1º a 15 . maio de 2013 . ANO I . Número 05 . Distribuição gratuita
URBHANO
On-line: www.urbhano.com.br
BELVEDERE
Fotos: Lucas Alexandre Souza
tudo que inteRessa no seu bairro está aqui
certo ou errado?
Pesquisadores apontam os benefícios e malefícios do uso de jogos eletrônicos local moradores do belvedere se preocupam com ocupação irregular na divisa com nova lima pág. 3
cultura
bem-estar
A mineira Laura Belém ganha prêmio Marcantonio Vilaça e expõe suas obras no Palácio das Artes pág. 6
Coaching espiritual pode ser uma ótima opção para quem busca desenvolvimento pessoal pág. 7
local
caixa de pandora? reservatório de água da copasa vira problema para os moradores do bairro Pág. 3
gastronomia Turca e consultora da novela global SALVE JORGE, Beril fala sobre a culinária de seu país pág. 13
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URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 1º a 15 de maio de 2013
opinião frasesURBHANAS
Foto/divulgação
Foto: arquivo pessoal
Eu não esperava ganhar. Entrei no site, vi que era isso mesmo e foi uma loucura Estudante Pedro Henrique Doria, que ganhou uma viagem para o espaço e será o 2° brasileiro a sair da Terra
Arthur Magno e Silva Guerra (*)
As vaias não fazem bem, ninguém gosta disso. Eu não estou nem aí. Em todo lugar que vamos com a seleção somos vaiados. Neymar no amistoso Brasil x Chile realizado em BH
rOYALTIES E O FEDERALISMO BRASILEIRO
EXPEDIENTE
Arthur Magno e Silva Guerra
Sócio do Escritório S.A. Guerra Advogados e professor de Direito Constitucional
Se vocês alguma vez decidirem que vão fazer uma tatuagem, mamãe e eu teremos exatamente a mesma tatuagem, no mesmo lugar, e vamos no YouTube e a mostraremos como uma tatuagem da família. Presidente Barack Obama sobre desejo das filhas em fazer tatuagem
erramos Na edição anterior do Jornal, distribuída no dia 16 de abril, repetimos uma imagem na sessão Gastronomia. A foto correta do prato participante do Comida di Buteco ESTABELECIMENTO BAR é essa.
Foto: divulgação/Beto Eterovick
O Brasil é considerado um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em 2012, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking. A estimativa de produção aumentou ainda mais depois da descoberta da camada pré-sal – grande jazida de petróleo localizada abaixo do leito do mar – em 2007, entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, gerando muitas expectativas. Desde então, a discussão sobre a distribuição dos royalties ficou mais acirrada. Devido à grande importância e potencial de produção, a última decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a distribuição desses valores gerou muitas controvérsias, dúvidas e polêmicas no meio político, principalmente entre os estados e municípios produtores. Com a promulgação, parte dos recursos de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo será dividida de forma igualitária entre todos os estados da federação e Distrito Federal. Todavia, não satisfeitos com a decisão, aqueles ajuizaram ações no Supremo Tribunal Federal (STF), onde obtiveram a concessão de medida liminar que suspendeu a nova redistribuição, fazendo voltar a antiga, com maior privilégio aos produtores. Para refletir sobre o problema, é importante, inicialmente, ir até o artigo 20 da Constituição Federal, em que se listam os bens pertencentes à União. O petróleo é um bem da União e, pertencendo a ela, consente com a isonomia jurídica dos estados. Mesmo que as áreas de exploração estejam defronte aos estados, não quer dizer, necessariamente, que pertença a eles. A distribuição deve ser igual entre todos os entes federados, independentemente se é produtor ou não. Essa redistribuição não vai prejudicar um ou beneficiar outro. É preciso ver os dois lados da moeda. A divisão igualitária propõe uma distribuição justa da exploração de um bem pertencente à União e veta que estados e municípios produtores recebam uma parcela maior dos royalties pagos pelas empresas. A igualdade beneficia a todo o país, já que os valores arrecadados têm destino certo. O dinheiro é investido em infraestrutura, manutenção de hospitais, praças, escolas, pavimentação de rodovias e outros tantos benefícios. A lei, com efeitos suspensos pelo STF, é sensata, está de acordo com a Constituição Brasileira e merece ser reforçada, a fim de que o federalismo pátrio também seja enaltecido como um princípio estruturante de nosso país. Afinal, o desenvolvimento deve acontecer em toda a República e não apenas em Estados isolados.
Ainda dá tempo de provar essa delícia. Rua Monte Alegre, 160 – Serra Horário de funcionamento: Terça a Sexta: 18h à 1h, Sábado: 13h à 1h, Domingo e Feriados: 14h às 22h Telefone: (31) 3223-2124 Site: www.barestabelecimento.com
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URBHANO BELVEDERE é uma publicação da Editora URBHANA Ltda. CNPJ 17.403.672/0001-40 Insc. Municipal 474573/001-1 Impressão: Bigráfica Tiragem: 15.000 exemplares Distribuição gratuita - quinzenal
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Caixa de problemas
local
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Fotos: Jornal URBHANO
Transtorno | Vereador marcelo aro acolhe denúncias e busca soluções junto à Copasa
O local poderá ser utilizado para a prática de atividades esportivas
Ronaldo Serpa, vereador Marcelo Aro e Ronan Cesar dos Reis
Após diversas de- sentantes da Copasa, foi dica no lote e a busca da núncias de moradores marcada uma reunião implementação de um do Belvedere sobre pro- para apresentação das espaço para atividades blemas causados por reivindicações. O en- esportivas. Atualmente o local é uma caixa d’água da contro foi realizado no Companhia de Sanea- dia 18 de abril entre o conhecido como ponto mento de Minas Gerais vereador Marcelo Aro, o de uso de drogas, as(Copasa) localizada na gerente do Distrito Ope- saltos constantes, além avenida Celso Porfílio racional Sul, Ronaldo de ser um verdadeiro banheiro a céu Machado, número aberto. Nos dias de 1.000, o vereador O local é conhecido chuva, por causa do Marcelo Aro encomo ponto de uso de relevo em declínio viou um ofício para e acidentado, dejea diretoria da com- drogas, assaltos consdescem para a panhia solicitando tantes, além de ser um tos rua, contaminando esclarecimentos e verdadeiro banheiro a imóveis vizinhos e providências. “Sou colocando em risco um representancéu aberto a saúde de moradote da população, inclusive dos morado- Serpa, e o gerente da Di- res e frequentadores do res do Belvedere. Re- visão Comercial de Belo bairro. Segundo a decebemos as denúncias Horizonte, Ronan Cesar núncia de moradores, e prontamente fomos dos Reis. Ficou acor- o local é sujo, mal conbuscar uma solução. dado que a companhia servado e infestado de Acredito que essa é enviará técnicos para ratos, baratas e mosquia forma moderna de realização de visitas aos tos, o que pode causar se fazer política, com moradores da região doenças. O problema se transparência e presta- com o objetivo de ouvir torna ainda pior devido ção de serviço”, apontou outras reclamações e à localização da caixa o vereador que está em solucionar os proble- d’àgua, que fica próximas já apresentados: ma à uma escola infanseu primeiro mandato. Após o envio do ofí- melhora da iluminação til, uma casa de eventos cio e contato com repre- no local; capina perió- e um restaurante. n
Invasão na divisa Imóveis próximos à linha férrea desativada, na divisa entre os bairros Belvedere e Vila da Serra, respectivamente em BH e Nova Lima, têm sido invadidos por moradores de rua, e se tornado palco para trabalho ilegal, causando preocupação e incomodando habitantes da região. Há sete anos um estacionamento clandestino funciona na Rua da Paisagem, que fica no lado de Nova Lima, abrigando cerca de 40 carros por dia. Existia também próximo ao local um lava-jato irregular, fechado há um mês após a água do terreno ser cortada.
A divisa, cercada por uma área verde, também está sendo ocupada por moradores de rua, que ocuparam duas casas abandonadas e afirmam ter consciência da ilegalidade da situação. Contudo, eles alegam não possuir outro lugar para onde ir, já que vivem uma situação difícil e que, se saíssem de lá, teriam que voltar para a rua. A Prefeitura de Belo Horizonte prometeu designar uma equipe de assistência social para tratar do problema desses moradores ilegais, como parte de um planejamento para inseri-los em programas sociais. Marcella Andrade, que vive no Belvedere
próximo à área ocupada ilegalmente, afirma que se preocupa com as invasões. “Não acho o motivo dessas invasões justo, acredito que falta fiscalização e orientação para não permitir que essas invasões aconteçam”, elucida Marcella, que tem medo que esse processo não seja resolvido logo. “Como a invasão é na divisa, a prefeitura de Nova Lima vai colocar a responsabilidade na de BH e a de BH na de Nova Lima e nada vai acontecer”, comenta. Segundo a Secretaria de Patrimônio da União, o imóvel foi repassado à Caixa Econômica Federal. A assessoria de imprensa da Administração
Foto: Lucas Alexandre de Souza
Conflito | Ocupações irregulares preocupam moradores do Belvedere
De seus apartamentos, moradores acompanham o avanço das invasões
Municipal de Nova Lima informou que a área não pertence ao município, e que não possui denúncias a respeito da invasão.
Procurado pela redação do URBHANO, o representante do bairro, Ubirajara Pires Glória, presidente da Associação de
Moradores Amigos do Belvedere, não se manifestou alegando, por meio de sua secretária, falta de tempo na agendan
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entrevista
De volta para casa Fotos: Henrique Falci
Recomeço | a empresária Karyne Barros conta como deu uma guinada em sua vida Das quase três mil obras de arte exibidas na bienal paulista, foram selecionadas aproximadamente 270 peças e fotografias de 36 artistas, para desembarcarem na capital mineira. As obras do brasileiro Arthur Bispo do Rosário são o grande destaque. As peças estão em exibição no Palácio das Artes e no
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia da Fundação Clóvis Salgado. A exposição À Iminência das Poéticas, vista por mais de 520 mil pessoas em São Paulo, estará aberta ao público até o dia 17 de março, de terça a domingo. Segundo André Severo, curador associado da mostra de arte
“muitas das questões trabalhadas na Trigésima Bienal de São Paulo – A iminência das poéticas, acabam por tangenciar reflexões sobre como as diferentes noções de linguagem, discursividade, local, territorial, mapeamento e fronteiras tem sido trabalhados pelos artistas contemporâneos”, aponta André.
Depois uma década fora de Belo Horizonte, Karyne Barros, 40, volta para sua terra natal e lança uma marca de brigadeiro gourmet que se torna a atração do momento, chegando a vender mais de 20 mil unidades por mês. Casada, mãe de dois filhos, a chef-confeiteira acreditava que seria uma arquiteta, mas acabou percebendo que os doces são o seu negócio. No ponto certo, Karyne, após um ano de estudo e quatro amadurecendo a ideia, decidiu investir no mercado de luxo e abriu, na Savassi, um espaço diferenciado para a degustação de brigadeiros. Na loja Meu Brigadeiro o cliente pode sentar e escolher no cardápio entre 40 sabores diferentes, preparados à base de manteiga francesa e chocolate belga. Assim como em um restaurante, os produtos não ficam expostos no balcão. Os brigadeiros são feitos na hora conforme a escolha do cliente e podem ser acompanhados por café, espumante ou refrigerante, servidos em lounge decorado com sofás e ao som de música ambiente. Porque escolheu o Belvedere para morar? Quando eu e meu marido decidimos voltar de São Paulo para Belo Horizonte, paramos para pensar onde moraríamos, pois sairíamos de um bairro de São Paulo onde tinha tudo perto, assim como é o Belvedere. Nós morávamos em Moema, Centro-Sul de São Paulo, próximo ao Parque do Ibirapuera e do comércio. Todo mundo sabe que o Belvedere é um bairro que está em crescimento, tem um shopping próximo, fácil acesso para a cidade e para outros bairros. Mas, durante os dez anos que passamos fora, muita coisa mudou. Antes o Belvedere era um bairro residencial, com predominância de casas. Nós fomos embora e, quando voltamos, o Belvedere era um outro bairro, bem parecido com o Moema. Meu filho mais velho estuda no Vale dos Cristais e o meu mais novo no Cidade Jardim, para o meu marido também é bom, então o Belvedere virou um bairro central para todos nós. Lá tem um clima gostoso, não apenas na questão da temperatura. Um astral
muito gostoso, onde as pessoas passeiam nas ruas. Hoje abro a janela da minha casa e vejo o movimento, as pessoas caminhando, se exercitando e isso traz ar de saúde. Vejo muito isso aos domingos, por exemplo, já que moro em frente à Lagoa Seca, onde a Prefeitura fecha as ruas. Assim, eu pego meu filho de quatro anos, coloco em cima de uma bicicleta e ele vai andar, livremente. Você falou de vários pontos positivos do bairro. E o que não te agrada? O principal é a questão da segurança pública. O que analiso em relação ao bairro nesse período que eu estou morando lá, é a força que os moradores têm. A comunidade unida tem uma força tão grande, e eu pude ver isso quando veio o problema do Hospital Vila da Serra, que queria fechar o Pronto Atendimento da Pediatria. O atendimento ficaria restrito aos hospitais Mater Dei e ao São Camilo, que fica na Região Leste, do outro lado
da cidade. Foi nesse momento que percebi a força da comunidade. Os moradores se uniram e lutaram, fizeram um abaixo-assinado e, com a reivindicação, a Unimed voltou atrás e manteve o Pronto Atendimento da Pediatria. Só que eu não vejo essa mesma força sendo usada na questão da segurança. Eu tenho uma preocupação extrema, eu desço no elevador do meu prédio e vejo uma circular dizendo que a neta de um vizinho foi assaltada na porta do nosso prédio. Eu vejo na mídia o crescimento da violência nessa região. Hoje o poder aquisitivo dos moradores do bairro é alto. Nova Lima e Vila da Serra se criaram através do Belvedere. Isso é fato. A sensação que eu tenho que o crime organizado de São Paulo exige uma força tarefa muito mais extrema do estado. Em Belo Horizonte eu não vejo isso. Quando eu paro no sinal, na subida da Avenida Nossa Senhora do Carmo à noite, o que vejo são dois moleques sentados pedindo dinheiro, e não membros de uma facção criminosa armados até os dentes.
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E com a força da comunidade, porque a gente não se mobiliza para pedir mais segurança? Somos fortes de uma tal forma que, ao chegar na Paróquia do Belvedere, muitas vezes não consigo entrar por conta da multidão, por causa do tamanho da comunidade. E quem faz a comunidade? São as pessoas que moram ali. E pessoas que tem condição verbal, de poder e de união para cobrar e usar essa força para mudar a situação. Como surgiu a ideia de cursar gastronomia? Quando eu morava em Belo Horizonte, trabalhava no mercado financeiro, em banco de financiamento. Quando me casei, meu marido foi transferido para Campo Grande, Mato Grosso do Sul, decidi então estudar arquitetura. Lá fiz alguns cursos na área de design de interiores e depois de dois anos na cidade nos mudamos para São Paulo, onde ficamos por sete anos. E dei continuidade aos cursos de arquitetura, mas no fundo eu sentia que era mais uma paixão do que uma profissão. Na verdade, eu sempre estive dentro de uma cozinha, meus pais sempre se uniram, aos domingos, para fazer massa. A gente é de descendência italiana, então essa é uma característica familiar. Passei minha infância fazendo brigadeiro. Quando cheguei em São Paulo, vi a possibilidade de cursar Gastronomia, que era uma coisa que estava em evidência. Em 2007 entrei para o curso, incentivada pelo meu marido. Na faculdade a gente vê mais sobre pratos quentes do que doces, então na minha cabeça eu ia ser mesmo uma chef de cozinha. Só que durante o curso, começou o boom do brigadeiro gourmet. Aí, em uma viagem ao sul da Bahia com o meu marido, fomos conhecer uma prainha, e quando estávamos sentados em um quiosque, veio um vendedor de cocadas. No tabuleiro dele tinha uma variedade de sabores de cocadas. Tinha de tudo que você podia imaginar. Meu marido virou e disse: “Olha os doces do Brasil aí”. E eu já vinha pensando sobre o assunto mas, naquele momento, a coisa se fortaleceu. Pensei em criar doces, releituras dos nossos sabores. Durante a faculdade foram acontecendo algumas coisas que me favoreciam em relação ao brigadeiro. Por exemplo, teve um evento em que a gente precisou criar um doce
entrevista rápido e o tema era capim limão. Então criei um brigadeiro de capim limão. E isso foi ganhando proporção. Os testes com novos brigadeiros iam me trazendo uma resposta positiva. E na faculdade eu caminhei por esse caminho, com esse foco de brigadeiro. E tantos sabores, como aconteceu? Eu não gosto de nada muito doce. E, durante o curso de Gastronomia, você aprende a apurar os sabores.
Fui criando as minhas técnicas. E a coisa foi fazendo um sucesso de forma inesperada. Quando percebi, eu já tinha formado um cardápio com 40 sabores.
E por que abrir a loja em Belo Horizonte? Nós sempre tínhamos um sonho: voltar para Belo Horizonte. Então fomos para lá, sugamos tudo o que pudemos, juntamos todas nossas energias e decidimos voltar e investir. Tivemos que dar um passo atrás para depois ir para frente. Morando ainda em São Paulo, eu vim a Belo Horizonte, fizemos um estudo de mercado, pesquisamos sobre região, tipo de cliente e envolvemos tudo isso no planejamento que a gente já tinha. Analisamos a carência do mercado, as confeitarias. Já existia brigadeiro? Já. Mas eu comecei a perceber que não existia atelier de brigadeiro com esse formato. Custamos para achar um bom ponto, foi um trabalho de um ano. Temos dificuldades com os fornecedores, quase todos são de fora. A minha manteiga vem toda da França e o chocolate é Belga. Tenho que suar a camisa e ter muita organização para não deixar faltar no estoque meus produtos, precisa ser tudo muito bem administrado. Como você analisa o Mercado de Luxo no Brasil? Cada vez mais as pessoas têm as facilidades de viajar para fora do país, e isso faz com que as pessoas fiquem mais exigentes. Antigamente os belo-horizontinos tinham uma visão limitada, eles não se abriam. Belo Horizonte hoje é dos mercados mais complicados. Pesquisas afirmam que se um negócio der certo em Belo Horizonte ou Curitiba, vai dar certo em qualquer outra cidade do país. E hoje apesar do mineiro ser desconfiado, ele está aberto e mais exigente , ele quer qualidade. Hoje você vê os bons restaurantes dentro de Belo Horizonte, têm fila na porta, não é mais só boteco que fica cheio. De tanto trabalhar, as pessoas perderam aquela coisa de só ficar em casa no final de semana e fazer o almoço com a família reunida. Esse mercado está crescendo e as pessoas de Belo Horizonte estão se abrindo para ele e isso foi uma das coisas que me fez voltar. Eu poderia perfeitamente abrir a Meu Brigadeiro dentro de São Paulo, e o mercado lá de propicia isso. Não existe saturação em relação a isso, quanto mais se tem, mas se é consumido. E em Belo Horizonte isso está crescendo. Por isso escolhi investir aqui. n
anuncie no único canal direto com o belvedere.
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cultura
Arte na Capital Fotos: José Paulo Lacerda
Contemporânea | Exposição itinerante do Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça chega a BH alguma forma, dialogasse com o contexto daquela cidade. Em BH mostro dois novos trabalhos. ‘Jardim de Esculturas III’ utiliza o minério de ferro, material característico de Minas e abundante em nossa região, para fazer uma referência a esculturas no chamado Neoconcretismo brasileiro, dialogando também com obras do Amilcar de Castro, de alguma forma. O outro trabalho, ‘Do Nascer ao Por do Sol’, é uma instalação que remete ao horizonte e ao curso de um dia, dentre outras coisas. É um trabalho que pede interação do público, uma vez que o visitante tem que tirar os sapatos para entrar na obra. É também uma obra para ser sentida fisicamente, ao se perceber o efeito e o impacto da cor sobre o corpo”, comenta a artista, que descobriu sua vocação para as artes aos 13 anos de idade. n Considerada uma das mais importantes premiações do gênero no Brasil, a exposição itinerante do Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça para as artes plásticas chega, pela primeira vez, a Belo Horizonte. Os vencedores da 4ª edição, entre eles uma mineira, despontam como promessas no cenário artístico brasileiro e revelam novas vertentes da arte contemporânea do país, são: André Komatsu (SP), Laura Belém (MG), Jonathas de Andrade (AL-PE), Paulo Nenflidio (SP) e Marcone Moreira (MA-PA). Sediada na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes, até dois de junho, a mostra já passou por seis cidades brasileiras. Ao todo, são 22 obras entre esculturas, criações sonoras, fotografias, instalações e desenhos. Em Belo Horizonte, a proposta para o espaço expositivo no Palácio das Artes é recuperar a transparência do projeto original da galeria, removendo paredes que escondem os vidros voltados para a Avenida Afonso Pena, de modo a permitir que as pessoas vejam as obras expostas e se sintam convidados a visitar a mostra.
A artista Mineira Laura Belém, 38, natural de Belo Horizonte, vive e trabalha na capital mineira. Em seus vídeos, instala-
ções, fotografias e esculturas, a artista busca a reaproximação entre o espectador e seu entorno. “A inspiração vem da observação do mundo e das coisas, da tentativa de responder a cada contexto de uma forma a gerar um novo espaço de contato com a realidade. Vem também das minhas vivências e experiências pessoais”, afirma a ganhadora do prêmio, que se formou como bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da UFMG em 1996. Laura também se tornou mestre pelo Central Saint Martins College of Arts, em Londres, em 1999 e 2000. Suas narrativas tratam da memória, dos gestos delicados e das políticas do dia a dia. As obras subvertem e potencializam a percepção dos objetos do cotidiano, das paisagens e dos sentimentos. Laura Belém diz que busca reativar uma poesia que se deslocou, mas que sempre pode voltar, nas marés do coração. O contexto e as especificidades do local são pontos de partida importantes para o processo de criação de Laura. Seus trabalhos, quando instalados, costumam dialogar de modo direto com a paisagem, arquitetura, ou com outros aspectos do lugar, como sua história ou cultura. “Realizei sete novos trabalhos durante o Prêmio Marcantonio Vilaça. Eles foram expostos nas diversas itinerâncias do Prêmio. Para cada cidade e contexto, procurei criar e expor um trabalho que, de
A cada dois anos, cinco artistas são premiados e recebem bolsa de R$ 30 mil para desenvolvimento de trabalhos de pesquisa. Os ganhadores também recebem acompanhamento de um crítico de arte, ganham a edição de catálogos bilíngues e a realização de mostra coletiva itinerante, que passa por sete cidades de todas as regiões brasileiras. Criado em 2004, o Prêmio Marcantonio Vilaça busca apoiar artistas com trajetórias ainda não consolidadas, promover a difusão da arte e democratizar o acesso à produção contemporânea.
Do Instagram para BH Uma exposição de fotos que viraram sucesso Instagram, feitas por Wellington Campos (@Camposwell), um dos brasileiros mais seguidos no aplicativo, está até o dia 05 de maio no piso Mariana do BH Shopping. A mostra tem mais de 35 imagens do personagem Wood, de TOY STORY. Essa é a primeira vez que exposição é realizada fora do mundo virtual. Todas as imagens foram tiradas por Wellington em situações e locais inusitados. São fotos de Wood no Central
Parque, em frente à Casa Branca, à Torre de Pizza, jogando tênis, no balanço e em outros momentos divertidos. Empresário e assessor digital, Campos começou fazendo fotos por hobby e começou a postá-las em seu Instagram. “De uma hora para outra eu tinha mais de dois milhões de seguidores”, destaca. Sua paixão pelo protagonista do filme TOY STORY começou em Nova Iorque, quando entrou em uma loja de brinquedos e viu como o boneco era articulável. n
Foto: Wellington Campos
Fotografia | Última chance para conferir a exposição de Wellington Campos no BH shopping
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bem-estar
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Desenvolvendo a vida
Fotos: Lucas Alexandre de Souza
Coaching espiritual | Uma boa alternativa para crescimento pessoal e profissional
As sócias do Espaço Ser & Pertencer, Patrícia Herrera e Milene Costa
Com o mercado de trabalho cada dia mais disputado, os profissionais têm buscado diversas formas para melhorar seu desempenho, visando destaque na equipe e ascensão na carreira. Vale tudo para crescer profissionalmente, desde curso de idiomas, informática,
pós-graduação e até desenvolvimento das habilidades pessoais. O Coaching, por exemplo, tem sido cada vez mais procurado por quem busca estimular suas competências. Porém, o que vem sendo descoberto é que essa metodologia vai além da capacidade profissional,
ajudando a pessoa a encontrar um equilíbrio em todas áreas de sua vida. Foi o que aconteceu com a jornalista Fernanda Bolzan, 31, que procurou o Coaching porque sentia necessidade de ter um equilíbrio entre o interior e o mundo a sua volta. “Sempre fui muito rígida
O espaço Ser & Pertencer – formação para a vida oferece, além de cursos e treinamentos para auxiliar o desenvolvimento humano, a atividade de Coaching pessoal e profissional. Seu diferencial no exercício da metodologia é o aperfeiçoamento na área espiritual, quando o coachee aprende a desenvolver sua espiritualidade e alcançar metas que o ajudem a construir um bem estar diante das dificuldades, crises ou obstáculos encontrados na vida. Avenida Professor Cristóvam dos Santos, 420. Belvedere. Contato: 3586.7013 www.serepertencer.com.br
comigo mesma e com as pessoas que se relacionavam comigo, pessoal ou profissionalmente. Tinha muita dificuldade de lidar com o diferente e com os períodos de espera. Com isso, criei uma defesa interna, não muito madura, mas que foi conveniente durante muitos anos: a de me esconder, não deixar prevalecer a minha luz e o meu brilho para tentar ter uma convivência harmoniosa com o externo. Mas o resultado foi que, apesar de profissionalmente eu ter um crescimento, no âmbito pessoal eu me enfraquecia. Então, de uma forma maravilhosa, tive a oportunidade de experimentar o Coaching e realmente mudar a minha vida”, testemunha Fernanda. Para a jornalista o processo de Coaching foi um divisor de águas na sua vida, mas analisa que não foi uma decisão fácil e, pelo momento que estava passando, preferiu o método que visa o lado espiritual. “Encontrei a verdadeira Fernanda e pude, finalmente, me perdoar. E quando você se dá o perdão, há a libertação e o entendimento. Consegui entender que eu não
sou um ser perfeito, que eu posso falhar e as pessoas à minha volta também. Que não preciso mudar o mundo e nem mudar de cidade e de país para ser feliz. Eu posso viver uma felicidade possível a partir do momento em que mudo a minha forma de ver e de relacionar comigo e com o mundo”, analisa. Para Milene Costa, Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching como Personal e Profissional Coaching, mestre em Filosofia e palestrante, o método é formado por uma parceria que busca atender às seguintes necessidades: atingir metas, solucionar problemas, criar oportunidades, conhecer e saber utilizar as forças internas, bem como desenvolver novas habilidades. “Tudo isso com o objetivo de desenvolver uma melhor performance na vida, no trabalho, na espiritualidade e nas relações”, explica Milene. O Coaching acontece num processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, mentais e emocionais direcionadas à conquista de objetivos e obtenção de resultados
desejados. A meta do profissional é caminhar com o coachee (pessoa que busca o desenvolvimento) até chegar no estado desejado.“Esse processo produz mudanças positivas e duradouras. É conduzido de maneira confidencial e oportuniza ao coachee a clarificação de seus objetivos, metas, propósitos e valores, de modo que possa aumentar sua autoconfiança e determinação na busca de sua realização pessoal, profissional e espiritual”, analisa Milene, que é proprietária do espaço Ser & Pertencer, no Belvedere. Durante as sessões de Coaching, o coach auxilia seu coachee a estar ciente dos seus recursos e capacidades, bem como de seus valores fundamentais e proporciona a descoberta de um propósito de vida. As forças internas são reforçadas através de observação, feedback e estímulos, para o bem de sua vida pessoal, familiar, relacional, espiritual e profissional. Escolhe-se uma área para focar o desenvolvimento desejado e trabalha-se com esse foco determinado. n
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matéria de capa
Games = mais intelecto? Embora ainda não seja um consenso entre pais e educadores, pesquisas recentes apontam que jovens habituados aos games podem desenvolver maior agilidade de raciocínio, dentre outros benefícios que auxiliam sua vida escolar. Por conta das recentes comprovações científicas, quase mil instituições educacionais no exterior, incluindo países como Suécia, China e Austrália, aderiram ao jogo MINECRAFT em sua grade curricular. O game, que já vendeu mais de 17 milhões de cópias, possibilita a criação de mundos virtuais complexos, fazendo com que o jogador desenvolva sistemas de eletricidade e água, por exemplo. Segundo pesquisa da InsideComm, 58% dos brasileiros são adeptos aos videogames e gastam 40 bilhões de horas, por ano, em frente ao aparelho. A difusão de jogos eletrônicos, em especial no público infanto-juvenil, é motivo de preocupação de muitos pais e educadores, mas há especialistas que defendam o potencial ainda inexplorado dos games. “O MINECRAFT tem como princípio certa interatividade, o jogo pode promover o desenvolvimento de algumas habilidades como: cooperação, desenvolvimento de raciocínio abstrato, curiosidade, criatividade, planejamento de ações futuras e disciplina. Com base nisso, poderia ser
empregado, com algum sucesso, em currículos voltados para desenvolver determinadas habilidades e competências”, explica Cláudio Mendes, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e autor do livro JOGOS ELETRÔNICOS: DIVERSÄO, PODER, SUBJETIVAÇÃO. O professor reforça que a prática pode se traduzir em uma melhora do desenvolvimento na vida estudantil dos jovens. “Quem joga precisa praticar técnicas de leitura, de contagem, memorização e de registro. Essas e outras técnicas são centrais em qualquer processo de ensino e aprendizagem”, pontua Mendes. O estudante Eduardo Gil, 12, tem o hábito de jogar MINECRAFT e alguns jogos de conteúdo violento. Ao ser questionado se desejaria estudar em uma escola adepta ao método de ensino que utiliza os games como conteúdo educacional, foi enfático ao dizer que sim. “Eu acho o jogo muito legal. E nunca me prejudicou, pelo contrário me deu muitas ideias, sempre se pode criar coisas novas no MINECRAFT”, comenta Eduardo. Já sua mãe, a
advogada Christiane Gil, se preocupa com o hábito do filho, mesmo sabendo dos benefícios cognitivos promovidos pelos jogos, e garante que não o matricularia em uma instituição que fizesse uso do modelo educacional. “O problema maior é o vício, quando se deixa de fazer algo para jogar videogame, torna-se um problema. Se eu deixasse, ele jogaria o dia inteiro”, destaca Christiane. Rafael Boechat, psiquiatra e professor da UNB, afirma que mesmo tendo conhecimento das pesquisas, acredita que os malefícios dos jogos são predominantes em relação aos benefícios e reforça a ideia dos problemas que um possível isolamento pode ocasionar. “Atrapalha a interação social, em relação ao crescimento da criança e adolescente a partir do momento que ele joga os jogos eletrônicos em detrimento de atividades em grupo, o que é essencial nessa fase da vida”, declara Rafael. Porém, o psiquiatra afirma que nem tudo está perdido, e que, com moderação e atenção, o jogador pode sim ter algum beneficio. “Durante o jogo a pessoa treina o seu cérebro, o que não deixa de ser um exercício mental. O jogador tem uma resposta rápida, concentração, capacidade de focalizar, por meio dos jogos, e com isso pode entender melhor as linguagens tecnológicas”, explica Boechat. Para Matheus Marinho, 15, os jogos lhe
Foto: arquivo pessoal
Pesquisa | Método pioneiro de ensino já é realidade em alguns lugares do mundo
Cláudio Mendes, professor da (UFOP), acredita que jogos podem refletir numa melhora na vida escolar de jovens
ajudam no dia a dia, seja para entender melhor o mundo em que vive ou ainda na vida escolar. “O MINECRAFT é um simulador da vida real. Tudo que você deseja ter é necessário pensar na matéria prima, buscar e construir. Já em jogos de tiro, por exemplo, entra um pouco de noções de Física, para atirar, se o alvo estiver distante é preciso projetar a arma mais pra frente, ou medir precisamente a distância para que o tiro seja certeiro. Eu aprendo muita coisa nos jogos”, diz Matheus que cursa ensino técnico em informática. Contudo, para que o tempo de uso do vídeo games seja benéfico para Matheus, o pai, Heber Marinho, 39, gestor de projetos em uma empresa de Tecnologia da Informação, controla do trabalho o tempo em que o filho fica jogando. “Instalei
um programa no computador e no celular, onde posso acessar de onde eu estiver a máquina do quarto dele e saber se ele está online ou não. Com isso posso monitorar o tempo dele no computador.
Acredito que podemos usar a tecnologia ao nosso favor, basta ter moderação”, ressalta. n
matéria de capa
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Estimula a agilidade de raciocínio
Estudo divulgado em 2010 constatou que jogos de tiro contribuem na velocidade do raciocínio. A pesquisa foi realizada na Holanda pelo departamento de psicologia da Leiden University, os resultados apresentados indicam que as respostas, decisões e reflexos do jogador habituado aos jogos eletrônicos foram ampliados pelos games. De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa, inclusive idosos que desejem resgatar a rapidez perdida com a idade podem se beneficiar.
Desenvolve a capacidade de realizar várias tarefas
A mesma pesquisa averiguou que jogos de tiros em primeira pessoa promovem a flexibilidade cognitiva de seus jogadores, ou seja, estimulam um bom desempenho na realização de várias tarefas ao mesmo tempo.
Fotos: Lucas Alexandre de Souza
Melhora o aproveitamento do trabalho realizado sob pressão
Os estudos holandeses mostraram ainda que jogos ambientados em guerra, ou games de tiro, podem ser úteis para pessoas que trabalham em situações e locais que exigem ritmo intenso.
aumenta a Criatividade
A pesquisa do Michigan State University, nos Estados Unidos, divulgada em 2011, constatou que crianças usuárias dos videogames são mais criativas. O resultado foi obtido após experimento com cerca de 500 meninos e meninas de 12 anos de idade, que passaram por testes de criatividade e responderam a uma entrevista.
Melhora no desempenho científico
desVantagens
Os pesquisadores americanos ainda constataram que os jogos melhoram as habilidades de visão espacial dos jogadores, o que propicía um bom desempenho em áreas da Tecnologia, Engenharia e Matemática.
Adepto aos games, o estudante Eduardo Gil, 12, gostaria que sua escola incluísse games no sistema de ensino
Menor controle emocional e cognitivo
Em contraponto, a pesquisa divulgada no fim de 2011 pela Indiana University School of Medicine, afirma que jogos violentos são prejudiciais para o comportamento. Após uma semana jogando esse tipo de games, 28 voluntários, homens entre 18 a 29 anos, que participaram da pesquisa apresentaram alterações na parte frontal do cérebro responsável pela cognição e emoção. Foi constatado que os usuários de jogos com conteúdo violento apresentaram uma significativa piora no controle nas duas funções, do final do experimento. Apesar da alteração constatada, os pesquisadores afirmam que a mudança é reversível. Uma semana depois do experimento, sem jogar videogames violentos, o cérebro dos participantes voltou praticamente por completo aos padrões normais.
Obesidade
Os jogos de computador despertam nos jovens um maior apetite, fazendo com que eles consumam mais comida do que o necessário. É o que mostrou uma pesquisa realizada através de uma parceria de pesquisadores no Canadá e Dinamarca, publicada em 2011. O estudo teve como voluntários adolescentes de 17 anos de idade, que passaram por exames de sangue e gasto de energia. No teste, os jovens tinham uma hora de descanso e, no dia seguinte, jogavam videogame pelo mesmo período. No fim das duas atividades, eles recebiam um prato de macarrão. Ao analisar o consumo e gasto de energia, os pesquisadores notaram que durante uma hora de jogo, eles gastavam mais calorias do que no tempo de descanso. Em compensação, ao comerem o alimento oferecido, eles consumiam bem mais calorias após jogar, em comparação ao período de ócio. Segundo pesquisadores, esse pode ser um fator que pode motivar a obesidade desses jovens.
Sedentarismo, mesmo em jogos de movimento
Foto: Shutterstock
Vantagens
URBHANO BELVEDERE Belo Horizonte, 1º a 15 de maio de 2013
Nem mesmo os jogos de Nintendo Wii e do Kinect do Xbox, considerados games de movimento, por exigirem do jogador uma interação de voz e movimentos do corpo além do console tradicional, são úteis para os gamers que buscam fugir do sedentarismo. Uma pesquisa do Baylor University, nos Estados Unidos, constatou que mesmo os jogos de movimento aumentam a chances do jogador engordar. Além disso, as atividades sedentárias também não sofreram impacto diferente em nenhum dos grupos. A explicação estaria no fato de que, por terem se “exercitado” no jogo, as crianças voluntárias ao teste deixam de fazer exercícios em outros momentos do dia. Com essas observações os pesquisadores chegaram à conclusão de mesmo queimando calorias, videogame não faz bem à saúde.
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cidade
Até que enfim Fotos: Lucas Alexandre de Souza
Mobilidade urbana | obra da Trincheira é entregue por parceria público-privada
Autoridades presentes na inauguração da obra
O prefeito Marcio Lacerda e o vereador Marcelo Aro
Após quase um ano de obras, foi inaugurado a Alça Sul, que faz a ligação entre a MG-030 e a BR-356. Desde a segunda quinzena de abril os motoristas que saem de Nova Lima pela MG-030 têm tanto a possibilidade de continuar a passar em frente ao BH Shopping e seguir em direção à Avenida Luiz Paulo Franco, no Belvedere, como escolher um novo caminho e entrar na trincheira saindo direto na BR-356, a cerca de 500 metros do shopping. A segunda opção de trajeto ajuda, e muito, a diminuir o tráfego no Belvedere, aliviando o trânsito local. A trincheira foi construída graças a um termo de compromisso assinado entre a Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno, o BH Shopping e o Ministério Público estadual. O custo total da obra ficou em R$ 7,6 milhões, sendo R$ 3 milhões depositados em conta judicial pelo BH Shopping. A construção
foi uma medida compensatória acordada em junho de 2011 com o Ministério Público, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo. Contudo, o projeto completo do Complexo Viário inclui ainda uma alça e um viaduto, que foi elaborado em 2009 pelas construtoras Odebrecht e EPO, como forma de compensar impactos pela construção de um centro de lojas às margens da BR-356. Na época, a estimativa era que a obra completa ficasse em R$ 20 milhões. Revisado recentemente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), o projeto não tem data sair do papel. Durante o evento de entrega da Trincheira, o prefeito Marcio Lacerda discursou sobre como a obra resolveu de forma harmônica um problema. “Através da cooperação
com as empresas, a Justiça e o Ministério Público, encontraram um caminho que atendeu a todos os interesses e que compensou os impactos de adensamento na região”, elucidou Marcio. Para o vereador Marcelo Aro, que é morador do Belvedere e luta na Câmara, entre outras reivindicações, por melhorias na região, essa é uma importante conquista, porém muitas outras ainda estão por vir. “Mais uma etapa está concluída, a luta é para a conclusão de todas as obras do projeto do Complexo Viário Sul”, lembra.
Depois de pronta Luiz Hélio Lodi, presidente da Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno (AVS), em entrevista ao jornal Urbhano Belvedere, explicou sobre a importância da parceria público-privada. “É uma grande
satisfação entregar esta obra pronta e já poder perceber nestes primeiros dias o quanto melhorou o trânsito da região. É uma satisfação ter o dever cumprido, pois foi um grande desafio construir
O promotor de Justiça Luciano Badini fala ao público
servadas e estabelecer as intervenções urbanas necessárias para melhorar a mobilidade na região. Já Flávio Oliveira, 42, analista de negócios, que pega o trânsito diariamente de Nova Lima,
Ali precisa da conclusão do projeto do Complexo Viário Sul, mas do jeito que vai, quando ficar pronto já terão novos gargalos essa via. Acredito que sem a parceria, esta obra não seria viável”, pontua. O presidente da AVS disse ainda que o termo onde estava incluído a construção da trincheira, entregue no dia 15 de abril, inclui também um estudo geo-ambiental, orçado em R$800 mil, que aponta os limites de crescimento do Vetor Sul. A medida visa identificar as carências da região, demarcar as áreas pre-
onde mora, até o bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, onde trabalha, diz que a finalização das obras ficou boa, porém chegou atrasada, uma vez que a frota de automóveis na capital e região metropolitana cresceu, sendo assim as medidas precisam ser macros e revistas. “Não posso negar que o trânsito melhorou e que ganhei, mais ou menos, uns trinta mi-
nutos a menos parado naquele trajeto até chegar a Nossa Senhora do Carmo. Mas, após passar a trincheira já está parado novamente, o governo precisa ver esta questão com mais seriedade. Ali precisa da conclusão do projeto do Complexo Viário Sul, mas do jeito que vai, quando ficar pronto já terão novos gargalos”, aponta Flávio. Para o José Renato de Resende Lara, que mora próximo as seis pistas e tem uma agência de comunicação numa das ruas mais movimentadas do bairro, a rua Luiz Paulo Franco, o dia a dia ficou mais fácil. “Não melhorou cem por cento, mas é possível sim, ver um alívio no volume de carros naquela região. Principalmente no acesso à Savassi e na chegada ao Belvedere. A trincheira não foi a solução dos problemas, mas foi um passo importante. O que precisamos agora e da conclusão do projeto do Complexo Viário Sul” cobra o empresário. n
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Ícone do Belvedere
memória
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Lagoa Seca | Espaço de lazer e entrenimento faz parte do cotidiano da cidade banco no local, um grupo de moradores de rua se acomodou ali. Para evitar esse tipo de situação, o banco foi retirado, e a ausência deles se tornou uma política adotada pelos administradores da Praça Lagoa Seca. O geógrafo e pesquisador Alessandro Borsagli, explica o nome da Lagoa. “A Lagoa Seca, onde
Foto: Lucas Alexandre de Souza
A Lagoa Seca já consolidou, com o passar dos anos, sua imagem de símbolo do Belvedere, devido à importância do local como espaço de lazer para os moradores, além de sua peculiaridade natural de represar água sazonalmente. Possui valor histórico e econômico, visto estar situada em uma das regiões mais nobres da cidade. Nesse cenário, os apreciadores da região constatam um grande fluxo de pessoas realizando caminhadas no entorno da Lagoa ou, ainda, praticando exercícios físicos acompanhados de personal trainer. Todas as idades são contempladas pelos atrativos do local. Jovens e crianças usufruem de uma rua fechada, que contorna a praça e possibilita um espaço seguro para atividades com patins, bicicletas, velotrol ou skate. Em pesquisa intitulada “Espaços públicos: novas sociabilidades, novos controles”, feita pelas sociólogas Luciana Andrade, Juliana Jayme e Rachel Almeida, foram estudadas informações a respeito das praças de Belo Horizonte. Numa abordagem específica da Praça Lagoa Seca, as pesquisadoras concluíram que o espaço proporciona não apenas a prática de exercício físico aos moradores, mas promove ainda, de forma efetiva, a sociabilidade entre eles. O estudo tratou ainda a questão da ausência de bancos na Praça da Lagoa Seca. Segundo a dissertação, a decisão de impedir a colocação do mobiliário na praça partiu de uma escolha dos próprios moradores. Através de depoimentos de pessoas que vivem no Belvedere, foi revelado que, após a instalação de um
se assentou grande parte do Belvedere, recebeu essa denominação ainda no período colonial por causa das águas que ali se depositavam nos períodos chuvosos. Na época de estiagem a água acumulada desaparecia, da mesma forma que ocorre na Lagoa do Sumidouro na região cárstica de Lagoa Santa. Isso acontece devido ao rebaixamento do lençol freático e da porosidade do solo, que é formado por dolomita, uma espécie de calcário. Chovia, a água empossava e assim permanecia por alguns meses, formando uma lagoa”, justifica
Para um amor sem tamanho, um presente sem medida.
Alessandro. A dolomita pode ser utilizada na fabricação de refratários. Esse mineral é utilizado na fabricação de refratários, sendo explorado desde 1951, pela Mineração Lagoa Seca (MLS). Pertencente ao grupo Unitas, fundado pelo industrial Lucio Pentagna Guimarães, a mineradora realiza ainda hoje extrações na região do Belvedere. Durante sua instalação, a MLS desenvolveu um projeto de moradias para trabalhadores que vinham do interior. Na década de 1970, o número de moradores aumentou, dando início ao processo de ocupação irregular na região. Atualmente, a MLS continua lavrando dolomita, mas através de um sistema de extração subterrânea, que denigre menos o meio ambiente, em relação ao modo tradicional. No tocante à origem das reservas subterrâneas de água no local, o Geógrafo afirma: “Considera-se a Lagoa Seca como uma das nascentes do córrego do Leitão, visto que uma parte das suas águas subterrâneas provavelmente afloram na região do bairro Santa Lúcia”. A respeito das construções próximas a Lagoa, Alessandro faz um alerta: “Originalmente a área da lagoa Seca ocupava uma área muito maior do que hoje. Muitos prédios da região foram construídos dentro da Lagoa. Pode ser que, no futuro, esses prédios e construções próximas ao local sofram com alagamentos em suas garagens, o que pode abalar a infraestrutura desses edifícios”. n
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moda |
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Winter Ladies Estilo | Veja quais são as apostas e tendências do Outono/Inverno 2013
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Será? Claro que sim! E se você correr, o bicho pega...
Inverno é sinônimo de elegância e a estação do ano favorita das mulheres. Caracterizado por baixas temperaturas, o inverno traz designers inspirados, que ao divulgar suas peças em catálogos, sites e fashion shows, fazem mulheres de todos os estilos desejarem que a estação chegue logo. Essa história se repete ano após ano, sempre surpreendendo as ansiosas de plantão. n
Sucesso nos anos 50, o couro nunca saiu de moda e atualmente aparece nas mais diversas cores. O preto e castanho deixam de reinar neste tecido que se e expande em uma vasta gama de peças, além dos lendários casacos de couro, podendo encontrar-se em calças, tops, coletes e vestidos. Uma peça de couro chama atenção por ser atemporal, chic, versátil e infalível, que nunca erra e nunca sai de moda. O tecido, por sua vez, ganhou novas tecnologias nas industrias têxteis e tem ficado cada vez mais leve e confortável, sem perder sua função de aquecer e deixar um look mais estiloso.
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gastronomia
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Da Turquia para o Brasil Fotos: divulgação/arquivo pessoal
Exótico | a especialista beril Athayde fala sobre a rica culinária de seu país
Beril no lançamento de seu livro sobre culinária turca
A comida turca é considerada uma das três principais do mundo em razão da variedade de suas receitas. Ela se destaca ainda pelo uso de ingredientes naturais, seus aromas e
a influência em toda a Europa, Ásia, Oriente Médio e África. Segundo a empresária Beril Eraydin Athayde, 39, que nasceu em Istambul, a culinária turca possui alguns in-
gredientes que se destacam, estando presentes em grande parte das receitas. “Um dos destaques é utilização de arroz junto com vegetais e azeite, servidos em temperatura ambiente, outra é a utilização do arroz com carnes nos pratos quentes acompanhado de iogurte. Pepino e berinjela estão presentes com frequência nos pratos”, conta Beril que em 2012 lançou o livro OS TEMPEROS DA COZINHA TURCA. Ela conta ainda que o pão acompanha quase todas as refeições. Entre as ervas e temperos mais utilizados estão: canela, páprica, hortelã, cravo, açafrão, gergelim e pimenta verde. Para comer Beril destaca também o kebap. “Kebap - churrasco turco’ é feito em várias regiões, e possui uma variedade grande”, comenta. A carne é colocada no espeto e cozida na horizontal ou na vertical. Para os turcos, sentar-se à mesa e comer é quase
um ritual. As refeições são degustadas bem devagar para aproveitar a boa comida e bebida, e ainda curtir a companhia dos amigos. A cultura turca também possui bebidas típicas que acompanham a hora de comer. “Ayran é uma bebida na base de iogurte natural, sal e água que forma uma bebida refrescante. Já o raki, bebida alcoólica típica do país, conhecido como ‘arak’ no mundo árabe e ‘ouzo’ entre gregos, é feito de álcool etílico derivado de uva e anis”, explica Beril, que em 1999 se mudou para o Rio de Janeiro e recentemente trabalhou como consultora na produção da novela Salve Jorge, exibida pela TV Globo. O chai, uma espécie de chá preto que vem acompanhado de cubinhos de açúcar. O chá de maçã, feito com a fruta desidratada, também é muito consumido, sendo bebidos a qualquer momento. Conhecidíssimos mundialmente, os doces
turcos também são bem variados. Regados e adoçados com muito mel, costumam conter diversos tipos de castanha (pistache, amêndoa, avelã etc.) ou frutas como maçã, laranja e frutas vermelhas. Curiosamente, o chocolate não é muito comum nessa culinária. Também são recorrentes as balas de goma e os folheados com inúmeras opções de recheios, que são ao mesmo tempo crocantes e macios e formam um mix de textura, cheiro e sabor. Doces com damasco e frutas secas estão presentes no cotidiano, sendo servidos muitas vezes no café da manhã.
História da culinária Segundo Beril, a história da culinária turca é extensa. “Turco é um povo que migrou da Ásia Central, viviam em função de agricultura e pecuária. Criavam ani-
Ingredientes ½ quilo de carne picada de sua preferência 4 berinjelas médias (de preferência sem sementes) 2 colheres (de sopa) de farinha de trigo 1 pitada de pimenta-do-reino 1 cebola Óleo de girassol ou canola Leite integral 2 colheres cheias (de sopa) de queijo mussarela 2 colheres cheias (de sopa) de margarina culinária 3 a 4 colheres (de sopa) de polpa de tomate Orégano a gosto Sal a gosto
modo de preparo Para o creme Torre todos os lados das berinjelas na chama do fogão até as cascas começarem a se desmanchar. Remova as cascas e amasse bem os miolos com o garfo. Tome cuidado para não haver sementes grandes e nem pedaços de cascas. Derreta a farinha de trigo com a margarina culinária e adicione os miolos de berinjelas, o sal e um pouco de pimenta-do-reino. Afine a massa misturando um pouco de leite. Rale o queijo mussarela e derreta no creme. A base está pronta. Reserve em uma travessa.
Para a carne Pique a cebola, junte o sal e doure em óleo de cozinha em uma panela de pressão. Adicione a carne picada de sua preferência e cubra com água. Cozinhe até a carne ficar bem macia por 1015 minutos. Tempere com polpa de tomate, orégano e pimenta-do-reino. Sirva o recheio no meio do creme de berinjela.
mais que serviam para alimentação, o que justifica a presença de derivados, como queijo de ovelha e iogurte na culinária. Cultivavam e utilizavam muito trigo e arroz como ingredientes”, explica a empresária. Os turcos eram um povo que migravam, até se estabelecerem na Anatólia no século XI. “Aí entra utilização de vegetais, peixe e azeite. Após o século XV se enriquecerem mais ainda com a cultura otomana”, relata Beril. A cozinha do Palácio de Topkapi – uma importante construção datada do século XV e localizada em Istambul – foi criada nesse momento. Isso fez com que os pratos começassem a ser desenvolvidos e aperfeiçoados em paralelo com os acontecimentos históricos na região. “Pratos como Sultão Gostou vem daquela época. Fazer e distribuir comida eram um modo de celebrar vários momentos”, acrescenta.
Receita
Sultão Gostou (Hünkar Beğendi)
Pratos por região MAR NEGRO: anchovas SUDESTE: diferentes tipos de kebab, bolinha de lentilha, tabule, salada de estrangeiros OESTE: comidas baseadas de azeite de oliva: charutos de folha de uva EUGEU, MARMARA E MEDITERRENE: peixes regionais: carapau (istavrit) poleiro ( levrek), vegetais e ervas ANATOLIA CENTRAL (Capadocia) : Predominância de Massas
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Fotos: Raíla Melo
Reunião Especial em homenagem à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) pelos 80 anos de sua fundação no Plenário Presidente Juscelino Kubitschek - Palácio da Inconfidência - ALMG
Olavo Machado Júnior (presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg)
José César da Costa (presidente das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais - FCDL - MG), Dalmo Ribeiro Silva (deputado estadual PSDB/MG), Marcelo Aro (vereador de Belo Horizonte PHS/MG), Weliton Prado (deputado federal PT/MG), Olavo Machado Júnior (presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg), Dinis Pinheiro (presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais - PSDB/MG), Eduardo Azeredo (deputado federal PSDB/MG), Andréa Abritta Garzon Tonet (defensora pública-geral do Estado), Délio Malheiros (vice-prefeito de Belo Horizonte), José Alves Viana (conselheiro do Tribunal de Contas do Estado), Roberto Luciano Fortes Fagundes (presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas), Roberto Simões (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG)
Dinis Pinheiro (presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais PSDB/MG), Olavo Machado Júnior (presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg), Dalmo Ribeiro Silva (deputado estadual PSDB/MG)
Fotos: Ag FPontes
axé brasil 15 anos
Natália Casassola, ex-BBB, curtiu a festa no Camarote Fusion
O sócio-diretor da DM Promoções Claudio Martins e o jogador do Atlético Ronaldinho Gaúcho, no Camarote da DM Sports no Axé Brasil 15 Anos
Alinne Rosa, do Cheiro de Amor, no Camarote Fusion
aniversário nárcio rodrigues
Paulo Piau, Marcelo Aro e Narcio Rodrigues
Narcio Rodrigues, João Pedro e Paulinho Pedra Azul
Vico, Caio Narcio e Marcelo Aro
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gente
Fotos: divulgação
jantar beneficente amigos do hospital da baleia
A anfitriã Tereza Guimarães Paes
O cantor Ivan Lins se apresentou para mais de 800 convidados
Fotos: Geraldo Goulart
lançamento da coleção outono inverno 2013 manoel bernardes
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