Urbhano Belvedere nº 15

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1º a 15 . outubro de 2013 . ANO I . Número 15 . Distribuição gratuita

URBHANO

On-line: www.urbhano.com.br

BELVEDERE

Foto: Editoria de arte URBHANO

tudo que inteRessa no seu bairro está aqui

WhatsApp

conquista a classe a

O aplicativo que revolucionou a forma de comunicação atingiu as classes mais altas, e Além de divertir e trocar informações rápidas, a criação de grupos ajuda a organizar a vida.

cidade

Foto: Lucas Alexandre Souza

O programa Olho Vivo da PBH está ajudando a diminuir a violência nos locais onde as câmeras estão instaladas pág. 4

turismo

gastronomia

Rumo às Terras Altas da Escócia uma viagem repleta de charme e encanto, conheça as montanhas, os castelos e as destilarias pág. 5

o jornal urbhano lança O Duelo de chefs, que começa com duas receitas de brigadeiros para o dia das crianças pág. 6

local

entulho e lixo jogados na linha do trem e em outros pontos do Belvedere incomodam os moradores Pág. 3

entrevista Sonia Castro, proprietária das três lojas da marca Lacoste em Belo Horizonte fala sobre o negócio em famílias pág. 10


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URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 1º a 15 de outubro de 2013

opinião frasesURBHANAS

Foto: Rafael Tavares

Todo cidadão tem direito à livre expressão. Sem prejuízo a ampla liberdade de crítica, os julgamentos do poder judiciário, proferidos em um ambiente de serenidade, não podem se deixar contaminar por juízos paralelos, resultantes de manifestações da opinião pública. Ministro Celso de Mello durante o voto que decidiu por um novo julgamento para os réus do mensalão. Cilas Rosa (*)

A segurança pública é uma das principais preocupações de um governo. A cidade de Nova Iorque, no início da década de 1990, convivia com a corrupção policial, falta de integração entre os órgãos públicos, sistema penitenciário defasado, a impunidade... Problemas encontrados em situações semelhantes no Brasil. A partir de 1993, a megalópole norte-americana modificou sua atuação e, hoje, é considerada uma das cidades mais seguras dos Estados Unidos. A implantação de uma política de segurança pública aglutinou vários interesses em torno de um objetivo: garantir a segurança e melhorar a qualidade de vida da população. Temos muito a aprender com esse modelo. Com a eleição de Rudolph Giuliani para a prefeitura de Nova Iorque, foi adotada a política de segurança pública “Operação Tolerância Zero”. A iniciativa de Giuliani e do chefe do Departamento de Polícia William Bratton resultou na redução de 57% nos índices de criminalidade e de 65% nos índices de assassinato. A criação de estratégias e prioridades, conforme as especificidades de cada localidade, possibilitou o combate ao crime e restabeleceu uma relação de confiança e de cooperação mútua entre policiais e cidadãos. O Brasil está na 18º colocação no ranking mundial de países mais violentos, conforme levantamento do Instituto Avante Brasil (IAB). Também convivemos com outras tristes estatísticas, como a taxa de 20,4 homicídios para cada cem mil habitantes, além do crescimento, em mais de 370%, de mortes entre jovens com até 19 anos, desde a década de 1980. Observamos a ausência de ordem e de autoridade e descobrimos, na prática, que nossas leis estão incentivando ações dos bandidos, levando a população a se trancar dentro de casa. Será que a nossa cultura nos permitirá uma reviravolta na área da segurança pública? O que seria necessário fazer para implementar uma política desse porte no Brasil? Quem ignora, subestima ou se cala diante de alguém que pratica um ato criminoso ou ilícito coloca em risco toda sociedade e consente a ocorrência de novos crimes e vítimas. O cidadão deve ser parceiro da polícia nessa jornada. Precisamos entender como mobilizar a população, como aumentar a presença do estado de forma estratégica, como combater a corrupção nos órgãos de segurança e muitas outras coisas. Quando conhecermos a lógica da tolerância zero — a mesma implantada em Nova Iorque — e começarmos a agir profundamente dentro dessa perspectiva, conseguiremos uma retomada da sensação e da condição de segurança no Brasil. Cilas Rosa Coordenador-geral da Escola Superior de Justiça (*)

Tenho vontade de ter minha mulher, minha casa no campo, outra na praia, ver as crianças correndo, levá-las à escola. Eu gostaria de ter um mini-Caio e uma princesinha. Eu quero, sim, uma família tradicional. O conquistador Caio Castro mostra um outro lado e confessa que sonha em constituir família.

Foto: Flávia de Quadros/Indicefoto.com

TOLERÂNCIA ZERO CONTRA a CRIMINALIDADE

Quem nunca foi, né amiga? Scheila Carvalho rebate comentário de uma seguidora que a chamou de “corna” no Twitter.

Acho que a Rihanna sempre parece tão bem e penso - como você consegue fazer isso? Todos nós sabemos o tanto de maconha que você fuma. A indiscreta Katy Perry revela detalhes da vida pessoal da sua amiga, a também cantora Rihanna.

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URBHANO BELVEDERE

URBHANO

URBHANO BELVEDERE é uma publicação da Editora URBHANA Ltda. CNPJ 17.403.672/0001-40 Insc. Municipal 474573/001-1 Impressão: Bigráfica Tiragem: 15.000 exemplares Distribuição gratuita - quinzenal

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O Jornal URBHANO não se responsabiliza por opiniões, comentários, análises e pontos de vista expressos pelos colunistas e articulistas.

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Fotos | Lucas Alexandre Souza e Cinthya Pernes Revisão | Pi Laboratório Editorial Estagiárias | Daniela Greco e Renata Diniz


URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 1º a 15 de outubro de 2013

local

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No lugar errado

Denúncia | Moradores reclamam de entulho próximo à linha férrea O Jornal UrBHano foi contactado por moradores do Belvedere que reclamavam do entulho que está sendo depositado na linha férrea, próximo à padaria Boníssima, no Vila da Serra. A prefeitura de Belo Horizonte não possuía informações sobre o caso, e alegou que a área pertence à Nova Lima. O entulho próximo às residências pode trazer pragas urbanas e doenças aos moradores. Segundo a estudante Marcella Andrade, 23, moradora do bairro, o entulho está presente no local há bastante tempo. “Acredito que tenha sido aproximadamente em janeiro quando ocorriam as obras da Padaria Boníssima. O entulho fica na

linha férrea logo atrás da galeria onde fica localizada a padaria”, denuncia. Marcella conta os perigos dessa situação no local. “O acúmulo de roedores, escorpiões, insetos, além da agressão ao meio ambiente e o risco de acidentes no período de chuva com o escoamento da terra na enxurrada”, comenta. Toninho Martinez, gerente da padaria, afirmou que o entulho não é proveniente das obras da Boníssima. Ele afirmou que o entulho produzido pela obra foi transportado através de um Fiorino até um bota fora em Contagem. O gerente disse ainda que as obras na calçada foram uma exigência da prefeitura, para a

adequação dos limites da calçada para o estacionamento. Segundo a prefeitura, materiais como entulho, resíduos de poda, pneus, colchões, eletrodomésticos e móveis velhos, até o limite diário de 1m³ por obra, deve ser direcionado a uma Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV). O material recebido nas URPVs é separado em caçambas e recolhido regularmente pela prefeitura. A população pode entregar seus resíduos de construção civil em uma das URPVs existentes em Belo Horizonte ou optar pelo transporte feito pelos carroceiros cadastrados e qualificados pela SLU para práticas ambientalmente corretas.

A prática de deposição clandestina de resíduos está entre as reclamações mais recorrentes registradas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da prefeitura, a prática é proibida pela legislação municipal. Para coibir essa prática, a fiscalização é feita regularmente e são promovidas ações planejadas em locais mais críticos. Outra medida adotada é a instalação de placas de “Ponto Limpo”, indicando que naquele local é proibido jogar lixo e entulho. Esse trabalho tem o viés educativo para conscientizar a população sobre o incômodo e os riscos provocados pelo descarte irregular de resíduos. n

Entulho ilegal perto da linha de trem incomoda moradores

URPV CENTRO-SUL Horário de funcionamento: de segunda a sexta, 8 às 17h e sábado, 8 às 12h Santa Lúcia - Av. Arthur Bernardes, 3951 Barragem Santa Lúcia - 3277-8820 Fazendinha - Av. Mém de Sá, 1860 - Paraiso - 3277-8266


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cidades

De olho na cidade

Ilustração: Editoria de arte URBHANO

Segurança | Entre as 50 cidades mais violentas do globo, BH conta com 215 câmeras de vigilância

Ciclo de atendimento do

olho vivo

Supervisor do Olho Vivo Monitoramento da imagem e informação para o despachante e viatura

Operadores do Olho Vivo Monitoramento da imagem

Despachante Monitoramento da viatura e informação

Viatura policial Informação e monitoramento da ação policial A instalação de câmeras nas ruas é um procedimento adotado com cada vez mais frequência no mundo inteiro – além de Londres, cidades como Nova Iorque, Washington, Paris, Berlim e Bruxelas já dispõem delas. No Brasil, já existem várias cidades que adotaram o sistema de monitoramento eletrônico. Em 48º lugar no ranking mundial de cidades mais violentas, Belo Horizonte não poderia se isentar de possuir um sistema de vídeomonitoramento. A colocação desconfortável da capital foi obtida através de uma pesquisa realizada pelo Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal, uma ONG do México. Segundo a organização, BH é ainda a 14 a cidade brasileira mais violenta. O ranking, porém, leva em consideração apenas cidades que não vivem em situação de guerra nem conflitos internos ou regionais, e que tenham mais de 300 mil pessoas. Atuando contra esse cenário desde dezembro de 2004, o Projeto Olho Vivo, desenvolvido através da parceria entre a Polícia Militar de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (SEDS), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL/BH), consiste no videomonitoramento de imagens geradas por câmeras estrategicamente distribuídas em regiões com altos registros de ocorrências de crimes contra o patrimônio. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social– SEDS/MG, BH conta com 215 câmeras.

Após as instalações, as diferentes regiões da capital contempladas com os aparelhos apresentaram uma redução de criminalidade de 30 a 40%. São 82 câmeras instaladas na região noroeste de Belo Horizonte, 78 na área central (hiper-centro, Barro Preto, Savassi e Praça da Liberdade) e 18 no entorno do estádio Independência. “Elas (as câmeras) têm contribuído sobretudo de maneira preventiva, sendo também essenciais para o sucesso na prisão de criminosos que são vistos cometendo delitos pelos profissionais que atuam na vigilância”, esclarece o capitão Sandro Alex, chefe da Assessoria de comunicação do comando de policiamento da capital. Para o capitão, as câmeras constituem uma ferramenta importante para a repressão da criminalidade nas áreas contempladas. Ele ressalta ainda que houve um grande aumento no número de prisões no entorno do Estádio Independência, assim como uma redução acentuada nas ocorrências de arrombamentos de veículos na área.

Como funciona o Olho Vivo Segundo dados da pesquisa do geógrafo Ederson Carvalho, as câmeras do programa filmam num ângulo de 360 graus e captam imagens a distâncias de até meio quilômetro. Os aparelhos ainda possuem zoom capaz de visualizar a placa de um carro e o rosto de uma pessoa. O sistema é constituído por câmeras de vídeo digitais, onde as imagens são enviadas a uma Central

Fonte: PMMG/CICOP

de monitoramento por meio de fibras óticas, onde ocorre a exibição de imagens em tempo real com alta resolução. A gravação das câmeras é ativada por alarmes ou detecção de movimento do próprio sistema, reprodução, gravação, visualização simultânea, impressão de imagens com data e horário das filmagens. Para acompanhamento e monitoramento desse sistema de vídeo, equipes de profissionais capacitados, contratados pela Secretaria de Defesa Social – SEDS/MG, trabalham na central de monitoramento. Lá, cada profissional é responsável pelo monitoramento de quatro câmeras de vídeo e através de um joystick conseguem aproximar e girar a câmera 360 graus, com a finalidade de observar detalhes da imagem. As câmeras garantem a presença ocular da PMMG em pontos estratégicos de grande incidência criminal. Os aparelhos são como 215 olhos eletrônicos, que enviam as imagens para um complexo de telas e monitores da central de monitoramento, instalada no Comando de Policiamento, na Praça da Liberdade. As imagens são enviadas por meio de 50 quilômetros da rede subterrânea de cabos de fibra ótica. Se for detectado algo suspeito, uma mensagem é dirigida para a equipe policial mais próxima, que investiga o fato e toma as providências necessárias. As imagens são gravadas em CD e podem ainda ser usadas em investigações e processos judiciais. n


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turismo | cristina ho

05 Foto: Arquivo pessoal

Terras altas

Exuberância | segunda parte da série sobre a misteriosa escócia Inverness Já ouviu falar no monstro do lago? Vem dessa região: Inverness, muito visitada por causa da proximidade com o Loch Ness: o lago onde inúmeras pessoas dizem ter visto o monstro (uma espécie de dinossauro subaquático).

Rumo às Terras Altas: uma viagem repleta de charme e encanto. Com uma temperatura bem mais baixa e chuvas constantes, a paisagem é dominada por um verde muito intenso e, ao mesmo tempo, pontilhada de branco pelas numerosas ovelhas que pastam livremente.

As montanhas Com uma boa disposição vale a pena fazer um trekking no vale de Glen Nevis, uma das mais belas e inspiradoras paisagens da Escócia. Se ainda tiver energia sobrando escale as montanhas de Ben Nevis, a mais alta das ilhas britânicas, com 1.344 metros de altura.

Ilha de Skye Uma região com paisagem agreste, montanhosa e pedregosa. A cidade de Portree serve como base para conhecer a ilha, pois além de ser geograficamente bem localizada, é a melhor representação da palavra charme em forma de arquitetura e paisagem. Os castelos Um dos castelos mais fotogênicos do país é o Eilean Donan, motivo pelo qual é constantemente escolhido para ser locação de algum filme.

Cristina Ho é natural de Taiwan. Aos oito anos de idade veio para o Brasil com sua família. Já viajou para mais de 25 países e coleciona experiências memoráveis de cada lugar por onde passou. As destilarias Impossível não entrar numa destilaria e fazer uma visita para conhecer o processo de fabricação do produto internacionalmente conhecido da Escócia: o whisky! A pureza das fontes de água da região é o principal diferencial que garante a qualidade do whisky. No final da visita a gente se encontra no gift shop da destilaria e confesso: é uma tentação difícil de resistir! n


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gastronomia

Duelo de chefs A partir do mês de outubro, o Jornal UrBHano contará com a participação dos leitores em nosso duelo de chefs. A ideia é simples, toda edição lançaremos um tema, ou um ingrediente básico, e dois chefs terão que criar receitas com eles. O morador poderá escolher qual a melhor receita, em sua opinião, e votar na sua preferida através do Facebook. Com a proximidade do dia das crianças, o tema do duelo desta edição será brigadeiros infantis. Preparem-se, o duelo de chefs está começando!

Meu brigadeiro A história da Meu Brigadeiro confunde-se com a história da chef Karyna Golino Barros, que tem ampla expertise gastronômica, fruto de sua formação e atuação na área de pâtisserie, em São Paulo. Graduada em Gastronomia pela Faculdade Anhembi Morumbi, Karyna trabalhou em seu próprio ateliê, em casa, recebendo encomendas e dedicando-se à pesquisa e testes de criação de novos sabores. Acumulou experiências no circuito da alta gastronomia paulistana, atuando como Personal Chef em eventos privados e corporativos. Mineira, a chef sonhava em resgatar suas origens e mais: recriar os sabores de sua infância. Atendendo sua intuição pessoal, a pâtisserier dedicou-se, por um ano, ao estudo de mercado e viabilidade de negócio, para então montar sua loja especializada em Belo Horizonte, cidade com vocação natural para o consumo de alto luxo.

Brigadeiro ao leite com mini-M&M´s Ingredientes 1 lata de leite condensado + 120 g de chocolate ao leite picado de boa qualidade OU 4 col. de sopa de chocolate em pó de boa qualidade + 1 colher de sopa de manteiga sem sal (jamais usar margarina) + 500 g de Mini M&M’s Modo de preparo 1. Colocar todos os ingredientes na panela, exceto chocolate em barra, e misturar fora do fogo (se for usar o chocolate em pó, ele entra junto com os demais ingredientes); 2. Levar ao fogo baixo; 3. Quando aquecer, tirar a panela do fogo, colocar o chocolate em pedaços e misturar vigorosamente fora do fogo até o chocolate derreter (no caso de usar chocolate em barra); 4. Voltar pro fogo baixo e misturar o tempo inteiro até dar o ponto (quando começar a descolar da panela); 5. Desligar o fogo e continuar a mexer até amornar; 6. Untar uma travessa com manteiga, despejar o brigadeiro na travessa e esperar esfriar um pouco mais; 7. Colocar na geladeira por no mínimo duas horas; 8. Para enrolar, untar a mão com pequena quantidade de manteiga, óleo ou umedecer as mãos com água; 9. Passar as bolinhas nos M&M´s e servir.

Qoy Chocolate Experience A história da mestre chocolatier, Andréia Falci, tem raízes em sua família. Os primeiros contatos com o chocolate aconteceram ainda na infância. Começou a atuar na indústria do chocolate em 1990, fazendo bombons para clientes específicos e festas. Aos 22 formou-se em Direito, mas decidiu por não atuar na área. Em 1995, junto com sua irmã Flávia Falci, fundou a premiada marca Doce Cacau. Com o crescimento da empresa, veio a necessidade de se especializar para alcançar seus objetivos. Frequentou cursos, realizou diversas viagens gastronômicas e, com isso, foi cada vez mais aperfeiçoando sua técnica. Em pleno processo de evolução, em 2010 a Doce Cacau se estabelece no mercado nacional com um novo posicionamento estratégico. Tal processo reúne, entre outras coisas, a mudança da marca para Qoy Chocolate Experience, além de novas misturas, aromas e sabores diferenciados, remetendo a uma experiência única e multissensorial. n

Brigadeiro de Avelã Ingredientes 1 lata de leite condensado + 1 colher de sopa de manteiga + 1 colher de sopa de ouro negro Qoy + 100g de creme de avelã Qoy + 50g de avelãs trituradas Modo de preparo Misture numa panela e leve ao fogo baixo o leite condensado, o ouro negro, a manteiga, o creme de avelã e as avelãs trituradas mexendo sempre até desprender do fundo. Retire do fogo e transfira a massa para uma vasilha. Espere esfriar e faça pequenas bolinhas e passe sobre elas ou avelãs trituradas ou ouro negro Qoy e enfeite com uma avelã em cima.

Prepare as receitas e conte-nos sua experiência pela nossa fan page www.facebook.com/jornalurbhano. Queremos saber sua opinião!


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estilo

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Sofisticação em casa

Fotos: Daniel Mansur

Decoração | A 19ª edição da Casa Cor Minas acontece em residência projetada na década de 50

Casa do Jardim é um espaço relaxante para receber as visitas, projeto do arquiteto Luís Fábio Rezende de Araújo na Casa Cor 2013

A amostra que traz charme, sofisticação e muita inspiração para casas e apartamentos chega a sua 19ª edição com o tema “Um olhar muda tudo”. Este ano com um detalhe a mais, a amostra, que fica em cartaz de 21 de setembro a 22 de outubro, acontece em uma casa construída na década de 1950 na Pampulha, projetada por Oscar Niemeyer. “Já tivemos a oportunidade de realizar o evento nos anos de 1999, 2000, 2002 e 2009 na Pampulha. Agora voltamos em uma casa de importância histórica e arquitetônica para a cidade. Esta é a edição mais desafiadora que já tivemos”, afirma João Grillo, organizador da Casa Cor em Minas Gerais. O desafio veio por conta da preservação do projeto, cada profissional ficou responsável por um ambiente, mas com a missão de fazer intervenções mínimas na arquitetura original da casa. A Cult Promoções criou até um Conselho Consultivo que avaliará todos os projetos para garantir que as normas de preservação e arquitetura de interiores da casa sejam respeitadas. A 19ª edição da Casa Cor Minas conta com 35 espaços, 5.000m², e os visitantes poderão conferir propostas para quarto do casal, quarto do bebê, sala, sala de música, jardim, varanda, adega, cozinha entre outros. Um ambiente em destaque é o do arquiteto Luís Fábio Rezende de Araújo, que ficou responsável por executar o projeto da Casa do Jardim, uma casa anexa à residência principal. “Meu espaço foi inteiramente construído nos jardins do evento, numa área de 140m², em Steel Frame. Com o conceito de uma casa voltada para o lazer, a edificação conta com um hall de entrada, que deriva em um grande living que também tem função de home-theater. Atrás do hall, há uma sala de jantar e, ao lado, a cozinha gourmet. O ambiente conta ainda

com lavabo e uma varanda parcialmente coberta sobre um deck, que tem a função de mirante para todo sos jardins da mostra”, conta o arquiteto. Outro ambiente que os visitantes não podem deixar de apreciar é o da arquiteta Estela Netto, ela projetou um Gazebo, espaço exclusivo para o descanso e relaxamento da família, fica no jardim da casa. “Como a Casa Cor este ano está sendo feita em uma casa projetada pelo Niemeyer, eu decidi fazer um projeto que tivesse relação com isso, que tivesse uma linguagem de arquitetura e design brasileiros”, reforça a arquiteta. n

Casa Cor Minas 2013 Rua Alameda das Palmeiras, 444, Bairro São Luiz De 21 de Setembro a 22 de Outubro de 2013 De quarta a sexta, das 16h às 22h, sábados, das 13h às 22h e domingos e feriados, das 13h às 19 h Meia entrada: R$ 25,00 | Inteira: R$ 50,00 Idosos maiores de 65 anos e estudantes mediante apresentação de carteira e comprovante de matrícula.

A arquiteta Estela Netto utilizou elementos ligados à brasilidade e ao luxo no Gazebo, seu espaço na Casa Cor


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MATÉRIA DE CAPA

Bate-papo sem limites Whatsapp | GRUPOS NO APLICATIVO DIVERTEM E TOMAM TEMPO DOS JOVENS Apesar das operadoras de telefonia móvel afirmarem que o dia em que as pessoas deixarão de usar a tradicional mensagem de texto está longe de chegar, os serviços de mensagem instantânea têm ganhado cada vez mais espaço. A classe A, dona da grande parte dos smartphones no país, é quem mais aproveita do aplicativo. Poucas coisas revolucionaram tanto a comunicação, e de forma tão brusca no mundo dos smartphones, como fez o Whatsapp. Basta olhar os dedos velozes nas salas de espera, no colégio ou no trabalho. A ideia do bate-papo contínuo permitido pelo aplicativo definitivamente pegou. E não só entre duas pessoas. A tendência agora são os grupos de amigos, familiares, corporativos, entre outros. A questão é: até que ponto isto é bom? O trocadilho no nome já mostra a cara do aplicativo. Criado há três anos por Brian Acton e Jan Koum, o WhatsApp Inc. é uma startup de tecnologia fundada no Vale do Silício, e tem como fundamento ser uma alternativa melhor que o SMS. “Queríamos usar nosso tempo construindo um serviço que as pessoas quisessem usar porque funcionasse, fosse econômico e fizesse sua vida melhor”, explica Jan, que passou 20 anos junto com Brian trabalhando na Yahoo. O estudante Guilherme Ciryllo, 22, observa as vantagens que o app trouxe para a sua rotina. “Posso mandar mensagem, de escrita ou de voz, sem custos, instantânea, e ainda posso conciliar essa troca de mensagens com as atividades que estou fazendo. Além disso, posso compartilhar fotos e vídeos, o que o torna mais interativo e facilita ainda mais a troca de informações. Às vezes estou na aula, numa reunião, e não tenho como ligar, mas preciso falar com alguém, posso fazer isso pelo Whatsapp. O aplicativo facilita muito a comunicação, pela versatilidade, facilidade, velocidade”, comenta. Com mais de 30 milhões de usuários ativos, o aplicativo, que já fazia sucesso, virou febre a partir do momento que começou a permitir a criação de grupos fechados para trocar mensagens, marcar festas, ou apenas bater papo online. “A possibilidade de criar grupos de conversas é um grande facilitador. Existem os grupos permanentes, que reúnem amigos e estão sempre ali e tem também os grupos temporários, criados com uma finalidade pontual e depois são abandonados. A comodidade faz com que o pessoal crie grupos pra qualquer coisa. Mas se você for responder tudo, vai ficar por conta. Hoje fui ver e tenho uns 30. Tem de tudo. Grupo da faculdade, do trabalho, do grupo de jovens, do futebol, da galera do prédio, do carnaval, da viagem “x”, do churrasco “y”, do presente de casamento do fulano... Sem contar que tem os desdobramentos, que é o grupo só dos homens, só do setor “z” da empresa. E por aí vai”, relata o estudante. A moradora do Belvedere Marina Horta também vê vantagens no aplicativo. “Muitas vezes precisamos conversar com as pessoas para decidir algo ou com um grupo de pessoas e pelo whatsapp nós conseguimos resolver tudo mais rápido e todos juntos”, comenta a estudante de 20 anos. Lucas Mello, 17, usuário do aplicativo, comen-

ta que o grupo em que ele mais se manifesta é o de sua turma do terceiro ano do ensino médio. “Mandamos mensagens pra várias pessoas ao mesmo tempo e compartilhamos assuntos. Falamos sobre coisas da escola, como o dever de casa e matéria de provas, o resto é zuera, piadas e tal”. Já Victor Cardoso, 15, se dedica mais ao grupo criado por duas amigas. “No grupo a gente fala sobre os deveres, mandamos fotos e videos do que estamos fazendo, mandamos montagens engraçadas... um ajuda o outro nas dificuldades”, conta Victor, que afirma também que o app o ajuda a manter contato com parentes que não moram em Belo Horizonte. Para Guilherme Ciryllo, compartilhar arquivos engraçados pelos grupos já virou rotina. “A facilidade desse envio faz com que qualquer coisa que você vê você queira mandar pro seu amigo ou pro seu grupo de amigos. Vídeos, fotos, piadas... é o dia todo. Principalmente nos grupos. Acho que tudo vem da facilidade. Você recebeu alguma coisa em um grupo que acha que a galera do outro grupo vai curtir, você copia e cola. Viu alguma coisa na internet você também copia e cola. Tirou uma foto ali e já envia na hora. E com isso aí você vê de tudo. Maioria das coisas são desnecessárias, mas são engraçadas, criam interação”, comenta. A psicóloga Renata Feldman afirma que os vídeos, fotos e áudios enviados nos grupos do app são importantes para relaxar. “No mundo acelerado em que vivemos, as pessoas têm uma necessidade legítima de quebrar a rotina, dar “pause”, rir de si mesmo e do mundo à sua volta. São pequenas fugas, catarses que podem de certa forma tornar a vida mais leve”, lembra. O Whatsapp, porém, tem ocupado muito tempo das pessoas durante o dia uma vez que tem bipado o tempo todo. Grupos são criados por diversas pessoas, e é quase impossível, muitas vezes, acompanhar as conversas, que na maioria das vezes são desnecessárias e acontecem simplesmente porque o aplicativo existe.

“Pode atrapalhar muito se você não conseguir ficar sem olhar as mensagens que chegam e quiser responder todas na hora. Se fizer isso você não consegue concentrar no estudo, no trabalho. Em relação aos grupos, se você não deixar no silencioso você não dá conta. Atrapalha não só você, mas todo mundo que está

uza re So xand as Ale c u L : Foto


no mesmo ambiente. Tem vezes que a galera até sai momentaneamente dos grupos porque fala que tem prova e precisa estudar. Aí passa a prova e já tá de volta. Particularmente vejo um problema não só na concentração, se você notar a geração que já iniciou a sua comunicação e a construção das relações com essas ferramentas, a impressão que dá é que não conseguem conversar pessoalmente, não conseguem manter um diálogo. É um pouco estranho. Parece que se tiver na sua frente vai preferir manda um whatsapp do que te falar normalmente”, relata Guilherme. Renata alerta para os perigos do aplicativo.

MATÉRIA DE CAPA “Os incessantes avisos sonoros ou a vibração constante do celular acabam interferindo muitas vezes no mundo real, em que paralelamente outras formas de comunicação estão sendo estabelecidas. Pode atrapalhar, interromper, causar conflitos pessoais e profissionais, além de afetar a concentração e até mesmo o rendimento. Funcionário que fica o tempo todo na internet e no celular anda perdendo o emprego”, declara. A psicóloga faz ainda um alerta aos usuários do app.

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Fotos: Shutterstock

URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 1º a 15 de outubro de 2013

Os amigos Victor Cardoso e Lucas Mello utilizam o sistema de grupos do aplicativo

No mundo acelerado em que vivemos, as pessoas têm uma necessidade legítima de quebrar a rotina, dar “pause”, rir de si mesmo e do mundo à sua volta. São pequenas fugas, catarses que podem de certa forma tornar a vida mais leve

“No Whasapp a comunicação fica registrada, documentada. Como se trata de uma ferramenta ágil e as pessoas estão muito “no automático”, é preciso pensar antes de digitar. Cada palavra, cada vírgula causa um efeito naquele que está recebendo a mensagem. É preciso tomar cuidado para evitar falhas de comunicação, ofensas não premeditadas, destinatários equivocados e a velha e boa fofoca, que também acaba encontrando espaço neste contemporâneo meio de comunicação.” n


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entrevista

Negócio de família

Fotos: Lucas Alexandre Souza

Marca | Sonia Castro, proprietária das três lojas da Lacoste na capital, conta como tudo começou

Sonia Elisa de Azevedo Castro nasceu no interior de Minas Gerais, na cidade de Governador Valadares, é casada há 45 anos com Oscar Monteiro de Castro, tem três filhos, Rogério, Rodrigo e Natália, e três netos. Sempre gostou de trabalhar com comércio, mudou-se para a cidade de Ipatinga devido ao emprego do marido. Recém-casada, percebeu que a cidade não possuía uma loja dedicada ao vestuário infantil e decidiu se aventurar no ramo, abrindo o próprio negócio. A loja fez muito sucesso durante os 7 anos que Sonia viveu em Ipatinga. Depois desses anos, o marido foi transferido para Belo Horizonte. Sonia, apaixonada pelos esportes e já morando na capital, decide largar o ramo infantil e se aventurar pelo comércio de artigos esportivos. A marca Lacoste sempre foi o carro-chefe do seu negócio, e por conta disso conseguiu a franquia da marca em 1992 no BH Shopping. Hoje tem mais duas lojas da marca nos Shoppings Diamond Mall e Pátio Savassi. Conta com a ajuda dos três filhos na administração das lojas. Sonia diz que trabalhar em família é muito bom e tranquilo, pois a sucessão está acontecendo aos poucos e com ela acompanhando a evolução dos filhos de perto. O marido, depois de 25 anos trabalhando na Usiminas, aposentou-se e também foi trabalhar com ela. A marca Lacoste completa 80 anos em 2013; Sonia comemora o sucesso nos negócios e na vida. Como foi a sua trajetória profissional? Eu me casei e fui morar em Ipatinga. Quando lá cheguei, todo mundo estava recém-casado, começando a ter filhos e na cidade não tinha nenhuma loja de roupa para criança; então, eu resolvi abrir um negócio para atender as pessoas que moravam lá. A loja sempre fez muito sucesso porque eu viajava muito e trazia sempre novidades. Tive essa loja durante 7 anos, enquanto morei em Ipatinga. Depois, meu marido foi transferido para o escritório da Usiminas que ficava em Belo Horizonte. Vendi a loja e, quando cheguei aqui em BH, falei que não ia mais trabalhar com o público infantil. Decidi,

então, atuar no ramo esportivo. Estávamos no auge do esporte, isso há 30 anos, e eu abri uma loja chamada Quadra. Sempre gostei muito de esporte, principalmente do tênis. Meu pai jogava muito tênis e por isso sempre gostei. Uma das marcas que eu oferecia nesta loja era a Lacoste. Trabalhava com outras marcas de esporte também, como Mizuno, Nike etc, mas a Lacoste era meu carro-chefe. A loja Quadra chegou a ter três pontos de venda: BH Shopping, Shopping Cidade e também na avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho. Tínhamos muitos diferenciais, pois eu trazia muito produto importado, oferecia o serviço de encordoar raquetes e

organizava muitos torneios. Éramos referência no ramo do tênis. Quando a Lacoste resolveu abrir franquia no Brasil, nós fomos escolhidos para cuidar da marca em Belo Horizonte. Em 1992, abrimos a primeira franquia no BH Shopping. Quando o Diamond Mall inaugurou em 1996, abrimos nossa segunda loja e, há 1 ano, abrimos a terceira loja no Pátio Savassi. Como é a administração das três lojas? Nesse meio tempo, com a expansão do negócio, meu marido se aposentou e veio trabalhar comigo. Depois o meu filho Rodrigo, que morou um tempo fora,


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entrevista

decidiu voltar para o Brasil e se juntou a nós. Hoje ele trabalha dando apoio no escritório e na parte de Compras, Marketing e Relações Públicas. Minha filha caçula formou-se há dois anos e também gosta de comércio. Hoje ela trabalha na empresa e é responsável pela supervisão das lojas, vitrine e visual merchandising. No ano passado, a empresa que meu filho mais velho trabalhava queria que ele fosse para São Paulo e ele fez a opção por ficar em Belo Horizonte. Assim, resolveu trabalhar com a gente, também. E foi ótimo, pois estamos fazendo uma sucessão de perto, acompanhando a evolução deles.

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A Lacoste nasceu em 1933 e esse ano completa 80 anos. É o sobrenome do famoso tenista René Lacoste, que foi um grande campeão na década de 20. O símbolo do crocodilo veio justamente por causa do apelido que ele tinha nas quadras. O chamavam assim pela forma como ele jogava, por conta de sua tenacidade, da força que usava em suas jogadas. Ele sempre foi um inventor, também. Inventou uma máquina que lançava bolas e, principalmente, a camisa polo. As pessoas antigamente jogavam tênis com roupas sociais. Ele começou a fazer essas camisas para o uso pessoal, mas foi um sucesso, todo mundo queria uma camisa e um uniforme igual ao dele. Um amigo bordou um crocodilo na primeira peça criada pelo tenista. Assim, desde 1933, ele começou a produzir as polos em série. As peças sempre foram um sucesso e a Lacoste, até hoje, é muito relacionada com o esporte. A marca tradicionalmente patrocina o torneio de Roland-Garros e vários tenistas. Além do tênis, outro esporte que a marca patrocina e se identifica é o golfe. A Lacoste sempre foi uma marca esportiva. Há cinco anos, a marca passou por um processo de rejuvenescimento. Ela tinha um público fiel, mas não estava atingindo os jovens. A roupa ficou mais jovial e começou a ter uma pegada de moda, também. O slogan da Lacoste diz isto, é o chique não-convencional. É a pessoa estar bem arrumada, mas sem exageros, de uma forma despojada.

Sonia com seu filho do meio,

Como está sendo trabalhar em famí- Rodrigo, responsável pela área lia? de Marketing das lojas Trabalhar em família está dando super certo, cada um na área em que tem mais aptidão. Meu mais velho, Rogério, está dando um grande suporte no escritório, na parte de informática que é o seu forte. O Rodrigo já está gosta muito desta área de marketing e a Natália cuida da parte de supervisão das lojas. Ficou bom, pois cada um tem uma habilidade, um dom, e está dando muito certo. O bom é que eu e meu marido estamos tendo uma folga! E o que você está fazendo no seu tempo de folga? Agora eu estou me dando ao luxo de fazer umas coisas que eu sempre quis, como ajudar um pouquinho na igreja e fazer trabalhos voluntários. Hoje auxilio a pastoral da saúde na igreja do Belvedere. Tem um seis anos que comecei a frequentar a paróquia Nossa Senhora Rainha e acho muito agradável. É uma igreja que te toca, te convida a trabalhar. Lá tem muita pastoral bacana e, em meu tempo livre, ajudo um pouquinho em cada coisa. Estou me realizando assim, pois a gente chega em uma fase da vida que precisa saber preencher o tempo com outras coisas. Ainda supervisiono as compras, vou com o Rodrigo e com a Natália para São Paulo, mas eles já estão pegando o jeito de como se faz e, daqui a pouco, já vão fazer isso sem a minha ajuda.

E você sempre gostou de esportes? Eu sempre gostei de esportes. Quando eu era criança, em Governador Valadares, eu sempre jogava vôlei, tênis, jogava queimada na rua (risos). Hoje eu não prático mais esporte, andei com meu joelho ruim, mas faço muita caminhada. E você frequenta muito o Belvedere? Bastante, pois uma das lojas é aqui no BH Shopping. Também frequento a igreja e a feira. A feirinha de verdura é muito boa. Na terça-feira, tem uma feira de produtos naturais, sem agrotóxicos, e na sexta tem uma feira de frutas e verduras na pracinha. Eu adoro feira de rua, tem aquele clima gostoso. n

A marca Lacoste mudou muito o conceito ao longo dos anos?

Roberto brinca com o banner de lançamento da sua biografia “Nas asas de um sonho”

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moda |

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Isadora vargas

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Hello, Fashion Week

Dolce&Gabbana, Milan Fashion Week

A Fashion week ou semana de moda é uma espécie de evento da indústria fashion, de duração de aproximadamente uma semana, que permite aos melhores designers exibirem, em exuberantes desfiles e exposições, suas mais recentes criações. A oportunidade de conhecer sobre as tendências mais quentes do momento é pra poucos sortudos. As maiores celebridades do mundo da moda, a imprensa e as top bloggers, são, por óbvio, convidados mais que especiais, pois, além de marcarem presença, são eles que fazem gerar todo aquele burburinho em torno dos eventos. O que chama mais atenção durante as fashion weeks é que elas permitem que a indústria da moda fique sabendo em primeira mão quais serão as peças “in” e as peças “out” para a temporada, isto é, as melhores grifes lançam tendência e deixam claro o que virará febre entre as mais antenadas. As fashion weeks mais importantes são realizadas nas quatro capitais da moda do mundo, duas vezes por ano: Milão, Paris, Londres e Nova Iorque. Na cidade de Nova Iorque a semana da moda mais recente já aconteceu e o evento foi responsável por apresentar as tendências de cores, shapes e tecidos para a próxima estação. Carolina Herrera levou às passarelas uma coleção feminina com tecidos fluidos que garantiram o movimento e o ‘‘up’’ do looks; apresentou também cores modernas e estampas gráficas, criando shapes minimalistas e, como sempre, modelagens elegantíssimas. A grife Tommy Hilfiger se inspirou nas praias californianas e apresentou dezenas de looks coloridos produzidos em neoprene, tecido que valoriza bastante as curvas femininas. Predominaram as cores laranja, verde, azul e vermelho e as estampas florais. A BCBG se inspirou tanto nas paisagens naturais quanto na arte moderna e, de acordo com as caracterísiticas peculiares de cada uma delas apresentou uma vasta cartela de cores. Por fim, a Ralph Lauren destacou-se por trazer referências dos anos 60 para o verão de 2015. Em Londres, a London fashion week ocorreu do dia 13 ao dia 17 de setembro. O renomado estilista Mark Fast abusou da sensualidade nos looks. Com comprimentos mini, transparências e recortes estratégicos, as cores mais vistas foram o preto, cinza e o amarelo neon. Outra grife que demonstrou todo seu charme foi a Mulberry, que não poupou esforços para fazer bonito em cena. Monique Huillier, Mais uma vez a estampa floral foi alvo de inúmeNY fashion week ros suspiros da mulherada, aparecendo em looks de tecidos com texturas, auto relevo e sobreposições. Em milão, o evento aconteceu do dia 18 ao dia 23 de setembro, e contou com as mais queridinhas, mais cobiçadas e mais aguardadas coleções de verão das marcas Gucci, Fendi, Just Cavalli, Missoni, Prada, Pucci dentre várias outras que fazem o gosto da mulherada. Dolce&Gabbana para o próximo verão buscou inspiração na Sicília antiga e na Grécia para fazer da estação um verão mais romântico com flores aplicadas em looks de seda, rendas de tule e nos cabelos. A Prada superou em seu cenário grafitado e ilustrado em perfeita harmonia. No desfile o patchwork de tecidos que pareciam um quebra-cabeça e deixou muita gente de queixo caído. n

Foto: Marcio Madeira

Foto:s divulgação

Mundo | As semanas de moda despejam novidades e tendências

DKNY NY fashion week

Christopher Kane; Jonathan Saunders; Marques’ Almeida, London Fashion Week

Foto: Getty Images

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cultura

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O mês do ENEM Foto: Arquivo pessoal

Educação | Estudantes se preparam para as provas do ENEM que acontecem no mês de Outubro estudantes interessados em cursar a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também precisam fazer a prova para os 76 cursos. No total a UFMG oferta 421 vagas, sendo 119 delas reservadas para candidatos beneficiados pelo sistema de cotas. A tradicional segunda etapa da universidade foi mantida apenas nos cursos com exigência de aptidões, como a graduação em Artes Visuais, Cinema e Conservação e restauração de bens móveis. A avaliação será realizada nos dias 26 e 27 de outubro, e até que chegue o dia, a ansiedade dos alunos pelas provas será grande. No primeiro dia, sábado, serão realizadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da A estudante do terceiro ano, autorização do aplicador. No segundo dia, domingo, seIzabela Fissicaro, se prepara rão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas para Enem no fim do mês Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos. Maíra Marra, 17, estudante do terceiro ano do colégio Santo AgostiCriado com o objetivo de avaliar o aproveitamento nho, conta que vem se dedicando aos estudos há muide alunos concluintes do ensino médio, o Enem (Exa- to tempo. “Já estou me preparando sim, desde o comeme Nacional do Ensino Médio) hoje vai muito além. O ço do ano. Apesar de o meu tempo estar meio corrido, teste se tornou a porta de entrada para muitas institui- porque tenho aula de manha e de tarde na maior parte ções de ensino superior, que estão permitindo a troca dos dias. Faço provas, principalmente as do ENEM, de da prova do vestibular pela nota obtida no Enem. Os anos anteriores, e de alguns outros vestibulares”. Maíra ainda está se decidindo sobre qual curso vai concorrer, mas garante que será na área de exatas. “Minha principal opção por enquanto é Engenharia Química, mas nada muito certo”. A estudante afirma que a escola vem exercendo um papel fundamental em sua preparação, pois a cobrança da instituição acaba motivando a estudar ainda mais e ter um bom resultado. A opinião também é sustentada por Izabela Fissicaro, 19, aluna do terceiro ano do Colégio Bernoulli. “Além das aulas voltadas para o vestibular, Desenvolvimento e melhoria contínua de pessoas e grupos através tem também o apoio. Tede palestras, cursos, encontros, filmes e coaching pessoal e espiritual. mos plantões, psicólogas, se tivermos necessidade, e professores super atenPAPOMARCADO PENSEMELHOR ciosos”. Para Izabela, o Abordagem de temas Cursos temáticos de do cotidiano. filosofia. clima leve e descontraído ATIVIDADES também ajuda bastante a MENSAIS VIVAMELHOR CINESEREPERTENCER aliviar o nervosismo que, Cursos de espiritualidade Sessões de filmes com discussão segundo ela, é inevitável e autoconhecimento. sobre temas diversos. nessa época. Principalmente para quem tem de seguir uma rotina diária de estudos, como a estudante, que assiste as aulas, faz exercícios e tira dúvidas nos plantões da escola. O excesso de afazeres Av. Prof. Cristovam dos Santos, 420. Belvedere. Ligue agora: não foi um facilitador para www.serepertencer.com.br 3586.7013 | 9645.2988 | 8499.7013 que a estudante se decidis-

DESCUBRA-SE

Segundo a professora algumas dicas podem ajudar para um bom desempenho nas provas. 1. Na noite anterior descanse 8 horas de sono. 2. Leve uma garrafa com água. 3. Leia o texto com bastante atenção, grifando as palavras mais importantes. Nas perguntas, marque as palavras principais, como: verdadeiro, falso. 4. Leia com atenção. Ler o enunciado com atenção uma única vez será o suficiente e o estudante ganha mais tempo com as demais questões. 5. Cuidado com o excesso de chocolate. Muitos candidatos tem o hábito de levar chocolates para o momento do exame, mas a professora alerta que o alto teor de gordura do chocolate faz com que o alimento deva ser evitado, pelo risco do candidato passar mal pelo excesso do doce durante o exame. 6. Ler reportagens e ficar atento ao que acontece no dia a dia. Pois o Enem trata temas atuais, especialmente no tema da redação. se por um curso. “Até o meio do ano eu estava certa que seria Medicina, mas eu desisti e ainda não sei o que eu quero”, conta. Dúvida que para a psicóloga Paula Senna, 42, simboliza um cenário muito comum entre os jovens candidatos do ENEM. “Não importa se vai entrar nesse ou no outro ano na faculdade, eles precisam estar prontos. Não adianta ficar muito ansioso nesse momento”, alerta a especialista. A psicóloga recomenda que na hora da tomada de decisão o candidato faça uma autoanálise, busque informações sobre mercado da área pretendida e converse com profissionais atuantes. Alguns candidatos não conseguem delimitar com precisão as próprias áreas de interesse. A psicóloga recomenda que nesses casos, o estudante enumere seus interesses e observe quais as suas afinidades e habilidades. A profissional ressalta que o aluno deve evitar a influência dos pais. “Muitos seguem carreiras porque o pai seguiu, e daí surge uma frustração muito grande. Como consequência, muitas vezes, essas pessoas sentem a necessidade de dar início a outro vestibular”, avisa Paula. Os indecisos têm ainda a opção de realização um teste vocacional, que deve ser elaborado por profissional especializado. A psicóloga alerta que as sessões ajudam muito, porém não resolvem a questão por completo. “O candidato tem que conhecer a si mesmo e saber o que ele quer. Só o teste vocacional não é tudo. A escolha pela carreira começa no ensino médio, e passa por todas as etapas da formação do jovem”.

Preparação

Há 10 anos preparando candidatos para o vestibular em cursos preparatórios, a professora Barbara Lara, 32, afirma que o necessário é se preparar. Segundo ela, o tamanho da prova é o que mais assusta os alunos. As 90 questões em cada dia do exame, e a redação no segundo dia, com duração de quatro horas e meia e cinco horas e meia, respectivamente, representam um obstáculo a mais para a realização do exame. Segundo a professora algumas dicas podem ajudar para um bom desempenho nas provas. n


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negócio

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A criançada faz a festa Fotos: arquivo pessoal

Em crescimento | geralmente o Buffet Infantil é uma escolha prática e cômoda feita pelos pais

Foi-se o tempo em que as mães colocavam a mão na massa para fazer as festas de aniversários dos seus filhos, o cardápio era um bolo caseiro e os docinhos eram os tradicionais brigadeiros, cajuzinhos e beijinhos. Os convidados eram apenas parentes mais próximos e alguns vizinhos. As brincadeiras surgiam na hora da festa, a própria criançada decidia do que ia brincar naquele momento. Também não havia personagens de desenhos animados na decoração, os enfeites eram os muitos balões coloridos, enchidos uma hora antes da festa começar. A comemoração não tinha uma hora definida para iniciar nem para acabar. Isso era o que acontecia na maioria das famílias antigamente, porém, hoje, as mulheres dominam o mercado de trabalho, muitas delas em cargos executivos de grande responsabilidade, e este tipo de evento ficou escasso. Devido a esse novo panorama surgiu um forte negócio no mercado, as casas de festas infantis. É o que afirma uma pesquisa realizada pelo Sebrae, que indica o crescimento do setor. Segundo os dados captados, o mercado de Buffet dedicado ao público infantil no Brasil cresce em média 30% ao ano. O setor movimenta anualmente 300 milhões de reais. Essa conjuntura possibilitou que Ana Carolina Moura Feitoza, 30, vislumbrasse um novo negócio. Formada em Relações Públicas e responsável pelo setor de marketing de uma grande empresa, Ana Carolina se viu sem tempo para cuidar da própria filha. “Após um ano da decisão de sair do mercado de trabalho e abrir meu próprio negócio, e após muita pesquisa (minha filha já estava com 4 meses), deci-

di abrir uma casa de festas infantis. Fiz A decoração do evento é algo que não pode falmuitos cursos fora de Belo Horizonte, tar. “O tema da festa normalmente é decidido pelo me especializei na área e fui em busca de aniversariante com o apoio dos pais. Geralmente um imóvel adequado para o empreendi- as crianças escolhem como tema um personagem, mento. Foi então que, quando a Maria uma série de TV ou um desenho animado de que Júlia fez 1 ano e meio, o Carrossel Buffet eles são fãs e que se identificam, como o Monster Infantil nasceu”, conta a empresária. High – é um tema de Monstrinhas. Crianças a partir Leonardo Barbosa, 35, e Bruno Car- de 4 anos já gostam e pedem bastante. Temos esse doso, 33, também decidiram abrir um pedido de decoração em média pelo menos uma buffet infantil, que batizaram de Dream vez por semana. É um dos mais pedidos”, afirma o Ville, no Villa Da Serra, devido a essa administrador Bruno proprietário do Buffet Dream ascensão do mercado. “Fizemos uma Ville . pesquisa de mercado, e identificamos A médica Marcela Soares, 38, que tem dois filhos um grande potencial, pois não existem pequenos e sempre realiza as festas em buffet infansalões de festa do nível do Dream Ville til, devido à comodidade e praticidade que eles apreaqui em nossa região. Vemos cada vez sentam. “As prioridades para uma festa são muitas. mais que os pais preferem contratar O buffet tem que oferecer infraestrutura de lazer, este serviço e não se preocupar com a alimentação, serviços, estacionamento, limpeza, enorganização da festa, deixando tudo por tre outros. Além de uma equipe acessível e flexível. nossa conta”, comenta o sócio Bruno. Para abrir esse tipo de negócio é necessário uma boa infraestrutura e estar sempre atendo às novidades. Hoje, as festas infantis são eventos grandiosos, a gama de brinquedos e opções de diversão é extensa. Cinema 6D, Laser Zone, Kinect, piso interativo com mais de 60 jogos virtuais, boliche, sinuca, totó com placar eletrôOs sócios Leonardo Barbosa e Bruno Cardoso decidiram abrir o nico, hóquei de mesa, pin ball, mini Buffet Infantil Dream Ville depois de uma pesquisa de mercado piscina de bolinha, casinha com lavanderia e cozinha, salão de beleza (com profissionais para fazerem maquiagens diversas), parede de escalada, camarim com fantasia dos personagens da Disney, entre outros, são o que estes buffets apresentam para os clientes. Os cardápios oferecidos nas festas são elaborados e com opções diversas. Segundo Ana Carolina, proprietária do Buffet Carrossel, os doces e salgados mudaram muito ao longo dos anos. “É possível criar Ana Carolina Feitoza é proprietábastante no quesito “salgadinhos de ria do Buffet Infantil Carrossel festa”. Hoje incrementamos muito e oferecemos opções diferentes que não só dão um toque especial no estilo da festa, como no sabor diferenciado. O famoso “finger food” que nada mais é do que miniporções. A famosa “lancho- Precisa ficar também em uma região de fácil acesso nete das crianças” que normalmente é composta por para nós e para os nossos convidados. Por fim o orbatatas-fritas, cachorro quente, mini-pizzas, mini- çamento tem caber no seu bolso”, comenta a mora-hamburguers, etc, ganharam novidades também. dora do Belvedere. No nosso espaço, atendendo às mães que optam por O valor do evento pode chegar a preços altísmanter a alimentação dos filhos, mesmo em festi- simos dependendo das escolhas de cada cliente. nhas, oferecemos a mesa saudável sem custo adicio- “Depende do número de pessoas, mas aproximanal. Nesta lanchonete, colocamos frutas no palito, damente 10 mil reais para 100 pessoas, contando o saladas de fruta, gelatinas, pipoca, mini sanduiches que o Buffet cobra e os outros itens, como bebidas, de pão integral e demais petiscos saudáveis que as personalização e lembrancinhas”, conta a médica crianças também adoram” aponta a empresária. Marcela. n


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crônica

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Tinha começado a correr há cerca de um mês e já se sentia melhor. As roupas começavam a ficar mais largas, o fôlego e o sono melhoravam, sentia-se um novo homem. Claro que era difícil controlar a dieta e acordar às 5h30 da matina para se exercitar, mas por causa da ruivinha do escritório ele nem sequer pensava nos problemas. Apaixonou-se por ela assim que a viu e chegou a receber alguns olhares interessantes poucos dias depois. Bastou isso para que ele resolvesse mudar de vida e entrar em forma de vez. Os colegas repararam a mudança e o incentivavam cada vez mais. Era como se treinasse para uma maratona em que o prêmio fossem os beijos da ruivinha. Era um homem em uma missão e nada poderia pará-lo. Passou a usar roupas mais modernas e a exalar confiança. Sentia-se pronto. Hoje seria o dia em que puxaria papo com sua musa e a chamaria para sair. Toda a dor, todo o cansaço, toda a fome, tudo valeria a pena. Posicionou-se estrategicamente perto da copa e aguardou sua paixão chegar para tomar um café como fazia diariamente. Vinha como uma amiga, sorridente, leve, quase um sonho.

da

Foto: arquivo pessoal

Louco por ela Um tempo atrás a amiga poderia atrapalhar, mas para o “novo” ele nada seria empecilho. Preparou-se para a abordagem e já ia abrindo a boca quando ouviu a ruivinha dizer: - Tô apaixonada mesmo, viu? Ele é muito fofo. Adoro gordinhos! Fingiu que cumprimentava alguém e mudou sua trajetória rumo ao elevador. Dois minutos depois estava pedindo um X-Tudo na lanchonete esquina. Com bacon extra, é claro. n

Maurilo Andreas é mineiro de Ipatinga, publicitário de formação e escritor por paixão. Casado com Fernanda e pai de Sophia, é autor de seis livros infantis e foi um dos homenageados na I Feira Literária de Passos. Seu texto “Sebastião e Danilo” foi escolhido pela revista Nova Escola para uma edição especial e vários outros fazem parte de livros didáticos e paradidáticos de diversas editoras.

gente O restaurante realizou um coquetel para lançamento da Bellini, uma das bebidas mais requintadas e famosas da Itália, elaborada com Prosecco de altíssima qualidade, pêssegos brancos e suaves toques de framboesa. A bebida chega a Minas Gerais com exclusividade ao Chez Fumoir, AA Wine Experience e Amadeus.

Fotos: Natasha Bastos

it girls night bellini, glamour e sofisticação no chez fumoir

Natasha Bastos e Gabriela Moreira, responsáveis pelo Marketing da casa

Graziela Costa, Raul Lages e Marina Lages

Dj Sininho comandou as pickups

Giselle Said e Rebeca Xavier

Barbara Goulart e Gabriela Moreira


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