Guia DRYVIT - Isolamento Térmico

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QUEM TOMA AS DECISÕES FULCRAIS NA REABILITAÇÃO?

No atual contexto económico, o abrandamento da atividade no sector da construção coloca uma nova ênfase na reabilitação do edificado existente, o que conduz a uma mudança no modelo de decisão no sector da construção. O promotor imobiliário é substituído por proprietários de imóveis que ficam a tomar as decisões relevantes. Torna-se, assim, essencial ampliar os conhecimentos técnicos de que estes dispõem. A Brochura “Casas Melhores do que o Clima – Sistema DRYVIT®” apresenta soluções construtivas integradas, extremamente importantes para a otimização do desempenho energético-ambiental do edificado. Com legendas simples, que respondem às necessidades de conhecimento do proprietário do imóvel que toma as decisões relevantes, acopladas a legendas técnicas, dirigidas à equipa de projeto que acompanha o proprietário do imóvel, a presente brochura exprime o espírito rumo ao alargamento de boas práticas. Pág. 03 | Reabilitar é contribuir para uma prosperidade alargada

Pág. 04 | Isolamento Térmico

Pág. 06 | Sistema DRYVIT

Pág. 08 | Obras de Referência

Pág.10 | Edifícios Unifamiliares em Banda Pág.09 | Edifícios Unifamiliares

Pág. 14 | Legendas dos Pormenores Construtivos

Pág. 12 | Edifícios com Beirados Pág. 13 | Palas de Sombreamento

Pág. 15 | Manutenção e Monitorização

Pág.11 | Edifícios Multifamiliares

Ficha Técnica COLEÇÃO: "Casas melhores do que o Clima" - Brochuras Técnicas para a Reabilitação Energético-Ambiental do Edificado TITULO: Sistema Dryvit - Isolamento Térmico Assente em Contínuo pelo Exterior | PROPRIEDADE: Representações Esferovite SA COORDENAÇÃO: Construção Sustentável® | DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS: Maria Helena Tirone e Construção Sustentável® in Vested Outsourcing (Equipa: LiviaTirone, Helena Farrall, Patrícia Malta Dias e Vânia Guerreiro) PORMENORES CONSTRUTIVOS: Validação no âmbito dos Grupos de Trabalho Reabilitação de Fachadas e Reabilitação de Coberturas do Sustainable Construction Living Lab


REABILITAR É CONTRIBUIR PARA UMA PROSPERIDADE ALARGADA

Cada reabilitação constitui uma oportunidade única e preciosa para aumentar a qualidade de vida dos seus habitantes. A reabilitação sustentável acrescenta valor a mais do que uma escala importante: assegura conforto e salubridade para os que habitam no edifício, envolve um leque alargado de atores do sector da construção, minimiza a dependência e, por isso, contribui para a segurança no abastecimento de recursos e aumenta a capacidade de autorregeneração do planeta.

A minha Casa é pior do que o Clima! No Inverno tenho + Frio do que lá Fora… e no Verão + Calor!

Reabilitação não é nada fácil ...


ISOLAMENTO TÉRMICO

O que precisa de saber sobre o Isolamento Térmico? Os sistemas de isolamento térmico, assentes de forma contínua e pelo exterior do edifício, contribuem para a otimização do desempenho energético dos edifícios, sendo extremamente fácil fiscalizar a sua correta aplicação. Em Portugal o isolamento térmico é utilizado na construção de edifícios desde a década de 1950 e é uma componente essencial para o bom desempenho energético dos edifícios. Obrigatório no sector da construção desde 1991, com a entrada em vigor do primeiro Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) o isolamento térmico tanto pode ser aplicado pelo interior das paredes da envolvente de um edifício, como colocado na caixa-de-ar entre paredes duplas, como ainda ser assente pelo exterior de um edifício. Tem utilidade em qualquer destas aplicações, mas é sobretudo numa, aquela pelo exterior do edifício, que o isolamento térmico tem a maior eficácia. Os materiais disponíveis no mercado para o correto isolamento térmico pelo exterior dos edifícios são os seguintes: poliestireno expandido (EPS), poliestireno extrudido (XPS), poliuretano (PUR), lã mineral (rocha, vidro), aglomerado negro de cortiça e aglomerado de cortiça expandido. O Sistema DRYVIT®, apresentado neste documento e comercializado pela empresa Esferovite SA, usa como isolamento térmico pelo exterior o poliestireno expandido (EPS).

O que é o EPS ou “Esferovite”?

Legislação Aplicável

O EPS é a espuma rígida de poliestireno, depois de expandido e compactado com vapor de água. É um produto branco, leve mas robusto, que resiste ao envelhecimento, mais do que qualquer outro entre os materiais modernos para isolamento térmico. O EPS ignifugado é considerado Classe M1 ou Classe E (não inflamável segundo E 365 - 1990 LNEC). No quadro seguinte são apresentados os valores do coeficiente de transmissão térmica e de resistência térmica de vários tipos de EPS, nomeadamente, EPS 60 (15 Kg/m3), EPS 100 (20 Kg/m3) e EPS 150 (25 Kg/m3) para uma aplicação na envolvente com 60 mm ou 80 mm de espessura. Resistência Térmica (m2 K/W)

ƛ*

Espessura

(W/mK)

60 mm

80 mm

EPS 150

0,031

1,94

2,58

EPS 100

0,033

1,82

2,42

EPS 60

0,036

1,67

2,22

* Coefi ciente de Transmissão Térmica

Decreto-lei nº 78/2006, de 4 de Abril: aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Decreto-Lei 80/2006, de 4 de Abril: Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) estabelece requisitos de qualidade para os novos edifícios de habitação e pequenos edifícios de serviços sem sistemas de climatização, nomeadamente ao nível das características da envolvente, limitando as perdas térmicas e controlando os ganhos solares excessivos.

O que preciso de fazer para ter CONFORTO? Isolar Termicamente é uma das Medidas de Melhoria + Eficazes!


ISOLAMENTO TÉRMICO

Já os nossos antepassados sabiam quanto importantes eram a Inércia Térmica e a Permeabilidade ao Vapor da envolvente dos edifícios, para o conforto e a salubridade dos espaços que habitavam. Os sistemas de isolamento térmico assentes em contínuo pelo exterior podem potenciar estas qualidades – ao minimizarem o impacte dos extremos de temperatura sobre a envolvente do edifício e enquanto assegurarem uma boa permeabilidade ao vapor.

Os benefícios da Inércia Térmica nas nossas Casas A otimização da inércia térmica na região do clima mediterrânico tem sido uma técnica generalizada, ao longo de muitos séculos, para assegurar condições de conforto térmico no interior de edifícios, tendo um papel fundamental na criação de um clima interior estável e confortável. A inércia térmica torna-se especialmente relevante em climas sujeitos a grandes amplitudes térmicas em espaços de tempo breves – o que é uma das características do clima em Portugal. São os materiais pesados e maciços que constituem a inércia térmica dos edifícios e, quando bem aplicados, conferem aos espaços interiores uma maior estabilidade térmica. De facto, estes materiais pesados interagem muito lentamente com as temperaturas do meio que os rodeia, armazenando, entretanto, as respetivas temperaturas médias, porque as temperaturas de pico (quente e frio) não se prolongam durante um tempo suficiente para serem acumuladas por estes materiais.

Uma vez armazenada a temperatura média ambiental, a interação de um elemento de construção maciço com o clima interior é muito positiva, porque, quando não é obstruída, irradia continuamente a temperatura média que armazenou para os espaços interiores. É essencial que se minimizem as perdas térmicas para o exterior, pelo que é importante conjugar a inércia térmica com o isolamento térmico, idealmente aplicado de forma contínua e pelo exterior. Tudo passa por se construírem edifícios habitacionais com estruturas pesadas (paredes, pavimentos e coberturas), termicamente muito bem isolados, que permitam uma relação direta (através do armazenamento e da radiação) com o ambiente interior. Para o desempenho energético-ambiental do edifício ser otimizado, é importante que a inércia térmica seja adaptada e integrada com estratégias de otimização do desempenho complementares. Em primeiro lugar deve conjugar-se a inércia térmica com o isolamento térmico, assente de forma contínua e pelo exterior, que corresponde à forma como melhor é alcançado o contributo positivo do armazenamento das temperaturas médias do clima que favorecem o conforto no ambiente interior, além de proteger as fachadas do risco de fissuração. Em toda a faixa do clima mediterrânico, a inércia térmica é uma medida essencial para otimizar o desempenho energético-ambiental de edifícios habitacionais, porque constitui uma fonte de energia térmica estabilizante durante toda a duração do edifício.

Permeabilidade da Envolvente ao Vapor É muito importante que todos os edifícios, mesmo sem abrir os vãos, possam “respirar”, aspeto que implica que a envolvente construída permita a saída do vapor de água do interior para o exterior. Para além da permeabilidade ao vapor dos materiais construtivos empregues na envolvente de edifícios (o estuque, o betão, os tijolos, os rebocos, os isolamentos térmicos), a qualidade das tintas utilizadas no interior e no exterior dos edifícios torna-se crítica. Sobretudo a camada exterior dos edifícios, na sua função de ser impermeável à água da chuva, precisa de ser especificada de modo a garantir uma grande permeabilidade ao vapor. Quando a camada exterior é composta por um sistema de isolamento térmico, assente de forma contínua pelo exterior, esta deverá garantir a permeabilidade ao vapor e a impermeabilidade à água – o que significa não criar barreira à troca gasosa, mas criar barreira à entrada de água líquida - o que fica, normalmente, assegurado, sempre que a composição do revestimento exterior tenha base acrílica; Com a escolha do Sistema DRYVIT® a permeabilidade ao vapor fica assegurada. As tintas que revestem as paredes devem ser permeáveis ao vapor, porém impermeáveis à água. Sendo o acabamento exterior um reboco e tintas, é essencial que não se trate de tintas plásticas. As tintas “impermeabilizantes” fazem com que o vapor criado pelas atividades humanas permaneça retido no interior. Quaisquer tintas aplicadas sobre superfícies verticais exteriores que criem uma barreira ao vapor são a causa principal para condensações, o aparecimento de humidades e de fungos.

Há revestimentos como o tijolo cru (tijoleira de burro) e sistemas mais modernos em materiais cerâmicos crus, que oferecem permeabilidade ao vapor. Quando os materiais cerâmicos são vidrados, a sua permeabilidade diminui consideravelmente. As fachadas que sejam suspensas através de fixações mecânicas e que garantam um espaço ventilado entre a lâmina final e a envolvente termicamente isolada do edifício não causam problemas se a própria for impermeável ao vapor e à água. Com a aplicação do Sistema DRYVIT® assente sobre poliestireno expandido (EPS) a permeabilidade ao vapor continua assegurada.

Quais são as Soluções que tenho ao meu dispor?

Vou estudar o seu caso...


SISTEMA DRYVIT®

Sistema DRYVIT® O Sistema DRYVIT® é um processo de isolamento térmico pelo exterior desenvolvido na Alemanha em 1950. Para Portugal, a licença foi depois adquirida pela empresa Representações Esferovite, SA que aqui o fabrica e instala, usando como material de base sobretudo o poliestireno expandido (EPS). A sua utilização no isolamento pelo exterior de edifícios já ultrapassa os 42 anos em Portugal. Neste Sistema outros materiais como o XPS e o Aglomerado de Cortiça Expandido, podem também servir para isolar.

O sistema utiliza 37 matérias primas distintas nas suas duas argamassas acrílicas finamente sobrepostas, o Primário e o Revestimento DRYVIT®, armado com Tela Tecida de Vidro. A eficácia deste sistema, enquanto isolamento térmico, é igualmente garantida pela ausência definitiva de fissurações, mesmo capilares, devida à elasticidade e delgadeza da cobertura da espuma rígida - uma camada acrílica tão fina que, ao mesmo tempo que não faculta uma acumulação térmica, assegura a vapo-transpiração do vapor embora permaneça impermeável à água.

O Sistema DRYVIT® apresenta as seguintes vantagens:

Tenho de Investigar Boas Práticas…

• É conseguida a eliminação de todas as pontes térmicas, que causam o aparecimento de condensações e, consequentemente, de fungos em paredes interiores (ou em compartimentos fechados), devendo, tanto o projeto como a execução, garantir a continuidade efetiva do isolamento térmico; • É improvável uma má execução, ou seja, “esquecer” a colocação de placas, como tão frequentemente acontece quando o isolamento térmico se encontra escondido entre dois panos de tijolo (parede dupla), uma vez que todo o isolamento térmico aplicado pelo exterior permanece visível durante a sua instalação em obra, facilitando a sua fiscalização;

• O isolamento térmico, aplicado de forma contínua e pelo exterior, faz com que a inércia térmica (dos materiais pesados utilizados na construção) funcione a favor do clima interior, contribuindo para que as temperaturas no edifício se mantenham estáveis e dentro das amplitudes térmicas médias do clima mediterrânico; • Este comportamento resulta do facto das envolventes (paredes exteriores) não permanecerem em contacto direto com o exterior, estabilizando as temperaturas no seu valor médio; • Com ambas as medidas (o isolamento térmico aplicado de forma contínua pelo exterior e a inércia térmica), os extremos do clima mediterrânico não afetam o equilíbrio térmico no interior do edifício; • Estes sistemas de isolamento térmico pelo exterior são particularmente importantes na reabilitação de edifícios que não possuam nenhum ou insuficiente isolamento térmico. • Sendo o sistema aplicado pelo exterior, é apenas necessário garantir que o mesmo adira permanentemente à superfície exterior existente e cuidar dos pormenores construtivos em volta de vãos, em cimalhas e beirados;

• O aspeto com que ficará, poderá ser aquele que se desejar – com acabamento em reboco pintado (em qualquer cor), de revestimento em pedra (colada ou fixada mecanicamente), de tijoleira de burro, entre outros.

Isolamento térmico para a reabilitação de edifícios: • Isolar termicamente pelo exterior • Isolar termicamente pelo interior • Isolar termicamente a caixa de ar entre paredes duplas • Isolar termicamente em soluções combinadas Website de referência para boas práticas e soluções construtivas robustas: www.construcaosustentavel.pt


Assentamento do Sistema DRYVIT® Integral sobre o suporte (parede):

SISTEMA DRYVIT®

3 2

4

1 ... no mínimo 6 cm de espessura em paredes...

1. EPS Classe M1: Sobre a face exterior da parede desempenada e limpa são coladas, por pontos de Primário, as placas de Poliestireno Expandido com marca CE, EPS60 não inflamável (mais conhecido como Esferovite), com um mínimo de 60mm de espessura (sendo a sua especificação da responsabilidade do Engenheiro Térmico), para revestir pelo exterior as paredes da envolvente do edifício na totalidade, de forma a criar uma superfície contínua, plana e homogénea; 2. Tela Tecida de Vidro: Sobre a superfície das placas de Poliestireno Expandido é aplicada uma tela tecida de vidro com 150g/m2 e tratamento antialcalino (que se sobrepõe às abas da cantoneira), embebida numa primeira camada de Primário acrílico; 3. Primário DRYVIT® : A tela tecida é recoberta com uma segunda camada da mesma argamassa acrílica, para garantir uma adequada resistência aos impactos mecânicos correntes, podendo ter sido colocada, subjacente, conforme o nível de resistência ao impacto que se pretenda, uma tela com 200 ou 560 g/m2. Em todas as arestas vivas são assentes cantoneiras em PVC com abas em tela teci da de vidro, para aumentar a resistência mecânica e uma melhor definição dos ângulos; 4. Revestimento DRYVIT® no Sistema Integral : Tendo enxugado a última camada de Primário acrílico são aplicadas duas demãos de Revestimento acrílico de composição complexa (podendo a segunda demão ser pigmentada), contra as agressões ambientais tí picas, como são a radiação ultravioleta, a chuva batida ou os fungos e as algas. Alternativa ao Ponto 4: Sobre o Primário podem ser assentes revestimentos rígidos, como a tijoleira de burro e mosaicos cerâmicos (ambos colados com Primário), pedras naturais (coladas ou com sistema de fixação de suporte mecânico), sistemas metálicos ou fachadas ventiladas. Sistema DRYVIT® Parcial O Sistema DRYVIT® Parcial difere do anterior apenas pelo acabamento final. Após a aplicação da Tela Tecida de Vidro e do Primário DRYVIT® pode receber, sobre si, qualquer revestimento final rígido, quer fixado diretamente com cola (usando de preferência o Primário DRYVIT® (que suporta sobrecargas que ultrapassam os 1.300 kg/m2) bastando reforçar o número de “pontos” de colagem das placas à envolvente), quer grampeado por outros métodos mecânicos. Nas fachadas, qualquer revestimento rígido irá retardar o efeito benéfico da vapo-transpiração. Pontos Críticos do Assentamento do Sistema DRYVIT® Ao reabilitar uma habitação é importante considerar os seguintes locais críticos, que carecem de isolamento térmico, nomeadamente: toda a envolvente dos edifícios a partir da cota de soleira; a envolvente das caves; os vãos, aros e peitoris de janelas e portas; os beirados; qualquer parede interior ou chaminé que atravesse o sótão ou a laje de esteira; nas coberturas: todos os corpos salientes; todos os patamares de varandas; os aros de claraboias; no encaixe de telhados rebaixados; ligação de paredes com tetos e caixas de estore.


OBRAS DE REFERÊNCIA SISTEMA DRYVIT®

Museu da Cidade Almada A reabilitação do Museu da Cidade em Almada, obra da autoria de Victor Mestre e Sofia Aleixo, foi realizada em 2002 e tornou-se rapidamente um dos espaços de referência deste Concelho.

Estou a estudar o seu caso... venha ver uma Obra!


No caso de edifícios unifamiliares, assentar o sistema de isolamento térmico em contínuo pelo exterior, Sistema DRYVIT®, parte da decisão unilateral do proprietário. Apesar de incidir sobre as fachadas, trata-se de uma intervenção que não requer necessariamente Licenciamento Camarário. É, no entanto, importante consultar e comunicar formalmente ao Município a intenção de intervir. A superfície exterior, sobre a qual incidirá a intervenção, deve ser robusta e estar lisa e livre de empolamentos e películas (sobretudo: as tintas “membrana” devem ser inteiramente eliminadas). Existindo humidades ou outras patologias é essencial intervir apenas após as respetivas causas terem sido eliminadas e as superfícies terem secado.

Vou reunir com a Equipa de Projeto...

NOTA: As legendas simples e técnicas relativas às componentes deste pormenor construtivo podem ser consultadas na Pág. 14

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

EDIFÍCIOS UNIFAMILIARES


No caso de edifícios unifamiliares em banda ou geminados, assentar o sistema de isolamento térmico em contínuo pelo exterior, Sistema DRYVIT®, parte de uma decisão do proprietário, que precisa de ser comunicada aos vizinhos – também para lhes apresentar a oportunidade de alargarem a beneficiação para as suas casas e manter a homogeneidade arquitetónica. Apesar de incidir sobre a fachada, trata-se de uma intervenção que não requer necessariamente Licenciamento Camarário. É, no entanto, importante consultar e comunicar formalmente ao Município a intenção de intervir. A superfície exterior, sobre a qual incidirá a intervenção, deve ser robusta e estar lisa e livre de empolamentos e películas (sobretudo: as tintas “membrana” devem ser inteiramente eliminadas). Existindo humidades ou outras patologias é essencial intervir apenas após as respetivas causas terem sido eliminadas e as superfícies terem secado.

Como Conseguimos Minimizar as Pontes Térmicas?

Só com um Sistema de Isolamento Térmico Assente em Contínuo pelo Exterior... Temos de ter Cuidados especiais com os pormenores em torno dos Vãos...

NOTA: As legendas simples e técnicas relativas às componentes deste pormenor construtivo podem ser consultadas na Pág. 14

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

EDIFÍCIOS UNIFAMILIARES EM BANDA


No caso de edifícios multifamiliares, assentar o sistema de isolamento térmico em contínuo pelo exterior, Sistema DRYVIT®, parte de uma decisão conjunta do proprietários das frações autónomas. Obras desta natureza devem ser aprovadas em Assembleia Geral de Condomínio e abrangem todos os apartamentos associados a cada uma das fachadas a intervencionar. Apesar de incidir sobre fachadas, trata-se de uma intervenção que não requer necessariamente Licenciamento Camarário. É, no entanto, importante consultar e comunicar formalmente ao Município a intenção de intervir. A superfície exterior, sobre a qual incidirá a intervenção, deve ser robusta e estar lisa e livre de empolamentos e películas (sobretudo: as tintas “membrana” devem ser inteiramente eliminadas). Existindo humidades ou outras patologias é essencial intervir apenas após as respetivas causas terem sido eliminadas e as superfícies terem secado.

Vou reunir com o Empreiteiro e com o Orçamentista...

NOTA: As legendas simples e técnicas relativas às componentes deste pormenor construtivo podem ser consultadas na Pág. 14

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

EDIFÍCIOS MULTIFAMILIARES


A reabilitação de edifícios nos quais Beirados, Cimalhas ou Frisos se encontram em estado deteriorado ou necessitam de ser substituídos, pode ser inteiramente realizada com o sistema de isolamento térmico em contínuo pelo exterior, Sistema DRYVIT®. Os perfis podem ser préfabricados e montados em obra. Apesar de incidir sobre as fachadas, trata-se de uma intervenção que não requer necessariamente Licenciamento Camarário. É, no entanto, importante consultar e comunicar formalmente ao Município a intenção de intervir. A superfície exterior, sobre a qual incidirá a intervenção, deve ser robusta e estar lisa e livre de empolamentos e películas (sobretudo: as tintas “membrana” devem ser inteiramente eliminadas). Existindo humidades ou outras patologias é essencial intervir apenas após as respetivas causas terem sido eliminadas e as superfícies terem secado.

Como Manter Arestas Vivas em torno dos Vãos?

Só com Cantoneiras...

O Preço do Metro Linear das Cantoneiras é…

NOTA: As legendas simples e técnicas relativas às componentes deste pormenor construtivo podem ser consultadas na Pág. 14

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

EDIFÍCIOS COM BEIRADOS, CIMALHAS E FRISOS


A reabilitação de edifícios existentes pode constituir uma excelente oportunidade para corrigir a respetiva exposição solar – uma vez que não é exequível alterar a orientação das fachadas, a otimização do desempenho de vãos envidraçados cuja orientação conduz a ganhos excessivos, apenas se resolve com a instalação de proteções solares. Palas de sombreamento projetadas à medida, podem ser inteiramente realizadas com o Sistema DRYVIT® e ser pré-fabricadas para as montar em obra. Apesar de incidir sobre a fachada, trata-se de uma intervenção que não implica necessariamente um Licenciamento Camarário. É, no entanto, importante consultar e comunicar formalmente ao Município a intenção da intervenção.

Estudei o seu caso...

NOTA: As legendas simples e técnicas relativas às componentes deste pormenor construtivo podem ser consultadas na Pág. 14

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

PALAS DE SOMBREAMENTO PARA EDIFÍCIOS


LEGENDAS DOS PORMENORES CONSTRUTIVOS

LEGENDA SIMPLES 1. Isolamento térmico contínuo DRYVIT® aplicado de forma contínua pelo exterior, e composto por placas de espuma rígida de poliestireno expandido EPS na espessura adequada (60 ou 80 mm x 15 kg/m3 ), revestido pelo exterior por Primário e Revestimento; 2. Placas de espuma rígida de poliestireno expandido EPS na espessura adequada (20 mm x 25 kg/m3 ), revestido pelo exterior por Primário e Revestimento DRYVIT®.

Já tenho a solução para si!

LEGENDA TÉCNICA 1. Sistema de isolamento térmico DRYVIT® aplicado de forma contínua pelo exterior, e composto por: • Placas de espuma rígida de poliestireno expandido EPS 60 (15 Kg/m3 ) - ou outro entre os materiais de isolamento - colado por pontos na espessura adequada (60 ou 80 mm) com uma resistência térmica mínima de R = 2,22 m2 K/W, uma compressibilidade mínima de 60 kP, permeabilidade ao vapor média, (marcação CE) e Classe E ou M1 respetivas à inflamabilidade; • Tela Tecida de Vidro com 150 g/m2 em toda a superfície; • Cantoneiras em PVC com abas acopladas em tela tecida de vidro para contornar todos os vãos e cunhais; • Argamassas com origem no mesmo fabricante para garantir a compatibilidade: um Primário acrílico para colagem por pontos e barramento em camada dupla e um Revestimento acrílico em duas camadas, incorporando a última a pigmentação final do sistema. 2. Placas de espuma rígida de poliestireno expandido EPS na espessura adequada (20 mm), revestido pelo exterior por Primário e Revestimento DRYVIT®, para garantir a continuidade, sem qualquer interrupção do isolamento térmico, evitando assim a existência de qualquer ponte térmica. PORMENORES CONSTRUTIVOS Soluções construtivas robustas desenvolvidas pela Construção Sustentável®, validadas no âmbito dos Grupos de Trabalho Reabilitação de Fachadas e Coberturas do “Sustainable Construction Living Lab”.

Construção Sustentável® em parceria Sustainable Construction Living Lab

Os pormenores de soluções construtivas são acompanhados por duas legendas: uma que descreve a solução construtiva apresentada de modo claro para interessados sem formação técnica na área; outra que descreve esta mesma solução numa linguagem técnica.


MANUTENÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO SISTEMA DRYVIT®

Manutenção do Sistema DRYVIT®

Monitorização

A simplicidade da manutenção do DRYVIT® constitui outra das grandes vantagens de utilização deste sistema uma vez que: • basta lavar as fachadas à pressão; • as nódoas podem ser removidas com uma escova macia, com ou sem detergente;

A monitorização permite verificar a melhoria do desempenho energético-ambiental do edifício habitacional bem como os níveis de conforto térmico atingidos após a instalação de um sistema de isolamento térmico assente em contínuo pelo exterior, como é o Sistema DRYVIT®. Um correto plano de monitorização deve englobar a monitorização das condições climáticas exteriores e das condições ambientais interiores, bem como as condições de funcionamento específicas das habitações e as condições de funcionamento gerais do edifício. Esta foi a metodologia utilizada na monitorização da Torre Verde, no Parque das Nações em Lisboa que decorreu num período de 12 meses entre 2000 e 2001. Online poderão ser consultados os resultados que demonstram as mais valias do Sistema DRYVIT®, comparando as temperaturas e humidades relativas do clima exterior com as correspondentes, registadas no interior de diversas habitações.

Após anos de lavagens, a intervalos prolongados, renovar as fachadas pode ser realizado com novo Revestimento DRYVIT® (Fino, a rolo) depois de lavar ou com uma tinta à base de água. Nunca recorrendo a pinturas tipo “membrana” ou à base de alumínio, uma vez que tais acabamentos constituem uma barreira ao vapor (que, em reabilitação, antes de se proceder a isolamento, devem ser sempre removidas – mesmo a maçarico). O eventual desenvolvimento de algas ou fungos em paredes sem insolação é controlado – após lavagem - com um novo banho de algicidas e/ou fungicidas. Este Sistema torna-se particularmente interessante pela simplificação e diminuição do número de intervenções necessárias para assegurar um nível mínimo de manutenção regular das fachadas. Durante o tempo de vida do edifício, os encargos associados a materiais, mão-de-obra especializada e à instalação de andaimes diminuem de forma significativa, sem jamais reduzirem os ganhos conseguidos, em termos de conforto térmico e de consumo de energia.

…e a Manutenção é fácil!


Coleção

Casas melhores do que o Clima Brochuras Técnicas para a Reabilitação Energético-Ambiental do Edificado

www.construcaosustentavel.pt

Sistema DRYVIT® Sistema de Isolamento Térmico Assente em Contínuo pelo Exterior Coberturas Inclinadas · Coberturas Planas · Equipamentos Eficientes para Uso de Água · Pavimentos Exteriores · Pavimentos Interiores Revestimentos Exteriores · Revestimentos Interiores · Sistemas de Aproveitamento de Águas Pluviais · Sistemas de Climatização · Sistemas de Fachadas Ventiladas · Sistemas de Impermeabilização · Sistemas de Isolamento Acústico · Sistemas de Isolamento Térmico · Sistemas de Monitorização Contínua · Sistemas de Proteção Solar · Sistemas de Reciclagem de Águas Cinzentas · Sistemas de Vãos Envidraçados · Sistemas de Ventilação · Sistemas Geotérmicos · Sistemas Passivos para Aquecimento · Sistemas Solares Fotovoltaicos · Sistemas SolaresTérmicos

Coleção desenvolvida numa Parceria

www.creativecommons.org


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