HISTÓRICO DOS CADASTROS DE CAVERNAS NO BRASIL E A SITUAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO HISTORY OF CAVE DATA IN BRAZIL AND THE SITUATION IN THE STATE OF SÃO PAULO Resumo: Considerando os objetivos do Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, se faz necessário inventariar as cavernas do Estado de São Paulo. Os cadastros de cavernas no Brasil sofreram modificações substanciais desde as primeiras listagens até os modernos sistemas on-line que dispomos hoje. Até a data deste artigo, o Estado possui 718 registros, uma parte significativa delas em Unidades de Conservação, especialmente no vale do Ribeira. Palavras-Chave: cadastro; inventário; cavernas; patrimônio espeleológico
Abstract: Considering the aim of the Speleological Heritage Council of the São Paulo state, which is linked to the São Paulo's Environmental Secretary, the caves of the state must be surveyed and systematically inventoried. In Brazil, the systems that record the caves have changed significantly over time, since the first rosters in simple spread sheets until the modern online systems today available. Up to this article date, there are 718 caves registered in the São Paulo state, most situated at protected areas, notedly in the Ribeira valley. Key-Words: database; inventory; caves; heritage speleological
1. INTRODUÇÃO O Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo (CPE-SP), criado no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA/SP), tem caráter consultivo conforme estabelecido na Resolução SMA N º 87, de 16 de setembro de 2013. São atribuições do Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo: Capitulo I, Artigo 1º (Regimento Interno): Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo (CPE-SP), criado no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA/SP), tem caráter consultivo conforme estabelecido na Resolução SMA N º 87, de 16 de setembro de 2013. 1
Capitulo II, Artigo 2º (Regimento Interno): O Conselho tem como objetivos centrais contribuir para a implementação dos Planos de Manejo Espeleológico e para a definição de uma política pública de proteção, pesquisa e manejo responsável do patrimônio espeleológico do território paulista. Já em seu Artigo 3º alínea II o regimento interno diz: Propor medidas e ações convergentes no que se refere à conservação ambiental e ao manejo responsável das cavernas, carste e da biota subterrânea, subsidiando uma política de proteção, pesquisa e manejo do patrimônio espeleológico do Estado de São Paulo; Para contribuir e cumprir com tais atribuições, o CPE-SP criou um grupo de trabalho para inventariar as cavernas do estado de São Paulo, cujo plano de trabalho em seus primeiros parágrafos diz: O Grupo de Trabalho 2 (GT2) foi criado pelo CPE-SP para diagnosticar a quantidade de cavernas existentes no estado, melhorando, ampliando e corrigindo a base de dados existente.
2. MÉTODOS As informações utilizadas para a elaboração deste artigo foram retiradas de livros, artigos, anais e informativos provenientes da comunidade espeleológica, bem como por experiência e vivência dos autores. A maioria dos dados coletados foram conseguidos nos registros da SBE, na Biblioteca Guy Christian Collet, na internet e em arquivos pessoais.
3. HISTÓRICO DOS CADASTROS DE CAVERNAS NO BRASIL Credita-se o primeiro registro de uma caverna paulista a Martin Francisco Ribeiro de Andrada em seu “Diário de uma Viagem Mineralógica pela Província de São Paulo” em 1805, relacionado a gruta Casa de Pedra (SP-009) (FIGUEIREDO, 1997 e 2011), porem a história dos cadastros de cavernas em São Paulo e no Brasil inegavelmente se inicia com o farmacêutico e naturista alemão Sigismund Ernst Richard Krone entre 1895 e 1906 e o agrônomo Lourenço Granato a partir de 1901, que patrocinaram incursões ao Vale do Ribeira, com intenções e objetivos distintos, documentando as grutas de Xiririca (atual Eldorado) e Iporanga (BRANDI, 2007). A despeito da controvérsia e das recentes elucidações sobre quem realmente teria sido o descobridor das respectivas cavernas da icônica lista de Krone (Tabela 1) (KRONE, 1898; BRANDI, 2007), o presente artigo visa abordar tão somente os cadastros. É, portanto possível afirmar que Krone realizou um 2
levantamento sistemático das cavernas de São Paulo, culminando com o primeiro cadastro de cavernas do Brasil (FELIZARDO, 2010; AULER, RUBBIOLI & BRANDI 2001).
Tabela 1: Listagem de 41 cavernas de Richard Krone (KRONE, 1898) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Gruta dos Pedrões Gruta da Tapagem Gruta do Monjolinho Gruta da Arataca Gruta do Maximiano Caverna do Chapéu ou do Farto Gruta do Fartinho Gruta do Morro do Chumbo Gruta da Casa de Pedra Caverna da Casa de Pedra Caverna de Santo Antonio Caverna do Alambari Gruta do Alambari Gruta do Alambari d´Água Quente nr.1 Gruta do Alambari d´Água Quente nr.2 Caverna das Areias da Água Quente Gruta Aberta Funda Caverna das Areias do Pedroso nr.1 Caverna das Areias do Pedroso nr.2 Caverna do Morro do Couto Gruta do Morro Preto nr. 1
22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
Gruta do Morro Preto nr. 2 Gruta do Joaquim Bento Caverna da Onça Parda Caverna da Água Suja Gruta do Córrego Grande nr.1 Gruta do Córrego Grande nr.2 Gruta do Córrego Grande nr.3 Caverna da Lagem das Furninhas Gruta da Lagem das Furninhas Gruta das Furnas Gruta da Lagem dos Macaquinhos Gruta das Bombas nr.1 Gruta das Bombas nr.2 Gruta das Bombas nr.3 Caverna do Gurutuva Gruta do Camargo nr.1 Gruta do Camargo nr.2 Gruta do Corrego Comprido Gruta do Rio Frio Caverna do Rio Roncador
Entre 1909 e as décadas de 1950 e 1960 ocorre um grande hiato na descrição e divulgação de novas cavernas paulistas, sendo que algumas das referências já conhecidas também foram perdidas (SALLUN, 2011). Em 1939, logo após o surgimento da SEE – Sociedade Excursionista Espeleológica, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publica o livro “As Grutas em Minas Gerais” que copilava o patrimônio espeleológico do estado de Minas, que pode ser considerado um primeiro cadastro das grutas mineiras (AULER, RUBBIOLI & BRANDI 2001). Durante o IV Congresso Nacional de Espeleologia em 1969 foi fundada a SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia e logo no ano seguinte publicado por Pierre A. Martin uma relação das maiores cavernas do Brasil, com dados de novembro de 1969, num total de 12 cavernas (CNC, 1990; RODRIGUES 2001).
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É perceptível que no que tange ao inventário de cavernas, após a fundação da SBE, o caráter federativo e a integração dos espeleólogos do Brasil unificam os dados, impossibilitando a diferenciação de um cadastro unicamente paulista. Em 1971 pela primeira vez no Brasil adota-se o sistema de numeração das cavidades em ordem cronológica de descoberta, precedido da sigla do estado. Em 1976 Pierre A. Martin publica nova lista das cavernas com maior desenvolvimento, só que agora contando também com as mais profundas (CNC, 1990; RODRIGUES 2001). Também em 1971 é divulgado o “Cadastro das Cavernas do Estado de São Paulo”, com 109 cavidades das quais 87 localizadas no município de Iporanga. Infelizmente não foi localizada a listagem destas cavernas, nem mesmo o autor de tal cadastro. (ESPELEOTEMA 4 ANO II, 1971) Em 1976, Pierre A. Martin divulga a listagem das 30 maiores cavernas e os 12 maiores desníveis. O Estado de São Paulo contava com 13 entre as maiores e “todas” entre as mais profundas, com destaque para a gruta Santana em quarto lugar e a Córrego Fundo, sendo a mais profunda do Brasil com 195 metros de desnível. (MARTIN, 1976) O ano de 1979 parece ser um marco para o cadastro brasileiro, pois é publicada pela Comissão de Cadastro da SBE, coordenada por Peter Slavec e Clayton Ferreira Lino, uma listagem de cavernas com 437 registros, incluindo data, autores dos levantamentos topográficos e tipo de rocha, montada a partir de bibliografia existente e informações colhidas diretamente com os autores dos trabalhos (SLAVEC & LINO, 1979) Em 1985, Pierre A. Martin depositário do arquivo cadastral da SBE, iniciou o que seria a era digital do cadastro de cavernas, passando a utilizar computadores, seguindo exemplos europeus para tanto. O que motivou Pierre inicialmente foi a diminuição do trabalho de formatação e datilografia das listagens manuais que eram feitas até o momento e depois a possibilidade de um maior dinamismo na atualização dos dados. O resultado desta iniciativa foi o desenvolvimento de um software, possibilitando a SBE lançar o “Inventário das Cavernas Brasileiras”, sob coordenação de Roberto Rodrigues, assessorado inicialmente por João Carlos Setubal (CNC, 1990; RODRIGUES 2001). A comissão de cadastro, espeleometria e províncias espeleológicas – C.C.E.P.E. é criada pela SBE em 1988 com representantes de diversos grupos e coordenada por Cláudia I. Parellada, cujo foco foi tomar decisões sobre a evolução técnica do Cadastro Brasileiro (CNC, 1990).
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Em 1989, por comemoração da milésima caverna Brasileira cadastrada, o sistema digital passa por profundas modificações, infelizmente não foi possível constatar quais foram estas modificações (CNC, 1990). Artigo publicado em 1991 no Informativo SBE mostrava que o Brasil possuía 1306 cavernas conhecidas, sendo que deste total, 281 encontravam-se em São Paulo, representando o segundo posto entre os estados, ficando atrás somente de Minas Gerais. Esta publicação inaugura uma série de listagens divulgadas no periódico, com o objetivo de mostrar onde os grupos espeleológicos estavam atuando, evitando assim trabalhos duplicados. Outra impressão interessante é a dificuldade relatada para se conseguir os dados, onde o autor cita: É conhecido o fato de que alguns grupos e espeleólogos não enviam as informações para a SBE, os motivos são vários: “não concordo em publicar as coordenadas!”, “não tive tempo!”, etc... (RODRIGUES, 1991). Rubens Hardt assume o Cadastro de Cavernas da SBE em 1994 e escreve um novo programa Cliper para acessar os arquivos dBase e iniciou um sistema de descentralização, usando “disquetes” para aliviar as demandas por consultas do operador do Cadastro (RODRIGUES 2001). Também em 1994, adotando uma ferramenta comercial (Microsoft Access), Mylène Berbert-Born e colaboradores desenvolvem a “base CAVE”, um sistema concebido para atender aos estudos multidisciplinares do “Projeto VIDA” da CPRM, no qual os dados espeleológicos ganham cunho mais geológico, hidrogeológico e geomorfológico (BERBERT-BORN, 1994). Por seu caráter essencialmente aplicado a estudos regionais, a base CAVE amplia substancialmente o nível de abordagem de um cadastro espeleológico. Com os novos campos de informação e a estrutura de relacionamento dos dados, torna-se possível caracterizar cada caverna especificando as propriedades observadas em seus distintos níveis de desenvolvimento e segundo domínios ou zonas homólogas morfogenéticas eventualmente existentes. As cavernas podem também ser posicionadas em diferentes entidades de relevo conforme a sua projeção em planta e perfil, considerando todas as conexões em superfície referenciadas por suas coordenadas específicas; da mesma maneira, podem também ser relacionadas a diferentes unidades litoestratigráficas e geomorfológicas conforme as suas projeções verticais e horizontais no espaço, tudo facilitado por listas de seleção formuladas a partir de “bibliotecas” de dados préformatados. Com isso, tornou-se possível tratamentos e modelagens, individualmente ou 5
em conjunto, conforme diferentes critérios de seleção, considerando-se qualquer combinação entre os diversos tipos de dados. Os principais campos de informação da Base CAVE – setorizados espacialmente – incluíam os seguintes dados: topográficos e morfométricos de detalhe; morfogenéticos; sistemas deposicionais sedimentares; hidrodinâmicos, hidroquímicos e climatológicos segundo medições com vínculos temporais; litofaciológico e estrutural; de fauna hipógea e epígea; uso e ocupação pré-histórico, histórico e atual, sempre segundo um protocolo de entrada de dados resguardando a cronologia e respectivas fontes das informações, o que representou a primeira iniciativa para se criar um acervo histórico, com informações de significado temporal. A base CAVE já previa indexações bibliográficas, um banco de pesquisadores e áreas de pesquisa a serem relacionados com cada registro de caverna implantado, além da possibilidade de associar a cada registro um livre acervo de imagens e mapas topográficos (BERBERT-BORN, 1994, 1996a,b,c). Já em 1996, a base CAVE é disponibilizada para a SBE e passa a ser adotada como o cadastro nacional, sob coordenação da própria autora (RODRIGUES, 2001). Neste mesmo ano, a comissão de cadastro, espeleometria e províncias espeleológicas – C.C.E.P.E. da SBE passa a divulgar a evolução dos cadastramentos de cavernas e discorre sobre a “utilidade pública” que a atividade exerce. Importante citar o movimento para reestruturação do cadastro, que englobava entre outras ações: a conversão dos dados da base antiga para a nova; elaboração de um manual de urgência e das novas fichas para cadastramento; organização dos grupos de trabalho, treinamento e rodadas de discussão; análise da mapoteca e biblioteca; elaboração de fichas para recuperação de informações e entrevistas. Na época já existia a preocupação com a qualidade das informações coletadas em campo, a ponto de se elaborar um manual para cadastramentos. (BERBERT-BORN, 1996 a, b). Com a periodicidade do Informativo SBE, importante veículo de divulgação da comunidade espeleológica, e seguindo a tradição iniciada por Pierre A. Martin em 1969, a divulgação da lista das 50 maiores cavernas do Brasil se tornou frequente. Em 1996 as cavernas paulistas ocupavam posições de destaque como a gruta da Tapagem em Eldorado, (14º), Santana em Iporanga (15º), Casa de Pedra também em Iporanga (17º) e Cabana em Apiaí (21º). (AULER, 1996) Ainda em 1996, Myléne Berbert-Born, então coordenadora do grupo de cadastro da SBE, revela o grande número de novos registros, com 398 inclusões, fruto do trabalho dos 6
grupos de espeleologia como GREGO – Grupo Espeleológico Goiano, UPE – União Paulista de Espeleologia, Grupo Bambuí, GEM/GEP – Grupo Espeleológico Marabá, além do Instituto GEABRASIL e CPRM – Serviço Geológico do Brasil e também de espeleólogos independentes como Claudio Genthner com novos registros do estado do Paraná. (BERBERT-BORN, 1996) Completando um ano da utilização da “base CAVE”, os problemas com sua utilização, em particular relacionados à sua complexidade ainda não haviam sido totalmente solucionados e novas ideias surgem para dinamizar o cadastro, como a configuração de uma versão simplificada da base de dados para ser distribuída aos clubes e pessoas interessadas em manter suas próprias informações e com uma possível interação com a “base central”. Neste momento os registros de cavernas no Brasil chagavam em 2.458, porém a consistência dos dados era uma constante preocupação. (BERBERT-BORN, 1996) Leandro Dybal Bertoni, integrante da UPE – União Paulista de Espeleologia propõem à Mylène em 1997 a reformulação do sistema CAVE, visando basicamente a divisão do trabalho de inserção de informações e assim, juntos eles refazem o modelo de dados, dando origem ao CAVE97. A ideia foi de descentralização, apostando na criação de três regionais, uma em Curitiba, outra em São Paulo e a terceira em Belo Horizonte, teve a intenção de dividir a carga de trabalho na ponta da entrada e consistência e manutenção das informações. Ainda existia a intenção de se instituir regionais no norte, nordeste e centro-oeste. (RODRIGUES, 2001; BERTONI, 1997) Em março de 2000 é lançado o CNC – Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil. O software foi escrito em VB6 (visual basic versão 6) com um banco de dados Access. O Banco de dados foi totalmente reformulado, retomando praticamente os mesmos conceitos e campos adotados antes da implantação da base CAVE e do CAVE 97, marcando um momento de simplificação e agilização do cadastramento. Nesta fase, o programa necessitava de uma instalação no computador do usuário, que deveria possuir preferencialmente sistema “Pentium 233 e 64 MB de memória”. Outra importante mudança é o início dos representantes regionais, conceito adotado até os dias atuais para facilitar a identificação de dados conflitantes, errados ou duplicados. (RODRIGUES 2001). Em 2001, cerca de 3000 cavernas estavam cadastradas no CNC-SBE. O Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas Lança o livro “As Grandes Cavernas do Brasil”, onde dentre as 50 maiores cavernas, 8 estão em São Paulo e entre as 30 mais profundas, 14 encontram-se no estado (AULER, RUBBIOLI & BRANDI 2001; LINO, 2001). 7
Em 2002, Marcos Silvério e Roberto Rodrigues colocam em fase de testes a primeira versão do CNC acessado exclusivamente via internet (CNC-NET). Entre as melhorias estavam o fácil acesso ao cadastro, pois não era necessária a instalação de nenhum software, a base de dados ficava armazenada no provedor da SBE. Várias rotinas foram explicadas aos sócios, os campos a serem preenchidos, como atualizar ou excluir uma caverna, etc... (RODRIGUES & SILVÉRIO 2002). O cadastro da SBE entrava na era da internet. Para atender ao dispositivo da Resolução Conama 347 de 2004, o Centro Nacional de Pesquisas e Conservação de Cavernas – CECAV noticia já em 2004 o desenvolvimento do seu próprio cadastro, o CANIE (Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas), estruturado a partir dos mesmos princípios e conceitos idealizados para a base CAVE da CPRM, tendo sido acrescidos campos de informação para acolher dados aplicados ao licenciamento ambiental. Enquanto é desenvolvido, já começam a ser implementadas e disponibilizadas
na
“Base
CECAV”
informações
básicas
gerais
criteriosamente
geoespacializadas, obtidas de relatórios, estudos técnicos, acadêmicos e científicos publicados, além de dados de campo coletados por espeleólogos parceiros ou pelas equipes técnicas do próprio CECAV, além dos dados trazidos do CNC/SBE e CODEX/REDE (Cadastro da Redespeleo-Brasil) (OLIVEIRA-GALVÃO 2014). Em 2005 ocorre a fundação da “Redespeleo Brasil”, com conceito de horizontalização representativa e diretiva. Desta iniciativa fez-se premente a elaboração de um cadastro próprio e já em 2005, durante o importante evento “Workshop de Cadastro e Mapeamento” da nova instituição, foi anunciado o lançamento do “CODEX” (CONEXÃO SUBTERRÂNEA - 27, 2005), que copilava os dados do CNC da SBE em uma nova plataforma, muito parecida com o cadastro da Sociedade Brasileira de Espeleologia. Durante as discussões para elaboração do CODEX, muitas ideias surgiram para melhorar os registros, porém as dificuldades na programação e em serviços contratados impediram seu efetivo funcionamento.
Em 2013 a Redespeleo Brasil encerrou suas atividades
(CONEXÃO SUBTERRÂNEA – 111, 2013), sem que o CODEX nunca tivesse efetivamente entrado em funcionamento pleno. Em 2005, durante o mesmo Workshop, na apresentação “Passando a limpo (mas nem tanto!) o cadastro das cavernas do Brasil”, Mylène Berbert-Born coloca suas preocupações sobre a perda de dados e as possíveis confusões geradas na migração do CAVE97 para o CNC: A abrangência dos campos de informação retrocede ao nível de uma simplória listagem, simplicidade dissimulada por um aparente ganho na facilidade de 8
acesso e manuseio dos dados. Esse foi um prejuízo de “forma”, de estrutura. Mas o prejuízo maior foi justamente o comprometimento dos dados. Informações antigas foram descartadas à mercê de atualizações, perdendo-se o curso histórico da espeleologia nacional. Durante a conversão para um novo sistema, fragmentos de registros foram aparentemente “misturados”. A partir daí, houve a perda da sua confiabilidade. (BERBERT-BORN, 2005) Em 2007, o CECAV passa a disponibilizar os dados com configuração mais próxima ao modelo atual, com dados geoespecializados e disponibilizados em diversos formatos e com caráter sistemático, periódico e livre. (OLIVEIRA-GALVÃO, 2014) Como mostra o histórico acima, a consistência dos dados sempre foi uma preocupação da SBE e da comunidade espeleológica. Com o advento dos sistemas “online”, e a democratização de acesso ao banco de dados, problemas graves ocorreram e a ânsia para o desenvolvimento de uma ferramenta mais consistente e que pudesse englobar novas tecnologias e aplicar ideias já discutidas e tão almejadas por todos, fez com que em abril de 2010 a SBE assinasse um termo de cooperação técnica entre a UPE – União Paulista de Espeleologia e a Geribello Engenharia para aprimorar o Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil. (SBE Notícias 157) Inicialmente foi realizado levantamento do estado atual do cadastro em relação a totalidade das informações contidas, com uma posterior consulta à comunidade espeleológica através de workshop e discussões em lista de e-mails. Para os campos técnicos, principalmente os ligados à área geológica, foi utilizada a metodologia Delphi com profissionais de notório conhecimento, a fim de captar os campos necessários e o detalhamento dos conteúdos das listas fechadas. Após a definição dos campos o modelo foi criado e testado internamente utilizando-se dados aleatórios. A partir desta etapa os dados reais foram adaptados ao novo modelo e inseridos no banco de dados para a consolidação do sistema. Nesta fase, outra apresentação foi realizada na sede da SBE e foi aberto acesso à comunidade para que se testasse o sistema possibilitando assim que novas sugestões fossem acatadas. Posteriormente foram lançados os dados oficiais no novo sistema e o CNC antigo foi aposentado e mantido acessível através do site da SBE para que dúvidas ou pesquisas históricas possam ser feitas. (GERIBELLO, 2012)
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4. PANORAMA ATUAL DO CNC E DO CADASTRO DE SÃO PAULO Em 2012 o “novo CNC” foi disponibilizado para a comunidade espeleológica. Alguns conceitos foram retomados, como: preenchimento a partir de “listas fechadas” (listas de seleção) para os campos de maior relevância, forçando o cadastrante a escolher opções, e assim minimizar erros de grafia; a possibilidade de cadastramento de várias coordenadas secundárias de uma mesma caverna, como sumidouro, ressurgência e acessos intermediários; a possibilidade de se vincular bibliografias; e a possibilidade de se cadastrar várias topografias de cada caverna, preservando-se dados anteriores. Outra ferramenta importantíssima do novo CNC, que visa diminuir casos de duplo cadastramento, é o módulo de georeferenciamento, auxiliando coordenador geral, coordenador regional e cadastrante a observar quais cavernas estão cadastradas na região, criando identidade lógica entre a coordenada inserida e o município informado. Com relação às funcionalidades, vale citar a possibilidade de pesquisa online de cavernas próximas, capacidade de exportação de dados customizada e em vários formatos, capacidade de visualização de um grupo específico de cavernas e limites de municípios em que estão inseridas e transformação automática de coordenadas. As estatísticas ficaram mais “visuais”, facilitando o entendimento da distribuição do patrimônio espeleológico Brasileiro, com um portal atualizado automaticamente e a melhoria nas ferramentas de alteração e inserção de cavernas. (GERIBELLO, 2012) Durante a elaboração do “Novo-CNC”, o tratamento de dados realizado pela equipe da Geribello Engenharia, espeleólogos da UPE e por Rogério Dell´Antonio do EGRIC – Espelo Grupo de Rio Claro teve importância significativa. Todas as informações foram preservadas, evitando-se assim que fossem perdidas citações históricas, as coordenadas foram armazenadas no formato original, porém a interface ficou padronizada em “graus decimais” e todos os “Datums” convertidos para WGS84. O sistema de assessores regionais foi mantido, apesar de ainda necessitar de um impulso para motivar a participação efetiva dos membros. Sabe-se que uma boa parte dos registros, tanto de São Paulo, quanto de outros estados possuem erros acumulados durante anos, alguns já foram corrigidos, porém outros ainda necessitam de um árduo trabalho de resgate histórico e outros até de prospecção a campo. Durante o tratamento de dados para lançamento do novo CNC, 280 registros foram identificados contendo coordenadas absurdas como plotagem em oceanos. 10
Até abril de 2015 a base de dados do Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil (CNC), banco de dados administrado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia contava com 6166 registros e São Paulo aparece como o segundo estado com maior numero de cavernas catalogadas, somando 718 registros, uma parte significativa delas em Unidades de Conservação, especialmente no vale do Ribeira. Apesar do numero expressivo, fruto de décadas de trabalho dos grupos, espeleólogos independentes, pesquisadores e dados históricos, sabe-se que ainda muitas cavidades não foram descobertas e/ou catalogadas, mesmo as já cadastradas apresentam em alguns casos registros incompletos ou imprecisos, por diversos motivos. A transição entre os cadastros, desde as primeiras listas impressas até o moderno sistema online que dispomos hoje, gerou erros como: diferentes denominações de uma mesma caverna, coordenadas perdidas ou adulteradas, duplicidades e exclusões precipitadas, campos de informações suprimidos, alterações de numeração histórica, fazendo com que uma ampla revisão dos dados ainda seja necessária. O conselho do patrimônio espeleológico do estado de São Paulo só poderá cumprir com suas atribuições regimentais se conhecer quantas cavernas existem no estado; para tanto, é primordial que se aprimore a base de dados disponível pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, base esta que foi definida como referência principal pelo conselho.
5. O PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Após correção parcial dos dados, usando para tanto informações pesquisadas em bibliotecas, registros de grupos de espeleologia e consulta a diversas outras bases, podemos afirmar que atualmente o estado de São Paulo possui 718 cavernas catalogadas. (CNC, 2015)
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Figura 1: Visão geral da distribuição das cavernas no estado de São Paulo
Figura 2: Detalhe da distribuição das cavernas do estado entre os municípios de Apiaí, Iporanga, Ribeira, Eldorado e Guapiara. A maior concentração do estado.
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Tabela 2: Maiores e também as mais profundas cavernas do estado até 2015, baseado em cálculos de “projeção horizontal” e “desnível total” (CNC, 2015).
Gráfico 1: Distribuição de cavernas por estado, mostrando a posição de destaque de São Paulo (CNC, 2015):
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Tabela 3: Distribuição de cavernas por municípios do Estado de São Paulo (CNC, 2015). Municípios nº de cavernas Iracemápolis, Itaí, Itaóca, Itupeva, Mairiporã, Mauá, 1 Mogi-Mirim, Orlândia, Paraibuna, Valinhos, Piedade, Pirajú, Quata, Ribeirão Pires, Santana do Parnaíba, São João da Boa Vista, Itapirapuã Paulista,Cajatí, Campos do Jordão, Cananéia, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Divinolândia, Ilha Bela, Anhembi, Bananal, Bofete. Itapéva, Itu, Joanópolis, Jundiaí, São José do Barreiro, 2 São Pedro, Cajuru, Bertióga, Bragança Paulista, Cajamar. Itararé, Ubatuba, Salto, Capão Bonito, Analândia, 3 Cabreúva. Socorro, Santo André, São José dos Campos, São 4 Sebastião. Barra do Turvo Atibaia Itirapina Ipeúna Guapiara Ribeira Altinópolis Eldorado Ribeirão Grande Apiaí Iporanga
5 6 7 8 10 11 16 22 32 80 441
Tabela 4: Cavernas Turísticas do Estado de São Paulo. (LOBO, 2008) Qualificativo
Nome
Caverna Caverna Buraco Gruta Gruta Gruta Gruta Caverna Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta
Água Suja Alambari de Baixo André Anjo Aranhas Arataca Barreira Betari Cafezal Captação I Captação II Casa Velha Chapéu Chapéu Mirim I Chapéu Mirim II Colorida
do do das da do do
do
SBE/SP
25 12 467 113 4 452 26 198 82 13 14 15 129
Qualificativo
Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Caverna Gruta Gruta Gruta Gruta Caverna Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta
Nome
do Jeremias Laboratório I Laboratório II do Lago Suspenso Lágrima do Tempo Lage Branca da Mãozinha do Marreca do Minotauro Monjolinho Morro Preto do Ouro Grosso da Paçoca dos Paiva do Paredão do Parque
SBE/SP
53 16 165 30 238 50 247 3 21 54 44 42 600 14
Gruta Caverna Gruta Caverna Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Abrigo Gruta Gruta
do Couto Crystal Desmoronada do Diabo Duas Bocas do Edgar Espírito Santo do Fazendão do Fogo da Glória da Glória Itambé Jane Mansfield
20 531 74 2 357 72 170 236 93 179 237
Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Caverna Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta
da do do do
do dos do do
Pescaria Rolado I Rolado II Rolado III Santa Luzia Santana Sapo Sítio Novo Sonhos Tatu Temimina Zé Maneco
10 324 325 326 217 41 182 52 441 233 61 211
A listagem das 718 cavernas do estado de São Paulo encontra-se anexo ao artigo, porém todo o acervo de informações, inclusive com coordenadas geográficas somente pode ser acessado pela URL: http://cnc.cavernas.org.br/CavernasBW/RegioesBrasil
6. CONCLUSÕES 1. O patrimônio espeleológico do estado de São Paulo é de 718 cavernas conhecidas; 2. As cavernas de São Paulo possuem destaque entre as maiores e mais profundas do Brasil; 3. Os dados sobre as cavernas paulistas necessitam ser revisados e melhorados; 4. Registros históricos devem ser corrigidos; 5. O município de Iporanga - SP é o segundo do Brasil em quantidade de cavernas conhecidas; 6. Somando-se os municípios vizinhos de Iporanga e Apiaí, é a região com maior concentração de cavernas no Brasil, com 514 registros.
7. AGRADECIMENTOS À SBE por disponibilizar o acervo histórico da biblioteca Guy Christian Collet.
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Agradecimento especial a Mylène Berbert-Born, pelo carinho com que analisou o artigo e por me ajudar a passar a limpo (mas nem tanto!) os cadastros de cavernas no Brasil, disponibilizando informações importantíssimas que resgatam os primórdios do uso de tecnologia para este fim.
REFERÊNCIAS AULER, A. – Maiores Cavernas do Brasil – Informativo SBE – n.68, nov.-dez. 1996. AULER, A.; RUBBIOLI, E. & BRANDI, R. 2001. As grandes cavernas do Brasil. Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, Belo Horizonte, 228pp. BERBERT-BORN, M. – Temática espeleológica em um banco de dados interativo, e suas aplicações. Anais do 38º Cong.Bras.Geologia, p.362-363. Balneário Camboriú, 1994. BERBERT-BORN, M. - Notícias do Cadastro Nacional de Cavidades Naturais, Informativo SBE n.64, jan. – fev. 1996(a). BERBERT-BORN, M. - Notícias do Cadastro Nacional de Cavidades Naturais, Informativo SBE n.66, jul. – ago. 1996(b). BERBERT-BORN, M. – Teoria e prática para o cadastramento de cavernas no Sistema “Cave”, Informativo SBE n.67, set. – out. 1996(c). BERBERT-BORN, M. – As “novas” de 1996 – Notícias do Cadastro Nacional de Cavidades Naturais, Informativo SBE n.70, mar. – abr. 1997. BERBERT-BORN, M. – “Passando a limpo (mas nem tanto!) o cadastro das cavernas do Brasil”. Anais do workshop de cadastro e mapeamento – Belo horizonte, nov. 2005. BERTONI, L. D. – Reunião conjunta das seções de espeleometria e cadastro - , Informativo SBE n.73, nov. – dez. 1997. Boletim da Redespeleo - Conexão Subterrânea – n.27, nov., 2005. Boletim da Redespeleo - Conexão Subterrânea – n.111, set., 2013. Cadastro de Cavernas do Estado de São Paulo – Espeleotema n.4, ano 2, 1971. Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo (CPE-SP) - Regimento Interno – aprovado em São Paulo, 19 de março de 2014. FIGUEIREDO, L. A. V. – História da Espeleologia Brasileira: Protagonismo e Atuação Cronológica – Anais do 31º Congresso Brasileiro de Espeleologia, Ponta Grossa – PR jul. 2011. 16
GERIBELLO, F. K. – Melhorias implantadas no CNC versão 2012 - CNC/ SBE, acessado na URL: http://cnc.cavernas.org.br/Home/CNC em 25/04/2015. KRONE, R. – As grutas Calcáreas de Iporanga. Revista do Museu Paulista, v. 3, São Paulo 1898. LINO, C. F. 2001. Cavernas – O fascinante Brasil subterrâneo. Editora Rios 288p. LOBO, A.S.L.; PERINOTTO, J.A.J.; BOGGIANI, P.C. Espeleoturismo no Brasil: panorama geral e perpectivas de sustentabilidade. Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.1, n.1, 2008, pp.62-83. MARTIN, P. A. – As 30 Maiores Cavernas Brasileiras – Departamento de Cadastro/Mapoteca. Espeleotema, n. 10, ano VI, p. 32, 1976. MARTINS, C. A. & FIGUEIREDO, L. A. V. – Primeira descrição de Caverna Paulista – Seção de História da Espeleologia/SBE – Informativo SBE, n. 70, mar. – abr. 1997. OLIVEIRA-GALVÃO, A. L. C. – A base de dados geoespacializados do centro nacional de pesquisa e conservação de cavernas – CECAV, Revista Brasileira de espeleologia – RBEsp v.1, n.4, 2014. RODRIGUES, R. – Índice de Dados sobre Cavernas do Brasil – Informativo SBE, n. 42 p. 7-10, 1991. RODRIGUES, R. – CNC – Cadastro Nacional de Cavernas – Brasil (SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia). Anais do 13th international Congresso f Speleology, Brasília jul. 2001. RODRIGUES, R. & SILVÉRIO, M. O. – CNC – CADASTRO NACIONAL DE CAVERNAS DO BRASIL – VIA INTERNET – Informativo SBE, n. 79 p. 8-12, 2002. SALLUN, W. S. ; ALMEIDA, L. H. S. ; TORRESI, B. F. ; GOUVEIA, F. R. N. & PERSON, A. L. – Caverna do rio Fria (SP-40) revisitada 100 anos depois de Krone: História e Geologia de uma Caverna formada pelo crescimento de tufa – SBE – Campina, SP – Espeleo-Tema, v.22, n.1, 2011. SLAVEC, P. & LINO, C. F. – Cadastro Geral das Cavernas do Brasil – Espeleo-Tema, n. 13, p. 75-104, ano IX, 1979. SBE. Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil (CNC). Campinas: SBE, 2013. Disponível em: www.cavernas.org.br/cnc. Acesso em: 10 abr. 2015. SBE. Cadastro Nacional de Cavidades Naturais, índice de dados sobre cavernas do Brasil – SBE, 1990 (reedição).
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ANEXO 1: Lista de cavernas cadastradas no CNC/SBE, cadastro base do Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado de São Paulo: Nº SBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
Nome Pedrões Tapagem Monjolinho Arataca Maximiano Farto Engenho do Farto Morro do Chumbo Casa de Pedra Pescaria Alambari de Cima Alambari de Baixo Chapéu Chapéu Mirim I Chapéu Mirim II Areias das Águas Quentes Aberta Funda Areias de Cima Areias II Morro do Couto Morro Preto I Morro Preto II Joaquim Bento Onça Parda Água Suja Córrego Grande I Onças Buraco do Jacaré Lage Branca Furnas Lage do Macaquinhos Chacina Todos Nós Batalha Gurutuva Sede Cris Morcego Vieira Rio Fria Santana
Desn 11,81 175 34 42,22 23 98 25 292 153 30 32 5 0 0 73 8 43 54 26 61 13 3 102 202 13 40 31 55 78 32 18 31 45 169 12 55 11 63
DL 92,31 0 1138
0 5547 3417 0
1168 42 5683 1846 0 0 76 0 0
0 687 210
1648
0 8689
PH 88,52 6237 450 0 60 394 788 351 2930 2780 1577 890 300 52 58 1120 39 5565 1818 471 832 47 73 60 2980 130 145 50 650 595 85 228,5 62 0 55 70 180 80 8540
Município Eldorado Eldorado Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Itapéva Iporanga Iporanga Iporanga São José do Barreiro Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Barra do Turvo Iporanga 18
Nº SBE 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 74 75 76 77 78 79 81 82 83 84 85 86 87 88
Nome Paiva Figueira Paçoca Zezo Grilo Bethary de Baixo Córrego Fundo Córrego Seco Marreca Morro Preto Um e Meio Sítio Novo Jeremias Ouro Grosso Estrada Vandir Marinho Pérolas Joaquim Justino Temimina I Temimina II Temimina III Lençol Serraria Jerivazal Arapeí Toca dos Índios Buenos I Buenos II Tobias Charco Espírito Santo Desmoronada Lageado Água Silenciosa Areado Grande I Areado Grande II Fria Misteriosa Casa Velha Avarí Cateto Araponga Jeep Fenda Baixão
Desn 51 15 65 15 36 6 191 10 70 3 30 29,4 192 70 20 43 95 5 2,58 85,32 17 24 45 17 24 13 47 24 146 5 7 95 52 2 3,9 15 36 64 15 48 58 13 17 0 58
DL 3808 0 564
0
1932 0
52,88 0 128
0 160 0 0 68
72,8 476 930 0 0
PH 3692 156 580 215 531 239 1190 85 282 117 145 1875 1100 50 50 10 2454 60 52 1969 867 125 190 60 293 50 2690 228 1175 60 250 1260 40 144 72 0 873 150 265
68 108 112 472
Município Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Apiaí Iporanga Ilha Bela Iporanga Bananal Paraibuna Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Apiaí Eldorado Ribeira Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Apiaí 19
Nº SBE 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135
Nome Caramujo Collet Perdidos Veterano Glória São Bento Toca Berta Leão I Berta Leão II Entalada Roncador Nho Quira Jacaré do Paredão Toca Feia Águas Virtuosas Quebra Vento Fundão Salão Grande da Pescaria Cabana Sul I Ribeirão Grande Pedra Marcada Nova Aranhas Cristais Cachorro Buraco Sofia Cotovelo Guanópolis do Caracol Bauru Rolha Furo 30 Onça Opiliões Lesma Salgada Cogumelos Fazenda Corrêa e Castro Colorida Evarista Lagoa Grande Sumidouro Ossadas Hipotenusa Tubaca
Desn 26 48 25 15 0 15 19 22 17 27 88 63
DL 174
5
65
40 102 76
0 669 2666
15 20 6,98
361
0 0
12 16 7
23 32 18 0 0 8 63 25,17 20 142 35 56 96 100
0 0
1411,58
PH Município 103 Iporanga Iporanga 63 Iporanga 92 Iporanga 60 Ipeúna Iporanga 371 Itirapina 0 Iporanga 0 Iporanga Iporanga 166 Iporanga Iporanga 130 Iporanga 80 Itaí 70 Piraju 275 Apiaí 710 Iporanga 285 Apiaí 2554 Apiaí 220 Apiaí 300 Apiaí 70 Iporanga 140 Iporanga 210 Apiaí 250 Apiaí 50 Iporanga Iporanga 183 Iporanga Iporanga 145 Apiaí 0 Iporanga Iporanga 277 Iporanga 80 Apiaí 68 Apiaí 72 Iporanga 208 Iporanga 120 Itararé 1398,52 Iporanga 60 Iporanga 160 Iporanga 510 Capão Bonito 29 Iporanga 1260 Iporanga Iporanga 20
Nº SBE 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181
Nome Gamba Tira Prosa Ribeirãozinho III Ribeirão das Onças Coruja Tentativa Calcário Branco Pilões Paredão Fóssil Juvenal Castelo Porteira Sol Veado Panela Ribeirãozinho I Ribeirãozinho II Capelinha Maravilha Andorinhas Cisterna Cinquenta e Cinco Ouro Fino Figueira dos Macacos Cabeça de Porco Anfíbio João Dias Lagos Suspensos Capela Mato Dentro do Zero Porco Fazendão Barranco Alto Branca do Calvi Dico Retorno Ponta de Flecha Meio Dia Ilton Olho de Cabra Itambé Sertãozinho de Cima Sertãozinho de Baixo
Desn 10 130 174
DL
19 132
153
34 25 62 241 11 25 20 31
0
10 9 20,5 7 22 55 3 15 23 22 48 15 11 40 52 15 140 40 30 30 45 25 30 12 5 9 11
PH 56 200 1355 160 128 197 250 201 115 610 162
0 0 179 0
50 56 66 174 62 55
88
78
0 0 0 70
35 476 64 106 162 48 30 200 50 60 20 150
721 355 92 316
Município Iporanga Ribeira Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Cajati Iporanga Caraguatatuba Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Ribeira Ribeira Ribeira Itirapina Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Altinópolis Altinópolis Altinópolis Altinópolis 21
Nº SBE 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228
Nome Boca do Sapo Túnel Fradinhos Cinco Bocas Bananal Engolido Pinheirinho Decepção Serrote Campestre Cristais Túnel da Represa Azuías Água Sumida Paredão Pinga Fogo Sete Quedas Pilão Toca da Onça Captação de Água Poço Pena Jair Raimundo Cachimbo Três Poderes Martelo Ribeirãozinho Capinzal Santa Aegla Zé Maneco Chrysóstomo Morro Velho Quina Preta Quarta Divisão Quata Santa Luzia Calango Guaecá Foice Enxurrada Procura Tiriqua Paca Isabel Moringa Dito Bolha
Desn
DL
11 5 45 30 25 40 8 26 43 8
252 0
27 0 3 3 20
133
20 40 10 80 12 6 38 75 16 19 52 5 30 4,5 18 45 17 3 4 55 23 2
PH 120 208 218 130 165
57 79 110 141 298 70 132 40 65 89 56 60 180
300 0 112 404 129 331
67
255 107 385 279 51 118 130 382 32 190 65 132
12 85 90
66 10 25
Município Itirapina Altinópolis Altinópolis Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Cananéia Iporanga Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iracemápolis Quatá Altinópolis Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Bofete Iporanga Ribeirão Pires Iporanga Mauá Iporanga São Sebastião Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga 22
Nº SBE 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273
Nome Ermida Grande Dito II Quipena Sanhaço Tatu Chuva Meninos Fogo Jane Mansfield Mãozinha Fendão Boquinha Bocão Feita Raiz Opiliões Gigantes Guararema Fóssil Desconhecido Minotauro Tufo Ilusão Sete Lagos Pau Oco Pôr do Sol Desmoronadinha Omorcegovaiomorcegovem Kifexo Fogo Pedreira Queijo Suiço Arco de Pedra Floido Cabeça de Paca Imbú Jair Moquem Pedra no Peito Borracha I Borracha II Borracha III Borracha IV Buraco da Trilha Barra Bonita Colorida Detrás
Desn 5 21 23 5 6 30 8 11 12 7 40 0 4 3 2 8 5 7 25 23 15 31 40 40 20 6 3 4 18 6 21 16 13 6 4 25 0 0 0 0 0 12 14 50 6
DL 80 6 27 7 57 100 38 167 426 74 1135 16 56 14 40 45 47 82 461 41 0
75 20 29 42 60 61 466 98 72 54 267 29 17 20 10 10 15 162 278 38
PH 6
55 31 149 405 72 1056 16 54 13 38 72 40 67 425 22 758 347 246 144 118 65 19 27 26 43 435 84 63 44 254 25
5 135 218 30
Município Sem Informação Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga 23
Nº SBE 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319
Nome Tigre Tocão Itapirapuá Fenda da Mão Meandro Travesia Aposta Dinda Pau Podre Picada de Abelha Mucurana Ferrugem Guaricana Cúmulo Cachoeira do Couto Cambuci Quarto Patamar Zé Eduardo Morcegos Paredão da Onça Parda Paredão da Onça Parda Didi Menino Truco Embueiro Cipó Dentão Treze de Agosto Paciência de Cima Canhambora Manduri Horrores Cachoeirinha Água Luminosa Arcão Sítio das Cavernas I Sítio das Cavernas II Sapatu Bambu Jararaca de Chocolate Inferno Casa de Pedra Rio Preto Rio Preto II Rio Preto Rio Preto IV
Desn 1 12 25 25 15 0 4 20 35 2 11 119 6 5 2 3 25 8 1 82 13 9 9 18 3 7 56 100 42 150 0 6 7 20 6 10 25 8 4 1 8 0 1 5 0
DL
185 135 573 31
8 65 247 37 37 19 30 14 20 295 30 29 30 86 47 41 135 30 21 9 84 10 7 101 11
PH 13 86 50 60 295 35 22 174 163 100 128 481 190 27 40 20 350 8 65 172 25 29 15 26 12 17 213 177 30 27 24 85 41 35 120 250 14 9 72 10 7 83 11
Município Ribeira Ribeira Ribeira Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Santo André Santo André Salto Salto Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Ribeirão Grande Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Eldorado Iporanga Iporanga Iporanga Guapiara Guapiara Guapiara Guapiara Guapiara 24
Nº SBE 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 401 402 403 405 406 407 408 409
Nome Rio Preto V Rio Preto VI Pianos Onçinhas III Rolado I Rolado II Rolado III Piraí Onçinhas Toca da Tude Escalada da Glória Toca do Roque Jacu Crioulos Morcego Desvio Ano Novo Jatobá Entre Peitos Tricarico Pioneiros Reino Encantado Índio Professor Mathias Pito Lavras III Lavras IV São Francisco I Fenda do Chocolate Rocado Capoeira Perdida Abstrusa de Cima Camping III Camping V Oitavo Salão Quebra-corpo Duas Bocas Buraco da Menarca Ralador Não Perca Seu Tempo Tem Jeito Acima da Caveira Pescaria Mirim Meio Caminho Camping I
Desn
DL
0 5 20 35 30 2 15 5 5 5 5 3 25 15 6 30 10 193 29 6 34 0 7 46 8 6 14 12 3 12 2 4 6 15 5 8 10 20 8 17 3 0 8
9 28 292 0
0 80 37 54 73 207 225
21 28 176 135 44 38 51 57 54 85 20 93 70 152 18 189,28 209 30 10 17 12 33 54
PH 9 27 277 646 140 150 310 200 523 77 32 53 63 36 192 25 225 79 99 283 21 167 104 38 36 42 48 52 70
187,07 11 6
33 10 50
Município Guapiara Guapiara Guapiara Apiaí Eldorado Eldorado Eldorado Apiaí Apiaí Cabreúva Cabreúva Cabreúva São José do Barreiro Campos do Jordão São J. da Boa Vista Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Cruzeiro Moji-Mirim São J. dos Campos São J. dos Campos São J. dos Campos São J. dos Campos São Sebastião Eldorado Eldorado Eldorado Apiaí Atibaia Atibaia Bragança Paulista Apiaí Altinópolis Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Atibaia 25
Nº SBE
Nome
410 411 413 414 415 418 419 420 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 455 456 457 458 459
Pedra Grande Água Fria Parada do Alívio Sete Salões Terra Preta Camping II Duas Fendas CQC Fraquinha Asa da Borboleta Córrego do Corréo CQC 1 Morro do Chumbo Desesperados Fetazinho Gruteiros Mina da Pescaria Morro do Chumbo Não Entendi Olavo Ruy Ferreira Onze e Meia Peluda Trilha da Pescaria Trilha do Chumbo Vai Ser Difícil Xaropetas Zig Zag Rodrigues Sonho CQC 2 Morro do Chumbo CQC 3 Camargos CQC 4 Camargos Trilha do Gastão Cachoeira Seca Monjolinho II Buba Rochedo Paredão Passagem Barreira Chuveirinho Ouro Fino Sino Zé Santana Rio Seco Canhambora
Desn
30 15 15 30 30 5 6 4 14 5 0 5 3 3 16 33 5 3 60 12 11 27 13 5 6 44 68 0 4 3 50 15 80 35 3,2 1,5 0 4 2 0 52 10 4 7
DL
342 145 700 237 150 15 25 24 62 22 31 34 15 22 91 367 35 18 221 118 28 21 30 18 17 386 290 14 31 22 0 0 0 55 41 44,5 208 30 35 0 0 112 45 157
PH
78 0 0 0 367
97 15 108 0
0 375 0 0 0 5 470 1200 0 40 43 200 30 35 185 25 73 40 144
Município
Atibaia Atibaia Iporanga Bragança Paulista Mairiporã Atibaia Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Ipeúna Ipeúna Ribeirão Grande Itararé Itararé Ribeirão Grande Iporanga Iporanga Iporanga Cunha 26
Nº SBE
Nome
460 461 462 463 464 465 466 467 468 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505
Abstrusa de Baixo Barulho D Água Lebre Menos Dois Xaro Xaro II Pascoa Anjo Pecados Umbigo da OG do Carioca Carioca 2 Bombas - Catarino Órion Clarabóia da Boca Vento Útero Moita Perdidos na Noite Rebouças Amigos Furo da Agulha do Velho Velho 2 Braço Acabado Reluzente Onçinhas II Fenda Formosa Buraco do CO2 Belas Teias Buraco do Limão Rosa Fernando Formosa do Morcego Gordo Caçamba Gêmeo 13 de Julho Morcegos II Canavial Bota Botinha Onçinhas IV Betarizinho Morcegos
Desn
5 2 3 40 0 0 52 0 0 12 4 3 66 2 3 3,4 24,6 4 2 6 3 47 41 7 6 20 20 2 5 47 2 35 97 11 120 46 36 12 16,44 0 6 1 3 4 3
DL
PH
Município
50 15 0 50 80 130 378 0 0 50 74 74 0 10 250 16 280 18 16 93 12 176 1300 40 78 0 0 0 0 0 0 0 0 0 400 73 42 17 273 25 0 0 0 0 0
0 0 68 0 0 0 312 0 0 46 73 73 116 8 250 13 250 15 15 90 10 133 1100 36 77 5 60 28 18 50 231 55 115 178 250 40 14 6 250 25 91 25 20 180 54
Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Ribeirão Grande Ribeirão Grande Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Capão Bonito Capão Bonito Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Iporanga Apiaí Iporanga Iporanga Apiaí Apiaí Iporanga Iporanga Iporanga Itaóca Salto Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí 27
Nº SBE
Nome
506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 546 547 548 549 550 551
Cueca Molhada João Carreiro Doriana Doriana Areado Grande III Pedra Inclinada Tobogã Quebra Corpo Conchal Canhabura II das Abelhas do Fóssil Prata Tunel Feitosa Chalé Canhabura I Quebra Corpo I Areado Grande IV Areado Grande V Santa Rita Lição nº 1 dos Morcegos Pedra Branca Pedra Branca II Cristal não se sabe Caverna do Nada Narciso Manba Gruta da Janela dos Italianos do Briguelinha Abismo do Jacareeiro da misericórdia das formigas Mina de Chumbo do Esp. Santo Los Três Amigos Suíno Buraco do Iscoti Louco de Alegre Garganta do Diabo Silvio Cachoeira da Fonte Paciência
Desn
DL
PH
2 0
0 0
0 71,63 2,88 29,18 0 9 5,24 4 4 13 9 10,5 6,17 6,03 3 0 0 18,05 9,7 10,74 0 0 36 0 0 0 0 0 75 0 0 0 14,5 0 200 30 10 3 1 2 8 21
0 6004 7,11 108 37 68 96,8 26 38 239 167 128 23,08 79,07 29 1500 2500 93,65 85 55,52 235 40 1960 0 0 0 60 0 0 0 0 50 27,5 0 0 200 0 0 0 0 0 0
Município
19 Apiaí 0 Anhembi Iporanga 0 Iporanga 6400 Apiaí 7 Apiaí 99 Apiaí 0 Iporanga 60 Iporanga 94,36 Bertioga 25 Ipeúna 37 Ipeúna 232 Altinópolis 166 Cajuru 126 Cajuru 19,47 Eldorado 78,12 Bertioga 27 Socorro 0 Apiaí 0 Apiaí 80,01 Valinhos 71 Iporanga 50,64 Divinolândia 0 Apiaí 0 Apiaí 1430 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 Iporanga 0 iporanga 88 Iporanga 1560 Iporanga 0 Iporanga 12 Iporanga 181 Iporanga 33 Iporanga 80 Iporanga 21 Iporanga 255 Iporanga 28
Nº SBE
Nome
552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596
Lontra Cachoeirinha Xuxuzeiro Barrerinha I Bulha d`Água Barrerinha III Conduto Torto Cipó Ossos Silvio Acima Feital Serra Negra Ray Zé Guapiara Cinco Águas Buenos III Antonio da Bulha d`Água Buraco Pequeno Caramujo Barrerinha II Ribeirãozinho Acima Fenda da Água Nego Moraes Boca do Canion da Chuva Pratinha da Picada do Coelho MIRANTE POÇA SECA DA CACHORRA CURTA Agenor Lapinha Praia de Sete Fontes Boava Casa de Pedra de Itapeva Couve Flor Quilombo Tetéia Quebra Corpo II Quebra Corpo III Que Chora Sununga Guaecá II
Desn
11 4 13 4 0 9 4 26 30 7 7 12 15 8 14 2 10 1 10 4 0 14 5,15 7,74 0 5,47 3 0 0 0 13 6,9 57,4 2,5 1,4 41 12 9,4 3,2 2 2 0 0 4 4
DL
PH
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 116,05 55,85 19,05 18,35 42,57 44,14 12 0 0 28,4 0 0 21 239 52 104 12,4 14 89 15 20 26 11
104 34 24 50 63 15 68 80 191 51 35 37 4 30 153 29 285 12 56 21 21 33 115,06 50,35 19,06 17,24 42 44 0 0 0 26 2241 60 19,3 210 50 93 12 13 88 15 20 24 9,5
Município
Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Guapiara Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Altinópolis Altinópolis Altinópolis Altinópolis Altinópolis Altinópolis Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Iporanga Iporanga Ubatuba Iporanga Itapeva Iporanga Itupeva Iporanga Socorro Socorro Ubatuba Ubatuba São Sebastião 29
Nº SBE
Nome
597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641
Toque Toque Grande Cabrito Villa Velha Parque Morro da Mesa Polegar Fendãozinho Gastãozinho Sub-zero Gargalo Perereca Japi do Morcego da Bota Cortada da Bota Boa Amigos para sempre Sala da Justiça Prioridade ZERO Chico Bento X Kintalô Buraco XXX Calcita da Cabrita Nodovice Nadivai Nois Vai, Nóis Vem Figueira Fendinha da Fenda do Medo Que Nóis Cavemo Vontadinha Nois dá o Nome Depois do carste Ana Maria Quineiro Paredão Taiuvera Buraco das Entradas dos Mandurianos do encontro Pioneiro da Serra Jardins da Babilônia Pequena Grito do Bugio
Desn
5,5 13,1 3,5 3 10,4 1 3 22 70 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
DL
PH
Município
45 34,7 13 22 31 8 14 390 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
44 29,7 12 20 25,5 8 13,5 365 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
São Sebastião Iporanga Santana do Parnaíba Orlândia Altinópolis Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Apiaí Cajamar Jundiaí Cajamar Iporanga Iporanga Iporanga Ribeira Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga 30
Nº SBE
Nome
642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686
Capoeira da Vaca Chupão Dágua Cachorro Campeão Tibagi Ponto 11 Eliel Lageado Tibagi Fundão do Anastacio 2 Curva da Estrada Fundão do Anastacio Amecheira Do Nanico Ponto 9 FUNDÃO ABICOCA CHALÉ Nº 6 do Córrego Vermelho DOS APRESSADOS DO RALA COTOVELOS BURACO DO MARCÃO PAI E FILHO FENDA T Granito Seis Metros Cirino Tonel Beirada Boca de Barro Do Vento Paula Adentro Pitoco e Quati Sombra Quebra Corpo Bingo II Bingo Da Bela Flor Mais Um Vai Embora Porteira Discos Pé da Árvore Mais 20 Fim do Dia Paredãozinho
Desn
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 15 2,5 4,5 10 15 10 10 10 6,5 6 10 30 15 5 20 25 30 15 10 15 15 30 10 30 20 15 20 20 15 30
DL
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 170 7 104 110 200 0 70 0 78 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PH
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 150 5,5 100,1 100 150 0 50 0 73 10 7 50 15 10 5 30 5 15 4 5 10 20 15 45 10 150 15 5 20 5
Município
Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Eldorado Eldorado Eldorado Apiaí Eldorado Eldorado Eldorado Eldorado Eldorado Piedade Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga Iporanga 31
Nº SBE
Nome
687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731
Phoenix Hino Perdido Arzinho Marcos Corvo Didi Minotauro II do Guaecaeiro I Guaecaeiro II Xaxim Grande Fenda Wagner Monteiro Pedra da Asa Delta Riacho Subterrâneo Bela Vista Galega da Onça da Entrada Estreita Santa Clara caveira Macuco Onze Catetos do Córrego Vermelho Sem Corda do Emilson Fenda dos Geodos do Tronco Podre Megaterio Lago de Cristal Rio Monjolinho Sumidouro da Fartinho Abismo do Ládio Abismo da Pedra Branca Gruta do Miltinho Gruta da Serrinha Sapatú III do Jairo do Assentamento Abismo do Funil Gruta do Rodrigues 2 Nascente Rio das Pedras Gruta Sapatú II Bonito da Cruz do Facão
Desn
DL
PH
25 20 5 0 2,5 8 7,8 4 4 4 10 8 8 38 8 22 7 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 69 40 74 29 29 53 0 0 62 1415 105 56 60 0 0 0 0 10 0 0 15
10 50 10 0 68 33 70 27 28 49 90 200 58 1249 95 44 0 0 0 0 0 0 0 0 0
50 5 20 40
120 20 20 20 15 10 100 40 35 15 8 20 20 30 30 30
1 10,33 12 4 15 2
Município
Iporanga Iporanga Iporanga Eldorado Iporanga Iporanga Guapiara Iporanga Iporanga Iporanga Santo André Santo André Itu Itu Socorro Iporanga Apiaí Apiaí Jundiaí Apiaí Apiaí Ribeira Apiaí Apiaí Ribeira São Pedro Apiaí Iporanga Apiaí 80 Iporanga 18 Iporanga Barra do Turvo Barra do Turvo Barra do Turvo Ribeirão Grande 80 Eldorado Ribeirão Grande Ribeirão Grande Iporanga Iporanga Barra do Turvo Eldorado Iporanga Iporanga Iporanga 32
Nº SBE
Nome
732 733 734 735 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 752 753 754 755 756 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775
Perto do Bonito Cruz Vaca Rolada do Macacos Vista da Casa Lajeado Grande dos Morcegos Quintal de Pedra I Quintal de Pedra II Looze Campo Minado dos Marimbondos do cantagalo dedo cortado Cemitério dos Índios Cemitério dos Índios Quintal de Pedra Santo Antônio Santo Antônio Mina Abandonada Toca Mina Abandonada do Índio Nossa Senhora de Lourdes Onça Blocão Jabuticaba do Lopo Araça-Piranga Laranjeira Buraco da Lontra Araçá-Piranga 1 Paiol Lago Urubu Zé Bento 1 Monjolo Represa 2 Aracá-Piranga 2 Betinho Represa Kinkan Araçá-Piranga de Cima Zé Bento Paiol Betinho
Desn
5,75 5,1 2,4 2
12
2,6 2,6 6 3 8 6 3 21,6 8 12 1 4 2 1 2 10 5 4,5
DL
13 50 17 35,75 18,35 15 19
PH
16 35,27 17 17,5
259 350 1,7 10 3 7 20 12 4 350 25 20 15 5 10 60 60
259
52 60 12 120 56 101 85 120 200 9 8 55 90 12 45 128 52 62
51 60 12 110 54 100 78 110 200 9 8 50 90 12 45 122 50 59
59 59
Município
Iporanga Iporanga Ipeúna Ipeúna Ipeúna Iporanga São Pedro Apiaí Apiaí Iporanga Itirapina Itirapina Itirapina Itirapina Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí Analândia Analândia Analândia Ribeirão Grande Joanópolis Joanópolis Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande 33
Nº SBE
Nome
776 777 778 779 780
Monjolo Araçá-Piranga 3 Canyon Monjolo Cedro
Desn
17 3 4 17 2
DL
PH
Município
227 13 25 227 30
218 12 22 218 30
Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande Ribeirão Grande
34