Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 22 > nº 118 > Fev/Mar 2013
CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS ENGAJAMENTO CURSOS. JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS
ESTUDANTIL Alunos se organizam em centros e diretórios acadêmicos e atléticas para promover semanas acadêmicas, grupos de estudos, ações beneficentes e campeonatos esportivos
Jornalismo Científico Alunos desenvolvem protótipo para pessoas com mobilidade reduzida | Pág. 7
Acontece na Metô Metodista amplia cobertura WiFi | Pág. 17
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jornal da Metodista FEV.MAR
expediente Metô
editorial Mais um ano se inicia, e com ele uma nova fase de projetos, ações, eventos e uma série de atividades voltadas para que você, aluno, se sinta em casa e aproveite ao máximo sua experiência acadêmica na Metodista. Como você verá nas próximas páginas do Jornal da Metodista, são várias as oportunidades de agregar experiência e conhecimento em nossa Universidade, onde o aprendizado vai além do ambiente da sala de aula. Um exemplo é a ExpoMetô, promovida pela Faculdade de Comunicação e que teve mais uma edição organizada em dezembro. Mais de três mil pessoas puderam ver a produção de nossos alunos no evento que apresenta as principais tendências da moda, gastronomia, beleza e design de interiores. Os estudantes de Gastronomia tam-
bém mostraram o que aprenderam no Gastronomia Verde, evento de degustação organizado por turmas do 4º semestre do curso, que trabalharam com o tema da sustentabilidade, tão importante nos dias de hoje. A preocupação com o mundo que nos rodeia e com o próximo também está presente em um trabalho de conclusão de curso de alunos de Engenharia da Computação, que criaram um protótipo para pessoas com mobilidade reduzida; no Projeto Biovia, em que alunos da Faculdade de Saúde prestam atendimentos a caminhoneiros; e no PRAID, voltado a pacientes com diabetes, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde. Nesta edição também trazemos matérias sobre a busca pelo primeiro es-
tágio, o programa de intercâmbio Semestre Acadêmico, o III Prêmio de Educação em Direitos Humanos e o novo curso de Especialização Lato Sensu: Resolução de Conflitos – Práticas Restaurativas. A cultura e o esporte não poderiam ficar de fora, e você confere as dicas que separamos no “Drops de Cultura” e uma matéria sobre mais um título do nosso time feminino de handebol. Para os novos alunos, também resgatamos, na versão online (www.metodista.br), matéria especial em que apresentamos todos os espaços, núcleos e infraestrutura que oferecemos na Metodista. Aproveite a leitura! Prof. dr. Marcio de Moraes Reitor
agenda Metô
pesquisa
› 15/02 » Vestibular: Fim das inscrições para o vestibular presencial. Entre as opções,
Na última edição, o Jornal da Metodista quis saber a opinião de seus leitores sobre as matérias, os temas que mais os atraem, a forma de distribuição e a apresentação do veículo, entre outros assuntos. Ao todo, 298 pessoas participaram da pesquisa. O retorno dado mostra que os objetivos têm sido alcançados e que as pessoas que o leem estão satisfeitas – 80% deram nota 4 para o JM, em uma avaliação de 1 a 5. No entanto, há espaços para melhorias e as sugestões feitas servirão como guia para isso. Agradecemos a todos que contribuíram conosco, nos auxiliando nesse processo. A partir desta iniciativa, a ideia é manter este canal aberto. Dessa maneira, você poderá entrar em contato com a redação para enviar o seu comentário, sugestão ou crítica. Com a sua ajuda, poderemos tornar o Jornal da Metodista ainda melhor.
está o novo curso de Gestão da Tecnologia da Informação. Informações: www.metodista.br/vestibular/presencial › 23/02 e 28/02 » Pós-Graduação: Fim das inscrições para cursos de Pós-Graduação Lato Sensu – Especialização presenciais (28) e EAD (23). Entre as novidades, estão os cursos de Ciências Aplicadas ao Esporte e Sociologia do Trabalho. Informações: www.metodista.br/lato › 18/02 e 04/03 » Mestrado: Fim das inscrições para vagas em Regime Especial dos cursos de Mestrado em Ciências da Religião e Psicologia da Saúde (18/02) e em Administração, Comunicação e Educação (04/03). Informações: www.metodista.br/stricto › Várias datas » Cursos de Curta Duração: Estão abertas as inscrições para os Cursos de Curta Duração, com diversas opções de datas. Como conquistar vendas de alta performance e As transformações e inovações em marketing de telecomunicações são algumas das opções. Informações: www.metodista.br/curta-duracao › 18/02 » Uma Tarde na Universidade: Palestra “Bom Humor, o segredo para se viver bem”, com o publicitário Rogério Pereira da Silva + Abertura das inscrições para as ações do semestre. Informações: www.metodista.br/terceiraidade › 02/03 e 16/03 » Management Trends Open Seminars: Dois seminários abertos sobre as principais tendências no campo da Gestão. Debates recentes sobre o que está acontecendo em organizações, instituições e outras formas de estruturas sociais afetadas pelo comportamento de tecnologia, economia de mercado e pessoas. Informações: www.metodista.br › 29/03 » Bolsa Capes: Fim das inscrições para bolsa de Doutorado no Exterior - Programa CAPES-PDSE, vinculado aos programas de Comunicação Social e Ciências da Religião. Informações: www.metodista.br/area-comunicacao/stricto › 29/03 » PIBIC: Fim das inscrições para bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Informações: www.metodista.br Campus Rudge Ramos: Rua Alfeu Tavares, 149 São Bernardo do Campo, SP
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Fique ligado na edição online do Jornal da Metodista e veja uma matéria especial de boas-vindas aos calouros: www.metodista.br
Conselho Diretor Stanley da Silva Moraes (presidente), Nelson Custódio Fér (vice-presidente), Osvaldo Elias de Almeida (secretário). Vogais: Paulo Roberto Lima Bruhn, Augusto Campos de Rezende, Aureo Lidio Moreira Ribeiro, Kátia Santos, Marcos Sptizer, Ademir Aires Clavel, Oscar Francisco Alves. Suplentes: Regina Magna Araujo e Valdecir Barreros. Reitor Marcio de Moraes Pró-Reitora de Graduação Vera Lúcia G. Stivaletti Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Fábio Botelho Josgrilberg Diretores Acadêmicos Carlos Eduardo Santi (Faculdade de Exatas e Tecnologia); Jung Mo Sung (Faculdade de Humanidades e Direito); Fulvio Cristofoli (Faculdade de Gestão e Serviços); Luciano Venelli Costa (Faculdade de Administração e Economia); Paulo Rogério Tarsitano (Faculdade de Comunicação); Rogério Gentil Bellot (Faculdade de Saúde) e Paulo Roberto Garcia (Faculdade de Teologia) Diretor de Comunicação e Marketing Paulo Roberto Salles Garcia Gerente de Comunicação Victor Kazuo Teramoto Edição e revisão Israel Bumajny (MTb 60.545) e Gabriela Rodrigues (MTb 39.324) Redação Gabriela Rodrigues e Paula Lima Foto de Capa Lucas Landim Projeto e diagramação Timbre Consultoria em Marcas e Design Tiragem: 20.000 exemplares
Redação Rua do Sacramento, 230 – Ed. Ró Rudge Ramos – São Bernardo do Campo, SP – Cep 09640-000 Tel.: (11) 4366-5599 E-mail: imprensa@metodista.br Site: www.metodista.br A Universidade Metodista de São Paulo é filiada à:
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Mais Cidadania o lugar das práticas cidadãs e sustentáveis da Metodista
Praid: qualidade de vida para diabéticos RECEBEM ACOMPANHAMENTO DE PROFISSIONAIS E ALUNOS DA
Era um encontro de encerramento, de confraternização. Mas na mesa, no lugar de coxinhas, bolinhas de queijo, refrigerante e bolo recheado, havia leite com 50% menos de gordura, pão caseiro integral, requeijão light, chá e maçãs. O que pode parecer “sem-graça” para uns, para os integrantes do Programa de Atendimento Interdisciplinar ao Paciente com Diabetes, o Praid, além de delicioso – as senhoras pediram a receita do pão –, o cardápio era saudável. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a diabetes está se tornando a epidemia do século. Em todo o mundo, 246 milhões de pessoas têm a doença e a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões até 2025. No Brasil, os dados mais recentes são de 2007 e apontavam que 5% da população adulta (acima de 18 anos), o equivalente a 6,4 milhões de pessoas, é diabética. Fazendo uma referência à diabetes tipo 2 – aquele em que o paciente não necessita injetar insulina –, o médico Drauzio Varella explica em seu site que “alguns pacientes podem ter a diabetes controlada apenas com mudanças no estilo de vida, como aumento da atividade física ou perda de peso com uma dieta adequada”. E é justamente com este foco que o Praid, uma iniciativa da Faculdade de Saúde da Universidade Metodista de São Paulo, atua. Por ele, os participantes recebem acompanhamento de profissionais de Educação Física, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia durante um período de quatro meses. A coordenadora do Programa, professora Maria Geralda Heleno, explica que “é um trabalho de conscientização e de orientação. Muitas vezes as pessoas têm as informações, mas fatores psicológicos acabam influenciando na adesão ao tratamento”.
METODISTA
Foto: Gabriela Rodrigues
[ PACIENTES
> Na academia, os exercícios são personalizados e feitos com a orientação do prof. Denis Foschini
Marcos Mussi Cavallini, 57, afirma que “a gente sabe que tem o problema, mas não sabe como lidar. Aqui, recebemos informações de todas as áreas”. Ele conta que antes de participar do Programa não gostava de fazer exercício e aqui aprendeu a se alimentar melhor. “Depois de velho, estou aprendendo a viver. Nada vem por acaso. A diabetes veio para me ajudar a viver mais e de forma saudável”.
Atendimentos De acordo com a professora Maria Geralda, os atendimentos são gratuitos. No núcleo de Psicologia, eles são
feitos em grupo e ocorrem uma vez por semana. “Muitas pessoas têm diabetes, mas como não aplicam insulina, acham que não tem problema e não dão a devida atenção. Os encontros são para que eles aceitem a doença e possam aderir ao tratamento”. Para Cléria Lúcia Rodrigues, 59, “a melhor parte é podermos falar das nossas dificuldades, dos nossos medos e de uma série de coisas que não queremos falar com os outros. No grupo, as pessoas sabem e entendem exatamente o que você está falando”. No Núcleo de Nutrição, segundo Karina Stefani, além das reuniões com o
grupo para palestras, também são realizados acompanhamentos individuais, de maneira a atender as diferentes particularidades de cada paciente. Tetsuo Mayuti, 74, sempre considerou difícil seguir as dietas passadas pelos médicos. “A gente faz três meses e depois desiste. Aqui temos mais orientação e a dieta é feita com base nos alimentos que estamos acostumados.” Como a prática de atividade física é uma das recomendações, o professor de Educação Física Denis Foschini explica que “os exercícios são direcionados para a diabetes e para outras doenças associadas, como obesidade, hipertensão, artrose e problemas circulatórios”. Segundo ele, os programas são personalizados e, mesmo com apenas dois meses de prática, os resultados são significativos. “Fazendo continuamente o controle da doença e cuidando da saúde, aumenta a perspectiva e qualidade de vida dos pacientes.” O professor André Radl, do Núcleo de Fisioterapia, concorda: “Fizemos um trabalho de equilíbrio e força muscular e controle e percepção postural. Percebemos resultados significativos em relação à postura e o movimento”. Yolanda Jordano Lombardo, 78, diz que sempre fez exercícios físicos, “mas agora faço o exercício certo”.
Como participar As inscrições para o próximo grupo já começaram. São 15 vagas e podem participar pessoas diagnosticadas com diabetes do tipo 2, de qualquer idade. Os acompanhamentos são realizados por quatro meses e são gratuitos. Mais informações podem ser obtidas no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde pelo telefone (11) 4366-5351. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
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talento Metô
o que o professor faz fora da sala de aula
Papel, lápis e... liberdade para criar FOI
COM CRIATIVIDADE, OBSERVAÇÃO, PACIÊNCIA E REPETIÇÃO QUE O PROFESSOR
Gabriela Rodrigues
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Se na música Aquarela, de Toquinho, com cinco ou seis retas se faz um castelo, simples traços de Sérgio Dassie Genciauskas, professor da Faculdade de Comunicação, fazem surgir homens, mulheres, personagens dos mais diversos tipos e o que mais a imaginação dele permitir. Não, Sérgio não aprendeu a desenhar em uma escola ou em algum curso. Ele conta que foi exercitando a paciência, o olhar e a observação. “É com a repetição que o desenho melhora. Depois que você começa, não consegue mais parar.” De acordo com ele, para desenhar, basta gostar. “Você aprende a olhar, a enxergar as coisas. Com o tempo, você passa a ver tudo de outra maneira. Não
SÉRGIO DASSIÊ
tem certo ou errado. Você tem que ter liberdade porque é um exercício mental.” Nesse exercício, Sérgio diz que o que vale é a criatividade. “É preciso ter uma mente experimental, gostar de fazer misturas. E o legal disso é ter o seu sal, o seu tempero.” Por este motivo, quem vê seus desenhos nota que eles não são assinados. “Para mim, a assinatura tira a força do traço. A assinatura é justamente o traço. O trabalho deve ser reconhecido pelo estilo.” O professor conta que a inspiração vem da literatura. “Ela é um meio fundamental e uma maneira de alimentar o repertório. O gostoso de ler é que isso permite que você imagine a história.” Feitos à mão e apenas coloridos no computador, cada desenho leva de oito
APRENDEU A DESENHAR
a dez horas para ser finalizado. A mochila nas costas é algo constante, pois ali Sérgio carrega um estojo e uma pastinha com algumas ilustrações começadas. “Desenho a todo o momento e não tenho um ritual. Qualquer lugar é lugar, é um momento de prazer.” Parte dos seus desenhos ou “as inquietações mais recentes”, como ele mesmo diz, estão em sua página no Facebook – www.facebook.com/sergio.genciauskas. Sergio avisa que podem comentar também: “Gosto da possibilidade de diálogo que a rede oferece”. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
internacional Metô
Passaporte carimbado Estudar, conhecer novas culturas e se aperfeiçoar em outro idioma. Na Metodista, uma das oportunidades que os alunos da graduação podem aproveitar é a realização do Semestre Acadêmico no exterior. Sem precisar trancar a matrícula, o aluno pode estudar por seis meses em universidades internacionais conveniadas com a Metodista. O Jornal da Metodista entrevistou Vanessa Martins, coordenadora da Assessoria de Relações Internacionais, para esclarecer dúvidas e saber mais sobre o funcionamento do programa. Quais os convênios firmados pela Metodista para intercâmbio de alunos? A Metodista atualmente tem 20 convênios firmados que possibilitam o intercâmbio de alunos. Os interessados devem verificar no site da universidade parceira se ela tem o mesmo curso ou um curso correlato e conversar
[ PROGRAMA
com a Assessoria de Relações Internacionais da Metodista. A perspectiva é de aumentar o número de parcerias. Quais os requisitos para participar do programa de intercâmbio? Estar regularmente matriculado na Metodista e ter cursado pelo menos dois semestres letivos; realizar inscrição pagando taxa de R$ 200,00. Apresentar todos os documentos exigidos no edital (em geral são a carta de intenções, formulário de inscrição, comprovante de proficiência em idioma estrangeiro e comprovação de viabilidade econômico-financeira). É possível aproveitar as disciplinas estudadas na instituição estrangeira? Isso vai depender do coordenador do seu curso na Metodista. No momento de inscrição no programa de intercâmbio o aluno escolhe as disciplinas que tem interesse em cursar na
PERMITE A ALUNOS CURSAREM UM SEMESTRE NO EXTERIOR
universidade estrangeira. Se as disciplinas tiverem equivalência de conteúdos e carga horária de pelo menos 70% o coordenador do curso poderá autorizar o reconhecimento da disciplina. Somente com a avaliação e autorização do coordenador do curso serão aceitos os créditos estudados no exterior. O aluno também só poderá requisitar equivalência de crédito se tiver sido aprovado nas disciplinas cursadas na universidade estrangeira. Quais são os benefícios para quem participa do intercâmbio? Aquisição de bagagem cultural, ampliação dos horizontes pessoais e profissionais, aquisição de conhecimentos profissionais e acadêmicos no país estrangeiro. A Metodista dá algum auxilio financeiro para quem participa do programa de intercâmbio?
O aluno que participa de um programa de intercâmbio está isento do pagamento de mensalidades durante todo o período de viagem. Quando acontecem as inscrições para o programa de intercâmbio? A previsão de abertura de edital para o intercâmbio é todo o mês de março, para intercâmbios que iniciam em agosto e setembro; e setembro para intercâmbios que iniciam em janeiro e fevereiro. Para verificar as universidades parceiras, acesse: www.metodista.br/ari/semestre-academico5. Para mais informações, entre em contato: ari@metodista.br. Paula Lima paula.come@metodista.br
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espaço Pastoral
Ano Novo, novas perguntas [ “POIS
O CORPO NÃO É FEITO DE UMA SÓ PARTE, MAS DE MUITAS.”
Quando chega o fim do ano, algumas pessoas se autoavaliam, procurando verificar aspectos positivos e negativos em sua vida. Prefiro começar o ano com perguntas. Perguntas que motivem minha caminhada, que me desafiem a melhorar o que já fiz, a realizar o que não fiz e a consertar os erros que cometi. O apóstolo Paulo usa o corpo como metáfora para vida cristã em comunidade. Paulo afirma que o corpo é feito de muitas partes. E cada uma delas tem uma função específica, mas não isolada. Elas interferem no todo. A partir desta afirmativa paulina, que perguntas então você pode fazer ao seu “corpo”, neste início de ano? Algumas sugestões: Cabeça: alguma coisa mudou a sua maneira de pensar no decorrer do último ano? Como você vai incorporar essa mudança em sua vida em 2013?
I CORÍNTIOS 12.14
Paulo nos diz na Carta aos Efésios o seguinte: “É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados” (Ef 4.23). Ombros: qual fardo você vem carregando em seus ombros neste ano? O que fazer para deixar seu fardo mais leve? Lembre-se do que Jesus afirma: “Venham a mim todos os que estão cansados de carregar as suas cargas pesadas” (Mt 11.28). Mãos: como você serviu no decorrer do último ano? Como servirei melhor em 2013? Certa vez Jesus disse aos seus discípulos: “...quem quiser ser importante, que sirva os outros” (Mc 10.43). Coração: que situações encheram seu coração de tristeza? Como então renovar a esperança e apagar as mágoas em 2013? Lembre-se: “Onde está o teu tesouro aí está o teu coração” (Mt 6.21). Joelhos: em que situações você ficou prostrado no decorrer deste ano? Como se levantar e enfrentar
estes problemas? O Salmo 37 garante que “se cairmos não ficaremos caídos, porque o Senhor nos ajudará a levantar” (Sl 37.21). Pés: que caminhos eu fiz em 2012? Quais barreiras surgiram pelo caminho? Estou no caminho certo para 2013 ou preciso mudar a rota? O livro de Provérbios afirma: “Deus sabe por onde você anda e vê tudo o que você faz” (Pv 5.21). Lembre-se que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que Ele está ao seu lado neste novo tempo. Ele pode auxiliá-lo em todas as instâncias da sua vida. Basta que você o busque de todo coração. Que 2013 seja um ano de transformação em sua vida e que a Graça de Deus o auxilie a enfrentar e superar todos os desafios que surgirem! Reverendo Cesar Roberto Pinheiro
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jornalismo Científico
Pesquisa aplicada: interação comunitária e social [ SEMINÁRIO
DIVULGA PESQUISAS PRODUZIDAS PELO
“A socialização da informação sobre o trabalho científico voltado aos interesses da comunidade regional abrirá um processo que já se exige no país, isto é, que as Universidades interajam socialmente e construam espaços de transparência.” Foi com base nesta ideia que Luiz Roberto Alves, coordenador Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) organizou o I Seminário Público de Pesquisa, realizado no final de novembro de 2012. No evento foram apresentadas oito pesquisas, em diferentes estágios – inicial, em andamento e em fase final – nas linhas de Gestão Econômico-Financeira de Organizações e Gestão de Pessoas e Organizações. A seguir, você confere um pouco mais sobre alguns dos trabalhos.
PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO
Responsabilidade Social Empresarial “Hoje esse assunto está muito vinculado ao cumprimento de normas e exigências. Mas até que ponto há mudanças na vida da comunidade?”, indaga a professora Dagmar Castro, coordenadora da pesquisa, que evidenciou o papel público das empresas em relação à Responsabilidade Social Empresarial. A pesquisa prevê a criação de novas tecnologias sociais que possam ser transferidas para outras realidades e modelos organizacionais.
Formação dos profissionais x exigências das empresas O trabalho coordenado pelo professor Luciano Venelli pretende cruzar os modelos de competência exigidos por
EM
ADMINISTRAÇÃO
empresas do setor de energia com a formação oferecida no ABC. “Se é uma área prioritária para o governo, tem que ser também para as universidades e as empresas”, acredita o professor. “Um indicador que já se mostrou possível de levantamento é a quantidade de novos profissionais formados na região anualmente”, relata o professor. Até 2014, está prevista a divulgação da oferta de profissionais por curso e a publicação dos resultados finais.
Estudo de indicadores de gestão na Região do Grande ABC A pesquisa, coordenada pelo professor Wanderlei Lima de Paulo tem por objetivo a aplicação de métodos quantitativos no estudo de problemas
relacionados aos ambientes externo e interno das organizações, visando a construção de indicadores de gestão para a Região do Grande ABC. Alguns resultados parciais já foram alcançados, com o grau de satisfação dos serviços públicos sendo divididos em indicadores. O estudo apontou que São Caetano do Sul apresenta o maior grau de satisfação geral do ABC nos segmentos estudados até o momento: transporte, saúde, educação e segurança. Confira os relatos na íntegra: http://bit.ly/Y5NvPp Gabriela Rodrigues e Israel Bumajny gabriela.rodrigues@metodista.br israel.bumajny@metodista.br
> Para o professor Luiz Roberto Alves, diferentemente da pesquisa básica, é da natureza da pesquisa aplicada a interação comunitária e social
III Prêmio de Educação em Direitos Humanos [ TRABALHOS
PREMIADOS TROUXERAM DIFERENTES VISÕES SOBRE O TEMA
A forte ligação entre pesquisadores e o tema Direitos Humanos foi o que motivou a criação do Prêmio de Educação em Direitos Humanos, que teve sua terceira edição realizada no último mês de novembro. Em colaboração com o 15° Congresso Metodista de Iniciação e Produção Científica – 14° Seminário de Extensão e 8° Seminário PIBIC/UMESP, o prêmio é destinado aos alunos e orientadores cujos trabalhos, após avaliação do Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH), apresentaram relevância no tema. Na cerimônia de premiação, a coordenadora do curso de Ciências Sociais EAD, Lucineida Praun, relatou o significado do prêmio para a Universi-
dade: “É um momento importante. O tema é parte do cotidiano, missão e valores da instituição”. Foram mais de 50 prêmios entregues a alunos dos cursos de Graduação, Pós-Graduação e PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). Para o coordenador do NEDH, Oswaldo de Oliveira, “estamos em um tempo em que precisamos reafirmar nossos direitos. A organização do Congresso possibilita o desenvolvimento da pesquisa e traz essa contribuição tão importante para a educação e para os direitos humanos.” Com o trabalho “Prevenção do uso de drogas com adolescentes carentes de São Bernardo do Campo – SP”, a aluna Flaviane Lopes Ferreira, da Fa-
culdade da Saúde, acredita que o prêmio é um estímulo para continuar a pesquisa nessa área. “O trabalho foi feito durante todo o ano, então a Universidade reconhecer isso é muito importante para nós, é um impulso para melhorarmos.” A importância em participar, em pesquisar sobre a área e como isso pode ser um destaque no mercado de trabalho foi citada pelo diretor da Faculdade de Humanidades e Direito, Jung Mo Sung. “É um desafio. Cada universitário que desenvolve essa sensibilidade ao escolher trabalhar com o tema tem um diferencial.” Pelo trabalho realizado com um dos Projetos de Extensão da Universidade, “O sentido estratégico dos instrumen-
tos de comunicação e relações públicas: Projeto Rondon”, a aluna de Relações Públicas, Zaira Julietti Almeida dos Santos, juntamente com seu grupo, conquistou o prêmio. “É muito satisfatório, além de aprender, poder divulgar nosso projeto, mostrar quão valoroso ele de fato é, pois são assuntos que às vezes ficam meio escondidos. O grupo fica muito feliz em ter seu esforço reconhecido.” Confira os trabalhos premiados: www.metodista.br/nedh/noticias/iiipremio-de-educacao-em-direitos-humanos-trabalhos-premiados. Paula Lima paula.come@metodista.br
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jornalismo Científico
Alunos desenvolvem protótipo para pessoas com mobilidade reduzida [ PROJETO
APRESENTADO COMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO PREVÊ ALTERNATIVA MAIS VIÁVEL
ECONOMICAMENTE ÀS OPÇÕES DE MERCADO Arquivo Pessoal
Nos últimos anos, o Brasil tem lidado com uma realidade preocupante: o aumento do número de pessoas com necessidades especiais nos membros inferiores como consequência de acidentes de trânsito, envelhecimento, balas perdidas, síndromes ou doenças. Um dos desafios que indivíduos com mobilidade reduzida enfrentam na sociedade diz respeito à realização de tarefas que seriam simples, não fosse a sua limitação. Cadeirantes, por exemplo, ainda encontram dificuldades quando o assunto é acessibilidade. Foi o quadro retratado acima que motivou os alunos Fernando Augusto Rocha, Luiz Alberto Alves e Ronaldo Neves, de Engenharia da Computação, a desenvolver o trabalho de conclusão de curso sobre o desenvolvimento de um dispositivo ortopédico (exoesqueleto) para auxiliar na locomoção dessas pessoas.
O desenvolvimento Para o trabalho, os estudantes pesquisaram sobre metodologias para a área de robótica e protótipos de automação em geral. No entanto, por não haver algo específico para o que pretendiam realizar, desenvolveram uma metodologia própria, que incluiu, entre outros, estudos sobre biomecânica (teoria dos movimentos da marcha humana) e soluções de hardware e software para a automatização do protótipo. Luiz Alberto conta que o desenvolvimento de 23 peças levou nove meses para ser concluído. “Em relação às pesquisas, foram pelo menos 12 meses, uma vez que diversas alterações ocorreram durante as atividades, tornando necessário novos es-
vestidos aproximadamente R$ 3.450 – considerando a cotação do dólar ao final de 2012 (R$ 2,08), o custo foi de cerca de US$ 1.653. Para se ter uma ideia, a estimativa é de que o modelo produzido por uma empresa japonesa deva ser comercializado por um valor que varia de US$ 19 mil a US$ 50 mil. Além do preço final do produto, “o diferencial do projeto está no fato de utilizarmos componentes prontos para uso disponíveis no mercado, como os motores ou o microcontrolador específico para uma determinada funcionalidade”, afirma Luiz Alberto. Ele destaca ainda que, “com a realização das melhorias sugeridas, os custos do protótipo deverão ser maiores, mas isso depende das soluções que serão adotadas. Um exemplo é o material utilizado na estrutura do dispositivo. Dependendo dos estudos, ele pode ser substituído por outro mais leve, resistente e mais barato”. O estudante menciona também que essas modificações, somadas a uma produção em maior quantidade, tornarão o protótipo mais econômico se comparado aos existentes no mercado.
Próximos passos > Protótipo desenvolvido durante o trabalho de conclusão de curso que pretende ser uma solução economicamente mais viável para pessoas com mobilidade reduzida
tudos de soluções e equipamentos a serem utilizados”.
O protótipo Feito com alumínio naval, o dispositivo pesa cerca de 18 quilos e possui quatro motores, sendo dois para os joe-
lhos e outros dois motores para a região do quadril. Embora a região do tornozelo não tenha motorização, ela conta com um sistema de articulação e molas que auxiliam na movimentação. De acordo com os alunos, para o desenvolvimento da proposta foram in-
Segundo Luiz Alberto, “o grupo está ciente de que este é um protótipo inicial e que muitas modificações e melhorias podem e devem ser feitas para que seja atingido o ideal”. O passo seguinte é implementá-las e dar continuidade ao projeto em trabalhos de especialização, mestrado ou doutorado, com o apoio de órgãos de pesquisa como a Fapesp ou o CNPq. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
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CURSOS.JOGOS. SEMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES A TLÉTICAS.EVENTOS AALUNOS TIVIDADESCULTURAIS C URSOS.JOGOS. SATUANTES EMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES ATLÉTICAS.EVENTOS ATIVIDADESCULTURAIS CURSOS.JOGOS. SEMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES ATLÉTICAS.EVENTOS ATIVIDADESCULTURAIS CURSOS.JOGOS. SEMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES ATLÉTICAS.EVENTOS ATIVIDADESCULTURAIS CURSOS.JOGOS. SEMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES ATLÉTICAS.EVENTOS ATIVIDADESCULTURAIS CURSOS.JOGOS. SEMANAACADÊMICA PALESTRAS.DEBATES ATLÉTICAS.EVENTOS ATIVIDADESCULTURAIS jornal da Metodista FEV.MAR
[ Entenda a importância de C.A.s, D.A.s e Atléticas e como participar de cada um
Aos nove anos, João Mancuso começou a acompanhar as sessões da Câmara de Vereadores de São Bernardo do Campo. No colégio, presidiu o grêmio estudantil e agora, na faculdade, está à frente do Centro Acadêmico XVIII de Abril, do curso de Direito. “Enxergo que esta é uma possibilidade de poder ajudar, de contribuir com o curso, pensando na qualidade dos profissionais que são formados pela faculdade.” Ao contrário do que acontecia nos anos 60 e 70, em que os jovens se mobilizavam para lutar contra a ditadura, hoje, em outro contexto político, social e econômico, eles se organizam por diferentes razões, embora não com a mesma força de antes. E é na escola e na universidade que surgem boas oportunidades para se reunirem em prol de objetivos comuns. Se antes a juventude se organizava a favor da democracia, agora as discussões giram em torno do acesso às universidades, sejam elas públicas ou privadas; de iniciativas do governo, como o sistema de cotas; e da melhoria no ensino e na estrutura acadêmica. Exemplo disso é o C.A. mencionado acima. Em sua página no Facebook, registram que suas atividades foram retomadas em 2012, como “fruto do anseio dos alunos do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo, de refundar o antigo Centro Acadêmico XVIII de Abril com o intuito de buscar organizar e oferecer as melhores ações e decisões para o curso, com o compromisso real em somar forças para um direito mais efetivo”. Pautado por essa proposta, foi promovida uma mesa-redonda com o senador Álvaro Dias e o deputado federal Protógenes Queiróz para discutir os aspectos jurídicos e políticos do “mensalão”. A intenção era aproveitar a atualidade do assunto para promover o debate e a reflexão entre os alunos.
Divulgação C.A. XVIII de Abril
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João Mancuso e o senador Álvaro Dias durante mesa-redonda promovida pelo C.A. XVIII de Abril para os alunos de Direito
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Arquivo/DA Prof. Dr. Vicente Borelli
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Alunos participam de curso no Aquário de Santos, uma das atividades da Semana de Medicina Veterinária realizada em 2012
João Mancuso explica ainda que a ideia é aproximar as pessoas e fortalecer o C.A. “Trabalhamos para sermos os ‘ouvidos’ para a melhoria do curso. Assim, podemos levar os problemas e também propor soluções para o colegiado [que é composto pelo coordenador do curso, representantes dos professores e dos estudantes].” A coordenadora, professora Alessandra Zambone, enxerga a iniciativa dos alunos de maneira positiva. “Verificar esse comprometimento com a vida acadêmica é algo que reflete o amadurecimento do curso. Além disso, o centro acadêmico é um importante canal de comunicação entre a coordenação, o corpo docente e os alunos.” “Na minha visão, o C.A. é de extrema importância aos acadêmicos, pois se trata de uma representação dos estudantes, alguém que lute por ideias novas e objetivos a serem alcançados. Eu me envolvi porque sempre me interessei em poder representar as pessoas e estou muito feliz em participar desta equipe que só visa a melhoria do curso de Direito”, afirma Ana Cláudia Alves, do 5º semestre.
É também considerando a qualidade do curso que atua o Diretório Acadêmico de Medicina Veterinária Professor Dr. Vicente Borelli. Envolvido com o D.A. desde o 2º semestre, o presidente, Rodrigo Nieman, atualmente no 9º, menciona que a principal iniciativa é a realização da Semana Acadêmica – Samvet, na qual ocorrem de 100 a 120 palestras, englobando todas as áreas de Medicina Veterinária. A participação é obrigatória e é revertida em créditos de horas complementares. “Mas hoje percebemos que eles participam mais pela qualidade”, afirma. Para o evento, os estudantes convidam ex-alunos, profissionais de renome no mercado e professores internacionais, como André Shi, intensivista em UTI que leciona na Universidade da Flórida. Já a Empresa Junior de Assessoria Veterinária (Emavet Jr.), entre outras atividades, coordena grupos de estudos mensais, divididos em pequenos animais, equinos, cirurgia, ruminantes e conversação de animais silvestres. Os alunos podem participar desde o 1º semestre e fazer parte de quantos quiser. Para tanto, há
uma mensalidade de R$ 7, cobrada de acordo com o número de grupos que o estudante integra. Os temas abordados nos encontros são feitos pelos coordenadores ou por algum palestrante convidado. “No de cirurgia, sempre atrelo uma atividade teórica com uma prática, como acompanhar uma cirurgia da sala de conferência”, comenta Rodrigo Nieman, responsável pelo grupo de estudos de cirurgia. Segundo ele, “os grupos de equinos e de ruminantes costumam fazer muitas visitas técnicas, dando assistência aos proprietários da região, sempre acompanhados por um médico veterinário responsável do Hospital Veterinário”. Dentro da programação promovida pelo Centro Acadêmico Francisco Degni, de Odontologia, a presidente Agda Portela destaca “a Semana Científica e a realização de diversas palestras ao longo do ano. Além disso, também fazemos o trote solidário, com campanhas de doação de sangue e arrecadação de materiais para alguma instituição beneficente. Para este ano, queremos contribuir com alimentos ou materiais de higiene”.
CURSOS SEMANA ACADÊMICA PALESTRAS
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Atlética de Comunicação
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Treino do time de rugby da Atlética de Comunicação
Oportunidade de fazer a diferença
DEBATES ATIVIDADES CULTURAIS EVENTOS
“Quero deixar marcas na faculdade, agregar valores para mim e para os outros alunos.” Esse é o pensamento do estudante do 4º ano de Teologia e presidente do Centro Acadêmico John Wesley (CAJW), Carlos Alberto da Silva. Movido pelo espírito de liderança, Carlos busca trazer sua visão como aluno para promover melhorias no curso. “Nós trabalhamos, num primeiro momento, nas questões dos alunos junto à faculdade. Verificamos as dificuldades e fazemos a intermediação.” O objetivo do centro acadêmico é realizar atividades de cunho acadêmico e social. Em 2012, o grupo organizou três grandes eventos: o 1º Encontro Teológico do ABC, realizado na Metodista, com palestrantes de outras instituições; o 1º Concurso de Redação, com o tema “Terra e Humanidades Ameaçadas: Desafios do Cristianismo”, que contou com premiações em dinheiro conseguidas por patrocínio; e um passeio ao Museu da Bíblia, que contou com a participação de cerca de 30 alunos. Em parceria com a Faculdade, também foi realizado o Dia do Seminarista, com
eventos esportivos e culturais; e o Dia da Convivência, com a participação dos alunos em intervenções artísticas e shows de talentos. Os eventos são realizados nas próprias dependências da FaTeo. O trabalho do CAJW é feito por alunos do curso presencial dos períodos matutino e noturno. Entretanto, o grupo busca a integração dos alunos da Educação a Distância (EAD). No último evento que fizeram, o Concurso de Redação, alunos da EAD participaram e inclusive levaram prêmios. “Esse diálogo aluno-faculdade é essencial para que os alunos dos polos se sintam parte integrante da Faculdade de Teologia”, comenta o aluno EAD Marcos de Oliveira, que ficou com o 2º lugar no Concurso. “Eventos deste tipo despertam os alunos para a vida acadêmica, levandoos a superar a mera preocupação com a obtenção do diploma”, completa Marcos. Para o próximo ano, o CAJW pretende realizar outras edições destes eventos. “Os alunos sentiam falta de atividades como essas, com diferentes visões, que é o que vamos enfrentar no mercado profissional. Hoje eles reconhecem nosso trabalho.”
E em 2013? Enquanto os outros centros acadêmicos estão cheios de planos para este ano, o mesmo não acontece com o C.A. Prof. Dr. Rogério Bellot, de Biomedicina. Quando a equipe do JM entrevistou o presidente, Júlio César Oliveira, ele estava no final do mandato e mostrou certa preocupação com a continuidade do grupo. “São poucos os que participam, que se envolvem”, comentou. Júlio Oliveira explica que é uma das pessoas que participou da reorganização do centro acadêmico em 2012. De acordo com ele, a importância em se envolver nesse tipo de iniciativa “vai além da bagagem da faculdade. É uma experiência extra de administrar algo. Isso é muito bem visto para o mercado de trabalho e nos dá maturidade”. Isadora Lopes, vice-presidente, reforça o papel do C.A.: “O centro acadêmico é de extrema importância para quem faz parte ou não dele. Entendemos a nossa profissão, podemos ir atrás de cursos, de coisas que os alunos querem; é uma oportunidade de ter contato e de conhecer quem são os alunos”. Para o coordenador do curso, professor Isaltino Conceição, “o centro acadêmico é importante
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incentivar a doação de livros para o GRAAC [Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer]”. A escolha para a nova diretoria está prevista para a segunda quinzena de fevereiro.
Atléticas Frequentemente ligadas aos centros acadêmicos, as atléticas incentivam a prática esportiva, promovem festas e ainda costumam contar com as baterias. “Pautamos nossas atividades nesses dois pilares. O esporte, que é o sentido de nossa existência, e as festas, que além de possibilitar a estrutura do esporte, é aonde o aluno se diverte”, comenta Marcelo Farinello, do 7º semestre de Relações Públicas, presidente da Associação Atlética Acadêmica Raí Souza Viera de Oliveira, mais conhecida como Caranguejo Metoloco. Aproximadamente 35 membros fa-
zem parte da Caranguejo, praticando futebol de salão, basquete, vôlei, handebol, tênis, tênis de mesa, futebol de campo e rugby. A bateria Makossa é presença constante nos jogos para agitar a torcida e apoiar os times. Em fevereiro, acontece a 1ª Copa Dezoitão, realizada pelo C.A. Dezoito de Abril. Um campeonato envolvendo professores e funcionários também está sendo estudado. Na mais recente edição do Dia da Universidade Aberta, a bateria se uniu à Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri. Confira o vídeo: http://on.fb.me/XhPvp9.
JOGOS ATLÉTICAS
Gabriela Rodrigues e Paula Lima gabriela.rodrigues@metodista.br / paula.come@metodista.br
Lucas Landim
como órgão de representação estudantil, referência para os alunos, além de proporcionar os benefícios que eles buscam trazer, como palestras”. Ele ressalta ainda que o presidente do C.A. “tem cadeira cativa dentro do colegiado do curso [composto pelo coordenador, três representantes dos docentes e três representantes dos alunos], podendo colocar a sua opinião junto à coordenação e à docência”. Júlio conta que foram realizados diversos cursos, palestras e a Jornada Acadêmica, principal evento, cujas atividades aconteceram durante três dias, dentro e fora do horário das aulas, com profissionais e professores convidados de outras instituições. “A ideia é trazer outros conteúdos que possam somar com o que aprendemos na faculdade”, afirma. Para ele, a questão social é também uma das formas de atuação do C.A. “Na Jornada Acadêmica, em parceria com a nossa atlética, fizemos uma ação para
No Dia da Universidade Aberta, os visitantes foram atraídos pelo som da Makossa
Como participar dos C.As.
No início do ano, os presidentes dos centros acadêmicos costumam passar nas salas de aula, informando sobre a existência do grupo e explicando sobre o trabalho que fazem. É nesta ocasião a primeira forma de entrar em contato com o C.A. Outra maneira é por meio das páginas que possuem no Facebook. No caso do de Direito, a alternativa são os corredores, diz João Mancuso . “Sempre falamos que o coração dos acadêmicos pulsa mais forte nos corredores.” Além dos centros acadêmicos citados na matéria, há outros, como o de Administração e Economia, o de Psicologia e o de Fisioterapia.
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Cultura
Perguntamos aos alunos, professores e funcionários o que eles têm lido. Como resposta, recebemos diversas fotos com sugestões de leitura. Confira na página da Metodista no Facebook: www.facebook.com/universidade.metodista. Se você também quer nos contar as boas histórias que têm acompanhado você por aí, mande-nos uma foto com o livro que você está lendo e uma frase dizendo por que recomenda a leitura. Selecionaremos algumas para publicarmos nas próximas edições. Confira mais detalhes: http://bit.ly/T8tip2. *Ao enviar sua foto, você estará autorizando a divulgação via mídias oficiais da Metodista.
Antes de Partir Carter Chambers (Morgan Freeman) é um homem casado, que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a um tratamento experimental para combater o câncer, ele se sente mal no trabalho e com isso é internado em um hospital. Logo passa a ter como companheiro de quarto Edward Cole (Jack Nicholson), um rico empresário que é dono do próprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para si mas, como sempre pregou que em seus hospitais todo quarto precisa ter dois leitos para que seja viável financeiramente, não pode ter seu desejo atendido. Edward também está com câncer e, após ser operado, descobre que tem poucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, que decide escrever a "lista da bota", algo que seu professor de filosofia na faculdade passou como trabalho muitas décadas atrás. A lista consiste em desejos que Carter deseja realizar antes de morrer. Edward propõe que eles a realizem, o que faz com que ambos viajem pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida. Direção > Rob Reiner Elenco > Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes Gênero > Drama, Aventura, Comédia Trailer> http://bit.ly/117C5lD
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O que realmente importa? Esta pergunta tão comum, mas de tão difícil resposta, pode mudar a história da sua vida se você conseguir solucioná-la com consciência. Neste livro, você encontrará reflexões que o ajudarão a resgatar sua essência e a caminhar na direção da sua autorrealização. Em vez de deixar sua existência passar como um tronco boiando num rio e permitir que a correnteza leve você para onde ela quiser, ouse, questionese, busque seus objetivos e surpreenda-se. Acredite, você não está aqui por acaso. Cada um tem uma missão no mundo, e isso é o combustível da alma. É daí que nasce a energia para viver em plenitude. Levar uma vida sem propósito é viver sem liberdade para crescer. Mais que isso: é não viver, porque, na verdade, nascemos para realizar nossa missão. Esta é nossa natureza, portanto, não aceite nada menos que isso! Então, pergunte-se de coração: o que realmente importa? Autor > Anderson Cavalcante / Páginas > 144 Editora: Sextante / Gmt / Edição: 2012
Acervo digital Conteúdo das Bibliotecas Nacionais do Brasil, Chile, Colômbia, Panamá e Espanha podem ser consultados gratuitamente pelo portal Biblioteca Digital del Patrimonio Iberoamericano. No site é possível encontrar livros, pinturas, relatos de viagens e explorações, gravações de som, monografias, jornais e estudos literários. Confira: www.iberoamericadigital.net
QUER VER SUA DICA PUBLICADA NO DROPS DE CULTURA? Então envie um e-mail para imprensa@metodista.br e fique de olho no Jornal da Metodista!
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esportes Metô
Metodista/São Bernardo conquista o heptacampeonato da Liga Nacional de Handebol DETERMINAÇÃO E EXPERIÊNCIA GARANTIRAM SÉTIMO TÍTULO SEGUIDO PARA O TIME DO
Pela sétima vez consecutiva, a equipe feminina de handebol da Metodista/São Bernardo conquistou o título da Liga Nacional. Garra, determinação e experiência fizeram com que o time vencesse a equipe de Concórdia, na casa das adversárias.Desde 2006 a equipe criada sob o comando do técnico Eduardo Carlone venceu todas as edições do brasileiro. Para ele, o mais difícil nessa final foi o adversário. "Só conseguimos entender o modo de marcá-las no segundo tempo do segundo jogo, então o mais difícil foi mesmo a equipe de Concórdia, que vem crescendo nos últimos anos", analisou. O grande destaque do time ficou com a armadora Tayra, que assumiu a responsabilidade de converter as bolas e fez com que a equipe virasse o placar na final. "Naquele momento eu sabia que tinha que assumir a responsabilidade, eu estava no jogo e nessa hora a experiência faz a diferença", declarou. Para ela, o fundamental para ganhar a partida foi o modo como a equipe se postou em quadra. "A defesa encaixou e a nossa transição de bola fez a diferença. Tivemos cabeça para sair de algumas situações. Estou feliz, cada título é especial, tudo foi incrível", acrescentou a jogadora. Quem também fez a diferença foi a ponta Célia. Ela, como Tayra, está na Metodista/São Bernardo desde o primeiro título nacional. "Soubemos Esporte Metô nas redes sociais Fique por dentro das novidades das equipes de handebol e de basquete pelo twitter @EsporteMeto e pelo Facebook, na página Universidade Metodista de São Paulo – Oficial.
manter o equilíbrio necessário. No primeiro tempo o Concórdia estava muito bem e tivemos a cabeça fria de mudar. A experiência no fim contou".
Equipe masculina é vice-campeã Após derrota no primeiro jogo da final, contra o EC Pinheiros, o time da Metodista/São Bernardo/Besni não conseguiu se recuperar e levar o título da Liga Nacional de Handebol. Porém, a excelente temporada no ano de 2012 e a determinação de seus jo-
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gadores até o último gol não tiram o mérito da equipe. "Aquele primeiro jogo em nossa casa foi atípico, mas não podemos tirar o mérito do Pinheiros, eles nos estudaram muito, jogaram bem. Tem o sentimento de que faltou esse título neste ano, mas olhando para trás fizemos uma grande temporada, com cinco títulos e isso também é muito importante", avaliou o capitão e central Diogo Hubner. A equipe da Metodista ainda conquistou dois prêmios individuais na
competição. O melhor goleiro e o artilheiro da competição são do time do Grande ABC. "Um prêmio individual é legal, mas eu trocaria isso por ter sido campeão. Mas agradeço minha equipe, pois sem ela eu não teria ficado com esse prêmio, eles me ajudaram muito na defesa", salientou o arqueiro Rick Milles, eleito melhor goleiro do torneio. A equipe já está se preparando para a temporada 2013, ano no qual a Metodista comemora 20 anos de handebol. Divulgacao-SMPress
[ GARRA,
> Equipe heptacampeã da Metodista comemora a conquista de mais um troféu
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sempre Metô
reconhecendo o talento de egressos Gabriela Rodrigues
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Primeiros passos [ COMO
SE DIFERENCIAR NA HORA DE CONSEGUIR UM ESTÁGIO
Um dos momentos pelos quais os jovens anseiam após começar a faculdade é o início do estágio na área escolhida. Muitos não veem a hora de estar no segundo ou terceiro ano do curso para se candidatar às vagas. No entanto, nem sempre é tão simples ou tão fácil assim. Luana da Conceição Silva, 18, está no 2º semestre de Gestão de Recursos Humanos e conta que levou um ano para conseguir uma oportunidade, mesmo já tendo trabalhado como aprendiz. “A maioria das vagas exigiam experiência no departamento de RH.” Para se diferenciar dos demais candidatos, “aproveitei o tempo sem trabalhar para me qualificar, fazendo cursos online gratuitos. Afinal, sem o estágio, como poderia pagar um curso?”. A iniciativa deu resultado. Quando o Jornal da Metodista conversou com a aluna, ela estava em sua segunda semana de trabalho, na Central de
Estágios da própria Universidade. “Basta ter boa vontade”, afirma o professor Éder Polizei, coordenador do curso de Administração de Empresas. Ele lembra que a Metodista oferece condições para o aluno ‘rechear’ o currículo com atividades acadêmicas. “Participação em eventos e na organização deles, atividades de consultoria, atuar na agência júnior, publicação de artigos em congressos mostram para o recrutador que o interesse do aluno vai além da preocupação em assistir às aulas”. O professor menciona ainda que muitos jovens hoje “além de escrever mal, falam mal e não têm raciocínio lógico ou matemático bem desenvolvido. Na hora o recrutador percebe isso”. E recomenda: “Não se formam bons escritores sem que sejam bons leitores. Escrever bem é um processo que se leva anos para desenvolver. Hoje o aluno tem dificuldade porque não de-
> Cursos online gratuitos fizeram a diferença no currículo de Luana na hora de conseguir um estágio
senvolve”. Segundo ele, a solução é ler bastante. “A partir do momento que você começa a ler, começa a ter contato com a gramática, com formas de discurso. Não se desenvolve uma boa argumentação se não tiver bom vocabulário.”
De acordo com Éder Polizei, “o que o aluno não percebe é que todo mundo à volta dele é avaliador. Só indicamos em quem temos confiança”. Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br
Resolução de conflitos: Práticas Restaurativas [ NOVO
CURSO DA
METODISTA
BUSCA ALTERNATIVAS PARA PROMOVER MELHORES FORMAS DE SOLUCIONAR PROBLEMAS
Situações de conflito são naturais e muito comuns. Problemas familiares, no trabalho, nas instituições de ensino e em diversas outras ocasiões acontecem diariamente e às vezes tomam grandes proporções e fica difícil controlá-los. Os processos judiciais demoram a ser resolvidos e em algumas situações acabam sendo ineficazes. Uma das partes envolvidas ganha a causa, entretanto as relações interpessoais permanecem abaladas e o problema pode até evoluir. Uma das alternativas para resolver estes conflitos de maneira que gere benefícios para ambas as partes são as práticas restaurativas. Conforme re-
solução do Conselho Nacional de Justiça CNJ 125/2012, essas medidas estão inseridas formalmente na Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos. Para que as práticas restaurativas sejam instaladas é preciso profissionais capacitados. Com esse objetivo, a Universidade Metodista de São Paulo, por meio da EMEC – Escola Metodista de Educação Corporativa criou o curso de Especialização Lato Sensu: Resolução de Conflitos – Práticas Restaurativas. “Iremos formar profissionais com competência e habilidade para a resolução de conflitos. Há um número
excessivo de processos nos fóruns e com uma boa avaliação é possível perceber que grande parte se trata de problemas interpessoais”, explica a coordenadora do curso, professora Maria Geralda Viana Heleno, que ainda enfatiza a importância de disseminar a cultura de paz. “Quando o conflito é resolvido por meio da conciliação, cria-se experiência, adaptação a situação e gera uma sensação de prazer, de bem-estar. Quando não resolve gera sensações ruins, podendo levar a intransigência, processos, brigas e violência.” Os alunos serão capazes de lidar
com situações de conflito e resolvê-las pacificamente. “Hoje em dia há uma imensa quantidade de processos sobre violência doméstica, pois muitos não sabem que existem outras maneiras de resolver seus conflitos”, exemplifica a professora. O curso é de fluxo contínuo e modular, permitindo o ingresso de novos alunos em turmas em andamento. Para saber mais acesse: www.metodista.br/emec Paula Lima paula.come@metodista.br
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Egresso da Metodista conquista Prêmio Capes de Tese [ APOIADO POR PROFESSORES DO CURSO, FERNANDO CÂNDIDO DA SILVA DECIDIU EXPLORAR OUTROS HORIZONTES DO UNIVERSO BÍBLICO Motivação e inspiração foram os sentimentos que guiaram Fernando Cândido da Silva, doutor em Ciências da Religião pela Metodista, ao escolher o tema da tese que conquistou o Prêmio Capes de Tese de 2012. A cerimônia oficial do prêmio ocorreu no dia 13 de dezembro, onde o egresso foi contemplado com o prêmio na área de Filosofia/Teologia: Subcomissão Teologia pela tese “Uma aliança abominável e pervertida? Anotações subalternas sobre o arquivo deuteronômico”. O Prêmio constitui-se de diploma de menção honrosa, medalha e bolsa de pós-doutorado oferecida pela Capes. Fernando é graduado em História e mestre em História Antiga. Ao ingressar no doutorado ele percebeu outros horizontes que poderiam ser investigados, como por exemplo, as implicações sociopolíticas da interpretação bíblica. “Quando efetivamente compreendi a contemporaneidade do texto bíblico, tal como uma ‘história viva’, o tema da tese se impôs. Acredito que essa motivação – de uma transformação do mundo social – para a escolha do tema acabou por guiar todo o espírito da tese”, explica Fernando. O trabalho foi defendido em 2011, sob orientação do professor Milton Schwantes, e premiado por sua contribuição para o desenvolvimento e aprimoramento da área, bem como para o avanço da Pós-Graduação e do conhecimento científico de qualidade no Brasil. A qualificação dos docentes do programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Metodista, o diálogo e
a dedicação permanente de ambas as partes são citados por Fernando como motivos para o sucesso da tese. “O Prêmio não é a conquista de um só, é o reconhecimento de um trabalho que frutificou graças às alianças que propiciaram o solo bom para o plantio.” Para o professor Leonildo Silveira, coordenador do programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião “o prêmio é devido à conjunção de dois fatores: por um lado está a qualidade da tese em si. De outro, a qualidade da orientação que o falecido professor Milton Schwantes dava aos seus alunos. É uma grande alegria e satisfação para nós”. Atualmente Fernando é professor conferencista no Departamento de História da Universidade Estadual Paulista em Assis, atua no Núcleo de Estudos Antigos e Medievais e é professor responsável pela disciplina de Teoria da História na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Três Lagoas. Fernando acredita que a bolsa de pós-doutorado será fundamental para prosseguir em uma nova jornada em prol do conhecimento. Para ele, a divulgação da proposta da tese já é um grande passo na carreira. “Espero contribuir para o debate acadêmico, em especial, ao enfatizar a necessidade de se articular academia, religiosidade e transformação social. Se o Prêmio ajudar na visibilidade da tese e suas possíveis contribuições nesse quesito, já estou satisfeito”, completa. Paula Lima paula.come@metodista.br
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Expometô leva 3 mil pessoas ao Vera Cruz [ ALUNOS
COLOCAM EM PRÁTICA O QUE APRENDERAM NO MAIOR EVENTO DA FACULDADE DE
Moda, gastronomia, beleza e design de interiores. A 2ª edição do Expometô, maior evento promovido pela Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo reuniu quase 3 mil pessoas no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. A entrada foi um quilo de alimento não-perecível, doado para a ONG Centro de Apoio Mão Amiga. A abertura do Expometô contou com a presença do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que comentou a importância do evento. “É uma boa referência no processo de formação de quem vai encarar o mercado de trabalho. A Metodista tem feito um trabalho de excelência nesse sentido.” O diretor da Faculdade de Comunicação, Paulo Rogério Tarsitano, se surpreendeu com os estandes criados pelos alunos. “Fiquei impressionado com alguns trabalhos, muito criativos, cada vez mais elaborados. Isso mostra o nível dos nossos alunos e nos deixa muito satisfeitos.”
COMUNICAÇÃO
METODISTA
Projetos de Extensão
Informação em tempo real
Em sua 2ª edição, a Mostra de Design trouxe móveis criados pelos estudantes e workshops que ensinaram co mo criar peças decorativas para casa usando material reciclado. Também havia um posto para a coleta de recicláveis.
Pela primeira vez o curso de Relações Públicas participou do evento expondo os Projetos de Extensão e outras iniciativas da Metodista, como o Projeto Rondon, o Hospital Veterinário e as Cátedras de Comunicação e de Gestão de Cidades.
Para acompanhar tudo o que aconteceu no Expometô, neste ano a Faculdade de Comunicação montou um estúdio e uma Redação Multimídia no Pavilhão Vera Cruz. Nos dois dias, alunos dos cursos de Jornalismo, Rádio, TV e Internet e Cinema estiveram envolvidos na produção do Expometô em Foco. “A dificuldade foi lidar com a quantidade de informação e o número de pessoas. Foi cansativo, mas um aprendizado enorme”, contou Maria na Matos, do 6º semestre de Jornalismo.
Metôfashion
Cores e Sabores A Cores e Sabores completou 12 anos de apresentação e é uma mostra de lançamentos recentes do setor alimentício nacional, com degustação dos produtos, cujas ações são coordenadas pelos alunos do curso de Comunicação Mercadológica. Participaram marcas como Nestlé Duo Grão e Bioleve (água mineral com colágeno).
DA
Design de Interiores
Mônica Rodrigues
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Nos dois dias do evento, 17 marcas apresentaram as novidades de suas coleções, nos estandes e nos desfiles. Realizado pelos alunos do 6º semestre de Publicidade e Propaganda, a ideia do Metofashion, segundo o coordenador do evento, professor Luciano Bonetti, “é que os alunos produzam um evento real, para o público e de um setor que continua crescendo, que é o de moda”. Ailton de Oliveira, um dos sócios da Choke, só tinha elogios: “Está sendo mui to gostoso trabalhar com eles. Não os vejo como alunos de faculdade, mas co mo profissionais prontos para o mercado”. Confira uma edição do Expometô em Foco pelo link (http://bit.ly/11fwqZO) ou em seu celular:
Cosmétika A Cosmétika é outro evento tradicional e existe há sete anos. Produzida também pelos alunos de Comunicação Mercadológica, trouxe as principais tendências do mercado de beleza. Estiveram presentes marcas como a Puma Fragrances, com o lançamento de um perfume internacional em primeira mão no mercado brasileiro e Contém 1g.
Paula Lima e Gabriela Rodrigues paula.come@metodista.br gabriela.rodrigues@metodista.br
> Estúdios preparados especialmente para o evento, que contou com cobertura dos alunos
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Metodista moderniza rede e amplia cobertura WiFi DE ÚLTIMA GERAÇÃO POSSIBILITA MOBILIDADE E AGILIDADE NA CONEXÃO
A Universidade Metodista de São Paulo traz avanços e novidades neste primeiro semestre de 2013. Uma delas é a ampliação da cobertura WiFi, com rede de última geração e muito mais velocidade. Com total mobilidade, a rede funcionará nos três campi: Planalto, Rudge Ramos e Vergueiro, em todos os prédios e salas de aula. Além disso, o acesso foi otimizado para dispositivos móveis e gadgets, como notebooks, tablets e smartphones. Os alunos poderão utilizar o SIGA, Portal do Aluno e acessar sua pasta individual na rede em todos os espaços acadêmicos. Para Davi Nelson Betts, diretor de Tecnologia e Informação da Metodista, “essa geração de alunos que temos é uma geração conectada. Com essa modernização vamos dar acesso e agregar valores às informações rapidamente”. Os alunos poderão, por exemplo,
acessar de diversos dispositivos os materiais passados pelos professores, baixar livros digitais disponíveis na biblioteca e também realizar reservas dos mesmos, participar de debates online em sala de aula, entre várias outras atividades. “Para nós, professores, a facilidade em trazer nossos materiais online e dar a possibilidade dos alunos interagirem dentro de sala é muito importante e aprimora o processo de aprendizagem”, revela o coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, André Luiz Perin. A tecnologia utilizada para a conexão é líder de mercado. “Em princípio o intuito foi cobrir toda a área dos três campi e detectar os pontos de maior acesso”, declara Bárbara Caruso Gritti, gerente de Telecom e Redes da Diretoria de Tecnologia de Informação (DTI), responsável pela implantação do projeto.
O aluno Clayton Senziani, que acaba de ingressar no curso de Teologia, considera muito importante a Universidade ter essa preocupação. “É muito bom, quanto mais ferramentas tivermos para poder agregar aos estudos, melhor.” Para Gustavo Machado, aluno do 5º semestre de Publicidade e Propaganda, “com a rede WiFi funcionando no campus inteiro temos a possibilidade de aproveitar melhor todos os ambientes que a Universidade oferece para nossos estudos e desenvolvimento de pesquisas”. O acesso à rede será realizado por meio do mesmo login e senha utilizados no SIGA, que estão disponíveis no Portal da Metodista, na área do Portal do Aluno. Dúvidas e sugestões podem ser enviadas para divulgacao@metodista.br. Paula Lima paula.come@metodista.br
© Adam36
[ SISTEMA
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Biovia: assistencialismo e aprendizado caminhando juntos [ PROJETO
IDEALIZADO EM PARCERIA COM A
Extensas jornadas de trabalho são um dos principais problemas enfrentados por caminhoneiros. Passar grande parte do dia em rodovias pode afetar a saúde e também o psicológico desses profissionais. Pensando nisso, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, em parceria com a Universidade Metodista de São Paulo, lançou o projeto Biovia, que presta atendimentos de saúde gratuitos para os caminhoneiros. As ações acontecem no centro de atendimentos, localizado no quilômetro 40 da pista Sul da Rodovia Anchieta, onde funciona o pátio de descanso para caminhoneiros. O espaço conta com equipamentos de diagnóstico e tratamento e os atendimentos são feitos por professores e estudantes da Faculdade de Saúde. Os alunos, sempre acompanhados por um docente, realizam atendimentos de acordo com a
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JÁ REALIZOU MAIS DE
especialidade de cada curso: • Biomedicina: exames laboratoriais – teste rápido de glicose, glicose de jejum, hemograma, colesterol e frações, triglicérides. • Ciências Biológicas: medição da emissão de poluentes e orientação sobre os malefícios para a saúde e meio ambiente. • Farmácia: medição da pressão arterial e orientação quanto ao uso e armazenamento de medicamentos. • Fisioterapia: medição de pressão arterial e realização de exercícios laborais com os caminhoneiros. • Nutrição: avaliação do Índice de Massa Corpórea, orientação e programa de atendimento nutricional. • Odontologia: exame clínico com encaminhamento se necessário, orientação sobre higiene bucal, promoção e prevenção de câncer bucal. • Psicologia: atendimento individual
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ATENDIMENTOS
com profissional da área. O projeto já recebeu 688 caminhoneiros e realizou 1.069 atendimentos. Os serviços acontecem de segunda-feira a sexta-feira, alternadamente e por meio de mutirões mensais, a Ação Caminhoneiro, quando todos são realizados no mesmo dia. Para Daniela Bueno Chaves, aluna do 6º semestre de Biomedicina, a participação no projeto acrescenta profissionalmente e pessoalmente. “Aqui podemos aprender na prática, temos contato com essas pessoas, contato com a realidade, que é o que iremos enfrentar”. Segundo a professora da Faculdade de Saúde Meire Cristina Pauleto, resultados parciais do projeto apontaram que 34% dos caminhoneiros apresentam alteração de pressão arterial, 86% estão com sobrepeso, 33% com glicemia acima do normal. O caminhoneiro Plínio Vargas, 42,
participou da última Ação Caminhoneiro e pretende voltar. “Aqui a gente já está no caminho, é onde passamos maior parte do tempo, então facilita muito”. Seu colega de profissão, Otoniel Batista, 35, elogiou a qualidade dos serviços. “Os motoristas de caminhão costumam ser relaxados em relação à saúde. Aqui a gente para, descansa, é bem atendido e ainda aproveita para se cuidar.” Em relação a projetos futuros, Meire comenta: “Pretendemos colocar computadores com acesso a internet para facilitar o contato com a família. Além de aproximar e chamar a atenção dos caminhoneiros para a nossa ação, auxilia a resolver uma das principais queixas deles em consultas com a psicóloga, que é a solidão”. O projeto retoma as atividades na última semana de fevereiro. Paula Lima paula.come@metodista.br
fotos: Mônica Rodrigues
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> Exames odontológicos fazem parte do Biovia
> Pressão arterial estava alterada para 34% dos atendidos pelo projeto
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Gastronomia Verde: fio condutor de trabalho final do curso [ ALUNOS
FORAM DESAFIADOS A CRIAR RECEITAS SUSTENTÁVEIS E APRESENTAR OS PRATOS EM EVENTO DE DEGUSTAÇÃO saram a parte cultural e informativa e depois foram para a prática, produzindo esse evento, com a presença de convidados”, explicou a professora Marisa Lippi. Nas mesas de degustação, o cardápio deveria conter entrada, prato principal e sobremesa, considerando o tema escolhido. Assim, a criatividade também se destacou entre os ingredientes. “A dificuldade foi encontrar receitas que não fossem somente de doces”, contou Aline Sayuri, cujo trabalho foi sobre chocolate orgânico. Para Sandro Vasques, o desafio foi
encontrar uma produtora de café orgânico. “Encontramos uma cooperativa que tem 6 mil cooperados e só um orgânico.” O estudante explica que a escolha do tema teve a ver com a história do Brasil. “Ele foi muito importante para o desenvolvimento da economia, está muito presente no dia a dia e é a segunda bebida mais consumida do mundo”, afirmou. Além de chocolate e café orgânicos, os pratos apresentados estavam relacionados à gastronomia funcional, gastronomia infantil, à unidade de alimentação e nutrição – estabelecimen-
tos fornecedores de alimentos prontos, como restaurantes comerciais, restaurantes de hotéis, entre outros – palmito juçara, horta, fast food, restaurante Apanã – que utiliza produtos orgânicos, funcionais e ecossustentáveis, e boulangerie. Os alunos buscaram patrocínio e ficaram responsáveis pela venda dos convites. O evento contou com o apoio da ONG Banco de Alimentos.
Gabriela Rodrigues gabriela.rodrigues@metodista.br Lara Molinari
Carolina recheada com creme de palmito, lombo desfiado com palmito ao molho de tangerina e manjar com calda de açaí. Salada de acelga com tomate, palmito, crouton e queijo orgânico, risoto de café e strudel de maçã e café. O que esses cardápios têm em comum? Eles foram elaborados por alunos do 4º semestre de Gastronomia e servidos em um evento organizado por eles nos dias 29 e 30 de novembro. “A partir de um tema central, Sustentabilidade ou Gastronomia Verde, eles desenvolveram o assunto. Pesqui-
> Visitantes puderam provar pratos criados pelos alunos