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Capelão em Porto Alegre
com pão de milho que, além do mais, está cheio de carunchos. A grande maioria pensa exatamente como eu’. Algumas poucas famílias, principalmente com crianças pequenas, resolveram permanecer. As demais decidiram ir embora.” “Como não fazia sentido permanecer no mato por causa de dez famílias, o Dr. Walbeck sugeriu-me acompanhá-lo a Porto Alegre para organizar lá uma comunidade e uma casa de acolhimento para os muitos imigrantes alemães. Assim, antes mesmo de começar, estava terminada a missão pela qual eu havia saído da Alemanha.”17
Capelão em Porto Alegre
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Quando o cônsul Dr. Walbeck voltou a Porto Alegre, Johannes Beil viajou com ele. Naquela época, além dos muitos alemães já residentes naquela cidade, novos imigrantes chegavam a cada dia. A maioria deles fugia da crise que assolava a Alemanha. Inicialmente Beil morou com os jesuítas nas dependências da igreja São José. A igreja São José era a “igreja dos alemães”, onde os ofícios religiosos eram realizados em língua alemã. Havia então, em Porto Alegre, uma elite abastada de alemães, mas existiam também, em vários pontos da cidade, núcleos de alemães necessitados. Em pouco tempo, o Padre Beil tomou conhecimento da realidade e, sem medir esforços, procurou organizar assistência a essa população marginalizada. Sua principal atividade se estendeu à educação, abrindo e organizando uma escola no bairro de Passo de Areia. Além disso, fundou uma casa de acolhida para imigrantes, onde
17 BEIL, Johannes. Op. cit. p. 13-16.
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