MARITZA CANECA,CURADORIA E TEXTO CRÍTICO VANDA KLABIN, 2017, RJ

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Entre รกguas

Maritza Caneca


Maritza Caneca

Anita Schwartz Galeria de Arte | Rio de Janeiro 23 novembro de 2018 a 12 de janeiro de 2019 / November 23, 2018 to January 12, 2019

Entre รกguas



Maritza Caneca: Entre águas

Vanda Klabin curadora

Há quem condene o uso de plicas(') para indicar minutos e ('') para indicar segundos. Mas tb, há muita ocorrência desses símbolos; o youtube não usa nada, e pelo padrão culto da língua seria min. Vou colocar abaixo as opções para vcs escolherem, pq a que está abaixo não conheço: 3min24 3'24" 3:24 Como uma observadora atenta que produz as suas próprias condições de observação, Maritza Caneca dá continuidade à série fotográfica das piscinas para a constituição de sua experiência plástica. Instala suas lentes em um novo território ancorado no passado, como se estivesse a reativar um tempo histórico: a captura dos efeitos poéticos das lendárias e fascinantes termas de Budapeste, que trazem um conteúdo de memória, circunstanciado por algo distante que vem à tona, agora presidido pelo seu olhar contemporâneo.

Budapeste, 2018 | HD 3:24” looping

AS PÁGINAS NÃO SERÃO NUMERADAS?

Se tal conjunto de árvores, montanhas, águas e casas a que chamamos paisagem, é belo, não é por si mesmo, mas por mim, por minha própria graça, pela ideia ou sentimento que a ele atribuo. Charles Baudelaire, “Salão de 1859: a paisagem”, em Paisagem moderna

O vale de Budapeste foi ocupado pelos celtas e recebeu, no Império Romano, a denominação de “Aquincum” por causa da formação geológica da região. Acredita-se que esse nome venha da palavra celta para água ou da expressão em latim aqua quinque, que significa cinco águas. O imperador romano Marco Aurélio conhecido como o imperador filósofo escreveu, nesse território, a sua série de reflexões conhecidas como “Meditações” e essa obra sobreviveu graças às compilações dos gramáticos bizantinos. As termas de Budapeste incluem centenas de fontes

o trecho que destaquei com fio não tinha no texto que revisei no word. Foi acrescido, confere? No inglês, esse trecho já tinha no word. Então, acho que está ok


termais, e o papel dos banhos públicos como um espaço social era algo comum do cotidiano do povo romano. As suas nascentes foram canalizadas e sua s bacias transformadas em piscinas de águas termais, após a chegada do Império Otomano no século XVI. Nesta exposição intitulada “Entre águas”, a artista amplia seu repertório com o tema que persiste na articulação de sua gramática plástica. Esse olhar o mesmo ganha uma intensa intimidade com a cor e traz a força de sua emergência na expansão do campo cromático através de vestígios de realidades históricas distintas. Para capturar uma nova área de sensibilidade pictórica, Maritza Caneca preserva as qualidades transitórias da água. A sensualidade que transborda da cor prolonga-se por um ondulado e úmido azul, um azul, azul, azul, com uma luminosidade que aproxima as diferenças de tonalidades em torno de uma dissonância que trazem uma impressão de serenidade e silêncio. Por vezes surge um fragmento amarelo, um brilho talvez oriundo de um crepúsculo. Deixamo-nos contagiar pelos seus caprichosos ritmos, ora irregulares, ora indefinidos, mas repletos de qualidades poéticas e visuais. São elementos aquáticos que pulsam discretamente, beneficiam-se do geométrico e relutam em se apresentar por inteiro. Prenunciam formas tênues e imprecisas, apresenta-nos cenas de viés, coloca-nos em espaços de indeterminação como um tempo condensado.

São pequenos núcleos de saturação pictórica que se desdobram intensamente na superfície, embora contidos, mas ostentam geometrias incertas, com suas linhas escorridas e ondulantes. Impõem seus ritmos oblíquos e precipitam o nosso olhar para ângulos flutuantes e caprichosos. Suas formas aquáticas correm como sistemas de turbulência, como improvisações cromáticas e geram depósitos de cores estratificadas, deslocadas para outros suportes, redondos e integrados a uma ideia de escotilha. Nessa gravitação crescente em torno do azul, os globos circulares luminosos e rutilantes exaltam a luminosidade das cores através de frágeis tramas geométricas. Os pintores renascentistas recebiam encomendas para registrar uma data importante, como testemunhar uma cena de casamento e muitas vezes na forma de tondo, que são pinturas circulares que se tornaram muito populares na Itália e na França no século XV. Tondo é uma forma abreviada do termo italiano rotondo, que significa redondo, circular, e Maritza Caneca ronda essas superfícies e ali instala suas faixas de ondulações em um constante estado de devir para consolidar uma nova respiração para o seu repertório de trabalho. O elemento aquático, um agente ativo das obras dos coloristas, sugere uma pluralidade de significados e pode se apresentar, às vezes, como um documento visual perturbador, aparentemente aberto a

um terceiro sentido e trazer uma nova porosidade para a nossa percepção. Essa forma, quase volátil, porta a ideia de algo transitivo e ganha uma presença permanente, como se fosse uma improvisação cromática, um elo necessário para entender a subjetividade da artista e o elemento coletivo. Maritza Caneca iniciou sua trajetória artística nos anos 1980 como fotógrafa de still em filmagens cinematográficas e como diretora de fotografia de cinema, e seu olhar traz um fascínio pelo movimento. Nesta exposição, a produção de imagens não se restringe à sua primeira condição especular; estão presentes outras investigações processuais e essa experimentação atravessa diversos suportes que inclui a possibilidade de constituir-se em objeto, como as fotografias das piscinas transferidas para placas de azulejo queimado em alta temperatura e as esculturas em forma de cubo. A artista anuncia também um novo fluxo de trabalho que não apenas traduz o movimento, mas está em movimento, com uma projeção sonora em grande escala: aponta a sua câmera para descortinar o cotidiano das piscinas de Budapeste em sua imensidão de vida, diluído em uma fração delas, como se fosse uma reflexão sobre os espaços urbanos, um tempo existencial que ali se condensa em imagens em disjunção prismática, planos de fraturas, indiferenciadas e anônimas. As imagens das piscinas de ondas das termas Gellert, Széchenyi, Lukács, em Bu-

dapeste, integram-se à sua obra como objeto móvel e enriquece esse universo de tempos flutuantes com a melodia de Concerto para orquestra, do compositor húngaro Béla Bartók com suas dissonâncias e uma tensão tonal permanente. Maritza Caneca sobrepõe módulos cromáticos, trazendo um jogo lúdico de sons descontínuos em parceria com natureza instável da cor. Ela encontra sua gramática poética no ritmo da vida real e somos tragados pelas suas sugestivas imagens que se interpenetram nesse território impreciso que singulariza a sua experiência estética, uma cadeia de instantes que nos fazem dialogar com a sua captura do jogo ilusório do real através do seu olhar sensível e investigativo.

Vanda Klabin é cientista social, historiadora e curadora de arte.


Palatinus 1, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition of 3

Palatinus 2, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3


Swimming pool, 2018 Wassenaar, Holanda | Wassenaar, Netherlands Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition of 3 Leandro Erlich, Swimming Pool, Voorlinden Museum, Wassenaar, Netherlands, 2016

Swimming pool 2, 2018 Wassenaar, Holanda | Wassenaar, Netherlands Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3 Leandro Erlich, Swimming Pool, Voorlinden Museum, Wassenaar, Netherlands, 2016


Marshell, 2018 Londres, Inglaterra | London, England Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 150 × 100 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3

Budapest, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3


Uszoda, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition of 3

Geometria azul, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3


Entre águas, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition of 3

Watercolor, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Papel Hahnemühle | Hahnemühle paper, 100 × 150 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3


Lukács 1, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Impressão Fine Art em metacrilato / Fine Art Glossy Acrylic, 60 × 60 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3 Lukács 2, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Impressão Fine Art em metacrilato / Fine Art Glossy Acrylic, 50 × 50 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3 Lukács 3, 2018 Budapeste, Hungria | Budapest, Hungary Impressão Fine Art em metacrilato / Fine Art Glossy Acrylic, 40 × 40 cm Tiragem de 3 | Edition o f 3


Sem título | Untitled, 2018 Placa em acrílico com 6 azulejos artesanais pintado à mão | six handprinted artesanal tiles on acrylic plate Edição única | Single edition, 42 × 24 cm

nas outras legendas, as dimensões estão antes da tiragem

Cubos, 2018 azulejos artesanais pintado à mão | handprinted artesanal tiles Edição única | Single edition, 14 × 14 × 14 cm

nas outras legendas, as dimensões estão antes da tiragem


Maritza Caneca: Entre águas Vanda Klabin

If an assemblage of trees, mountains, water and houses, such as we call a landscape, is beautiful, it is not so of

itself, but through me, through my own grace and favour, through the idea or the feeling which I attach to it.

Charles Baudelaire, “The Salon of 1859: landscape”, em The Mirror of Art.

As an attentive observer who produces her own conditions of observation, Maritza Caneca offers continuity to the photographic series of swimming pools for the constitution of her visual experience. She sets up her lenses in a new territory anchored in the past, as if reactivating a historical time: the capture of the poetic effects of Budapest’s legendary and fascinating hot springs, introducing a content of remembrances, circumstantiated by something distant that comes to the forefront, over which her contemporary gaze now presides. The Budapest valley was occupied by the Celts and, in the Roman Empire, was named “Aquincum” due to the region’s geological formation. It is believed that this name derives from the Celtic word for water or the Latin expression aqua quinque, which means five waters. The Roman Emperor Marcus Aurelius, called the Philosopher Emperor, wrote his series of reflections known as “Meditations” in this territory, and the work survived thanks to the compilations of Byzantine grammarians. Budapest’s thermal waters include hundreds of hot springs, and the role of public bathing as a social space was something common

in the everyday life of the Roman people. Its springs were channeled and the basins transformed into thermal pools after the arrival of the Ottoman Empire in the 16th century. In this exhibition, entitled “Entre águas” [Between Waters], the artist expands her repertoire on this theme that persists as she progresses her visual artistic grammar. This perspective gains an intense intimacy through the color and the force of its emergence is felt in the expansion of the chromatic field through vestiges of different historical realities. To capture a new area of pictorial sensitivity, Maritza Caneca preserves the transient qualities of water. The sensuality that overflows with color is prolonged by a wavy and damp blue, a blue, blue, blue, with a luminosity approximating the differences of tonalities around a dissonance, introducing an impression of serenity and silence. Sometimes, a yellow fragment appears, a glow perhaps deriving from a twilight. We allow ourselves to be infected by their capricious rhythms, sometimes irregular, at times undefined, but replete with poetic and visual qualities. They are aquatic elements that pulsate discreetly, benefit from geometric forms and are reluctant

to present themselves in full. They foreshadow faint and imprecise forms, present us with scenes of bias, place us in non-specific spaces like a condensed moment in time. They are small nuclei of pictorial saturation that, although contained, unfold intensely on the surface; but they also show uncertain geometries, with their blotched and wavy lines. They impose their oblique rhythms and hasten our gaze toward floating and capricious angles. Their aquatic forms run like turbulence systems, such as chromatic improvisations, and generate stratified deposits of color, shifted to other supports, round and merged into the idea of a hatch. In this expanding gravitation around the color blue, the luminous and sparkling circular globes exalt the brightness of the colors through fragile geometric plots. Painters during the Renaissance were ordered to register an important date, such as witnessing a wedding scene and often as a tondo, the form of circular paintings that became very popular in Italy and France in the 15th century. Tondo is an abbreviated form of the Italian term rotondo, which means round, circular, and Maritza Caneca prowls these surfaces and instills them with her undulating bands in a constant state of artistic change, breathing new life into her artistic repertoire. The aquatic element, an active agent in the works of the colorists, suggests a plurality of meanings and may sometimes present itself as a disturbing visual document, apparently open to a third meaning, introducing a new porosity for our perception. This form, almost volatile, embeds the idea of something that is transitional and gains a permanent presence, as if it were a chromatic improvisation, a necessary link to understand the subjectivity of the artist and the collective element.

Maritza Caneca began her artistic career in the 1980s as a still photographer for movie productions and as director of cinematography and her eye is fascinated by movement. In this exhibition, the production of images is not restricted to their first specular condition; other procedural investigations are present and this experimentation passes through several levels, including the possibility of being constituted as an object, such as the photographs of the swimming pools transferred into tiles baked in high temperature and sculptures in the form of cubes. The artist also announces a new workflow that not only translates movement, but is in motion, with a large-scale sound projection: she points her camera to uncover the daily life of Budapest’s pools in their immensity of life, diluted in a fraction of them, as if a reflection on the urban spaces, an existential time that there is condensed into images in prismatic disjunction, planes of undifferentiated and anonymous fractures. The images of the wave pools at the Gellért, Széchenyi and Lukács thermal baths in Budapest merge into her work like a moving object and enrich this universe of floating times with the melody of the Concerto for Orchestra by the Hungarian composer Béla Bartók, with its dissonances and a permanent tonal tension. Maritza Caneca overlays chromatic modules, bringing a ludic play of discontinuous sounds in partnership with the unstable nature of color. She meets up with her poetic grammar in the rhythm of real life and we are swallowed by her suggestive images that interpenetrate in this imprecise territory that singles out her aesthetic experience, a chain of moments that lead us to enter into dialogue with her capture of the illusory game of what is real through her sensitive and investigative gaze. Vanda Klabin is a social scientist, historian and art curator.


Maritza Caneca

Land+Body = Escape, curadoria / curated by Tatiane Schilaro, The55 Project, Miami

Rio de Janeiro, 1964 Vive e trabalha em Miami, EUA / Lives and works in Miami, USA https://maritzacaneca.carbonmade.com/

New Work, curadoria / curated by Justin Long, The Bakehouse Art Complex, Miami 2017 Tropical World, Bossa Gallery, Miami

formação / Education 1982 Graduação em Comunicação Social, Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro / Bachelor of Arts, Social Communication, Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro 2014 Processo Criativo, Charles Watson / Creative Process, Charles Watson

Re-Membering, Bossa Gallery, Miami 2016 inglês só em Welcome to Miami, Fountainhead Studios, Miami mesmo? Unconditionally Beautiful, Bossa Gallery, Miami

2015 Análise e Inserção na Arte Contemporânea, Iole de Freitas / Analysis and Inclusion in Contemporary Art, Iole de Freitas

2014 Mostra Brasil, House of Art, Miami 2013

Magnum Rio workshop, Thomas Dworzak

Art Office of Alexandra Archer, Rio de Janeiro

RESIDÊNCIAS / Residencies

Feiras de arte / Art fairs

Bakehouse Art Complex, Miami, 2017-present EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS / SOLO EXHIBITIONS

2018 Gallery C- ART, Scope Basel Miami Beach 2018, Miami

2018-2019 Maritza Caneca: Entre águas, Anita Schwartz Gallery, Rio de Janeiro

Anita Schwartz Gallery, São Paulo International Art Fair

2018 Maritza Caneca: Water diaries, curadoria / curated by Adriana Herrera Clima Gallery, Miami 2017 Maritza Caneca: Immersion in Blue, curadoria / curated by Vanda Klabin, Belmond Copacabana Palace, Rio de Janeiro 2016 Maritza Caneca: Pool Series, curadoria / curated by Vanda Klabin, Bossa Gallery, Miami

não vai entrar Miami?

2016 Maritza Caneca: Série Piscinas, curadoria / curated by Vanda Klabin, Paço Imperial, Rio de Janeiro EXPOSIÇÕES COLETIVAS / GROUP EXHIBITIONS 2018 Raw Pop Up Art Basel Week, Macy’s Building, Miami Unnatural Nature, curadoria / curated by Jessica Acosta-Rubio, Pinecrest Gardens, Miami Ser, Habitar e Imaginar, curadoria / curated by Adriana Herrera, Carré Art + Aluna Art Foundation Summer Exhibition, curadoria / curated by Danielle Damas, The Bakehouse Art Complex, Miami Raw Pop Up, The Moore Building, Miami Land+Body = Escape, The55 Project, Nars Foundation, New York

só inglês?

Anita Schwartz Gallery, ArtRio, Rio de Janeiro 2017 Gallery C-Art, Scope Basel Miami Beach 2017, Miami Beach Anita Schwartz Gallery, São Paulo International Art Fair Gallery C-Art, Scope New York 2017, New York Anita Schwartz Gallery, ArtRio, Rio de Janeiro Gallery C-Art, Basel Scope Miami Beach 2016, Miami Beach 2016 Anita Schwartz Gallery, ArtRio, Rio de Janeiro 2015 Gallery C- ART, Scope Basel Miami Beach 2015, Miami Gallery C- ART, Copenhagen Art Fair, Copenhagen, Denmark

principais trabalhos em cinema / Select Works in Cinema 2017 Diretora de fotografia / Director of photography, “O Homem e a bolsa,” de / by Luis Erlanger 2016 Diretora de fotografia / Director of photography, “Asdrúbal trouxe o trombone” de / by Hamilton Vaz Pereira 2015 Diretora de fotografia, segunda unidade / Director of photography, second unit, “Chico, artista brasileiro” de / by Miguel Faria 2013 Diretora de fotografia / Director of photography, “A luz do Tom” de / by Nelson Pereira dos Santos 2006 Diretora de fotografia / Director of photography, “Pro dia nascer feliz” de / by João Jardim 1988 Fotografia de still / Still photographer, “Faca de dois gumes”, de / by Murilo Salles

Henrique J. Pinheiro agradecimentos / acknowlegdements

Anita Schwartz Galeria de Arte Antônia de Lamare Bea Beliczai Bruna Sève Patkó Cynthia Pedrosa Jayme Drummond Leandro Erlich Levente Farkas Manuela de Lamare Vanda Klabin

1987 Fotografia de still / Still photographer “Romance da empregada”, de / by Bruno Barreto 1986 Fotografia de still / Still photographer, “Cinema Falado”, de / by Caetano Veloso PREMIAÇÕES / Awards 2017 Finalista / Finalist, Brazilian International Press Awards Press Award USA 2016 Vencedor, melhor documentário / Winner, Best Documentary, “Chico, artista brasileiro”, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2014 Vencedor, melhor documentário / Winner, Best Documentary, “A Luz do Tom”, Grande Premio do Cinema Brasileiro, 2014 2007 Prêmio Especial do Júri, Festival Internacional de Cinema de Miami / Special Jury Award, Miami International Film Festival, “Pro dia nascer feliz”

Gallery C- ART, Art-Cartagena International Art Fair, Colombia

2006 Vencedor, melhor cinematografia / melhor documentário / Winner, Best Cinematography, Best Documentary, “Pro dia nascer feliz,” Brazilian Cinematography Association

2014 Gallery C-Art, Scope Basel Miami Beach 2014, Miami Beach

Prêmio Especial do Júri, Festival de Gramado / Special Jury Award, Gramado Film Festival, “Pro dia nascer feliz”

Gallery C- ART, Scope Basel 2015, Basel, Switzerland

agradecimento especial / special acknowlegdement

Entre águas Maritza Caneca

fotos e vídeo / photos and video texto / text

Vanda Klabin

edição de vídeo / video edition ampliações / fineart printing

Daniel Diaz

Estúdio Lupa

ampliações em metacrilato / fineart printing on acrylic molduras / framing

produção dos azulejos / tiles production projeção / video projection

Azulejos Manuel Marques Antunes

All Business

fotos da exposição / exhibition photos revisão de texto / proofreading

projeto gráfico / graphic design

Stilgraf

Pat Kilgore

Rosalina Gouveia

versão em inglês / english version

impressão / printing

Prints Giclee Shop

Gam Molduras

Steve Yolen Verbo Arte Design

Rua José Roberto Macedo Soares 30 | Gávea 2 2 4 7 0 - 1 0 0 Rio de Janeiro RJ | Brasil + 5 5 21 25 4 0 6 4 4 6 / 227 4 3 8 7 3 www.anitaschwartz.com.br



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