P09 Ligações O meu negócio precisa de um website? P11 Equipa Jurídica Apoio às Pequenas e Médias Empresas - FIEAE P15 Saber e saber fazer Qualidades da Liderança Genuína P20 Perfil Eng. Nuno Lourenço P32 Ficha técnica Workstations HP & Soluções Autodesk
Amplificar Talento
Construção Sustentável
Rumo à Sustentabilidade do Meio Edificado Cidades Compactas e Multifuncionais
B.I. LG Ar Condicionado
Apresentação da Academia LG Ar Condicionado
Edição 11 Bimestral - Setembro 2010 www.tecad.pt
Magazine Digital eUAU! - Setembro 2010
www.tecad.pt Certificação A TECAD é certificada em sistemas informáticos e soluções para projecto,
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integrando na sua equipa um conjunto
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de profissionais altamente qualificados
Sistemas de Informação
e com vasta experiência na implementação
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de soluções tecnológicas.
Financiamento de Projectos
Como principais intervenientes
Integração Soluções Autodesk
no processo produtivo da empresa, são objecto de uma constante selecção e qualificação, com utilização extensiva do tipo de soluções
Formação
AutoCAD 2D/ 3D/ AutoCAD Civil/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio
comercializadas, garantindo elevada
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qualidade e inovação em serviços
Normalização
de consultoria e de formação.
Portfolios Digitais
A TECAD é certificada
Sustentabilidade
nos equipamentos e aplicações
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que comercializa e implementa, pelas empresas que representa, incluindo a Autodesk, Adobe, Hewlett Packard, Microsoft, Cadlock, Symantec, McAfee.
Sistemas Informáticos
Servidores Workstations Plotters, Impressoras
Nos nossos quadros estão integrados
Redes Informáticas
profissionais com certificação MCS
Suporte Técnico Manutenção Preventiva
Microsoft Certified Systems.
Protecção de Sistemas Informáticos Integração Sistemas Microsoft
Inovação A TECAD tem desenvolvido um trabalho de investigação e optimização de métodos,
Software
AutoCAD/ AutoCAD LT/ AutoCAD Civil 3D/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio
suportado pelo desenvolvimento
3D Studio Max/ Navisworks
de ferramentas normalizadas
Buzzsaw
e adição permanente de conteúdoS
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e funcionalidades, afirmando-se
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Referências
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Sumário
Editorial03
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Interdependências Lançado em 1989 o livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, do americano Stephen Covey, já se tornou uma referência internacional e foi uma das minhas releituras deste verão. Não se trata de um livro de auto-ajuda e essa é, quanto a mim, a sua principal mais-valia. Arq. Vânia Guerreiro O livro lista sete princípios: Direcção Editorial (1) Ser Proativo; (2) Começar vguerreiro@tecad.pt com o Objectivo em Mente; (3) Primeiro o Mais Importante; (4) Pensar Vencer-Vencer (Win-Win); (5) Procurar Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido; (6) Criar Sinergias; (7) Afinar os Instrumentos. Estes sete princípios, quando estabelecidos como hábitos, levam o indivíduo a atingir uma verdadeira interdependência, através de uma abordagem altamente integrada, que passa da dependência (alguém cuida de mim) para a independência (eu cuido de mim mesmo) no sentido da interdependência (juntos podemos fazer algo melhor). Este é, de facto, um dos conceitos mais importantes e pelos quais vale a pena ler, e reler, este livro. Juntos Fazemos Mais e Melhor é também um dos principais desígnios da LG Electronics, e por esse motivo, nesta edição, convidamo-lo a conhecer a Academia da LG Ar Condicionado. Como vem sendo um Hábito, trazemos-lhe nesta edição algumas novidades, bem como, as mais diversas análises sobre importantes temas da actualidade, abordados com a clareza e objectividade, que marcam o estilo da Comunidade eUAU! Destaco a nova rubrica “Saber e Saber Fazer” da responsabilidade da empresa de consultoria Basilaris, que nos trará, daqui em diante, uma visão especializada em matéria de Coaching, Desenvolvimento de Recursos Humanos e de Negócios. Como habitualmente, poderá ainda ler vários documentos técnicos e informativos relacionados com tecnologia, sistemas informáticos, software, gestão, fiscalidade, jurisdição, sustentabilidade, ambiente, construção, comunicação, entre outros.
Ficha Técnica
P04 Perspectivas Notícias breves P05 Polegares Notícias breves P06 Territórios Digitais SIG - Sistemas Invulgares Geográficos Outras Abordagens P07 Construção Sustentável Rumo à Sustentabilidade do Meio Edificado - Cidades Compactas e Multifuncionais P08 Arquitectura: Um novo Humanismo? I Gotta Have More Cowbell P09 Ligações O meu negócio precisa de um website? P10 Rumo ao Objectivo Quer acabar com os erros e omissões? Agora é possível com BIM 5D. P11 Equipa Jurídica Apoio às Pequenas e Médias Empresas - FIEAE P12 Projecto PLAGE A importância das taxonomias na indústria da Construção P14 Laboratório Sistemas de Informação P15 Saber e Saber Fazer Qualidades da Liderança Genuína P16 Ambiente e Sustentabilidade Turismo Sustentável P17 Espaços de Conforto Climatização e Arte com LG ARTCOOL P18 B.I. LG Ar Condicionado Academia de Ar Condicionado P20 Perfil Eng. Nuno Lourenço P22 Soluções para PME’s Apoios à Contratação P23 A Cor dos Números O Iva e o Regime de Caixa P24 Truques e Dicas AutoCAD - Macros de comandos (scripts) P27 Ferramentas de Arquitecto UK Content Tools para o AutoCAD Architecture P28 Ficha Técnica Revit Radiação Solar no Revit 2011 P29 Ficha Técnica Robot Structural Analysis Robot Structural Analysis - Integração com Revit Structure 2011 P30 Ficha Técnica AutoCAD CIVIL 3D AutoCAD CIVIL 3D 2011 P31 Ficha Técnica Autodesk Licenciamento Fixo P32 Ficha Técnica HP Workstations HP & Soluções Autodesk P33 Ficha Técnica Sistemas de Informação Novidades do Office 2010 P34 Comunicar O que é preciso é Atitude
A eUAU! é uma revista online e bimestral com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. Coordenação: Álvaro Sardinha Direcção Editorial: Vânia Guerreiro Design e Paginação: Pedro Silva Marketing e Comunicação: Luísa Duarte envie-nos a Colaboração: Abel Prada, Ana Ferreira, António Aguiar Costa (PLAGE), António Flor (Rumo ao Objectivo), Bernardo Vaz Pinto sua opiniÃo (Lisbon Design Studio), Bruno Rodrigues (Microsoft), Carlos Bruno, Cláudia Barbosa (Basilaris), Duarte Miranda, Fábio Conde tecad@tecad.pt (Lisbon Design Studio), Fernando Pina (One Small Step), Gabriel Serra, Helena Santos, Hugo Delgado (LG Electronics), 21 919 92 30 Joana Andrade, João Santos (QualiCAD), Levi Dacosta (Lisbon Design Studio), Livia Tirone (Construção Sustentável), Luís Baptista, Maria José Cunha, Nuno Santos (Estupe), Patricía Fonseca (HP) Paula Ruivo, Paulo Castanheira (BPO), Pedro Aroso, Sérgio Antunes, Teresa Boino (BPO) Imagem da Capa: “O Guerreiro” 2010, Autoria: Paula Ruivo, Técnica: Colagem Magazine Digital eUAU! - Setembro 2010
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Noticías04
Perspectivas
AutoCAD para Mac e AutoCAD WS para iPad, iPhone e iPod touch. A Autodesk vai lançar este Outono, na Europa, o AutoCAD para Mac OS X e a aplicação móvel AutoCAD WS para iPad, iPhone e iPod touch. Em comunicado, a empresa reconhece que “o lançamento do AutoCAD para Mac marca o regresso do software profissional para projecto e engenharia à plataforma Mac”, segundo Amar Hanspal, vice-presidente sénior dos Platform Solutions and Emerging Business da Autodesk.
bem como outras actividades científicas e técnicas necessárias ao progresso e à boa prática da engenharia civil exercendo a sua acção, fundamentalmente, nos domínios da construção e obras públicas, da habitação e urbanismo, do ambiente, da gestão dos riscos, da indústria dos materiais, componentes e outros produtos para a construção e em áreas afins”.
Também a Apple assegura estar “muito entusiasmada com o facto de a Autodesk estar a trazer o AutoCAD de volta para Mac e consideramos que é a combinação perfeita para milhões de profissionais de projecto e engenharia”, refere Philip Schiller, vice-presidente sénior de Worldwide Product Marketing da Apple.
TWITTER: http://twitter.com/TECAD_PT LINKEDIN: http://www.linkedin.com/ companies/tecad
Fonte: Ordem dos Arquitectos
Em primeiro lugar e em cada momento, queremos o sucesso dos clientes Respeitamos e apoiamos os nossos pares, as nossas equipas Zelamos pelo desconforto que alimenta a criatividade e inovação Respiramos responsabilidade, franqueza,
TECAD no Facebook, Twitter e LinkedIn A TECAD desenvolveu uma política consistente de participação nas Redes Sociais. Associe-se em www.tecad.pt e acompanhe de perto as nossas iniciativas e inovação. Poderá também aceder directamente através dos seguintes links: FACEBOOK: http://www.facebook.com/tecad
Fonte: TECAD
integridade, transparência e humildade Fazemos bem, surpreendemos pela excelência
O nosso nome é TECAD, Se podíamos viver sem os pequenos mimos dos nossos clientes? Poder podíamos, Mas não era a mesma coisa!
“ Muito obrigada pelo envio da informação, será um prazer e uma honra podermos colaborar na eUAU!” Dra. Cláudia Barbosa Business Consultant BASILARIS
“Mais uma vez parabéns…excelente trabalho.”
Fonte: www.computerworld.com.pt
OASRS e LNEC estabelecem parceria Organizar, planear e implementar acções de formação de interesse para os arquitectos, é o objectivo da parceria que a OASRS e o LNEC acabam de estabelecer. O protocolo visa estabelecer uma parceria entre a OASRS e o LNEC, para a promoção e realização de acções de formação que “têm como principal públicoalvo os arquitectos, podendo também ser frequentadas por outros técnicos”. A parceria prevê ainda que as acções de formação organizadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil ofereçam um desconto de 15% nas inscrições dos membros da OASRS. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil, recorde-se, “tem por missão empreender, coordenar e promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico,
Os nossos Valores
Eng. Bruno Rodrigues Microsoft EU Grant Advisor - Portugal
“Está muito “fixe” esta 10ª edição. Com novidades e artigos interessantes! Estou orgulhoso da eUAU!”
Novas alterações ao RJUE entram em vigor Foi publicada a 2 de Setembro a Lei nº28/2010 que procede a uma alteração ao artigo 13º, nº10 do Decreto-Lei nº26/2010 de 30 de Março, estabelecendo que o disposto nos nºs 8 e 9 do referido artigo não se aplica às especialidades de electricidade e de gás, especialidades que serão reguladas por legislação especial que assegure a segurança das instalações. Consulte o diploma Lei n.º 28/2010 no site da Ordem dos Arquitectos.
Eng. António Aguiar Costa Assistente no IST - DECivil
“Está um excelente trabalho e dedicação. Parabéns!!!” Eng. Hugo Delgado LG Ar Condicionado
“Boa tarde Carlos, (…) Obrigada pela vossa disponibilidade e atenção. Gostei muito! O estaleiro ajudou imenso!!!” Eng. Joana Melo SOMAGUE Engenharia
Fonte: Ordem dos Arquitectos
“Gostámos muito. Obrigada pela atenção que nos dispensou. Foi um prazer colaborar com a Vânia. Dra. Sofia Duarte Oliveira Direcção de Marketing e Comunicação HPP Saúde SGPS PUBLICIDADE
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Noticías05
Polegares acompanhou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, numa visita ao projecto-piloto que a EDP está a desenvolver em Kakuma, e que visa levar energias renováveis e soluções ambientalmente sustentáveis aos refugiados.
Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho de querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? Fernando Pessoa
Fonte: Diário Económico
Green Savers Daily O Green Savers Daily é o novo canal diário de informação sobre sustentabilidade, exclusivo para assinantes. Através deste “briefing” da sustentabilidade poderá ficar a par de toda a actualidade do mundo do desenvolvimento sustentável, desde os temas relacionados com a mobilidade e a economia, até à nutrição e a inclusão social, sem esquecer as cidades, a energia, a construção ou o próprio ambiente. O Green Savers Daily faz um resumo diário da informação sobre sustentabilidade, directamente enviado para os assinantes, com base na produção informativa do maior agregador de conteúdos relacionados com esta relevante temática. Para subscrever consulte o website: http://www.greensavers.pt/ Fonte: Autodesk Green Savers
Seminários e Workshops online “Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL” Já se encontram disponíveis para download as gravações áudio dos diversos Seminários e Workshops da Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL. Numa Parceria Publico Privada com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Agência para a Energia (ADENE), a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Deixe de se ver como uma caixa com uma linha ascendente e algumas linhas descendentes. Em vez disso, insira-se numa nuvem de conexões que se ilumina de cada vez que uma nova ligação é criada, de forma que toda a nuvem cresça cada vez mais e se vá tornando mais densa e mais luminosa, e mais valiosa. É então que o seu mundo se começa a parecer como o da Google. Jeff Jarvis
promove em 2010 vários Seminários e Workshops, em diversos auditórios no país, de Norte a Sul e dedicados ao Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior, bem como, a temas relacionados com as oportunidades de intervenção no meio edificado, numa abordagem de valorização dos recursos. As gravações áudio dos eventos e os respectivos programas encontram-se disponíveis para download na área “Eventos” do Portal www.construcaosustentavel.pt Fonte: Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
EDP é líder mundial na sustentabilidade A liderança do índice de sustentabilidade mundial, no supersector das ‘utilities’, distinguiu a EDP numa semana em que a empresa tem sido notícia por iniciativas
“sustentáveis”. A revisão anual dos Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI) colocou a EDP como líder mundial de sustentabilidade no seu sector, “o que acontece pela primeira vez com uma empresa portuguesa”, destaca a energética em comunicado, mantendo ainda a EDP, pelo terceiro ano consecutivo, nos DJSI World e DJSI Europe. Esta distinção culmina uma semana em que a empresa anunciou que “vai compensar a pegada de carbono dos festivais de verão e da Volta a Portugal” e em que foi destaque pelos projectos que está a desenvolver no Quénia. O CEO da EDP, António Mexia,
Lançamento do Autodesk Sustainable Design Centre Já foi lançado o novo Autodesk Sustainable Design Centre. A Sustentabilidade é um tema que adquire importância crescente! Este site inclui muita informação que nos pode ajudar a incrementar a nossa competitividade, enquadrar os seus conteúdos em conversas com os clientes novos e/ ou já existentes. Para mais informações consulte o website: http://usa.autodesk.com/company/ sustainable-design
Paula Ruivo
A Internet é a coisa mais adaptável, inovadora e atractiva que os seres humanos alguma vez criaram. A web evoluiu rapidamente, em grande medida porque não é uma hierarquia. Mais tarde ou mais cedo, a Web irá dar a volta à cabeça do modelo de gestão mais actual. Gary Hamel
Mesmo que esteja no caminho certo, vai ser atropelado se estiver parado.
Fonte: Autodesk
Will Rogers
Nós temos de estar todos juntos ou, garantidamente, devemos estar juntos separadamente. Benjamim Franklin
A minha preocupação não está em ser coerente com as minha afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade. Mahatma Gandhi
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Territórios Digitais06 SIG - Sistemas Invulgares Geográficos Outras Abordagens
Dr. Luís Baptista Geógrafo digilandpt@gmail.com
Aliando a criatividade à engenharia surge a inovação, motor de sucesso e desenvolvimento. Quando se fala em SIG, a imagem mais imediata prende-se com o planeamento e cadastro de redes e infraestruturas, quase sempre associados a grandes empresas ou à administração central.
Estas eram as entidades que podiam investir grandes somas e esperar por um break-even que iria acontecer muitos anos depois. Com a consolidação e disponibilização de aplicações e webservices de informação geográfica a baixos custos, torna-se mais fácil investir nestes produtos. Pequenas e médias empresas já podem desenvolver projectos específicos, direccionados ao seu negócio, com resultados positivos em pouco tempo. Os exemplos seguintes pretendem demonstrar a adaptabilidade dos SIG a temáticas menos habituais.
Figura 1 Fonte: www.notredamedesneigescemetery.ca
Exemplo 1: Os serviços fúnebres não serão a primeira escolha quando se pensa em SIG, mas o cemitério de Notre Dame des Neiges, no Canadá, criou uma aplicação útil e de fácil utilização. Neste espaço é necessário gerir a rotatividade das parcelas, o tempo de utilização, os acessos, a manutenção ou evitar a coincidência de cerimónias em espaços contíguos. Uma dificuldade que surge a quem se dirige a um
cemitério que não costuma visitar, é saber onde estará localizada a campa que procura. Se para cada um de nós é um problema pontual, para a gestão do cemitério é um problema constante. Esta aplicação, de acesso público, disponibiliza um serviço de pesquisa de campas por nomes, apelidos e datas, que devolve a localização exacta da parcela respectiva. Exemplo 2: Esta aplicação ilustra a localização de eventos registados pelas esquadras de polícia. Os dados são apresentados em intervalos de datas e desagregados por tipos de crime. A vantagem mais óbvia refere-se ao acompanhamento das ocorrências, possibilitando o reforço policial em áreas identificadas. Por outro lado, sendo um site de consulta pública, a população acompanha e identifica essas mesmas áreas. O aumento de segurança é feito, não só pelo reforço de vigilância, como pelo aumento de precauções por parte dos cidadãos. Exemplo 3: A medicina tem tudo o que é necessário para implementar um SIG. Tomando como exemplo o aparelho circulatório, este funciona com pontos (orgãos), áreas (o corpo ou mesmo Figura 2 orgãos que Fonte: www.crimemapping.com incluam “circuitos internos”) e linhas (veias e artérias) com direcções, sentidos e relações topológicas perfeitamente definidas, com relações causa-efeito. Mas o objecto não tem de ser apenas o corpo humano. A medicina tradicional chinesa faz grande uso de plantas, algumas muito sensíveis, que se desenvolvem em habitats específicos, sujeitos à pressão humana, com risco de extinção. Cruzando informação topográfica e edafoclimática (solo, temperatura, humidade, etc.), é possível identificar novos locais para o cultivo destas espécies ameaçadas. A Artemisa é uma dessas plantas, utilizada no tratamento da malária, mas também procurada pela indústria de perfumes. Analisando estes dados, foi possível identificar várias regiões na China com habitats similares ( >98%), possibilitando o seu cultivo em novos locais. Continuando nas plantas, podemos derivar para a botânica ou jardinagem. As características edafoclimáticas, a espécie e a época do ano condicionam o ritmo de crescimento das plantas. Com o estudos e projecções correctas, os departamentos de jardins municipais e gabinetes de arquitectura paisagística, poderiam programar jardins floridos todo o ano, abrindo uma nova linha de atracções turísticas ou de valorização de imóveis. Com um objectivo definido, nenhuma ideia é demasiado estranha.
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Construção Sustentável07
Foto: Miguel Meneses
Rumo à Sustentabilidade do Meio Edificado Cidades Compactas e Multifuncionais
Arq. Livia Tirone Especialista em Arquitectura Bioclimática mail@liviatirone.com
A cidade que é compacta e multifuncional responde melhor aos indicadores de sustentabilidade do que outros modelos urbanos. Compacta, para não ocupar mais território do que o indispensável, uma vez que a superfície da terra é um recurso finito.
Multifuncional, para que as pessoas possam viver perto de tudo que precisam - trabalho, lazer equipamentos, comércio - para viver com qualidade de vida (sem horas infinitas em meios de mobilidade). Hoje, apesar dos enormes avanços no campo da psicologia e da ciência da física dos edifícios, continuamos reféns de regras urbanísticas intransigentes, as quais, apesar de bem intencionadas, em nada contribuem para a qualificação do meio edificado. Tanto na classificação dos solos urbanos, no âmbito dos Planos Directores Municipais, como no Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), existem regras estruturais que não promovem, e por vezes impossibilitam, garantirmos o excelente desempenho energético-ambiental do meio edificado. A fragilidade resultante das regras que temos para o planeamento urbano torna-se, sobretudo, aparente nas áreas de crescimento periféricas aos centros urbanos das décadas de ‘70, ‘80 e de ‘90. Sem outra cultura, nem outra regra, que não a dos números abstractos (em muitos casos comprovadamente negociados), criaram-se contextos urbanos desprovidos de todas as qualidades às quais temos, certamente, direito. A título de exemplo: o ângulo de 45º, utilizado para marcar a distância mínima entre edifícios que é imposto pelo RGEU, continua a ser aquele que define as alturas dos edifícios nas cidades. Com esta condicionante, torna-se impossível construir espaços que, no clima mediterrânico, respondam às necessidades de conforto sobretudo nos meses mais quentes, porque não se conseguem criar espaços exteriores em que dominem as sombras e, consequentemente, temperaturas mais amenas. Ainda a título de exemplo, também com os índices urbanísticos nascem condicionantes que em nada nos garantem qualidade do meio edificado. Estes índices são números bem abstractos, os quais, estabelecidos à escala do planeamento urbano, definem para cada terreno, qual a área autorizada de construção acima do solo, variando entre 0,25 e o 2,0 (quando é de 0,25, trata-se de um terreno em que apenas se pode construir um quarto da área que o terreno tem, quando é de 2,0 pode-se construir o dobro da área que tem). Ninguém nos poderá responder que um índice de 0,5 garante uma melhor qualidade do meio edificado do que um índice de 1,0, porque tudo depende, verdadeiramente, da forma como os edifícios concebidos e construídos respondem a um novo conjunto de desafios e indicadores que hoje já se encontram bem identificados. Mas estes novos conhecimentos nem são verdadeiramente novos! Trata-se de conhecimentos e das qualidades
urbanísticas que acumulámos desde há milhares de anos. As regras de planeamento urbano exprimem a vontade política subjacente: quando, como é o caso em democracias, se pretende que as pessoas utilizem espaços exteriores e que comuniquem entre si, o conforto em espaços exteriores é determinante como indicador para o planeamento urbano. Quando, como é o caso em regimes totalitários, a intenção é desincentivar que as pessoas se juntem, a intimidação das pessoas com a ausência de referências à sua escala, a ausência de conforto em espaços exteriores... são algumas das ferramentas que conduzem à concretização desse terrível objectivo. Hoje, com toda a informação que temos ao nosso dispor sobre a sustentabilidade das cidades, é o momento certo para repensarmos e definirmos os indicadores sociais, ambientais e económicos, de modo a que as urbes contribuam para que possamos viver melhor, e para que os nossos filhos possam usufruir da qualidade de vida que lhes auguramos... não podendo estes indicadores de qualidade ser negociáveis! As regras urbanísticas podem tornar-se instrumentais na salvaguarda da saúde e do conforto que a cidade proporciona aos seus cidadãos, se reflectirem sobre o bom desempenho energético-ambiental do meio edificado, o qual é hoje perfeitamente quantificável. Deste resultam números que, estes sim, têm um significado e uma relação directa e inequívoca com a qualidade de vida das pessoas. Tanto em espaços exteriores urbanos, como em espaços interiores nos edifícios que habitamos, só podemos confiar no conforto e na salubridade usufruídos pelas pessoas, quando no planeamento é integrada a cultura que determina os seus comportamentos e os dados físicos do clima local. Se é verdade que os regulamentos em vigor definem o grau de comportamento térmico e energético que é exigido aos edifícios, a montante há mais que o planeamento urbano pode fazer para favorecer este desempenho. Como exemplo, precisamos de regras urbanísticas que evitem permitir habitações exclusivamente com orientação Norte, que evitem que as janelas das habitações orientadas a Sul sejam sombreadas por outras edificações (tendo como referência o ângulo solar de Inverno - 28º), que promovam a proporção adequada das áreas envidraçadas, considerando a sua respectiva orientação solar, que, em todas as coberturas, promovam a instalação de sistemas para o aproveitamento das energias renováveis... Para uma elevada qualidade do ar exterior, é claro que é importante que as cidades apostem na “mobilidade sustentável” - favorecendo transportes suaves, transportes colectivos e as mais limpas das tecnologias disponíveis. Mas há muito mais que as cidades podem fazer a favor de uma elevada qualidade do ar que as pessoas respiram: os espaços verdes de proximidade, e aqueles que penetram na cidade são extremamente importantes para equilibrar o próprio metabolismo da cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A natureza pode fazer parte integrante do meio edificado, estando presente à escala de espaços públicos amplos, de jardins e logradouros, de ruas - mas também de coberturas verdes, de varandas e terraços floridos, nas habitações. Estes são apenas alguns dos indicadores da sustentabilidade urbana, mas há muitos mais! Precisamos de exigir estas competências aos decisores, que determinam as regras de planeamento urbano e que, com elas, condicionam a nossa qualidade de vida!
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Arquitectura: Um novo Humanismo?08 I Gotta Have More Cowbell
“recomeçar” possibilitou-nos escolher os nossos princípios e segui-los desde o início:
Um cavalheiro mais ou menos conhecido disse uma vez: “Menos é Mais”.
“Keep it simple” Os desenhos mais básicos são muitas vezes os melhores. Porquê inundar um edifício com luz artificial quando podemos direccionar luz natural para o interior, ou porquê depender de esquemas de climatização complicados quando podemos abrir uma janela, ou então simplesmente plantar uma árvore para providenciar ensombramento? Testar tudo O tradicional tem mais experiência, o novo é mais eficiente. Devemos tentar fundir os dois conceitos e encontrar soluções que respondam a questões ambientais, económicas e culturais.
Arq. Fábio Conde OA|buildingSMARTAlliance fconde@lisbondesignstudio.com Quando eu era mais novo, tinha uma t-shirt preta estampada com a frase “Menos é Mais”. O meu cunhado perguntou-me na altura: “Sabes o que isso quer dizer?” Eu não fazia ideia. A partir desta pequena frase, outras surgiram. O seu significado foi desenvolvido, afinado, ilustrado e mesmo contradito. Parece-me que nós - como profissionais - devemos dar um passo atrás e repensar esse mesmo princípio: não tanto num ponto de vista estético, mas sim de acordo com uma perspectiva mais recente - a da sustentabilidade. Este termo utiliza-se hoje em dia em relação ao ambiente. À medida que o mundo foi mudando, as sociedades começaram a adoptar um pensamento mais responsável sobre como estão a utilizar os seus recursos. “OurCommon Future”, um relatório publicado em 1987 pela United Nations World Commission Environment and Development reforçou a ideia que muitas das crises actuais estão fortemente interligadas com uma crise ecológica. Existe uma necessidade crucial de uma participação activa de todos os sectores da sociedade. Assim sendo, nós arquitectos também teremos de fazer a nossa parte. Como? Surgiu uma necessidade de sustentar sistemas ecológicos, ao mesmo tempo que os transformamos em sistemas produtivos. Esta postura revelou o conceito de sustentabilidade, como uma maneira atractiva de demonstrar qualidade e poupar dinheiro, ao obrigar a uma procura de alternativas e a uma optimização de todos os processos que utilizam os recursos disponíveis. Nós arquitectos trabalhamos sobre o espaço - sabemos que a qualidade da nossa envolvente influencia a qualidade das nossas vidas. Esta é uma boa maneira dos arquitectos poderem ajudar - assegurar qualidade ao optimizar as suas soluções nos projectos. Este desafio acabou por levantar aquilo que penso ser a pergunta mais interessante: “Como podemos fazer o máximo com o mínimo?” Tive a feliz sorte de ter sido um dos membros fundadores de um atelier de arquitectura com dois colegas/ amigos mais experientes. Este
Cada local é diferente Um material ou solução pode funcionar no local A e falhar no local B. A análise é um factor determinante e, é por isso que, devemos sempre depender das diferentes especialidades e confiar nas soluções locais ou nacionais. Utilizar as ferramentas certas Com tecnologia de “Building Information Modelling” temos os meios para simular realisticamente cada projecto em todos os seus aspectos, permitindo uma postura de desenho integrado: todas as disciplinas chave estão em comunicação permanente e completamente integradas entre si. O ciclo de vida de um edifício não começa quando este é ocupado Inicia-se na fase de projecto, passando pela construção até à ocupação propriamente dita. Tudo conta, e devemos ter em consideração questões desde a reciclagem de papel no escritório, ao consumo de energia na construção até à manutenção necessária pelo utilizador. “I gotta have more cowbell” Retirado de um antigo sketch de comédia do “Saturday Night Live” com Christopher Walken a representar um produtor musical numa sessão de gravações: A actuação corria na perfeição até um dos músicos começar a tocar o “cowbell”. Quase de imediato todos os restantes músicos estranharam o som e pararam a gravação. No entanto, o grande produtor soube que esse era exactamente o som que queria: ”I gotta have more cowbell!”. Para nós, este sketch transformou-se num princípio fundamental, já que simboliza a nossa atitude, como firma e como arquitectos: encontrar uma solução simples e funcional, e melhorá-la sistematicamente - “We gotta have more”. Se pensarmos naquela primeira frase e a actualizarmos para o nosso quotidiano, então poderemos começar a estampar nas t-shirts das crianças: “Fazer Mais com Menos”. Aplica-se em todo o lado, afecta tudo e todos. “More Cowbell” - Sketch Clássico do Saturday Night Live (2000) Fonte: www.en.wikipedia.org/wiki/More_cowbell
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Ligações09 O meu negócio precisa de um website? A minha loja precisa de uma montra? O meu consultório precisa de uma placa na porta? O meu negócio precisa de um website?
Eng. Fernando Pina Engenheiro Informático/Programador fernando.pina@onesmallstep.pt
um website nem sequer é considerado na altura de decidir onde comprar. Para quem vê as montras online este negócio é como se não existisse. “Mas os meus produtos não podem ser vendidos online. Para que é que eu preciso de um website?”. Actualmente quase tudo se pode vender online, mas admita-se que um determinado produto não pode ser vendido online. O website não precisa de ser uma loja online, mas se disponibilizar um catálogo dos produtos comercializados e indicar a respectiva morada, este negócio já será encontrado por quem saiu para ver as montras. Diariamente milhões de pessoas em todo o mundo pesquisam e comparam produtos online antes de ir à loja comprá-los. Não ter um website significa perder uma oportunidade de negócio cada vez que alguém pesquisa online. Outra ideia muito comum é que desenvolver um website é caro. No imediato pode ser mais ou menos caro, dependendo da complexidade e características do website, mas a curto prazo este custo transforma-se num investimento. Se o website tiver um design profissional e cuidado, se a organização da informação for intuitiva
A resposta às duas primeiras questões é consensual... Sim! Uma loja precisa de uma montra para expor os produtos que vende e para que quem passe na rua, saiba que ali há uma loja, que vende aqueles produtos. Um consultório médico ou um escritório de advogados precisam de uma placa a anunciar que, naquele prédio, há um consultório médico ou um escritório de advogados.
e se a informação disponibilizada for actual, o retorno do website excederá em muito o seu custo de construção e manutenção.
A terceira questão, nem sempre tem uma resposta imediata. Muitas vezes surge a questão “Para que é que o meu negócio precisa de um website?”... pelo mesmo motivo que uma loja precisa de uma montra e que um escritório precisa de uma placa, para se darem a conhecer e para quem passa saber que o negócio existe! Antigamente, havia muito o hábito de sair para ver as montras, para ver os novos produtos e as novas colecções. Actualmente continuamos a gostar de ver as montras só que as vemos na internet. É um fenómeno que todos conhecemos e que todos já experimentámos. Quando queremos um determinado tipo de produto ou serviço consultamos a internet para ver a oferta, os preços, as opiniões de quem já adquiriu, os blogs da especialidade. É fácil concluir que um negócio que não tenha
A internet tem uma grande vantagem... é extremamente democrática. Qualquer que seja a área, qualquer que seja a dimensão, todos os negócios podem ter um website, podem ter a sua montra virtual. Na internet um pequeno negócio com um website leva vantagem sobre uma multinacional se esta não tiver um website. Mas atenção! O website é a montra do negócio. Tem que estar organizado, tem de ser claro e intuitivo, tem que atrair o potencial visitante a entrar e a consultar toda a oferta. Figura 1 E só tem uma hipótese para Fonte: www.morguefile.com o fazer. Se o primeiro contacto afugentar o visitante ou não conseguir passar uma imagem de seriedade, credibilidade e profissionalismo a oportunidade perde-se. Afinal as três questões têm a mesma resposta. Sim! Porque no fundo todas se referem à mesma realidade. Se ninguém souber que o meu negócio existe ninguém vai ser meu Cliente.
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Rumo ao Objectivo10 Quer acabar com os erros e omissões? Agora é possível com bim 5D.
A forma que está a ser utilizada internacionalmente e a nível nacional para aumentar compatibilização entre os projectos é utilizar o conceito BIM 5D (Building Information Model).
A concepção de uma obra envolve várias especialidades de arquitectura e de engenharia e implica uma elevada interacção entre elas durante o período de desenvolvimento do projecto. Eng. António Flor Engº. Civil/Doutor em Engenharia/Gerente antónio.flor@rumoaoobjectivo.com
O que é o BIM 5D? O BIM 5D é um modelo de informação que permite visualizar a obra a 3D, ou seja, no mesmo modelo é possível visualizar todas as especialidades e identificar as incompatibilidades entre elas. É possível incorporar a variável tempo, passando a 4D, e assim visualizar a construção da obra digitalmente e deste modo verificar a compatibilidade do projecto e planear a obra. O controlo do planeamento será completamente revolucionado com está ferramenta…estamos no início. O BIM é um modelo de informação que também incorpora o custo das várias partes da obra e daqui vem o quinto D o que implica conhecer com rigor, em cada momento, o custo da obra. Actualmente existem inúmeros softwares a utilizar o conceito BIM, permitindo: • Centralização da Informação; • Simulações 3D (procedimentos construtivos, operações, etc.); • • • • • • •
O conjunto de especialistas envolvidos têm um objectivo comum no entanto o tempo de envolvimento e disponibilidade são muito diferentes. Por exemplo, esta situação faz com que alterações, realizadas perto do termo do prazo, não sejam incorporadas nos projectos das outras especialidades e por consequência existam peças lançadas a concurso que não estão compatibilizadas. Deste modo irão existir Erros e Omissões.
Análises energéticas e de sustentabilidade; Integração de especialidades (análise de conflitos); Cálculos das especialidades; Gestão da construção; Simulação da construção (4D) Controlo de custos e recursos (5D); Gestão e Manutenção de edifícios.
Será ficção? Será impossível? Como acabar com os Erros e Não é ficção e já é uma realidade Omissões? em Portugal. Presentemente, “Erro” - incorrecta quantificação no o Dono de Obra e o Projectista já tem projecto ou no mapa de medições disponível uma forma de aumentarem de um trabalho indispensável à a compatibilização dos seus projectos execução da empreitada. e assim reduzirem os Erros e “Omissão” - trabalho indispensável Omissões. à execução da empreitada, mas Os donos de Obra devem solicitar que não consta do projecto, ou não e os projectistas entregarem um filme consta para efeitos de remuneração da construção da sua obra utilizando do empreiteiro no mapa de o BIM 5D. medições. Todos os intervenientes ganham em (José Manuel Oliveira Antunes, eficiência e eficácia. Código dos Contratos Públicos Regime de Erros e Omissões - 2ª Fonte: www.harddollar.com/software/5d-bim edição - pág.94). Presentemente o Código dos Contratos Públicos estipula limites O que pode fazer? máximos para os Erros e Omissões e exige que o Dono de Obra Contribua para reduzir os Erros e Omissões das nossas obras, seja ressarcido financeiramente pelos projectistas, quando aqueles solicite ou invista no conceito BIM 5D. Todos juntos podemos forem da sua responsabilidade. Estas imposições vão colocar transformar o nosso sector num sector de excelência. o mercado em conflito. Até ao próximo número! Tendo em conta o exposto é urgente acabar com os Erros e Omissões e uma das formas é aumentar a compatibilidade entre os diversos projectos do empreendimento. Como garantir a compatibilidade de todos os projectos? A resposta é com maior tempo para o projecto, maior coordenação e compatibilização entre as especialidades e a existência de um sistema de revisão interna e externa. PUBLICIDADE
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Equipa Jurídica11 Apoio às Pequenas e Médias Empresas - FIEAE
Dra. Teresa Boino Advogada Teresa.Boino@BPO.pt A convolação económica e financeira que afectou a generalidade das empresas em Portugal, tornou necessária a introdução de novos mecanismos, e procedimentos de financiamento, destinados ao desenvolvimento, saneamento e reestruturação de empresas nacionais economicamente viáveis. Das alterações introduzidas, destacamos a criação do Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE), pelo Decreto Lei n.º 104/2009 de 12 de Maio especialmente destinado às Pequenas e Médias Empresas (PME’s), que tem por objectivo, melhorar o acesso das empresas a instrumentos de financiamento para reforço da sua estrutura de capitais. Este fundo integra o Programa PME CONSOLIDA com uma dotação orçamental de € 400 milhões tripartida em três instrumentos distintos, o Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas, o Fundo de Capital de Risco para a Dinamização Turística e o já referido FIEAE. No essencial, cabe destacar que o FIEAE tem por objecto a aquisição de imóveis integrados no património da empresa para a sua carteira de imóveis, por determinado período de tempo contratualizado, durante o qual o imóvel é dado de arrendamento à empresa. A medida permite captar e manter níveis de liquidez necessários às empresas com
o produto da alienação, em clara alternativa ou subsidiariamente ao financiamento por instrumentos de crédito. O programa anuncia-se, e tem obtido sucesso junto das PME’s, exactamente pela sua valência de permitir a continuação da actividade das empresas candidatas ao fundo nos locais e instalações alienados. Permite-se que as PME’s transmitam o seu estabelecimento, a sua fábrica, o seu armazém, ou outros locais onde estão instaladas - e que geralmente constitui um dos seus maiores activos - garantindo que a sua actividade se mantêm nesse local através da constituição de um arrendamento a seu favor, mantendo a opção de readquirirem a propriedade do imóvel a todo o tempo até termo do período contratualizado. As condições de transmissão da propriedade podem ser apresentadas e projectadas pelas empresas logo na fase de instrução da candidatura, podendo estas propor as garantias que entendam adequadas para cumprimento das obrigações futuras de arrendamento, as quais podem consistir na prévia retenção de parte do valor da alienação pelo próprio Fundo, por garantias autónomas, completadas ou não com a constituição de direitos reais sobre os imóveis. No domínio da fiscalidade introduziu-se ainda uma política de neutralidade, eliminando as sucessivas repercussões de impostos, que incidiriam à luz do regime geral por cada transmissão. Assim, por exemplo, optando a empresa pela reaquisição do imóvel ao FIEAE a operação está isenta de Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis bem como de Imposto de Selo. Para beneficiar deste fundo as empresas devem apresentar o seu Projecto à Sociedade Gestora, a Turismo Fundos SGFII, S.A., o qual implica numa fase inicial apenas o pagamento das despesas e custos estimados com a avaliação do imóvel, no valor de € 1500,00. Caso exista uma avaliação realizada há menos de 3 meses da data de apresentação do Projecto e o mesmo seja instruído com base nesse valor, o valor devido será de € 750,00. As candidaturas a este instrumento continuam a ser aceites pela Sociedade Gestora até Maio de 2011, não obstante neste momento se aguardar o reforço da dotação inicial de € 100 milhões já esgotada, devido ao elevado número de empresas que têm acedido ao programa.
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Nota Final da BPO Advogados Artigo de autoria conjunta: Dra. Teresa Boino e Dr. Rui Pedro Martins PUBLICIDADE
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Projecto PLAGE12 A importância das taxonomias na indústria da Construção
Eng. António Aguiar Costa Assistente no IST - DECivil aguiar.costa@ist.utl.pt
Uma das temáticas que se tem destacado no contexto actual da indústria da construção diz respeito ao desenvolvimento, a implementação e a interoperabilidade de taxonomias para a organização da informação na construção.
As novas tecnologias de informação, designadamente o BIM, as plataformas colaborativas e os sistemas de Business Inteligence, têm sido os principais responsáveis pela relevância que actualmente está a ser dada ao tema, contribuindo positivamente para a clarificação desta necessidade de uniformização e interoperabilidade. De facto, têm sido feitos esforços acrescidos no sentido de se atingirem níveis de gestão da informação e do conhecimento cada vez mais eficientes, visando a criação de condições favoráveis à melhoria dos desempenhos na construção. Com este intuito, diversos standards têm sido desenvolvidos e melhorados, verificando-se uma convergência interessante para o novo paradigma BIM. Por exemplo, o Uniformat 2010, acabado de lançar pelo Construction Specification Institute (CSI), é apresentado como um formato renovado e com capacidades acrescidas para classificar informação no âmbito das aplicações BIM (www.csinet.org).
da empresa Parque Escolar E.P.E., mas algumas dificuldades de implementação têm sido verificadas (talvez por não ser um standard capaz de integrar as diversas dimensões do ciclo de vida de um empreendimento de construção). O standard Uniclass (Unified Classification for the Construction Industry) foi desenvolvido no Reino Unido, de acordo com a ISO 12006-2 e ISO/PAS 12006-3, e publicado em 1997 pela Construction Project Information Committee (CPIC). O conceito que aborda é interessante pois representa uma visão integrada da informação na construção,capaz de se adaptar à complexidade da indústria da construção. De facto, este standard é constituído por 15 tabelas diferentes, cada uma relativa a classes de informação específicas, relacionáveis entre si. O standard Omniclass surgiu mais recentemente, concretamente em 2006, tendo-se estruturado de acordo com o standard Uniclass, como se pode verificar na Tabela 1. Segundo o CSI, o principal responsável pelo seu desenvolvimento, este standard pretende integrar toda a informação do sector da construção, orientando a sua estrutura para novos desafios, concretamente o BIM. Por outro lado, o Omniclass integrou standards já existentes na indústria de construção Americana, designadamente o Uniformat
Figura 1 - Omniclass Structure
Contudo, apesar de estar a ser encarada com uma atenção especial, esta temática não é recente, sendo de realçar diversos standards já existentes para a organização da informação na construção, como o Uniclass, o Omniclass, o Uniformat e o Masterformat. Em Portugal está em desenvolvimento um standard designado Pronic, que está, no entanto, em fase inicial de implementação e relativamente ao qual existe pouca informação disponível. Neste momento está a ser aplicado aos projectos
Fonte: www.www.csinet.org
e o Masterformat, o que facilitou a sua adopção por parte da indústria. Na verdade, os standards Uniformat e Masterformat têm uma existência bastante mais longa, com mais de 30 anos, mas uma abrangência de informação muito reduzida. Na Figura 1 apresenta-se a estrutura do Omniclass onde se integram estes dois formatos.
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Projecto PLAGE13 Cada uma das classes de informação existentes pode ter âmbitos distintos, adequando-se a diferentes dimensões e momentos do ciclo de vida dos empreendimentos. Por exemplo, o standard Uniformat, que classifica os elementos da construção, adequa-se a fases iniciais do projecto e o Masterformat, que classifica trabalhos e produtos, aplica-se essencialmente a fases finais do projecto e à construção.
Figura 2 - Adaptação dos standards ao longo do ciclo de vida dos empreendimentos (Sabol, 2008)
UNICLASS
OMNICLASS
Table A - Form of Information
Table 36 - Information
Table B - Subject disciplines
Table 32 - Services Table 33 - Disciplines
Table C - Management
Table 31 - Phases Table 34 - Organizational Roles
Table D - Facilities
Table 11 - Construction Entities by Function
Table E - ConstructionEntities
Table 12 - Construction Entities by Form
De facto, como se pode verificar na Figura 2, os standards têm aplicações distintas (no exemplo da Figura 2 aborda-se o caso concreto da análise de custos) e adequam-se a momentos específicos do ciclo de vida dos projectos, a não ser que sejam standards integradores como o Omniclass ou o Uniclass. Na verdade, é errado querer aplicar uma única classe a todas as fases do ciclo de vida de um empreendimento pois, certamente, esta não se adequará aos distintos níveis de detalhe em causa e às especificidades de cada fase. Assim, o desafio é estruturar e definir um conjunto integrado de classes de informação, relacionáveis entre si e capazes de cobrir um espectro alargado de informação. Em síntese, é importante referir que a tendência desta área de conhecimento será a procura da interoperabilidade entre os diversos standards, de preferência tendo o BIM como ponto de contacto. Por esta razão, no âmbito do projecto Plage, o Cesur-IST tem desenvolvido esforços para agilizar estas ligações, perspectivando a automatização dos cadernos de encargos e o desenvolvimento de catálogos electrónicos para a construção, capazes de desenvolver análises avançadas recorrendo à sua estrutura de informação.
Table 13 - Spaces by Function
Table F - Spaces
Table 14 - Spaces by Form
Table G - Elements for buildings Table H - Elements for civil engineering works
Table 21 - Elements
Table J - Work Sections for buildings Table K - Work Sections for Civil Engineering Works
Table 22 - Workresults
Table L - Constructionproducts
Table 23 - Products
Table M - Constructionaids
Table 35 - Tools
Table N - Properties and characteristics
Table 49 - Properties
Table P - Materials
Table 41 - Materials
Table Q - Universal Decimal Classification Tabela 1 - Standards Uniclass e Omniclass
Referências: Sabol, Louise (2008) Challenges in Cost Estimating with Building Information Modeling, www.dcstrategies.net
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Laboratório14 Sistemas de Informação
Duarte Miranda MCP - Microsoft Certified Professional dmiranda@tecad.pt Já todos ouvimos falar do termo “sistemas de informação”, é certo, mas será que sabemos ao certo o que são os sistemas de informação? Nesta edição irei falar disso e de como nos afecta. Antes de mais o que é um sistema de informação? Bem, um sistema de informação é um conjunto organizado de procedimentos que, quando executados, produzem informação para o utilizador, cliente, empresa, etc. Estes sistemas, manuais ou automáticos, servem também para a chamada “tomada de decisão” acerca de algo. Os sistemas de informação seguem um ciclo: Dados - Informação - Decisões.
Para percebermos melhor este ciclo, o que são dados e informação? Dados são factos reais, por exemplo um número: 12345. Informação é o nome que se dá à utilização desses dados para algo em concreto ou tomada de decisão: um carro custar 50.000€ é uma informação que nos afecta, se tivermos pedido um orçamento para o mesmo. Podemos então usar essa informação para tomar a decisão, relativamente à compra do carro. Este é o ciclo do sistema de informação. E qual é a importância dos sistemas de informação nas nossas vidas? Hoje em dia ganha quem estiver sempre um passo à frente. Na época em que vivemos e com todos os mecanismos existentes de
recolha de informação, saber efectuar uma boa gestão da mesma é meio caminho andado para facilitar a tomada de decisões. Há que fazer e saber fazer na hora exacta, no momento exacto. Por exemplo, se o cliente “x” quer produto “y” temos que obter o máximo de “dados” acerca do que o cliente quer, trabalhá-los de forma a obtermos “informação” relativa a todo o processo, desde preços, stocks, prazos de entrega, etc de forma a faciltar a “tomada de decisão” por parte do cliente. Isto funciona para tudo, desde serviços, produtos, equipas e afins. Pode-se assim garantir vantagens competitivas em vários parâmetros: reduzir custos utilizando ao máximo os sistemas de informação automáticos e bases de dados gerais, como aplicações de gestão comercial, aumentar oferta de produtos, diferenciar produtos e serviços, estar um passo à frente
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da concorrência, entre outros. Existe um número sem fim de oportunidades a serem exploradas utilizando os sistemas de informação. Resta, a cada sector de mercado, utilizá-los de forma ajustada à sua unidade de negócio de forma a valorizar o mesmo. Um bom sistema informático montado de acordo com a necessidade do cliente, explorando ao máximo os sistemas de informação é meio caminho andado para se atingir o sucesso e garantir uma base de dados super completa e pronta para qualquer pessoa utilizar e trabalhar da melhor maneira e a “uma velocidade de cruzeiro”.
Para finalizar recomendo a leitura do livro “Sistemas de Informação para as Organizações - A Informação Chave para a Tomada de Decisão”, de José Rascão, onde poderá obter informação detalhada sobre esta temática. Esta obra é um instrumento para insuflar competências, know-how, métodos e princípios de organização capazes de alicerçar e consolidar a gestão, a organização e os Sistemas de Informação.
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Saber e Saber Fazer15 Qualidades da Liderança Genuína
Eles consideram a aprendizagem como um processo que dura toda a vida e compreendem que é necessária prática contínua, treino e experiência para se tornarem completamente competentes e capazes na sua actividade. Quando necessário, os Líderes Genuínos desejam e sabem avançar e “fazer o trabalho”. Os líderes de sucesso demonstram a sua competência: • Adquirindo e optimizando todas as competências necessárias para atingir os resultados desejados • Continuando a melhorar competências vitais • Seguindo tarefas importantes até serem concluídas • Usando a sua experiência • Equilibrando as exigências de múltiplas tarefas críticas
O mundo dos negócios continua a mudar de modo abrupto e surpreendente. Hoje as organizações são confrontadas com instabilidades de mercado, necessidades evolutivas dos clientes e pressão contínua para trabalhar a níveis mais lucrativos. Basilaris Para maximizar a eficácia organizacional e pessoal, cada um - não apenas os directores - deve tornar-se um líder e assumir responsabilidades no sucesso da organização. Numa recente investigação da AchieveGlobal sobre a natureza da liderança, foram identificados cinco importantes qualidades que os líderes necessitam, tanto para o sucesso organizacional, como para o pessoal. Um líder genuíno é: Colaborante, Criativo, Competente, Visionário e Sensato Colaborante Os líderes acreditam que os melhores planos, produtos e processos emergem de um esforço colectivo. Assumem que aquilo que os outros têm a dizer é valioso e, portanto, procuram activamente as ideias e opiniões de outros. Embora possam por vezes tornar-se impacientes com o processo de colaboração, os líderes apercebem-se de que a colaboração motiva as pessoas a darem o seu melhor. Os líderes de sucesso demonstram a sua colaboração: • Transmitindo entusiasmo quando se alcançam objectivos importantes • Ajudando os outros a corresponder aos respectivos desafios • Expressando confiança nas capacidades e potencial dos outros • Disponibilizando tempo, recursos e conselhos positivos • Servindo como suporte aos que enfrentam dificuldades Criativo Os líderes acreditam que há sempre novas e diferentes formas de servir as pessoas, ser mais eficiente e tornar o trabalho mais fácil. Questionam os métodos tradicionais e procuram soluções não convencionais para necessidades e problemas não resolvidos. Os líderes criativos estão alerta, são criativos, são pessoas de raciocínio rápido que correm riscos para ultrapassar obstáculos e aproveitam as oportunidades. Os líderes de sucesso demonstram criatividade: • Iniciando acções positivas sem que lhes seja pedido • Respondendo rápida e eficazmente à mudança • Encontrando novas maneiras de atingir os resultados pretendidos • Colocando em acção ideias inteligentes • Fornecendo soluções criativas para problemas persistentes Competente Os líderes acreditam que tanto as aptidões técnicas, como as interpessoais são críticas para a sua capacidade de alcançar resultados.
Visionário Os líderes têm uma imagem clara do futuro que pretendem - para si próprios, para quem os rodeia e para aqueles a quem servem. Acreditam também que os outros devem ajudar a definir o futuro e participar na sua realização. O optimismo e a perseverança de um líder inspiram outros a contribuir e sentir-se responsáveis pelos resultados a atingir. Os Líderes de sucesso demonstram visão: • Trabalhando incansavelmente para atingir importantes objectivos • Prevendo um melhor futuro e contribuindo para que aconteça • Traçando um caminho claro para os objectivos pretendidos • Inspirando outros quer com acções quer com palavras • Pintando um futuro inspirador que motive os outros Sensato Os líderes possuem um forte sentido dos valores organizacionais e agem em conformidade com eles. Acreditam que a sua reputação - como os outros o vêm e o julgam - desempenha um papel crítico no seu sucesso e no da organização. Os líderes atentos acreditam que os sentimentos dos outros são importantes. São respeitadores e compassivos na interacção com os outros. No fulcro das suas decisões e acções estão os melhores interesses a longo prazo dos outros e da organização. Os líderes de sucesso demonstram sensatez: • Fazendo e mantendo promessas realistas • Admitindo livremente os erros • Respeitando as necessidades humanas dos outros • Demonstrando preocupação pelos problemas e sentimentos dos outros • Reflectindo sobre as implicações das decisões passadas e pendentes Atingir Resultados Ao longo dos anos os consultores da Basilaris têm vindo a ajudar as Organizações a transformar estratégias de negócio em resultados, através do aumento da performance dos seus colaboradores. Com os nossos sistemas inovadores e após identificadas as características de cada Organização, as acções de treino ajudam os colaboradores em matéria de Liderança para atingir melhores resultados e a enfrentar o amanhã com maior optimismo. Com conceitos baseados nas mais recentes pesquisas da nossa representada AchieveGlobal, os treinos da Basilaris em Liderança fornecem o “saber” para o desenvolvimento de um Líder - aquele que prepara, motiva e cria coesão na sua equipa e a leva a uma fase mais elevada de produtividade.
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Ambiente e Sustentabilidade16 Turismo Sustentável
Arq. Ana Ferreira Especialista em Autodesk Revit aferreira@tecad.pt
Interrompendo, brevemente, nesta rubrica, os artigos temáticos em torno dos sistemas de arrefecimento passivos, e após um período de férias bastante revitalizador, vou abordar um tema relacionado com estas: o Turismo.
Relacionando-se directamente com o ambiente, o turismo é considerado um sector altamente sensível em termos climáticos, ao nível da agricultura, da energia e dos transportes. Por um lado as alterações climáticas regionais serão certamente relevantes para a definição dos destinos turísticos, exigindo a adaptação dos agentes turísticos instalados nesses locais. Note-se, por exemplo, alguns acontecimentos que se têm verificado nos últimos anos: cheias, tsunamis e outras catástrofes naturais. Por outro lado o sector do turismo é um dos que seriamente contribui para as alterações climáticas devido à emissão de gases com efeito de estufa no transporte e acomodação dos turistas. De acordo com a Declaração de Davos, resultante da “Second International Conference on Climate Change and Tourism” o turismo é um componente vital da economia e desenvolvimento global e um elemento positivo para a sociedade. Estima-se que o sector do turismo contribui com 5%
• Os impactes resultantes das políticas de mitigação e redução das emissões de gases com efeito de estufa afectarão a mobilidade dos turistas. Um aumento dos custos de transporte e atitudes ambientais podem condicionar os turistas a alterar os seus padrões de viagem. Esta alteração e a utilização de meios de transporte mais limpos como autocarro ou comboio serão um incentivo à revitalização de destinos mais próximos. O desafio mais crítico para o sector do turismo é o desenvolvimento de politicas estratégicas coerentes que consigam dissociar o aumento massivo de turismo projectado para as próximas décadas do aumento proporcional do consumo de energia e emissões de CO2, de forma a que o crescimento do turismo contribua para a redução da pobreza, assumindo um papel importante nos “United Nations Millennium Development Goals (MDG)”. Nas palavras de Francesco Frangialli, Secretário Geral da World Tourism Organization, “A mudança climática e a diminuição da pobreza vão manter-se como temas centrais para a comunidade mundial. O turismo é um elemento importante para ambos. Os governos e o sector privado devem realçar a importância destes factores nas estratégias de desenvolvimento baseadas no turismo. Estes três factores são interdependentes e devem ser geridos de forma holística.”
das emissões globais de CO2, distribuídos entre os transportes (75%), a acomodação (21%) e as actividades (4%). O transporte aéreo é responsável por 40% das emissões.
Figura 1 - Alterações climáticas mais significativas nos destinos turísticos Fonte: Davos declaration - Climate change and tourism responding to global challenges
As mudanças climáticas poderão afectar a competitividade e sustentabilidade dos destinos turísticos de várias formas: • Os impactes climáticos directos, como as alterações de temperatura irão condicionar destinos em que o clima é fundamental, como praia e desportos de inverno, e apresentarão implicações consideráveis no funcionamento dos operadores turísticos. Prevê-se, por exemplo, declínio das condições na costa do Mediterrâneo e nos Alpes. • Os impactes indirectos resultantes de alterações climáticas afectam os recursos naturais e culturais críticos para o turismo. Alterações de biodiversidade, erosão, cheias e outros serão críticos para áreas mais vulneráveis como destinos de montanha, costeiros e ilhas. O enoturismo e vários sítios protegidos pela Unesco que são património mundial da humanidade são vulneráveis. Magazine Digital eUAU! - Setembro 2010
Pede-se acção aos governos e instituições internacionais, à indústria turística e aos consumidores. É fundamental a redução da emissão de gases com efeitos de estufa derivados principalmente do transporte e alojamento, a adaptação dos negócios e destinos turísticos ao clima em mudança e o desenvolvimento de novas tecnologias para melhoria da eficiência energética. Enquanto consumidor nas suas escolhas de viagem poderá ter em consideração os impactes sociais, económicos e climáticos antes de tomar uma decisão e, sempre que possível, reduzir a sua pegada ecológica ou compensar as emissões que não pode reduzir directamente. Enquanto projectista, sempre que intervenha num equipamento turístico tenha em consideração que pode e deve contribuir para um desenvolvimento mais sustentável! Se estiver interessado no tema não deixe de consultar o programa “Sustainable Development of Tourism” em www.unwto.org
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Espaços de Conforto17 Climatização e Arte com LG ARTCOOL
Eng. Hugo Delgado Engenheiro de Projecto hugo.delgado@lge.com
O binómio qualitativo que relaciona o design e os princípios de eficiência energética, constitui a solução de climatização que corresponde aos requisitos da cadeia de valor. No entanto, é na aliança de diferentes valores que a mesma toma forma, permitindo ultrapassar as expectativas dos clientes.
Com a pretensão de se equacionar um binómio de qualidade que relacione a melhor tecnologia de climatização com um conceito único de design, o ART COOL da LG vem responder às necessidades de um cliente cada vez mais exigente que pretende conjugar ambientes modernos e elegantes com princípios de funcionalidade e eficiência energética. Com apenas 14,6 cm de profundidade, o ART COOL Gallery é uma verdadeira obra de arte em forma de moldura onde pode colocar o quadro ou a foto que melhor combinam com a decoração interior. Originalmente, incorpora o famoso “The Kiss”, um quadro de Gustav Klimt, mas esta obra pode ser retirada e substituída por qualquer outro quadro, serigrafia ou fotografia. A gama ART COOL integra simultaneamente o sistema de purificação de Ar NEOPlasma, que permite remover substâncias microscópicas, eliminando ácaros, pó, fumo de tabaco e outros odores desagradáveis, fundamentais nos casos de doenças alérgicas, como a asma. A função Auto Limpeza elimina do permutador da unidade interior Figura 1 - Unidades Interiores durante 30 minutos, de climatização ARTCOOL humidade e odores, minimizando eventuais fontes de contaminação interior, diminuição da eficiência do permutador e consumos energéticos adicionais. Através do Digital Air Flow Control, o cliente pode optar no modo Jet Cool por arrefecer o espaço de uma forma rápida e intensa com uma insuflação de ar a 18ºC durante um intervalo de tempo de 30 minutos, enquanto que no modo Sleep é proporcionado uma insuflação a um nível de ruído baixo, com maior poupança de energia e programação para se desligar automaticamente. Num quadro de comparação energética essencial à justificação técnico-
-económica na aquisição do equipamento de climatização, é elaborado um estudo de avaliação dos consumos energéticos entre o sistema de climatização ARTCOOL, dotado de uma tecnologia INVERTER (variação dos consumos eléctricos em função transiente das cargas térmicas, permitindo poupança real dos consumos eléctricos) e um sistema de tecnologia NO-INVERTER. Numa simulação energética anual nas 8760 horas para um espaço indexado a um perfil de zona comum de um Hotel (com ficheiro climático de Évora), pretende-se obter uma evolução das cargas térmicas,
Figura 2 - Período de Retorno de Investimento (Inverter VS No-Inverter)
considerando os respectivos perfis de ocupação, aquecimento, arrefecimento, iluminação e equipamento. Desta forma as cargas térmicas horárias são enquadradas na matriz térmica da unidade INVERTER ARTCOOL A09AW1 [Arref (2.7 kW) / Aquec (3.5 kW)] para obtenção dos consumos eléctricos. Relativamente aos modelos NO-INVERTER, o consumo eléctrico será constante e integrado ao valor nominal na existência de carga térmica a dissipar. O resultado do estudo para esta simulação compreende um diferencial anual de custos de exploração entre a tecnologia INVERTER e NO-INVERTER de aproximadamente 2057 kWh, traduzindo-se num consumo adicional de energia eléctrica por parte do sistema NO-INVERTER em cerca de 130%. A análise realça contudo a diferença de custo de investimento da solução INVERTER face ao NO-INVERTER em cerca de 630 € no entanto uma redução anual nos custos de exploração em cerca de 226 €, obtendo-se um período de retorno de investimento em apenas 2.8 anos a favor da solução INVERTER. A solução ARTCOOL integra-se numa filosofia inovadora da marca LG, na demonstração dos princípios de eficiência energética e validação em quadros comparativos para transparência dos reais consumos energéticos, e simultaneamente numa aposta de parceria com o principal objectivo do incremento da qualidade final do produto apresentado ao segmento da Arquitectura e Engenharia. A integração da unidade interior ARTCOOL em REVIT demonstram o resultando de um trabalho conjunto com a empresa TECAD, imprimindo valor acrescentado na cadeia e simultaneamente oportunidades de valorização que de outra forma não seriam possíveis. Figura 3 - Integração da unidade Interior ARTCOOL em REVIT
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B.I. Academia LG18 Academia LG Ar Condicionado A Academia LG Ar Condicionado é uma clara aposta da LG na formação da sua rede de Instaladores e Projectistas de Climatização a nível nacional. As acções ministradas na Academia abrangem diversas temáticas e vão ao encontro das necessidades e exigências de um mercado que é cada vez mais competitivo. Este espaço está disponível na sede da LG Electronics, em Oeiras. Vânia Guerreiro Juntos, fazemos mais e melhor é o desígnio da Academia de Ar Condicionado da LG. Com este conceito promovem e privilegiam o desenvolvimento de cada parceiro de negócio. A divisão de Ar Condicionado da LG Electronics conta, desde Outubro de 2007, com a Academia LG Ar Condicionado que reforça a aposta contínua da marca na formação. Inaugurada a 18 de Outubro de 2007, a Academia LG Ar Condicionado conta com uma área ≈150m². Já passaram por esta Academia mais de 2000 profissionais, nas mais variadas acções de formação e tardes técnicas. Só em 2009, a Academia contou com a participação de mais de 900 profissionais. Devido à crescente procura, quer por parte dos Projectistas e Instaladores, quer por parte dos Parceiros de Negócio da LG e dos diversos profissionais da Climatização, começa a surgir a necessidade de alargar as salas de formação, por forma a dar resposta a novas necessidades. A Academia LG Ar Condicionado está vocacionada para a formação de Projectistas, Instaladores, Arquitectos, Engenheiros e todos os profissionais que estejam directamente ligados ao mercado da Climatização e Ar Condicionado. A Academia tem ao seu dispor uma área de salas teóricas, com os dispositivos audiovisuais indicados, para simplificar a informação técnica e comercial. Também possui uma ampla área de salas práticas, onde se encontram instalados vários sistemas da gama Multi V e Multi F DX, e as respectivas unidades interiores, permitindo assim a visualização do funcionamento, características e simulação de códigos técnicos. Existem, igualmente, simuladores técnicos de avarias, permitindo vários grupos de formação activa e um simulador de controladores. Com o lançamento da gama Therma V, a Academia tem uma nova mais valia, o simulador Therma, onde além do funcionamento, também se podem verificar as características e os componentes da instalação.
comercial, sendo realizadas segundo um programa previamente definido, preparadas ‘on-demand’, para que se ajustem às necessidades de cada cliente e equipa de formandos.” Desde a sua fundação, em 1958, a LG Electronics dá especial atenção à formação, tendo sido pioneira no conceito de levar aos seus clientes produtos digitais avançados e tecnologias aplicadas. Através de um compromisso de inovação e de políticas assertivas no comércio global, a LG Electronics tem tido como objectivo, tornar-se líder mundial em tecnologia digital avançada. O sucesso da Academia de Formação da LG resulta do facto de oferecer aos profissionais de climatização, a possibilidade de explorar tecnicamente, os vários modelos, incluindo a simulação de possíveis avarias e respectiva resolução e, ao mesmo tempo, dar a conhecer in loco os novos modelos que são introduzidos no mercado, dotando os parceiros de negócio de um vasto conhecimento, sobre todas as novas funcionalidades das soluções para o mercado do Ar Condicionado. Na Academia, a LG Ar Condicionado aposta, essencialmente, na promoção das qualificações profissionais construindo, para isso, uma oferta formativa que abrange diversas áreas indo ao encontro das necessidades e exigências deste sector, que consideram, cada vez mais competitivo e selectivo. O Plano de Formação é definido, tendo em conta o número de participantes e as suas necessidades, conjugando diferentes temas e áreas de abordagem. Os planos de formação estão organizados por níveis e tipos de formação, tendo como objectivo especificar, cada vez mais, os temas a abordar em cada acção de formação: Nível I Formações Comerciais - Fundamentos de ar condicionado; Técnicas de instalação; Sistemas; Assistência técnica e manutenção; etc. Nível II Formações Técnicas - Sistemas; Soluções de controlo; Gama doméstica e comercial; etc. Nível II Formação Especialista - Sistemas; Códigos técnicos Multi V Sessões Especiais Palestras; tardes técnicas e sessões de formação à medida À conversa com a eUAU! o Eng. Nuno Lourenço, Director de Vendas de Ar Condicionado, falou dos principais objectivos, prioridades e desafios que enfrentam na Academia de Ar Condicionado da LG Electronics.
De acordo com o Director de Vendas de Ar Condicionado, Eng. Nuno Lourenço, “Queremos continuar a investir na Academia LG Ar Condicionado para treinar ainda mais parceiros de negócio, dando-lhes formação sobre os equipamentos LG em várias vertentes, quer sobre a vertente técnica, quer sobre a vertente comercial, e também sobre a vertente técnico-Figura 1 - Academia LG - Área de Salas Teóricas
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B.I. Academia LG19 Que balanço faz destes 3 anos de existência da Academia LG - Ar Condicionado? Nuno Lourenço - Um balanço francamente positivo, pois só desta forma temos energia para ampliar e melhorar a nossa Academia. Desde que foi inaugurada, já tivemos mais de 2.000 formandos que passaram pelas diferentes acções de formação, o que nos deixa bastante motivados para continuar a aperfeiçoar este projecto no futuro. A LG Ar Condicionado demonstra uma visão muito forte ligada à partilha de conhecimento e ao lançamento de conceitos inovadores promovendo uma interacção na comunidade, como é o caso do vosso Portal InovAR. A que se deve isso? N. L. - Só com uma forte partilha do conhecimento, conseguimos atingir os nossos objectivos. Desta forma, tentamos utilizar todas as ferramentas que estão ao nosso alcance para promover este tipo de acções com os nossos clientes, como é o caso do Portal InovAR. O objectivo é dotar os nossos parceiros de negócio de informação actualizada acerca dos nossos produtos e serviços.
A “arte em forma de bem-estar” é o conceito que define a vossa gama de produtos Art Cool Gallery. Colocando este conceito em palavras, no que se materializa? Figura 3 - Eng. Nuno Lourenço na Academia LG Ar Condicionado N. L. - O ArtCool é um ar condicionado com arte! É sem dúvida um equipamento único, que consegue aliar as elevadas características de um equipamento de ar condicionado (com elevada eficiência, baixos consumos e os mais evoluídos sistemas de filtragem), com uma estética única. O ArtCool é quase uma obra de arte, que ajuda a decoração, razão pela qual o público feminino é o grande cliente deste modelo de ar condicionado. Neste mercado especifico do Ar Condicionado, tendo em conta a evolução da arquitectura e as novas soluções de construção sustentável, quais entende ser as tendências de futuro? N. L. - Claramente, a evolução da arquitectura e as novas soluções de construção sustentável são uma tendência de futuro, que a LG acompanha, razão pela qual desenvolvemos modelos específicos com este objectivo, como é o caso do MultiV Space. Sem dúvida, que a eficiência energética, a estética dos equipamentos e a elevada qualidade do ar interior fazem parte do futuro, razão pela qual, a LG está em constante aposta nestes factores, de forma garantir os melhores equipamentos do mercado.
Figura 3 - Academia LG - Área de Salas Práticas
Quais são, actualmente, os principais desafios no mercado dos Sistemas de Ar Condicionado? N. L. - Sem dúvida que a fidelização dos nossos clientes é um dos grandes desafios que temos. A fidelização só se consegue com a plena satisfação dos nossos parceiros de negócio, assim como dos clientes finais e utilizadores dos nossos produtos. De que forma a LG dá resposta a esses desafios? N. L. - Desta forma temos desenvolvido várias acções para atingir este objectivo, como a garantia dos nossos equipamentos (7 anos para o compressor), o clube ArtCool que desenvolvemos, especificamente, para os nossos clientes, assim como a Academia, que visa uma melhoria contínua de conhecimento dos nossos produtos e serviços ou o Portal InovAR. Estamos perante um mercado altamente competitivo. Sentiram algum efeito da actual conjuntura económica? N. L. - Claro que sentimos, mas penso que soubemos aproveitar os efeitos desta conjuntura, estamos inclusivamente, a desenvolver fortes investimentos em infra-estruturas e em novas áreas de negócio, como é o caso do negócio da Iluminação e dos painéis solares. Desta forma, tenho plena consciência que vamos sair reforçados desta conjuntura económica.
Tendo em conta os novos desafios em termos de sustentabilidade, equacionam medidas de sensibilização para a eficiência energética, nos cursos ministrados na vossa Academia LG? N. L. - Em todas as acções de formação abordamos esse tema. A eficiência energética é uma das nossas principais preocupações, assim como uma das nossas vantagens, uma vez que temos alguns modelos que são os mais eficientes do mercado. A LG investe muito na eficiência energética dos seus produtos, assim como os mecanismos de controlo, que ajudam na gestão energética dos diferentes equipamentos, utilizados numa instalação. Sobre a LG Ar Condicionado A divisão de Ar Condicionado da LG Electronics é líder global neste mercado, quer na produção de sistemas de gama comercial como residencial. Desde soluções para o consumidor doméstico aos sistemas de ar condicionado industrial, a LG oferece uma rede alargada de soluções de aquecimento, ventilação e ar condicionado, como o Home Networking (Homnet) e soluções empresariais especializadas (BMS). Graças à aposta da marca em sistemas de produção inovadores, a divisão de Ar Condicionado da LG tem batido, consecutivamente, recordes de venda, mantendo a liderança mundial desde 2000.
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Perfil20 Eng. Nuno Lourenço
Director de Vendas - LG Ar Condicionado Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. São vários os projectos que podia destacar, pois ao longo dos últimos anos na LG, Portugal tem ganho vários prémios a nível europeu e também mundial. Portugal tem sido objecto de vários estudos internacionais como “best practice”. Sem dúvida que este sucesso se deve à excelente equipa com que trabalho. Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/profissional? Sem dúvida que os meus pais são a maior referência que tenho, com consequências na minha evolução social e profissional. Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta? A música One da minha banda favorita, os U2... One love One blood One life You got to do what you should One life With each other Sisters Brothers One life But we’re not the same We get to Carry each other
Fotografia: Eng. Nuno Lourenço
dúvida uma excelente oportunidade para as empresas e para a sociedade repensarem várias coisas com o objectivo de uma melhoria contínua.
Qual o seu passatempo favorito? Andar de moto. Qual é a sua viagem de sonho? Como gosto muito de viajar, todas as viagens têm um significado especial para mim, mas sem dúvida que a Índia foi uma viagem que culturalmente me marcou.
O que lhe falta fazer na sua vida? Tantas coisas....., mas uma que gostava de concretizar era dar a volta ao mundo de moto. Se possível, consegue resumir a sua Filosofia de Vida? Life’s Good
Qual foi a última ideia absurda que teve? Sei lá..........tantas...mas que, por vezes, se tornam em ideias inovadoras! Qual a opinião acerca da evolução da economia? A economia tem um comportamento cíclico, se olharmos para a história verificamos que este período de “crise” é mais um que já aconteceu várias vezes ao longo do último século. Estes períodos em que a economia está menos bem, são sem
Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Melhorar o optimismo dos portugueses em geral. Penso que a maioria dos portugueses são pessimistas e têm falta de autoestima, apenas referenciando os aspectos negativos em vez de valorizarem os aspectos positivos (que são muitos). Os media deviam dar o exemplo!
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Campanhas Activas Parceria TECAD
LG Ar Condicionado
Clientes LG Ar Condicionado
Campanha Desconto 50% em Formação Autodesk REVIT - TECAD Os Clientes LG Ar Condicionado podem adquirir o software AutoCAD REVIT MEP Suite + NormaBIM, beneficiando da oferta de 50% de desconto na participação em Acção de Formação de REVIT MEP, com a duração de 40 horas, oferta no montante de 250 euros por cada licença adquirida.
Os Clientes LG Ar Condicionado, podem adquirir o software AutoCAD REVIT Architecture Suite + NormaBIM, beneficiando da oferta de 50% de desconto na participação em Acção de Formação de REVIT Architecture, com a duração de 40 horas, oferta no montante de 250 euros por cada licença adquirida.
Notas: • Formação a realizar nas instalações TECAD • O valor do software inclui subscrição anual e suporte telefónico TECAD • Estão disponíveis linhas de financiamento em Leasing através de protocolo TECAD - BNP Paribas • A LG Ar Condicionado deverá confirmar à TECAD a elegibilidade de estatuto de Cliente
Notas: • Formação a realizar nas instalações TECAD • O valor do software inclui subscrição anual e suporte telefónico TECAD • Estão disponíveis linhas de financiamento em Leasing através de protocolo TECAD - BNP Paribas • A LG Ar Condicionado deverá confirmar à TECAD a elegibilidade de estatuto de Cliente
Descontos na aquisição de Soluções de Projecto - TECAD Os Clientes da LG Ar Condicionado beneficiam de um conjunto de benefícios na aquisição de Produtos e Serviços da TECAD, nomeadamente os seguintes: • Desconto 20% em qualquer Acção de Formação realizada na TECAD • Desconto de 20% na aquisição de NormaBIM (inclui equipamentos LG em formato BIM) • Desconto de 20% na aquisição de NormaCAD (inclui equipamentos LG em formato CAD) • Desconto de 2% na aquisição de AutoCAD LT + Subscrição Anual • Desconto de 2% na aquisição de AutoCAD + Subscrição Anual • Desconto de 2% na aquisição de AutoCAD Civil 3D + Subscrição Anual • Desconto de 2% na aquisição de Ecotect Analysis + Subscrição Anual • Desconto de 2% na aquisição de AutoCAD Revit Architecture Suite + Subscrição Anual • Desconto de 2% na aquisição de AutoCAD Revit MEP Suite + Subscrição Anual • Oferta de Publicação bimestral eUAU! impressa e enviada por correio, para aquisições com subscrição
Informação detalhada em:
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Soluções para PME’s22 Apoios à Contratação
Dr. Bruno Rodrigues Microsoft EU Grant Advisor - Portugal v-brunor@microsoft.com Está reaberto desde 16 de Agosto, o período de candidaturas ao Programa Estágios Profissionais do IEFP, em que a Microsoft através do Programa MAIS avalia, gratuitamente, a elegibilidade das empresas. Este programa está ao abrigo do Memorando de Entendimento assinado entre a Microsoft e o Governo português de Suporte ao Plano Tecnológico, contando também com o apoio das principais universidades do país. A Microsoft actua como intermediária através do portal Students to Business (S2B) criado especificamente para ajudar a gerir o processo de recrutamento de forma rápida e eficaz, permitindo às empresas seleccionarem os candidatos mais qualificados a integrarem as suas equipas e, aos jovens, uma oportunidade de iniciar em a sua carreira profissional. O apoio tem como objectivo fomentar o acesso, por parte dos empregadores, a detentores de novas formações e competências e, em simultâneo, promover a melhoria das qualificações e a reconversão da estrutura produtiva. A comparticipação na bolsa de estágio, às entidades promotoras varia de acordo
com as seguintes situações: • 60% - para entidades privadas sem fins lucrativos; • 55% - para entidades privadas com fins lucrativos com menos de 50 trabalhadores; • 50% - para entidades privadas com fins lucrativos com 50 ou mais trabalhadores e menos de 100 trabalhadores; • 35% - para entidades privadas com fins lucrativos com 100 ou mais trabalhadores e menos de 250 trabalhadores; • 20% - para entidades privadas com fins lucrativos com mais de 250 trabalhadores. • Comparticipação de 100% do valor das despesas com alimentação e seguro • As comparticipações são majoradas em 10%, no caso de o estagiário ser pessoa com deficiência e incapacidade Aos Estagiários: • Bolsa de estágio mensal no valor de 2 vezes o IAS* (€838,44); • Subsídio de alimentação; • Seguro. • Indexante dos Apoios Sociais (valor em 2010 - €419,22)
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O ECOTECT ANALYSIS 2011 permite a simulação do desempenho dos edifícios em fase preliminar de projecto: • Ventilação natural • Análise acústica • Energia eólica • Aproveitamento foto voltaico • Desempenho térmico • Radiação solar • Sombras, reflexos e impacto visual • Iluminação diurna e sombreamentos
Condições da Campanha: • Para qualquer cliente com AutoCAD ou Revit • Na aquisição de licenças novas de AutoCAD ou Revit • Subscrição Ecotect obrigatória e sem desconto
Oportunidade Contacte-nos! 219199230 www.tecad.pt A realização destes estágios na rede de parceiros da Microsoft em Portugal, para além das vantagens recíprocas para as empresas envolvidas e para os destinatários, constituem modelos de replicação e de divulgação de práticas e processos de inovação no tecido económico nacional. Convidamo-lo a visitar o nosso website e a conhecer os diversos casos de sucesso de clientes Microsoft que através deste programa encontraram soluções de apoios comunitários para os seus investimentos, ou contacte a Microsoft através de v-brunor@microsoft.com
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A Cor dos Números23 O Iva e o Regime de Caixa A aplicação do “regime de caixa” ao IVA tem sido, desde sempre, uma das medidas mais desejadas pelos contribuintes sujeitos a este imposto.
Gabriel Serra Técnico Oficial de Contas gabrielmpserra@gmail.com Como o nome indicia, com este “regime de caixa” o IVA apenas se tornaria: • Exigível no momento do efectivo recebimento; e • Dedutível no momento do efectivo pagamento; representando esta medida, a ser posta em prática, a justiça fiscal que há muito vêm reclamando os contribuintes a ele sujeitos. O que até agora tem acontecido é que as empresas e os empresários, para além de servirem de “cobradores” em nome do Estado (sem qualquer remuneração, como é sabido) dos vários impostos e contribuições - IRS, Imposto de Selo, Segurança Social … e também do IVA - têm vindo, relativamente a este último imposto, a fazer também o papel de financiadores do Orçamento de Estado, adiantando a este o IVA que ainda se encontra, à data legal para a sua entrega, na posse dos seus clientes Tal facto é, aliás, consequência do sistema de tributação actualmente em vigor no IVA que assenta nos pressupostos de que: (i) se facturou, debitou IVA, e portanto tem de o entregar ao Estado; (ii) se recebeu facturas de terceiros, pode deduzir o IVA respectivo; não tendo qualquer importância saber-se se ainda está por receber ou por pagar os bens ou serviços em causa, havendo apenas que respeitar o limite de tempo estabelecido para o apuramento e a entrega do imposto - que não pode ultrapassar 40 ou 45 dias após o termo do mês ou trimestre a que respeita, consoante o regime utilizado: mensal ou trimestral -, prazos que se mostram manifestamente exíguos e desajustados com as práticas habituais de pagamento utilizadas nas relações comerciais entre as empresas na sua generalidade; ou destas com o Estado; ou, ainda, nas relações com as empresas de grande poder aquisitivo, como sejam as grandes superfícies; com prazos de pagamento muito diversificados, mas que, em qualquer caso, em média ultrapassam em muito os prazos concedidos pela lei para a entrega do imposto, o que se tem vindo a agravar com a crise, que não é, como se sabe, virtual. De relevante impacto em Portugal e de consequências bem mais profundas do que na maioria dos restantes países da comunidade,
que praticam usualmente prazos de pagamento significativamente mais reduzidos, esta anomalia fiscal entre a exigência de entrega do imposto e o prazo real da sua cobrança (sempre, na generalidade, em prejuízo do “cobrador”), leva a que as empresas: (i) percam liquidez; (ii) incumpram perante terceiros; (iii) se endividem junto das instituições financeiras, enquanto podem e ainda merecem algum crédito; (iv) se obriguem a “vender” activos produtivos já pagos para voltarem a “adquiri-los” em leasing que permita libertá-las de algum fundo de maneio; etc. etc. Apesar das diferenças referidas, este problema não deixou de afectar também grande parte dos sujeitos passivos do IVA nos vários Estados Membros, o que levou a própria Comunidade Europeia a debatê-lo e a apresentar directivas sobre esta matéria, levando a que alguns países já as tenham adoptado na sua legislação interna. É chegada a altura de Portugal o fazer também. Pelo menos é o que parece da leitura da Resolução nº 82/2010 da própria Assembleia da República, publicada no Diário da República nº 147, I série, de 30 de Julho p.p., a qual recomenda ao Governo que: “1 - Crie um regime de «exigibilidade de caixa» do IVA, simplificado e facultativo, destinado às microempresas que não beneficiem de isenção do imposto. 2 - Este regime permita a esses sujeitos passivos aplicar uma regra simples, baseada na data de pagamento das suas despesas a montante e das suas operações a jusante, para determinar o momento em que devem, respectivamente, exercer o direito à dedução do IVA e pagar o imposto ao Ministério das Finanças, constituindo, portanto, para os referidos sujeitos passivos, uma medida de simplificação que pode, além disso, proporcionar-lhes uma vantagem de tesouraria. 3 - Que a criação deste regime simplificado e facultativo do IVA para as microempresas fique sujeito às seguintes condições: a) O IVA apenas se torna exigível no momento do efectivo recebimento; b) O IVA apenas se torna dedutível no momento do efectivo pagamento; c) Apenas podem ficar abrangidos pelo regime sujeitos passivos que não tenham um volume de negócios superior a 2 milhões de euros (microempresas para efeitos do disposto no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro).” Esta resolução, não sendo tudo, porque cria limitações, é, ainda assim, alguma coisa. É essencialmente o princípio de um futuro que se deseja generalizado a todos os contribuintes sujeitos passivos de IVA, porque só assim, me parece, o sistema se mostraria plena e fiscalmente justo; simplificado no relacionamento entre os vários agentes envolvidos (cada qual com o seu método de apuramento); e no próprio apuramento contabilístico do imposto. Apesar de tudo, tal regime irá abranger, calcula-se, um universo bastante alargado de sujeitos passivos e irá ser, quanto a esses, uma boa ajuda financeira. Embora se desconheça qual foi a posição do Governo na altura da votação, aguarda-se que legisle sobre esta matéria a curto prazo, sendo quase certo porém que, por razões orçamentais, este regime só venha a entrar em vigor em 2011.
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Truques e Dicas24 AutoCAD - Macros de comandos (scripts) O AutoCAD permite a introdução de macros de comandos que efectuam sequências de operações.
Eng. João Santos Formador certificado e Autor AutoCAD jsantos@qualicad.com Quando pretendemos executar uma sequência de operações por diversas vezes, carregar uma lista de pontos sem software adicional, proceder às mesmas alterações em múltiplos desenhos já criados ou fazer um slide show, um ficheiro de macros (script para o AutoCAD) é a solução. Para além da explicação dos comandos e conceitos, incluímos alguns exemplos interessantes. 1. Criação de ficheiro de macros Estas macros são escritas em ficheiros texto, com a extensão SCR, portanto criadas num qualquer editor de texto, como o bloco-notas (Notepad). Basicamente, devem figurar nestes ficheiros a lista de comandos e as respectivas opções, como se as escrevessemos na linha de comandos. O carregamento de um ficheiro de macros no AutoCAD é feito com o comando SCRIPT. Este comando mostra apenas uma caixa de ficheiros para a selecção do ficheiro SCR (figura 1). Tem a abreviatura... SCR (surpresa) e pode também ser acedido pelo menu de topo Tools, Run Script.
Figura 1 - Comando SCRIPT
Para interromper uma macro, basta pressionar a tecla <ESC> ou a barra de espaços do teclado. O comando tem de ser executado com um desenho aberto ou iniciado. A partir deste desenho, podemos fechar e abrir outros desenhos que a macro de comandos não é interrompida. Para escrever um ficheiro de macros, devem ser cumpridas as Magazine Digital eUAU! - Setembro 2010
seguintes regras: • Cada uma das linhas do ficheiro contém um comando e as respectivas opções. Em alternativa, podem colocar-se cada uma das opções por linha. • Cada espaço em branco equivale à pressão da tecla <ENTER> no AutoCAD. • Através dos ficheiros de macros não podemos colocar pedidos ao utilizador e aguardar as suas respostas. Por exemplo, se usarmos o comando CIRCLE, o centro tem de ser dado pelas suas coordenadas. A macro não pára para marcarmos um ponto. • Só podem ser usados comandos que não mostrem caixas de diálogo. A maioria dos comandos com caixas de diálogo incluem uma versão que funciona na linha de comandos desde que se preceda o seu nome do sinal menos. O AutoCAD efectua esta substituição de forma automática, isto é, se escrevermos LAYER, o AutoCAD assume -LAYER. • Podemos introduzir linhas de comentários. Estas linhas têm de ser iniciadas por pontos-e-vírgula “;”, sendo ignoradas pelo AutoCAD quando a macro é executada. • Nomes de pastas ou de desenhos que contenham espaços têm de ser incluídos entre aspas. • Se estiver a usar o Notepad, não deve esquecer de dar um <ENTER> no final de cada linha. A execução de uma macro é interrompida pela pressão de <ESC> ou fica em pausa com <BACKSPACE>. O comando RESUME permite recomeçar a macro. O conjunto de comandos de um ficheiro de macros é considerado um grupo de comandos, pelo que todos são anulados por um único U. E um dado importante: as macros de comandos permitem abrir e fechar desenhos. Vejamos alguns exemplos de comandos que se podem colocar em ficheiros script: INSUNITS 6 - Coloca a variável INSUNITS, que controla a unidade para a inserção de conteúdos, com o valor 6 (metros). LAYERDLGMODE 0 - A variável LAYERDLGMODE controla se, ao usarmos o comando LAYER, é colocada a paleta das layers (a partir da versão 2009, sem botões OK/Cancel) ou a caixa das layers (com botões). O valor 0 garante a caixa das layers. GRID OFF - Desliga a grelha auxiliar de linhas (ou pontos). Se já estiver desligada, não faz nada. LINETYPE LOAD HIDDEN - Carregamento do tipo de linha Hidden. A seguir ao nome do tipo de linha é necessário deixar dois espaços, um para sair da escolha de tipos de linha e outro para confirmar o ficheiro onde estão as definições dos tipos de linha. LAYER NEW A-200---E-----------PAREDES COLOR 3 A-200---E----------PAREDES - Criação de uma layer (opção New), com cor (opção Color) 3 (verde). Tem de se deixar um espaço no final da linha para sair do comando. RENAME LAYER PAREDES A-200---E-----------PAREDES - Renomeia a layer PAREDES para A-200---E-----------PAREDES. PURGE ALL * NO - Efectua um Purge ao desenho a todas as definições não usadas (All), com qualquer nome (*) e não pede a verificação para cada definição a eliminar (No). ZOOM EXTENTS - Efectua um Zoom Extents no desenho. Para testar estas e outras instruções, iniciamos o AutoCAD. Na linha de comandos, digitamos NOTEPAD e damos <ENTER> ao pedido do
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Truques e Dicas25 nome do ficheiro. Gravamos o ficheiro com o nome Exemplo.scr (não se esqueça de indicar All Files/”Todos os ficheiros”). Vamos digitando estas e outras instruções, gravando o ficheiro (não precisamos de sair do Notepad) e carregando-o com o comando SCRIPT.
Properties/Propriedades. Na linha Target acrescentamos /b, espaço e o nome da macro (ficheiro SCR) a desencadear. Se for necessário incluir o nome completo do ficheiro (incluindo pasta) e havendo espaços, o nome tem de ficar entre aspas. A figura 2 inclui um exemplo.
2. Outros comandos relacionados com macros Existem ainda os seguintes comandos relacionados com macros: • DELAY - Aplica uma pausa na introdução de comandos. Este comando tem uma particular utilidade para ficheiros de macros com sequências de slides ou para simulação de animações. Pede apenas a duração da pausa em milisegundos, com um valor máximo de 32767 milisegundos. • RESUME - Permite continuar uma macro de comandos interrompida pelo utilizador ou por o comando SCRIPT ter encontrado um erro. • RSCRIPT - Este comando, colocado como a última linha de um ficheiro macro, executa a macro em ciclo até ser interrompida.
Exemplo 2 - Script de arranque Criamos um ficheiro com o Notepad e damos o nome Iniciar.scr (não se esqueça da extensão SCR). Digitamos as seguintes instruções: ; Unidade para inserção de conteúdos em metros INSUNITS 6 ; Ângulo do Polar a 15º. POLARANG 15 ; Osnaps automáticos Endpoint, Midpoint, Center, Node, ; Quadrant, Intersection e Extension OSMODE 4159 ; Retirar a grelha GRID OFF ; Desligar o Dynamic Input DYNMODE -3 ; Caixa das layers em vez da paleta
Os slides do AutoCAD são ficheiros com a extensão SLD, que retratam a área de desenho numa determinada altura. A aplicação de slides, por vezes em conjunção com ficheiros de macros, permite efectuar rápidas apresentações de trabalhos, em que apenas um conjunto seleccionado de imagens é mostrado. A visualização de um slide é muito mais rápida do que a entrada num desenho, não afectando o desenho actual. Outra aplicação para os slides é a possibilidade de se mostrarem imagens elucidativas para a introdução de parâmetros em programação. Comandos: • MSLIDE - Cria um ficheiro slide (SLD) da vista actual da janela activa. No caso do espaço de composição, o slide inclui todas as janelas e os respectivos conteúdos. Se houver imagens anexada ao desenho, estas aparecem nos slides. • VSLIDE - Permite ver slides, ou seja, ficheiros com a extensão SLD. A visualização de slides não interfere com o desenho actual e um simples REDRAW retira o slide. Podemos especificar a localização completa dos slides, mesmo com espaços, desde que a sua localização e nome fiquem entre aspas. Exemplo: VSLIDE “c:/optim acad/slide1”. Em apresentações de slides, com um ficheiro de macros SCR, se o slide tiver muita informação é necessário algum tempo para este ser carregado e mostrado. Assim, enquanto visualizamos o slide anterior, o AutoCAD procede à entrada do seguinte, desde que coloquemos um asterisco antes do seu nome. 3. Macro iniciada com o arranque do AutoCAD Imaginemos que queremos que, ao entrar no AutoCAD, sejam efectuadas diversas operações, como a atribuição de determinados valores a variáveis. Ao atalho de arranque do AutoCAD, podemos associar um ficheiro de macro, fazendo com que este seja executado, mal se inicie o AutoCAD. Marcando a tecla direita sobre o ícone de atalho, escolhemos
LAYERDLGMODE 0 ; Escolher o workspace AutoCAD Classic (sem aspas) WSCURRENT AutoCAD Classic ; Visualizar o desenho ZOOM EXTENTS No Desktop, copiamos o ícone do AutoCAD e damos um nome diferente. Com a tecla direita sobre o ícone, marcamos Properties. Na linha Target, diante de ...acad.exe” acrescentamos espaço, /b, espaço e o caminho para o ficheiro SCR (conforme mostrado na figura 2). E é só testar. Verifique que todas as instruções do script são processadas na linha de comandos, o que permite facilmente detectar erros. Nota 1: Esta macro poderá ser útil também para aplicar a desenhos abertos. Neste caso, aplica-se com o comando SCRIPT. Nota 2: No arranque, se tiver um workspace com o ribbon e não usar a instrução WSCURRENT, o ribbon não é colocado (bug). 4. Alterações de todos os desenhos em pasta Para correr uma macro em todos os desenhos de uma pasta, recorremos ao velhinho MS-DOS, através da criação de um ficheiro BAT. Alguns de vocês são ainda capazes de se lembrar do MS-DOS e de como era muito fácil, naqueles tempos, controlar o sistema operativo. Não desprezando as enormes vantagens dos sistemas operativos actuais, por vezes, torna-se necessário recorrer a expedientes MS-DOS para resolver problemas. O ambiente MS-DOS está disponível através da instrução CMD que se digita através da caixa Start/Run (Iniciar/Executar). Esta caixa também aparece se digitarmos < + R>. Um ficheiro BAT é um ficheiro criado no Notepad ou em outro editor de texto, gravado com a extensão BAT (tipo All Files/Todos os Documentos) e onde colocamos sequências de instruções MS-DOS. Digitando HELP, vemos uma lista de todas as instruções. Digitando HELP nome_instrução, é dada ajuda sobre essa instrução (figura 3). Através das instruções MS-DOS temos a possibilidade de correr um ficheiro BAT que possa, para cada desenho de uma ou mais pastas, executar o AutoCAD, abrir cada um dos desenhos, executar um ficheiro
Figura 2 - Arranque do AutoCAD
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Truques e Dicas26 de script, gravar o desenho e sair. A instrução vai ser algo do tipo: FOR %%f IN (“pasta”\*.dwg) DO START /WAIT c:\”Program Files”\”AutoCAD 2011”\acad.exe %%f /b fich_script A instrução FOR ... IN ... DO permite executar uma instrução para cada um dos ficheiros mencionados a seguir. O símbolo % define uma variável, mas no caso de processamentos BAT deve-se colocar %%, seguindo-se uma letra, neste caso f. A instrução START (lembramse do ACAD.PGP?) abre uma nova janela para correr a aplicação especificada a seguir, neste caso, o executável do AutoCAD. O parâmetro /WAIT de START espera que a aplicação termine para continuar o ficheiro BAT. Assim, basicamente, esta instrução vai abrir no AutoCAD cada um dos desenhos (ficheiros DWG) contido em “pasta” e corre o ficheiro script “fich_script”. Nota: Não se pode especificar o caminho completo do executável entre aspas (por forma a incluir os espaços), do tipo: “c:\Program Files\Autodesk\AutoCAD 2011\acad.exe” Assim, o ficheiro SCRIPT não é executado. Para que isso aconteça, as aspas têm de ser colocadas apenas nas pastas: c:\”Program Files”\Autodesk\”AutoCAD 2011”\acad.exe Exemplo 3 - Renomeação de layers em múltiplos desenhos Imaginemos que temos 2000 desenhos em que temos de renomear 10 layers, conforme a tabela seguinte (de acordo com a NP EN ISO 13567). Nome antigo
Nome novo
COTAS
Z-0-----D-----------COTAS
TRAMAS
A-0-----H-----------HATCH
PAREDES
A-200---E-----------PAREDES
PORTAS
A-364---S-----------PORTAS
JANELAS
A-365---E-----------JANELAS
ESCAD
A-240---E-----------ESCADAS
MOB
E-740---S-----------MOBILIARIO
EQUIP
A-700---E-----------EQUIPAMENTOS
LEG
Z-0-----C-----------LEGENDAS
TEXTO
Z-0-----T-----------TEXTOS
Figura 3 - Help do MS-DOS
rename layer cotas Z-0-----D-----------COTAS rename layer tramas A-0-----H-----------HATCH rename layer paredes A-200---E-----------PAREDES rename layer portas A-364---S-----------PORTAS rename layer janelas A-365---E-----------JANELAS rename layer escad A-240---E-----------ESCADAS rename layer mob E-740---S-----------MOBILIARIO rename layer equip A-700---E-----------EQUIPAMENTOS rename layer leg Z-0-----C-----------LEGENDAS rename layer texto Z-0-----T-----------TEXTOS qsave quit Não se esqueça de dar um <Enter> no final de cada linha. 3. Testamos a macro num desenho a transformar e verificamos a sua correcção. 4. Ainda com o Notepad, criamos o ficheiro RENOMEIA.BAT, por exemplo na mesma pasta, apenas com as seguintes duas instruções (digitamos as duas primeiras linhas numa única linha do Notepad): for %%f in (c:\testes-scr\*.dwg) do start /wait c:\”Program Files”\ Autodesk\”AutoCAD 2011”\acad.exe %%f /b c:\testes-scr\ren_layers echo Trabalho Feito! Substituímos a versão AutoCAD pela que utiliza e corrigimos o caminho para o ficheiro executável
1. Efectuamos uma cópia dos desenhos para uma pasta de processamento. Através do script, há a possibilidade de colocar o carregamento de uma rotina Lisp que permita alterar o nome dos desenhos, mas é mais simples fazer uma cópia prévia dos desenhos. Neste exemplo, usa-se a pasta “Testes-SCR” no disco C: 2. Com o Notepad, criamos o ficheiro REN_LAYERS.SCR na mesma pasta onde estão os desenhos e com as seguintes instruções:
5. Depois, basta apenas fazer duplo clique em cima do ficheiro BAT para este ser executado. Se o quisermos editar, através da tecla direita marcamos Edit. Conclusão Espero ter demonstrado o enorme potencial dos ficheiros script e de como uma sua aplicação permite poupar horas ou dias de trabalho.
de João Santos (Autor e Formador CAD)
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Ferramentas de Arquitecto27 UK Content Tools para o AutoCAD Architecture
Arq. Pedro Aroso Formador AutoCAD Architecture pedroaroso@clix.com
UK Content Tools para o AutoCAD Architecture No número anterior da eUAU! referi-me aos conteúdos do AutoCAD Architecture (antigo ADT) desenvolvidos para mercados locais, Figura 1 apontando
No entanto, a EXCITECH, que é uma das empresas mais importantes de consultadoria e venda de software do Reino Unido, na área do AEC, sentiu necessidade de ir um pouco mais longe, criando aquilo que designou como UK Content Tools Extension. Trata-se de uma aplicação gratuita que, depois de instalada, carrega um novo ribbon e um novo menu de topo (figura 2). Como o ribbon é para mim um estorvo, removi-o de imediato. A designação UK Content não será a mais correcta porque, na realidade, não acrescenta quaisquer conteúdos, mas sim um conjunto de novas ferramentas destinadas a facilitar a criação de paredes, portas, janelas, etc. Um bom exemplo disso é o modo como se geram as paredes através do “UK Wall Style Creator” (figura 3). A simplicidade do processo contrasta com a forma complexa e pouco intuitiva a que nos habituámos quando utilizamos o método tradicional. Aliás, o mesmo acontece com a criação de estilos de portas e janelas personalizadas, pelo que não se compreende o motivo pelo qual a Autodesk não inclui este conjunto de ferramentas no próprio programa. O download, que inclui um excelente tutorial de 26 páginas em formato PDF, pode ser feito em:
como exemplo o pacote DACH, destinado aos países de expressão germânica. Devido à sua especificidade, os britânicos também foram contemplados com um catálogo próprio (figura 1).
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Figura 3
http://www.aec-area.co.uk/ACA-Utilities.htm De referir ainda que as UK Content Tools estão disponíveis para as plataformas Windows 32 e 64 Bit do AutoCAD Architecture 2010 e 2011, podendo também ser instaladas no AutoCAD MEP.
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Figura 2
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Ficha Técnica28 Radiação Solar no Revit 2011 Na procura de projectos cada vez mais sustentáveis, os utilizadores de Revit Architecture e MEP 2011 têm a oportunidade de analisar a radiação solar incidente nas fachadas ou faces do seu modelo, de acordo com a localização do projecto e período temporal, sem recurso a aplicações externas. Ana Ferreira Através do download e instalação do add-in “Solar Radiation Technology Preview for Revit”, disponível em http://labs.autodesk.com/ utilities/ecotect/, é possível analisar os efeitos da radiação solar nas várias superfícies de um modelo conceptual. A utilização desta ferramenta em fases iniciais de projecto, é um contributo para a fundamentação e tomada de decisões importantes relacionadas Figura 1 - Solar Radiation Technlogy Preview for Revit com a geometria do edifício, orientação e tipo de fachada, numa etapa em que as modificações ainda podem ser realizadas sem grandes custos associados. Esta aplicação utiliza os elementos de massa (ou modelação conceptual) do Revit e o motor de análise da insolação do Ecotect, para calcular a distribuição e disponibilidade da radiação solar que incide sobre as formas criadas. A radiação solar incidente apresentada
Alguns exemplos de como a aplicação e a informação gerada podem ser utilizadas: A. No estudo de como a radiação solar incidente numa forma específica difere de acordo com a orientação. Este aspecto revela-se de grande importância por exemplo nas coberturas inclinadas onde se considera a instalação de painéis solares: poderá experimentar várias inclinações e verificar se elementos próximos produzem sombreamentos indesejados. B. Em edifícios altos, para compreender a importância relativa dos envidraçados nas fachadas e os ganhos térmicos no interior do edifício, é útil quantificar a diferença entre a radiação solar incidente nos pisos mais baixos e nos pisos mais altos. Principalmente em contexto urbano, estudar a incidência solar é um dos passos para definir que distintos tipo de envidraçados podem ser utilizados em diferentes fachadas ou pisos: se a radiação solar nos pisos inferiores ou na fachada norte é muito mais baixa que que o fluxo de energia na fachada sul ou nos andares superiores, variar o tipo de vidro e a sua performance pode ser uma medida apropriada. C. Grande parte das análises associadas a consumos de energia e sustentabilidade são muito numéricas e visualmente pouco atraentes. Esta aplicação é excelente para graficamente justificar e comunicar decisões de projecto. Imagens apelativas e facilmente compreensíveis podem ser criadas e utilizadas em apresentações. É importante não esquecer que as análises realizadas pela aplicação em questão, devem ser realizadas em fases iniciais de projecto e podem ser repetidas ao longo do desenvolvimento do mesmo. O funcionamento da aplicação é muito simples: 1. Após instalação do add-in encontrará no separador “Add-Ins” uma nova ferramenta externa, Solar Radiation. 2. De seguida é-lhe pedido que defina o “Sun Setting”, é aqui que deve definir a localização do projecto (se ainda não o fez) e posição solar (dia e hora). 3. Após selecção das faces dos elementos de massa que pretende é possível realizar uma primeira análise.
pode ser referente a determinada hora pré-definida ou seja, instantânea, ou a totais diários, mensais ou anuais. Esta aplicação é particularmente útil para a definição dos sombreamentos no edifício ou, por exemplo, a determinação das melhores áreas para aplicação de painéis fotovoltaicos.
Figura 3 - Análise da Incidência Solar
4. Pode definir o nível de qualidade da análise (low-faster ou high-slower), as unidades a apresentar (BTU/ft2, kWh/m2 ou Wh/m2) e se determinar um período temporal pode determinar o tipo de cálculo a apresentar (cumulativo, média ou pico). As cores apresentadas podem também ser manipuladas pelo utilizador e finalmente consegue gravar a imagem produzida com a resolução desejada. Deverá ter em consideração que esta aplicação apresenta uma nova tecnologia e tem como objectivo ser testada pelos utilizadores que poderão dar o seu feedback até uma data limite: a aplicação expira a 5 de Novembro de 2010. Figura 2 - Sun Setting
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Ficha Técnica29 Robot Structural Analysis - Integração com Revit Structure 2011
Eng. Nuno Santos Engenheiro Mecânico ns@estupe.com
Normalmente, os engenheiros de estruturas ao iniciarem um projecto, começam por interpretar desenhos de arquitectura, criar a documentação do projecto e modelos analíticos referentes ao mesmo.
Ciclo de trabalho Algumas empresas de engenharia estrutural começam o projecto criando documentação, outras criando o modelo analítico. A ligação entre o Revit Structure e o Robot permite ambos os ciclos de trabalho, no entanto existem algumas vantagens em começar o processo com o modelo em Revit Structure em vez do Robot. Por exemplo, além de criar documentação muitas empresas usam o modelo de Revit Structure para coordenar o projecto com outras especialidades. Começando o projecto em Revit Structure, existe tanto um modelo físico criado para coordenação e documentação prévia, assim como um modelo analítico simplificado. A ligação permite aos engenheiros enviar partes seleccionadas do Figura 2 modelo construído em Revit Structure para o Robot e vice-versa. Esta flexibilidade permite aos engenheiros trabalhar com a estrutura em diferentes modelos para análise.
Estes modelos analíticos têm de estar perfeitamente coordenados com o modelo geral, os materiais, propriedades das secções e cargas existentes. Assim que tenhamos a análise e modelo concluídos, a documentação do projecto é modificada para reflectir o modelo actual. Este ciclo de trabalho é repetido para cada iteração existente no projecto. A ligação entre o Revit Structure e o Robot Structural Analysis (Robot) simplifica este processo, facilitando a coordenação entre a documentação do projecto e a informação do modelo analítico estrutural. O Revit Structure suporta o processo BIM para engenheiros de estruturas, fornecendo um modelo físico a ser usado para documentação e o modelo analítico associado para a análise estrutural e concepção. O Robot suporta este processo com as funcionalidades avançadas de análise estrutural. Esta interoperabilidade reduz o tempo necessário para criar e alterar os modelos analíticos e ajuda a evitar potenciais erros resultantes de uma ligação manual entre o modelo para análise e a documentação do projecto.
Os filtros nas vistas em Revit Structure são usados para criar diferentes modelos para análise no Robot. Os utilizadores podem preferir usar as ferramentas de modelação existentes no Revit Structure em vez das existentes no Robot, no entanto certos elementos ou parâmetros são mais fáceis de modelar e ajustar no Robot, tais como libertações dos nós, colocação de cargas e condições fronteira. Interoperabilidade com as extensões do Robot As extensões do Robot para o Revit Structure fornecem a interoperabilidade entre o Revit Structure e o Robot. Estas extensões estão disponíveis para download aos clientes com subscrição. A interoperabilidade entre estas aplicações permite enviar e actualizar o modelo em Revit Structure de e para o Robot. Todas as análises são efectuadas no Robot. O resultado da interoperabilidade entre o Revit Structure e o Robot é um processo de concepção mais simples e produtivo, a oportunidade de realizar uma análise detalhada de forma a encontrar a melhor opção de projecto estrutural e uma melhor compreensão da intenção do projecto gerando assim menos erros e omissões.
Modelo completo em Revit Structure
Diferentes modelos seleccionados
Modelos em Robot para análise estrutural
Figura 1
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Ficha Técnica30 AutoCAD CIVIL 3D 2011 Se possui configurações de equipamentos e de figuras criadas em Civil 3D 2010 que pretende utilizar em Civil 3D 2011, saiba como migrar a informação entre as duas versões do software. Nesta edição da eUAU! partilhamos ainda, alguns truques e dicas para aumentar o desempenho do seu AutoCAD Civil 3D. Vânia Guerreiro Como o Civil 3D 2011 utiliza formatos de ficheiros diferentes para arquivar informação de Equipment e de Figure Prefix necessitará de fazer uma migração de dados. Para o fazer siga os seguintes passos: 1. No Explorador do Windows localize o directório: Em Windows 7 e Windows Vista: C:\ProgramData\Autodesk\C3D2010\enu\Survey Em Windows XP: C:\Documents and Settings\All Users\Application Data\Autodesk\C3D 2010\enu\Survey 2. Copie os ficheiros de Equipment e de Figure Prefix (*.fdb e *.edb) a partir de Civil 3D 2010 3. Para o directório: Em Windows 7 e Windows Vista: C:\ProgramData\Autodesk\C3D 2011\enu\Survey Em Windows XP: C:\Documents and Settings\All Users\Application Data\Autodesk\C3D 2011\enu\Survey 4. No AutoCAD Civil 3D 2011, com o lado direito do rato em Equipment Database, seleccione Refresh de modo a ver as alterações 5. Em seguida com o lado direito do rato em Figure Prefix Database e em Equipment Database e seleccione Migrate 6. As bases de dados estão migradas e prontas a utilizar em Civil 3D 2011 A implementação das sugestões abaixo indicadas ajudam a melhorar o desempenho do Civil 3D: 1. Desactivar a opção Rebuild Automatic em superfícies e corredores 2. Alterar os estilos de forma a limitar os objectos visualizados no desenho 3. Utilize Data Shortcuts de forma a reduzir a quantidade de informação num desenho 4. Copie os ficheiros de projecto localizados na rede para o disco local 5. Na janela de diálogo Options > System > Magazine Digital eUAU! - Setembro 2010
active a opção Cache Model Tab and the All Layout Tabs 6. Na janela de diálogo Options > Open and Save aumente o intervalo de tempo da opção Automatic Save 7. Altere o valor da variável INDEXCTL para Zero 8. Desactive os métodos Dynamic Input 9. Desactive o arranque do Map 3D Por predefinição, quando o Civil 3D inicia são carregadas todas as funções de Map 3D. Caso não utilize os comandos de Map 3D com muita frequência, poderá desactivar as funções de Map 3D no arranque de modo a obter mais memória disponível. Na página da Micrograf/ Datech encontra, disponível para download, um ficheiro ZIP que contém um Windows Script File (.wsf), que permite ligar ou desligar o carregamento das funções de Map 3D no arranque do Civil 3D. Poderá criar dois ícones no ambiente de trabalho: um para carregar as funções e outro para bloquear as funções. Nota: Este ficheiro executa uma alteração no Editor de Registo (Registry) pelo que deverá ter privilégios de edição. Para utilizar esta funcionalidade: 1. Descarregue e descomprima o ficheiro ZIP disponível em http://www.micrograf.pt/ suporte/TD/TS090921.asp 2. Lado direito do rato no ficheiro Civil3DMapControl.wsf e seleccione a opção Create Shortcut 3. Lado direito do rato no atalho que acabou de criar e seleccione Properties 4. No separador General, no primeiro campo, introduza um nome apropriado, por exemplo: Map em Civil 3D - Desligado 5. No separador Shortcut faça uma das seguintes alterações no campo Target (deverá deixar um espaço a seguir a “...\Civil3DMapControl.wsf”): • Para Civil 3D 2009: //Nologo /2009 /Disable //Nologo /2009 /Enable • Para Civil 3D 2010: //Nologo /2010 /Disable //Nologo /2010 /Enable 6. Repita os passos 2-5 para criar um ícone que active o carregamento das funções de Map 3D, por exemplo: Map em Civil 3D - Ligado 7. Se o carregamento das funções de Map 3D estiver desactivado, poderá sempre carregar as mesmas durante uma sessão de Civil 3D através do comando: _MapStartWSpace e da próxima vez que iniciar o Civil 3D, as funções de Map 3D permanecerão desactivadas.
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Ficha Técnica31 Autodesk: Licenciamento Fixo Ao longo dos próximos artigos irei descrever os vários tipos de licenciamento que a Autodesk proporciona aos seus clientes.
Sérgio Antunes Técnico de Aplicações santunes@tecad.pt Licenciamento Monoposto (Stand Alone) Este tipo de licenciamento está ligado, invariavelmente, a um posto de trabalho. Uma licença “Stand Alone” serve para um utilizador instalar no seu computador onde ela ficará permanentemente. Este tipo de licenciamento é ideal para escritórios e pequenos gabinetes onde cada utilizador tem a sua máquina, e utilizará o software todos os dias. Este licenciamento possibilita também a instalação do produto num computador portátil desde que o software não seja utilizado, em simultâneo, pelo posto de trabalho fixo e pelo portátil. Uma licença “Stand Alone” possibilita aos utilizadores um período experimental de 30 dias, passados os quais, será necessário registar o produto. Este deixará de funcionar após os 30 dias. Os produtos podem ser registados durante ou após o período experimental. Licenciamento Monoposto “Multi-Seat” Esta variante de licenciamento está disponível para vários produtos da Autodesk. Estas licenças permitem que apenas com um número de série, os clientes possam adquirir e instalar várias licenças monoposto. Este tipo de licenciamento permite aos utilizadores utilizarem o “Deployment Wizard” da Autodesk, que está presente em todos dos cd´s dos produtos, para criarem uma imagem do programa e que assim possam muito mais facilmente instalar os mesmos. Após a criação desta mesma imagem, o produto pode ser instalado em série pelas máquinas pretendidas, sem ser necessário introduzir
o número de série e a chave do produto em todas elas, bem como passar por todos os passos de configuração do software. Estes processos são efectuados apenas uma vez e após a configuração, basta Figura 2 - License Transfer Utility clicar num ícone que o “Deployment Wizard” cria e o software será instalado automaticamente. Transferência de Licenças (Online License Transfer) Praticamente todos os produtos Autodesk, a partir da versão 2010, possuem o novo utilitário para a transferencia de licenças de um posto para outro. O “Online Transfer Utility” veio substituir o “Portable License Utility” que era utilizado anteriormente pela Autodesk. O “Online Transfer Utility” permite aos utilizadores transferir a sua licença de um posto para uma zona da Autodesk na internet. Os utilizadores podem depois, de um outro pc, transferir essa mesma licença para um novo posto que tenha os mesmo produtos instalados. Existem depois dois tipos de exportação, o privado e o público. Se o utilizador exportar a licença como pública, qualquer pessoa com o mesmo produto e Figura 3 - License Export número de série pode importar esta licença. Caso seja utilizado o método privado, apenas a mesma pessoa poderá importar a licença. Uma licença que seja exportada utilizando o método privado, caso não seja importada num prazo de duas semanas, passa a ser pública. Registo e Activação Na maioria dos casos, ao instalar uma licença “Stand Alone”, é pedido um numero de série e uma chave de produto (“Product Key”). Ao iniciar-se o produto pela primeira vez, os utilizadores têm a possibilidade de activar o seu produto online. É um procedimento rápido e eficaz e é tudo feito sem que os utilizadores se apercebam. O “Software” envia o número de série, o código de requisição e a chave do produto para a Autodesk e esta, de forma imediata, envia o código de activação para o cliente activando o produto automaticamente. Caso este método não funcione existem outras formas de activar o seu producto. Na maioria dos casos, na janela de activação irá aparecer um codigo de requisição “Request Code”. Junte essa informação ao número de série do seu produto e envie para dtecnico@tecad.pt. A Tecad tratará do resto!
Figura 1 - Deployment wizard
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Ficha Técnica32 Workstations HP & Soluções Autodesk O compromisso da HP ao nível da inovação e na qualidade de soluções, em conjunto com o software de design Autodesk e a relação HP/ Autodesk, proporcionam um avanço significativo na engenharia. A revolucionária família Z de Workstations HP, está projectada para tornar até o design mais complexo e rendering, mais simples e mais fácil do que nunca.
HP e Autodesk A HP tem uma relação única com a Autodesk, líder mundial em software 2D e 3D dirigido à indústria e fabrico, construção civil, meios digitais e entretenimento. Mais de 9 milhões de utilizadores recorrem a ferramentas Autodesk para ajudar a desenhar, visualizar e simular situações de desempenho real, antes do processo de desenvolvimento, ajudando a poupar tempo e dinheiro, aumentando a qualidade e promovendo a inovação.
Allan Spinola A Diferença HP As Workstations HP Z estão projectadas para optimizar a forma como as componentes de hardware e software trabalham em conjunto, para oferecer uma potência de computação massiva de todo o sistema, que permite um aumento na produtividade e tornam o design e a visualização de conteúdos 3D mais rápida e eficiente. Isto permite um avanço em cinco áreas chave: Inovação: Tecnologia mais avançada, incluindo a nova linha de placas gráficas 2D e 3D, para ajudar a criar e a visualizar designs mais complexos. Chassis de acesso sem ferramentas com design revolucionário, concebido a pensar no ambiente, com fontes de alimentação com eficiência de 89%. Performance: A computação avançada e o poder de visualização, ajudam a acelerar o seu fluxo de trabalho, vencer prazos de entrega e atingir as expectativas. No coração das Workstations HP Z estão os novos processadores Intel, com a tecnologia mais recente de processadores, tais como: Intel QuickPath e Intel Turbo Boost. O Intel Turbo Boost está projectado para reforçar a base operacional de núcleos de processador, proporcionando mais velocidade para uma só ou múltiplas aplicações. O design das Workstations HP Z realça a sua performance.
Segurança: Os testes de produtos HP incluem desempenho das aplicações, dos gráficos e a certificação ISV para a máxima produtividade. Relações: Os recursos HP e a inter-relação com a Autodesk, fornecedores de gráficos e de chips, que juntamente com a Microsoft, proporcionam aplicações, sistema operativo, hardware e gráficos consistentes. Produtividade: A HP disponibiliza ferramentas únicas que permitem ao utilizador optimizar a produtividade da sua Workstation, através do software HP Performance Advisor; o HP Skyroom - software de colaboração visual integrado; HP Remote Graphics - software que combina a partilha de gráficos 3D em tempo real e vídeo-conferência.
Soluções Autodesk para o sector AEC - Arquitectura, Engenharia e Construção As soluções Autodesk ajudam os profissionais do sector AEC a entregar os seus projectos de forma mais rápida e económica, enquanto minimizam o impacto ambiental. Com ferramentas poderosas para design, simulação, visualização e documentação, a Autodesk suporta o processo BIM - Modelo de Informação de Edifícios, para explorar as características físicas e funcionais de um projecto, antes de este ser construído. A informação inteligente do processo permite a integração do mundo real e do mundo digital para melhorar a forma como edifícios, projectos de transportes e redes de utilizadores, são desenhadas, construídas e geridas. As soluções Autodesk BIM começam com Autodesk Revit platform e AutoCAD Civil 3D software, complementada por um conjunto de aplicações, que incluem AutoCAD e AutoCAD LT, Autodesk Navisworks, AutoCAD Map 3D e Autodesk Ecotect Analysis. Autodesk Manufacturing Solutions Desde a concepção do design à visualização e simulação, a Solução de Prototipagem Digital Autodesk permite que os grupos de trabalho dos fabricantes criem um só modelo digital que pode ser utilizado em todas as fases da produção, construindo menos protótipos físicos, levando à redução dos custos de projecto e produção. Os projectistas têm a capacidade de explorarem o produto de forma muito completa, antes de ser construído. A solução Autodesk incluí o produto Autodesk Inventor, a família de produtos para prototipagem digital Autodesk Alias, Autodesk Showcase, AutoCAD, AutoCAD Mechanical, AutoCAD Electrical, a família de produtos Autodesk Vault, Autodesk Streamline, Autodesk Design Review, Autodesk Navisworks, Autodesk Moldflow, Autodesk 3ds Max Design e Autodesk Maya. Autodesk Design Visualization Solutions As soluções Autodesk Design Visualization proporcionam as ferramentas mais avançadas de modelos 3D, iluminação, rendering e animação para os projectos mais complexos de arquitectura, engenharia civil, desing industrial e de produto. Utilize o Autodesk 3ds Max Design e Autodesk Showcase para uma completa solução de imagens 3D, valide os seus designs no contexto e conte a história da sua criação.
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Ficha Técnica33 Novidades do Office 2010
A título de exemplo, destaco as novas funcionalidades do Word 2010, que agora permite: adicionar efeitos visuais aos textos, transformar textos em diagramas apelativos, navegar e pesquisar texto de forma melhorada, entre outras. Esta versão facilita ainda a gestão e análise de informação e bases de dados, bem como, a apresentação e interpretação dos mesmos de forma mais clara e eficiente. No novo Excel 2010 destaco, por exemplo, a possibilidade de adicionar um resumo visual da análise junto aos valores, utilizando gráficos muito pequenos, denominados gráficos Sparkline.
Abel Prada Técnico de Suporte SI aprada@tecad.pt Um dos grandes desafios de hoje em dia é conseguir fazer cada vez mais em menos tempo. Aproveitar cada segundo para se conseguir produzir o máximo e alcançar todos os objectivos propostos. Para quem trabalha diariamente com ferramentas de produtividade, tais como: processador de texto, folha de cálculo, bases de dados, gestor de correio electrónico, entre outros, deseja apenas que estas sejam: rápidas, fiáveis, que não bloqueiem, e que permitam efectuar as tarefas de formas automatizadas, eficazes e simples! Surge então uma versão melhorada daquela que é talvez a mais famosa suite informática neste âmbito: o Office 2010. Esta nova versão, lançada recentemente pela Microsoft, oferece novas ferramentas e funcionalidades para incremento da produtividade, quer em ambiente profissional: empresarial/ escritório, quer em ambientes domésticos: casa e escola. Funcionalidades acrescidas no Word, Excel, Access, Power Point e Outlook Com esta versão o utilizador pode criar relatórios e apresentações notáveis através de ferramentas que o ajudam a capturar as ideias de forma mais criativa.
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Ainda no capítulo da gestão de informação e bases de dados, com esta nova versão o utilizador pode aproveitar o Access 2010 para estruturar Formulários de Navegação como os da Web, com aspecto profissional (para tornar mais acessíveis formulários e relatórios) sem ter de escrever código ou lógica! A nova funcionalidade Difusão de Apresentação de Diapositivos no PowerPoint 2010 permite difundir, instantaneamente, as Apresentações em directo através da Web. O utilizador pode ainda, convidar várias pessoas para assistir à sua apresentação, mesmo que estas não tenham o PowerPoint instalado. A Vista de Conversação melhorada e as novas ferramentas de gestão de conversação, permitem limpar mensagens redundantes ou ignorar um debate de correio electrónico, reduzindo assim, a sobrecarga de informação geralmente associada à gestão do correio electrónico. Com os novos Passos Rápidos no Outlook 2010, o utilizador pode efectuar tarefas múltiplas (tais como responder e eliminar) com um único clique.
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Ultrapassar as barreiras de localização e comunicação Uma grande inovação no Office 2010 é a possibilidade dos utilizadores se manterem ligados aos seus projectos/documentos, mesmo quando estão afastados dos seus computadores. Graças ao Office Web Apps (complemento online das aplicações do Office 2010) os utilizadores podem aceder, directamente, através de um telemóvel/ smartphone ou qualquer outro equipamento similar, desde que possua sistema operativo Windows. Esta ferramenta possibilita aos utilizadores trabalharem eficazmente com outras pessoas partilhando, editando e revendo ficheiros em simultâneo! PUBLICIDADE
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Comunicar34
Itinerários
O que é preciso é Atitude
Ao analisarmos as 3 componentes desta atitude, reparamos que o fumador tem plena consciência que o tabaco faz mal à saúde. (Componente Cognitiva) Mas um dia se esse fumador se sentir mal e for parar ao hospital, a componente emocional é activada porque ao ver o mal que está sujeito, o fumador é levado a mudar o seu comportamento. A atitude é vista como ter acção. Contudo, atitude é racionalizar, sentir e exteriorizar. É um processo interno, que ocorre de dentro para fora. Entre a consciencialização e a acção, tem de estar o sentimento como elo, porque ou se sente ou então não se muda. As atitudes como valores são adquiridas geneticamente, oriundas do meio em que vivemos, moldadas pelas pessoas
Luísa Duarte Marketing e Comunicação lduarte@tecad.pt Qualquer que seja o nosso projecto,
com quem convivemos, admiramos, respeitamos ou até tememos. Ou seja, reproduzimos muitas das atitudes do nossos relacionamentos. Daí, que a atitude é bastante volátil, como por exemplo na moda, desde as calças à boca de sino, aos óculos do filme Matrix, modas são criadas a toda a hora. As atitudes devem ser coerentes, ou vão criar novos comportamentos. A tendência é procurar a racionalidade em tudo o que fazemos. Daí mudarmos o nosso discurso ou argumentarmos até ao limite para justificar a nossa postura.
só o conseguimos realizar, se assumirmos desde o início, uma boa atitude! E, para isso, a “tal” atitude deve ser diferente e diferenciadora. Se fizermos sempre o mesmo caminho, apenas chegaremos aos mesmos locais. Segundo William James: “A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude.” Mas o que é atitude? Atitude é uma constatação favorável ou não, relativa a eventos, pessoas e objectos. Uma atitude tem 3 componentes: cognição, afecto e comportamento.
Normalmente, estamos numa fase de transição, embora não nos apercebamos disso. Por isso, aceite o convite e reflicta sobre as suas atitudes. Livre-se das ideias antigas e arrisque. Corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras.
críticas
portal de arquitectura
Intercasa de 2 a 10 Outubro Ponto de encontro do sector da decoração em Portugal há 35 anos, a Intercasa abre anualmente as suas portas a novos talentos e novas soluções para públicos diversos. Fonte: www.intercasa.fil.pt
...Conferência Cidades Resilientes (Sustentabilidade e Resiliência) Os Desafios de um Planeamento Urbano Responsável que Considera a Prevenção, Mitigação e Capacidade de Regeneração das Cidades Orador: Timothy Beatley 27 de Setembro 2010 O ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010 é uma plataforma aberta de comunicação dedicada ao tema das Cidades Sustentáveis. Este ciclo de 10 conferências, concebido e coordenado pela Iniciativa Construção Sustentável, numa parceria com o Oceanário de Lisboa, com a Parque Expo e com a Agência Portuguesa do Ambiente, promove o estabelecimento de um diálogo franco e directo entre oradores e participantes. Fonte: www.humanhabitat.pt
A Plataforma CASA CERTIFICADA foi criada como ponto de encontro privilegiado entre quem procura e quem faz certificação energética, bem como entre quem procura e quem executa medidas de melhoria do desempenho energético-ambiental em edifícios. Visite a Plataforma CASA CERTIFICADA em www.casacertificada.pt Fonte: www.casacertificada.pt
Fonte: www.mktonline.net
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É um processo intrínseco. Se não há coerência, não há paz na nossa consciência, daí a procura por um estado de equilíbrio, que pode ser um “autoengano” ou uma dissonância cognitiva.
O plano cognitivo está relacionado com o conhecimento consciente de cada facto. O plano afectivo está ligado com o segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Por último, o plano comportamental, está relacionado com o facto de se permitir a uma pessoa, a uma situação ou a uma coisa. Ex.: Há pessoas com o hábito de fumar. O que se pergunta a estas pessoas, é porque não deixam de fumar, uma vez que sabem os malefícios à saúde comprovados cientificamente, que estão associados a essa prática.
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de
Seminários
Inovação
em Projecto BIM - Modelo de Informação do Edifício | Estruturas | Normalização | Sustentabilidade A TECAD, em parceria com a ESTUPE, realiza o Seminário Inovação em Projecto, cujo objectivo consiste em apresentar as melhores e mais competitivas soluções para projecto, com análise dos temas BIM, Cálculo de Estruturas, Normalização de Projecto e Análise de Sustentabilidade.
O presente evento visa proporcionar aos participantes informação detalhada e esclarecimentos técnicos sobre as diferentes soluções de software global para modelação de informação do edifício (BIM - Building Information Model), nas quais se incluem o AutoCAD Civil 3D, o Revit Architecture, o Revit Structure e o Revit MEP, as soluções de análise de sustentabilidade Green Building Studio e Ecotect Analysis, e a solução de cálculo estrutural Robot Structure Analysis, bem como, as competências e especificidades para a implementação de boas práticas em ambiente de projecto colaborativo, através das soluções NormaCAD e NormaBIM.
Convidamo-lo(a) a estar presente num dos seguintes Seminários Porto
Conteúdo Programático Guarda Recepção e Boas vindas 14h00 Coimbra 14h15 Definição de BIM e Ciclo de Vida dos Edifícios Lisboa 14h45 Projecto Integrado com AutoCAD Civil 3D e NormaCAD Faro 15h15 Projecto Colaborativo com Revit Architecture Revit MEP e NormaBIM 16h00 Intervalo para café 16h15 Projecto Sustentável com Ecotect Analysis e Green Building Studio 16h45 Projecto estrutural com Revit Structure, Robot Structural Analysis e AutoCAD Structural Detailing 18h00 Debate e Encerramento
Hotel Melia Galia
13 de Outubro
Hotel Vanguarda
14 de Outubro
Hotel Vila Galé
20 de Outubro
Hotel Olissipo
21 de Outubro
Hotel Eva
27 de Outubro
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Oradores Arq. Ana Ferreira Arq. Vânia Guerreiro Eng. Nuno Santos
Preço Unitário por participante: 50€ + Iva (Desconto 10% a partir do 2º participante) Se necessitar de informação adicional, contacte-nos através do telefone 21 919 9230 ou por e-mail: tecad@tecad.pt
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I canâ&#x20AC;&#x2122;t do everything, but I can do something. If we all did something, we could conquer anything. Robert L. Shimmel
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