eUAU Edicao01

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P04

EM DESTAQUE Autodesk Impression

P07/08/09

B.I. ARIPA Ilídio Pelicano Arquitectos, S.A.

P11

PERFIL Pedro Passos Coelho

Amplificar Talento

CASO DE SUCESSO Hospital Central da Madeira um Caso de Sucesso NormaCAD Iniciativas Bolsa de Emprego de Arquitectura

Edição 01 Bimensal - Janeiro 2009

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Editorial

Sumário Missão Cumprida! Lançamos este mês a 1ª Edição da eUAU! a revista online da nossa empresa. Esta publicação será editada bimensalmente, com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território.

P03 Notícias Notícias breves P04 Em Destaque Autodesk Impression P07 B.I. ARIPA Apresentação do projecto do Hospital Central da Madeira. Um caso de sucesso NormaCAD! P10 Ambiente e Sustentabilidade Sustentabilidade na Construção P11 Perfil Entrevista a Pedro Passos Coelho

Agradeço em particular à equipa TECAD e aos nossos convidados o trabalho árduo e o empenho para colaborar nesta revista online. Contamos agora com a sua opinião sobre o que gostaria de ver desenvolvido, de futuro na nossa e vossa eUAU!

P12 Iniciativas Bolsa Emprego Arquitectura

Destacamos nesta edição, a apresentação do gabinete de arquitectura ARIPA, os seus projectos e o seu percurso, a entrevista a Pedro Passos Coelho e vários documentos informativos relacionados com os temas gestão, comunicação, fiscalidade, sistemas informáticos, software, campanhas, entre outros.

P15 Ficha Técnica Autodesk AutoCAD Civil 3D

Relembro, para terminar, o desígnio da nossa empresa: Fazemos parte da comunidade Entregamos a nossa capacidade e competência contribuindo para o seu desenvolvimento e preservação Amplificamos talento de pessoas e organizações Crescemos no Seu sucesso!

P13 A Cor dos Números O IRC no Orçamento do Estado para 2009

P16 Ficha Técnica Autodesk Revit Architecture P17 Ficha Técnica Autodesk Revit MEP P18 Laboratório O que são Vírus, Tipos e Soluções P19 Projecto Colaborativo Apresentação Autodesk Buzzsaw P20 Campanhas Conheça as últimas campanhas Autodesk P21 Truques e Dicas AutoCAD Avançado P22 Eventos Seminário Revit Architecture e NormaBIM

Ficha Técnica

P23 Comunicar O que Kotler ensina

A eUAU! é uma revista online e bimensal com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território . A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. Coordenação: Álvaro Sardinha Direcção Editorial: Vânia Guerreiro Design e Paginação: Patrícia Rodrigues Marketing e Comunicação: Luísa Duarte Colaboração: Ana Ferreira, Carlos Bruno, Duarte Miranda, Gabriel Serra (Gestec), Helena Santos, Joana Andrade, João Santos (QualiCAD), Maria João Santos, Maria José Cunha, Paula Ruivo, Paula Tiago, Pedro Ferreira, Sérgio Antunes

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Notícias03 Google.pt lidera em 2008

De acordo com os resultados do estudo Netpanel, o domínio google.pt foi o que recebeu mais utilizadores únicos durante o ano de 2008, considerando a navegação realizada a partir do lar pelos internautas nacionais. Fonte Marktest

Câmara de Santo Tirso cria prémio de arquitectura e urbanismo

Câmara de Santo Tirso vai premiar, de dois em dois anos, os melhores projectos de arquitectura e/ou urbanismo realizados no concelho. O Prémio Municipal de Arquitectura e Urbanismo visa, segundo a fonte, “distinguir projectos em que autenticidade e originalidade se conjuguem de forma harmoniosa com uma eficaz integração na área envolvente e com a qualidade geral dos espaços propostos”. Fonte Agência Lusa

Autodesk adquire ALGOR

A Autodesk acaba de adquirir a ALGOR, fornecedor líder de software para aplicações industriais de análise de dinâmica de fluidos CFD, de elementos finitos FEA e de simulação de eventos mecânicos MES, por aproximadamente 34 milhões de dólares. As soluções ALGOR aplicam-se às áreas automóvel, aeroespacial, saúde, grande consumo, defesa, energia, indústria e fabrico. Fonte Micrograf

Consumo de energia eléctrica aumenta 72% em 10 anos

Os dados disponíveis na análise Os Concelhos Portugueses 19982008, mostram que, na última década, o consumo de energia eléctrica aumentou 72% em Portugal Continental.

Polegares Arq. Siza Vieira e Arq. Souto Moura premiados pela Royal Gold Medal do RIBA

No próximo dia 26 de Fevereiro o arquitecto Álvaro Siza será agraciado com a Royal Gold Medal do RIBA Royal Institute of British Architects. A cerimónia vai ter lugar no Florence Hall, entre as 6 e as 11 da noite. No mesmo evento, que incluirá um jantar, serão consagrados sete arquitectos estrangeiros, em reconhecimento da importância das suas obras - entre eles está Eduardo Souto de Moura. Será igualmente reconhecida a contribuição de catorze não-arquitectos para a qualidade da arquitectura no Reino Unido. Fonte Ordem dos Arquitectos

Valor médio de construção para 2009 fixado em 487,20 euros O valor médio de construção por metro quadrado para o cálculo do sistema de avaliação de prédios urbanos, para vigorar no ano de 2009, foi fixado em 487,20 euros.

Quem tiver um porquê suficientemente grande, pode aguentar qualquer como. Nietzsche

Um dia, um galo adoeceu e colocou-se em dúvida a sua capacidade de cantar na manhã seguinte. As galinhas da capoeira temiam que o Sol não se levantasse, se o galo não tivesse forças para o chamar. As galinhas estavam convencidas de que o Sol só nascia quando o galo cantava. A manhã seguinte dissipou-lhes essa ideia errada. O galo estava realmente muito doente para fazer o seu trabalho, mas o Sol apareceu à mesma. Não houve o mínimo desvio do seu curso natural. O Homem de Negócios e o Papagaio Nossrat Peseschkian

Fonte AECOPS

A Autodesk lança soluções 2D e 3D para MAC OS X

Os três novos produtos 2009 para Mac OS X são Autodesk Toxik, solução interactiva e de composição colaborativa para feature film pipelines, Autodesk Mudbox, software de escultura baseado em pincéis e o Autodesk ImageModeler com modelos baseados em imagens e software de fotogrametria. Igualmente as versões 2009 de Autodesk Maya 3D para modelação, animação e renderização e Autodesk Stitcher para composição de fotografias, já estão disponíveis para Mac.

Se me perguntar o que vim fazer a este mundo eu responderei: Estou aqui para viver a minha vida em voz alta. Émile Zola

Fonte Autodesk

Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui Sê todo em cada coisa: Põe quanto és no mínimo que fazes

Fonte Marktest

Fernando Pessoa

Se pensar que consegue, vai conseguir. E se pensar que não consegue, está certo. Henry Ford Publicidade www.tecad.pt

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Em Destaque04 Autodesk Impression

A Autodesk lançou no mercado o novo Autodesk Impression 2. Este software possibilita a criação de uma forma muito rápida e simples de desenhos de apresentação com elevada qualidade . Através de diversas ferramentas e funcionalidades, os utilizadores facilmente chegam a ilustrações muito perfeitas a partir dos seus desenhos de precisão. Este software é gratuito para todos os utilizadores que possuam subscrição activa de AutoCAD,AutoCADArchitecture, AutoCAD Civil 3D, AutoCAD Map 3D, AutoCAD MEP, AutoCAD Revit Architecture Suite, AutoCAD Revit MEP Suite, AutoCAD Revit Structure

Suite, Revit Architecture, Revit MEP e Revit Structure. “Jump Start Tour” Este software apresenta um ambiente de trabalho bastante simples e fácil de usar para qualquer utilizador. Aqui os utilizadores podem encontrar ainda ferramentas de ajuda ao funcionamento da aplicação, como por exemplo, o “Jump Start Tour”. Esta funcionalidade, que se encontra na parte inferior da aplicação, permite aos utilizadores através de 5 simples passos, em 3 desenhos diferentes de amostra, perceber como funciona a aplicação e criar as suas ilustrações. Ambiente de Trabalho, “Dashboard” e “Toolbox” São os 3 principais componentes deste software. O Ambiente de trabalho onde o utilizador trabalha a sua imagem, o “Dashboard” onde aparecem todas as palettes como por exemplo a da gestão de layers ou as de manipulação de estilos. Na “toolbox” estão as ferramentas de selecção, desenho e navegação. Uma

das ferramentas mais utilizadas à medida que vai utilizando a aplicação é o “Style Editor”. Esta palette mostra ao utilizador conteúdos de acordo com a sua selecção e serve para manipular o aspecto das entidades desejadas. O pequeno título na palette indica o que vai ser modificado, por exemplo neste caso, o que irá ser alterado é o bloco seleccionado. No ambiente de trabalho tudo é bastante simples e intuitivo, especialmente para quem está habituado a produtos Autodesk. O Zoom é feito como no AutoCAD, através do “scroll” do rato ou pela tecla de atalho Z. Para activar os comandos das Toolbars basta clicar sobre eles e os menús activados pelo botão direito de rato também existem. Abertura de ficheiros No Autodesk Impression é possível abrir ficheiros DWG e DWF, tal como IRF que é o formato nativo da aplicação. Cada vista importada tem o seu conjunto de layers seja ela vista de modelo ou layout. Ao abrir ficheiros no Impression os utilizadores podem configurar uma série de opções, por exemplo, o tipo de linha que é apresentado ou mesmo o plot style a ser aplicado. Existe ainda um assistente de importação para ficheiros DWG, sejam eles 2D ou 3D. Por defeito, as vistas de layout mantêm a escala e o tamanho de papel que podem ser alteradas em qualquer altura. Neste assistente os utilizadores podem ainda definir o “ctb” a aplicar ao desenho que vão abrir e o tipo

Ambiente de Trabalho Magazine Digital eUAU!

Interface

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Em Destaque05 de linha directamente dos estilos do Autodesk Impression 2. Podem também configurar a escala e o tamanho da folha do ficheiro importado bem como agrupar os objectos das mesmas layers, o que permite um desempenho bastante superior da aplicação e os utilizadores podem voltar atrás sempre que necessário. Esta aplicação permite ainda a importação de ficheiros DWG, DWF, IRF, BMP, JPEG, GIF, PCX, PNG, PSD, TGA e TIFF para uma nova ilustração ou para ilustrações existentes. Neste caso seria como inserir uma referência externa no AutoCAD. O Autodesk Impression 2, embora as converta para 2D, pode importar perspectivas 3D e permite a edição como em qualquer outro desenho. “Layers” A palette de layers possibilita uma maneira rápida e eficaz de trabalhar nas ilustrações. Cada um tem um estilo associado que controla a maneira de como os objectos inseridos, vão ser visualizados. Esta palette permite: - Atribuir a todos os objectos de um “Layer”, um estilo - Controle de visualização indívual ou por grupos de “Layers” - Bloquear “Layers” - Controlar o “Display Order” de cada layer (Se fica por cima ou por baixo de outros) - Agrupar ou desagrupar “Layers” - Controlar referências externas inseridas

Preenchimento -Gradiente, “Riscado”, Texturado e Uniforme

Estes estilos podem ser modificados utilizando efeitos Efeitos -“Roughen” e “Sombreado”

Os utilizadores podem também seleccionar o tipo de papel que vai customizar a visualização de um preenchimento. O software possuí uma grande variedade de estilos pré-definidos que os utilizadores podem usar. Existe ainda online um website onde se podem descarregar estilos e blocos. Estes estilos são completamente editáveis pelos utilizadores. Basta que na Pallette lateral se seleccione o estilo pretendido e através da seta que aparece antes de cada estilo clicar sobre ela. Irá imediatamente aparecer uma caixa de diálogo com as opções possíveis de edição para o estilo seleccionado. Após a edição, o estilo pode ser gravado e fica imediatamente disponível

para uso em novos desenhos. A aplicação destes estilos pode ser feita de várias maneiras diferentes. Pode ser feita através das layers, seleccionando um estilo para uma layer, automaticamente todos o objectos dessa layer passam a ter o estilo aplicado. Para aplicar um estilo desta forma, basta arrastar o estilo para cima da layer pretendida. Outra forma de aplicar um estilo é através do preenchimento das áreas criadas pelos objectos de CAD. Através do “Area fill” basta seleccionar um estilo e clicar dentro de uma área no desenho. Automaticamente esse estilo é aplicado. Uma nota relevante ainda é que, o Impression reconhece as tramas vindas das aplicações Autodesk e importa-as como estilos. Ainda relativamente aos estilos, existe ainda a ferramente “Auto-Layer”. Esta ferramenta permite criar automaticamente uma layer para cada novo estilo utilizado, tornando assim a gestão das ilustrações muito mais simples e eficaz. Preenchimento de Áreas A aplicação Autodesk Impression permite que os utilizadores possam colorir áreas de uma maneira simples e rápida através dos “Area Fill Anchors”. Estas funcionalidades possibilitam que áreas do desenho

Estilos Os estilos utilizados pelo software são tratamentos gráficos que se aplicam às linhas importadas dos desenhos dos utilizadores. Estes estilos são a parte mais importante e fundamental do software, visto ser através deles que os utilizadores podem ilustrar os seus desenhos, colorir áreas e modificar tipos de linhas. Os estilos presentes no Autodesk Impression 2 incluem: Traço -Caneta e lapis

Estilos www.tecad.pt

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Em Destaque06 sejam preenchidas de acordo com os seus contornos, de acordo com uma linha traçada pelo utilizador ou através de uma janela de selecção. De salientar ainda a ferramenta “Power Fill” que permite preencher todas as áreas que tenham a mesma forma de uma só vez. Esta funcionalidade reduz drasticamente o tempo de criação de várias ilustrações que se pretende que sejam semelhantes. Por exemplo, quando os utilizadores têm vários alçados que querem ilustrar de maneira semelhante, basta ilustrar um alçado, gravar as definições, e importá-las em todos os outros alçados. Basta ao utilizador gravar o primeiro ficheiro e ao começar a ilustrar um novo, aceder ao menú “file” e seleccionar a opção “import maps” e “import style map”. As layers que tiverem o mesmo nome são automaticamente modificados de acordo com o desenho previamente gravado.

Blocos O Autodesk Impression vem com uma excelente biblioteca de blocos já incluída para facilitar ainda mais o trabalho aos utilizadores. A extensa biblioteca presente na aplicação pode ser totalmente editada e aumentada pelos utilizadores de maneira a responder eficazmente ás suas necessidades. Pode-se por exemplo, importar uma imagem e torná-la num bloco.

Preenchimento de Áreas

Árvores, veículos, pessoas e arbustos estão já incluídos no software e prontos a usar. O Autodesk Impression permite também verificar que blocos já estão em uso e que blocos estão, por exemplo num ficheiro .dwg importado, e substitui-los por um outro da biblioteca do software. De salientar ainda que o Autodesk Impression possibilita aos utilizadores que trabalhem com desenhos DWG ainda incompletos e em qualquer altura fazerem uma actualização do mesmo. Esta funcionalidade encontra-se no menu “file” em “update CAD geometry”.

Importação de estilos Magazine Digital eUAU!

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O Autodesk Impression permite também comprimir objectos variados em apenas uma layer de modo a que a performance do software aumente. Este aumento de performance pode também ser feito através das definições seleccionadas para a visualização das ilustrações criadas pelo utilizador. Esta opção encontra-se no menu “file”, “performance tuner”.


B.I. ARIPA07 Hospital Central da Madeira - Um caso de Sucesso NormaCAD!

Apresentamos seguidamente o projecto do Hospital Central da Madeira como exemplo do sucesso da implementação NormaCAD na ARIPA - Ilídio Pelicano Arquitectos, S.A.

Reconhecendo a importância da utilização de uma linguagem global, para a execução e partilha de projecto, a empresa ARIPA concluiu recentemente o processo de implementação e certificação na solução NormaCAD.

Projecto: Hospital Central da Madeira Cliente: Região Autónoma da Madeira Dono da Obra: S ecretaria Regional Equipamento Social Concepção: Ilídio Pelicano, Américo Rodrigues, Silveira Botelho, Paulo Ferreira Colaboração: Sara Pelicano, Fernando Almeida, Ricardo Gonçalves, Cláudia Félix, Patrícia Lima, Marta Alves, Sónia Martins, Susana Quadrado, Samuel Ferreira Custo Obra: 170.000.000,00€

Vânia Guerreiro

O novo Hospital Central da Madeira, localizado na freguesia de S. Martinho, foi ganho em concurso internacional de concepção, ao qual se apresentaram oito concorrentes incluindo ingleses, espanhóis, americanos e portugueses.

De acordo com o Arq. Ilídio Pelicano, a implementação da solução NormaCAD, que foi realizada tendo como projecto piloto o Hospital Central da Madeira, proporcionou um considerável aumento na produtividade e eficácia durante as fases de produção de peças desenhadas. Actualmente, todos os projectos em curso na ARIPA, dos quais destacamos o Hospital de Lamego (que se encontra em fase de Adjudicação de Obra), o Hospital Sousa Martins da Guarda e o Hospital Central da Madeira (actualmente em fase de desenvolvimento do Projecto de Execução) utilizam a metodologia e os procedimentos decorrentes da implementação NormaCAD.

A Área Bruta Global (± 208.000,00m2), deduzindo os Pisos Técnicos e o Estacionamento (cerca de 1700 lugares), conduz a uma área bruta hospitalar (técnico/médica) de cerca de 150.000,00m2, incluindo a área de Ensino Universitário pré e pós graduado. A proposta de concurso teve em conta o terreno natural e a implantação acompanha a topografia, possibilitando uma orientação solar adequada para as enfermarias e quartos de internamento que, por sua vez, usufruem ainda da paisagem, previligiando as vistas do mar. O complexo compõe-se de 3 blocos desenvolvidos longitudinalmente e articulados entre si e de diferentes alturas. O mais elevado, a Sudeste, é constituído pelos corpos de Internamento (6 corpos), o intermédio abrange toda a zona central do edifício e integra as zonas de Entrada (Urgências a Nordeste e Entrada Principal a Sudoeste), os Serviços de Apoio Médico, Ambulatório e Apoio Geral articuladas por diversos pisos em altura de acordo com as funcionalidades específicas. O bloco de menor volumetria orientado a Noroeste, inserido na concha natural do terreno, alberga a Consulta Externa organizada por “Clusters”, os Serviços Administrativos, a Administração e os Serviços de Formação e Ensino. Todos os Abastecimentos e rejeição de Resíduos e ainda a Formação de Funerais, processam-se a partir de rua interior que percorre longitudinalmente todo o complexo. Apesar da dimensão do edificado procurou-se uma linguagem arquitectónica contemporânea, equilibrada e humana quer em exterior quer em interior.

“No acto de construir o arquitecto faz a ponte entre os mundos da idealização e da concretização, cabendo-lhe a responsabilidade de ser compreendido,de forma inequívoca, por todos os intervenientes. A adopção de meios normalizados de representação, transmissão de dados e informação é apenas um passo, mas um passo essencial, na direcção da garantia da qualidade e aferição de um projecto. A normalização CAD, quando usada como meio de despistagem de erros e como ferramenta de rigor e exigência, liberta meios humanos para o que estes devem objectivar: a criatividade na procura de um projecto de excelência.” Arquitecto Ilídio Pelicano

Hospital Central da Madeira

Hospital Central da Madeira

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B.I. ARIPA08 Os acabamentos exteriores são regra geral em fachada ventilada sendo os paramentos exteriores constituídos por vidro opalino e transparente e ainda por painéis de betão do tipo “GFRC”, de forma a minorar os custos de manutenção, usando fachadas inteligentes. Objectivou-se uma clareza de uso e orientação para

Hospital Central da Madeira

todos os utentes do Novo Hospital – quer os que aí irão desenvolver a sua actividade quer ainda para todos quantos aí procurarão alívio para os seus males. Finalmente, procurou-se também uma caracterização e independência de todas as áreas que dizem respeito a um “Ambiente Pediátrico”, mesmo quando, por utilização racional de equipamento técnico-médicos, a criança/ adolescente tenha que aceder a áreas compartilhadas por adultos.

aliciante, na sequência do qual muitos outros projectos foram desenvolvidos destacando os Centros de Saúde de Soure, Carregal do Sal, Castro d`Aire, Figueira da Foz, Oliveira de Frades, Bombarral e Mortágua, entre outros, até aos mais recentes como seja; Vagos, Paço d` Arcos, Arnaldo Sampaio (Marrazes) de recente construção (2002 – 2006), e Merceana actualmente em construção. Cumulativamente com a realização destes projectos (que apenas em dimensão serão obras menores), a Aripa mudou várias vezes de local de trabalho na Cidade de Lisboa até à actual sede e, entre alguns sobressaltos e incertezas, características de uma estrutura dinâmica e em transformação, evoluiu também em meios humanos e tecnológicos procurando adaptar-se às diversas solicitações e exigências que a Sociedade (e actividade da construção em particular) lhe ia colocando. Os quase 30 anos de vida levou também várias vezes a reequacionar os meios humanos, constituindo-se hoje como uma vasta equipa com cerca de 35 colaboradores (entre os quais 30 arquitectos) que primam sobretudo pela definição das áreas de competência, rigor e constante evolução, estando em cada momento aberta à criatividade e absolutamente adversa ao facilitismo.

Nota do autor: O texto que se segue foi publicado na revista “Arquitectura Ibérica” … o Caminho faz-se caminhando… Muito longe estávamos de imaginar quando há cerca de 30 anos a Aripa foi formalizada (Julho de 1979) qual o seu trajecto e, muito menos quando nessa mesma data iniciámos os Estudos de projecto do Centro de Saúde de Terras de Bouro (Covas), qual a importância que a Área da Saúde viria a ter na vida do Gabinete. O inicio é sempre um período difícil, mas de uma profunda riqueza, onde “o” projecto (regra geral o único) é vivido apaixonadamente como algo a que se dá vida. Com o Centro de Saúde Terras de Bouro em 1979 iniciouse um percurso numa área de projecto complexa mas

Centro de Saúde de Terras do Bouro (1979) Magazine Digital eUAU!

Hospital de Lamego (2008)

É neste contexto que os “grandes projectos” foram encarados, nomeadamente, o Hospital Distrital de Ponta Delgada na já longínqua data de 1989 - 1991 a que se seguiram os Hospitais de Santa Maria da Feira, Vale de Sousa e Tomar (1993 – 2000) em regime de Concepção e Construção, as Remodelações e Ampliações do IPO de Coimbra e do Hospital Dr. João de Almada (Funchal) e intervenções variadas em numerosos hospitais existentes destacam-se os de Santa Maria em Lisboa, Universitário de Coimbra, Castelo Branco, Setúbal, Aveiro, Oliveira de Azeméis e Santo António do Porto entre outros. Também as mudanças políticas, com definição de novas estratégias macro-económicas, não deixaram de reflectirse na Aripa, principalmente no período que se seguiu ao desenvolvimento do projecto do Novo Instituto Português de Oncologia de Lisboa (1996 – 1999) ganho em Concurso Internacional com prévia qualificação e sob anonimato. Neste contexto, entre 1998 e 2001 foram lançados vários concursos de projecto com prévia qualificação sob anonimato, dos quais a Aripa saiu vencedora nos concursos

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B.I. ARIPA09

ARIPA, S.A.

dos Hospitais de Póvoa de Varzim / Vila do Conde e das Ampliações e Remodelações dos Hospitais de Caldas da Rainha e Guarda os quais e após a sua contratualização e inicio dos trabalhos de projecto, foram incluídos, por decisão politica, nas Parcerias Público – Privadas na Saúde (PPPs) incluindo a prestação de cuidados clínicos pelo promotor privado. Houve então necessidade de fazer uma pausa, reflectir e retirar dos acontecimentos as devidas ilações. A Aripa ficou assim em 2002, “vazia” de trabalho com uma equipa de 15 arquitectos em novas instalações e compromissos inerentes. Entendendemos então manter uma equipa já possuidora de um “conhecimento acumulado” dado não ser por nós aceitável a destruição da riqueza que o “conhecimento” constitui e como é difícil mantê-la (a riqueza) e adquiri-lo (o conhecimento) mas também, porque visualizámos como diz o Povo “ que não há mal que sempre dure...” As Parcerias Público – Privadas na Saúde tornaramse assim na oportunidade para manter coesa e em funcionamento a equipa existente. Como resultado imediato, a Aripa integrou o grupo concorrente que ganhou a primeira Parceria Público – Privada na Saúde (e até agora única que se encontra em construção), como é o caso do Novo Hospital de Cascais (2004 – 2007), tendo elaborado o respectivo projecto. Outros estudos se seguiram do mesmo âmbito para o mesmo grupo entre 2005 e 2008 nomeadamente os Hospitais de Braga, Vila Franca de Xira e Loures. Através de concursos internacionais de projecto ou por contratação privada desenvolveram-se ainda ou encontramse em desenvolvimento o Instituto de Cardiologia Preventiva

de Almada (em concurso de obra), o Edifício Sede para a Associação de Apoio aos Profissionais do Hospital de Santa Maria, em Loures (com Licenciamento Aprovado) o Hospital de Proximidade de Lamego (Projecto de Execução em Apreciação Final) e Hospital Central da Madeira cujo o Estudo Prévio se encontra em Apreciação. E como o “filho pródigo à casa paterna volta” retomouse em 2007 o Projecto de Ampliação e Remodelação do Hospital de Sousa Martins – Guarda (o qual tinha sido incluído em 2002 nas PPPs), prevendo-se a conclusão do Projecto de Execução para Outubro de 2008. Muito recentemente (Junho de 2008) por decisão ministerial e face às novas orientações no que respeita à prestação de Cuidados de Saúde, foi excluído o acto médico das novas PPPs. Estamos agora perante uma real valoração da Arquitectura, uma vez que foi criada uma fase de pré-qualificação dos concorrentes, onde o “Layout” arquitectural, a visualização tridimensional (aspectos formais, volumétricos e de design arquitectural) e inserção urbana “valem” 90% para efeito da escolha dos 3 concorrentes a convidar para desenvolvimento do Estudo Prévio que conduzirá à adjudicação negociada, entre as duas melhores Propostas dos 3 concorrentes convidados (pré-qualificados). Estão neste caso os concursos já realizados para os Hospitais de Todos-Os-Santos em Lisboa e Central do Algarve, um e outro com a componente de Ensino Universitário (pré e pós graduado). Esta mudança representa assim uma responsabilidade e um enorme salto em termos qualitativos e conceptuais dignificando o exercício da Arquitectura e o Arquitecto, s i s t e m a t i c a m e n t e subordinados a critérios de índole quase exclusivamente economicista. A quem faz basta, sem perder a noção da autocritica, “sentir” o que projecta, volumétrica e espacialmente e vestir as roupagens edificadas que cria como se da nossa pele se trate. Não sei quem disse (ou talvez saiba) que a vida não é o caminho que definimos mas apenas o que nos vai acontecendo ao vivê-la. Arq. Ilídio Pelicano

Hospital Central da Madeira - peça desenhada (corte) www.tecad.pt

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Ambiente e Sustentabilidade10 Construção Sustentável O sector da Construção Civil é um dos mais importantes para o desenvolvimento económico e social, mas, em contrapartida, é causador de grandes impactos ambientais, não só pelo consumo de recursos naturais, como pela modificação da paisagem e criação de resíduos. Joana Andrade

As cidades são as maiores consumidoras de materiais, água e energia, sendo o meio edificado responsável pelas maiores disfunções ambientais. Caindo na Construção Civil a responsabilidade por tamanhos impactos, recai nesta o desafio e dever de conciliar a sua actividade produtiva com medidas e procedimentos que conduzam a um desenvolvimento sustentável. É desta premissa que surge o conceito de “Construção Sustentável”. A Sustentabilidade está relacionada com a garantia de preservação de aspectos sociais, culturais, económicos e ambientais na sociedade humana, sendo essencial a aplicação dos princípios de Sustentabilidade à Construção. O conceito de Construção Sustentável baseia-se no desenvolvimento de construções que respondam às necessidades dos utilizadores e que, simultaneamente, respondam aos problemas ambientais, colocando o conhecimento, a tecnologia e meios modernos ao serviço do objectivo de minorar os impactos no meio ambiente. A Construção Sustentável exige que haja um compromisso entre o processo de construção, obra final e meio ambiente, devendo cada passo do processo construtivo evitar agressões desnecessárias ao ambiente, optimizando os processos, reduzindo os resíduos e os consumos energéticos. A obra final deve ainda oferecer níveis de conforto térmico, acústico e de qualidade do ar interior elevados e que não dependam de sistemas consumidores de energia. No contexto de globalização da economia, com o consequente acréscimo da concorrência, as medidas de Construção Sustentável tornam-se um factor de distinção

e de certificação, que levam ao reconhecimento nacional e internacional da qualidade da edificação. Nos últimos anos tem sido crescente a importância dada ao ambiente e à sustentabilidade da construção, estando a evoluir de forma exponencial a consideração desta questão no mercado imobiliário. Infelizmente, continua a verificar-se uma certa inércia no sector da construção, prevalecendo velhos hábitos e comportamentos que comprometem a qualidade de vida das pessoas e do planeta. Assistimos a uma necessidade urgente de mudança nas práticas comuns do sector construtivo, é preciso apostar no ganho de competências essenciais para que sejam criadas soluções no meio edificado com um melhor desempenho energético e ambiental. O aumento de ferramentas ao dispor dos Arquitectos e En-

genheiros que permitem a simulação de desempenho dos edifícios nas fases de projecto são prova da crescente consciencialização da responsabilidade deste sector na qualidade ambiental presente e futura. As mudanças devem verificar-se em todos os intervenientes no sector da construção, deve haver uma consciência conjunta de que só são viáveis e aceitáveis construções socialmente justas e de baixo impacto ambiental, sendo possível atingir este objectivo sem aumentos de custos, mantendo também a viabilidade económica. Magazine Digital eUAU!

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Perfil11 Pedro Passos Coelho Gestor

Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. O primeiro sistema de avaliação de desempenho numa empresa na área de ambiente. Obrigou à mudança de cultura na organização: integração de vários sistemas de informação, fixação de objectivos com o pessoal e dos respectivos indicadores de desempenho, regulamento, monitorização da evolução dos resultados intercalares, os prémios no final do período. Em 4 anos reduziram-se em termos líquidos os custos operacionais (à custa da redução dos gastos com combustíveis, manutenção, substituição de equipamentos, horas extra, etc.) e o pessoal ficou com uma experiência mais qualificada além de ganhar em média mais um vencimento por ano.

Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/profissional? É difícil lembrar alguma em particular. Houve várias pessoas importantes.

Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta?

“Per me giunto e il di supremo” da ópera D. Carlos de Verdi.

Qual o seu passatempo favorito?

Ler ou ouvir música, estando sozinho, ou ver um bom filme quando acompanhado.

Qual é a sua viagem de sonho?

Uma espécie de circum-navegação num bom paquete durante 2-3 meses com a minha mulher.

Qual foi a última ideia absurda que teve?

Que não seria difícil acabar com a fome no mundo face às tecnologias actuais.

Qual a opinião acerca da evolução da economia? Seria irrealista não reconhecer que teremos uma evolução com um reajustamento real lento, difícil e doloroso para muitas pessoas. Mas acredito que as maiores crises trazem consigo grandes oportunidades para aqueles que não se acomodam e que querem vencer. Os novos senhores da economia serão os que conseguirem hoje sonhar e reinventar caminhos. É com eles que se restabelecerá a confiança para voltar a crescer.

O que lhe falta fazer na sua vida?

Imensas coisas importantes: tocar mundo ainda distante e conhecer as suas gentes, ajudar muitos dos que não tiveram a minha sorte, talvez escrever um livro…

Se possível, consegue resumir a sua filosofia de vida? Nunca desistir de tentar ser uma pessoa melhor, pensando que o mundo não acaba amanhã e que, mesmo que

Fotografia: Miguel Baltazar / Jornal de Negócios

acabasse, não valeria tudo para vencer. Mesmo sabendo que os outros podem pensar de outro modo, acredito que também eles querem em geral ser pessoas melhores e que é em conjunto que nos realizamos neste palco exíguo e transitório que é a nossa vida.

Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Ajuda não esquecer que as pessoas são a solução de quase tudo e que os portugueses que aqui vivem podem ser muito melhores se acreditarem mais em si próprios.

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Iniciativas12 Bolsa de Emprego Arquitectura

Conteúdo Programático (40 Horas)

A 7ª Acção de Formação Gratuita da Bolsa de Emprego para Arquitectos terá início em 16 de Fevereiro de 2009, estando desde já abertas as inscrições para participação. Terão prioridade as candidaturas de Arquitectos que se encontrem actualmente em situação de disponibilidade profissional. O conteúdo programático inclui a formação em utilização e implementação de soluções CAD/ BIM e Projecto Colaborativo, incluindo REVIT Architecture, REVIT Mep, AutoCAD Civil 3D, NormaBIM, NormaCAD e Autodesk Buzzsaw.

A TECAD colabora activamente no desenvolvimento dos profissionais, empresas e instituições ligadas às actividades de Arquitectura, Engenharia, Construção e Desenvolvimento do Território, destacando-se pela excelência em formação, suporte técnico e consultoria, e diferenciando-se pela capacidade de investigação e desenvolvimento de soluções. Pretendemos contribuir também para a valorização dos recursos humanos ao nível da utilização de novas tecnologias, organização e métodos, incrementando a respectiva empregabilidade e a produtividade das instituições.

REVIT Architecture Ferramentas de Visualização e Níveis Ferramentas de Edição de Componentes Modelação de Terrenos Modelação de Arquitectura • Lajes, pavimentos e tectos • Paredes, portas e janelas • Escadas, corrimões e rampas • Paredes de cortina • Coberturas • Grelhas estruturais Folhas, Anotações e Pormenores • Folhas e impressão • Texto, cotagem, etiquetas de numeração • Mapas de vãos e mapas de medição • Mapas de acabamentos • Vistas de pormenor • Revisões e modificações Estudos de Áreas Fases de Projecto • Demolição, vermelhos e amarelos Apresentação e estudo de projectos • Fotorealismo e animação Modelação Avançada Gestão e Organização de Projectos • Projecto Colaborativo • Coordenação de Projecto com AutoCAD NormaBIM para Revit Architecture Funcionalidades, conteúdos e normalização REVIT MEP Funcionalidades de Projecto de Ar Condicionado e Ventilação NormaCAD Normalização de Procedimentos CAD e Layers NP EN ISO 13567 Autodesk Buzzsaw Projecto Colaborativo OCPM

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A Cor dos Números13 O IRC no Orçamento do Estado para 2009 É bem verdade que em ano de eleições, aliás como sempre tem acontecido nestas ocasiões, costuma dar-se um pouco mais de folga ao cinto, ou, pelo menos, pretendese assim aparentar na altura de aprovar o Orçamento do Estado. O de 2009 não foge à regra.

apresentar prejuízos, correspondendo estas a um universo de cerca de metade das empresas activas, e que continuarão a pagar exactamente o mesmo Pagamento Especial por Conta e as mesmas Tributações Autónomas (não mais que parcelas do IRC), apesar da crise e das dificuldades por que passam actualmente. Também o Pagamento por Conta (outro nome parcelar do

Debrucemo-nos, pois, por agora, apenas sobre o IRC, o Imposto que incide sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, analisando as principais alterações, deixando para páginas futuras a abordagem do impacto do Orçamento sobre outros impostos. A mais importante das alterações ao Código do IRC, em termos de impacto empresarial, merecendo, por isso, as honras de grande exposição mediática, tem que ver com a aplicação de uma taxa mais baixa (12,5%) sobre os primeiros 12.500,00 euros de matéria colectável, mantendo-se a taxa habitual de 25% para os valores superiores a este limite. Sendo uma medida altamente positiva, que se aplaude, porque reduz a generalidade do IRC a todas as empresas e possibilita, sobretudo, algum desanuviamento financeiro às de menor dimensão, não deixa de ser curioso que sendo uma alteração aparentemente deste Orçamento, com todos os ganhos em termos de imagem do Governo no corrente ano, só venha a ter - quer para as empresas, quer para as contas do Estado - efeitos práticos em 2010, ano da liquidação e pagamento do IRC correspondente a 2009. Espera-se que se mantenha em anos futuros e que não seja apenas a gestão do actual período eleitoral. Já não poderão beneficiar com esta medida as empresas que, por força da crise, têm vindo nos últimos anos a

IRC) foi alterado, reduzindo-se este pagamento de 75% para 70% do valor do IRC do exercício anterior para as empresas com um volume de negócios até 498.797,90; e agravando-se de 85% para 90% para as que ultrapassem este limite, admitindo-se que o benefício para as empresas de pequena dimensão não venha a ter grande significado, a maioria com resultados negativos ou muito diminutos. Já não será assim para as de maior volume de negócios, que vêem este pagamento durante 2009 agravado. Ainda sobre o mal amado e muito criticado Pagamento Especial por Conta, manteve-se a obrigatoriedade do seu pagamento pelas empresas que apresentem resultados negativos, não podendo a contribuição anual ser inferior a 1.250,00 euros. Obrigação alargada agora às micro empresas antes abrangidas pelo regime simplificado, que não faziam qualquer Pagamento por Conta e/ou Especial por Conta, mas que agora vêem-se a eles sujeitas por aquele regime simplificado ter sido eliminado no Orçamento de 2009. Consideramos, de facto, que este Pagamento Especial por Conta não é um imposto em si, já que não tributa o rendimento, mas é mais uma taxa de funcionamento, de porta aberta. Embora este pagamento tenha sido criado, há alguns anos atrás, para contrabalançar a alegada não veracidade dos proveitos das micro e pequenas empresas, também é certo que, na conjuntura actual, com consecutivos fechos de estabelecimentos e falência de empresas, os resultados não podem, de nenhuma forma, nestes últimos anos, apresentarem-se positivos, pelo que este “imposto” deveria ser banido ou significativamente reduzido, aliviando a carga fiscal sobre estas empresas que são ainda um suporte importante do emprego, sobrevivendo, na sua maioria, com o fito último de garantir o emprego do sócio-gerente e dos familiares e empregados que o acompanham.

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A Cor dos Números14 Outra alteração interessante para as empresas é a aceitação como custos a aquisição de passes sociais em benefício do pessoal da empresa, desde que aplicado à generalidade dos trabalhadores. Fica por saber se a Administração Fiscal vem a aceitar o pagamento de valor semelhante ao do passe social para o caso dos trabalhadores que usam meio próprio de locomoção. Foi o Governo autorizado a legislar para alteração do Código do IRC durante o corrente ano, nomeadamente quanto a: • Prever que a determinação dos resultados relativos a contratos de construção se faça segundo o método da percentagem do acabamento. • Prever que os encargos com benefícios de curto prazo dos empregados e membros de órgãos sociais sejam aceites como gastos para efeitos fiscais no período de tributação em que devam ser contabilizados. • Rever o regime de depreciações e amortizações de forma a permitir a sua dedutibilidade, sem exigência da respectiva contabilização como gasto do período. • Aceitar a dedução pela sua totalidade num só exercício o custo de aquisição de elementos do activo sujeitos a depreciação, cujo valor unitário não exceda 1.000,00 euros, quando não integrem um conjunto de elementos que devam ser depreciados como um todo. O valor actual é de 200,00 euros. • Estabelecer em 40.000,00 euros o valor máximo depreciável das viaturas ligeiras de passageiros aceite fiscalmente. Agora é de 30.000,00 euros. • Prever a dedução das provisões destinadas a ocorrer a encargos derivados de garantias até ao limite da percentagem das vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia, que corresponda aos valores observados na média dos três períodos de tributação anteriores. • Prever que possam ser directamente dedutíveis os créditos incobráveis em resultado de procedimento extra judicial de conciliação para viabilização de empresas em situação de insolvência ou em situação económica difícil, desde que a intermediação se faça através do IAPMEI. Quanto ao regime simplificado agora suspenso, está o Governo autorizado a criar outro regime simplificado, desconhecendo-se no entanto em que moldes.

Não esquecer...em Fevereiro de 2009 Dia 1 - IRS Data de início da entrega da Declaração Modelo 3 em suporte papel para os rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (Pensões), e que se prolonga até ao dia 17 de Março. Dia 10 - IVA Mensal Último dia para o envio das declarações e respectivo pagamento relacionado com as operações efectuadas no mês de Dezembro de 2008. Dia 16 - IVA Trimestral Último dia para o envio das declarações e respectivo pagamento relacionado com as operações do último trimestre de 2008. Dia 20 - Retenções e Imposto de Selo Último dia para o envio e pagamento das declarações de retenções na fonte de IRS, IRC e, ainda, do Imposto de Selo liquidado (contratos, letras sacadas …). Dia 28 - Modelo 10 Último dia para a entrega da declaração referente aos rendimentos e respectivas retenções , relativos ao ano anterior. Dia 28 - IUC Imposto Único de Circulação Data limite para o pagamento deste imposto para as viaturas com matrícula em Fevereiro.

Descansemos, pois, que o ano se apresenta trabalhoso.

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Ficha Técnica15 Autodesk AutoCAD Civil 3D O AutoCAD Civil 3D é o sucessor da linha de produtos Autodesk Land Desktop (Land Desktop, Civil 3D Design e Survey). Apesar de ter por base o AutoCAD, com o Civil 3D deixamos de ter “linhas” e passamos a ter objectos inteligentes. O AutoCAD Civil 3D integra as capacidades de desenho e projecto de AutoCAD com a concepção dinâmica de objectos necessários à generalidade dos projectos de engenharia civil. O AutoCAD Civil 3D é uma solução única que oferece avançadas ferramentas para topografia, ambiente, urbanismo, construção civil, vias de comunicação e redes de tubagens e saneamento, garantindo maior rigor, eficiência e produtividade.

Benefícios 1. Solução baseada em AutoCAD, facilitando a adopção e aprendizagem. 2. Aplicação multidisciplinar para Topografia, Urbanismo, Ambiente, Construção Civil, Vias de Comunicação e Redes de Tubagens e Saneamento integrando o projecto de infraestruturas com a tecnologia SIG, com total compatibilidade com os ficheiros dwg, dgn, shp, dwf, landxml, 3ds, dem e E00. 3. Criação de modelos tridimensionais que permitem a análise e cálculo de volumes de escavação e aterro, bem como a

produção automática de cortes e perfis. 4. Modificação de projecto com actualização automática de peças desenhadas e tabelas. 5. Optimização de custos através da simulação de alternativas de projecto.

Funcionalidades 1. Criação automática de modelos de terrenos a partir de levantamentos topográficos, importando formatos de diferentes estações, incluindo dmpz, mpz, nmpz, nmpzd, npm, npmz, npmzd, penznrf, pmz. 2. Cálculo automático dos volumes de aterro e escavação em plataformas, taludes e vias rodoviárias. 3. Modelação de vias rodoviárias e seu traçado em planta, com criação de perfis transversais e longitudinais personalizáveis pelo utilizador. 4. Análise de superfícies através da definição de áreas e volumes, bandas altimétricas e de inclinações, depressões e bacias hidrográficas. 5. Geração de lotes/parcelas através

de polilinhas simples, atribuindolhes etiquetas com informações de projecto. 6. Criação de redes de saneamento com representação em planta e perfil longitudinal. 7. Elaboração e produção simplificada de folhas de impressão e relatórios de informação. 8. Personalização dos elementos de projecto, com adaptação a especificações e normas. 9. Elaboração de estudos prévios com integração ao google earth. 10. Conversão de cotas de texto em altimetria possibilitando a criação automática dos modelos tridimensionais.

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Ficha Técnica16 Autodesk Revit Architecture O Revit Architecture é um modelador paramétrico BIM, especificamente desenhado para projecto de arquitectura. O desenvolvimento de um modelo virtual do edifício permite a gestão integrada do projecto de forma coordenada e consistente, garantindo maior produtividade.

Funcionalidades 1. Automatização da criação de peças de comunicação do projecto, como plantas, cortes, alçados, pormenores e tabelas. 2. Adaptação do modelo à inserção de elementos construtivos, eliminando procedimentos de desenho.

O Revit Architecture permite a realização de um projecto sustentável, monitorizando o seu comportamento e evolução desde o primeiro momento.

Benefícios 1. Criação de um modelo virtual do edifício que fornece todas as peças necessárias para a comunicação do projecto. 2. Interoperabilidade com outras aplicações importantes para desenvolvimento de projecto, nomeadamente importação e exportação para outros formatos, como AutoCAD e softwares de Análise Energética. 3. Redução dos prazos de execução libertando mais tempo para a criatividade. 4. Maior rigor com a eliminação de erros e incoerências entre as várias peças do projecto, dada a inter-relação entre todos os elementos. 5. A simulação da realidade construtiva permite um controlo de custos contínuo e previsão de comportamentos ao longo do ciclo de vida do projecto. Magazine Digital eUAU!

3. Alteração de escalas e níveis de detalhe automaticamente. 4. Contabilização automática de áreas e volumes, quantificação de materiais e componentes e respectiva orçamentação. 5. Importação, criação e edição de superfícies de terrenos para construção. 6. Criação de imagens foto-realistas e animações. 7. Criação e organização de folhas de impressão simplificada.

8. Gestão optimizada de fases e alterações de projecto. 9. Personalização de todos os elementos e simbologia utilizada no projecto. 10. Partilha do modelo virtual entre os vários elementos da equipa de projecto, permitindo a sincronização dos fluxos de trabalho.

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Ficha Técnica17 Autodesk Revit MEP O Revit MEP é uma solução BIM especificamente desenhada para projecto de especialidades (AVAC, Electricidade, Águas e Esgotos, Protecção contra Incêndios), melhorando a coordenação e maximizando a eficiência dos fluxos de trabalho entre a equipas de arquitectura e engenharia, dada a partilha de um modelo único de projecto.

de erros e incoerências entre as várias peças do projecto, dada a inter-relação entre todos os elementos de um sistema e entre as várias especialidades, incluindo a arquitectura. Funcionalidades 1. Automatização da criação de peças de comunicação do projecto, como plantas, cortes, alçados, pormenores e tabelas.

O Revit MEP possibilita dimensionamento e monitorização de sistemas, bem como a análise integrada do desempenho do edifício, garantindo a escolha de soluções de projecto mais sustentáveis.

6. 7. 8.

Benefícios 1. Produção de modelos de simulação do comportamento de sistemas mecânicos, hidráulicos e eléctricos, permitindo a criação de todas as peças desenhadas e documentos técnicos do projecto.

9.

elementos e simbologia utilizada no projecto. Criação e organização de folhas de impressão simplificada. Alteração de escalas e níveis de detalhe automaticamente. Criação de imagens foto-realistas e animações. Gestão optimizada de fases e alterações de projecto

2. Dimensionamento automático de sistemas e tubagens. 3. Realização de análises energéticas multi-zona. 4. Quantificação de materiais e componentes e respectiva orçamentação. 5. Coordenação de projecto entre as várias especialidades, incluindo arquitectura e estruturas, facilitando o projecto colaborativo e a sincronização dos fluxos de Personalização de todos os

2. O desenvolvimento de sistemas tridimensionais permite dimensionamentos automáticos e controlo de custos contínuo. 3. Interoperabilidade com outras aplicações importantes para desenvolvimento de projecto, nomeadamente importação e exportação para outros formatos, como AutoCAD, 3DStudio e softwares de Análise Energética. 4. Rapidez de execução, com eliminação de repetição de procedimentos e lógicas de trabalho adaptadas ao pensamento do projectista. 5. Maior rigor com a eliminação

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Laboratório18 O que são vírus, tipos e soluções Os Vírus são aplicações não requisitadas que têm por objectivo infligir danos nos sistemas infectados como pcs, servidores, redes e sistemas. Actualmente mais dispersos por correio electrónico, são responsáveis por tempos de inactividade na produção das empresas, e representando sem dúvida um prejuízo. Podemos caracterizar os diferentes tipos de vírus nas seguintes categorias: • Worms • Trojans • Addware • Spyware A principal característica dos Worms é a sua rápida e silenciosa propagação em redes empresariais. Esta disseminação é efectuada principalmente através de anexos de mensagens de correio electrónico ou através da exploração de falhas dos sistemas operativos ou aplicações. Em Agosto de 2003 o W32.Blaster.Worm infectou milhões de computadores em todo o mundo ao explorar uma falha do sistema operativo. Ligar o computador à internet era, e ainda é, o suficiente para se ser afectado. Os Trojans, por outro lado, não têm um sistema de disseminação igual aos Worms. São geralmente integrados nos sistemas, aquando da instalação de software diverso, descarregado da Internet. Mantêm-se ocultos no sistema e podem, entre outras acções, permitir o controlo remoto da máquina infectada. Sendo a máquina controlada por terceiros, deparamo-nos, por exemplo, com cenários de destruição, roubo ou divulgação de dados Passando para outro tipo de vírus, sintomas como o aparecimento não controlado de janelas de publicidade, barras de funções parasitas nos browsers bem como o funcionamento anómalo dos mesmos, são geralmente sinais da existência de Addware. Este virus pode recolher informação acerca das rotinas do computador e enviá-la para terceiros, via internet. São geralmente integrados no sistema através da instalação de software freeware/ shareware, mensagens de correio electrónico e através do uso incorrecto dos browsers ao navegar na internet. O objectivo do Spyware é a recolha sigilosa de informação da máquina infectada e o seu envio para terceiros. Os dados recolhidos podem ser passwords, contactos, ficheiros, números de contas, aplicações instaladas, relatórios de uso dos browsers, detalhes do sistema, etc. Um exemplo de Spyware são os KeyLoggers, responsáveis por registar todos os caracteres introduzidos no teclado de forma a descobrir passwords e nomes de utilizador. Para nos protegermos destas ameaças existem os Magazine Digital eUAU!

softwares Antivírus. No entanto, as soluções antivírus, embora potentes, não são 100% eficazes. A educação e treino dos utilizadores, são a melhor defesa no combate contra os vírus. Os utilizadores devem estar alerta para os diversos perigos e devem saber adoptar uma postura defensiva. Podemos encontrar dois tipos de soluções. Existem as soluções monoposto (Norton Antivirus), ideais para a utilização particular pois num ambiente empresarial torna-se dificil gerir todos os postos e garantir a actualização dos mesmos, criando assim brechas na segurança das organizações.

Solução Monoposto

Solução Centralizada

Como solução para os ambientes empresariais existem os Antivirus com gestão centralizada (symantec Endpoint Protection), onde existe uma fácil gestão e implementação de políticas (scans, updates, etc.) e onde é possível obter um supervisionamento do estado actual da rede.

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Projecto Colaborativo19 Sobre o Autodesk Buzzsaw... Numa fase em que muito se fala da crise e da necessidade de incrementar a produtividade das pessoas e empresas, todas as soluções que permitam reduzir custos, tempos de execução e ampliar a qualidade dos mesmos são bem recebidas.

O Autodesk Buzzsaw é uma solução baseada na Web, desenhada para gestão de projecto/obra. Centraliza toda a informação, evitando a duplicação da mesma, com controle de versões. Permite a partilha de toda e qualquer informação on-line, mediante as permissões de cada utilizador. Possui um sistema de workflow, especialmente desenvolvido e adaptado à realidade da construção (pedidos de informação, pedidos de aprovação, registo de documentos, relatórios diários, actas, etc.). Permite um rastreio exaustivo de todas as acções efectuadas dentro do sistema (quem fez, quando fez e o que fez).

Tendo em vista a normalização de processos, a disponibilidade da informação em qualquer altura e lugar, o controle e visibilidade de toda a informação, e a automatização dos ciclos de informação, nos últimos anos em Portugal várias entidades deram um passo em frente rumo à produtividade eficiente. Actualmente o Autodesk Buzzsaw está a ser utilizado para diferentes tipos de projecto (Linha de Alta Velocidade, Aeroportos, Hospitais Público Privados, Condomínios, Centros Comerciais, Hóteis, Indústria Química, etc.). Existem actualmente mais de 1.000 utilizadores activos desta solução em Portugal, aos quais foi fornecida formação em fase de implementação, pela Tecad. Os proprietários deste sistema a nível nacional, estão em diferentes áreas de actividade, desde donos de obra, a empresas de projecto, fiscalização, construtoras, promotores. Ao contrário, do que muitas vezes se pensa, esta tecnologia é implementada com rentabilidade, não só nos “grandes projectos”, mas também em projectos de pequena dimensão. A Tecad tem nos últimos anos, ajudado diversas entidades a implementar esta solução, de forma a adaptar o sistema à realidade de cada projecto e de cada cliente, criando regras de partilha de informação e estruturação de projecto.

Numa altura em que tanto se promove a sustentabilidade e a ecologia do planeta, o Buzzsaw pode dar o seu contributo, eliminando o muito papel gasto em impressões, faxes e eliminando muitas deslocações de pessoas e documentos.

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Campanhas20

AutoCAD 2009 Crossgrade AutoCAD LT

AUTOCAD Mais por menos

AUTOCAD LT Mais por menos

Campanha válida para AutoCAD LT versões 2006 a 2009 (AutoCAD LT 2009 adquirido e registado antes de 1 de junho 2008).

Na aquisição de 1 licença de AutoCAD 2009, a Autodesk oferece 50% de desconto na aquisição de 1 licença de AutoCAD LT 2009. Na aquisição de 2 licenças de AutoCAD 2009 a Autodesk oferece 1 licença de AutoCAD LT 2009 totalmente grátis. Campanha válida até 31 de Janeiro de 2009

Na aquisição de 1 licença de AutoCAD LT 2009, a Autodesk oferece 50% de desconto na aquisição de 1 licença de AutoCAD LT 2009.Na aquisição de 2 licenças de AutoCAD LT 2009 a Autodesk oferece 1 licença de AutoCAD LT 2009 totalmente grátis. Campanha válida até 31 de Janeiro de 2009

Valor Unitário 1.999,00 euros + iva Campanha válida até 31 de Janeiro de 2009

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Truques e Dicas21 Propriedades dos objectos de anotação Uma das principais novidades desde a versão 2008 do AutoCAD responde ao eterno problema de ajustar a escala de texto, cotas e tramas à escala dos viewports de layouts, embora ainda seja uma funcionalidade desconhecida para muitos utilizadores. Os objectos de anotação, que incluem entidades texto simples (TEXT) e parágrafo (MTEXT), linhas de referência (QLEADER e MLEADER), tolerâncias geométricas (TOLERANCE), blocos, atributos e tramas, têm uma nova propriedade chamada Annotation. Quando esta propriedade tem o valor Yes, podemos atribuir múltiplas escalas consoante as escalas das vistas onde queremos ver estes objectos. Esta propriedade, bem como a possibilidade de adição e remoção de escalas, está disponível na palette PROPERTIES para estes objectos. Na figura seguinte, ilustra-se a aplicação de duas diferentes escalas, 1:100 e 1:50. Podem ver que as alturas de cotas e de texto, e a escala da trama são equivalentes. Reparem, ainda, que a linha de referência está em duas posições diferentes. Em termos práticos, se quisermos ver determinados objectos em vistas, temos de adicionar as escalas dessas vistas aos objectos, através do menu de contexto Add/ Delete Scales. Os objectos ficam invisíveis em vistas cuja escala não está definida para esses objectos. No espaço do modelo, Model, escolhemos na linha Status, à direita, qual a escala com que vemos os objectos que têm Annotation activado. Se o desenho estiver em metros, definindo no PAGESETUP

uma escala de 1000:1 (ou seja, colocar a folha na mesma unidade) considera-se a unidade do layout em metros. Assim, já podemos aplicar os valores de escalas existentes. Na versão 2008, as escalas ficam gravadas por desenho e não com o programa, sendo alteradas com o comando SCALELISTEDIT. Destaca-se, ainda, o comando OBJECTSCALE que pede a selecção de objectos e mostra a caixa para a adição de escalas; e a variável ANNOAUTOSCALE, disponível na linha Status, que permite acrescentar aos objectos anotativos existentes a escala anotativa atribuída ao viewport ou no Model.

Criação de entidades anotativas Aconselha-se a seguinte sequência: 1. Criar estilos de texto e de cotagem com a propriedade anotativa adequada e com a altura de texto escolhida para impressão. 2. No Model, escolher a escala de anotação (por exemplo, na linha Status) de modo a que as entidades anotativas fiquem representadas conforme vão ser impressas. 3. Criar os objectos anotativos usando os respectivos estilos. 4. Adicionar aos objectos anotativos as escalas pretendidas, através de PROPERTIES ou do comando OBJECTSCALE. Querendo escolher posições distintas consoante a escala atribuída, escolhe-se a escala anotativa de visualização, selecciona-se o objecto sem comandos (fica com grips e aparecem todas as escalas do objecto) e posiciona-se o objecto. 5. Criar ou activar um layout. No PAGESETUP escolher a escala de acordo com a unidade de trabalho (por exemplo, 1000:1 se a unidade de trabalho for o metro). 6. Activar a variável ANNOAUTOSCALE, por forma a que as escalas escolhidas sejam adicionadas aos objectos anotativos existentes. 7. Criar as vistas (viewports) pretendidas. Escolher a escala de visualização adequada (através de PROPERTIES, a lista VP Scale de Status ou barra Viewports). Em relação aos objectos anotativos, apenas aparecem os que têm a escala da vista. A escala dos objectos anotativos deve ser igual à escala do viewport.

Aplicação nas escalas 1:100 e 1:50

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Eventos22 Seminário Revit Architecture e NormaBIM A arquitectura e as formas de projectar encontram-se em constante evolução. O Autodesk Revit Architecture e a NormaBIM providenciam as ferramentas e a tecnologia necessária para dar vida às suas ideias. O crescimento das zonas edificadas e o aumento dos custos de energia levantam questões ambientais que obrigam a repensar os processos de desenvolvimento de projecto, construção e operação dos edifícios. A solução BIM (Building Information Modelling) Revit Architecture, apresentada neste seminário, permite aos projectistas melhorar a produtividade, desenvolver ideias inovadoras e gerir as mudanças ao longo de todo o ciclo de vida do projecto. A NormaBIM oferece conteúdos e funcionalidades que optimizam a uniformização dos elementos e processos construtivos em todos os documentos de projecto produzidos no Revit Architecture. Programa 14h30 Recepção dos participantes 14h45 Apresentação Revit Architecture 16h00 Intervalo para café 16h15 Apresentação NormaBIM 17h15 Debate e esclarecimento de dúvidas 17h30 Encerramento

Convidamo-lo(a) a estar presente no nosso Seminário Revit Architecture e NormaBIM 19 de Fevereiro de 2009 Local: TECAD Horário: 14h30 às 17h30 O presente evento visa proporcionar aos participantes informação e esclarecimentos, relativamente à normalização de projecto com as ferramentas Revit Architecture e NormaBIM.

Será entregue a cada participante uma versão trial do Revit Architecture e uma Licença da Solução NormaBIM para inscrições confirmadas até ao dia 13 de Fevereiro.

Formadores Arq. Ana Ferreira Arq. Joana Andrade

Ficha de Inscrição

Preço Unitário por Participante: 85 Euros + iva (inclui oferta de 1 Licença da Solução NormaBIM no valor de 300€ + iva). Para confirmar a Sua participação, por favor envie a Ficha de Inscrição para o fax 21 9199239, ou por correio para: TECAD – Soluções Integradas de Projecto Rua Sidónio Muralha, 5 Loja A 2635-477 Rio de Mouro

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Comunicar23 O que Kotler ensina

Umas das perguntas colocada a Philip Kotler no Fórum Mundial de Marketing e Vendas da IPAM em Novembro de 2008, foi “que papel está reservado aos marketeers no actual momento da crise económica?” Kotler, autor de 22 livros de marketing, não hesitou em dizer às empresas que era urgente “eliminarem as suas gorduras. “Quando os consumidores gastam menos, o melhor é cortar nas despesas das empresas”, disse, detalhando que se deverá eliminar as “pessoas que não estão a contribuir para a empresa e os produtos que não estão a vender”.Em tempos de crise, Kotler identifica os Directores Financeiros como o inimigo principal dos Directores de Marketing, porque os primeiros exigem que se corte nos seus orçamentos. Kotler acredita que é “preciso demonstrar que o departamento de marketing tem estado a trabalhar bem, antes de se pensar que se pode cortar sem critério”. “Se calhar, em vez de cortar, é necessário encontrar um produto mais barato”, aponta. Kotler apresentou como exemplo o McDonald’s que soube introduzir no menu produtos de baixo custo para continuar a cativar os consumidores. Mais sombrio poderá ser o caso da Starbucks que, perante algum afastamento por parte dos seus clientes, “continua a vender café a três dólares”, quando podia também “estar a vender meio copo de café por um preço mais baixo”. Philip Kotler relembrou que no passado, em tempos de monólogo de comunicação das marcas, 80% das

Itinerários conversas sobre as marcas tinham como origem os anúncios de televisão. “Agora não devem ser mais que 20%. Por isso, tenho de monitorizar essas conversas”. É preciso saber o que dizem sobre as marcas em blogues ou redes sociais, de forma a aproveitar as “conversas negativas. É que uma queixa é uma dádiva”, já que alerta para as falhas. Outro mensagem deixada por Kotler é que “quem não inovar, estagna”. E como inovar? Um exemplo vem da Shell, onde uma vez por ano a Administração reúne-se com os colaboradores que, durante 10 minutos, podem apresentar as suas ideias. É isso que faz com que na petrolífera, quatro em cada cinco inovações tenham origem nos colaboradores. Para quem está quase a entrar no mercado de trabalho pela primeira vez, Philip Kotler apresentou dois perfis de empresas que podem ser locais inspiradores para trabalhar: os hidden champions, que “são as empresas líderes e especializadas, em que quem as conhece é quem compra os seus produtos” e as empresas que amamos, “que fazem parte das nossas vidas e que não gostaríamos que morressem”. E qual o segredo destas empresas? “Estão atentos aos clientes, o dono está aberto a novas ideias, pagam salários mais altos que a concorrência e não gastam mais em marketing do que a concorrência”. Um cenário que pode parecer idílico, mas que é praticado por marcas como a Apple, a Harley Davidson ou o Google. Dada a conjuntura económica no momento, o autor convidou os participantes a contornarem as dificuldades. Desde a defesa do negócio a criar marcas importantes a nível global. A escala do país não é determinante. Pequenos países, como a Suécia ou Suiça conseguiram criar marcas globais. Gigantes como a China e Rússia (ainda) não.”

Recomendo... ...Exposição

Thérèse Oulton, Cathie Pilkington e Daniela Gullotta 13 Dez a 31 Jan A Arqué Chiado Art Gallery em parceria com a Marlborough Fine Art (galeria que representa Paula Rego no Reino Unido e considerada por muitos como uma das mais prestigiadas galerias de arte do mundo) traz a Lisboa uma mostra do trabalho de 3 artistas da galeria londrina: Thérèse Oulton, Cathie Pilkington e Daniela Gullotta. Arqué Chiado Art Gallery Endereço: Rua Nova do Almada, 92; Escadinhas do Santo Espírito da Pedreira Horários: Seg a Sáb: 12h-19h Telefone: 213 479 276

...Livro

“Construção Sustentável” de Livia Tirone e Ken Nunes

...Concurso

Concurso Público de Ideias Requalificação e ordenamento da Frente de Mar da Praia de Faro Mais informações em http://www.oasrs.org/

...Portal

www.construcaosustentavel.pt

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