P06
Ambiente e Sustentabilidade Sistemas de classificação e certificação ambiental de produtos
P13
PERFIL Eng. José Manuel da Costa Baptista Alves Presidente do CA dos SMAS de Sintra
P26
CASO DE SUCESSO Implementação NormaCAD na Sítios e Formas
P31
FORMAÇÃO Calendário de Formação TECAD
Amplificar Talento Edição Especial
CASO DE ESTUDO
Implementação Revit e NormaBIM no Atelier dos Remédios
SMAS de Sintra
Normalização CAD e SIG no Gabinete de Estudos e Planeamento
Edição 06 Bimestral - Novembro 2009
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Editorial03
Sumário Neste Natal... uma eUAU! Especial
Com o Natal à porta, não poderíamos deixar de lhe proporcionar uma edição especial da nossa eUAU! em suporte papel e dedicada ao tema Normalização. Consideramo-lo assim porque se trata de uma ocasião em que temos a oportunidade de fazer Arq. Vânia Guerreiro um balanço do ano que termina, Direcção Editorial aproveitando também para vguerreiro@tecad.pt preparar o novo ano que está a caminho. Como pode testemunhar nas páginas seguintes, a crescente competitividade dos mercados globalizados obrigam as empresas e organizações a adaptar métodos e procedimentos optimizados que dependem, muitas vezes, da capacidade de incorporação de novas tecnologias de produtos e processos. Neste contexto, a Normalização assume uma importância decisiva nas economias modernas, assumindose como um instrumento imprescindível para a gestão simplificada e para o acesso a novos mercados. Destacamos nesta edição os casos de sucesso da implementação NormaCAD no Gabinete de Estudos e Planeamento dos SMAS de Sintra e também na Sítios e Formas, a entrevista ao Presidente dos SMAS de Sintra – Eng. Baptista Alves, o caso de estudo da recente implementação do Revit e NormaBIM no Atelier dos Remédios e ainda vários documentos técnicos e informativos relacionados com sistemas informáticos, software, gestão, fiscalidade, comunicação, entre outros. Aproveito este espaço para em nome pessoal e também de toda a equipa eUAU! agradecer em particular a prezada colaboração da Eng. Elsa Ferreira (SMAS de Sintra) por todo o apoio e empenho que nos tem concedido. Por fim, relembro-vos que esta é uma publicação gratuita da TECAD, editada bimestralmente, com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. Poderá consultar todas as edições da eUAU!, em formato PDF, no nosso site em www.tecad.pt
P04 Perspectivas Notícias breves P06 Ambiente e Sustentabilidade Sistemas de classificação e certificação ambiental de produtos P08 Caso de Estudo Implementação Revit e NormaBIM no Atelier dos Remédios P10 B.I. SMAS de Sintra A Implementação NormaCAD nos SMAS de Sintra P13 Perfil Eng. Baptista Alves - Presidente dos SMAS de Sintra P14 Ficha Técnica Autocad Civil 3D AutoCAD Civil 3D - Template NormaCAD P16 Ficha Técnica REVIT Architecture Revit Architecture - Desempenho amplificado pela normalização P17 Ficha Técnica REVIT MEP Revit MEP - Boas práticas P18 Ficha Técnica Sistemas de Informação Sistemas Operativos - Windows 7 P19 Em Destaque Solução NormaCAD Especialidades P20 Truques e Dicas AutoCAD – Configuração de filtros e estados de layers P22 A Cor dos Números A revolta das contas P24 Laboratório A importância da “normalização” aplicada ao MS Outlook P25 Projecto Colaborativo Organização de pastas P26 Caso de Sucesso Implementação NormaCAD na Sítios e Formas P27 Ferramentas de Arquitecto Como importar a Norma NP EN ISO 13567 para o AutoCAD Architecture
Ficha Técnica
P30 Comunicar Como exercitar a sua criatividade!
A eUAU! é uma revista online e bimestral com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. Coordenação: Álvaro Sardinha Direcção Editorial: Vânia Guerreiro Design e Paginação: Pedro Silva Marketing e Comunicação: Luísa Duarte Colaboração: Abel Prada, Ana Ferreira, Carlos Bruno, Duarte Miranda, Gabriel Serra (Gestec), Helena Santos, Joana Andrade, João Santos (QualiCAD), Maria José Cunha, Paula Ruivo, Pedro Aroso, Sérgio Antunes Magazine Digital eUAU! - Novembro 09
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Perspectivas04 Os nossos Valores Em primeiro lugar e em cada momento, queremos o sucesso dos clientes Respeitamos e apoiamos os nossos pares, as nossas equipas Zelamos pelo desconforto que alimenta a
4,5 milhões de utilizadores de Internet A Marktest acaba de editar a versão 2009 do Bareme Internet, que contabiliza no Continente 4,5 milhões de utilizadores de internet, um número que cresceu quase dez vezes nos últimos 13 anos.
criatividade e inovação Respiramos responsabilidade, franqueza, integridade, transparência e humildade Fazemos bem, surpreendemos pela excelência O nosso nome é TECAD, Se podíamos viver sem os pequenos mimos dos nossos clientes? Poder podíamos, Mas não era a mesma coisa! “Olá Duarte, ...pela primeira vez apareceu alguém que sabe o que está a fazer e também, para além disso, está empenhado em encontrar soluções e pôr as coisas em funcionamento” Eng. Rangel Gomes TECNIQUITEL- Sociedade de Equipamentos Técnicos, LDA
“Ana, Aqui no atelier todos agradecemos o teu empenho, esforço e dedicação.” Ruy Santos
Os dados do Bareme Internet, o estudo de base do Netpanel, contabilizam 4 484 mil indivíduos que costumam utilizar a internet. Este valor representa 53.9% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos. Estes dados significam que a maioria dos portugueses nesta faixa etária já está online. Fonte: Marktest
PROJECTORIO, Arquitectos Consultores, Lda
Quero aproveitar a oportunidade para lhe
Vizualização de software Autodesk em MAC OS X A Autodesk, líder de mercado no fornecimento de software 2D e 3D para Arquitectura, Engenharia, Construção e Entretenimento acaba de estabelecer um acordo com a Parallels Desktop, fornecedor de software para virtualização e automatização. Através da Parallels, os utilizadores de Mac OS X têm agora acesso ao software da Autodesk, nomeadamente AutoCAD, AutoCAD LT, Autodesk Inventor Professional, Autodesk 3ds Max, Autodesk 3ds Max Design e Autodesk Revit, a plataforma para Building Information Modeling (BIM). O suporte da Autodek é dado através do Boot Camp, um utilitário incluído no sistema operacional Mac OS X.
agradecer a exposição no Workshop de Revit...
Fonte: Autodesk
“Caro Sérgio, As suas dicas foram excelentes....mais uma vez obrigado.” Arq. Nuno Lima Gaspar LGLS, Arquitectos
“Caro Carlos Bruno, Rápido e eficiente como de costume!” Eng. Luis Ribeiro TEMPLE, SGPS
“Muito obrigada Ana! É uma excelente explicadora!” Filipa Raio PGI, Projecto e Gestão de Instalações Técnicas, Lda
“Arq. Joana,
sempre de louvar essas iniciativas...Bom trabalho!” Décio Ferreira Arquitecto
“Arq. Vânia, Gostaria de parabenizar você e sua equipe pela excelente revista digital.” Eng. André Jorge de Amorim Andrade Centro de Tecnologia SENAI - Rio de Janeiro PUBLICIDADE
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Portugueses consomem mais tempo em sites de TV Segundo os resultados do estudo Netpanel, os portugueses passaram mais tempo em sites de televisão em Agosto quando navegaram na Internet a partir de casa. Em Agosto de 2009, 1396 mil residentes no Continente com 4 e mais anos acederam a sites de televisão a partir de casa, um valor 6.2% abaixo do registado no mês precedente, mas 1.0% acima do verificado no mês homólogo do ano anterior. Neste mês, a média diária de visitantes destes sites baixou para os 172 mil, menos 9.9% do que em Julho, mas mais 6.8% do que o observado no mesmo mês do ano precedente. Neste período, foram visitadas mais de 27,6 milhões de páginas de sites de televisões, uma média de 20 por utilizador. Em páginas visualizadas, observou-se uma subida de 5.3% face ao mês anterior, mas uma descida de 12.3% face a Agosto de 2008. Fonte: Marktest
Linha de Évora electrificada por 48,4 ME A Linha de Évora vai ser electrificada, numa empreitada consignada no passado dia 29 de Setembro ao consórcio Somague/ Neopul/Tomás de Oliveira Empreiteiros por 48,4 milhões de euros, e que inclui ainda a modernização do troço entre Bombel e Casa Branca, a beneficiação de estações e a construção de passagens desniveladas.
De acordo com o portal da empresa que gere a rede ferroviária nacional, os trabalhos irão decorrer durante um ano e meio, sendo que, a partir do próximo mês de Maio, os 26 quilómetros entre Évora e Casa Branca vão fechar ao tráfego ferroviário pelo período de
Polegares05 A inovação não é um projecto de seis meses. É uma busca interminável por melhores formas de emancipar e combinar as capacidades humanas. E começa com a mais simples de todas as questões; Porquê?
12 meses, o que implica um transbordo nesta estação entre o comboio e autocarros de substituição postos pela Refer ao serviço da CP. Fonte: Jornal Construir
David Mares vance Prémio do Público em concurso de abrigos do Guggenheim de Nova Iorque O arquitecto português David Mares, venceu o Prémio do Público num concurso internacional de design de abrigos, promovido pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque, com um modelo que conjuga aço, madeira e cortiça O abrigo, que está instalado em Vale de Barris, perto de Setúbal, conquistou 64.875 votos dos cibernautas, de acordo com a última contagem disponível na página de Internet do Guggenheim de Nova Iorque. O trabalho, que David Mares fez “numa semana de férias”, segundo revelou à Agência Lusa em Setembro, era um dos dez finalistas escolhidos entre cerca de 600 participantes oriundos de 68 países, tendo o arquitecto concorrido “apenas por desportivismo”. Feito sobretudo de cortiça, o abrigo assenta numa estrutura de perfis de aço, integra ripas de madeira e devia destinar-se a um estudante.
Gary Hamel
O desenvolvimento das economias depende da qualidade das instituições: Estado de direito, justiça autêntica, bancos e empresas independentes de pressões políticas, respeito pela palavra e pelos contratos. Guy Sorman
Necessito do nós para ser plenamente Eu Carl Jung
o AutoCAD 2010, o Advantage Pack inclui funções para isolar e esconder objectos, independentemente da layer; selecção de objectos com propriedades similares, por exemplo, layer ou nome de bloco; criação de objecto cujo tipo e respectivas propriedades são dados por selecção de um objecto existente; colocação de todas as tramas por trás de tudo e de todos os textos à frente. Mais informações em: http://www.autodesk.com/advantagepacks Fonte: Autodesk
“Eu procurei responder a esse desafio, criando um ambiente em que pudesse relaxar e também estudar, que tivesse isolamento térmico e acústico, e lembrei-me da cortiça, que é um material nosso”, disse o arquitecto à Lusa em Setembro. Fonte: Jornal Construir
Subscription Advantage Packs para aplicações Autodesk A Autodesk acabou de lançar novos pacotes de funcionalidades e comandos para as suas principais aplicações de software. Estes pacotes são exclusivos para os clientes com subscrição activa. A exemplo do que aconteceu no ano passado, estas novas funções serão integradas em futuras versões. A título de exemplo, para
Vivendas sustentáveis vencem prémio da Fundação Altran Um sistema de armazenamento natural de dióxido de carbono (CO2), que usa o bambu como material principal na construção de vivendas sustentáveis, foi o projecto vencedor do prémio da Fundação Altran para a Inovação. Da autoria de Francisco Gallo, este sistema supõe a transformação do bambu em material moldável para a construção de elementos prefabricados que permitam erigir os edifícios com bastante rapidez, revela o portal Ciência Hoje, que cita o jornal El Mundo. A principal vantagem revela-se no facto de que o sistema permite reduzir a concentração de CO2 na atmosfera, visto que o bambu tem capacidade para absorver até 30% mais de CO2 do que outros materiais normalmente usados nas construções. Segundo adianta Francisco Gallo, a primeira habitação deste género será construída em Pereira, na Colômbia, por volta de 2010 e, embora o valor inicial destas vivendas seja superior ao das casas tradicionais, aquilo que se economizará em energia acabará por compensar.
O desígnio significa que estamos mais preocupados com os remotos resultados futuros das nossas acções do que com a sua própria qualidade ou os seus efeitos imediatos sobre o nosso próprio ambiente. O homem com desígnio está sempre a procurar conseguir uma espúria e ilusória imortalidade para os seus actos, empurrando o seu interesse neles para o futuro. Não gosta do cão, mas dos cachorros do cão, nem, na verdade, dos cachorros, mas apenas dos cachorros dos cachorros, e assim pelos séculos dos séculos até ao fim da canzoada. Para ele uma compota não é compota, salvo se for compota a haver e não compota agora. Assim, afastando sem parar a compota para o futuro, procura dar à sua cozedura uma aura de imortalidade. John Maynard Keynes
Fonte: Jornal Construir
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Ambiente e Sustentabilidade06 Sistemas de classificação e certificação ambiental de produtos Os sistemas de certificação ambiental são sistemas de apoio, avaliação e reconhecimento do desempenho ambiental dos mais variados produtos, desde edifícios a equipamentos e matérias primas. Ana Ferreira Interrompendo o tema das estratégias bioclimáticas que será continuado nas próximas edições, abordamos nesta edição especial o tema dos sistemas de classificação e certificação ambiental que não se resumem aos edifícios. Seja como tendência de marketing ou desejo de um futuro melhor é cada vez mais frequente a procura da certificação ambiental para os mais variados tipos de produtos. Produtos que afectam o dia a dia, contribuem com mais ou menos emissões de gases de estufa e estão geralmente relacionados com a construção e as edificações: visto que passamos a maior parte da nossa vida em locais cobertos, o consumo de recursos encontra-se muito associado aos edifícios. Em favor de um desenvolvimento mais sustentável destacam-se alguns sistemas de classificação e certificação ambiental de produtos: Electrodomésticos Um dos primeiros do conhecimento do grande público, não voluntário: directivas europeias criaram a obrigatoriedade de afixar em cada electrodoméstico o seu desempenho energético e o consumo de água, desagregado em classes A a G. Actualmente qualquer consumidor sabe que os electrodomésticos classe A++ são mais eficientes e conduzem a poupança nos consumos. Madeira A certificação do produto de origem florestal exige a Certificação da Gestão Florestal do local onde foi obtida a madeira e a rastreabilidade da matéria-prima proveniente da floresta em todas as etapas de transformação do produto até chegar ao consumidor final. Esta certificação voluntária pode ser atribuída a organizações que transformam e/ou comercializam produtos florestais certificados. O PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes”) Portugal é o Sistema Português de certificação que pretende assegurar aos compradores de madeira e papel que estão a comprar produtos de gestão florestal sustentável, assente nos pilares social, ambiental e económico.
Torneiras / Água A certificação e rotulagem da eficiência hídrica dos produtos poderá ser uma realidade próxima. A Associação Nacional para a Qualidade nas Instituições Prediais (ANQIP) promove esta iniciativa, iniciada em finais de 2008 e que consiste numa classificação atribuída em função do consumo de água apresentado por produtos como autoclismos, duches, torneiras ou máquinas. A rotulagem (entre A++ e E) avalia a eficiência hídrica, a performance do aparelho, a comodidade de utilização e aspectos relacionados com a saúde pública. No site da ANQIP (www. anqip.pt) encontra-se a listagem dos produtos já certificados.
Lâmpadas Eléctricas e outros produtos Algumas lâmpadas eléctricas e outros produtos possuem o Rótulo Ecológico da UE (Eco-Label), voluntário, que diferencia os produtos que satisfazem elevados padrões tanto de desempenho como de qualidade ambiental. A economia de energia é uma garantia: estes produtos são melhores para a sua saúde e para a sua carteira! Existem critérios para 23 tipos de produtos e serviços, sendo continuamente acrescentadas novas categorias.
Figura 1 - Certificação e rotulagem da eficiência hídrica dos produtos
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Figura 2 - Classificação dos Electrodomésticos
Figura 3 - Rotulagem ecológica UE
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Caso de Estudo08 Implementação Revit e NormaBIM no Atelier dos Remédios, Lda A TECAD desenvolveu um trabalho de formação/ colaboração com o Atelier dos Remédios, com o objectivo de implementar as soluções REVIT e NormaBIM de forma produtiva e adaptada às necessidades próprias e aos projectos específicos do gabinete. Joana Andrade Actualmente o Atelier dos Remédios conta com a ajuda do REVIT para o aumento da produtividade no gabinete. Acreditando que a execução dos projectos é cada vez mais rápida, num mercado competitivo como é o da construção, consideram essencial estar munidos das melhores ferramentas para a realização do seu trabalho de forma mais expedita, permitindo poupar tempo na concretização da documentação desenhada e escrita e ganhando tempo para maior dedicação ao que é essencial – ideia/essência do projecto. Foram ministradas 80 horas de formação em ambiente de projecto, compostas pela formação da aplicação e também adequação dos procedimentos, configurações e conteúdos aos moldes de trabalho existentes. Como ferramenta auxiliar, foi implementada a solução NormaBIM, considerada por todos os colaboradores como essencial para incrementar a adopção ao REVIT. De acordo com a Arq. Madalena Cardoso de Menezes, SóciaGerente do Atelier dos Remédios, a adopção da tecnologia BIM no gabinete produziu um profundo impacto nas metodologias de trabalho, essencialmente ao nível dos prazos de execução. “Desde o início da formação do Atelier dos Remédios que os projectos recorrem integralmente à utilização do sistema CAD, por via da família dos programas de AutoCAD, para a representação técnica das propostas. Nessa prática e no decorrer de todas as fases do processo de projecto a representação bidimensional sempre foi antecipada e complementada com modelos tridimensionais, não só de investigação, como também de representação. O modelo tridimensional tem vindo a apresentar-se como uma ferramenta fundamental na compreensão dos espaços e volumes propostos, criando outro modo de olhar, cumulativo com as experiencias que se podem efectuar em modelos físicos de simulação como as maquetes.
Figura 2 - Atelier dos Remédios
Numa inevitável adequação aos métodos de conceber e representar o projecto de arquitectura, o atelier encontrou na versão 2010 do Revit uma oportunidade de reformular o método de projectar, percebendo que esta tecnologia propõe uma mudança da ferramenta do desenho como representação do projecto, para a ferramenta do desenho como construção do projecto.” A introdução do REVIT num gabinete que trabalhe tradicionalmente com outra ferramenta, implica sempre a disponibilização de tempo para preparação dos colaboradores para, não só novas formas de trabalho, mas também novas formas de pensar, implicando dedicação e treino por parte dos mesmo. A par da preparação dos colaboradores, é depois também necessário proceder a configurações e criação de conteúdos no REVIT que permitam desenvolver o trabalho específico do gabinete de forma adequada. “Após a equipa ter efectuado formação em BIM Revit em finais de Setembro de 2009, imediatamente se optou por utilizar este programa em todos os projectos em curso no atelier que se encontravam em fases iniciais de processo. Sendo ainda muito reduzida a experiência com esta ferramenta, percebe-se que o tempo de elaboração de cada peça desenhada diminui após a criação de bases de “Famílias” e “Tipos”.A criação destas bases de “Famílias” e “Tipos” é sempre mais morosa, tendo que se considerar este tempo na execução de um modelo específico. Acreditamos que após alguma cadência de tempo de utilização do programa, esse tempo de elaboração das bases seja absorvido e rentabilizado nos modelos dos futuros projectos.”, sublinha a Arquitecta.
O texto que se segue foi gentilmente elaborado pela Arq. Madalena Cardoso de Menezes e pelo Arq. Francisco Teixeira Bastos, apresentando detalhadamente as competências e especializações do Atelier dos Remédios, Lda.
Figura 1 - Exemplos da utilização do REVIT e NormaBIM no Atelier dos Remédios
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Caso de Estudo09 Sobre o Atelier dos Remédios... O Atelier dos Remédios formou-se no seguimento da experiência profissional conjunta dos dois sócios, Madalena Cardoso de Menezes e Francisco Teixeira Bastos, para os trabalhos que efectuavam enquanto profissionais liberais. Apesar de legalmente o Atelier só ter iniciado actividade em Janeiro de 1998 e formalmente serem sócios desde 1997, no âmbito desta associação têm desenvolvido trabalho em Portugal, sobretudo na região de Lisboa desde 1995. Esta actividade tem abrangido tanto o sector público como o privado e compreende principalmente as áreas de projectos de Arquitectura e Renovação Urbana. Para além dos projectos que efectua por encomenda directa, tem-se articulado para vários empreendimentos com os ateliers: AT-AT-Atelier de Arquitectura e MV. Lda. Atelier de Arquitectura, tanto no território nacional como em Macau. As principais empresas de engenharia com que trabalha nas áreas de projecto são: ADF – consultores, Lda; A400 – Projectistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda. Carlos Delfim – Engenharia de Estruturas Lda; ARA, Alves Rodrigues & Associado, Lda e GAPRES – Gabinete de Projectos de Engenharia, Lda para as áreas de estruturas. Nas áreas de infra-estruturas são a TECPROENG – Técnica de Projectos de Engenharia, Lda; GET – Gestão de energia Térmica, Lda; Síncrono – Soluções Integradas de Engenharia, Lda e ACRIBIA – Projectos e desenho técnico, Lda.
Figura 3 - Projecto “Aldeamento da Floresta”
Consoante a dimensão dos projectos que se vão desenvolvendo, o número de pessoas que intervêm nos processos é variável, estando no momento presente a colaborar na prática corrente do Atelier 6 arquitectos e 3 estudantes de arquitectura. Actividades desenvolvidas e eventual especialização As actividades do Atelier estão essencialmente ligadas à prática própria da profissão. O atelier tem no seu histórico uma resposta positiva no ratio projecto/obra, o que na maioria dos casos faz com que os projectos sejam construídos e assistidos até à fase final de obra. Tem respondido essencialmente a desafios de projectos ligados à
habitação, à recuperação de património e reabilitação de construções. Esta prática é simultânea com as experiências individuais de ensino universitario que os dois arquitectos acumulam na docência da disciplina de Projecto de Arquitectura nos Mestrados Integrados em Arquitectura, tanto na Universidade Autónoma de Lisboa, como no Instituto Superior Técnico. O Atelier dos Remédios não se assume como uma empresa especialista em nenhuma área de projecto em particular. As oportunidades são geradas por cada processo e esse é o pretexto da reflexão do tema ou temas que ele abre. A partir do que nos é pedido, a nossa abordagem parte sempre do entendimento do que
Figura 4 - Projecto de arquitectura para a modernização da Escola Secundária/EB3 Rainha Dona Leonor, em Lisboa
é que efectivamente deve ser pensado e proposto sobre. Quando projectamos, por exemplo para o Palácio de Queluz ou da Ajuda, tentamos perceber o que é que aquele espaço é e o que vai ser depois da concretização da nossa proposta, ou seja, como sobrepor mais uma camada de tempo histórico – o actual – a um património que representa a acumulação dos tempos antes da nossa existência e que, na maior parte das vezes, está sobejamente estabilizado. Quando participámos no concurso para construir o Grande Écran no viaduto Duarte Pacheco, equacionámos acima de tudo o papel de que aquela grande peça teria para a entrada na cidade de Lisboa, na ocupação daquele morro e apercebemo-nos que teria que ter uma forte amarração ao sítio e ser generoso para além do programa unidireccional que representava. Acreditamos que a maior qualidade da peça que construímos foi a de “tornar-se de” e não “imporse a”. Quando nos abordam para projectarmos uma “casa”, abre-se o tema do habitar em contexto do local e do programa. Este pode ser mais personalizado e direccionado quando é a moradia unifamiliar ou o apartamento particular, ou mais abrangente quando se trata de habitação colectiva. No entanto perseguimos sempre a ideia de transmitir a qualidade e o estímulo que será viver essa edificação. Procuramos também que o percurso, não só faça parte integrante da descodificação do todo proposto, mas que seja ele mesmo um actor fundamental na dramatização da vivência das nossas propostas.
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B.I. SMAS de Sintra10 A Implementação NormaCAD nos SMAS de Sintra Em Março de 2006 a Sala de Desenho/Gabinete SIG (SD/GSIG) dos SMAS de Sintra, iniciou o processo de implementação e certificação na Solução NormaCAD. Ao longo destes 3 anos, esta iniciativa revelou-se inovadora e eficaz, assumindose como uma das ferramentas mais essenciais no âmbito dos projectos pluridisciplinares e na partilha da informação digital da instituição. Vânia Guerreiro Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra, têm em curso uma estratégia de modernização com objectivos ambiciosos. De acordo com o Director do Gabinete de Estudos e Planeamento - Eng. Jorge Vilela - a Sala de Desenho/Gabinete SIG têm sido pioneiros na implementação de metodologias e procedimentos que visam a melhoria continua dos processos internos. A Sala de Desenho/Gabinete SIG interagem com inúmeras entidades, nomeadamente projectistas e empreiteiros. A partilha de informação digital, desenhos técnicos e peças em formato CAD, representam uma tarefa incontornável neste serviço. Os problemas mais frequentes associados à partilha da informação CAD, nomeadamente designações e nomenclaturas de ficheiros e layers, as ligações a referências externas e imagens, a caracterização gráfica dos desenhos, a definição de espessuras e cores de impressão, e principalmente a interacção com as ferramentas SIG, podem tornar a troca de peças desenhadas em formato digital complexa e muitas vezes inadequada. A implementação dos procedimentos e metodologias em conformidade NormaCAD, permitiu alcançar um nível de organização interna altamente produtivo e eficaz.
Figura 1 - Equipa da Sala de Desenho/ Gabinete SIG dos SMAS de Sintra
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Figura 2 - Concelho Sintra
Aprovados em Assembleia Municipal, os procedimentos e metodologias decorrentes da Implementação NormaCAD fazem, actualmente, parte dos Cadernos de Encargos dos SMAS de Sintra. O texto que se segue foi gentilmente elaborado pela Eng. Elsa Ferreira, Coordenadora da Sala de Desenho/Gabinete SIG dos SMAS de Sintra, apresentando detalhadamente as competências e atribuições daquele serviço. Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Concelho de Sintra são um serviço público de interesse local, com autonomia administrativa, financeira e técnica, e têm como fim a satisfação, de modo integral, das necessidades colectivas da população do concelho no âmbito das suas atribuições. Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra servem uma população residente de 445.872 habitantes (estimativa do INE a 31/12/2008), cobrindo todas as 20 freguesias do concelho, para uma área de 320 Km2. São o segundo maior distribuidor de água a nível nacional, com cerca de 185.000 contadores instalados em clientes activos e com um volume médio de água movimentada de 86.000 m3/dia, chegando a atingir os 120.000m3/dia na época da estiagem. Os SMAS têm cerca de 600 funcionários, distribuídos pelas diversas áreas funcionais. O cadastro das redes de água e saneamento nos SMAS de Sintra surge na década 50, consistindo num rudimentar arquivo de cartas de papel, à escala 1:2000. Com a explosão demográfica e urbanística das décadas de 70/80, o número de cartas foi avolumando-se, tornando a sua actualização numa tarefa de elevada complexidade e morosidade. Em 1994 os SMAS fizeram uma profunda remodelação na forma de organizar os cadastros recorrendo àquela que era, à época, a mais moderna tecnologia de Sistema de Informação Geográfica para a sua informatização. Nos últimos anos, os SMAS de Sintra têm levado a cabo a construção de um cadastro digital das redes de abastecimento de água e das redes de
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B.I. SMAS de Sintra11 o desenho técnico. O cadastro de redes dos SMAS, hoje em dia totalmente digital, inclui cerca de 2.500 km de condutas com mais de 85.000 elementos de rede e é diariamente sujeito a alterações e actualizações com o objectivo de proporcionar às diferentes áreas funcionais uma visão actualizada da realidade do subsolo do concelho, no que diz respeito às águas de abastecimento e saneamento. Esta disponibilização de informação reflectese numa resposta mais rápida e fiável aos munícipes, instituições ou empresas que recorrem aos Serviços, bem como ao nível das intervenções técnicas que são diariamente executadas no concelho. Figura 3 - Cadastro Alive
drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, suportado por múltiplas tecnologias nomeadamente o desenho técnico assistido por computador (CAD) e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG). As funções da SD/GSIG, integrado no Gabinete de Estudos e Planeamento são, entre outras: • Implantar, actualizar e disponibilizar a informação dos cadastros das redes; • Elaborar os desenhos de estudos e projectos executados pelos serviços; • Assegurar a gestão dos arquivos técnicos digitais e de papel; • Implementar práticas organizacionais com vista à obtenção de um serviço “standard” de cadastro, baseado na qualidade e autenticidade da informação. Com vista à implantação de uma linguagem técnica global, eficaz e normalizada, comum a todos os intervenientes no processo, foram definidas no Manual de Procedimentos da NormaCAD, as regras gráficas, templates de impressão e procedimentos que regulam todo o desenho técnico que passa pela SD/ GSIG. O Manual de Procedimentos foi aprovado em Assembleia Municipal no início de 2008. Esta normalização é parte integrante dos Cadernos de Encargos tornando todo o processo de avaliação, actualização e implantação de infraestruturas, bastante mais expedito. Para minimizar os entraves habituais à introdução de novas formas de trabalho foi criado um kit de documentação composto pelo Manual de Procedimentos, Ficheiros, Templates e Guia de Referência Rápida, que é distribuído pelos desenhadores, projectistas e outros intervenientes nos processos que lidem directamente com
Esta informação está disponível, em ambiente Intranet, a todos os funcionários através de uma aplicação Web, designada por Cadastro On-line, sobre a qual são feitas acções de formação periódicas com o objectivo de dotar os recursos humanos internos com conhecimentos para maximizarem as potencialidades da aplicação, ao mesmo tempo que serve para obter resposta e conhecimento das necessidades que os utilizadores gostariam de ver implementadas. Direccionada para a consulta e impressão de informação do cadastro das redes, possibilita também a execução de várias funcionalidades entre as quais a pesquisa de ruas ou instalações dos SMAS, medições de distâncias e áreas, ou a visualização de equipamento urbano sobre uma base cartográfica e de ortofotomapas (fotografias aéreas) actualizada do concelho de Sintra. A possibilidade de pesquisas mais elaboradas, com recurso a sintaxe SQL permite identificar os diferentes elementos de rede com base em qualquer atributo como a data de instalação, o tipo de material ou qualquer outra informação que permita, por exemplo,
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Figura 4 - Geoportal SMAS
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Figura 5 - Micro-aplicação para acompanhamento do workflow NormaCAD (Em desenvolvimento)
a antecipação de eventuais problemas que possam surgir, permitindo uma eficaz manutenção das redes. Na continuação do processo de digitalização e desmaterialização da informação, a SD/GSIG tem vindo a construir um arquivo digital de todos os processos com o objectivo de permitir uma mais fácil pesquisa, através de intervalos de datas ou múltiplas palavras-chave, mantendo a integridade dos mesmos.
Actualmente está a decorrer o concurso para digitalização das peças escritas e desenhadas destes processos.Com estas devidamente digitalizadas e georreferenciadas será possível navegar do arquivo digital para o SIG e vice-versa tornando possível a consulta em ambiente digital da mesma forma em que esta era feita com recurso ao papel.No mesmo âmbito têm vindo a ser desenvolvidas pequenas aplicações Web que visam a desmaterialização dos processos e documentos, minimizando o recurso ao papel e possibilitando um preenchimento e carregamento de informação mais expedito e uma consulta mais rápida da mesma. Estas aplicações incidem transversalmente nos processos e procedimentos em que a SD/GSIG intervém desde o apoio e controle da NormaCAD à gestão de tarefas dos diferentes utilizadores, passando pelo acompanhamento dos processos de loteamentos, pelo registo das actualização dos dados de cadastro ou pela simples disponibilização de formulários ou blocos CAD que sejam habitualmente utilizados pelos projectistas ou desenhadores. Desta forma não só se uniformizam processos e métodos de trabalho como se facilita o acesso à informação existente como às actualizações que sejam feitas. Com o objectivo de centralizar a informação e facilitar o seu acesso e a sua disponibilização para além da SD/GSIG, está em desenvolvimento um geoportal, de e para toda a instituição, que permitirá à comunidade interna SMAS aceder aos conteúdos tanto geográficos como documentais mais utilizados pela SD/GSIG. Este geoportal deverá ter a sua primeira versão pública no início de 2010.
Figura 6 - Guia de Referência Rápida NormaCAD
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Perfil13 Eng. José Manuel da Costa Baptista Alves Presidente do Conselho de Administração dos SMAS de Sintra Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. Reportando-me apenas ao meu percurso profissional após a saída da Força Aérea em 1993, o destaque vai para a minha participação enquanto Vereador da Câmara de Sintra no grupo de trabalho que preparou a criação da SANEST, SA, empresa multimunicipal, responsável pela construção da 2 ª fase e exploração do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril. A minha participação prolongou-se ainda com a nomeação como Vogal do 1 º Conselho de Administração, ao qual coube a conclusão do referido Sistema. Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/profissional? Existiram imensas pessoas com influência na minha evolução social/profissional, a quem muito respeito e admiro, não me permitindo nomear nenhuma em especial. Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta? Não tenho memória de alguma vez ter tido vontade de cantar em voz alta fosse o que fosse, a não ser em viagens de férias com os filhos e netos, e aí quem marca a pauta são eles. Qual o seu passatempo favorito? Contacto directo com a Natureza, seja na jardinagem, seja na execução das múltiplas tarefas que uma casa de campo (quintinha) exige. Gosto do trabalho manual e de mexer na terra, pelo que me ocupo com prazer das “bricolages”. Qual é a sua viagem de sonho? A próxima viagem à Patagónia.
O que lhe falta fazer na sua vida? Muitas coisas, pois tenho ainda muitos projectos que gostaria de realizar.
Qual foi a última ideia absurda que teve? Alugar uma caravana e fazer um périplo pelo país com os meus netos. Absurdo mas delicioso! Qual a opinião acerca da evolução da economia? Em minha opinião, a continuar o mesmo rumo, a economia encontrar-se-á a curto prazo, num beco sem saída.
Fotografia: Eng. José Manuel da Costa Baptista Alves SMAS de Sintra
Se possível, consegue resumir a sua Filosofia de Vida? Viver muito e trabalhar muito, para todos vivermos o melhor possível. Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Acreditarmos em nós próprios.
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Ficha Técnica14 AutoCAD Civil 3D - Template NormaCAD
Sérgio Antunes Técnico de Aplicações santunes@tecad.pt
A configuração de estilos e normas (CAD Standards) para desenvolvimento de desenho de Engenharia Civil é uma das tarefas mais importantes para iniciar projecto no AutoCAD Civil 3D. Nesta edição especial dedicada ao tema Normalização, apresento os principais benefícios da utilização do Template NormaCAD nesta aplicação.
A engenharia civil e as formas de projectar estão a evoluir com o decorrer dos anos. O solução Autocad Civil 3D e a NormaCAD fornecem aos utilizadores ferramentas e tecnologia eficiente para dar uma resposta rápida e eficaz à partilha de informação entre os vários intervenientes ao longo do ciclo de vida de desenvolvimento dos projectos. O Template NormaCAD Civil 3D é um ficheiro de formato DWT que deverá servir como ponto de partida para cada novo trabalho constituindo a base de trabalho comum, que deverá ser respeitada por todos os colaboradores externos e internos da empresa que adopte a NormaCAD no AutoCAD Civil 3D. Relembro-vos que os templates são ficheiros-modelo que incluem conteúdos preconfigurados, grafismos e estilos, folhas predefinidas, nomenclaturas preestabelecidas, e outras
configurações, evitando desta forma, a necessidade de ser criada e configurada manualmente essa informação em cada novo desenho. O referido template possui definições de representação gráfica e conteúdos que respeitam as normas portuguesas e internacionais bem como conteúdos para produção de projecto de engenharia civil adaptados à realidade nacional. Possui ainda configurada a nomenclatura de layers e respectivos filtros
Figura 2 - Exemplo de estilos no menu Points
de selecção em conformidade com a norma NP EN ISO 13567. Apresento-vos seguidamente, um breve resumo das principais ferramentas e funcionalidades associadas à utilização do Template NormaCAD Civil 3D, que disponibiliza aos seus utilizadores mais de 300 estilos previamente definidos. • Estilos adaptados ao projecto de engenharia civil, em português, para linhas, pontos, textos, etiquetas, entre outros; • Estilos adaptados ao projecto de engenharia civil, em português, para superfícies, triangulações e loteamentos, incluindo tabelas, etiquetas, entre outros;
Figura 1 - Template NormaCAD Civil 3D
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Ficha Técnica15 • Estilos adaptados ao projecto de engenharia civil, em português, para plataformas e taludes, incluindo linhas, pontos, textos, etiquetas, entre outros; • Estilos adaptados ao projecto de engenharia civil, em português, para perfis transversais, perfis longitudinais e perfis transversais-tipo, incluindo pentes, etiquetas, entre outros;
Figura 3 - Exemplo de estilos no menu Surfaces
Figura 5 - Exemplo de estilos no menu Alignment
Figura 4 - Exemplo de estilos disponibilizados em Tool Palletes
• O Template NormaCAD Civil 3D inclui ainda uma estrutura predefinida de conteúdos adaptados à realidade nacional e disponibilizada em “Tool Palletes”. Estes são apenas alguns exemplos dos conteúdos disponibilizados pela NormaCAD e que visam agilizar e rentabilizar todo o trabalho realizado com a solução AutoCAD Civil 3D adaptando-o o mais possivel às normas e procedimentos vigentes no nosso país. Em jeito de conclusão, gostaria de salientar ainda que, para obter um bom desempenho das aplicações, é de extrema importância ter um sistema operativo bem configurado e optimizado. Para tal, é necessário instalar correctamente todos os controladores e verificar se existem versões novas dos mesmos, bem como actualizar o sistema operativo regularmente, Por fim, é importante executar regularmente uma limpeza de ficheiros temporários e desfragmentação, de forma a manter o disco rígido saudável e optimizado. Estes são procedimentos fundamentais... que também devemos “normalizar”!
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Ficha Técnica16 Revit Architecture - Desempenho amplificado pela normalização Os procedimentos de trabalho nas áreas de projecto do sector AEC são, na sua maioria, repetidos em cada novo projecto, ou em cada nova fase de projecto.
respeitam as normas portuguesas e internacionais (potencializando a comunicação dentro e fora da empresa), regulando a uniformidade das peças criadas e a aplicação de regras de forma quase transparente ao utilizador, que deixa de precisar de gastar tempo e energia a definir elementos ou processos que devem ser sempre os mesmos. O Template NormaBIM tem configurações para representação convencional de projecto, representação convencional de demolição e reconstrução (Amarelos e Encarnados), estilos de cotagem, espessuras de traço, tipos de linhas e de texto, definições de tramas e figuração de materiais, folhas normalizadas, entre outros. O template NormaBIM possui também um conjunto de elementos construtivos configurados de acordo com o contexto construtivo português, como paredes, lajes e pavimentos, tectos falsos, escadas, guardas e coberturas.
Arq. Joana Andrade Especialista em Autodesk Revit jandrade@tecad.pt O reconhecimento, por parte das equipas, dos procedimentos que são frequentemente utilizados e a padronização dos mesmos, leva à redução dos tempos de desenvolvimento do trabalho, à melhor coordenação das várias áreas e à melhor comunicação entre os vários intervenientes. O Revit Architecture, sendo já uma aplicação que se baseia nos procedimentos de projecto, de forma a que estes sejam potencializados e coordenados, permite ainda que o projectista ou as equipas de projecto, definam configurações de prática corrente, que não devem ser alteradas arbitrariamente e cuja repetição manual pode ser eliminada, reduzindo os prazos e consequentes custos de execução.
Figura 2 - Revit Architecture e NormaBIM
O template NormaBIM pode ser actualizado periodicamente e pode ser enriquecido de acordo com as necessidades internas ou especificações de projecto, tornando-se cada vez mais adaptado e melhorando o desempenho geral.
Figura 1 - Tipos de linha e tramas
Desta forma, em qualquer projecto realizado com o Revit Architecture salienta-se a importância da utilização de um Template normalizado, que constitua a base de trabalho a ser seguida por todos os colaboradores.
Com a NormaBIM são reforçadas as capacidades do Revit Architecture, como instrumento de execução e gestão de projecto, acrescentando uma linguagem técnica e procedimentos normalizados. A normalização permite que o projectista se dedique principalmente ao projecto em si e não à representação do mesmo, pois esta obedecerá sempre aos mesmos princípios e terá garantida a sua comunicação explícita e eficaz. Também é bom seguir um conjunto de boas práticas que permitem uma maior rentabilidade do Revit, que podem ser lidas no artigo de Revit MEP nesta mesma edição.
É neste ponto chave do desenvolvimento de qualquer projecto que o Template NormaBIM tem um papel crucial. O Template NormaBIM possui um conjunto de definições gráficas e conteúdos que Magazine Digital eUAU! - Novembro 09
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Ficha Técnica17 Revit MEP - Boas Práticas
Arq. Ana Ferreira Especialista em Autodesk Revit aferreira@tecad.pt
A performance do Revit pode ser afectada por vários factores sendo o hardware provavelmente o mais importante. Há, no entanto, além de factores externos que não dependem do projectista, acções que dependem directamente da geometria do projecto e dos métodos de trabalho utilizados e que podem afectar muito o desempenho da aplicação.
As geometrias complexas, a utilização de modelos com elevadas relações paramétricas e múltiplas restrições e a utilização de referências externas e sombreamentos, isoladamente ou em conjunto, afectam a performance do Revit. A utilização disciplinada da aplicação é garantia de melhores resultados e as boas-práticas devem ser hábito do projectista! Descrevem-se de seguida algumas práticas que deve ter sempre em atenção enquanto projecta com o Revit. 1. Planeamento do projecto: antes de iniciar um projecto deve avaliar a informação que pretende extrair para determinar o nível de detalhe da modelação e da definição das famílias; o que deverá ser modelado e do que poderá ser representado em 2D e a necessidade de criação de famílias de detalhe. 2. Organização do template: a personalização dos conteúdos num template incluindo, por exemplo, estilos de cotas, de texto e de linhas, símbolos de corte, etiquetas e tabelas acelera o trabalho do projectista. Deverão ser criados templates específicos para diversas tipologias de edifício ou mesmo fases de projecto, com as configurações necessárias a cada situação. A evitar a manutenção de famílias e outras entidades que não são necessárias para o projecto e que pesam no template. 3. Comando “Purge Unused”: este comando elimina componentes que, embora carregados para o template de projecto, não estão a ser utilizados no modelo. Pode ser realizado em qualquer fase do projecto (é aconselhado fazer um “backup” antes). Figura 1 - Utilização de Famílias de Detalhe
4. Biblioteca de famílias: com bibliotecas bem organizadas é fácil, a qualquer momento, encontrar as famílias para o projecto. É preferível utilizar frequentemente as bibliotecas a carregar demasiado o
template com famílias. Deve criar atalhos rápidos para as bibliotecas que utiliza. 5. Famílias inteligentes: Sem exagerar na parametrização e pormenorização das famílias pode utilizar os três níveis de detalhe “coarse”, “medium” e “fine” para a criação de famílias com diferentes níveis de detalhe (ex.: escalas 1:100, 1:50 e 1:20). Assim, pode acelerar o projecto e reduzir a necessidade de pormenorização e edição gráfica nas vistas (redução de entidades gráficas e simultaneamente um peso inferior do ficheiro) 6. Links/Importações: deve reduzir a utilização de elementos externos ao essencial, importando-os, quando possível, apenas para a(s) vista(s) onde são realmente necessários. Quando não está a utilizar esses elementos faça “unload” dos links de qualquer formato, temporariamente (quando necessários, “reload”). Os ficheiros “dwg” carregam sempre o ficheiro de Revit pelo que devem ser “limpos”, antes da importação, eliminando tramas e linhas não necessárias. A explosão dos “dwg” pode afectar a performance transformando um único elemento (bloco) em vários adicionais (aumento dos recursos de memória utilizados). 7. Simplificação de Vistas: durante a execução do projecto, para optimizar os recursos do computador (nomeadamente a capacidade de regeneração do desenho /modelo), é Figura 2 - Limpeza do Histórico conveniente eliminar vistas que não estão em utilização (View > Close Hidden), trabalhar com baixo nível de detalhe (Detail Level: Coarse), esconder entidades (categorias e não elementos) que não se pretende editar (VG), esconder escadas e guardas sempre que possível (afectam a performance pois possuem muitas linhas) e manter as sombras desligadas, excepto em fases de impressão/exportação. Em vistas de detalhe é preferível utilizar tramas (Filled Regions) em vez de linhas e deverá fazer uniões de geometria apenas quando necessário (quando a união é visível). Antes de encerrar o Revit, elimine as vistas escondidas e mantenha apenas uma visível, de preferência com conteúdo simples, para acelerar gravação e abertura do ficheiro. Poderá ainda reduzir a profundidade das vistas (Far Clip Offset e “Section Box”) evitando o processamento de elementos distantes. 8. Limpeza de histórico: a dimensão dos ficheiros Revit é geralmente reduzida quando se grava o ficheiro com outro nome “Save As”, principalmente quando as dimensões são elevadas, visto que é eliminado o espaço que estava a ocupar com o histórico de “undo”. É conveniente corrigir sempre os erros detectados (Modify > Warnings). Nota: As boas-práticas aplicam-se a qualquer versão de Revit (MEP, Architecture e Structure). Poderá ler o artigo do “Revit Architecture” desta edição da e-UAU que, também aplicável a MEP, explica de que forma a normalização pode ajudar a incrementar o seu desempenho.
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Ficha Técnica18 Sistemas de Informação - Windows 7 Todos os utilizadores preferem o Windows XP. Já há muitos anos que o utilizam, sendo um Sistema Operativo considerado bastante estável e simples de trabalhar.
com o desempenho que o Windows 7 tem para nos dar. • Existe tambem o “BitLocker To Go”, que é uma nova funcionalidade inovadora do Windows 7 (Ultimate), permitindo Figura 3 - Modo XP adicionar segurança aos dispositivos portáteis de armazenamento que se podem extraviar facilmente, como unidades flash USB e unidades externas de disco rígido.
Abel Prada Técnico de Suporte SI aprada@tecad.pt Aproveitanto esses factores, a Microsoft recolheu ideias dos seus utilizadores de todo o mundo para poder criar um Sistema Operativo ainda mais estável, de fácil utilização, e com maior desempenho tanto aplicacional como a nível de sistema.
Figura 4 - BitLocker To Go
Algumas características gerais: O Windows 7 torna as tarefas básicas mais simples do que nunca. Com os “Grupos de Trabalho”, é simples partilhar música, documentos, impressoras e qualquer outro item com outros PC’s que executem o Windows 7. • O “Windows Search” permite-lhe evitar o incómodo de ter que procurar aquele ficheiro perdido, por entre pastas e subpastas, tornando esse processo mais ágil. Figura 1 - Grupos de Trabalho
Tem melhor prévisualizações da “barra de ferramentas”, que proporcionam uma óptima vista daquilo que está aberto e “Listas de Atalhos” que mostram ficheiros recentes com um único clique com o botão direito do rato. ● O Windows 7 não deixou de parte a possibilidade de correr as aplicações mais antigas, que foram feitas especificamente para o Windows XP, surgindo o “modo XP” que permite utilizar a aplicação “antiga” ●
Figura 2 - Windows Search
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Figura 5 - Lista de Atalhos
• Isto são apenas algumas das muitas vantagens desta nova versão do windows “7” ou “Seven” da Microsoft. Se pretender executar o Windows 7 no seu Computador, os requisitos mínimos serão: • Processador de 1 gigahertz (GHz) ou mais rápido de 32 bits (x86) ou 64 bits (x64) • 1 Gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits) • 16 GB de espaço disponível no disco rígido (32 bits) ou 20 GB (64 bits) • Dispositivo de gráficos DirectX 9 com controlador WDDM 1.0 ou posterior • Para o “modo XP”, será necessário 1 GB adicional de RAM, 15 GB adicionais disponíveis no disco rígido assim como um processador com capacidade de virtualização por hardware.
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Em Destaque19 Solução NormaCAD Especialidades A evolução da dimensão e complexidade dos projectos na actualidade e o respectivo carácter multidisciplinar, exige a colaboração de diversos profissionais e entidades no desenvolvimento dos mesmos. Vânia Guerreiro É extremamente importante sensibilizar os profissionais dos diversos sectores para as particularidades inerentes aos sistemas de colaboração global, por forma a rentabilizar ao máximo as suas potencialidades e possibilitar a construção de ambientes funcionais de projecto colaborativo digital, que possuem como é natural, características marcadamente distintas dos métodos tradicionais. Definição A Normalização CAD constitui o conjunto de regras, orientações e procedimentos utilizados na produção, revisão e partilha de informação digital associada a um projecto, de forma a permitir a simplificação de processos e a uniformização de toda a informação. A NormaCAD Especialidades é o CAD Standard Nacional que coloca em prática as normas portuguesas e internacionais de desenho e projecto mais importantes aplicadas ao desenho técnico em ambiente digital CAD (desenho assistido por computador). Benefícios 1. Coloca em prática as normas portuguesas e internacionais de desenho e projecto agrupadas em pacotes dedicados a cada um dos diferentes sectores de actividade garantindo a rápida e eficiente implementação dos procedimentos normalizados 2. Simplifica a adopção de uma linguagem técnica consensual, que já foi testada e certificada em inúmeras empresas nacionais 3. Permite o intercâmbio de informação garantindo a consistência e uniformidade da linguagem na comunicação entre os diferentes profissionais no sector da construção 4. Diminui as dificuldades na organização dos projectos, minimizando o tempo e os recursos despendidos na interpretação dos desenhos 5. Solução adequada para a criação de portfolios digitais DWF em conformidade com as recentes alterações ao RJUE (Regime Jurídico da Urbanização e Edificação Dec-Lei 60/2007).
Funcionalidades 1. A solução NormaCAD Especialidades está adaptada às diferentes particularidades de projecto em cada área de actividade no sector da construção: arquitectura, engenharia civil, águas e saneamento, arranjos exteriores, informação geográfica, instalações técnicas diversas e especialidades diversas em processos urbanísticos (licenciamentos)
2. Inclui exemplos práticos para a estruturação de directorias e pastas, designação de ficheiros e codificação de elementos de projecto adaptados em conformidade com as principais normas de organização de arquivo digital 3. Nomenclatura de layers em conformidade com a Norma NP EN ISO 13567 4. Tipos de linhas e espessuras de traço em conformidade com as Normas NP EN ISO 128-20, NP EN ISO 128-21 e NP ISO 128-23 5. Estilos de texto e métodos de cotagem em conformidade com as Normas NP EN ISO 3098-5 e NP 297 6. Formatos de folhas e legendas de projecto em conformidade com as Normas NP EN ISO 9431 e NP EN ISO 7200 7. Unidades e escalas de desenho em conformidade com a Norma NP EN ISO 5455 8. Princípios gerais de representação e boas práticas para desenhos de projecto em ambiente CAD em conformidade com as Normas NP EN ISO 7519 e NP ISO 10209 entre outras 9. Inclui bibliotecas organizadas de simbologia 2D e 3D, em formato DWG, com conteúdos normalizados em conformidade com diversas normas portuguesas e internacionais 10. Disponibiliza os templates CAD predefinidos, configurados e adaptados às diferentes especialidades de projecto Os Módulos NormaCAD Especialidades incluem: 1. Manual de Procedimentos NormaCAD 2. Bibliotecas de simbologia 2D e 3D, em formato DWG, com conteúdos normalizados das diferentes especialidades de projecto em conformidade com as normas portuguesas e internacionais (mais de 20.000 blocos genéricos, pormenorização e símbolos técnicos normalizados) 3. Templates CAD predefinidos e configurados adaptados às diferentes especialidades de projecto em conformidade com normas portuguesas e internacionais (mais de 30 templates configurados e adaptados às diversas especialidades e sectores de actividade AEC) 4. Ficheiros de suporte a aplicações CAD, incluindo tipos de linhas, tramas, texturas e formas (mais de 7.000 ficheiros de diversos formatos, tais como *.lin, *.pat, *.jpg; *.shp, *.shx) 5. Software NormaCAD - NP EN ISO 13567
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Truques e Dicas20 AutoCAD – Configuração de Filtros e estados de layers
A utilização da paleta (LAYERDLGMODE com o valor 1, situação de instalação) apresenta problemas em desenhos com muitas layers e também alguns bugs.
O conceito de layer é fundamental para uma correcta utilização do CAD, já que é a principal ferramenta para a ordenação e a estruturação de desenhos e projectos.
Eng. João Santos Autor e Co-autor de vários livros AutoCAD jsantos@qualicad.com
Filtros de layers Na caixa ou paleta, a parte esquerda mostra a lista de filtros e grupos de layers. Por cima, estão dois botões que permitem criar filtros de layers. • New Property Filter - Permite definir um filtro numa nova caixa. Nesta caixa, damos um nome ao filtro e escolhemos qual ou quais as propriedades que definem o filtro. Na parte inferior da caixa, vemos uma previsão de aplicação do filtro. A mais frequente é usar o nome das layers para definir o filtro. Por exemplo, pode definir-se um filtro com o nome A, em que a propriedade é o nome A*. O asterisco representa qualquer conjunto de caracteres. Se quisermos criar um filtro para as layers que contenham a palavra porta, colocamos
É muito frequente ter várias dezenas ou centenas de layers num desenho, tornando a sua gestão muito complicada. Nestas situações, podemos criar filtros de layers, que nos permitem limitar quais as layers que aparecem na lista desta caixa ou na da barra Layers e simplificando, assim, a alteração de propriedades. Por exemplo, podemos ter um filtro para todas as layers de arquitectura de uma planta e outros filtros para cada uma das especialidades. Os estados de layers representam um processo expedito para se alterarem múltiplas propriedades com uma única operação. Caixa e paleta nas versões 2009 e 2010 O comando LAYER cria e efectua a gestão de layers. A partir da versão 2009, o comando pode funcionar através de caixa de diálogo ou de paleta. A variável LAYERDLGMODE (gravada com o programa e novidade na versão 2009) indica se o comando LAYER mostra uma paleta (que pode estar sempre visível e reflecte imediatamente no desenho todas as alterações), com o valor 1, ou se mostra uma caixa de diálogo (similar à das versões anteriores) com o valor 0. Independentemente do valor desta variável, o comando CLASSICLAYER mostra a caixa, enquanto o comando LAYERPALETTE mostra a paleta.
Figura 2 - Layer Filter Properties
*porta*. Também podemos colocar filtros para todas as layers de determinada cor ou para todas as layers congeladas. Se colocarmos duas condições na mesma linha, apenas cumprem o filtro as layers que respeitam ambas as condições. Colocando condições em linhas distintas, basta cumprir uma das condições para ficarem seleccionadas.
• New Group Filter – A partir deste botão, é possível definir um filtro de layers, em que escolhemos explicitamente o grupo de layers que constituem o filtro. Damos um nome, que fica disponível na lista. Para este nome, podemos arrastar layers a partir da lista ou seleccionar pela marcação de objectos (através do menu de contexto Select Layers). Na lista de filtros, para além dos filtros e dos grupos de layers existentes no desenho, merecem destaque as opções All, para ver
Figura 1 - Layer Properties Manager
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Truques e Dicas21 todas as layers, e All Used Layers, para ver apenas as layers com objectos. Ao se anexarem referências externas (xrefs), são também colocados automaticamente filtros para cada um dos xrefs. A casa Invert filter inverte as layers filtradas, ou seja, mostra as que não cumprem o filtro.
Os restantes botões têm as seguintes funções: Save grava o estado activo, Rename e Delete renomeiam e eliminam estados, Import Figura 4 - New Layer State to Save e Export permitem, respectivamente, importar e exportar o estado como um ficheiro LAS e Restore activa o estado marcado. Don’t list layer states in Xrefs oculta os estados pertencentes a referências externas, Turn off layers not found in layer state desliga as layers que não estão no estado activado e Apply properties as viewport overrides aplica as propriedades do estado como sobreposições de layers na vista activa.
Estados de layers A caixa Layer States Manager permite fazer a gestão de estados de layers. Esta caixa pode ser chamada pelo botão ou através do comando LAYERSTATE.
Figura 3 - Layer State Manager
Um estado de layers contém a lista das layers e as propriedades escolhidas através do botão Edit. Assim, para mudar rapidamente de estados de layers, basta entrar no comando e fazer duplo clique em cima do estado pretendido. New permite a criação de um estado, através de uma caixa onde se indica o nome e uma eventual descrição. Para alterar as propriedades de um estado, marcamos o botão Edit. É colocada uma nova caixa onde podemos alterar as propriedades das layers. Figura 5 - Edit Layer State - Mobiliário
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A Cor dos Números22 A Revolta das Contas
Gabriel Serra Técnico Oficial de Contas geral@gestec.pt
A aplicação do novo SNC - Sistema de Normalização Contabilística a todas as entidades com contabilidade organizada, já a partir de Janeiro de 2010, vai obrigar num espaço temporal muito curto à adaptação da contabilidade das empresas às novas nomenclaturas das contas e aos novos conceitos de mensuração. Vejamos como.
Que a conta que, a título de exemplo, no anterior POC se designava por Imobilizado Corpóreo - correspondente a imóveis e equipamentos detidos para uso na produção de bens e serviços que sejam usados durante mais do que um exercício contabilístico - agora se chame Activos Fixos Tangíveis e tenha também mudado de número de conta, da 42 para a 43, não parece que possa ter grande significado e terá em termos de programas informáticos, cremos, fácil conversão. Ou que a conta de Clientes C/C passe a ter mais um dígito (para definir se são clientes normais ou se existem com estes relações especiais) também é pacífica a sua conversão para o novo SNC, não vindo daí mal ao mundo.
simultâneo num e noutro ano e quando se tem por base planos de contas muito diferentes. É que, na verdade, por mais que quisessem, não poderiam as empresas “fechar para balanço”, que o mesmo é dizer: fechar para a conversão das suas contas ao futuro SNC, isto é, hibernando e só regressando à actividade quando o último lançamento de acordo com o POC tivesse sido efectuado. Complexidades que por aqui não se ficam, quando existam ficheiros como, por exemplo, “documentos de terceiros em aberto” (facturas, notas de crédito e débito por saldar) e que tanto poderão vir a ser regularizadas (pagas ou recebidas) através de movimentos realizados num ano ou no outro, quando o ficheiro base permanece o mesmo, mas movimentado em anos diferentes e contas numericamente também distintas, pelo acréscimo do tal digito intermédio. Depois, a complexidade maior nesta matéria da conversão às novas nomenclaturas ainda será o curto tempo que decorre entre a saída da lei e a data de início para a sua aplicação obrigatória. Bem diferente e mais complexo vai ser a adaptação aos novos conceitos na valorização dos activos, que em tudo diferem dos conceitos aplicados pelo POC. Na impossibilidade de, neste artigo, falarmos exaustivamente sobre todas estas alterações de conceitos na valorização dos activos, escolhemos como tema os Activos Fixos Tangíveis, anteriormente designados por Imobilizado Corpóreo. Nunca, como agora, a contabilidade se mostrará tão afastada da fiscalidade. Isto porque um Activo Fixo Tangível (AFT), de acordo com as normas contabilísticas que passarão a vigorar, pode: • Ser valorizado pelo custo ou através de reavaliações legais, como já era. • Ser valorizado pelo justo valor (com acréscimos ou reduções). • Ter um tempo útil de vida definido legalmente de acordo com o tipo de bem. • Ou ter diferente tempo de vida útil, a definir pelo utilizador. • Alterar, de exercício para exercício, este tempo de vida útil consoante o uso que se pensa dar ao bem. • Depreciar apenas e só até ao respectivo valor residual. Torna-se evidente que, a seguir-se à risca as normas do SNC, os valores contabilísticos do AFT, nomeadamente no que respeita às depreciações, nunca mais irão coincidir com as apuradas em termos fiscais, já que a administração fiscal manteve praticamente inalterado o regime anterior nesta matéria, aceitando apenas como gasto fiscal as depreciações sobre o valor de custo do bem acrescido de eventuais reavaliações legais e com base em período de vida útil legalmente
Mas sendo relativamente fácil esta conversão das contas do actual POC às novas nomenclaturas do SNC, vai naturalmente existir alguma complexidade originada pelo facto de tal conversão não vir a dar-se num único momento, exactamente às 24 badaladas do último dia deste ano, mas em sucessivos momentos, sobretudo nos primeiros meses de 2010, pelo menos até ao apuramento do resultado e fecho das contas de 2009. Complexidade que se entende e que tem a ver sobretudo com a necessidade de manter em aberto - contabilisticamente falando - os anos de 2009 e 2010, com registos da actividade das empresas, com vendas, aquisições, recebimentos, pagamentos, etc., etc., em Magazine Digital eUAU! - Novembro 09
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A Cor dos Números23 determinado. Qualquer alteração a este regime, simplesmente não é aceite fiscalmente e tem de ser ajustado ao resultado apurado para efeitos de pagamento de IRC. Para tornar legível este arrazoado, veja-se o exemplo de uma viatura ligeira de passageiros adquirida por 40.000 euros em 2010. A depreciação máxima aceite fiscalmente é de 25% por ano. A aplicar-se esta taxa, ao fim dos 4 anos, a viatura encontrar-se-ia completamente depreciada e o balanço mostraria essa “realidade”: dum lado, o valor da aquisição; do outro, a dedução das depreciações em igual valor, pelo que no balanço o valor da viatura era um rotundo zero. O que não corresponderia, de facto, à verdade: há sempre um valor residual ao fim da vida útil do bem e esse valor deve estar reflectido no balanço de acordo com as novas normas. Tal-qualmente como cada um de nós atribuirá valor à sua viatura apesar dos 4 anos de uso que possa ter. Admita-se que tal valor residual é de 15.000 euros. Ou seja, em termos de apuramento de resultados contabilísticos e de balanço, as depreciações calculadas, segundo o SNC, terão de ser menores que as fiscais para permitir reflectir o valor residual do bem ao fim dos 4 anos. Mas, por outro lado, se os resultados fiscais se apurassem tendo em conta essa menor depreciação, ficar-se-ia sujeito a impostos mais elevados, o que ninguém quer. Logo, a primeira discrepância. Depois, em 2011, entendeu-se que a viatura em vez dos 4 anos de vida útil, teria 6. Bem, admitindo que o valor residual ao fim desses 6 anos era de apenas 5.000 euros, a depreciação contabilística teria de ser novamente ajustada para se chegar ao referido valor residual no final dos 6 anos, enquanto que a depreciação fiscal continuaria o seu caminho das quotas constantes máximas e o bem, em termos fiscais, ficaria completamente depreciado quando atingisse os 4 anos. Nova discrepância. Pode ainda acontecer que, em 2016, se chegue à conclusão que o valor comercial do carro seja de 11.000 euros em vez dos 5.000 euros anteriormente previstos. Nesse caso, há que actualizar o valor da viatura ao seu justo valor. Continuam as diferenças. Pelos exemplos dados pode ver-se que, a partir de agora, dificilmente coincidirão os valores das demonstrações financeiras antes e depois da entrada do SNC. Pelo que todas estas variantes levam à necessidade de adaptação dos programas informáticos que tratam estes activos e calculam as depreciações contabilísticas e fiscais. E não é uma tarefa fácil a que vai caber aos programadores e aos técnicos oficiais de contas. É que, até agora, os elementos de cálculo das depreciações resumiam-se, de um modo geral, ao valor de
aquisição, acrescido de eventual reavaliação legal, a multiplicar por uma taxa (máxima ou mínima) consoante o tipo de equipamento. A partir de agora, vai continuar a ter de fazer-se este cálculo para apurar as depreciações para efeitos fiscais, e só para esse fim. Para o apuramento do valor das depreciações a contabilizar, os cálculos tornam-se mais complexos porque, para além dos dados referidos no parágrafo anterior, terão de passar a contar com um conjunto de possíveis alterações admitidas pelo SNC, como sejam a valorização ou desvalorização (justo valor) do AFT, a estimativa do respectivo valor residual e o tempo de vida útil estimado pela empresa, com todos estes elementos a poderem variar todos os anos. Significa isto que o registo de um qualquer equipamento considerado AFT vai passar a ter na sua ficha de identificação para cálculo da depreciação, quer fiscal, quer contabilística, como já tinha, não apenas o ano de aquisição, o valor de custo, a reavaliação legal e o período de vida útil aceite fiscalmente, que conduzirão à depreciação legal; mas também, para além destes, todas as alterações anteriormente mencionadas, se as houver, a apurar e a registar ano a ano (justo valor, o tempo de vida que a empresa estima para o bem e o valor residual), isto durante toda a vida do bem e é com todos estes dados que calculará a depreciação a registar na contabilidade. Se maior que a fiscal adicionará a diferença no modelo 22 para calculo do IRC apagar. Na inversa, deduzirá.
Apesar de toda esta “aparente complexidade”, o “português típico” - de que todos temos um pouco - irá fazer por se adaptar às novas normas e/ou a retorcê-las q.b. para que sejam estas a adaptar-se ao nosso modus faciendi.
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Laboratório24 A importância da “normalização” aplicada ao MS Outlook A organização é um ponto muito importante no trabalho de qualquer pessoa. Não há nada como ter toda a informação bem “catalogada” para que, com uma simples pesquisa, se consiga encontrar aquilo que se pretende.
arquivos, etc. Para isso existe uma ferramenta muito importante que permite gerir a caixa de email conforme o utilizador pretender. É o tão famoso MS Outlook. Com este software temos um controlo total sobre os emails que se recebem, permitindo gerir toda a informação de uma forma simples e rápida. Após a configuração da conta de email no Outlook, esta fica automaticamente “habilitada” para trabalhar com o Outlook. Existem já pastas predefinidas, como o Inbox, Outbox, Deleted items, etc que servem de controlo das mensagens recebidas, enviadas, por enviar, etc. Mas o utilizador pode facilmente criar pastas para que consiga uma melhor organização (ver figura 2). Desta forma, consegue-se facilmente encontrar aquele mail do ano passado que hoje me dava jeito ver. É possivel também criar “regras” de entrega de email: todos os emails recebidos da pessoa “X” vão para uma pasta automaticamente, por exemplo, a pasta particulares, tal como exemplifica a figura 2. Tudo isto é facilmente configurável. À medida que as mensagens vão sendo descarregadas para o Outlook, a caixa de correio fica sempre limpa, logo dificilmente se terá o problema de “caixa de correio cheia”.
Duarte Miranda MCP - Microsoft Certified Professional dmiranda@tecad.pt E isso funciona para tudo, desde o papel às pastas e ficheiros em formato digital, assim como nos mails. Este artigo foca-se essencialmente neste ponto: o correio electrónico.
Figura 2 - Exemplo de organização das pastas no MS Outlook
Figura 1 - Evolução do Microsoft Office Outlook
Cada vez mais existe a necessidade de se simplificar e ter uma maior produtividade a baixo custo. Com o email isso é possível. É instantâneo, não tem custo, consegue-se colocar muita informação (seja textos, imagens, vídeos, etc) e é muito simples de utilizar. Hoje em dia, praticamente, todas as pessoas têm um endereço de correio electrónico e são contactadas dessa forma. E qual é a melhor maneira de manter essa informação guardada? Existem várias formas de aceder ao email. Geralmente, as contas estão alojadas num servidor externo que disponibiliza para os seus utilizadores uma página web para que estes acedam. Chama-se a isto webmail. Mas temos um controlo um pouco limitado neste acesso: é dificil criar pastas para organizar os emails, mover os mesmos, criar
Claro que, como tudo, o Outlook também tem as suas desvantagens. Os emails, também dependendo do conteúdo, vão ocupando espaço. O Outlook a abrir poderá ficar mais lento, mais vagaroso. Dependendo também da versão, a base de dados (ficheiros *.pst – Personal Storage Table) têm um limite máximo: nas versões 97 a 2002 o limite máximo é de 2Gb. Para as versões posteriores, 2003 e 2007, o limite já são os 20Gb. Porém, o meu conselho é que, por exemplo, anualmente, se crie um novo ficheiro de arquivo *.pst (ver figura 3) e se utilize o do ano anterior como arquivo de consulta. Assim mantemos sempre o Outlook leve e ainda mais organizado assegurando uma melhor performance. Figura 3 - Criação de arquivo de consulta
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Projecto Colaborativo25 Organização de Pastas Na sociedade actual, devido ao volume de interacções com outras entidades, existe uma grande circulação de informação em formato digital e em suportes informáticos. Vânia Guerreiro Perante este cenário, nos ambientes de projecto colaborativo de Arquitectura, Engenharia e Construção é imperativo organizar toda a documentação e arquivo digital de forma a ser possível que, a qualquer momento, qualquer colaborador possa consultar a informação e utilizála de acordo com as necessidades do projecto. De acordo com as boas práticas para organização do arquivo digital da informação técnica de projecto, recomenda-se a criação de um processo de arquivo comum a toda a unidade de colaboradores, esquematizando sempre que possível uma organização por múltiplos níveis hierárquicos. Arquivo da informação de projecto Toda a informação de projecto deverá estar arquivada num servidor comum a todos os colaboradores. Periodicamente, deverão ser executadas cópias de segurança em suportes alternativos (CD, DVD, Discos Externos, etc.) por forma a salvaguardar devidamente toda a informação digital, ao longo das várias fases do ciclo de vida do projecto.
Exemplo prático O exemplo seguinte mostra a organização de um arquivo digital em conformidade com níveis hierárquicos estruturados em função das especialidades de projecto » fases do processo » tipo de ficheiros (editável/não editável) » tipo de documento (peça escrita/desenhada) e, finalmente, a gestão de versões e revisões Potencialidades Identificam-se claramente os ficheiros da especialidade A identificação da fase do projecto auxilia a identificação funcional e temporal dos conteúdos Identificam-se claramente os ficheiros passíveis de edição Navegação lógica pelas componentes de projecto Simplicidade de acesso Limitações A principal limitação poderá ser a complexidade na manutenção
Figura 1
Fonte: andafter.or
Boas práticas para a organização de pastas A organização da estrutura de arquivo é claramente uma das situações mais importantes para a manutenção e gestão do projecto. Deve-se estabelecer a estrutura de forma a evitar a redundância e perda de informação. A organização da estrutura de arquivo depende sempre do tipo de empresa e das especificações inerentes aos tipos de projectos desenvolvidos. As boas práticas recomendam uma estruturação da informação por níveis. Alguns exemplos: Nível 1 - Referência ao projecto Nível 2 - Fase de projecto Nível 3 - Especialidade Nível 4 - Tipo de documento Nível 5 - Versões e revisões Nível 1 - Referência ao projecto Nível 2 - Tipo de documento Nível 3 - Especialidade Nível 4 - Fase de projecto Nível 5 - Versões e revisões Nível 1 - Referência ao projecto Nível 2 - Especialidade Nível 3 - Tipo de documento Nível 4 - Fase de projecto Nível 5 - Versões e revisões
Nível 1 - Referência ao projecto Nível 2 - Especialidade Nível 3 - Fase de projecto Nível 4 - Tipo de documento Nível 5 - Versões e revisões
Figura 2
Fonte: stock.xchng.hu
Nomenclatura de pastas Segundo as normas existentes, a nomenclatura de pastas deve respeitar uma estrutura bem definida, de forma, a garantir que não existam duas pastas, com conteúdos distintos e designadas pelo mesmo nome. Deve ser tida em consideração Figura 3 - Exemplo a limitação ao somatório do número de caracteres das directorias, pastas, sub-pastas e ficheiros (num total máximo de 255 caracteres) por forma a não originar dificuldades na salvaguarda da informação. Boas práticas para nomenclatura de pastas De acordo com as principais convenções de nomenclatura de pastas, estes devem respeitar as seguintes directrizes: Os nomes não devem ser muito complexos, devendo optar-se preferencialmente por acrónimos e abreviaturas, sempre que possível (exemplo – PE para peças escritas e PD para peças desenhadas) O caminho até à localização do ficheiro (incluindo a extensão do mesmo) não pode exceder os 255 caracteres Os nomes não podem conter os seguintes caracteres: • pontos de interrogação (?) • aspas (“) • barras normal e invertida (/ \) • sinais de inferior ou superior a (< >) • asteriscos (*) • barras verticais (|) • dois pontos (:) • marcas de parágrafo (¶) Podem ser utilizadas maiúsculas ou minúsculas. Os nomes de pastas mantêm as maiúsculas ou minúsculas utilizadas durante a criação, mas mesmos não são sensíveis a maiúsculas e minúsculas.
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Caso de Sucesso26 Implementação NormaCAD na SÍTIOS E FORMAS - Projecto e Consultoria Reconhecendo a importância da utilização de uma linguagem global, para a execução e partilha de projecto, a empresa Sítios e Formas adoptou no decorrer do presente ano, as metodologias e procedimentos da solução NormaCAD Especialidades. Vânia Guerreiro Figura 2 - A equipa da Sítios e Formas - Projecto e Consultoria
Para a Sítios e Formas – Projecto e Consultoria a adopção da solução NormaCAD surgiu com a necessidade de evoluir e modernizar, permitindo à empresa rentabilizar melhor o tempo dedicado à criação de projecto. De acordo com o Arq. José Fernando Oliveira, Gerente da Sítios e Formas “A empresa ocupa-se de questões urbanísticas e edificativas e, desde logo, de redes e espaços que suportam o exercício das diversas actividades humanas: a actividade económica, a habitação, o lazer, a mobilidade. A experiência e o empenho dos seus profissionais são postos ao serviço da realização de cada novo desafio que a empresa recebe. Na Sítios e Formas, arquitectos e engenheiros identificam criteriosamente os requisitos do cliente e as condições existentes, com vista à percepção das expectativas e necessidades, actuais e futuras.”
Figura 1 - A equipa da Sítios e Formas - Projecto e Consultoria
Com a implementação NormaCAD, a Sítios e Formas consegue obter benefícios significativos ao nível da rapidez na execução das peças desenhadas em ambiente AutoCAD e Civil 3D, na diminuição do
tempo despendido com a organização da informação de projecto e na partilha da informação digital com outras equipas. Segundo o arquitecto “Detentora de um sistema de gestão da qualidade certificado ao abrigo da NP EN ISO 9001:2008, a Sítios e Formas recorre a metodologias que asseguram a realização de estudos integrados em prazos ambiciosos. Todo o projecto, grande ou pequeno, é abordado na sua singularidade, alicerçando-se em soluções suficientemente testadas no contexto da experiência que a empresa acumula. A prática profissional da Sítios e Formas permite enfatizar a experiência em ordenamento do território e urbanismo, ambiente, estudos e projectos sectoriais, infra-estruturas e espaços exteriores, reabilitação, urbanização, equipamentos colectivos, habitação, comércio e serviços. Atendendo à vantagem de utilização de uma linguagem normalizada para a comunicação em projecto, a Sítios e formas iniciou no corrente ano o processo de adopção e certificação da solução NormaCAD.” Toda a equipa de projectistas reconhece os benefícios decorrentes da implementação NormaCAD, nomeadamente ao nível do aumento de produtividade. “Pretende-se, nomeadamente, organizar as peças desenhadas de acordo com uma linguagem técnica eficaz, de modo a melhorar a produtividade dos utilizadores, reduzindo o tempo de organização dos projectos e melhorando os processos de partilha e de comunicação em geral. Cremos que a adopção da NormaCAD na Sítios e Formas é um passo importante no sentido da melhoria contínua dos serviços que importa prestar aos nossos clientes.” Conforme sublinha o Arq. José Fernando Oliveira. Fotografia: Arq. José Fernando Oliveira, Gerente da Sítios e Formas
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Ferramentas de Arquitecto27 Como Importar a Norma NP EN ISO 13567 para o AutoCAD Architecture
Arq. Pedro Aroso Formador AutoCAD Architecture pedroaroso@clix.com
Aqueles que trabalham com o AutoCAD Architecture (antigo Architectural Desktop, ou ADT), sabem que, na manipulação das layers, este programa foi desenvolvido com base numa filosofia que pressupõe o recurso a uma das normas disponíveis em Layer Key Styles.
Para aceder a essa lista, clique primeiro no botão com o grande A vermelho, situado no canto superior esquerdo do seu ecrã, depois seleccione Utilities e, finalmente, escolha Drawing Setup (figura 1). Depois, na barra superior da janela Drawing Setup, mude para Layering e, por baixo de Layer Key Style:, pique na pequena seta ao lado do estilo da norma que está activa no desenho corrente, de modo a abrir o menu contextual (figura 2).
Normas britânicas: BS 1192 AUG Version 2 (256 Color) BS 1192 Cisfb (256 Color) BS 1192 Descriptive (256 Color) Normas alemãs: DIN 276 STLB Norma genérica usada no antigo ADT: Generic Architectural Desktop Para testar o seu funcionamento seleccione, por exemplo, a norma AIA (256 Color). Verá que, ao inserir uma parede, porta, janela ou qualquer outro dos mais de cem objectos AEC incluídos no AutoCAD Architecture, as layers serão automaticamente configuradas, atribuindo à parede a designação A-Wall, com a cor 113, à porta A-Door (cor 31 ), à janela A-Glaz (cor 151) e assim sucessivamente. Paralelamente, em Lineweight é associada uma espessura de traço que, a todo momento, poderá alterar e personalizar a seu gosto.
Figura 3 - Exemplo Norma AIA
Aqui encontrará as seguintes normas de layers: Norma americana: AIA (256 Color) baseada na convenção do American Institute of Architects. Figura 1 - Drawing Setup
Pessoalmente, a minha preferência vai para a norma americana AIA (256 Color), por duas razões fundamentais: a primeira deve-se à simplicidade dos critérios adoptados na nomenclatura; a segunda prende-se com o facto de eu ser um leitor compulsivo de tudo o que diz respeito ao AutoCAD Architecture, com destaque para grupos de discussão, fóruns, blogs, livros e tutoriais, na sua grande maioria dominados por utilizadores americanos. Assim sendo, quando trabalho com este programa, a minha cabeça está mais “formatada” para pensar em inglês, com excepção das unidades de medição, uma vez que ainda não consegui, nem tenciono, aderir ao sistema Imperial. Da mesma forma que sonho com uma moeda igual em todos os países do mundo, acho que faria todo o sentido criar uma norma de layers universal. Enquanto isso não acontecer, torna-se desejável encontrar um máximo denominador comum dentro do espaço em que estamos inseridos. Infelizmente, em Portugal, os arquitectos e operadores de CAD parecem continuar empenhados na permanente reinvenção da roda, ou seja, cada atelier, gabinete ou empresa, teimam em criar a sua própria convenção de layers, em vez de adoptarem a codificação estabelecida na norma NP EN ISO 13567, que é a norma portuguesa os conceitos, os formatos e os códigos utilizados na documentação de construção, para a organização e designação de layers em CAD.
Figura 2 - Layer Key Style
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Ferramentas de Arquitecto28 Como Importar a Norma NP EN ISO 13567 para o AutoCAD Architecture? A menos que já exista um ficheiro disponível com a convenção que pretendemos importar, torna-se necessário criar uma nova norma, que será editada de acordo com os critérios desejados. A forma mais simples consiste em copiar uma norma existente e editá-la. Para exemplificar, vamos fazer uma cópia da norma AIA, substituindo os seus parâmetros pelos da norma NP EN ISO 13567. a) Na barra do ribbon, seleccione Home e, de seguida, clique na pequena seta ao lado do menu Layers, como documenta a figura 4.
d) Mude o nome para NP EN ISO 13567 e, na coluna Description escreva, por exemplo, NormaCAD (figura 7).
Figura 7 - Style Manager Description
e) De seguida, clique novamente em NP EN ISO 13567 para editar esta nova Layer Key (figura 8).
Figura 4 - Ribbon
b) Depois, quando se abrir o menu contextual, seleccione Layer key Styles (figura 5)
Figura 8 - Style Manager Edit Style
f) Quando se abrir a janela Style Manager, em baixo, comute AIA version 3 para Non Standard, como ilustra a figura 9.
Figura 9 - Style Manager Non Standard
Figura 5 - Layer Key Styles
c) Com o botão do lado esquerdo do rato seleccione AIA (256 Color). Depois prima o botão do lado direito e, quando se abrir o menu contextual, escolha Copy e logo a seguir faça Paste (figura 6).
g) Depois, na coluna Keys, procure WALL. • Na coluna Description, traduza Walls por Paredes. • Na coluna Layer, substitua A-Wall pela designação definida na norma NP EN ISO 13567, ou seja: A-200---E-----------PAREDES • Em Color, mude a cor 113 para red. • Por último, em Lineweight, reduza a espessura do traço de 0.50 para 0.35. Observe o resultado e, se estiver de acordo com o desejado, confirme em Apply e depois em Ok.
Figura 10 - Layer Key
Figura 11 - Exemplo layer NP EN ISO 13567
Figura 6 - Style Manager Copy Style
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Repita esta operação substituindo as layers das portas: • Na coluna Description, traduza Doors por Portas • Na coluna Layer, substitua A-Door pela designação definida na norma NP EN ISO 13567, ou seja: A-364---S-----------PORTAS • Em Color, mude a cor 31 para 113 www.tecad.pt
Ferramentas de Arquitecto29 • Por último, em Lineweight, reduza a espessura do traço de 0.25 para 0.18 Faça o mesmo com as janelas: • Na coluna Description, traduza Windows por Janelas • Na coluna Layer, substitua A-Glaz pela designação definida na norma NP EN ISO 13567, ou seja, A-365---S-----------JANELAS • Em Color, mude a cor 151 para cyan • Por último, em Lineweight, mantenha a espessura do traço, isto é, de 0.25 Confirme em Apply e depois em Ok. Antes de continuar, repita o mesmo teste que realizou no início deste tutorial, inserindo uma parede, uma porta e uma janela, para verificar se está tudo a funcionar conforme o previsto, mas não se esqueça de previamente seleccionar o novo estilo que acabou de criar, conforme documenta a figura 12.
Figura 13 - Layers NP EN ISO 13567
Guarde o template em Menu> Layers com o nome NormaCAD (figura 14), para que este estilo possa ser reutilizado mais vezes. A configuração completa é um processo moroso, uma vez que existem mais de 100 layers associadas a objectos AEC. No entanto, pode ir actualizando o template à medida que for sendo necessário, acrescentando as lajes, telhados, peças sanitárias, etc..
Figura 12 - Layer Key Style NP EN ISO 13567
Repare que as cores da parede, porta e janela mudaram, bem com as respectivas layers e a suas características (figura 13). Figura 14 - Ficheiros de Layers do ADT
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Comunicar30 Como Exercitar a sua Criatividade!
Itinerários Observe de forma diferente. Examine as coisas de sempre sob uma perspectiva e ângulos diferentes. Faça novas combinações de objectos e conceitos já existentes. Não tenha medo. Liberte-se do medo de cometer erros e parecer ridículo. O medo gera um ambiente que paralisa a criatividade e promove a mediocridade, a monotonia.
Luísa Duarte Marketing e Comunicação lduarte@tecad.pt Nesta edição especial, sugiro alguns exercícios para exercitar a imaginação. Bom treino! Desafie-se. Desafie a sua imaginação para encontrar soluções para um certo problema, simplificar um processo ou sistema, melhorar a qualidade de um produto ou encontrar novos canais de distribuição. Quem, de todos os egos que existem em si, apresentar a melhor solução, ganha um jantar ou um fim-de-semana de sonho pago pelo seu alter-ego. Desrespeite o pré-estabelecido. Diga não ao preconceito. Questione as normas sociais e comportamentais. Avalie se as regras existentes ainda fazem sentido. Reconstrua a sua hierarquia cerebral e moral. Solte a sua imaginação. Atreva-se a pensar o impensável. Exija mais de si. O ser humano gosta de acomodação. Saia do limiar de conforto para que a sua criatividade não “ganhe barriga” e treine a “exigência positiva”. A exigência positiva gera um sentimento de desconforto e uma tensão natural e saudável que leva à procura da solução. Obriga-nos a usar todo o nosso potencial de criatividade e inovação necessários à mudança. Não se contente com uma só ideia. Siga este princípio: uma é pouco… duas é bom… três é excelente… quatro… Bolas! Você é um Super-homem / Super-Mulher! E lembre-se: uma ideia puxa a outra. Pratique o exercício de associar ideias e estabelecer conexões extraordinárias. Magazine Digital eUAU! - Novembro 09
É para ali que eu quero ir. Estimular a criatividade sem objectivos definidos gera desperdício de energia cerebral, tempo e recursos. Sem definir objectivos, uma orientação e prioridades, a sua criatividade fica à toa, sem rumo, não se concentrando no problema que tem de ser resolvido ou solucionado. Morra de curiosidade. Criatividade exige uma predisposição permanente para investigar, procurar entender e obter novas informações sobre o que nos cerca. Introduza estas perguntas no seu modo de estar e pensar “Porquê?” e “E se…?”. Infelizmente, com a idade, perdemos a atitude de interrogação da infância, quando não dávamos trégua aos nossos pais, querendo saber o porquê de tudo. Seja construtivamente descontente. Não está satisfeito? Ainda bem! As pessoas criativas têm uma percepção aguçada do que está errado e do que lhes causa incómodo, mas têm uma atitude positiva a respeito desta percepção. O estado de inconformismo transforma o descontentamento em motivação para fazer algo construtivo. Teimoso que nem um touro. Seja perseverante. Não desista facilmente dos seus objectivos e persista na procura de soluções, mesmo quando o caminho se mostra longo e os obstáculos parecem intransponíveis. Zoom in, zoom out. Habitue-se a ter uma visão micro e macro das coisas. Concentrese no pormenor e nos detalhes sem perder a noção do todo. A visão do todo aponta caminhos para estabelecer conexões entre informações e ideias aparentemente sem qualquer ligação. Optimismo é essencial. É tão simples quanto isto: quem acredita que um problema pode ser resolvido acaba por encontrar sempre uma solução. Fonte: POP Comunication Group
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Recomendo... ...Exposição
É Proibido Proibir – Os Anos 60 e 70 na Moda e no Design É proibido proibir! propõe-se viajar no tempo, remetendo para os finais dos anos 60 e início dos 70, através de uma apresentação de cerca de 60 peças, cruzando o design e a moda com o cinema, a literatura e a música, de modo a poder retratar a riqueza desta época. MUDE Museu do Design e da Moda. Colecção Francisco Capelo Rua Augusta, 24 1100-053 Lisboa Horários: Ter a Qui, Dom: 10h-20h/Sex, Sáb: 10h-22h Telefone: 218 886 117 Fonte: www.mude.pt
...Teatro
O Feiticeiro de Oz No Teatro Politeama poderão acompanhar a fabulosa história de Dorothy e do seu cão Totó através da estrada de tijolos amarelos onde encontram o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Medroso a caminho da Cidade Esmeralda para falarem com o maravilhoso Feiticeiro de Oz para realizar os seus maiores desejos. Teatro Politeama Rua Portas de Sto. Antão, 109, 1150 - 266 Lisboa Telefone: 213 245 500/213 430 533 Fonte: www.teatropoliteama.net
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A equipa TECAD deseja-lhe um Feliz Natal
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