Curso: Avaliação Educacional Prof. Me. Valéria Ap. S. Siqueira UniSant’anna
Reforma educacional 1990; Influência dos organismos internacionais na prática da avaliação; Adesão do país às políticas neoliberais (Estado mínimo); Mínima interferência do Estado; Estado avaliador; Ênfase em sistemas de monitoramento.
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1990 – Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB); 1993 – Realização da segunda edição das provas do SAEB; 1995 - O SAEB passa pela primeira grande reformulação, que antecede sua terceira edição; 1996 – Criação do SARESP para verificação de desempenho; 1998 – Criação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); 2002 – Criado o ENCCEJA (Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos), avaliação voluntária e gratuita ofertada às pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos em idade apropriada.
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2005 – Criação da Prova Brasil; 2006 – Lançamento do Movimento Todos pela Educação; 2007 – Lançamento do PDE, e do IDEB (calculado com base no fluxo escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos na Prova Brasil); 2008 – Criação do IDESP, como parte do Programa de Qualidade da Escola (Metas até 2010); 2009 – Nota do ENEM passa a ser utilizada como critério para acesso ao Ensino Superior;
Dias Sobrinho, Sandra Záckia, Luíz Carlos de Freitas, Adriana Bauer, Mara de Sordi, Bernadete Gatti; etc.
Avaliação aprendizagem: Luckesi, Hoffmann, Romão
Avaliação Educacional: •
Essencial para o desenvolvimento contínuo trabalho pedagógico
Modelo vigente: • • • • •
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Forte caráter classificatório; Julgamento de valor; Seleção; Instrumento de controle e adaptação de condutas educacionais e sociais do aluno; Informalidade no processo de avaliação envolve juízos de valor, afetam a autoestima do aluno e a interação professor/aluno (Freitas, 2009); Avaliação de competências e habilidades.
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Competências são determinadas pela faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (conhecimentos de conteúdos, princípios elementares, processos), de acordo com a necessidade, a fim de resolver determinadas situações-problema. É a capacidade de agir de maneira eficaz para solucionar adequadamente uma série de situações. (PERRENOUD, 1999).
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Habilidade está ligada ao princípio da ação, ao saber fazer alguma coisa;
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Cada competência é formada por um conjunto de habilidades mobilizadas para a execução de uma ação em uma área de conhecimento específica;
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As habilidades abrangidas por determinada competência e o conteúdo ao qual se referem são apresentadas em matrizes de especificação.
Dinâmico; Permeado por contradições; Voltado às necessidades políticas, sociais, e econômicas com uma relação de dominação ideológica, historicamente constituída.
Avaliação da aprendizagem; Avaliação institucional; Avaliação em larga escala.
Em busca de um modelo emancipatório;
Os processos são mais importantes que o produto;
"a avaliação autêntica tem como finalidade melhorar o processo de ensino e aprendizagem, informando e orientando os alunos e responsáveis sobre progressos e dificuldades." (DEPRESBITERIS e TAVARES, 2009, p. 52).
É uma prática que se concentra no desempenho da escola de forma global envolvendo as dimensões pedagógica e administrativa.
Está focada no resultado da escola como instituição.
Autoavaliação.
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Fornece informações dos sistemas de ensino e deve possibilitar a identificação de prioridades para o desenvolvimento de políticas. Maior centralidade no país a partir de 1990. Influência dos organismos internacionais, que após a década de 50 passaram a enfatizar a avaliação das instituições, após a Rússia conseguir lançar no espaço o primeiro satélite (Sputnik I), antes dos EUA.
AFONSO, Almerindo J. Avaliação educacional: regulação e emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. DEMO, P. Avaliação Qualitativa: um ensaio introdutório. Educação e Seleção, São Paulo, n.14, p.516, 1986. ____. Teoria e Prática da Avaliação Qualitativa. PERSPECTIVAS, Campos dos Goytacazes, v.4, n.7, p. 106-115, janeiro/julho 2005. DIAS SOBRINHO, J. Avaliação: Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. São Paulo: Cortez, 2003. FREITAS, Luiz C. et al. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. GATTI, B. A. Educacional no Brasil: Pontuando uma História de Ações. EccOS, São Paulo, v. 4, n.1, p.17-41, 2002. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 35. ed, Porto Alegre: Mediação, 2005. 104p. LEITE, Denise. Reformas universitárias: avaliação institucional participativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2006. POPHAM, William J. Avaliação educacional. Porto Alegre – Rio de Janeiro: Globo, 1983 SORDI, Mara R. L.; LUDKE, Menga. Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional: aprendizagens necessárias. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v.14, n.2, p.313-336, jul.2009. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/aval/v14n2/a05v14n2.pdf> Acesso em: 11 dez. 2009. SOUSA, S. Z. M. L. 40 Anos de Contribuição a Avaliação Educacional. Estudos em Avaliação Educacional, v. 16, n. 31, p.7-36, 2005. WORTHEN, Blaine; SANDERS, James; FITZPATRICK, Jody. Avaliação de programas: concepções e práticas. São Paulo: Editora Gente, 2004.