Urbhano Belvedere nº 08

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16 a 30 . junho de 2013 . ANO I . Número 08 . Distribuição gratuita

URBHANO

On-line: www.urbhano.com.br

BELVEDERE

Foto: Shutterstock

tudo que inteRessa no seu bairro está aqui

lucro verde

Empresas percebem que investir em sustentabilidade pode ser um bom negócio

cultura

Foto: Lucas Alexandre Souza

Festas Juninas vão além das fronteiras mineiras e são comemoradas em países da europa pág. 5

cidade

jovem

O jogo vai começar, confira Todos os detalhes sobre os jogos da Copa das Confederações em BH pág. 6

Tatuagens são cada vez mais populares entre os jovens, que nunca param na primeira pág. 11

local

Aumentam ou diminuem a segurança? Guaritas do Belvedere entram em cena contra a violência Pág. 4

entrevista O renomado arquiteto Gustavo Penna fala sobre sua paixão por bh e pela profissão pág. 12


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URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 16 a 30 de junho de 2013

editorial frasesURBHANAS

As equipes que temos enfrentado estão jogando tão fechadas que a gente cria muito pouco. Felipão após o jogo contra a Inglaterra, no dia 9

Segurança:

responsabilidade de todos Os recentes episódios vivenciados por moradores do Belvedere estão deixando a população de Belo Horizonte estarrecida, uma vez que um dos bairros mais nobres da cidade está sucumbindo à criminalidade. Tenho ouvido inúmeros relatos de amigos que foram assaltados em plena luz do dia ou que tiveram suas residências arrombadas e saqueadas. Fato é que o bairro vive sitiado pelo medo e pela insegurança. Nos últimos dias, os moradores decidiram se unir em uma tentativa de sensibilizar as autoridades, pleiteando providências urgentes. E foram ouvidos, mas não sabemos até quando. O aumento do contingente policial contentou a todos, afinal o policiamento ostensivo é fundamental para inibir a atividade dos criminosos. A grande questão é saber se foi um aumento definitivo ou apenas temporário, para aplacar os ânimos. Nessa hora, muito se discute sobre a responsabilidade e competência quanto a segurança pública. Alguns afirmam que é exclusiva do Estado (União e seus Entes Federados), de modo que o Poder Público Municipal e os cidadãos não devem se intrometer na questão. Outros acreditam que é fundamental a atuação de todos os segmentos da sociedade civil organizada. Enquanto advogado, entendo que o art. 144 da Constituição da República é claro: a segurança é responsabilidade de TODOS! Estamos obrigados a contribuir para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio por expressa determinação constitucional, ainda que exista reserva quanto ao poder de polícia. De fato, o poder de polícia deve ser exercido pelo Estado, mas isto não exclui a responsabilidade do município (mais próximo e sensível aos clamores do povo), das demais instituições públicas e privadas, e dos cidadãos e colaboradores da justiça. Todos têm o dever de cooperar para a solução do problema da segurança pública. E podem facilmente fazê-lo através de ações preventivas que auxiliem no combate à criminalidade. Ouso até aproveitar a oportunidade para sugerir a criação de um serviço de inteligência privada, que colabore com o poder público, prestando subsídios para as polícias, sempre dentro dos limites legais. Diante deste cenário, gostaria de utilizar este espaço para parabenizar os moradores do bairro, que se dispuseram a criar uma comissão de voluntários, com o objetivo de desenvolver ações inteligentes, para auxiliar as autoridades no combate à criminalidade. Penso que as manifestações pacíficas, a elaboração de bancos de dados, as ações educativas são todas iniciativas louváveis que efetivamente contribuem para uma solução definitiva.

Adriano Aro Advogado, Pós-Graduado pela Universidade Gama Filho-RJ

Foto/divulgação

Perder a virgindade tem que ser com a pessoa certa, com alguém em que você confie e que seja legal com você. Cada um sabe sua hora. É uma coisa que não banalizo. Acho feio banalizar, acho que perde a graça. Marina Ruy Barbosa, que interpreta a doce Nicole na novela “Amor à Vida”

Criança, suas palavras foram de uma ignorância machista sem dimensões. O que você mostrou com seus comentários foi tão somente que você deseja que as pessoas que lhe considerem uma puritana. Seja feliz baby! Tia Nana. Nana Gouvêa usou o Facebook para criticar Marina Ruy Barbosa

Decidimos, em comum acordo, nos separar, mas continuaremos unidos pelo amor a nossa filha Rafaella e pela amizade e respeito que nutrimos um pelo outro. Comunicado oficial do ex-casal Roberto Justus e Ticiane Pinheiro

Fico feliz de informar que Madiba responde melhor ao tratamento. Jacob Zuma, presidente da Árica da Sul, sobre Nelson Mandela Jornal URBHANO nas redes sociais

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URBHANO BELVEDERE

URBHANO

URBHANO BELVEDERE é uma publicação da Editora URBHANA Ltda. CNPJ 17.403.672/0001-40 Insc. Municipal 474573/001-1 Impressão: Bigráfica Tiragem: 15.000 exemplares Distribuição gratuita - quinzenal

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Fotos | Lucas Alexandre Souza Revisão | Pi Laboratório Editorial


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Comissão do Bem

local

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Foto: Lucas Alexandre Souza

Solução | Moradores do Belvedere criam comissão para resolver problemas do bairro

A audiência pública para discussão do problema da segurança no Belvedere, organizada pelo vereador Marcelo Aro e ocorrida no dia 27/05, teve grande repercussão entre os moradores. O evento, que contou com a participação de diversas autoridades, como representantes das polícias civil e militar, membros do legislativo estadual e municipal, e do secretário da região Centro-Sul, serviu para sensibilizar e chamar a atenção do poder público para o problema que aflige todo o bairro. Como fruto dos debates, os moradores decidiram dar continuidade à discussão do tema a fim de encontrar medidas concretas para solução do problema. Assim, foi agendado um novo encontro, no mesmo local (Paróquia Nossa Senhora Rainha).

A nova reunião, ocorrida no dia 06/06, contou com a adesão de grande número de moradores, que se demonstraram alarmados com o problema. Diferente da audiência pública do dia 27/05, o encontro reuniu apenas moradores do bairro, que tiveram a oportunidade de expor suas maiores preocupações e deliberar sobre as medidas que acreditavam ser mais eficazes. O vereador Marcelo Aro, que é morador do bairro, presidiu a reunião e concordou que o espaço fosse cedido somente para os maiores interessados no assunto: os próprios moradores. Durante os debates, os presentes ressaltaram a necessidade de adoção de medidas urgentes, sem esperar a intervenção da polícia ou do poder público, visto que o número de furtos e roubos vem crescendo assustadoramente na região. Ante a ausência de representantes da AABB e da AMBB (que não comparecereu em virtude de outro compromisso), os próprios moradores decidiram se unir para solucionar o problema, mediante a formação de uma comissão composta por moradores de casas e apartamentos, uma vez que o problema é de todo o bairro, e não apenas de um segmento. Diversos comerciantes da região também compareceram ao encontro e concordaram com a iniciativa, se disponibilizando a auxiliar as ações.

A comissão foi formada por 11 membros, que se dispuseram a empenhar todos os esforços necessários para resolver a questão, sem se preocupar com um segmento específico, mas visando a segurança do bairro inteiro. Ficou decidido que a comissão organizará o “Dia da Mobilização pela Segurança”, em data previamente agendada e amplamente noticiada. Também serão realizadas reuniões com representantes do poder público e o acompanhamento das medidas paliativas já adotadas, tais como o aumento de contingente policial no bairro e melhoria da iluminação das ruas. As medidas adotadas pela nova comissão, o debate dos assuntos mais relevantes e as novas reuniões, serão publicadas no Facebook – www.facebook.com/ SegurancaNoBelvedere – para que todos os interessados possam participar. n

O jornal Urbhano se coloca à disposição da nova comissão e dos moradores do Belvedere para auxiliar no que for necessário. Mande e-mail para nossa redação e teremos prazer em colaborar: redação.belvedere@urbhano.com.br


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local

Segurança real? Apesar do grande número de casos de sequestros e invasões de domicílios noticiados pela imprensa na região Centro-Sul, principalmente no bairro Belvedere, os dados da Polícia Militar apontam uma diminuição na incidência dos crimes. Diante da dúvida, uma busca para solucionar o problema do medo vem sendo promovida pelos maiores afetados pela insegurança local, os moradores. Para muitos deles, a solução já foi encontrada através da implantação de guaritas. A Secretaria de Serviços Urbanos afirma que não tem dados de quantas guaritas são licenciadas na capital, nem do número de guaritas irregulares. O fato é que, legalizadas ou não, para muitos moradores a existência delas é fundamental para a tranquilidade no bairro. O advogado Luiz André Vasconcellos, 51, morador do bairro, defende a existência das guaritas no local e explica que a unidade mantida em frente a sua casa há dez anos fez o cenário mudar bruscamente desde a sua

instalação. “Na época estavam acontecendo muitos eventos como invasão de domicílio, assaltos à mão armada e sequestros. Hoje não acontecem mais casos como esses por aqui”, conta. O morador não soube dizer se a guarita que existe próximo a sua casa possui licença da prefeitura, já que ela foi construída com apoio

tros meios de proteção encontrados pelos moradores, como muros altos, alarmes, cercas elétricas, câmeras de segurança e cachorros. Para o estudante Carlos Eduardo Hermeto, 18, também morador do Belvedere, as guaritas são essenciais para que ele ande pelas ruas sem preocupações. “Eu ando muito a pé pelo bairro, para ir para o colégio e à igreja, então me passa mais segurança”. M e s m o com a sensação de segurança intensificada pela presença das guaritas, o 22º Batalhão da PM, responsável pela segurança da região Centro-Sul, recrimina a existência das instalações e lembra que as guaritas são proibidas pela Polícia Federal, por promoverem a usurpação de função pública ao tirar da polícia a responsabilidade pela segurança pública. Alternativas também podem ser adotadas para o combate à violência, é o que aponta o especialista em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, Robson Souza.

Foto: Lucas Alexandre Souza

Divergência | Moradores do Belvedere se dizem seguros com a existência de guaritas

Foto: Rayra Lage (Nesp)

Na época estavam acontecendo muitos eventos como invasão de domicílio, assaltos à mão armada e sequestros. Hoje não acontecem mais casos como esses por aqui

O especialista em segurança pública, Robson Souza afirma que a implantação de guaritas não impedem o crescimento da violência na cidade

de vários moradores do bairro, depois de uma reunião que buscava soluções para o problema da violência nos arredores. Vasconcellos afirma ainda que, nos últimos dez anos, os habitantes do bairro já providenciaram diversas medidas de segurança, como a contratação de motoboys, que circulavam na região. Nas casas ainda é perceptível notar ou-

O vereador Marcelo Aro, morador do bairguaritas já fazempública parte ro, solicitou e As presidiu a audiência paisagemnodoBelvedere. Belvedere que discutiu ada segurança

Segundo ele, é necessário que os moradores foquem menos na segurança privada e se preocupem com a segurança coletiva. “Em cidades pequenas do interior, todo mundo fica atento, nas grandes cidades cada um quer ter uma proteção privada, mas quanto mais a pessoa se isola, mais se expõe a situações de riscos. As pessoas mais unidas se sentem mais seguras, nós temos de trabalhar num sistema coletivista, e não indivi-

dualista”, explica. O pesquisador ainda aponta a necessidade de se criar uma articulação maior entre os moradores, na qual um se sinta responsável pelo outro. “As associações de moradores devem notificar todos os eventos de crimes – na maior parte dos casos as pessoas não querem perder tempo – e relatar o local onde há maior incidência para a polícia. Dessa forma os conselhos e associações podem fazer o diagnóstico da situação da cri-

minalidade no local”, explica. Ele ressalta ainda que as guaritas não representam uma ajuda para o problema coletivo da segurança, podendo até mesmo agravar os obstáculos para uma sociedade mais segura. “As guaritas causam uma falsa percepção de segurança, elas atuam em espaços específicos, e, assim, reforçam a segurança num determinado local, mas essa violência vai continuar existindo na cidade”, reivindica o especialista. n


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cultura

Tradição milenar

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Junto com o tempo frio o mês de junho traz as tradicionais festas juninas. Para muitos a época remete a canjica, quentão e todas as outras delícias típicas da data. Mesmo para os que não têm muito apreço pelos pratos do período, as quadrilhas e quermesses ainda são outros atrativos das festas juninas, que já se tornaram uma tradição milenar. Segundo o folclorista Carlos Felipe Horta, o costume surgiu como forma de homenagear os deuses na era medieval, e sofreu modificações profundas pelo cristianismo. “Em vez de deuses, hoje são homenageados santos católicos que, de certa forma, têm alguma semelhança com as crenças primitivas”, pontua. De acordo com o folclorista, apesar das similaridades entre os estados brasileiros, as festas juninas apresentam diferenças, e não apenas dentro do Brasil. A comemoração em países católicos como Portugal, Espanha, Itália, e países latinos, apresentam variações durante a celebração da data. As diferenças são principalmente na dança e na culinária. Regionalizações que são evidenciadas pela gastronomia local. “Em cada lugar as brincadeiras e as comidas se inscrevem no próprio ecossistema local. Numa festa junina em Portugal, por exemplo, a cachaça não está presente, pois não faz parte da vivência portuguesa. Lá se vai beber o vinho, do mesmo modo que se comerá comida típica

portuguesa”, explica. No caso do Brasil, o milho se tornou essencial nas festas juninas, por ser um ingrediente abundante em todo o país, principalmente em Minas Gerais, marcando presença nos cardápios da festividade com pamonhas, pipocas, mingau de milho verde, broa de fubá e, claro, o milho cozido, entre outros. As danças, presentes nas comemorações juninas desde os primórdios, não fogem à regra e, assim como na comida, apresentam especificidades em cada região. “A quadrilha, tão comum em Minas Gerais, é secundária no Nordeste, onde os demais ritmos regionais são predominantes.” Apesar de a quadrilha ser um símbolo da festividade no estado mineiro, esta não nasceu no Brasil. Sua provável origem remonta à Grã-Bretanha, de onde expandiu para a França e posteriormente alcançou o resto da Europa, acabando por chegar ao Brasil no século 19. Outra diferença apontada pelo folclorista é a dimensão das festas nos diferentes estados brasileiros. “Em Campina Grande, Juazeiro, Fortaleza, há festas que reúnem um milhão de pessoas, enquanto em Minas Gerais as festas são mais regionalizadas. Uma curiosidade interessante é a forte devoção por Santo Antônio na região Sudeste, enquanto o Nordeste apresenta uma forte devoção por São João”, comenta. n

Fotos: acervo Belotur

Folclore | Festa Junina é comemorada em países como Portugal, Espanha e Itália.

Quadrilha Beija Flor de Minas

Quadrilha São Gererê


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cidade

O jogo vai começar Foto: SECOPA/divulgação

Futebol | BH será sede de três jogos da Copa das Confederações

TM

O Mineirão foi o segundo estádio a ficar pronto para o evento

Quem não é fanático pelo esporte mais famoso do mundo com certeza não entende muito bem o que significa a Copa das Confederações, evento que vai ser o destaque das mídias nacionais e internacionais nos próximos dias. Futebol já é notícia sempre, mas no ano que antecede a Copa do Mundo, o tema ganha um colorido diferente. Verde, amarelo e azul, cores da nossa bandeira, que estamparão os milhares de torcedores apaixonado pelo esporte. A emoção e a energia são tão contagiantes, que até quem não é muito patriota, nestes dias veste a camisa canarinho e torce pelo país. Depois de sessenta e quatro anos, o Brasil, pela segunda vez, será sede do evento mais famoso do mundo, no qual todas as nações falam o mesmo idioma. A Copa das Confederações, evento que antecede a Copa do Mundo e que ocorre também de quatro em quatro anos, é organizada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado), porém os participantes são apenas os seis campeões continentais, mais o atual campeão mundial e o país-sede. Ao todo são oito times na disputa pela taça das Confederações. Este ano, os países participantes são o Brasil, país-sede da Copa do Mundo, Espanha, campeã da Copa do Mundo de 2010 e da Eurocopa de 2012, Japão, campeão da Copa da Ásia de 2011, México, campeão da Copa Ouro da CONCACAF de 2011, Uruguai, campeão da Copa América de 2011, Taiti, campeão da Copa das Nações da Oceania de 2012, Itália, vice-campeã da Eurocopa de 2012, e a Nigéria, campeã da Copa das Nações Africanas de 2013. O campeonato serve como teste para a Copa do Mundo, e sua última edição foi em 2009, na África do

Sul, país que sediou a última Copa. Na África, a seleção brasileira foi a campeã, conquistando a sua terceira taça da competição. A partida final foi contra os Estados Unidos, e vencemos por 3 x 2. Agora o Brasil tem a chance de conquistar o título pela quarta vez em seu próprio país.

Jogos em BH Somente seis dos doze estádios reformados para a Copa do Mundo sediarão jogos da Copa das Confederações. O estádio Governador Magalhães Pinto, nome oficial do Mineirão, tem capacidade para 62.547 espectadores e foi o segundo estádio a ficar pronto para o evento. O Gigante da Pampulha, reinaugurado no dia 21 de dezembro de 2012, já recebeu partidas do campeonato mineiro e do brasileirão e eventos de grande porte, como o show de Paul McCartney. Já na Copa das Confederações, receberá três jogos, para a alegria dos belo-horizontinos. A partida do dia 17 de junho será entre o Taiti e a campeã africana, Nigéria, e em 22 de junho, a capital receberá o jogo entre Japão e México. Além disso, Belo Horizonte vai receber a semifinal, no dia 26 de junho, entre o primeiro colocado do grupo A e o segundo colocado do grupo B. O Brasil pode jogar, caso seja o primeiro do grupo A. Diferentemente de campeonatos nacionais, nos quais a organização é realizada pela Minas Arena, a organização da Copa das Confederações será realizada exclusivamente pela FIFA e pelo Comitê Organizador

Local (COL). O estádio foi entregue a eles 15 dias antes do início do campeonato para que sejam feitas as devidas adaptações. Entre as principais estão a colocação de túneis, bandeiras, espaços de patrocinadores, traves, bancos de reservas, além da instalação do Centro Internacional de Transmissão (IBC, na sigla em inglês), centro de credenciamento e o Centro de Mídia (SMC).

Torcida Animada Apesar de muitas manifestações contra os eventos da Copa do Mundo e da Copa das Confederações nas redes sociais, os ingressos já estão quase esgotados para as 16 partidas. Em Belo Horizonte a procura maior é pelo jogo da semifinal, que ainda não tem as seleções definidas. A publicitária Laura Cortez, 25, já garantiu o seu ingresso para o jogo.


com certeza mais emocionante”, comenta a publicitária. A estudante de direito Thaís Menezes, 19, vai

Thaís Menezes com sua mãe Rosana Menezes no clima da Copa das Confederações

prestigiar o jogo Japão x México, no dia 22 de junho, e é uma das pessoas que não concordou com as obras no Mineirão. “Achei a reforma boa, mas desnecessária. Nosso estádio não estava em condições tão ruins assim, e o Brasil precisa de várias outras mudanças ao invés de reformas em estádios de futebol. O transporte é um exemplo disso. Estamos em véspera de Copa do Mundo, e não foi feito nada para melhorar isso”, protesta. Porém a estudante admite sua animação pelo evento e conta que não se importa em ir ao jogo de outros países. “Vou à Copa das Confederações porque sempre tive

vontade de ir aos jogos da Copa do Mundo, e é como se fosse uma “prévia” desse evento. Não acho que só devo ir a jogos do Brasil, porque já que o mundo todo se prepara para esse evento, não tem porque dar preferência para alguns países”, responde. Apesar de não haver divisões de torcidas, Thaís admite que vai torcer para o México e não acredita muito na nossa seleção. “Do jeito que a seleção brasileira está hoje, acho muita sorte se passar da primeira fase. Mas espero que isso mude, pois acho que já basta uma derrota aqui, em uma final de Copa do Mundo”, explica Thaís.

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Muitos bares e restaurantes da cidade já se preparam para os dias dos jogos, apresentando cardápio especial e decoração dos estabelecimentos. A cidade inteira está entrando no clima da Copa do Mundo, torcedor é o que não vai faltar por aqui. “Confesso que não acompanho os amistosos da seleção, mas nessa época de Copa eu gosto de assistir, acompanhar, gosto da festa que o país faz, dos jogos em geral, torço muito. Acho que a sensação de ter uma Copa aqui no Brasil, e em BH, vai deixar esse clima ainda mais divertido” afirma empolgada a publicitária Laura.

Foto: UOL/divulgação

isso, escolhi esse jogo, pensando em ver o Brasil. Mesmo que sejam outras seleções, um jogo de semifinal é decisivo e

Foto: Lucas Alexandre Souza

“A única garantia de que o Brasil jogue aqui em BH é se ele passar para a semifinal em primeiro lugar do seu grupo. Por

cidade

1ª fase grupo a

grupo b

1

Sáb 15/06 - 16h Brasília

3

Dom 16/06 - 19h Recife

2

Dom 16/06 - 16h Rio de Janeiro

4

Seg 17/06 - 16h Belo Horizonte

5

Qua 19/06 - 16h Fortaleza

7

Qui 20/06 - 16h Rio de Janeiro

6

Qua 19/06 - 16h Recife

8

Qui 20/06 - 19h Salvador

9

Sáb - 22/06 - 16h Salvador

11

Dom 23/06 - 16h Fortaleza

10

Sáb - 22/06 - 16h Belo Horizonte

12

Dom 23/06 - 16h Recife

fase final semifinal 1

3º e 4º lugares

semifinal 2

Qua 26/06 - 16h Belo Horizonte

Dom 30/06 - 13h Salvador

Qui 27/06 - 16h Fortaleza

13

1ºA x 2ºB

final

15

P13 x P14

Dom 30/06 - 19h Rio de Janeiro

16

14

1ºB x 2ºA

O técnico Luiz Felipe Scolari ainda faz ajustes para acertar o time do Brasil

V13 x V14

A seleção não agradou Comandada por Luiz Felipe Scolari, o técnico que presenteou os brasileiros com o penta, em 2002, e que é a grande esperança dos brasileiros, desta vez, escalou jogadores mais novos. O anúncio dos convocados para a Copa das Confederações, que será a prova de fogo para Felipão, foi realizado no dia 14 de maio, quando o técnico escalou os 23 jogadores que vão representar o Brasil na disputa do campeonato. Convocação de jogadores para um campeonato mundial sempre gera crítica de todas as partes. Desta vez, a maior ausência sentida foi a de Ronaldinho Gaúcho, que atualmente está em seu melhor estado técnico e físico. Muitos também estra-

Foto: Lucas Alexandre Souza

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nharam a falta de Kaká, jogador que sempre esteve entre os escolhidos pelo técnico. “Infelizmente nem sempre se convoca os melhores. Essa convocação do Felipão não agrada muita gente. Temos o Fábio e o Victor, que deveriam estar na seleção, o Kaká também teria condições de estar com o grupo, assim como o volante Ramires”, opina o produtor editorial Wilton Felizardo. Wilton irá ao jogo Brasil x Itália, em Salvador, mas confessa que viajará mais de mil quilômetros não para ver a nossa seleção de perto, e sim, a italiana. “A princípio, estou indo realizar um sonho de infância, que é assistir a seleção italiana jogar. Pois sou torcedor da Itália há 20 anos, e será uma das poucas oportunidades de ver minha seleção aqui no Brasil”, explica-se. O empresário Gustavo Henrique Carvalho, 36, que ainda não conhece o novo Mineirão, diz que aproveitará a chance para conhecê-lo na semifinal,

fase na qual espera ver a seleção brasileira de perto. “Não acho que a seleção esteja bem preparada para uma Copa do Mundo, mas para Confederações tem grandes chances de chegar à final”. Sobre o técnico, Gustavo acrescenta: “Acho que tem muita coisa pra acertar, mas gosto da linha dele”. A Copa das Confederações será o momento de teste para a seleção verde e amarela, que não vem apresentando o futebol arte de tempos atrás. Aquele que dá tanto orgulho aos brasileiros. Jorge Reis, 60, aposentado de telecomunicações, tem o mesmo pensamento que muitos torcedores: sente a falta dos velhos craques do Brasil. “Não gostei da escalação do Felipão, acho que a seleção não tem um só jogador de tradição, mais conhecido. O Neymar é bastante conhecido, mas não anda jogando muito para esperarmos que ele seja o craque da nossa seleção. Senti falta disso na convocação”, lamenta Jorge. n


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matéria de capa

A onda sustentável Meio Ambiente | Ações de preservação ganham cada vez mais força nas empresas A comemoração do Dia Internacional do Meio Ambiente, 5 junho, e a realização da Semana do Meio Ambiente levantaram questões importantes a respeito de como o ser humano tem lidado com as fontes naturais, sua preservação, entre outros temas. O evento abriu os olhos dos participantes também para a importância das empresas sustentáveis. Segundo pesquisas, o mercado brasileiro já é o segundo no ranking mundial de consumo sustentável. Desde a última década, ações sustentáveis e a conscientização a respeito da sustentabilidade fazem parte das principais empresas brasileiras. Os grandes e pequenos gestores já entenderam que a adoção de soluções ecologicamente corretas melhoram a imagem de suas empresas e, a longo prazo, aumentam a rentabilidade dos negócios. Ser sustentável também proporciona ao negócio crédito no mercado internacional. O advogado Danilo Miranda, do escritório Marcelo Tostes Advogados, especializado em direito do meio ambiente, conta que ser sustentável pode ser lucrativo para as empresas. “A princípio é caro, mas pode ter grandes retornos no final, não só pelo aumento no consumo de seus produtos por consumidores mais exigentes/conscientes, como também ao verificar perdas em sua produção”, exemplifica o advogado. A Tostes Verdes, empresa onde Danilo trabalha, desenvolve diversas ações em prol do meio ambiente, nas quais a equipe é orientada a adotar práticas sustentáveis diárias, como controle de impressão, na preferência pelo arquivo virtual em detrimento do papel, redução do consumo de energia por meio de bens de baixo consumo, coleta de pilhas, baterias e eletrônicos, monitoramento constante de vazamentos de água, instalação de lixeiras seletivas, uso de canecas reutilizáveis, entre outros. Ao final do mês, esse controle gera uma economia inacreditável para a empresa.

O grupo de lavanderias 5àsec também se preocupa com a questão da sustentabilidade, e faz dela a filosofia da empresa. “A 5àsec tem uma política internacional de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, praticada em todos os países em que atua, porque é uma empresa preocupada com a qualidade de vida de seus clientes e também com a conservação dos recursos naturais. Temos um conceito de que colaborar com ações de sustentabilidade não pode ser algo apenas pontual, mas deve fazer parte da nossa filosofia empresarial”, confirma Sérgio Carvalho, diretor de marketing da empresa. O Departamento de Engenharia e Tecnologia da rede desenvolveu máquinas e equipamentos que podem reaproveitar a água e os insumos químicos usados nas lavagens, diminuindo consideravelmente o consumo de recursos hídricos e o descarte de dejetos químicos no sistema de esgoto. Para cada lavagem realizada nas máquinas da empresa, são economizados mais de 80 litros de

água, em relaçã à lavagem em máquinas domésticas, uma vez que as lavadoras da 5àsec reutilizam a água em seus ciclos de lavagem. Além disso, os cabides utilizados nas lojas e os sacos plásticos que envolvem as roupas são produzidos com plástico reciclado. “Os ganhos para a marca não são necessariamente financeiros, mas principalmente de imagem positiva junto aos clientes, que enxergam a 5àsec como uma empresa que colabora com ações de sustentabilidade, justamente porque a preservação dos recursos naturais oferece uma maior qualidade de vida para todos: cola-


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Foto: divulgação

matéria de capa

boradores e seus clientes”, comenta Sérgio. O advogado Danilo Miranda ainda afirma que não existe uma lei que imponha todas as práticas sustentáveis, mas mesmo assim as empresas têm optado por esse caminho. “Existe uma demanda de um mercado em expansão por boas práticas sustentáveis, como se vê quando as empresas passam a buscar a ISO 14000, uma certificação que não é obrigatória, mas que o mercado externo especialmente exige para fazer negócios com empresas brasileiras”, acrescenta. Segundo um estudo sobre o tema, conduzido pelo ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain, especializado em logística empresarial, quase metade das empresas brasileiras possui políticas específicas

para o setor de sustentabilidade. “BH já foi classificada como uma das cidades com consumidores mais exigentes, que estariam dispostos a pagar um pouco mais pelos produtos, desde que tenham certeza da sua procedência ambientalmente correta”, comenta Danilo. Uma pesquisa realizada pela GCB Brasil, ONG que visa fomentar a indústria de construção sustentável no Brasil, afirma que o país ocupa o quarto lugar no planeta em relação às construções ecologicamente corretas, e Minas Gerais é o quarto estado com o maior número de pedidos de certificações do sistema de orientação e certificação ambiental Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Para atender a esse mercado, a empresa Gran Viver Urbanismo lançou o Eco Casa Branca, um empreendimento que conta com 74% da preservação da área da mata nativa do local, mais de um milhão de metros quadrados. O empreendimento conta também com outras medidas sustentáveis, entre elas a reutilização de água pluvial para a rega dos jardins; o pé direito alto e ventilação cruzada, para diminuir a necessidade do uso de ar-condicionado, e a instalação de equipamentos hidráulicos temporizados. Os moradores também terão acesso às piscinas com aquecimento solar. A Patrimar é outra empresa que se preocupa com o meio ambiente, conforme afirma Jefferson Marques, supervisor administrativo da construtora, “o cuidado com a natureza e com o bem estar da sociedade não deve ser apenas uma ideia, mas uma atitude”. Jefferson explica que a empresa já adota diversas ações sustentáveis, “a Patrimar recicla os plásticos, papéis, papelão e sucatas ferrosas gerados nas obras. Em algumas ocasiões o dinheiro adquirido com a venda desses insumos pode ser revertido em benefício dos funcionários em festas de confraternizações. A Patrimar também cuida de alguns espaços da cidade pensando realmente nas necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Foram adotados os canteiros da rua Severino Melo Jardim, no Belvedere e, em parceria com a Engefor, o canteiro da rotatória da Alameda da Serra com a Alameda do Morro, no Vila da Serra. Locais onde a Patrimar se encarregou da manutenção e da conservação dos recursos naturais”. Além das empresas de Belo Horizonte que citamos, existem diversos outros exemplos espalhados pelo Brasil. Empresas de grande e médio porte já começaram a desenvolver ações de im-

Sérgio Carvalho, Diretor de Marketing da 5àsec

plementação de práticas sustentáveis. Os gestores e donos dos grandes negócios do país estão percebendo, a cada dia, a importância e os benefícios dessas ações para a imagem das corporações. O planeta caminha em direção à sustentabilidade, e são as empresas que precisam dar o primeiro passo em prol desta nova realidade mundial. n

Um site criou uma fórmula para calcular quantos planetas são necessários para manter o seu padrão de vida. Entre e faça o teste para ver como é o seu consumo individual dos recursos naturais oferecidos pelo planeta.

www.suapegadaecologica.com.br O estádio de futebol Mineirão ganhou destaque por sua obra sustentável. O gigante mineiro foi o primeiro estádio da Copa do Mundo de 2014 a ter uma usina solar. Durante a obra de reforma, cerca de 75.000 m³ de concreto foram britados e reutilizados para pavimentação de ruas de municípios vizinhos. Aproximadamente 250.000 m³ de terra foram aproveitados para recuperar áreas degradadas em cavas de mineradoras na Região Metropolitana e em outras obras do estado. Além disso, cerca de 50 mil cadeiras foram doadas para ginásios e estádios do interior de Minas.


Foto: Lucas Alexandre Souza

10 especial

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| direito

do desenvolvimento do estado, o que pode ser percebido em diversos aspectos. Este cenário, no entanto, vem sendo progressivamente ameaçado pelas inseguranças trazidas ao setor com o anúncio de um novo marco para a mineração, que pouco se conhece, mas que já tem gerado muitos impactos. Paralelamente, a postura desorganizada, autoritária e desconexa com que o Governo Federal vem gerindo o assunto em nada colabora para o setor. Há que se ressaltar que diante da espera pelo novo marco, a expedição de novos títulos de pesquisa e lavra foi paralisada,gerando um efeito em cadeia para o setor e mesmo para todos os outro setores que dependem de Bruno Feigelson e Marcello Ribeiro Lima Filho alguma forma dos recursos da mineração. Sócios do escritório Ribeiro Lima Advogados Neste aspecto há que se notar que, segundo dados do IBRAM, a cada emprego gerado na mineração existe um reflexo de 13 empregos entre fornecedores ou indústria da primeira A economia mineira é visceralmente ligada ao setor da mineração. transformação. Isso quer dizer que impactos na segurança jurídica do Não é por outra razão que traz minas no seu nome. O estado setor, que já afetam fortemente profissionais que atuam na pesquisa, individualmente é responsável por mais de metade de todo o minério como geólogos, engenheiros de minas e empresas júnior em geral, fatalmente afetarão, nos próximos anos, outros segmentos. explorado no Brasil, e a tradição minerária data da era colonial. Assim, a discussão do novo marco regulatório não deve ser Neste contexto, o sucesso da atividade nos últimos, impulsionado encarada como tema de interesse apenas das mineradoras, mas sim de especialmente pela demanda chinesa, foi essencial para o incremento

marco regulatório da mineração

toda a sociedade brasileira, que nos últimos anos tem usufruído de um crescimento econômico, que em grande parte se beneficiou de projetos minerários. O debate vai muito além do aumento da arrecadação e da forma como prestigiar mais estados e municípios produtores, que efetivamente sentem mais os impactos naturais da mineração, temas estes, diga-se de passagem, muito importantes. A questão é mais profunda e se refere à capacidade ou não do Brasil de demonstrar segurança jurídica para se firmar como destino de investimentos naturalmente de alto risco, de longo prazo e intensivo em capital. Numa perspectiva global, estamos concorrendo com diversos outros destinos, mais estáveis e baratos. É preciso fomentar ainda mais a mineração, e não aleijá-la por falta de segurança institucional, já que a simples recusa do governo em aplicar a lei vigente denota a fragilidade institucional que assolou o setor. Recursos geológicos nós temos, falta agora discutirmos, como sociedade, a forma como desejamos ver esses recursosexplorados,deformaadarmelhorescondiçõesdevidaparatodos. O fato por ora é que a atividade, em seus primeiros estágios, já sofre o que infelizmente se refletirá em tantos outros setores. A crise na pesquisa mineral já vivenciada é uma gota d’água na tempestade que poderá vir caso algo não seja feito a tempo. As expectativas são grandes do que pode vir no dia 18 de junho; a nova data anunciada pelo governo, após diversos adiamentos, para a apresentação do novo marco regulatório da mineração. n

gastronomia

Clássico e moderno Gourmet | Gastronomia contemporânea é aposta do Conde Restaurante adaptada para comportar o restaurante, e conta com uma moderna cozinha, estacionamento próprio e mesas especiais no jardim, que dão um charme a mais na hora do jantar. O restaurante, inaugurado em 2012, apresenta um cardápio composto por grande variedade de frutos do mar. O conceito do menu é trazer pratos da alta gastronomia contemporânea, assinada pelo chef Wender Carva-

lho, renomado professor do IGA. O restaurante conta também com uma completa carta de vinhos internacionais. O Conde – Restaurante e Bar abre para almoço e jantar, com opções de pratos executivos diferenciados durante o dia e mais de 60 pratos no cardápio do jantar. São risotos, massas, pescados, frutos do mar e cortes bovinos nobres, entre outras opções. n

Fotos: Lucas Alexandre Souza

Localizado em uma clássica e arrojada casa dos anos 1950, em um dos bairros mais charmosos de Belo Horizonte, o Conde Restaurante apresenta uma decoração clássica e moderna. O empreendimento é um sonho antigo dos empresários e sócios Tarcílio Vieira e Carlos Bruno Carneiro, amigos de infância que sempre tiveram em comum a paixão pela gastronomia. A casa foi toda

O ambiente requintado é característica do restaurante

Receita

Espaguete com Frutos do Mar Rendimento: 4 porções Chef Carlos Bruno

Ingredientes

400 g de espaguete 400 g de camarões médio limpos 100 g de anéis de lula 100 g de polvo cozido 400 g de lagostins 20 ml de vinho branco 100 ml de azeite 80 g de cebola repicada 200 g de molho de tomate Sal Pimenta do reino branca moída Salsinha repicada 2 flores de capuchinha

modo de preparo

Cozinhar o espaguete e reservar. Cozinhar os lagostins na água com sal e reservar. Temperar os frutos do mar com sal e pimenta. Em uma frigideira bem aquecida, refogar a cebola e os frutos do mar. Acrescentar vinho branco, molho de tomate, espaguete e salsinha.

Montagem do prato

Dispor a massa em um prato fundo e decorar com os lagostins e as flores de capuchinha.

R. Conde de Linhares, 345 Cidade Jardim Belo Horizonte - MG Tel.: (31) 2531-6964 Funcionamento: De segunda a segunda, das 11 às 02h


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Arte no corpo

jovem

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Foto: arquivo pessoal

Tatuagem | com menos preconceitos, desenhos na pele se tornam cada vez mais comuns

O uso de equipamentos descartáveis tem que ser constante

O tatuador Bozó em seu estúdio na Savassi

desenho e quando percebem estão cheias de tatuagem”, testemunha Maurício. Bruno Savassi, 21, é uma dessas pessoas que, depois da primeira, não parou mais de imprimir os desenhos sob a pele. “Sempre gostei de tatuagem, mas a idade não me permitia fazer. Quando completei 18 anos fiz minha primeira, um mergulhador nas costas, pois o mergulho é uma atividade que pratico desde 2005, e é algo que já faz parte da minha rotina. Hoje, com 21 anos, tenho cinco tatuagens e acho que não paro por aqui!”, declara o estudante, que garante nunca ter se arrependido de nenhum dos desenhos. O problema em se fazer uma tatuagem muito novo é que, normalmente, as pessoas mudam de ideia ao longo da vida. “Me arrependo da primeira que fiz, não pelo escrito, mas sim pela fonte que eu usei. Ainda era muito nova, fiz uma fonte maior e mais grossa. Gostaria de ter feito algo mais delicado”, comenta Marcela, que não é a única que já se arrependeu de algum desenho que fez. Brenno Bianchi, analista de suporte, 34, entrou no mundo das tatuagens aos 19 anos e hoje possui sete desenhos, e se pudesse trocaria dois. “Hoje em dia não curto duas, porque fiz na emoção e não pensei direito”, declara. Breno comenta ainda que deixaria a filha fazer tattoos, desde que ela já estivesse resolvida profissionalmente. “Hoje em dia existe ainda muita discriminação com a arte da tatuagem. Já deixei de ganhar uma vaga de emprego por causa de tatuagem, embora todas as minhas não apareçam com roupa”, elucida. O tatuador Bozó dá ainda uma dica. “Se você já vai fazer uma tatuagem com medo de enjoar não faça, a cabeça da gente muda o tempo inteiro. Aconselho pensar, escolher muito bem o desenho, algo que não seja preso a

moda, visitar o estúdio antes, não economizar e não ter pressa. Procure sempre um estúdio credenciado, que possua material descartável e conheça o profissional antes do dia da tatuagem”, comenta. Vale a pena lembrar que tatuagem é coisa séria. Antes de tomar uma decisão pense bem, uma vez que o desenho vai te acompanhar por toda a vida. Mesmo as técnicas de remoção deixam marcas e cicatrizes na pele. Pense também na profissão que quer seguir e escolha um local não muito aparente. Para os menores de idade, é importante consultar a opinião dos pais. n

Fotos: Shutterstock

A tatuagem, há poucas décadas vista com maus olhos, tem se tornado cada vez mais comum e presente na vida das pessoas. Seja para marcar na pele momentos inesquecíveis, fazer homenagens a pessoas queridas, criar um estilo próprio, ou até mesmo para ajudar nos momentos difíceis, é necessário pensar bem antes de fazer uma tattoo para não se arrepender, já que esses desenhos podem acompanhar a pessoa por toda a vida. O tatuador Pedro Amorin, conhecido como Bozó, está no ramo desde 1998 e presenciou a mudança dos estilos das tattoos. “Já teve a época da fada e gnomo, hoje em dia se faz muito Maori, porque é fácil pra tampar outros desenhos, fênix, coruja, âncora. As mulheres fazem mais tatuagens relacionadas a moda. A tatuagem vira moda quando sai na TV, nas novelas. A mulherada agora tá com mania de escrever na costela. Elas têm feito isso muito. Escrevem muita frases em latim, francês, italiano, entre outros”, lembra. Marcela Eto, 18, fez sua primeira tattoo aos 13 anos, uma frase no peito do pé. “Decidi fazer por estética e pelo significado que a frase (‘Deus guie meus passos’) teve pra mim naquele momento e tem até hoje”, comenta a estudante, que hoje já é dona de oito desenhos pelo corpo, sendo sete frases. “A que mais gosto é um símbolo árabe que tenho na parte inferior do bíceps, que significa “família”. A minha preferência se justifica pelo fato de ser uma tatuagem não muito aparente, mas que, dependendo do movimento, pode aparecer. Gosto disso e do seu significado. Quis homenagear toda a minha família”, comenta. Maurício de Melo, ou Preá, 40, é tatuador há 18 anos e, durante esse tempo, percebeu a evolução na técnica. “O nível dos desenhos, da exigência vem aumentando, e com isso a tatuagem vem tendo uma evolução”, relata Maurício. “As máquinas hoje estão bem melhores que as de antigamente. Os pigmentos ficaram melhores, agulhas melhores, a evolução é nítida. Você bate o olho e vê a diferença entre um desenho antigo e um recente”, explica. Segundo o tatuador, a maioria das pessoas não param no primeiro desenho. “Várias pessoas vão com o intuito de fazer uma e nunca mais saem do estúdio. Procuram novos tatuadores, outras formas de desenho. Pessoas que nunca tiveram fazem um


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entrevista

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Sentimentos, traços e poesia Fotos: divulgação

Arquitetura | elementos que compõem a carreira do renomado arquiteto e urbanista Gustavo Penna GUSTAVO Penna formou-se em arquitetura pela UFMG em 1973, mesmo ano em que inaugurou o seu escritório pessoal. Nasceu no charmoso bairro Funcionários, casado há 40 anos, pai de três filhos, se diz apaixonado por Belo Horizonte, sua cidade natal, de onde carrega suas maiores referências e inspirações. A cidade também traz muito do profissional, diversos pontos da cAPITAL Possuem sua marca, como o memorial da imigração japonesa, a reforma do Mineirão, a orla da pampulha e o expominas. Gustavo também tem projetos importantes espalhados por todo o Brasil, como o Monumento à Liberdade de Imprensa, em Brasília, e as sedes da Rede Bandeirantes em Belo Horizonte e em São Paulo. Ele sempre acreditou na arquitetura que transcende a matéria, que casas e edifícios são muito mais que simples empreendimentos habitáveis. Que tudo conta uma história, que qualquer traço deve carregar consigo marcas e mistério. Este é um dos pontos que fazem Gustavo Penna ser o grande destaque de sua área.

O que te levou a escolher a arquitetura como profissão? Nasci em uma casa cheia de surpresas, oficina, quintal, sótão e telhado: explorei tudo. Acho que veio daí. Acredito que o processo de análise de arquitetura, do meu modo de pensar arquitetura, é um processo vinculado à busca de uma íntima relação com o espaço vivenciado. Eu costumo dizer que minha arquitetura parte da relação com o chão. Não só o chão topográfico, topológico, mas o chão cultural, o chão social, o chão econômico, esta base onde vivemos. A necessidade do brasileiro é diferente da necessidade de outras gentes. O Brasil é um país pobre em recursos econômicos, mas extremamente rico em cultura e arte, em diversidade de história, climas e paisagens. Nosso desafio é então, fazer arquitetura simples, de baixo custo, mais criativa, exuberante, com a nossa cara. Sendo mineiro, sendo arquiteto de Minas Gerais assimilo ideias de gente daqui, ensinamentos que vêm das nossas essências culturais: Guimarães Rosa, que era conciso; o Carlos Drummond de Andrade, que dizia que escrever era cortar palavras; a própria questão do homem do sertão mineiro que fala pouco. Já que mineiro fala pouco, eu também gostaria de falar pouco em arquitetura, dizer muito com poucas formas. É importante analisar cada obra no sentido desta pertinência. Às vezes passeando por nossas cidades históricas e mesmo na periferia das metrópoles, dou de cara com um simples muro de alvenaria vazada por uma porta, uma escada numa saliência ou um corte e vejo nele semelhança com alguma coisa minha, do meu jeito de pensar o espaço. Aí, me dá um conforto, me sinto mais perto, mais ao alcance de todos, ao alcance da mão. Precisamos ir pontuando a cidade com elementos gentis, claros, limpos, diretos, colaborando para a clareza de pensamentos.

Estas são posturas que eu gostaria que a arquitetura assumisse, são posturas que eu acho que o cidadão deveria assumir em qualquer área do conhecimento e da atividade humana. De onde vem sua inspiração? Quais são suas referências? A referência principal é a do gesto. Eu me transformo, por assim dizer, no edifício. Faço um gesto. O edifício faz gestos e nós fazemos gestos. E este gesto tem que comunicar. Eu não posso fazer um gesto que não seja passível de interpretação, pois se o gesto não for compreendido, o prédio não simboliza seu uso. Ele tem que comunicar seu uso, ele não pode simbolizar um uso diferente daquele que ele contém. Se o prédio é aberto, para convocar a população a participar, ele tem que fazer sinais que convoquem as pessoas. Se por outro lado, é um prédio que guarda determinados segredos, determinadas histórias, ele tem que ter uma contrição, ser recôndito, tem que evocar estas ideias. Acho este processo instigante, porque trata da percepção das mensagens que o edifício transmite no contexto da cidade. A arquitetura como forma de expressão tem que cuidar bem desta dimensão geradora de símbolos, de histórias, através das formas, das aberturas, das sombras e das luzes. Minha primeira referência, então é a do corpo, da corporeidade do edifício. Outra referência importante para o projeto de arquitetura é o que vem antes de nós, a história. Quem sou eu? Quem são meus pares? Quem são meus amigos? Meus pais? Meus ídolos? Pessoas que me influenciam e coisas que eu já vi? Estas relações são muito importantes, porque indicam meus limites, a região em que eu habito e de onde nascem minhas ideias, a ancestralidade do meu sentimento. Eu venho deste lugar. Então neste território criado as


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escolhas acontecem, em função da sua pertinência. Entram imagens, portas, janelas, cores, texturas, luminosidades, dimensões, histórias que conferem o sentimento desejado. O que mais te inspira em Belo Horizonte? Ser mineiro é ser montanhoso, é ser interior. Para mim, os grandes mineiros, quando morrem, não viram estrelas, viram montanhas. Quando o Veveco (o arquiteto Álvaro Hardy) morreu, eu escrevi isso. Dizia que ele tinha virado uma serra bem verde e bonita. Uma serra que eu chamaria de “Serra da Gentileza”, porque Veveco era o Rei da Gentileza”. As montanhas têm seus profundos, guardam riquezas. Escondem parte do mundo e nos lembram que há sempre algo a ser superado. Elas nos obrigam à humildade. Em Minas há muitos profissionais de arquitetura bons, e você é um profissional de destaque no meio. Qual é o seu maior diferencial? Quando, nestes tempos pragmáticos, querem considerar o arquiteto um mero produtor de coisa bonita, de elite, para poucos, gosto de lembrar que a primeira coisa que o primeiro homem fez quando se viu, só e nu, no planeta Terra’ foi arquitetura. É claro que ele não dançou, não cantou, não desenhou, não fez engenhos, curas ou leis , nem de pronto procurou roupa ou alimento. Ele tentou encontrar um lugar. Um lugar no mundo que o coubesse no seu tamanho e nos seus sentidos. Que o abrigasse do frio, da chuva e das feras. Ponto de referência na vastidão, de onde sair e para onde voltar. O lugar do homem é o tema chave da arquitetura. Fomos incorporando, ao longo dos tempos, conhecimento e sensibilidade, mas continua valendo o princípio fundamental. Nesses espaços é que mora a história de cada um, os nossos símbolos, nosso fazer, nossos valores, nossa arte. Por isso morar para mim é coisa substantiva, ideia sólida. E voltar à gênese do hábitat é reconhecer o essencial. As coisas fundamentais que compõem o nosso estar no mundo. Descobrir que morar pode ser complicado e simples ao mesmo tempo. Precisa atender às dimensões misteriosas da alma humana, a imensidão íntima, mas pede síntese, um universo concentrado. É um assunto que não se esgota, onde não há consenso, nem verdade absoluta. Para mim, mesmo com a mania e o ofício de inventar, morar é arrumar na minha terra um canto, com paredes limpas, claras, altas, amigo do sol e da lua, da estrela e da brisa, de árvores e de pássaros. Viver com arte, música e livros. Amar, criar filhos, ter ideias e lembranças. Sentir que a paz tem corpo; princípio que inventa a paz exterior. A morada deve ainda, guardar com cuidado, algumas palavras fundamentais, porque pode ser preciso fazer uma ponte.

CCDM - Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais - São Carlos - SP

entrevista

O que você mais gosta nesta arte? Desenhar, projetar, criar, imaginar? Acho que desenhar é o fundamento. Depois de estarmos imersos numa percepção ampla da questão do projeto e começarmos a desenhar, corremos o risco, o risco do risco. Nós arriscamos no primeiro traço, que pede o segundo e daí para frente. Vamos sintetizando no desenho, ali, vão se revelando nossas intenções, nossos medos, perguntas e desejos. O desenho me desenhando. Matisse dizia que cada cor tem seu cinza. Eu penso que cada espaço arquitetado tem seu traço na medida em que desenho, me conheço melhor. Por isso, acho que qualquer pessoa tem capacidade de desenhar, deve é acreditar, insistir e tentar sempre. Qual é o seu lugar preferido da cidade? Eu e o (compositor) Fernando Brant fomos convidados pela Rede Globo para eleger o símbolo de BH. Votei na Serra do Curral. É um ponto maravilhoso da capital. Digo sempre que, num dia de abril, às quatro da tarde, a Serra do Curral fica irreal. Sob o céu chapado de azul, sem nenhuma nuvem, ganha tonalidade única, parece um quadro abstrato. Fico me perguntando que força há dentro dela, que a mantém de pé e não deixa que “escorra” cidade abaixo. Também gosto da Afonso Pena. É a única via da capital que liga a serra ao rio (Ribeirão Arrudas). E ambos estão maltratados. Tem também a Praça Sete, que é o umbigo de BH. Tenho muita vontade de fazer um grande projeto para a Afonso Pena, com apoio de uma empresa ou instituição, e repaginá-la inteirinha. Um projeto que valorize, destaque e respeite seu patrimônio histórico-cultural e ambiental. Como foi redesenhar o novo Mineirão? O desafio foi o de respeitar o projeto original de Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto, introduzindo as mudanças exigidas pela FIFA. As intervenções na fachada foram minimizadas, mantendo e fortalecendo a soberania do conjunto da arquitetura moderna que compõem a paisagem, em respeito à obra emblemática de Niemeyer, na Pampulha. O Novo Mineirão qualifica o diálogo com a paisagem cultural da região, recupera, moderniza e valoriza o conjunto como forma de reverenciar o caráter de bem cultural e ambiental de Belo horizonte. Quais são as maiores dificuldades de seu trabalho? Quero desenhar, simples, direto, sem supérfluos. Não é fácil, é preciso esforço e despojamento. n

FECOMéRCIO - Belo Horizonte Federação do Comércio - Fecomércio

Rede Bandeirantes - São Paulo

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Vale dos Cristais - Vila Gardner - Nova Lima


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moda |

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Isadora vargas

isadora.vargas@urbhano.com.br

A volta da capa Inverno | proteja-se do frio com looks dos maiores estilistas do mundo

SkinOnSkin Se mais do que ousar o seu negócio é chamar atenção, você não irá passar desapercebida se seu look for inspirado no visual usado pela modelo no desfile em Milão do Emílio Pucci. A capa de pele se sobrepondo à bata detalhada, inspirada por uma tendência gótica, e over the knee boots são a garantia de um look ultrasexy e com a cara do inverno.

UltraGlam Algo difícil de imaginar é uma roupa de alta-costura que ultrapassa a casa dos cinco dígitos, e passa a custar 100 mil reais. Karl Lagerfeld é o criador de uma capa sem mangas que foi apresentada no último desfile de inverno da Chanel – o item levou cerca de três mil horas para ficar pronto. Isto é, se um artesão trabalha oito horas por dia, essa única peça levou 375 dias para ficar pronta! Dá pra acreditar?

Depois de muitos anos fora de circulação, as capas-casacos voltaram a aparecer com força total. A temperatura ainda não caiu em todas as regiões brasileiras, mas, para se proteger do frio, aqueles que viajam para o Sul do país ou para o exterior com frequência já podem começar a pensar nessa tendência: capas e pelerines. Referência de estilo do século 19, a Rainha Vitória (França) usava essas capas, que se tornaram altamente desejadas por todas as mulheres daquela época. O nome pelerine, dado às capas mais curtas, vem das peregrinas, que as vestiam para percorrer longos e intermináveis caminhos na França. Atualmente, as melhores grifes já estão apresentando em suas araras versões extremamente clássicas e atualizadas do modelo que promete ser a sensação do inverno. n

LadyInRed

CelebrityRomance

A mesma tendência usada para ocasiões informais ou looks esportivos é usada, também, nos Red Carpets. Um vestido épico com capa foi usado por Gwyneth Paltrow no Oscar deste ano. Romântico e um básico “nada básico”, a peça atraiu muitos olhares, e Gwyneth foi eleita uma das mais bem-vestidas do evento. O criador da obra é Tom Ford.

Os vestidos-capas aparecem também em looks nobres, dignos de vestir uma rainha. Embora o vermelho esteja associado a produções de pegada sexy, o comprimento do vestido oferecido por Valentino, na altura dos joelhos, e a modelagem comportada, deixam o look mais clássico e chique.

BlackAndWhitePrint

Se você ama estampas em preto e branco, a sugestão é se inspirar no vestido-capa de Giambattista Valli, com textura paetizada e barra mais curta na frente, no estilo ladylike, em um look que exala glamour. Entretanto, é preciso ter cuidado com o excesso de volume, pois esse modelo favorece apenas as mais magrinhas.


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gente em dia 4 de junho, a manoel bernardes celebrou a grife italiana em Uma noite especial no museu das minas e do metal

Fotos: Geraldo Goulart

Brands day bvlgari

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Christiano Gambogi, Vera Bernardes, Mônica Goldelwska, Paola Cominelli e Manoel Bernardes

Arraiá do Expressinho

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Fotos: Lincoln Zarbietti

Fundador do Grupo Georadar recebe honraria na comemoração dos 69 anos do Instituto Federal de Minas Gerais

Rafaela Pedrosa, Paola Comminelli e Mônica Goldelwska

Celso Magalhães com a esposa Juliana Vasconcellos em Ouro Preto

Bruno Gouveia (Biquini Cavadão) e Patrícia Mello

Mariangela Lima

Mariangela Lima e Luis Fernando Porto

Animação total no show do Biquini Cavadão

Os organizadores da obra, Bruno Feigelson e Marcello Lima

Os coautores Adriano Aro, Débora Carvalho e Daniel Tito

Foto: Carlos Olímpia

Foto: Marcelo Butchelo

Foto: Lucas Alexandre Souza

Lançamento do livro “desafios jurídicos na implantação de grandes projetos de mineração e infraestrutura na fundação getúlio vargas

O professor e coautor Luiz Eduardo Lessa Silva



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