmo em casa, eu estudava muito. Se tivesse me deslocar todos os dias [para a faculdade] teria sido bem difícil”, lembra Ivone. Hoje ela possui uma empresa de festas e eventos e diz que pôde colocar em prática diversos assuntos estudados em aula. No depoimento abaixo, Ivone conta um pouco mais sobre a sua experiência. “Meu nome é Ivone Gomes de Lima Coelho e hoje estou com 44 anos. Aos 39, descobri que estava grávida do meu terceiro filho e achei que o sonho de estudar em uma universidade tinha terminado para mim. Mesmo grávida, com meu filho mais velho de 18 anos na época, fiz minha inscrição para a prova do Enem. Para a minha surpresa, passei com uma boa nota e me inscrevi no ProUni. Fui convocada na terceira chamada, levei os documentos e ganhei uma bolsa de cem por cento para estudar Marketing na Universidade Metodista de São Paulo – EAD. Estava totalmente feliz e no primeiro dia de aula chorei muito. Não estava acreditando que eu estava lá, sentada na carteira de uma universidade. No dia 4 de fevereiro de 2011, estava ao lado do meu pai, então com 87 anos, e da minha mãe, com 82 anos, me formando. Fui a primeira filha a se formar em uma universidade. Meus pais estavam radiantes de felicidade e eu também, realizando o sonho do meu coração. Hoje, somado ao meu desejo de ser uma micro empresária e com todo conhecimento que adquiri na Universidade, mais um sonho se realizou: tenho uma empresa de festas e eventos. Ser estudante da Metodista me proporcionou muito preparo por meio das teleaulas, das atividades em grupo, dos projetos de ação profissional, das orientações dos professores pelos fóruns e chats, além do apoio que o polo dá aos alunos. Isso me conduziu cada dia mais a concretizar a abertura da minha empresa. Se eu tivesse que deixar uma frase para vocês que estão lendo este relato seria a que eu escolhi para o meu convite de formatura: “Por mais árdua que seja a luta, por mais distante que um ideal de apresente, por mais difícil que seja a caminhada, existe sempre uma maneira de vencer: a nossa fé. Porque a fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível”.
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a Idade ou a gravIdez foram
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coelho
voltaSSe a eStudar e realIzaSSe o Sonho de ter um dIPloma unIverSItárIo
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espaço Pastoral
Socorro! Acho que estou adoecendo! [ levanto
oS meuS olhoS Para oS monteS e Pergunto: oS céuS e a terra. Salmo 121.1
Tenho percebido ultimamente que muitas pessoas que seguiam o seu caminho com aparente controle, de repente perderam o rumo e disseram: “Estou doente!” Pode ser por uma doença física, psíquica, pode ser por uma perda ou um amor não correspondido. Pode ser por medo de um TCC, de uma prova, de um seminário; por insegurança, ou por sentir uma vontade incontrolável de fugir do mundo, mas sente que suas forças se esgotaram, sente um cansaço que parece insuperável, sua mente está confusa, sua fé abalada. Como o pião, que roda e começa a sair do eixo quando começa a cair, assim ouvimos a pessoa dizer que está se sentindo. Os sintomas surgem e assustam não só quem vê a própria vida ser virada de pernas pro ar, mas a todos que convivem com a pessoa que está sendo atingida por esse “tsunami” que brota através de uma doença, de uma
de
onde me vem o Socorro?
perda ou da sua própria profundeza. Sintomas como tristeza avassaladora ou sensação de exaustão se fazem presentes no convívio de nossa universidade: alunos, professores, funcionários, familiares. Essas pessoas chegam até a pastoral e dizem que não conseguem dar mais um passo sequer. Olham para nós buscando uma palavra que as ajude a caminhar e encontrar respostas para suas dores. Dizem: “Já buscamos apoio médico, hospitais, psicólogos, psiquiatras, padres, pastores, esoterismo, centros espíritas etc. Exploramos toda a ajuda de terapias e ainda assim “esse sentimento de morte” está presente. “Por que isso vem acontecendo? O que está errado comigo? Por que estou adoecendo? Por que fui mandado embora? E agora?” Aquele olhar de desespero continua lá, como se uma rede tivesse sido jogada sobre a pessoa, aprisionando toda a sua alegria de viver,
o
meu Socorro vem do
amortecendo seus sentidos, roubando sua energia e sua vida. Pergunto: Vivemos em um mundo enlouquecedor? Se sim, então estamos fadados a sermos diagnosticados com diferentes doenças, presentes em nossa sociedade. Perderemos nossa alegria, os prazeres do trabalho, num amontoado de diagnósticos do qual não podemos escapar? Eu não aceito isso, nós podemos ter escolhas! Não importa o quão doente esteja a nossa universidade, a nossa família, a nossa sociedade. Não importa o quão doente esteja tudo ao nosso redor, temos escolhas! Podemos perguntar como Gonzaguinha: “E a vida! E a vida o que é? Diga lá, meu irmão. Ela é a batida De um coração. Ela é uma doce ilusão Hê! Hô!... E a vida. Ela é maravilha Ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é? O que é? Meu irmão...” Assim, não importa o que esteja acon-
Senhor,
que fez
tecendo em sua vida, não importa o tamanho de seus desafios. Busque um sentido maior. Eleve seu olhar, eleve seu coração. Procure se conectar com Deus. Procure conectar-se com o milagre da vida que se renova a cada respiração. Lembre-se de que existe algo que a ciência não explica, mas que seu coração pode sentir. Abra-se. Sinta. Preste atenção. Esse Deus quer se relacionar com você. Não importa a sua crença ou religião, busque essa profundidade, porque só lá, no mais profundo de sua alma, você saberá que, a despeito de todo o medo e de toda a dor, sua vida merece ser vivida. Cante bem alto: “Ah meu Deus! Eu sei, seu sei. Que a vida devia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu repita. É bonita, é bonita, e é bonita...” Profª Ms.Rosane Oliveira Agente da Pastoral
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TROCA DE OPORTUNIDADES O primeiro passo costuma ser o mais importante e, muitas vezes, o mais difícil. Tomar iniciativas e ter atitude é fundamental em qualquer área da vida e o mercado de trabalho não ia ficar de lado. Quando o jovem inicia sua vida universitária ele se insere em um mundo completamente diferente do que estava acostumado. As responsabilidades são outras e começam no momento da escolha do curso. A partir daí, a dedicação e a vontade de constituir uma carreira de sucesso dependem exclusivamente dele. Uma das portas de entrada para o mercado de trabalho quando ainda se está estudando são os programas de estágio, que promovem a capacitação profissional e propiciam o desenvolvimento de habilidades e competências condizentes com a teoria que o aluno está vendo em sala de aula. São inúmeras vagas em empresas de pequeno porte até multinacionais e, para aproveitar essas oportunidades, o jovem tem que se capacitar, já que a demanda é grande, mas a procura também.
Central de Estágios Na Metodista, além das vagas oferecidas pelas agências experimentais de cada faculdade, existe ainda um setor que contribui para a inserção dos estudantes no mercado de trabalho. A Central de Estágios estabelece convênios e promove parcerias com organizações que possuem programas de estágio. Desde a criação da Central, em 2005, foram contempladas 6.174 empresas parceiras. Segundo a coordenadora da Central, Simeia Guimarães, “com a aprovação da nova lei do estágio em 2008, a celebração de convênios não se tornou mais obrigatória. Mas, como instituição de ensino, optamos por continuar a celebrá-lo, flexibilizando tal exigência para não perder o campo de estágio”. As vagas são divulgadas através do site e também publicadas nos quadros de avisos da Universidade, divididas por área de atuação. No ano de 2012, mais de 6 mil oportunidades passaram pela Central. “Visamos, com um trabalho integrado entre a Central, diretores e coordenadores de curso, assegurar a qualidade do estágio
Empresas buscam talentos em parceria com a Universidade
> clara helena, aluna de comunicação mercadológica, inicia o estágio na apple no mês de junho
Arquivo Pessoal
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“O estágio tem papel importantíssimo na formação do aluno, pois um estágio bem feito e bem orientado vai fazer a diferença na vida do jovem”, completa Vera.
Experiências Guilherme Alves de Oliveira é estudante do 7º semestre de Psicologia e estagiário da Magneti Marelli Cofap, empresa internacional líder no desenvolvimento e produção de sistemas e componentes de alta tecnologia para veículos. O aluno conta que iniciou a busca por estágios no 2º semestre do curso. “Estava trabalhando há cinco meses quando me dei conta de que como estagiário eu poderia garantir maior dedicação aos estudos (devido à carga horária de trabalho) e também alguma remuneração”. Guilherme ficou sabendo por meio de uma professora que a Central de Estágios divulgava vagas em murais e no site e acredita que isso seja um diferencial da Metodista. “Muitos alunos entram na Universidade sem ter nenhum conhecimento sobre a importância de um estágio e acabam perdendo muitas oportunidades. Acredito que seja importante o suporte aos alunos calouros também”. Desde que iniciou o curso de Comunicação Mercadológica, Clara Helena Braga começou a pesquisar vagas na área. A aluna conheceu a Central nos murais da Universidade e também por mensagem enviada via Portal do Aluno. “Quando cliquei no link vi várias oportunidades, inclusive de empresas renomadas e
isso me chamou a atenção porque é importante a faculdade ter um serviço especializado pra isso, é como se realmente se importassem com a nossa carreira e nossa colocação no mercado de trabalho”, comenta. Após ficar sabendo de uma oportunidade para o Programa Campus Rep da Apple, que oferece um estágio de 12 meses para que o estudante represente a empresa na universidade, Clara se inscreveu e participou, com outros 150 candidatos, do processo seletivo que ocorreu na Metodista. “Foram duas dinâmicas de grupo, preenchimento de questionário, redação, intervenções após apresentações de vídeos, perguntas e colocações da selecionadora, representante da Apple México”, explicou Simeia, coordenadora da Central que acompanhou a seleção. “Acho essencial a Universidade ter uma Central de Estágios que busque parcerias com empresas. Funciona como uma ponte para inserir os alunos no mercado, oferecendo oportunidades que talvez não tivéssemos conhecimento e nos dá uma vantagem para nos mantermos atualizados, auxiliando na busca por um novo emprego/estágio. Principalmente, como aconteceu no meu caso, em uma empresa referência como é a Apple”, conclui Clara. A Central de Estágios fica localizada no Campus Rudge Ramos – Edifício Delta – Sala 244. Para saber mais acesse: www.metodista.br/centraldeestagios ou entre em contato (11) 4366-5617. Paula Lima paula.come@metodista.br Pedro Cavalheiro
e a formação profissional dos estudantes, respeitando as especificidades de cada área de formação”, conta a pró-reitora de graduação, professora Vera Lúcia Gouvêa Stivaletti”. Nos últimos seis meses foram conveniadas cerca de 230 empresas nacionais e multinacionais. A Central capta, recebe e divulga as vagas. “Buscamos um relacionamento efetivo com as empresas, para que possamos ter mais vagas e em mais campos de atuação”, explica Vera. O cuidado para manter a regularidade e a qualidade do estágio, seja ele obrigatório ou não, é essencial. Segundo a pró-reitora, “a Central de Estágios tem sido cada vez mais procurada, embora em alguns cursos os estágios obrigatórios só podem ser realizados a partir da metade do curso, em outros não existe essa obrigatoriedade e mesmo assim os alunos querem fazer estágio logo no início. Então, quando há a captação de vagas nas empresas é avaliada qual a vaga e o que o aluno vai fazer, para que não tenham distorção da atividade e que ela seja condizente com o curso”. Para aprimorar os serviços, algumas ações já estão sendo implantadas. Uma delas é o desenvolvimento do plano de carreira e empregabilidade, no qual ocorre a integração de alunos e professores ao mercado profissional, proporcionando não só o desenvolvimento do estágio, mas um planejamento de carreira para acompanhar a inserção do aluno no mercado de trabalho.
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> estágios supervisionados contribuem com o aprendizado e ingresso no mercado de trabalho
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Evento debate a democratização dos meios de comunicação [ “quero falar também” abordou queStõeS conStItuIção lIgadoS à comunIcação Quatro debatedores, uma plateia formada em sua maioria por estudantes de Jornalismo e uma questão “que dá muito pano pra manga”: a democratização dos meios de comunicação no Brasil. Com pouco mais de duas horas de duração, o tempo dedicado ao I Seminário Direito à Comunicação, que teve como tema “Quero falar também”, não foi suficiente para esgotar o assunto em questão. Editor da TV Record e escritor do blog “Doladodelá, o jornalista Marco Aurélio Mello contou sobre a sua saída da TV Globo por não concordar com o modo como estava sendo feita a cobertura das eleições de 2006. Assim como outros colegas, foi demitido no ano seguinte. “Nós trabalhávamos achando que podíamos fazer o jornalismo como ele deveria ser. Não se pode permitir que um veículo de comunicação forme a opinião das pessoas e por isso manipule a informação.” Para quem quer ser independente, Marco Aurélio comentou que os blogs apresentam-se como alternativa. “A internet nos deu uma mídia. Criamos um veículo de comunicação que pode crescer.” Para o radialista João Brant, membro da coordenação do Conselho do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação e da executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), “a comunicação é um bem precioso para a democracia. É um espaço central para a circulação de ideias e os meios de comunicação devem centralizar o debate, devem refletir a pluralidade”. João Brant defende também o Pro-
como a InfluêncIa da mídIa na SocIedade e a regulamentação de artIgoS da
Monica Rodrigues
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> o evento reuniu profissionais de diferentes setores para discutir a democratização da comunicação
jeto de Lei de Iniciativa Popular para as Comunicações, documento que trata das regulamentações das Comunicações Eletrônicas no País – rádio e televisão –, setor atualmente regido pelo Código Brasileiro das Telecomunicações; e dos artigos da Constituição Federal referentes à comunicação, como os que tratam da defesa de conteúdo nacional, diversidade regional e a produção independente. Já o professor Júlio Veríssimo enfatizou que durante o curso de Jornalismo, participar de três horas de aula por dia não é suficiente. “É um exercício constante do aprendizado. A comunicação se faz 24 horas por dia.” De acordo com o docente, “hoje há
um enxugamento das redações das mídias tradicionais”. Por este motivo, Júlio afirmou que há diversas possibilidades de atuação relacionadas à comunidade. “Sindicatos, organizações de classe, associações de bairro, por exemplo, não podem ter só um jornalzinho. É preciso criar uma política de comunicação também com a comunidade do entorno. O mais importante: é necessário ter gente boa e, sobretudo, com senso crítico”. Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, falou sobre a importância da mídia e compartilhou experiências pelas quais os trabalhadores passaram durante paralisações. “Foram duas formas de abor-
dagem em duas greves na Ford. Na segunda, diante do desgaste da imagem, a empresa fez um acordo e reviu a decisão da demissão.” Ele ainda falou sobre as concessões de rádio e de TV, conquistas históricas dos trabalhadores. O evento foi promovido pela Faculdade de Comunicação e Cátedra Gestão de Cidades e teve o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), jornal ABCD Maior e TV dos Trabalhadores.
Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
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acontece na Metô
Compromisso com a realidade [ vIII encontro
de
movImentoS PoPulareS
e
cIdadanIa
trouXe rePreSentanteS de ImPortanteS movImentoS SocIaIS Para
“Você tem sede de que? Você tem fome de que? A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte”. Com os versos da música “Comida”, dos Titãs, foi aberto o VIII Encontro de Movimentos Populares e Cidadania evento promovido pelo Núcleo de Formação Cidadã e pela Faculdade de Humanidades e Direito, que aconteceu entre os dias 13 e 17 de maio. Inclusão, hip hop e rap nacional, grafite, direitos humanos, trabalho e cidadania estiveram entre os temas abordados por importantes representantes destes cenários. O intuito do evento foi abrir um espaço para o testemunho dos movimentos sociais e também trazer a possibilidade para que a comunidade acadêmica e a sociedade tomem contato com temas que fazem parte da realidade de todos. “Essa semana nos possibilita uma conexão com a realidade. Muitas vezes estamos com o celular no bolso, o tablet na mão e achamos que estamos extremamente conectados com o mundo real, mas a realidade mesmo está nas ruas, está lá fora, está no encontro com as pessoas”, revelou o coordenador do Núcleo de Formação Cidadã, professor Oswaldo de Oliveira Santos Jr. O professor também contou como surgiu o evento. “Há oito anos, quando a gente pensou pela primeira vez neste evento incluímos no nome a palavra ‘encontro’, para proporcionar essa troca de experiências com aquilo que acontece nas ruas, aquilo que está sendo produzido na sociedade, com o que as pessoas estão pensando.”
Grafite, arte e trabalho “Se a realidade não é bonita, que a arte seja.” A constatação é de Michel Ramalho de Toledo, mais conhecido como Cena 7, artista plástico, poeta e produtor cultural no coletivo Sarau
Mônica Rodrigues
comPartIlhar hIStórIaS e IdeIaS com o PúblIco
> o escritor e cronista ferréz abordou suas experiências com a literatura no encontro
do Fórum. Em sua palestra, ele contou sobre a história do grafite com fatos marcantes deste movimento, fazendo analogias com a realidade atual. O artista revela que “o grafite veio para contestar, o grafiteiro reinvidica uma questão social que envolve uma luta de classes. Não é simplesmente o fato de escrever o nome na rua”. “Essa junção da arte com o trabalho, a sociedade e a revolta é que possibilita a mudança”, acredita.
A literatura tem compromisso? Com a presença do escritor e cronista Ferréz foi possível debater o tema e perceber que a literatura tem não apenas um, mas vários compromissos, e um deles é com a realidade. “O que eu escrevo alguns concordam, outros não, que é literatura, mas o que eu vivo é um compromisso”, relatou Ferréz. O escritor, que começou lendo histórias em quadrinhos e livros de R$ 1 no sebo, pois era o que sua condição financeira permitia, trouxe sua experiência literária e sua vivência com o
movimento hip-hop para o evento. “Nunca vou deixar de me indignar, nunca vou deixar de falar o que eu penso. Palavrão pra mim é fome, miséria, egoísmo.” Ferréz também mencionou a alta taxa de analfabetos funcionais e disse que é possível ensinar literatura para quem não sabe ler. “A oralidade, saber contar e interpretar a história é o que faz a diferença.”
O papel do estudante enquanto protagonista nas mudanças sociais Os militantes do Conselho Regional de Estudantes de Psicologia do Estado de São Paulo, Stephanie Mota e Thiago Lira, abordaram no evento o histórico da luta dos estudantes para conquistar seus direitos. Traçando um panorama desde a ditadura, os estudantes discutiram quais os problemas atuais, o que está sendo feito em relação a eles e o que os estudantes têm feito e podem fazer para gerar mudanças. “Essa luta é algo difícil de fazer, nin-
guém nos ensina. No início são pequenas conquistas, mas que mostram que é possível mudar”, conta Thiago. Stephanie, que também é representante do Centro Acadêmico de Psicologia da Metodista, completa dizendo que “o importante é não abrir mão para garantir os direitos não só dos estudantes, mas da sociedade como um todo”. “A universidade forma pessoas que estão formando o País. Aí está a importância de a universidade ser democrática”, conclui Thiago. Paula Lima paula.come@metodista.br
confira o vídeo com a íntegra da palestra: http://bit.ly/16jhuqP
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jornalismo Científico
Pichação é coisa séria [ muItaS
vezeS tratado como crImInoSo, o PIchador Sofre muIto PreconceIto.
eStudoS
moStram que PIchação é muIto maIS
que tInta no muro Luiz Henrique
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O tema tratado no VIII Encontro de Movimentos Populares e Cidadania: Trabalho, Literatura e Cidadania (veja a matéria na página anterior) não é novidade. Porém são inúmeras as visões sobre o assunto. Aqui você irá poder conferir o trabalho de um aluno que também pesquisou e trouxe suas visões sobre o assunto.
Pichação x Pixação No decorrer da matéria você pode notar que certas vezes a palavra estará escrita com “ch” e em outras com “x”. Luiz explica o porquê: “Delimitei meus estudos ao Movimento Pixo da cidade de São Paulo, sendo assim o título do trabalho também mudou de Pichação para Pixação”.
Pixação: a arte em cima do muro Luiz Henrique Nascimento é aluno de Filosofia EAD do polo Campinas. Em seu trabalho de conclusão de curso, decidiu produzir um artigo científico de filosofia da arte com o tema “pichação”. O aluno revela que na adolescência, quando morava no Rio de Janeiro, estudou com muitos pichadores e foi nessa época que aprendeu quase tudo sobre o movimento. “Me mudei para São Paulo há muitos anos e recentemente vi dois movimentos que me chamaram a atenção: o grafitti e o pixo. O graffiti entrou na moda, apresentava uma São Paulo cosmopolita, inspirada e artística. Já o Movimento Pixo era como a Zona Norte do Rio, marginal. Como sempre apreciei as letras e as tags da pichação,
> desde os trabalhos mais elaborados até os “tags retos” estiveram na pesquisa de luiz
decidi saber sobre a pichação de São Paulo, que é totalmente diferente do Rio.” Luiz conta que fez um estudo filosófico consistente, sem misticismos e deduções, “um estudo de quem conhece a pichação e convive com as pessoas que o condenam”. O tema polêmico fez com que ele quisesse saber cada vez mais sobre o movimento. “Muitos criticam sem saber nada do movimento, nem as motivações. A pichação é feita por excluídos e demais pessoas que se despertam, que não querem mais aceitar o que já é pronto e estabelecido.” Após estudos de caso, ele se sentiu
na obrigação de contribuir com o movimento conforme fosse possível. Com teorias filosóficas e artigos de professores, Luiz procurou embasar seu conceito de arte contemporânea. “Acredito que é uma forma de arte que não deve satisfações, uma arte sem valor para o capitalismo, que vira as costas para a sociedade, não pede aprovação e tem como único objetivo despertar experiências estéticas únicas e verdadeiras”. O autor da pesquisa não focou só na arte, ele também analisou as contradições da sociedade e das leis. “Chamar a arte de vandalismo é fácil. A lei que enquadra a pichação como crime am-
biental traz uma incoerência, já que não há nada cientificamente provado de que a pichação cause algum dano à saúde humana ou ao meio ambiente. Fora isso, marcas de roupa que poluem rios com elementos altamente tóxicos utilizam a linguagem visual da pichação e são valorizadas ao invés de condenadas por crime ambiental. E no momento que a pichação está estampada nestas camisetas e não nos muros, ela se torna aceitável.” Quando questionado sobre a importância de ter realizado o estudo, Luiz diz que para ele, pichação é cultura popular. “Essa arte marginal dos grandes centros ninguém chama de arte popular. Acho importante desmistificar isso e mostrar que crime ou não, é uma expressão popular, feita por pessoas sem grandes recursos, tentando escrever uma história.” Na mesma linha de pensamento, o aluno conclui que “gostando ou não, a pichação é arte. Goste ou não, ela também é crime. Uma coisa não exclui a outra. Normalmente somos dualistas, preto no branco, como se algo não pudesse ser bom e ruim ao mesmo tempo. Vi que o preconceito não ajuda em nada no combate à pichação. Pelo contrário, é preciso se aproximar dela. Assim como um espectador de arte contemporânea lê o prospecto e faz uma imersão no trabalho do artista para entendêlo, é preciso fazer uma imersão no mundo da pichação para entendê-la. E quem sabe assim, um dia, podemos encontrar uma solução”, completa. O trabalho do aluno também foi apresentado no último Congresso Científico da Metodista e pode ser encontrado na íntegra: bit.ly/11ZpdxI Paula Lima paula.come@metodista.br
jornal da Metodista
JUN.JUL
jornalismo Científico
Networking e Marketing Pessoal: como se diferenciar no mercado de trabalho [ PaleStra
com a coordenadora do curSo de
SecretarIado eXecutIvo bIlíngue, ana marIa martInS,
trouXe dIcaS Para quem
Procurar um emprego não é tarefa simples. Provas, dinâmicas, entrevistas e outras tantas etapas de um processo de contratação exigem que o candidato se destaque de seus concorrentes e, para isso, ele precisa ter ao menos um diferencial. Quem esteve presente na 16º edição da Feira do Estudante – Expo CIEE e teve a oportunidade de acompanhar a palestra “Networking e Marketing Pessoal”, ministrada pela professora Ana Maria Santana Martins, coordenadora do curso Secretariado Executivo Bilíngue, pôde conferir algumas dicas para obter sucesso nas relações de trabalho. Com o auditório lotado, a professora abordou a importância das redes de relacionamento. “Muitos perdem oportunidades por medo de estabelecer relações interpessoais. No mercado, a palavra atitude é uma das chaves para ser um vencedor”, contou Ana Maria. Outro ponto relevante debatido foi o gerenciamento de crises no ambiente corporativo. “Nós somos diferentes e a capacidade perceptiva de cada um também. Os conflitos surgem da ne-
Gislene Madi
buSca deStaque na carreIra ProfISSIonal
> universitários e estudantes do ensino médio estiveram atentos as dicas da professora
cessidade de mudança, de aceitação de novos pontos de vista. Na vida, em qualquer profissão, você tem que saber administrar os conflitos.” Segundo Ana Maria , a renovação e mudança são atos que tem que acontecer diariamente. “Todos nós devemos fazer uma auto-análise, uma introspecção e pensar: como vou me relacionar bem com as pessoas se não me relaciono bem comigo mesmo?”.
Entre as dicas, cuidar da imagem pessoal e ter uma postura adequada não só em uma entrevista de emprego, mas quando já estiver inserido no mercado de trabalho é indispensável. “O marketing pessoal é a venda de nossa imagem, que diz muito sobre nós. Desde a maneira de sentar até a postura ao atender o telefone faz a diferença quando trabalhamos em equipe. As organizações costumam dizer
que antes de vender a imagem da empresa o profissional precisa vender sua própria imagem”, relata a professora. Mas não é só individualmente que deve-se agir. Ao citar Confúcio, "não faças aos outros o que não queres que façam a ti” a professora revelou a essência do trabalho em grupo – o respeito mútuo. “Somos todos eternos aprendizes. Quanto mais você pesquisa, quanto mais você estuda mais você terá necessidade de informação. Equivocar-se é permitido. Comprometa-se e treine para dar o seu melhor.” Ao finalizar, Ana Maria deixou o conselho. “Invista, acredite em você, peque pelo excesso de cuidado e de educação e respeite a si próprio para ser respeitado. Atitude sempre!” Érica Batista de Souza, estudante de Ciências Contábeis que está em busca de estágio, se interessou pelo tema e assistiu à palestra. “O tema é muito bom. As dicas são muito valiosas e vou procurar aplicá-las”. Paula Lima paula.come@metodista.br
Portal reúne publicações científicas da Metodista [ em
um meSmo local é PoSSível conSultar PerIódIcoS ProduzIdoS noS níveIS da
gruPoS de PeSquISa e da
cátedra uneSco/metodISta
Fruto de um projeto conjunto entre a Editora Metodista e as diretorias de Comunicação e Marketing e de Tecnologia e Informação da Universidade, o Portal de Periódicos Eletrônicos reúne 16 publicações produzidas nos nível da Graduação e da Pós-Graduação e também de grupos de pesquisa e da Cátedra Unesco/Metodista de Comunicação. Dentre os materiais é possível encontrar revistas de diversos assuntos como educação, direito, filosofia,
de
graduação
e da
PóS-graduação
e aInda de
comunIcação
teologia, enfermagem e odontologia. Com reconhecimento do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), o intuito dessa iniciativa é proporcionar a democratização e o livre acesso às pesquisas desenvolvidas pela Universidade. O Portal utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), um software desenvolvido para a construção e gestão de publicações periódicas eletrônicas, que
contempla ações essenciais à automação das atividades de editoração de periódicos científicos. Traduzido e customizado pelo IBICT, o SEER foi baseado no software desenvolvido pelo Public Knowledge Project (Open Journal Systems), da Universidade da Colúmbia Britânica, do Canadá. Léia Alves de Souza, da Editora Metodista, afirma que “a partir da experiência da Metodista foi possível a implantação do Portal de Periódicos nas
Editoras que integram a Rede Metodista de Educação”. Com isso, também estão disponíveis os materiais produzidos pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix, Rede Metodista de Educação do Sul e Universidade Metodista de Piracicaba (SP). Para consultar as publicações, acesse www.metodista.br/periodicos. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
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drops de MÚSICA
Cultura
EXPOSIÇÃO
“Sesc partituras” disponibiliza “Pérolas Negras” gratuitamente material digitalizado Imagine ter à disposição um vasto acervo musical. Mas não se tratam de músicas convertidas em arquivos de áudio. Trata-se da música em seu estado primário. Em outras palavras, trata-se do projeto Sesc Partituras, iniciativa que organizou uma biblioteca digital e gratuita criada para facilitar o acesso à cultura. Para aumentar o alcance do projeto, um site com sistema de busca foi criado. Nele é possível localizar os arquivos tanto por título da obra quanto pelo nome do compositor. A lista
de artistas traz nomes de diferentes épocas. Quem acessar o Sesc Partituras pode fazer o download das obras gratuitamente, sem restrições – uma vez que todo o conteúdo pertence ao domínio público. Porém, adaptações e gravações sonoras de alguma das músicas necessitam de negociação direta com os representantes das mesmas. Para saber mais, confira: www.sesc.com.br/sescpartituras. Informações do site: www.catracalivre.com.br.
LIVRO
O Segredo de Luísa
Durante a palestra ministrada para os visitantes da Expo CIEE (leia mais na pág. 8), a professora Ana Maria Santana Martins afirmou que “todos os jovens deveriam ler esse livro, pois ele estimula a capacidade perceptiva e a maneira de ver o mundo”. Usando como fio condutor a trajetória de Luísa, uma jovem mineira entusiasmada com a ideia de abrir uma empresa para vender a
deliciosa goiabada que sua tia produz, Fernando Dolabela ensina passo a passo o que é preciso saber para ir do sonho ao mercado. O livro oferece a alternativa de se concentrar na história ou se aprofundar nas informações específicas sobre marketing, plano de negócios, finanças, administração e organização empresarial. Esses ensinamentos são apresentados à medida que a história evolui, acompanhando o ritmo com que Luísa vai aprendendo. Assim é possível descobrir aos poucos as etapas necessárias à criação de uma empresa, desde sua idealização até a garantia de sua sobrevivência. De forma interativa e dinâmica, o autor mostra como cada um pode desenvolver seus próprios talentos para obter sucesso como empresário – mesmo que, como Luísa, não tenha nenhuma prática comercial nem recursos para investir –, contanto que possua uma enorme vontade de realizar seus sonhos.
Fotógrafo de editoriais de moda e publicidade no Brasil, Miro (nome artístico de Azemiro de Sousa) expõe pela primeira vez em um museu. Convidado por Emanoel Araújo para realizar um trabalho inédito para o Museu Afro Brasil, Miro levou um ano para alcançar o resultado em cartaz na exposição. Além de modelos, ele registrou personalidades negras, como Zezé Motta, Luiz Melodia, Milton Gonçalves e Zózimo Bulbul num fundo preto, com tecidos pretos.
Museu Afro Brasil Rua Pedro Álvares Cabral, s/nº – Pavilhão Manoel da Nóbrega – portão 10 do Parque Ibirapuera, até o dia 4 de agosto. Entrada gratuita.
Autor > Fernando Dolabela Páginas > 304 Preço > R$ 37,90 Editora > Sextante
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Metô Sustentável
Descarte consciente [ Programa
do
núcleo
SuStentabIlIdade realIza o ProduzIdoS na unIverSIdade
de
Paula Lima
Para reSíduoS líquIdoS
tratamento e dá o deStIno correto
> resíduos são tratados e descartados nos laboratórios
Reduzir impactos ambientais, realizar novos experimentos e ainda minimizar custos. Desenvolvido pelo Núcleo de Sustentabilidade, o programa para descarte de resíduos líquidos orienta quanto ao modo correto de tratar e descartar soluções ácidas e básicas, sem riscos e sem prejudicar o meio ambiente. A professora Denise Antonia de Freitas Neves, que está no comando do projeto, conta que a iniciativa e os testes para o tratamento e descarte de resíduos líquidos começaram no ano de 2011. Na fase atual – resíduos líquidos de laboratório – a professora, acompanhada por um estagiário do Núcleo é que realizam as análises e desenvolvem os projetos. Denise conta que “esta parte do projeto visa diminuir a quantidade de resíduos líquidos de laboratório que atualmente são recolhidos por empresas
responsáveis pelo descarte, uma vez que há algum tempo a legislação ambiental específica não permite que sejam descartados na rede pública de esgotos”. Outros objetivos podem ser reconhecidos além da diminuição de custos e do atendimento à legislação. “Buscamos a introdução de uma visão sustentável nos processos internos executados no Núcleo de Pesquisa (gestor de laboratórios), considerando que parte do resíduo tratado poderá ser reaproveitado.” O programa também traz aprendizado integrado aos alunos, com a introdução da visão de sustentabilidade nas aulas práticas. “O início do tratamento dos resíduos é feito pelos alunos ao término dos experimentos, fazendo com que o aprendizado específico de qualquer assunto possa ser integrado com as questões legais, econômicas e
ambientais”, explica a professora. Mas não é só nas aulas que as ações são feitas. Recentemente foi realizado diagnóstico sobre quais setores da Universidade utilizam em maior quantidade e quais os tipos de resíduos gerados. Além dos ácidos e bases, iniciou-se pesquisa para tratamento de metais pesados. Por meio destes estudos, foi elaborado o POP (Procedimento Operacional Padrão), documento que contém todos os procedimentos para orientar as ações. “Já realizamos o treinamento do corpo técnico do Núcleo de Pesquisa, Farmácia Escola e Hospital Veterinário para o tratamento e descarte das soluções utilizadas por eles. O volume médio inicial previsto para as soluções tratadas é de 30 litros/mês.” Heitor Mello Garcia, aluno de Biomedicina e estagiário do Núcleo, participou realizando pesquisas biblio-
gráficas sobre tratamentos já realizados com os resíduos encontrados no laboratório para desenvolver formas de realizá-los dentro da Universidade. O aluno conta que antes os resíduos eram simplesmente armazenados e, ao final do semestre ou ano letivo, eram entregues a uma empresa que fazia o descarte dos mesmos. Para ele, o programa é de extrema importância. “A Universidade é uma grande produtora desses resíduos líquidos e o descarte inadequado acarretaria em sérios impactos ambientais. Os benefícios vão desde a proteção do meio ambiente, quanto à questão financeira, já que uma quantia mínima será entregue a empresa que faz o descarte, o que gera diminuição no valor pago”, relatou Heitor. Paula Lima paula.come@metodista.br
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Mais Cidadania
o lugar das práticas cidadãs e sustentáveis da Metodista
educação inclusiva para alunos e professores [ ProjetoS
da
aSSeSSorIa PedagógIca
de IncluSão PreParam ProfeSSoreS e trazem novaS PoSSIbIlIdadeS aoS alunoS com
neceSSIdadeS eSPecIaIS
A inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas, universidades e no mercado de trabalho continua sendo um desafio. Não só na questão da acessibilidade, mas em relação a garantir que as pessoas com algum tipo deficiência se sintam parte e tenham direitos iguais nas empresas e instituições. Dados do último censo realizado pelo IBGE revelam que 45,6 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência. A tendência para essas pessoas é de encerrar os estudos entre o meio e fim do ensino médio, sendo que apenas 6,7% possuem ensino superior completo. A Metodista, por meio de sua Assessoria Pedagógica de Inclusão, vem desde 2005 realizando ações para garantir o acesso e a permanência de pessoas com deficiência na Universidade. Mais do que ajudar alunos/as que apresentam dificuldades, a Assessoria promove a construção da acessibilidade (física, comunicacional e atitudinal) e apoia a todos (professores, alunos e funcionários) como parte da comunidade que precisa não só ensinar, mas também aprender. “A Assessoria é um importante apoio para os estudantes e professores no sentido da construção das condições de acessibilidade pedagógica na Universidade”, relata a coordenadora de Extensão e Inclusão, professora Elizabete Renders.
II Consulta Docente sobre Inclusão Uma das ações implantadas é a Consulta docente sobre Inclusão, um evento para acolher e informar os docentes que recebem alunos com deficiência. A II Consulta, realizada no fim de abril, apresentou as ações em desenvolvimento e buscou ouvir as necessidades dos docentes presentes. Os temas
Milene Cristina
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> evento acolheu docentes que recebem alunos com necessidades especiais.
tratados foram “Quem são as pessoas com deficiência?” e “Como trabalhar junto à comunidade com limitações”. “A importância da iniciativa é mostrar aos colegas professores a realidade das pessoas com deficiência como, por exemplo, que essas pessoas têm uma limitação em alguma parte de seu corpo, porém não são incapazes. O que elas precisam é serem compreendidas e aceitas nas suas limitações”, comenta a professora Creudimar Morais, da eletiva de formação cidadã “Por uma sociedade inclusiva: Libras”, que acredita que a integração e a troca de ideias dos professores nestes encontros promovem um melhor relacionamento e integração entre os mesmos e com os alunos. A coordenadora do curso de Direito, professora Alessandra Zambone, considera fundamental este tipo de ação. “Apenas trazer o aluno de inclusão para que ele conte nas estatísticas não é nosso interesse. Às vezes nossa formação não dá conta disso, de como cuidar
adequadamente, de entender como olhar essas demandas e poder identificar aquilo que dá ou não pra fazer. Ao participar da Consulta todos saem ganhando: os alunos que poderão receber o suporte e os coordenadores e professores que identificam como tratar e incluir de fatos os alunos com necessidades no ambiente universitário. A inclusão é um direito e o acesso a educação também.”
Scanner para alunos com deficiência visual Em parceria com a Biblioteca Central, a Assessoria Pedagógica para Inclusão traz uma tecnologia inovadora para alunos com deficiência visual: o Scanner BookReader, uma nova forma de leitura de livros que integra digitalização de alta velocidade, síntese de voz natural (para leitura) e conversor de texto em fala altamente preciso. Entre os recursos do aparelho, estão: botões de controle em braille, funções de lentes de aumento, controles de
fontes, controles de volume, controles de fala, funções marcadores de página e leitura de arquivos em PDF. Para utilizar o equipamento, o usuário coloca um livro ou documento no painel e, com o toque de um botão, o livro é digitalizado. O BookReader transforma as palavras impressas em saída de áudio, que pode ser salvo em formato MP3 para acesso posterior. Para a professora Elizabete, “a aquisição desta nova tecnologia qualifica as condições de acessibilidade ao acervo bibliográfico dos cursos. Os estudantes com deficiência visual encontram nesta tecnologia as plenas condições para seguir seus estudos”. O equipamento está disponível na Biblioteca Central para uso dos alunos com deficiência visual e contribui também para agilizar a digitalização do acervo bibliográfico. Paula Lima paula.come@metodista.br
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JUN.JUL
esportes Metô Há 20 anos formando cidadãos e atletas
Emoção marca reencontro entre técnicos e ex-alunas da Escola de Esportes Se reúne dePoIS de
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Três ex-jogadores do time de handebol da Metodista são chamados para um conversa na universidade, em uma tarde de sábado. No horário combinado, lá estão Viomário da Silva, conhecido como “Ula-ula”, Daniel Suarez, o Cubano, e Agberto de Matos. Eles ainda não sabem, mas em alguns instantes verão um retrospecto de suas carreiras. Além de terem jogado pelo time profissional de handebol, os três têm em comum o fato de fazerem parte praticamente dos vinte anos de existência do setor de Esportes na Universidade Metodista de São Paulo, atuando como atletas da equipe e técnicos da Escola de Esportes. Agberto chegou em 1993, ano de fundação do setor na instituição e foi técnico da Escola até o começo de 2013. “Ula-ula” chegou em 1994 e Cubano em 1996 e são técnicos até os dias de hoje. Enquanto conversam relembrando histórias, o trio é chamado para comparecer ao ginásio de esportes da Metodista. Ao chegarem, se deparam com uma parte de suas histórias bem ali. Em um jogo amistoso de handebol, estão trinta moças que da última vez que os técnicos as viram, ainda tinham rostos de crianças e adolescentes. Elas são todas ex-alunas da Escola de Esportes e a maior parte treinou com eles há 18 anos e, naquela tarde, estavam ali para homenageá-los. Os três levam um tempo para perceber o que está acontecendo. Precisaram de alguns instantes para ver que aquelas mulheres, que hoje são profissionais de diversas áreas, donas de casa, mães e até uma das atuais jogadoras do time adulto feminino, são as meninas que treinaram por um bom Esporte Metô nas redes sociais Fique por dentro das novidades das equipes de handebol e de basquete pelo twitter @EsporteMeto e pelo Facebook, na página Universidade Metodista de São Paulo – Oficial.
anoS e relembra hIStórIaS em homenagem SurPreSa tempo ao longo desses vinte anos. Reconhecidos os rostos, agora mais maduros, é dispensável descrever a emoção que tomou conta dos técnicos e das moças. Mas dá para dizer que havia muitas lágrimas pela retomada de uma alegre memória em todo o ginásio. “No tempo que passamos aqui, conforme íamos evoluindo no esporte, novas estratégias e atividades nos eram passadas. Tínhamos sempre alguém eleita destaque a cada ano, mas hoje, os destaques são vocês. Agradecemos até pelas noites mal dormidas, pelas dores musculares, por todos os esforços que nos fizeram ter, porque tudo isso nos fez mais fortes e acreditar em nós mesmas. Também agradecemos porque muitas vezes vocês foram nossos pais, sendo amigos, ouvindo os problemas que trazíamos e nos fazendo ter a certeza de que tudo daria certo”, disse, com a voz embargada, a idealizadora do evento, Estela, ao ler a homenagem representando as ex-alunas. Ainda emocionado, Agberto agradeceu às meninas. “Olhar o rosto de
cada uma aqui traz muitas lembranças boas que tínhamos guardado lá atrás. Ver vocês hoje e ouvindo que de alguma forma pudemos influenciar no progresso que tiveram faz a gente ver que tudo valeu a pena”. “Na hora que entramos no ginásio, não tínhamos dimensão do que encontraríamos. Há poucos dias eu estava remexendo em algumas coisas em casa e encontrei muitas lembranças desses vinte anos. Hoje, mais uma vez tive várias lembranças ao ver vocês, que trouxeram parte de minha vida novamente”, disse Viomário, o “Ula-ula”. Para Cubano, o momento foi familiar. “Eu quero agradecer a cada uma de vocês por esse momento, porque eu também fui acolhido por vocês, me tornei um ‘cubano-brasileiro’, pois aqui encontrei uma família. Tenho muito orgulho de ter convivido com esse grupo.” Ao terminar as homenagens, mais uma vez as meninas foram para a quadra e relembraram, junto com o trio, os tempos de Escola de Esportes. No
Mônica Rodrigues
[ gruPo
Motivação de carreira Ter o esporte como promotor de cidadania e motivação pessoal sempre foi uma das características da Metodista. No dia 23 de maio, o jogador de handebol Guilherme Valadão fez uma visita especial à Fundação Criança de São Bernardo do Campo. Ele encontrou com setenta jovens entre 17 e 24 anos e min-
final do jogo, os técnicos, acostumados a verem atletas receberem prêmios quando vencem torneios, foram quem receberam o prêmio das jogadoras e levantaram seus troféus. Confira as fotos da homenagem na versão online desta edição do Jornal da Metodista. Marcello Ferreira marcello.ferreira@metodista.br
Fique de olho nos próximos jogos das equipes de handebol* MASCULINO 19 a 23/06 – disputa do Campeonato Pan-americano de Clubes 28/06 – Metodista/São Bernardo/Besni X Hebraica (Super Paulistão) FEMININO Super Paulistão 29/06 – Guarulhos X Metodista/São Bernardo06/07 – A. D. Santo André X Metodista/São Bernardo *Acompanhe a tabela de jogos durante o ano pela página www.metodista.br/handebol.
> grupo se reencontra depois de quase 20 anos
istrou uma palestra motivacional, falando sobre sua carreira como estudante e jogador profissional na Metodista/São Bernardo/Besni e na Seleção Brasileira, na qual é constantemente convocado e está no projeto das Olimpíadas de 2016. A conversa rendeu um grande interesse dos jovens sobre decisões e desafios importantes para a vida. Veja a notícia completa no Portal da Metodista. MF
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