eUAU Edicao08

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P06

Ambiente e Sustentabilidade BIM Bam Boom

P14

PERFIL Arq. Carlos Portela

P18

EM DESTAQUE 10 razões para adquirir uma Solução Autodesk da família 2011

P29

Geração BIM Estado do Texas adopta BIM

Amplificar Talento

Territórios Digitais

SIG e os Desastres Naturais

ARQUIURB

Caso de Sucesso Solução Integrada de Projecto

Equipa Jurídica

Empresa On-line: Parto sem dor das empresas?

Edição 08 Bimestral - Março 2010

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Magazine Digital eUAU! - Março 2010


www.tecad.pt Certificação A TECAD é certificada em sistemas informáticos e soluções para projecto,

Consultoria

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integrando na sua equipa um conjunto

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de profissionais altamente qualificados

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e com vasta experiência na implementação

Acordo Empresarial Microsoft

de soluções tecnológicas.

Financiamento de Projectos

Como principais intervenientes

Integração Soluções Autodesk

no processo produtivo da empresa, são objecto de uma constante selecção e qualificação, com utilização extensiva do tipo de soluções

Formação

AutoCAD 2D/ 3D/ AutoCAD Civil/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio

comercializadas, garantindo elevada

3D Studio Max/ Navisworks

qualidade e inovação em serviços

Normalização

de consultoria e de formação.

Portfolios Digitais

A TECAD é certificada

Sustentabilidade

nos equipamentos e aplicações

Protecção de Projecto

que comercializa e implementa, pelas empresas que representa, incluindo a Autodesk, Adobe, Hewlett Packard, Microsoft, Cadlock, Symantec, McAfee.

Sistemas Informáticos

Servidores Workstations Plotters, Impressoras

Nos nossos quadros estão integrados

Redes Informáticas

profissionais com certificação MCS

Suporte Técnico Manutenção Preventiva

Microsoft Certified Systems.

Protecção de Sistemas Informáticos Integração Sistemas Microsoft

Inovação A TECAD tem desenvolvido um trabalho de investigação e optimização de métodos,

Software

AutoCAD/ AutoCAD LT/ AutoCAD Civil 3D/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio

suportado pelo desenvolvimento

3D Studio Max/ Navisworks

de ferramentas normalizadas

Buzzsaw

e adição permanente de conteúdoS

NormaCAD/ NormaBIM

e funcionalidades, afirmando-se

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no mercado profissional

Adobe/ Microsoft/ McAfee/ Symantec

como uma das melhores empresas portuguesas de tecnologias de projecto.

fazemos bem surpreendemos pela excelência

O vasto número de implementações de soluções tecnológicas, com um elevado grau de satisfação dos seus Clientes, comprova a sua eficiência e empenho em cumprir objectivos, ultrapassando as melhores expectativas.

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Sumário

Editorial03

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O BIM é inevitável... A construção civil exige soluções cada vez mais rigorosas, sustentáveis e com elevado grau de qualidade. O cliente já não quer apenas um projecto. Quer qualidade. O promotor já não quer apenas vender mais um empreendimento. Quer prestígio. O arquitecto já não quer apenas Arq. Vânia Guerreiro uma nova ideia. Quer inovar. Direcção Editorial Estamos a atravessar uma nova vguerreiro@tecad.pt geração e eu arrisco designá-la como Geração BIM. Os profissionais estão atentos e os processos já estão em mudança. O Modelo de Informação do Edifício (BIM de Building Information Model) não sendo propriamente um conceito recente é, acima de tudo, um conceito inovador pois garante uma comunicação eficaz entre os profissionais envolvidos ao longo do ciclo de vida dos edifícios. Através desta tecnologia de projecto os profissionais podem coordenar melhor o fluxo de informação, criar representações digitais de todas as fases de construção e simular o seu desempenho no mundo real, aumentando assim a produtividade e melhorando drasticamente a qualidade dos projectos. Pelos motivos acima referidos, esta edição é particularmente dedicada à revolução BIM e às novas tendências de mercado. Destaco, particularmente, o testemunho prestado por Patrick MacLeamy ao Comité dos Edifícios de Alta Performance que poderá ler na rubrica “Ambiente e Sustentabilidade”, bem como, a notícia sobre a entidade que controla a construção estatal no Estado do Texas - Texas Facilities Commission que anunciou recentemente a adopção do BIM para todos os projectos de construção pública e que poderá ler na rubrica “Geração BIM”. Destaco também as nossas novas rubricas “Equipa Jurídica”, “Portal da Construção” e “Soluções para PME’s” dos recentes colaboradores residentes, Dra. Teresa Boino (BPO), Arq. Ana Rico (Construlink) e Dr. Bruno Rodrigues (Microsoft), respectivamente. Especial relevo ainda, para as fichas técnicas da nova família 2011 das soluções de projecto da Autodesk, que como já é habitual são lançadas durante os meses de Março e Abril. Finalmente, quero agradecer a agradável entrevista que me foi concedida pelo Arquitecto Carlos Portela - fundador do gabinete de arquitectura ARQUIURB - na qual manifestou uma profunda satisfação por ser cliente da TECAD há mais de 15 anos.

Ficha Técnica

P04 Perspectivas Notícias breves P06 Ambiente e Sustentabilidade BIM BAM BOOM P08 Portal da Construção Apresentação Construlink P09 Soluções para PME’s Mais de 200 biliões de Euros disponíveis para PMEs Europeias P10 Territórios Digitais SIG e os Desastres Naturais P12 Ficha Técnica Sistemas de Informação Microsoft Sharepoint P13 Espaços de Conforto Caso Estudo - Iluminação natural como valorização energética em edifícios P14 Perfil Arq. Carlos Portela P15 Arquitectura: Um novo Humanismo? «the truth will set you free » João 8:32 P16 B.I. ARQUIURB Solução Integrada de Projecto P18 Em Destaque 10 razões para adquirir uma Solução Autodesk da família 2011 P23 Equipa Jurídica Empresa On-line: Parto sem dor das empresas? P24 Laboratório Investimentos S.I. P25 Truques e Dicas AutoCAD - Restrições geométricas P26 A Cor dos Números O Orçamento de Estado de 2010 - Uma Primeira Leitura P28 Ferramentas de Arquitecto Correcção da Perspectiva no Photoshop Elements 8 P29 Geração BIM Estado do Texas adopta BIM P30 Comunicar Marketing Online Viral e as PME’s

A eUAU! é uma revista online e bimestral com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. Coordenação: Álvaro Sardinha

envie-nos a sua opiniÃo

Direcção Editorial: Vânia Guerreiro Design e Paginação: Pedro Silva

tecad@tecad.pt 21 919 92 30

Marketing e Comunicação: Luísa Duarte Colaboração: Abel Prada, Ana Ferreira, Ana Rico (Construlink), Bruno Rodrigues (Microsoft) Carlos Bruno, Duarte Miranda, Gabriel Serra (Gestec), Helena Santos, Joana Andrade, João Santos (QualiCAD), Levi Dacosta, Luís Baptista, Maria José Cunha,Nuno Lourenço (LG Electronics), Paula Ruivo, Pedro Aroso, Sérgio Antunes, Teresa Boino (BPO) Magazine Digital eUAU! - Março 2010

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Perspectivas04 Os nossos Valores Em primeiro lugar e em cada momento, queremos o sucesso dos clientes Respeitamos e apoiamos os nossos pares, as nossas equipas

Espaço de Arquitectura É um espaço de internet dedicado à prática da arquitectura onde se pretende privilegiar a comunicação/ divulgação entre empresas a ela relacionadas e arquitectos.

Zelamos pelo desconforto que alimenta a criatividade e inovação Respiramos responsabilidade, franqueza, integridade, transparência e humildade Fazemos bem, surpreendemos pela excelência O nosso nome é TECAD, Se podíamos viver sem os pequenos mimos dos nossos clientes? Poder podíamos, Mas não era a mesma coisa!

Distinção TECAD TECAD é distinguida com o Prémio Performance em Gestão de PRM, sistema de projecto colaborativo da Autodesk, que disponibiliza funcionalidades e informação para acompanhamento de Clientes com maior eficiência. Este prémio evidencia a elevada focalização da TECAD em termos de suporte e de serviço aos utilizadores de soluções Autodesk, tendo em vista a optimização dos investimentos realizados, por vista de projectos mais eficientes e sustentáveis. E ainda: A TECAD faz a melhor limonada de sempre...Visite-nos e comprove! Fonte: TECAD

Ferramenta de trabalho de fácil acesso, útil e eficaz que surge da carência actual

“Equipa eUAU! Aproveito para dar os parabéns pelo vosso trabalho!” Eng. Coelho da Silva, EUSEBIOS

“Duarte, Você é fantástico...Quem lhe conferiu estes poderes milagrosos? Obrigado” Eng. Rangel Gomes, TECNIQUITEL

de um lugar onde esteja concentrada informação, onde se exponham trabalhos de carácter reflexivo ou crítico, onde se partilham ideias, onde é estimulada uma cultura arquitectónica, onde se possa ser mão activa no desenhar do rumo da arquitectura. Poderá enviar o seu próprio projecto ou divulgar novos produtos e soluções arquitectónicas da sua empresa. Neste espaço pode encontrar informação sobre: concursos, projectos, materiais, catálogos, publicações, formação, conferências, directório de empresas e bolsa de emprego. Este conceito converte-se em realidade na medida em que os utilizadores tenham papel activo no seu desenvolvimento. Participe nesta concretização.

O link que me enviou resolveu o problema.

Produtividade BIM 50% das empresas que implementaram BIM reportaram ganhos de produtividade de 50%, e 39% reportaram ganhos de produtividade superiores a 75%. Algumas das empresas incluídas no estudo, reportaram o alcance dos objectivos em metade do tempo,

Identidade corporativa da Schindler ganha prestigioso prémio de design A identidade corporativa da Schindler foi seleccionada em 2009 para dois prémios de design internacionalmente reconhecidos. O design e a imagem que identificam a Schindler como sendo um fornecedor de mobilidade urbana, ganharam o “Prémio de Design de Comunicação” bem como o “Prémio de Design Corporativo” da IF (International Forum Design). Os juízes elogiaram a identidade corporativa da Schindler porque “reflecte a estratégia do negócio da empresa com um conjunto notável de imagens”. Os prémios de design da IF tiveram início em 1953 e tornaram-se desde então num sinónimo de qualidade notável em design.

Já conseguimos instalar e registar o programa.

Fonte: Lachmi Khemlani, University of California Berkeley

Fonte: Schindler Portugal

“Arq. Ana, Obrigada pelas respostas sempre breves!” Arq. Susana Martins, PARQUES DE SINTRA

“Todas as questões apresentadas na formação de actualização são óptimas para facilitar o trabalho diário.” Arq. Ana Reis, SMAS Sintra

“Devo dizer que a formação me surpreendeu pela positiva, pois abordou temas com que estava pouco familiarizado.” Arq. Bruno Dias

“Bom dia caro Sérgio

Muito obrigado pela assistência.” Sérgio Semedo, VERSEDESIGN

“Cara Ana Ferreira: Muito Obrigado pelos muito úteis esclarecimentos e, claro, também pela excelente apresentação que nos fez durante a sua visita.” Arq. Nuno Pacheco

Fonte: www.espacodearquitectura.com

C ONSTRUIR O SITE DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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Polegares05 A minha vida é como se me batessem com ela. Fernando Pessoa

Abandonar alguma coisa implica sempre resistência por parte das pessoas. Os colaboradores da organização estão sempre ligados às coisas obsoletas, às coisas que deviam ter resultado, mas não resultaram, às coisas que foram produtivas, mas já não são. O abandono é difícil, mas apenas a curto prazo, pois o nascimento pode começar logo que os mortos sejam enterrados, seis meses mais tarde todos perguntarão admirados ”porque levámos tanto tempo a tomar esta decisão?” Peter Drucker

Actualmente, as vantagens competitivas não pesam mais que os sonhos de uma borboleta. Quem não é rápido é esquecido. Na nova economia não há limites de velocidade. A agilidade impera. A velocidade é tudo.

A Construlink é uma das melhores empresas para trabalhar em 2010 A Construlink foi considerada pela consultora Heidrick & Struggles e pela revista Exame umas das melhores empresas para trabalhar em 2010 na categoria de micro/pequena empresa. O espírito empreendedor e a aposta no desenvolvimento de competências dos seus quadros fazem da Construlink uma das empresas mais apetecíveis para trabalhar em 2010. A interacção entre departamentos e a facilidade de comunicação, até com os responsáveis de topo, traduz-se no grau de satisfação global dos colaboradores que se aproxima dos 85% e posicionou a Construlink num honroso 11º lugar, entre as 22 micro/pequenas empresas em avaliação.

O Projecto iniciou-se em Fevereiro de 2009 e está neste momento na fase de aquisição e desenvolvimento de novos conhecimentos e capacidades para a próxima actividade de desenvolvimento.

Fonte: Construlink

Fonte: Projecto PLAGE

Kjell Nordstrom & Jonas Ridderstrale

Da noite que me cobre, negra como um poço profundo, agradeço a quaisquer Deuses que existam, a minha alma inconquistável. Na garra cruel da circunstância, eu não recuei nem gritei. Sob os golpes do acaso, a minha cabeça sangra, mas permanece erguida. Além deste lugar de fúria e lágrimas, só o eminente horror matizado. Contudo, a ameaça dos anos encontra e encontrar-me-á, destemido. Não importa a estreiteza do portão, quão cheio de castigos o pergaminho, Sou o dono do meu destino: Sou o capitão da minha alma.

PLAGE - Plataforma electrónica para a contratualização em BIM O PLAGE - Plataforma electrónica para a contratualização e a gestão integrada e sustentável de projectos ou empreendimentos - é um projecto de investigação industrial, que pretende abordar a gestão do ciclo de um projecto ou empreendimento numa perspectiva integrada, desmaterializada e adequada às necessidades de desenvolvimento, de modernização, de internacionalização e de maior competitividade das empresas nacionais. O projecto PLAGE é transversal aos vários sectores de actividade, constituindo uma ferramenta imprescindível ao sucesso na implementação dos novos procedimentos previstos na abordagem do novo código dos contratos públicos. Pretende resolver questões tão actuais como a sustentabilidade dos empreendimentos ao longo da sua vida útil da interoperabilidade de sistemas, a necessidade de desmaterialização dos processos, a crescente utilização de tecnologias 3D, a inevitabilidade internacional da adopção de modelos tipo Building Information Model e a necessária agilização de processos num mercado cada vez mais internacional, competitivo e exigente.

Siza Vieira intervém no Guggenheim de Nova Iorque O Guggenheim Museum de Nova Iorque convidou mais de 200 artistas, arquitectos e designers de todo o mundo para imaginarem a “intervenção de sonho” que gostariam de fazer na emblemática rotunda que Frank Loyd Wright desenhou no interior do Museu.O Arq. Siza Vieira é um dos convidados deste “Contemplating the Void: Interventions in the Guggenheim Museum” que vai decorrer até 28 de Abril 2010, no âmbito das comemorações dos 50 anos do edifício. Fonte: Ordem dos Arquitectos

Portos de Aveiro e Figueira da Foz iniciam implementação NormaCAD Reconhecendo a importância da utilização de uma linguagem global para a execução e partilha de projecto, a Administração dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz iniciou recentemente, o processo de Implementação e Certificação na Solução NormaCAD - Normalização de Procedimentos CAD. Fonte: TECAD

William Ernest Henley

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Ambiente e Sustentabilidade06 BIM BAM BOOM No passado dia 2 de Setembro de 2009, o prestigiado Arquitecto Patrick MacLeamy, Director Executivo do Gabinete de Arquitectura HOK, composto por 23 gabinetes espalhados pelo mundo, foi convidado a apresentar Arq. Joana Andrade ao High Performance Especialista em Autodesk Revit jandrade@tecad.pt Building Congressional Caucus (Comité dos Edifícios de Alta Performance), nomeado pelo Congresso Americano, o seu conhecimento e visão futura do que o BIM faz e poderá fazer pelo sector da Construção. O texto que se apresenta de seguida é a tradução do testemunho prestado por Patrick MacLeamy ao Comité e revela o que a realidade BIM é já nos EUA, identificando os esforços que estão a ser desenvolvidos no sentido da criação de standards, que garantam a comunicação entre todos os intervenientes no processo construtivo BIM. A Indústria da Construção nos Estados Unidos da América Infelizmente, os edifícios não acompanharam a exigência global de alta qualidade e alta performance a custos reduzidos. Embora os edifícios sejam construídos na sua maioria por produtos manufacturados, a indústria da construção não tem beneficiado dos ganhos em eficiência e qualidade que obtiveram as indústrias de manufactura. As estatísticas do U.S. Department of Commerce (Departamento de Comércio dos E.U.A.), sobre eficiência no sector económico, apontam que

a indústria da construção tem, na realidade, perdido eficiência nos últimos vinte anos. Durante esse mesmo período de tempo, as indústrias de manufactura, agricultura e outras componentes da nossa economia, têm afirmadamente ganho eficiência. O contraste entre edifícios e produtos manufacturados é ainda mais profundo na área da performance. Todos nós compramos produtos com a garantia de performance do fabricante. Exemplos não faltam como quilometragem nos automóveis ou a capacidade de memória nos computadores. Em contraste, não existe hoje nenhum standard para a performance dos edifícios que tenha vindo a ser considerado e constantemente melhorado. Os edifícios consomem 40% da energia da nação (E.U.A.) por ano - mais do que os automóveis e todos os outros transportes em conjunto - no entanto não temos consistência na aplicação de standards para a performance energética dos edifícios. O desanimador resultado para os Americanos é que os edifícios custam muito mais do que deviam e a performance é muito menos eficiente do que o necessário. A Evolução do BIM Historicamente, os arquitectos desenharam os edifícios 3D em papel, um meio 2D. Este processo estava sujeito a erros e conduzia a conflitos durante a construção e à ineficiência do edifício final. Há algumas décadas, os arquitectos começaram a usar os computadores para desenho, inicialmente em 2D. Seguidamente, foi criado software com a capacidade de criar Modelos 3D dos edifícios, um grande avanço. Os Modelos 3D dos edifícios ajudam a assegurar que as milhares de peças de um edifício se conjuguem adequadamente. Avanços no software permitem hoje que os participantes na indústria da construção acrescentem uma variedade de Informação ao Modelo do Edifício, levando a um novo termo: Building Information Model ou BIM. A Verdadeira Promessa do BIM Building Information Models (Modelos de Informação do Edifício) já ajudam os arquitectos a desenhar melhores edifícios. Mas a verdadeira promessa do BIM estende-se do projecto para a construção e utilização do edifício. Por exemplo, por cada dólar gasto no projecto, dez dólares serão gastos na construção. Assumindo que o edifício tem uma vida útil de uso de cinquenta ou mais anos, por cada dólar gasto no projecto, serão gastos trinta dólares na utilização do edifício. Projecto $1

Utilização $30

Para o arquitecto, o BIM suportará a análise da performance do edifício durante o projecto. Por exemplo, os arquitectos irão determinar quanta energia um edifício final irá consumir à medida que vai sendo desenhado e serão feitas modificações para melhorar a performance energética. Da mesma forma, os arquitectos irão analisar os custos da construção durante o projecto e realizar os ajustes apropriados para se manterem dentro do orçamento. BIM Projecto $1

Figura 1 - High Performance Building Congressional Caucus

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Construção $10

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Construção $10

Utilização $30


Ambiente e Sustentabilidade07

Effort

BIM Projecto $1

Prog

Design Development

Documentation

Contruction

Time Figura 2 - Ciclo de Desenvolvimento BIM vs Tradicional

No final do projecto, o arquitecto costumava entregar os documentos de projecto ao construtor para este realizar a edificação. Hoje enviamos ao construtor o Building Information Model, informação compactada BIM. Hoje em dia, os construtores não constróem os edifícios uma peça de cada vez. Em vez disso, os construtores agem como directores de montagem, garantindo que mihares de partes manufacturadas que compõem os edifícios modernos são montadas na ordem correcta para que completem o conjunto. Os construtores mais progressistas estão a começar a utilizar o BIM para montar edifícios em vez de construir edifícios. O meu termo para o BIM utilizado neste sentido é Building Assembly Model, BAM (Modelo de Montagem do Edifício). Uma vez que a construção tem valores dez vezes superiores que o projecto, a poupança conseguida com o BAM é dez vezes maior: BIM Projecto $1

BAM Construção $10

Utilização $30

Os construtores começam a demonstrar que o uso correcto de um Building Assembly Model – BAM – poupa muito dinheiro. Eu acredito que podemos alcançar poupanças na construção entre 30 e 40 % se o BIM e BAM forem inteiramente aplicados. No final da construção, o construtor costuma dar ao proprietário do edifício uma série de documentos criados durante o projecto e construção. Os documentos variam entre desenhos de arquitectura e engenharia até os manuais de instrução dos equipamentos. Para edifícios maiores, estes documentos enchem um compartimento de tamanho considerável. O objectivo é que os proprietários dos edifícios usem a informação para operar o edifício, uma tarefa quase impossível. Hoje os construtores começam a enviar aos proprietários a mesma informação electronicamente contida no BIM. Os proprietários de edifícios mais sofisticados como a U.S. Coast Guard (Guarda Costeira Norte Americana) estão a começar a utilizar o BIM para optimizar a utilização dos seus edifícios. O meu termo de BIM usado neste sentido é Building Operation Optimization Model, BOOM! (Modelo de Utilização Optimizada do Edifício). Uma vez que a utilização do edifício ao longo do seu ciclo de vida tem um valor trinta vezes maior que o do projecto, a poupança possível pelo BOOM! é trinta vezes maior.

BAM Construção $10

BOOM! Utilização $30

O uso correcto do BOOM! para a utilização de um edifício pode poupar uma grande quantia de dinheiro. Eu acredito que os proprietários dos edifícios podem poupar 20% do custo de utilização do edifício ao longo do seu ciclo de vida, na sua essência pagando uma parte substancial do projecto e construção. A utilização do edifício usando BOOM! pode também poupar uma grande quantidade de energia. Como disse anteriormente, os edifícios consomem actualmente 40% da energia dos E.U.A. por ano, mais do que os automóveis e outros transportes em conjunto. A atenção nacional está focada no fornecimento de energia em vez do consumo de energia. Se os edifícios fossem construídos e utilizados usando BIM e BOOM - e os edifícios existentes fossem adaptados com medidas simples - estima-se que poderíamos poupar a energia equivalente ao total de petróleo que importamos por ano. Suporte para BIM Quanto mais informação for reunida no BIM, mais útil este se torna. O desafio é a criação de standards para a troca de informação BIM entre diferentes aplicações de software desenhadas para diferentes usos e tarefas. Para alcançar este desafio, vinte companhias americanas fundaram o que é hoje o buildingSMART International, bSI. [Do qual Patrick MacLeamy é fundador e presidente] Esta organização sem fins lucrativos, que cresceu até 13 capítulos em 23 países, suporta o desenvolvimento de standards abertos para cumprir com a promessa do BIM. Especificamente, o buildingSMART International desenvolve standards para a troca de informação electrónica do modelo BIM. O bSI também promove a adopção desses standards pela ISO e outras organizações de standards nacionais e internacionais. Quanto mais adoptados forem estes standards de troca de informação, maior eficiência pode ser obtida pela Indústria da Construção. O capítulo americano do buldingSMART, building Smart Alliance, é patrocinado pelo National Institute of Building Sciences (Instituto Nacional de Ciências da Construção) e está a liderar o desenvolvimento de um Standard Nacional para BIM, o NBIMS. O buildingSMART tem alcançado muito no suporte à troca de informação BIM e continua a fazer progressos - mas dada a crise económica global e a crise climática global, precisamos urgentemente de alcançar mais. Sumário Em resumo, eu acredito que a promessa real do BIM é a criação de edifícios que realmente cumpram as necessidades dos americanos: bem desenhados, com custos reduzidos, duráveis e eficientes na sua utilização. Dito de outra forma, a promessa real do BIM é BIM – BAM – BOOM!.......

Figura 3 - Arquitecto Patrick MacLeamy

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Portal da Construção08 Apresentação Construlink Fundada em 1999, a CONSTRULINK S.A. nasce como um inovador projecto de alunos e docentes do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico, patrocinado pela Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o objectivo de promover continuadamente o avanço do conhecimento científico e tecnológico em Portugal. Ana Rico Com vasta experiência nas áreas de Business to Business Solutions, Enterprise Management Solutions (ERP, CRM, Portais Colaborativos, Gestão Documental, Workflow), IT Outsoursing Services e IT Infrastructure, a CONSTRULINK é composta por uma equipa técnica multidisciplinar, com licenciados ou mestres em arquitectura, engenharia mecânica, informática e gestão empresarial. A sua missão é ser líder na oferta de soluções que garantam a simplificação e automatização dos processos e a optimização de recursos. Fazem parte do portfolio da CONSTRULINK os seguintes projectos de referência: • www.construlink.com: Portal de arquitectura, engenharia e construção mais utilizado em Portugal, que tem como objectivo disponibilizar informação técnica e cientifica de forma rápida e eficaz aos profissionais do sector: arquitectos, empreiteiros, projectistas, associações, entre outros. • www.mercadoaberto.net: Plataforma de apoio às compras electrónicas para o sector privado, que tem como objectivo a aquisição e aluguer de bens, serviços e sub-empreitadas entre entidades compradoras e fornecedoras do sector privado. Funciona como o e-marketplace para a Indústria (nomeadamente Hotelaria, Transportes, Construção e Telecomunicações). • www.compraspublicas.com: Plataforma de apoio às compras electrónicas para o sector público, que permite gerir todo o processo aquisitivo até à formação do contrato. Este ano, a CONSTRULINK foi considerada pela consultora Heidrick & Struggles e pela revista Exame uma das Melhores Empresas para Trabalhar na categoria de micro/pequenas

empresas, distinção que revela o espírito empreendedor, a aposta no desenvolvimento de competências dos seus quadros, a interacção entre departamentos e a facilidade de comunicação entre toda a equipa. No início de Figura 1 - Portal Construlink 2010, a empresa foi também reconhecida com o estatuto de IST Spin-off. A este propósito Pedro Paulo, CEO da CONSTRULINK, salienta “É com muito orgulho que recebemos esta distinção. Trata-se do reconhecimento do que muitos professores e alunos têm feito em nome do empreendedorismo ‘made in Portugal’. A nossa relação com o IST é umbilical e muito relevante na estratégia de crescimento da empresa. A contratação de finalistas, o investimento em Bolseiros, a atribuição de prémios aos melhores talentos e a partilha de conteúdos científicos de âmbito internacional, são apenas alguns exemplos de como temos evoluído e crescido com o IST.” Na base deste reconhecimento está o facto de a CONSTRULINK ter nascido como um inovador projecto de alunos e docentes do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico, patrocinado pela Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A nova Comunidade de Spin-Offs do IST, tem como principais objectivos fomentar um relacionamento mais activo entre as empresas cujas origens estejam ligadas ao Instituto, promover o que melhor se faz em Portugal a partir das Universidades, premiar a qualidade e credibilidade dos projectos empresariais oriundos do meio académico e atrair alunos, investigadores e docentes para a criação de empresas no contexto competitivo global. Inicialmente mais vocacionada para o mercado da construção civil (portal de conteúdos construlink.com), a CONSTRULINK alargou o seu âmbito de actuação e disponibiliza hoje uma oferta global de soluções de compras electrónicas quer para o Sector Público (compraspublicas.com) quer para o Sector Privado (mercadoaberto.net), tendo como missão ser líder na oferta de soluções que garantam a simplificação e automatização dos processos e a optimização de recursos.

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Soluções para PME’s09 Mais de 200 biliões de Euros disponíveis para PMEs Europeias A iniciativa liderada pela Microsoft, Programa MAIS, continua a ajudar as PMEs a aceder a fundos públicos no novo período monetário europeu.

Dr. Bruno Rodrigues Microsoft EU Grant Advisor - Portugal v-brunor@microsoft.com. A crescente importância das Pequenas e Medias Empresas (PMEs) para a saúde da economia Europeia está a ser reconhecida pela União Europeia (UE) com o aumento dos níveis dos fundos para Sistemas de Informação (SI) Desenvolvimento Tecnológico, Inovação, Emprego, Formação e Criação de Empresas. O montante dos novos fundos aumentou de 117 biliões no período passado para mais de 200 biliões de euros no novo período de 2007-2013. Com o crescimento dos Fundos Europeus, também cresce a importância das informações e consultoria realizadas pelo Programa MAIS, que disponibiliza uma base de dados de oportunidades em apoios disponíveis para PMEs, Governos Regionais e locais.

Esta iniciativa, que se insere no Programa Europeu EUGA European Union Grants Advisor, visa potenciar o crescimento e a competitividade das empresas portuguesas, simplificando o acesso a fundos comunitários, nacionais e regionais, disponíveis para as áreas de investigação e desenvolvimento, tecnologias de informação e comunicação, formação e emprego e criação de empresas. Com esta iniciativa já apoiámos na europa cerca de 8066 projectos que representam investimentos superiores a 795 Milhoes de Euros. O modelo do Programa MAIS provou ser eficiente beneficiando todos os envolvidos, PMEs, Governos regionais e Locais e a indústria de IT. A Microsoft está orgulhosa de ser um membro chave no consórcio ajudando a estimular e a facilitar a adopção de tecnologias, e o crescimento dos negócios das PMEs. É parte do nosso compromisso suportar o aumento da inovação, competitividade e inclusão na Europa. O facto de verificarmos um aumento de 117 biliões de euros para 200 biliões de euros serve para sublinhar a importância das PMEs no futuro da economia europeia. Nestes tempos difíceis, o Programa MAIS está, mais do que nunca, empenhado em facilitar o acesso das PMEs aos apoios financeiros da União Europeia. Assim a Microsoft através do Programa MAIS apoia as empresas através de consultoria gratuita na análise de enquadramento dos projectos apoiáveis e através da participação do parceiro do sector bancário, o Santander-Totta, pretendemos completar e cobrir as lacunas dos instrumentos de financiamento, facilitando às Empresas a realização dos seus investimentos, nomeadamente através adiantamentos dos incentivos reembolsáveis aprovados, pelo prazo máximo de 3 anos a spread 0% e comissões 0% emissão em 24 horas de cartas de aprovação de financiamento dos capitais alheios necessários para efeitos de candidatura. Convidamo-lo a conhecer os diversos casos de sucesso de clientes Microsoft que através do programa MAIS encontraram soluções de apoios comunitários para os seus investimentos. Poderá encontrar informação detalhada sobre as soluções de financiamento, no portal interactivo www.programamais.pt

O Programa MAIS - Mediação e Apoio a Incentivos e Subsídios, lançado pela Microsoft Portugal em parceria com o Banco Santander, já apoiou mais de 1200 projectos, dos quais submeteu ao QREN 60 projectos representando um investimento global de 59 milhões de euros.

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Territórios Digitais10 SIG e os Desastres Naturais

Dr. Luís Baptista Geógrafo digilandpt@gmail.com

Os Sistemas de Informação Geográfica, pela multiplicidade de informação que conseguem reunir, são uma ferramenta fundamental na gestão de catástrofes naturais e no apoio aos planos de emergência.

Recentemente temos vindo a assistir ao aumento da ocorrência de grandes catástrofes, maioritariamente naturais. Só nos últimos meses, podemos contabilizar sismos no Haiti e no Chile, deslizamentos de terra em Itália, inundações na Tailândia, tempestades nas Filipinas, para além de situações permanentes de seca extrema em África. As cheias e deslizamentos de terras na Madeira, o galgamento das margens do Douro e do Tejo ou o rompimento da barreira dunar em Tavira, também colocam Portugal no mapa das tragédias naturais. Com uma linha de costa bastante extensa, 80% da população portuguesa vive na faixa litoral. A subida das águas do mar em conjunto com as alterações climáticas, são uma preocupação global que em Portugal assume uma importância vital, agravada por deficientes políticas de urbanismo praticadas ao longo de várias décadas e por um laxismo das entidades competentes, no que diz respeito à correcção desses erros ou à definição de uma política estruturada para utilização global de SIG na Protecção Civil. Análise e Gestão de Catástrofes No processo de gestão de catástrofes, as metodologias mais utilizadas definem normalmente quatro fases distintas subdivididas em diferentes etapas. A primeira fase (prevenção) tem por objectivo reduzir os efeitos dos desastres quando estes ocorrerem; a segunda (preparação) visa criar planos de resposta à crise. As acções que devem ocorrer nestas fases passam, por exemplo, por uma regulação correcta de uso do solo evitando a construção em zonas de risco; por uma adequada construção de infra-estruturas e de edificados tendo em conta as infiltrações do terreno, declives, escoamentos, vias de acesso alternativas ou resistência a sismos. É uma fase que tem muito de legislação, de políticas de ordenamento e de regulação de construção. A segunda fase está habitualmente ligada a entidades como a Protecção Civil, os Serviços de Emergência Médica e as forças militares para a criação de planos Figura 1 - Ciclo de Prevenção de Desastres

de emergência e de mecanismos de aviso às populações. Em todo o processo, a utilização de mapas criados a partir de diferentes fontes, é de extrema importância tanto para o planeamento como para a execução de planos de socorro. Após a ocorrência do desastre é iniciado o processo de busca, salvamento e evacuação de vítimas, criação de corredores e de pontos-chave para assistência humanitária, identificação de áreas de risco, delimitação de perímetros e estabelecimento de todas as actividades que dão apoio às populações. É nesta transição entre a prevenção e a recuperação, que os SIG são chamados a darem uma resposta imediata e a apresentarem diversos resultados em pouco tempo. O sucesso do sistema depende dos trabalhos de preparação realizados anteriormente e da capacidade de criar com recursos escassos. Com o trabalho urgente terminado e as equipas de apoio devidamente distribuídas no terreno, começa a reconstrução propriamente dita, com a restauração dos serviços básicos, a reabilitação de zonas danificadas e a reconstrução dos edifícios, vias de comunicação e infra-estruturas. Nesta renovação do edificado deve-se ter em conta todos os aspectos que iniciam o processo de desenvolvimento, considerar os riscos possíveis e salvaguardar todas as políticas de prevenção, iniciando o ciclo de gestão de catástrofes. Busca e Salvamento Embora os SIG possam ser utilizados em todo o processo, durante a fase de emergência assumem maior importância, pois permitem cruzar múltiplos dados e criar mapas que são enviados para o terreno e que possibilitam uma análise rápida da situação. O primeiro e principal objectivo na gestão de catástrofes é identificar, nas primeiras 72 horas, as áreas mais afectadas e possíveis acessos às mesmas. Esta é a informação base que será distribuída pelas múltiplas agências e serviços que irão prestar socorro no terreno. Identificar a área atingida e a extensão dos danos causados é um trabalho difícil e moroso, normalmente agravado pela escassez de meios técnicos e humanos Figura 2 - Caracterização de quarteirões em Port-au Prince à disposição. com base no nível de destruição (www.mapaction.org) É frequente os desastres naturais ocorrerem em locais onde o ambiente geográfico não é familiar, especialmente se forem desastres de grande dimensão com necessidade de intervenção de ajuda internacional. Nestes casos, é vital a consulta e criação de mapas actualizados para que o apoio seja dado de forma expedita onde é necessário. No caso do tremor de terra que assolou Port-au-Prince, Haiti, e que causou mais de 200.000 vítimas, a pouca informação geográfica existente ou era antiga ou em papel. Nestas situações, a melhor forma de actualizar a informação é recorrer à utilização de GPS e de imagens por satélite para identificação e reconhecimento do terreno, em escalas locais e regionais, respectivamente. Quando os danos materiais são muito severos, mesmo para quem conhece o terreno, os pontos de referência desaparecem e locais que seriam perfeitamente

(Atkinson et al, 2006)

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Territórios Digitais11 identificados passam a estar irreconhecíveis. O recurso ao GPS torna-se a forma mais eficaz e precisa de actualizar a informação e de indicar a posição de locais de reunião da população, troços de estradas interditadas ou edifícios em risco de queda. Para uma análise mais ampla, a uma escala regional, as imagens por satélite podem ser utilizadas de duas formas distintas: através da comparação de imagens pré e pós catástrofe ou através de fotointerpretação, da análise de cores e texturas. A primeira tem o inconveniente de necessitar de imagens em dois momentos distintos no tempo, mas a vantagem de ser de muito mais fácil e rápida leitura, sem necessidade de recorrer a especialistas em fotointerpretação. Novas Tecnologias Mais uma vez, a Internet tem um papel preponderante nestas situações, não só para reunir fundos de apoio, mas também para fornecer informação necessária às campanhas de ajuda humanitária. A evolução das comunidades virtuais e das tecnologias disponibilizadas nos últimos anos permitem que haja uma atitude cada vez mais proactiva destas comunidades e um consequente aumento da rapidez de resposta. Empresas Figura 3 - Visualizador online que permite comparar a catedral como de Port-au-Prince antes e após o sismo (www.nytimes.com) a Geoeye ou a Digital Globe actuaram prontamente e dois dias depois do tremor de terra no Haiti já era possível visualizar imagens de Port-au-Prince devastado. Estas imagens foram cedidas gratuitamente a entidades de busca e auxílio, disponibilizadas em plataformas como o Google Earth ou Bing e puderam com isso ser cruzadas com outras fontes de informação e permitir ter uma noção do grau de destruição que atingiu o Haiti. São vários os visualizadores que surgiram com essas imagens e com diferentes camadas de informação já devidamente tratada, possibilitando a identificação de contentores à deriva na água, os locais onde a população se concentrara ou as estradas que ficaram intransitáveis. Nos dias seguintes ao tremor de terra, o núcleo de SI da Universidade de Boston no Haiti desenvolveu um trabalho incansável na recolha dos mapas existentes em papel, procedendo à sua digitalização, cruzando informação de múltiplas fontes e disponibilizando à comunidade, permitindo que essa informação fosse utilizada tanto no terreno como nos pólos operacionais encarregues da divisão e coordenação de equipas. Estes mapas foram de extrema importância para a criação de sectores de terreno com indicação do grau de destruição. A definição dos acessos aos hospitais e aeroportos foram fulcrais na logística de evacuação de vítimas. Uma das dificuldades, já referida acima, prende-se com a ausência de dados como a estrutura da rede viária e respectiva toponímia.

A comunidade em OpenStreetMap permite que qualquer indivíduo actualize a informação de ruas e respectiva toponímia enriquecendo em tempo real a informação existente. Simultaneamente, fotografias alojadas em Flickr.com com geotagged de Port-au-Prince e etiqueta “earthquake” são uma fonte de imagens importante para à distância se poder criar um mapa próprio que pode ser visualizado no Google Earth. Esta tem mesmo sido a aplicação que reúne mais informação em diferentes camadas, criando um mash-up bastante rico em informação proveniente de diversas fontes, e acessível pelas diferentes organizações que estão no terreno entre muita informação útil para as equipas de socorro, para o público, jornalistas e familiares que queiram estar a par da evolução dos acontecimentos. Acções em Portugal Portugal é um país cada vez mais sensível a catástrofes naturais. Com as alterações climáticas aumentam os períodos de seca e de grandes chuvas. Temos uma extensão de costa superior a 1800 Km (aproximadamente 950 km no Continente, 700 km nos Açores e 200 km na Madeira), susceptível de ser afectada de forma severa pelo aumento do nível das águas. Em Lisboa, espera-se um tremor de terra violento nos próximos 30 anos. Os incêndios florestais são uma realidade que todos os anos se repete. A nossa comunidade Open Source é bastante activa e tem aplicações SIG interessantes, pelo que se conclui que em situações de crise, poderia dar uma resposta e contribuições bastante eficazes. Em Fevereiro de 2010, a ilha da Madeira foi assolada por fortes chuvadas da qual resultaram mais de 40 mortos e milhões de euros em prejuízos materiais com zonas da cidade do Funchal a ficarem irreconhecíveis. A ilha tem uma cartografia digital bastante completa com a altimetria e a rede hidrográfica e de “levadas” perfeitamente identificada. No entanto, a existência de informação não é suficiente para evitar desastres. Há vários anos que estudos apontavam para o risco iminente devido ao desordenamento territorial da ilha. Numa reportagem de um canal televisivo, entrevistavam voluntários que estavam a ajudar a população e uma das inquiridas dizia que como o local de trabalho estava parado, tinha ido ajudar quem precisava. A atitude é louvável, mas a senhora trabalhava em “Sistemas de Informação Geográfica das estradas” (sic). Esta inércia dos serviços, é o contraponto da atitude tomada pelo núcleo da Universidade de Boston, citado anteriormente. Para além desta ineficiência de serviços, existe ainda a questão da não disponibilização da informação. Tornando a informação geográfica acessível, à semelhança do que aconteceu no Haiti, muitos dados poderiam ser recolhidos e muito trabalho poderia ser adiantado, mesmo que as instalações regionais ficassem de algum modo impedidas de funcionar. A ausência a nível nacional de um elemento agregador e distribuidor da informação geográfica impede que estas acções possam ser devidamente realizadas. A articulação entre os órgãos oficiais, a comunidade científica e a a comunidade Open Source ainda tem um longo caminho a percorrer em Portugal. Desenvolvimentos e informações adicionais no blog Territórios Digitais.

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Ficha Técnica12 Microsoft Sharepoint

Abel Prada Técnico de Suporte SI aprada@tecad.pt

Uma das principais necessidades de uma empresa, consiste na organização e transmissão de informação entre colaboradores. O Microsoft Sharepoint pode ser uma das soluções mais eficazes para este efeito.

Mas... em que consiste a solução Microsoft Sharepoint? O Microsoft Office SharePoint é uma solução que integra um conjunto de aplicações em servidor, facilitando as empresas no fornecimento e gestão abrangente de conteúdos, trabalho colaborativo, funcionalidades de pesquisa, etc. O Office SharePoint Server 2007 suporta todas as aplicações de intranet, extranet e Web facilitando o ambiente colaborativo nas empresas. Essa colaboração pode ir de uma única pessoa até pequenas ou grandes equipas. A ideia é que se consiga adicionar e partilhar no Sharepoint conhecimentos que, de outra forma, seriam muito complicados de consultar.

Infra-estrutura configurável: • Gere a segurança dos recursos e informações da empresa, implementando uma infra-estrutura de armazenamento com os serviços de administração e controles. • Partilha de documentos, contactos, tarefas e calendários. • Permite sincronizar o calendário do Office SharePoint Server 2007 com o Outlook, introduzir eventos diários e especificar mais tipos de eventos e ainda controlar projectos da equipa de forma mais eficiente com vistas visuais diárias e mensais. Facilita também a discussão de ideias de uma forma simples através de sites wiki: um site wiki permite debater ideias, colaborar numa estrutura da equipa, criar uma enciclopédia de conhecimentos ou simplesmente reunir informações de rotina num formato fácil de criar e modificar. • Os membros de uma equipa podem contribuir para os sites wiki a partir do respectivo browser, não necessitando por isso de um processador de texto ou de conhecimentos técnicos especiais. Gerir projectos: Disponibiliza a criação de uma lista de Tarefas de Projecto que podem incluir gráficos de performance de equipas, monitorizar datas e progressão das tarefas. Apresentei apenas resumidamente, as principais vantagens da solução Microsoft Sharepoint que, como podem verificar, são facilmente adaptáveis à realidade de cada empresa.

Estrutura de Portais... O Windows Sharepoint Services, que é a base para tudo, organiza a sua estrutura em conjuntos hierárquicos de sites. O conjunto de portais gerados pelo Sharepoint é facilmente gerido e configurado. Utilizadores... O Sharepoint Services possui uma lista de utilizadores que podem ser associados à lista de utilizadores da AD (Active Diretory) do seu servidor. Estes utilizadores possuem permissões específicas para o nível de acesso dentro do Sharepoint. Porque deveria considerar o uso do Windows SharePoint Services na minha empresa? Colaboração eficiente: Ajuda os colaboradores e equipas a manterem-se actualizados, colocando documentação disponível interna e externamente. Figura 1 - Microsoft Office SharePoint Server 2007

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Espaços de Conforto13 Caso Estudo - Iluminação natural como valorização energética em edifícios A iluminação natural ocupa indubitavelmente, uma posição de destaque na orgânica do edifício, na essência do conforto ocupacional e do índice de produtividade laboral. Eng. Hugo Delgado Engenheiro de Projecto hugo.delgado@lge.com

A concepção de edifícios deve prever na sua arquitectura soluções passivas de sombreamento exterior, para controlo majorado da radiação solar directa na redução da fadiga visual e invariavelmente no controlo das cargas térmicas e assimetrias radiativas, criando paralelamente a oportunidade de um aproveitamento da iluminação natural de uma forma continuada num perfil anual.

Figura 1 - Modelo geométrico de simulação

Em grande parte dos edifícios, o controlo da iluminação natural é neutralizado através de elementos passivos de sombreamento interior, que no seu intervalo de ocupação permanecem praticamente inactivos. Torna-se imperativo o estudo de soluções de iluminação natural em modelos híbridos e adaptativos, que facilmente convirjam em medidas de poupança, que o cliente mensura nos custos de exploração, através da redução da factura eléctrica da iluminação artificial, e nos custos de manutenção através do incremento do ciclo de vida de funcionamento das luminárias. O presente estudo compreende a simulação de um edifício de serviços na sua valorização energética anual, através da promoção de medidas de iluminação natural incorporando na metodologia de cálculo uma análise de poupança eléctrica, recorrendo a um controlo linear

de utilização iluminação artificial/natural sem afectação das condições luminotécnicas de trabalho. A concepção do estudo enalteceu três pontos fundamentais na sua análise, destacando a modelação geométrica do edifício, análise detalhada das diversas zonas Figura 2 - Divisão espacial em volumes de controlo criteriosamente definidas, em conformidade com a opinião dos ocupantes no âmbito do conforto térmico e necessidades luminotécnicas, e definição do sistema de controlo de iluminação com relação directa às limitações físicas de instalação e período de retorno de investimento. A modelação geométrica do edifício possibilitou o estudo do Piso 2 e sua divisão em cerca de oito volumes de controlo, para avaliação detalhada do comportamento às quais designamos por zonas de paramétricas de iluminação diferenciadas por orientação do edifício. A simulação previu os fluxos radiação difusa e directa, considerando as palas horizontais integradas na arquitectura do edifício. Para melhor caracterização do impacto na melhoria da factura eléctrica, mediante a redução do funcionamento das luminárias, considerou-se a inexistência de persianas interiores. A concepção previu um sistema de oito sensores fotoeléctricos para actuar nos balastros electrónicos associados ás zonas em questão. A iluminação é controlada desta forma pela disponibilidade de iluminação natural num perfil linear e contínuo/off, em detrimento da utilização de iluminação artificial. As evoluções anuais nas 8760 horas, revelam que a instalação de sensores fotoeléctricos, podem prever uma redução no funcionamento das luminárias em cerca de 30% no Inverno (com um factor de segurança de 20% devido à probabilidade de céu nublado e ao número de horas de sol) e cerca de 60% no Verão. A previsão resulta numa redução da factura eléctrica anual em cerca de 38% e um período de retorno de investimento de 15 meses, resultando num investimento atractivo e ambientalmente positivo.

Figura 3 - Evolução anual do consumo energia eléctrico de luminárias

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Perfil14 Arq. Carlos Portela

Sócio-Gerente da ARQUIURB Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. Creio que, o momento mais marcante foi quando abandonei a actividade liberal e constituí a minha própria empresa, a Arquiurb. Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/ profissional? Ao longo da nossa vida existem sempre pessoas que nos marcam. Mas, a minha sócia, companheira e mãe das minhas filhas, tem sido sem dúvida, a pessoa que mais me tem influenciado positivamente. Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta? Definitivamente os dotes vocais não são o meu forte. Mas, estou por exemplo a lembrar-me de várias canções dos Vaya Con Dios. Qual o seu passatempo favorito? Desfrutar da companhia das minhas filhas, sem dúvida e, se a isso, juntarmos umas férias nas Caraíbas, seria óptimo. Qual é a sua viagem de sonho? Sempre que tenho disponibilidade, aproveito para viajar mas, um cruzeiro pelas Ilhas do Pacífico, não é uma ideia a descartar. Qual foi a última ideia absurda que teve? Despachar todos os “Boys”, do nosso espaço politico para casa e, entregar a governação do país a “Adultos”, honestos, competentes e, sobretudo, que tenham orgulho em ser portugueses. Qual a opinião acerca da evolução da economia? Não sei se já batemos no fundo mas, acredito que as empresas que sobrevivam à actual crise económica, serão aquelas que no fundo estarão aptas a contribuir para um futuro melhor, mais equilibrado socialmente e, de preferência, mais humanizado. O que lhe falta fazer na sua vida? Considerando que a longevidade humana, tem vindo a aumentar e, que se aproximará dos 100 anos. Digamos que atingi os 50 %, pelo que me restarão 50 anos para fazer ainda muitos “disparates”.

Fotografia: Arq. Carlos Portela

Se possível, consegue resumir a sua Filosofia de Vida? Pensamento positivo, sempre. Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Sermos exigentes connosco e com os que nos rodeiam.

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Arquitectura: Um novo Humanismo?15 «the truth will set you free » João 8:32 Ao longo das últimas semanas tenho-me questionado acerca de como começar a construir este novo “edifício” a que intitulei de “humanismo” e que, recentemente, me propus edificar. Arq. Levi Dacosta Virott Masters in Architecture (Harvard MArch II) ldacosta@post.harvard.edu

Sei que pode parecer absurdo, e até ilógico, mas a história é passado, presente e futuro. Penso que é disto que falava o Mestre Alexandre Alves Costa quando há dias, na última aula que leccionou na FAUP, defendeu a “História” na construção do futuro. Mas não pensem que basta apenas a história, há que povoá-la com a experiência. Aquela que adquiro no caminho que sigo, e aquela outra que fui e vou angariando de cada vez que estou num dado local, por esse mundo fora. Numa visita recente às termas do arquitecto Peter Zhumpthor em Val, na Suiça, apercebi-me da enormidade do papel da experiência quando senti aquele lugar e me pareceu tão diferente da imagem que antes tinha dele. A representação da realidade através da imagem é redutora por amputar a essência que apenas a experiência viva pode acrescentar. Ao mesmo tempo encerra um perigo latente, porque possibilita a substituição da realidade pelo imaginário. Trata-se de um perigo que encontra paralelo nos desenvolvimentos tecnológicos que paulatinamente se têm vindo a introduzir no dia-a-dia. Refiro-me por exemplo à evolução alucinante dos meios de simulação face aos métodos clássicos de representação.

A verdade é curiosa, raramente começo um projecto da mesma maneira, ou pelo menos que tenha consciência disso. Por vezes inicio-o com uma entrevista ao sítio, perdendo-me na sucessão de respostas que encontro para a multiplicidade de questões que desfilam continuamente; noutras ocasiões começa com um esquiço; em alguns casos surge através de uma fotografia ou de um quadro ou com “sonhos que tive pela mão de outrem”.

Nesta nova era, a representação simulada vem munida de uma ilusão de experiência verdadeira. Posso percorrer um edíficio e sentir o ambiente e a luz ainda que nada daquilo exista. Mas se eu senti, terei que concluir que foi real. E assim, de modo inadvertido se confunde o verdadeiro e o falso, a realidade e o imaginário a enunciada quarta fase da imagem de Baudrillard1.

Começando da forma que comece, estou ciente que brota da conjugação de diversos factores em determinado momento e num determinado local.

Fico prisioneiro da verdade. Reconheço as limitações da imagem, e o perigo da simulação e anseio pela realidade embora saiba que não é exequível.

Ao pensar sobre isto, surpreendo outro pensamento: afinal será realmente importante o modo como começa o projecto? Ou será que o começo se dará naturalmente desde que se esteja alerta e aberto à oportunidade.

Não posso construir o edifício para poder decidir se é assim que o pretendo. Na verdade também não era isso que pretendia. O que será que respira a vida para dentro da natureza ao ponto desta não poder ser nem representada nem simulada? E não será isso mesmo a expressão máxima do humanismo?

Assim, bastará seguir caminho, ligar-me à realidade, no fundo “beber [e embeber] os bons vinhos da nossa terra” enquanto em mim fermenta a informação que necessito para que a criação possa, como que através de um sopro, ganhar vida e animar-se no seu caminho.

Figura 1 - Filme Blade Runner II: The Edge of Human Fonte: www.elocho.files.wordpress.com

Ao observar a realidade realizo a sua intemporalidade. A realidade de hoje encerra a história de ontem e só a busca intransigente do seu conhecimento permite a compreensão da razão que ela encerra. Atingida a compreensão, deixo de ser o observador estranho que olha através da montra para a confusão e fusão da realidade e da história e passo a criador, construindo com a história o futuro, transformado da realidade.

1As fases da imagem de Baudrillard: 1. A era do Original; 2. A era da Falsificação; 3. A era da Cópia produzida mecanicamente; 4. A era do Simulacro onde a Reprodução ocupou o lugar do original.

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B.I. ARQUIURB16 A importância da Solução Integrada de Projecto Com 22 anos no mercado e uma crescente reputação na elaboração de projectos de arquitectura, a ARQUIURB, sediada em Sintra, encontra na TECAD uma relação de confiança e profissionalismo, baseada numa parceria de longa data. Vânia Guerreiro Tendo iniciado a sua actividade em 1988, a ARQUIURB é na sua essência um Gabinete de Arquitectura, situado em Pêro Pinheiro, numa área territorial marcada profundamente pela indústria das rochas ornamentais (Mármores, Granitos e afins). A empresa é especializada na elaboração de Projectos de Arquitectura e Especialidades nas mais diversas áreas, e conta há mais de 15 anos, com a colaboração da TECAD na resposta às soluções mais adequadas para as suas diversas necessidades: consultoria e apoio técnico em soluções Autodesk e Microsoft, bem como, o acompanhamento técnico regular aos Sistemas de Informação, incluindo a instalação e configuração dos postos de trabalho e a manutenção da rede e do servidor, constituíndo uma Solução Integrada de Projecto. Centrando-se em rigorosos padrões de qualidade ao nível da concepção, inovação, sustentabilidade e integração ambiental, o Arquitecto Carlos Portela - fundador da ARQUIURB - salienta que: “Eu revejo-me muito na TECAD. A postura, disponibilidade, dinâmica e a forma de contacto com o cliente demonstram uma atitude em tudo semelhante à minha, e aos valores que defendo também para a ARQUIURB e para os meus próprios clientes”. Possuindo um vasto portfolio de projectos realizados com recurso às soluções Autodesk, nomeadamente o AutoCAD e o 3D Studio Max, a ARQUIURB não hesitou em adoptar o REVIT Architecture, garantindo assim a utilização de uma solução mais adequada às crescentes exigências de rigor, qualidade e complexidade dos projectos de arquitectura. “Na sequência, de uma estratégia de actuação e eficiência das suas ferramentas de trabalho, a ARQUIURB procura estar sempre na vanguarda, na utilização das Técnicas de CAD,

Figura 2 - Creche, São João das Lampas (Projecto em AutoCAD e 3D Studio)

pelo que a implementação da tecnologia BIM traduziu-se numa maior celeridade e rigor na elaboração de todas as fases de projecto”, afirma o Arq. Carlos Portela, referindo-se às vantagens da utilização do software Autodesk, e acrescentando ainda, relativamente às mais-valias da solução REVIT “Sendo esta uma solução mais eficiente, é objectivo do gabinete a utilização do Autodesk REVIT Architecture na execução de todos os novos projectos tornando-nos, deste modo, mais competitivos e com capacidade para superar as expectativas e exigências dos clientes.”

Figura 3 - Lar Residencial, Amadora (Projecto em REVIT)

Os serviços de consultoria e apoio técnico prestados pela TECAD, têm contribuído para potencializar a integração das mais recentes tecnologias de mercado, bem como a implementação dos mais eficazes instrumentos de produtividade. De acordo com a opinião do arquitecto “A implementação desta nova tecnologia [REVIT] coincidiu com a instalação de novos postos de trabalho, servidor e a reconfiguração da rede, foi o que nos permitiu, a par do apoio técnico e formação ministrada pela TECAD, uma transição mais suave e facilitada entre o sistema CAD e o projecto colaborativo (Tecnologia BIM)“, salientando ainda “Defendo sobretudo a fidelização na relação fornecedor/cliente. Eu não devia contar isto [risos] mas nunca comparo preços... Tenho plena consciência do excelente apoio que a TECAD nos presta e como tal, não poderia estar mais satisfeito!”.

Figura 1 - Edifício Habitacional em Pêro Pinheiro (Projecto em AutoCAD e 3D Studio)

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B.I. ARQUIURB17 O texto que se segue foi gentilmente elaborado pelo Arq. Carlos Portela apresentando detalhadamente as competências e actividades do gabinete. Dada a sua versatilidade e, dispondo de uma equipa jovem e dinâmica, a ARQUIURB tem vindo ao longo da sua existência, a contribuir de uma forma positiva e profissional na resolução de diversos problemas, apresentando soluções urbanísticas que têm contribuído para o crescimento sustentado das empresas que têm solicitado os seus serviços. Dispondo de um leque muito diversificado de clientes, a ARQUIURB tem desenvolvido uma politica empresarial extremamente responsável, que transforma cada cliente num “Amigo” e num “Cartão de Visita” para futuros contactos de natureza profissional. Com grande experiência, nas mais diversas áreas de intervenção, a ARQUIURB tem sido solicitada a participar e colaborar em vários projectos, como sejam: • Habitação Unifamiliar e Colectiva; • Industria (Recuperação e Ampliação); • Condomínios (Habitação e Armazéns); • Comércio e Restauração; • Serviços (Escritórios); • Equipamento Social (Creches, Centros de Dia, Lares, etc.); • Equipamento Desportivo;

Figura 4 - Edifício de escritórios na Morelena (Projecto em REVIT)

Paralelamente à actividade empresarial, a ARQUIURB tem vindo a promover desde o início da sua actividade, uma colaboração muito forte e próxima, das instituições, associações e clubes desportivos, que se localizam na sua área de influência, a qual se tem traduzido na elaboração de Projectos de Arquitectura, os quais possibilitaram a edificação dos seus edifícios - sede. Fazendo o balanço do último biénio, 2008 e 2009 foram dois anos em que a ARQUIURB diversificou os seus projectos, dos quais destacamos, os seguintes: Manuel S. C. Baptista (Pêro Pinheiro) ….... Habitação Colectiva Prediantunes, Lda. (Mem Martins) ………... Habitação Colectiva Armando dos Santos Duarte (Vila Verde) ... Café / Pastelaria Centro Social S. João das Lampas ……….. Creche Amorama (Amadora) ……………………….. Centro de Dia / Lar Tomásio Duarte, S.A. (Albarraque) ……….. Condomínio Habitacional Eduardo Duarte Pardal, Lda. (Morelena) … Edifício de Escritórios Arneg Portuguesa, Lda. (Ral) …………..… Edifício de Escritórios Guineense, Lda. (Guiné – Bissau) ……….. Condomínio Habitacional

Contactos Arquiurb Arquitectura e Urbanismo, Lda. Rua Domingos Lavos Fernandes Lt 16 Pêro Pinheiro, Sintra 2715-089 PERO PINHEIRO Telefone: 219 271 500 Fax: 219 270 249 Email: arquiurb@sapo.pt

Figura 5 - Equipa ARQUIURB

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Em Destaque18 10 razões para adquirir uma solução Autodesk da família 2011

2. Documentar e comunicar mais claramente com as opções de transparência As “Layers” do AutoCAD sempre possuíram um conjunto de propriedades como a cor, tipo de linha, espessura de linha, etc. Nesta versão 2011 é acrescentada a opção de transparências.

A Autodesk lança este mês a nova família de soluções para o sector AEC - Arquitectura, Engenharia e Construção.

Sérgio Antunes Técnico de Aplicações santunes@tecad.pt Figura 2 - Opções de transparência

Esta nova família de soluções aposta, essencialmente, em cinco grandes áreas: a produtividade, a visualização, a simulação, a análise e a sustentabilidade. Melhorias nos interfaces, nas ferramentas de colaboração e partilha de documentação, na simulação dos modelos de projecto em contexto real e ainda a total compatibilidade das soluções com o novo Windows 7, são algumas das muitas razões para adquirir uma das novas versões da família 2011 da Autodesk. Novidades no AutoCAD 2011 Com a chegada da versão 2011, os utilizadores passarão a dispor de um conjunto renovado de ferramentas, bem como novas funcionalidades extremamente úteis, que ajudarão certamente no aumento de produtividade e eficácia nas suas tarefas habituais. Modelação de malhas, superfícies e sólidos que permitem a criação de praticamente qualquer forma imaginável, ferramentas de documentação, novas ferramentas de selecção e aplicação de transparências a objectos e total compatibilidade com sistemas operativos de 64 bit’s são algumas das muitas novidades desta versão. 1. Ferramentas de produtividade: parar de perder tempo com pequenas coisas O AutoCAD 2011 possibilita um vasto leque de novas ferramentas que vão tornar o trabalho mais rápido e mais eficaz do que nunca. Estas ferramentas vão ajudar os utilizadores Figura 1 - Novas ferramentas de selecção a seleccionar objectos para edição mais rapidamente. Ferramentas como “Select Similar” que permitem seleccionar objectos idênticos presentes num desenho, a possibilidade de esconder e isolar entidades seleccionando-as apenas, bem como, a possibilidade de escolher entre objectos sobrepostos, são algumas das muitas novidades.

Os utilizadores podem aplicá-las directamente a um objecto ou a todos os objectos de uma layer, conseguindo assim que os seus desenhos expressem exactamente o que pretendem. 3. Utilização de tramas mais flexível do que nunca As capacidades da criação de tramas no AutoCAD foram aumentadas, tornando este comando mais flexível, rápido e fiável do que nunca. Esta versão possui novas ferramentas de manipulação directa de tramas, pré-visualizações em tempo real, colocação de cor por trás de um padrão, melhor comportamento de tramas densas, selecção de fronteiras para a sua criação e a possibilidade de enviar todas as tramas para trás dos outros objectos com apenas um clique do rato. 4. Automatização de tarefas com o “Action Recorder” Poupe tempo e aumente a produtividade na execução de tarefas repetitivas com a ferramenta “Action Recorder”. Esta ferramenta permite que os utilizadores gravem acções e tarefas que executam muitas vezes, ficando todas elas à distancia de um clique. Pode ainda partilhar estas Macros por toda a equipa de trabalho aumentando a sua produtividade. 5. Interface de utilizador melhorado O interface do utilizador no AutoCAD 2011 foi melhorado para reflectir melhor as opções de cada comando, de uma forma rápida e concisa, oferecendo assim uma maior facilidade de acesso às ferramentas necessárias ao trabalho normal dos utilizadores.

Figura 3 - Menus e ferramentas com melhorias nas opções de comandos

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Em Destaque19 6. Modelos reais com a impressão 3D Faça mais do que apenas visualizar os seus modelos. Torne-os reais! Envie os seus modelos directamente para um serviço de impressão 3D ou para a sua impressora 3D. Impressione os seus clientes com modelos de simulação física e real. 7. Explorar mais possibilidades em modelos 3D com as novas ferramentas de criação e edição de malhas, superfícies e sólidos Os utilizadores têm, a partir de agora, a possibilidade de desenhar praticamente qualquer forma imaginável. Simplesmente manipulando sólidos, malhas ou superfícies de forma fácil, intuitiva e flexível. 8. Suporte para ficheiros de nuvens de pontos Poupe tempo na reabilitação e no levantamento de edifícios existentes com o suporte para ficheiros de nuvens de pontos. Com suporte para ficheiros com mais de 2 biliões de pontos, esta funcionalidade permite-lhe rapidamente a importação dos seus ficheiros de scanners 3D e a sua manipulação. 9. Poupar tempo com as ferramentas de desenho paramétrico Com as funcionalidades do desenho paramétrico, a nova versão 2011 possibilita aos utilizadores uma maior eficiência nos seus projectos, diminuindo drasticamente o tempo consumido pela

Figura 5 - Nuvens de pontos

revisão dos desenhos. Nesta versão, os utilizadores podem aplicar os seus constrangimentos à medida que vão desenhando de uma forma muito simples, evitando a configuração de cada uma delas. 10. Insira PDF´s como base de trabalho Uma das mais requisitadas novidades está disponível nesta versão. A possibilidade dos utilizadores importarem ficheiros PDF para dentro do AutoCAD tal como se estivessem a importar um ficheiro DWG ou uma imagem. É ainda possível navegar pelos pontos notáveis do ficheiro permitindo assim medir áreas, distâncias, etc.

Figura 6 - PDF Underlay

Figura 4 - Novas ferramentas para impressão e modelação 3D

Conheça a nova família 2011 de Soluções Autodesk para o sector AEC AutoCAD AutoCAD LT AutoCAD Architecture AutoCAD Civil 3D AutoCAD Map 3D Buzzsaw Ecotect Analysis

Green Building Studio Navisworks Revit Architecture Revit MEP Revit Structure 3D Studio Max 3D Studio Max Design

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Em Destaque20 Novidades no AutoCAD Civil 3D 2011 O AutoCAD Civil 3D é uma ferramenta completa para topografia, projecto urbano, construção civil, projecto de vias de comunicação e redes de tubagens e saneamento, automatizando e simplificando a respectiva execução e garantindo a qualidade dos projectos. Esta solução integra a tecnologia BIM no formato DWG, permitindo uma eficiente comunicação entre colaboradores de projecto, possibilitando a multi-interoperabilidade com outras aplicações Autodesk como por exemplo o Revit Architecture, o Revit Structure e o 3D Studio Max. Esta nova versão apresenta melhorias significativas, tanto na produção de projecto, como no desempenho da aplicação. 1. Desempenho - Versões 64 Bit´s e Windows 7 Esta nova versão é totalmente compatível com sistemas operativos a 64-Bits, o que melhora significativamente o comportamento e estabilidade permitindo a gestão mais eficiente de projectos de grandes dimensões. A juntar a esta novidade, a versão 2011 foi já desenvolvida para funcionar a 100% no novo Windows 7! 2. Topografia - Utilização de dados de pontos A funcionalidade de importação e exportação de pontos está totalmente integrada no Civil 3D desde as versões iniciais da aplicação. Nesta nova versão é possível ainda a importação directa de dados “raw”, trazendo melhorias significativas à criação automatizada de superfícies, criação de modelos de corredores de vias, interpolação de pontos existentes, etc. 3. Superfícies - Criação de modelos 3D Com esta funcionalidade os utilizadores podem criar os seus modelos 3D a partir de pontos e linhas de quebra. Na versão 2011 é possível gerir com maior eficiência projectos mais extensos através da ferramenta “Surface Reduction Tools”. É possível também tirar partido de uma relação dinâmica entre os objectos inteligentes e os dados de origem.

5. Suporte para ficheiros de nuvens de pontos Nesta versão é possível criar nuvens de pontos utilizando dados LIDAR. Os utilizadores podem importar e visualizar informações de nuvens de pontos, editar o estilo de visualização baseando-se no estilo LAS, RGB, elevação e intensidade. E a grande novidade, é que permite a criação de superfícies, automaticamente, através deste tipo de dados! 6. Aperfeiçoamento e melhorias no cálculo de movimentação de terras O Civil 3D permite de uma forma rápida e eficiente o cálculo de volumes entre as superfícies existentes e as superfícies propostas, diminuindo assim drasticamente o tempo de execução deste tipo de operação de projecto. Através de informação clara e precisa, podemos visualizar em forma de relatório, ou tabela, os movimentos de terras a efectuar através de escavação, aterro, volume total movimentado, etc., bem como, calcular os volumes dos materiais constituintes na construção da via, como base, sub-base, passeios, etc. Estas ferramentas vêm melhoradas e aperfeiçoadas em termos de operabilidade na versão 2011. 7. Mais facilidade na modelação de corredores A modelação de corredores Figura 2 - Aperfeiçoamento e melhoria na criação de combina várias modelos 3D geometrias, perfeitamente configuravéis, para que os utilizadores possam criar modelos tri-dimensionais de estradas ou de outros tipos de vias. Os projectistas podem tirar partido de novas funcionalidades na criação de faixas de rodagem, valas, passeios, etc. O modelo 3D é sempre actualizado e editável. Todas as alterações produzidas em qualquer elemento são actualizadas no modelo do corredor, evitando assim despender tempo a reproduzir novo modelo.

8. Mais ferramentas para construção de estradas e auto-estradas Com a nova versão 2011 os utilizadores passam a dispor de mais e melhores ferramentas para a elaboração de estradas e auto-estradas. Podem agora elaborar modelos interactivos 4. Lotes - Criação de Loteamentos Figura 3 - Mais facilidade na modelação de vias que são actualizados automaticamente a cada O Civil 3D permite que os utilizadores façam alteração. Neste aspecto destaca-se a nova funcionalidade para a gestão dos loteamentos, através da conversão de entidades elaborar rotundas de forma simplificada, bem como, a colocação simples do AutoCAD, utilizando ferramentas mais flexíveis para de sinalização baseada nos “standards” internacionais. a automatização do processo. Por exemplo: quando os utilizadores modificam um lote, automaticamente essa alteração é aplicada 9. Estilos de visualização aos lotes circundantes. O AutoCAD Civil 3D 2011 oferece aos utilizadores vários estilos As novas opções incluem, agora, a possibilidade de efectuar de visualização pré-configurados, de acordo com os “standards” medições a uma distância definida pelo utilizador, bem como, do país onde se encontrem. Em qualquer altura, o projectista pode a criação de lotes com uma profundidade e largura mínimas. também modificar estes estilos e adaptá-los, permitindo um excelente controlo sobre as cores e tipos de linha, espessuras, etiquetas, etc.

Figura 1 - Mais estilos de visualização adaptados aos standards nacionais

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10. Anotações de projecto A funcionalidade de anotação deriva directamente dos objectos do projecto. As anotações no desenho actualizam automaticamente cada vez que se alterar um qualquer objecto do projecto. São também actualizadas cada vez que se muda a orientação de uma vista ou a escala de impressão, libertando assim o projectista para outras tarefas mais importantes! www.tecad.pt


Em Destaque21 Novidades no REVIT 2011 1. Novas Ferramentas para Análise Energética e de Sustentabilidade Os utilizadores de Revit (com subscrição activa) têm agora acesso total ao Autodesk Green Building Studio, podendo fazer análises energéticas e de estratégias sustentáveis dos seus modelos, durante todo o processo de projecto. Com a nova apresentação do percurso solar no modelo 3D, os utilizadores poderão também analisar visualmente qual o acesso ao sol dos seus projectos e tomar as melhores opções de orientação, bem como estratégias sustentáveis a tomar para o melhor uso da energia e luz solar. 2. Aperfeiçoamento e novas funcionalidades para Projecto Colaborativo O Revit 2011 apresenta um conjunto de melhorias nas ferramentas já existentes para projecto colaborativo. Existem desenvolvimentos na utilização de referências externas (Links), e na utilização de Workshare (partilha de trabalho). Estão ainda melhoradas as exportações para o Autodesk Navisworks e para formatos CAD, bem como a importação directa do Autodesk Inventor e a interacção com o Autodesk AutoCAD Civil 3D.

de “Voids” (vazios), que retiravam parte da massa do sólido. O volume do “Void” servia apenas para recorte. No Revit 2011 será possível subtrair dois sólidos, ficando com o sólido resultante da intersecção e o sólido que recorta. Desta forma, é possível utilizar sólidos como elementos de recorte que se mantêm no modelo, eliminando a necessidade de ter sólidos e vazios sobrepostos. 5. Melhorias no interface do utilizador As ferramentas do menu “Modify” passam a estar disponíveis no menu de criação dos objectos, eliminado a necessidade de mudar de menu entre o desenho e a manipulação de componentes. Com esta melhoria do menu “Modify” são reduzidos os cliques no rato necessários para utilizar os comandos. É agora possível colocar a janela de “Instance Properties” e “Type Properties” de forma fixa na lateral esquerda, à semelhança do “Project Browser”, facilitando o acesso e manipulação das propriedades dos objectos seleccionados. A “Quick Access Toolbar” sofreu melhorias, podendo ser organizada livremente, permitindo reordenar os comandos sem necessidade de os apagar e voltar a colocar na ordem desejada. A existência de menu de configuração dos atalhos de teclado facilita também a configuração e alteração dos mesmos. O acesso ao Help é agora realizado por via online, permitindo que o utilizador tenha acesso a uma grande diversidade de informação para o guiar na utilização do Revit e retirar dúvidas sobre as suas ferramentas. 6. Renderização optimizada Em qualquer vista 3D do Revit é agora possível ter uma visualização realista dos modelos antes de renderizar, sendo apresentados os materiais e iluminação aplicados ao modelo. Assim o utilizador poderá controlar e visualizar melhor o que será o resultado da renderização. Também os novos materiais, com novas opções e definições, e a possibilidade de colocar uma imagem de fundo dão novas capacidades aos render realizados no Revit.

Figura 1 - Ferramentas para análise energética e de sustentabilidade

3. Maior facilidade de utilização A maior facilidade de uso aumenta a produtividade do utilizador, tornando mais fácil a aprendizagem, a memorização das operações e a diminuição dos erros. Na nova versão do Revit, é possível seleccionar primeiro o comando/acção e depois os objectos, proporcionando mais liberdade e facilidade de controlo ao projectista. É também uma novidade a possibilidade de, clicando com o botão direito do rato, repetir o comando anterior e até mesmo aceder aos últimos comandos realizados e repeti-los directamente. A localização e substituição automática de texto é uma nova ferramenta que facilita a anotação de projecto.

7. Documentação mais expedita O Revit 2011 apresenta melhorias nas ferramentas de anotação. É agora possível escolher entre linhas de chamada curvas ou rectas e há também maior liberdade na sua manipulação.

Figura 2 - Imagem de fundo nos renders

4. Novas ferramentas de modelação Até agora o Revit só permitia criar subtracções de sólidos através Figura 3 - Visualização realista dos modelos

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Em Destaque22 vez mais das necessidades de projecto em Portugal e na Europa. Uma excelente novidade é a introdução de condutas ovais para o projecto de AVAC, além das rectangulares e circulares já existentes, e novos acessórios para juntas com flanges, complementados com uma biblioteca que integra todos os acessórios necessários para criar os sistemas. Para um projecto mais expedito e rigoroso, poderá a partir de agora, aplicar acessórios em vistas de alçado ou corte, criar tectos a partir dos limites de uma referência externa e aplicar etiquetas automaticamente na inserção dos equipamentos e sistemas: pode inclusivamente ajustar o posicionamento das etiquetas sem perder o comando que se encontra activo. A interoperabilidade e utilização de referências externas foi optimizada, nomeadamente com melhorias no comando “copy-monitor” e aplicação de etiquetas e filtros em “links”.

Figura 4 - Folhas de impressão optimizadas

É possível colocar uma caixa em redor do texto, cuja dimensão se ajusta automaticamente ao tamanho do texto, podendo o afastamento ao mesmo ser controlado. A manipulação do tamanho do texto das cotas temporárias permite uma mais fácil visualização. A composição das folhas de impressão foi optimizada sendo agora mais rigorosa, sendo possível realizar alinhamentos entre os vários desenhos. 8. Novidades adicionais no Revit Architecture Além das novidades apresentadas na família Revit, que decerto facilitarão o seu trabalho garantindo melhores resultados e uma maior eficiência na gestão e execução do projecto, o Revit Architecture apresenta ainda melhorias no âmbito do Design Conceptual, permitindo a edição de formas orgânicas já criadas através dos pontos ou modificando os perfis e caminho de geração, e na modelação estrutural do modelo. Encontrará novas

Figura 6 - Condutas ovais

10. Novidades adicionais no Revit Structure As melhorias nas ferramentas de modelação do Revit Structure 2011 permitem modelar e dimensionar estruturas de forma cada vez mais rigorosa e intuitiva. Encontrará novidades que irão certamente optimizar o seu processo de trabalho como as novas funcionalidades relacionadas com os sistemas de vigas, treliças, reforços de betão, pilares inclinados e o complemento da biblioteca com mais conteúdos estruturais. A melhoria da interoperabilidade com outras aplicações permite-lhe, além da interacção simplificada, aplicar vigas com base em geometria CAD 3D.

Figura 5 - Melhorias no âmbito do design conceptual

ferramentas, que existiam apenas no Revit Structure, como as vigas com curvatura, decks metálicos, colunas com inclinação, treliças e novas etiquetas e formas de manipulação da estrutura, que lhe permitirão ter um maior controlo do funcionamento e representação do projecto no seu todo. 9. Novidades adicionais no Revit MEP O Revit MEP 2011 apresenta novidades muito interessantes para os projectistas de especialidades, aproximando-se cada Magazine Digital eUAU! - Março 2010

Figura 7 - Melhorias nas ferramentas de criação de estrutura

Conclusão A Autodesk demonstra mais uma vez, com o lançamento da família de soluções 2011, uma enorme dinâmica e focalização nos temas relevantes para o mercado da Arquitectura, Engenharia e Construção. A análise e simulação de sustentabilidade, optimização de projecto, incremento de produtividade e a valorização da comunicação, são temas de enorme actualidade aos quais, definitivamente, a Autodesk endereçou avultados investimentos em recursos, com excelentes resultados visíveis nas novas soluções agora disponíveis.

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Equipa Jurídica23 Empresa On-line: Parto sem dor das empresas? No âmbito da iniciativa de simplificação da vida das sociedades comerciais, impulsionada pelo Decreto-Lei n.º 79-A/2006 de 29 de Março - que dispensou a realização de Dra. Teresa Boino escritura pública Advogada Teresa.Boino@BPO.pt para a generalidade dos actos da vida societária - foi implementada a criação das empresas por via on-line. Através do site www.empresaonline.pt, alcança-se uma plataforma que permite criar uma sociedade comercial, seja ela por quotas, anónima ou de qualquer outro tipo. Para o efeito, porém, o utilizador carece de titular uma assinatura digital, com a qual irá subscrever o pedido de constituição; caso contrário, não terá ao seu alcance a possibilidade de constituir uma empresa on-line. A titularidade da assinatura digital é reconhecida aos advogados, solicitadores e cidadãos portadores do cartão de cidadão. Para além daqueles profissionais, qualquer cidadão poderá solicitar a titularidade de uma assinatura digital através de empresas destinadas para o efeito. Tal titularidade é conditio sine qua none, para se poder criar a empresa e avançar na plataforma. Depois de aceder ao aludido sítio, cabe ao utilizador escolher um dos nomes de fantasia que já estão previamente admitidos pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas, ou apresentar o número de certificado de admissibilidade que, anteriormente, tenha obtido junto daquela entidade. Neste sítio é ainda facultado uma minuta de Pacto Social, ou aceite o envio de um pacto efectuado pelo utilizador, devidamente remetido por pdf. Devem ser identificados todos os sócios e os demais elementos que vão sendo exigidos pelo sistema, designadamente para informação fiscal. Com a criação da empresa online, a empresa fica logo dotada de número de pessoa colectiva, bem como de contribuinte da segurança social, tendo a obrigação de efectuar, após a constituição, as comunicações de início de actividade junto

da Administração Fiscal e do Instituto de Segurança Social. Caso ainda não tenha sido realizado o depósito do capital social, devem os sócios declarar, sob responsabilidade, que irão efectuar o aludido depósito no prazo de cinco dias, e, em caso de autorizações especiais para a constituição da sociedade ou de representação por procurador, devem ser anexados todos os documentos comprovativos em formato pdf. Na fase da conclusão da constituição da sociedade são facultadas referências bancárias para ser efectuado o pagamento dos emolumentos. O valor dos emolumentos é único e inclui já a publicação obrigatória no registo comercial, para o qual é facultado uma senha de acesso on-line do aludido registo. Efectuado o pagamento, e após validação pelos serviços (tudo realizado electronicamente), é remetido para a sede da empresa o cartão de identificação da pessoa colectiva e disponibilizado gratuitamente o registo on-line da sociedade. Esta aparente simplicidade de procedimentos, que poderia levar a concluir pela rápida, simples e eficaz constituição de sociedades, não demonstra contudo as várias dificuldades que podem surgir na utilização do sítio da empresa on-line. Desde logo, o acesso ao sítio nem sempre está acessível ao público, e não raras vezes o sistema apresenta-se indisponível. Para além, a falta de conhecimentos jurídicos, informáticos ou mesmo a inexperiência com o funcionamento da aplicação pode levar a sucessivos erros detectados por parte do sistema, que obstam à conclusão do processo, enquanto não forem sanados, e podem levar ao pagamento acrescido de emolumentos. Por outro lado, a generalidade das empresas constituídas em Portugal tem necessidade, por questões organizacionais, de ter um pacto adequado à realidade específica e uma firma com uma designação própria, o que implica um aproveitamento residual das funcionalidades da criação da empresa on-line. Figura 1 - Portal da Empresa Online

Por fim, a criação de empresas on-line não é possível nos casos em que os sócios efectuam entradas de capital em espécie, designadamente, com um imóvel.

A nossa razão é o seu direito

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Laboratório24 Investimentos S.I.

Duarte Miranda MCP - Microsoft Certified Professional dmiranda@tecad.pt

Na hora de comprar, todos pensamos duas vezes. E quando se trata de soluções S.I. (Sistemas Informáticos) ainda pensamos mais. Mas qual será a causa desta tendência? E valerá a pena tomar uma decisão em função apenas do preço?

Será que a tecnologia não é importante? Será que o equipamento existente não é suficiente? Ou será que outrora já fomos prejudicados por opções mal tomadas? Quando se trata de investimento S.I. tem de existir um ponto de equilíbrio. Não basta gastar muito ou mesmo pouco para que se consiga provar que a solução foi bem empregue, ou não.

Em vez de, por exemplo, um backup demorar um dia a fazer, demora meio dia. Em vez de demorar 5 minutos a copiar um ficheiro para o servidor, demora 2. Quando se guardam ficheiros pesados, em vez de demorar 20 segundos, bastam 10 segundos para a mesma operação.Qual é o retorno que se pode tirar daqui? Um bem muito precioso. O tempo. E para além disso, permite aumentar a produtividade. Existem ainda os clientes “irredutíveis”. Que querem uma coisa e é aquela e mais nenhuma. Mas não deveria ser assim. Afinal, quando vamos ao médico e pedimos um medicamento, o médico só o passa depois de lhe dizermos quais são os nossos problemas e efectuar um diagnóstico, certo? Ora, com a informática deveria acontecer o mesmo! Sr. Cliente, é certo que pediu isto e aquilo, baseado no que conhece. Mas será que é realmente necessário? O que é que realmente pretende? Porque é que em vez de colocar assim, não coloca da forma que eu recomendo? Com certeza que desta maneira conseguirá obter um melhor desempenho. O que é certo é que, por uma razão ou outra, as pessoas estão sempre de pé atrás com os sistemas informáticos. Por falharem? Falham claro. Não existem sistemas perfeitos! A vantagem está em conseguir assegurar que o sistema páre o menos possível e, em caso efectivo de paragem, que se consiga colocar de novo em funcionamento o mais rápido possível. E garanto-vos, sem investimento isto é muito complicado.

Analisemos: cliente “X” precisa de um computador para efectuar serviço administrativo. É mais do que óbvio que, em boa fé, se irá propôr uma solução dimensionada para tal trabalho com os custos associados às especificações necessárias. Neste caso, falo exclusivamente de computadores. Agora vou ser mais “atrevido”: O cliente “Y” vai fundar um call center e afirma: “preciso duma solução para colocar dez colaboradores a trabalhar”. Apresento-lhe então uma solução Thin Client com 10 terminais ligado a um servidor. O único equipamento que o utilizador tem à sua frente é uma “caixinha” onde liga rato, teclado e monitor. A resposta do cliente (muitas vezes) será: “Hã??? Apresente-me uma solução com 10 computadores que isso que me propôs...não me diz nada. Não me parece muito fiável os colaboradores trabalharem sobre essas “coisas”. Bem que posso tentar argumentar, mas a verdade é que o cliente irá optar pela solução que conhece, embora não seja a mais eficiente. E isto porque, mesmo podendo ser uma solução mais despendiosa ao início, a médio prazo terá certamente o retorno do investimento. E porquê? Entre outros factores: dez computadores a trabalhar em simultâneo, terão um peso significativo na conta de electricidade no fim de cada mês. Se conseguirmos cortar esse consumo das máquinas para pelo menos metade, com certeza teremos uma recuperação do investimento inicial ao fim de poucos meses, reflectido na poupança nas facturas de consumo de energia! Só por este aspecto, já era um melhor investimento. Mas quem diz esta solução como exemplo, diz todas as outras, seja a nível de hardware, software ou redes. Qual a necessidade de comprar um switch a 1Gbps se a 100Mbps também funciona? Magazine Digital eUAU! - Março 2010

Um último exemplo: um cliente precisa dum servidor para colocar toda a informação e contabilidade da sua nova empresa. Tem duas propostas em mão, uma de um servidor de “linha branca” sem sistema reduntante e com dois discos de 300Gb, custando no total 1000€. A outra proposta inclui um servidor com hardware específico, com 3 discos em redundância de 147Gb cada, e fonte reduntante que custa 2500€. Pede-me então ajuda para escolher e diz-me “o investimento para informática neste momento não é prioritário pelo que, e por ser no inicío, estão mais virados para o mais barato...” Logicamente a minha resposta será: “Sr. Cliente, esse servidor poderá durar um ano, dois anos ou mesmo três...A questão é, quando falhar, se acontecer... quanto custará a perda de toda a informação?” Vale a pena pensar nisto.

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Truques e Dicas25 AutoCAD - Restrições geométricas As restrições permitem, basicamente, criar desenhos paramétricos, permitindo rápidas alterações ainda numa fase de projecto e de estudo de alternativas.

As restrições geométricas são actuadas através do comando GEOMCONSTRAINT, abreviatura GCON. Este comando tem a barra de ferramentas Geometric Constraint e está no ribbon Parametric > Geometric. Estão disponíveis as seguintes restrições geométricas: Horizontal - Aplica uma restrição horizontal ao objecto a seleccionar ou a dois pontos precisos de entidades a marcar. Vertical - Aplica uma restrição vertical ao objecto a seleccionar ou a dois pontos precisos de entidades a marcar. Perpendicular - Pede a selecção de duas linhas e a segunda é colocada perpendicular à primeira. PArallel - Pede a selecção de duas linhas e a segunda é colocada paralela à primeira. Tangent - Pede a selecção de duas entidades e a segunda é colocada tangente à primeira. Uma das entidades tem de ser curva (circunferência, arco, elipse, arco de polilinha).

Eng. João Santos Formador certificado e Autor AutoCAD jsantos@qualicad.com O AutoCAD 2010 introduziu dois tipos de restrições: • Restrições geométricas - Permitem definir associações geométricas entre entidades. • Restrições dimensionais - Permitem controlar, com valores, comprimentos, ângulos e outras dimensões.

SMooth - Aplica uma restrição a uma spline por forma a que esta fique contígua e com continuidade G2 em relação a outra spline, linha, arco ou polilinha. Coincident - Aplica uma restrição de pontos ou de um ponto a uma curva. A segunda entidade é deslocada de acordo com os dois pontos marcados. CONcentric - Aplica-se a circunferências, arcos, elipses e arcos de polilinhas. A segunda entidade fica concêntrica com a primeira. COLlinear - A segunda linha seleccionada é colocada colinear com a primeira. Symmetric - Aplica uma simetria (apenas o ângulo) à segunda entidade seleccionada, em relação a uma linha tomada como eixo. Equal - Se as duas entidades seleccionadas forem linhas, coloca-as com o mesmo comprimento. Se forem arcos ou circunferências, atribui o mesmo raio. Fix - Prende a entidade ou o ponto à sua posição, não permitindo a sua deslocação.

As restrições não estão disponíveis no AutoCAD LT. Ao passar por cima de um objecto constrangido, aparece um pequeno ícone azul indicando que o objecto está constrangido. Podem-se aplicar restrições envolvendo entidades pertencentes a blocos, mas não entre duas entidades do mesmo bloco (excepto na criação de blocos dinâmicos). É aconselhável aplicar primeiro as restrições geométricas e só depois as restrições dimensionais. Neste número, concentramo-nos nas restrições geométricas, deixando as restrições dimensionais para um próximo número. Tipos de restrições geométricas As restrições geométricas são aplicadas entre duas entidades 2D ou pontos específicos dessas entidades. Ao aplicar uma restrição entre pontos, são salientados os pontos válidos dos objectos. Quando se edita a geometria restrita, os objectos associados são obrigados a seguir essa edição.

Figura 1 - Ferramentas de restrições geométricas

O comando AUTOCONSTRAIN, ícone da barra Parametric, permite aplicar restrições geométricas, de forma automática, a um conjunto de entidades a seleccionar. O comando CONSTRAINTBAR, abreviatura CBAR, ícones da barra Parametric, controla a visibilidade dos símbolos de restrições geométricas. Por omissão, pede a selecção dos objectos para os quais se quer ver os símbolos. Showall mostra todos e Hideall esconde todos.

de João Santos (Autor e Formador CAD)

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A Cor dos Números26 O Orçamento de Estado de 2010 Uma Primeira Leitura

Gabriel Serra Técnico Oficial de Contas geral@gestec.pt

Veja como o Orçamento do Estado, já aprovado na generalidade, irá afectar a sua vida se, como se espera, as propostas do Governo se mantiverem após a discussão na especialidade.

Dediquemos este texto, hoje, a si, trabalhador por conta de outrém ou pensionista, com agregado familiar constituído ou não, consoante a sua vontade, com ou sem preferência clubista - mas, se do Sporting, faça como eu, hiberne por uns tempos - e, já agora, dá jeito ter filhos e estar de espírito aberto às novas tecnologias. Comecemos pelo carro eléctrico. Não o 28, que vai da Graça para a Estrela (será que a carreira já acabou?), mas os que começam a estar na moda e vêm para substituir o seu veículo anti-ambientalista movido a combustíveis fósseis Se é dos que quer estar sempre no pelotão da frente da modernidade, esteja atento e não perca a oportunidade de concorrer aos incentivos previstos para a aquisição deste tipo de veículos. Olhe que só vai dar para os primeiros 5 mil. Seja um deles. Boa sorte! Se o seu carro é uns dos tais poluentes que me obriga a fechar a janela do meu quando circula à minha frente numa subida, tenho boas notícias para si: o incentivo ao abate de veículos em fim de vida vai manter-se em 2010 em valor igual ao praticado em 2009. Se preza a minha saúde e a dos meus, troque agora de carro, que há por aí umas campanhas jeitosas, e vai ver que as famílias (a minha e a sua) lhe agradecem. Para si, que se queixa da factura de energia, as notícias também não são más. Os incentivos para a aquisição de equipamentos de eficiência energética, tais como painéis solares para produção de energia eléctrica e/ou aquecimento de águas, em vigor em 2009, vão agora alargar-se aos equipamentos e obras que visem contribuir para a melhoria das condições térmicas dos edifícios, como sejam o isolamento dos telhados e a instalação de vidros duplos. Só tem um óbice, que se aceita: a dedução fiscal prevista só pode ser exercida uma vez por cada período de quatro anos.

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Mas nem tudo são “rosas” (apesar da origem) no que respeita a modernidade. Se precisa de comprar computador para si ou para um dos seus filhos, veja se com um upgrade o “velhinho” que tem aí em casa ainda se aguenta mais um ano. Pois é, é que a dedução à colecta de IRS correspondente a 50% dos montantes dispendidos com a aquisição de computadores de uso pessoal, incluindo software, aparelhos de terminal, bem como equipamentos relacionados com redes de banda larga de nova geração, até ao limite de € 250, foi revogada para 2010. Esperemos que em 2011 volte o incentivo e que, assim, não tenha de continuar a alimentar o seu equipamento informático com vitaminas U (de upgrade). Bem, se o seu patrão só de lhe pagou agora, em 2010, o que lhe devia ter pago em anos anteriores, saiba que o Orçamento prevê, para minimizar a eventual subida de escalão de IRS por concentração de rendimentos num ano, o que, em condições normais, deveria ter sido distribuído por vários, o alargamento até ao limite de 6 anos (antes era 4) para imputação desses rendimentos, desde que, comprovadamente, se reportem a anos anteriores, regra que aplicar-se-ia também se se tratasse de rendimentos de pensões. E que agora, em 2010, foi justamente alargada aos rendimentos prediais. Ainda bem que os seus pais resolveram doar-lhe o imóvel onde habita, operação não sujeita a impostos quer para o doador quer para o beneficiário - ascendente ou descendente, tanto faz -, mas tenha atenção que, para evitar abusos na tributação das mais-valias, no caso de vir entretanto a vender esse imóvel, está previsto que o valor patrimonial tributário (VPT) atribuído à aquisição será o que se encontre fixado até aos dois anos anteriores à doação. Seja rápido na entrega da sua declaração de IRS. Lembre-se que quer ir de férias e dá-lhe jeito o reembolso. As datas limite para as liquidações de IRS passam a ser 30 de Junho (trabalho dependente e/ou pensões) ou 31 de Julho (restantes casos), mas está prometido por parte do Governo, de acordo com o Relatório da Proposta de Lei do Orçamento de Estado, uma diminuição adicional do prazo de 20 dias, desde que a declaração seja submetida pela Internet e a declaração não suscite dúvidas. Depois, o Simplex simplifica tudo: provavelmente, a acrescer aos dados já pré-preenchidos actualmente (rendimentos de trabalho e pensões e respectivas retenções de IRS e descontos para a Segurança Social), verá também os juros e amortizações com empréstimos relacionados com o imóvel para a sua habitação própria; os prémios com seguro de vida, acidentes pessoais e saúde; e as importâncias que aplicou em PPR, fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social. Como vê, parece fácil. Tão fácil que se ganhar menos de € 4.104 (não é desejar-lhe mal, mas acontece) fica dispensado de entregar a declaração. A não ser que algum patrão, por engano, lhe tenha retido IRS. Aí, convém declarar para garantir a sua devolução.

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A Cor dos Números27 (IC ou IUC, consoante antes ou depois de 1 de Julho de 2007), e não o será apenas pelo número de carros vendidos. Mas fique feliz que a sua conta de Imposto de Selo vai ver reduzida. Medidas que o abrangem não só a si, mas a generalidade dos contribuintes portugueses. Vejam-se algumas das verbas da tabela do imposto de selo que deixarão de ser tributadas: • Verba 7 - o depósito dos estatutos de associações e outras instituições cuja constituição deles dependa • Verba 8 - contratos de quaisquer serviços (electricidade, água, telefones, trabalho …) • Verba 13 - as folhas dos livros de actas de empresas e comerciantes • Verba 15 - escrituras, testamentos, habilitação de herdeiros, partilhas, procurações … • Verba 19 - a afixação de publicidade, incluindo a efectuada em catálogos • Verba 20 - Registo e averbamento de bens móveis (viaturas) nas respectivas conservatórias. • Verba 26 - entradas de capital na constituição de empresas

De acordo com plano da Direcção Geral da Informática Tributária, o objectivo é “implementar um sistema de liquidação e de emissão de reembolsos online” para contribuintes de baixo risco e com reembolsos de pequeno valor, devendo o cadastro do contribuinte estar limpo”. A ser assim, faça a declaração como indicado e verá o seu dinheiro de volta antes das férias, como deseja.

ou aumentos de capital

Quanto à tributação do IRS, são actualizados em 0,8% os escalões de rendimentos praticados em 2009 e as deduções à colecta entre 0,9% e 2,4%, embora algumas deduções se encontrem indexadas à remuneração mínima mensal, logo com uma actualização superior. À margem do Orçamento, se vai ser pai /mãe no decorrer de 2010, tem a sorte do seu lado. O seu filho(a), aos seus olhos, vai ser lindo(a) e tem a sorte de o Governo ter há poucos dias feito 100 dias do dito e querer festejar a ocasião com a criação da “Conta PoupançaFuturo” abrindo uma conta depósito no valor de € 200 em nome do seu rebento, podendo esta apenas ser movimentada quando o jovem fizer 18 anos. É pouco o dinheiro e muito o tempo de espera para quem tem de comprar o leite, as fraldas e o carrinho do bebé. E a bata, e os livros, e os transportes, etc. etc. É pouco, eu sei, para o que precisaria, mas creia que é certamente de boa-vontade. E um pouco de publicidade em dia de festejos perdoa-se, demais quando é pagável a perder de vista, não afectando as contas de 2010. Ah! esqueci-me de dizer que a conta pode ser movimentada em caso de doença grave do jovem ou desemprego não subsidiado de todos os elementos que compõem o agregado familiar. Fica também a saber que irá pagar mais por possuir carro, dado que o Orçamento prevê arrecadar mais 8,3% no Imposto de Circulação

São medidas que se aplaudem, sobretudo pela desburocratização das relações entre os contribuintes e o Estado, já que não parece que vá afectar mais que algumas décimas no total das receitas fiscais. O Imposto do Selo em 2009 rendeu 1,65 mil milhões de euros para um total de 30,65 milhões de euros de receitas fiscais, pelo que IS é apenas 5,4% deste valor. Ora, os elementos oficiais conhecidos sobre impostos, relativos a 2007, apontam que foram as operações bancárias que mais contribuíram para a cobrança do imposto de selo, correspondendo estas a 95% do total do IS colectado. A continuar a ser assim, as restantes situações, nas quais se incluirão as verbas acima referidas, corresponderão apenas a 5%, pelo que a redução da receita fiscal total não ultrapassará mais de 0,27% (5%x5,4%). Mas, de qualquer forma, louve-se … louve-se que é menos uma chatice e mais uns cobres que ficam deste lado, por pouco que seja. Fica para a próxima a análise e os comentários sobre as medidas orçamentais que irão afectar os impostos mais relacionados com a actividade das empresas, nomeadamente o IRC, IVA, IMT e IMI.

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Ferramentas de Arquitecto28 Correcção da Perspectiva no Photoshop Elements 8

Arq. Pedro Aroso Formador AutoCAD Architecture pedroaroso@clix.com

Depois abra o menu Edit>Free Transform>Perpective.

Após a criação de imagens foto realistas de grande qualidade no AutoCAD Architecture, podemos ainda recorrer à utilização de outras aplicações para eventuais melhoramentos nas mesmas.

É o que eu costumo fazer recorrendo sobretudo ao Photoshop, e por isso dedico esta edição a este tema. Embora eu estivesse muito satisfeito com o Photoshop Elements 5, adquirido em 2007, há cerca de um ano atrás, sem mais nem menos, deixou de funcionar. A explicação dada pelo Adobe Technical Support Centre (IberDigital) foi a seguinte: “…Note no entanto que depois do patch de Adobe, com as várias actualizações do Windows, poderão ter surgido incompatibilidades que inibam o correcto funcionamento da versão 5”. Nestas circunstâncias, e depois de esgotada a esperança de encontrar a solução no fórum dedicado a este software, resolvi esperar pela versão mais recente, que só viria a ser lançada em Outubro de 2009. Nesse interregno ainda tentei “sobreviver”com o “Paint” e a “Galeria de Fotos” (integrados no sistema operativo Windows) e, ultimamente, com o GIMP, mas a verdade é que nenhum deles inclui funcionalidades imprescindíveis para os arquitectos que, como eu, recorrem com frequência à fotografia digital e à criação de imagens foto realistas nos seus trabalhos. Uma dessas funcionalidades, que considero da maior utilidade, chama-se “Correct Camera Distortion”. No Photoshop Elements 8, o acesso ao comando Correct Camera Distortion faz-se abrindo em cascata o menu de topo Filter (figura 1).

Para exemplificar o modo como esta ferramenta funciona no Photoshop Elements escolhi a belíssima torre Burgo, da autoria do arquitecto Eduardo Souto Moura. A figura 2 corresponde à fotografia tirada antes da perspectiva ter sido corrigida. No Photoshop Elements 8, depois de inserida a fotografia, ao accionar o comando “Correct Camera Distortion, surge sobreposta uma grelha que é da maior importância para corrigir a distorção provocada pelo ponto de fuga. Em Vertical Perspective, mova o cursor até encontrar o melhor compromisso.

Figura 3 - Correct Camera Distortion

Por norma, e para evitar algum artificialismo evidente, não leve a correcção até aos limites, fazendo coincidir as arestas do edifício com as linhas verticais da grelha (figura 3). Observe o resultado final (figura 4). Ao contrário daquilo que aconteceu com todas a versões anteriores, o Photoshop Elements 8, que agora custa 99,60€, não se encontra à venda nos locais habituais. Ao que tudo indica, a Adobe Portugal está a apostar na sua comercialização exclusivamente através da Internet.

Figura 1 - Menu Filter

Figura 2 - Torre Burgo

Nota: Se dispõe da versão integral do Photoshop, actualmente na versão CS4, o percurso é ligeiramente diferente: após abrir a imagem, vá a Select>All e, de seguida, a View>Show>Grid.

Arq. Eduardo Souto Moura

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Figura 4 - Torre Burgo (após edição) Arq. Eduardo Souto Moura

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Geração BIM29 Estado do Texas adopta BIM O Estado do Texas adopta o BIM (Building Information Modelling) para os projectos e construção estatais.

Arq. Ana Ferreira Especialista em Autodesk Revit aferreira@tecad.pt A entidade que controla a construção estatal no Estado do Texas, a TFC (Texas Facilities Commission), anunciou recentemente a adopção do BIM (Building Information Modelling) para os projectos e construção pública. Durante mais de um ano, a divisão de projectos e construção (FDC – Facilities Design and Construction) trabalhou no sentido de aplicar como standard a utilização do BIM em projectos futuros. Actualmente, gerindo cerca de 125 projectos avaliados em mais de 500 milhões de dólares, além do plano director, num esforço de tornar mais eficiente a dinâmica de trabalho, de racionalizar a produtividade e incrementar o retorno do investimento para o estado do Texas, a FDC adoptou e encoraja a utilização da tecnologia de projecto digital BIM. A tecnologia de criação digital BIM, na forma de modelos coordenados com dados associados, oferece à TFC e aos seus profissionais de arquitectura e engenharia, a capacidade de explorar conceitos de fases iniciais de projecto em 3D, de analisar e simular projectos antes de iniciar a construção, ajuda a identificar e reduz os conflitos ou erros de desenho e permite trabalhar de forma colaborativa para produzir mais rapidamente um edifício melhor e mais económico. Depois da construção o modelo BIM permanece como representação digital do edifício e pode ser usado ao longo do seu ciclo de vida, facilitando a partilha de informação coordenada entre todos os intervenientes no edifício, para serviços de manutenção e controlo da eficiência energética do mesmo. O modelo e processo BIM é uma ferramenta poderosa para um dono de obra de qualquer dimensão mas, devido ao número e escala dos projectos da TFC, de natureza muito variada e diversos tipos de construção, desde edifícios de escritórios e hospitais, a projectos de manutenção e reabilitação, o processo integrado permite a tomada de decisões mais informadas por todos os envolvidos. O processo BIM ajuda arquitectos, engenheiros, construtores, donos de obra e promotores a colaborar com base num modelo inteligente, permitindo visualizar e simular dados precisos antes de qualquer material de construção ser comprado, transportado para o local

ou erigido. Além disso, assumindo o BIM como um standard para todos os novos edifícios, a TFC pode começar a aferir o uso e consumo de energia nos edifícios baseado em simulações de modelo; pode criar múltiplos cenários para edifícios de alta performance num curto espaço de tempo, fazer simulações e identificar problemas de segurança relacionados com a tipologia em causa e pode associar o modelo a bases de dados existentes ou controlar sistemas para edição bidireccional de dados em tempo real. “O processo BIM permite à TFC e aos nossos parceiros do sector privado colaborar desde o início, partilhar com precisão dados importantes e tomar decisões informadas”, diz Chris Tisdel, director de BIM da TFC. “A maior visibilidade e eficiência no fluxo de trabalho reduz atrasos inesperados, custos imprevistos e o tempo de construção global, o que é uma mais valia para as nossas grandes operações no estado do Texas”. Com a adopção do BIM, a TFC reconhece que o sector privado estará atento e à procura de um guia e uma definição clara do que o BIM significa para o Estado. Para tal a FDC criou uma lista de standards e orientações a que todos os parceiros do sector privado terão acesso antes de qualquer envolvimento num projecto estatal. Além das orientações, a FDC criou um template BIM que é disponibilizado a qualquer participante em projectos estatais, permitindo assim aos parceiros poupar tempo e esforços na sua adesão ao BIM, fornecendo-lhes a estrutura para construírem a sua própria dinâmica de trabalho. A TFC compromete-se a educar e colaborar com todos os que projectam e constroem com o objectivo de que a utilização do BIM seja positiva para todos os envolvidos. Um vídeo que descreve a adopção do BIM pela TFC pode ser encontrado em: http://www.tfc.state.tx.us/communities/facilities/prog/construct/bim.wmv O Estado do Texas lidera o caminho da adopção e implementação de BIM, providenciando suporte, educação e standards de boas práticas a outros estados e agências locais que se encontram em diferentes fases de adopção do BIM. O número de entidades que adoptam o BIM no Texas está acrescer de forma rápida com o Estado a encorajar a melhor forma de projectar e construir. O Estado do Texas contribui assim para acabar com o afastamento entre a construção Estatal e a Central (General Services Administration, a primeira agência governamental a adoptar o BIM para construções novas) e lidera todos os outros Estados no que diz respeito a aproveitar o BIM para apoiar a construção, a energia, a manutenção e todas as operações no edificado público do Estado do Texas. Concluíndo, o BIM oferece coordenação e um entendimento informado do processo de projecto e construção para os donos de obra, projectistas e construtores. Com um incremento de construção estatal, expectativas de projectos que implicam uma maior complexidade, um alto nível de transparência para os decisores e prestação de contas aos contribuintes, é necessária uma abordagem nova, testada, ao entendimento tradicional de conceito, desenho, programação temporal, custo e implementação. A TFC adoptou essa abordagem inovadora com o BIM e ao fazê-lo lidera o país (EUA) para uma nova fase, para um futuro de projecto e construção digitais.

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Comunicar30

Itinerários

Marketing Online Viral e as PME’s

que o podem distribuir desde que não o mudem. Divulgue os artigos em fóruns, redes sociais, no Website, na newsletter para a sua mailing list (com um link para partilhar com um amigo) e onde faça sentido. As pessoas querem informação rápida e utilizar artigos curtos é uma boa forma. É bom para atrair visitantes ao seu Website e para ter lucros da sua campanha. 2. Vídeo Em 2005, Kevin McCarthy, um dos pioneiros do marketing online, previu que dentro de 1 ano haveria um grande aumento do uso de vídeo online. Cumpriu-se. A Internet ainda está no início, mas é fácil fazer um vídeo e pô-lo no YouTube ou no Google Video. De facto, a Google comprou o YouTube em 2009 por 1.65 biliões de dólares. Por alguma razão o fizeram. Tal como os artigos e relatórios, o seu vídeo deve ser breve. As pessoas preferem ver um vídeo a ler. Como tal, não deve ter vídeos longos para não cansar os visitantes. Usar um vídeo na sua área serve para dar informação relevante e importante na medida certa. O objectivo é as pessoas visitarem o seu website para saberem mais. Exemplo de sucesso foi o vídeo com a apresentação da empresa Slendertone colocado no YouTube. O conceito do vídeo é simples, fácil e teve um enorme efeito viral. A empresa aumentou o seu tráfego para 42% durante esta campanha (tráfego vindo do YouTube).

Luísa Duarte Marketing e Comunicação lduarte@tecad.pt Com a Internet, as PME’s têm a ocasião de competir com as empresas, usando técnicas com custos baixos, como o Passa Palavra (Word of Mouth) ou Marketing Viral. Lançar uma campanha de Marketing Viral, é fácil graças à Internet, mesmo sendo uma PME, é uma forma de expandir a empresa, e para seguir a sua campanha basta Web 2.0. Dicas para usar a sua campanha viral ao máximo: 1. Artigos e relatórios curtos Na Internet temos muita informação gratuita, mas cansa mais ler no écran de um PC do que num livro, por isso um relatório curto é essencial. Se é perito na sua área e conhece os seus produtos/serviços e os seus clientes, pode fazer um artigo ou um relatório que seja interessante e uma mais valia para quem o lê. Escolha um tema relevante e actual e escreva artigos sobre o mesmo. Há algo polémico na sua área? Talvez hajam perguntas frequentes que os seus clientes fazem sobre os seus produtos/serviços? Escrever artigos sobre estes temas são formas de chegar à sua audiência, dar informação e soluções (e ultrapassar a concorrência). Coloque os artigos num ficheiro pdf com o seu nome e contacto. Diga aos leitores

3. Folksonomies “Folksonomy” são palavras que categorizam conteúdo da Web, Ex.: websites, fotografias, links. O que isto se refere realmente é as chamadas “tags”, uma forma de não apenas obter informação mas divulgá-la. Tagging são palavras-chave relacionadas com sites. Ex.: Digg, Technorati ou Delicious. Ex.: No Technorati, o seu vídeo, com uma tag com as palavras-chave “funny online vídeo” onde as pessoas acedem ao escreverem essa palavra-chave é muito poderoso. As tags certas têm uma efeito viral e o “social bookmarking” podem pô-lo à frente da audiência certa.

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...Ciclo de Vídeo DISCURSOS SOBRE ARQUITECTURA Reposição das Conferências “Discursos sobre Arquitectura”, FAUP Discursos (Re) visitados, Ciclo de Vídeo Até 20 de Abril 2010 Cinema Passos Manuel, Porto Mais informações em: www.oasrn.org

...Concurso CHILDRENS CENTRE Dublin, Ireland Concurso de arquitectura para a concepção de um centro para crianças. Apresentação de Propostas: 30.04.2010 Mais informações em: www.espacodearquitectura.com

...Conferências Conferências HUMAN HABITAT 2010 As Conferências HUMAN HABITAT 2010 terão lugar ao fim da tarde em diversos auditórios no Parque das Nações.

A entrada é gratuita mas a inscrição é obrigatória. Até 8 de Novembro 2010 Mais informações em: www.espacodearquitectura.com

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