PROJ ETOJ ORNALMURAL DERELAÇÕESPÚBLI CAS ( f ever ei r o/ j unhode2012)
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No caminho do conhecimento
A Universidade Metodista de São Paulo acredita no valor do conhecimento, como base para formar pessoas capazes de contribuir com a sociedade, e por isso, busca criar, compartilhar e atrair ações e projetos que contribuam para esta missão. A Cátedra Unesco de Comunicação Metodista é um destes projetos, mas o que ela representa? Conceitualmente, cátedra é a posição ocupada por um líder religioso ou professoral e a cadeira que ele ocupa.
Hoje, existem 30 Cátedras de Comunicação no mundo, sendo que 8 delas estão na América Latina: Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Guatemala, México, Peru e Uruguai. A Universidade Metodista abriga, desde 1996, uma destas Cátedras voltadas aos estudos da Comunicação. Nestes mais de quinze anos a Cátedra Unesco/Metodista vem desenvolvendo projetos em prol de todos os estudantes da área de comunicação, possibilitando uma maior interação com o estado, a sociedade civil e o mercado. Fonte: Google
Uma das matérias primas fundamentais na concepção de uma universidade é o conhecimento. Ele é a soma de todos os pensamentos, criações e invenções do homem, em suma, o conjunto de toda experiência humana adquirida no decorrer da história.
Cátedra de Comunicação é uma organização que agrega universidades, em conjunto com instituições diversas, organizações governamentais e não governamentais ligadas à educação superior. Ela estimula redes de cooperação em torno das mais diversas áreas do saber, realizando atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo por objetivo: disponibilizar, integrar e realizar atividades com parceiros e outras instituições de ensino e pesquisa.
O Pensador, de Auguste Rodin
Fonte: http://blog.posunip.com.br/propaganda/?cat=13
Ícone da comunicação Comunicação e pesquisa fazem parte da vida do jornalista José Marques de Melo. Formou-se em Jornalismo em 1964 pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi para Quito no Equador e fez sua Pós-Graduação em Ciências da Informação Coletiva pelo Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação para a América Latina. Marques de Melo concluiu seu Doutorado em Ciências da Comunicação pela USP. O Pós-Doutorado de Comunicação e Desenvolvimento foi feito na University of Wisconsin em Madison. Voltando ao Brasil, formou-se como livre docente de Jornalismo pela USP.
Prof. José Marques de Melo em lançamento de seu livro “A esfinge midiática”
Começou sua carreira como jornalista no Jornal de Maceió, sua cidade natal. Iniciou a vida acadêmica em Recife como assistente no Instituto de Ciências da Informação da Universidade Católica de Pernambuco, sendo transferido para São Paulo para atuar como diretor no INESE (Instituto de Estudo Social e Econômico), onde foi reconhecido como pesquisador comunicacional. Marques de Melo fundou o Centro de Pesquisa de Comunicação Social (situado na Faculdade Cásper Líbero) e a Escola de Comunicação e Artes de São Paulo (ECA- USP), onde implantou o Departamento de Jornalismo e Editoração. Foi o primeiro Doutor em Jornalismo e recebeu o título de Catedrático UNESCO em Barcelona. Atuou também como professor visitante de várias universidades estrangeiras e nacionais. É presidente da Comissão de Especialistas em Comunicação Social do Ministério da Educação, membro do Comitê Assessor da área de Comunicação e do Conselho Deliberativo do CNPq. Escreveu mais de 40 livros, participou de 50 coletâneas e publicou mais de 100 artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais. Atualmente é docente de Pós-Graduação da Universidade Metodista e titular da Cátedra de Comunicação.
O foco é você estudante
A Cátedra de Comunicação tem como meta inserir o aluno de graduação em outro nível de conhecimento, de modo a estimular a pesquisa e o desenvolvimento intelectual. Esta não é uma tarefa fácil, pois muitos dos estudantes de comunicação não conhece os propósitos da Cátedra, mas, o comunicador de maneira geral, independente de sua área de atuação tem como dever desenvolver o conhecimento. Diante da necessidade de consolidar o campo acadêmico na atuação da pesquisa interdisciplinar da comunicação, a Cátedra oferece inúmeros materiais de pesquisa ou campos de atuação como folclore, mídias, cultura, saúde, política dentre outros. O objetivo principal da Cátedra é estimular você, leitor graduando, a desenvolver novas pesquisas e trabalhos para o enriquecimento não só da comunicação, mas igualmente individual, ao gerar algo novo capaz de atingir toda uma sociedade.
JÁ PENSOU EM FAZER INICIAÇÃO CIENTÍFICA? A iniciação científica é o primeiro contato que o aluno de graduação tem com o mundo acadêmico É um grande diferencial na sua formação, pois ele irá se aproximar de grupos e linhas de pesquisas e aprenderá técnicas e métodos científicos. É em pesquisa que a Cátedra UNESCO de Comunicação é especialista, criando grandes ideias por meio de pesquisas, publicações, eventos e intercâmbios nacionais e internacionais.
Fonte: http://exame.abril.com.br
Ações e Publicações
Foto: Mariana Thomaz
Não podemos falar da Cátedra de Comunicação sem mencionar a riqueza de seus eventos e o conteúdo que é gerado através destes para a pesquisa em diferentes âmbitos, pois a comunicação interage em diversos campos. A produção científica obtida possibilita a transformação intelectual de muitas estudantes independente da área de atuação. Cada evento implica na publicação de livros e artigos importantes na construção do conhecimento comunicacional dos diversos segmentos, e todos os anos são produzidos anuários - publicações onde se encontram as informações e pesquisas obtidas.
A importância desses eventos e publicações ultrapassa a escala acadêmica. Eles trazem benefícios a toda sociedade, pois reúnem um conteúdo que vai muito além da comunicação em si. Alcançam áreas como da saúde, da política e da cidadania.
Alguns dos principais eventos:
FOLKCOM (Conferência Brasileira de Folkcomunicação): Aborda as manifestações populares, identificando os processos comunicacionais. Analisa criticamente como a indústria midiática produz tais modos de pensar, sentir e agir.
MÍDIA CIDADÃ: Trata-se de uma conferência anual que promove o diálogo entre a produção acadêmica nas áreas da Comunicação, Arte, Educação, Direito, entre outras, com a prática midiática da sociedade civil, mercado e Estado, nos níveis regional, nacional e internacional.
POLITICOM (Seminário Brasileiro de Marketing Político): Produz conhecimentos inovadores sobre marketing e propaganda política.
ECOM (Conferência Brasileira de Estudos de Comunicação com o Mercado): Busca sistematizar o conhecimento sobre os processos comunicacionais voltados para os aspectos promotores do consumo.
CELACOM (Colóquio internacional sobre a Escola Latino Americana de Comunicação): Propicia Intercâmbio e reflexões sobre as linhas de pesquisa em comunicação nos países da América Latina.
Mais de dez mil documentos
A Cátedra Unesco/Metodista pode constituir para os alunos da Graduação em Comunicação uma forte aliada no sentido de possibilitar o aprofundamento nos conhecimentos teóricos e práticos aprendidos no Curso.
A primeira dissertação de mestrado defendida neste programa foi Relações públicas no modo de produção capitalista defendida pela professora Cicília Peruzzo, obra clássica de referência para os profissionais de RP.
Foto: Mariana Thomaz
Temos disponível um acervo de mais de dez mil documentos (livros,revistas,teses e dissertações) relacionados aos diversos segmentos do universo comunicacional. Temos arquivadas mais de quinhentas dissertações de mestrado e teses de doutoramento produzidas durante os trinta anos de funcionamento do Programa de Pós Graduação em Comunicação da Metodista e que constituem um rico e inovador acervo de produção intelectual que pode auxiliar em muito os trabalhos desenvolvidos pelos alunos de Graduação. Prof. Antônio de Andrade
O QUE É A UNESCO? Inúmeras outras dissertações e teses, tendo por objeto o universo acadêmico das Relações Públicas, estão disponíveis permitindo ao aluno “queimar etapas” em seus PIs; TCCs e levantamentos bibliográficos.
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura é uma das agências especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), que atua nas áreas de Educação, Cultura, Ciências Humanas e Sociais, Naturais, Sociais, Comunicação e Informação. Foi fundada em novembro de 1945, com a missão de contribuir com a construção da paz mundial, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento sustentável, o diálogo intercultural e a redução do analfabetismo. Ela financia a formação de professores e cria escolas em regiões de refugiados.
JBCC - Jornal Brasileiro De Ciências Da Comunicação
Em 1998, foi lançado um informativo eletrônico semanal do Grupo Comunicacional de São Bernardo, que desde então é editado pela Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional da Universidade Metodista de São Paulo. O jornal tem por objetivo divulgar o desenvolvimento das Ciências da Comunicação em âmbito nacional e internacional, dando destaque aos assuntos relacionados aos projetos, produções e ações da Cátedra, como por exemplo, a parceria entre o Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho e a Metodista, onde foram produzidos dois programas televisivos: o primeiro intitulado Patota, era constituído por interprogramas (programetes inseridos ao longo da grade da emissora) que falavam a respeito da saúde e eram destinados ao público infantil. O segundo programa, “Pelo Campus”, produzido em conjunto com outras universidades, mostra a vida acadêmica e o cotidiano de diferentes cursos e vai ao ar todas as terças-feiras às 20h.
ONDE ASSISTIR? Patota Os mini-programas são veiculados no Canal Futura, sintonizado nos canais GVT – Canal 68, NET – canal 32, Sky – 8 e UHF – 18. Pelo Campus O programa é veiculado todas as terças-feiras às 20h, no Canal Futura. Disponível também no canal Agicomproducoes do YouTube.
Projetos como este são importantes para a Faculdade de Comunicação (FAC) e para os alunos, não só para alavancar projetos futuros, mas para aproximar os estudantes e professores da realidade em que estão inseridos.
Fonte: http://www.metodista.br/unesco
Atual Projeto O atual projeto da Cátedra de Comunicação é o de aproximar os alunos da graduação do universo da pesquisa. O primeiro contato foi em 2009, com os alunos do curso de Rádio TV da Universidade Metodista, que, naquele ano, tiveram como Projeto Integrado o tema: História da Televisão (rádio documentário), permitindo uma nova visão da história televisiva por meio dos olhares dos telespectadores nas décadas de 50, 60 e 70. Os alunos registraram toda a trajetória da televisão e seus principais acontecimentos no decorrer das décadas.
O objetivo destes projetos, não é apenas de trazer os alunos da graduação para a pesquisa, mas também mostrar para eles que há grandes oportunidades no mercado por meio de um Projeto Integrado bem realizado. Como exemplo, uma aluna do curso de RTV, que foi uma estagiária na Cátedra e pelo projeto apresentado teve a oportunidade de ir gerenciar o Museu da TV. Em 2012, a Cátedra de Comunicação iniciou uma parceria com o curso de Relações Públicas da Universidade Metodista, dando a oportunidade para os alunos realizarem na prática, o que antes aprendiam somente na teoria em salas de aula.
Foto: Francisca Rônia Barbosa
Essa experiência de parceria entre a Cátedra e um curso de comunicação (graduação), no caso o de Rádio e TV, deu certo e já dura três anos. Agora a proposta é evoluir para outros cursos como o de Jornalismo, já que a formação primeira do professor Marques de Melo é nessa área, e na Cátedra é possível encontrarmos uma vasta bibliografia histórica sobre o curso de jornalismo e também um grande acervo de materiais de pesquisa e seminários.
Esses Projetos Integrados não irão ficar somente na universidade mas vão ter um alcance maior pois serão disponibilizados no Museu da Televisão, localizado na Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, trazendo para a sociedade a chance de reviver a história da televisão brasileira, e gerando mais conhecimento e cultura.
Membros da Cátedra em reunião
A Cátedra em parcerias A Cátedra Unesco/Metodista tem diversas parcerias a nível regional, nacional e internacional. Na Metodista, interage principalmente com o Programa de Pós Graduação, Cátedra das Cidades, Núcleo da Terceira Idade, Editora Metodista e os diversos Cursos da Faculdade de Comunicação. A Faculdade de Comunicação disponibiliza o espaço, funcionários e toda a estrutura necessária para o andamento dos projetos. A Agicom (Agência Integrada de Comunicação) participa das campanhas e ações de divulgação criando banners, folders e impressos.
Outras parcerias INTERCOM SOCICOM IPEA CATEDRA UNESCO/Memorial da América Latina PORTCOM FELAFACS ALAIC CIESPAL
VENHA VISITAR A CÁTEDRA Edifício Capa Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00. Fone: 4366-5819 / 4366-5820 www.metodista.br/unesco
Davi Mourão Galli, Mariana Thomaz, Fabiana Barbosa de Oliveira, Emanuelle Rodrigues de Araujo, Taiane Penha Galvão
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Ano II - Número 28 - Abril de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas
Projeto Rondon Uma Iniciativa Cidadã O Projeto
Tempo de atuação
É uma iniciativa do Ministério da Defesa, em parceria com outros ministérios, inclusive o da Educação, e com instituições de ensino superior de todo o Brasil. O projeto visa orientar comunidades carentes situadas em cidades isoladas a utilizarem de forma mais proveitosa os recursos que já possuem, proporcionando melhoria na qualidade de vida.
Iniciou-se em 11 de julho de 1967, durante o período militar, por meio do Exército Brasileiro, e foi interrompido em 1989, por não ser mais prioridade para o governo federal. Suas atividades retornaram apenas em 2005, como uma decisão do então presidente Luis Inácio Lula da Silva a pedido da União Nacional dos Estudantes.
Período O período da ação do Projeto Rondon dura em torno de duas semanas, com ambientação dos participantes, realizações das atividades elaboradas pelos alunos com os cidadãos do município determinado e o encerramento. A quantidade de cidades varia de acordo com a operação e o estado selecionado, e cada uma delas receberá duas equipes, de faculdades diferentes, para a realização do projeto, sendo uma responsável pelo projeto do eixo A e a outra pelo eixo B, porém trabalhando em conjunto.
Metodista SEMPRE Metodista
Como funciona?
google.com
Quem foi Marechal Rondon
Marechal Rondon
Cândido Mariano da Silva, mais conhecido como Marechal Rondon, nasceu no Mato Grosso em 05 de maio de 1865 e faleceu em 19 de janeiro de 1958 no Rio de Janeiro. Ele criou o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) em 1910 e foi um dos pioneiros a implantar linhas telegráficas no interior do Brasil. Foi um defensor assíduo dos índios e suas culturas. Recebeu título honorifico de Marechal do Exército e ficou conhecido como Marechal da Paz. O nome da cidade de Rondônia é em homenagem a este grande homem. No dia 05 de maio, data de seu aniversário, é comemorado o Dia Nacional das Comunicações. Em 11 de julho de 1967, um grupo de universitários partiu para Rondônia e o nome desta expedição foi chamada de “Projeto Rondon”. E a sugestão foi aceita!
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As instituições de ensino interessadas em participar devem se inscrever pelo site oficial do Projeto Rondon (http://projetorondon.pagina-oficial.com), apresentando propostas de projetos para desenvolver em cada uma das cidades dos estados participantes e colocando a sua preferência por cidades em ordem crescente. Há o conjunto/eixo A (área da cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde) e o B (áreas da comunicação, meio ambiente, trabalho e tecnologia e produção), e a universidade possui a opção de participar dos dois conjuntos. Se o(s) projeto(s) for(em) aprovados, a mesma deverá convocar os estudantes e docentes que já manifestaram interesse de participação voluntária por meio de uma pré-inscrição. Cada eixo será composto por 10 rondonistas (termo utilizado aos participantes), sendo oito alunos e dois docentes. Um dos docentes será o coordenador responsável, que será incumbido de realizar uma viagem para reconhecimento de área e principais contatos na região, além de transmitir as informações adquiridas aos alunos e responder direta e indiretamente pelos atos dos mesmos. Quem decide as cidades dos estados participantes a serem visitadas é o Ministério da Defesa, e as ações do Projeto Rondon acontecem sempre em época de recesso escolar, janeiro e julho de cada ano. O Projeto Rondon significa aprender além da sala de aula!
Desafios Essas cidades estão em situações precárias, principalmente de higiene básica e organização. A água é impotável, no entanto a cidade inteira bebe. Em alguns locais o mesmo espaço é utilizado para urinar, defecar e se banhar. Por conta disso, os alunos são orientados a se vacinarem antes e depois da viagem, a tomarem água apenas com um comprimido fornecido pelo Exército e devem seguir outros cuidados que serão informados no decorrer da operação.
Quem pode participar? Cada universidade decide os critérios para selecionar os voluntários, porém segue normas do Ministério da Defesa. Os alunos interessados em participar do projeto pela Universidade Metodista de São Paulo, por exemplo, devem estar pelo menos na segunda metade do curso matriculado. Conforme a Profª Drª Lana Santos, docente da área de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo “aceitar alunos antes desse período de curso se torna inviável, pois os alunos ainda estão despreparados, academicamente, para este tipo de atividade”. Ela participou do último projeto realizado em janeiro deste ano, a operação “Babaçu”, na cidade de Buritirana, no estado do Maranhão.
Responsabilidades As equipes são sempre acompanhadas por um militar denominado de “Anjo”, que verifica cada passo, cada oficina e auxilia as equipes no que for necessário e possível. Para tanto, os participantes devem seguir uma conduta exemplar juntamente com o “Guia dos Rondonistas”, não podendo ingerir bebidas alcoólicas, não utilizar nenhum tipo de drogas ou cometer algum tipo de “deslize” que possa vir a prejudicar a universidade numa próxima operação.
Rotina diária
escolas), e trabalham com os projetos de sua área específica, desenvolvidos em oficinas montadas em lugares estratégicos, para a reeducação dessa população com boa parte dos recursos que já dispõem. Ao final do dia elaboram relatórios das suas atividades.
Nas últimas operações... Conforme a professora doutora Lana Santos, na “Operação Babaçu” realizada em janeiro de 2012 na cidade de Buritirana (Maranhão), as equipes foram muito bem acolhidas no local e não havia pessoas de “cara feia”. “É uma experiência única e maravilhosa! Acho que todos deveriam participar. Aprendi a valorizar coisas simples como conversar na calçada.” E será que seus hábitos mudaram depois da viagem? “Mudaram sim. Até porque lá aprendemos a não ser tão dependentes da tecnologia como computador e celular. Hoje penso de forma diferente em relação a certas coisas.”, acrescenta a profª Lana. O professor Victor Bigoli, docente da área da saúde, que já participou de diversas operações e é membro do comitê do Projeto Rondon, afirma que retornou em alguns locais e as pessoas continuavam seguindo as orientações e sugestões da equipe do Projeto Rondon. Ele ressalta: “Você começa a ver outro lado da vida, percebe que você tem tudo se comparado a essas pessoas. Então você vai de um jeito e volta de outro. Muda tudo!”. Fica a dica!
Os alunos partipantes ficam instalados em locais disponibilizados pelo município (normalmente em Arquivo Pessoal
Alunos participantes do Projeto Rondon, Alunos participantes Ação Babaçu. do Projeto Rondon, Professor Babaçu. Douglas operação Siqueira (Penúltimo Professor Douglas a direita,(Penúltimo acima) Siqueira à edireita, professora Lana em cima) (última a direita, e professora Lana embaixo). Santos (última à direita, embaixo).
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EIXO A Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Rondonista Silvana, estudante de odontologia, aprofundando no ensino da escovação.
Rondonistas ensinam como fazer uma escovação adequada.
Os objetivos de cada área do Projeto Rondon são: Saúde
Educação
• Capacitar agentes de saúde em saúde da família, saúde bucal, saúde ambiental, doenças endêmicas, acolhimento e humanização do atendimento em saúde. • Capacitar multiplicadores em saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, na prevenção, na prevenção da prostituição infantil, na prevenção do uso do álcool e drogas e na prevenção da violência contra mulheres, crianças e adolescentes. • Capacitar agentes multiplicadores em ações ao incentivo de esporte e lazer. • Capacitar agentes multiplicadores em nutrição, com incentivo no uso de alimentos regionais.
• Capacitar educadores do ensino fundamental e médio sobre técnicas de ensino e aprendizagem, motivação, relacionamento interpessoal, distúrbios de aprendizagem, educação inclusiva e no atendimento a portadores de necessidades educativas especiais.
Cultura • �������������������������������������������� Capacitar agentes multiplicadores para o desenvolvimento de atividades que valorizem a cultura local e promovam o intercâmbio de informações.
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Direitos Humanos e Justiça • Capacitar gestores municipais, conselheiros e lideranças comunitárias em gestão de políticas públicas, particularmente na área de desenvolvimento social, como acesso a renda, enfrentamento das situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. • Instalar, dinamizar ou atualizar os conselhos municipais, como os de educação, de saúde, tutelar, de assistência social, da criança, do meio ambiente, dentre outros.
cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde
Universidade Metodista no Projeto Rondon • Na área da cultura foi desenvolvida uma feira artesanal, no qual os habitantes da cidade pudessem divulgar e valorizar seus trabalhos. • Na área de direitos humanos e justiça, o meio de orientação que os universitários encontraram para colaborarem com os cidadãos foram palestras e apresentações com temas relacionados à área e a realização de um telejornal para alertar a todos da região sobre os problemas enfrentados. • Na área de educação, os professores da região foram orientados, de um modo prático, a dinamizar as formas de ensino aos seus alunos com a finalidade de atrair a atenção das crianças para o conteúdo exposto. Com os mesmos educadores também foi abordado o tema de igualdade para os jovens com necessidades especiais. • Na área de saúde, além de palestras foram ministrados atendimentos psicológicos, médicos e odontológicos, tratamentos rápidos, exames simples, implantação de itens que possam ajudar a comunidade a prevenir possíveis doenças e manter a higiene. Na operação Tuiuiú, realizada na cidade de Porto Esperidião, no Mato Grosso, os universitários do curso de Odontologia da Metodista construí-
ram “escovódromos” nas escolas e entregaram kits odontológicos para a comunidade. O objetivo é fazer os alunos trabalharem com situações reais e conseguirem de alguma forma modificar a vida dessas pessoas beneficamente. O eixo A, dá ênfase principalmente à área da educação e saúde e objetiva fazer essa ligação simples de informação e ação. Portanto, com as informações necessárias e dispondo de infraestrutura para executar o lado prático destas, as comunidades e suas populações poderão possivelmente prolongar a sua estimativa de vida, reduzindo riscos de doenças que são facilmente proliferadas; diminuindo preconceitos e dificuldades com portadores de necessidades especiais; melhorando o desenvolvimento dentro da sala de aula de forma que os alunos possam interagir e se interessar mais com os conteúdos ministrados; além de proporcionar a valorização das próprias comunidades em relação aos trabalhos manuais e culturais daqueles locais. Arquivo Pessoal
Operação Tuiuiú Estado: Mato Grosso Cidade: Porto Esperidião Período: Julho de 2011 Professores Participantes: Victor Bigoli e Domingos Belasco Júnior
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Professor Domingos Belasco (acima, à esquerda), alunos participantes do Projeto Rondon, operação Tuiuiú, e professor Victor Bigoli (acima, à direita).
EIXO B Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Rondonista auxilia em montagem do Jornal Mural da região.
Murais desenvolvidos com jovens de Buritirana (MA).
Os objetivos do eixo B são: Trabalho
Comunicação
• Capacitar produtores locais, com especial atenção a pequenos agricultores e pecuaristas. • Incentivar o cooperativismo, associativismo e empreendedorismo para a geração de renda e o desenvolvimento econômico sustentável. • Promover ações que desenvolvam o potencial turístico local, incluindo a capacitação de mão de obra ligada ao comércio de bens e serviços. • Capacitar servidores municipais em gestão pública e de projetos.
• Capacitar agentes multiplicadores e servidores municipais na produção e difusão de material informativo para a população usando os meios de comunicação, em particular as rádios comunitárias. • Divulgar as lideranças e servidores municipais os benefícios, serviços e programas oferecidos na esfera federal.
Tecnologia e Produção • Disseminar soluções auto-sustentáveis – tecnologias sociais – que melhorem a qualidade de vida das comunidades.
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Meio Ambiente • Capacitar, mobilizar e realizar campanhas na área de saneamento ambiental, particularmente no que se refere a resíduo sólido, esgotamento sanitário e água.
Comunicação, meio ambiente, trabalho, tecnologia e produção
Etapas solicitadas no Projeto Rondon • Uma atividade pertencente à área de comunicação e que foi desenvolvida pelos alunos da Universidade Metodista foi a rádio comunitária na cidade de Buritirana (Maranhão), com a ajuda de possíveis patrocinadores para ajudarem a mantê-la. Nesta mesma operação criaram também uma “oficina do olhar”, mostrando imagens do “Mangabão” e pedindo a visão da comunidade em relação às imagens e posterior discussão sobre as mesmas. Também foi realizado um concurso de redação de modo que a comunidade trocasse histórias de vida, um minicurso de inclusão digital e criação de vários jornais murais. • Na área de meio ambiente foram realizadas palestras e dinâmicas para conscientização da população em relação ao lixo e manutenção do mesmo. Palestras sobre cuidados e manutenção de hortas e tratamentos de águas cinzas e negras, tudo isso na operação Babaçu. • Na área de trabalho foram ministradas palestras e dinâmicas que envolveram os temas de empreendedorismo, corporativismo, associativismo e MEI (micro empreendedor individual). • Já na área de tecnologia e produção foi construído um “banheiro seco”, já que as comunidades
da cidade de Buritirana não dispõem de tratamento de água e esgoto. Foi construído um primeiro para que continuem construindo outros na região. São ações voltadas para a evolução daquela região em áreas que ajudam a população a ter uma renda, manter essa renda, encontrar alternativas para se manter, deixar a cidade mais limpa e mais do que isso, saber o porquê isso é necessário. Pois não basta apenas ditar regras, dizer o que é certo e errado, mas a população tem que se conscientizar dos benefícios de cada orientação dada, senão o objetivo não é alcançado. Por isso, um eixo depende do outro para que a cidade visitada tenha um desenvolvimento considerável e consiga se manter mesmo com os poucos recursos que possuem. O Projeto Rondon alcança bons resultados quando se unem todos esses itens trabalhados e opções em benefícios presentes e futuros para essas localidades, além, é claro, de beneficiar os próprios voluntários participantes com a aprendizagem que só a experiência pode proporcionar. Arquivo Pessoal
Operação Babaçú Estado: Maranhão Cidade: Buritirana Período: Janeiro de 2012 Professores Participantes: Lana Santos e Douglas Siqueira
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Rondonistas ajudam a desenvolver rádio comunitária na cidade de Buritirana (MA).
Participe! Faça parte dessa história você também! O Projeto Rondon é uma causa muito nobre que voltou com tudo! A Universidade Metodista de São Paulo se inscreve para participar de todas as operações existentes do projeto, pois sua missão, visão e valores são voltados principalmente para a construção da cidadania, o que é claramente desenvolvido nesta ação. Porém, para continuar com este projeto de pesquisa e extensão precisa que você faça parte desta causa. É tudo muito bem planejado e organizado. São realizadas entrevistas, dinâmicas, reuniões, treinamentos e viagem antecipada para análise do local e para que as pessoas selecionadas para a viagem estejam preparadas para agir como “profissionais” e seres humanos. E o que é mais importante, além de ganhar conhecimento e experiência prática fora da sala de aula você contribuirá para uma melhor reestruturação de comunidades carentes. Ser voluntário é ir além! É ensinar e aprender. É pensar na população como um todo e assim pensar no seu próprio bem estar. É experimentar viver além das suas expectativas e conhecer um outro lado da vida real, podendo assim descobrir o outro lado do seu próprio ser. Ser voluntário é ganhar, jamais perder. É compartilhar e ganhar sorrisos, carinho, gratidão e certeza de que você fez a escolha certa.
Próxima Operação As próximas viagens do Projeto Rondon serão para cidades dos estados de Tocantins e Pará. São as chamadas operações “Capim Dourado” (Tocantins), realizada de 13 a 29 de julho e “Açaí” (Pará), realizada entre os dias 06 a 28 de julho. As universidades aprovadas selecionarão seus alunos e professores e os orientarão conforme determinações do Ministério da Defesa. A participação é voluntária, sendo que vacinação e saídas do estágio/trabalho são de responsabilidade de cada um, assim como roupas e objetos transportados (não excedendo o limite de 20kg). Os participantes não precisam arcar com gastos de passagens (ida e volta), hospedagem e alimentação.
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Critérios para se candidatar • Alunos que estejam cursando pelo menos o semestre correspondente a segunda metade do seu curso (conforme determinação do Ministério da Defesa) e se pré-cadastraram como voluntários no portal da instituição. • Independente do número de inscrições, são selecionados um total de 8 alunos e 2 docentes para compor a equipe. Ela é multidisciplinar, ou seja, composta de alunos de todos os eixos trabalhados, mesmo que uma das áreas tenha um número consideravelmente maior de inscritos do que as outras. • Os critérios para aprovação são utilizados conforme o Ministério da Defesa e a própria universidade. • Após a confirmação da aprovação se seguirá de reuniões e treinamentos para preparação do aluno conforme edital. E lembre-se, se não conseguiu desta vez poderá tentar participar das próximas operações!
Críticas, dúvidas e sugestões poderão ser depositadas na caixinha ou encaminhadas via e-mail (projetorondon@metodista.br). Mais informações podem ser encontradas em: http://projetorondon.pagina-oficial.com
Expediente
PARTICIPE DESSA CAUSA!
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Anderson Gomes, Danilo Santos, Maisa Alves, Mallory Souza, Marcelo Alves, Michele Boin, Romário Nunes, Tais Ximena e Zaira Santos
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Ano II - Número 29 - Abril de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
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Fotos: Arquivo Pessoal
Escola de Esportes
Alunos da Escola de Esportes e professor Rodrigo Resende em treino de handebol
A Universidade e A Escola de Esportes A Universidade Metodista de São Paulo é uma instituição sem fins lucrativos que tem como cultura e objetivo participar efetivamente na formação de pessoas e na melhoria da qualidade de vida, baseada em conhecimento e valores éticos, para isso além de cursos de formação acadêmica possui projetos de relevância social, com práticas flexíveis, criativas e inovadoras.
A partir desses valores, em 1993, foi implementada a Coordenação de esportes, que tem como objetivo principal, promover e estimular a prática esportiva no campus da Universidade e na comunidade. São projetos da Coordenação de Esportes: Programa Social Escola de Esportes, Curso de Mergulho, Projeto Vida, Programa Bem-Estar, Convênio Mercedes e equipes adultas e juniores de handebol Metodista.
Metodista SEMPRE Metodista
O nascimento da Escola de Esportes Uma ideia de Alberto Rigolo, que na época era estudante de educação física, junto com o professor Marcio de Moraes, que era vice-diretor administrativo da seleção masculina de handebol, e hoje é reitor da UMESP. “No final de 1992, após ver os Jogos Olímpicos de Barcelona, tivemos a ideia de implantar o handebol como projeto social. O trabalho começou no início de 1993”, diz o coordenador de esportes da Metodista, Alberto Rigolo. 1997- Patrocínio Petrobrás
No início, o projeto atendia apenas 40 crianças. Foram diversas as dificuldades vividas nos primeiros tempos, porém, logo veio o apoio da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo, que é grande parceira até hoje, os objetivos traçados pelos professores e a instituição foram alcançados. O crescimento veio rápido, com o auge de 2.100 crianças atendidas em apenas 1 ano. Em 2006, Rogério Toto, que é coordenador do curso de Educação Física e dá aulas na UMESP, assumiu a coordenação do Projeto, onde firmou parcerias importantes e conseguiu patrocínios fortes como o da Petrobras. A partir
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2001- Maior número de crianças atendidas: 2100 alunos
desta parceria a Escola de Esportes ganhou o Prêmio Top Social que a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) instituiu, no ano de 1999. “Com o intuito de estimular ações e gerar referência, a premiação dá visibilidade e divulga organizações que promovam o bem-estar social.Com o apoio da Metodista, a Secretaria de 1993- Nascimento da Esportes de São Bernardo do Escola de Esportes Campo e a Recap (Refinaria Capuava da Petrobras), a Escola de Esportes ganhou o referido prêmio em 2000, valorizando não apenas o seu incentivo 2000- Conquista do prêmio ao esporte, como também as Top Social DVB noções de cidadania e reforço escolar que são oferecidas a diversas crianças”, explica Rogério Toto.
2004- Patrocínio Unimed
2006- Rogério Toto assume a coordenação
2011- Finaliza o ano com 804 alunos
2012- Entrega do ginásio reformado da Universidade Metodista de São Paulo
Desde a fundação da Escola, foram em média 60 títulos conquistados, uma média de quase três troféus por ano. Na primeira competição, os Jogos Regionais de 1993, a Metodista/São Bernardo venceu Santos por 23 a 22 na final, sagrando-se pela primeira vez campeã. Para Rigolo, a receita do sucesso é a seriedade: “Quando as expectativas são grandes, pode haver a decepção. Mas crescemos pouco a pouco”.
O que a Escola de Esportes faz? Fotos: Arquivo Pessoal
O Programa Social Escola de Esportes tem como eixos principais: o esporte, a cidadania e a formação educacional. Oferece aprendizado em duas modalidades esportivas, o basquete e o handebol, atendendo crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, 11 meses e 29 dias. Alunas da Escola
O foco do projeto é proporcionar às crianças o convívio com o esporte, melhorando a saúde física e mental para assim obter melhor qualidade de vida, e agregar valores como desenvolver o espírito de equipe, a autoestima e a cidadania além de descobrir novos talentos nesses esportes.
Time feminino de Handebol
Atualmente, o projeto atende aproximadamente 800 alunos, e conta com o apoio da prefeitura da cidade. Existem 14 unidades em São Bernardo do Campo, e uma em São Paulo localizada no bairro do Jabaquara. Ex-prefeito de SBC e gerência da Escola
Além de colocar em prática o objetivo que é a educação, formação social e proporcionar lazer às crianças, existe a inserção da família na Escola de Esportes, para que o todo seja melhorado.
Alunos da Escola de Esportes em treino
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Compromisso social, compromisso com o esporte Apesar de ser um projeto social, a Escola de Esportes não atende apenas crianças carentes, e sim qualquer criança que se interesse por esporte, não é necessário que essa criança já tenha uma grande qualidade técnica. Se tiverem vontade e houver vagas disponíveis elas são aceitas e podem ficar até completar 18 anos. A partir daí se o aluno não tiver técnica suficiente para ingressar no time profissional e ainda sim, quiser permanecer no projeto eles podem continuar como ajudantes técnicos ou realizando alguma função de apoio para os novos atletas. Os alunos contam com acompanhamento psicológico, fisioterapêutico e nutricional. Todos têm acesso
à psicóloga, conversam em equipe e se tiverem um problema pessoal também podem expor sua dificuldade individualmente com um profissional. Caso haja contusões e lesões há fisioterapeutas que realizam todo o tratamento para que o problema seja resolvido da melhor forma possível, contam também com auxilio de nutricionistas que fornecem dicas para obter melhor desempenho físico. Esses benefícios são oferecidos pela mantenedora, a Universidade Metodista de São Paulo e por investimentos do patrocinador e da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo. Fotos: Arquivo Pessoal
Treino de handebol no Baetão
Ação Social promovida pela Escola
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Anny (aluna) e Pedro (professor)
Foto: Arquivo Pessoal
A Importância do patrocínio
Time masculino de Handebol Metodista/São Bernardo/Besni, na unidade Baetão
O patrocinador possui um papel fundamental em projetos como a Escola de Esportes, pois é ele quem dá o suporte necessário para que o projeto cresça cada vez mais. O patrocínio esportivo é um investimento que empresas públicas ou privadas fazem com objetivo de atingir um público e mercado especifico, e assim recebem em troca uma série de vantagens como, melhoria da imagem, simpatia do público e aumento de vendas. No inicio da carreira de muitos atletas uma das fases mais difíceis é a busca por patrocinadores, e eles procuram esse tipo de apoio, pois precisam de alguém que aposte neles. Em 29 de dezembro de 2006 entrou em vigor a “Lei do Incentivo ao Esporte”, com intuito de beneficiar as atividades desportivas. Ao invés do pagamento de impostos, os contribuintes investem parte do valor em projetos desportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte, especificamente até 1% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. O projeto hoje conta também com o patrocínio das Lojas Besni. A empresa buscava estar de forma evi-
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dente na sociedade e encontrou no projeto um meio sólido de colocar em prática esta ideia e assim une o útil ao agradável e ajuda a ampliar a Escola de Esportes. “A Besni e a Metodista são empresas com valores muito parecidos, somos empresas cidadãs. O projeto da Escola de Esportes é muito consistente e tem resultados maravilhosos”, diz o sócio da ADAG, agência de propaganda das Lojas Besni, Celso Piratininga. A Escola de Esportes também conta com apoio da ASICS, empresa de artigos esportivos que é parceira na categoria adulto. As empresas podem patrocinar financeiramente ou com fornecimento de materiais e/ou serviços, de forma que diminuam o custo operacional. A Escola prioriza a qualidade de suas atividades, portanto a disponibilidade de vagas está intimamente ligada ao incentivo e ao patrocínio que recebem, sendo muito importante a existência de parcerias para a sua continuidade.
O reconhecimento Fotos: Arquivo Pessoal
O handebol da Metodista/São Bernardo/Besni é reconhecido por sua alta qualidade. O time masculino adulto já foi três vezes para campeonatos mundiais e a equipe feminina é atual pentacampeã da Liga Nacional. O fato destas equipes serem muito fortes ajuda a disseminar a Escola de Esportes e o alto renWesley (ponta direita) e alunas da Escola dimento dos atletas. A superioridade do maior clube da região e um dos principais do país, aparece nos Jogos Regionais. Nas 18 vezes que disputou o torneio, venceu 15 delas. Apenas em 1997, 2002 e 2003 a Metodista/São Bernardo não ficou com o título dos Jogos Felipe Pinta, Diogenes Jr. e Guilherme Valadão Regionais. As conquistas de maior expressão foram os Campeonatos Sul-Americano de 1996, 98, 99, 2000 e 2011, além do Pan-Americano de 2008, as oito taças da Liga Nacional, outras oito dos Jogos Abertos do Interior e a participação no Mundial de CluPaulistão masculino, eneacampeão Estadual bes de Handebol. O maior clássico do handebol brasileiro na atualidade é entre Metodista/São Bernardo e Pinheiros, equipe da capital. Nas últimas 15 edições da Liga Nacional, as duas equipes faturaram o título em 12 oportunidades (Metodista oito vezes e Pinheiros quatro). As outras Guilherme Valadão e Alberto Rigolo
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três foram vencidas por São Caetano e Londrina (duas vezes). O foco da Escola de Esportes é levar às crianças tudo que o esporte proporciona: melhorias físicas e mentais e valores como a disciplina e a convivência em grupo. O programa formou alguns desses grandes atletas, que hoje são contratados do time profissional Metodista/São Bernardo/Besni. Alguns também são da seleção brasileira. Ser da escola de esportes e participar do time profissional é algo totalmente interligado, porém poucos têm entendimento de como isso funciona. Algumas pessoas nem sabem que um dos melhores times do país tem sua formação tanto técnica quanto de jogadores composta por meninos e meninas que tiveram sua base na Escola de Esportes, e por outro lado, algumas crianças e suas famílias acham que tudo não passa de um projeto social e não têm noção da dimensão e peso do time profissional. A linha tênue que divide a Escola de Esportes e o grupo profissional é a técnica dos atletas. Se ele for diferenciado e, tiver competência, grandes são as chances de entrar no time profissional Metodista/ São Bernardo/Besni.
Foto:Juliana/Débora
Da escola de esportes ao time profissional
Roney (goleiro) e Valadão (meia esquerda) em dia de treino na unidade Baetão
Roney Bengivenga Franzini, 19 anos, estudante do curso de relações públicas da Universidade Metodista, é do time profissional e foi da seleção brasileira nos anos de 2006, 2008, 2009, 2010 e 2011. Ele jogava por sua escola, São Carlos, e já se destacava por sua técnica, e durante um dos jogos foi convidado por um olheiro da Escola de Esportes. Ao ser questionado de qual a importância da Escola de Esportes na sua vida ele destaca os benefícios comportamentais, diz que aprendeu valores importantíssimos como respeito e tolerância com o próximo, convivência em grupo, superação de seus limites e controle de suas emoções. Roney afirma que “a Escola de Esportes funciona como uma base tanto técnica quanto cidadã. Na minha época, o técnico exigia os boletins escolares e quem não tivesse notas azuis não poderia treinar, o que comprova o objetivo do projeto, uma formação educacional de qualidade aliada ao esporte”.
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Guilherme Valadão Gama, 21 anos, jogou pela seleção brasileira desde 2005 e também teve sua formação dentro do projeto. Era do Colégio Metodista e nas aulas de educação física foi percebido com diferencial por seu professor e encaminhado para o projeto. Guilherme destaca a estrutura que a Escola proporcionou com ajuda de custo, valores morais e sempre enfatizando que para ser bom no esporte você tem que ser bom também em seus valores éticos. Ele diz que sua formação técnica e educacional foi totalmente proporcionada pela Escola de Esportes e pela Metodista. Diz que alguns dos atletas do time estão juntos há mais ou menos 8 anos, pois convivem juntos desde o projeto e hoje estão no time profissional, isso é algo diferenciado, além de um time são uma família!
Como participar da Escola de Esportes? A Escola de Esportes é aberta a meninos e meninas de 8 a 18 anos. Para participar da Escola de esportes não é preciso ter técnica e conhecimento no esporte, havendo vagas disponíveis qualquer criança poderá participar. Você também pode ser um voluntário, entre em contato com a coordenação de esportes através do telefone 4366-5539. Abaixo endereços e telefones de todas as unidades, entre em contato com a mais próxima a você! Ginásio
Telefone
Centro de Convivência
Av. Oswaldo Fregonezzi, 101 - Alves Dias
4109-7469
Areião - Ginásio de Esportes do Centro de Convivência Dom Jorge Marcos de Oliveira Baetão – Ginásio Esportivo Vitório Zanon
Estrada da Pedra Branca, 745 - Montanhão
4339-9207
Rua Armando Ítalo Setti, s/ nº - Baeta Neves
4332-9816
Deputado Odemir Furlan - “Baetinha”
Rua Bauru, 20 - Baeta Neves
4125-0601
Ginásio de Esporte do Centro de Convivência Marcelo Roberto Dias
Rua Augusto Venturini, 206 – Batistini
4357-3767
Centro Assistencial Cruz de Malta
Rua Orlando Murgel, 161
5581-0944
Associação Desportiva Classista Mercedes-Benz
Rua Brejaúva, 337 Vila São José / Diadema
4072-7200
Ginásio de Esportes do Centro de Convivência Mariana Benvinda da Costa
Rua Aureliano de Souza, 6 – Ferrazópolis
4127-0771
AMAS - Associação Metodista de Ação Social
Rua Oásis, 275 – Jardim Oriental/Jabaquara
5011-9347
Centro Esportivo Municipal
Rua Lazara de Oliveira Leite, 200 - Jerusalem
4355-9700
Ginásio Poliesportivo Eder Simões Barbosa Centro Recreativo Esportivo e Cultural Ginásio Poliesportivo João Soares “Brasa” do Riacho Grande
Estrada Poney Club, 128 - Orquideas
4336-2665
Rua Francisco Alves, 460 - Paulicéia
4178-9455
Rua Marcílio Conrado, 500 – Riacho Grande Rua Planalto, 230 Rudge Ramos
4397-5009
4366-5539
Centro Esportivo Municipal
Rua Alfredo Bernando Leite, 1287 - Taboão
4361-7622
Ginásio Poliesportivo José Vicente Lopes – “Tozinho”
Rua Ministro Nelson Hungria, 450 – Jardim do Lago
4357-6426
Universidade Metodista de São Paulo
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Endereço
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Destaques A unidade de Rudge Ramos, que é dentro da Universidade Metodista de São Paulo, foi a primeira a ganhar o nome do projeto e a unidade Baetão é que atende o maior número de alunos, são 154. É lá onde os atletas mais experientes treinam, pois a unidade possui uma quadra oficial. A Escola atende a um grande número de alunos Reinauguração do Ginásio e chegou à marca de 804 em 2011. Para efetivar sua participação na Escola de Esportes como aluno, professor ou voluntário, O Ginásio da Universidade Metobasta procurar ou entrar em contato dista de São Paulo passou por uma com a Coordenação de Esportes da reforma no piso, e para marcar a volta Metodista.
Arquivo Pessoal
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Arquivo Pessoal
ao início das atividades, a Escola de Esportes promoverá um evento para a reinauguração desta quadra no dia 11 de abril, às 17h, com um jogo de basquetebol contra a equipe de São Caetano do Sul. Este jogo é válido pelo Campeonato Paulista.
Expediente
Time feminino de handebol Metodista
Roney e Guilherme juntos no cadete 2007
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Bruna Flores, Débora Neves, Eduarda Czelusniak, Jennifer Fernandes, Jéssica Oliveira, Juliana Ljubisavljevic, Karoline Böving, Marcela Lopes, Victor Kikuchi.
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Ano II - Número 30 - Abril de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas Conheça o HOVET O Hospital Escola Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo, que antes era improvisado em um espaço no campus Rudge Ramos, fundou sua sede em maio de 2000. Atualmente localizado no campus Planalto, sua estrutura é moderna e avançada, possibilitando a realização de diversos tipos de atendimentos, tanto de animais pequenos quanto de grande porte e silvestres. O Hospital Veterinário, também conhecido como HOVET, conta com salas de anatomia, patologia, microscopia, laboratório clínico, sala de raios-X, de teleconferência para transmissão de cirurgia em tempo real, centro cirúrgico, sala preparatória para cirurgia, atendimento clínico e alas para animais de grande porte com baias. Nele são realizados atendimentos especializados em várias áreas, como dermatologia, oncologia de mama e ortopedia. Foto: Google
O HOVET tem como missão “servir de campo para o ensino, pesquisa e a extensão sem excluir seus valores de ética e compromisso com a satisfação de seu cliente”, e procura proporcionar aulas práticas para os alunos, que durante os anos de curso fazem estágio no hospital, com o objetivo de oferecer vivência em diferentes tipos de situação do cotidiano da profissão que possam vir a ser enfrentadas no futuro. Seu público normalmente é procedente da comunidade do ABCD e da cidade de São Paulo. E seu relacionamento com a sociedade pode ser visto como de parceria, pois os alunos têm casos reais para estudarem e desenvolverem seus conhecimentos; o hospital tem clientes e os animais um atendimento de primeira linha. O atendimento realizado não é gratuito, e como disse o Prof. Dr. Nilton Zanco, coordenador do curso e do HOVET: “o preço de tabela hoje em dia chega a ser praticamente equilibrado com os preços de outras clinicas veterinárias, porém ele possui recursos que muitos desses centros não possuem”.
Metodista SEMPRE Metodista
Fotos: Revista Projeto Design, ed. 250
Uma Arquitetura Animal
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O Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo foi especificamente planejado para ser um complexo que reunisse hospital e escola. O projeto inclui dois blocos autônomos, que incluem o Hospital Veterinário (estrutura de dois pavimentos) e o pavilhão acadêmico (com quatro pisos). O que exigiu pouco mais de um semestre, do desenvolvimento até a obra completa, teve resultado excelente. O HOVET possui laboratórios com iluminação e ventilação em condições perfeitas para o desenvolvimento das aulas práticas. Os pisos e as paredes são laváveis, para facilitar a limpeza. Os laboratórios têm capacidades de atendimento de 60 a 80 estudantes, e funcionam tanto de manhã como à tarde e a noite, para aulas práticas e para estudos. Os laboratórios contêm um grande acervo de equipamentos, dentre eles, peças anatômicas para aulas de sistema ósseo, articular, muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestivo, urinário, reprodutivo e tegumentar. Em dezembro de 2000, a revista “Projeto Design”, edição 250, publicou uma matéria sobre o Hospital Veterinário. A reportagem conta toda a trajetória do hospital-escola desde seu projeto moderno e jovial, com
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rinários, com pavilhões providos de grandes varandas e beirais. Uma vez que o espaço disponível era insuficiente, a adição de um segundo pavimento no projeto trouxe vantagens, diz a avaliação da empresa responsável pelo projeto, como por exemplo, a boa disposição dos laboratórios, ligados aos espaços de clínicas e cirurgias por monta-cargas. Também permitiu a separação entre espaços pedagógicos e de administração acadêmica. O que ajudou a preservar o hospital de usuários estranhos às atividades programadas ao longo do dia. O projeto conta com traços que dão uma perspectiva jovem ao edifício, explorando as ferramentas certas. Os arquitetos conseguiram dar graça e humor às instalações, como é o caso das janelas-escotilhas na parede lateral
Foto: Ana Paula Mendes
Foto: Thaís Carneiro
incrível volumetria, até seu destaque atual no ambiente em que está inserido. Localizado no bairro Planalto, em São Bernardo do Campo, o Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo, foi originalmente planejado para outro campus da Universidade. A modificação exigiu reformulações, mas a essência do programa e o partido arquitetônico inicial foram preservados. A Zimbres Arquitetos Associados, empresa responsável pelo planejamento e concretização da obra, elaborou o projeto de maneira a criar grandes corredores internos, facilitando a circulação de pessoal e a distribuição das diferentes instalações dos prédios e dos serviços. É um espaço bem desenhado o que caracteriza o hospitalescola. Para atrair os clientes, uma grande varanda foi projetada, que também foi dividida em várias baias, canis, pátios abertos e solários, entre outros espaços necessários para lidar com os animais. A construtora preferiu tratar o edifício com características eminentemente urbanas, o que foi contra a corrente predominante no ramo, que normalmente impõe estilo rural aos hospitais vete-
do hospital, que fazem analogia à arca de Noé, remetendo ao compromisso que o hospital tem com cada animal. Já na frente do HOVET, temos uma imagem que reproduz os desenhos rupestres de Jabbaren, no Saara, criando um estilo elegante que complementa a aparência do hospital.
Estrutura Humana O Hospital Veterinário é constituído por diversos profissionais, alguns atuam no apoio como, os da recepção, secretaria e almoxarifado (que funciona como uma farmácia que fornece medicamentos). No canil existem tratadores que limpam e cuidam de todos os animais ali existentes. Há também a parte de lavanderia e esterilização para todo cuidado
Foto: Denise Adams
Foto: Denise Adams
e higiene do hospital. Além disso, há médicos veterinários contratados pelo HOVET para atendimento diário do hospital, alunos que estão cursando Medicina Veterinária e atuam como estagiários, e cujas funções são dadas de acordo com seu ano de curso. No primeiro ano eles
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somente observam, e vão aumentando seu nível de interação com os animais a cada ano que passa. A divisão dos alunos ocorre anualmente para que todos saibam que tipo de atendimento podem ou não fazer, eles usam jalecos com o seu nome bordado em cores diferentes, decidido pela coordenação do curso no começo do ano. Como exemplo, o aluno que está no primeiro ano usará seu nome bordado em laranja. Esses alunos podem escolher entre se especializarem em animais de pequeno ou grande porte, tendo a possibilidade de participarem de grupos de estudo, tanto com pequenos animais quanto com os animais silvestres. Na supervisão desses alunos estão os professores do curso de Medicina Veterinária. Também trabalham lá três estagiários fornecidos pelo CIEE - Centro de Integração Empresa Escola. Os principais profissionais que trabalham no HOVET, estagiários ou não, têm a formação essencial em Medicina Veterinária.
Tratamentos O tratamento mais procurado no Hospital Veterinário da Universidade Metodista é o de oncologia (câncer) de mama em cadelas, pois os donos não castram suas mascotes antes do primeiro cio, o que, segundo estudos, reduziria o aparecimento da doença em aproximadamente 98% dos casos. O tratamento é cirúrgico e nele deve ser retirada a cadeia de mamas onde está o câncer e não apenas o próprio tumor e, por ter relação hormonal, é recomendada também a castração do animal. Se após o tratamento houver indícios de que o câncer já tenha se espalhado, só é possível oferecer qualidade de vida para o animal por meio de medicamentos para a diminuição da dor. Além da oncologia mamária, o Hospital é especializado em dermatologia veterinária, onde se dedicam ao estudo e tratamento das doenças da pele, unhas e ouvidos dos animais.
Outra especialização do Hovet é a ortopedia veterinária, onde tratam de doenças e deformidades relacionadas ao aparelho locomotor dos animais. Seja por causas genéticas ou ainda pelo ambiente onde vivem, essas enfermidades são mais encontradas em cães com mais de 25 quilos. Se o animal já apresenta algum problema ortopédico, o veterinário avalia o caso e determina qual a melhor terapia VOCÊ SABIA? para este, seja ciAcasalamento não rurgia, utilização interfere no aparede medicamentos, cimento do câncer de fisioterapia ou acumama, ou seja, é mito a ideia de que ‘A cadela que puntura. não cruzar vai ter câncer de mama’.
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Fonte: Google
Cachorro-vinagre
O Hovet atende qualquer tipo de animal. Já atendeu um chipanzé baleado e um cachorro-vinagre com fratura. No entanto, o proprietário pode ajudar no tratamento oferecendo uma dieta saudável para seu bichinho, além de evitar que ele caminhe sobre piso liso ou que suba e desça de escadas e móveis. O hospital possui ainda um laboratório próprio para realização de exames e um setor de diagnóstico por imagem que realiza mais de 400 exames mensais entre radiologias e ultrassonografias.
Projetos de Extensão Resgate e reabilitação dos gatos abandonados nas Ilhas do Cardoso e Bom Abrigo
Doctor Pet O Projeto Doctor Pet nada mais é do que uma terapia feita por animais, onde cachorros treinados, alimentados e cuidados pelos alunos de medicina veterinária fazem visitas a clínicas, asilos e hospitais com o intuito de levar algo diferente aqueles que estão internados, trazendo alegria e assim melhorando o bem estar desses pacientes. Esse trabalho é voltado ao público da região do Campus Planalto da Universidade Metodista e de Rudge Ramos, e as visitas acontecem quinzenalmente. Os cachorros adestrados a cada dia recebem mais truques e assim surpreendem não só os pacientes, mas todos aqueles que admiram o trabalho feito e se encantam com os animais do HOVET.
O abandono de animais é mais comum do que se pensa, principalmente por pessoas que compram por impulso, sem saber do real tempo que vão ter que dedicar aos animais domésticos. Nas ruas eles passam frio, fome, sofrem maus tratos e ficam doentes, podendo disseminar muitas doenças para os humanos. Em Cananéia, nas ilhas do Cardoso e Bom Abrigo, o grande índice de animais abandonados, principalmente gatos, chamou a atenção e por conta disso foi criado pelo Hospital Veterinário da Universidade Metodista, o Projeto de Resgate, Manejo Higiênico-Sanitário e Reabilitação, hoje coordenado pelo Prof. Dr. Celso Martins Pinto. O projeto busca resgatar esses gatos, que por conta do abandono se tornam mais agressivos, colocando em risco a vida do outros animais e por conta disso sendo até envenenados por alguns moradores da região, que se sentem incomodadas com a presença deles. O projeto tem como objetivo melhorar a vida desses gatos através da captura, reabilitação clínica (se necessário), ressocialização e depois finalmente deixá-los prontos para adoção.
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Adote um Amigo
Este projeto teve início em 2005, quando o Hospital Veterinário - HOVET se associou a ONG GAAMA de São Bernardo do Campo, para juntos combaterem o abandono de animais. O projeto, coordenado pelo Dr. Nilton Zanco, tem como foco a adoção de animais abandonados, mas também, fazer com que os futuros donos os tratem bem. Uma grande preocupação do projeto é a procriação e o seu diferencial é a garantia de que o animal doado estará em perfeitas condições. O projeto se preocupa em vacinar, castrar e vermifugar os filhotes, suas mães e também passar informações ao futuro dono do animal para que garanta o bem estar dele durante toda a sua vida. Os interessados em adotar um animal pelo projeto precisam ser maiores de 18 anos, apresentar RG, CPF e comprovante de residência, pagar uma taxa de contribuição e assinar um termo de responsabilidade, deixando bem claro seu real comprometimento com a causa. Para contato e informações: projetoadoteumamigo@gmail.com
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Nem só de animal vive um veterinário
Foto: www.cienciadoleite.com.br
Se você pen O médico veterisa que “só de animal nário dá assistência vive um veterinário”, clínica e cirúrgica a está muito enganaanimais domésticos do. O veterinário e silvestres. Cuida e tem como responsacontrola a reprodubilidade tratar e preção de rebanhos, gevenir qualquer tipo renciando sua saúde, de doença que atinalimentação e tamja a saúde animal e bém está capacitado também exerce outra para fazer planejafunção muito impor- Profissional da Laticionio Gioia e veterinário de Minas Gerais analisando a mento e execução de qualidade dos produtos tante para a sociedadefesa sanitária de: existem inúmeras indústrias na tudo que é de caráter higiêni- animal. que utilizam da origem animal a co para impedir que seres huma- Além de realizar pesquisas sua principal matéria prima, como nos se contaminem com doenças e exames, ele pode aplicar avaliaas indústrias da carne, os laticínios transmitidas por meio de animais. ções periciais em bichos para intee as granjas; e, nesse caso, é indis- Ele visa principalmente o bem da resses judiciais. pensável a atuação de um médico população humana em geral. Enveterinário para o controle dessa fim, o médico veterinário particimatéria. Dificilmente outro profis- pa efetivamente na manutenção sional estaria tão capacitado para da saúde pública. realizar com destreza o acompanhamento de um engenheiro de alimentos. O curso de medicina O médico veterinário numa veterinária, com duração de cinco anos, apresenta uma obrigatoriedade indústria administra a tecnologia de estágio no seu último ano de de produção, fiscaliza e inspeciograduação.
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“Bixos” do HOVET Sara Portasio Chesso, 19, nos concedeu uma entrevista relatando como seu interesse pelo curso de veterinária começou. No 1º semestre do curso, ela conta como é estudar lá e quais são as expectativas dos alunos em relação à faculdade.
Em qual área pretende se especializar? Depois da formação, me especializarei em animais de porte grande, especificamente em equinos. Gosto muito de cavalos, são animais fortes, espertos e sensíveis. Tenho uma paixão especial por eles.
Como surgiu a idéia de fazer medicina veterinária? Desde pequena, me lembro de ver os animais de modo diferente, não apenas como animais de estimação. Nunca tive outro curso como opção, sempre quis cuidar deles.
Em sua opinião, que imagem a Metodista e o Hospital Veterinário passam a seu público externo? Para o público é um hospital respeitado, com os devidos equipamentos, e uma excelente comodidade. Lá encontramos todos os tipos de casos. O hospital passa confiança para as pessoas, por isso é bem procurado.
Quais são as suas expectativas em relação ao curso? Enquanto estudo, pretendo participar de atividades voluntárias em canis ou gatis, para estar mais próxima deles e ter mais conhecimento sobre raças em geral. O que espera que a Universidade lhe proporcione? Espero que ela continue incentivando os alunos, mostrando todas as áreas possíveis para atuação da profissão, proporcionando portas abertas para o mercado de trabalho.
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Imagem: Google
Como você avalia o serviço prestado pelo hospital? Admiro muito os profissionais de lá, muitos deles são professores ou ex-alunos da própria faculdade. Por ser um “Hospital Escola”, o preço é menor, direcionado a toda a comunidade, tornando o serviço excelente.
A comunicação interna do hospital é bem feita? Sim, todos os médicos e profissionais estão atrelados. Assim como os alunos, pois todos fazem estágios semanalmente lá, mantendo o interesse e afinidade com a profissão e os médicos.
Antes de começar a estudar na Universidade, já tinha conhecimento do HOVET? Eu conheci o hospital quando minha escola me levou lá, uma vez que a faculdade abriu as portas para os estudantes. Na visita, conheci alunos, professores, o hospital, e salas de aula, tive até oportunidade de conversar com os profissionais.
Uma Parceria Boa pra Cachorro
Concluiu sua Pós-Graduação em Clínicas de Cães e Gatos, disposta a trabalhar nessa área, decidiu abrir uma clínica chamada “Vip Care” em frente à Universidade.
Expediente
A clínica possui convênio com o Hospital e atende exclusivamente animais de pequeno porte como passarinhos, gatos e cachorros. Com essa parceria, o Hospital recebe alguns animais enviados pela Vip Care para tratamento, e
faz os exames solicitados pela veterinária no laboratório do Hospital. Por outro lado, a clínica de Camila é quem fica encarregada de vacinas, banho e tosa, pet shop, medicamentos e atendimento veterinário.
Foto: Ana Paula Mendes
Camila Alves é ex-aluna da Universidade Metodista de São Paulo e se formou no curso de Medicina Veterinária, no ano de 2008. Durante sua graduação estagiou no Hospital Veterinário, aprendendo na prática tudo que precisaria para enfrentar o dia-a-dia da profissão. Logo após o término de seu curso foi voluntária do Hovet durante um ano.
Camila Alves, em sua clínica Vip Care
Ao abrir sua clínica veterinária, ela a imaginou como um complemento para os clientes do HOVET, mesmo que os dois estabelecimentos recebam diferentes animais.
A Vip Care faz atendimento apenas com hora marcada e oferece tratamentos como homeopatia, acupuntura e adestramento de animais domésticos.
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Ana Paula Mendes, Carla Farias, Larissa Campos, Mariana Gomes, Marina Mandolini, Michael de Souza, Stephanie Capelache, Thaís Carneiro
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Ano II - Número 31 - Abril de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas CÁTEDRA UNESCO DE COMUNICAÇÃO
Conheça a Cátedra Cátedra Unesco
Rua do Sacramento, 230 - Rudge Ramos, Edifício CAPA - Sala 323 Fone: (55 11) 4366-5819 Fax: (55 11) 4366-5817 Horário de Funcionamento: das 09:00 às 18:00 . E-mail: catedra.unesco@metodista.br
sempre vai entrar como uma variável. Então uma coisa levou a outra e, sendo assim, a Metodista seria quem teria mais sentido em abrigar essa instituição”, afirma Andrade. Há quinze anos a Cátedra UNESCO/Metodista de Comunicação desenvolve um trabalho perene de pesquisa focado na comunicação voltada para o desenvolvimento regional, e tem como missão viabilizar instâncias onde os pesquisadores possam se encontrar para debater assuntos, tomar conhecimento do que está sendo pesquisado e divulgar toda a sua produção.
Metodista SEMPRE Metodista
Fonte: Institucional
Em outubro de 1994 teve início o processo de instalação da Cátedra UNESCO de Comunicação dentro da Universidade Metodista de São Paulo, com o professor José Marques de Melo. Após dois anos de tramitação, o ponto decisivo para as autoridades da UNESCO em relação à opção da Metodista para abrigar a cátedra se deu em junho de 1995. Nessa data, foi realizado o Seminário Internacional sobre Comunicação e Identidades Culturais na América Latina em parceria com a Universidade, o que era uma oportunidade para reunir no campus da Metodista uma equipe de representantes da UNESCO, facilitando o diálogo sobre os rumos e as diretrizes da futura Cátedra de Comunicação. Em 1996, o processo foi concluído e, desde então, a Cátedra UNESCO/Metodista tem se firmado como um espaço para o aluno tanto de graduação como de pós-graduação ampliar e aperfeiçoar suas pesquisas. Segundo o professor Antonio de Andrade, pesquisador da Cátedra, o principal critério da UNESCO na escolha de uma instituição parceira é a tradição. “A Metodista vai fazer 40 anos, seu curso de comunicação é um dos mais antigos do Brasil. É um nome de reconhecimento internacional da área de comunicação e o personagem Marques de Melo
PensaCom
interatividade na pesquisa de comunicação Fonte: Google
Idealizado e coordenado pelo professor José Marques de Melo, o PensaCom é um projeto da Cátedra iniciado em 2011, cujo objetivo é desenvolver um levantamento da atualidade do pensamento comunicacional nos diversos Estados brasileiros. Conta com a participação de professores e pesquisadores voluntários da área de Comunicação de todo o Brasil e busca, também, recuperar e sistematizar a produção acadêmica brasileira em Comunicação Social. O projeto é formado pelo registro de verbetes tirados de publicações – livros, artigos, dissertações, trabalhos de TCC – que tratem de assuntos e personagens emblemáticos para a história da comunicação no país. Entre esses personagens, está o professor Cândido Teobaldo de Andrade, fundador do curso
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de Relações Públicas da USP e nome de grande importância para a área. Uma plataforma digital, que ainda será desenvolvida, pretende criar um ambiente interativo entre pesquisadores, professores e docentes, de forma a estimular a geração e troca de novos conhecimentos. Além disso, a plataforma online garantirá maior visibilidade e rapidez no compartilhamento dos conteúdos gerados. Atualmente estão sendo criados os grupos de pesquisadores ao redor do Brasil, sendo que em São Paulo, os trabalhos ficam concentrados na Cátedra UNESCO dentro da Universidade Metodista. Alunos podem participar do projeto como pesquisadores no tema, tendo direito a créditos de atividade complementar.
Celacom
comunicação para o desenvolvimento Alinhada ao objetivo de viabilizar instâncias para que pesquisadores possam debater e divulgar sua produção, a Cátedra promove uma série de eventos ao longo do ano. O Celacom (Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação) é realizado anualmente desde 1997, cada vez em uma cidade diferente e, em 2012, acontecerá na cidade de Bauru. Participam desse evento professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação. O tema central do evento que ocorre entre 8 e 10 de agosto, na Unesp, será “Pensamento Comunicacional Latino-Americano através da Literatura”, que é também o mesmo do Anuário 16. Após a realização do evento, a Cátedra publica os Anais do Celacom, com tudo o que foi apresentado, e a entidade promotora mantém os demais registros – gravações, fotos e documentação. O Celacom, assim como a Catédra, tem como foco o incentivo à pesquisa. Pesquisadores e professores da América Latina atuam como palestrantes e em apresentações, já os alunos de graduação e pós-graduação podem apresentar seus trabalhos de pesquisa, desde que tenham como tema a comunicação na América Latina. Para que o Celacom aconteça, é necessária uma série de parcerias. Qualquer universidade brasileira que tenha interesse em promover o evento pode sediá-lo, esse é o segundo ano consecutivo em que ele ocorre na Unesp. Em 2011 foi no campus da Unesp de Araraquara, e em 2012 no campus de Bauru.
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Fonte: Cátedra Unesco/ Metodista
Cartaz do último Celacom , na Unep de Araraquara
CELACOM 2012
XVI Colóquio Internacional da Escola Latino-Americana de Comunicação Endereço : Av. Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01 - Bauru (SP) 08-10 de agosto de 2012 - Das 09h00 às 21h00 Para mais informações e inscrições: www.faac.unesp.br/celacom
Publicações
trazem novidades da comunicação
Anuário:
Desde 1996 a Cátedra publica seu Anuário que consiste na compilação de todas as atividades realizadas no ano letivo. O anuário também conta com artigos gerados e apresentados nos diversos eventos realizados pela Cátedra e é organizado a partir de um foco específico, ou seja, todos os anuários são temáticos. O Anuário 15 foi lançado no primeiro trimestre deste ano, referente às atividades de 2011, e seu tema é a FolkComunicação.
FolkComunicação:
A FolkComunicação consiste em uma ampliação do sistema de comunicação convencional, conta com a participação e influência fundamental de líderes de opinião das comunidades (públicos) alvo. Confira no esquema abaixo o processo da FolkComunicação:
Neste processo o líder de opinião tem o papel de receber a mensagem e passá-la da forma mais adequada à audiência, lembrando que a mensagem pode acabar sofrendo influência do líder que a está retransmitindo. E quem são os grupos receptores da Folk Comunicação?
Grupos marginalizados Rurais: • Áreas Isoladas • (Semi) Analfabetos • Vocabulário extremamente regional •Oralidade predominante
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Grupos marginalizados Urbanos: Culturalmente marginalizados: Está inserido em um dos dois grupos maiores. Contestam a cultura/organização que vigora, adotam filosofias e políticas contrárias às praticadas;
• Subúrbios urbanos • Baixa renda, condições de vida precárias • Dificuldade na decodificação das mensagens: Pouca educação + Incompatibilidade de realidades
Produção No que diz respeito à produção de obras, a Cátedra organiza, principalmente o Profº Dr. José Marques de Melo, e publica os resultados das pesquisas como: “Televisão Brasileira 60 anos de ousadia, astúcia, reinvenção” e “Valquírias Midiáticas: saga de 7 amazonas, ícones da vanguarda brasileira no campo acadêmico da comunicação. Em uma iniciativa similar a essa, no começo deste ano foi lançada 2ª edição do “Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil” em 4 volumes. A obra trata de temas como: • Regularização da infraestrutura da Comunicação • Coberturas Jornalísticas • Participação do Brasil em congressos de comunicação • História da comunicação no Brasil
Foto: Google
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• Indústria criativa • Tendências profissionais para área Atualmente está em desenvolvimento, também pelo Prof.º Dr. Marques de Melo, o dicionário bio-bibliográfico do Prof.º Luiz Beltrão que contará com cerca de 50 verbetes extraídos de sua vasta obra principalmente nos campos da Teoria e Pesquisa da Folkcomunicação, Fundamentos teóricos da Comunicação de Massa e Teoria e pesquisa do Jornalismo. Segundo o Professor Marques de Melo, “é de importância fundamental para os atuais estudantes e pesquisadores da Comunicação o conhecimento mais amplo possível deste que foi pioneiro em tantas iniciativas e a quem devemos tanto por seu exemplo de dedicação, inovação e consolidação dos estudos da Comunicação no Brasil”. A publicação está prevista para o final de 2012.
Quem foi Luiz Beltrão: Pioneiro da pesquisa científica sobre os fenômenos comunicacionais nas universidades brasileiras foi fundador do Instituto de Ciências da Informação ICINFORM, primeiro centro acadêmico nacional de estudos midiáticos, e de Comunicações & Problemas, primeira revista de ciências da comunicação (Universidade Católica de Pernambuco, 1963). Tornou-se também o primeiro Doutor em Comunicação do Brasil (Universidade de Brasília UnB, 1967).
Eventos
contribuem para interdisciplinaridade
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Ilustração: Google
Pesquisas desenvolvidas sobre a Comunicação na América Latina são apresentadas em oito eventos promovidos pela Cátedra UNESCO/Metodista ao longo do ano, cada um com sua particularidade. Predominam pesquisas interdisciplinares, que fazem uma interface da Comunicação Social com as mais diversas especializações. “Este é o nosso foco: comunicação social. Para nós, o importante é pesquisar como ocorre a inserção da comunicação humana nas diversas variáveis relacionadas às demais áreas do conhecimento”, diz Antonio de Andrade, mestre em Comunicação Social e pesquisador da Cátedra UNESCO/Metodista. Pesquisadores, educadores, profissionais e estudantes são público cativo dos eventos, cujas atividades integram também outras áreas com projetos de comunicação. Esses atendem aos que estejam interessados na ampliação de conhecimento no campo comunicacional, presente em todas as vertentes da sociedade. O papel da Cátedra UNESCO/Metodista é, nesse caso, destacar a função e aplicação da comunicação nos diferentes contextos. O FolkCom, por exemplo, identifica, por meio dos estudos da natureza das manifestações populares, os processos comunicacionais e como a indústria midiática filtra o modo de viver dos diversos grupos sociais e das diferentes comunidades. Há, portanto, interdisciplinaridade com as áreas de sociologia e antropologia. O ComSaúde promove a troca de conteúdos e diálogos acadêmicos entre especialistas da área da saúde e da comunicação, visando melhor comunicação em prol da educação ambiental e saúde como, por exemplo, quando é preciso fazer campanhas de doação de sangue, contra a dengue etc. O EclesioCom contribui com pesquisadores e estudiosos, estimulando reflexões sobre a interface entre a religião e a comunicação. Esse evento é coman-
dado por pessoas da área de teologia, mas é preciso que os profissionais de comunicação entendam o contraponto entre religiosidade e comunicação, por se tratar de uma discussão extremamente atual. “Veja como grande parcela do horário do rádio e da televisão é ocupada por pastores, etc. Entender este processo é papel nosso da comunicação”, afirma Andrade. O PolitiCom produz conhecimentos inovadores sobre marketing e propaganda política. A área política é baseada no marketing, mas não é apenas ele que soluciona suas questões. Em uma campanha política as estratégias de um candidato são conduzidas por “marqueteiros”, assessores de imprensa e relações públicas, ou seja, tudo converge para assuntos da comunicação. A difusão é o fator determinante para que profissionais de outras áreas acompanhem os trabalhos feitos pela Cátedra UNESCO/Metodista. E, ainda segundo Andrade, essa é uma estratégia da própria Cátedra, que busca utilizar todos os canais disponíveis para divulgar a sua produção científica também para outros campos do conhecimento.
Pró-TV
Cátedra e a memória da televisão brasileira Entre as várias parcerias da Cátedra está a Pró-TV – Museu da Televisão Brasileira –, entidade que cuida da memória da televisão no Brasil. Essa parceria envolve também o curso de RTVInternet da Metodista, que desde 2005 apoia a Pró-TV desenvolvendo projetos específicos sobre a memória da televisão. Um deles envolvia a coleta de depoimentos dos pioneiros da TV, o que deu origem a um banco com mais de 50 depoimentos gravados. A Pró-TV é a Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira e tem como meta a preservação da memória da TV, servindo de ponto de encontro sobre o tema. Além da Cátedra UNESCO de Comunicação e o curso de RTVI, conta com o apoio da TV Cultura, Fundação Padre Anchieta, Rede Globo de Televisão, SBT- Sistema Brasileiro de Televisão, Caixa Econômica Federal, ABRA – Associação Brasileira de Radiodifusores, entre outros. Em sua sede há um acervo de aproximadamente 8 mil fotos, equipamentos, figurinos de teleteatros e séries, televisores e um acervo audiovisual, que abarca 160 depoimentos de pioneiros da TV. A Cidade da TV pertence à Pró-TV e possui também um grande acervo sobre a história da televisão brasileira. Localizada dentro da Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, foi inaugurada em 19 de Setembro de 2011, e tem como objetivo trazer mais respeito à história da televisão e seus pioneiros. Suas atrações incluem, por exemplo, um passeio pela história do rádio, passando por acontecimentos históricos no Brasil e no mundo em 1950, chegando a um estúdio de TV na inauguração da
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Foto: Caroline Bonato
Cidade da TV preserva relíquias do cinema e televisão brasileiros
televisão nacional. Oferece, ainda, uma exposição de câmeras de TV originais e réplicas, figurinos e equipamentos da TV Tupi, TV Excelsior, TV Paulista e Rede Record. Uma tela instalada no piso transmite imagens de peixes nadando dentro de um lago e permite a formação de ondas na água com o pisar do visitante. Uma pirâmide de TVs mostra a evolução dos televisores de todas as épocas.
Cidade da TV
Rua Tasman, 301 – Centro – São Bernardo do Campo Ingressos: R$ 5,00 (Meia) - R$ 10,00 (Inteira) A Cidade da TV funciona diariamente das 9h às 17 horas.
Cátedra e Graduação uma nova parceria
A Cátedra UNESCO/Metodista de Comunicação é reconhecida entre os alunos e professores de pós-graduação, que participam ativamente das atividades desenvolvidas internamente, além de grupos e projetos de pesquisa. Mas e os alunos de graduação? Como podem participar? O aluno de graduação pode tirar proveito de uma série de benefícios que a Cátedra oferece à sua formação acadêmica. O acervo, com mais de dez mil publicações, auxilia o aluno na elaboração de projetos de pesquisa e pode servir de base no desenvolvimento da parte teórica do Projeto Integrado, pré-requisito a ser cumprido todo o semestre. Além disso, os eventos e projetos da Cátedra possibilitam o intercâmbio de informações com outras universidades, profissionais e comunidades do Brasil e do mundo. Essa troca agrega tanto para o crescimento profissional e acadêmico, quanto pessoal do aluno, pois o contato com diferentes linhas de pensamento e seus pesquisadores abre os horizontes do futuro profissional de comunicação e aumenta seu networking. Quem está na graduação pode fazer parte da Cátedra por meio de um grupo de estudos ou projeto de pesquisa. Contribuir com a história da comunicação é também papel do estudante, que conta com um espaço dentro da Universidade Metodista para refletir sobre diversos temas e desenvolver novos estudos na área, principalmente com as recentes mudanças
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Foto: Tamiris de Souza
que a comunicação tem sofrido com o crescimento das redes sociais. O envolvimento direto em um projeto com respaldo da UNESCO pode contar muitos pontos a favor do estudante, que tem a oportunidade de agregar conhecimento ao campo em que atuará no futuro e, ao mesmo tempo, melhorar seu currículo.
Cátedra Fotos: Caroline Bonato e Tamiris de Souza
Expediente
Unesco Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - Agicom Textos: Carolina Veríssimo, Caroline Bonato, Cristian Luiz da Silva, Fernanda Nascimento, Laís Ribeiro, Linney Gatto, Roney Franzini e Tamiris de Souza.
Mural de Relações Públicas Ano II - Número 32 - Maio de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
Rudge Ramos Jornal, conheça conosco essa história.
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Jornal de bairro
História do Rudge Ramos Jornal
O surgimento da imprensa regional urbana,
de bairro, das associações esportivas, dos
mais conhecida como “jornais de bairro”, ocorreu
movimentos populares”, conta Rodolfo Martino,
nos Estados Unidos, devido a descentralização das
Coordenador do Curso de Jornalismo da
áreas urbanas e à migração dos moradores do
Universidade Metodista.
campo para a cidade, no fim do século XIX e início do século XX. Desde sua origem, o propósito é vinculado ao conceito de prestação de serviço à comunidade. No Brasil o surgimento deste veículo deu-se
Abordava também assuntos como o time da cidade, ruas que precisam de asfalto e lugares que precisam de segurança, entre outros. “É assim que as coisas são, para você entender o mundo, você precisa começar entender a sua aldeia”, diz Martino.
por conta da imigração dos italianos, espanhóis, Fonte: Rudge Ramos Jornal
portugueses, que criavam seus jornais, para que suas comunidades continuassem unidas. Os jornais sindicais também são criados na década de 50 que possibilita o futuro aparecimento dos jornais de bairro. Os jornalistas pioneiros que concretizaram esse tipo de publicação surgiram em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Os jornais deram à sociedade a base para a reorganização, já que Rodolfo Martino, Coordenador do Curso de Jornalismo
cultivavam os assuntos cidadãos, mantendo uma atitude critica e fiscalizadora. Os conhecidos jornais de bairro caracterizamse por publicarem notícias da região onde circulam. “Promoviam a integração, a reconstrução dos grupos de serviço, da sociedade dos amigos
Surgimento... Em 1980, a Universidade Metodista percebeu a necessidade de um veículo de comunicação na região do Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, onde ela está instalada. “No momento em que são Bernardo era a cidade mais contemporânea
Mural de Relações Públicas
do país, a que promovia as greves dos metalúrgicos,
No início, eram produzidos 3 mil exemplares,
uma cidade em pleno desenvolvimento, era preciso
em forma de standard, sempre distribuídos
criar no bairro um jornal da universidade”, aponta
semanal e gratuitamente na região de São
Rodolfo Martino.
Bernardo do Campo.
Assim a Universidade criou o seu jornal
Em seu primeiro ano de existência, o Rudge
laboratorial, voltado para a comunidade, que
Ramos Jornal ganhou forças, e assim chegou ao
recebeu o nome de Rudge Ramos Jornal. “É um
ano de 1982 com a produção de 7 mil exemplares,
jornal muito parecido com os que a gente tinha na
até que a partir de 2005 a distribuição passou a ser
década de 70, que eram os jornais de bairro
feita quinzenalmente, em formato de tablóide.
distribuídos gratuitamente”, afirmou Margarete
Atualmente, são quinze mil unidades, entregues
Vieira, Editora do Rudge Ramos Jornal.
por uma equipe contratada, nos principais pontos
Além de seguir uma exigência do MEC, o
de São Bernardo, como: Avenida Kennedy; Câmara
objetivo era abrir espaço para os alunos colocarem
Municipal; Avenida Vergueiro; Caminho do Mar;
o aprendizado em prática. “Parte do jornal é feita
Parques; Poupatempo; alguns comércios como
pelos alunos e a outra é feita na redação multimídia
uma padaria localizada na Avenida Prestes Maia e
pelos estagiários também do curso de Jornalismo”,
nas principais ruas do bairro Rudge Ramos.
contou Margarete.
Mesmo sendo quinzenal há quase 7 anos, os moradores ainda não se habituaram com a Fonte: Rudge Ramos Jornal
mudança, porém cada vez mais interagem com a redação do jornal. “É muito legal, porque quando não chega, os moradores ligam para reclamar”, alega Margarete. Para o diretor da Faculdade de Comunicação, Paulo Rogério Tarsitano, “a intenção é transformá-lo novamente em semanal, mas mantendo o formato tablóide’’.
Mural de Relações Públicas Primeira edição do Rudge Ramos Jornal
Hoje, com 32 anos de vivência, o Jornal é
O jornal impresso atinge as pessoas mais velhas,
considerado como um dos principais veículos de
entre 45 e 50 anos, que já estão habituadas a receber seu
informação da cidade. “O RRJ se preocupa com
exemplar em casa, já o portal atinge todas as idades e
uma aproximação maior com as pessoas,
com a parceria do UOL, o site ganhou maior viabilidade e
buscando sempre a ética e a responsabilidade
visibilidade. “Recentemente colocamos um vídeo no site
social”, afirmou Rodolfo Martino, Coordenador do
do UOL de uma matéria da região, que teve mais de 40
Curso de Jornalismo. Para isso, conta com o
mil acessos. Foi uma grande conquista para a equipe”,
trabalho de 29 profissionais, entre alunos e
afirma a professora Margarete Vieira, Editora do RRJ.
professores da Metodista, além de funcionários contratados.
Apresenta as editorias de:
Cidade(SBC); Região(ABCD); Especial; Política; Comportamento; Ambiente; Cultura e Esporte.
Perguntamos Como será o Rudge Ramos Jornal daqui há dez anos? A professora Margarete Vieira espera que ele volte a ser semanal e que passe, enfim, a ser distribuido em toda a cidade. "É isso que a gente deseja
Como diferencial, o Jornal é aberto para
faz tempo, que ele se transforme no jornal da cidade de
receber a atuação de estudantes do quinto e sexto
São Bernardo do Campo, porque a cidade não tem um
semestre do curso de Jornalismo da Metodista.
jornal que a represente e ela precisa dessa
“Fiz uma matéria para o Rudge Ramos Jornal no
representação pelo seu tamanho e importância", diz a
quinto semestre e gostei muito! Foi emocionante
Editora do RRJ.
ter essa primeira experiência e ver o meu nome no final de uma matéria, em um jornal de verdade”, Fonte: Rudge Ramos Jornal
afirmou Raíza Dias, estudante do sétimo semestre de Jornalismo. O jornal apresenta como complemento um site que pode ser acessado pela página www.rronline.com.br, nele estão presentes além do jornal quinzenal, informações diárias sobre a região do ABC. Como parceria o Rudge Ramos tem o site do UOL, que pode utilizar as matérias em sua home, porque não tem cobertura especifica do ABC.
Edição Especial de 30 anos do Rudge Ramos Jornal
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Experimentando o Futuro
Além de ser um projeto de extensão da
Esse investimento no aluno é visto como o
Universidade Metodista, que tem por objetivo
grande diferencial do curso de Jornalismo da
prestar serviço à comunidade, o Rudge Ramos
Faculdade de Comunicação da Metodista, e
Jornal também apresenta como diferencial um
também é considerado como um grande marco na
espaço reservado para a passagem dos estudantes
história do ensino de jornalismo. "Muitos
do quinto e sexto semestres do curso de Jornalismo.
professores de outras faculdades não conseguem
Neste período do curso, os alunos têm como tarefa
entender como nossos alunos, em um semestre,
produzir matérias para o jornal, para assim, praticar
tem experiências com jornal impresso, em TV e em
atividades que fazem parte da realidade do mercado
rádio”, contou Rodolfo. Atualmente, a faculdade
de trabalho que os espera no futuro.
oferece aulas na redação multimídia, onde o aluno
“O estudante de jornalismo está ganhando essa vivência e especialmente, está ganhando a condição de entender melhor alguns preceitos da
aprende hábitos e costumes necessários para que não seja surpreendido e nem se intimide com os desafios da redação de um veículo comercial.
função do jornalismo como a responsabilidade social, a relação dele com as fontes e a questão do Fonte: Gabriel Gonzaga
estigma da credibilidade”, afirmou Rodolfo Martino. Outra oportunidade oferecida aos alunos é o tão sonhado estágio, que serve para colocar o ensino adquirido em sala de aula em prática. “De alguma maneira, quem passa pelo Rudge Ramos Jornal como aluno tem um proveito magnífico desde que se interesse, já quem passa como aluno estagiário, está num outro patamar, porque ganha uma vivência extraordinária, chega numa redação
Redação Multimídia do Curso de Jornalismo da Universidade Metodista
sabendo onde começa e termina o processo, não faz só a matéria e a entrega para o superior, mas sabe porque está fazendo essa matéria e o que ela vai significar quando for lida”, completa Rodolfo.
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Para conhecer melhor o envolvimento do
O trabalho permite participar de todas as
Jornal Rudge Ramos com os estudantes da
etapas do processo de fechamento de uma edição
Universidade, entrevistamos alguns alunos de
de jornal impresso. O trabalho de campo em busca
diferentes semestres do curso de Jornalismo, para
de entrevistas e fontes permite a percepção mais
saber o que eles conhecem dessa atividade e o que
ampla do impacto do jornalismo regional e a
acham da experiência de fazer parte de um veículo
publicação da matéria vem como uma motivação e
de comunicação de verdade.
também feedback do público leitor, o que agrega
Os entrevistados foram Marcela Del'la Villa, que está no 7º semestre do curso e já passou pelo Jornal e Silas Colombo, que por estar no 5º
muito para essa etapa de nossa formação e ainda contribui para o nosso portfólio”, Silas Colombo, estudante do 5º semestre de Jornalismo.
semestre está atuando agora no RRJ. “Foi muito bacana escrever para o Rudge Fonte: Arquivo pessoal
Ramos Jornal. A partir dele que aprendi a fazer grandes reportagens, diagramar minha própria página de jornal, editar, saber a importância que o visual da página tem para a matéria. O RRJ é em formato de tablóide e traz notícias da região do ABC. Ele apresenta uma linguagem menos formal e com temas diversos e também não tem classificados. Essas são as principais diferenças dele para um jornal de maior circulação”, Marcela Del'la Villa, estudante do 7º semestre de Jornalismo. “Participar da produção de matérias para o Jornal Rudge Ramos é a primeira experiência com
Marcela Del’la Villa e Silas Colombo, estudantes de Jornalismo
reportagens extensas e com um perfil editorial bem definido. Desde a reunião de pauta até as entrevistas e a diagramação são feitas por nós, alunos.
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Profissões Dentro de uma empresa existem vários cargos, os
seus leitores.
quais devem ser ocupados por profissionais aptos a exercer suas funções dentro de cada área. Para a formação de um Jornal também são necessários diversos profissionais que agregam diferentes conhecimentos, resultando em um trabalho de
Para entender um pouco melhor a rotina de um jornal, como é feito e por quem, buscamos alguns profissionais que participam dessa produção . Abaixo mencionamos alguns cargos e suas descrições, para melhor compreensão.
informação e prestação de serviço aos
Fonte: www.gettyimages.com.br
Repórter Fotográfico Um bom fotógrafo deve saber identificar as imagens que melhor irão informar e de certa forma adaptar-se aos textos. A informação, o entretenimento e um grande poder de indução para o jornal fazem parte das qualificações de uma imagem foto-jornalística. Intuição, criatividade e perspicácia são os ingredientes para a obtenção de boas fotografias jornalísticas e para a criação de um estilo único e particular.
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Diagramador Para compreender um jornal, não é simplesmente saber ler, afinal, temos dois tipos de leituras: a textual e a gráfica. Conteúdo e forma devem caminhar juntos, onde a peça final deve traduzir exatamente a consciência do seu valor informacional e estético. O diagramador é responsável pela apresentação gráfica das edições. Graças a isso é que se consegue dar o desejável equilíbrio a uma página, residindo aí a personalidade dos veículos gráficos. Ritmo, equilíbrio, harmonia, motivo predominante, motivo secundário e motivo de ligação formam a diagramação. Fonte: www.gettyimages.com.br
Editor Um dos grandes desafios do editor, atualmente, é lidar com a integração de funções, um equilíbrio entre a perenidade do papel e a rapidez do meio virtual. No caso de um editor-chefe, há a responsabilidade pelo cumprimento de todas as atividades da rotina de um jornal, desde a produção a veiculação, ou seja, desde as sugestões de pautas até o retorno do leitor. É ele quem deve fazer as coisas andarem, através de acompanhamento e supervisão de todos os jornalistas. Porém, acima de todas essas atividades, a principal função dos editores é acreditar em sua equipe e no trabalho dela.
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Repórter / Jornalista O bom jornalista deve ser um observador. Ser um profissional competente é ter ouvidos para tudo e todos e estar atento ao que acontece ao seu redor. É necessário estar antenado às tendências e notícias que ocorrem em todo o mundo, para que essas informações sejam transformadas em noticiários e novidades em geral, afinal, são essas mudanças e acontecimentos que refletem o conteúdo apresentado em toda a imprensa. Saber contar histórias é fundamental. Redigir um texto não é tarefa para qualquer um e, além de possuir um conhecimento amplo de gramática, é necessário saber usar as palavras, pois elas precisam ser bem colocadas de modo que o leitor entenda de maneira fácil e rápida o assunto que está sendo Fonte: www.gettyimages.com.br
tratado.
Expediente
Publicação semanal do 3° Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano. Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira. Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira. Apoio: Agência Integrada de Comunicação (AGICOM). Textos: Amanda Santos, Ana Teresa Guerra, Bruna Dias, Gabriel Gonzaga, Juliana Nogueira, Rackel Rotondo e Rafael Medeiros.
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Ano II - Número 33 - Maio de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas A Carta da Terra: um tratado de amor
Lançada em 29 de junho de 2000, a Carta da Terra é um tratado mundial que busca mobilizar diferentes culturas a entrarem em comunhão e reconhecerem que são, na essência, membros do que é caracterizado como “família humana”, possuidora de um destino comum e com dever de proteger toda forma de vida presente na superfície terrestre, independente de sua importância para os seres humanos. A Carta apresenta-se mobilizada para a preservação de aspectos culturais, espirituais, intelectuais e ambientais distribuídos ao redor do planeta Terra, defendendo a inclusão de minorias marginalizadas e da reconstrução do modo de vida que rege a sociedade globalizada atual.
Os termos da Carta da Terra apontam para a necessidade da adoção, preservação e propagação do desenvolvimento sustentável e da igualdade entre os seres terrestres (como a distribuição equitativa de oportunidades de subsistência para todo ser humano, por exemplo). A Carta da Terra é, portanto, um tratado de amor que busca estabelecer uma cultura de paz entre as mais diversas manifestações de vida que florescem continuamente em todo globo terrestre. Seu desejo é que “nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida”.
Metodista SEMPRE Metodista
Imagem:Site Baptist twenty one
A busca pela diminuição do impacto humano global fez com que, em 1987, a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento decidisse redigir uma carta estabelecendo princípios a serem compartilhados pela comunidade global como forma de promover o desenvolvimento sustentável.
Foto:Arquivo pessoal
Núcleo de Sustentabilidade: um sopro de otimismo Um dos intuitos da Carta da Terra é promover sua própria disseminação para semear a mobilização a fim de reestruturar aspectos sócio-ambientais que se encontram em desacordo com as necessidades do planeta. O Núcleo de Sustentabilidade, integrante da Universidade Metodista, é baseado diretamente nos preceitos da Carta, identificando-se com seus objetivos, partilhando seus valores e desenvolvendo ações e projetos que seguem as aspirações da Carta da Terra. O Núcleo de Sustentabilidade surgiu em janeiro de 2002, depois que as professoras Vera Lúcia Stivaletti e Waverli Neuberger levaram para a pró-reitoria a idéia da criação de um departamento nesse segmento. A princípio, o projeto se restringia à extensão das pesquisas ambientais desenvolvidas com o curso de Ciências Biológicas, mas foi agregando cada vez mais profissionais que se envolveram com o projeto e, assim, se tornaram responsáveis por uma série de ações de cunho sócio-ambiental que beneficiaram a UMESP e a comunidade, também. Você s a Susten bia que a p artir d tabilid o Núc a de e d Wave leo de rli Neu o trab a b lho da erger de con foram profes hecim i sora n e s ti n gradu t t o u í n d a o açõ s nova Unive rsidad s área Ambie es de Gestã e Met s o Amb ntal e o d i s i a ental pós-gr foram e Enge ta? As aduaç inclus nharia ão em as na UMES l i G s ta de P apó cursos estão Ambi s uma forma ental oferec série d m pro i d e o p fi s pela r ssiona os alu is na á ojetos e pe nos a squisa rea am trabal recurs s. Elas h b a i ental, r na co os nat estim ns urais e e sust uland fazer u ervação e p entáv o roteçã eis. so de tecno o dos logias limpa s
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Profa.Waverli Neuberger
A preocupação em ultrapassar os muros dos campi é constante. Para a professora Waverli Neuberger, considerada a base do Núcleo, é imprescindível que o conhecimento adquirido dentro da faculdade beneficie a comunidade e o meio social em que a mesma está inserida. E com essa atenção em partilhar as conquistas do Núcleo de Sustentabilidade com a UMESP e com a sociedade, vários projetos já se desenrolaram, o que mostra a competência e o compromisso com os propósitos do Núcleo. Esse trabalho desenvolvido pelo Núcleo é focado na UMESP e na região do Grande ABC. No entanto, os reflexos desse trabalho ultrapassam fronteiras nacionais, recebendo visibilidade e reconhecimento inclusive em outros países. A abrangência das ações do departamento dirigido pela professora Waverli vai desde análise da qualidade de água da Represa Billings à campanha para melhora na qualidade de vida dos caminhoneiros.
Mas, afinal, o que é Sustentabilidade? Ao longo das últimas décadas, um dos assuntos mais debatidos e colocados em questão é a sustentabilidade. Isso acontece, provavelmente, graças ao fato de a preocupação com o futuro do planeta e a conscientização ambiental terem se intensificado e alcançado uma proporção que tem atingido, dia após dia, cada vez mais pessoas ao redor do mundo. O desenvolvimento sustentável é muito discutido, em diversos âmbitos sociais. A opinião pública se torna cada vez mais rigorosa na cobrança de atitudes por parte de grandes instituições, para que estas se tornem pró-ativas em relação ao meio social em que estão inseridas, além de esperar contribuições (culturais, filantrópicas, econômicas, etc) para a sociedade em geral. E a sustentabilidade está intimamente ligada a todas essas ações, cobranças e esperanças.
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Ou seja, o termo sustentabilidade incorpora conceitos diversos e todos eles, de alguma forma, estão ligados ao desejo de mudança nos hábitos da humanidade e às perspectivas para os anos que estão chegando. Ser sustentável significa ocupar-se de praticar ações que estejam ligadas à preocupação com o reflexo que isso terá na sociedade e o impacto que isso gerará ao planeta. Logo, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a sustentabilidade não se dá apenas no contexto ambiental, mas deve ser aplicada, equivalentemente, a aspectos sociais e econômicos, mesclando esses elementos à ânsia de promover o equilíbrio, a igualdade, a melhora e a preservação da vida na terra, tudo isso no sentido mais amplo da palavra.
Da teoria para a prática: Programa Metodista Sustentável O Núcleo de Sustentabilidade vem buscando ideias que auxiliem a UMESP a se engajar nesse cenário e modificar hábitos e ações do cotidiano. Entre os diversos projetos desenvolvidos pelo Núcleo, destaca-se o Programa Metodista Sustentável. Ele, segundo a professora Waverli Neuberger, é o coração do núcleo. No Fórum de Sustentabilidade, em abril de 2009, marcou-se o lançamento do Programa. Antes disso, havia sido instituído um Comitê de Sustentabilidade responsável por engendrar o formato do Programa Metodista Sustentável, que surge com o propósito de inserir sustentabilidade nos planos de ensino de todos os cursos oferecidos pela Universidade Metodista, fazendo com que os alunos tivessem contato direto e efetivo com o tema. Com objetivo de concretizar a inclusão de ideias sustentáveis em projetos pedagógicos e buscando permear transversalmente educação e as ações praticadas pela UMESP, o Programa buscou diagnosticar a utilização de água e energia, fazer um inventário da emissão de gases poluidores e levantar a infraestrutura envolvida para basear a criação de um Plano de Mitigação e Monitoramento, a fim de diminuir a pegada ecológica da Universidade.
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Visando a inserção do tema nos módulos presentes nos planos de ensino, o Programa moldou e aplicou um curso para professores de diversas áreas (FLESES), com intuito de estimulálos e prepará-los para uma abordagem consciente a respeito do desenvolvimento sustentável. Buscando implantar o tema nos setores acadêmicos, administrativos e na relação com stakeholders, o Programa é estruturado em dois componentes complementares: Educacional, aplicando sustentabilidade de forma transversal nos cursos; e Ações Estruturantes, utilizando indicadores do consumo de água, energia e emissão de gases poluidores. O Programa propõe estabelecer uma reflexão onde cada indivíduo identifica-se como causador de impacto no planeta e busca meios de modificar seus hábitos. Tem a intenção de transformar fragmentação em participação.O Programa Metodista Sustentável é reconhecido dentro e fora do Brasil e a UMESP foi a Universidade pioneira no assunto no país,um exemplo disso foi a palestra dada pela professora Waverli no evento “BAWB Global Forum”,em 2011.O evento foca em elaborar ações inovadoras em prol de uma sociedade sustentável na América Latina,porém é uma iniciativa internacional e o Programa Metodista Sustentável foi tema de uma dessas palestras.
FLESES, a expansão do conhecimento sustentável Não adianta refletir, discutir e simpatizar com a sustentabilidade se ela não é posta, efetivamente, na prática. É necessária uma boa dose de criatividade e pró-atividade para que a adoção do desenvolvimento sustentável seja buscada e para ele que faça diferença no dia a dia. Pensando nisso, o Programa Metodista Sustentável desenvolveu o FLESES. O Programa Metodista de Formação de Lideranças para Educação na Sustentabilidade (FLESES) é a concretização do desejo de inserir o pensamento sustentável nos hábitos da UMESP e em seus planos de ensino. Para que isso acontecesse, os docentes precisavam dominar o tema, entender qual a relação que ele tinha com sua área de atuação e como se daria a inserção do mesmo nos módulos e disciplinas. O FLESES consiste, portanto, em um “curso” preparatório para a compreensão da sustentabilidade com um termo importante e necessário e que se apresenta, sem dúvida, como um dos grandes paradigmas do século XXI, auxiliando docentes e corpo administrativo a incorporar o pensamento sustentável em seu cotidiano, modificando os hábitos da Universidade. A primeira edição aconteceu nos meses de outubro a dezembro de 2009 e contou com a participação de 76 professores das sete faculdades da UMESP. Nesta primeira versão do projeto, os docentes eram
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indicados pelos coordenadores dos cursos, que se reuniram e construíram um mapa mental sondando os módulos e disciplinas que melhor abrigariam a inserção da sustentabilidade em seus planos de ensino. Os três módulos do FLESES buscavam preparar os docentes a inserir a sustentabilidade de forma transversal, ou seja, mesclando Educação com as atitudes e hábitos da Universidade. Os módulos propunham moldar e estabelecer novas metodologias para novos planos de ensino, isto é, construir bases metodológicas inovadoras que possibilitassem a introdução de questões ambientais nos módulos e disciplinas. Ao final do curso, os docentes registraram as experiências obtidas e sintetizaram os trabalhos desenvolvidos, construindo um Corpo de Conhecimentos. Assim teve início a Academia da Sustentabilidade, que é formada por docentes abordando temáticas sustentáveis em suas áreas de atuação Posteriormente, com o sucesso da primeira edição, professores interessados em participar do FLESES puderam fazê-lo, não sendo necessária a indicação do coordenador. O corpo administrativo também pôde participar, tendo a oportunidade de identificar e aplicar em suas atividades cotidianas os conceitos e medidas da sustentabilidade. O FLESES já contou com a participação de 143 professores.
Depois da formação do FLESES – que nasce como um desdobramento do Programa Metodista Sustentável -, é possivel captar que uma nova cultura organizacional voltada para o desenvolvimento sustentável vem se formando gradativamente.
Carta da Terra na Rio+20 Brendan Mackey, presidente do Conselho Mundial da Carta da Terra, buscava agências de comunicação que entendessem e pudessem refletir suas ideias. Nessa busca, Brendan visitou a Universidade Metodista de São Paulo, em outubro de 2011 e teve a oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos pelo Curso de Comunicação e pela Agência Integrada de Comunicação (AGICOM), vislumbrando a possibilidade da universidade realizar a campanha Carta da Terra para a Rio + 20. O convite veio em janeiro deste ano, intermediado pela professora Waverli Neuberger juntamente com a coordenadora e porta-voz da Carta da Terra, Cristina Moreno. Em fevereiro a equipe da AGICOM já começou a trabalhar com muito entusiasmo nessa campanha que será um marco para a agência e para a Universidade, pois terá visibilidade internacional.
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A campanha será composta por filmes publicitários de 1’, 30” e 15” no formato de animação, um outdoor e anúncios para jornal e revista, focados no tema sustentabilidade e abordando os 16 princípios da Carta da Terra. Os filmes serão no formato de animação porque como serão veiculados em TVs e redes de cinemas no mundo todo, a dublagem não permitiria essa distribuição. A Agência enfrentou o desafio e o roteiro foi aprovado com louvor pela responsável pela divulgação internacional da Carta da Terra, Mirian Vilela. As peças já estão prontas e o carro-chefe são os filmes em animação que fogem do óbvio e foram criados para chamar a atenção e atrair as pessoas. A campanha será lançada mundialmente na Rio + 20 e ficará em cartaz ao longo deste ano.
Mas,o que é Rio+20? A Rio+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Foi “apelidada” dessa forma por marcar os 20 anos da Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). Ela será realizada na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 e tem como objetivo definir uma agenda para as próximas décadas de forma que o compromisso político com o desenvolvimento sustentável seja renovado. A Rio+20 terá como temas: A economia verde e a estrutura institucional para um desenvolvimento de forma sustentável. Ambos, constantemente em pauta na atualidade.
Comunhão entre Universidade e Comunidade
Em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, desenvolveu-se a ideia de capacitar 60 grupos envolvidos com monitoramento da qualidade de água da Bacia da Billings e do rio Tamanduateí. Com objetivo de coletar dados e oferecer base de apoio para a instalação de uma sub-sede do Núcleo Pró-Tietê da Fundação, o projeto envolveu alunos da Graduação e criou uma cartilha sobre assuntos como meio ambiente, saneamento básico e poluição da água.
Foto:Site Radio Z FM
Tendo como foco especialmente a região do Grande ABC, os projetos da Metodista têm beneficiado a sociedade em uma série de programas. Um deles é o de Educação Ambiental no Bairro Cota 400, que se estendeu de 2003 a 2008. O objetivo deste projeto foi desenvolver trabalhos de educação ambiental com a comunidade do bairro Cota 400, visando a integração da população com o ambiente que a cerca. Alunos de escolas rurais tiveram acesso à conscientização quanto ao uso da água e aos problemas relacionados à conservação deste recurso.
Outro projeto é o Coluna Espaço Verde – Diarinho. Temas como a Represa Billings, Mata Atlântica, mudanças climáticas extinção de espécies e produção de lixo eram abordados no suplemento infantil do jornal “Diário do Grande ABC”, na Coluna Espaço Verde, informando à população dados ambientais importantes. Houve também a Avaliação Ecotoxicológica da água de rios das sub-bacias da represa Bilings e a inserção da sustentabilidade em pesqueiros daquele local.
Foto:Site Desconversa
O Núcleo de Sustentabilidade e a Universidade Metodista de São Paulo vivem uma relação de interdepêndencia. Ou seja, o Núcleo é apoiado pela Universidade em suas ideias, e esta tem sido beneficiada pelos projetos implementados na área de sustentabilidade . A parceria tem sido frutífera não só no ambiente acadêmico, como mostra esse mural, mas também para a comunidade.
Represa Billings,São Bernardo do Campo
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Mata Atlântica,área de preservação em São Paulo
Foto :Glaucia Bataglia
As mudanças acontecem de dentro para fora A UMESP também implementou mudanças dentro do âmbito universitário. Henrique de Toledo Filho, prefeito do Campus Rudge Ramos, enumera diversas modificações que foram efetuadas nos últimos anos.
Foto:Glaucia Bataglia
Para tornar o consumo de água menos impactante, foram instalados sensores nas torneiras e captação da água da chuva em caixas d’água estratégicamente posicionadas, diminuindo o risco de enchentes e promovendo a reutilização deste recurso para a rega dos jardins. Lâmpadas de 40W foram substituídas por opções mais econômicas, diminuindo o gasto de energia elétrica, além de sensores de presença que evitam que luzes fiquem acesas sem necessidade.
Caixa d’água do campus Rudge Ramos para captação de água da chuva
Isso vem acontecendo gradativamente nos campi da Universidade e no Colégio Metodista desde 2001, o que mostra que a preocupação e as mudanças para preservar o meio ambiente já têm mais de uma década. A criação do Programa Metodista Sustentável, do FLESES e da construção do hábito de partilhar conhecimentos e benefícios com a comunidade, agregam valor não só à imagem da Universidade Metodista, mas também à sua missão.
Henrique de Toledo Filho,Prefeito do Campus Rudge Ramos
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Profa.Waverli Neuberger: A atuação marcante no universo sustentável Com uma visão crítica sobre como o desenvolvimento sustentável é abordado em nossa cultura,a professora demonstra um grande empenho para mudanças. Enxerga além e entende que este tema não deve ser abordado isoladamente nas instituições de ensino como vem sido feito, mas deve ser considerado um valor intrínseco à formação acadêmica e cidadã dos alunos.
Foto: Arquivo pessoal
Bióloga, mestre e doutora, formada na Universidade de São Paulo, profa.Waverli Maia Matarazzo Neuberger já foi Secretária do Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André e atualmente é coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e do curso de Gestão Ambiental na Universidade Metodista de São Paulo. Dentro da Universidade Metodista, consagrou seu nome ao efetuar uma série de mudanças no ambiente acadêmico, como por exemplo, desenvolvimento do projeto para preparação de docentes para inclusão da sustentabilidade em suas áreas de conhecimento e nos planos de ensino, inserindo o tema nos 54 cursos de graduação oferecidos pela Metodista. Defende a ideia de “pensar globalmente, mas agir localmente” e, por isso, destinou grande parte de seus projetos à região do Grande ABC. O envolvimento com a sustentabilidade estendese ao seu currículo acadêmico. Dentre os últimos cursos realizados pela profa. Waverli está o de Biologia Cultural pela EscuelaMatriztica de Santiago, no Chile e o Teoria U, no PresencingInstitute, nos EUA.
Expediente
Profa.Waverli Maia Matarazzo Neuberger
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Aline Henriques,Glaucia Bataglia,Janaina Emidio,Luiza Guerra, Mayara Leite,Melissa Soares,Michelle Haka e Roberta Carvalho
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Ano II - Número 34 - Maio de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas Há três anos, nascia a AGICOM
Metodista
Pensando em integrar todos os cursos da Faculdade de Comunicação (FAC), em 2009 foi criada a Agência Integrada de Comunicação Metodista, AGICOM. Pioneira na integração de cursos acadêmicos, serve de modelo para outras Universidades.
Metodista SEMPRE Metodista
Foto de Marina Mitiko
UMA NOVA AGÊNCIA DE OPORTUNIDADES
Equipe da AGICOM em ação
AGICOM Há 40 anos, quando foram implantados os cursos da área de comunicação na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), houve a necessidade de fazer com que os alunos colocassem em prática todas as teorias e conceitos que eram vistos em aula. A partir desta ideia, cada um dos 8 cursos de comunicação da UMESP, criou sua própria agência experimental. Entretanto, a partir de julho de 2009, foi oficializado um projeto que já estava sendo idealizado há algum tempo, que consistia em unificar todas as agências dos cursos de comunicação para que os alunos pudessem interagir entre si e desenvolver suas habilidades e competências da teoria para a prática, com a vivência do mercado atual. Esse projeto recebeu o nome de AGICOM – Agência Integrada de Comunicação Metodista.
Núcleos A AGICOM é constituída por diversos núcleos, que são compostos por alunos e consultores de todas as áreas de comunicação, interagindo entre si para alcançarem determinado objetivo final. Os núcleos são: Atendimento, Planejamento, Eventos, Criação (arte e redação), Audiovisual, Web, 3D, Produtos Comunicacionais e Imprensa.
Coordenação administrativa e pedagógica Além da média de 50 estagiários e 13 efetivos, a AGICOM conta com departamentos administrati-
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vos e pedagógicos que supervisionam, coordenam e dão suporte técnico a todos os núcleos específicos, desde controle de prazos, jobs, preços até todo o acompanhamento de entrada e saída dos projetos. Esse núcleo é composto pelos coordenadores Marcio Kowalski e Simone Navacinsk e pelos professores consultores Evandro Gallão – Planejamento de Publicidade e Propaganda e Atendimento; Sheila Saraiva – Planejamento de Relações Públicas; Roberto Malacrida – Pesquisa; Roberta Viegas – Eventos; Kleber Carrilho – Criação, Arte e Redação, Leandro Angare – Mídias Digitais; Marcelo Moreira – AudioVisual e Margarete Pedro – Jornalismo e Produtos Comunicacionais.
Reconhecimento O foco principal da agência é contribuir com a formação acadêmica e oferecer a oportunidade de desenvolvimento no mercado de trabalho. Portanto, ao estagiar na AGICOM, é possível aprender conceitos estratégicos, colocá-los em prática e, ao mesmo tempo, interagir com diversas áreas e departamentos. Isso tudo considerando as mudanças que vêm ocorrendo no mercado e a necessidade de inovação. De forma geral, estagiar na AGICOM implica em adquirir, desde cedo, conhecimentos específicos e gerais, além da experiência e vivência de mercado, algo que atualmente é crucial para uma carreira de sucesso.
EVENTOS DA FAC NÃO FIQUE DE FORA! #
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Aconteceu nos dias 03 e 04 de Abril, onde foram realizadas palestras com profissionais da área. Este ano foi um sucesso, com a presença de um grande número de alunos até mesmo de outros cursos da área de comunicação.
Profissionais influentes e conceituados que fazem parte da Associação de Publicidade e Propaganda (APP) fazem uma palestra com transmissão simultânea para os alunos da Metodista.
Produção e Multimídia Multicom
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Jornalismo Encontro de Jornalismo Acontecerá no segundo semestre deste ano, com a participação de profissionais da área com palestras que envolvem o mundo jornalístico.
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Rádio, TV e Internet RT View São palestras com profissionais da área para todos os semestres do curso, que será realizado no segundo semestre.
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Relações Públicas Jornada RP Na jornada acontecem palestras com grandes profissionais da área de comunicação empresarial.
Publicidade e Propaganda APP
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Design de Interiores Mostra de Lounges É uma feira onde os alunos do curso montam stands para a amostragem de seus trabalhos.
Café com designers Encontro com profissionais da área que mostram seu conhecimento e experiência aos alunos, e após essa troca há um café para integrá-los socialmente e profissionalmente.
Workshop de Design de Interiores É um evento destinado para pessoas que não estudam na Metodista, para a captação de alunos que tenham interesse na área de Design de Interiores. Os professores do curso fazem uma apresentação do curso em um ateliê. O tema do workshop deste ano será “como decorar ambientes pequenos”, sempre com foco sustentável em seu aprendizado.
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Comunicação Mercadológica PD Vista Profissionais com grande influência na área de marketing dão palestras para os alunos, que acontecem diversas vezes ao decorrer do ano.
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Foto do site da ExpoMetô
O PLANEJAMENTO VIRA REALIDADE
Stand da primeira edição da ExpoMetô, realizada em 2011.
ExpoMetô A feira surgiu a partir do interesse da Metodista em unir os grandes eventos realizados pelos cursos de comunicação, ao final do segundo semestre de cada ano. Como a faculdade não suportava um evento de tal dimensão, a primeira edição do ExpoMetô aconteceu em 2011, e partir de uma parceria da Universidade com a Prefeitura de São Bernardo do Campo, que cedeu o espaço do Pavilhão Vera Cruz para sua realização. Os eventos , Metôfashion, Feira Cores e Sabores e Feira Cosmétika, são trabalhos de integração da universidade com o mercado, que tem a proposta de divulgar e trabalhar as várias marcas dos segmentos de moda, cosmética, alimentos e bebidas. A primeira edição reuniu cerca de 8 mil pessoas, entre alunos, pais e sociedade civil, arrecadou 6 mil de alimentos não perecíveis que foram endereçados direto ao Banco de Alimentos da Prefeitura de São Bernardo do Campo.
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Papel da AGICOM A AGICOM é responsável pelo planejamento, organização e avaliação final da edição do evento, que teve participação ativa dos alunos de Publicidade e Propaganda e Comunicação Mercadológica. PARA ENTENDER OS EVENTOS Metôfashion Tradicional evento de moda que teve a sua primeira edição em 2002. Atualmente, como parte do ExpoMetô, o evento é realizado pelos alunos em parceria com grandes marcas, que utilizam a passarela para desfilar suas coleções inovadoras. Cores e Sabores Degustação e ações promocionais, são as características desse evento, que teve sua primeira edição em 2000. Seu objetivo é trazer as novidades das principais marcas do setor alimentício. Cosmétika Promovido pela primeira vez em 2005, é composto por stands das principais marcas de cosméticos, apresentando as tendências nos segmentos de moda e beleza.
EM OUTUBRO... Produtores de multimídia, preparem-se! Entre 25 a 27 de outubro acontecerá um importante evento internacional organizado pela AGICOM, o U.FRAME. É um festival de vídeos universitários, que está em sua quinta edição. As edições anteriores foram realizadas na Europa, três vezes em Portugal e uma Vez na Espanha. Pela primeira vez o Brasil irá sediar o evento, e a Universidade Metodista de São Paulo irá representar a América Latina. Os participantes deste festival são os universitários dos cursos de cinema, mídias digitais, audiovisual, televisão, produção e outros da área de comunicação dos cinco continentes. O objetivo é reunir e premiar os principais projetos e obras dos universitários de todo o mundo, estimulando a criatividade, originalidade e a troca de experiências. Acontecerão palestras, workshops e mesas redondas, que são atividades realizadas com o intuito de aproximar os participantes e os profissionais da área.Durante o festival haverá amostras de documentários, icções, animações, dispositivos móveis e experimentais. Estas obras serão julgadas e premiadas durante o evento.
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Foto de Marina Mitiko
Por ser um festival internacional, o U.Frame é um novo desafio para nós que estagiamos na AGICOM. Sou novata na agência, mas com esse projeto já pude aprender muita coisa legal. Este evento promete ser muito interessante, dinâmico e importante pra Universidade.”
Luana Novaes, estagiária na AGICOM
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Luana Novaes, estagiária de Planejamento de Relações Públicas da AGICOM
UMA AGÊNCIA DE AÇÃO Superando Lúpus
ASIMD
Foto de Larissa Silva
A Associação Irmã Maria Dolores, possui uma creche, situada no bairro Paulicéia, em São Bernardo do Campo, que tem como objetivo ajudar famílias carentes em que os pais não tem onde deixar suas crianças durante o período de trabalho. A faixa etária das crianças da creche é entre 11 meses até 4 anos. Com o projeto “Faça Acontecer”, a associação promove cursos de inclusão produtiva, gratuitos aos pais destas crianças. Para atrair a esta inciativa, a AGICOM teve como ideia elaborar um vídeo institucional, que está em fase de desenvolvimento.
Entrada da creche Maria Dolores - Bairro Paulicéia
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O projeto de extensão “Superando Lúpus” é uma parceria da AGICOM com uma ONG criada por duas pessoas que se descobriram portadores da doença. A parceria surgiu para atrair apoio para a ONG, sendo assim, a AGICOM é responsável por desenvolver um planejamento de comunicação estratégica, criar credibilidade e divulgar o trabalho da instituição.
O QUE É LÚPUS? Lúpus é uma doença rara, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico, que ataca os tecidos do organismo. A causa da doença ainda gera discussão, porém pesquisas indicam que além dos fatores genéticos, fatores ambientais como infecções e exposição a raios ultravioletas, e também o estresse também são responsáveis pelo seu desenvolvimento. A doença tem tratamento delicado e deve ser realizado por especialistas. O portador tratado adequadamente, tem condições de levar uma vida normal, porém as que não diagnosticadas e tratadas corretamente podem possuir complicações sérias.
Carta da Terra O ano de 2012 começou agitado para a equipe AGICOM. Desde fevereiro, recebeu o desafio de produzir um filme em formato de animação com a duração de um minuto para a Carta da Terra. A Carta de Terra é uma declaração de princípios para que os povos de todas as nações tenham um modo de vida sustentável, ético, democrático, pacífico e justo, visando um recomeço no presente para que haja mudanças no futuro da humanidade. Este projeto foi iniciado pelas Nações Unidas, e ao longo de uma década foi finalizado como uma iniciativa global da sociedade civil. É considerada uma Lei Branca, pois tem poder moral, mas não jurídico, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Visão de esperança, alinhado a um futuro melhor, são um dos 16 princípios pelos quais a Carta da Terra quer transmitir ao mundo em seu vídeo e deixar gravada na memória das pessoas seus princípios. Sua primeira exibição será no Rio +20, que acontecerá em Junho deste ano, no Rio de Janeiro. A partir do segundo semestre, será lançado no mundo inteiro e, com tradução em todos os idiomas. Além da animação, foi solicitado pela Carta da Terra outdoor e um anúncio com veiculação nos jornais de maior circulação no mundo. O projeto é motivo de orgulho para a AGICOM pois outras agências foram procuradas mas não atingiram as expectativas da Carta da Terra
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RIO+20 A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.A Conferência terá dois temas principais, “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; e “A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.
VIDA DE ESTAGIÁRIO Em entrevista com Rízia Luiz, estudante de Publicidade e Propaganda do 7º semestre, que está na AGICOM há um ano, descobrimos um pouco mais sobre o que um estagiário vive na agência. O que despertou o seu interesse de fazer parte da AGICOM? Rízia: Primeiramente pela credibilidade que ela tem, por tudo o que eu li sobre a agência no site da Metodista e os trabalhos que eles fazem. Mesmo sendo uma agência-escola ela tem clientes fora da universidade e até mesmo pela facilidade de acesso, por trabalhar e estudar aqui. Como você se sentiu durante o processo seletivo? Rízia: Eu achei o processo seletivo legal porque tiveram várias fases, teve prova e depois entrevista, com vários alunos competindo pela mesma vaga, e eu acho que isso está de acordo com o que acontece realmente no mercado de trabalho. Pra entrar em uma agência, a gente passa pelos mesmos processos, e isso já é bom pra adquirir experiências. Como você considera o clima dentro da AGICOM? Rízia: O clima na agência é bem amigável, o pessoal é bem família, sempre ‘rola’ festinhas de aniversário, eu acho que os núcleos também estão ligados, sempre um ajuda ao outro e isso faz com que você tenha experiência não só na sua área como em outras também.
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Você acha que tem bastante abertura na AGICOM pra desenvolver suas experiências? Rízia: Sim, aqui nós temos total abertura. Apesar de sermos estagiários, a gente tem o consultor nos orientando. O projeto em si fica em nossas mãos, tudo é a gente que faz. Desde quando você entrou na AGICOM, você acredita que teve uma evolução acadêmica? Rízia: Sim, claro. Acho que a gente teve mais contato até com os professores porque na sala você tem aulas e na AGICOM você tem um bate-papo, uma troca de conhecimentos muito maior em relação à sala de aula e o que você tem que efetuar aqui. Você vai fazer alguma especialização? De alguma forma a AGICOM te ajudou nessa decisão? Rízia: Eu ainda não pensei em especialização, mas a AGICOM me ajudou a decidir a área que eu realmente quero trabalhar, que é publicidade. Por exemplo, quando vou procurar vaga em alguma agência eu já sei realmente o que eu posso fazer. Até aqui, você acha que valeu a pena? Rízia: Valeu, sempre vale, e é conhecimento, é experiência. Acho que estou no lugar certo.
PROCESSO SELETIVO Os processos seletivos da AGICOM acontecem sempre que há uma necessidade e aumento de demanda. Podem participar os alunos da área de comunicação (Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Comunicação Mercadológica, Rádio e TV, Produção Multimídia e Design de Interiores) de todos os semestres. As vagas são divulgadas pelo email marketing e postadas no SIGA. Os alunos interessados enviam o currículo para o responsável pelo recrutamento e, após análise, os candidatos são convidados a dar início ao processo seletivo que acontecem em três fases:
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Primeira Fase – Prova Escrita
Segunda Fase – Dinâmica em Grupo Terceira Fase – Entrevista Pessoal
Foto de Beatriz Rufino
Nosso objetivo é contruibuir e preparar os alunos para o mercado de trabalho a partir de vivencias reais.
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Professora Simone Navacinsk, coordenadora da AGICOM. Coordenadores da AGICOM: Profº Marcio Kowalski e Profª Simone Navacinsk
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.
Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Beatriz Rufino, Caroline Cardoso, Diego Cassarotti, Eliene Loiola, Gabriela do Forte, Larissa da Silva, Layara Ariane, Luana Novaes e Marina Mitiko
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Ano II - Número 35 - Maio de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
Talvez enquanto você está lendo esse artigo esteja com um fone de ouvido, ou veio para a faculdade escutando alguma música; quando chega em casa liga o computador, ou assiste clips na tv. Enfim, com certeza a música faz parte do seu dia. Mas você sabe o poder que ela tem sobre você e sobre a sociedade? A música, seja do gênero que for, é uma manifestação artística dos homens, é uma maneira de unir diferenças e exprimir as mais diversas emoções. Quantas vezes alguém já não se identificou com a letra de uma música como se ela fosse feita especialmente para ele? Pois é. Os seres humanos encontram no rítmo um meio de ser
ouvido, de aliviar suas tristezas, ou comemorar suas alegrias. É uma manifestação cultural natural. Cada ritmo e cada letra, transmite para o ouvinte uma determinada mensagem, quando nos identificamos com a música passamos a apreciá-la e a compartilhá-la. O som une pessoas e até forma as conhecidas tribos: rockeiros, pagodeiros, alternativos... Para concretizar isso, vejamos um show qualquer onde as pessoas se parecem e tem estilos e ideais semelhantes, um simples ritmo, ou uma simples letra é capaz de unir gerações, pessoas e classes socias. Tudo isso através dessa nobre manifestação cultural: a música.
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O PODER DA MÚSICA
Metodista SEMPRE Metodista
A ORQUESTRA
COMO ENTRAR NA ORQUESTRA? Para você entrar na Orquestra Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri da Universidade Metodista é necessário estar estudando um instrumento específico e passar por um teste.
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Arquivo: NAC
A Universidade Metodista, em 2005, criou o Núcleo de Arte e Cultura com o objetivo de cultivar projetos artístico-culturais que envolvam toda a comunidade, tanto externa como interna da UMESP, formada por alunos, funcionários, professores etc. São diversos projetos que vêem fazendo a diferença na vida de muitas pessoas, na maioria delas jovens, que tem encontrado na arte e cultura uma forma de se expressar e adquirir conhecimento. A música, por exemplo, algo tão presente em nosso dia-a-dia, está em quase todas as ações do Núcleo de Arte e Cultura - NAC desde a formação de músicos à organização e realização de eventos. Tudo isso está bem perto de você! Em uma dessas ações está a Orquestra Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri da Univer-
sidade Metodista, nela podemos encontrar diversão e livre acesso à música. No início, em 2006, ela tinha outro nome e era conduzida pelo projeto Guri, um projeto social do Estado que visava ajudar crianças carentes, menores de 18 anos, mas que não tinha como foco a música. Daniel, atual maestro da orquestra, na época era professor no projeto Guri e criou um projeto separado para maiores de 18 anos amparado pela prefeitura de São Bernardo do Campo. Em uma das apresentações em um evento na Metodista, em 2010, Daniel entrou em contato com o Núcleo de Arte e Cultura e descobriu que a Universidade tinha o objetivo de ter uma orquestra que a representasse. Os interesses e ideais foram se encaixando e desde 2011 a Orquestra está ligada à Metodista, mudando a rotina das manhãs de domingo com concertos que buscam mais do que contar uma música mas fazer os ouvintes senti-la. Apesar de nova, a Orquestra Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri da Universidade Metodista já fez grandes apresentações, regida pelo maestro Daniel César Martins, violoncelista, mas com talento em diversos instrumentos e professor em vários conservatórios. Daniel começou sua carreira em 2005, estudando com grandes músicos e o seu grande mentor foi o violoncelista polonês Zigmunt Kubala. Foi dele também a idéia de homenagear Camargo Guarnieri, grande compositor brasileiro.
CAMARGO GUARNIERI, O MOZART BRASILEIRO http://www.jblog.com.br/harmonia.php?itemid=19956
Camargo Guarnieri (1907-1993), como preferia ser chamado, foi compositor, pianista e maestro. Guarnieri era filho de apaixonados pela música, sua mãe tocava piano e seu pai era músico. A primeira composição veio aos 10 anos com a valsa “Sonho de Artista”, que dedicou ao seu professor de estudos de teoria musical, “Virgínio Dias”. Em 1923, Guarnieri passou a estudar piano e de 1926 a 1930 estudou composição e direção de orquestra. Em 1928, aos 21 anos, Guarnieri compôs a “Dança Brasileira” e a “Canção Sertaneja”, com essas duas obras ele passou a ser reconhecido como um compositor essencialmente brasileiro. Nesse mesmo ano, Guarnieri conheceu Mário de Andrade, que se tornou seu grande mestre intelectual. Em 1937 foi contratado pelo Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo, dirigido na época por Mário de Andrade. Guarnieri foi criador e diretor do Coral Paulistano, idealizou o 1º Festival de Campos do Jordão, foi diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da USP desde a sua criação e membro fundador da Academia Brasileira de Música, da qual foi presidente e também assessor técnico de assuntos musicais do Ministério da Educação e da Cultura.
Durante toda a sua vida o maestro acumulou prêmios e ocupou altos cargos tanto na música nacional como na internacional, Guarnieri chegou a compor mais de setecentas peças. Camargo Guarnieri faleceu em 13 de janeiro de 1993, aos 85 anos, em São Paulo, logo após ter sido homenageado com o prêmio “Gabriela Mistral”, pela OEA (Washington), com o título de “Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas”. Ao escolher o nome da Orquestra da Universidade Metodista de São Paulo não veio outro nome a cabeça a não ser o do maestro Camargo Guarnieri, grande nome na música clássica brasileira, merecia essa homenagem. http://www.metodista.br/orquestra/imagem-banner/4.jpg
A Orquestra Carmargo Guarnieri ao final de uma apresentação
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COMO NASCE UM ESPETÁCULO
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A Orquestra Filarmonica Jovem Camargo Guarnieri se apresenta todo último domingo do mês, em concertos abertos, gratuitos, no salão nobre da Universidade Metodista. Essas apresentações acontecem pela manhã e duram em média uma hora. Há concertos e óperas que duram até 5 horas! Porém, o maestro Daniel Cezar Martins, que comanda a orquestra, afirma que uma hora é tempo suficiente para as pessoas absorverem o repertório com atenção, e afirma que mais tempo do que isso seria cansativo. A escolha do repertório é uma tarefa muito bem pensada pelo maestro Daniel. Cada apresentação conta em média com 7 músicas de 5 a 15 minutos cada. Porém, uma sinfonia dura em torno de 40 minutos. Entre as músicas o maestro faz um intervalo para explicar e comentar a obra ou o autor, contextualizando o público e situando-o do período em que nasceu a música a ser tocada. Dessa forma, a platéia pode entender os motivos pelos quais o autor fez aquela obra e até perceber os sentimentos envolvidos naquela composição. Um ótimo exemplo de repertório aconteceu em 30 outubro de 2011, quando a orquestra apresentou o” Carnaval dos Animais”, em homenagem ao dia das crianças. Foi um concerto didático, voltado para o público infantil, em que
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Toda sinfonia clássica é dividida em 4 movimentos, que contam uma história: Começa rápida e enérgica, fica lenta e triste, volta a ser agitada trazendo esperança e termina com um tom triunfal. É o caso da 5ª sinfonia de Beethoven (aquela do “tchantchan-tchan-tchaaaan”).
os instrumentos faziam sons de animais. Essa apresentação contou com a participação do grupo Meu Clown, integrante das artes cênicas e plásticas do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Metodista, misturando a música clássica com o teatro e narração. Foi um lindo espetáculo em que alguns integrantes da orquestram foram preparados para atuarem como artista de teatro. Essa peça conta a história da busca incansável de todos os animais e o zelador do zoológico pelo leão desaparecido. O repertório apresenta 16 partes, com o som de galos, galinhas, mulas, pássaros, peixes, cisne, cangurus, elefantes, tartarugas entre outros; cada qual sendo representado por um instrumento diferente. Por exemplo, o elefante é representado pelo contrabaixo. O “Carnaval dos animais” é uma obra de Camille Saint-Saёns, compositor francês nascido no século XIX. Para a nossa apresentação aqui na universidade foram feitas algumas adaptações, pois foram adicionados ao espetáculo dois intrumentos da família da madeira: o oboé e o fagote. Com isso é possível entender um pouquinho do trabalho do maestro na preparação de um repertório.
FILARMÔNICA X SINFÔNICA
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A Orquestra é um grupo de instrumentistas formado para executar qualquer gênero musical. A origem da palavra é grega: “orkestra” significava “lugar destinado à dança”. No séc. V a.c, o espaço entre o palco e o público, onde ficavam os instrumentistas, também era chamado de orquestra. Daí o sentido da palavra evoluiu ao que hoje conhecemos. Nos dias de hoje, usamos a palavra orquestra para designar um grupo de instrumentos que tocam juntos. O número de instrumentos pode variar muito de acordo com o tipo de orquestra.
Você sabe diferenciar os principais tipos de orquestra: Sinfônica, Filarmônica e a de Câmara? As Orquestras Sinfônicas geralmente são mantidas e administradas pelo Estado (Municipal, Estadual, Federal). Seus integrantes são recrutados através de concurso público e ela é composta por 50 a 100 instrumentistas, que se dividem basicamente em cinco classes de instrumentos: Cordas, Madeiras, Metais, Percussão e Teclas. Orquestra Filarmônica levava esse nome porque era mantida por entidades particulares, mas hoje este conceito tem mudado. Atualmente, existem poucas diferenças entre as orquestras sinfônica e filarmônica. Ambas possuem, aproximadamente, o mesmo numero de integrantes e se apresentam em eventos parecidos. Para fazer parte de uma orquestra Filarmônica, o candidato é submetido a rigorosas audições, agendadas de acordo com a demanda, promovidas pela própria Orquestra para escolha dos novos integrantes.
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E a Orquestra de Câmara é um conjunto bem menor e costuma ter, entre 8 e 18 músicos. Abaixo disso, o conjunto já passa a ser chamado de septeto, sexteto, assim por diante. A palavra “câmara” é sinônimo de “sala, quarto ou aposento pequeno”. Ou seja, é um tipo de música erudita para pequenos espaços, executada por poucos músicos. Outra diferença é que as orquestras de câmara não costumam ter todos os tipos de instrumento, como os de corda, de sopro e de percussão. Na verdade, o mais comum é que elas tenham apenas um tipo. Vale lembrar que embora as sinfônicas, filarmônicas e de câmara dediquem-se principalmente à música erudita, existem várias experiências das grandes orquestras na música pop.
CARAS
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César de 28 anos toca viola e é o Chefe de Naipe da Orquestra. Começou a tocar aos 23 anos, tocava guitarra e baixo, se dedica a música desde a adolescência. Está na Orquestra desde o começo do ano passado.
O músico Anderson tem 25 anos e sua função na Orquestra é Líder de Naipe. Ele toca violino e seu tempo como músico são de 10 anos. Ele diz que para ser chefe é necessário, além de técnica, ter liderança, respeito e postura, e se sente muito orgulhoso em fazer parte da Orquestra da UMESP há dois anos.
A música Débora Vieira, de 17 anos toca violino, e é a mais nova integrante da Orquestra Filarmônica Jovem, e diz que se sente muito orgulhosa por fazer parte desse grupo. O músico Hewerton tem 24 anos e é o concertino de tchelos. Seu instrumento é o violoncelo e ele tem dos cargos mais disputados da orquestra. Ele alcançou essa função por meio de um teste. É músico de 6 anos, participa também da Orquestra de São Caetano do Sul.Está na Orquestra da UMESP há 2 anos.
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pelos músicos com os quais ele trabalha. Ele é músico a 8 anos, e antes disso já se dedicava como hobby.
O músico Douglas tem 22 anos é o líder de Naipe e seu instrumento são trompas e metais. Exerce um papel de ajuda ao maestro e chegou a esse cargo, após sua dedicação e reconhecimento do próprio maestro. Ele exerce sua função como músico há sete anos, e é líder de naipe há dois anos.
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O músico Cassiano tem 27 anos é chefe de Naipe e toca violoncelo. Para chegar a essa função, foi necessário estudar e se dedicar muito, mas o esforço e dedicação foram reconhecidos
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O maestro Daniel Martins começou sua carreira aos 5 anos, tocando piano e violoncelo. Ao longo dos anos acumulou experiência para, em 2005, especializar-se como regente.
A música Camila Picasso de 17 anos toca violino e está na Orquestra há 4 anos, exerce a função de Spalla, onde é um cargo de extrema responsabilidade. Ela diz que a Orquestra se renova, e cresce a cada ano.
MÚSICA CLÁSSICA OU ERUDITA?
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odas as duas expressões estão corretas, embora a segunda seja mais usada para classificarmos este estilo musical que surgiu no final do século 17. A musica clássica para muitos, tem o sentido de “música de alta qualidade”, mas na verdade esta expressão foi criada para marcar a era de ouro do começo do século 19 cerca de 1836, tendo como grandes nomes Johann Sebastian Bach (1685-1750), Wolfgang Amadeus Mozart (17561791) e Ludwig Van Beethoven (1770-1827). Já o termo musica erudita, refere-se a diversas músicas de diferentes culturas e indica qualquer música que não pertença às tradições folclóricas ou populares.
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A diversidade de instrumentos usados na musica clássica é um diferencial diante de outros estilos. Como as orquestras que comportam todas as famílias instrumentais acústicas: cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), as madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa etc.), os metais (trompete, trombone, tuba) e a percussão (tímpano, gongo, xilofone etc.). Saxofone e violão também são inclusas em uma orquestra, além de pianos, órgãos e celestas. Os instrumentos usados na música clássica foram, em grande parte, inventados antes de meados do século XIX.
Personalidades da música clássica
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Varias formas de execução da música clássica são utilizadas como: o concerto, a sinfonia, a opera, a suíte e o sinfônico. A Escola Clássica de Viena teve papel fundamental na criação de dois exemplos citados acima, como o das sinfonias, concertos e quartetos de cordas. Outro grande feito pela escola foi a introdução da “forma sonata” que tem por objetivo aumentar o aspecto dramático da musica e articular a estrutura através da instrumentação. A “forma sonata” pode ser percebida nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven. • NO BRASIL Depois da chegada de D. João VI no Brasil, o nosso país ganharia seu primeiro compositor José Maurício Nunes Garcia. Mas ainda não era possível colocar o Brasil no cenário mundial da musica erudita, que naquela época (século 19) era dominada por compositores italianos. A grande virada foi quando Villa Lobos apareceu e consolidou o jeito brasileiro de compor musica erudita. Com isso, grandes nomes surgiam e ganhavam notoriedade no cenário europeu como: Camargo Guarnieri, Lorenzo Fernandez, Cláudio Santoro e Carlos Gomes.
A INFLUÊNCIA EM TODOS OS UNIVERSOS Qual seria a semelhança entre November Rain, do Guns N’ Roses, e a Imperial March, um dos temas de Star Wars? Além de serem grandes sucessos, conhecidos pelo grande público, as duas músicas contam com a participação de orquestras. Por mais confuso ou estranho que possa parecer, a música clássica influencia diversos gêneros musicais que pouco se assemelham com ela. Bandas históricas como Beatles, Queen e Deep Purple incorporaram elementos deste estilo aos seus trabalhos, gerando resultados incríveis.
Bandas que descendem do Gothic Rock também sofreram influências claras seja pelo tom dramático de alguns instrumentos nas músicas ou pelo timbre de voz dos vocalistas, que remetem às grandes óperas.
Expediente
A verdadeira música não permite nenhum tipo de preconceito e é justamente isso que proporciona a todos nós grandes peças que marcam a história mundial, fatos curiosos ou momentos pessoais.
http://pimentaemaionese.blogspot.com
David Bowie aperfeiçoou-se em música clássica, através de muito esforço pessoal e estudo, e este aprendizado só veio a enriquecer suas criações com mais brilhantismo.
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira, Marina Jugue Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Aline Maion, Ana Paula Dias, Fernanda Araújo, Hellen Bento, Giovana Ceschin, Greta Bueno, Jadson Pedro Souza, Juliana Alves
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Ano II - Número 36 - Maio de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
de Relações Públicas HISTÓRIA DO NÚCLEO DE ARTE E CULTURA pois não são todos os alunos e até mesmos os funcionários da Metodista que de seus trabalhos ou de sua existência. Mesmo assim, o NAC conta com os alunos de eletivas participando ativamente dos seus projetos. Um dos maiores objetivos do NAC além de promover a cultura, é de mostrar que o preconceito não leva a nada, e que no fundo somos todos iguais. Em função disso, os projetos do Núcleo têm maior interatividade com jovens ou adultos que sofrem mais preconceitos no seu dia a dia. Existe uma politica interna da universidade que não permite que o NAC tenha seu próprio logo, o que pode ser um empecilho para que ele tenha um maior reconhecimento ou visibilidade, em um primeiro momento, junto ao seu publico interno e externo. Mas com uma forte estrutura comunicacional ligada as áreas de web, publicidade, imprensa, eventos e à diretoria de comunicação da universidade, que é quem analisa os formulários de cada ação proposta pelo Núcleo de Arte e Cultura, essa visibilidade vem crescendo a cada dia perante os seus públicos de interesse. fonte: www.sxc.hu
Seguindo seus princípios cristãos a Universidade Metodista se preocupa em levar para a sociedade a conscientização de que não existe diferença entre os indivíduos e principalmente a importância de formar bons cidadãos. Partindo desse princípio foi criado, em 2005, o Núcleo de Arte e Cultura, que teve total incentivo da coordenadora Claudia Cezar, que tinha como objetivo continuar o trabalho do EUMAC – Espaço Universitário de Musica e Arte – que visava levar a cultura de maneiras diferentes e interativas para seus públicos. São diversos os projetos que envolvem alunos, funcionários, crianças, idosos Tablete com tintas e pincel. e pessoas portadoras de deficiência. Arte, música, teatro, palestras, entre outros meios de expandir o conhecimento cultural são muito utilizados, para promover, despertar e resgatar, por meio da arte, a solidariedade, a democracia e o respeito que todos precisam ter em uma comunidade. Hoje em dia, o NAC ainda luta para ter um reconhecimento maior,
Metodista SEMPRE Metodista
projetos
NAC do Dia do ócio Criativo – Voltado para comuni dade docente e técnicoadministrativa da Metodista, consiste no oferecimento de oficinas de arte e artesanatos durante o horário de expediente. É realizada pelos próprios colaboradores da instituição, acontecendo desde 2005, sendo um dia em cada campi, tem como objetivo mesclar trabalho, lazer e educação gerando novos conhecimentos e criar espaços para a inserção e manifestação da arte.
Teatro nas Universidades – Dentre alunos, funcionários, professores e convidados da comunidade externa, esse projeto já comtemplou mais de cinco mil pessoas. Parceira da antiga FACOM e com o Núcleo de Formação Cidadã e sendo promovido pela Nicete Bruno Produções Artísticas, esse projeto visa levar, gratuitamente, espetáculos teatrais de debates, às universidades.
Intervalos Musicais – É um projeto que visa por meio de apresentações durante o intervalo de aula de todos os campis, identificar, valorizar e socializar os talentos musicais presentes na comunidade da universidade. Aberto apenas para os alunos regularmente matriculados.
UniverSarau da Metô Destinado a ser uma festa de arte que reúne num mesmo espaço, pessoas de diferentes formação e lugares para celebrar a arte através de poesias, canto, dança, teatro e outros.
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fotos fornecidas pelo NAC
Sou Show Afro – Considerado o pro jeto que tem maior destaque e participação dos alunos e funcionários, tem como objetivo promover o encontro da comunidade negra presente na Universidade e região, estimular o debate e resgatar culturas afrobrasileira. Sua primeira edição foi em 2004, reunindo mais de 500 pessoas e desde então já foram realizadas 8 apresentações, sendo todas em novembro, mês da Consciência Negra e tem parceria o Núcleo de Formação Cidadã e a Associação de Funcionários da Metodista.
Cantos de Fé – É um espaço para apresentações de artistas que transitam da Musica Cristã Contemporânea, promovendo o contato da comunidade acadêmica da Metodista com a diversidade dos gêneros musicais. Teve inicio em novembro de 2005 e ocorre duas vezes pro semestre em parceria a Faculdade de Teologia.
Outros projetos Concertos Didáticos – Têm como objetivo a formação de público para a música de concerto. São realizados quatro concertos por ano, na Capela do campus Rudge Ramos, desde 2007 em parceria com a Pastoral Universitária e Escolar. fotos: NAC
Concerto Duo de Canto e Piano
Concerto Duo de Baixo e Piano
Concerto Duo de Flauta e Piano
Exposições de Arte – Conhecido também como projeto Verarte tem com o objetivo criar um espaço para realização de exposições de artes plásticas e visuais para dar visibilidade às produções de artistas tanto da comunidade interna, como da externa. Já foram realizadas aproximadamente 18 exposições com temáticas variadas que buscam desenvolver gosto pela arte, explorar possibilidades de expressão e interpretação da diversidade cultural. Exposição Fragmentos Imaginários.
Exposição Fragmentos Imaginários. – Realizado em 2009 no Espaço Cultural da Biblioteca Central do campus Rudge Ramos, foi criada pelo publicitário e designer gráfico Gonçalo Pavanello.
A mostra de Arte Inclusiva.
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Mostra de Arte Inclusiva – Promove encontros de grupos e artistas com deficiência, tem como objetivo dar visibilidade ao tema “Arte Inclusiva”. São apresentações de dança, teatro, música, artes plásticas e relatos dos representantes de cada grupo sobre os desafios e conquistas que envolvem suas ações.
Intercâmbio Cultural na
Universidade quatro eixos de trabalho: formação (cursos, oficinas, seminários); informação (coleta de dados, banco de talentos, publicação e circulação de textos; realização de pesquisas); produção (realização e organização de eventos, projetos, atividades, inserções artísticoculturais) e divulgação (viabilização do acesso às informações culturais produzidas pela comunidade interna e externa). O Núcleo viabiliza a importância de inserir consciência cultural na comunidade e expõe essa sua preocupação nas suas intervenções artísticas dentro da Universidade. E, por isso, o NAC vem ganhando espaço na UMESP e trabalha para a inserir no circuito cultural da região do Grande ABC, visando sempre cumprir o seu objetivo de despertar e resgatar, por meio da arte, a solidariedade, a democracia e o respeito, através dos seus projetos. Com esforço e apoio da diretoria da Universidade, seus projetos têm sido reconhecidos pelos alunos e profissionais da faculdade, porém, mesmo com todo esse reconhecimento não existe ainda um projeto do Núcleo de Arte e Cultura que tenha um grande envolvimento dos alunos. fonte: Google
O NAC procura inserir a Universidade no circuito cultural da região. Promovendo, incentivando e organizando produções artístico-culturais nos campi da UMESP. O Núcleo estimula a pesquisa e divulgação artísticocultural, valoriza as manifestações culturais, colabora para a humanização dos espaços acadêmicos por meio de uma integração cultural e social incentivando e ampliando o intercâmbio nessa
A importância de inserir consciência cultural na comunidade.
área entre os campi da Universidade Metodista e a comunidade. Suas atividades nessa área se desenvolvem a partir de
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Equipe
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Edinaldo Julio – Agente Cultural (Músico) que está desde 2009 no NAC, graduado em Direito pelo Centro Universitário de Barra Mansa, Rio de Janeiro e cursando Teologia na Universidade Metodista de São Paulo. Juliana Ferreira da Costa – Arte Educadora. Graduada pelas Faculdades Integradas Coração de Jesus em Educação Artística, habilitada em Artes Plásticas e pósgraduada em Estética e Historia da Arte.
Fernanda Reis dos Santos – Auxiliar de Apoio. Cursando Secretariado pela Universidade Metodista de São Paulo.
fotos: NAC
O Núcleo de Arte e Cultura faz com que seus projetos se tornem realidade através de sete profissionais que são:
Cláudia Cezar – Coordenadora do NAC, graduada em Gestão e Políticas de Cultura e Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo.
Nina Mancin – Agente Cultural (pedagoga, produtora e diretora teatral). Protagonizou vários espetáculos adultos, comerciais de TV, minisséries e produções institucionais, atualmente é diretora da “Cia Teatral Olhos de Dentro” que busca a inclusão de pessoas deficientes. Aline Lima dos Santos – Auxiliar de apoio. Cursando Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo.
Milene Cristina Yamashita Vaz – Auxiliar de Apoio. Ensino médio completo, está na equipe desde 2011.
Estes são os responsáveis pela elaboração e realização dos projetos que buscam incentivar, promover e resgatar por meio da arte e da cultura, valores como a solidariedade, a democracia, a ética, a moral e o respeito pelo próximo.
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evento um
que chama atenção
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levar para a comunidade o pensamento de que o preconceito é ilegal e de que não é apenas com cotas raciais na educação e nos trabalhos, que esse problema irá acabar. O NAC acredita que com a cultura e a arte, muitos pensamentos preconceituosos podem ser mudados, já que muitas pessoas se interessam mais por um assunto quando ele é debatido de uma maneira diferente de se interagir. Ele é aberto para o publico da região e é realizado, todo ano, em novembro, mês das comemorações do Dia da Consciência Negra. “Sou Show Afro” tem o objetivo de promover o encontro da comunidade negra, estimular o debate sobre o tema e resgatar a cultura afro por meio de manifestações artísticas, com apresentações realizadas por funcionários, professores e alunos da Universidade, além de convidados. Ele é realizado em parceria com o Núcleo de Formação Cidadã e a Associação de Funcionários da Metodista. fonte: NAC
Nos dias de hoje, por mais difícil que seja pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão de sua cor ou raça, esse ainda é um os maiores problemas da sociedade, e mesmo com mais de cem anos depois da abolição da escravatura no Brasil, só agora, os negros começam a dar os primeiros passos para a conquista de um lugar na sociedade que lhes é de direito. E diante desses desafios, a inclusão pela arte ou pela cultura vem sendo uma forte aliada. A inclusão existe de diversas formas, mas uma em especial é a cota nas universidades que visa ajudar negros e indígenas, que às vezes não tem oportunidades de conseguir um diploma universitário. Diante desse problema Sou Show Afro 2011. social, o Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Metodista tem como um dos seus projetos principais o Sou Show Afro. O “Sou Show Afro” é um evento que acontece desde 2004, reunindo mais de 500 pessoas e que chama a atenção para questões politicas e culturais da população afro-brasileira. Um dos intuitos dele é
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NAC
ea
Apresentação de teatro do projeto “Mostra de Arte Inclusiva”.
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social fotos: NAC
A inclusão social está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da nossa sociedade. Temos uma experiência ainda pequena em relação a tudo que podemos fazer para praticar a inclusão social e, diante desse contexto, o Núcleo de Arte e Cultura promove projetos que visam ligar a arte às pessoas portadoras de qualquer deficiência ou necessidade especial. Seu principal projeto nessa área é a “Mostra de Arte Inclusiva”, que tem como objetivo colocar em destaque o tema por meio de encontros de grupos e pessoas com deficiências e outras necessidades. Esse evento conta com apresentações de dança,
Inclusão
Apresentação de Capoeira do projeto “Mostra de Arte Inclusiva”.
teatro, música e artes plásticas, além de relatos dos representantes de cada grupo sobre os desafios e conquistas que envolvem todas as ações que procuram desenvolver. A Mostra é um espaço que é oferecido às pessoas que raramente são ouvidas pela sociedade, garantindo a elas a chance de poder expressar suas opiniões, seus pensamentos e sentimentos. O NAC, por meio dela, procura uma forma de dar visibilidade a quem geralmente não tem essa oportunidade.
A visão
de
Trabalha no
quem
NAC fonte:www.sxc.hu
Entrevistamos a auxiliar de apoio, Aline Lima dos Santos, para nos falar sobre como é trabalhar no Núcleo de Arte e Cultura e o que essa experiência trouxe para a sua carreira.
2. Você atua em algum projeto específico? Qual? Em todos eles, pois o nosso trabalho no NAC nos envolve em tudo o que acontece lá.
Fotos: NAC
Aline Lima dos Santos - aux. de apoio NAC.
1. Qual o projeto que mais lhe interessa e desperta sua atenção como aluna entre os que o NAC desenvolve? Como aluna gosto mais do “Sou Show Afro” e do “Intervalos Musicais”.
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3. Com o projeto da Mostra Inclusiva do NAC você acha que o preconceito sobre os deficientes pode ser superado diante das suas historias e vitorias? Acredito que sim porque é importante mostrar à sociedade que não há diferenças e que todos somos capazes de fazer algo bem feito. 4. Porque escolheu estagiar na área de Arte e Cultura? Eu não escolhi estagiar no NAC. Entrei na Universidade Metodista via CAMP, eu tinha 16 anos e fui designada para ocupar uma vaga que havia aqui, o que foi muito bom. 5. Ao trabalhar com o NAC o que você aprendeu? Esse aprendizado pode torná-la uma cidadã melhor? Aprendi muita coisa, entrei aqui bem novinha e não sabia nada em termos profissionais. Hoje, devo a essa experiência até a minha escolha pelo curso de Relações Públicas, pois foi a partir do trabalho que desenvolvo lá que comecei a gostar desta área.
Trabalhar com idosos objetivo para
o
Futuro fonte: www.sxc.hu
O Núcleo de Arte e Cultura no seu processo de conquista cada vez maior de espaço na Universidade, tem investido em novos projetos e públicos. Uma pretensão futura é um forte trabalho com a terceira idade na universidade, incluindo nesse projeto uma série de atividades ligadas diretamente à arte e cultura. Exemplos de atividades para a terceira idade são o ateliê de artesanato; a dança criativa; o
fonte: www.sxc.hu
O incentivo à leitura é uma das metas do projeto.
projeto de fazeres e saberes; informática; aulas de libras; o cultivo da espiritualidade; o projeto “quem canta seus males espanta” e teatro. Esse projeto está intimamente ligado à melhoria de qualidade de vida desse público-alvo.
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Tocar um instrumento musical ajuda os idosos.
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Helen Silva, Karoline Ometo, Letícia Bogas, Pâmela Oliveira, Priscilla Tomé, Tiago Bueno, Victor Jurado, Vinicius Heliodório.
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Ano II - Número 37 - Junho de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
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ACADEMIA ESCOLA Você conhece ou já ouviu falar? Metodista SEMPRE Metodista
O que é o Projeto Academia Escola?
Foto: Camila Freitas e Silva
A ideia de criar um curso de Educação e até mesmo da própria universidade, resFísica foi o ponto chave para colocar esse peitando o estatuto interno. projeto em andamento, como um meio de A Academia funciona somente no camreforçar a aprendizagem do aluno na prática, pus Rudge Ramos, dentro da própria Univere também como uma oportunidade de está- sidade. Apesar de o projeto ter sido iniciado gio para os próprios focando a formação acaestudantes. dêmica de seus alunos Segundo o Code Educação Física, a ordenador de EsAcademia Escola tamportes da Academia, bém presta seus serviLuciano Nardelli, a ços para o público exvisão do projeto está terno, funcionários e os totalmente interligapróprios alunos, ofereda à Universidade, cendo musculação, naque é “ser referêntação, jump, dança do cia educacional na ventre, pilates, entre construção de uma outros esportes que comunidade aprenpodem ser praticados dente, reconhecida em diversos horários, nacional e internapara maior comodidacionalmente por serde dos clientes. Coordenador Luciano Nardelli viços de qualidade e Atualmente, a média relevância social, com práticas flexíveis, cria- de matriculados é de 800 alunos, com idativas e inovadoras”, e procura acompanhar des diversificadas. Boa parte deles se divide a mesma metodologia, tendo como missão entre musculação, que tem muitos atletas dar condições adequadas para o aluno, para da própria Metodista que ali treinam o dia que ele possa atuar em qualquer segmento inteiro, e a natação, uma opção que atinge do mercado na área do bacharelado, e com o também atletas, mas muitas crianças e idoobjetivo de atender as expectativas do aluno sos.
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A Academia Escola é aberta ao público, não sendo assim necessário ser aluno da Universidade para frequentá-la. Localizada no Campus Rudge Ramos, seu horário de funcionamento é das 7 horas da manhã até as 22 horas, de segunda a sexta-feira. Seu intuito é proporcionar aos alunos da Universidade a chance de aproveitarem a proximidade entre a sala de aula e a academia para se dedicarem mais à saúde e, também, complementar na boa formação dos alunos de educação física. Ela proporciona um amplo ambiente para atividades físicas como: musculação para maiores de 16 anos; ginástica olímpica para alunos do ensino fundamental; natação para maiores de 5 anos; hidroginástica; jump; pilates e dança do ventre. Com o compromisso de proporcionar uma qualidade de vida melhor aos seus alunos, a Academia possui equipamentos de excelente qualidade, profissionais fazem acompanhamento médico para verificação de como o organismo do aluno esta reagindo aos exercícios. Todas as aulas são ministradas por professores devidamente capacitados e estagiários do curso de Educação Física da Universidade. Ao entrar na Academia é possível encontrar uma tabela de preços que varia de
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Fonte: Mário Golçaves
Como participar?
Laboratórios de Cineantropometria e Fisiologia
acordo com os horários, fazendo com que o novo aluno possa escolher a melhor opção para o seu estilo de vida, existe também um desconto que é fornecido a estudantes da Universidade Metodista de todos os campi e cursos. Ex-estudantes da Universidade que treinavam e continuam se exercitando na Academia, permanecem com o desconto de quando eram alunos, porém caso já tenha se formado há algum tempo e nunca tenha frequentado a Academia, o mesmo deverá pagar o valor sem desconto. Não existem limitações para participar das atividades da academia, pois além das diversas opções, os professores podem preparar treinos diferenciados para todos os tipos de pessoas, respeitando suas necessidades e objetivos, independente de serem idosos, deficientes físicos ou de possuirem algum problema de saúde.
Como se tornar um estagiário da Academia Escola ?
oferece serviço de estágio para os alunos que estejam cursando Educação Física. Porém, somente os alunos que já estão ou passaram pelo quinto semestre poderão ocupar o cargo, pois já têm os conhecimentos necessários adquiridos em sala de aula para colocar em prática, supervisionados sempre por um professor de Educação Física formado. O serviço de estágio é oferecido a todos os alunos do curso, porém não é obrigatório. O aluno pode optar em desenvolver suas práticas em outro lugar, desde que seja emitido o certificado de estágio para comprovação na Universidade. Todavia, a praticidade de estagiar no mesmo ambiente de es-
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tudo tem despertado o interesse nos alunos. Os interessados a esse cargo oferecido pela Academia devem procurar seus professores para maior orientação.
Fonte: Mário Golçaves
Para que a Academia Escola ofereça um treinamento de excelência, é necessário que ela tenha monitores capacitados e interessados no serviço, capazes de proporcionar aos alunos bem-estar, melhor qualidade de vida e um treinamento seguro à saúde, já que atualmente existe um bom número de pessoas compulsivamente interessadas em ganhar ou perder massa com a maior rapidez possível. Com isso, a Universidade Metodista
Estagiário acompanhando atividade na Academia.
Atividades e estrutura oferecida A Academia-Escola é um projeto mantido pela Coordenação de Esportes da Universidade Metodista em parceria com o Curso de Educação Física, aberto para alunos, funcionários, professores e o público externo. Ela está localizada no Edifício Ipsilon, do Campus Rudge Ramos, e oferece estrutura completa para a prática de atividades físicas. Com capacidade para 1200 pessoas, a Academia ocupa cerca de 2.500m² de área, e está distribuída em quatro pavimentos com a seguinte disposição: Térreo: Piscina semiolímpica aquecida, vestiários e recepção da Academia. 1º Andar: Parte administrativa da Academia, enfermaria e uma parede para esca lada esportiva. 2º Andar: Laboratórios de Cineantropometria e Fisiologia e quadra poliesportiva. 3º Andar: Sala de Musculação 4º Andar: Sala para Ginástica Olímpica
Além dos aparelhos de qualidade que são fornecidos pela empresa Cybex, uma das melhores fabricantes reconhecidas no segmento, ela também dispõe de uma equipe altamente qualificada para atender o público, formada por professores e alunos do Curso de Educação Física. O projeto da Academia Escola se destaca também por ter o Laboratório de Fisiologia do Exercício, onde são executadas diversas avaliações e testes como metabolismo fisiológico em repouso e durante o exercício, composição corporal, entre outros fatores. Tais testes são realizados para que os instrutores possuam o relatório da saúde geral de cada aluno, e possam estruturar o treino respeitando as condições de cada aluno. Existe acompanhamento médico continuo, permitindo assim verificar Piscina semiolímpica aquecida a reação do aluno e de seu organismo às atividades praticadas por ele.
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Fonte: Mário Golçaves
Fonte: Google
Cuidados na prática de esportes
A hidratação é muito importante na prática de esportes
Não podemos negar os benefícios proporcionados ao corpo e a mente pela prática de atividades físicas. Mas, seja em casa, ao ar livre ou na academia, é sempre recomendável consultar um profissional antes de iniciar qualquer atividade. Afinal, quando não praticado corretamente, o exercício pode provocar lesões e até mesmo agravar alguns quadros de saúde. Aos iniciantes é indicado, sem distinção de idade, que passem por uma avaliação médica antes de começar a praticar exercícios, pois através de exames específicos é possível detectar problemas e possíveis alterações clínicas que podem se complicar pela prática inadequada de atividades físicas. Quando bem orientados, os exercícios contribuem com a perda ou manutenção do peso, diminuição do estresse e com a prevenção de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Especialistas reco-
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mendam a prática de atividades alternadas por trinta minutos diários de quatro a cinco vezes por semana, entretanto o ritmo e a freqüência das atividades variam de acordo com as necessidades de cada um. Os alongamentos antes dos exercícios são também muito importantes, já que ajudam a melhorar a postura e a evitar câimbras. Além disso, é preciso um olhar atento para a alimentação e a hidratação do corpo. A dieta deve ser variada, composta por frutas, legumes, verduras e fontes de proteínas e carboidratos que, em quantidades balanceadas, garantem a manutenção do equilíbrio do corpo e a energia necessária para a prática dos exercícios. A ingestão de água é fundamental para reidratar o corpo e repor o que foi perdido durante a prática. Com todos esses cuidados será possível garantir o sucesso de sua atividade e a obtenção dos resultados desejados.
Diabetes é uma doença que eleva a quantidade de açúcar no sangue. Isso acontece porque o pâncreas produz em quantidade insuficiente ou para de produzir a insulina, hormônio responsável pelo transporte do açúcar às células do corpo, onde será utilizado como fonte de energia. A doença é classificada em dois tipos: Diabetes Tipo I e Diabetes Tipo II. O primeiro é mais comum em jovens e seu tratamento é realizado com a aplicação diária de insulina. Já o Tipo II é freqüente em indivíduos acima de 40 anos e pode ser controlado com dietas equilibradas, exercícios e medicamentos.
Fonte: Google
Entenda o que é o diabetes
O que é hipertensão arterial ?
A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Está diretamente relacionada a maus hábitos alimentares, tabagismo, obesidade e sedentarismo e associada ao desenvolvimento de doenças graves como infarto, AVC hemorrágico e isquêmico, insuficiência renal crônica, entre outras. Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente deve adotar mudanças em seu estilo de vida, que incluem a redução do consumo de bebidas alcoólicas, sal e gordura saturada na alimentação, abandono do cigarro e a inclusão de atividades físicas no cotidiano.
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Jogos Paraolímpicos: superação no esporte
Fonte: Google
Este ano será realizado em Londres, na Inglaterra, um dos eventos mais antigos. Logo após o evento, que chama a atenção da imprensa mundial para as conquistas de atletas de auto-rendimento, têm início os Jogos Paraolímpicos, nos quais atletas que portam alguma deficiência física ou sensorial defendem seu país em diversas modalidades. As modalidades dos jogos são adaptadas para que os atletas possam participar dentro das suas limitações. O surgimento dos jogos adaptados para deficientes físicos aconteceu oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados, sendo primeiramente realizadas modalidades competitivas nos EUA e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa dos Veteranos Paralisados da América. Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital. Com o passar dos anos tem crescido ainda mais a delegação brasileira em suas participações nos jogos, mostrando que os brasileiros estão cada vez mais interessados em esportes, participando de várias modalidades e ocupando ótimas colocações, como nos jogos de Pequim, em 2008.
Deficientes fisicos e a prática de esportes
Sabendo da importância da integração dos diversos públicos que a procuram, a Academia Escola investe na adequação para receber seus alunos, com o máximo de acessibilidade possível, por meio de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Na própria academia estão alunos que portam algum tipo de limitação, como é o caso do nadador “Gil”, que não tem uma das pernas a frequenta há anos e usufrui da comodidade que infelizmente não pode ser encontrada em qualquer outra academia.
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Saúde e estética
Expediente
Fonte: Google
Por muito tempo, a estética foi o motivo principal pelo qual as pessoas frequentavam as academias e com certeza vai continuar sendo o “carro chefe” dessa busca, porém a procura por uma vida saudável vem ganhando cada vez mais seu espaço. Graças ao poder da mídia sobre a sociedade, foram estabelecidos padrões de beleza onde a mulher para ter um corpo perfeito precisa ser magra e o homem exibir músculos. Além de dietas absurdas e uso de anabolizantes (que não fazem bem a saúde), a prática de atividades físicas é imprescindível para essa conquista, e para isso recorremos a tão querida academia. Nem todos sabem, mas, além de auxiliar na eliminação da famosa “gordurinha” não desejada e no ganho de massa muscular, a prática de exercícios físicos contribui para a saúde mental, proporcionando uma vida mais saudável. Tais práticas também reduzem as chances de doenças como osteoporose, hipertensão, diabetes, ansiedade e depressão, aumentam a resistência física e a capacidade cardiopulmonar, também melhora o sono, o humor e a memória.
Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Alessandro Bernardinetti, Aline Martins, Amanda Rocha, Camila Freitas, Camila Souza, Jéssica Pascholi, Letícia Cavalcanti, Mário Gonçalves, Pâmella Garcia e Vitor Castilho
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Ano II - Número 38 - Junho de 2012. Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.
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Conhecendo a Cátedra
Em 2001, Celso Daniel, então prefeito da Cidade de Santo André, e Luiz Roberto Alves notaram a necessidade de existir uma massa crítica capaz de entender, discutir e executar ações ligadas à melhoria da região do ABC. Daí surgiu a Cátedra Gestão de Cidades em 14 de novembro de 2003, local de estudo e pesquisa dentro da Universidade, que integra as diversas faculdades com intuito de colocar a região do ABC como objeto central de reflexão. Um comitê composto por 13 membros se reúne quinzenalmente para discutir suas ideias e maneiras de como melhorar as questões ambientais, econômicas, sociais e de infraestrutura da região. Em alguns casos as ideias tornam-se projetos que devem sempre seguir as linhas de raciocino utilizadas pela cátedra: “Cultura da cidadania” e “Qualidade e Sustentação da Cidade/Região”.
O Patrono
Celso Augusto Daniel (1951-2002) foi deputado federal, prefeito de Santo André por três vezes e entre outros papéis importantes na sociedade, Celso lecionou na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) durante 10 anos e assim aconteceu a sua ligação com a Cátedra de Gestão de Cidades. Reconhecendo o trabalho bem executado por Celso Daniel, como pesquisador, gestor público e educador, a UMESP homenageou-o como patrono da Cátedra Gestão de Cidades.
Metodista SEMPRE Metodista
Saiba o que é o SIPPI O SIPPI (Seminario Internacional de Politicas Integradas), grande evento anual da Cátedra de Gestão de Cidades, normalmente acontece no começo do semestre, mas esse ano excepcionalmente será no final de julho e começo de agosto. Isso porque o evento receberá os alunos da Universidade de Washington, que tem parceria com a Metodista, além de ser integrado com o programa de pós-graduação de administração e também com a Metodista de Piracicaba, a Unimep.
Crédito: Rosiany Filgueiras
Seminário Internacional de Políticas Públicas Integradas
O Seminário tem o objetivo de trazer pesquisadores do mundo inteiro para discutir Políticas Públicas Integradas sobre os diversos setores, falando sobre a educação, necessidade de integração com outros setores, na saúde, na cultura, entre outros. Esse ano o tema será o RIO+20, conferência sobre o desenvolvimento sustentável e tratando também de novos assuntos sobre a responsabilidade global. Como todo ano, trará trabalhos dos pesquisadores em âmbito nacional e internacional, criando um momento de reflexão, gerando novos artigos, ou até mesmo livros, além de trazer uma grande visibilidade para a Cátedra.
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Diretrizes Organizacionais Falar de diretrizes organizacionais é mostrar de uma forma clara e objetiva como uma empresa se posiciona no mercado. Para isso, ela deve ter uma missão como ponto de partida; uma visão, ou como ela quer ser vista – que pode ser alterada de acordo com os anos; seus valores organizacionais que moldam a imagem da empresa e sua filosofia, que mesmo não sendo algo que possa ser visualizado pelo seu público interno ou externo, faz parte do núcleo da empresa. A missão da Cátedra é contribuir para o desenvolvimento de uma cidade/região melhor para se viver, pela produção coletiva do conhecimento, proporcionando um espaço de reflexão e ação que sustente projetos e políticas de gestão dos municípios. Alinhada com a missão, sua visão é ser um espaço de referência interna e externa da Universidade Metodista com relação ao ensino, pesquisa e extensão que visem o desenvolvimento de uma cidade/região melhor para se viver. Diferente de algumas empresas, ela define também seus objetivos organizacionais, que são: promover e apoiar estudos, pesquisas, debates e projetos para a implementação de políticas públicas integradas com vistas à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos; envolver, nas suas atividades, estudantes, professores, pesquisadores e profissionais de várias áreas do conhecimento; estabelecer diálogo com representantes das áreas governamentais, não governamentais e privadas para reflexão e ação conjunta; articular uma rede de informação que disponibilize acesso a estudos, pesquisas e estatísticas desenvolvidos sobre gestão de cidades e divulgar e compartilhar ações e reflexões desenvolvidas e atrair interessados no tema da gestão de cidades. Por fim, seus valores essenciais são comprometimento com a ética e o bemestar da sociedade; respeito à diversidade social e cultural; avaliação e autoavaliação contínuas; compartilhamento de experiências; transparência nas ações e rigor científico que em conjunto com a missão, visão e objetivos, formam as diretrizes organizacionais e definem o posicionamento estratégico da Cátedra no mercado.
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Fundada em 14 de novembro de 2003 a Cátedra Gestão de Cidades originou-se com o intuito de reforçar os princípios da ética e o bem-estar da sociedade, nesse contexto a governança é atribuída ao diretor da FAE (Faculdade de Administração e Economia), Luiz Silvério da Silva, que administra e auxilia na implementação dos projetos.
Crédito: Rosiany Filgueiras
Quem constitui a Cátedra
Parte dos integrantes da Cátedra
Silvia Cristina da Silva Okabayashi é especialista em Administração de Recursos Humanos, coordena a equipe para elaborar um plano estratégico nos estudos de mercados e pesquisas estatísticas desenvolvidas sobre gestão de cidades com o apoio da secretária da Cátedra, Danielle Ramos Soares. Com o comprometimento em desenvolver melhores estratégias para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, a Cátedra conta com o apoio também da auxiliar de Coordenação, Andréia Ferreira da Luz Catto, graduada em Gestão de Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo, junto com Guilherme Messias Martins, estagiário de administração e Rosiany Alves Filgueiras, estagiária de jornalismo.
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A correlação entre educação privada e pública forma o comitê executivo, que é constituído por 13 professores da Universidade Metodista de São Paulo. Essa integração ajuda na opinião crítica e em um maior rigor nas avaliações das suas atividades envolvendo estudantes, professores e profissionais de diversas áreas do conhecimento.
Mais eventos e projetos A Cátedra Gestão de Cidades posiciona-se como “um espaço de ação e reflexão para contribuir com o desenvolvimento de uma cidade/região melhor” (site gestaodecidades/ projetos, 2012). Com isso, os projetos e eventos relacionados à Cátedra têm total ligação com ações voltadas aos cidadãos. No site da Cátedra, no link voltado a “Projetos” é possível visualizar a quantidade deles que foram realizados ou aqueles que estão em fase de execução; as parcerias de cada projeto; quem são os participantes e a programação desses eventos fica no link “Atividades” e “Seminários”.
Diante de tantos projetos que nasceram dentro da Cátedra Gestão de Cidades, o Força Tarefa é um projeto que ganha destaque, pois ele foi desenvolvido em parceria com a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e outras instituições do município, com principal objetivo de propor medidas para diminuir a violência escolar em São Bernardo do Campo, já que comprovadamente o número de violência nas escolas havia aumentado, o projeto surtiu bons resultados. O evento para lançamento do projeto aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2011 e o tema foi “Parceria na construção de uma cultura de paz no ambiente escolar”. Segundo o site, o último evento realizado pela Cátedra foi o Seminário Fundação Criança que teve como tema “I Seminário de Enfrentamento à Situação de Desaparecimento de Crianças e Adolescentes de São Bernardo do Campo”.
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Como apresentar um projeto
Em prol do desenvolvimento de uma região melhor para se viver, a Cátedra Gestão de Cidades traz reflexões, pesquisas e ações resultantes em projetos e apoio na gestão dos municípios envolvidos. Questões urbanas que envolvem crianças, adolescentes, paz no ambiente escolar, combate ao abuso sexual e ao uso de drogas, entre outras ações de cidadania te interessam? Então você pode ser peçachave na extensão de pesquisas e no desenvolvimento de projetos. Toda pesquisa feita na Cátedra está ligada às necessidades da região, se você, aluno ou professor tem o interesse de se envolver em algum projeto, não hesite em mostrar seu potencial. Para entender melhor o processo: O aluno que tiver a necessidade de desenvolver bolsas de estudos ou científicas, e que tenha o interesse em ser integrante do projeto, deve ficar atento à abertura de editais.
Desde a criação de um projeto, já é definido quantos alunos e bolsas serão necessários para o mesmo. A faculdade aprovando este projeto, abre-se o edital que fica disponível para todos os alunos interessados de todas as faculdades. A Cátedra mantém duas linhas de pesquisa, se o aluno tem algo que acha importante acrescentar nos projetos e boas ideias, é válido entrar em contato para a apresentação ao comitê executivo, que passará o material pelo processo de aprovação.
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O que faz um profissional de Relações Públicas na Cátedra?
Mesmo hoje em dia, não são muitas pessoas que reconhecem a importância do trabalho de um profissional de Relações Públicas, inicialmente porque não sabem ao certo no que consiste este trabalho. Pois então, expliquemos rapidamente: ele é o responsável por intermediar a comunicação entre os públicos, pela escolha certa de palavras para passar a mensagem, pela preocupação com a imagem do cliente e suas relações. Tudo para facilitar e organizar, e para que qualquer organização funcione, é imprescindível a correta administração da comunicação. O que deve ser dito? Como deve ser dito? Para qual público dizer? Essa é a função de um Relações Públicas, e mesmo dentro da burocracia da Universidade, é assim que funciona na Cátedra. A Cátedra de Gestão de Cidades, como já explicado, é o conjunto de pessoas que se reúnem para discutir assuntos referentes ao que pode ser feito para solucionar algumas questões sociais e ambientais. Lá, não há um Relações Públicas efetivo, mas toda e qualquer decisão que deve ser tomada relacionada a imprensa deve ser reportada à Universidade, à gerência de comunicação e quem faz o intermédio é esse profissional. Dentro da Cátedra encontra-se também estagiários na área de comunicação que auxiliam neste processo. Porém, apesar do admirável trabalho da Cátedra, sabemos que ela não é conhecida por toda a Universidade, isso porque é preciso um pouco mais de gerenciamento para comunicação com o público externo. O intuito não é apenas fazer dela mais conhecida, é uma organização séria e busca pessoas com este perfil que possam trabalhar juntamente a ela. Caberia este tipo de prestação de serviço a um Relações Públicas, que auxiliasse na abordagem e trouxesse forma inovadora de chamar atenção de seu público prioritário.
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A Cátedra no futuro A Cátedra tem uma gestão mais fechada, e que tem como intuito desenvolver projetos amplos e importantes para o desenvolvimento do Grande ABC. Elevar pontos e apresentar destaques para que futuramente esses projetos sejam efetivados, além de aumentar sua popularidade. Com um público voltado a professores e alunos, não há interesse por parte da Cátedra que quem não esteja realmente interessado em fazer acontecer, se mantenha presente. Estes, seguindo as duas linhas de pesquisa da Cátedra possibilitam o crescimento efetivo, que leva a uma equipe melhor formada. Para manter o bom funcionamento, é necessário viabilizar uma forma de comunicação que seja eficiente. Além do trabalho consistente, o comprometimento para que metas sejam alcançadas e projetos propostos sejam concluídos. As pessoas que constituem a Cátedra fazem toda a diferença, seu interesse em ver e fazer acontecer, em buscar o melhor não para o indivíduo, mas para toda a comunidade.
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Parcerias
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Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira Apoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOM Textos: Amanda Cristine dos Santos, Daniel Sant’Anna, Larissa Gongora, Marcelo Benedetti, Mayara Zafra, Patrícia Frigeri, Raul Escarpinete, Tatiane Rufatto, Tayná Araújo